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Crateús-Ce. Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 - Ano XIII - N o 287 - R$ 2,50 www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected] 12 ANOS Jornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia. Entre todas as formas de poluição, a poluição sonora é a que mais agride e afeta a qualidade de vida das pes- soas nas cidades. Sua ação nociva à saúde vai do estresse à insônia, da surdez à depressão e causa outros males ainda. A poluição sonora é também um ato cruel de violência contra as pessoas mais sensíveis, os idosos principalmente, pessoas presas ao leito ou doentes. Pág. 05 Leia artigo de Agapito Machado “Sossego e ação policial” na pági- na 12. Leia reportagem: SEMAM autua estabelecimentos por poluição sonora. Página 11 Obra do Governo Federal, o Instituto Federal do Ceará- IFCE que vem sendo construído no bairro dos Venâncios, em Crateús, está prestes a ser concluído, encontrando-se em fase de acabamento. Encarregados da obra prevêem a conclusão para janeiro/2010. Com uma área construída de 4.442 m², o IFCE é a maior obra de construção civil até hoje realizada em nossa região. Pág. 04 O estudante do Curso de Jornalismo Emílio Moreno, 33, que mantém o Blog Liberdade Digital, foi condenado a pagar R$ 16 mil por haver postado comentário anônimo em seu blog após a publica- ção de um texto de sua autoria, referindo-se a uma briga entre alunos do Colégio Santa Cecília, em Fortaleza. Pág. 12 José Maria Bonfim de Moraes “Fred Solon”. Pág. 02 Paulo Eduardo Mendes “Amores e clamores”. Pág. 12 POLUIÇÃO SONORA É ATO CRUEL DE VIOLÊNCIA OBRA DO IFCE ENCONTRA-SE EM FASE DE CONCLUSÃO DONO DE BLOG CONDENADO A PAGAR R$ 16 MIL POR COMENTÁRIO OFENSIVO Instituto Federal do Ceará Leia nesta edição:

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Edição Nº 289 da Gazeta do Centro-Oeste

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Crateús-Ce. Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 - Ano XIII - No 287 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

12 ANOSJornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia.

Entre todas as formas de poluição, a poluição sonora é a que mais agride e afeta a qualidade de vida das pes-soas nas cidades. Sua ação nociva à saúde vai do estresse à insônia, da surdez à depressão e causa outros males ainda. A poluição sonora é também um ato cruel de violência contra as pessoas mais sensíveis, os idosos principalmente, pessoas presas ao leito ou doentes. Pág. 05

Leia artigo de Agapito Machado “Sossego e ação policial” na pági-na 12.

Leia reportagem: SEMAM autua estabelecimentos por poluição sonora. Página 11

Obra do Governo Federal, o Instituto Federal do Ceará- IFCE que vem sendo construído no bairro dos Venâncios, em Crateús, está prestes a ser concluído, encontrando-se em fase de acabamento. Encarregados da obra prevêem a conclusão para janeiro/2010. Com uma área construída de 4.442 m², o IFCE é a maior obra de construção civil até hoje realizada em nossa região. Pág. 04

O estudante do Curso de Jornalismo Emílio Moreno, 33, que mantém o Blog Liberdade Digital, foi condenado a pagar R$ 16 mil por haver postado comentário anônimo em seu blog após a publica-ção de um texto de sua autoria, referindo-se a uma briga entre alunos do Colégio Santa Cecília, em Fortaleza. Pág. 12

José Maria Bonfim de Moraes “Fred Solon”. Pág. 02Paulo Eduardo Mendes “Amores e clamores”. Pág. 12

POLUIÇÃO SONORA É ATO CRUEL DE VIOLÊNCIA

OBRA DO IFCE ENCONTRA-SE EM FASE DE CONCLUSÃO

DONO DE BLOG CONDENADO A PAGAR R$ 16 MIL POR COMENTÁRIO OFENSIVO

Instituto Federal do Ceará

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2 Segunda-feira, 30 de novembro de 2009Página

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

EditorialProjetos urbanísticos já!

Crateús nunca experimentou em toda a sua existência tão be-néfica aura de esperança, tantas lufadas de ventos favoráveis ao seu crescimento, progresso e desenvolvimento, quanto ago-ra na atual gestão municipal. Também, nunca em seu passado político um gestor municipal mostrou-se tão ávido por de-sejos de melhoramentos de sua cidade, e nenhum outro carreou, em menos de um ano, tão volu-moso estoque de obras para este município. Claro que tudo o que tem chegado até nós não caiu do céu, mas tem sido tão somente fruto de um exaustivo e abnega-do trabalho, de muito sacrifício e desprendimento do prefeito e de assessores mais diretos.

Crateús, ao longo dos anos, viveu um período de estagnação, apesar da notoriedade de muitos de seus políticos no cenário estadual e federal. Ao longo do tempo, não soube segurar o que tinha em mão e passou a desperdiçar o que já havia con-quistado. Ficamos para trás co-

mendo poeira e descemos da 5ª economia para a 37ª. Urge tirar este atraso e recuperar o tempo perdido e isso só se consegue com muito trabalho e dedicação e com a implantação de projetos ousados que transformem a face desta cidade. E os projetos estão chegando. Está aí o Instituto Federal do Ceará – IFCE que vai nos conceder o status de cidade universitária. Temos que estar à altura desse monumental benefí-cio e a cidade precisa de projetos urbanísticos que ousem modi-ficar a nossa paisagem urbana. Vamos receber muitas pessoas que aqui irão residir e aqui pre-cisam de acomodações.

Precisamos de renovação e de aproveitar a onda da constru-ção civil que tantos empregos oferece à cidade. A construção civil é a maior das indústrias e é uma febre cuja temperatura só aumenta. Portanto é chegada a hora de um grande projeto para o Mercado Velho, para o Mer-cado da Carne e Cereais, para as duas praças que ladeiam a Cate-

dral e para a área atrás da Coluna da Hora. Um projeto para um novo Centro, pois, a cidade não pode viver engessada por causa de uma minoria invasora de bens públicos, dos quais vem fazendo virtuais propriedades. A nova administração precisa acabar com as pragas urbanas, com os maus costumes, com a tolerância ao que está errado à vista de todos, com a condes-cendência, com o “coitadismo”. O bem público é de todos. Em breve virá o reasfaltamento de nossas ruas, virá também a abertura de novas ruas e, em conseqüência, mais calçamento e melhoria da malha viária. Em pouco tempo, Crateús poderá ser uma cidade com opções de lazer, com atrativos culturais, com boas e concorridas diver-sões e vida noturna atrativa. É preciso pensar grande e reco-nhecer que o momento é este; que a hora é esta e o futuro está batendo à nossa porta.

O que fazer a autoridade policial chamada a impedir, às altas horas da noite, os altíssimos sons/barulhos/algazarras que perturbem, costumeira e excessi-vamente, em níveis intoleráveis, o sossego e a tranqüilidade de várias pessoas, conduta essa que caracteriza a contravenção do art. 42 da LCP (Lei das Contra-venções Penais)?

Se a poluição sonora ocor-rer em níveis tão elevados que possam prejudicar a própria saúde humana, ao invés de mera contravenção penal, o fato será crime, previsto no art. 54 da Lei 9.605/98 (lei dos crimes ambientais).

A OMS (Organização Mun-dial da Saúde) estabelece como padrão suportável ao ouvido humano, a marca de 70 decibéis. O assunto envolve peculiar inte-resse do Município (CF, arts. 23, VI e 30, I).

No Estado do Ceará, vige a Lei n° 13.711, de 20.12.05, que estabelece medidas de combate à poluição sonora gerada por es-tabelecimentos comerciais e por veículos, proíbe expressamente, independentemente da medição do nível sonoro, utilizar quais-quer sistemas e fontes de som em estabelecimentos comerciais, carros de som, veículos parti-culares, em vias públicas, com volume que se faça audível fora do recinto destes veículos.

Além disso, determina que, cabe a qualquer pessoa do povo que considerar seu sossego perturbado por sons ou ruídos não permitidos na referida Lei, comunicar ao órgão competente a ocorrência, para que sejam tomadas as providências neces-sárias, vale dizer, a autoridade policial terá sim de tomar as providências.

Há quem diga que a Polícia, no caso do art. 42 da Lei das Con-travenções Penais, não pode in-gressar no domicílio alheio para deter os delinqüentes, mormente à noite, senão com ordem judi-cial, ou seja, nada pode fazer.

A CF/88, no art. 5°, XI per-mite, excepcionalmente, e sem ordem judicial, a qualquer hora, mesmo à noite, que se ingresse na residência alheia, quando ali está a ocorrer um flagrante de-lito: se o morador consentir; no caso de desastre ou para prestar socorro.

A ordem judicial, portanto, só autoriza a entrada na casa alheia, fora das referidas situações, e tão somente, durante o dia.

Se, no caso de altíssimos baru-lhos/algazarras que perturbam o sossego e a tranqüilidade de várias pessoas, a polícia não puder adentrar, à noite, no do-micílio onde esses fatos estão ocorrendo, e o juiz, como vimos, só poderá autorizar a entrada durante o dia, cria-se então uma situação inusitada.

Ou seja, um verdadeiro direito absoluto do delinqüente que poderá abusar, constantemente, dos excessos de barulho du-rante as noites e, antes do por do sol, acabar com sua farra, retornando ao silêncio, e nada lhe acontecerá.

Há quem afirme que a Cons-tituição Federal/88 ao empregar no citado art.5°, XI, o termo flagrante “delito”, não alcançou a contravenção do art.42, III, da lei das Contravenções Penais e, destarte, ninguém poderá ingres-sar na residência dos infratores no caso citado.

Sabemos que o constituinte não é técnico, daí porque em-pregou a palavra “delito” não apenas para o “crime”.

Ademais, relembremos que tanto o Código de Processo Penal, quando trata da prisão em flagrante, como o art.69 e seu parágrafo único da lei 9.099/90, se reportaram ao termo “in-fração penal” que é o gênero a contemplar tanto o crime como a contravenção penal.

Penso que, ocorrendo fla-grante da referida contravenção (art.42, III da LCP), embora não caiba a lavratura da prisão em flagrante propriamente dita,

a autoridade policial, de posse do aparelho para medir os de-cibéis, deve sim, ingressar na citada residência, a qualquer hora, mesmo à noite não só para fazer cessar a infração delituosa, como também para prender/capturar e conduzir os infratores à presença da autoridade policial, para ser lavrado o Termo de Ocorrência.

Em seguida os libera desde que os infratores sejam logo en-caminhados ou deles colhendo o compromisso de que compa-recerão ao Juizado Criminal no dia e hora designados (art.69 e parágrafo único da lei 9.099/90), conforme entendimento da me-lhor Doutrina (Luis Flávio Go-mes/Rogério Sanches Cunha/ Antonio Alberto Machado entre tantos outros).

E caso os delinqüentes retor-nem após a lavratura do Termo de Ocorrência e continuem com as mesmíssimas algazarras/gri-tarias, excessivas, a autoridade policial deverá ali retornar e, desta feita, agindo da mesma maneira, conduzi-los novamente ao mesmo posto policial, para responderem, agora e também, pelo crime de desobediência (art.330 do Cód. Penal).

O próprio STF atual, tem reiteradamente decidido que não existem direitos absolutos, ou seja, não é possível que pessoas ajam assim, perturbando diaria-mente o sossego alheio, fiquem imunes à ação da autoridade pública.

Fred Solon

José Maria Bonfim de Morais

Cardiologista

[Cartas]Missa das nove horasNa minha infância em Crateús, assistia, com assiduidade, à missa dominical na Matriz do Senhor do Bonfim, às 9h00 da manhã. O possante e secular sino da Igreja anunciava, com antecedência, aos fiéis, a chamada ao rito re-ligioso e os espaços do templo tornavam-se pequenos para a grande presença de católicos. Os homens tomavam os lugares das laterais, enquanto as mulheres acomodavam-se no corpo da Igreja, espaço bem maior do que o destinado aos homens, já

que a grande presença feminina assim exigia.A maioria dessas missas era celebrada pelo vigário da então Paróquia, padre José Maria Mo-reira do Bonfim, o padre Zezé, crateuense que exerceu com muita devoção e competência a nobre missão de sacerdote e pároco, por décadas, sendo gran-de entusiasta e batalhador pela criação da Diocese de Crateús, ocorrida no início dos anos 60.Após essas missas, havia fiéis que permaneciam por alguns momentos na Praça ao lado da Igreja, enquanto o sol matinal

permitia, e outros se dirigiam ao Café Continental, para um bate-papo e uma “gelada” com os amigos, sem esquecer que os engraxates também ficavam ali apostos na calçada, para receber os costumeiros clientes daquelas animadas manhãs.Quase meio dia, sol a pino, todos retornavam aos seus la-res, e aquele espaço da cidade voltava à monotonia das tardes de domingo.

Humberto Fontenele LopesFortaleza-Ce

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

M. Duarte da SilvaCNPJ: 06.327.640/0001-97Rua Cel. Lúcio, 569 - CEP 63700-000, Crateús-Ce - Fone/Fax: (088) 3692.3810

Fundada em 30 de maio de 1997

Ortodontia, Ortopedia Facial e Implantodontia

Representante em Fortaleza:Fernando Aguiar AlbuquerqueFone: (085) [email protected]

Projeto Gráfico e Diagramação:Fabrício [email protected]

Coordenação e Digitação:Tarcísia Souza

Conselho Editorial:Eduardo Aragão Albuquerque Jr.José Bonfim de Almeida JúniorSebastião Cesar Aguiar Vale

Assessoria Jurídica:Dr. José de Almeida Bonfim Júnior,OAB 15545 CE

Assessor para assuntos especiais:Francisco Oton Falcão JucáTel.: (85) 3254.5353 / (85)99812637Fax: (85) 3254.8000

Importante:As opiniões assinadas não refletem obrigatoria-mente o pensamento do jornal.

Assinaturas ou renovações:Em Fortaleza só valerão se feitas através de nosso representante, Fernando Aguiar Albuquer-

que: Tel.: (85) 3249.4641/9997.2085Assinantes de outras localidades enviar compro-vante de depósito feito através dos bancos:Bradesco, agência: 997-0, conta: 16165-9Banco do Brasil, agência: 0237, conta: 28.765-2 e para o seguinte endereço: Rua Cel. Lúcio, 569 CEP: 63700-000 - Crateús-Ce

Impressão:Gráfica e Editora Premius

Crateús:Assinatura anual R$ 60,00Outras localiadadesAssinatura anual R$ 100,00Assinatura semestral R$ 60,00

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3Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página

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Política

SaboresCaseirosCARNE DE SOL COM MOLHODE MACAXEIRA

Marguê Freire

Ingredientes:01(Um) Kg de macaxeira, 02(Duas) xícaras de água, 02(Dois) dentes de alho descansados e cortados em fatias, ½ (Meia) xícara de manteiga, ½(Meia) colher chá de sal.

Modo de fazer:Corte a macaxeira em pedaços, coloque numa panela com água e leva ao fogo baixo. Deixe cozinhando até ficar bem macia. Frite o alho na manteiga até dourar. Retire do fogo e bata no pro-cessador juntamente com a macaxeira, até obter um creme homogêneo. Leve o creme ao fogo, tempere com sal e esquente bem mexendo sempre.

“Debaixo da ponte da justiça passam todas as dores, todas as misérias, todas as aber-rações, todas as opiniões políticas, todos os interesses sociais. E seria bom que o juiz fosse capaz de reviver em si para compreendê-los, cada um desses sentimentos: experimentar a prostração de quem rouba para matar a fome ou o tormento de quem mata por ciúmes; ser suces-sivamente (e, algumas vezes, ao mesmo tempo) inquilino e locador, meeiro e proprietário de terras, operário em greve e industrial”. Essas linhas foram rabiscadas pelo inspirado operador do direito italiano Piero Calamandrei, que pers-crutou a alma humana por entre os pórticos judiciários.

Foi dele que me recordei quando vi o povo da minha aldeia, a tribo dos Karati-ús, hoje cidade de Crateús, comemorar neste décimo pri-meiro mês do airoso ano de dois mil e nove a nomeação de um dos seus brotos, por critério de merecimento, à cadeira de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

Meritória foi, sempre, a traje-tória de Emanuel Leite Albu-querque. Filho do casal Maria Hermilia Albuquerque Leite, dedicada mãe e senhora do lar, e de Manoel Albuquerque da Cunha Leite, servidor civil do 4º BEC, que se orgulhava de exercer uma das profissões do lendário ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln: topógrafo. O senhor Albuquerque era um homem de simplicidade modelar, ca-ráter firme e perfil iluminado, que teve paternal zelo com os quatorze filhos. Ressalta seu velho amigo Boaventura Bonfim, “o seu Albuquerque é um dos maiores seres do universo que tive a ventura de conhecer”. Despiciendo frisar que teve influência decisiva no curriculum do filho. A veneração do rebento ao genitor se materializou em marcante homenagem: a rua em que reside o hoje desem-bargador Albuquerque, na Capital Alencarina, ostenta o nome de seu pai.

