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nº 76 - ano VII setembro/2013 Copacol: 50 anos de mãos dadas com o agronegócio ANOS com VOCÊ! GENÔMICA NA AVICULTURA Pesquisadores relatam as metodologias e estudos da Embrapa neste setor

GENÔMICA NA AVICULTURA - AviSite · em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A comissão organizadora decidiu manter o encontro na cidade de Ribei-rão Preto. “A localização

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nº 76 - ano VIIsetembro/2013

Copacol: 50 anos de mãos dadascom o agronegócio

ANOScom

VOCÊ!

GENÔMICA NAAVICULTURAPesquisadores relatam as metodologias e estudosda Embrapa neste setor

2 Produção Animal Avicultura2

A melhor conversãoalimentar é a queconverte sua produçãoem resultados.

A tecnologia Ourofino acaba de chegar à avicultura. O aditivo melhorador de desempenho

Enragold, à base de enramicina, atua na manutenção da microbiota intestinal, possibilitando

maior volume de nutrientes disponíveis às aves, maior ganho de peso e melhora da

conversão alimentar. Com Enragold os resultados vão voar mais alto.

Aditivo nutricional paraa engorda de resultados.

Anuncio_Enragold2_20,5x27,5cm_0813of01.indd 1 19/08/13 15:19

3Produção Animal Avicultura 3

Sumário

Capa Agroindústria Cobertura Feira deNegócios SIAV

Metodologias genômicas na aviculturaPesquisadores relatam as aplicações na cadeia produtiva de aves e estudos da Embrapa neste setor

50 anosCopacol chega a meio século de vida com muito trabalho, compromisso e diversidade de produtos

Basf: Melhor desempenho e menor excreção no ambiente Plasson: Automatização é um caminho sem volta Novus: Agregar valor à produção com soluções sustentáveis Coopermaq: Equipamento inovador fortalece participação

20 26

Reportagem empresarial Zoetis abre suas portas para jornalistas do agronegócio

Ponto finalLUCAS AQUINO Incentivos às atividades de P&D e Inovação Tecnológica no BR

32 Notícias CurtasPrograma Estadual de Saúde Avícola

AviGuiaVetanco: Extrato Herbal para Clostridiose

12

46 34Eventos

Painel do Leitor

Portfólio AviGuia

Produção e mercado em resumo

Pintos de corte

Produção de carne de frango

Exportação de carne de frango

Oferta Interna

Desempenho do frango vivo em agosto

Desempanho do ovo em agosto

Matérias-primas

060845

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Estatísticas e preços

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19

Editorial

Produção Animal Avicultura4

A evolução e o melhoramento de mecanis-

mos e de sistemas de produção são bases para

um produto (ou serviço) cada vez mais comple-

to, objetivo, seguro e com menor custo. Dessa

forma, a avicultura moderna também se utiliza

de tecnologias avançadas para desenhar e me-

lhorar o seu produto: a carne de frango com

mais qualidade e maior rentabilidade. E para

que isso seja possível, o setor aplica técnicas de

ponta para o melhoramento genético das aves como a genômica. A genô-

mica é uma solução atrativa para aumentar a intensidade e a acurácia da

seleção. De acordo com a especialista em genética e pesquisadora da Em-

brapa Suínos e Aves, Mônica Ledur, o sequenciamento de nova geração

permite estudar, de forma global, o genoma funcional, sendo possível ava-

liar todos os genes que são expressos em determinados momentos da vida

do indivíduo ou em resposta a diferentes estímulos ambientais. “Dessa

forma, é possível melhorar o conhecimento sobre os mecanismos genéti-

cos responsáveis pela variação de características poligênicas, como carac-

terísticas de produção e resistência a doenças”, explica. A pesquisadora

ressalta em seu artigo “Genômica aplicada à produção avícola”, publicado

nesta edição a partir da página 20, que uma das contribuições fundamen-

tais da genômica está em contornar possíveis problemas decorrentes de

correlações genéticas com fenótipos indesejáveis, sem comprometer os

ganhos genéticos já alcançados. “Os estudos em genômica são importan-

tes para a obtenção de aves fisiologicamente mais equilibradas, o que con-

tribui para a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva”. Veja mais sobre

esta desafiante tecnologia a serviço do desenvolvimento da avicultura.

Nesta edição você também acompanha uma reportagem especial so-

bre os 50 anos da Copacol – Cooperativa Agroindustrial Consolata -, de

Cafelêndia, PR. Uma empresa que começou pela ideia e pelo empenho do

padre Luís Luise em 1963, com o objetivo de oferecer aos produtores da

região possibilidades de crescimento e de melhorias da agricultura. Hoje, a

Copacol é um complexo produtor de alimentos, contando com quase cinco

mil associados, mais de sete mil colaboradores e negócios nas áreas de

avicultura (54% do faturamento da cooperativa), cereais (21,6%), insumos

(9,2%), supermercados (6,1%), suinocultura e bovinocultura de leite

(3,6%), piscicultura (3,6%) e a marca Minda Alimentos (1,8%). Saiba mais

sobre a sua história, o seu crescimento, os seus desafios e os planos futu-

ros na página 26.

Não deixe de conferir também a cobertura especial das empresas par-

ticipantes do Salão Internacional de Avicultura (Siav). Um trabalho diferen-

ciado que a equipe da Revista do AviSite elaborou para trazer a você as

novidades mais importantes e interessantes das empresas expositoras do

evento (a partir da página 17).

Boa leitura!

Tecnologia, evolução e melhoramento

PublisherPaulo Godoy

[email protected]

Redação Andrea Quevedo (MTB 27.007)

Érica Barros (MTB 49.030) Mariana Almeida (MTB 62.855)

[email protected]

Comercial Karla Bordin

[email protected]

Diagramação e arteMundo Agro e

Innovativa [email protected]

InternetJessica Sousa

[email protected]

Administrativo e circulaçãoCaroline Esmi

[email protected]

ExPEDIENTE

Mundo Agro Editora Ltda.Rua Erasmo Braga, 1153

13070-147 - Campinas, SP

ISSN 1983-0017 nº 73 | Ano VII | Junho/2013

Os informes técnico-empresariais publicados nas

páginas da Revista do AviSite são de responsabilidade das

empresas e dos autores que os assinam. Este conteúdo não reflete a opinião da Mundo

Agro Editora.

Para facilitar o acesso às matérias que estão na internet,

disponibilzamos QrCodes. Utilize o leitor de seu computador,

smartphone ou tablet

5Produção Animal Avicultura

Editorial

5

6

Eventos

Produção Animal Avicultura

Setembro3 e 4II Congresso CBNA sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para AnimaisLocal: Maringá, PRRealização: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal Informações: www.cbna.com.brEmail: [email protected].

11 a 13X Curso de Atualização em Avicultura para Postura ComercialLocal: Centro de convenções Unesp/FCAV, Jaboticabal, SP Realização: Unesp/FCAVContato: (16) 3209-1303Informações: www.funep.org.br

11 a 13VIII Encontro de Avicultura e II Mostra de AviculturaLocal: Campus Universitário da UFAM - Manaus, AM Realização: Universidade Federal do AmazonasEmail: [email protected]ções: www.avimazon.ufam.edu.br

Outubro 1 a 4IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária Local: Centro de Convenções da Amazonas, Belém, PA Realização: Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária Informações: www.conferencia.defesaagropecuaria.comE-mail: [email protected]

30 e 31 V Simpósio Internacional e IV Congresso Brasileiro de CoturniculturaLocal: Centro de Convenções da Universidade de Lavras, MGRealização: Universidade de Lavras – UFLAInformações: www.nucleoestudo.ufla.br/necta/index.php/inicioContato: (31) 3829-1240E-mail: [email protected]

Curso sobre sistema imune das aves, da Facta, está com as inscrições abertas

A FACTA – Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avíco-las – abriu as inscrições para o curso “Sistema imune das aves: entender para proteger”, que acontecerá entre os dias 23 e 24 de outubro, no Hotel Nacional Inn, em Campinas (SP). O evento terá duração de 01 dia e meio com palestras e debates, que envolverão os principais temas do Sistema imunológico das aves.Com o objetivo de oferecer oportunidade de aprendizado de conceitos envolvidos na ativação do sistema imunológico das aves, assim como formar massa crítica sobre o assunto para estimular pesquisadores, estudantes de graduação e outros

profissionais da área a atuarem com mais afinco no assunto.O evento procura atingir pessoas com formação na área biológica (Veterinária, Zootecnia, Biologia e outros) que desejam aprender ou se atualizar com respeito à ativação de uma resposta imunológica em aves.O investimento do curso é de R$ 350,00 até o dia 17 de outubro, após esta data as inscrições serão aceitas somente no local do evento com valor de R$ 450,00. As inscrições e informações sobre o Curso “Sistema imune das aves: entender para proteger” poderão ser encontradas através do link: www.facta.org.br/cursoimunologia.

7Produção Animal Avicultura

Novembro12 a 15 Congresso Latino-americano de AviculturaLocal: Centro Internacional de Ferias y Convenciones, El Salvador Informações: www.avicultura2013.com E-mail: [email protected]

29 Curso sobre Instrução Normativa IN 65Local: São Paulo, SPRealização: SindiraçõesContato: (11) 3541-1212Informações: www.sindiracoes.org.brE-mail: [email protected]

2014/Janeiro28 a 30 International Poultry ExpoLocal: Georgia World Congress Center - Atlanta (EUA)Realização: US Poultry & Egg AssociationContato: (770) 493-9401Informações: www.ippexpo.org

Março25 a 27XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos Local: Ribeirão Preto, SPRealização: APA e FunepContato: (11) 3832-1422 ou (16) 3209-1300 – Ramal 1326Email: [email protected] ou [email protected].

Abril8 a 10XV Simpósio Brasil Sul de Avicultura e VI Poultry Fair Local: Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, Chapecó, SCRealização: Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet)Email: [email protected]ções: www.nucleovet.com.br

APA define data do XII Congresso de Ovos em 2014

O XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos vai acontecer, no ano que vem, de 25 a 27 de março em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A comissão organizadora decidiu manter o encontro na cidade de Ribei-rão Preto. “A localização é estratégica por estar próxima dos grandes centros produtores, além de fácil acesso aos partici-pantes de outros Estados em função do aeroporto”, explicou o Diretor da Associação Paulista de Avicultura e coordenador do encontro, José Roberto Bottura. O evento, que acontece todos os anos no mês de março, tem o objetivo de gerar conhecimento e contribuir com o desenvolvimento da produção, de novas tecnologias e co-mercialização de ovos no país. Para isso, os organizadores reúnem os principais especialistas nas áreas de saúde, nutri-ção, manejo, genética, legislação, gestão, meio ambiente e marketing para promover um amplo debate com produtores, médicos veterinários, zootecnistas, pesquisadores, empresá-rios do setor e representantes de todos os elos da cadeia produtiva. A expectativa é reunir cerca de 600 participantes na próxima edição.

Cotas de PatrocínioEstão abertas as propostas para cotas de patrocínio da edi-ção de 2014 sob a responsabilidade da Funep (Fundação de

Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão), conveniada à Universi-dade Estadual Paulista (Unesp). Os interessados em aderir uma cota de patrocínio podem entrar em contato com a Funep, através do telefone (16) 3209.1300, ramal 1326, com Mariana Trevisoli, ou pelo e-mail: [email protected].

Comissão organizadora do XII Congresso de Ovos da APA

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Painel do Leitor

Produção Animal Avicultura

Envie seus comentários e sugestões para o email [email protected], com nome completo, profissão e cidade, ou ainda participe de nossas redes sociais

Estatísticas e preços: Desempenho do frango vivo

A avicultura não é apenas um número imediatista, temos que olhar para trás e saber dos fatos que circundam a cadeia de um modo geral. Digo como integrada e representante do setor o qual represento. Muitas vezes, alguns veículos publicam matérias fora da realidade, que nos colo-cam em situações às vezes até constran-gedoras, ocultando a nossa dura realida-de. Para as pequenas empresas sabemos que não é diferente. É triste ver a realida-de do campo, o coronelismo das integra-

doras e a falta de compromisso dos nos-sos governantes e representantes com o setor da avicultura. Muitas vezes a cruel realidade é escondida. Parabéns pela matéria!

Claudia Lana, Teixeiras, MG

Com o custo elevado, o preço do frango tem que ser melhor ajustado para viabili-zar novos investimentos em tecnologia nas granjas.

Jamilson Barbon Godoy, Tambaú, AC

nº 74 - ano VIIjulho/2013

VERDADEIROS COFRES

Limpeza e desinfecçãoComo esses processos ajudam na qualidade dos ovos férteis

ANOScom

VOCÊ!

Silos armazenam dinheiro – grãos e ração. Para aumentar a rentabilidade, faça uma boa escolha

e aposte em um manejo de qualidade

Fiscais agropecuários do Brasil iniciam greve nacional

Audiência discute fim de parceria entre BRF e produtores em MG

Ubabef e MAPA promovem seminário sobre In-fluenza Aviária dia 08 em Campinas, SP

Érico Pozzer é homenageado durante o SIAV

As mais comentadas no AviSitewww.avisite.com.br

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Não se poderia esperar outra coisa de um governo de metalúrgicos & bancários, sem nenhuma visão para o Agronegócio, a atividade que sustenta o Brasil e a única com superávit na balança comercial. O MAPA continua sendo o órgão mais prejudicado pelo executivo. Possui excelen-tes profissionais, lutadores, que se desdobram para tocar uma estrutura física precária. Que os importadores não descubram a fragilidade do sistema! Paulo Martins, São Paulo, SP

Exigem, ou melhor, impõem investimentos ao integrado e depois encer-ram o contrato de maneira unilateral. E ainda têm a audácia de chamar isto de parceria. Maigel Dreyer, Toledo, PR

Fale com a gente

@AviSite

/avisite.portaldaavicultura

REDAÇÃOEnvie sugestões, comentários, críticas e dúvidas para [email protected] ou pelo telefone 19-3241-9292, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30.

