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GENÉTICA DO CÂNCERGENÉTICA DO CÂNCER
Erlane Ribeiro - FMJ
EpidemiologiaEpidemiologiaPrincipal causa de morte entre 45-60
anosIncidência no Brasil em 2003 (INCA)
126.290 mortes402.190 casos novos
Erlane Ribeiro - FMJ
DOENÇA GENÉTICA
Padrão Familiar - 5%
CâncerCâncer
Erlane Ribeiro - FMJ
CâncerCâncer
Fatores genéticosFatores epigenéticosFatores ambientais
Erlane Ribeiro - FMJ
Fatores ambientaisFatores ambientais
fumo = 50 carcinógenos
CA tireóide & acidente radioativo em Chernobyl
CA cólon/reto & gordura saturada e carne vermelha
Frutas/vegetais = agentes protetores
CA mama & estrógenos exógenos ou endógenos
Erlane Ribeiro - FMJ
Causas do câncerCausas do câncer
Desenvolvimento
MUTAÇÃO
Regulação
Proliferação
Erlane Ribeiro - FMJ
Erlane Ribeiro - FMJ
Mudança da programação genética Mudança da programação genética celularcelular
Alteração do crescimento e proliferação
Desdiferenciação celularInstabilidade
cromossômicaClonagem celularMutação-agentes
cancerígenos
Erlane Ribeiro - FMJ
Erlane Ribeiro - FMJ
Erlane Ribeiro - FMJ
Identificação de genes do câncerIdentificação de genes do câncer
Análise de ligação de famílias
Perdas cromossômicas associadas a genes supressores de tumores
Erlane Ribeiro - FMJ
Câncer e síndromesCâncer e síndromes
MacrossomiaMicrodeleçãoAlteração de metilação
Erlane Ribeiro - FMJ
Tipos de genes que causam câncerTipos de genes que causam câncer
Oncogenes
Supressoresde Tumores
Reparo do DNA
Erlane Ribeiro - FMJ
Oncogene (acelerador) X Supressor Oncogene (acelerador) X Supressor tumoral (break)tumoral (break)
Erlane Ribeiro - FMJ
Erlane Ribeiro - FMJ
Proto-Oncogenes Crescimento e proliferação celular
TransformaçãoMaligna
Perda ou mutaçãoem gene de supressão
tumoral
Erlane Ribeiro - FMJ
PROTEÍNA CITOPLASMÁTICADE TRANSDUÇÃO DE SINAIS(ras, abl, src)
RECEPTOR
FATOR DECRESCIMENTO
PROTEÍNAS NUCLEARES
(myc)
GENES DE FATOR DE
CRESCIMENTO
Erlane Ribeiro - FMJ
OncogenesOncogenesProto-oncogenes que sofreram mutação A maioria deles atua como mutação
dominantes de ganho de funçãoCausa alteração do ciclo celularNão ocorrem na linhagem germinativa
Apenas uma cópia do oncogene mutado é necessária para contribuir no sistema de
progressão tumoral. Erlane Ribeiro - FMJ
Oncogenes Nucleares Oncogenes Nucleares
TranslocaçãoInserção retroviralAmpliação do gene
Erlane Ribeiro - FMJ
Mecanismo de ativação de proto-Mecanismo de ativação de proto-oncogenesoncogenes
Mecanismo Tipo de gene ativado Resultado
Mutação reguladora Fatores de crescimento Aumento da expressão ou secreção
Mutação estrutural Receptores de fator de crescimento, proteínas de
transdução de sinal
Autonomia de expressão
Translocação, inserção retroviral,
amplificação do gene
Oncogenes nucleares Expressão excessiva
Erlane Ribeiro - FMJ
Fatores de crescimento
HST Câncer de estômago 11q13
SIS Glioma (tumor de cérebro) 22q12
Receptores de fator de crescimento
RET Neoplasia endócrina múltipla 10q
Erb-A Leucemia promielocítica 17q11
Proteínas de transdução de sinal
H-RAS Câncer de cólon, pâncreas, pulmão 11p15
K-RAS Melanoma, carcinoma tireoidiano 12p12
Abl Leucemia mielóide crônica, leucemia mielóide aguda
9q34
Fatores de transcrição
N-myc Neuroblastoma, carcinoma pulmonar
