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Grupo de Trabalho
A2.23
Gerenciamento de Dados para Monitoramento e Avaliação da Condição Operativa de Transformadores (GDMT)
MARÇO 2006
017
Gerenciamento de Dados para Monitoramento e Avaliação da Condição Operativa de Transformadores (GDMT)
Grupo de trabalho A2.23
Carlos Julio Dupont (Coordenador), Ivan Barbosa de Amorim (Líder FT 01), Humberto de A. P. da Silva (Líder FT 02), Marco Antônio Zatta (Líder FT 03), Ricardo Cunha da Fonte (Líder FT 04), Paulo Cezar M. S. de Moura, Marcos Eduardo G. Alves, Jeferson Inácio Lopes, Paulo Roberto da C. Silva, André Vita, Roberto Ostermann, Markus Klein, Alvaro Jorge A. L. Martins, Claudio A. Galdeano, Norberto Bramatti, Antonio Pereira Nunes, Ary Junqueira Filho, Alain F. Sanson Levy, Dalvir Maguerroski, Guilherme Alfredo Dentzien, Osvaldo Passadore Jr., Walter Carvalho Pereiro, Antonio Celso de Faria Pedroso, Christian Ducharme, Pedro Cesar M. da Silva, Welson Bassi, João Carlos Carneiro, Inocencio Grilo Solteiro, Milthon Serna Silva, Paula Suemi Dantas Kayano, Sérgio Luiz de Mattos Silva, Alexandre Neves da Silva, Marcos Antonio F. de Melo, Oswaldo Gonçalves dos Santos, Renato Sousa da Cunha, João Carlos Visetti, Giuliano Pereira, Adilson Dias Mattos, Douglas Alexandre de Andrade, Hélio Amorim, José Antonio M.
Chaves, Luiz Henrique Vitorino, Yazmin Pedraza Calderon, Ferdinando Crispino, Hélvio J. Martins, Adriana de Castro Passos, Cesar Luiz C. Sobral Vieira, Endre Kallay, Jose Aquiles Baesse Grimoni, Jose Carlos Soares, José Eduardo Antonio, Marcelo Alexandre Costa, Marcio Lopes, Marcos Andrade, Paulo Roberto O. Turchiari, Vladimir Pessoa de Oliveira, Ernesto Takashi Futino. COLABORADORES: José Arinos Teixeira Junior, Marcelo Amorim, Daniel Gazzana, Alberto Gutierrez, Alexandre Rios Martins, Antonio Carlos Teixeira Diogo, Antonio Carlos Xavier de Oliveira, Daniel Pablo Vasquez Boasso, Eduardo Lorenzetti Pellini, Eduardo Zacchi, Enio Cezar C. dos Santos, Francisco Eugênio Coelho Veiga, Luiz Carlos Magrini, Marcio Eli Moreira de Souza, Patrick Mendes Cardoso, Roberto Jasinski.
ÍNDICE
1 PRÓLOGO ........................................................................................................................ 3
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
3 CONCEITUAÇÃO .............................................................................................................. 5
3.1 Ótica de Engenharia ................................................................................................. 5
3.2 Ótica de Arquitetura de Sistemas ............................................................................ 8
4 REQUISITOS BÁSICOS .................................................................................................. 11
4.1 Topologias de Aquisição e Transmissão de Dados On-Line de Transformadores .. 11
4.2 Impacto do Nível de Decisão ................................................................................. 12
4.3 Robustez de Hardware ........................................................................................... 14
4.4 Robustez de Software ............................................................................................ 15
4.5 Confiabilidade e Disponibilidade do Sistema de Monitoramento .......................... 15
4.6 Características do Sistema de Informação do Transformador .............................. 15
4.7 Requisitos Adicionais ............................................................................................. 16
4.7.1 Aspectos Econômicos .................................................................................... 16
4.7.2 Aspectos Humanos ........................................................................................ 16
5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ........................................................................................ 17
5.1 Aspectos Gerais ...................................................................................................... 17
5.2 Arquitetura em Camadas do Software ................................................................... 18
6 VARIÁVEIS DE MONITORAMENTO E DIAGNÓSTICO .................................................... 22
6.1 Visão Geral da Classificação das Tabelas ............................................................... 25
6.2 Conjunto 0: GERAL ................................................................................................ 26
6.2.1 Dados Cadastrais para Bancos de Transformadores ..................................... 26
6.2.2 Dados Cadastrais para Transformadores ...................................................... 27
6.2.3 Dados Cadastrais de Localidades .................................................................. 30
6.2.4 Dados de Movimentação das Unidades ......................................................... 32
6.3 Conjunto 1: PARTE ATIVA ................................................................................... 33
6.3.1 Dados Cadastrais ........................................................................................... 33
6.3.2 Dados de Monitoramento .............................................................................. 34
6.3.3 Dados do Óleo Isolante ................................................................................. 36
6.3.4 Dados dos Testes de Rotina e Tipo................................................................ 40