ASSINATURASSe quiser assinar a Revista do AviSite acesse www.avisite.com.br/revista ou entre em contato pelo e-mail [email protected] ou ainda pelo telefone 19-3241-9292, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30.

NÚMEROS ANTIGOSVocê também pode adquirir os núme-ros anteriores da Revista. Entre em contato pelo ou pelo e-mail [email protected] ou ainda pelo telefone 19-3241-9292, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h30.

PARA ANUNCIARLigue para 19-3241-9292 ou envie e-mail para [email protected] www.avisite.com.br/publicidade

Excelente iniciativa. Toda a atenção é pouca, pois a situação mundial tende a se agravar. O recente episódio na China de alegada transmissão entre humanos tem todo o potencial de gerar “food scare”, como entre 2005-2006. Osler Desouzart, Barueri, SP

9Produção Animal Avicultura

10

As cinco notícias mais lidas no AviSite em

Produção Animal Avicultura

Campinas, 04 de Agosto de 2003 - Considerando-se que (1) o consumo mundial de carne de frango vem crescendo à razão de 2% a 3% ano; e, (2) especialmente que os três principais im-portadores mundiais – Rússia, Europa e Japão – vêm registrando incremento de consumo próximo de zero ou, então, vêm prote-gendo sua avicultura, já seriamente afetada, o que devem esperar os grandes exportadores mundiais como EUA, Brasil e Tailândia?

“Eles não podem continuar tendo um crescimento significati-vo”, alerta Gordond Butland, analista do Rabobank International para o setor avícola. Escrevendo ao AviSite diretamente da Tailân-dia para comentar aspectos relacionados ao autocontrole da produção tailandesa de frangos, Butland observa que uma das razões para a recente valorização dos preços da carne de frango no Japão advém do fato de que o país reduziu o volume de suas importações entre janeiro e maio em cerca de 20% – “vejam o resultado das exportações do Brasil para o Japão”, observa Bu-tland. E isso, ao mesmo tempo em que reduziu os estoques inter-nos, coincidiu com a suspensão das importações da China (por conta da Influenza).

Neste último caso, porém, cabe um sinal de alerta aos expor-tadores brasileiros: a China tende a recuperar-se rapidamente. Algumas grandes empresas investem pesadamente na produção

própria de frangos de forma a intensificar o processo de rastreabi-lidade. E a proximidade com o Japão (48 horas de distância de Qingdao), permite a exportação de carnes resfriadas – destaca Butland.

Moral da história: Todos os ganhos até aqui obtidos pela avicultura brasileira no mercado externo caminham, rapidamente, para a estabilização. Quando não correm o risco de enfrentar alguma redução, aqui e ali.

Há 10 anos no AviSitewww.avisite.com.br

Frango: tendências da exportação mundial

Dia 12 de agosto o frango vivo disponibili-zado para comerciali-zação no interior paulista foi insuficien-te para atender a demanda registrada.Não foi difícil, pois, obter novo ajuste de cinco centavos – ainda que as segundas-feiras sejam, normalmente, um dos piores dias da semana para as nego-ciações do setor. Dessa forma, o produ-to iniciou a terceira semana de agosto negociado por R$2,50/kg.

Frango vivo obtém ajuste, o 6º em seis

dias de negócios

agosto

1Interpretações equivo-cadas acerca das cau-sas das recentes e contínuas altas do frango podem causar problemas ao setor. A imprensa afirmou que a causa foi a exporta-ção recorde.O desencadeador principal vem de um ano atrás – quando os custos das matérias--primas explodiram. Então, a maior parte da avicultura ficou impossibilitada de repor seu plantel reprodutor – que hoje faz falta e determina as altas registradas.

Frango: causa real das altas vem sendo

ignorada

2Depois de alcançar, em abril deste ano, seu maior valor histó-rico, o preço da carne de frango no mercado internacional registrou recuo pelo terceiro mês consecutivo, fechando julho com uma redução de 8% em relação a abril. Retornou aos valores praticados em janeiro e em boa parte do segundo semestre de 2012.Porém, a carne de frango continua apre-sentando valorização superior à das carnes bovina e suína.

FAO: carne de frango retorna aos

preços de 2012

3Em julho o custo de produção do frango voltou a apresentar nova baixa, em movi-mento oposto ao observado em 2012, quando o semestre foi aberto com as altas do milho e do farelo de soja.De acordo com o levantamento mensal da Embrapa, o custo do frango produzido no PR em um aviário com climatização positiva ficou, em julho, em pouco mais de R$1,90/kg, recuan-do 2,8% em relação ao mês anterior.

Custo de produção apresenta redução,

aponta Embrapa

4Mesmo enfrentando uma redução de quase 6% no volume de carne de frango em-barcada nos sete primeiros meses de 2013, os três estados da Região Sul – Santa Catarina à frente na receita cambial; o Paraná liderando em volume exportado – continuam detendo mais de 70% do volu-me e da receita cam-bial do setor.Mas é uma participa-ção ligeiramente me-nor que aquela regis-trada no mesmo período de 2012.

Sul responde por mais de 70% do

frango exportado

5

11Produção Animal Avicultura

12

Notícias Curtas

Produção Animal Avicultura

Quase duas décadas após a implan-tação, no Brasil, do atual padrão mone-tário – o real – e pelo menos no mês de julho de 2013, milho, ovo e frango volta-ram a apresentar praticamente a mesma equivalência observada inicialmente.

As recentes e contínuas desvaloriza-ções enfrentadas pelo milho podem le-var a supor que os produtores de fran-gos e de ovos estejam sendo beneficiados. A realidade, porém, é que os três produtos mantêm a mesma rela-ção de preços de 1994.

19 anos depois

Um grupo para atuar na prevenção da entrada de doenças no país, em fun-ção da crescente visitação de turistas es-trangeiros, foi criado com o objetivo de aumentar a proteção à avicultura de São Paulo. Formado por representantes da cadeia produtiva, pesquisadores e profis-sionais da saúde, a iniciativa representa uma união entre os poderes público e pri-vado para estabelecer e executar a fisca-lização da qualidade sanitária do plantel paulista.

Com o país sediando eventos interna-cionais, como a Copa do Mundo no ano que vem e os Jogos Olímpicos em 2016, a preocupação é prevenir a entrada de agentes patógenos. Para isso, o grupo de trabalho de defesa sanitária avícola e saú-de pública vai apresentar propostas de trabalho em reuniões periódicas a fim de estabelecer e executar medidas de edu-cação e fiscalização. Tudo para garantir a manutenção da qualidade sanitária do plantel avícola paulista.

SP: Programa Estadual de Saúde Avícola

Representantes reúnem-se para discutir detalhes do programa

Milho, ovo e frango mantêm a mesma

relação de preços do ano de implantação

do real

13Produção Animal Avicultura

Após dois meses de alta, em julho, o custo de produção do frango voltou a apresen-tar nova baixa, em movimento oposto ao observado um ano antes, quando o semestre foi aberto com verdadeira explosão de custo, devido às altas do milho e do farelo de soja.

De acordo com o levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves, o custo do frango produzido no estado do Paraná em um aviário com climatização positiva ficou, em julho passado, em pouco mais de R$1,90/kg, recuando 2,8% em relação ao mês anterior. Comparativamente a julho de 2012 a queda foi bem sensível, de 9,3%.

Custo apresenta redução

O comportamento do dólar co-mercial diante do real acendeu um si-nal de alerta no setor do agronegócio brasileiro. De um lado estão os expor-tadores, que com a valorização da moeda norte-americana, têm seus produtos mais valorizados. No entan-to, do outro lado, estão os importado-res, que são obrigados a enfrentar a pressão sobre os custos.

De janeiro a abril deste ano, o dó-lar operou na casa dos R$ 2,00. No fim de abril e início de maio, a divisa entrou em elevação e, em agosto, al-cançou o maior patamar dos últimos quatro anos: R$ 2,30. Só em 2013, a valorização passa de 12%.

Dólar no maior patamar

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

NO 023-13 Cosumix 750 - 205x9 cvs.pdf 1 23/08/2013 17:23:12

14 Produção Animal Avicultura

Notícias Curtas

Decorridos os sete primeiros meses do ano, apenas o frango inteiro continua apresentando resultados positivos na ex-portação, com ganhos no volume, no preço médio e, por decorrência, também na receita cambial.

É verdade que ocorreu valorização generalizada no preço médio dos quatro itens exportados.

Mas mesmo aqui o ganho mais signi-ficativo fica com o frango inteiro, cujo preço médio foi mais de um quinto supe-rior ao do mesmo período de 2012.

Já entre industrializados e carne de frango salgada, o aumento no preço mé-dio não foi suficiente para impedir o re-cuo da receita, pois em ambos os casos caiu o volume embarcado.

Só frango inteiro

CARNE DE FRANGODistribuição dos itens exportados - JANEIRO-JULHO DE 2013

VOLUME PREÇO MÉDIO RECEITA

MIL/T VAR. ANUAL US$/T VAR.

ANUAL US$ MI VAR. ANUAL

Frango inteiro 858,1 5,04% 1.988,75 20,78% 1.709,6 26,98%

Cortes de frango 1.183,8 -7,01% 2.130,14 10,42% 2.524,2 2,59%

Industrializados 86,9 -19,01% 2.851,50 6,94% 248,1 -13,07%

Carne salgada 100,4 -1,75% 2.878,98 1,54% 289,3 -1,36%

Total 2.229,2 -3,06% 2.137,91 12,27% 4.771,3 8,80%

Fonte dos dados básicos: SECEX/MDIC - Elaboração e análises: AVISITE

Com a decisão de criar um selo de origem para as carnes e outros alimentos in natura comercializados no país, os EUA estão fazendo escola.

O Partido Liberal Democrático (PLD) da Rússia apresentou ao Congresso (Duma) projeto de lei tornando obrigatória a menção do país de origem em todo os produtos cárneos (in-clusive os de frango) colocados no varejo russo. Em especial, o projeto propõe que nas embalagens de produtos à base de carnes seja aplicado um selo especificando o país de origem

para todos os ingredientes utilizados.A justificativa para a proposta é a mesma utilizada pelos

EUA: proteger os direitos dos consumidores, “levando ao seu conhecimento informações mais completas sobre a carne e produtos de carne disponíveis no varejo”.

A propósito, é comentado que, “os consumidores desco-nhecem de que carne (brasileira, lituana, russa ou de outro país) é feita uma salsicha”, porque os fabricantes não estão obrigados a qualquer identificação do gênero.

Rússia quer selo de origem

Até outubro próximo “muita água vai rolar” em relação à decisão da Organização Mundial de Comércio (OMC) que deu ganho de causa aos EUA na dis-puta mantida com a China envolvendo o comércio de carne de frango. Porque as partes têm 60 dias para apelar da decisão. Mas, com certeza, os EUA esperam reto-mar o que perderam a partir de 2009.

Para demonstrar as perdas do país, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elaborou retrospectiva na qual de-monstra que, cinco atrás, em 2008, a avi-cultura norte-americana respondia por 73% das importações chinesas de carne de frango. Já dois anos depois, em 2010, a participação dos EUA caiu para apenas 17% do total importado pela China - a di-ferença (56 pontos percentuais) sendo preenchida pela Argentina (1% a mais que em 2008), mas sobretudo pelo Brasil (55% do total) que, dessa forma, tornou--se o principal fornecedor dos chineses, ocupando o espaço que pertencia aos norte-americanos.

Os EUA, a China e a OMC

15Produção Animal Avicultura

Em novo comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), autori-dades veterinárias mexica-nas reportaram a ocorrên-cia de outro caso de Influenza Aviária na avicul-tura local. O vírus responsá-vel é o H7N3, de alta pato-genicidade. Sua presença foi detectada em uma granja de postura de Jalisco.

IA reaparece no México...

Em notificação emergencial à Organização Mundial de Saúde Animal, autoridades veterinárias da Itália reportaram a ocorrência de sur-to de Influenza Aviária de alta pato-genicidade em uma granja comercial da região de Emilia-Romagna (capi-tal: Bolonha), ao norte do país.

De acordo com a notificação ofi-cial, os primeiros sinais da doença fo-ram observados em 10 de agosto e a presença de um sorotipo H7, carac-terizado como de alta patogenicida-de, foi confirmada quatro dias depois.

A granja envolvida abriga um plantel de cerca de 130 mil poedei-ras, 78% das quais foram afetadas pelo vírus. No entanto, menos de 5% das aves morreram em consequ-ência da infecção.

... surge na Itália....

