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ENFERMAGEM E GÊNERO
Fundação Universidade Federal de Rondônia – UnirNúcleo de Saúde
Departamento de Enfermagem
Discentes:Gicéli Daian Nunes dos SantosJarina Paloma FerreiraJéssica Gonçalves SerraJunniene Beckman BarbosaMaria Fernanda Cardozo MarcelinoNatâne dos Santos SantiagoTharles Maia de Castro
Docente:Drª. Adailde Miranda da Silva Carvalho
INTRODUÇÃOParadigma histórico: A definição de
espaços de liberdade e poder para os homens e o espaço de obediência e submissão para as mulheres;
Joan Scott : [...] “as desigualdades sociais não são somente de classe, de raça/etnia ou de religião, elas trazem a forte marca das relações de gênero definidas segundo atributos culturais impostos ao masculino e ao feminino que fazem a mulher ser vista como cidadã de segunda classe”.
Joan Scott, gênero tem como núcleo a conexão de duas proposições: "o gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder".
“O poder que se exerce nas relações de gênero é resultante de representações sobre homens e mulheres, presentes no imaginário social a partir das diferenças biológicas existentes entre os sexos.”
“Os homens vão sendo direcionados para o mundo público e da produção”;
“As mulheres são direcionadas para o espaço privado e da reprodução”.
A subjetividade da mulher só poderá ocorrer em função do único sujeito socialmente reconhecido: o homem.
Qual a relação entre gênero e enfermagem? As práticas de cuidado sempre estiveram
associadas ao sexo feminino.A enfermeira é o espelho em que se
reflete a situação da mulher através dos tempos.
Na enfermagem, encontramos inúmeros exemplos de estereótipos que retratam o que se espera de uma enfermeira:◦ 1854/1919- a enfermeira era o anjo;◦ 1920/1945- a enfermeira era a heroína;◦ 1946/1965- a enfermeira representava a mãe;◦ 1966/1982- símbolo sexual.
Recomendação de Florence Nightingale;
“A base da arte da enfermeira é o instinto materno bem desenvolvido, entendido ser esse bastante aguçado na mulher brasileira”;
O sexo masculino na enfermagem
“Critérios para a inserção na profissão, constituiu obstáculo ao ingresso de homens na enfermagem”;
“Preconceitos de gênero restringiram a participação dos homens na profissão. Mas, embora a enfermagem seja construída culturalmente como prática sexuada, feminina, os homens na profissão são uma realidade cada vez mais presente.
A partir da entrada de homens nos cursos de enfermagem, a situação começou gradativamente a se transformar. Esses homens passaram a assumir cargos de direção e chefias nas instituições de saúde e entidades de classe e, também, o termo enfermeiro passou a ser utilizado na linguagem da profissão e nos textos escritos sobre enfermeiras e enfermeiros.
As enfermeiras, na sua quase totalidade, são mulheres e, historicamente, têm sido sujeitas a lugares de inferioridade, parecendo ter suas raízes na religião e no patriarcalismo. As enfermeiras enfrentam a dualidade de se libertarem de sua opressão e ao mesmo tempo de se sentirem receosas em assumir um comportamento de poder.
“Construir consciência de gênero vem provocando mudanças na formação e nas práticas profissionais, fazendo com que enfermeiras e enfermeiros passem a ser sujeitos também de uma outra história.”
Os maiores desafios da enfermagem são: ◦ 1) ampliar a consciência de gênero;
◦ 2) ampliar a participação dos profissionais em espaços políticos e a parceria com outros campos do saber;
◦ 3) investir na qualidade da relação profissional-usuárias(os) dos serviços de saúde.
Referências bibliográficasArtigos:
◦ GÊNERO E ENFERMAGEM: UMA ANÁLISE REFLEXIVA:Maria Itayra Coelho de Souza Padilha;Helena Heidtmann Vaghetti;Gladys Brodersen
◦ Gênero, saúde e enfermagem: Edméia de Almeida Cardoso Coelho