Os amigos da fase doirada da infância e dos janeiros arden-tes da juventude, em Crateús, recordam duas facetas rele-

vantes da personalidade de Emanuel Leite Albuquerque: junto aos colegas homens, era um “galo de briga”; dian-te das donzelas, se revelava um galanteador. Para aqueles, se pintava de índio guerreiro; para essas, se perfumava como um Don Juan.

A porção destemida o levou a ingressar, aos 17 anos, na Academia de Polícia Edgar Facó, onde iniciou portentosa carreira militar, chegando ao posto de Capitão. Nesse perí-odo, ocorreram dois eventos indeléveis na sua história pessoal: o primeiro foi ter servido, como Oficial, à Corte de Justiça que hoje integra; o segundo foi ter conhecido, numa blitz que realizava na região do Cariri, aquela com quem compartilharia a vida a dois. Neste caso, após ter resolvido uma questão, rece-beu protestos de uma jovem insatisfeita com a solução que havia dado ao imbróglio. Seu nome: Teresa. E, tal e qual na poesia de Castro Alves, a vez primeira que fitou Teresa, como uma planta que a correnteza arrasta, a valsa do amor o levou no baile do olhar. Virou sua consorte e são pais de cinco filhos.

Bacharel em direito pela Universidade Federal do Ce-ará, fez concurso para Juiz e ingressou na magistratura no dia primeiro de setembro de 1986 na jurisdição de Reriuta-ba. Na seqüência, assumiu a Comarca de Redenção e, logo depois, a da sua terra natal, Crateús, onde presidiu as elei-ções de 1992. Nessa ocasião, conheceu a dor e a delícia de exercer a judicatura entre os conterrâneos.

Porém como quem é convo-cado para grandes vôos de ascensão profissional, assu-miu, em Fortaleza, a 31ª Vara Cível, no período de 1993 a 1999, exercendo, também, o cargo de julgador da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (JECCs) entre junho de 2003 e agosto de 2007.

Atuou na titularidade da 22ª Vara Cível de Fortaleza, de agosto de 1999 a setembro de 2009. Foi juiz eleitoral da 117ª Zona de Fortaleza, de março de 2007 a janeiro de 2009, e coordenador

da propaganda política nas eleições de 2008. Levou tão a sério esse labor nas eleições de 2008 que, mercê dos votos de louvor recebidos, foi nomeado para compor o pleno do Tribunal Regional Eleitoral, na categoria de Juiz de Direito. Além de ocupar uma vice-presidência na Asso-ciação Cearense dos Magis-trados (ACM), foi membro titular da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Interna-cional (CEJAI).

Como todo jurista que se preza, cultiva a dialética roti-na de estudante e professor. Exibe curso de Especialização em Direito Constitucional e Direito Processual Constitu-cional pela UECE e Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino (UMSA) – de Buenos Aires, na Argentina. É professor do Curso de Direito da Faculdade de Fortaleza (FAFOR) e da Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará (FAECE), lecionando a discipli-na Direito Processual Civil.

Como um cônsul, adora receber os conterrâneos e compartilhar os bons momen-tos vividos no entorno onde cresceu, na Praça da Estação de Crateús.

É, hoje, uma locomotiva de estímulo, uma torre agre-gadora, um farol referencial para a comunidade onde foi gerado. Num momento em que as pessoas descuram dos valores essenciais, a saga do doutor Albuquerque é um im-pulso à busca da vitória pelo amor ao estudo, pela devo-ção ao labor honrado, pelo cultivo de hábitos decentes.

Em sua alma ressoam os hinos da vida dura do povo. Debaixo da ponte do seu coração sente o palpitar dos mais diversos sentimentos humanos, porque os expe-rimentou no mais íntimo e profundo de si mesmo.

À Calamandrei, sabe que “a justiça é um fluido vivo, que circula nas fórmulas vazias da lei, como o sangue nas veias”. Porque labora com essa compreensão, permane-ce subindo com desenvoltura as escadarias das realizações compensadoras!

[CrônicadaCidade]Escrevo esta coluna após

participar, no Parlamento Mi-rim da Capital, da solenidade de outorga do Título de Cidadão Fortalezense a José Alencar Go-mes da Silva. Evento imperdível, porque emocionante. O mineiro de Muriaé, que hoje ocupa a Vice Presidência da República, é detentor de uma fantástica história de vida. Aos quatorze anos, saiu de casa para assumir o primeiro emprego: balconista. Levava apenas uma maleta com três peças de roupa. Aos 18 anos, emancipado pelo pai, es-tabeleceu-se como comerciante, com a lojinha “A Queimadeira”, cujo nome foi sugerido por um viajante português, o senhor Lo-pes, sob o curioso argumento de que “se fosse um bar, seria Bar Cristal; mas não é um bar, então é “A Queimadeira”, porque vai vender barato...” Depois de “A Queimadeira”, foi viajante comercial, cerealista, dono de fábrica de macarrão, atacadista de tecidos e industrial do ramo de confecções. Em seguida, fundou em Montes Claros a Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas, hoje um dos maiores grupos industriais têx-teis do país. No entanto, muitos só se deram conta de sua força espiritual e grandeza interior quando o viram enfrentando, com altivez singular, uma luta contra o câncer, que o subme-teu a uma seqüência de quinze cirurgias.

DEZEMBROEstamos em dezembro. Mês

cuja rajada de energia fraterna nos arrebata. Rebenta do mais recôndito de nós mesmos um impulso à transcendência, um giro à imanência, um desejo de sublimar, uma vontade de olhar para o que é superior. Além dos cristãos, esse fluxo de suave vi-talidade na direção dos valores elevados perpassa praticamente todas as crenças humanas. No caso dos que crêem na mensa-gem revolucionária do Jovem de Nazaré, é hora de reavivar os principais indicativos da sua boa nova. O caminho da felicidade é o do amor: ao Ser Superior sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

A COLUNASempre escrevo esta moldura

com o binóculo focado na pai-sagem política. Porque a consi-dero a mais nobre das atividades humanas. Como que imerso na atmosfera natalina, renovo as

baterias da luta quando miro a trajetória ilustrada de homens como José Alencar. Consignam que a política pode ser um nobre instrumento a serviço do con-serto do mundo. Provam que, diversamente do que pensam muitos, nem tudo está perdido. Porém, se a política é o lugar por excelência onde o homem pode materializar o bem comum, ele jamais pode ser considerado o único. Por isso, ao invés de hoje laborar sob a diretriz da critici-dade analítica, prefiro dedicar estas linhas a bons exemplos, reveladores de que, mesmo à margem dos gabinetes oficiais, podem fluir ações altruístas em prol da coletividade.

ACADEMIAQuando, há cerca de dois anos,

escrevi uma pequena crônica sobre o sonho de fundarmos, em Crateús, uma Academia de Letras, vislumbrava essa possi-bilidade. Hoje, instalado o Soda-lício e em pleno funcionamento, temos uma incubadora de talen-tos literários em plena atividade. Alguns se sentiram estimulados a colocar no papel um pouco da própria capacidade inventiva. Livros estão saindo do forno, outros se encontram em pleno processo de fermentação.

FLÁVIO Um desses acadêmicos, cuja

linha histórica há de ser ressal-tada, é Flávio Machado e Silva. Esse sexagenário cidadão toca a vida com a vitalidade laboral de um adolescente e a tranqüilidade de quem saboreou a fruta da ma-turidade. Desde março de 2006, quando foi convidado por nosso editor César Vale para escrever crônicas que passeiam pelas vere-das históricas da terra do Senhor do Bonfim, tem provado que podemos, a qualquer tempo, nos reinventar. No próximo sábado à noite, dia 05 de dezembro, Flávio estará lançando seu primeiro livro, “Crateús, lembranças que aquecem o coração”. O filho de Izauro Machado Portela e de dona Antonia Machado e Silva merece ser prestigiado por todos. Seu livro é um manancial de gostosas reminiscências, uma viagem lúdica às nossas raízes, prosa leve e agradável, obra prima de singeleza.

JOSÉ MARIAOutro talentoso crateuense

que está disponibilizando uma obra de fôlego é o doutor José Maria Bonfim de Morais. Con-

ceituado médico cardiologista e escritor fulgurante, lançará livro sobre o seu genitor, Felipe Ferreira de Morais, um íntegro ser que apagou a vela centená-ria e dignificou a família a que pertenceu. O evento ocorrerá às 19:00 hs do próximo dia 08 de dezembro, no Ideal Clube de Fortaleza. A apresentação será feita pelo doutor Carlos Felipe, prefeito de Crateús.

DESEMBARGADORESOutro bom exemplo vem das

pilastras judiciárias. Além do doutor Byron Frota, Crateús conta agora com outro conter-râneo ocupando uma cadeira no Tribunal de Justiça do Ce-ará: é o doutor Emanuel Leite Albuquerque, escolhido para integrar a mais Corte de Justiça Cearense por critério de mereci-mento (vide crônica da cidade, ao lado), cuja posse ocorreu na tarde do dia 26 de novembro. O doutor Emanuel, que exerceu a magistratura em sua terra natal na década de 1990 – e presidiu as eleições municipais de 1992 em Crateús - era também integrante do pleno do Tribunal Regional Eleitoral. Parabéns ao profícuo julgador, cuja trajetória se consti-tui modelo para a mocidade! Ou-tros magistrados com vinculação aos sertões de Crateús também obtiveram êxito na recente lista de novos julgadores de segundo grau: Paulo Timbó, de Tamboril, e Clécio Aguiar Magalhães, que foi juiz em Crateús por muitos anos.

PARA REFLETIR“Se eu pudesse deixar algum

presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. A consciên-cia de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem a capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito, aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação. E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um se-gredo: o de buscar no interior de sí mesmo a resposta para encontrar a saída”. (Gandhi)

[Observatório]Júnior Bonfim

www.juniorbonfim.blogspot.com

Emanuel Leite Albuquerque

BREVES

ENEMO Supremo Tribunal Fede-

ral (TSF) derrubou a decisão liminar que havia concedido a um grupo de 21 alunos de um colégio judaico de São Paulo o direito de fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outro dia que não fosse sábado. A prova está marca-da para o fim de semana de 5 e 6 de dezembro. No entan-to, sábado é o “shabat”, dia em que os judeus descansam, não podendo trabalhar, diri-

gir ou escrever, por exemplo, do pôr do sol de sexta-feira ao de domingo.

MORFINA.Um laudo do Instituto Geral

de Perícias do Rio Grande do Sul indicou a presença de morfina na seringa encontrada numa bolsa da técnica em enfermagem Vanessa Pedroso, 25, suspeita de intoxicar 11 bebês no hospital da Universida-de Luterana do Brasil, em Canoas (RS). O relatório determinou o in-diciamento da técnica por tentativa de homicídio qualificado contra os 11 recém-nascidos. De acordo com a polícia, Vanessa aplicou doses não prescritas de morfina e sedativos entre os dias 5 e 13 de novembro.

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4 Segunda-feira, 30 de novembro de 2009Página

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Política

Obra do IFCE encontra-se em fase de conclusão

Câmara Itinerante faz sessão em Ibiapaba

Obra do Governo Federal, o Instituto Federal do Ceará- IFCE que vem sendo construído no bairro dos Venâncios, em Crateús, está prestes a ser con-cluído, encontrando-se em fase de acabamento. Encarregados da obra prevêem a conclusão para janeiro/2010.

Com uma área construída de 4.442 m², o IFCE é a maior obra de construção civil até hoje realizada em nossa região. O complexo do IFCE, cuja construção teve início em no-vembro de 2008, compreende: 01 bloco de administração, 01 bloco de ensino, 10 salas de aula, 08 laboratórios, (Química,

Física, Biologia, Desenho e In-formática (3)), 01 biblioteca, 01 auditório (182 lugares), Quadra Poliesportiva, 01 cantina, guari-ta, 01 subestação de eletricidade e 01 subestação de tratamento de esgoto.

Estrutura organizacional

O campus de Crateús, em fase de implementação, tem o compromisso de atender plena-mente os requisitos de qualidade necessários para um excelente desenvolvimento de suas quali-dades. De início, o IFCE deverá funcionar com o curso superior de licenciatura em Matemática,

curso superior de licenciatura em Agro-negócio, curso inte-grado em Edificações e curso integrado em Química.

UniversidadeCrateús, a partir de 2010, pode

jactar-se de que possui uma uni-versidade. Outros cursos serão implantados e a atual estrutura física do IFCE foi projetada para crescer. O que está sendo construído é apenas o básico, apesar de aparecer aos nossos olhos como um colosso. Esta, sim, é obra que vai redimir Cra-teús e tirá-lo do atraso em que se encontra em termos de ensino superior.

Com a presença da totalida-de dos vereadores, e presidida pelo edil Márcio Cavalcante, a Câmara Municipal, dentro da programação Câmara Itinerante, realizou, no distrito de Ibiapaba, a penúltima sessão do ano antes do recesso que começa em de-zembro.

A sessão ordinária foi realizada na quadra esportiva do Colégio Municipal com grande participa-ção popular e também prestigia-da pelo prefeito Carlos Felipe e seu vice Mauro Soares. Também se fizeram presentes a secretária de Assistência Social, Lucilene Rolim Bezerra, os secretários El-der Leitão, Luiz Alberto Siqueira Campos, o chefe de Gabinete Romildo Marçal e o diretor da Guarda Municipal cel. Francisco Bezerra. A Polícia Militar, através do comandante do 7º BPM, cel. Edivar Azevedo Rocha fez entrega de uma viatura policial para atendimento àquele distrito, onde já existe um destacamento policial comandado pelo cabo Mesquita. O Ronda do Quar-teirão também se fez presente com o major Cláudio Mendonça, coordenador do Programa na Zona Norte do Estado.

O diretor da Escola Municipal, Teomar Barbosa, deu as boas vindas aos participantes daquele

evento. O líder comunitário José Ribeiro pediu a parceria da Câ-mara para que fosse encontrada a solução para o abastecimento d’água daquele distrito, bem como fosse implantada a coleta do lixo. Irismar Silva, também líder comunitário, pediu a ilu-minação do cemitério local, a reforma do imóvel dos Correios e obras de calçamento. Dona Edna, presidenta da Associação Comunitária, agradeceu as obras de construção de passagens molhadas, ora sendo executadas pela administração municipal. “Negrinho das Cabaças” reivin-dicou a melhoria das estradas da região. Dona Yá, presidente da Associação Comunitária de Oiticica, referiu-se à estrada que está sendo feita pela Prefeitura, ligando os distritos de Ibiapaba e Oiticica, que vai tirar este último do isolamento em que vive. Re-clamou a perfuração de um poço profundo para o abastecimento de água potável, um telefone pú-blico e transporte para o pessoal do PSF realizar o atendimento no distrito de Oiticica.

Ocupou a tribuna da Câmara o major Cláudio Mendonça que falou sobre a implantação do Conselho Municipal Anti-Drogas e orientou os jovens no sentido de evitarem que a praga

do crack e outras substâncias nocivas cheguem até eles.

Também, assumindo a tribu-na, falou o cel. Edivar Azevedo Rocha sobre o seu trabalho de implantar destacamentos poli-ciais nos distritos de Crateús, ao tempo em que disse da utilidade da viatura que seria utilizada não apenas em ações policiais, mas também para atender necessida-des da comunidade.

Por sua vez, o prefeito Carlos Felipe discorreu sobre os bene-fícios já chegados àquele distrito na área da saúde, sobre a estrada que estar sendo construída entre Ibiapaba e Oiticica e a coleta per-manente do lixo que terá início em 1º de dezembro. Referiu-se ainda à construção do Lago de Fronteiras e à segurança do mu-nicípio propiciada pelo 7º BPM, pela Ronda do Quarteirão e pela Guarda Municipal, e anunciou para breve a implantação de um CRAS em Ibiapaba.

O presidente Márcio Ca-valcante, na ocasião, passou a presidência dos Trabalhos ao vice-presidente da Casa, edil Conegundes Soares e assumiu a tribuna para dizer da satisfação de está ali naquele momento, e dizer do carinho especial que sente por Ibiapaba. Disse o ve-reador que Crateús está vivendo

A Câmara Municipal, sob a presidência do vereador Márcio Cavalcante, realizou a última sessão do ano antes do recesso de dezembro, no último dia 26/11, com a presença de todos os vereadores, com a maioria dos quais, ocupando a tribuna da Casa, referindo-se à sua atuação no Legislativo durante o ano de 2009, fazendo aos eleitores e ao povo de Crateús as costumeiras saudações de Natal e Ano Novo. O vereador Eudes Oliveira fez denúncia contra a nova empresa que faz o transporte coletivo intermunicipal, sobre a diver-gência de preço nas passagens. Bibi Apolônio pronunciou-se e confirmou Crateús como “terra do já teve”, também se referin-do à nova empresa de ônibus. Betinha Machado reiterou seu compromisso de trabalho pelo

povo de Crateús junto ao Poder Legislativo. Durante a sessão foi aprovado um pedido de providência, de sua autoria, solicitando uma passagem sobre a linha férrea, na Rua Instituto Santa Inês, à altura da empresa “MercanSales”, com a finalidade de facilitar o tráfego de veículos naquela zona da cidade e o aces-so à Rua Almirante Tamandaré para o motorista que desejar alcançar a Rua Pedro II com mais facilidade.

