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Crateús-Ce. Terça-feira, 15 de setembro de 2009 - Ano XIII - N o 285 - R$ 2,50 www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected] 12 ANOS Jornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia. O governador Cid Gomes esteve em Crateús, no último dia 02, trazendo numeroso séquito para o lançamento do programa Ronda do Quarteirão na cidade.Com o lança- mento do programa, Crateús tornou-se a cidade mais segura do interior do Estado do Ceará. Pág. 09 Crateuense Estenio Campelo foi agraciado com título de Cidadão Honorário de Brasília, em cerimônia realizada na Casa do Ceará, no Espaço Cultural que leva seu nome e com a presença de altas personalidades do mundo jurídico e político do DF. Pág. 08 Novo Oriente luta por implantação da APAE no município. À frente do movimento Cristia- ne Coutinho Sampaio (foto). Pág. 11 Câmara realiza Audiência Pública com o secretário de Justiça Marcos Cals(foto) sob a construção do Presídio Público de Crateús. A audiência ocorreu sexta-feira 11, no plenário da Casa do Povo. Pág. 04 CID GOMES LANÇA O RONDA EM CRATEÚS ESTENIO CAMPELO É CIDADÃO DE BRASÍLIA NOVO ORIENTE SE MOBILIZA PARA IMPLANTAR APAE CÂMARA REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PRESÍDIO ATÉ QUANDO MONTEZUMA? Fomos buscar Inspiração em Cícero, advogado, orador brilhante e escritor romano, considerado o maior mestre do civismo, assassinado no ano 43 a.C. para escrever esta página. Até quan- do... // foram as primeiras palavras da fulminante apóstrofe de Cícero contra Catilina, quando este teve a ousadia de se apresentar ao Senado romano após a descoberta da conspiração que tramava contra a República: “Até quando, Catili- na, abusarás de nossa paciência?” A frase fulminante de Cícero se reedita e eclode, hoje, da boca da socie- dade de Crateús, contra um insolente, atrevido e pestífero vagabundo. Contra um ordinário que, à falta do que fazer se entrincheira num blog e, confiante na impunidade, ousa enxovalhar a honra de juízes e promotores de Justiça, do bispo diocesano, prefeito, políticos, empresários, profissionais liberais, mu- lheres indefesas, pessoas que ele nivela ao rés do chão, levando-as ao limite da sua própria pequenez, por um mero desejo mórbido. A sociedade de Crateús procura-nos diuturnamente e cobra-nos uma reação, uma resposta à altura dos insultos que lhes são dirigidos, via internet, por um maníaco que se deleita e se compraz, so- fregamente, em ver enxovalhada a honra de pessoas que ele escolheu para detes- tar, descompor, julgar e crucificar. Enquanto imprensa, temos o dever de defender a sociedade contra os charla- tões e os impostores, principalmente. E o fazemos por nós e pela sociedade que não pode aceitar a petulância, a covardia e a sem-vergonhice de um tarado que não respeita, sequer, a própria mãe, quanto mais a autoridade de juízes e promotores, a dignidade de um bispo católico, os direitos de cidadãos de bem, ou ainda as autoridades maiores do município – o prefeito e o presidente do Legislativo. Não estamos a defender ninguém em particular. Não temos pro- curação para tanto, mas não podemos calar a voz diante da infâmia, da calúnia e da difamação assacadas contra essas pessoas. Não podemos calar quando o prefeito de nossa cidade é tratado com chulismo por “prefeitinho de coisa ne- nhuma” ou “prefeito de merda”. Muito menos diante de um deboche contra a probidade de juízes e promotores de Justiça dos mais sérios. Não podemos calar diante da ousadia e da maledicência de quem comete um atentado moral da maior gravidade contra o prefeito da cidade e contra famílias tradicionais da terra. Ninguém tem esse direito, muito menos um canalha do jaez de Mon- tezuma Sales. Ninguém tem o direito que este pervertido moral e deformado mental se arvora a mostrar que tem, para expor a foto de um bando de urubus no lixo e dizer que o prefeito é o venerável daquela “confraria”. Ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos ou de se acobertar no anonimato. O clamor da sociedade é a voz que pede justiça para um malfeitor da maior tor- peza. É a voz angustiada dos fracos de ânimo, agredidos, que se alevanta contra um agressor que ousa gozar da cara de todo mundo e nada lhe acontece, por confiar na impunidade. E o que mais nos preocupa é o silên- cio das pessoas que não têm como reagir nem têm um espaço para se defender. É o silêncio das nossas autoridades, assemelhando-se a um amém; um silêncio comprometedor ampliando a ousadia de um cretino frouxo, de um maníaco que deseja aparecer e ser no- tado a qualquer custo, ainda que, mais cedo ou mais tarde tenha de pagar pelos seus crimes. Pior que tudo é vermos um canalha a dizer que assim age em nome da cidadania, como se cidadania não sig- nificasse respeito ao direito do cidadão; não significasse civilidade, educação e dignidade. Se ele quer escrever, falar ou agir em nome da cidadania, que o faça mediante normas e preceitos que a cida- dania impõe e, nunca, pelo mero prazer e pelo apego à descompostura, à escu- lhambação. A sociedade está à espera de uma providência por parte do Ministério Público e da Justiça de Crateús contra a nociva conduta deste degenerado moral, sob pena das duas sagradas instituições caírem no descrédito do povo de nossa terra. Até quando, Montezuma, abusarás da nossa paciência? Foto de Júnior Sá

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Gazeta do Centro-Oeste Edição Nº 285

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Crateús-Ce. Terça-feira, 15 de setembro de 2009 - Ano XIII - No 285 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

12 ANOSJornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia.

O governador Cid Gomes esteve em Crateús, no último dia 02, trazendo numeroso séquito para o lançamento do programa Ronda do Quarteirão na cidade.Com o lança-mento do programa, Crateús tornou-se a cidade mais segura do interior do Estado do Ceará. Pág. 09

Crateuense Estenio Campelo foi agraciado com título de Cidadão Honorário de Brasília, em cerimônia realizada na Casa do Ceará, no Espaço Cultural que leva seu nome e com a presença de altas personalidades do mundo jurídico e político do DF. Pág. 08

Novo Oriente luta por implantação da APAE no município. À frente do movimento Cristia-ne Coutinho Sampaio (foto). Pág. 11

Câmara realiza Audiência Pública com o secretário de Justiça Marcos Cals(foto) sob a construção do Presídio Público de Crateús. A audiência ocorreu sexta-feira 11, no plenário da Casa do Povo. Pág. 04

CID GOMES LANÇA O RONDA EM CRATEÚS

ESTENIO CAMPELO É CIDADÃO DE BRASÍLIA

NOVO ORIENTE SE MOBILIZA PARA IMPLANTAR APAE

CÂMARA REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PRESÍDIO

ATÉ QUANDO MONTEZUMA?Fomos buscar Inspiração em Cícero,

advogado, orador brilhante e escritor romano, considerado o maior mestre do civismo, assassinado no ano 43 a.C. para escrever esta página. Até quan-do... // foram as primeiras palavras da fulminante apóstrofe de Cícero contra Catilina, quando este teve a ousadia de se apresentar ao Senado romano após a descoberta da conspiração que tramava contra a República: “Até quando, Catili-na, abusarás de nossa paciência?”

A frase fulminante de Cícero se reedita e eclode, hoje, da boca da socie-dade de Crateús, contra um insolente, atrevido e pestífero vagabundo. Contra um ordinário que, à falta do que fazer se entrincheira num blog e, confiante na impunidade, ousa enxovalhar a honra de juízes e promotores de Justiça, do bispo diocesano, prefeito, políticos, empresários, profissionais liberais, mu-lheres indefesas, pessoas que ele nivela ao rés do chão, levando-as ao limite da sua própria pequenez, por um mero desejo mórbido.

A sociedade de Crateús procura-nos diuturnamente e cobra-nos uma reação, uma resposta à altura dos insultos que lhes são dirigidos, via internet, por um maníaco que se deleita e se compraz, so-fregamente, em ver enxovalhada a honra de pessoas que ele escolheu para detes-tar, descompor, julgar e crucificar.

Enquanto imprensa, temos o dever de defender a sociedade contra os charla-tões e os impostores, principalmente. E o fazemos por nós e pela sociedade que não pode aceitar a petulância, a covardia e a sem-vergonhice de um tarado que não respeita, sequer, a própria mãe, quanto mais a autoridade de juízes e promotores, a dignidade de um bispo católico, os direitos de cidadãos de bem, ou ainda as autoridades maiores do município – o prefeito e o presidente do Legislativo. Não estamos a defender ninguém em particular. Não temos pro-curação para tanto, mas não podemos calar a voz diante da infâmia, da calúnia e da difamação assacadas contra essas pessoas. Não podemos calar quando o prefeito de nossa cidade é tratado com chulismo por “prefeitinho de coisa ne-nhuma” ou “prefeito de merda”. Muito menos diante de um deboche contra a probidade de juízes e promotores de Justiça dos mais sérios. Não podemos calar diante da ousadia e da maledicência de quem comete um atentado moral da

maior gravidade contra o prefeito da cidade e contra famílias tradicionais da terra. Ninguém tem esse direito, muito menos um canalha do jaez de Mon-tezuma Sales. Ninguém tem o direito que este pervertido moral e deformado mental se arvora a mostrar que tem, para expor a foto de um bando de urubus no lixo e dizer que o prefeito é o venerável daquela “confraria”. Ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos ou de se acobertar no anonimato. O clamor da sociedade é a voz que pede justiça para um malfeitor da maior tor-peza. É a voz angustiada dos fracos de ânimo, agredidos, que se alevanta contra um agressor que ousa gozar da cara de todo mundo e nada lhe acontece, por confiar na impunidade.

E o que mais nos preocupa é o silên-cio das pessoas que não têm como reagir nem têm um espaço para se defender. É o silêncio das nossas autoridades, assemelhando-se a um amém; um silêncio comprometedor ampliando a ousadia de um cretino frouxo, de um maníaco que deseja aparecer e ser no-tado a qualquer custo, ainda que, mais cedo ou mais tarde tenha de pagar pelos seus crimes. Pior que tudo é vermos um canalha a dizer que assim age em nome da cidadania, como se cidadania não sig-nificasse respeito ao direito do cidadão; não significasse civilidade, educação e dignidade. Se ele quer escrever, falar ou agir em nome da cidadania, que o faça mediante normas e preceitos que a cida-dania impõe e, nunca, pelo mero prazer e pelo apego à descompostura, à escu-lhambação. A sociedade está à espera de uma providência por parte do Ministério Público e da Justiça de Crateús contra a nociva conduta deste degenerado moral, sob pena das duas sagradas instituições caírem no descrédito do povo de nossa terra. Até quando, Montezuma, abusarás da nossa paciência?

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2 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

OpiniãoEditorialDespoluição possível

Este jornal vem de há mui-to chamando a atenção das autoridades municipais para uma mobilização que tem como objetivo a despoluição visual da cidade. Está na lista nos nossos sonhos ver Cra-teús como cidade confortável e acolhedora. Propomos um novo perfil urbano a ser implantado em nossa cidade e, neste sentido, tudo vale a pena. Sabe-se que não é fácil a incorporação de certas práticas civilizatórias no am-biente urbano. Exige-se dos seus idealizadores enorme capacidade para o diálogo, a persuasão, tudo tendo como foco o acesso a novas formas de relação das pessoas com o espaço público. Este é aspec-to crucial em qualquer inicia-tiva, em qualquer inovação. Há muito que apreciar em nossa cidade e não podemos suportar calados verdadeiros atentados contra a dignidade urbana que estamos acos-tumados a presenciar no dia-a-dia. A cidade precisa ser organizada e, para que a organização aconteça, é uma

questão de vontade política. “Uma cidade organizada, limpa e com regras claras e respeitadas não é coisa de esquerda, centro ou direita. São necessidades inerentes às aglomerações urbanas; são necessidades que se impõem pela própria natureza das cidades.” A falta de civilida-de com que nos deparamos todos os dias ao andarmos pela cidade, é desanimadora. Só a boa vontade do prefeito e de sua equipe será capaz de uma inversão do triste quadro de sujeira que cotidianamente visualizamos. Mas não es-tamos enxergando essa boa vontade. Na cabeça de um bom prefeito devem fervilhar idéias e soluções na batalha de reorganizar a cidade. Não deve faltar-lhe coragem, determinação e fé. Não é tarefa das mais fáceis. Há de um lado o fogo amigo; do outro lado, incompreensões, e ainda há os que defendem o “coitadinho” ou o empre-sário irregular que se apropria do espaço público e com ele se agarra com unhas e dentes.

Não se pode adotar a política do “coitadismo” em favor de uma minoria, e em detri-mento de toda a cidade. Não pode ser tolerada a injustiça dos privilégios. O bom gestor é aquele que, em primeiro lugar, ao assumir, procura disciplinar a cidade.

Um grande exemplo vem de Nova Odessa, cidade a 126 km de São Paulo. Lá, o município decidiu criar os “faixódromos”. Na cidade, as faixas não podem mais ser afixadas em árvores, alambra-dos, postes de iluminação, viadutos, pontes, placas de sinalização, semáforos ou monumentos, prática antes comum. Agora os anúncios publicitários só podem ser afixados em 25 locais pela cidade. Os faixódromos são postes de concretos de 6 m de altura alinhados a 5 m um do outro e pintados de laran-ja. Seu uso é gratuito, desde que seja feito agendamento prévio. São idéias desse tipo que nos animam e levam a acreditar que as soluções existem.

Artigo

O som do silêncioAs pessoas falam sem falar, Pessoas ouvindo sem escutar (...),E ninguém ousa Perturbar o som do silêncio.(“The Sound of Silence”, Art & Garfunkel)

Os carros de bois cujos eixos rangessem por falta de graxa eram multados na São Paulo antiga, de 1840. Em 1912, um ato municipal proibia o estalo de chicotes que conduziam carruagens. Assim nos relata Celso Fiorillo, em seu Curso de Direito Ambiental, como a nos mostrar que a preocupação com a poluição sonora sempre esteve no centro das políticas urbanas em nosso país. Hoje, com a pa-rafernália de ruídos a que estão submetidas as populações urba-nas, o tema volta a ter relevância, a partir da campanha encetada pelo O POVO e pelas ações benfazejas da Semam, que, em boa hora, acordou da letargia a que estava entregue no seu mister de fiscalização. Estudos publicados pela OMS levantam como efeitos de ruído: perda de audição, dor, interferência no sono, efeitos sobre a execução de tarefas, estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos,

etc. E em alguns casos, constata a literatura médica, dependendo da intensidade e do período da recepção dos ruídos, eles po-dem levar até ao enfarte ou ao derrame cerebral (O conceito de “ruído” difere do que se denomina “som”, uma vê que o primeiro se refere ao som ou ao conjunto de sons indesejáveis, perturbadores, desagradáveis).

Para o combate à poluição sonora, encontramos um bom arsenal normativo que permite o exercício do poder de polícia ambiental, que vai desde a Lei de Crimes Ambientais – que capitula o crime de poluição em seu art. 54, quando esta resulta em danos à saúde humana – até à Lei Municipal 8097/97 (ainda que precise ser atualizada), pas-sando pela Lei de Contravenções Penais, que estabelece punições à perturbação do trabalho ou do sossego alheios.

A norma mais completa, en-trementes, é a Resolução n.1/90, do Conselho Nacional de Meio Ambiente, ao dispor que a emissão de ruídos obedecerá, no interesse da saúde e do sossego público, a padrões estabelecidos pela ABNT (Associação Brasi-leira de Normas Técnicas). Ali,

a partir da medição de decibéis, se determinam quais são os níveis aceitáveis de ruídos para o conforto acústico.

Observa-se, no entanto, que, a despeito das blitze deflagradas pelos fiscais do município, se faz necessário, ainda, a partir de uma visão sobre o zoneamento urbano da cidade, estabelecer normas mais rígidas, princi-palmente no que concerne ao revestimento acústico em esta-belecimentos situados nas áreas eminentemente residenciais.

Um bom exemplo é a chamada Lei da 1 Hora (de n°12.879/99), do município de São Paulo, que determina que os bares só po-dem permanecer abertos depois de 1h da madrugada se tiverem a licença de funcionamento espe-cífica que obriga, dentre outras exigências, a casa a ter acústica adequada.

Penso que o atual momento é oportuno para isso, uma vez que, na regulamentação do novo Plano Diretor, poderemos atualizar a legislação municipal, nos aspectos de zoneamento e postura urbana. Com a palavra, a sociedade, o Poder Público e o Parlamento.

João Alfredo Telles MeloVereador de Fortaleza e Prof. de Direito Ambiental

Aprovado projeto de divórcio onlineBrasília. A Comissão de Cons-

tituição e Justiça (CCJ) do Sena-do aprovou por unanimidade, o projeto de lei da senadora cearense Patrícia Saboya (PDT) que muda o Código de Processo Civil.

A proposta permiti que os pedidos de separação e divórcio

possam ser realizados por meio eletrônico (Internet), com a dis-pensa de advogados e audiências cara a cara entre as partes.

O beneficio apresentado com a desburocratização não con-templa processos litigiosos, como ainda quando o casal possui filhos menores de 18

anos ou aqueles portadores de necessidades especiais.

A relatora Serys Slhessarenko (PT-MT) destacou que a medida contribui para modernizar os procedimentos legais e facilitar o processo de separação. A pro-posta segue agora para a Câmara Federal.