6.4 Conjunto 2: SISTEMA DE RESFRIAMENTO ........................................................... 46
6.4.1 Dados Cadastrais ........................................................................................... 46
6.4.2 Dados de Monitoramento .............................................................................. 49
6.4.3 Dados dos Testes de Rotina .......................................................................... 50
6.5 Conjunto 3: BUCHAS ............................................................................................. 51
6.5.1 Dados Cadastrais ........................................................................................... 51
6.5.2 Dados de Monitoramento .............................................................................. 55
6.5.3 Dados dos Testes de Rotina e Tipo................................................................ 56
6.6 Conjunto 4: COMUTADORES ................................................................................. 58
6.6.1 Dados Cadastrais ........................................................................................... 58
6.6.2 Dados de Monitoramento .............................................................................. 60
6.6.3 Dados dos Testes de Rotina e Tipo................................................................ 62
6.7 Conjunto 5: SISTEMA DE PRESERVAÇÃO DO ÓLEO ............................................... 63
6.7.1 Dados Cadastrais ........................................................................................... 63
6.7.2 Dados de Monitoramento .............................................................................. 64
6.7.3 Dados dos Testes de Rotina e Tipo................................................................ 65
6.8 Conjunto 6: PAINEL DE CONTROLE ....................................................................... 66
6.8.1 Dados Cadastrais ........................................................................................... 66
6.8.2 Dados de Monitoramento .............................................................................. 66
6.8.3 Dados dos Ensaios de Rotina e Tipo .............................................................. 67
6.9 Conjunto 7: EVENTOS EXTERNOS .......................................................................... 68
6.9.1 Dados de Proteção ........................................................................................ 68
6.9.2 Dados de Operação e Controle ...................................................................... 69
6.9.3 Dados de Monitoramento do Ambiente ......................................................... 71
6.10 Conjunto 8: SERVIÇOS E MANUTENÇÃO .............................................................. 72
6.10.1 Dados Cadastrais ........................................................................................ 72
6.11 Conjunto 9: TÉCNICAS ESPECIAIS ....................................................................... 73
6.11.1 Dados de Medição ....................................................................................... 73
7 GDMT VERSUS ABORDAGENS CONVENCIONAIS .......................................................... 74
8 COMENTÁRIO FINAL ..................................................................................................... 75
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 75
10 GLOSSÁRIO.. ................................................................................................................. 77
3
GERENCIAMENTO DE DADOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO OPERATIVA DE TRANSFORMADORES
(GDMT)
1 PRÓLOGO
O Grupo de Trabalho CIGRÉ, GT A2.23 – Monitoramento de Transformadores de Potência vem, desde
outubro de 2002, discutindo a questão do gerenciamento histórico dos dados destinados à realização
de diagnósticos de transformadores de potência atuando como espelho do grupo internacional WG
A2.23 - Transformer Lifetime Data Management, com ele interagindo, provendo e recebendo
contribuições. Como resultado, várias das sugestões oriundas das discussões do grupo brasileiro, aqui
apresentadas, foram incorporadas na documentação final daquele Working Group.
As discussões realizadas no GT permitiram a identificação de características e necessidades específicas
das empresas concessionárias de energia atuando no Brasil, levantamento dos principais dados a
serem armazenados, bem como a proposição de uma arquitetura genérica para os Sistemas de
Informação de Transformadores (SIT), para uso dos Departamentos de Manutenção dessas empresas.
Identificou-se dentre outros, como requisitos fundamentais desse tipo de sistema, a necessidade de
bases de dados históricas consolidadas e construídas a partir de uma interação com outros sistemas
corporativos existentes nas empresas. A partir dessa interação, dados isolados e hoje de uso restrito,
disponíveis nos sistemas supervisórios, nos sistemas de registro de perturbações e eventos –
utilizados pelas áreas de proteção – nos sistemas de monitoramento e ensaios instalados nas
Subestações, bem como nos sistemas de informações gerenciais, podem vir a ser intercambiados e
correlacionados adequadamente, de forma a se obter uma melhor transformação destes em
informação útil para a avaliação da condição operativa dos equipamentos, para os serviços de
manutenção e para o gerenciamento global destes ativos.