O vice-prefeito Mauro Soares, que prestigiou a sessão, falando em nome do prefeito Carlos Fe-lipe, que se encontrava ausente da cidade, agradeceu a coopera-ção e o apoio do Legislativo ao Poder Executivo, na discussão e votação de inúmeros projetos enviados àquela Casa do Povo.

Vários projetos foram apro-

vados por unanimidade durante a última sessão do ano, todos oriundos do executivo. Projeto de autoria do vereador Cone-gundes Soares dá o nome de Pedro Calixto de Souza, des-portista recém-falecido, a uma rua no bairro Cidade Nova, e de Bonfim de Souza a outra rua de nossa cidade.

O presidente da Casa, Már-cio Cavalcante, referiu-se ao profícuo trabalho das sessões itinerantes e defendeu a conti-nuidade do mesmo a partir do próximo ano, ao término do recesso. Exaltou o comporta-mento e a figura dos seus pares na Câmara, o trabalho da Casa no ano de 2009, e felicitou a to-dos e também o povo de Crateús pelas festividades natalinas e de Ano Novo.

ÚLTIMA SESSÃO DE 2009

Vereador Márcio Cavalcante deixa a presidência da Mesa para ocupar a tribuna da Casa em Ibiapaba Mesa Diretora da Câmara formada pelo edis Márcio Cavalcante, Conegundes Soares e Paulo Teles

Márcio Cavalcante entrega ao cel. Edivar a chave de uma viatura para servir a comunidade

Cabo Mesquita recebe a chave da viatura das mãos do Cel. Edivar Azevedo Rocha

Prefeito Carlos Felipe relata os benefícios para o distrito de Ibiapaba

Vice-prefeito Mauro Soares repre-sentou o Poder Executivo

Vereadora Betinha Machado expôs seu trabalho na Câmara em 2009

Bibi Apolônio criticou a atuação da nova empresa de ônibus intermu-nicipal

um novo momento e uma nova história engrandecida pelo pro-gresso, e que a Câmara Municipal não pode deixar de ser partícipe desse momento e da nova histó-ria. Disse do apoio da Câmara, não ao prefeito, mas o apoio ao município pelo trabalho do prefeito. Ressaltou que ficou para trás o período em que na Câmara

só havia brigas, e, agora, a briga era pelas obras, e o debate pelas idéias. Na ocasião declarou-se parceiro e aliado da administra-ção municipal quando estiver na sua obrigação de assim proceder pelo bem do município.

Durante a sessão foram apro-vados, por unanimidade, nove projetos de autoria do Executivo,

sendo o mais importante o que altera a estrutura da Secretaria de Assistência Social, e que mereceu comentário, antes da votação, do vereador Conegundes Soares. A sessão foi encerrada por volta das 22h30min, havendo tempo ainda para que os presentes se servissem de uma carneirada que foi oferecida a todos.

Aulas de masturbação causam polêmica

Um novo conceito escolar que está sendo ministrado a estudantes espanhóis causa polêmica entre pais e educado-res. Jovens de 14 a 17 anos da província de Extremadura estão tendo aulas sobre sexo que in-cluem técnicas de masturbação e uso de objetos eróticos. As informações são do portal O Globo Online.

O curso é parte de um pro-grama intitulado “O prazer está em suas mãos”, promovido pelas secretarias de Educação e de Juventude de Extremadura. As aulas, que começaram em

novembro, são facultativas nas escolas de segundo grau da província. O objetivo é le-var os adolescentes a encarar a sexualidade da forma mais natural possível. Os conteúdos envolvem anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina, doenças sexualmente trans-missíveis, gênero, afetividade, hábitos saudáveis e, também, técnicas de masturbação e uso de brinquedos eróticos. O ma-terial didático inclui um baralho que coloca os jogadores em exemplos de situações de risco como uma ereção prolongada

ou uma infecção genital, para que saibam como resolver os problemas.

O Instituto da Mulher de Extremadura (ONG que reúne associações feministas locais) considera as aulas positivas para que os jovens aprendam a se re-lacionar de forma saudável com a própria sexualidade. Mas nem todos os pais de alunos gosta-ram da idéia. A associação de Pais Católicos de Extremadura criou um grupo de protesto chamado “Cidadania para a Educação” e ameaça levar o governo regional à Justiça.

ESPANHA

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5Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página

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CidadePoluição sonora é ato cruel de violência

Entre todas as formas de poluição, a poluição sonora é a que mais agride e afeta a qualidade de vida das pessoas nas cidades. Sua ação nociva à saúde vai do estresse à insônia, da surdez à depressão e causa outros males ainda. A poluição sonora é também um ato cruel de violência contra as pessoas mais sensíveis, os idosos principal-mente, pessoas presas ao leito ou doentes. Esta forma de violência a população sofre passivamente sem encontrar qualquer amparo por parte dos organismos que têm a obrigação constitucional de defender os direitos da pessoa humana e impor o respeito ao Estatuto do Idoso, sobremodo. Ao longo dos anos, a permissi-vidade do poder público em suas instâncias, associada à falta de limites e de educação de deter-minadas pessoas, criou ambiente propício para o surgimento de uma diversão altamente per-niciosa ao inestimável sossego público: a guerra da propaganda sonora pelas ruas da cidade e os paredões de som automotivo. É

imperativo que o poder público possua mecanismos de combate aos abusos cometidos contra a paz e o sossego comunitário. Todas as cidades precisam evitar ser transformadas em caos. E to-das precisam implantar um perfil urbano, e qualquer esforço neste sentido é válido.

Crateús, hoje, é uma cidade sem lei, onde uma minoria (a que está ligada ao barulho) impõe sua vontade a qualquer custo, não importando quais sejam as pessoas prejudicadas por uma guerra entre carros de som – se crianças, velhos, doentes, etc. O direito à privacidade e o de não ser incomodado pela emissão de ruídos é garantido pela Consti-tuição brasileira como um direito humano fundamental, e é obriga-ção do poder público fazê-lo ser respeitado. A emissão de ruídos de forma continuada causa sérios prejuízos à saúde e ao bem-estar da comunidade.

Atualmente, nosso maior de-safio é controlar a poluição sonora provocada por atividades comerciais, sons oriundos de

carros e casas noturnas, propa-ganda ruidosa, etc. É um desafio, quando se sabe da má vontade de quem pode agir e não age , por

não querer se desgastar. Isto tem outro nome – desídia. “Todos os entes públicos de direito público interno, têm competência legisla-tiva e administrativa para, no uso de seu poder de polícia ambiental exercer o controle da poluição sonora, fiscalizando e aplicando

as penalidades”.O prefeito de São Paulo, Gil-

berto Kassab, acabou com a poluição sonora e visual na maior

cidade do País agindo com rigor. O prefeito recebeu uma carta de uma senhora sobre a poluição sonora de uma boate e foi até lá numa sexta-feira para fiscalizar. O prefeito mandou fechar a boa-te para atender uma cidadã.

O deputado Artur Bruno (PT)

declarou que tem acompanhado notícias que abordam a questão da poluição sonora e criticou clubes, igrejas e qualquer em-presa que pratique este tipo de irregularidade. “Tivemos aqui a aprovação da Lei do Silêncio e falta agora fiscalização e a puni-ção”. A Lei do Silêncio foi apro-vada pela Assembléia Legislativa do Ceará em 23 de novembro de 2005. Já completou quatro anos sem nada a comemorar, apesar de ser uma lei cidadã nascida do esforço do deputado Ivo Gomes. De forma desburocratizada, sem a necessidade de equipamentos para medir o barulho, a lei tem um formato capaz de garantir o respeito a uma necessidade básica do cidadão: o direito ao silêncio. A lei proibiu indepen-dentemente da medição de nível sonoro, a utilização de sistemas e fontes por estabelecimentos comerciais (com a finalidade de fazer propaganda) e por carros de som em vias públicas. Pela lei, basta ao cidadão que se sen-tir incomodado pelo barulho se dirigir à autoridade pública para

que o seu direito ao silêncio seja garantido.

No mundo inteiro a poluição sonora é combatida, menos em Crateús que há muito vem so-frendo os efeitos da omissão das autoridades diante do problema. Nesta cidade sem lei, qualquer um chega a uma praça pública e instala um equipamento de som e regula-o ao seu bel pra-zer para uma seresta. Qualquer comerciante instala à porta de seu comércio uma aparelhagem sonora para oferecer seus pro-dutos. Não importa a ele se está incomodando o vizinho ou o transeunte. Grandes empresas mantêm aqui seus carros com som de trio elétrico para brigar na guerra de preços, prazos e facilidades de pagamento. Carros de som percorrem a cidade des-de cedo acordando as pessoas, chamando-as para uma festa de forró policiada, quando a polícia era que devia está atrás deles. A cidade de Crateús vive o dilema: ou acaba com a poluição sonora ou a poluição sonora acaba com as pessoas que vivem na cidade.

Os romanos só partiam para novas conquistas quando esta-vam garantidas as anteriores. Daí porque mantinham de atalaia as suas milícias, ali sediadas. Assim, conquistaram o mundo.

...Quando alguns agourentos proclamavam que estava sepul-tada a exigência do diploma de jornalismo para o exercício de funções próprias da categoria – isto devido à decisão do pre-sidente do STF que considerou inconstitucional o DL 972/69, eis que, numa das voltas que o mundo dá, começa a cair a tese de Mendes...

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal aprovou a PEC 386/09 que faz retornar a essência do mencio-nado Decreto Lei. Convém que se diga que o que se proclama

agora não foi obra do acaso, e sim fruto da persistente luta de nossos Sindicatos sob a liderança firme da Federação Nacional dos Jornalistas, mirando a res-tauração do direito histórico da categoria.

Se houve desertores, indife-rentes e opositores à meta da categoria, isto agora não impor-ta: estamos nos confraternizando em torno da primeira etapa vitoriosa. Ainda há caminho a palmilhar, inclusive no âmbito da Câmara dos Deputados, tanto no seio da Comissão de Constitui-ção e Justiça, como no plenário, sem esquecer o Senado Federal. Mas estamos firmes na árdua caminhada. Seguimos o modelo romano – ninguém recolheu-se aos acordes da primeira vitoriosa etapa. Pelo contrário: jornalistas

(como um/todo e como um todo/um) permanecem vivos, muitos não saindo de Brasília, outros a postos nos seus Sindi-catos divulgando cada etapa do processo.

Quanto à classe patronal acre-dito que a lucidez desça sobre ela, reconhecendo que o pessoal saído das escolas e faculdades de Jornalistas é matéria prima da melhor qualidade entregue de mão beijada para suas redações e que combater esse instrumento profissional é remar contra a história e abrir lacunas no seu conteúdo. E isso acontecendo, sabem os donos de empresas jornalísticas, diminuirá a cir-culação e, com isso, queda no faturamento...

Vitória passoa passoArtigo

Adísia Sá Jornalista

Ponto de Vista Valdemar MenezesJornalista

Insanidade golpistaObservadores do julgamento

da extradição de Cesare Battisti chamam a atenção para a insani-dade que se apoderou de certos segmentos da elite conservadora brasileira depois que o STF rea-firmou o preceito constitucional de que cabe ao Presidente da República conduzir a relação com estados estrangeiros por ser a autoridade que encarna a soberania nacional. Portanto, é de Lula a última palavra em relação à extradição. Essa reação de inconformismo – segundo os críticos – só faz confirmar o condenável comportamento histórico dessa mesma elite em relação à democracia, passando a impressão de que só a con-sideram se esta não prejudicar sua visão, seus preconceitos e interesses. Esses mesmos setores têm efeito de tudo para destruir a tradição humanitária do Brasil no campo doutrinário-jurídico,

da qual devemos nos orgulhar, por se constituir um exemplo para o mundo cada vez mais des-provido de humanidade. Já esses segmentos são admiradores da Justiça insensível e medieval de certos países (ditos de 1° Mun-do) que mandam crianças de 9 a 10 anos para a cadeia, destruindo suas vidas.

MasmorrasAs dúvidas sobre o processo

de Battisti racharam o STF meio a meio. Ora, quando há dúvida, deve-se aplicar o princípio “in dubio pro reo” (na dúvida, beneficie-se o réu). Mandar al-guém para passar o resto da vida nas masmorras italianas, sem que se tenha segurança sobre a con-sistência das acusações, é uma aberração. Ainda mais quando se sabe que as condições das pri-sões italianas para os chamados presos “especiais” são extrema-

mente desumanas. No último dia 2, a presa política Diana Blefari Melazzi (38) suicidou-se por não agüentar mais o sistemático isolamento a que vinha sendo submetida há seis anos e meio. Segundo o jornalista italiano Achille Lollo, outros 12 presos políticos fizeram o mesmo, desde 1974 (Bruno Valli, 1974, Lorenzo Bortoli, 1981, Fran-cesco Berardi, 1979; Eduardo Arnaldi, 1980; Marino Palloto, 1980; Alberto Buonoconto, 1980, Manfredi de Stefano, 1984 ; Dario Bertagna e Mario Scrocca, 1987; Claudio Carbone, 1998). Isso sem falar nas mortes por negligência médica. Só nos últimos 10 meses, segundo o jornalista, já foram registrados 61 suicídios de presos comuns ”especiais”. Ora, nem mesmo as deploráveis e amontoadas prisões brasileiras produzem resultado tão pavoroso.

Fortaleza. O Governo do Esta-do e a Caixa Econômica Federal assinaram, no último dia 13, um contrato para a aquisição de 247 ônibus destinados, exclusivamente, ao transporte dos alunos da rede pública na zona rural. Em 2009, serão adquiridos, no primeiro lote, 100 veículos, enquanto os demais estarão disponíveis em 2010. A ação representa um investimento de R$ 40 milhões, provenientes de um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os novos ônibus virão com inovações para melhorar a trafe-gabilidade e o conforto dos estu-dantes. Terão ainda equipamentos de acessibilidade, com uma cadeira especial que poderá ser descida até o nível do solo para embarcar alunos com dificuldade de loco-

Ceará Adquire 247 Ônibus EscolaresTRANSPORTE ESCOLAR

moção.Com isso, a porta do ônibus

será mais larga, a fim de facilitar o manuseio da cadeira do aluno. Os ônibus também possuirão tacógrafo eletrônico e GPS, o que irá garantir maior segurança e permitir o controle do trajeto,

dos tempos de percurso, de paradas, de consumo de com-bustível. Para Nelson de Sousa, superintendente da Caixa para o Nordeste, o Ceará é estado pio-neiro do Brasil. O primeiro lote atenderá 60 municípios.

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6 Segunda-feira, 30 de novembro de 2009Página

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RegionalInforme Publicitário Novo Oriente Informe Publicitário Independência

Projeto Primeiro PassoSecretaria do Trabalho ministra curso de culinária

Concluída 2ª etapa da vacinação contra a febre aftosa

Campeonato Cearense de Futebol SUB-20 em Independência

Mecânica de motos

O Projeto Social Primeiro Passo, em Independência, é um projeto que atende a 20 jovens com idade entre 16 anos com-pletos e 21 anos incompletos, que estejam matriculados na rede pública de ensino e com renda per capta familiar menor que um quarto de salário, e que desejam ingressar no mercado de traba-lho. O Projeto se realiza através de parceria entre Governo do Estado e Governo Municipal, e cabe ao município disponibilizar equipamentos e locais apropria-dos e de qualidade, bem como outras necessidades para uma boa formação desses jovens.

O curso, que tem duração de cinco meses, teve início no mês de agosto e encerrará no mês de dezembro. Os jovens participantes recebem uma bolsa de R$ 80,00, paga pelo Governo do Estado.

O Projeto é composto de quatro módulos, totalizando uma carga horária de 250 horas/aula. Findo o curso, os alunos receberão certificado atestando

a profissionalização. A partir do mês de novembro, os jovens recebem aulas referentes ao módulo IV, que é o específico. No caso do município de Inde-pendência, o curso escolhido foi o de Serigrafia.

O Projeto tem como finalida-de a qualificação dos 20 jovens, para que possam ingressar com mais oportunidades no merca-do de trabalho e aprender uma profissão que é primordial à car-reira. Ao final do curso teremos formados profissionalmente 20 serígrafos que podem ser inseridos no campo profissional imediatamente.

Opinião“Os alunos possuem uma

enorme capacidade de criação e, quando bem conduzidos, são capazes de desenvolver projetos incríveis. Essa é a característica única do Primeiro Passo: a parti-cipação dos alunos como agentes principais. O que pude ver no projeto foi o crescimento da força estudantil dentro do gru-po. A troca de experiências em

Independência, o conhecimento das dificuldades e a vivência da realidade local contribuíram para uma construção ainda mais sólida do Projeto”. Declarou a secretária de Ação Social Tere-zinha de Jesus.

