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Geopolítica e Regulação do Gás Natural Painel I V Seminário De Regulação da Indústria de Energia Salvador – Bahia 29 e 30 de Novembro de 2007 Prof. Ildo Luís Sauer Universidade de São Paulo Instituto de Eletrotécnica e Energia

Geopolítica e Regulação do Gás Natural · PDF file2 Roteiro • Geopolítica do gás natural • Recursos • Infra-estrutura • Mercado • Marco Regulatório da Indústria do

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Geopolítica e Regulação do Gás Natural

Painel I

V Seminário De Regulação da Indústria de Energia

Salvador – Bahia

29 e 30 de Novembro de 2007

Prof. Ildo Luís Sauer

Universidade de São Paulo

Instituto de Eletrotécnica e Energia

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Roteiro

• Geopolítica do gás natural• Recursos

• Infra-estrutura

• Mercado

• Marco Regulatório da Indústria do Gás no Brasil• A convergência energética: Petróleo x GN x Eletricidade...

– Visão Geral do Setor

– Energia Elétrica

– Gás NaturalDesafios à Integração

Mercado de Gás Natural

– GNL x SIN

• O Papel da Regulação

• A Indústria do Gás Natural

• Estágio da Indústria de Gás

• “Lei do Petróleo” x “Lei do Gás”

• Pontos para Reflexão

• Marco Regulatório Atual

• Objetivos da “Lei do Gás”

• Regime de Outorga

• Acesso de Terceiros

• Distribuição e Comercialização

• Cenário Ideal do Funcionamento da Indústria de Gás Natural

• Incentivo aos Investimentos

• Comentários Finais

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Geopolítica do Gás Natural

Confederação Nacional da Indústria

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Reservas Provadas de Petróleo e Gás Natural (fim de 2006)

456,3

398,3

92,088,149,642,8

Mil milhões de BEP

Petróleo Gás Natural

Fonte: BP, 2007

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Ranking dos Países top 20 em reservas provadas de Gás Natural

A Rússia detém a maior reserva individual - provada - de gás natural conhecida.

Do total mundial aproximado de 6.183 Tcf (175,1 x 1012 m3), responde por 1.680 Tcf (47,6 x 1012 m3).

Fonte: Society of Petroleum Engineers, 2007

Tcf

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Consumo de Gás Natural por região

Fonte: BP, 2007

(109 m3)

Anos

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Produção de Gás Natural por região

Fonte: BP, 2007

(109 m3)

Anos

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Curva de Custo do Petróleo incluindo Progressos Tecnológicos:disponibilidade do recurso (petróleo) em função do preço econômico

Preço ao qual cada tipo de recurso se torna econômi co (em 2004 US$)

Petróleo acessível (cumulativo) (bilhões de barris)

Fonte: OECD/IEA, 2005

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GNL –Terminais de Regaseificação nos EUA

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GNL -Terminais de Regasificação (Europa) e de Liquefação (Norte da África)

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Principais gasodutos da América do Norte

Fonte: Government of Newfoundland and Labrador Budget, 2007

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Principais gasodutos da Europa

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Principais gasodutos da China (“rota da seda”)

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Principais gasodutos da Índia

Fonte: Business World India, 2003

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Gasoduto do Oeste da África

Fonte: USAID, 2007

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Principais gasodutos da Austrália

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Principais gasodutos da América do Sul

Existentes

Em obras

Em estudo

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Gasoducto del Sur: a proposta brasileira

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Principais fluxos comerciais de GN e GNL

Fonte: BP, 2007

(109 m3)

= 455,02 x 109 m3

= 197,4 x 109 m3

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Principais fluxos comerciais de GNL

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Roteiro

• Marco Regulatório da Indústria do Gás no Brasil• A convergência energética: Petróleo x GN x Eletricidade...