Uma grande dificuldade no processo de troca de dados entre sistemas heterogêneos está relacionada
com as diversas possibilidades de se estruturar uma informação dentro de um repositório de dados.
Mesmo em sistemas estruturados e com bases de dados relacionais, a organização dos dados pode
dificultar a troca de informação de forma adequada. Muitas vezes é necessária a criação de softwares
específicos que possam mapear uma estrutura em outra, sendo exigido o completo conhecimento das
estruturas e um esforço de engenharia para desenvolvimento desses aplicativos, quer pelo usuário
possuidor de um ambiente com sistemas distintos, quer por integradores de sistemas. Mesmo que o
processo resultante seja eficiente ainda assim consome recursos extras de processamento que
poderiam ser utilizados em outras tarefas.
A existência de diversos fabricantes de sistemas para monitoramento impõe a necessidade de
conviver-se em um ambiente heterogêneo de produtos, com diversos padrões de hardware, software
e protocolos de comunicação. Embora a busca por diferenciação entre os produtos seja importante
para garantir a contínua evolução dos sistemas, sendo saudável a disputa entre os fabricantes no
sentido de se conseguir novas soluções, tem-se como conseqüência a dificuldade no estabelecimento
ou adoção de padronização.
4
O grande desafio que se apresenta é o de resolver o dilema de como conviver com essa realidade de
forma sustentável, de modo a, por um lado, não estancar novos desenvolvimentos e, de outro,
conseguir interoperabilidade entre os diversos produtos. Neste sentido, o presente documento traz
recomendações e proposições do GT A2.23, podendo servir, a critério do usuário, como um guia para
futuras especificações, aplicação e desenvolvimento.
O documento procura ter uma abrangência adequada a atingir vários beneficiários, que não somente
os Especialistas em transformadores das Áreas de Projeto e de Manutenção, os quais poderão focar
sua atenção nos Itens 2 e 6. Os demais beneficiários, aos quais o documento se destina, incluem,
dentre outros, os Grupos de Gerenciamento de Ativos, Planejamento, Especificação de Equipamentos,
Gerência da Empresa, Área Financeira, Proteção e Controle, Grupo de Tecnologia da Informação,
Fabricantes de Equipamentos, Fornecedores de Soluções de Monitoramento/Diagnóstico, Área
Acadêmica, Pesquisadores, Consultores e Seguradoras. Para estes, o documento, em sua totalidade,
serve de referência à obtenção de uma visão sistêmica que propicie decisões melhor fundamentadas e
eficientes.
Dado o caráter multidisciplinar do tema, visando uniformizar conceitos, vários termos técnicos
específicos recorrentes no texto estão definidos no glossário.
2 INTRODUÇÃO
O gerenciamento da condição operativa e da vida útil de transformadores em uma empresa pode ser
tipicamente considerado como um processo em três etapas:
Avaliação de risco do parque de transformadores;
Análise de dados da condição operativa dos transformadores individualmente considerados;
Decisões relativas a seus ciclos de vida.
A primeira etapa consiste em um processo de filtragem, o qual, via métodos estatísticos, pretende
identificar e priorizar os equipamentos do parque com maior nível de risco. Contudo não identifica a
real condição operativa ou a vulnerabilidade de cada transformador.
A segunda etapa tem por objetivo, a partir dos dados disponíveis, produzir diretrizes orientativas para
esta avaliação, envolvendo estabelecer funcionalidades, identificar técnicas e caracterizar o estado da
arte das tecnologias disponíveis para sua viabilização.
A terceira etapa usa os resultados das anteriores para dar suporte aos usuários de transformadores
nas decisões associadas a seu tempo de vida.
A esse processo chamamos, neste documento, de “Gerenciamento de Dados para Monitoramento e
Avaliação da Condição Operativa de Transformadores” (GDMT).