“Estou realmente muito feliz

com o resultado. Espero que continuemos trabalhando juntos, para levar o projeto adiante,e para que mais estudantes mos-trem a alegria que vimos no rosto dos alunos deste curso. Agradeço a todos os que, de alguma forma, ajudaram para que este lindo pro-jeto seja um sucesso.” Prefeito Valdi Coutinho”.

“Acho que o grupo todo está de parabéns. Uma das lições que levei de tudo isso é o trabalho em equipe. Não existiu experiência tão rica como essa na minha vida toda! Espero que possamos alcançar todas as nossas expec-tativas sobre este projeto e, com certeza, estou batalhando para isso.” diz o aluno Michel

A Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo de Novo Oriente está realizando o Curso de Culinária, do Projeto “Crian-do Oportunidade”, concebido pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e executado pelo Instituto de Desenvolvimento do Traba-lho – IDT, em convênio com a Prefeitura Municipal de Novo Oriente.

O Curso de Culinária tem como meta capacitar homens e mulheres na área de Gastrono-mia, ou seja, na arte da Culinária. É mais uma meta da Secretaria do Trabalho e da Prefeitura de Novo Oriente que é a de qua-lificar e capacitar, com vistas à geração de emprego e renda no município.

Novo Oriente está de para-béns pela inovação. Os cursistas estão preparados para atender o comércio local de comidas e para bem receber os visitantes.

Durante as aulas foram ela-borados e apresentados como exemplos os seguintes tipos de cardápios: Molhos: molho

branco, vinagrete, tártaro, ma-deira e molho de tomate. Saladas: colorida, de verão, de acelga, de maionese, salada russa, de ma-carrão e salada verde. Lagarto recheado, bife a parmegiana, pernil assado, bolo de carne, strogonoff, carne de sol com abóbora, carneiro guisado, cozi-do com pirão, frango ao molho de legumes, franco ao molho de pimentões, ao molho branco e a milanesa; frapê de frango, peixe ao molho, peixada com pirão e peixe à delícia. Feijoada, feijão

tropeiro, paçoca, baião de dois, arroz à grega, bolinho de maca-xeira, gratinado de macaxeira, purê de batata, arrumadinho, canja de galinha, caldo de lan-chonete, bolos de batata doce, de macaxeira, de milho, bolo fofo, de chocolate, de limão e bolo Luis Gabriel; machimelo, mugunzá doce, tijolinho de abó-bora, coxinha de galinha, risole, esfirra, pão de queijo mineiro, pão com queijo, pão recheado, pão salgado, pizza, panqueca e cebola a dorê.

O campeonato Cearense de Futebol Sub-20 teve sua fase em Independência, dividida em oito regiões, já tem três campeões. No sertão central, Quixeramobim comemora o titulo; No Jagua-ribe, o titulo ficou com Alto Santo e na nossa região que teve

a participação de quatro Equi-pes, Independência sediando a fase, Crateús , Novo Oriente e Boa viagem campeã da fase. A entrega do troféu de campeão de cada região esta sendo feita pelos Secretários de Esporte de cada município. Em Indepen-

dência o Secretário de Esporte e Juventude Emeilsom Trigueiro fez a entrega. Nas outras cinco regiões: Cariri, Zona Norte, Li-toral Oeste, Maciço e Metropo-litana, a bola esta rolando. E dia 29 grande final do campeonato de futebol.

Chegou ao fim mais uma eta-pa da Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa no Estado do Ceará. Após muitos esforços por parte da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Cea-rá - ADAGRI e da EMATERCE, a região de Crateús atingiu um índice de vacinação de 89,02%. Todos os municípios que fazem

parte da jurisdição da ADAGRI de Crateús conseguiram superar o índice 80% de vacinação dos seus rebanhos. Porém, alguns criadores, mesmo com toda orientação recebida sobre os prejuízos que poderiam causar ao Estado, deixaram de cumprir com sua obrigação e não vaci-naram seus bovinos. De acordo

com o artigo 11, I, da Lei Esta-dual 14.446 de 01 de setembro do ano de 2009 os produtores inadimplentes serão multados e terão que vacinar seus rebanhos sob a fiscalização da ADAGRI.

Segue abaixo os índices vaci-nais alcançados pelos municípios da região de Crateús:

A secretaria do Trabalho e Empreendedorismo está rea-lizando o Curso de Mecânica de Motos, do projeto Primeiro Passo, em convênio também com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS)

e Prefeitura de Novo Oriente.O Curso de Mecânica de

Motos tem como meta capaci-tar jovens de 16 a 19 anos que estejam cursando do 7º ano ao ensino médio na área de mecânica de motos. Este curso

é mais uma meta da Secretaria do Trabalho e da Prefeitura de Novo Oriente, para qualificar e capacitar visando a geração de emprego e renda.

Área 1211CAMPO VELHO, FÁTIMA I E II, IPASE, MARATOAN, SANTA LUZIA, NOVA TERRA, PLANALTO E SÃO VICENTESEGURANÇA 24 HORAS PARA VOCÊ

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Apresentação de pratos preparados durante o curso de culinária

Jovens participantes do Projeto Primeiro Passo em Independência

Alunos do curso de mecância para motos

EMATERCE/ADAGRI

MUNICIPIOArarendáCrateúsIndependênciaIpaporangaNovo OrientePorangaTOTAL

%84,9292,3

85,7389,9290,8185,7889,02

A informação foi transmitida pela médica veterinária Mara Sampaio Feitosa, da ADAGRI – Crateús.

ProsperidadeConstruindo a Vida

Você sabe o que é prospe-ridade? Muita gente associa o sentido de prosperidade ape-nas ao aspecto financeiro, ao lado material da vida, ao ter ou não bens e fortuna, sem considerar que prosperidade é também uma atitude de vida, um estado de bem estar tal que o “Ser” próspero que existe dentro de todos nós, e que por muito tempo ig-noramos, nos conduza para ampliarmos as formas como buscamos a felicidade. Se

pensarmos bem, só pode-mos alcançar a prosperidade material se incorporarmos, sincronicamente, atitudes prósperas em outras áreas em que atuamos. Ninguém é verdadeiramente próspero se empenha todos os esforços para ganhar dinheiro, por exemplo, sem se preocupar com a própria saúde, com as relações pessoais, com a sua casa, ou sem contribuir um pouco para que acon-teçam melhorias no meio e

na sociedade em que vive, ou ainda, sem valorizar seu desenvolvimento espiritual, seu prazer, sua qualidade de vida... A verdadeira prosperi-dade precisa estar relacionada a tudo, ou melhor, ao todo do qual fazemos parte como seres humanos.

Kitah – taróloga e astró[email protected]

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7Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página

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RegionalInforme Publicitário Nova Russas Informe Publicitário Ararendá

Informe Publicitário Monsenhor Tabosa

Nova Russas: 87 anos de Emancipação Política

Ararendá: casas populares e saneamento

Ações da Secretaria de Cultura em 2009

“Nova Russas Folia”

Princesa e Miss são escolhidas

Faça a sua assinatura: Pelo Fone ou E-mailLigue:(88) [email protected]

A colonização e o povoamen-to do município de Nova Russas não foram muito diferentes do episódio geral que marcou o processo de ocupação e coloni-zação das terras brasileiras pelos conquistadores portugueses. Na análise de ocupação das terras que deram origem ao município, constatou-se que a região do Vale do Acaraú, foi uma das primei-ras rotas da criação de gado no Ceará. Conseqüentemente, rota de aquisição de fazendas que deram origem a vários municí-pios do interior cearense, dentre eles, o de Nova Russas, que se desenvolve nos primeiros anos

de sua história por conta das suas atividades agropastoris.

Com o passar dos anos, a cida-de tem um surto de crescimento em virtude da produção de algo-dão que alavancou a economia do município. Hoje a cidade é reconhecidamente a Capital do Crochê do Estado do Ceará. O Projeto de Lei que legitima o título é de autoria do deputado estadual Vanderlei Pedrosa.

O município de Nova Russas, criado em 1922, no governo de Justiniano de Serpa, comemorou, no último dia 11 novembro, 87 anos de emancipação política. Para festejar o aniversário da

cidade, o Governo Municipal realizou ampla programação para beneficiar todos os segmentos da sociedade.

O prefeito de Ararendá, José Adriano, conseguiu, através do convênio com a Funasa, viabi-lizar a construção de 62 casas populares para o município, sendo 49 para a sede municipal e 13 para o interior do município. Zé Adriano também conseguiu, através de seu esforço junto ao deputado Domingos Filho pro-jeto de esgotamento sanitário para o município de Ararendá.

Ação SocialA Secretaria de Ação Social

fez entrega de Kits Bebê e Ber-ço para todas as mães gestantes inscritas no Programa e que se encontravam dentro dos crité-rios de avaliação de famílias da Secretaria. A entrega dos Kits

ocorreu no dia 18 passado e teve lugar na sede do CRAS ( Casa da Família).

A secretária Maria Juscileide Lopes Mourão, através do pre-feito José Adriano, conseguiu diversos cursos profissionali-zantes para serem ministrados no CRAS, dentre eles, o curso de Serigrafia.

O Prefeito Zé Adriano, acom-panhado do vice Almir Saraiva e da secretária Juscileide Lopes Mourão estiveram no distrito de Lagoa de Santo Antônio, atendendo ao convite da Co-munidade Nossa Senhora de Lurdes, para participar de um projeto social e religioso que é desenvolvido com crianças com idade de 7 a 12 anos.

Secretaria de Cultura A Secretaria de Cultura de

Ararendá, que tem à frente Lúcia Muniz, assinou convênios com a SECULT, para a segunda fase do programa Agentes de Leitu-ra, no município de Ararendá, atendendo a 58 candidatos. As provas se realizaram no dia 15 de novembro de 2009 no Ginásio Municipal de Ararendá.

A nova gestão da Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto do Município de Monsenhor Tabosa, que tem Maria Sinhá Régia Marinho como secretária e Ângela Maria Rabelo como secretária adjunta, e que assu-miram a Secretaria no inicio de Janeiro de 2009, têm muita expectativa e vontade para de-senvolver a Cultura Taboense. Mesmo sem verba própria, posto que esta secretaria não possui Fundo de Cultura, já realizaram as seguintes ações culturais: em fevereiro, foi realizado o Carna-val da Saudade num clube local e um desfile de blocos nas ruas, com direito a premiação do 1º ao 3º lugar; ainda em fevereiro, a secretária adjunta Ângela Maria iniciou um curso de artesanato com detentos da cadeia pública que recebeu a denominação de Projeto Arte sem Fronteira, objetivando a inclusão social dos detentos. Esse projeto vem mostrando resultados super positivos.

Em Abril, foi encenado o drama da Paixão de Cristo, para reflexão religiosa. Dia primeiro de maio, foi comemorado o Dia do Trabalhador, com a realização de olimpíadas premiando atletas locais; ainda em maio, homena-geamos as mães Taboenses, com presentes , e com uma ação social que propiciou cortes de cabelo e serviço de manicure, e um co-quetel. No mês de Julho, acon-teceu o Festival de Quadrilhas em duas categorias, Municipal e Regional. Em setembro, são tradicionais as comemorações da Independência do Brasil, com desfiles cívicos e ações culturais alusivas à data.

O mês de novembro foi bem mais movimentado, pois é o mês em que se comemora, precisa-mente, no dia 22, o aniversario da emancipação política do municí-pio. Durante as comemorações, realizamos varias ações como; campeonato esportivo, show de calouros , desfile de modas, escolha da rainha do município e o I Enduro Fim de Monsenhor Tabosa, apesar das dificuldades financeiras. “O que não pode-

mos é cruzar os braços diante da situação da Cultura. É preciso ousar e fazer valer a Cultura lo-cal”. Conclui a secretaria Maria Sinhá Régia.

Dia do Município, 22 de novembro

Ampla programação foi cum-prida para celebrar a data maior do município, que teve início na manhã do dia 16 de novembro, com a abertura oficial dos fes-tejos na Praça 7 de Setembro, quando se deu o hasteamento de bandeiras, a execução dos hinos Nacional, do Ceará e do Muni-cípio, com a presença da Banda de Música Harmonia das Notas, da Secretaria de Cultura.

Logo depois foi procedida a abertura do I Torneio de Futebol de Campo no Estádio Valde-marzão, com várias equipes em disputa.

Um show de talentos foi apre-sentado na Praça 7 de Setembro, em que competiram artistas da terra, com participação da banda Swing Estourado de Monsenhor Tabosa, ocasião em que sagrou-se vencedora Elizene Sousa, interpretando música de autoria de Mayle Cyrus.

A Praça 7 de Setembro foi tomada por barracas com ex-posição e venda de artesanato. No Colégio Estadual Adauto Bezerra foi realizada uma feira de Ciências.

A Câmara Municipal home-nageou ex-vereadores com a comenda “Vida Parlamentar” quando, na ocasião, foi entregue a Rosier Alexandre Saraiva Filho o título de Cidadão Honorífico, evento que aconteceu no Audi-tório do C.R.A.S.

No Paço Municipal foi monta-da uma passarela para realização da I MTM – Monsenhor Tabosa Modas – um desfile de roupas das lojas de Monsenhor Tabosa e, após o desfile, foi realizada uma festa dançante com a banda Lagosta Bronzeada.

Também, na passarela do Paço Municipal, ocorreu o desfile para escolha da Rainha do Município, com a seguinte classificação: 1º lugar: Bruna Estácio Madeiro; 2º

lugar Camille Mesquita Melo; 3º lugar: Tamires de Melo da Silva e, 4º lugar; Tatiane Monteiro Al-meida. Após a escolha da Rainha, foi promovida uma festa dançan-te com a banda Forró Real.

EnduroO I Enduro Fim em Mon-

senhor Tabosa teve largada e chegada no Auto Posto Mocó, com entrega de premiação, tro-féus, medalhas e brindes aos participantes.

RealizaçãoO êxito das comemorações

alusivas ao Dia do Município foi creditado às seguintes pessoas: Maria Sinhá Régia Marinho de Sousa, secretária de Cultura; Ângela Maria Rabelo Melo, secretária adjunta, Laércio Ro-drigues, João Paulo Rodrigues, Zé Bastião, Etevaldo Oliveira e Hérculo Onofre.

Durante o final de semana foi organizada uma micareta, Carna-val fora de época, o “Nova Rus-sas Folia”, que levou milhares de pessoas a saírem pelas ruas atrás do trio elétrico, ao som das ban-

das Patrulha, e Tropa de Choque. Márcia Felipe e Banda e Forró Real se apresentaram no palco montado na Praça da Rodoviária. Na segunda-feira, dia 16, foi dada uma parada para descanso e, na

terça feira, no Parque da Cidade, houve grande concentração de gente para assistir às atrações do show gospel; Cida, Daniel e Alice Maciel.

Nova Russas comemorou 87 anos de emancipação política realizando, pela primeira vez na história do município, um Carna-val fora de época, um show Gos-pel e uma festa para a escolha da Princesa e Miss Nova Russas. Na Festa de encerramento, foi escolhida como Princesa a linda jovem Eduarda Alves, 16 anos, que ganhou um computador como prêmio. Izadora Araujo, 20 anos, também muito bonita, foi escolhida Miss Nova Russas e ganhou como prêmio uma moto Biz Okm.

Os eventos foram coroados pela diversidade cultural e, prin-cipalmente, pela grande partici-pação popular. O prefeito Mar-cos Alberto esteve eufórico nas comemorações de aniversário da cidade. “Estamos organizando a máquina administrativa; rece-bemos o município com muitos

problemas de ordem financeira e estrutural. Desde que assumimos o compromisso com a população de Nova Russas, temos traba-lhado dia e noite para resolver os problemas da cidade. Mesmo diante das dificuldades, estamos avançando em todos os setores sociais. Essa comemoração do Dia do Município é uma prova inconteste de que estamos no caminho certo. Fizemos os grandes eventos e agora vamos começar as grandes obras. Em breve, Nova Russas vai contar com as duas entradas da cidade, o que irá coroar o nosso trabalho no ano de 2009. Conscientes da nossa missão e da participação popular nesta grande festa, com-provamos a aceitação do nosso governo. Aproveito o momento e este espaço, para agradecer o apoio da primeira dama Gra-cinha Diogo, dos secretários

municipais, vereadores, do presi-dente da Assembléia, Domingos Filho, do deputado Wanderlei Pedrosa, das lideranças políticas e comunitárias, das polícias Civil e Militar, dos meios de comuni-cação. Agradecer aos servidores públicos municipais pelo desem-penho das funções; aos foliões do carnaval fora de época, aos fiéis que participaram do show gospel, às bandas que por aqui passaram e fizeram a alegria da juventude. Agradecer às jovens que participaram dos concursos de Princesa e Miss Nova Russas e, por fim, agradecer a Deus e ao nosso povo pelo apoio à nossa administração. Parabéns Nova Russas pelos 87 anos de Emancipação Política.” finalizou o prefeito no encerramento da Festa do Município.