No começo de agosto, as autoridades de saúde animal dos Países Baixos transmitiram notificação à OIE dando conta da ocorrência de caso de Influenza Aviária em uma granja da localidade de Tzum (Província de Friesland). O problema envolveu granja de poedeiras com plantel de aproximadamente 10 mil aves, todas ime-diatamente sacrificadas. Em resposta à notificação holandesa de registro de novo foco de Influenza Aviária de baixa patogenicidade em seu território, o governo de Hong Kong suspendeu, ainda que parcialmente, as impor-tações de carne de frango e outros produtos avícolas provenientes da Holanda.

e gera embargo na Holanda

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Cobertura Evento

Produção Animal Avicultura

Feira de Negócios do SIAV

Melhor desempenho e menor impacto no ambiente

Aspectos práticos no uso de enzimas nas rações. Esse foi o assunto que entrou em pauta na apresentação de Bruno Wernick, Coordenador de Serviços Técnicos da BASF. A apre-sentação aconteceu no Salão Inter-

nacional de Avicultura (SIAV). No auditório principal do Parque Anhembi, que recebeu o evento dos dias 27 a 29 de agosto de 2013, o profissional come-çou com uma breve apresentação sobre a com-panhia. A BASF é uma indústria química alemã que atua em diversos segmentos, entre eles a nutrição animal. A companhia oferece em nível mundial um amplo portfólio de alta qualidade para as mais dife-rentes espécies animais. O leque de produtos da multinacional é composto por vitaminas, carotenói-des, ácidos orgânicos, aminoácidos, enzimas e clore-to de colina. Wernick ressaltou que todas as opções oferecidas ao mercado de proteína animal são resul-tado de um profundo trabalho de desenvolvimento e conhecimento técnico.

Na sequência, o executivo apresentou os benefí-cios da redução de custos com o uso de enzimas. Inicialmente, Wernick relembrou que entre os mine-rais exigidos pelas aves, o fósforo e o cálcio são considerados os mais importantes. São necessários não somente para ótima taxa de crescimento, mas, também, para garantir a mineralização óssea. Ele explicou ainda que o fósforo participa efetivamente dos processos metabólicos e na absorção de outros nutrientes, além de ser o mineral de custo mai eleva-do na ração. “Uma grande porcentagem do fósforo da alimentação de frangos de corte está na forma de fitato, que possui um elevado fator antinutricional para aves devido à estrutura da molécula”, esclarece.

O palestrante apresentou alguns resultados com-provados da utilização de Natuphos – enzima fitase utilizada para aumentar a liberação de fósforo nas dietas de aves e suínos. A adição do produto aumen-ta a digestibilidade e o nível de liberação do nutrien-te que resulta em uma economia palpável e menor excreção de minerais no ambiente. “O Natuphos é uma das soluções personalizadas da BASF desenvol-vidas para garantir altos índices zootécnicos com menor impacto ambiental”, finalizou.

Fitase é garantia de melhoria dos resultados zootécnicos com menor impacto ambiental www.basf.com.br

17Produção Animal Avicultura

Alguém aqui não tem celular?”. Nenhum dos produtores presentes levantou a mão. “Pois bem, isso era uma realidade impen-sável há alguns anos. Hoje em dia, a tecnologia faz parte do nosso cotidiano. A automatização dos aviários é um caminho

sem volta. Reduz os custos de produção e aumenta a competitividade no mercado. Temos que usar das inova-ções para crescermos mais e exportarmos cada vez mais”. Foi assim que Andrey Citadin, Gerente Comercial e Técnico da Plasson, começou a palestra proferida no Salão Inter-nacional da Avicultura, SIAV, que aconteceu entre os dias 27 e 29 de agosto, em São Paulo, SP. Na ocasião, Cita-din relembra que a avicultura é uma atividade que se pro-fissionalizou com os anos. Hoje, a mão de obra é custosa e precisa ser atualizada. Um aviário automatizado apresenta maiores resultados que os convencionais e melhora signifi-cativamente o conforto térmico das aves. E o bem-estar.

Ele também discorreu sobre o funcionamento e as vantagens dos aviários de pressão negativa. E ainda apre-sentou as características de equipamentos como inlets, controladores, placas de resfriamento e lâmpadas alternati-vas às incandescentes. E finalizou: “Atualmente, existe sistema de comunicação a distância via internet que mostra todas as informações dos aviários disponíveis em um só local. É um maior controle com uma menor mão de obra. E

uma resposta rápida às necessidades. Você pode visualizar a situação do lote com um toque”.

Lançamentos A Plasson escolheu o SIAV para ser o palco do lança-

mento de uma série de inovações em equipamentos, que estão sendo implantados em território latino-americano. Um dos destaques, o WOD – Controle da pressão 24/7 possui como diferencial o controle e regulagem de pressão e vazão de água das linhas de bebedouro de um único ponto do aviário. Deivid Gonçalves, engenheiro de aplica-ção de produtos, comenta que o sistema oferece um con-trole via timer ou controlador de ambiente, fornecendo a quantidade de água de acordo com a demanda das aves ao longo do dia e do lote. Já o painel de celulose é fabrica-do com papel italiano em forma de Z, que resfria o galpão e ajuda a não transpassar a luz. “É ideal para o período de recria”, conta.

Além disso, o controlador de ambiente Platinum se destaca por suas funções avançadas, como: controle de até 40 funções, redução do consumo de energia devido siste-ma exclusivo de ventilação por níveis e ventilação mínima de acordo com a umidade, CO2 e peso da ave. O produto ainda oferece um backup integrado ao controlador que aciona os equipamentos, mesmo se ocorrer alguma falha no produto.

A Central de comunicação à distância é outro lança-mento Plasson que possui como uma das principais fun-ções o controle total dos equipamentos de vários galpões do escritório da granja ou via internet.

A alternativa ao fim das lâmpadas incandescentes para dimerização também foi um lançamento da Plasson, que trouxe para o SIAV suas lâmpadas dimerizáveis com tecno-logia LED, desenvolvidas especialmente para aviários. “Agora, o produtor não terá mais problema em lavar seu aviário, pois esta lâmpada é 100% à prova d´água e fabri-cada em policarbonato para resistir a impactos, tudo isso reduzindo o gasto de energia com iluminação em até 10 vezes”, comenta o engenheiro de aplicação de produtos da Plasson.

Automatização é um caminho sem volta

Plasson participa efetivamente do SIAV através de palestras e apresenta várias inovações www.plasson.com.br

18 Produção Animal Avicultura

Cobertura Evento

Agregar valor à produção com soluções sustentáveis

Eficiência aliada à sustentabilidade. Essa é (e será) a exigência do mercado nos próxi-mos anos. Por isso, as tecnologias que ajudem a alcançar melhores índices pro-dutivos e respeitem o meio ambiente ganham destaques nas produções de

proteína animal. Contextualizar o avicultor sobre as opções existentes no seu portfólio que os auxiliem a alcançar esses resultados foi um dos objetivos da parti-cipação da Novus do Brasil no Salão Internacional de Avicultura, SIAV, que aconteceu entre os dias 27 e 29 de agosto, em São Paulo, SP. A empresa é mundial-mente conhecida por produzir e distribuir aminoácidos de primeiríssima qualidade. Dentre os mais conheci-dos, a metionina é o carro chefe. A Novus ainda apos-ta em uma abordagem holística e oferece soluções e

serviços com foco na sustentabilidade para a avicultura e outras espécies. “Eu enxergo o mercado cada vez mais exigente em termos de eficiência produtiva e redução de custos. O setor avícola está em um mo-mento de recuperação, onde os gastos com matérias primas impactam bastante os custos de produção”, conta Anderson Frizzo, Gerente Nacional de Vendas. Para o dirigente, para isso é importante que o segmen-to esteja atento às soluções que acrescentem um dife-rencial como, por exemplo, programas focado em produzir mais com menos. Frizzo cita a nutrição com aminoácidos e enfatiza o uso de enzimas que propor-cionam um maior aproveitamento com um menor custo. “É um investimento que oferece ótimos resulta-dos no Brasil. A Novus é uma companhia que possui o know how para adicionar mais valor aos negócios dos produtores e também está preparada para oferecer produtos de qualidade com tecnologias que permitem atender às necessidades da cadeia produtiva”, comen-ta. Frizzo relembra que um dos pilares da companhia é promover uma menor excreção de nutrientes no am-biente. “Toda a linha da Novus tem um apelo susten-tável para elevar a segurança alimentar”.

Novus sela parceria e consolida participação no Salão Internacional de Avicultura

FRIZZO: Um dos pilares da Novus é promover uma menor excreção de nutrientes no ambiente

www.novusint.com

Feira de Negócios do SIAV

19Produção Animal Avicultura

No Salão Internacional de Avicultura, SIAV, que aconteceu nos dias 27 a 29 de agosto, em São Paulo, SP, a empresa Coopermaq, sediada em Urussanga, SC, apresentou a linha de Incubadoras e Nascedouros Ar-

gus, com modernas ferramentas que auxiliam o ges-tor a maximizar os resultados.

As principais inovações apresentadas nos equipa-mentos são o rack central com melhor desempenho na circulação e renovação de ar, que torna o ambien-te mais homogêneo, serpentinas desenvolvidas para suprir as demandas de calor das linhagens de alto rendimento, sistema de Controle de CO2 (SisCO2), Sistema de Controle de Perda de Peso (SisCOP), Sen-sor de Umidade Tipo Seco (UmidSEC) e o Sensor de

Embrião (EmbrioTherm). O sistema de controle ele-trônico ARGUS possui painel de controle com moni-tores Touchscreen, prático e de fácil interação, que possibilita o monitoramento com controle remoto por software específico.

Os nascedouros também foram modernizados e receberam um novo sistema de refrigeração, controle de CO2 e os visores das portas ganharam janelas basculantes que impedem a entrada de luz no seu interior.

A Coopermaq liderada pelos profissionais Viol-mar Favro, José Carlos Vieira, Everson Salvaro e Gil-mar Citadin, tem grande satisfação em oferecer ao setor avícola equipamentos com ferramentas moder-nas e com tecnologia 100% nacional.

Nova linha Argus de estágio único

Coopermaq lança equipamento inovador e fortalece sua participação no mercado www.coopermaq.com.br

Incubadora de estágio único possui tecnologia 100% nacional

Equipe da Coopermaq apresentou as características da nova linha ARGUS

Informe Técnico-Empresarial

Produção Animal Avicultura20

Genética Avícola

Metodologias genômicas na avicultura

A criação avícola tem se destacado na pe-cuária brasileira com um crescimento de mais de 70% nos últimos 10 anos. Um dos grandes aliados para estimular este crescimento foi o melhoramento genético tradicional dos animais, os

quais se tornaram mais eficientes, reduzindo o seu cus-to de produção. O uso da genômica aplicada pode po-tencializar ainda mais os ganhos genéticos nos progra-mas de melhoramento, contribuindo tanto para a me-lhoria dos índices de produtividade das criações quan-to para a qualidade do produto final para o consumi-dor. A genômica também é importante para superar desafios sanitários e de segurança de alimentos, po-dendo auxiliar na diminuição do risco pela contami-nação de agentes biológicos. Dessa forma, este artigo relata as aplicações da genômica na cadeia produtiva

Autores: Jane O. Peixoto1, Adriana M. G. Ibelli1, Ricardo Zanella1,2, Mônica C. Ledur1

(1) Embrapa Suínos e Aves(2) Bolsista Jovem Talento-CNPq

Pesquisadores relatam as

aplicações da genômica na

cadeia produtiva de aves e estudos

da Embrapa neste setor

Identificação de marcadores genéticos associados às características de conversão alimentar e outras estão relacionadas com o custo de produção, que poderá ser melhorado significativamente com a seleção de aves mais eficientes e mais resistentes

21Produção Animal Avicultura

Cré

dito

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ulga

ção

de aves, assim como as pesquisas da Embrapa direcio-nadas para esse setor.

Tecnologias de última geraçãoO desenvolvimento do sequenciamento de nova

geração possibilitou grandes avanços no conhecimen-to da estrutura e funcionalidade do genoma de várias espécies de animais, dentre elas os suínos, bovinos, ovinos e as aves, assim como das espécies de microrga-nismos que colonizam essas espécies animais e seu ambiente. A partir dos dados das plataformas de se-quenciamento de alto desempenho têm-se identifica-do milhares de variações na sequência do DNA dos animais. Um dos principais tipos de variação no DNA é o polimorfismo de base única, conhecido como SNP. Esses marcadores genômicos têm permitido a confec-ção de painéis de alta densidade para realizar estudos de associação genética com características de interesse da produção e que poderão ser utilizados posterior-mente na seleção genômica dos animais. Estes painéis compostos pelos SNPs têm sido amplamente usados no meio científico para elucidar os mecanismos genéticos envolvidos com características de produção e saúde animal com alta acurácia. Para galinhas estão disponí-veis dois painéis comerciais: o SNP60K da Illumina e o de 600K da Affymetrix, os quais são compostos por cer-ca de 60 e 600 mil marcadores genéticos do tipo SNP, respectivamente.

O sequenciamento de nova geração também per-mite estudar de forma global o genoma funcional, sen-do possível avaliar todos os genes que são expressos em determinados momentos da vida do indivíduo ou em resposta a diferentes estímulos ambientais. Dessa for-ma, é possível melhorar o conhecimento sobre os me-canismos genéticos responsáveis pela variação de ca-racterísticas poligênicas, como características de pro-dução e resistência à doenças.

Genômica aplicada à produção avícolaNo melhoramento genético, a genômica é uma so-

lução atrativa para aumentar a intensidade e a acurácia da seleção. Além do impacto na estimação dos valores genéticos, a seleção genômica também permitirá a re-estruturação de programas de melhoramento genético possibilitando assim a seleção direcionada para obten-ção de produtos diversificados. Outra contribuição fundamental da genômica está em contornar possíveis problemas decorrentes de correlações genéticas com fenótipos indesejáveis, sem comprometer os ganhos genéticos já alcançados. Assim, estudos em genômica são importantes para a obtenção de aves fisiologica-mente mais equilibradas, o que contribui para a sus-tentabilidade de toda a cadeia produtiva.