2p24
MYB Melanoma maligno; linfoma; leucemia
6q22
Fos osteossarcoma 14q24
OncogenesOncogenes
Erlane Ribeiro - FMJ
Genes de supressão tumoralGenes de supressão tumoral
Erlane Ribeiro - FMJ
Hipótese de KnudsonHipótese de Knudson
Nature Genetics 21, 163 - 167 (1999) Cancer-epigenetics comes of agePeter A Jones1 & Peter W Laird1
Erlane Ribeiro - FMJ
Gene Localização Câncer hereditário Câncer esporádico
RB1 13q14 Retinoblastoma Retinoblastoma, carcinoma de bexiga, mama, esôfago, pulmão, osteossarcoma
APC 5q21 Polipose adenomatosa familiar Carcinoma de cólon, reto, pâncreas e estômago
NF1 17q11 Neurofibromatose tipo I Carcinoma de cólon e astrocinoma
NF2 22q12 Neurofibromatose tipo II Meningioma, schwanoma
p53 17p13 S. Li-Fraumeni Carcinoma de bexiga, mama, cólon e reto, esôfago, fígado, pulmão, ovário, cérebro,
lifomas e leucemias, osteossarcoma
VHL 3p25 D. Von-Hippel Lindau câncer renal
WT1 11p13 Tumor de Wilms Tumor de Wilms
p16 ou MTS1 9p21 Melanoma familiar Melanoma, tumor cerebral, leucemia, carcinoma de bexiga, mama, rins, pulmão, ovário,
sarcomas
Genes de supressão tumoralGenes de supressão tumoral
Erlane Ribeiro - FMJ
Perda ouMutação
em 5p
Câncer de cólonCâncer de cólon
PerdaCR. 18
CélulaNormal
CrescimentoCelular
ExageradoAdenoma
I
Mutaçãoras
AdenomaII
AdenomaIII
GeneSupressão tumoral DCC
Carcinoma PerdaCR. 17
GeneSupressão tumoral p53Outras
PerdasMetástase
Erlane Ribeiro - FMJ
Melanoma familiarMelanoma familiar
mutações de perda de função no gene supressor de tumor p16
mutações de ganho de função no alvo de p16
proto-oncogene cdk4perda do controle do ciclo celular (via
Rb).Erlane Ribeiro - FMJ
RetinoblastomaRetinoblastoma
1:20.000 nascimentoslocus RB1 está em 13q14penetrância é 90%
Erlane Ribeiro - FMJ
RetinoblastomaRetinoblastoma
Hereditário 40% Início precoce Múltiplo Bilateral 15% unilateral Risco 2º tumor (400 vezes
maior de desenvolver tumores mesenquimais - sarcomas osteogênicos, fibrossarcomas e melanomas)
Esporádico60%Início tardioUnilateralÚnicos
Erlane Ribeiro - FMJ
Genes do câncer de mamaGenes do câncer de mamaBRCA1 17q21 Câncer de mama e ovário
familiar
BRCA2 13q12 Câncer de mama familiar
PTEN ou MMAC1
10q23 Doença de Cowden (câncer de mama e tireóide)
AT 11q22 Ataxia - telangiectasia
Erlane Ribeiro - FMJ
gene RETgene RET codifica um receptor de tirosina cinase - migração celular
da crista neural atividade excessiva de tirosina cinase e aumento do sinal
de transdução = proliferação celular. mutações de perda de função no proto-oncogene RET =
doença de Hirschsprung. carcinoma tireoidiano papilar não herdado.
mutações do gene com ganho de função na linhagem germinativa pode levar a 3 tipos diferentes de câncer herdado, dependendo do tipo e localização da mutação MEN 2 A (carcinoma tireoideano medular, hiperplasia
paratireoideana, feocromocitoma e tumor de supra-renal) MEN 2B (similar a 2A sem hiperplasia paratireoideana, com
neuromas múltiplos de mucosa) carcinoma tireoideano medular familiar
Erlane Ribeiro - FMJ
Genes de reparo do DNAGenes de reparo do DNAinstabilidade genômicamutações podem afetar as vias de
regulação do crescimento e diferenciação celular
susceptibilidade a quebras cromossômicas induzidas por raios X, luz ultravioleta e certos agentes químicos.