BREVESCHACINA

Um homem atacou 12 pessoas da família a golpes de machado, em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio. Quatro das vítimas morreram, entre elas duas crianças de 6 e 8 anos, e outras quatro ficaram feridas. A chacina foi cometida pelo desempregado Márcio Luís Almeida dos Santos, de 24 anos, genro do dono da casa, que está entre os mortos. Santos está foragido. Denise, a mulher do desempregado, conseguiu escapar com três crianças.

Representante em Fortaleza:Fernando Aguiar AlbuquerqueFone: (085) [email protected]

Projeto Gráfico e Diagramação:Fabrício [email protected]

Coordenação e Digitação:Tarcísia Souza

Conselho Editorial:Eduardo Aragão Albuquerque Jr.José Bonfim de Almeida JúniorSebastião Cesar Aguiar Vale

Assessoria Jurídica:Dr. José de Almeida Bonfim Júnior,OAB 15545 CE

Assessor para assuntos especiais:Francisco Oton Falcão JucáTel.: (85) 3254.5353 / (85)99812637Fax: (85) 3254.8000

Importante:As opiniões assinadas não refletem obrigatoria-mente o pensamento do jornal.

Assinaturas ou renovações:Fortaleza só valerão se feitas através de nosso representante, Fernando Aguiar Albuquerque:

Tel.: (85) 3249.4641/9997.2085Assinantes de outras localidades enviar com-provante de depósito feito através do Bradesco, agência: 997-0, conta: 16165-9, Crateús Ceará, para o seguinte endereço: rua Cel. Lúcio, 569CEP: 63700-000 - Crateús-Ce

Impressão:Gráfica e Editora Premius

Crateús:Assinatura anual R$ 60,00

Outras localiadadesAssinatura anual R$ 100,00Assinatura semestral R$ 60,00

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

M. Duarte da SilvaCNPJ: 06.327.640/0001-97Rua Cel. Lúcio, 569 - CEP 63700-000, Crateús-Ce - Fone/Fax: (088) 3692.3810

Fundada em 30 de maio de 1997

Ortodontia, Ortopedia Facial e Implantodontia

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3Terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fale com a redação: Tel.: (88) 3691.2006 - Fax: (88) 3692.3810 - E-mail: [email protected]

Política

SaboresCaseirosBOLINHO DE MANDIOCA COM QUEIJO

Marguê Freire

Ingredientes:1 quilo de mandioca cozida e passada pelo espremedor, 1 ovo, um pedaço de queijo ou mussarela.

Modo de fazer:1. Amassar bem a mandioca passada pelo espremedor com o ovo inteiro, até obter uma massa lisa.2. Abrir na mão pequenas porções da massa, rechear com o queijo e fechar bem, dando a forma de bolinhos. 3. Passar na farinha de trigo e fritar em óleo bem quente4. Escorrer e colocar sobre papel-toalha para absorver o excesso de gordura.

O filósofo Platão relata, em Teeteto, um episódio pro-tagonizado por seu mestre Sócrates. Segundo informa Platão, interrogam a Sócra-tes:

- Afinal, qual a tua profissão?

- A mesma da minha mãe – responde o pensador.

- Mas tua mãe é parteira! – exclamam os interrogadores.

E Sócrates arremata:

- Eu também. Sou parteiro de idéias.

Parto da premissa que o útero da nossa urbe é prenhe de parteiros de idéias – atentos observadores que processam a paisagem que possuímos e pincelam o quadro ideal de outra que povoa o seu imaginário.

A essas pessoas, que transi-tam pelas esburacadas vias do anonimato, falta apenas as conchas auriculares do cérebro que dirige a maquina pública, os ouvidos do poder político. Urge que se abra espaço, uma fresta ao menos, para que na sala escura do poder adentre o raio lumino-so da inventividade popular, da criatividade que palpita no coração da cidadania.

Dar vazão às idéias é abrir a mente ao portal do sonho. No fundo, planejar é so-nhar. Ou organizar o sonho,

transformando-o em semente para ser lançada no solo fértil da realização.

O planejamento público é essa tarefa mobilizadora, de-safio contagiante, de sistema-tizar o desejo coletivo, numa dinâmica interativa. Basta que lancemos o olhar sobre o corpo da cidade de Crateús para sentirmos os efeitos da ausência desse pla-nejamento compartilhado.

Exemplos simples confirmam essa assertiva. Há uma indús-tria cerâmica no bairro dos Venâncios, outra no outro extremo da cidade, no bairro Ponte Preta. Um complexo industrial foi erigido no bairro Fátima I, atrás da escola Santa Inês. Na saída para Novo Oriente, próximo a Justiça do Trabalho, funciona outro parque fabril. Quando a cidade se planeja, o setor de indústria se localiza em uma única área, estrategicamente disposta para compatibilizar o desenvolvimento com o res-peito à qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente.

Onde estão nossas áreas verdes? Como o pulmão para o ser humano, a cidade precisa de espaços verdes que propiciem a integração dos que a habitam com a energia revitalizadora da Natureza. Há alguns anos foi desenha-do um projeto estupendo de recuperação do leito urbano do nosso rio chamado Parque

Ecológico do Rio Poty. Além da recuperação da mata ciliar, prevê a otimização da orla fluvial a partir da construção de equipamentos coletivos de lazer, atividades físicas e divertimento. É imperioso que se priorize a execução desse projeto, essencial para a oxigenação da cidade.

Cidade de feição meramente horizontal, Crateús precisa estimular o crescimento vertical, que facilita a concen-tração de pessoas e diminui a demanda de serviços de infra-estrutura, em geral onerosos aos cofres públicos. A cada nova rua que se abre, aumenta a demanda por pavimentação, iluminação publica e saneamento básico, dentre outros. Na medida em que se investe na construção de edifícios, em áreas onde já estão disponibilizados os serviços básicos, diminui-se o ônus do erário.

É obvio que essas perorações têm um único objetivo: frisar a necessidade de pensar-mos a cidade. Definirmos o seu rumo. Em uma palavra: planejá-la! Com espírito desarmado, com o horizonte aberto para o futuro, com o coração palpitando de sonhos revolucionários, com a alma sintonizada nas energias vitais. Tarefa impossível? Jamais. Basta que o poder público reúna os nossos anô-nimos parteiros de idéias e se lhes dê assento e palavra, vez e voz, dignidade e respeito.

[CrônicadaCidade]Figura folclórica na cidade,

o comerciante Zito Severino, estimulado por amigos, resolveu se candidatar a vereador no ano 2000. Com um discurso singular, recheado de frases aparentemen-te descabidas porém de efeito impactante, sua candidatura começou a ganhar corpo. No dia de um comício no bairro da Ilha, primo Zito anunciou que ali seria seu grande dia. Iria fazer um discurso e definir a vitória. Um grande contingente de ad-miradores foi mobilizado. Ante uma multidão ávida para ouví-lo, o locutor anuncia a fala do candidato. Zito, microfone em punho, começa a discorrer sobre a sua promissora caminhada rumo à Câmara Municipal. Diz que conta com “apoios de vinte e cinco qualidades”, ressalta a emoção de estrear no bairro da Ilha e que vai “tirar muitos votos nessas cabeças de alto”. Ao final pede que todos votem nele e, na hora de dizer o número... dá um branco e diz errado. A reação foi instantânea: a multidão o corrige dizendo o número correto.

Após o evento, diante de um pequeno grupo de amigos, Zito confessou que havia errado propositadamente. Ou seja, aquilo tinha sido uma jogada de marketing para fixar o número na memória coletiva.

Conclusão: em um comício – segundo Paulo Nazareno – o que fica são essas tiradas inusitadas ou os deslizes verbais.

CIDO governador Cid Gomes

esteve em Crateús no inicio do mês para lançar varias ações go-vernamentais, dentre elas o Ron-da do Quarteirão, a recuperação asfáltica da cidade e a Policlínica. Ao mencionar a área de saúde, o Chefe do executivo estadual dis-correu sobre a importância, para os homens, do exame da prósta-ta, o popular teste do dedo. Foi a deixa para a exploração maldosa, a insinuação maledicente. De um naúncio carregado de ações produtivas e conseqüentes, o que mais se comentou foi algo irrelevante.

LIDER X GERENTERam Charas e Larry Bossidy,

autores do livro Execução: a disciplina para atingir resultados,

discorrem com muita proprieda-de sobre a distinção e integração entre as facetas de líder e gerente. Líder é o que mobiliza emocio-nalmente as pessoas, acende o sonho coletivo e o direciona com a adesão dos outros. Gerente é o que se prende aos resultados, concentra-se no cumprimento das metas estabelecidas e segue a trilha da materialização do que foi planejado. Um político que ocupa função no Executivo há que buscar o equilíbrio destas duas características. Esta é a barreira que desafia o Prefeito Carlos Felipe. Para chegar a Prefeitura, construiu uma boa imagem de líder. Uma vez nela, amargou um veloz processo de corrosão da sua credibilidade inicial. Homem vontadoso e trabalhador, poderia se recuperar pela via gerencial, mas nesta tam-bém tem tropeçado, sobretudo por ter entregue a hegemonia desse projeto ao feudo partidário do PCdoB, agremiação conta-minada por um vírus ideológico carcomido e preconceituoso.

AVANÇAR SEMPREQuando a população, sedenta

por novos ares, apostou todas as fichas em Carlos Felipe, imagi-nou que o jovem médico iria fa-zer uma gestão acima da média. Pensou-o capaz de ser o grande líder e excepcional gerente, que conclamasse todas as forças vivas da cidade e apresentasse uma agenda agregadora. Se essa trilha se revelou equivocada, outra há de ser buscada. Longe de se quedar a frustração, o povo precisa continuar alinhavando alternativas. E tem feito.

NOMEDentre as alternativas que são

postas nas mesas de discussões, uma se revela com grande mus-culatura subjetiva e força obje-tiva. Figura testada e aprovada, amplamente conhecida, com trânsito em todas as esferas de poder. Já pertenceu ao Legisla-tivo estadual, onde deixou um rastro inolvidável de trabalho frutífero e dedicação reconhe-cida. Ocupou com brilhantismo importante função no Executivo, respondendo por uma Secretaria de Estado extremamente deli-cada e espinhosa. Hoje, exerce função judicante, sendo vice-presidente da Corte de Contas dos Municípios cearenses. Tem

conseguido destaque e granjeado respeito pela aplicação do princi-pio da imparcialidade como Juiz das contas publicas. Seu nome: Manoel Bezerra Veras.

NOME IINo próximo ano, por uma

articulação consensual dos seus pares, Manoel Veras deverá as-sumir a Presidência do Tribunal de Contas dos Municípios. Mes-mo já dispondo de tempo para requerer aposentadoria, Veras pretende coroar o seu trabalho no TCM assumindo a principal posição na Corte, quando pla-neja desenvolver importantes projetos. Empós, montado no alazão da experiência e com o alforje do conhecimento acu-mulado, estará livre para atender qualquer chamamento público. Curtido pelo sol da maturidade, Manoel construiu pontes de diálogo respeitoso com as mais expressivas lideranças que mili-tam no município e que coman-dam o estado. Ao redor do seu nome, agrega nomes de todos os matizes, de grandes partidos e pequenas agremiações, além de um expressivo contingente de vereadores e líderes comuni-tários somariam nesse projeto. Desnecessário dizer que contaria com o apoio entusiasmado de Cid Gomes e Domingos Filho, Ciro Gomes e Tasso Jereissati.

NOME IIIHomem de vida pessoal or-

ganizada, com família encami-nhada na vida (a esposa, medica destacada, é diretora do Instituto de Prevenção do Câncer, a filha é advogada e o filho, concludente de medicina), é obvio que essa postulação, para Manoel Veras, só se justificaria por uma razão sentimental: oferecer à terra natal a oportunidade de conhecer um patamar qualificado de gestão, libertando Crateús da mesmice negativa e reinserindo-a na van-guarda desenvolvimentista.

PARA REFLETIR“Talvez a primeira grandeza de

uma profissão seja a de unir homens; só há um luxo verdadeiro: o das relações humanas”. (Saint-Exupéry, Terra dos Homens)

[Observatório]Júnior Bonfim

www.juniorbonfim.blogspot.com

Pensar a cidade

Congresso impõe novo freio à internet nas eleições

A nova versão da reforma eleitoral, proíbe sites e portais de jornalismo de “fazer propagan-da eleitoral de candidato, partido político ou coligação”. Segundo o texto, também fica vedado “dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que justifique”.

A redação consta de emenda a ser apresentada em plenário pelos dois relatores da matéria, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE). O texto não define propaganda eleitoral ou tratamento privile-giado na internet. Também não diz o que seria motivo jornalís-

tico justificável para privilegiar numa reportagem ou entrevista um determinado candidato. Isso poderá dar margem a que a Justi-ça Eleitoral restrinja a cobertura jornalística na rede.

Em contraposição à emenda dos relatores, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), apresentará outra em que suprime as referências à cober-tura na internet da nova lei.

“Estamos esclarecendo um ponto que veio da Câmara, não no sentido de censurar a internet, mas de dar tratamento equilibrado a todos os candida-tos”, afirmou Azeredo. Segundo ele, a liberdade que sites terão

nas campanhas será a mesma de que desfrutam os veículos impressos. “O que valer para o jornal impresso valerá para o jornal online”, disse.

A emenda foi acertada em reunião entre Azeredo, Maciel e o relator da matéria na Câmara, Flávio Dino (PCdoB-MA).

A emenda de Azeredo e Ma-ciel proíbe ainda que sites divul-guem pesquisas eleitorais com “manipulação de dados, ainda que sob a forma de entrevista jornalística”. A multa para quem desrespeitar a regra varia de R$ 5.000 a R$ 30 mil.

REFORMA ELEITORAL

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4 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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PolíticaCâmara realiza Audiência Pública sobre presídio

Professor Teodoro lembra 50 anos da morte do primeiro bispo de Sobral

Câmara agenda sessões itinerantes

Sobre a presidência do ve-reador Márcio Cavalcante, a Câmara municipal de Crateús realizou, na última sexta-feira, 11, Audiência Pública sobre Segurança Pública e Implan-tação do Presídio Público de Crateús. A Audiência ocorreu no plenário da Câmara, tendo como presença mais desta-cada o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Marcos Cals que, ao falar, exaltou a preocupação política do presidente da Câmara Márcio Cavalcante, dos deputados Nenen Coelho e Hermínio Resende, do promotor de Jus-tiça José Arteiro Goiano e do prefeito Carlos Felipe sobre o tema da audiência.

Marcos Cals disse que da sua primeira visita à Cadeia Pública de Crateús, levou desta a pior imagem, mar-cada pela promiscuidade e condições subumanas, pela presença de ratos, baratas, sujeira, fedentina e, pior ainda: pessoas se revezam entre está em pé ou sentadas, pela falta de espaço. Relatou a existên-cia de casos de tuberculose entre os detentos, as péssimas condições de higiene e ainda o constrangimento por que pas-sam as mulheres por ocasião da visita íntima. Pelo atraso da construção do novo presídio, o secretário responsabilizou a excessiva e infinita burocracia

da Caixa Econômica Federal, que dificulta a aprovação de qualquer projeto. Externando sensibilidade, Marcos Cals falou do sofrimento do preso ao ser transferido de Crateús para Juazeiro ou Sobral, longe da presença familiar, decla-rando que é esta presença que harmoniza o presídio. Lamentando a burocracia, leu parte da ata de instalação da construção do presídio de Crateús e deixou a cópia com o presidente da Câmara. São vinte as empresas habilitadas a construírem a obra, o que torna mais morosa a sua exe-cução. Segundo o secretário, o presídio terá 153 vagas para detentos, será construído em concreto, cercado por alam-brado e contendo áreas para trabalho e estudo e serviço de saúde. Criticou as cadeias es-palhadas pelo Estado e disse que, delas, os presos só não fogem porque não querem.

Estiveram compondo a Mesa dos Trabalhos, junta-mente com secretário de Justi-ça, o promotor de Justiça José Arteiro Goiano, o presidente da Câmara e da Audiência Pú-blica, vereador Márcio Caval-cante, Os deputados Nenen Coelho e Hermínio Resende, o vice-prefeito Mauro Soares, o comandante do 7º BPM cel. Edivar Azevedo, a presidenta do Conselho Tutelar Janaína

Mourão, o comandante do 40º BI, cel. Erasmo Albuquerque e o delegado de Polícia Civil Abelardo Correia Lima.

O deputado Hermínio Re-sende ratificou as palavras do secretário Marcos Cals quanto as condições da nossa cadeia pública e indagou sobre o prazo para a construção do presídio.

O deputado Nenen Coelho referiu-se ao fracasso da Brasil Ecodíesel e a evidente perda de empregos na cidade. “Gos-taria de falar sobre a geração de emprego e coisas melhores para Crateús”, disse o parla-mentar, que complementou: “o presídio já vai nascer su-perlotado”.

O vice-prefeito Mauro Soa-res elogiou a atitude do secre-tário Marcos Cals em assumir a Pasta da Justiça, a mais com-plicada e trabalhosa e que não rende dividendos políticos. Lamentou o sofrimento não só dos presos e dos familiares destes, mas a burocracia para que a obra seja iniciada.

O promotor de Justiça José Arteiro lembrou os sucessivos apelos do Ministério Público à Secretaria de Justiça sobre as condições subumanas em que vivem os detentos. “Há mais de três anos que a corda vem sendo esticada”, disse, e o pre-sídio pode explodir a qualquer momento por uma rebelião.