As principais empresas de genética do mundo visu-alizam o potencial que as tecnologias genômicas têm

para aumentar o ganho genético dos seus plantéis. Nesse mercado competitivo, a inclusão de informações genômicas pode ser um fator crítico para o sucesso. Empresas como a Hendrix Genetics, a Cobb-Vantress e a Aviagen lideram projetos para implementar a seleção genômica no melhoramento de aves. Essas multinacio-nais fazem grandes investimentos em pesquisas com genômica e contam com a colaboração das principais instituições de pesquisa do mundo. Porém, os resulta-dos obtidos são pouco divulgados, pois fazem parte da estratégia dos programas de melhoramento genético de cada empresa.

A genômica também apresenta grandes contribui-ções na sanidade de aves, que é uma área estratégica na produção avícola. Por meio de técnicas de clonagem e expressão, vários insumos imunobiológicos, como va-cinas e anticorpos têm sido desenvolvidos. Diagnósti-cos com base na PCR (reação em cadeia da polimerase) visando à detecção de patógenos específicos vêm sen-do cada dia mais utilizados. Além disso, os estudos de metagenoma e metatranscriptoma começam a ser uti-lizados para melhorar o conhecimento dos microrga-nismos presentes nos animais e no ambiente de produ-ção. Essas informações subsidiarão novas pesquisas re-lacionadas à produção e sanidade das aves, podendo indicar microrganismos com uso biológico potencial, como os probióticos, por exemplo.

Linhas de pesquisas em genômica de aves na Embrapa

Na Embrapa Suínos e Aves, os estudos em genética começaram na década de 80 com o desenvolvimento

Os autores Mônica, Jane, Adriana e Ricardo

22 Produção Animal Avicultura

Genética Avícola

Figura 1: Metodologias genômicas para estudo da variabilidade genética.

de linhagens comerciais para carne e ovos. Diante da agressiva evolução dos programas privados de melho-ramento genético e das dificuldades de manutenção de programas públicos, essa fase foi encerrada em 2000. A partir de então, a pesquisa em aves foi direcionada para os estudos genômicos, considerando suas interfa-ces com melhoramento animal e recursos genéticos.

Em genética de aves, ao contrário de outras espé-cies de produção, existe total dependência de material genético, não existindo grandes empresas nacionais. Além disso, o mercado mundial de genética é domina-do por poucas multinacionais com as quais é difícil viabilizar parcerias, uma vez que as estratégias utiliza-das pelas empresas, suas bases de dados e os resultados obtidos são de caráter confidencial. A dificuldade em estabelecer parcerias com a indústria é um ponto críti-co para o desenvolvimento de pesquisas de aplicação imediata ao melhoramento genético de aves.

Dessa forma, as pesquisas realizadas pela Embra-pa nessa linha são mais voltadas ao avanço do conhe-cimento e formação de recursos humanos para ga-rantir a interlocução da Embrapa em genética de aves no País. A perspectiva é avançar no estudo de carac-terísticas importantes que não estão sendo prioriza-das pelas grandes empresas, como, por exemplo, qua-lidade do esqueleto e resistência genética a doenças. A equipe de genômica da Embrapa Suínos e Aves bus-ca viabilizar aplicações genômicas nas cadeias produ-tivas avícolas, com as seguintes linhas prioritárias de pesquisa: prospecção de genes e marcadores relacio-

Embrapa direciona pesquisas para os estudos genômicos, considerando suas interfaces com melhoramento animal e recursos genéticos

23Produção Animal Avicultura

Figura 2: Problemas de integridade óssea no fêmur de frangos de corte.

nados com características de interesse econômico, as-sociação global do genoma, metodologias de seleção genômica, estudos de expressão gênica e metagenô-mica. Algumas das metodologias utilizadas para o es-tudo da variação estrutural e funcional dos genomas estão ilustradas na Figura 1.

As pesquisas se iniciariam com a prospecção de ge-nes e marcadores relacionados a características de inte-resse econômico, como conversão alimentar, deposi-ção de gordura e rendimento de cortes nobres. Nessa linha foram utilizadas duas abordagens: mapeamento de loci que controlam caraterísticas quantitativas (QTLs) e estudo de genes candidatos. Os resultados ob-tidos podem ser observados na página de Genômica de Aves (www.cnpsa.embrapa.br/genomafrango/genoma-frango.html).

Seguindo os avanços na genômica, estão em anda-mento projetos envolvendo estudos de associação glo-bal do genoma (GWAS), nos quais se busca identificar genes ou marcadores associados a características de im-portância econômica para a avicultura e de metodolo-gias de seleção genômica. Estudos de genômica funcio-nal também estão em andamento. Estes trabalhos in-cluem a análise da expressão gênica em tecidos relacio-nados à incidência de problemas de integridade óssea em aves.

Entre as metodologias adotadas podem-se citar os estudos de expressão de genes específicos por PCR em tempo real e o sequenciamento do RNA mensageiro to-tal (RNA-Seq). O estudo de características relacionadas a problemas locomotores e à integridade óssea é muito importante, pois a combinação da intensificação da produção com a intensa seleção no melhoramento ge-nético impactou negativamente sobre a qualidade do esqueleto das aves, tanto de corte como de postura (Fi-gura 2).

Atualmente, problemas de integridade óssea são constantes, causando perdas econômicas aos produto-res e à indústria avícola por diminuir o desempenho das aves, a qualidade das carcaças e dos ovos e também por comprometer o bem-estar animal. Dessa forma, por meio das metodologias acima apresentadas busca--se entender e descobrir os mecanismos genéticos en-volvidos com esse problema a fim de reduzir sua inci-dência.

Em relação ao estudo de metagenomas, estão sen-do investigadas a microbiota intestinal de frangos e poedeiras, de cama e de seus efluentes, que estão dire-tamente relacionados com o nível de produção e com a ocorrência de

enfermidades. Uma das vantagens em se aplicar essa abordagem de metagenômica está na possibilida-de de identificar novos genes e microrganismos sem a necessidade de cultivar esses últimos em laboratório.

PerspectivasA identificação de marcadores genéticos associados

às características de conversão alimentar, gordura na carcaça, rendimento de cortes nobres e problemas na produção de aves, como os problemas locomotores, continuarão a ser importantes. Estas características es-tão altamente relacionadas com o custo de produção, que poderá ser melhorado significativamente com a seleção de aves mais eficientes e mais resistentes.

O custo de genotipagem deverá ser reduzido com o avanço das tecnologias genômicas, tornando a imple-mentação dessas tecnologias mais acessível. Nos estu-dos do genoma funcional, espera-se grande impacto no avanço do conhecimento dos genomas, de vias me-tabólicas importantes no processo produtivo, criando novas possibilidades para solucionar problemas com-plexos da produção animal.

Estudos são importantes para o alcance de aves fisiologicamente mais equilibradas, o que contribui para a sustentabilidade da cadeia produtiva

24 Produção Animal Avicultura

Genética

Seleção das melhores características

De acordo com o artigo da pesquisadora Mônica Ledur, da Embrapa Suínos e Aves, a genômica aplica-da na avicultura é uma solução atrativa para au-

mentar a intensidade e a acurácia da sele-ção das aves no processo de melhoramento genético. “Além do impacto na estimação dos valores genéticos, a seleção genômica também permitirá a reestruturação de programas de melhoramento genético possibilitando assim a seleção direcionada para obtenção de produtos diversificados”, diz.

Dessa forma, na visão das empresas, qual seria a aplicação da genômica, ou de marcadores genéticos, na avicultura de corte industrial? Perguntamos às principais empresas de genética avícola que atuam no Brasil sobre esta tecnologia e foi o especialista da Aviagen, Santiago Avendaño, diretor de Genética Global, quem atendeu prontamente, e dentro do prazo, a pauta da Revista do AviSite. Confira:

Santiago Avendaño: “A Aviagen incluiu as informa-ções do genoma na rotina de seleção em suas linhas de pedigree, depois de oito anos de um investimento susten-tado em desvendar a relação entre o genoma do frango e as características de desempenho das matrizes e frangos. Essa informação complementará as técnicas de seleção existentes, contribuindo para a melhoria contínua dos produtos da empresa ano a ano. Sem dúvida, se trata de um projeto inovativo, em linha com a tradição da empresa em Pesquisa & Desenvolvimento. A genômica estuda as variações que ocorrem naturalmente no DNA das aves para auxiliar nas decisões de seleção a serem adotadas em nossas aves de pedigree. A informação genômica pode ser usada para melhorar todas as características do pro-grama de melhoramento, incluindo o desempenho bioló-gico do frango vivo, essencialmente melhoria na taxa de conversão alimentar, saúde das aves, resistência a doenças e bem-estar animal.

Além do desempenho das aves observado em uma ampla variedade de ambientes, nós agora podemos ver na sequência genética as qualidades únicas de cada ave. Isto é especialmente importante para os atributos nos quais existem uma quantidade limitada de registros individuais de performance no momento da seleção como caracterís-ticas limitadas a apenas um dos sexos. Por exemplo, no passado, nós prevíamos o potencial genético para a pro-

dução de ovos ou de eclosão de um macho candidato a seleção, baseando-se nas quali-dades da sua família. Mas, sem registros individuais, não é possível diferenciar as aves filhos de mesmo pai e mãe. Com a genômi-ca, agora, podemos ver exatamente a confi-guração genética de cada ave e o que foi herdado de seus pais. Ao utilizar este discer-nimento único sobre nossas aves, podemos tomar decisões de seleção ainda mais preci-sas, a fim de melhorar todos os aspectos de desempenho da ave em cada geração.

Nas características reprodutivas, nossas comparações com os métodos considerados convencionais de seleção indicam que podemos alcançar entre 30% a 50% de progresso genético extra, através de uma maior precisão na seleção, o que é muito bom para características de herdabilidade relativamente baixas.

É importante dizer que a seleção genômica não irá substituir a seleção tradicional, mas irá adicionar uma nova fonte de informações que melhorarão ainda mais a preci-são da seleção. Essencialmente, é como estender as equa-ções estatísticas que atualmente utilizamos para prever valores genéticos, proporcionando-nos um retrato mais preciso do potencial genético de nossas aves. A Aviagen vem trabalhando com genômica por um longo tempo e a empresa queria garantir a precisão e eficácia das informa-ções sendo geradas antes da implementação desta tecno-logia em nossos programas de melhoramento genético. Com a evolução do projeto, também evoluiu seus objeti-vos e a escala absoluta das iniciativas. Um bom exemplo é o aumento do número de marcadores de DNA que testa-mos. Inicialmente, começamos com 6 mil e, em 2012, este número aumentou para 600 mil, acrescentando tempo, custo e complexidade ao projeto. Isto também significa que os resultados são muito mais precisos e terão um impacto muito maior sobre o desempenho das aves. Temos trabalhado com um vasto número de especialistas de toda parte do mundo, lideres na área de genômica, os quais nos ajudaram imensamente para que a Aviagen chegasse a esse estágio. E estamos imensamente gratos a todos por suas contribuições e recomendações. A seleção genômica tem sido usada pela Aviagen desde junho de 2012 e levará ainda alguns anos para que os benefícios desta técnica sejam percebidos pela indústria avícola. Tipicamente, o tempo que se leva para se notar os benefí-cios do ganho genético é de três a cinco anos para matri-zes e de quatro a cinco anos para frangos de corte”.

A seleção genômica não substitui a seleção tradicional, mas adiciona uma nova fonte de informações que poderão melhorar

ainda mais a precisão da seleção das aves

Santiago Avendaño Nós agora podemos

ver na sequência genética as qualidades

únicas de cada ave

25Produção Animal Avicultura

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Agroindústria

Produção Animal Avicultura26

A Copacol chega a meio século de vida com muito trabalho, compromisso e diversidade de

produtos. A cooperativa é hoje um complexo de alimentos, tendo a avicultura como carro-chefe

50 anos de mãos dadas ao agronegócio

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27Produção Animal Avicultura

Tudo começou em 1963, por conta da ini-ciativa do padre Luís Luise e mais 32 agricultores dos Estados de Santa Catari-na e Rio Grande do Sul. A cidade esco-lhida foi Cafelândia, no Paraná. O que parecia ser apenas uma possibilidade de

trabalho e de melhoria de vida para diversos agri-cultores da região acabou se transformando num complexo de alimentos, que hoje agrega cerca de cinco mil associados, mais de seis mil colaborado-res, 11 unidades localizadas na sua área de atuação, no oeste paranaense, e atividades em oito áreas de negócios como produção de cereais, insumos, su-permercados, suinocultura, bovinocultura de leite, piscicultura e indústria de soja, sendo a avicultura o seu carro-chefe. Assim é a Cooperativa Agroindus-trial Consolata (Copacol), uma das maiores coope-rativas do Paraná e uma das mais importantes agroindústrias da avicultura brasileira. Detalhando em números, hoje a Copacol abate 340 mil aves por dia e prevê que em 2013 abaterá cerca de 102 mi-lhões de aves.