Dadas a extensa lista de variáveis funcionais, tratadas no item 6, e as circunstâncias que governam o
processo decisório em cada organização, em particular de cunho técnico ou financeiro, torna-se difícil
5
o estabelecimento de um conjunto de regras ou padrões para o gerenciamento do ciclo de vida destes
equipamentos. A estratégia mais próxima do ideal, objeto da terceira etapa do processo, é a
elaboração de um programa de gerenciamento do ciclo de vida das unidades tidas como críticas e
cuja condição operativa já é conhecida, e que venha a estabelecer uma política e ações gerenciais
orientadas para:
Identificação das unidades que podem continuar a operar no estado em que se encontram.
Identificação das unidades que podem operar com carregamento acima da potência nominal.
Avaliação e/ou definição da relação custo-benefício em função de possíveis multas ou
remuneração adicional na eventual necessidade de operar com carregamento acima da
potência nominal.
Suporte para ações a serem tomadas numa eventual contingência, inclusive antecipar ou
postergar desligamentos das unidades.
Evitar desligamentos desnecessários.
Identificação das unidades que devem ser reformadas ou reparadas.
Identificação das unidades que possam ser re-alocadas.
Identificação das unidades a serem definitivamente retiradas de operação.
O modelo genérico, proposto neste trabalho, procurou contemplar o exposto acima de forma
abrangente, com extensa contribuição à segunda etapa.
3 CONCEITUAÇÃO
3.1 Ótica de Engenharia
Nos últimos anos a experiência mundial tem sido centrada no sensoriamento e no monitoramento de
transformadores de potência, sem o devido foco na necessidade de gerenciamento dos dados sobre
toda a vida dos transformadores e de sistemas integrados de informação.
No âmbito do Comitê de Estudos SC A2, Transformadores de Potência, algumas discussões acerca dos
dados sobre a vida do transformador tiveram início na Sessão de 2000 do CIGRE, em Paris. A
pergunta principal era se havia necessidade de novo paradigma [1] para os dados relacionados à vida
do transformador em um novo, dinâmico e desafiante ambiente da Indústria de Energia, marcado
essencialmente pela desregulamentação. Como conseqüência natural daquelas discussões, o Work
Group WG A2.23 - Lifetime Data Management – e, mais tarde, seu espelho brasileiro, o Grupo de
Trabalho GT A2.23 – Monitoramento de Transformadores – foram estabelecidos para tratar do tema.
Uma das primeiras questões tratadas pelo GT A2.23 foi buscar uma conceituação para gerenciamento
de dados sobre a vida do transformador mais ampla do que aquela proposta inicialmente pelo WG
6
A2.23 para LD – Lifetime Data [2]. Para o GT A2.23 essa conceituação também parte do equipamento
propriamente dito, uma vez que os estresses operacionais suportados e as atividades da manutenção
e reparo vêm influenciar cada uma das unidades e determinar as condições de seu uso. Entretanto,
também leva em conta uma visão global de todos os processos envolvidos no gerenciamento dos
ativos da empresa, no contexto da realidade regulatória brasileira.
O seguinte conceito, portanto, é aplicável:
"Gerenciamento de Dados para Monitoramento e Avaliação da Condição Operativa de
Transformadores (GDMT)" – refere-se ao processo completo que abrange todos os aspectos
necessários à aquisição, armazenamento e manipulação digitais da totalidade dos dados relevantes,
coletados ao longo de toda a vida do transformador de potência individualmente considerado, sob o
ponto de vista de sua condição operativa, capacidade, degradação e avaliação de risco.
Da perspectiva de engenharia, GDMT relaciona-se ao projeto, fabricação, ensaio, operação em rede e
eventos dela decorrentes, manutenção, recondicionamento e trabalho da unidade, monitoramento e
diagnóstico, bem como restrições ambientais e econômicas, conforme mostrado na Figura 1.
GDMT
Operação em rede e eventos dela decorrentes
Manutenção e
Recondicionamento
Monitoramento e Diagnóstico
Restrições
Econômicas e Ambientais
Início e Fim da Vida do
Transformador
Figura 1 – Posicionamento da GDMT sob a Ótica de Engenharia
Início e fim da vida do transformador: refere-se a dados como: nome do fabricante,
número de série, dados de placa, eventos de comissionamento e descomissionamento, bem
como outros dados característicos que devam ser armazenados, sendo gerados somente uma
vez durante a vida total do transformador. O termo descomissionamento está associado às
atividades de levantamento de dados referentes a retirada do equipamento de operação com
a finalidade de comprovação das causas apontadas.