Prefeito Marcos Alberto falando durante o evento

Jovens em cima do trio-elétrico Multidão acompanhando o trio-elétrico nas ruas de Nova Russas

Miss Nova Russas Isadora Araújo recebeu a chave de uma moto Biz 0km entregue pela primeira dama Gracinha Diogo e o prefeito Marcos Alberto

Eduarda Alves, eleita Princesa de Nova Russas, ao lado do dep. Vanderley Pedrosa

Prefeito José Souto ao lado da Rainha eleita do município Bruna Estácio Madeiro

Secretária de Cultura Maria Sinhá Régia Marinho

Secretária Adjunta Ângela Maria Rabelo

Prefeito de Ararendá, José Adriano

“Eu acho que o Brasil é muito grande, as realidades políticas nos Estados são muito diferentes umas das outras”.José Sarney – Presidente do Senado, admitindo dificuldades para que a aliança nacional firmada entre PT e o PMDB se repita nos Estados.

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CidadeTereza Daniele, filha de Leudinha e do jornalista César Vale, ganhou big festa no seu aniversário de 2 anos realizada no Espaço Ouro Verde, sábado, dia 28, antevéspera do seu nascimento e dia de seu batizado. Ela teve como padrinhos o casal Cláudia e José Freire Neto e a filha

Laís como madrinha de apresentar. Ao Espaço Ouro Verde compareceram as mais seletas figuras de nossa sociedade, e a noite foi animada com a música de Sílvio Holanda, intercalada com um show da instrumentista Rachel Ingred – da gaita e dos teclados.

Leudinha e César Vale, Claudinha e José Freire, pais e padrinhos de Tereza Daniele, que ensaiou fuga na hora dos parabéns.

Betinha Machado e Ernando Leitão

Claudinha, José Freire e Laisinha

Bety Sales e Lisboa Azevedo

Mariana e Luiz Alberto Siqueira Campos Luizinho Sales, Aline e Filho Silvia e José Arteiro Soares Goiano Rosinha Azevedo e Marcos Milhomem

Núbia e cel. Edivar Azevedo Rocha

Sâmia Mororó e Wilson Mourão Luma, Paulo Nazareno e Úrsula Arquimedes Melo, Clerihérica e Lucas

Elma Benevides, José Wellington e Juninho Gorete e Francisco Mourão

Cel. Erasmo Albuquerque e Sofia com Sônia Freire Solange e Elder Leitão Maria Machado e Lucineide Leitão com seu lindo Joan

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9Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página

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Cidade“Que não venha nenhum gringo pedir para a gente deixar um amazonense morrer de fome embaixo do toco de uma árvore”.Luiz Inácio Lula da Silva – Presidente, enfatizando que os “gringos” vão pagar a conta da preservação da Amazônia.

João Aguiar, Marlúcia e Fernandinho

Lindalva e Flávio Machado

Regina e Luciano Costa

Estefânia, Elionaura e Valédio Bezerra

Aline e Moacir Filho

Ana, Deoclides Machado e filhas Sílvia, Cláudio Mendonça e filho Leudinha e César Vale e Tereza Daniele traçando uma pizza

Sílvio Holanda e Raquel da Gaita em show improvisado

Ernando Leitão, José Bandeira e Hamilton Claudino Márcia, Betinha Machado, Lindalva e Estefânia Luciana e Wendel

Regina e cabo Fernandes Leninha dos Anjos e Carol Burgos

Flaviana e Neto Palhano

Renata Jucá e Hugo Cavalcante

Wládia, Jô e Socorrinha

Neide e Gabriel Vale

Fernanda e Marcelo Chaves

Raquel Ingred e Flávio

Nair e Eliézio Torres Martins

Marta e Laurendo Costa Jaime Cavalcante, Antônia Maria e Fagner Sandra e Arquimedes (Caboquinho)

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CidadeTauá

Governador e ministro inauguram obras em Tauá

Conferência sugere nova Lei de Imprensa

Para Tauá, foi marcante a sexta-feira 20/11 quando da inauguração de importantes equipamentos públicos sociais e educacionais. O prefeito, Odilon Aguiar e o presidente da Assem-bléia Legislativa do Ceará, de-putado Domingos Filho, foram anfitriões de várias autoridades que se fizeram presentes a uma tarde e noite de solenidades de inaugurações.

À tarde, foi inaugurado, na Avenida Abigail Cidrão, o Cam-pus Avançado do Instituto Fe-deral do Ceará (IFCE) pelo go-vernador, Cid Gomes e o Reitor do IFCE, Cláudio Ricardo, que descerraram a placa e proferiram discursos empolgados com a chegada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia ao sertão dos Inhamuns.

Na sequência, o governador se uniu aos secretários Roberto Monteiro, da Segurança Pública, Ferruccio Feitosa, dos Esportes e Izolda Cela, da Educação, para as solenidades do início da noite. A Secretaria de Segurança Pública deu posse, em conjunto com a Prefeitura, aos Agentes de Cida-dania do Programa de Proteção a Cidadania (PROCIDADANIA)

que atuarão no apoio às ações das polícias e zelarão pelo patrimônio público.

O Prefeito Odilon Aguiar entregou a juventude tauaense, mais um equipamento de espor-te, em parceria com o Governo do Estado: uma pista de skate na Avenida Moacir Pereira Gondim, anexa ao Estádio Municipal. Neste ato foi assinada a ordem de serviço para a construção da Escola Estadual de Educação Profissional, na Avenida Cher-

mont Alves, contemplando uma área de 15.000 m2 e investimen-tos da ordem de R$ 6 milhões. Odilon Aguiar salientou em seu discurso, a importância da Escola que oferecerá Ensino Médio em tempo integral e integrado a uma formação profissionalizante.

À noite, mais uma solenidade veio a acontecer quando, reuni-das, as autoridades inauguraram a Agência da Previdência Social de Tauá (APS). O Ministro da Pre-vidência Social, José Pimentel,

ressaltou em seu discurso o papel da ex-prefeita e atual secretária de Turismo de Fortaleza, Patrícia Aguiar que, por sua mobilização, permitiu que a APS de Tauá fosse a primeira das 720 novas unida-des que serão construídas no país, a ser inaugurada. Odilon Aguiar comemora o fato dos tauaenses e cidadãos de municípios vizinhos, não terem que viajar mais de 150 km para usufruir dos serviços previdenciários.

A Conferência Estadual de Comunicação do Ceará (Conecom-CE) deve levar a Brasí-lia , na conferência nacional, marcada para dezembro , um pedido para a construção de um novo marco regulatório para o setor de comunicação , o que inclui uma nova Lei de Imprensa.

A Lei de Imprensa antiga, editada em 1967, durante a ditadura militar, foi revogada em abril deste ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora a delegação eleita durante o Conecom-CE não leve pronto um modelo da nova lei, há o “pedido para que se altere a lei anterior em conformidade com a Consti-tuição”, como informa Daniel Fonseca , um dos integrantes da comissão organizadora , e membro do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

PROPOSTASIniciada na sexta-feira, dia 20, a Conferência

contou com discussões sobre diversos temas relacionados à comunicação, até a formulação das propostas de fato. Na sexta-feira, houve uma palestra sobre o tema “Comunicação: meio para a construção de direitos”. No sábado pela manhã, houve o debate “Comuni-cação, sistema público e controle social”, me-

diado por Plínio Bortolotti, ex-ombudsman do jornal O Povo e diretor institucional do Grupo de Comunicação O Povo.

Cerca de 300 propostas foram apresenta-das pelos 12 Grupos de Trabalho formados para o evento. Uma das questões debatidas foi a inclusão da informática nas escolas. ”Se houvesse esse tipo de acesso desde o início da vida escolar, seria uma forma bem mais simples de se fazer uma inclusão mais ampla no País”, disse Cíntia Tavares, da Fundação Getúlio Vargas.

Como resultado de todas as discussões, houve uma plenária final, quando foram lidas as propostas, apreciadas, as moções, e eleitos 63 delegados para levar as propostas à etapa nacional, que acontecerá de 14 a 17 de dezembro em Brasília.

“Foram escolhidos 28 membros da socie-dade civil não empresarial, 28 membros da sociedade empresarial, e sete do governo, incluindo prefeituras”, relatou Cristiane Bonfim, também da comissão organizadora e membro do Sindicato dos Jornalistas no Ceará.

“Entre os membros da sociedade civil estão representantes de movimentos sociais sobre jovens e mulheres, e de diferentes opiniões e etnias. Tudo para fazer dos delegados o mais plural possível”, disse.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Domin-gos Filho (PMDB) anunciou, na quarta-feira (25/11), que vai apresentar projeto de lei complementar regulamentando a criação de novos municípios no Ceará. Conforme informou, o Legislativo, ao lado do IBGE, realizou estudo sobre os limites das cidades, para uma nova or-ganização de limites. Segundo o presidente da AL, a última lei neste sentido foi aprovada em 1951.

Para Domingos Filho, não é razoável que se tenha no Ceará os mais bem estruturados dis-tritos do País, mas, no entanto, estes não podem se emancipar porque não há uma regulação por meio de lei. “Se esses dis-tritos conseguiram ter esta es-trutura de cidade, têm o direito subjetivo de ter a sua maioridade política e se emanciparem”.

Domingos Filho reconhece que houve excessos, Brasil afora, nesta questão. Porém, no Ceará, isso não aconteceu. “Equivoca-damente cometeu um exagero às avessas e desde 1990 acontece-ram as últimas emancipações”. Na avaliação do parlamentar, o Congresso Nacional cometeu uma brutalidade quando retirou das assembléias a possibilidade de legislar sobre a matéria. “Foi ferido de morte o Pacto Fede-rativo”.

O deputado explicou que a emenda 15 de 1996, que eman-cipa estados é uma legislação federal. Para se criar distritos as câmaras municipais definem as regras, desde 1996 até hoje, e a Câmara dos Deputados não define uma legislação para emancipar distritos. “O distrito de Jurema, em Caucaia, que tem 146 mil habitantes, não pode se emancipar porque não há norma de regência”, explicou.

Domingos Filho revelou que debateu a questão na União Na-cional dos Legislativos Estaduais (Unale), levando a questão para

todas as assembléias e, unani-memente, foi decidido resgatar a prerrogativa.

“A Unale reuniu-se com o pre-sidente da Câmara Federal por três vezes e não foi suficiente. A Assembléia Legislativa de Mato Grosso, inconformada com os entraves de natureza política, ajuizou uma Adin pela omissão do Congresso Nacional e o Su-premo Tribunal Federal (STF), tendo como relator Gilmar Mendes, estabeleceu prazo de 18 meses para regular matéria. O Senado Federal cumpriu, tendo como relator o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Mas a Câmara dos Deputados, não. O prazo se esgotou em maio deste ano”, disse o presidente da AL.

Domingos Filho afirmou, ainda, que outra Assembléia, do Estado de Rondônia, já havia autorizado plebiscito em um distrito de Porto Velho, a 300 km da Capital. Segundo ele, o TRE negou e o TSE autorizou o plebiscito.

De acordo com o deputado, o projeto de sua autoria, subs-crito por 42 deputados, objetiva definir regras estaduais. “Se esperar boa vontade da Câmara dos Deputados nunca vai se ter nada”. A proposta de Domingos Filho determina que o distrito tenha pelo menos 8 mil habi-tantes, população maior do que a de 14 municípios cearenses. Lembrou que em São Paulo há um município com apenas 804 habitantes.

JS/AF

Dep. Domingos Filho discursa na presença do governador Cid Gomes, do ministro José Pimentel, dos secretários Isouda Cela e Ferrúccio Feitosa

Domingos Filho apresenta projeto que regula criação de municípios

Deputado Domingos Filho

Henrique gonçalvesJornalista

BREVES

BREVES

COBRANÇAAo reafirmar sua preferência pelo

governador Aécio Neves (PSDB) como candidato da oposição, o presidente nacional do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), reclamou que o pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva “navega sozinho” na pré-campanha eleitoral de 2010. Maia citou a pesquisa CNT/Sen-sus para mais uma vez cobrar pressa na definição do presidenciável tucano. Ele, contudo, procurou passar otimismo afir-mando que a aliança oposicionista será vitoriosa independentemente de quem for o candidato. Mas ressaltou que na conjuntura atual, diante de um governo muito bem avaliado, é preciso criar um “fato novo” para dar fôlego à oposição para a disputa do ano que vem.

SPAECEDiagnosticar a qualidade da educação

pública para implementar melhorias. Esse é um dos ganhos obtidos pela Secretaria da Educação (Seduc) ao implementar o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece), que realizará mais um ciclo de aplicação na próxima terça-feira para mais de 600 mil alunos dos ensinos fun-damental e médio das escolas estaduais e municipais.

DIAGNÓSTICOA campanha de diagnóstico precoce para aids desenvolvida pelo

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde chegou ao Ceará. A parceria começou com o projeto piloto em cinco capitais: Manaus, Curitiba, Porto Alegre e João Pessoa, além de Fortaleza. O lançamento da campanha no Ceará ocorreu na Igreja Nossa Senhora do Patrocínio, no Centro, na última sexta-feira.

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Cidade

Xadrez políticoCIRO GOMES (PSB) tra-

balha, certamente com o aval do amigo “in pectore” senador Tasso Jereissati, em prol da candidatura à Presidência do governador Aécio Neves (MG) pelo ninho tucano. Não está descartada a possibilidade do próprio Ciro figurar como vice. No Ceará, o seu irmão, o gover-nador Cid Gomes, poderá enco-mendar no Domenico o novo terno de posse (reeleição), uma vez que os tucanos marchariam

juntos com o PSB e Cid daria um sonoro “adeus” aos petistas com um “muito obrigado”, acrescido das palavras: “Fomos felizes enquanto durou o nosso casa-mento”. Alguém duvida? Cid Gomes terá, assim, de vencer apenas duas pré-candidaturas, até o momento postas na mesa e sem perspectivas de afastá-lo do Palácio Iracema: a do prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, e a do presidente do PSOL, Re-nato Roseno. (Regina Marshall, jornalista)

Bolsa DitaduraNosso Guia pode ter os me-

lhores argumentos para vetar mudanças nas contas da Previ-dência, mas ficaria numa posição mais respeitável se, ao mesmo tempo, abrisse mão de sua Bolsa Ditadura. Por conta de 31 dias

de cadeia (com direito a cenas sombrias no filme “Lula, o filho do Brasil”), Nosso Guia recebe perto de R$ 5 mil mensais. Se tivesse deixado na poupança todos os mimos que recebe desde 1996, teria mais de R$ 1 milhão.

Bolsa DitaduraNosso Guia pode ter os me-

lhores argumentos para vetar mudanças nas contas da Previ-dência, mas ficaria numa posição mais respeitável se, ao mesmo tempo, abrisse mão de sua Bolsa Ditadura. Por conta de 31 dias

de cadeia (com direito a cenas sombrias no filme “Lula, o filho do Brasil”), Nosso Guia recebe perto de R$ 5 mil mensais. Se tivesse deixado na poupança todos os mimos que recebe desde 1996, teria mais de R$ 1 milhão.

Osso duro de roerDe agora em diante, a mídia

nacional vai se ocupar, cada vez mais, da sucessão de Lula. Restará espaço para os proble-mas sociais eternos, como a violência urbana, o tráfico de drogas, a prostituição infantil, os hospitais sem leitos, coisas assim que existem no mundo todo e se estenderão, de modo crescente, até o dia do Juízo Final, que parece próximo. Por sua própria estrutura política heterogênea, necessária à vitó-ria de sua candidata, Lula não

terá condições de atender às as-pirações que ele mesmo criou, tudo com a marca da urgência. As pressões caminham sobre ele com a síndrome do “já”. A sociedade entra em ebulição. Reivindicações impossíveis são colocadas com a capa da viabi-lidade. A administração pública fica vulnerável à chantagem, à corrupção e à ineficiência. O governo é imobilizado pela própria dinâmica da instabi-lidade do período. (Rangel Cavalcante – jornalista)

Recordar é viverDurante a crise financeira

os sábios do banco Morgan Stanley tinham uma pequena obsessão: a cada 90 dias pre-viam quadro sombrio para o Brasil. Tudo bem. Sabe-se

agora que na semana seguinte à quebra do Lehman Brothers o principal executivo do Morgan Stanley foi informado de que o banco quebraria antes do sábado seguinte. (Elio Gaspari – jornalista)

A fila não para de aumentar

A fila no Brasil não para de aumentar. A princípio, o seu objetivo, como o de qualquer fila, é organizar o caos. No entanto, ela nasce das entra-nhas da burocracia e cresce em direção oposta à razão de sua finalidade. Pela ótica kafkiana, trata-se de um mal absurdo, que extrapola o necessário. E o que se vê, nesse caso, é uma paisagem de filas no horizonte do País. Quem faz parte de

uma fila - inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, todos farão – está destinado a se chatear e se cansar para, em seguida, cair na depressão. É que estar na fila faz parte de um momento opaco na vida do sujeito, que perde tempo e não consegue desenvolver um raciocínio ló-gico, tamanha é a angústia pela espera. A cultura da fila está disseminada ad perpetuam na história do País. (Saraiva Júnior – Auditor fiscal do trabalho)

SEMAM autua estabelecimentos por poluição sonora

Mulher aplicava morfina em bebês

SEBRAE: hora é de conquistar direitos e oportunidades

Oito carros foram conduzidos à delegacia por estarem com sons em níveis superio-res a 90 decibéis no período noturno. Seis estabelecimentos, entre eles o bar Boteco, no Dionísio Torres, com som embargado, além de quatro destes autuados por poluição sonora. Esse foi o saldo da fiscalização rea-lizada no decorrer do último fim de semana pela equipe de combate à poluição sonora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), com o apoio de policiais da Companhia de Policiamento Militar Ambiental (CPMA).