E para chegar ao seu 50º aniversário, com tama-nha diversidade de atividades e com sucesso no agronegócio, a Copacol teve que enfrentar vários desafios. “Ainda encaramos inúmeros desafios no nosso dia-a-dia, mas acredito que o maior deles é a concorrência com os grandes players do mercado”, diz Valter Pitol, presidente da cooperativa. No en-tanto, Pitol se orgulha em afirmar que, entre altos e

A Copacol entrou na avicultura em 1982

e hoje abate 340 mil aves/dia

28

Agroindústria

Produção Animal Avicultura

baixos, as mais importantes conquistas da Copacol são o posicionamento da marca e a sua permanên-cia no mercado com a marca forte e produtos de qualidade. “Outro ponto importante, a cooperativa já ultrapassou as fronteiras do regionalismo, rom-pendo barreiras e vencendo desafios da economia globalizada com status de uma grande corporação, que fomenta direta e indiretamente grande parte dos municípios do médio oeste paranaense”, decla-ra. “A Copacol tem promovido e dado sustentação às atividades na propriedade rural, preservando a família no campo”.

AviculturaA Copacol nasceu a partir de atividades agrícolas

variadas. O seu forte sempre foram os grãos. A ideia de entrar na avicultura surgiu para agregar valor aos grãos que produzia. Ou seja, transformar o grão em proteína animal. Assim, proporcionaria também mais uma opção de atividade ao seu associado. “Esta alternativa se reforçou depois de uma forte frusta-ção que a agricultura sofreu no fim da década de 1970, com os produtores perdendo a sua produção”, lembra Pitol. “E fazendo uma análise sobre depen-der apenas de um negócio, a Copacol fez uma pes-

Retrospectiva avicultura Copacol1 – Imagem de um dos primeiros alojamentos de frangos da Copacol, no início da década de 1980. 2 – Antigo abatedouro de aves da Copacol. 3 – Registro de um dos primeiros abates de frango feitos pela Copacol em 1982. 4 – Etapa da embalagem da carne de frango do frigorífico da Copacol em 1982.

1 2

3

4

29Produção Animal Avicultura

quisa sobre a viabilidade econômica de novas ativi-dades para a empresa e aos associados e a que mais agradou foi a avicultura, com o abate começando em 1982”.

No início, eram abatidas por mês menos do que a cooperativa hoje abate em apenas um dia (hoje são em torno de 340 mil aves abatidas/dia). A estru-tura avícola atual da Copacol conta com 825 produ-tores integrados e 1.057 aviários. “Hoje, a avicultura é a nossa atividade que mais se destaca. Além de contribuir com quase 60% do faturamento da coo-perativa, o sistema oportuniza emprego e renda

para famílias de vários municípios da região, bem como para famílias de associados que atuam na in-tegração”, ressalta Pitol. E a Copacol ainda exporta. Sessenta e cinco por cento de sua capacidade de aba-te de carne de frango são destinadas ao mercado in-terno e 35% atendem consumidores de mais de 40 países. “Temos certificações ISO 9001, BRC – Produ-tos Alimentícios e APPCC/HACCP – Análise de Peri-gos e Pontos Críticos de Controle. Os produtos da Copacol atendem os mercados mais exigentes como Europa e Ásia”, destaca o presidente.

Dessa forma, e buscando oferecer novas oportu-

DiversidadeAo longo de sua história, a Copacol vem ampliando seus

negócios em busca da sustentabilidade. A empresa conta, desde 2009, com o seu Propósito Estratégico chamado G.P.S. 2.5.25. Nele, a Copacol traçou metas de crescimento em cinco anos, considerando três pontos centrais: Geração de Receitas, com meta de alcançar R$ 2 bilhões em faturamento; Produtividade, com meta de obter a rentabilidade de 5%; e Sustentabilidade, com meta de capacitar e treinar 25 mil participantes em programas de desenvolvimento.

Com o objetivo traçado, a Copacol vem, diariamente, ampliando seu mix de atividades e produtos. Dentre seus principais projetos está um dos maiores complexos integrados de peixes. O negócio entrou em atividade em 2008. Instalado no município de Nova Aurora, PR, o frigorífico hoje abate mais de 30 toneladas de tilápias ao dia. “Para 2015, a projeção é de 40 toneladas/dia”. Visando um mercado mais competitivo, a Copacol também comercializa com a sua marca outros peixes de água salgada, que compõem a Linha Mar, como abadejo, cação, camarão, sardinha, merluza e salmão.

LogísticaA Copacol faz parte da Cotriguaçu Cooperativa Central,

mantida pelas cooperativas Coopavel, Lar, C.Vale e Copacol, para promover investimentos em logística. Em março deste ano, a Cotriguaçu inaugurou um terminal ferroviário composto de um grande complexo frigorificado que será responsável em armazenar os produtos congelados das cooperativas. O complexo fica dentro do terminal da Ferroeste, em Cascavel, PR, e será expandido com a construção de três armazéns de grãos, com capacidade total de 360 mil toneladas. O investimento da Cotriguaçu nesta primeira etapa de obras consumiu cerca de R$ 40 milhões. O projeto final prevê investimentos de R$ 200 milhões.

Suínos e leiteHoje, a Copacol entrega à Frimesa (outra cooperativa

agropecuária, sediada em Medianeira, PR, e que faz parte do Sistema Cooperativo - uma parceria criada na região para o fornecimento de matéria-prima de qualidade da qual também participam a Copacol, a Lar, a Copagril, a C.Vale e a Primato) 17 mil cabeças de suínos ao mês, produzidas por 111 associados. Com a ampliação da UPL (Unidade de Produtora de Leitões) de Carajás, no município de Jesuítas, de 2.700 matrizes para 4.200, e com a UPL de Formosa do Oeste, que conta com 4.200 matrizes, a Copacol ampliou, em 2012, a capacidade de produção de leitões para 16 mil cabeças ao mês. O aumento do número de matrizes e de leitões possibilitou a ampliação da integração com abertura de 35 novas granjas em 2012. Na bovinocultura leiteira são 800 mil litros de leite ao mês, produzidos por 169 produtores. Para fortalecer ainda mais o cooperado e aumentar a capacidade de produção de leite, a Copacol implantou recentemente a UPBN (Unidade Produtora de Bezerras e Novilhas). São 308 bezerras alojadas pelo período de dois anos e devolvidas aos produtores em fase de reprodução.

SojaAinda em suas origens, a Copacol colocou em atividade, em

janeiro de 2012, a Unidade Industrial de Soja, com capacidade para esmagar 1.800 toneladas por dia, com geração de 60 empregos diretos. O investimento de R$ 80 milhões torna a Copacol autossuficiente na produção de óleo e farelo de soja, que são utilizados em suas fábricas de rações. “Este é o resultado da força do trabalho e da dedicação dos pioneiros, que fizeram com que a Copacol crescesse e alcançasse grandes patamares de produção”, reforça Valter Pitol, presidente da cooperativa. Nesse sentido, a cooperativa fechou 2012 com o recebimento de cerca de 800 mil toneladas de grãos e para 2013 a projeção de recebimento é de 900 mil. Entre as principais culturas atualmente destacam-se a soja, o milho e o trigo.

30

Agroindústria

Produção Animal Avicultura

Valter Pitol,engenheiro agrônomo que entrou na Copacol em 1973, para gerenciar toda a área técnica da cooperativa. De 1980 a 1998 exerceu o cargo de vice-presidente. Neste mesmo ano foi nomeado para a presidência da Copacol e, desde então, está à frente da administração do complexo

Sala de cortes de frango da Copacol Além de abastecer o

mercado interno, a cooperativa ainda exporta o produto

para mais de 40 países

Aviários de associados da

Copacol: excelência na produção de

alimentos

31Produção Animal Avicultura

nidades no campo para os associados, a geração de empregos e o fortalecimento dos municípios de sua região, a Copacol, em parceria com a Cooperativa Coagru, instituiu a Unitá Cooperativa Central, em Ubiratã, PR. Juntas, as cooperativas inauguraram no dia 6 de junho de 2013 o novo abatedouro da Unitá, com capacidade para abater 180 mil aves por dia. Hoje, o abate é de 60 mil aves diárias. “O inte-

rior do Paraná é responsável por quase 70% de to-dos os empregos criados no Estado e a abertura des-se frigorífico confirma o propósito do nosso gover-no de apoiar a instalação de novas empresas em to-das as regiões paranaenses”, disse o governador do Paraná, Beto Richa, na solenidade de inauguração da Unitá. “As cooperativas que criaram este empre-endimento são conceituadas e respeitadas em todo o Brasil e orgulham os paranaenses”, ressaltou. Ain-da com esta parceria, a Copacol já está viabilizando a construção de mais 450 mil metros quadrados em aviários e projeta o abate de 490 mil cabeças ao dia até 2017.

O avicultor Pedro Paulo da Silva, 53 anos, é um dos cooperados da Copacol que enviará sua produ-ção para o novo abatedouro. Morador de Nova Au-rora, PR, Pedro da Silva afirma que o cooperativis-mo garante mais segurança para os produtores. “É uma forma de diversificar a produção com seguran-ça e garantia de retorno financeiro. Estamos otimis-tas com essa oportunidade”, disse o avicultor, que tem um abate bimestral de 19 mil aves.

QualidadePrezando pela segurança alimentar dos pro-

dutos que comercializa, respeitando as culturas e valorizando a qualidade de vida de todas as pes-soas, a Copacol tem como base da sua atuação a busca pela excelência na produção de alimentos. “Nossa política da qualidade inclui itens que con-sideramos essenciais para uma empresa player de mercados: atender as especificações e interesses dos clientes e associados, melhorar continuamen-te os processos, desenvolver a competência dos colaboradores e valorizar as pessoas e o meio am-biente”, descreve Pitol.

O formato da administração da Copacol sem-pre esteve direcionado ao crescimento da coope-rativa e de seus associados e à modernização de seus processos produtivos e logísticos. Segundo o presidente, as principais decisões contam com a participação do Conselho de Administração, for-mado por associados, que participam e colabo-ram para a tomada de decisões auxiliando a dire-toria executiva da Copacol.

E os números comprovam este formato de su-cesso. Neste ano, a cooperativa completa 30 anos de atuação no mercado externo, com a comercia-lização de produtos à base de frango em cinco continentes. Somando todas as suas atividades, a Copacol alcançou um faturamento de R$ 1,633 bilhão em 2012, com previsão de R$ 2 bilhões para 2013.

FuturoManter toda a estrutura de uma grande coo-

perativa agropecuária operando com sucesso e com a sua marca forte e respeitada pelo mercado não é uma tarefa fácil. Cinquenta anos depois de sua fundação, a Copacol pode comemorar o seu privilegiado patamar entre as maiores e melhores do Paraná e do Brasil. “Para o futuro, esperamos seguir como referência entre as melhores coope-rativas agroindustriais brasileiras”, revela Pitol.

E como também é muito focada no desenvol-vimento de seus associados, Valter Pitol, em nome de toda a Copacol, afirma que não pode deixar de agradecer e de ressaltar a importância de seus cooperados ao longo dessas cinco déca-das. “Gostaria de agradecer a participação dos nossos associados, colaboradores, parceiros e consumidores, que são os responsáveis por man-ter a marca Copacol forte no mercado e com a qualidade reconhecida nesses 50 anos de histó-ria. Adiante, sabemos e temos planejado aonde vamos chegar e os investimentos que vamos rea-lizar para promover o fortalecimento e o cresci-mento de todas as nossas atividades”.

Sua estrutura avícola conta

com 825 produtores

integrados e 1.057 aviários

Informe Técnico-Empresarial

32 Produção Animal Avicultura

Reportagem empresarial

Zoetis abre suas portas

para jornalistas do agronegócio

33Produção Animal Avicultura

A Zoetis recebeu profissionais da im-prensa para uma visita monitorada em sua unidade industrial em Campinas, no interior de SP. Os jornalistas foram ciceroneados pe-las pratas da casa. Executivos que

têm orgulho e deixam transparecer toda a dedica-ção que têm em trabalhar há anos pelo desenvolvi-mento e crescimento do setor avícola. Edmundo Sbardellini, Giankleber Diniz e Renato Beneduzzi Ferreira fazem parte deste time. Trabalham nesta planta desde a época de construção da unidade, que pertenceu à Fort Dodge, em 1984. Na verdade, ajudaram a construí-la. “Confiamos no que faze-mos e trabalhamos com seriedade. Todos nós te-mos grande paixão por essa fábrica”, dizem, ressal-tando: “Esta unidade é da avicultura e está sempre de portas abertas”. Sbardellini é Diretor Industrial e está à frente de 200 colaboradores. Ele administra

o funcionamento dos três turnos, sendo dois deles focados na produção de vacina. Já Giankleber é Di-retor de Negócios Aves e coordena uma equipe de 50 pessoas. Renato Beneduzzi é Gerente de Fer-mentação e Responsável Técnico e também está nesta planta desde a sua inauguração. Antes da vi-sita à linha de produção de vacinas e outros produ-tos, estes profissionais prepararam uma breve apre-sentação sobre a Zoetis. Quem conduziu a visita foi a Gerente de Produção do Departamento de Viro-logia, Miriam Mariz.

A fábrica de Campinas fazia parte da estrutura da Fort Dodge e já está totalmente consolidada como Zoetis. É considerada estratégica por concen-trar as operações exclusivas da empresa no País. Composta por 12 mil m² em uma propriedade de

40 mil m² produz diariamente cerca de 300 apre-sentações de produtos, ou 21 milhões de frascos ao ano. O principal foco da produção está voltado à linha de vacinas e biológicos para a avicultura. En-tre os destaques estão à linha de vacinas Poulvac, Bursine, Provac e produtos tradicionais como a li-nha Cydectin.