– Visão Geral do Setor

– Energia Elétrica

– Gás NaturalDesafios à Integração

Mercado de Gás Natural

– GNL x SIN

• O Papel da Regulação

• A Indústria do Gás Natural

• Estágio da Indústria de Gás

• “Lei do Petróleo” x “Lei do Gás”

• Pontos para Reflexão

• Marco Regulatório Atual

• Objetivos da “Lei do Gás”

• Regime de Outorga

• Acesso de Terceiros

• Distribuição e Comercialização

• Cenário Ideal do Funcionamento da Indústria de Gás Natural

• Incentivo aos Investimentos

• Comentários Finais

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• Sistema elétrico predominantemente hidráulico e com dificuldades estruturais há mais de uma década

• Inserção recente do gás natural na geração termelétrica (solução conjuntural)

• Grandes potenciais de geração termelétrica a partir de biomassa, carvão mineral e urânio (Fonte: MME, 2006)

• Potencial hidrelétrico explorado inferior a 30%

• Perspectiva de implantação de grandes projetos hídricos

• Gás natural

– Reservas modestas

– Fonte não renovável

Considerações Iniciais

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OFERTA PROJETOS IMPLANTADOS

OFERTA NOVOS PROJETOS

OFERTA NOVAS DESCOBERTAS

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 20242007 – Início da venda de gás em Urucu (oferta de pr ojetos impantados)

2011 – Liberação do Gás Não Associado da Bacia de Ca mpos (oferta de projetos implantados)

Características da Oferta de Gás Natural

A oferta de gás futura é dependente de novos projetos e descobertas

Considerações Iniciais

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Recife

Manaus

Belém

Natal

Salvador

Rio de JaneiroSão Paulo

Porto Alegre

Brasília

Visão Geral do Setor: GN

� Oferta: 50 MMm3/d em 2006120 MMm3/d em 2011

� Crescimento: 11% em 20052,5%em 2006

(industrial +6,3%, veicular +19,3%)9.771 km de gasodutos de transporteInvestimentos para 2007- 2011

US$ 22,4 bilhões na cadeia de GNUS$ 6,5 bilhões em gasodutos

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254.0

00

km

sVisão Geral do Setor: EE

Indústria em estágio de maturidade diferente

Demanda de Energia – 48.6 GWCrescimento: 5% ao anoRede de Transmissão Robusta80.000 km de Linhas de Transmissão40.000 km de Linhas serão

construídas até 2012

Total GN: 7.4 GW (7.6%) (40 MMm3/d)Petrobras: 3.9 GW (4.0%) Despacho Total 2004/07: 1,1GW (25%)Despacho Mérito 2004/07: 62 MW (2%)

� Capacidade Instalada de Geração: 96.9 GW� Total Termelétrico: 14.4 GW (15%)

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Setor Elétrico

Mercado maduro Serviço PúblicoSegmentos bem definidosTarifas Reguladas

Multiplicidade de agentes em toda a cadeia:

GeraçãoTransmissãoComercializaçãoDistribuição Consumidor Final

Indústria de Gás Natural

Indústria em desenvolvimentoAtividade econômica de riscoInterfaces ainda em discussãoMercado aberto � preços

devem seguir lógica de mercadoReduzido número de agentes

na cadeia:ProduçãoTransporteComercializaçãoDistribuição (monopólio estadual)

Consumidor Final

Desafios à Integração

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Desafios à Integração

Energia Elétrica

• Compra e Venda de Certificados (Não Física)

• Muitos Produtores e Consumidores (“Swaps físicos”)

• 85% Hidroelétrica Renovável

• Malha de Transmissão Robusta

• Logística “Definitiva”

• Complementaridade Térmica Flexível permite melhor aproveitamento Hidráulico

Gás Natural

• Comercialização � Entrega Física do Gás

• Poucos Supridores e Consumidores

• Não Renovável

• Malha de Transporte Simples

• Logística “Provisória”

• Necessidade de Suprimento Flexível -GNL Flexível

A interface é o CVU, que deve refletir o custo de oportunidade do GNL

(Sinal de Preços Correto)