Operação em rede e eventos dela decorrentes: refere-se aos dados que registram
sobretensões atmosféricas ou de manobra, sobrecorrentes e outros eventos como
energizações ocorridas na instalação ou nas proximidades do sistema elétrico onde o
equipamento é aplicado; fenômenos que podem afetar a vida do transformador e não podem
ser negligenciados. Esses dados são geralmente coletados por meio das proteções e
7
registradores de perturbação e usados principalmente pela equipe de profissionais de
proteção.
Manutenção e recondicionamento: refere-se a todas as atividades de manutenção e
trabalhos executados na unidade durante sua vida, e também à transferência do
transformador de uma instalação para outra.
Restrições ambientais e econômicas: refere-se aos dados relacionados à vida do
transformador que possam ser úteis à avaliação de conseqüências de falhas e a decisões
envolvendo análise de risco.
Monitoramento e diagnóstico: refere-se à aquisição, periódica ou on-line, de dados
analógicos (tensões, correntes, temperaturas, gases, umidade etc.) ou digitais (posição do
tap, estado da ventilação, estado dos dispositivos de proteção etc.) que podem ser associados
com o processo da operação, com alguns testes especiais executados na unidade durante sua
vida útil como medições de descargas parciais (método elétrico, acústico e Ultra High
Frequency-UHF), análise da resposta em freqüência, quantificação de contaminantes no
sistema de isolação (método não invasivo de medição de Corrente de Polarização e
Despolarização – PDC para quantificação de umidade interna, Recovery Voltage Measurement
– RVM para determinação de umidade superficial) e outros que necessitem de cuidado
especial em sua aquisição.
Do ponto de vista operacional e de engenharia, o gerenciamento da condição de um transformador de
potência não pode ser determinado adequadamente tomando-se por base uma avaliação pontual dos
dados de manutenção, de diagnóstico e do ambiente operacional onde o equipamento se insere. A
avaliação da condição operativa e o gerenciamento do transformador podem ser melhor realizados
analisando-se o transformador enquanto "indivíduo", com base em todo o seu histórico de dados, de
manutenção, de operação e de diagnóstico. Isto deve ser associado com seu contexto operacional
real, que é freqüentemente um aspecto decisivo na tomada de decisões baseadas em análise do risco
[3, 4].
Complementarmente, discussões realizadas entre os representantes das concessionárias, fabricantes
de sistemas de monitoramento, desenvolvedores de métodos de diagnóstico, fabricantes de
transformadores de potência, universidades e centros de pesquisa, nos encontros do GT, levaram à
conclusão de que o GDMT somente faz sentido se suportado por adequados sistemas de informação.
O que é esperado desses sistemas de informação é muito mais do que a visualização de dados, avisos
e indicação de anormalidades. Sistemas de Informação do Transformador (SIT) são desejáveis e
devem valer-se de todo o potencial de dados históricos digitalmente armazenados para dar suporte a
usuários em suas decisões relativas à condição operativa, atividades de manutenção e gerenciamento
de transformadores. Estes sistemas (SIT) devem atuar como um especialista apto a dar as melhores
recomendações e ações pró-ativas possíveis, considerando o contexto operativo e os limites de risco
aceitáveis pela empresa. Com o uso de tais sistemas é esperada uma evolução da Manutenção
Programada para a Manutenção Baseada na Condição (MBC) e para a Manutenção Centrada na
Confiabilidade (MCC). Necessariamente todos os dados relevantes devem ser considerados, bem como
o contexto operativo e as correlações entre sistemas.
8
A existência de dados da vida útil do equipamento é extremamente importante para o alcance destes
objetivos e há importantes aspectos relacionados à tecnologia de informação que devem ser
considerados. Alguns destes requisitos são abordados nos itens a seguir.
3.2 Ótica de Arquitetura de Sistemas
Como manipular e gerenciar dados históricos a fim de manter um desempenho mínimo do sistema,
sua disponibilidade e, sobretudo, garantir a troca de dados entre sistemas (novos e legados)
provenientes de diferentes fabricantes são os aspectos que serão considerados neste item.
Considerando a evolução da eletrônica e da tecnologia de informação na última década, pode-se dizer
que a obtenção e o armazenamento de dados provenientes dos sensores instalados em equipamentos
elétricos não mais representam um sério problema. Mais importante do que a obtenção dos dados é a
questão de como transformar a grande quantidade de dados disponíveis em informação útil ao corpo
técnico e ao corpo gerencial da manutenção das concessionárias.