Felipe Pelicioni, Renato Beneduci Ferreira, Edmundo Sbardellini,

Giankleber Diniz e Guilherme Moreira

para jornalistas do agronegócio

Miriam Mariz, gerente de produção do departamento de virologia, acompanhou os jornalistas na visita à fábrica. Ela trabalha nesta planta desde 1991Executivos têm

orgulho e deixam transparecer toda a

dedicação que têm em trabalhar há anos pelo

desenvolvimento e crescimento do setor

avícola Ficha técnica

Zoetis unidade fabril Campinas concentra no Brasil as operações exclusivas da ZoetisAno de fundação: 1984Número de funcionários: 200 colaboradoresÁrea ocupada: a fábrica possui uma área construída de cerca de 12 mil metros quadrados em uma propriedade de 40 mil metros quadradosCapacidade de produção: no total são cerca de 300 apresentações produzidas pata diversos mercados, além do Brasil. Ali é produzida a linha de biológicos e farmacêuticos pra avicultura, animais de com-panhia e bovinos, totalizando mais de 19 milhões de frascos ao ano.Exportação: cerca de US$ 22 milhões por anoProdutos exportados: toda a linha de biológicos para a avicultura e também farmacêuticos. Principais mercados de exportação: América Latina, Ásia, Pacífico, África, Oriente Médio e Leste Europeu.

34

AviGuia

Produção Animal Avicultura

Tiago Urbano, Coordenador da Linha Aditivos da Vetanco do Brasil, assina artigo técnico que comprova a efetividade de extra-to herbal no controle do Clostridium perfringens (CP), uma bacté-ria enteropatogênica que causa enormes perdas econômicas na avicultura mundial.

Tiago Urbano afirma que a bactéria manifesta-se de diversas formas, entre elas, a forma subclínica, que afeta o desempenho produtivo dos lotes, porém sem a apresentação de sinais clínicos evidentes. O profissional da Vetanco lembra que, geralmente, o uso de antibiótico tem efeito positivo no controle da clostridiose. No entanto, produtos alternativos que favorecem o equilíbrio da microbiota intestinal desempenham um papel fundamental no controle da infecção por CP e na redução das perdas econômicas relacionadas a essa enfermidade.

Os resultados do estudo de campo realizado em granjas de frangos de corte com desafio de Clostridiose subclínica estão representados ao lado. Os dados comparam parâmetros produti-vos de aves suplementadas ou não com extrato herbal via ração.

“Embora os sinais clínicos de uma infecção por CP não te-nham sido observados em ambos os grupos, acredita-se que as aves suplementadas com o Extrato Herbal apresentaram melhor aproveitamento de nutrientes, uma vez que essas, notoriamente, apresentaram também melhores índices zootécnicos em relação ao grupo controle”, conclui Tiago Urbano textualmente.

Leia este artigo na íntegra em: www.avisite.com.br/cet. Saiba mais sobre a Vetanco: www.vetanco.com.br.

Extrato Herbal para Clostridiose

A Ourofino Agronegócio rece-beu o título de “Melhores Empre-sas para Trabalhar” no Brasil, com classificação inédita entre as 20 principais na categoria “Grandes Empresas” (com mais de 1.000 funcionários), conduzida pela revis-ta Época. O grupo brasileiro, que atua na fabricação de soluções para o agronegócio, concorreu com as 70 maiores companhias que atuam no Brasil.

A empresa também recebeu destaque em sub-rankings da pre-miação. A Ourofino ficou entre as melhores empresas do “Setor de indústria” e “As empresas que mais cresceram” em quantidade de vagas abertas em % do total de funcionários (2012), com índice de 23,3% em contratações. Saiba mais: www.ourofino.com

Uma das 20 melhores empresas

Dolivar Coraucci, presidente da Ourofino (na fileira superior, o quinto da direita para a esquerda), entre os funcionários do Grupo que participaram do evento

35Produção Animal Avicultura

Entre os dias 17 e 19 de julho, a Cobb realizou o 6º Encontro de Avo-zeiros, em São José do Rio Preto, SP. O evento contou com a participação de clientes de avós do Brasil, países da América Latina e Europa. Entre os participantes, estiveram reunidos 65% de representantes do mercado da avicultura da América Latina e 75% do mercado da América do Sul.

Durante os três dias do evento, cer-

ca de 60 participantes assistiram a 14 apresentações de especialistas da companhia sobre atualizações técnicas e tendências, além de participarem de um rico e nobre intercâmbio de experi-ências entre todos os participantes. Temas como compartimentação, nutri-ção, bem-estar animal, segurança genética e resposta imune em aves também foram discutidos no evento. Mais: www.cobb-vantress.com

6º Encontro de Avozeiros

A AB Vista® apresenta um novo estudo sobre as capacidades das dife-rentes enzimas fitases disponíveis no mercado, permitindo que o usuário final consiga distinguir qual é a melhor para seu caso específico. A inclusão de fitase na alimentação atende às necessidades de fósforo dos animais e reduz sua excreção no meio ambiente, diminuindo o impacto ambiental.

A avaliação do desempenho po-tencial foi o ponto de início dos estu-

dos. Para a AB Vista®, é muito impor-tante que sejam observadas certas características, como termoestabilida-de, curvas de pH, resistência gástrica e estabilidade. O desenvolvimento do produto Quantum Blue, enzima pro-duzida pela ABV incorporou caracte-rísticas únicas que trazem grandes benefícios aos seus usuários. Para mais informações, visite: www.abvista.com e http://phytate.info

Estudo sobre capacidades da fitase

36

AviGuia

Produção Animal Avicultura

Treinamento da Farmabase A fim de discutir sobre farmaco-

logia aplicada à avicultura e medica-ção via água de bebida, a Farmabase realizou nos dias 29 e 31 de julho e 1º de agosto, nas cidades de Gara-nhuns (PE), Carpina (PE) e Guarabira (PA), respectivamente, um evento técnico para profissionais de agroin-dústrias da região Nordeste. Nestes encontros, foram abordados temas como as principais vantagens da medicação via água de bebida, o

manejo e fornecimento da solução medicada, conceitos de farmacologia e fatores que podem interferir na medicação, entre outros. Ministrado pelo supervisor de vendas da empre-sa, André Grossi, o evento fez parte do PAT (Programa de Atualização Técnica) e foi uma iniciativa da Far-mabase para proporcionar o aprimo-ramento técnico dos clientes. Saiba mais sobre a empresa em www.farmabase.com.br

Clientes da região Nordeste em treinamentos da Farmabase

Eventos técnicos

A Aviagen América Latina, através de seu Departamento Técnico, vem realizan-do reuniões técnicas com todas as em-presas produtoras de premix e consulto-res de renome no mercado latino americano. O principal objetivo é divulgar as melhores práticas de manejo e nutri-ção em reprodutoras e frangos de corte em seus novos produtos, o AP91 e o AP95. O AP91 é um produto equilibrado entre a performance de frango vivo e abatedouro: tem uma matriz produtiva e um frango sexável, com excepcional robustez e uniformidade, mesmo em ambientes de desafio. Já o AP95 tem uma excelente taxa de crescimento, com vantagem de cerca de um dia em relação aos principais concorrentes para atingir o mesmo peso vivo.

Saiba mais sobre a Aviagen em www.aviagen.com

Yes tem novo gerente

Marcelo Fernandes Faria é o novo gerente Nacional de Vendas da Yes. Sua sólida experiência auxiliará a companhia a expandir seus negócios no ramo de nutrição animal.

Faria é formado em medicina veteri-nária pela Universidade Federal de Uber-lândia (UFB/MG) e pós-graduado em Vendas Corporativas e Direção Comercial pela Unicamp. Tem também MBA Execu-tivo com Ênfase em Agronegócio pela Fundação Getúlio Vargas e extensão em Gestão para Economia de Negócios pela Universidade de Harvard - USA. Mais informações: www.yes.ind.br

Auster comemora ação A Auster Nutrição Animal come-

mora mais um passo importante com seus clientes, através do uso de super-dosagem do Quantum Blue, enzima fitase produzida pela sua parceira AB Vista®, que gera grandes benefícios aos produtores de aves e suínos. “Acreditamos que essa é mais uma parceria de sucesso. Alguns de nossos

clientes já estão utilizando o novo conceito de superdosagem de fitase e estão bem satisfeitos com os resulta-dos. Queremos, em um futuro próxi-mo, incrementar ainda mais este pro-grama junto a outros clientes”, relata Paulo Portilho, Diretor da Auster Nutri-ção Animal. Saiba mais sobre a Auster em www.austernutri.com.br

37Produção Animal Avicultura

Estatísticas e Preços

Produção de pintos de corteJulho/2013531,600* milhões | 3,19%

Produção de carne de frango Julho/20131.085,000* mil toneladas | 0,11%

Exportação de carne de frango Julho/2013339,130 mil toneladas | 8,59%

Desempenho do frango vivoAgosto/2013R$ 2,44 | 5,96%

Desempenho do ovoAgosto/2013R$ 61,81/cxa. | 16,22%

MilhoAgosto/2013R$ 24,80/saca | -28,53%

Farelo de SojaAgosto/2013 R$ 1.063,00/ton | -22,63 %

Oferta interna de carne de frangoJulho/2013746,000* mil toneladas | -3,30%

Produção e mercadoem resumo

Inverno rigoroso afeta produção e produtividade na

avicultura

Diante das altas mensais do frango vivo e abatido podem surgir interpretações e análises equivocadas a respeito do bom

momento que vive o setor.É preciso lembrar que o desencadeador

principal da situação ora observada vem de um ano atrás, do instante em que os custos das matérias-primas básicas do setor simplesmente explodiram, pegando o setor já totalmente des-capitalizado e acumulando prejuízos anteriores.

Nesse período a maior parte da avicultura brasileira ficou impossibilitada de repor normal-mente seu plantel reprodutor, que hoje faz falta e determina as altas registradas, situação que tende a perdurar neste segundo semestre.

Aliado a isso, as fortes ondas de frio que atingiram o Centro-Sul do Brasil no presente in-verno ocasionaram sérias conseqüências à avi-cultura de corte.

De um lado, houve aumento da mortalida-de das aves alojadas em boa parte de julho, re-fletindo no mercado do frango entre o final de agosto e o início de setembro; de outro lado, houve redução na produção de ovos férteis e aumento dos ovos inférteis gerando menor produção de pintos de corte em agosto que se manifestará no mercado do frango entre se-tembro e outubro.

Além disso, com o aumento da demanda por frango vivo a partir de agosto, o “giro” das criações tem sido mais rápido e boa parte está sendo abatida mais cedo e com peso menor que o registrado até recentemente. Por isso, a tendência, também, é a de uma redução na oferta de carne de frango.

Nesse sentido, em novas projeções para o Brasil o USDA estima que a produção de carne de frango neste ano aumente somente 1% fi-cando em 12,770 milhões de toneladas e, em 2014, pode vir a crescer 3% ultrapassando a casa dos 13 milhões de toneladas.

Todas as porcentagens são variações anuais (*) Estimativas

Alojamento de Pintainhas de PosturaJulho/20137,710 milhões | -1,52%

38

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Produção de pintos de corte

Em julho, volume efetivo similar ao de junho

Informações de mercado vêm atribuindo à APINCO a indicação de que em julho

passado a produção brasileira de pintos de corte teria chegado aos 531,6 milhões de cabeças, aumentando cerca de 8% em relação ao mês anterior e pouco mais de 3% em relação a julho de 2012.

Se esse número se confirmar, terá correspondido à maior produção mensal do setor desde janeiro de 2012, o que significa dizer que ainda não foram supe-rados os volumes mensais produzidos entre outubro e dezembro de 2011, oca-sião em que chegou a ser ultrapassada a casa dos 550 milhões de cabeças.

Mas – como ressalta o setor produtivo – esse recorde em mais de ano e meio não implica em aumento de volume e, muito menos, em um vindouro incremento na oferta de frangos. A explicação: Enquanto junho, mês de 30 dias, teve cinco domin-gos, o mês seguinte, julho (31 dias) teve um domingo a menos. Isto implicou em dois nascimentos a mais no mês. Daí o elevado índice de incremento que, entre-tanto, é apenas aparente, pois, na prática, o número de nascimentos diários de julho aumentou apenas 0,2% em relação a junho.

Mas não só isso, acrescentam: parte dos pintos alojados no mês foi afetada pela forte onda de frio que atingiu o Centro-Sul do País na segunda quinzena de julho e que causou aumento de morta-lidade no setor. O resultado é uma produ-ção de frangos inferior à de meses ante-riores, cujos efeitos são observados no mercado.

Outro resultado foi a queda generali-zada na produtividade das matrizes afe-tando a produção de ovos férteis e, conse-qüentemente, a produção de pintos de corte dos meses subseqüentes.