Integração

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Mercado de Gás Natural: Brasil

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29GNL x SIN : Complementaridade com

o Sistema Hidráulico

Complementariedade GNL x Afluências no SIN

0

10

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30

40

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Meses Referentes à Energia Armazenada

Ene

rgia

Arm

azen

ada

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E -

%

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mai

-11

jul-1

1

Meses Referentes ao Preço Futuro do GNL no Henry Hu b

Pre

ço F

utur

o H

enry

Hub

- N

YM

EX

- U

S$/

MM

BT

u

Energia Armazenada no SE/CO

Preço Futuro GNL HH NYMEX

O período de deplecionamento dos reservatórios do SIN coincide com o período de baixa demanda de gás no hemisfério norte (preços mais baixos)

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GNL x SIN : Adequação de Regras

Programação do GNL com 1 a 3 meses de antecedência

Preço atrelado a cotação do gás no Henry Hub, com variação diária

Penalidades por falha no suprimento da ordem de 10% a 30% do valor da carga (1 a 3 US$/MMBtu)

Regulação do sistema elétrico: entrada de um novo combustível

Necessidade de ajustes para aproveitamento do GNL flexível

Programação de despacho das usinas (atualmente semanal) precisa ser com-patibilizada com a do GNL

Criar mecanismos que permitam a atualização dos CVU das usinas

Penalidades por falha no suprimento de até PLDMÁX (até24 US$/MMBtu)

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Metas de qualidade nos contratos de concessão

Mercados de atacado e de varejo

Status de produtor independente para todos os novos geradores

Programa prioritário de geração termoelétrica

Licitação pelo critério de maior oferta

Venda de ativos jáexistentes de geração

Obrigatoriedade do atendimento de baixa renda e de áreas rurais

Aumentar a eficiência e

moderar preços

Maximizar a receita da privatização

Aumentar a qualidade dos serviços

Estimular investimentos em nova capacidade de geração e transmissão

Universalizar o acesso à eletricidade

“Crise do Apagão”de 2001/2002

Um dos fatores que levou à crise: tentativa de perseguir simultaneamente objetivos conflitantes.

Crise do setor elétrico de 2001 / 2002

O Papel da Regulação

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Setor de Telecomunicações

Estágio de

desenvolvimento do

setor

Objetivos

priorizados em

cada fase

Contexto do

setor

Universalização do serviço com investimento na rede

Aumento da competição

Melhoria da qualidade

Fase Inicial Cenário Final

Limitado acesso e concentração geográfica da rede

Baixa qualidade do serviço prestado

Tarifas inferiores ao custo em regiões remotas

Adequação da oferta à demanda

Aumento da qualidade do serviço

Redução das tarifas

Inovação

Alteração tarifária

Flexibilização do modelo de oferta de serviços

Estabelecimento dos parâmetros mínimos de qualidade

Concessão de licença para telefonia móvelPrincipais

mudanças na

regulamentação

A priorização dos objetivos contribuiu para o sucesso no setor.

O Papel da Regulação

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A Indústria do Gás Natural

• Capital intensiva, com longo prazo de retorno dos investimentos;

• Riscos elevados na exploração e produção;

• Competição permanente com outros energéticos na ponta;

• Indústria no Brasil em estágio emergente;

• Fase de transição: investimentos em infra-estrutura e garantia de suprimento.

A regulação pode ter um papel crítico no desenvolvi mento do setor, como

mostra o passado recente dos setores elétrico e de telecomunicações.

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Preferência dos consumidores por seu uso:

Flexibilidade de uso

Custos de conversão para o consumo do GN

Líquidos

derivados

do petróleo

Hidro-eletricidade

Mercado

para o

gás natural

Outros

energéticos

Elevada participação na matriz energética brasileira

Grande abundância a baixo custo

Energético insubstituível do ponto de vista do consumidor

Fontes bioenergéticas de baixo custo no Brasil (p.ex.: lenha e bagaço de cana)

O GN enfrenta competição significativa de outras fontes energéticas e mercados.