O deputado Professor Te-odoro (PSDB) lembrou, em pronunciamento feito na ses-são do dia 03/09, os 50 anos do falecimento do primeiro bispo de Sobral, dom José Tupinambá da Frota. “Há 50 anos os sobralenses se res-sentem da ausência daquele que amou de tal forma sua cidade que recusou o cargo de cardeal para continuar no pastoreio da diocese de Sobral”, afirmou.

Teodoro destacou que o trabalho de dom José foi tão intenso que, após 50 anos de sua morte, sua presença ainda é marcante em Sobral por meio de obras e instituições como o jornal Correio da Semana, a Rádio Educadora de Sobral e os colégios So-bralense, Santana e Patrona-to. “Todas as obras de dom José Tupinambá continuam beneficiando a população de Sobral e de toda a Zona Norte do Ceará”, disse.

Professor Teodoro desta-cou que há 10 anos, quando

ainda era reitor da UVA, criou o “Setembro Dom José”, para reverenciar o nascimento de dom José, em 10 de setembro e, também, lembrar de sua morte, que ocorreu em 25 do mesmo mês. Este ano, haverá uma sessão solene para home-nagear o bispo e comemorar ainda o jubileu do Colégio Estadual Dom José.

Segundo o parlamentar, durante o “Setembro dom José” deste ano, serão ho-menageados os diretores do Colégio Estadual Dom José, Ana Emília Dias Pinheiro; do Museu Dom José, Glória Gio-vana Mont´Alverne Girão; da Santa Casa de Misericórdia, padre José Edmílson Nasci-mento; do colégio Santana, irmã Vânia Silva Lima; do jornal Correio da Semana, Francisco Araújo Pathelle; da Rádio Educadora, Carlos Gomes Carneiro, assim como o administrador da diocese de Sobral, padre Raimundo Nonato Timbó Paiva.

Teodoro destaca papel do Conselho Estadual de Educação

O deputado Professor Te-odoro (PSDB) destacou, no último dia 02/09, que o Con-selho de Educação do Estado do Ceará recebeu mais cinco novos conselheiros, que fo-ram empossadia 01/09, em solenidade no Palácio Irace-ma. São eles os professores: Ana Maria Nogueira, José Batista de Lima, Maria Lu-íza Alves e Sebastião Valde-mir Mourão. O vice-reitor da UFC, professor Henry de Holanda Campos, por estar viajando, será empossado posteriormente.

“Todos são personagens de alto gabarito, professores de vasto currículo acadêmico e de compromisso com a edu-cação cearense”, comentou Teodoro, lembrando que o Conselho tem se destacado nos últimos anos como um grande “protagonista do siste-ma de ensino estadual”.

O Conselho, segundo Te-

odoro, foi criado em 21 de janeiro de 1949. Contudo, na opinião dele, foi só a partir do governo de Tasso Jereissati, na gestão do professor Mar-condes Rosa, que o Conselho de Educação deu uma guina-da significativa em favor da sociedade cearense.

“A entidade deixou de ser apenas um cartório, com funções meramente burocrá-ticas. Ela abriu-se ao debate, ao diálogo com a sociedade e passou a ter maior influência na política educacional do Estado”, comentou. Desde então, segundo o deputado, o Conselho tem dados “passos largos na consolidação de sua missão”.

Hoje, o Conselho é presidi-do por Edgar Linhares e, de acordo com o parlamentar tucano, “quer aumentar o di-álogo e a interatividade com a sociedade cearense”. Teodoro disse, ainda, na solenidade, que Edgar Linhares reafir-mou essa proposta e disse que a entidade tem resgatado

uma dívida com os usuários da educação. “Das 15 mil escolas cadastradas no censo escolar, apenas 3.145 unida-des estavam credenciadas ao Conselho”, observou.

Outro desafio da entidade, conforme Teodoro, é ofere-cer informações completas, “sem as quais há um empo-brecimento do sistema de ensino do Estado”. Teodoro lembrou que o presidente do Conselho ressaltou, durante a sua posse, que o Conselho já dispõe de informações funda-mentais sobre 10 mil unidades escolares.

“O Conselho está, também, ampliando informações sobre o diagnóstico da rede física, sobre a situação de formação legal dos docentes e a identifi-cação do estado de desenvol-vimento da educação infantil, que só passou a ser levada a sério partir do Fundeb”, comentou.

Teodoro lembrou que cada estado tem seu Conselho e que as universidades estadu-

ais podem oferecer cursos de formação de docentes, com o objetivo de diminuir o número de professores leigos na rede de ensino. “A UVA já fez isso, com muito sucesso. Isso é o princípio do regime de colaboração”, avaliou.

Em aparte, o deputado Ar-tur Bruno (PT) parabenizou os novos conselheiros e disse que eles são “pessoas bem formadas e darão uma grande contribuição ao Conselho”. Bruno propôs a realização de uma sessão especial pelo aniversário da entidade, que acaba de completar 60 anos atuando “em prol da educa-ção no Estado do Ceará”.

EU/CG

Na sessão da Câmara do dia 10 último, a Câmara Municipal, por seus pares, decidiu pela elaboração de um calendário para realização de sessões itinerantes nos distritos do município e nos bairros da sede municipal, que será dado a conhecer à população de Crateús em

geral.Na referida sessão, a vere-

adora Betinha Machado lem-brou o dia 13 de setembro, data em que se comemora o Dia do Fisioterapeuta, e que, naquela ocasião, parabeniza-va à laboriosa classe da qual ela também fazia parte.

Disse que o detento, pela Lei das Execuções Penais, tem que cumprir a pena no distrito do crime, e que isto não vem sendo obedecido. Declarou que, “igualmente ao secretário, nós também es-tamos no limite”. Na sua fala exaltada, José Arteiro disse que há coisas que acontecem no presídio que aviltam a dignidade humana.

Presidente da Câmara Márcio Caval-cante coordenou audiência pública

Secretário de Justiça Marcos Cals, expôs o retrato do sistema carcerário no Ceará

Promotor de Justiça José Arteiro Goiano, externou indignação contra o sistema carcerário

Radialista Helvécio Martins dirigiu o cerimonial da audiência

Vereadora Betinha Machado home-nagiou a classe dos fisioterapeutas da qual também faz parte

Deputado Professor Teodoro - man-dato dedicado à Educação

Dep. Nenen Coelho: “presídio já vai nascer superlotado”

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5Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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Cidade

Domingos Filho anuncia novos integrantes da comissão do PAC

PR realiza seminário em Crateús

Crateús: 40 anos sem Olavo Cardoso

O Partido Republicano – (PR) trouxe a Crateús a figura maior da sigla no Ceará, o ex-governa-dor Lúcio Alcântara, presidente do Diretório Estadual. Lúcio Alcântara veio participar de um seminário sobre Orçamento Pú-blico e Lei de Responsabilidade Fiscal promovido pelo partido. O ex-governador foi recebido no aeroporto local pelo presidente local do partido e secretário de Governo do Município, Elder Leitão, pela vereadora do PR, Betinha Machado, e por lideran-ças políticas locais. Lúcio chegou a Crateús acompanhado do assessor Alexandre Damasceno e foi saudado por Elder Leitão e Betinha Machado. O seminário teve lugar no Teatro Municipal Rosa Moraes, sexta-feira, dia 11 e, na ocasião, novos filiados do partido tiveram a ficha de filiação abonada por Lúcio Alcântara. O vice-prefeito Mauro Soares se declarou honrado com a parceria do PR, ressaltou a importância do evento e teceu elogios à vereadora Betinha Machado, do PR, campeã de votos na eleição passada.

Lúcio AlcântaraO ex-governador Lúcio Alcân-

tara iniciou sua fala ressaltando o caráter aberto daquela reunião partidária. Declarou-se sem cargo e sem mandato, porém, engajado na luta e contribuindo com sua participação na vida pú-blica. Ressaltou a importância da política, muito embora, nos dias de hoje, a política tenha sinôni-mo de coisa ruim. Mas, segundo ele, a política é importante e a sociedade só funciona através da política. Para ele, mais impor-tante para o político não é tanto honrar o mandato, mas, sim, os votos recebidos, porque, nem sempre o político é eleito.

Sobre os que o criticam pela oposição que faz ao governo de Cid Gomes, dizendo que se opõe por haver perdido a eleição, ele responde: “perdi a eleição, mas não perdi a fala”. Lúcio referiu-se ao prefeito Carlos Felipe, per-tencente ao quadro médico do Hospital do Câncer, fundado por seu pai, ao qual disse: “você tem uma grande responsabilidade. Só tem sentido ser prefeito se for

para fazer coisas novas. É só o que justifica”, completou.

Falando de si, afirmou que pretende disputar um mandato na próxima eleição e, para tanto, vai organizar um pólo político no Estado. Disse que no Ceará tenta-se impor um cartel político, onde, dos 46 deputados, apenas dois são opositores na Assem-bléia Legislativa. Externou a importância da oposição e disse que na Assembléia não se aprova pedido de informação. Criticou o Senado e os espetáculos que envergonham a nação.

Alexandre Damasceno

Lúcio Alcântara trouxe como palestrante do tema do seminário o ex-vereador de Trairi, atual-mente, funcionário concursado do Senado, Alexandre Damas-ceno, que discorreu, entre outros assuntos, sobre política e cida-dania como instrumentos para a melhoria de nossa realidade, bem como, sobre sociedade e políti-cos, como eles interagem.

O presidente da Assem-bléia Legislativa, deputado Domingos Filho (PMDB), anunciou, no início da ses-são ordinária do último dia 03/09, a nova composição da comissão especial que vai acompanhar a execução das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A nova composição deveu-se à renúncia dos deputados Adahil Barreto (PR), Heitor Férrer (PDT), Luiz Pontes (PSDB) e Tomás Figueiredo (PSDB).

A comissão será composta pelos deputados Manoel Castro (PMDB), Welling-ton Landim (PSB), Augusti-nho Moreira (PV), Guaracy Aguiar (PMDB), Nelson Martins (PT), Dedé Teixeira (PT), Rachel Marques (PT), Lula Morais (PCdoB), Stanley Leão (PSDC) e Edson Silva

(DEM).Ainda no início da sessão

foi lido, no expediente, proje-to de indicação de autoria do deputado Artur Bruno (PT) pedindo que seja obrigatória a realização de exames mé-dicos e clínicos laboratoriais periódicos nos alunos da rede estadual de ensino. O depu-tado afirmou que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% das crianças em idade escolar apresentam deficiência visual, resultando na falta de atenção, notas baixas e desinteresse. A dificuldade no aprendizado pode ser também um sintoma da anemia.

“Outras doenças, tais como a parasitose, doenças do cora-ção, diabetes, odontológicas, entre outras, também interfe-rem no aprendizado, fazendo com que seja necessário, para

assegurar o direito à educação garantido pela Constituição Federal e pela Estadual, que o Estado garanta aos alunos da rede estadual de ensino exames clínicos e labora-toriais periódicos no início do ano letivo, que possam detectar possíveis enfermida-des, indicando o tratamento adquado e garantindo, bem como, as condições necessá-rias para um maior aprendi-zado”, defendeu.

LM/CG

Crateús reverenciou a memó-ria do médico e ex-prefeito da cidade, Olavo Cavalcante Car-doso, assassinado no dia 02 de setembro de 1969. No cemitério São Miguel, onde seu corpo foi sepultado há 40 anos, diariamen-te seu túmulo é visitado e velas são acesas por devotos de sua alma. No Dia de Finados, todo ano, acorre ao seu túmulo ver-dadeira romaria. O médico era por demais querido e procurado por causa do seu humanitarismo. Para os devotos de sua alma ele é um Santo milagroso. Na capela de seu túmulo há fotografias de pessoas supostamente curadas espiritualmente pelo médico, além de uma interminável lista de nomes, ex-votos, fotografias, bilhetes, cartas com pedidos e com agradecimentos por supos-tos milagres a ele atribuídos.

O Jornal O Povo, de Forta-leza, que aqui veio para fazer cobertura da trágica morte do médico Olavo Cardoso, es-tampou, na primeira página, na edição do dia 03 de setembro, uma quarta-feira, a seguinte manchete: (SIC) “CRATEÚS TRAUMATIZADA COM O CRIME DO MÉDICO E EX-PREFEITO – Presos 3 Dos 5 Culpados e Um Está às Portas da Morte”. Na primeira página do jornal está a última foto do médico feita 30 dias antes de sua morte, a foto de seu corpo sendo velado por seus pais, pela esposa, familiares, e por populares. Traz ainda a foto do agricultor José Cândido, que se responsabilizou pelo crime, e que recebeu três balaços dispa-rados pelo médico, bem como as do velho João Vale, 54 anos e um filho deste.

Ainda na primeira página da carcomida edição que temos em

mão, está o resumo da notícia da morte de Olavo: (Sic) “Quando o médico e ex-prefeito de Cra-teús Olavo Cavalcante Cardoso era sepultado, às 10h30m de hoje, sob trauma geral da popu-lação daquela cidade, a Polícia já havia deitado mão sobre três dos cinco autores do bárbaro assassinato e estava caçando ou outros dois com volantes poli-ciais fortemente armadas. Um dos acusados, o agricultor João Cândido, que está gravemente ferido por três balas que o mé-dico disparou antes de morrer, responsabilizou-se pelo crime, enquanto os outros dois negam participação e a Polícia suspeita de que todos os cinco são culpa-dos, especialmente o fazendeiro Manuel Lino, autor intelectual do homicídio, ainda foragido. O ex-prefeito foi crivado seis vezes com um facão. (Dos enviados Marcelo Pontes e João Guilher-me, na página 6)”

Na página 6, a manchete é repetida e traz o seguinte re-sumo: (Sic) “Crateús, 3 (Dos enviados Marcelo Pontes e João Guilherme) – Três dos cinco autores do bárbaro assassinato do médico Olavo Cavalcante, ex-prefeito de Crateús, crivado com seis profundas peixeiradas, por questões de terra, já estão presos aqui, enquanto outros dois são caçados por volantes policiais de 12 horas”.

“O corpo do ex-prefeito foi sepultado hoje, às 10hs30m, no Cemitério São Miguel, sob consternação geral da população e com o acompanhamento de mais de três mil pessoas, entre as quais as autoridades e repre-sentações dos estabelecimentos escolares locais. O Dr. Olavo Cavalcante era o mais famoso médico de Crateús”.

Ainda na página seis, vai con-tada a história pormenorizada deste crime que abalou Crateús. Traz, também, as últimas pala-vras supostamente pronunciadas pelo médico: “Meu Deus, eu salvei tanta gente e vim morrer aqui?” Também relata: “o capa-taz José Cândido está morrendo sem médico. O único cirurgião que poderia extrair-lhe as balas seria exatamente o ex-prefeito que ele diz ter assassinado, com ajuda de outros”. A reportagem do jornal O Povo ainda se esten-de com mais detalhes.

Dados do médicoOlavo Cavalcante Cardoso

nasceu em Crateús a 15 de agosto de 1925, filho de Miguel de Araújo Cardoso e Maria de Lurdes Cavalcante Cardoso. Era formado pela Faculdade Flumi-nense de Medicina (Niterói) em 1952, ano em que começou a clinicar em Crateús. Olavo era também funcionário do antigo 4º Batalhão de Engenharia de Construções, de Crateús. Era casado com Idelzuíte Ximenes Cavalcante, com quem teve os filhos: Márcia, Sásquia, Olavo Júnior, Miguel Neto e José Neto.

À véspera de completar 100 anos de idade, faleceu, em Crateús, na última quarta-feira, 9, de falência múltipla dos órgãos, Maria Gomes de Freitas Vale, mais conhecida por Dona Senhora. A veneranda senhora era viúva de Raimundo Vale (in memoriam) e não deixou descendente. Dona Senhora, pri-meira de uma grande irmandade,

era mulher que reunia a doçura e a bondade à disposição para o tra-balho. Foi ela a primeira mulher em Crateús habilitada a dirigir veículos automotores. Durante muitos anos dirigiu, sozinha, suas propriedades rurais. Sua morte causou grande consternação em Crateús, terra que adotou e onde plantou todas as amizades.Deputado Domingos Filho, presi-

dente da Assembléia Legislativa do Ceará

Secretário de governo e presidente do PR-Crateús, Elder Leitão saudan-do Lúcio Alcântara

Ex-governador e presidente estadual do PR Lúcio Alcântara fez ampla reflexão sobre política e cidadania

Alexandre Damaceno proferiu pales-tra abordando política e cidadania, e sociedade e políticos

Médico Olavo Cavalcante Cardoso assasinado em 02/09/1969

Nota de falecimento

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6 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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40º BI é atração maior no desfile de 7 de Setembro

40º BI realiza I Simpósio de Excelência em Gestão

O desfile cívico-militar do Dia 7 de Setembro, este ano, em Crateús, não repetiu a empol-gação dos anos passados com a múltipla presença de colégios da cidade e do interior do mu-nicípio. Como sói acontecer, o 40º BI foi a atração maior, e apresentou, este ano, os novos uniformes e equipamentos da Companhia Caatinga, em tons cinza e laranja, refletindo, tal-

vez, as cores da ave símbolo do Nordeste e do Brasil – o sabiá laranjeira ou gongá.