Conforme o coordenador da equipe da Seman, Aurélio Brito, no caso do Boteco houve uma recaída, uma vez que o bar já havia sido autuado pela mesma irregularidade anteriormente.

Os excessos no volume sonoro também levaram ao embargo de equipamentos e a cas-

sação da autorização sonora do Forró Mam-bo, na Praia de Iracema, da barraca Sorriso, na Praia do Futuro, da panificadora Delícia do Sul, na Avenida Godofredo Maciel, e da galeteria Real, na Maraponga. Esta última, de acordo com Brito, também sofreu embargo pela segunda vez. Brito diz que fiscais e poli-ciais embargaram na mesma ação um bar no Tancredo Neves e a Casa do Forró.

O coordenador explica que dos carros leva-dos à delegacia, quatro estavam com níveis de poluição sonora acima de 105 decibéis. “Um total absurdo”, afirma. Segundo ele, todos os carros constatados na prática irregular tiveram seus equipamentos sonoros apreendi-dos. Os motoristas desses quatro carros, que estavam com os níveis mais que exagerados, foram autuados por causar poluição sonora. Brito diz que cinco dos veículos estavam em um posto de combustíveis da Maraponga, o

qual também deverá ser multado por permitir a irregularidade.

A legislação ambiental define em no máxi-mo 60 decibéis o limite para som no período noturno. Para o horário diurno, considerado pela lei entre 6h e 22 horas, a tolerância é de até 70 decibéis.

Porto Alegre. Um laudo con-clusivo confirmou, ontem, que era mesmo morfina a substância ministrada nos 11 recém-nasci-dos do Hospital Universitário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, no Rio Grande do Sul. O laudo foi realizado pelo Instituto Geral de Perícia do Estado.

A técnica de enfermagem Va-nessa Pedroso Cordeiro, de 25

anos, foi detida no último dia 13 e confessou a sedação, por meio de seringa com um mililitro do entorpecente. O hospital não será responsabilizado criminal-mente porque a investigação comprovou que Vanessa agia sozinha e sem o conhecimento do estabelecimento.

De acordo com o delegado titular do 3° Distrito Policial de Canoas, Guilherme Pacífico, o

inquérito policial foi concluído ontem com o indiciamento de Vanessa por tentativa de homi-cídio qualificado por envenena-mento dos 11 bebês.

“Ficou comprovado, até mes-mo pelo relato da acusada que ela procedia de maneira contínua, sempre da mesma forma e saben-do que a aplicação da morfina provocaria parada respiratória e queda da pressão arterial, o que

poderia levar a óbito”, disse o delegado.

Vanessa confessou os crimes no dia 14, em depoimento, mas não informou a motivação. “Se ficar constatado que ela não responde pelos atos, em decor-rência de debilidade, ela deve ser encaminhada a um manicômio judicial. Caso contrário, a Justiça pode dar a ela a pena máxima brasileira, 30 anos”.

“Lutar pela Lei Geral é tam-bém promover a formalização de empreendedores. Queremos milhões de novos clientes e va-mos encontrá-los no seu negócio. Vamos ajudá-los a crescer para encarar outros tantos desafios. É essa a nossa razão de existir.” diz Paulo Okamotto, Diretor Presi-dente do Sebrae Nacional.

O dispositivo da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa que criou a figura do Empreendedor Individual já esta representando um pacto sócio-econômico na geração de emprego e renda nas cidades e isso não vai ser diferente na região de Crateús. O Sebrae de Crateús se declara otimista em realizar a sua meta de formalizar aproximadamente 1.300 empreendimentos até de-zembro de 2010 na Região. Vale ressaltar, a importância de par-cerias tais como as Prefeituras, Câmaras Municipais, Instituições Financeiras e os voluntários que estejam engajados na futura cres-cente aceleração de emprego e

renda na Região, pois, de acordo com a Lei Geral da Micro e Pe-quena Empresa o Empreendedor Individual poderá contratar um empregado e faturar uma renda de até R$ 36.000,00 ao ano.

Muitas são as vantagens de ser um Empreendedor Individual, como: estabelecer tratamento tri-butário diferenciado, benefícios previdenciários, contratação de um empregado direto, acesso a créditos financeiros junto às ins-tituições bancárias, direitos em-presariais de acordo com o Novo Código Civil e oportunidades de crescimento do empreendimen-to, entre outros. Além disso, será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos impostos fe-derais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Pagará ape-nas um valor fixo mensal de R$ 52,15 (comércio ou indústria) ou R$ 56,15 (prestação de serviços) que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o

salário mínimo.O Escritório Regional de Crate-

ús vem estabelecendo metas para formalizar os Futuros Empreen-dedores Individuais. Iniciou a sua estratégia nos bairros da cidade de Crateús onde já foram reali-zadas sete palestras informando as pessoas que trabalham por conta própria e que pretendem se formalizar para alcançar seus direitos e obter oportunidades como empresários.

Neste mês de novembro foi re-alizada a abertura da empresa de Cláudio Roberto Vieira, um dos primeiros empreendedores indi-viduais na área de informática na cidade de Crateús e o Escritório Regional teve a satisfação de formalizá-la. A mesma já dispõe de sua certidão de nascimento da empresa, o seu CNPJ (Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica). Ao lutarmos pela regulamen-

tação dos Empreendedores Individuais, queremos melhorar cada vez mais o ambiente para os negócios de pequeno porte, já que os nascimentos desses novos empreendimentos necessitam de um tratamento diferenciado para manterem-se no mercado e crescer. Como disse o Diretor Presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto: “É essa a nossa razão de existir.”

Para mais informações sobre o Empreendedor Individual procure o Escritório Regional de Crateús na Rua Padre Mororó, próximo ao Terminal Rodoviário ou pelo telefone 88-3691-2060; ligue grátis 0800 570 0800 ou visite o site www.sebrae.com.br.

Rosa Sárepórter

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GeralArtigo Agapito Machado

Juiz Federal e professor universitário

O que fazer a autoridade policial chamada a impedir, às altas horas da noite, os altíssi-mos sons/barulhos/algazarras que perturbem, costumeira e excessivamente, em níveis intoleráveis, o sossego e a tranqüilidade de várias pessoas, conduta essa que caracteriza a contravenção do art. 42 da LCP (Lei das Contravenções Penais)?

Se a poluição sonora ocorrer em níveis tão elevados que possam prejudicar a própria saúde humana, ao invés de mera contravenção penal, o fato será crime, previsto no art. 54 da Lei 9.605/98 (lei dos crimes ambientais).

A OMS (Organização Mun-dial da Saúde) estabelece como padrão suportável ao ouvido humano, a marca de 70 deci-béis. O assunto envolve pecu-liar interesse do Município (CF, arts. 23, VI e 30, I).

No Estado do Ceará, vige a Lei n° 13.711, de 20.12.05, que estabelece medidas de combate à poluição sonora gerada por estabelecimentos comerciais e por veículos, proíbe expres-samente, independentemente da medição do nível sonoro, utilizar quaisquer sistemas e fontes de som em estabeleci-mentos comerciais, carros de som, veículos particulares, em vias públicas, com volume que se faça audível fora do recinto destes veículos.

Além disso, determina que, cabe a qualquer pessoa do povo que considerar seu sos-sego perturbado por sons ou ruídos não permitidos na re-ferida Lei, comunicar ao órgão competente a ocorrência, para que sejam tomadas as provi-dências necessárias, vale dizer, a autoridade policial terá sim de tomar as providências.

Há quem diga que a Polícia, no caso do art. 42 da Lei das Contravenções Penais, não pode ingressar no domicílio alheio para deter os delinqüen-tes, mormente à noite, senão com ordem judicial, ou seja, nada pode fazer.

A CF/88, no art. 5°, XI permite, excepcionalmente, e sem ordem judicial, a qualquer hora, mesmo à noite, que se ingresse na residência alheia, quando ali está a ocorrer um flagrante delito: se o morador consentir; no caso de desastre ou para prestar socorro.

A ordem judicial, portanto, só autoriza a entrada na casa alheia, fora das referidas situ-ações, e tão somente, durante o dia.

Se, no caso de altíssimos barulhos/algazarras que per-turbam o sossego e a tran-qüilidade de várias pessoas, a polícia não puder adentrar, à noite, no domicílio onde esses fatos estão ocorrendo, e o juiz, como vimos, só poderá autorizar a entrada durante o dia, cria-se então uma situação

inusitada.Ou seja, um verdadeiro direi-

to absoluto do delinqüente que poderá abusar, constantemen-te, dos excessos de barulho durante as noites e, antes do por do sol, acabar com sua farra, retornando ao silêncio, e nada lhe acontecerá.

Há quem afirme que a Cons-tituição Federal/88 ao em-pregar no citado art.5°, XI, o termo flagrante “delito”, não alcançou a contravenção do art.42, III, da lei das Contra-venções Penais e, destarte, ninguém poderá ingressar na residência dos infratores no caso citado.

Sabemos que o constituinte não é técnico, daí porque em-pregou a palavra “delito” não apenas para o “crime”.

Ademais, relembremos que tanto o Código de Processo Penal, quando trata da prisão em flagrante, como o art.69 e seu parágrafo único da lei 9.099/90, se reportaram ao termo “infração penal” que é o gênero a contemplar tanto o crime como a contravenção penal.

Penso que, ocorrendo fla-grante da referida contra-venção (art.42, III da LCP), embora não caiba a lavratura da prisão em flagrante propria-mente dita, a autoridade poli-cial, de posse do aparelho para medir os decibéis, deve sim, ingressar na citada residência, a qualquer hora, mesmo à noite não só para fazer cessar a infração delituosa, como tam-bém para prender/capturar e conduzir os infratores à pre-sença da autoridade policial, para ser lavrado o Termo de Ocorrência.

Em seguida os libera desde que os infratores sejam logo encaminhados ou deles co-lhendo o compromisso de que comparecerão ao Juizado Cri-minal no dia e hora designados (art.69 e parágrafo único da lei 9.099/90), conforme enten-dimento da melhor Doutrina (Luis Flávio Gomes/Rogério Sanches Cunha/ Antonio Alberto Machado entre tantos outros).

E caso os delinqüentes re-tornem após a lavratura do Termo de Ocorrência e con-tinuem com as mesmíssimas algazarras/gritarias, excessivas, a autoridade policial deverá ali retornar e, desta feita, agindo da mesma maneira, conduzi-los novamente ao mesmo pos-to policial, para responderem, agora e também, pelo crime de desobediência (art.330 do Cód. Penal).

O próprio STF atual, tem reiteradamente decidido que não existem direitos absolutos, ou seja, não é possível que pes-soas ajam assim, perturbando diariamente o sossego alheio, fiquem imunes à ação da au-toridade pública.

O estudante do Curso de Jornalismo Emílio Moreno, 33, que mantém o Blog Liberdade Digital, foi condenado a pagar R$ 16 mil de haver postado comen-tário anônimo em seu blog após a publicação de um texto de sua autoria, referindo-se a uma briga entre alunos do Colégio Santa Cecília, em Fortaleza. A Justiça entendeu que o comentário foi ofensivo à diretora daquele colégio, a freira Eulália Maria Wanderley de Lima, criticando a sua atuação na mediação do inci-dente ocorrido na instituição.

O fato foi objeto de amplas re-portagens publicadas nos jornais de Fortaleza, O Povo e Diário do Nordeste, do dia 25 de no-vembro, bem como no noticioso

radiofônico, e repercutiu em todo o Brasil como uma bomba. No sábado, dia 29/11, um oficial de Justiça chegou à casa do universitário com um mandato de penhora. De acordo com o processo, o comentário publica-do por outra pessoa foi ofensivo e feriu a honra da diretora do colégio. O processo foi iniciado em março de 2008. O estudante declarou que soube da existência do comentário, somente quando recebeu um telefonema do advo-gado Hélder Nascimento. “Nem tinha visto”, declarou Emílio a uma repórter .”Na época, os comentários do meu blog não eram moderados, qualquer um poderia postar. Mas apaguei as-sim que li. Era realmente muito

ofensivo”. Emílio informou os dados do autor dos comentários ao advogado do colégio. “Mas ele foi checar e eram dados falsos”, declarou.

O advogado Hélder Nasci-mento, que defende o colégio, ressalta que o responsável pelos comentários é o dono do blog. “O moderador do blog é ele. Se alguém – anônimo ou não – man-dou uma mensagem que agrediu a honra de uma pessoa, ele de-veria ter barrado. No momento em que ele admitiu, compactuou com a situação”. O advogado destaca que o direito à liberdade de expressão está abaixo da hon-ra e da dignidade das pessoas. “Se ele estava responsável por isso, tem que arcar com os benefícios

e eventuais ônus. O Judiciário já entendeu que ele é culpado. Mas é oportuno que haja um debate. A honra das pessoas não pode ser objeto de chacota.

Sossego e a ação policial

Dono de blog condenado a pagar R$ 16 mil por comentário ofensivo

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Artigo Paulo Eduardo MendesJornalista

Estética na forma de escrever. Modulação de temas para or-questrar um canto de louvor à sua gleba natal. Assim observamos o que se contém no livro de Júnior Bonfim enfocado em “Amores e Clamores da Cidade”. Crônicas para rádio e jornal emoldurando o município de Crateús. Produ-ção de quem ama a sua cidade. Poema de vida num decantar de boa cepa literária. Júnior Bonfim consegue aliar seu preparo com a vocação ou pendor para escrever bem. Escreve de forma espon-tânea e analítica, sem rebuscar o texto. Diz de modo agrada-bilíssimo sobre os “Amores e

Clamores” do que presenciou nos dias felizes da existência ali sob o céu de Crateús. O autor consegue colocar na vitrina todo o esplendor do lugar onde nasceu e cresceu para a vida. A difusão de costumes, tempo, aura e de-senvolvimento num complexo de enternecimento. Ah, se todos observassem a cidade de sua origem com a ternura contida em “Amores e Clamores da Cidade”! O mundo estaria, com certeza, em paz. Júnior faz política de fraternidade através do seu texto misto de simplicidade e cultura amalgamada no interesse maior pelos estudos, pela leitura. A

arte de escrever, com segurança, advêm de uma cultura nascente na alma dos que sonham. Júnior Bonfim sai da quimera para a realidade de produzir um livro que o situa no rol de escritores maduros. O seu perfil de poeta promove esse crescimento que o fez merecedor da cadeira n°18 da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza. A Amlef tem o seu acadêmico José Bon-fim de Almeida Júnior que nos encanta no trabalho literário com a assinatura de Júnior Bonfim. “Amores e Clamores da Cidade” nos faz caminhar a céu aberto, no sol causticante de Crateús, sem

buscar a sombra do repouso. Livro que se lê de uma assentada, numa audiência necessária para se conhecer o todo geográfico e antropológico de um povo luta-dor. O sertão na ousadia de pairar nos ares de boa metrópole. Cra-teús cresceu no nosso conceito de simples leitor e comentarista de livros. Fizemos uma viagem sem sair da Capital. Méritos ao Júnior Bonfim que conseguiu, no foco do seu trabalho, ser o agente de turismo capaz de retratar tão bem sua terra berço.

Amores e clamores

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13Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página

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Geral

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse ao pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva que não vê problemas diplomá-ticos numa recusa do governo brasileiro extraditar Cesare Bat-tisti, ex-integrante do grupo de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). ”Se Battisti for extraditado ou não, a amizade entre Itália e Brasil permanece a mesma”, teria dito Berlusconi a Lula, segundo relatou ontem um assessor do planalto.

Às pessoas próximas, o pre-sidente informou que decidiu manter Battisti no país, mas precisa esperar os “ânimos“ se acalmarem para fazer o anúncio da decisão, sem estardalhaços.

A conversa entre Berlusconi e Lula ocorreu no último dia 16, em Roma. No encontro no Pallazo Chigi, o presiden-te saiu convencido de que a pressão para extraditar Battisti não vem do governo da Itália, mas da esquerda italiana que estaria em busca de um “acerto de contas”. Ainda em Roma,

Lula se encontrou com o ex-chanceler Massimo D’Alema, que pediu a extradição do ati-vista. A D’Alema, o assessor de assuntos internacionais do planalto, Marco Aurélio Garcia, disse que a esquerda italiana não quer um extraditado, mas um “cadáver”.

Hoje, interlocutores de Lula vão pedir ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que modere nas declarações sobre o caso. Lula manifestou desapontamento com declaração de Tarso, que chamou o governo italiano de “fascista”. O presidente tam-bém criticou a greve de fome de Battisti, que está no presídio da Papuda, em Brasília, desde 2007.

O Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu por cinco votos a quatro que cabe ao presidente decidir se Battisti deve ser ex-traditado. Lula já encomendou a assessores um parecer com justificativas para a permanência no Brasil do Ativista italiano.

Em entrevista, na sede do PT, em Brasília, onde votou na

escolha do novo presidente do partido, Lula disse que ainda não recebeu oficialmente o comunicado com a decisão do STF que lhe garantiu dar a pa-lavra final no processo. ”Todo mundo já deu palpite no caso Battisti”, ironizou. “Na hora que eu tiver uma decisão eu digo para vocês.”

Este projeto traz de volta a essência da educação no Progra-ma Bolsa Família, pois institui um benefício extra vinculado ao desempenho escolar de crianças e adolescente participantes do Programa.

Em pronunciamento feito no último dia 11, na Assembléia Legislativa, o deputado Profes-sor Teodoro (PSDB) destacou o projeto de lei de autoria do sena-dor Tasso Jereissati (PSDB-CE), o qual, segundo o deputado, traz de volta a essência da educação no Programa Bolsa Família. Segundo a proposta, torna-se instituído um benefício extra vinculado ao desempenho es-colar de crianças e adolescentes participantes do Programa.

Em sua avaliação sobre o Programa, Teodoro diz que o Bolsa Família, concebido ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, transformava a edu-cação em saída para as redes de proteção social que passaram a se disseminar no começo dos anos 1980. O parlamentar afirmou que o Programa se afastou de seu intuito original, quando foi transformado de Bolsa Escola em Bolsa Família. “E parece que

foi por uma questão meramente política. O governo Lula, quando começou, só se falava no Progra-ma Fome Zero, Programa este que, apesar de todo o esforço de marketing, naufragou”.

Completando, o Professor falou que, em virtude do naufrá-gio do Fome Zero, o Governo Lula terminou por criar uma versão ampliada do Bolsa Escola, agregando outros benefícios e concedendo visibilidade política maior ao Governo. Entretanto, o ponto vulnerável, na avaliação do deputado Teodoro, foi justa-mente não apontar saídas para as pessoas se desvincularem do Programa de maneira digna, o que o transformou, nas palavras do tucano, “numa espécie de esmola”.

O tucano ressaltou que, exi-gindo a matrícula da escola em contrapartida, o Bolsa Escola oferecia, através da educação, uma saída para que as famílias não viessem a precisar mais da ajuda governamental no futuro. “O Bolsa Família não exigia isso quando foi criado e hoje exige a freqüência escolar, mas o problema está na fiscalização. Muitos professores, condoídos

com a situação dos alunos, che-gam a dar presença a quem não vai e desvirtuam a essência do Programa”.

Por fim, segundo Teodoro, o projeto do senador Tasso propõe a criação de um benefício a ser pago, sem limite por família, em virtude de resultados positivos a serem obtidos em avaliação oficial. Àqueles que obtiverem desempenho escolar acima da média, em uma avaliação a ser realizada por um órgão federal competente, o benefício será pago nos anos que se seguirem, como afirma o deputado. É uma medida educativa tanto para os alunos quanto para os pais”, completou.

O Colégio Estadual Olegário Abreu Memória foi uma criação de Padre Leitão, antigo pároco de Nova Russas. Situado à Rua Co-ronel Antônio Rodrigues Veras, no Centro da cidade, o Colégio foi criado pela Lei nº 7.991, de 30/4/1965 , publicada no DOE em 04/5/1965, vindo da junção do Ginásio Monsenhor Tabo-sa e da Escola Normal Maria Auxiliadora, e há 44 anos vem prestando relevantes serviços à comunidade novarussense.

Em 25 de maio de 2007, na cidade de Crateús, nas 1ªs Oficinas Regionais – “O Ceará Que Queremos – Respeitando a Diversidade Regional” Secretaria do Planejamento e Gestão”, foi apresentado uma proposta de ação, solicitando à Secretaria do Planejamento e Gestão a aquisi-ção da sede própria do Colégio Estadual Olegário Abreu Memó-ria em Nova Russas. O novarus-sense Vanderley Pedrosa assumiu a titularidade como deputado estadual, em 01/11/2007, e logo em seguida começou a traba-lhar em prol de sua terra natal. Entrou com o requerimento nº 4838/2007, de 29/11/2007 pedindo à “Secretaria da Educa-ção Básica do Estado do Ceará – SEDUC” a aquisição da sede do Colégio Estadual Olegário Abreu Memória, que foi aprova-do na Assembléia Legislativa do

Ceará. O parlamentar através de sua atuação política, conseguiu junto ao Governo do Estado a liberação de recurso para a compra do Prédio.

Vanderley Pedrosa viabilizou recursos de R$ 2,5 mi para Nova Russas

O Deputado Vanderley Pedro-sa defendeu e conseguiu a libera-ção de quase R$ 2,5 milhões para o município de Nova Russas. “Foi um trabalho de insistência e muito esforço político que valeu a pena. Os recursos são extremamente importantes e irão contribuir para melhorar a qualidade de vida da população”, disse o deputado.

Estes recursos conquistados foram distribuídos por diversas áreas: R$ 315 mil para constru-ção de um calçadão com pórtico na entrada de Nova Russas; R$ 500 mil para construção de uma praça pública na entrada da Cohab; R$ 185 mil para construção das praças Caixa d’Água e Maçonaria; R$ 100 mil para construção da Praça do Mercado Público; R$ 140 mil para uma passagem molhada em Boa Esperança; R$ 70 mil para uma passagem molhada no Recanto; R$ 140 mil para a passagem molhada do Riacho Fuzil em Nova Betânia; R$ 70

mil para uma passagem molhada em Miguel Antônio; R$ 120 mil para a passagem molhada de Sí-tio Novo; R$ 130 mil para uma Passagem Molhada no Riacho do Coronel, em Canafístula; R$ 130 mil para passagem molhada em Pitombeiras; R$ 110 mil para construção da Publica no distrito de Irapuá; R$ 110 mil construção da Publica em Miguel Antônio; R$ 100 mil para construção da Publica de Muringue ; R$ 110 mil para construção de praça pública no Povoado Sítio Novo. “Mais uma vez, em nome de toda a população, quero agradecer o empenho do nobre deputado”, agradeceu o prefeito Marcos Al-berto, destacando a importância da parceria com o deputado Van-derley Pedrosa para obtenção de recursos que vão beneficiar a população.

O município de Crateús, com 177 anos de Emancipação Polí-tica, com população estimada em 72 mil habitantes, e com cerca de 55 mil eleitores, é sede dos principais órgãos e instituições dos Governos Estadual e Federal na região, nas áreas de educação, saúde, segurança, assistência social e do desenvolvimento econômico. Com uma arrecada-ção anual pelo Poder Executivo superior a R$ 60 milhões, ao longo da sua história de hospi-talidade e trabalho em parceria, tornou-se um município pólo e capital da Microrregião dos Ser-tões de Crateús, constituída de 11 municípios, com a população em torno de 280 mil habitantes. Com dignidade e trabalho soube, em harmonia e com respeito, participar do desenvolvimento social, econômico, cultural e político desta região.

Muitos políticos ilustres, filhos de Crateús, com a hospitalidade natural desta terra maravilhosa, de povo honesto e trabalhador, com muito trabalho, defenderam na Assembléia Legislativa do Ce-ará, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal os interesses maiores de Crateús e desta região. Nos últimos 40 anos, a voz altiva e a força de trabalho

de políticos crateuenses como os deputados federais Expedito Machado e Bezerra de Melo, dos deputados estaduais Mano-el Veras, José Bezerra, Samuel Lins, José Humberto e Fernando Linhares, e do eterno deputado Antônio dos Santos, dos sena-dores José Lins, Sérgio Machado e Beni Veras, construíram parte da história deste município, pelo trabalho prestado em prol do desenvolvimento desta região.

Nas eleições de 2006, o de-putado estadual Nenen Coelho foi o mais bem votado de nossa região, com cerca de 32 mil vo-tos, sendo também o mais bem votado em Crateús, com cerca de 17 mil votos. Sou deputado estadual do Ceará, mas devo a minha eleição ao povo bom, amigo, hospitaleiro e trabalha-dor da Região dos Sertões de Crateús. Trabalho duro todos os dias para honrar meus com-promissos, conseguir recursos financeiros e obras junto aos governos estadual e federal; para peregrinar em visitas e promover reuniões que mensalmente faço na região, atendendo da melhor forma amigos que buscam apoio no meu gabinete na Assembléia e no meu escritório de trabalho em Crateús. Sou consciente de que

não tenho como pagar a votação que recebi de meus

irmãos desta região. Quando lembro de ilustres políticos que já defenderam esta região, não po-dia deixar de me referir também aos deputados Claudino Sales, Pedro Timbó, Alceu Coutinho e Aquiles Peres Mota, bem como, os atuais deputados estaduais Hermínio Resende e Vanderlei Pedrosa. Aumenta ainda mais a minha responsabilidade e a minha dedicação de continuar trabalhando, trabalhando e tra-balhando pela nossa gente e pela nossa região.

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Teodoro ressalta projeto de Tasso

Vanderley Pedrosa viabiliza recurso para compra do Colégio Olegário Memória

Crateús, hospitalidade e trabalho pela região

BOLSA FAMÍLIA

Dep. Professor Teodoro

Deputado Nenen Coelho

Dep. Vanderley Pedrosa

Cesare Battisti

Faça a sua assinatura: Pelo Fone ou E-mailLigue:(88) [email protected]

Decisão de Lula não deve criar crise diplomática com Itália

CESARE BATTISTI

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

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14 Segunda-feira, 30 de novembro de 2009Página

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CulturaOutra vez me detenho no

passado e volto a relembrar a década de 1960 quando a ci-dade de Crateús ainda dormia cedo. As luzes da pacata cidade, originadas de um motor a óleo diesel, apagavam-se às 22 horas, e todos, inclusive as famílias que costumavam conversar nas calçadas, se recolhiam em busca do sono alentador e ne-cessário. Era praxe nas cidades do interior colocar cadeiras nas calçadas e aqui, além das con-versas, ouviam-se músicas em radinhos sintonizados nas ondas da nossa Rádio Educadora. Aos sábados, o locutor Valdir Labres transmitia o programa “Alô Jovem Guarda”, enquanto que, noutros dias, eram transmitidos programas como “Um Astro Dentro da Noite”, quando, acompanhados por violões, os jovens Mauro Aragão, Carlos Dirceu, Lourinho, Zé Vascon-

celos, Marrocos, Pedro Basílio e outros interpretavam músicas de Augusto Calheiros, Chico Alves, Orlando Silva e outros cantores da Velha Guarda. Às sextas-feiras era a vez do programa Hora da Recordação e Saudade coordenado pelo locutor Edson Martins, com participação de Madrinha Francisca, Marro-cos, Dona Benilde, Raimundo Bonfim, Ferreirinha, Edmundo Pinto, Maria José Aguiar, Dona Mundinha Freire e outras tantas pessoas amigas.

Presença garantida nas ruas de Crateús, nos finais de semana, após as 23 horas, era a de grupos de rapazes em direção à casa das namoradas e, ao som de radiola, levavam mensagens amorosas às donzelas que, àquelas horas dormiam tranqüilas e eram des-pertadas com musicais próprias para aquele momento de boêmia e serenata. Comumente, o dono

da radiola se encarregava da sua condução; outros levavam os discos e, outros ainda, mais afoitos, conduziam um litro do popular Ron Montilla acompa-nhado da Coca-Cola. Sabíamos de serenatas acontecidas em tempos anteriores, cantadas por famosos seresteiros acompa-nhados pelo violão de Zé Alcir, de Zé Martins, Zé Louro e de Zé Regino, já fora dos novos costumes.

Tornou-se quase obrigação daqueles grupos de amigos da noite, uma parada no Louro da Cruz, na Rua Frei Vidal, onde ele esperava os fregueses do caldo, da panelada e de alguma bebida.

Participei de muitas destas noitadas e me lembro de Briola, dos irmãos José e Antônio Go-mes, Raimundo Soares, Tarcisio Pinto, José e Toizinho Basilio, Eduardo Saboia, Raimundo

Melo, José Bezerra Filho, An-tônio Longuinhos (Fortaleza), com quem participei de minha primeira serenata, usando uma radiola emprestada por Mariano Lins, e rodando músicas do sau-doso Trio Irakitan. Lembro-me de meu primo Melquíades, de meus irmãos Nilton e Aldenor, além de Messias Martins, Fran-cílio Magalhães, Lima Neto, José Bandeira, Mileno Freire, e acredito que os jovens daquele tempo, na maioria, experimen-taram as noites seresteiras, prin-cipalmente, quando enluaradas, tornando mais românticos aque-les bons e felizes momentos hoje transformados em recordação e saudade.

Esta coluna tem o patrocínio da família de João Crisóstomo de Azevedo (in memoriam).

Hermenegildo urgente! Sar-cástico e irreverente, irônico, mordaz e inteligente, fazendo umô pra vocês. Governo mu-nicipal tá sendo comparado ao de Stalin e ao de Mao Tse Tung. Russificaram e achinezaram a Prefeitura. E o chefe maior é um cabo. É mole?

E o ministro das Comunica-ções, Edson Lobão, sósia do Amigo da Onça, ao ser pergun-tado sobre o apagão, disse: “apa-gay, não sei de nada. Qualquer um pode apagar. Não estamos livres dessa energia apagada e pagã; é preciso batizá-la pra que não aconteça mais isso”. E por falar em apagão, “a onde o senhor guardou a sua Petromax, meu pai? E as lamparinas feitas de lata?

Outra bomba! Em Extrema-dura, província espanhola, foi

adotada no currículo escolar a disciplina Técnica de Masturba-ção. Ao primeiro da classe será concedido o troféu “Punhos de Campeão”. Esta, realmente, é uma disciplina que se pratica em extrema dureza. E por falar em Extremadura, lá existe um famoso “dogão” chamado de “La Banana Generosa”. É o lu-gar onde o judeu ortodoxo fazia as refeições, quando da viagem à Espanha.

E por causa de um vestidinho quase invisível que usava na uni-versidade, Geyse Arruda, aluna da Uniban, foi atacada por alu-nos talibãs que queriam fazê-la desfilar vestida com uma burka. Mas, ela disse que emburkada não desfilava. Agora, sem burka, ela vai mesmo é pras páginas da Play Boy.

E o nobre vereador Acrísio

Sena, do PT, mesmo deixan-do uma crise na Câmara de Fortaleza, conseguiu aprovar duas importantes matérias: a primeira estabelece o dia 29 de janeiro como o Dia Municipal da Visibilidade dos Travestis e, a segunda, o dia 29 de agosto como o Dia Municipal da Visi-bilidade Lésbica. Motivo: é que ninguém mais olhava pra essa gente. Que que cê acha disso? Já imaginou caro leitor, quando viado e sapatão passarem a ser coisa obrigatória?

E, aquele blogueiro descarado, depois de afirmar que tá matan-do galinha pra assustar macaco, anda dizendo que o chefe da municipalidade “cuspe” retórica vazia. Bom mesmo seria que ele levasse uma cusparada de fumo em cima das ventas, para apren-der conjugar o verbo cuspir; eu

cuspo, tu cuspes, ele cuspe...Pessoal!!! Ei pessoal!! Façam o

download do meu LIVRO Bibi na Fonte. Façam pelo amor de Deus. E do Traço da Maldade também. Enriqueça sua estante de livros e “almente sua curtura” degraçamente. E o Bibi da Oiti-cica já começou a se aborrecer com o título desse livro que não aparece. Ele diz que jamais bibiu água dessa fonte poluída e que jamais bibirá.

Bem dizia meu professor de latim clássico: Illa dies mirae pra-vis advenerit irae. Virá esse dia de terrível cólera contra os maus. Com licença, vou rezar meu ato de contrição. Ademã que vou em frente; os cães ladram, mas a caravana passa.

Noites de serenataDestinos... Cada qual tem que, na vida,Rolar a sua pedra... Cada qualVai, sisificamente, alma vencida,Lutando, em vão, para atingir o Ideal.

E ai de quem, antes da áspera descida,Teve a desilusão do Erro finalE deixou a Esperança malferidaMorrer de sede junto ao manancial!

Ai de quem se deteve pela estrada,Catando seixos e urzes nos desertos,Para não tropeçar nem se ferir!- Que, antes de ir de alma aberta que fechadaE de olhos mais fechados que abertos,Para a eterna miragem do Porvir...

Ainda menino, na década de 1940, conheci Manoel Co-elho Raposo, que ajudava nos negócios de seu pai, Genoíno, comerciante de frutas vindas da Serra Grande, no interior do Mercado Velho. Sr. Genoíno era deficiente visual e os filhos ajudavam-no a tanger os negó-cios. Surpreendeu-me a morte de Manoel Coelho Raposo, em Fortaleza, onde residia, pelo menos, a meio século, dia 10 de novembro último.