O crescimento do GN depende de sua competitividade em relação aos outros energéticos.

Mercado entrando na fase de transição e enfrentando permanente competição

A Indústria do Gás Natural

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A tentativa de perseguir todos os objetivos simulta-neamente, desconsiderando o estágio do setor, pode impedir seu pleno desenvolvimento.

Aumentar a competição

no mercado

Valor para a sociedade

Reduzido impacto ambiental

Preços e tarifas adequados

Qualidade do serviço

Amplo acesso

aos serviços

Assegurar a estabilidade do suprimento

Estimular o investimento em infra-estrutura

Impacto sobre o investimento

Impacto sobre preços e tarifas

Impacto sobre o consumo

Entender o estágio atual do setor é importante para definir o modelo regulatório.

Estágio da Indústria de Gás

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Maior importância quando há:Falta de infra-estrutura

Incerteza quanto ao suprimento

Altos riscos envolvidos

Competição Cooperação

Maior importância quando há:Infra-estrutura madura

Estabilidade de suprimento

Garantia de suprimento e acesso aos mercados

Necessidade de grandes investimentos, requerendo estímulos para seu desenvolvimento

Eficiência

Preços e tarifas adequados ao mercado

A escolha dos objetivos deve ser adequada ao estágio de desenvolvimento do setor de gás no Brasil.

Estágio da Indústria de Gás

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Grau de maturidade do setor

Uruguai Peru Brasil Chile Bolívia Alema-nha

Colôm-biaFrançaEspa-nha EUAItáliaAustrá-liaArgen-tina

Reino Unido

Emergentes Em transição Maduros

88

77

66

55

4

33

222

Índice calculado com base na: (i) penetração do GN na matriz energética; (ii) extensão e densidade da rede; (iii) grau de diversificação setorial do consumo do GN; e (iv) nú mero de participantes no setor

Fonte: Estudo Profs Edmar Almeida e Helder Queiroz ( UFRJ)

O mercado de GN no Brasil ainda se encontra em um e stágio emergente.

Índice de Desenvolvimento do Setor

Estágio da Indústria de Gás

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O desenvolvimento da indústria de gás, além dos nív eis atuais, vai requerer elevados investimentos na cadeia produtiva , com longo prazo de maturação:

em garantia de suprimento (produção e importação)em infra-estrutura, principalmente em gasodutos

Aos elevados custos fixos, somam-se os riscos de me rcado, já que o gás compete no consumo final com outros combustívei s, diferentemente da eletricidade.

Em mercados não maduros, devem ser priorizados os objetivos de expansão da infra-estrutura e estabilidade do suprimento.

Priorização dos objetivos conforme o estágio de desenvolvimento do setor

Estágio da Indústria de Gás

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“Lei do Petróleo” x “Lei do Gás”

• Lei no 9478/97

– Disciplina as atividades das indústrias do petróleo e do gás;

– Permite, por meio de livre iniciativa, que qualquer empresa atue na atividade de transporte;

– Investimentos crescentes, da Petrobras e de outras empresas, em Exploração e Produção de hidrocarbonetos (óleo e gás).

• “Lei do Gás”

– Foco principal: atividade de transporte, transferência, processamento, tratamento, armazenagem, liquefação, regaseificação, comercialização e distribuição.

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Pontos para Reflexão

• Argumentos em prol do Marco Regulatório

– A Lei do Petróleo não é um instrumento legal adequado e suficiente para desenvolver a indústria do gás natural ...

– A ausência de um marco legal adequado para o gás natural tem inibido investimentos, particularmente em transporte ...

• No entanto:

– Em virtude da incerteza (inclusive a gerada pela discussão do marco regulatório) não tem havido investimentos em infra-estrutura de transporte nos últimos anos (exceto Petrobras) ...