Erlane Ribeiro - FMJ
Genes de reparo do DNAGenes de reparo do DNA
ataxia-telangiectasiaanemia de Fanconisíndrome de Bloomxeroderma pigmentoso
Erlane Ribeiro - FMJ
Metilação e câncerMetilação e câncer
Genes supressores de tumores silenciados pela hipermetilação da região promotora
Oncogenes ativados pela hipometilaçãoInstabilidade cromossômica devido a
hipometilação de regiões não promotoras como DNA centromérico
Ativação da transcrição de genes associados por hipometilação de determinados loci
Erlane Ribeiro - FMJ
Silêncio transcricional de genes supressores tumorais pela hipermetilação e desacetilação de histonas na região promotora
Hipometilação genômica global Perda de eventos imprintados Falta epigenética da regressão de parasitas
imtragenômicos Aparente defeito genético nos genes
relacionados com a cromatina
Alterações epigenéticas e câncerAlterações epigenéticas e câncer
Erlane Ribeiro - FMJ
Alteração cromossômica/ molecular em Alteração cromossômica/ molecular em câncercâncer
NEOPLASIA TRANSLOCAÇÃO CASOS PROTO-ONCOGENE
L. BURKITT t(8;14)(q24;q32) 80% myc
LMC t(9;22)(q34;q31) 90-95% BCR-abl
LLC t(11;14)(q13;q32) 10-30% bcl-1
LINFOMAFOLICULAR
t(14;18)(q32;q21) bcl-2
Erlane Ribeiro - FMJ
Genotipagem de tumoresGenotipagem de tumores
Doença mínimaTratamento farmacológico
Eficiência Fatores adversos
Erlane Ribeiro - FMJ
LMC - diagnósticoLMC - diagnóstico
HematológicoCitogenético – FISHMolecular – BCR-ABL
Erlane Ribeiro - FMJ
Painting 9;22Painting 9;22
Erlane Ribeiro - FMJ
FISH BCR-ABLFISH BCR-ABL
Erlane Ribeiro - FMJ
CGH em câncer de mamaCGH em câncer de mama
Erlane Ribeiro - FMJ
MamaprintMamaprint
Microarrays70 genes-1900
probes
Erlane Ribeiro - FMJ
Amplificação HER2/neu – ca. de mamaAmplificação HER2/neu – ca. de mama
Erlane Ribeiro - FMJ
Triagem de pessoas com predisposição Triagem de pessoas com predisposição genética para o câncergenética para o câncer
importante para a prevenção da doença devem ser realizados por laboratório
especializado o médico que solicita o exame deve saber
interpretá-lo deve ser realizado após informação e
conhecimento prévio do paciente o teste deve ser seguido de aconselhamento o paciente não deve tirar suas próprias
conclusões sobre o exame o resultado do exame deve ser sigiloso.
Erlane Ribeiro - FMJ
TratamentoTratamento
Vacina cancer de útero
Imunovacina
Proteína que cresce no câncer cura lesão de medula espinhal
Erlane Ribeiro - FMJ
Dilemas éticosDilemas éticos
Todas os indivíduos devem ser testados? Qual a percentagem de erro do teste? O teste positivo significa que o indivíduo
desenvolverá a doença? Em que idade? Quais as repercussões psicológicas do teste? As cirurgias mutilantes profiláticas devem ser
realizadas? Essas cirurgias reduzem a probabilidade de
desenvolver a doença? Qual a conseqüência de um teste positivo para os
familiares do indivíduo testado? Os testes devem ser feito com um código de números
ou pseudônimos?Erlane Ribeiro - FMJ
Erlane Ribeiro - FMJ
SugestãoSugestãowww.gbeth.org.br
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