Manoel Raposo foi lembrado em reportagem de grande jor-nal de Fortaleza, pela ideologia que professava e à qual sempre foi fiel. Eu, no entanto, quero trazer à tona, a passagem de sua vida que marcou minha infantil memória. Manoel, já rapazinho, era admirado pela cidade de Crateús, por duas habilidades que possuía: ninguém dominava um ioiô do jeito que ele fazia, com a destreza que ele empre-

gava, jogando o brinquedo em todos os sentidos, fazendo com ele mil piruetas, coisa de circo. A outra habilidade era com o patim, brinquedo artesanal feito com dois rolamentos de roda de caminhão, que consistia numa prancha estreita para colocar os pés e uma haste em forma de T para direcioná-lo. Era um brin-quedo para rolar sobre calçadas planas, impulsionado por um dos pés, como se faz no skate. No entanto, Manoel Raposo, era o único a cometer a façanha de descer a calçada do “Alto do Totonho Rosa” em desabala carreira, dominando o patim com uma excepcional técnica que ele mesmo inventara. Des-cer aquele alto, de patim, era um desafio que só ele foi capaz de conseguir. À memória daquele rapazinho franzino que conheci no albor da idade, dedico esta pequena crônica.

Menescal Borges, filho da adocicada cidade do Crato e afamado advogado na Capital do Estado, cujo escritório rece-bia as mais diversas causas, teve sempre o cuidado de propiciar a novos causídicos recém-saídos da nossa Salamanca, um estágio no início da carreira para que, depois, enfrentassem sozinhos e sem embaraço as lides jurí-dicas.

Abdias Faustino, um conter-râneo, jovem que brilhou na advocacia cearense, fora-lhe recomendado como estagiário. Esperou algum tempo até rece-ber de Dr. Menescal a missão de efetuar uma cobrança judi-

cial sob a promessa de que os honorários seriam rachados. A causa foi ganha pelo escritório e rendeu, em termos de hoje, R$ 1.000,00. Abdias, animado com a primeira causa que havia ganhado, foi chamado à sala de Dr. Menescal Borges para rece-ber a sua parte dos honorários. Dr. Menescal entregou-lhe R$ 300,00, ficando com R$ 700,00. Abdias, então, disse-lhe: - Dr. Borges, o senhor prometeu rachar os honorários comigo! - Sim, prometi. Mas rachar, meu filho, nem sempre quer dizer que é no meio. No seu caso, o machado pegou na quina.

Destinos

Manoel Coelho Raposo

Honorários rachados

Crateús de Ontem

Bomba! Bomba! Brasil vai diminuir em 38,9% a emissão de gases. Vai sobrar feijão!

Flávio MachadoCantinhodaPoesia

FlashdoPassado

AfrouxandooRiso

Hermes Fontes

Lançamentos CulturaisEM CRATEÚS, Flávio Machado lança, no próximo

dia 5 de dezembro, no Teatro Rosa Moraes, às 20 horas, seu livro de belís-simas crônicas que contam o passado de Crateús a partir da primeira metade do século passado. São fatos e histórias vivenciados pelo au-tor. O menino que viveu a infância no bairro da ilha, que estudou no seminá-rio de Sobral e que fez carreira no Ban-co do Brasil, hoje pertence à Academia de Letras de Crate-ús e se firma como escritor-cronista de nossa cidade.

EM FORTALEZA, o crateuense José Maria Bonfim de Mo-rais, médico cardiologista dos mais requisitados pelo conheci-mento e a competência, e ainda pelo humanita-rismo de que é portador, estará lançando, no pró-ximo dia 8 de dezembro, nos salões do Ideal Club, mais uma obra: FELI-PE, ANO CEM – Um Mergulho na Longevida-de. José Maria é membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – SOBRAMES-CE. Seu livro será apresentado pelo médico e prefeito de Crateús, Carlos Felipe Saraiva Bezerra, e a obra é em prol do Projeto de Guanacés de Arimatéia Santos.

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

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15Segunda-feira, 30 de novembro de 2009 Página

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GeralComunicando

O professor demitido

Uma emissora de rádio local fez do episódio da demissão de um professor temporário de uma escola pública do distrito de Queimadas, um cavalo de batalha, um prato cheio para comentários e ilações sobre o episódio. O projeto Câmara Itinerante, que leva o Legisla-tivo até aos bairros e distritos, para que as pessoas tenham oportunidade de sentir como ele funciona, e também possam elas se manifestar fazendo a exposição das carências das comunidades, não é um palan-que ou tribuna para professor municipal, adredemente orien-tado, fazer pronunciamento de caráter político-partidário. O professor Renato sabia que estava ali cumprindo uma mis-são de “cabreragem” política que lhe foi solicitada; sabia que estava sendo usado pela opo-sição política ao prefeito, para fazer proselitismo; no jargão popular, ‘para bagunçar o co-reto’. Sua demissão, pois, teve conotação política. Sabia ele da instabilidade do seu cargo e das conseqüências que poderiam advir do seu mal orientado pronunciamento. Não seguiu a máxima de que “o sapateiro não deve ir além das sandálias” e tropeçou na própria sombra. Poderia ter reclamado da defi-ciência da escola, da merenda e do transporte escolar ou até mesmo do posto de saúde e das estradas, mas preferiu dar um tom político à sua fala.

Vendo por outro ângulo

Levemos o gesto do pro-fessor para outra reflexão. Suponhamos que ele estivesse ali na condição de repórter de uma emissora de rádio e, de repente, abandonando o seu lado profissional, ocupasse a tribuna da Câmara e fizesse um pronunciamento político-partidário descabido, ao invés de fazer a cobertura do evento. Lógico que, no dia seguinte, seria cobrado pela direção da emissora pelo trabalho que deixou de executar e sofreria,

então, uma punição branda ou radical. Houve, pois, um premeditado desvio de con-duta dando origem à punição. Muitas vezes, portanto, o rádio, através de comentaristas, peca pela conotação política que dá na análise de episódios que são vistos ou interpretados apenas por um ângulo. A isto se dá o nome de parcialidade.

InconseqüênciaHá poucos dias o país inteiro

tomou conhecimento da fritura de Mário Torós, diretor de Política Monetária do Banco Central, por ter feito declara-ções que quebraram a ética do cargo que exercia. Guardadas as devidas proporções, os dois episódios se assemelham e se diferem ao mesmo tempo. To-rós, pela alta competência, pode se dá ao luxo de escolher quan-do e onde quer ir trabalhar; o professor Renato encontrou colega de profissão que, na condição de professor efetivo, ocupou sua vaga de professor temporário no ensino público municipal. É lamentável o leite derramado, mas, diz o adágio: “quando a cabeça não pensa o corpo padece”. Em política é assim.

Praça João Alberto ou Dom Fragoso?

A extensa área em frente à velha Estação Ferroviária foi dividida em duas praças que homenagearam Antônio Ar-celino e o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. A primeira homenagem foi justa, visto tratar-se de um conterrâ-neo que foi um dos primeiros agentes da antiga Rede de Via-ção Cearense (RVC) e pessoa da estima geral da cidade. A se-gunda homenagem foi apenas um gesto de submissão política ao poder ditatorial então vigen-te. Crateús nunca foi reverente ao marechal nem simpatizante do golpe militar de 1964. Pelo contrário, a cidade, à época do regime ditatorial, teve no bispo Dom Fragoso uma liderança forte contrária àquele regime de governo. Portanto, a outra praça bem poderia prestar

homenagem a dois nomes de pessoas que fizeram história em nossa terra: Dom Antônio Ba-tista Fragoso, pela sua liderança política, e João Alberto Lins de Barros, que comandou uma das alas da Coluna Prestes que passou por Crateús em janeiro de 1926. O nome do revolu-cionário João Alberto poderia permanecer ao lado do monu-mento à Coluna, já existente naquela praça e complementa-ria o projeto do Memorial da Coluna Prestes que ainda está por ser concluído.

Motocicletas infernizam

Em Crateús, as motocicletas infernizam a vida de proprietá-rios que estacionam seus carros nas ruas centrais. Quase sempre, ao tentarem sair do local onde estacionaram, deparam-se com uma moto à frente do veículo e outra ainda atrás impedindo a saída do mesmo. É preciso que haja um programa educativo por parte da Guarda Munici-pal, que ensine o motoqueiro a estacionar a sua moto, de modo a não impedir a saída dos veículos estacionados. Que seja avaliada uma distância regula-mentar para o estacionamento de motos à frente ou atrás de carros nas nossas ruas centrais. Só tem noção do tamanho do aborrecimento quem já viveu o transtorno de ficar com seu o carro preso entre duas motos. Isto é um abuso que precisa ser levado a sério e combatido com rigor.

Cobrando IPTUTornou-se um desafio ao

Poder Público Municipal a retirada de um trailer com um gerador de energia que, há oito anos, encontra-se estacionado na Rua Cel. Lúcio, entre as ruas Cel. Zezé e Barão do Rio Branco. Pelo tempo de permanência do trambolho no local, a Prefeitura bem poderia cobrar do proprietário o IPTU correspondente, pois, o tram-bolho já está petrificando. Cadê a Guarda Municipal?

Como prometido, coloco aqui um problema muito comum no desenvolvimento da sexualidade do homem: a ejaculação rápida. Existem muitas informações curiosas sobre este problema que podem ajudar pessoas que têm esta queixa a procurar um médico para se tratar.

Primeiro dado curioso: um a cada quatro indivíduos são acometidos por este problema, em qualquer idade. Apesar de tão comum, não é tão freqüente encontrarmos pessoas com

estes problemas. Ainda mais atualmente, pois, com a presença da internet, muitas pessoas se informam diretamente em sites de relacionamento como Orkut, Facebook, Twitter, ao invés de procurar atenção médica. Estes sites são muito bons para muita coisa, exceto para oferecer infor-mação sobre saúde.

Segundo dado curioso: a eja-culação precoce tem tratamento! Muitos pacientes nos procuram com o conceito de “paliativo”, ou seja, de que não existe tra-

tamento definitivo para este tipo de problema e que ele tem que conviver com ele. Isto não é verdade – os tratamentos, em especial quando feitos jun-tamente com o tratamento da psicoterapia, são muito eficazes. Talvez não sejam tão rápidos na resolução como nós médicos gostaríamos que fossem, mas com certeza, ajudam muita gente a ter uma melhor qualidade de vida sexual.

Último dado curioso: o trata-mento com psicoterapia funcio-na!! Infelizmente muita gente ainda acha que psicoterapia ou tratamentos psicológicos são apenas conversa para boi dor-mir. O tratamento psicológico que é utilizado para a ejaculação precoce é fundamental para que se tenha uma boa resposta ao tratamento como um todo – não adianta apenas tomar remédio.

Este, como mencionei, foi o primeiro de uma série de textos sobre sexualidade. Na próxima edição falarei sobre disfunção erétil, ou como anda na boca do povo, a tal da impotência.

GazetaSaúde Ariel ScafuriUrologistaRápido demais

A 7ª e última Plenária Amplia-da do “Fórum Social Local” foi realizada nas dependências do auditório do Fórum Judiciário de Crateús, durante toda a manhã do último dia 26 de novembro. A 7ª Plenária Ampliada repre-sentou a continuidade das ações já empreendidas pelas diversas instituições e órgãos colegiados vinculados a interesses sociais neste município (Crianças, Ado-lescentes, Idosos, Educação e Segurança) consoantes aos com-promissos assumidos por ocasião dos encontros anteriores.

O 7º Encontro foi aberto e os trabalhos foram coordena-dos pelo promotor de Justiça José Arteiro Soares Goiano, que teve ao seu lado a secretária de Educação Aurineide Aguiar, Diana Tavares, representando os diversos Conselhos Municipais, Maria Moreira, representando o Semi-Liberdade e Carlos Leite, da Frente Social Cristã. A Polícia Militar foi representada pelo sub-comandante do 7º BPM, major Edilberto e pelo tenente Vicente Andrade, coordenador do Ronda do Quarteirão.

TemáticaA temática do 7º Encontro

girou em torno da “Evasão Es-colar e a Família” – discussões e propostas, e teve como pales-trantes e expositores a secretária de Educação Aurineide Aguiar e o professor José Carlos Miranda, que mostraram estatísticas e números da evasão escolar e os fatores causadores da mesma, que estariam ligados às drogas e à violência.

A professora Maria Moreira chamou os presentes para uma reflexão sobre a criança na es-cola, uma reflexão antes dos números frios das estatísticas. Seguiu-se, então, um amplo de-bate sobre o tema, com a palavra sendo concedida a diversos parti-cipantes representando variados segmentos da sociedade. Duran-te o Encontro foi revelado que Crateús conta com o alarmante índice de 30% de analfabetos.

Recrudescimento da criminalidade

O promotor de Justiça José Arteiro Goiano, na ocasião, advertiu a sociedade de Crateús para um possível recrudescimen-to da criminalidade, personifi-cada no aumento de assaltos à mão armada, de furtos, arrom-bamentos e de outros crimes,

em conseqüência do mutirão carcerário realizado pela Justiça, que colocou em liberdade sig-nificativo número de detentos que, possivelmente voltarão a delinqüir.

ConfraternizaçãoApós o encerramento da 7ª

Plenária Ampliada, foi definido o tema do próximo Encontro: “Apoio aos Egressos do Siste-ma Penal” que acontecerá no dia 28 de janeiro de 2010. Um almoço de confraternização foi servido no local para todos os presentes.

Fórum Social Local realiza 7º encontro

Promotor José Arteiro dirigiu o Encontro

Secretária de Educação Aurineide Aguiar

Maria Moreira secretariou os trabalhos

Diana Tavares representou os Conselhos

Major Edilberto representou o 7º BPM

Comissão aprova exigência de diploma para jornalista

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara apro-vou emenda à Constituição que restitui a exigência de diploma de curso superior na profissão de jornalista. Para agilizar a aprova-ção no Congresso, a base aliada articula fazer um texto comum entre a proposta aprovada com uma emenda do Senado.

“Vamos unificar as redações para votá-las ao mesmo tempo na Câmara e no Senado”, dis-se o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), autor da proposta de emenda constitucional (PEC) na Câmara.

Em vigor a partir de 1969, a obrigatoriedade do diploma para exercício do jornalismo foi

derrubada em 17 de junho pelo Supremo Tribunal Federal, que considerou a norma incompatí-vel com liberdade de expressão prevista na Constituição.

A emenda agora será analisada por uma comissão especial, para em seguida ser levada ao Plená-rio, onde deve passar por votação em dois turnos.

CÂMARA

“Não achávamos Saddam algo bom. Mas não tínhamos uma política ex-plícita para nos livrarmos dele”.William Patey – Ex-chefe do Departamento de Ori-ente Médio da Chancelar-ia do Reino Unido.

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Olavo Gabriel, filho do ca-sal Maria Cecília e Irismar Sousa Mota, comemorou quatro anos, dia 17, e festejou a data com os coleguinhas do Colégio Vitória.

Figura folclórica de nossa cidade, José Pereira de Souza (Pereirinha) marcou idade nova no último dia 24 por amigos e companheiros de trabalho.

Hortêncio Bezerra Pinho, já bem ausente da terrinha, voltou rever amigos e visitar a Gazeta.

Artur Barbosa Leitão (Arturzinho), 27 anos, único atleta do interior cearense de futsal na categoria Nanismo, participou do Campeonato Brasileiro de Futsal Society de Nanismo, realizado no Rio de Ja-neiro, no Chopp-Bool, no Irajá, com a final disputada dia 14/11. Jogando na posição de meia esquerda, Arturzinho sagrou-se campeão brasileiro na cate-goria, apresentando excelente perfórmance. Em Crateús, está prevista uma partida amistosa de futsal entre as equipes Amigos de Jeanzinho (craque cra-teuense de fama internacional) e Amigos de Tiago (considerado o melhor goleiro de futsal do mundo), quando Arturzinho se apresentará jogando pelo time Rapadura Cearense, no Estádio Deromi Melo, contra a equipe da Escolinha de Jeanzinho.

NOTA SOCIALRevista “FOCO”, editada em Brasília, de extrema aceitação nacional e de circulação personalizada, com altíssimo padrão gráfico, estampou, em página dupla, ampla reportagem de cobertura da cerimônia de outorga da Medalha Tiradentes, mais alta comenda da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, ao crateuense Estenio Campelo Bezerra, que comanda a mais saleta banca advocatícia do Distrito Federal.

Lucas Arquimedes, filho de Clerihérica e Arquimedes Melo, festejou seu primeiro ano de vida, dia 14, no salão de eventos da Maçonaria, que ficou repleto de baixinhos e de muita gente grande.

Sâmia Mororó, empresária da Moda em Crateús, posa entre as filhas Isabel e Nárjore que, recentemente, concluíram o 9º ano do ensino fundamental no Colégio Vitória. Mãe e filhas se confundem.

Jovem crateuense Luana Santiago Bezerra, filha do casal Luzanira Santiago e José Itamar Bezerra Lima, colou grau em Odontologia pela Universidade Estadual do Piauí, e já se manda para São Paulo em busca de especialização.

Jovem Francisco André Machado de Sousa (André Bala), aniversariante do dia 03 de dezembro (18 anos), após concluir o ensino médio no Colégio Vitória, prestou exame vesti-bular na UFC em Juazeiro do Norte e também em Sobral, para Engenharia Civil.