Há, hoje em dia, problemas relacionados com o fato de que existe uma grande quantidade de
sistemas legados de monitoramento instalados, freqüentemente projetados com arquiteturas
fechadas, que dificilmente se comunicam ou podem ser integrados uns aos outros.
Além disso, por vezes, os desenvolvimentos recentes implementam a manipulação inteligente dos
dados diretamente no hardware e nos sensores. Estas tecnologias diferentes devem trabalhar juntas
na mesma instalação ou empresa. Como resultado, maiores são as despesas e as dificuldades
operacionais para que as concessionárias façam melhor uso de seus próprios dados.
Estes aspectos são ainda mais relevantes se considerado o fato de que a maioria dos sistemas de
informação é recente. Assim, é natural que não haja ainda uma norma comum que regule
completamente o assunto. Algumas tentativas, entretanto, com o uso da norma IEC 61850 estão em
andamento, e todas estas contribuições devem ser consideradas.
A estrutura de atividades de um SIT, que melhor representa o conceito de GDMT, como adotado
neste trabalho, é mostrado em detalhes na Figura 2.
Os vários aspectos considerados incluem toda a interação possível entre os sistemas supervisórios e
de controle (SCADA: Supervisory Control And Data Acquisition / EMS: Energy Management System),
sistemas existentes de dados da proteção, sistemas econômico-financeiros e sistemas de
monitoramento, análise, prognóstico/diagnóstico, análise de risco e gerenciamento. Aplicam-se as
seguintes definições:
"Monitoramento de Transformador (TM)" – refere-se a tecnologias e procedimentos
adequados à reunião de dados associados ao transformador, incluindo seus componentes e
acessórios, em um momento ou período definido, visando sua supervisão e seu
armazenamento sistemáticos.
9
"Diagnóstico de Transformador (TD)" - refere-se a um conjunto de procedimentos para
analisar dados da vida útil do transformador, identificando possíveis causas de uma condição
operativa anormal e de uma tendência à degradação, inferindo cenários associados a
evidências passadas, e atuais e propondo as correspondentes correções de defeitos e ações
de manutenção ou operação.
Do ponto de vista da manutenção, os níveis básicos que formam um SIT, adequando-se ao conceito
de GDMT, são os seguintes:
Nível de Monitoramento: compreende a aquisição de dados, a partir dos resultados da
inspeção humana (sentidos humanos), de sensores especiais de alta taxa de aquisição de
dados (técnicas especiais); de sensores para variáveis de baixa taxa de aquisição (variáveis de
processo), de alarmes diretos e avisos emitidos diretamente dos componentes de hardware,
de variáveis originadas dos dispositivos de proteção (variáveis da proteção), de dados básicos
e da placa de identificação, e armazenamento em um repositório de dados.
Nível de Análise: nível onde o tratamento da base de dados histórica permite que os
usuários tenham acesso à visualização gráfica, com indicações de evidências de
anormalidade, em um primeiro nível de indicação de cuidado através de uma notificação.
Neste nível há a possibilidade de interação com sistemas de proteção e supervisão e controle,
assim como com outros sistemas corporativos (dados econômicos), como indicado na Figura
2.
Nível de Prognóstico/Diagnóstico: nível onde metodologias e inteligência computacional
podem ser aplicadas para fornecer aos usuários possibilidades de causas de falha e indicações
de ações adequadas.
Nível de Gerência e Análise de Risco: nível onde metodologias e inteligência
computacional podem ser aplicadas para indicar aos usuários as ações mais adequadas (sob o
aspecto técnico e econômico) baseadas em avaliações da análise do risco e em
recomendações de procedimentos adequados, considerando o contexto operativo e o
gerenciamento do parque de equipamentos como um todo.
Cada nível do SIT pode ter suas próprias entradas e saídas e estas podem ser usadas também por
outros sistemas computacionais e/ou especialistas das concessionárias em seus processos de análise e
de decisão. Ao especificar e adquirir um SIT, o usuário pode escolher o nível da complexidade (1, 2. 3
ou 4) de seu interesse, devendo pagar somente pelas funcionalidades disponibilizadas pelos
desenvolvedores dos sistemas.