– A aprovação do marco, por si só, não garantirá investimentos (dependerá das condições de riscos x garantias para os eventuais investidores)

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ConcorrênciaHá concentração e verticalização na atividade de transporte

XÉ permitido o livre acesso aos dutos e a livre iniciativa entre os agentes

TarifasO serviço de transporte não tem tarifa regulada, podendo gerar benefícios para o transportador (atividade econômica de risco não tem tarifa, apenas remuneração do serviço contratado)

XO setor de distribuição tem margens reguladas e elevadas (serviço público explorado sob regime de concessão, com baixos riscos para o investidor)

Objetivo X Resultado FinalLiberalização do setor, acesso à infra-estrutura, aumento da concorrência

Subordinação do setor de gás ao setor elétrico

Necessidade de mudanças ?

Marco Regulatório Atual

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Objetivos da “Lei do Gás”

• Pontos Críticos

– Priorizar objetivos que ensejem o desenvolvimento da indústria;

– Definir claramente os pontos de divergência e conflito de interpretação;

– Estabilidade de regras;

– Respeito aos contratos e ao direito de propriedade (ativos e produto da lavra);

– Conceituar claramente as atividades da indústria e suas fronteiras:

• Produção, Transferência, Tratamento, Transporte e Distribuição

– Distribuição x Comercialização

– Regime de Outorga: Autorização x Concessão;

– Livre Acesso a Gasodutos e Instalações Industriais;

– Distribuição x Comercialização.

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Regime de Outorga

• Autorização

– Preservação das autorizações existentes em respeito ao direito de propriedade;

– Estabilidade regulatória por manter para os novos dutos o regime adotado para os dutos existentes;

– Processo mais ágil e que permite o “empreendedorismo” de agentes dispostos a assumir riscos;

– Otimiza a integração e gestão de projetos de produção de gás e a construção de gasodutos, garantindo a colocação tempestiva do produto no mercado;

– Permite a qualquer agente atuar na atividade de transporte, por livre iniciativa e em livre associação com outros agentes, de acordo com a convergência de seus interesses.

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Regime de Outorga

• Concessão

– Atividade de transporte incluída no capítulo da ordem econômica, não constando do rol dos serviços públicos (art. 21 da CF);

– Por iniciativa do Poder Executivo, em caso de interesse do desenvolvimento de determinados mercados ou regiões (Ex: Gasodutos Estruturantes) que a priori não despertariam interesse de agentes privados:

• Poderiam ser outorgadas concessões para exploração de atividade econômica (com risco do concessionário), e não de serviço público;

• Sem prejuízo de iniciativas concorrentes por parte de agentes privados.

– Riscos para os agentes associados ao regime de concessão :• poder público

– inexistente não sendo serviço público, e não havendo garantia de equilíbrio econômico-financeiro e revisão tarifária

• para o transportador – contratos firmados com os carregadores seriam dados como garantia dos

financiamentos

– risco de crédito dos caregadores poderá aumentar os custos de financiamento

• para o consumido– aumento dos custos de financiamento impactará a remuneração cobrada pelo

serviço de transporte

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• Em que fase do projeto a receita anual é definida?

•Com que margem de erro, segundo metodologia PMI?

Solicitação de capacidade de transporte

Assinatura de termo de compromisso de capacidade com ANP

ElaboraElabora çção dos ão dos Projetos pelos Projetos pelos

TransportadoresTransportadores

Definição do custo de transporte

Vencedor do processo: Menor receita anual

Processo de Licitação

• Carregador assina contrato irrevogável e irretratável com ANP (§ 2º e 3º do art.5), sem conhecer o custo do serviço de transporte.

• Pouca concorrência pode levar a custos de transporte elevados

Carregador já assinou contrato de capacidade: Deve aceitar custo de transporte da proposta vencedora

• Carregadores assinaram “cheque em branco” no início do processo

Processo de Chamada Pública para Contratação de Capacidade (Substitutivo)

A proposta do substitutivo não estimula o desenvolv imento da indústria.