A tropa do 40º BI desfilou gar-bosamente com todo o efetivo, comandada pelo major Marcus Aurélio Martins, subcomandante da Unidade Militar, em continên-cia ao seu comandante, ten. cel. Erasmo Albuquerque e outras autoridades civis e militares pre-sentes no palanque armado na

Rua Instituto Santa Inês, esquina com a Rua Coronel Zezé, local onde ocorreu o desfile este ano. O 7º Batalhão da Polícia Militar também desfilou com a tropa comandada pelo capitão Hermil-son. A Guarda Civil Municipal, bem adestrada, compareceu com seu efetivo e viaturas, bem como a Unidade do Corpo de Bombei-ros, que apresentou um grupo de mulheres na terceira idade, que

recebe orientação de ginástica e de saúde desta Corporação. Com duas de suas viaturas fez-se presente o Ronda do Quarteirão. As Lojas Maçônicas repetiram o desfile dos anos anteriores, mos-trando a participação da Ordem nos episódios de 1822 que cul-minaram com a Independência do Brasil. Apenas três colégios municipais compareceram ao desfile.

Palanque No palanque estavam presen-

tes o comandante do 40º BI, ten. Cel. Erasmo Albuquerque e o comandante do 7º BPM, ten. cel. Edivar Azevedo Rocha, o diretor da Guarda Civil Municipal, cel. Francisco Bezerra Lima, o vice-prefeito Mauro Soares, promotor de Justiça José Arteiro Goiano, major PM Cláudio Mendonça, coordenador Regional do Ronda

do Quarteirão, e os vereadores Márcio Cavalcante, presidente do Legislativo Municipal, e João de Deus Ferreira. O desfile cívico-militar foi levado a efeito no domingo, 06 de setembro e contou com a presença de nu-meroso público.

Palanque armado na Rua Instituto Santa Inês com autoridades civis e militares no Dia da Pátria

Tropa da Polícia Militar sob o comando do cap. PM Hermilson

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Primeira apresentação pública dos componentes do Ronda do Quarteirão

Maçonaria: teve participação na Independência do Brasil

Tropa do 40º BI que desfilou sob o comando do maj. Marcus Aurélio Martins

40º BI apresenta cães no desfile militar

Participação colegial

Guarda Municipal de Crateús

Ala feminina da Guarda Civil Municipal

Crateús deu início, no úl-timo dia 09 ao “I Simpósio de Excelência em Gestão”, da Região de Crateús. O evento foi realizado no auditório da 13ª CREDE, com a participação de pa-lestrantes de outras cidades e estados. O Evento é uma parceria do 40º Batalhão de Infantaria com a Prefeitura

Municipal de Crateús, e tem como finalidade for-talecer o desenvolvimento da Região, estimulando as organizações públicas e privadas, principalmente as localizadas no Sertão de Crateús, a adotarem ou aperfeiçoarem o modelo de gestão baseado em excelên-cia gerencial.

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7Terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fale com a redação: Tel.: (88) 3691.2006 - Fax: (88) 3692.3810 - E-mail: [email protected]

Cidade

PedacinhosConstruindo a Vida

Depois da tempestade vem a bonança... Com a bonança a esperança de que dias me-lhores virão. Dias melhores, inspiração, sorriso, criação de saídas maravilhosas. Maravi-lha é o nome de uma porção de lugares, mas é também o milagre daquilo que provoca admiração. Admiração é es-panto, é coisa de criança, so-mente possível de alma pura. A pureza é leve, lembra pluma e só existe se o olhar for com

o coração. O coração sabe o que é bom, conhece o que é realmente melhor e o melhor é a verdade. Só a verdade li-berta, mas nem todo mundo quer ou pode ser livre. Liber-dade “é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” Mas não a entendemos, so-mos prisioneiros da caverna. Como a vida é a luz que opera o grande milagre, morrer não

é problema, o problema é ficar sem vida e andando por aí. Depois da tempestade vem a bonança que faz renascer a semente da esperança que ainda está como uma luz no final do túnel mas que existe porque é vida e mora em todo coração.

Kitah – taróloga e astró[email protected]

Programa do PSB repercute na AL

Ministro reconhece morosidade do TJCE

A disposição do deputado federal, Ciro Gomes (PSB), em apresentar-se no programa do seu partido, com a postura de um pré-candidato á sucessão presidencial repercutiu, entre os parlamentares da Assembléia Legislativa, que conversaram em alguns momentos durante a sessão sobre o assunto.

Apesar das repercussão que o programa eleitoral teve, os de-putados da base do governador Cid Gomes (PSB) garantem que a entrada de Ciro Gomes nas eleições presidenciais não vai dificultar as articulações dentro da aliança que os governistas pretendem lançar.

O deputado Nelson Martins (PT) garantiu que sua legenda vai continuar ao lado do gover-

nador Cid Gomes sem deixar de subir no palanque do candidato a presidente do PT. “Não vejo problema nenhum. Quando a Dilma [Roussef] vier, o PT vai subir no palanque dela e vai subir no de Cid também”, revelou o petista.

Nelson admitiu que sua legen-da não tem um “nome eminen-te” para lançar na disputa pelo Governo do Estado e por isso não vai arriscar. O parlamentar assegurou ainda que o fato de sua sigla subir nos dois palanques não significa nenhum “conflito ideológico”.

Início O deputado Zezinho Albu-

querque (PSB) também não vê problema para o acordo estadual

caso Ciro Gomes se lance candi-dato em uma chapa diferente da aliança com a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. Todavia, Albuquerque admitiu que todas as “conversas” em torno das elei-ções presidenciais estão somente no início. “Ainda está tudo no “se”, lembrou o parlamentar.

Para o deputado, “muita coisa pode acontecer” na política até o próximo pleito, o que poderá mudar os rumos que hoje estão sendo especulados. Questiona-do sobre a escolha de Ciro em lançar-se em uma chapa diferente da do PT, Albuquerque arriscou: “E quem disse que o Ciro não vai ser o candidato do presidente Lula” deixando a dúvida para os petistas.

O corregedor-nacional, mi-nistro Gilson Dipp, adianta que a inspeção realizada pela Corre-gedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Judiciário cearense constatou que a falta de estrutura na Justiça de primeiro grau e a demora no andamento de processos administrativos disciplinares foram os principais problemas encontrados até ago-ra. Apesar de falar sobre o que já foi averiguado, o corregedor lembrou que a inspeção, tem o objetivo de aprimorar o Judiciá-rio e não de fazer “uma caça às bruxas”.

Dipp abriu a audiência pública

discursando para uma platéia lotada e salientou que é essencial ao Judiciário brasileiro prezar pela maior transparência e apro-ximação ao cidadão.

“A criação do CNJ proporcio-nou a quebra dos mistérios do Judiciário brasileiro”, enfatizou.

O ministro acrescentou ainda que o trabalho do CNJ tem como objetivo fazer uma radiografia de planejamento de gestão para “a melhoria da Justiça no Brasil, além de aproximar a Justiça do cidadão”.

Segundo ele, todas as sugestões e informações colhidas tanto nas visitas às unidades administrati-

vas quanto na audiência pública serão catalogadas e analisadas pelos funcionários e juízes da Corregedoria do CNJ.

“Após esse trabalho, será fei-to um relatório apresentando as deficiências e boas práticas encontradas na Justiça cearense, assim como recomendações ao Tribunal”, afirma.

A inspeção no Ceará deverá continuar com a visita de outra equipe da Corregedoria.

A previsão é de que o relató-rio da inspeção no Ceará seja apresentado ao Plenário do CNJ dentro de 45 dias.

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

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8 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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CidadeEstenio Campelo é Cidadão Honorário de BrasíliaA Casa do Ceará, em

Brasília, foi palco da sessão solene

da Assembléia Distrital de Brasília que, no dia 27 de agosto passado, outorgou ao crateuense João Estenio Campelo Bezerra o título de Cidadão Honorário de Brasília. A proposta foi encaminhada pelo deputado Cristiano Machado e entre-gue pelo deputado Leonar-do Prudente, no Espaço Cultural Estenio Campelo. A Mesa dos Trabalhos foi composta pelo senador Gim Argelo, pelos deputados Leonardo Prudente, Cristia-no Araújo e Carlos Hen-rique Amorim, presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins, jornalista Fernando César Mesquita, presidente da Casa do Ceará, e dona Mun-dinha Campelo, que fará 95 anos em setembro, mãe do homenageado.

Entre as diversas autorida-des presentes, o ministro do STM, José Coelho (Novo Oriente) e senhora, os mi-nistros Benedito Gonçalves, do STJ, e Brito Pereira, do TST, e senhora, o ex- minis-tro chefe da AGU, procu-rador Álvaro Ribeiro da Costa Filho, a juíza Maria de Fátima Paula Pessoa Costa, os desembargadores do Tribunal de Justiça do DF, Carlos Mathias, José Divino Coelho, George Lopes Lei-te, José Cruz Macedo (Mau-riti), Wellington Medeiros, e Manuel da Luz, desembar-gador José Antonio Pereira da Silva, presidente do TRT da 7ª. Região, conselhei-ro do Tribunal de Contas do DF, Manoel Paulo de Andrade Neto, os empresá-rios Geraldo Vasconcelos, presidente da Confraria dos Cearenses, José Lírio de Aguiar, Raimundo Nonato Viana e Sra. Milton de Melo, Celso e Gugu Kauffman, escritor Adirson Vascon-

celos, Luiz Sergio Gadelha Vieira, do Tribunal de Contas do Ceará, advogados Esdras Dantas Souza, do Conselho Federal da OAB, Osmar Alves de Melo (Igua-tu) e senhora, Raul Sabóia, Adriano Josino da Costa (Fortaleza), Pedro Jorge Medeiros, Jorge Pinto, jor-nalistas Claudio Humberto, Gilberto Amaral, Wanderval Calaça e Vicente Limongi, e procuradora Patrícia Abran-tes Botelho, de Caucaia.

As saudações a Estenio Campelo foram feitas por Gim Argelo, que exaltou as qualidades de cidadão de Estênio, seu empenho em concluir o curso de Direito no CEUB, em 1995, a de-terminação em bem servir ao próximo, a generosidade e fidelidade aos amigos, a unidade da família liderada pela matriarca dona Rai-munda Campelo Bezerra, e recordou os esforços para eleição do seu irmão, Valmir Campelo, para o Senado. O deputado Cristiano Araújo lembrou os laços de família entre a sua e a de Estenio, revelando que sempre se aconselha com ele. Exaltou o Ceará, os cearenses e a Casa do Ceará. Fernando César Mesquita reverenciou o apoio que Estenio vem dando à Casa do Ceará, citando como exemplo o Espaço Cultural, por ele doado, onde se realizou a solenidade.

No seu pronunciamento, em diversos momentos, Es-tenio Campelo se emocio-nou ao narrar sua trajetória de vida, desde Crateús. Re-cordou seus pais João Ama-ro Bezerra e dona Mundi-nha Campelo, às vésperas dos 95 anos, “cearense de forte temperamento e zelo pela educação dos filhos, e que teve como filosofia que os filhos deveriam progredir na vida pela educação, pelo

Família Campelo Bezerra (ao centro Dona Raimundinha - matriarca da família)

Deputado Carlos Henrique Amorim-TO, Senador Gim Argelo-DF, Advogado Estenio Campelo, Deputado Cristiano Araújo-DF, Deputado Leonardo Prudente-DF, Jornalista Fernando César Mesquita (Presidente da Casa do Ceará).

Advogado Estenio Campelo e Deputa-do Cristiano Araújo (autor do projeto)

Advogado Estenio Campelo em discurso de agradecimento

Advogado Estenio Campelo e Sena-dor Gim Argelo-DF

aprimoramento nos estudos, pelo conhecimento; crescer profissionalmente, não pelo favorecimento, mas, pelo mérito, pelo merecimen-to”. Lembrou os primeiros estudos feitos no Instituto Santa Inês, de Crateús, a conclusão do ginasial em Fortaleza, os conterrâneos ilustres como os deputados Expedito Machado e Clau-dino Sales, os senadores José Lins de Albuquerque e Beni Veras, o intelectual de 40 livros publicados Abelardo Fernandes Mon-tenegro, a passagem pelo Rio de Janeiro, nos idos de 1963, quando encontrou, no Calabouço, os amigos Agamenon Alves de Melo (Iguatu) João Jacob Gon-çalves (Reriutaba) e, em Brasília, quando recebido por quatro de seus 11 ir-mãos, Valdir, Valmir, Valdira e Teresa. Contava 17 anos, estudou direito no CEUB, fez pós-graduação na Ma-ckezie e cursos de extensão na Sorbonne. Foi generoso em suas palavras com os familiares, especialmente com Valmir Campelo, hoje ministro do TCU, a quem considera uma referência

em sua vida, e homenageou seus filhos Guilherme e Andréia.

Quase toda a diretoria da Casa do Ceará esteve presente: Fernando Cé-sar Mesquita (Fortaleza), Nasion de Mello Ferreira (Fortaleza) e dona Tere-zinha, Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza), Regina Stela Quintas (Fortaleza), JB Serra e Gurgel (Acopia-ra), Maria de Jesus Martins Monteiro (Boa Viagem), Wanderley Girão Maia Jr. (Fortaleza), João Rodrigues Neto (Independência) e Ma-rili, e José Ribamar Madeira (Itapipoca).

Entre os familiares de Es-tenio Campelo, seus irmãos Luiz Valdir, Maria Valdira, José Wanlor, Teresa, Regina Telma, Maria Eliane, Carlos Rubens, Evandro Cezar e Katia. O ministro e irmão Valmir justificou sua au-sência. Também presentes cunhados e sobrinhos.

Construção volta a empregarA indústria da construção civil deve voltar ao nível de emprego de antes da crise ainda este ano.

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9Terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fale com a redação: Tel.: (88) 3691.2006 - Fax: (88) 3692.3810 - E-mail: [email protected]

Cidade

O Ronda do Quarteirão é um Batalhão da Polícia Militar (BP-COM), ou Batalhão de Polícia Comunitária, cujo objetivo é propor ações transformadoras no âmbito da segurança pública na Capital e no Interior. O Ron-da do Quarteirão foi concebido num esforço de desenvolvimen-to de estratégias diferenciadas de prevenção e repressão qua-lificadas do delito, a partir da filosofia da Polícia comunitária, e leva seus policiais a moldarem suas ações de acordo com as necessidades específicas de cada comunidade. O programa tem como base o tripé Homem, Tecnologia e Comunidade interagindo e recebendo o investimento da parte de todos. É uma filosofia e estratégia organizacional proporcionando uma nova parceria entre a po-pulação e a polícia, levando-as a trabalharem em conjunto para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos

como crimes, drogas, medos, desordens físicas, morais e até mesmo a decadência dos bair-ros, com objetivo de melhorar a qualidade de vida na área.

COMPOSIÇÃOO Batalhão de Polícia Co-

munitária (BPCOM) ou Ronda do Quarteirão tem a seguin-te composição em Crateús. Coordenador da Zona Norte do Estado, maj. PM Cláudio Mendonça; coordenador local, 1º ten. Vicente Andrade Júnior, um subtenente, um sargento, cinco cabos, três soldados veteranos e 27 novos soldados concursados e treinados durante seis meses, com formação em polícia comunitária baseada nos direitos humanos, na interme-diação de conflitos e na Justiça restaurativa. O Programa conta com quatro viaturas, três de atuação e uma de reserva, que são monitoradas via satélite em todos os seus movimentos,

até mesmo a um simples abrir de porta. Elas não podem sair da área de atuação prevista no mapeamento da cidade. Cada viatura é ocupada por dois policiais e um reserva técnica, que é o policial que acompanha o preso até a delegacia e por lá fica até que a ocorrência seja re-gistrada pela Polícia Civil. Todas possuem computador de bordo com informação geral de veí-culos e pessoas. O armamento usado pelos policiais é a pistola .40, além do cassetete.

Cid Gomes lança Ronda do Quarteirão em Crateús

Ronda, a nova políciaCrime ambiental é normal na cidade

Com o lançamento do programa Ronda do Quarteirão, Crateús

tornou-se a cidade mais segura do interior do Estado do Ceará.

O governador Cid Gomes esteve em Crateús, no último dia 02, trazendo numeroso séquito para o lançamento do programa Ronda do Quarteirão na cidade. Com o governador vieram o presidente da As-sembléia Legislativa, deputado Domingos Filho e os deputados Nenen Coelho, Nelson Martins, Lula Morais, Hermínio Resende e Neto Nunes, além do diretor da Polícia Civil, delegado José Nival Freire, do chefe da Casa Militar, coronel Bezerra, do comandante do Ronda, cel. Studart, além de assessores diversos. A vinda do governa-dor a Crateús foi prestigiada

pelo prefeito Marcos Alberto, de Nova Russas, que compare-ceu ao lado da primeira dama Gracinha Diogo, do chefe de Gabinete Sebastião Mano, da secretária de Cultura Valéria Chaves, do secretário Massilon e outros auxiliares. Também estiveram presentes os prefei-tos de Novo Oriente Rodrigo Coelho Sampaio, José Souto de Monsenhor Tabosa, e José Adriano, de Ararendá, todos citados pelo governador. Ao ato público também comparece-ram o comandante do 7º BPM, Cel. Edivar Azevedo Rocha, o diretor da Guarda Municipal, cel. Francisco Bezerra Lima, do subcomandante do 40º Batalhão de Infantaria, major Marcus Aurélio Martins, além do major Cláudio Mendonça, coordenador do programa Ron-

da do Quarteirão no Ceará.