Evolução mEnsal MILHÕES DE CABEÇAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR. %

Agosto 530,405 502,649 -5,23%

Setembro 515,772 478,335 -7,26%

Outubro 539,183 523,338 -2,94%

Novembro 544,747 483,605 -11,22%

Dezembro 550,243 497,797 -9,53%

Janeiro 515,465 514,079 -0,27%

Fevereiro 469,206 477,792 1,83%

Março 498,647 524,588 5,20%

Abril 483,664 516,465 6,78%

Maio 524,327 528,640 0,82%

Junho 514,783 492,081 -4,41%

Julho 515,160 531,600* 3,19%

Em 7 meses 3.521,251 3.585,244 1,82%

Em 12 meses 6.201,601 6.070,968 -2,11%

Fonte dos dados básicos: APINCO – Elaboração e análises: AVISITE - (*) Estimativa

Produção mensale média diáriaMédia diária = (Número de incubações mensais,excluindo domingos)Julho de 2012 a Julho de 2013

Volume mensal (Milhóes de cabeças)Média Diária (Milhões de Cabeças)

450

470

490

510

530

550 22

20

18

16

14

12

10

8

6

4

2

0J

510

530

515,

2

A

490

510

515,

251

5,2

515,

251

5,2

515,

251

5,2

502,

6

S

502,

650

2,6

502,

650

2,6

502,

650

2,6

502,

6

478,

3

O

523,

3

N

483,

6

D

483,

648

3,6

483,

648

3,6

483,

6

497,

849

7,8

497,

849

7,8

497,

849

7,8

J

514,

1

F

514,

151

4,1

514,

151

4,1

514,

1

477,

8

M

524,

6

A

524,

652

4,6

524,

652

4,6

524,

652

4,6

516,

5

M

516,

551

6,5

516,

551

6,5

516,

551

6,5 52

8,6

J

12

10

8

6

4

492,

1

J

22

20

18

16

1414

531,

6

2012

19,8

2013

18,6

19,1 19,4

18,619,1 19,0

19,9 20,219,9

19,6 19,7 19,7

Produção brasileira pode ter chegado aos

531,6 milhões

39Produção Animal Avicultura

Com a confirmação do volume de 492 milhões de pintos de corte

alojados em junho, fontes de merca-do sugerem que o volume de carne de frango de julho tenha ficado pró-ximo do produzido no mês anterior.

Se o volume estimado de 1,085 milhão de toneladas para julho for confirmado, será quase igual ao pro-duzido no ano passado e somente 0,5% inferior a junho de 2013. Mas, na realidade, sendo junho mês mais curto, a produção real de julho (ajus-tada para mês de trinta dias) deverá ser quase 4% menor.

Essa redução em julho propiciou um período de reação nos preços que se estendeu pelo mês de agos-to. Diferente do segundo trimestre deste ano em que as altas consecuti-vas no volume produzido ocasiona-ram perdas ao setor.

O acumulado no ano chegou aos 7,284 milhões de toneladas, 4,17% a menos que o volume produzido no mesmo período do ano anterior e in-dicando para o ano uma produção de 12,487 milhões de toneladas, re-dução próxima de 1% sobre o volu-me produzido em 2012.

Por enquanto, em julho, o volu-me acumulado nos últimos doze me-ses permanece na casa dos 12,3 mi-lhões de toneladas ficando 5% abaixo do produzido nos doze meses imediatamente anteriores.

Para o setor alcançar o mesmo volume do ano passado deve produ-zir nos próximos cinco meses 1,072 milhão de toneladas mensais. Pare-ce fácil, mas não é. Aliado a uma baixa capacidade de matrizes aloja-das, as condições climáticas viven-ciadas no País afetaram a produtivi-dade das matrizes tendo como conseqüência a queda na produção de ovos férteis e aumento na morta-lidade dos pintos alojados, supondo um menor volume de carne de fran-go produzida.

Produção de carne de frango

Em julho, números estimados sugerem produção real quase 4% menor que o mês anterior

Evolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR.

Agosto 1.032,743 1.030,725 -0,20%

Setembro 1.048,767 1.015,150 -3,21%

Outubro 1.104,318 1.027,594 -6,95%

Novembro 1.067,411 1.000,732 -6,25%

Dezembro 1.138,387 970,109 -14,78%

Janeiro 1.156,403 963,946 -16,64%

Fevereiro 1.051,621 909,425 -13,52%

Março 1.053,124 1.048,685 -0,42%

Abril 1.057,893 1.071,343 1,27%

Maio 1.107,369 1.114,948 0,68%

Junho 1.090,615 1.090,752 0,01%

Julho 1.083,764 1.085,000* 0,11%

Em 7 meses 7.600,789 7.284,099 -4,17%

Em 12 meses 12.992,415 12.328,409 -5,11%

Fonte dos dados básicos: APINCO / Projeções e análises: AVISITE(*) Estimativa

Produção RealVolume nominal mensal ajustadopara mês de 30 diasJulho de 2012 a julho de 2013

jan/

13

fev/

13

mar

/13

abr/

13

mai

/13

jul/1

2

ago/

12

set/

12

out/

12

nov/

12

dez/

12

Mil Toneladas

1.04

9

997 1.01

5

994

1.00

1

939

933

974

1.01

5

1.07

1

1.07

9

jun/

13

1.07

9

jul/1

3

1.09

1

1.05

0

40

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Exportação de carne de frango

Embarques de frango no ano seguem 3% menores que os do ano passado

Aumentando 10,8% e perto de 8,6% sobre, respectivamente, o

mês anterior e o mesmo mês do ano passado, as exportações brasileiras de carne de frango de julho passado somaram 339.130 toneladas e, assim, corresponderam ao terceiro maior volume exportado em 2013.

Com esse resultado, o volume exportado nos sete primeiros meses do ano se encontra pouco mais de 3% abaixo do registrado no mesmo período de 2012. O acumulado, pró-ximo de 2.230 mil toneladas, equivale a uma média mensal da ordem de 318,5 mil toneladas, indicador que projeta para a totalidade do ano embarques pouco superiores a 3.820 mil toneladas, cerca de 2,5% a menos que o registrado no ano passado.

Nesse período, somente o frango inteiro continuou apresentando resultados altamente positivos na exportação, tanto no volume, como no preço médio e na receita cambial. Os cinco maiores importadores foram, pela ordem, a Arábia Saudita, Japão, Emirados Árabes, Holanda e Hong Kong. Juntos representaram 48,5% do volume exportado.

Por ora, o resultado alcançado em 12 meses apresenta índice de redu-ção um pouco maior do que o acu-mulado neste ano: entre agosto de 2012 e julho de 2013 os embarques de carne de frango exportados pelo Brasil somaram 3,847 milhões de toneladas, ficando quase 4% aquém dos 4,003 milhões de toneladas alcançados nos 12 meses imediata-mente anteriores.

Aliás, a última vez em que o volume anualizado ficou acima dos 4 milhões de toneladas foi, exata-mente, em julho de 2012. Desde então, os volumes acumulados em um espaço de 12 meses têm apresen-tado recuo quase contínuo, com ligeiro princípio de recuperação em julho último.

Acumulado em 12 mesese variação anualAcumulado em 12 mesese variação anual

jan/

13

fev/

13

dez/

12

nov/

12

out/

12

set/

12

ago/

12

jul/1

2

3.87

9

3.88

9

4.00

3

3.96

6

3.96

7

3.97

5

3.92

9

3.91

8

mar

/13

3.88

9

3.84

5

2,83

%

1,71

% 2,61

%

2,75

%

0,54

%

-0,6

4%

-2,4

4%

-1,8

3%

abr/

13

3.84

5

3.85

3

mai

/13

3.85

3

3.82

2

jun/

13

3.82

2

3.82

0

jul/1

3

3.82

0

3.84

7

-3,4

9%

-3,4

2%

Mil toneladas

-5,0

7%

-4,5

3%

-3,8

9%

Evolução mEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR. %

Agosto 354,337 317,482 -10,40%

Setembro 304,591 305,763 0,38%

Outubro 335,733 343,511 2,32%

Novembro 358,704 312,224 -12,96%

Dezembro 350,252 339,040 -3,20%

Janeiro 328,877 290,475 -11,68%

Fevereiro 281,674 291,083 3,34%

Março 363,613 319,688 -12,08%

Abril 331,001 339,460 2,56%

Maio 374,904 343,489 -8,38%

Junho 307,194 305,912 -0,42%

Julho 312,297 339,130 8,59%

Em 7 meses 2.299,560 2.229,237 -3,06%

Em 12 meses 4.003,176 3.847,258 -3,89%

Fonte dos dados básicos: SECEX/MDIC

41Produção Animal Avicultura

N o decorrer de julho a reativa-ção de preços no mercado do

frango vivo e abatido permitiam concluir que o volume de carne de frango produzido no mês estava sendo inferior aos meses anterio-res.

E os números estimados para julho confirmaram a redução. Levando em consideração que os números estimados de carne de frango para julho foram de 1,085 milhão de toneladas e as exporta-ções ficaram em 339 mil toneladas, permaneceram no mercado interno o equivalente a 746 mil toneladas de carne de frango, volume 3,3% inferior a julho do ano passado e 5% inferior ao mês anterior. Porém, como julho é mês mais longo, a redução mensal é maior, equiva-lendo a 8%.

Neste ano, embora o setor tenha começado com baixos volumes dis-ponibilizados, foi aumentando mensalmente esse volume gerando desequilíbrio que acarretou prejuí-zos no segundo trimestre. Em julho, essa situação começou a ser rever-tida pela redução no volume dispo-nibilizado aliado a uma boa expor-tação.

O volume acumulado no ano é 4,6% menor que o disponibilizado no mesmo período do ano anterior indicando um volume de 8,666 milhões de toneladas para 2013.

Por ora, o volume acumulado em 12 meses chega aos 8,481 milhões de toneladas, permane-cendo 2,8% abaixo do volume dis-ponibilizado em 2012. Para alcan-çar o mesmo volume do ano passado, o setor deve disponibilizar no mercado 734 mil toneladas men-sais. As baixas temperaturas que atingiram o setor com quedas na produtividade das matrizes e menor produção de pintos de corte devem dificultar a obtenção desse volume.

Disponibilidade Interna de Carne de Frango

Redução no volume disponibilizado em Julho gera melhores condições de comercialização

Evolução MensalMIL TONELADAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR. %

Agosto 678,406 713,243 5,14%

Setembro 744,176 709,387 -4,67%

Outubro 768,585 684,083 -10,99%

Novembro 708,707 688,508 -2,85%

Dezembro 788,135 631,069 -19,93%

Janeiro 827,526 673,471 -18,62%

Fevereiro 769,947 618,342 -19,69%

Março 689,511 728,997 5,73%

Abril 726,892 731,883 0,69%

Maio 732,465 771,459 5,32%

Junho 783,421 784,840 0,18%

Julho 771,467 746,000* -3,30%

EM 7 MESES 5.301,229 5.054,992 -4,64%

EM 12 MESES 8.989,238 8.481,282 -5,65%

Fonte dos dados básicos: APINCO • Elaboração e análises: AVISITE - (*) Estimativa

2012Jul

746,

581

746,

581

Ago

690,

235

690,

235

690,

235

Set

709,

387

709,

387

Out

662,

016

662,

016

662,

016

Nov

688,

508

688,

508

Dez

610,

712

610,

712

Jan

651,

746

651,

746

Fev

662,

509

662,

509

Mar

705,

481

2013

Oferta real Volume nominal mensal ajustadopara mês de 30 diasMil toneladas

705,

481

Abr

731,

883

731,

883

Mai

746,

573

746,

573

Jun

784,

840

784,

840

Jul

721,

935

42

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Média mensal e variaçãoanual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/KG

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

AGO/12 2,30 10,41% 23,84%

SET 2,47 25,47% 7,33%

OUT 2,50 26,26% 1,35%

NOV 2,59 24,82% 3,50%

DEZ 2,95 40,11% 14,01%

JAN/13 2,93 85,98% -0,59%

FEV 2,87 78,98% -2,23%

MAR 2,69 49,67% -6,05%

ABR 2,12 19,68% -21,19%

MAI 1,80 5,88% -15,22%

JUN 1,89 1,84% 4,78%

JUL 2,13 14,62% 12,78%

AGO 2,44 5,96% 14,35%

FRANGO VIVOEvolução de preços na granja, interior paulista – R$/KG

Média anual em 10 anosR$/KG

*2013: 01/Jan a 31/Ago

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

R$/KG

R$ 1,49R$ 1,49

2005

2006

2007

2008

*2013: 01/Jan a 31/Ago

R$ 1,35

R$ 1,16

R$ 1,55

R$ 1,63

R$ 1,63

R$ 1,92

R$ 1,65

R$ 2,08

2013*

*2013: 01/Jan a 31/Ago

R$ 2,08

R$ 2,35

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo no ano em comparação à média mensal de 10 anosPreço em Dezembro do ano anterior = 100

Média 2003/12

2013

98%

92%

89% 90% 96

% 99% 10

6%

110% 112%

107% 109%

94%

99%

98%

91%

61%

64%

72%72% 83

%

Quando agosto começou, era remota a perspectiva de o frango vivo vir a alcançar, pelo menos, o preço médio

registrado um ano antes, ocasião em que se manifestaram, via correção de preços, as primeiras reações ao absurdo au-mento de custos então registrado.

De toda forma, prevalecia a expectativa de alguma me-lhora de mercado (mas não necessariamente de preço), pois as férias escolares terminaram, a entressafra da carne [bovina] tendia a se intensificar e, ainda, contava-se, senão com uma redução, ao menos com uma oferta similar à dos meses ante-riores.

Porém, decorridos os primeiros dias de agosto, um novo e inesperado fator começou a ser cogitado: a possibilidade de

forte redução da oferta como resultado das perdas enfrentadas com a primeira fortíssima onda de frio do presente Inver-no e que atingiu de forma generalizada todo o Centro-Sul do País.

Efetivamente, os três fatores iniciais (fim das férias, entressafra e produção es-tável) se manifestaram sobre a atividade na primeira quinzena de agosto, após o que o mercado entrou em estabilidade. Já o fator inesperado irrompeu abruptamen-te no finalzinho de agosto, ou seja, em momento habitualmente impróprio para reações do gênero.