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Publicação de Edital contendo o projeto, tarifas, critérios de alocação, TCG, contratos e demais condições

Re-negociação com

Carregadores

Chamado para recebimento de MI

Recebimento de MI

ElaboraElabora çção do Projetoão do Projeto

Qualificação de PI (com divulgação)

Recebimento e Abertura de PI

15 Dias

O projeto atende aos requisitos ?

5 Dias

30 Dias

Oferta de Capacidade30/45 Dias

15 Dias

Inicio do processo com Manifestações de Interesse (MI)

SIM

Propostas irrevogáveis (PI) dos Carregadores

NÃO

5 Dias

30 Dias

∑ volumes Pi diferente do volume do Projeto

Notificação do resultado aos Interessados

Assinatura de ContratosDivulgação Publica do Resultado15 Dias

5 Dias

Obs: Prazos estimados

6 Dias

Processo iterativo, moroso e, eventualmente, um cam inho circular.

• Em que fase do projeto a receita anual é definida?

•Com que margem de erro, segundo metodologia PMI?

Processo de Chamada Pública para Contratação de Capacidade (Atual)

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Acesso de Terceiros

• Gasodutos– Período de exclusividade de 15 anos, a partir da operação comercial,

para todos os gasodutos de transporte, a exemplo do que vem ocorrendo em outros mercados;

– O livre acesso, adotado em mercados de vários graus de desenvolvimento inibiu novos investimentos em gasodutos e terminais de regaseificação;

– Livre acesso negociado;

– Não aplicável aos gasodutos de transferência e produção.

• Instalações industriais – Exceção ao Livre Acesso– Não constituem monopólios naturais , não sendo aplicável o livre

acesso:• UPGNs

• Unidades de Tratamento

• Unidades de Liquefação

• Terminais / Unidades de Regás

• Instalações subterrâneas de armazenagem, não naturais, criadas artificialmente

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Acesso de Terceiros

• Alguns Exemplos

– O Gasoduto Balgzand Bacton Line (BBL), em operação desde 2006, obteve exclusividade de 15 anos das autoridades inglesas e holandesas, bem como da Comissão Européia.

http://www.bblcompany.com/en/regulatory_aspects.html

– A FERC (Federal Energy Regulatory Commission) removeu a cláusula de Livre Acesso aos terminais de regaseificação de GNL nos EUA, considerando tais instalações como parte integrante da cadeia de suprimento e não da cadeia de transporte (Hackberry Decision)

– A OFGEM (Office of Gas and Energy Markets) concedeu exclusividade para os terminais de regaseificação Dragon LNG e South Hook LNG.

http://epr.ofgem.gov.uk/document_fetch.php?documentid=6392

http://epr.ofgem.gov.uk/document_fetch.php?documentid=1802

– Em maio de 2006, o Conselho Ministerial de Energia (Austrália) estabeleceu prazo de exclusividade de 15 anos para novos gasodutos.

http://www.aar.com.au/pubs/pdf/ener/foejun06.pdf

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Distribuição e Comercialização

• Respeitando o monopólio conferido aos Estados pelo art 25 da CF, háoportunidade de esclarecer, nesta lei, o escopo dos “serviços locais de gás canalizado” ;

• Compatibilizar a definição de distribuição de gás canalizado constate da Lei 9.478 com a CF

– “Distribuição de Gás Canalizado: serviços locais de comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos do §2o do art. 25 da Constituição Federal.”

• Comercialização não é serviço e não estava incluída no monopólio dos Estados;

• Resguardar o direito de propriedade do produto da lavra (Art 176 da CF);

• Não constitui comercialização a utilização do gás pelo seu proprietário, em quaisquer de suas instalações;

• As legislações de vários Estados já prevêem a separação da comercialização do serviço de distribuição, dentro do correto entendimento de que a exclusividade é apenas para o serviço;

• Figura do usuário livre, prevista nos contratos de concessão de SP, RJ e MT.