NO PALANQUECid Gomes foi recebido no

aeroporto pelo prefeito Carlos Felipe e senhora, acompanhan-do-o até o palanque armado na Rua Agamenon Machado, no bairro Cidade Nova, onde deu as boas vindas ao governador, fez agradecimentos e pedidos para Crateús, além de falar so-bre a sua gestão como prefeito da cidade.

O deputado Domingos Filho, senhor de invejável retóri-ca, pronunciou convincente discurso sobre as realizações do governo comandado por Cid Gomes, não apenas na região dos Sertões de Crateús e dos Inhamuns, mas espalhadas por todo o Ceará. Em nome do vereador Márcio Cavalcan-

te, presidente do Legislativo crateuense, cumprimentou os vereadores presentes no palan-que. Domingos Filho reafirmou seus compromissos políticos na defesa do interesse do municí-pio de Crateús e a sua fidelidade ao governador.

O Diretor da Polícia Civil, Nival Freire salientou o traba-lho que vem sendo empreendi-do com a nomeação de diversos delegados civis e escrivães pelo governador, construção de dele-gacias, etc.

O governador Cid Gomes pronunciou-se em longo, porém, agradável discurso. Penitenciou-se pelo retarda-mento de algumas obras vitais para a saúde pública de Crateús e eximiu-se de culpa por causa da emperrada burocracia. No entanto, após agradecer ao

povo que o ajudou a eleger-se governador, anunciou para breve a construção de uma Po-liclínica com 13 especialidades e um Centro de Especialidades Odontológicas – CEO - afora a reconstrução da Rodovia Cra-teús/Novo Oriente, um reparo provisório na Rodovia Crateús/Sucesso, e a construção de uma cadeia pública com mais de 150 vagas para detentos. Sobre a CPRV, que tanta celeuma causou em Crateús, disse de providências tomadas neste setor – a substituição geral de policiais. Sobre o mesmo tema, disse não poder abrir mão deste tipo de policiamento, e expli-cou as razões com exemplos convincentes. E ainda, que seria mais prudente deixar de ser governador, a ter que governar um Estado sem leis. Cid Gomes

falou numa linguagem popular, interagiu com o público, fez brincadeiras e, por fim, falou sobre o objetivo principal de sua vinda a Crateús, que era o de lançar o programa Ronda do Quarteirão, da modernidade deste sistema de policiamento igual aos melhores do mundo. Conclamou a população para absorver o sentido da nova polícia, procurar conhecer seus integrantes e, com eles, interagir no dia-a-dia do seu trabalho. Disse ainda das moderníssimas viaturas Hilux e de seus equipa-mentos. Após o discurso, Cid apresentou à população alguns integrantes do Ronda do Quar-teirão, filhos da terra que, aqui, serão comandados pelo ten. PM Vicente Andrade, que já servia ao 7º BPM de Crateús.

Com a implantação do programa Ronda do Quarteirão, Crateús

tornou-se uma cidade muito mais segura, com um policia-mento comunitário ininter-rupto durante as 24 horas do dia, cobrindo todos os bairros da cidade. Foi o que colhemos do major PM Cláudio Men-donça, coordenador regional do Programa na Zona Norte do Ceará, que compreende as cidades de Sobral, Itapipoca, Canindé e Crateús.

CIDADE MAIS SEGURA

Com a presença do programa Ronda do Quarteirão, integrado por quatro modernas viaturas policiais, uma das quais, de reserva, o novo policiamento conta com 27 novos policiais, com o 7º BPM, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Civil Municipal. Afora

o policiamento, a cidade conta ainda com a segurança emer-gencial do 40º BI, que faz de Crateús a cidade mais segura do interior cearense.

COMO FUNCIONA O RONDA DO QUARTEIRÃO

O Ronda do Quarteirão é um tipo de policiamento dos

mais modernos do mundo e funciona 24 horas por dia junto às comunidades das cidades. Cada viatura é equipada com computador de bordo, capaz de identificar, em segundos, a ficha policial de um detento ou ainda, pela placa, identificar a placa de um carro ou moto. Todo o sistema é controlado à distância por um serviço de GPRS que

identificada o local onde se encontra qualquer viatura em todo o Estado. Cada viatura é equipada com três policiais que são substituídos a cada oito ho-ras, ou seja, de 6hs às 14hs; das 14hs às 22hs e de 22hs às 6hs.

ZONEAMENTOA cidade de Crateús foi

dividida em três áreas com os

seguintes denominações: Área 1211, compreendendo o Cam-po Velho, Fátima I e Fátima II, Ipase, Maratoan, Santa Luzia, Nova Terra, Planalto e São Vicente, e atende pelo telefone 8802.3535 ou 190.

Área 1212 é compreendida pelos bairros Altamira, Centro, São José, Ponte Preta, Cida-de Nova, Patriarcas e Cidade

2000, e atende pelo telefone 8802.5066 0u 190

Área 1213 é compreendida pelos bairros Cajás, Venâncios e Vila José Rosa.

Uma recomendação: procure conhecer pelo nome e fisiono-mia cada policial do seu bairro.

Major PM Cláudio Mendonça, coordena-dor do Ronda na Zona Norte do Estado

Ten PM Vicente Andrade coordena-dor do Ronda em Crateús

Prefeito Carlos Felipe saudando o governador Cid Ferreira Gomes, tendo ao lado o dep. Domingos Filho presidente da Assembléia Legislativa

Para onde quer que olhemos, deparamo-nos com cenas como esta que flagra-mos na Rua Moreira da Rocha, no Centro da cidade, numa das esquinas do Mercado do Velho. Uma árvore que não servia de empecilho a nada, pois que, apenas fazia sombra e mostrava seu verdor. Mais um crime ambiental, um aten-tado que vai para a impunidade. Pior que tudo, é que a árvore, sequer, encobria fachada de prédio ou ameaçava a rede elétrica. Em resumo, um simples ato de bestialidade. Alguém estuprou a Natureza.

Foto

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“Nada de disputa entre nós”José Serra e Aécio Neves fazem acordo para evitar prévias no PSDB para 2010.

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10 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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Prefeitura entrega obra de calçamento em Independência

Ararendá: carnes são inspecionadas no Matadouro

Secretários encontram-se para debater sobreTerritório da Cidadania

Formação de Educadores: Deputado Vanderley Pedrosa apresenta projeto

Agência do INSS

O Governo Municipal “Cons-truindo um Novo Amanhã” acaba de concluir mais uma obra relevante em Independência: trata-se da pavimentação em paralelepípedo, no bairro Liber-dade, nas Ruas Cícero Justino, Jo-aquim Mota, Lafaiete Coutinho e Boa Vista, totalizando 3.608 m² de calçamento, um investimento de R$ 189.240,06, obra custeada

pela própria municipalidade. O Prefeito Valdi Coutinho e o Secretário de Finanças Coutinho Neto, acompanhados do assessor de comunicação Gaspar de Sou-sa, visitaram a obra já concluída. Na ocasião, em conversa com antigos moradores do bairro, Raimundo Ferreira e Lucimar Castro Pimentel, que há muitos anos aguardavam a benfeitoria,

Gaspar ouviu: “hoje é um dia muito especial pra nós, por pre-senciar essa belíssima obra, para-béns ao Prefeito Valdi,” declarou Raimundo. As obras fazem parte do pacote lançado pelo prefeito Valdi Coutinho para 2009 e, em breve, será entregue a sede da Secretaria de Agricultura total-mente reformada e ampliada.

Projeto sugere gratuidade da cobrança em estaciomamento de shopings

O Deputado Vanderley Pedrosa (PTB) apresentou projeto de lei dispondo sobre a gratuidade da cobrança em estacionamentos de shopping Centers e hipermerca-dos. De acordo com o legislador, o projeto, que trata da cobrança da taxa de estacionamento em shoppings e hipermercados visa beneficiar a população e ainda trará incremento na arrecadação do Estado, haja vista, que a gratuidade será concedida em troca da apre-sentação das notas fiscais. “Traria um incremento à arrecadação de ICMS por parte do Estado, uma vez que o benefício só será con-cedido através da apresentação das notas”, explicou o parlamentar.

Pelo projeto, ficam dispensados do pagamento das taxas os clientes que comprovarem que realizaram, no estabelecimento, despesas cor-respondentes a pelo menos dez vezes o valor da referida taxa. As notas fiscais deverão, obrigatoria-mente, datar do mesmo dia em que o cliente pedir a gratuidade. O benefício só será concedido ao cliente que permanecer por, no

O município de Ararendá, com uma população estimada pelo censo IBGE/2007, em 10.649 habitantes, possui um ma-tadouro municipal funcionando no abate animal para consumo humano, com inspeção de mé-dico veterinário concursado, que está presente no expediente

noturno, inclusive aos sábados, para a inspeção de produtos ani-mais liberados à comercialização da carne em estabelecimentos de revenda ao público. No Brasil, são poucos os municípios de pequeno porte que possuem matadouro municipal com a presença de médico veterinário

fazendo a inspeção antes e após o abate, que são momentos de grande importância para o con-trole da qualidade da carne que vai para o consumo humano. Nosso conselho à população é o de que EVITE CONSUMIR A CARNE DA MOITA.

O Governo Municipal, com articulação da Secretaria de Edu-cação, reuniu-se com secretários para o Encontro Municipal de Sensibilização do Território da Cidadania. O Encontro acon-teceu, no último dia 04, no Auditório Temístocles Lins Fialho, da Câmara Municipal de Tauá, e teve como objetivo difundir o referido programa

do Governo Federal, ao tempo em que se elaborou o diagnós-tico do Município, com vistas a projetos a serem trabalhados nas seguintes áreas: Educação e Cultura, Saúde, Saneamento e Acesso a Água, Organização Sustentável da Produção, Direito e Desenvolvimento Social, Ação Fundiária, Gestão Territorial, Infra-estrutura, Meio Ambien-

te, Gênero e Quilombolas e Indígenas.

De acordo com a secretária-adjunta da Educação, Saleth Bonfim, “o encontro foi de suma importância para a apresentação do programa, bem como, dos projetos existentes no município, já que o Prefeito Odilon Aguiar tanto se empenha na implemen-tação de investimentos”.

O Governo Municipal de Independência, em breve, estará concluindo a compactação do terreno onde será construída a nova agência de atendimento

do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS. A construção desta importante obra será feita em parceria com o Ministério da Previdência Social. Outra impor-

tante obra a ser construída em Independência será a Delegacia de Polícia Civil, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.

Rua pavimentada em paralelepipedo

máximo, 6 horas no shopping ou hipermercado.

Vanderley Pedrosa é a favor da vida

O blog http://vanderleype-drosa.blogspot.com tem focado, especialmente, temas relaciona-dos a projetos que reafirmam o apoio do parlamentar à vida, ao direito de nascer. Aborto é assassinato.

A sociedade civil não deve permitir o genocídio de crianças como forma de controle de na-talidade.Segue abaixo links dos

sites relacionados ao tema:http://www.frenteparlamentar-pelavida.com.br/http://nascereumdireito.blogs-pot.com/

A lei atual já trata das exce-ções. O que alguns pretendem é a legalização do assassinato para que as pessoas o pratiquem ao bel-prazer. Isso não é justo e a sociedade civil está mobilizada, especialmente atenta aos parla-mentares. O Deputado Vander-ley Pedrosa é contra o aborto e a favor da vida!

Vanderley Pedrosa: Grande atuação na Assembléia Legislativa

Mãe roga a Deus por prisão de filho drogado

Mostra apresenta policlínicas e CEOs

Uma noite de sono tranqüila. Há dez anos, a diarista Ana (*nome fictício), 44, não sabe o que é isso. Precisamente, desde que o filho Isaac (*), 27, conhe-ceu as drogas. Ela trabalhava à noite. Ele ficava com a avó, mas escapulia. “Quando pensei que não, estava fora do meu contro-le”, diz ela. O álcool o levou à cocaína, depois ao crack. Nem a paternidade, naquele ano, o mudou.

Ana diz que o filho “acabou com quase tudo” que ela tinha. No desespero, chamou o Ronda do Quarteirão porque Isaac es-

condia 1 kg de arroz. Pior, quan-do os furtos forma à rua: “Ele já levou um tiro, três punhaladas, uma coronhada, apanhou no meio da rua. Cheguei a pedir, pelo amor de Deus, que a Polí-cia levasse meu filho preso. Na cadeia, ele estaria protegido.

Sem confiança, Ana expulsou Isaac, que foi morar com a avó, novamente. O filho passa até seis meses sem usar a droga. “Bom, ele é a melhor pessoa do mundo. Mas basta tomar uma dose de cachaça para vol-tar a usar crack. A vida vira um inferno. Eu me sinto péssima.

Alguma coisa eu errei, só não sei onde”, culpa-se, às lagrimas.

Através de maquetes eletrô-nicas e fotografias, o projeto de expansão da atenção especiali-zada do governo do Estado no Interior foi apresentando na IV Expoesp, na Escola de Saúde Pública.

Com o objetivo de mudar o perfil da assistência à saúde no Interior e contribuir para a re-dução da demanda de pacientes para a Capital, o projeto conta com 21 policlínicas, 11 com obras iniciadas (em Baturité,

Tauá, Russas, Pacajus, Aracati, Icó, Camocim, Campos Sales, Acaraú, Canindé e Brejo Santo); 16 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), cinco em construção; e dois hospitais regionais, um já em andamento no Cariri.

A previsão é de que, de de-zembro próximo ao início de 2010, sejam inauguradas as policlínicas de Baturité, Tauá, Russas e Pacajus. Mas antes, nes-te mês de setembro, os CEOs

de Ubajara, Baturité e Acaraú devem iniciar suas atividades.

Já em relação aos hospitais, o Estado iniciou, em fevereiro deste ano, as obras do Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, e fez o planejamento da construção do Hospital Regional de Sobral. O prazo de conclusão, com investimentos de mais de R$ 44 milhões, é de 18 meses.

DESESPERO

BREVESAPROVADA MP QUE DESTINA R$ 1 BI PARA MUNICÍPIOS

Brasília. O Senado aprovou a MP (medida provisória) 462/09 que destina até R$ 1 bilhão aos mu-nicípios para compensar perdas nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) com a crise econômica mundial. Como a proposta foi alterada pelos senadores, terá que voltar para nova análise da Câmara.

Apesar de a medida tratar da recomposição de recursos para as prefeituras, foram acrescentados ainda no texto apresentado no Senado dispositivos que tratam da ampliação da renegociação da dívida agrícola, da isenção da cobrança de impostos (PIS/Cofins) em aparelhos ortopédicos para deficientes e ainda novos critérios de gestão para o Programa Bolsa Família, além de modificar a lei que autorizou o Banco Central a conceder empréstimos em moeda estrangeira.

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11Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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Regional

A Associação dos Apicultores de Novo Oriente – AAPINO e o SEBRAE realizaram no dia 21 de agosto o I Seminário de Apicultura de Novo Oriente. O evento, que aconteceu no Gi-násio Besourão, contou com um público superior a 300 pessoas. Fizeram-se presentes ao evento os representantes dos municípios de Novo Oriente, Crateús, Qui-terianópolis, Parambu, Arneiroz, Aiuaba, Mombaça, Pedra Branca, Boa Viagem, Poranga, Ararendá, Ipueiras e Tamboril.

O seminário teve por ob-jetivos: definir um padrão de qualidade para o mel da região; construir um pólo de produção de mel a partir dos municípios da região; reivindicar investimentos públicos para o melhoramento

da infra-estrutura de benefi-ciamento do mel; fortalecer a parceria com as empresas que já atuam na comercialização do mel e no fornecimento de ma-teriais, equipamentos e insumos apícolas; realizar uma feira de negócios com produtos, insu-mos e equipamentos apícolas e difundir a tecnologia de manejo para produção.

No seminário, foi apresentado o modelo de sucesso da apicul-tura associativa desenvolvido no município de Novo Oriente e os resultados da apicultura no mu-nicípio que, hoje, é um pólo para a produção e comercialização de mel no Ceará.

Por meio da realização deste seminário regional, os avanços

necessários para o desenvolvi-mento sustentável da apicultura foram focados com maior fun-damentação, permitindo que o conjunto das parcerias atuantes na cadeia produtiva do mel ocupe o seu espaço com compe-tência, e assim contribuam para a consolidação de uma atividade de sucesso.

A produção de mel em Novo Oriente ficou em torno de 280 toneladas, sendo a maior parte da produção da própria Associação que conta atualmente com 80 sócios.

Foram parceiros deste grande evento a Prefeitura de Novo Oriente, o Banco do Nordes-te, Banco do Brasil, Sebrae, Sintraf, Cearapi e Serraria São Francisco.

O Prefeito Rodrigo Coelho Sampaio, assinou convênio do programa PRO-CIDADANIA, no município de Novo Oriente, em parceria com o governo do Estado. Referido convênio visa

a contratação de 30 agentes e aquisição de uma viatura pick-up, estação de rádio móvel, estações portáteis de rádio VHF, bastões, algemas, spray de pimenta, far-damentos e treinamentos. O

objetivo do pró - cidadania é ajudar a policia no policiamento ostensivo e preventivo em todo território do município dando apoio 24 horas ás ações da Poli-cia e da Guarda Municipal.