O resultado é que agosto foi encerra-do com um preço médio 14,35% superior ao do mês anterior e com uma valorização de, praticamente, 6% sobre agosto de 2012, ou seja, de forma inversa ao que foi inicialmente estimado, já que a perspecti-va era de um resultado negativo no mês.

Como, posteriormente às ocorrências de julho, novas ondas de frio atingiram o Centro-Sul no decorrer de agosto, os efei-tos sobre a produção e a produtividade do setor ainda não cessaram. Aliás, alcançam não só o plantel de frangos em criação, mas também o plantel reprodutor (matri-zes de corte), resultando em menor pro-dução de ovos incubáveis e queda de eclosão dos ovos incubados.

Por essa razão, os efeitos do Inverno 2013 – representados, na avicultura de corte, por uma menor oferta final de car-ne de frango – podem se estender até ou-tubro vindouro.

Desempenho do frango vivo em agosto de 2013

Fim das férias, entressafra e produção estável trazem valorização

43Produção Animal Avicultura

Média mensal e variações anual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/CXA

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

AGO/12 53,19 15,53% -0,23%

SET 49,00 18,02% -7,87%

OUT 48,77 19,77% -0,47%

NOV 53,29 32,68% 9,27%

DEZ 56,60 25,47% 6,21%

JAN/13 54,35 41,73% -3,98%

FEV 65,11 45,62% 19,80%

MAR 67,00 36,53% 2,39%

ABR 64,81 40,12% -3,27%

MAI 61,00 34,63% -5,88%

JUN 61,00 18,68% 0,00%

JUL 60,70 13,87% -0,49%

AGO 61,81 16,22% 1,82%

OVO BRANCO EXTRAEvolução de preços no atacado paulistano

R$/CAIXA DE 30 DÚZIAS

Média anual em 10 anosR$/CAIXA

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

R$/CAIXA

R$ 34,47R$ 34,47

2005

2006

2007

2008

R$ 33,48

R$ 27,48

R$ 39,42

R$ 43,62

R$ 38,63

R$ 44,61

R$ 37,93

R$ 49,11

2013*

R$ 49,11

R$ 61,92

*2013: 01/Jan a 31/Ago

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo no ano em comparação à média mensal de 10 anosPreço em Dezembro do ano anterior = 100

Média 2003/12

2013

109% 11

3%

105%

103%

110%

106%

104%

95%

93%

94%

104%

88%

96%

116%

118%

115%

108%

107%

108%

108%

A inda que, para o ovo, uma das marcas mais favoráveis de agos-

to seja a retomada do ano letivo (e, portanto, da merenda escolar), o de-sempenho médio do setor nos últi-mos 10 anos (2003/2012) aponta que a remuneração obtida pelo produto nesse mês sofre ligeiro recuo em rela-ção aos meses anteriores. Efeito, sem dúvida, de uma maior produtividade – decorrência natural da luminosida-de diária, crescente com a aproxima-ção da Primavera.

Pois o agosto que acaba de terminar também começou assim, seus sete pri-meiros dias registrando valor médio quase 3% inferior à média de julho de 2013. Porém, nos oito dias subsequen-tes (aí incluso o Dia dos Pais) o mercado apresentou significativa reação. Com isso, a primeira quinzena foi encerrada com, praticamente, a mesma média do mês anterior, condição superada na se-quência com a estabilização dos preços.

Mesmo assim, a “síndrome de agos-to” não deixou de se manifestar sobre o setor. Pois a partir do final da penúltima semana do mês o mercado consumidor passou a dar sinais de esgotamento e, com isso, os preços voltaram a refluir.

De toda forma, o mês foi encerrado com ligeiro ganho (+1,82%) sobre o mês anterior, enquanto comparativamente a agosto de 2012 a valorização nominal ficou em 16,22%. O resultado de agos-to também correspondeu ao melhor de-sempenho dos últimos quatro meses, o valor alcançado ficando aquém, apenas, do registrado no trimestre fevereiro-

-abril.Tão importante quanto é o fato de o valor médio regis-

trado nos oito primeiros meses de 2013 se encontrar pouco mais de um quarto acima da média registrada no decorrer de 2012. E a vantagem adicional, neste caso, é que o custo de produção se encontra sensivelmente aquém do registra-do no ano passado.

Aliás, a valorização registrada no corrente exercício é reflexo das dificuldades enfrentadas no exercício passado quando, sem dúvida, a reposição do plantel ficou aquém do que seria normal. Não custa alertar, no entanto, que a produtividade do setor tende, agora, a aumentar significa-tivamente. Assim, é preciso estar atento à manutenção do equilíbrio oferta/procura. Havendo risco de rompimento, descartar poedeiras mais velhas é a medida mais imediata.

Desempenho do ovo em agosto de 2013

mês foi encerrado com ligeiro ganho

44

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Matérias-Primas

Disparidade anual do milho é negativa

O preço do milho registrou nova queda em agosto de 2013. O preço médio do insumo saca de 60 kg, inte-rior de SP, fechou o mês cotado a R$24,80– valor 1,82% menor que a média de R$25,26 obtida pelo produ-to em julho de 2013. A disparidade de preços do milho em relação ao ano

anterior também é negativa. O valor atual é 28,53% menor, já que a média de agosto de 2012 foi de R$34,70 a saca.

Valores de troca – Milho/Frango vivoO frango vivo (interior de SP) fechou agosto a

R$2,44/kg – 14,4% maior que a média de julho de 2013. A valorização do frango e a queda no preço do milho contribuiu para o aumento do poder de compra do avicultor. Nesse mês, foram necessários 169,4kg de frango vivo para se obter uma tonelada de milho, considerando-se a média mensal de am-bos os produtos em agosto. Este valor representa aumento do poder de compra de 16,68% em rela-ção ao mês anterior, pois em julho a tonelada do milho “custou” 197,6 kg de frango vivo.

Valores de troca – Milho/OvoO preço do ovo, na granja (interior paulista, cai-

xa com 30 dúzias), encerrou agosto cotado à média de R$55,81, valor 2% superior ao mês anterior.

Com a diminuição do preço do milho houve uma leve melhora no poder de compra do produ-tor. Em agosto, foram necessárias 7,4 caixas de ovos para adquirir uma tonelada do cereal. Em julho fo-ram necessárias 7,7 caixas/t, uma melhora de 3,92% na capacidade de compra do produtor.

Preço do farelo de soja registra alta

O farelo de soja (FOB, interior de SP) registrou alta pelo quarto mês consecutivo. O produto foi comercializado em agosto de 2013 ao preço médio de R$ 1,063/t, valor 1,81% maior que o de julho passado –R$ 1,044/t. Na comparação com agosto de 2012

– quando o preço médio era de R$1,374/t – a cotação atual registra redução de 22,63%.

Valores de troca – Farelo/Frango vivoCom a maior valorização do frango vivo em

relação ao farelo de soja, em agosto de 2013, foram necessários 435,6kg de frango vivo para adquirir uma tonelada do insumo, significando melhora de 12,51% no poder de compra em relação a julho, quando foram necessários 490,1kg de frango vivo para obter uma tonela-da do produto.

Valores de troca – Farelo/OvoDe acordo com os preços médios dos produ-

tos, em agosto de 2013 foram necessárias apro-ximadamente 19,047 caixas de ovos (valor na granja, interior paulista) para adquirir uma tone-lada de farelo de soja. O poder de compra do avicultor de postura em relação ao farelo pratica-mente se manteve na comparação com julho: melhora de apenas de 0,21% já que no mês pas-sado 19,086 caixas de ovos adquiriam uma tone-lada de farelo. Em relação a agosto de 2012, o aumento no poder de compra é de 52,87%, pois naquele período a tonelada de farelo de soja cus-tou, em média, 29,1 caixas de ovos.

Média Agosto

R$ 24,80 Máximo

R$ 27,50Mínimo

R$ 22,50

Preço médio MilhoR$/saca de 60kg, interior de SP

agosto

setembro

outubro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

agosto

2012

35,0033,0031,0029,0027,0025,0023,0021,0019,00

2013

Média Agosto

R$ 1063,00Mínimo

R$ 950,00 Máximo

R$ 1195,00

Preço médio Farelo de sojaR$/tonelada FOB, interior de SP

1300120011001000950900850800750700650600

agosto

setembro

outu

bro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

agosto

2012 2013

Média Agosto

R$ 24,80 Máximo

R$ 27,50Mínimo

R$ 22,50

Preço médio MilhoR$/saca de 60kg, interior de SP

agosto

setembro

outubro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

agosto

2012

35,0033,0031,0029,0027,0025,0023,0021,0019,00

2013

Média Agosto

R$ 1063,00Mínimo

R$ 950,00 Máximo

R$ 1195,00

Preço médio Farelo de sojaR$/tonelada FOB, interior de SP

1300120011001000950900850800750700650600

agosto

setembro

outu

bro

nove

mbro

dez

embro

janeiro

feve

reiro

março

abril

maio

junho

julho

agosto

2012 2013

Fonte das informações: www.jox.com.br

Estatísticas e Preços

45Produção Animal Avicultura

Portfólio AviGuia

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46

Ponto Final

Produção Animal Avicultura

Incentivos às atividades de P&D e Inovação Tecnológica no BR

Lucas Aquino é engenheiro pela UNICAMP.

Possui MBA em Gestão da Tecnologia, Inovação e

Conhecimento pela FIA, e especialização em Administração

pela FGV. É sócio da IDR Technovation, consultoria de

Gestão da Inovação, com foco em Gestão das Políticas Públicas de

Apoio à Inovação para empresas

Ao mesmo tempo, os riscos para inovar também são paten-tes: falta de recursos financeiros, incertezas técnicas e mer-cadológicas, necessidade de acesso a equipes especializa-das e a infraestruturas muitas vezes caras, entre outros.

Isso não poderia ser diferente para o agronegócio, prin-cipalmente na avicultura. Com investimentos, grande parte das granjas com estruturas mais defasadas poderiam recuperar e/ou aumentar seus níveis de produtividade. Melhoramento genético, medicamentos e vacinas para saúde animal, unidades de demonstração de novas tecno-logias e de práticas de manejo mais eficientes, por exem-plo, com certeza melhorariam a produtividade, o lucro e a competitividade do setor avícola.

Na prática, as empresas não inovam sozinhas; antes, dependem de um complexo arcabouço institucional e in-tensas relações com diversos outros atores, entre eles clien-tes, fornecedores, universidades, institutos de pesquisas e o governo.

Assim, embora se saiba que inovar é condição sine qua non no mundo empresarial, quem lida com o tema na prá-tica sabe tanto das vantagens, quanto das dificuldades que as empresas têm de desenvolver projetos de inovação tec-nológica.

Felizmente, há alguns anos o país tem tomado algu-mas medidas profícuas de incentivo à Inovação. A Lei de Inovação (2004) forneceu o arcabouço para a posterior Lei do Bem (que atualmente é o maior incentivo à inovação

do país por meio de mecanismos de incentivos fiscais), e para uma série de mecanismos de fomento. Os princi-pais deles são: subvenção econômica (aporte de recursos não-reembolsáveis ou popularmente conhecidos como fundo perdido) e financiamentos sub-sidiados.

No Brasil, esses aportes podem ser oferecidos pelo governo tanto na esfera federal, quanto es-tadual e municipal. Este é um grande passo no sentido de promover um subsídio governamental para a inovação em larga escala, compartilhando riscos com os empresários (veja o programa Inova Agro lançado pelo Governo Fede-ral recentemente). Mas isso exige também das empresas um esforço sério, para aproveitar as oportunidades. Além da falta de informação, existe a necessidade de se monito-rar e acompanhar o universo dos incentivos públicos à inovação, de modo a identificar as oportunidades concre-tas para o negócio.

A dedicação de pessoal para atividades de P&D e inova-ção, bem como a estruturação de projetos para a solicitação desses recursos de apoio, são exemplos de ações que permi-tem uma boa inserção da empresa nos incentivos ofereci-dos. Isso pode ser realizado por equipes próprias ou consul-torias especializadas, ajudando a economizar tempo.

Assim, é essencial que as empresas do setor de avicultu-ra “acordem” e “abram os olhos” para aproveitar as opor-tunidades que existem atualmente. Em um primeiro pas-so, o auxílio econômico de tais políticas poderia reduzir custos, melhorar o fluxo de caixa ou mesmo viabilizar pro-jetos parados por falta de verbas. No longo prazo, tais polí-ticas contribuiriam para fortalecer tecnologicamente as empresas, o setor, e, principalmente, o País. Para mais in-formações sobre o assunto, não deixe de acessar: www.idr-technovation.com.br/conteudoepesquisa.html .

As vantagens de inovar são patentes: aumento de competitividade e diferenciação, melhoria na qualidade

do produto, menor custo de produção e, principalmente, aumento de receita.

47Produção Animal Avicultura

CONFIANÇA. ISSO É COBB.

A combinação de produtos de alta perfomance com soluções inovadoras que atenda a cada cliente com suas necessidades

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04/

2013

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Com o legado de 60 anos no mercado como Pfizer Saúde Animal, nasce a Zoetis, uma empresa global dedicada a apoiar seus clientes, oferecendo medicamentos e vacinas de qualidade, além de produtos para diagnósticos, testes genéticos e uma série de serviços.Hoje somos Zoetis, trabalhamos todos os dias para melhor compreender os verdadeiros desafios enfrentados por aqueles que criam e cuidam de animais e, assim, propor soluções realmente relevantes. Visite o nosso site www.zoetis.com.br

PARA OS ANIMAIS. PELA SAÚDE. POR VOCÊ.