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Concessão deexploração de atividade econômica

Autorização Concessão de Serviço Público de Distribuição

(Estadual)

Regime deExploração

LivreAcesso

Não aplicável• Não aplicável• Integrante daConcessão• Declaração de Comercialidade

• Autorização(interesse do particular)

• Concessão de exploração de atividade econômica (interesse público)

• Negociado• Período de exclusivi-dade 15 anos

• Aplicável, respei-tando os contra-tos existentes• Tarifa regulada Serviço Público

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Área/Cadeia de Gás

Natural

ParcelaPetrobras2007-11

ParcelaParceiros2007-11

Total

Mercado Brasileiro 17,6 4,5 22,1

E&P 11,0 3,9 14,9

Abastecimento 0,0 0,0 0,0

Gás e Energia 6,6 0,5 7,1

Internacional 0,0 0,1 0,1

Outros Mercados 0,3 0,0 0,3

Total Gás Natural 17,9 4,5 22,4

Os investimentos totais (Petrobras e Parceiros) relacionados à Cadeia do Gás Natural no mercado brasileiro somam US$ 22,1 bilhões no período 2007-

2011.

US$ bilhõesInvestimentos na Cadeia de Gás & Energia

Incentivo aos Investimentos

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Incentivo aos Investimentos

7070,6

65,2

49,4

34,127,5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Albacora Leste(P-50)2006

Golfinho Mód 12006

Jubarte(P-34)2006

Manati2006

Piranema2006

UrucuInício da

venda do gás2007

GolfinhoMód 22007

Roncador (P-54)2007

Peroá-CangoaFase 22007Roncador

(P-52)2007

Cavalo Marinho

2010

Marlim Leste(P-53)2009

Mexilhão2009

Marlim SulMód 2(P-51)2008

Frade2009

Roncador(P-55)2011

Jubarte Fase 2(P-57)2010

SPS252009

AlbacoraComplementar

2007

GN

associado

GN

Não associado

Peroá-CangoaFase 12006

EspadarteMód. 22007

ESS1642008

Canapu2008

ESS1302008

Tambaú/Uruguá2010

RJS6332010

Parque das Conchas

2011

Milhões m 3/diaCurva de Entrega de Gás Natural

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Gasodutos existentes

Gasodutos em construção

Manaus

Belém

Natal

Recife

Salvador

Rio de JaneiroSão Paulo

Porto Alegre

Cacimbas – Catu

Cabiúnas – Vitória

Caraguatatuba – Taubaté

Brasília

Catu – Carmópolis – Pilar

Campinas – Rio

Gasduc III e Japeri-Reduc

Gaspal II / Gasan II

Vitória -Cacimbas

Coari-Manaus

Gasbel II

Malha de GasodutosEm 2002: 5.300 kmAté 2010: 8.500 km

Incentivo aos Investimentos

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Comentários Finais

• O novo marco regulatório deve levar em conta as especificidades da economia, da estrutura de mercado e da IGN brasileiras, além de seu atual grau de desenvolvimento;

• Países que hoje possuem uma IGN madura, quando estavam em estágio de desenvolvimento semelhante ao atual estágio brasileiro apresentavam modelos institucionais e estruturas de mercado muito mais próximos aos que hoje vigoram no Brasil;

• Dado o estágio atual da IGN no Brasil, para que se atinja seu pleno desenvolvimento, ao invés de competição ou concorrência, a legislação deveria incentivar a cooperação entre os agentes, que fariam os investimentos em infra-estrutura de transporte através da livre iniciativa e livre associação;

• A regulação pode ter um papel crítico no desenvolvimento do setor, e a nova “Lei do Gás” deve, de forma simples e objetiva, focar os pontos críticos para o funcionamento do mercado;

• A outorga de concessões para a construção de novos dutos poderá implicar em conflitos de cronograma, comprometendo o atendimento do mercado, além da eventual elevação da remuneração a ser paga pelos carregadores pelo serviço de transporte;

• O segmento industrial sempre foi a base da IGN no Brasil e tal condição não deveria ser alterada pelo novo marco regulatório.