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Prefeito dobra número de PSFs e inaugura Posto 24 Horas

Novo Oriente se mobiliza para implantar a APAE

Nova Russas realiza empolgante desfile cívico no 7 de Setembro

Convênio do Pró-Cidadania

Novo Oriente realiza I Seminário Regional de Apicultura

A Saúde Pública em Nova Russas, na administração do pre-feito Marcos Alberto, deixou de ser um problema, passando a ser grande aliada desta. Os governos anteriores haviam desprezado o atendimento básico à população. Tamanha era a negligência que, diariamente, emissoras de rádio local denunciavam, com ligações ao vivo, o descaso para com pacientes que buscavam atendi-mento médico hospitalar.

O prefeito Marcos Alberto, desde que assumiu como novo gestor do município, está inves-tindo no setor 10% a mais do que determina a lei. Segundo ele, os problemas eram muito graves e a população já vinha sendo cas-tigada há muito tempo. Bairros populosos como o Pantanal, Tamarindo e a Timbaúba eram obrigados a recorrer ao Hospital do Município para uma simples consulta médica, dificultando os atendimentos de emergência. Nova Russas era servida preca-riamente por apenas seis PSFs. Hoje, este número dobrou. Os novos Postos de Saúde da

Família contribuíram significa-tivamente para melhorar o aten-dimento no Hospital Municipal José Gonçalves Rosa e levaram mais conforto aos moradores desses bairros..

O Secretário de Saúde de Nova Russas, Daniel Belém Fal-cão, é um jovem dinâmico e tem dado novo tratamento à Saúde do Município. No último dia 27 de agosto esteve no distrito de Canindezinho, juntamente com o prefeito Marcos Alberto, entregando àquela comunidade o primeiro Posto de Saúde da Família, denominado de Mãe Gonçala, em homenagem à primeira parteira do distrito. O Posto irá funcionar 24 horas. Para o secretário, essa é mais uma ação concreta na busca por saúde de qualidade. “O atendimento em saúde só vai melhorar atra-vés da prevenção, da melhoria das condições de trabalho dos profissionais da saúde e, con-seqüentemente, pela oferta à população de um atendimento decente para todos os usuários do Sistema único de Saúde. As

dificuldades sempre aparecem, mas com determinação e com-promisso tornaremos a vida dos novarrussenses mais saudável”, afirmou Daniel.

Há muitos anos não se via em Nova Russas movimentação tão intensa no período da Semana da Pátria. Pátria é a nação à qual pertencemos, compartilhada com nossos semelhantes, todos os filhos naturais ou adotados da mesma terra, sujeitos às mesmas leis, direitos e deveres.

O prefeito Marcos Alberto foi bastante elogiado pelos vários segmentos da sociedade, pelo trabalho de resgate da cidadania, por ocasião da realização do des-file de 7 de Setembro em Nova Russas. A Secretaria de Educação do município mobilizou todos os

segmentos sociais: escolas públi-cas e particulares, Lions Clube, Maçonaria, Filhas de Jó, Ordem Demoley. O Exercito Brasilei-ro, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar participaram do evento.

O desfile teve início às 7hs da manhã, com uma concentra-ção na Praça da Igreja Matriz. Depois, seguiu pelo Parque da cidade em direção à Praça da Estação, onde havia um palanque montado para receber as autori-dades. O encerramento ocorreu por volta das dez da manhã com a dispersão na Igreja Matriz.

O Deputado Estadual Van-derley Pedrosa também esteve presente ao desfile e elogiou o trabalho do prefeito Mar-cos Alberto. Para o deputado Vanderley, a Gestão atual tem demonstrado uma grade capaci-dade de trabalho e mobilização da sociedade, uma vez que todos os eventos realizados até aqui, como Carnaval, Festa Junina, Festa de Agosto e, agora, o 7 de Setembro, credenciam Nova Russas a estar entre as melhores administrações do Ceará no ano de 2009.

A motivação maior para a luta pela implantação da Associação de Pais e Amigos do Excepcio-nal – APAE, em Novo Oriente, surgiu do clamor de mais de 300 famílias com filhos ou parentes com deficiência, e da necessidade de uma instituição que possa trazer uma forma de atendi-mento especializado para estes deficientes.

Em segundo momento, veio a mobilização através de reuniões com as famílias, para saber que posição deveria ser tomada na busca da melhoria da qualida-de de vida de seus filhos ou parentes. Surgiu, então, a idéia de trabalhar junto à população, para esclarecer sobre os direitos que portadores de necessidades especiais têm, e como fazer para que possam ocupar seu espaço na sociedade.

Para tanto, foi realizada nesta mobilização a distribuição de folders pelas principais ruas da cidade, e feita divulgação pelo rádio e pela imprensa, palestras nas escolas, passeatas e visitas a

Secretario de Saúde Daniel Belém Falcão entrega Posto de Saúde 24h em Canidezinho

Prefeito Marcos Alberto falando durante inauguração do Posto 24h

Autoridades civis e militares compondo o palanque com o prefeito Marcos Alberto e primeira-dama Gracinha Diogo

Tropa do 40º Batalhão de Infantaria de Crateús em desfile pelas ruas de Nova Russas

Colégios tomaram parte no desfile de 7 de Setembro

deficientes em outros municí-pios. É o que relata a fisiotera-peuta Cristianne Ferreira Cou-tinho Sampaio, coordenadora dos eventos pela mobilização para fazer valer os diretos dos deficientes e pela implantação da APAE em Novo Oriente. A participação dos cidadãos é im-portante para a obtenção desta conquista, que tem como grande colaborador o deputado Nenen Coelho, com seu incentivo na luta em favor dos deficientes e na implantação da APAE.

Novo Oriente vive um mo-mento de lutas e conquistas e

esta é a hora de sensibilizar a sociedade para a construção do acesso dos deficientes, em todos os níveis e patologias, aos direitos fundamentais as-segurados pela Constituição. Faz-se necessária uma mudança de atitude e a incorporação de valores indispensáveis para que o convívio social do deficiente seja efetivo, como a tolerância e o respeito. Queremos a APAE em Novo Oriente!

Novo Oriente luta por im-plantação da APAE no muni-cípio. À frente do movimento Cristiane Coutinho Sampaio.

Passeata reivindicando APAE para Novo Oriente

Cristianne Coutinho Sampaio ao lado de garota com nescessidade especial Mulheres de Novo Oriente lideradas por Cristianne Sampaio lutam pela vinda da APAE

Associação dos Apicultores de Novo Oriente AAPINO, no I Seminário Regional de Apicultura

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12 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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OpiniãoArtigo

Artigo

A festa do pré-sal

Uma mesma chance

O brasileiro adora um já ga-nhou. Comemora festivamente vitórias que nunca chegam. Assim festejamos o prêmio Nobel para dom Helder Câmara ou Jorge Amado, o “Oscar” para o “Quatrilho” ou “Cidade de Deus”, vitórias da seleção, eleição de misses e tantas coisas mais que nunca se concretiza-ram. Uma tremenda ejaculação precoce. Agora a grande festa é em torno do petróleo do chamado pré-sal, nos confins da terra. O governo convence os brasileiros de que é só furar um buraco e vai jorrar dinheiro do fundo do mar. Mas a coisa não é assim tão cor de rosa como parece. O petróleo do pré-sal existe mesmo. É muito. De fazer inveja a muito sheik árabe. Mas para ser transformado em dinheiro vivo ainda vai demorar muito. Os companheiros já sonham em lambuzar-se com o petróleo que ninguém viu ainda e nem verá tão cedo. A festa com que o governo anunciou o futuro marco regulatório da

exploração das novas jazidas es-condeu muita coisa do público. Só mostrou o lado bom. Não deu conta de que nenhum país do mundo tem ainda tecnologia e equipamentos para tirar petró-leo mais de seis mil metros de profundidade, de baixo de dois quilômetros de água. E que por isso é impossível calcular-se hoje o custo de um barril tirado dessas profundezas. É claro que um dia teremos todos os meios para tirar o óleo do buraco. Mas o negócio de petróleo é uma atividade de risco. Outros povos podem também achar grandes reservas. Os atuais produto-res podem baixar os preços. Só o futuro pode dizer se o pré-sal é mesmo essa segunda Independência de que fala o companheiro Lula. Mas Deus de vez em quando dá uma de brasileiro e pelo menos de uma coisa decidiu nos poupar: não vai permitir que o sonho dos trilhões de dólares resultantes do pré-sal - se chegar a isso - se concretize a curto prazo. Vai dar

um tempo para que os nossos cidadãos criem vergonha na cara e aprendam a escolher os seus representantes para que, quando – e se a fortuna chegar, esteja em boas mãos, servindo de fato a todos os brasileiros. Enquanto isso a fatalidade biológica, que não pode ser revogada por ato se-creto, se encarregará de limpar a área. O quadro político atual não merece confiança para ser depositário de tanta esperança. Com tanto dinheiro, só vai mul-tiplicar a corrupção, a gastança desenfreada, a impunidade, aumentando as esmolas, com os companheiros se lambuzando. Vejam bem que os maiores pro-dutores de petróleo do mundo são ditaduras odientas, países ricos com povos pobres. Um exemplo está bem aqui, nossa vizinha Venezuela, do compa-nheiro Hugo Chávez. A hora, portanto, não é de comemorar, mas de pensar bem sobre a quem devemos entregar tanta riqueza.

Essa notícia da Época deixa a gente orgulhoso. Nossos jo-vens, como se não bastasse a desenvoltura com que abraçam as ciências humanas, estão, tam-bém, se destacando nas exatas. O Ceará é o maior medalhista brasileiro em olimpíadas acadê-micas nacionais e internacionais. A meninada se destaca em matemática, física, química e biologia. Tudo isso faz parte de um processo educacional de-senvolvido por colégios de For-taleza que vivem em verdadeira disputa para saber quem tem os mais competentes. Sete de Setembro e Ari de Sá Cavalcante despontam entre os que pos-suem os melhores professores e os métodos mais avançados. Surpreendente é que se dedicam ao estudo numa cidade cheia de motivações e irresistíveis diver-

sões que vão da balada ao Beach Park. Uma outra surpresa é que estão brilhando em química. E se espalham pelo mundo, adqui-rindo novas experiências, como Luciana Limaverde Gomes, neta de Narcélio Limaverde. Ganhou bolsa e vai passar dois anos cur-sando Ingeniere Chimique, na Université Libre de Bruxelles, na Bélgica. Nos últimos quatro anos, todos os representantes do Brasil nas Olimpíadas Inter-nacionais de Química saíram do Ceará. Tem estudante cearense tão aplicado que passa com louvor no vestibular do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, como enfrentasse o exame se-letivo mais fácil do País. Trinta por cento das vagas, todos os anos, ficam com estudantes cearenses. O ITA, lembra-me o embaixador Marcus Vinicius de

Souza, é criação do marechal-do-Ar Casimiro Montenegro, cearense que fundou, também, o Centro Técnico Aeroespacial e que muito contribuiu com o desenvolvimento científico e industrial do País. O que dá pena é que nem todos os cearenses possam desfrutar desse ensino proporcionado pelas escolas privadas. A rede pública é uma lástima. Na avaliação do Enem, os alunos da escola pública do Ceará estão abaixo da maioria dos estados. Uma desigualda-de gritante que só o governo pode acabar. O cearense tem capacidade comprovada. Que dêem a mesma oportunidade a essa metade pobre que merece a mesma sorte dos que podem pagar escola.

Rangel CavalcanteJornalista

Wilson IbiapinaJornalista

Artigo

PONTODEVITSA

Tempo de confronto

Ranger de dentes

Poderá sofrer um grande susto quem anda pensando que as eleições do próximo ano já estão definidas. Costumou-se dizer que, no Ceará, será uma escolha tranqüila, sem qualquer disputa.

O susto poderá começar com o posicionamento a ser tomado pelo deputado Ciro Gomes. A candidatura do cearense de Pin-damonhangaba, ao governo de São Paulo, parece cada vez me-nos provável e mais esvaziada. O PT paulista é muito fechado e tem profunda cisma com o nosso político.

Ciro terá que concorrer, mais uma vez, ao Palácio do Planalto. É aí que começa a confusão por aqui... A aliança tão consolidada do PT com o PSB, que dá sus-

tentação aos planos do governo Cid Gomes, ficará muito com-prometida. Um monta palanque aqui, para Ciro (PSB). Outro, monta palanque acolá para Dil-ma (PT), a candidata de Lula.

Outro complicador é a pre-sença de Tasso Jereissati na disputa para o Senado. Como se comportará a força política que obedece a Cid Gomes? Vai com Tasso – amigo do peito da família Gomes – ou man-tém o compromisso de eleger Eunício?

Dois episódios recentes dei-xam qualquer observador mais em alerta. São significativos. Primeiro, a declaração de Lui-zianne, agora Presidente do PT estadual, que jamais aceita aliança com o PSB, para eleger

Tasso. E a outra, de Cid Gomes, afirmando que Tasso foi um dos maiores governadores que o Ceará já teve...

Por outro lado, a queda ver-tiginosa de popularidade da administração PT, no município de Fortaleza, deixa de ser um acalanto para Cid para se tornar um pesadelo. Fidelidade em política, como no amor, só dura até quando dá prazer e alimenta a promessa de felicidade.

Por estas e outras é que o grande cortejo de candidatos a deputados – federal e estadual – oscila de forma tão frenética. Para aonde correr? Qual lado dará melhor sombra?

Ainda é cedo. Mas, esse jogo não vai ser fácil. Ele nos reserva muitas surpresas.

Poderá sofrer um grande susto quem anda pensando que as eleições do próximo ano já estão definidas. Costumou-se dizer que, no Ceará, será uma escolha tranqüila, sem qualquer disputa.

O susto poderá começar com o posicionamento a ser tomado pelo deputado Ciro Gomes. A candidatura do cearense de Pin-damonhangaba, ao governo de São Paulo, parece cada vez me-nos provável e mais esvaziada. O PT paulista é muito fechado e tem profunda cisma com o nosso político.

Ciro terá que concorrer, mais uma vez, ao Palácio do Planalto. É aí que começa a confusão por aqui... A aliança tão consolidada do PT com o PSB, que dá sus-

tentação aos planos do governo Cid Gomes, ficará muito com-prometida. Um monta palanque aqui, para Ciro (PSB). Outro, monta palanque acolá para Dil-ma (PT), a candidata de Lula.

Outro complicador é a pre-sença de Tasso Jereissati na disputa para o Senado. Como se comportará a força política que obedece a Cid Gomes? Vai com Tasso – amigo do peito da família Gomes – ou man-tém o compromisso de eleger Eunício?

Dois episódios recentes dei-xam qualquer observador mais em alerta. São significativos. Primeiro, a declaração de Lui-zianne, agora Presidente do PT estadual, que jamais aceita aliança com o PSB, para eleger

Tasso. E a outra, de Cid Gomes, afirmando que Tasso foi um dos maiores governadores que o Ceará já teve...

Por outro lado, a queda ver-tiginosa de popularidade da administração PT, no município de Fortaleza, deixa de ser um acalanto para Cid para se tornar um pesadelo. Fidelidade em política, como no amor, só dura até quando dá prazer e alimenta a promessa de felicidade.

Por estas e outras é que o grande cortejo de candidatos a deputados – federal e estadual – oscila de forma tão frenética. Para aonde correr? Qual lado dará melhor sombra?

Ainda é cedo. Mas, esse jogo não vai ser fácil. Ele nos reserva muitas surpresas.

Antonio Mourão CavalcanteMédico e antropólogo

Valdemar MenezesJornalista

BREVES

BREVES

BOMBAUma professora da escola estadual Melo Viana, em Belo Horizonte (MG), ficou ferida nas pernas após

um aluno de 15 anos explodir uma bomba de fabricação caseira em sua mesa, na sala de aula. Segundo a Polícia Militar, que socorreu a professora, ela foi levada a um hospital com queimaduras leves em ambas as pernas e liberada após atendimento médico. A família do adolescente foi avisada e a polícia o encaminhou à Delegacia da Criança e do Adolescente.

ESTUDANTE BEBE À FORÇA Um adolescente de 13 anos foi parar no hospital após ter sido forçado a ingerir bebida alcoólica numa

escola da rede estadual, em Votorantim, a 102 km de São Paulo. O caso aconteceu no final do mês passado. Segundo a Polícia Civil, a mãe do garoto foi chamada à

Escola Comendador Pereira Inácio e encontrou o filho passando mal e semiacordado nos braços de inspetor. O garoto afirmou que foi obrigado por outros dois adolescentes que estudam na mesma classe, na sétima série, a beber uma garrafa com aguardente e refrigerante. Ele disse ainda que foi agredido após se negar a beber a mistura.

A mãe o levou ao pronto atendimento e relatou a ocorrência à polícia. O garoto afirmou estar trau-matizado e deixou de ir às aulas. (das agências)

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13Terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fale com a redação: Tel.: (88) 3691.2006 - Fax: (88) 3692.3810 - E-mail: [email protected]

Cidade

Tamiflu chegará às farmácias do Brasil

PT vai atrás do mandato de ARNS

Brasília. O diretor de Vigilân-cia Epidemiológica da Secre-taria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, informou que o labora-tório produtor do medicamento Tamiflu deve distribuir o remé-dio para farmácias e drogarias brasileiras.

Hage rebateu as críticas de que a pasta tenha concentrado toda a produção e alegou que o medicamento só não chegou aos estabelecimentos comerciais porque não havia estoque para suprir a demanda.

“O próprio laboratório prio-

rizou a demanda do ministério, o que foi correto. Na medida em que foi aumentando a sua capacidade, ele informou que vai ter disponibilidade de atender nossa nova demanda, bem como comercializar o medicamento. A partir do momento em que oficializarem, vamos nos mani-festar, mas não há nenhum pro-blema”, afirmou, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

O controle da venda do re-médio em farmácias e drogarias, segundo ele, será de responsabi-lidade da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento será vendido ape-nas mediante prescrição médica e monitoramento de eventos adversos.

O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde contabiliza 657 mortes por gripe suína no país, entre 25 de abril e 29 de agosto.

O número representa um acréscimo de cem óbitos em referência a levantamento an-terior. Apesar disso, houve uma diminuição no número de pa-cientes infectados pelo vírus que evoluíram para casos graves.

O PT deve requerer na Justiça o mandato do senador Flávio Arns (PR), que anunciou a saída do partido no último dia 19, quando os petistas absolveram o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A Execu-tiva do PT encaminhará o caso ao Diretório Nacional, mas já indicou que é preciso pedir de volta o mandato de Arns.

A mesma posição, porém,

não será tomada em relação à senadora Marina Silva (AC), a ex-ministra do Meio Ambiente que deixou o PT e se filiou ao PV para se candidatar à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das críticas de Marina ao PT, a cúpula petista considerou que ela conduziu o processo “sem oportunismo”.

“Há consenso no PT de que Marina saiu de forma respeito-

sa, demonstrando apreço pelo partido. Já Flávio Arns entrou formalmente no PT, mas nunca se integrou de fato”, afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). Arns e Marina anunciaram o desliga-mento do PT justamente no dia em que o partido ajudou a inocentar Sarney no Conselho de Ética.

VexameO que rola na internet é o patético vídeo da

cantora Vanusa (com a fisionomia alterada) tentando cantar o Hino Nacional Brasileiro em cerimônia na Assembléia Legislativa de São Paulo. Mesmo com a letra da música escrita em uma folha de papel, colocada bem diante de si, a cantora protagonizou um show grotesco. Com a fala embolada, como se estivesse bêbeda ou drogada, trocou as palavras, cantou outro hino, menos o brasileiro. Os presentes bateram palmas, não para mostrar satisfação, mas num sinal de

estarem fartos daquele circo dos horrores e que precisava ser encerrado o mais rápido possível. Deu saudade de Fafá de Belém, a musa das Di-retas Já! Entoando um dos principais símbolos pátrios, em homenagem a Tancredo Neves, o primeiro presidente civil depois de 20 anos de ditadura. Naquela época havia um clima de euforia, esperança e resgate da dignidade nacio-nal. Com esta versão lamentável de Vanusa, em uma casa que deveria ser do povo, os tempos, definitivamente, são outros... (Regina Marshall – jornalista)

Muy amigoNem Álvaro Uribe nem a Casa Branca conse-

guiram convencer os países da América do Sul sobre as altruísticas pretensões estadunidenses na Colômbia. O narcotráfico já foi mais forte e não foi preciso apelar para este recurso. Quanto às guerrilhas, a presença americana também não se justifica, porque o assunto é interno e diz respeito a um confronto entre forças políticas colombianas. Ademais, as guerrilhas também já estiveram muito mais fortes. Então, o problema é outro. E, assim, cada país não-subserviente

sente sua soberania ameaçada. Aliás, as descon-fianças em relação à Casa Branca voltaram a crescer desde o golpe em Honduras. Se os EUA quisessem, os golpistas já teriam caído fora. Se Barak Obama tem intenções diferentes das de seus antecessores, então o quadro atual indicaria que ele está ficando isolado pelas velhas forças detentoras do poder real nos EUA. Neste caso, os latino-americanos estariam cobertos de razão em ligar o “desconfiômetro” em relação às ba-ses implantadas nos seus costados. ( Valdemar Meneses – jornalista)

Pré-salSó para não deixar de falar no pré-sal, a grande

conquista nacional dos últimos tempos: iniciou-se, como foi visto, uma guerra pela divisão do dinheiro do petróleo, com uns querendo a dis-tribuição igualitária pelo País, outros querendo manter privilégios para os Estados onde houve a descoberta, uns querendo adiar as discussões, outros querendo antecipá-las. Nessa queda de

braço, é muito grande a chance de sair, no final, algo negativo para o Brasil, já que no fundo de toda essa briga resvalam interesses político-eleitorais. Na hora que se inverter a lógica e for possível discutir qual a melhor forma de o dinheiro favorecer a população, e não os políti-cos, daí sim teremos um debate que vale a pena. (Kamila Fernandes – Jornalista)

Coquetel de cinismoNão bastasse a imortalidade com a qual foi

agraciado Fernando Collor, ex-expulso da vida pública pelos caras pintadas, o senador tucano Papaléo Paes, PSDB-AP, num gesto de “como-vente humanitarismo”, escancara, para a mesma platéia do imenso circo, que é o Senado brasilei-ro, a contratação da mulher do ex-diretor-geral da casa, Agaciel Maia, dona Sanzia Erinalva do Lago Cruz Maia. Ex-diretor-geral porque esteve na ribalta dos escândalos vergonhosos dos atos secretos. Não bastasse o Collor, Papaléo e outros que tais, o senhor Maribondo de Fogo Sarney está de volta aos noticiários, dando entrevistas, falando como se nada acontecido houvera, da mesma forma que Aloísio Mercadante, debaixo

de seu bigode confuso, volta a dar declarações sobre assuntos de somenos importância, sem o menor pudor por conta de sua falta de persona-lidade e um mínimo de dignidade para não ser confundido com um fantoche barato do poder. Enquanto isso, nos salões desse mesmo poder, o cinismo faz a sua festa de ilegalidades, brinda com o coquetel de gosto duvidoso desses atos secretos e brinca, numa espécie de orgia, com a ingenuidade e a paciência do povo brasileiro, fingindo que vai tomar providências, sem per-der a certeza de que somos todos uns bananas e que, logo,logo, vamos esquecer tudo e eles, os mesmos de sempre, estarão no comando dos destinos do Brasil. ( A. Capibaribe Neto – Cronista)

Marina SilvaErram os que pensam que a saída da senadora

Marina Silva do PT obedece a propósitos oportu-nistas de uma eventual candidatura à Presidência da República. Marina Silva saiu porque possuía um outro olhar sobre o Brasil, sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo, que identifica desenvolvimento com crescimento meramente material e com maior

capacidade de consumo. O novo olhar, adequado à crescente consciência da humanidade e à altura da crise atual, exige uma equação diferente entre ecologia e economia, uma redefinição de nossa presença no planeta e um cuidado consciente sobre o nosso futuro comum. Para estas coisas, a direção atual do PT é cega. Não apenas não vê. É que não tem olhos. O que é pior. ( Leonardo Boff – filósofo e teólogo)

Ted KennedyPara quem acredita na eternidade do poder e

na memória curta das gentes. No dia 12 de julho de 1973, sendo presidente da República o general Emílio Garrastazu Médici e ministro da Justiça

o professor Alfredo Buzaid, a censura emitiu

a seguinte nota para a imprensa: “É proibido

divulgar denúncias do senador Edward Kennedy

sobre torturas no Brasil”.

SEBRAE prepara lançamento da XXII FENECRAT

Café caroVigilante, o Tribunal de Contas da União sus-

tou mais uma maracutaia com o nosso dinheiro. Evitou que o novo Ministério da Pesca firmasse um contrato de tubarão alugando uma máquina

de fazer café para os seus funcionários. A firma locadora poderia cobrar até R$ 352,33 por um cafezinho expresso fornecido pela engenhoca. É por isso que querem acabar com o TCU. (Rangel Cavalcante – jornalista)

O Sebrae, Escritório Regional de Crateús, realizou, no dia 26 de agosto passado, reunião com vistas ao lançamento da XXII FENECRAT, Feira de Negócios da Região de Crateús que, este ano, contará com o apoio da Prefeitura Municipal de Crateús e do Banco do Nordeste.

O SEBRAE/CE, através do Escritório de Crateús, procu-rando criar um ambiente de oportunidades para promover e ampliar a comercialização das Micro e Pequenas Empresas da região de Crateús, realizará nos dias 08 a 10 de outubro a XXII FENECRAT- Feira de Negócios da Região de Crateús. O evento conta com um público esperado de 18 mil visitantes e uma pers-pectiva de geração de negócios na ordem de R$ 200 mil. Oitenta

stands com expositores dos 11 municípios atendidos pelo Es-critório Regional do Sebrae de Crateús, se dividirão em espaços para exposição nos segmentos da indústria, comércio, serviços e agronegócios (ovinos / caprinos e demais produtos da atividade agroindustrial da região Crateús / Inhamuns), artesanato, orien-

tações sobre a formalização e legalização dos Empreendedores Individuais, bem como oficinas de capacitação e manifestações culturais.

Maiores informações e reser-vas de stands podem ser feitas através do Escritório Regional do Sebrae de Crateús pelo telefone (88) 3691-2060.

Chefe do Gabinete Municipal Romildo Maçal, gerente do BNB Raimundo Nonato e o articulador do SEBRAE Luiz Gonçalves

Auditório do SEBRAE durante reunião do lançamento da XXII FENACRAT

Marina Silva “Se me candidatar, será para chegar ao 2º turno”. Em entrevista ao jornal ‘El País’, Marina diz que problema é assumir economia sustentável em relação à Amazônia.

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14 Terça-feira, 15 de setembro de 2009

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CulturaA cada dia que passa, vejo

mais distante os tempos em que os acontecimentos de-veriam ter continuidade. Na década de 1960 havia a linha aérea Fortaleza /Brasília com escala em Crateús.

O primeiro campo de avia-ção de Crateús foi inaugurado em 15.11.1941 e se localizava no bairro que atualmente leva o nome de Campo Velho. Era pequeno e oferecia pouca segurança às aeronaves de pequeno porte. Dispunha apenas de uma biruta. Com a vinda do 4º BEC, outro cam-po de pouso foi construído, levando o nome de “Aeropor-to Dr. Lúcio Lima”, ao Sul da cidade, distando 7 km. Sua pista e instalações passaram a permitir pouso de aeronaves de médio porte.

À época, foi criada pela VARIG a linha aérea com uma aeronave fazendo o percurso Fortaleza/Brasília e vice versa, com escala em Crateús-CE, Floriano, Te-resina e Gilbués no Piauí, e Brasília-DF. Duas vezes por semana contávamos com este

transporte aéreo.Também, na mesma épo-

ca, operavam aqui linhas de ônibus para Fortaleza, pertencentes a Auto Viação Horizonte e à Rápido Crate-ús, porém, a viagem de avião, que era utilizada pelos de melhor poder aquisitivo, pois abreviava o tempo do percur-so e facilitava os negócios. Os pousos aconteciam às 7 ho-ras, quando o vôo provinha de Fortaleza, e, às 16 horas, quando de Brasília,

Em Crateús, o controle de passagens e horários de em-barque ficava a cargo de José Freire Filho, representante da VARIG, que contava com a ajuda do seu irmão Mardônio, de saudosa memória.

Pelo que se sabe a linha aérea, muitas vezes, foi uti-lizada por quem desejava apenas sentir a experiência de voar, orgulho para muitos em época tão distante.

Lembro-me da atividade de Mardônio Freire, apressado, organizando aquele trabalho, tendo João Dondé como aju-dante no embarque de malas

e bagagens. Dondé era pessoa humilde, cujo esforço era reconhecido pelos tripulantes da aeronave que o premiavam com lanches.

Em outubro de 1969, a Secretaria de Viação Obras, Minas e Energia do Estado do Ceará, com a ajuda do 4° BEC, iniciaram uma reforma no Aeroporto Lucio Lima, e a conclusão da obra deu-se em março de 1970, tornando-o capaz de acolher aeronaves de maior porte. A pista pas-sou a ter 1.400 metros de extensão por 20 de largura, cerca de proteção, abrigo para passageiros, hangar, além de apartamentos para abrigar funcionários encarregados da nucleação artificial.

No dia 04.06.1970, pousou no Aeroporto Lúcio Lima a aeronave que conduzia o general Emílio Garrastazu Médici, primeiro Presidente da Republica a pisar o solo Crateuense, que se deslocou de Brasília para ver os flage-lados da Seca. O então pre-sidente trouxe obras capazes de amparar muitas famílias,

mesmo pagando CR$ 2,00 por uma diária de trabalho. Naquele ano, muitos açu-des foram construídos, além da Rodovia Crateús/ Novo Oriente. Os trabalhos foram organizados pelo 4° BEC.

Em 1997, na gestão do prefeito Paulo Nazareno, o aeroporto foi novamente reformado, aumentando em 100 metros o comprimento da pista e em 10 metros a sua largura. Foram colocadas ainda luminárias e instalações para possibilitar pousos e de-colagens também noturnos.

A p ó s 3 7 a n o s , e m 31.01.2007, visita Crateús Luiz Inácio Lula da Silva, segundo presidente da Repu-blica a também pisar o solo crateuense, por ocasião da inauguração da usina da Brasil Ecodíesel.

Esta coluna tem o patrocínio da família de João Crisóstomo de Azevedo (in memoriam).

Hermenegildo, urgente! Sarcástico e irreverente, irô-nico, mordaz e inteligente, fazendo umô pra vocês. Aca-baram-se as crises: a global e a do Senado. Acabaram-se através do mais simples dos remédios – o sal. Lula salgou a crise com o pré-sal. Salgou e colocou no sol pra desidra-tar. Agora é sol, sal, sereno, Sarney, Senado e Dilma. E o Senado nem vai sentir a falta do Agaciel (leicagA); a mulher dele, Sanzia Erinalva, foi nomeada para substituí-lo. É isto aí: enquanto a Sanzia trabalha, o leicagA em casa para a opinião pública. E o Senado é o novo pólo da pia-çaba. Juntaram os bigodes de Sarney e do Aloízio e fizeram um grande Mercadante de vassouras.

E o blogue, negrada! Atin-giu o ponto cuminante em acessos de loucura. E por falar em loucura, o Montão

Zumão disse que não sabe se é louco, esquizofrênico, epi-lético ou paranóico. Ele sabe que é tudo isso, questiona-se a si mesmo e se auto-analisa, mas não sai do ser ou não ser. Particularmente, acho que ele é bichófilo, filho da Talidomida e cuciente de estética enebriante. Diz ele que vai mandar fazer uma varredura “celebral”, porque a celebridade é o que ele mais cubiça.HERMENEGILDO. COM – ATENDENDO O ANÔNIMO

Seu Menegildo: Tô notano que o brogue do montão anda mei apinoquiado e apilantra-do feito messias luciferiano. O avinagrado anda com a cara seistavada e descunhece a metáfora do boleiro e, por ser perna de pau e xupista não antecipa uma. Que o senhô acha disso tudo? Acinado anôni da LP

Meu caro anônimo da La-goa das Pedras: Este bufólogo da cara empentelhada já está esgotando o assunto do cur-rupto. Deu pra variar o tema e, apegado a um galopim, faz entrevistas sem perguntas com fulano e sicrano. Diz que escreveu um livro que será besta e sela de cavalgadura. De tão oco de cuteúdo, não será vendido nem dado. Será cubrado mesmo em sendo um tratado de lixo. Portanto, o By Tinga vai fazer uma feira livratória dadivatória e já tá cuvocando os anônimos para o lançamento da obra, ou do cocô literário. Diz ele que tudo o que escreveu é inédito e descuhecido como foram os mares de Colombo e Cabral. Fala da metáfora do boleiro, dos apinoquiados, avinagrados e apilantrados everestianos. O grande pé de rasta quer introduzir em você o que introduziram nele - a

filosofia de Shoping Hause através do Open Hause do lançamento do dicionário do lixo. É preciso cuidado. O cara é um jacaré; só se defen-de com o rabo. Cuidado com a fera crucudiliana. O freekoo of Patagonia é cuciente. È dizem que, em casa, ele é igual ao Sarney: tem uma criação de maribondos. Antes de dormir, leva uma picadura do inseto pra adormecer.

E a última do Balde da Pa-catuba foi achar que 18 mil padres para o Brasil é demais, e que, lugar de assassino é na cadeia, e não na política paroquial. Bem dizia meu professor de latim clássico: Impunitas peccandi illecebra – A impunidade é atrativo para o vício. Com licença... Vou calçar meus tamancos... Ade-mã que vou em frente. Os cães ladram, mas a caravana passa.

Radioamador em Crateús

Parece que estou vendo ou assistindo ao trabalho de nossos antigos prestadores de serviço, sobrevivendo de pequenos consertos e reparos em objetos. Lembro-me do Apolônio, que quase perdeu a vida num incêndio em que morreu queimado Jorge Coutinho. O incêndio ocorreu em 1950, num de-pósito do comerciante Bento Coutinho, na Rua Cel. Lúcio. Apolônio soldava latas de querosene com vazamento. Ele soldava também vasilhas de ágate e consertava guar-da-sol e sombrinha. Chico Preto era especializado no conserto de lâmpada Pe-tromax. Sebastião do Padre consertava sapatos, punha meia-sola e biqueiras e fazia alpercata. Loiola consertava e alugava bicicleta a Cr$0,50 a hora. Foi lá que aprendi a me equilibrar em duas rodas. Zé Graça tirava do prego os antigos motores CZ. Pedreiro Chico Lima só não

tinha tamanho, mas levanta-va casas e prédios nas alturas. Manoel Odorico era exímio carpinteiro. Zé Falcão, com uma lupa no olho, consertava relógio. Cornélio Chaves era fotógrafo lambe-lambe e dentista prático, como foram Jovino Melo professor de to-dos), Zacarias Melo, Quincas Ricardo e Lisboa Rodrigues. E os mecânicos? Havia o mestre de todos eles – Zeca Melo – que dava um jeito em tudo. Depois dele, mestre Ananias, Luizinho Alcanfor, Firmo Alencar. Mas, entre todos, minha saudade maior se fixa no Doba. Era ele que fazia pião no torno de madei-ra. Só ele fazia com esmero este brinquedo de menino. Só ele sabia o segredo de centralizar o cabeçote, fixar e cortar a tarraxa para o pião não ficar cancão. O Doba ainda anda por aí. Por onde, não sei. Queria vê-lo para matar a saudade.

Estando o poeta a morrerMeu Deus, que estais pendente de um madeiro,em cuja lei protesto de viver,em cuja santa lei quero morreranimoso, constante, firme e inteiro;

neste lance, por ser o derradeiro,pois vejo a minha vida anoitecer,é, meu Jesus, a hora de se vera brandura de um pai, manso cordeiro.

Mui grande é vosso amor e o meu delito;porém, pode ter fim todo o pecar,e não o vosso amor que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,que, por mais que pequei, neste conflitoespero em vosso amor de me salvar.

Um garoto brincava de cavar o chão no jardim da casa de seus avós quando encontrou uma minhoca e, com ela, passou a se entreter observando seus movimentos sinuosos. Vendo que a bichinha só se acomodava enroscada, teve uma idéia: en-trou em casa e, na penteadeira da avó, encontrou um spray de laquê, que é usado para fixar cabelo de mulher. O avô estava atento à brincadeira do neto. Este pegou a minhoca e, à pro-porção que ia desenroscando a bichinha, borrifava com laquê. Ao final da operação, a minhoca estava durinha da silva.

Aí, o menino gritou: oba! Consegui!

O avô que observa o neto,

disse-lhe: tome este dinheiro para você. O menino, espan-tado retrucou-lhe: poxa! Cem Reais? Pra mim?

Sim, pra você.À noite, avô e avó se encon-

traram na hora de dormir. Dia seguinte, lá estava o menino a procurar minhocas no jardim quando o avô chamou-lhe di-zendo: pegue este dinheiro.

– Que é isto vovô? O senhor me deu Cem Reais ontem e tá me dando mais cem hoje? Aí o avô respondeu-lhe: este dinhei-ro foi sua avó que mandou.Esta coluna é patrocinada pelo conterrâneo Lázaro Fontenele Lopes, ex-gerente aposentado do Banco do Brasil.

A Cristo crucificado

Brincando com minhoca

Crateús de OntemFlávio Machado

CantinhodaPoesia

AfrouxandooRiso

FlashdoPassado César Vale

Antigos prestadores de serviço

Gregório de Matos Guerra(Bahia, 1633-l696)

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

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15Terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fale com a redação: Tel.: (88) 3691.2006 - Fax: (88) 3692.3810 - E-mail: [email protected]

Geral

Collor “imortal”

PRÉ-SAL

Comunicando

Banda de MúsicaÉ vergonhoso para uma ci-

dade do porte de Crateús não possuir uma banda de música para participar de solenidades e alegrar a população em nossas praças. Ao tempo do padre Juvêncio, há oitenta anos atrás, a cidade possuía uma banda de música bem formada. No Estado Novo, quando Antônio de Melo Rosa foi interventor, a cidade também possuía a sua banda de música. Ao tempo dos prefeitos João Afonso, Raimundo Rezende e Raimun-do Bezerra de Melo, a banda de música animava retretas no coreto da Praça da Matriz e dos seus músicos formava-se a orquestra que animava as festas do Crateús Clube. Significa que a cidade vem decaindo em seus valores culturais sob o patrocínio do poder público. Isto é grave.

7 de Setembro (colégios)

Os crateuenses que alcança-ram a Escola Normal Rural e a Escola de Comércio, o Instituto Santa Inês, o Grupo Escolar Lourenço Filho e a Escola Érico Mota, além do Tiro de Guerra 251, jamais esquecerão os desfiles cívicos do Dia 7 de Setembro ensaiados com antecedência de um mês pelas ruas da cidade. Era o tempo em que as escolas possuíam uniformes e ninguém assistia aula sem estar vestido neles. Tempo em que havia organi-zação, autoridade e respeito. As escolas possuíam seu conjunto de tambores, suas balizas, far-damento de gala. As bicicletas enfeitadas de verde e amarelo, carneirinhos, bandeirinhas e enfeites diversos alusivos ao Dia da Pátria, levavam alegria e entusiasmo às ruas. Hoje, o que nos salva são as tropas do Exército e da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal. Nossos co-légios, neste dia, ao desfilarem, só nos comprometem e nos compadecem. Assemelham-se mais a uma farândola de maltra-pilhos, tal o estado de miséria e a desorganização com que se apresentam.

Ruas com denominação errada

Chamamos a atenção do Poder Público Municipal para a nomenclatura de duas de nossas ruas com placas grifadas erroneamente: Rua José Saboya Livreiro e Rua Gentil Barreiras.

A primeira é para ser chamada Rua Livreiro José Saboya, pois que o homenageado detinha a profissão de livreiro pioneiro na cidade. A segunda é para ser chamada Rua Gentil Barreira, no singular. E ainda: O Cen-tro de Especialidades Gentil Barreira possui uma placa em bronze grafada com o nome do antigo deputado como Gentil Barreiras. Qualquer vereador pode fazer este pedi-do de providência na Câmara Municipal.

Guarda MunicipalEm que pese o excelente co-

mando da Guarda Municipal e as condições de funcionamen-to que melhoraram, a GCM, em matéria de fiscalização do trânsito, precisa ir além do apito e da simples abordagem. Se ela está na rua, deve prestar atenção e agir em cima dos erros que estão à vista de to-dos, menos sob o seu olhar. Na Rua Coronel Lúcio, entre as ruas Barão do Rio Branco e Almirante Tamandaré, há um lava-jato de motos sobre a calçada e, vizinho a este, uma oficina de motos também no mesmo espaço. Ora! Se está sujeito a multa quem estaciona carro ou moto sobre a calçada, o que faz a Guarda Municipal contra este comércio que tolhe nossa passagem pela calçada e nos obriga a andar pelo meio da rua? Nada! Incrivelmente, nada! Pois, há anos que este espaço público vem sendo ocupado dessa forma, sem que uma pro-vidência seja tomada. Pode?

Na mesma rua um trambolho

Na dita Rua Coronel Lúcio, entre as ruas Cel. Zezé e Barão do Rio Branco, um trambolho desafia a administração pública há oito anos. Trata-se de um reboque com um gerador de energia, estacionado como se fora um veículo e que já foi alvo de denúncia neste espaço. O proprietário desafia alguém tirá-lo de lá; Guarda Municipal ou Secretaria de Infra-Estrutura. O trambolho, pelo qual a Prefeitura deveria cobrar IPTU, ocupa uma vaga permanente de carro que paga uma série de taxas ao Detran anualmente, além de seguro e multas aplicadas. Que privilégio é este que o Poder Público não consegue acabar?

EstacionamentoDe modo geral, a população

se queixa da ousadia de pro-

prietários de motos, dos que têm por hábito estacionarem colados à frente ou atrás dos carros, fazendo-os impedidos de sair de onde estão. Essa irre-gularidade que com freqüência é cometida em Crateús, não apenas irrita proprietários de carros, mas, sobretudo, revolta e produz uma cobrança silen-ciosa à Guarda Municipal por fechar os olhos para o vexame que as pessoas passam ao en-contrarem seu carro trancado por duas motos. É preciso educar os motoqueiros neste sentido e a tarefa compete aos azulzinhos.

Princesa do OesteO hino de Crateús trata a

cidade por “majestosa princesa do Oeste”. Naturalmente que a cidade merece esta distinção ou até mesmo o porte real de fidal-guia se, para tanto, fôssemos nós cúmplices do seu embele-zamento, da sua organização e responsáveis por uma paisagem urbana que justificasse este tratamento. Mas, é o contrá-rio o que ocorre. Até agora, a cidade ainda não recebeu o choque inicial da atual gestão, o estremeção para acordá-la da letargia em que se encontra, com arraigados e nocivos hábi-tos citadinos, mal acostumada às pragas e mazelas urbanas, tolerante e complacente com um montão de irregularidades que vão de encontro ao nosso Código de Posturas Municipal. Com isto, não estamos a negar que a Prefeitura não esteja a executar obras diversas e ne-cessárias na periferia. Mas, o Centro, onde pulsa o coração da Cidade, está abandonado e cheio de vícios, que vão desde os trilhos enterrados às faixas de propaganda irregularmente colocadas à nossa frente. Des-de matadouros de animais ao comércio sobre as calçadas, afora o inferno sonoro em que se transformou o Centro da cidade. Bem sabemos da boa vontade da Secretaria de Infra-Estrutura que, assoberbada por afazeres de grande monta, que são o conjunto de obras que a Prefeitura toca, não tem se dedicado a consertar a cidade. Devido a este impedimento, entendemos que é preciso criar um departamento de fiscaliza-ção urbana junto a essa secreta-ria, e que este venha a funcionar de fato. Do contrário, jamais seremos princesa do Oeste ou de qualquer outro ponto.

Tudo começou quando eu estava na fazenda vendo os porcos do meu avô. Algumas vezes ele e outro pegavam o bicho, seguravam e, com a pouca habilidade cirúrgica, cortavam seus testículos enquanto o bicho estrebuchava, com um gemido que se ouvia bem depois da casa do vizinho.

Esta experiência já deve ter sido vivida por muitos homens, seja do campo seja da cidade e, lamentavelmente, foi esta ex-periência que ficou associada à realização da vasectomia. Mas é claro que não tem nada a ver. Va-sectomia é vasectomia, castração é castração. São completamente diferentes e só têm em comum o fato de serem cirurgias nos testículos.

A vasectomia, assim como a ligadura tubária, são cirurgias tradicionais, simples e que tem como objetivo fazer com que o homem ou a mulher não possam mais engravidar. A va-sectomia, em especial, é uma cirurgia extremamente simples e de pós-operatório muito pouco doloroso e também muito pouco incômodo. Consiste em ligar dois tubinhos que conectam o testículo com a próstata (glân-dula que ajuda na produção do

esperma) impedindo a passagem dos espermatozóides. Em geral, é possível retornar às atividades normais em menos de uma se-mana. A castração (que no caso da cirurgia não é feita “a frio” como no porco) é a retirada do testículo de modo que o homem não produzirá mais hormônios masculinos, sendo em geral indi-cada para tratamento do câncer de próstata avançado.

Voltando à questão da va-sectomia, alguns pontos são importantes:

1. A vasectomia não interfere sobre a ereção; 2. A vasectomia não reduz (de forma perceptível) o volume do esperma (já que o testículo somente produz 3% do volume total do esperma, coisa que não dá para perceber mesmo nos homens mais sensíveis); 3. Em suma, o homem vasecto-mizado somente não consegue engravidar a sua parceira, mas, consegue ter relações sexuais normais sem nenhuma diferença, comparado ao pré-operatório.

A maior dificuldade que todo médico tem em relação ao pro-cedimento da vasectomia é tirar da cabeça do paciente aquilo que esta cirurgia NÃO é. E para que serve, então, a vasectomia ? Em que situações a vasectomia está

indicada? A vasectomia é uma alternativa

para um casal que deseja não ter mais filhos, ao mesmo tempo em que mantém sua vida sexual nor-mal. A este tipo de ação nós cha-mamos de planejamento familiar e é uma decisão conjunta do casal de ter ou não ter filhos. Apesar de ser uma cirurgia simples, a decisão é uma decisão séria e não deve ser tomada como um procedimento reversível, ou seja, deve ser realizada como uma decisão para toda a vida. Esta cirurgia é reversível, mas fazer a vasectomia com o espírito de quem pode reverter no futuro, é como amputar uma perna achan-do que pode implantar uma nova no futuro.

Se você não quer mais ter filhos, pegue sua mulher pelo braço e procure um médico. Ele poderá tirar suas dúvidas e propor a melhor alternativa entre várias que existem, dentre elas a vasectomia.

O autor é formado pela USP, onde fez residência em cirurgia geral e Urologia e Doutorado, e Pós-Doutorado na UNIFESP.

E-mail: [email protected]

GazetaSaúde Ariel ScafuriUrologista

A Vasectomia

Não nos causou espécie o assento de um excêntrico (no mínimo!, pois expresso na cara; cara essa que até o Simon temeu e tremeu...) na gloriosa Academia Alagoana de Letras. Alguns se tornam “imortais” pelo que de bom e também pelo que de ruim expelem (vejam Sarney). O Collor mereceu a honraria, mesmo sem nunca ter publi-cado livro algum, mas talvez pelo fato de ter lido (disso te-mos certeza) alguns discursos, certamente não elaborados

por ele e sim pelos assessores – prática corrente no meio político, ou talvez pelo fato de ter sido o autor de sua obra maior: a redação da catastró-fica notícia do “Bloqueio da Poupança” (lembram-se?), ar-rasando a vida de muita gente e culminando até em óbitos. Obra que concebeu do alto da sua hipotética intelectualidade e foi noticiada pela indigesta ministra... como é mesmo o nome dela? Também não me causou surpresa alguma, pois de onde provém um Renan,

uma Heloísa Helena e se ele-ge um Collor (carioca), tudo se espera, que me perdoem a maioria que são de alago-anos de boa índole – todos Gracilianos Ramos e Teotô-nios Vilela que, com certeza predominam naquele sofrido Estado detém, por seguidos anos, o IDH mais baixo do País, posto que eterna vítima dos seus maus políticos.

José Hildeberto de AquinoRussas -Ce

Até onde nós conhecemos trata-se de uma camada de clo-reto de sódio (sal) em estado natural, de aproximadamente 3 km de espessura, existente nas profundezas oceânicas do Atlântico Sul, localizada a 300 km de distância da costa brasileira entre os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Abaixo dessa camada de sal há indícios da existência de combustível fóssil ainda em fase de prospecção e aná-lise. Essa riqueza é conhecida desde o governo Ernesto Geisel, na época, conside-rada quase impossível o seu

aproveitamento econômico face à carência de tecnologia existente na época. Com o desenvolvimento tecnológico da extração de petróleo em águas profundas dos oceanos pela Petrobras foi possível sonhar com o aproveitamen-to dessa notável riqueza que poderá acontecer daqui a 20 ou 30 anos. O que causa per-plexidade ao povo brasileiro é o alarde descabido de que esse petróleo denominado de Pré-Sal já se encontra nos depósitos da Petrobras.

Com a bandeira da bravata hasteada, o Governo Federal

entendeu de anunciar que já se encontra com esses pe-trodólares em mãos a ponto de alguns governadores de estado já estarem brigando pela posse de maior fração do rateio pretendido.

Este anúncio preconiza uma demagogia deslava, irres-ponsável, em véspera de ano eleitoral. Neste momento, um megainvestimento de bilhões de dólares na busca desse eldorado é um autentico tiro no pé.

José Batista Pinheiro Fortaleza-Ce

[Cartas]

BREVESMEIO AMBIENTE

Embora tenha se concentrado na visita do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ao Brasil, e nos contratos militares entre os dois países, a entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à mídia francesa acabou derivando também para política interna. Questionado sobre mudanças climáticas, Lula afirmou que a senadora e presidenciável Marina Silva, que trocou o PT pelo PV, não critica suas polí-ticas na área. Além disso, garantiu que a ex-ministra aprovou “tudo o que queria” durante sua gestão no Ministério do Meio Ambiente. Quando o tema Mudanças Climáticas foi abordado, entretanto, Lula se mostrou impaciente ao ser indagado sobre as críticas feitas por Marina Silva à política ambiental no governo Lula.

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Deputado Nenen Coelho passou pela data mágica do 09/09/09 quando aniversariou. O parlamentar re-cebeu inúmeras homenagens de amigos, familiares e correligionários.

Hermano Freire Bonfim, adolescente inteligente e de promissor futuro, marcou nova idade dia 10, come-morada ao lados dos pais Francisca Maria e Júnior Bonfim, e das irmãs Marília e Marguê.

Antônio Soares Cavalcante, agora, constru-tor em Fortaleza, tá esquecendo a terrinha. Ele aniversariou no Dia da Pátria.

Prefeito Carlos Felipe, que ora deslancha na administração de Crateús, marcará ida-de nova no próximo domingo 20, quando receberá grandes homenagens.

Elder Leitão, braço direito do prefeito Car-los Felipe em sua bem sucedida adminis-tração, passa pelo calendário na próxima sexta-feira, 18.

Camila Benevides, bela e elegante, passou pelo calendário no dia 12, recebendo o carinho e afeto de Elma e José Wellington.

Veruska Ducina curtiu festa Black and White na comemoração de seu nat, dia 5 de setembro.

Morgana Ximenes Linhares, beleza que forma par com “Manezinho” Li-nhares em todas as horas da vida, recebeu uma pá de amigos para brindar a vida, dia 9.

Lívia Camelo aniversariante do dia 8 já se prepara para deixar Crateús rumo ao Rio, onde Paulo Camelo irá servir no EB.

Daniele Vale Caputo, filha deste repórter, marcou idade nova dia 14 na cidade ame-ricana de Rockville, onde, juntamente com o marido, passará dois anos. Ele, Gilson Caputo, militar da Aeronáutica, integrando a Junta Interamericana de Defesa; ela, aperfeiçoando o inglês e a profissão de psicóloga.