10
Base de Dados de Monitoramento
Evidências de Defeitos
Análise do Mode de Falha (Determinação da Causa)
Advertência de Manutenção
Avisos Alarmes
Sensores (Técnicas Especiais)
Evidências de Operação
Normal/Anormal
Estudos de Configuração do
Sistema
Recomendações para Ações de Supervisão e Controle
AÇÕES DAS PARTES INTERESSADAS E
GERENCIAMENTO DE ATIVOS
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO TRANSFORMADOR SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO
Sensores (Sentidos Humanos)
Sensores (Variáveis de Processo)
Lista de Causas Mais Prováveis
Ações Mais Adequadas
Recomendações ao Departamento de
Manutenção
Outros Dados
Econômicos
SCS
Base de Dados Histórica
Base de Dados em Tempo Real
(1) Monitoramento
(2) Análise
(4) Análise de Risco e Gerenciamento
Aspectos Econômicos
Sensores (Variáveis da Proteção)
Repositório ou Base de
Dados (Histórico)
Análise de Risco
$$
(3) Prognóstico/Diagnóstico
Conjunto Adequado de Ações
Sensores (Variáveis de Processo)
Avisos Alarmes
Figura 2 – GDMT sob a Ótica da Arquitetura dos Sistemas da Empresa
11
4 REQUISITOS BÁSICOS
4.1 Topologias de Aquisição e Transmissão de Dados On-Line
de Transformadores
Neste sub-item, considera-se um sistema básico cuja topologia seja similar à da Figura 3, e aplica-se
somente aos dados de GDMT cuja origem seja um Sistema On-Line de Monitoramento de
Transformador ou um dispositivo inteligente de sensoriamento. Esta topologia é prevista para cobrir
todas as combinações possíveis das configurações existentes e futuras.
Todos os outros dados de vida útil, que são necessários para um processo completo de análise de
condição operativa, devem ser introduzidos no repositório de dados, manual ou automaticamente,
pelo usuário, usando interfaces homem-máquina apropriadas, que podem ser desenvolvidas pelo
mesmo fabricante do sistema de monitoramento, pela própria equipe da empresa, ou por outros
desenvolvedores de software.
A abordagem aqui assumida permite aos fabricantes e às concessionárias escolher, das várias
combinações possíveis descritas na Figura 3, aquelas que melhor se adeqüem a suas necessidades,
orçamentos e estágios tecnológicos.
Os vários sensores, que podem ser usados para obter algum tipo de dado sobre a vida útil do
transformador, compõem o nível zero ou o nível de interface de sensor da Figura 3. O primeiro nível
compreende concentradores de hardware, switches ou hubs. Os segundo e terceiro níveis
compreendem a rede computacional de alto nível dentro da empresa (sites locais e remotos).
Figura 3 – Topologias Possíveis para Aquisição e Transmissão de Dados do Sistema de Monitoramento
A interface dos sensores de medição com o primeiro nível de concentração deve ser padrão, devendo
se enquadrar em uma das seguintes alternativas:
12
Sensores com Interface Analógica: utilizar padrões de mercado, como 4-20ma ou 0-10V,
adequados às exigências específicas da aplicação (por exemplo, fibras ópticas, blindagem,
etc.).
Comunicação Serial Convencional: utilizar meios físicos padronizados (por exemplo,
RS485, RS232, etc.) e um protocolo de comunicação padronizado e aberto (por exemplo,
ModBus, ProfiBus, etc.).
Comunicação Serial/Rede: em termos de comunicação serial convencional existe a
tendência de uma maior utilização de canais de comunicação Ethernet com protocolo TCP/IP,
que, devido à economia de escala, tem experimentado redução de custos. No caso de
sistemas de monitoramento, tal alternativa pode ser utilizada para a comunicação entre
determinados sensores e o primeiro nível de concentração. Isto é desejável desde que não
haja restrições técnicas nas instalações. Deve-se observar que os protocolos transmitidos via
TCP/IP de forma encapsulada sejam abertos. Se houver disponibilidade de comunicação sem
fio, esta pode ser usada a fim de aumentar a flexibilidade.
O uso de uma nomenclatura comum aos dados de monitoramento, como proposta pelo padrão IEC
61850, independentemente das topologias de interface escolhidas, é altamente recomendado e
facilitaria os projetos e a interconectividade de hardware e software.
Até e inclusive o nível 1 da
Figura 3, os dados podem ser processados para gerar avisos na instalação. Estes dados (indicações de
avisos incluindo os dados originais) devem também ser transmitidos ao nível 2. Todos os dados
transmitidos devem ser sincronizados no tempo, considerando o formato padrão para ano, mês, dia,
hora, segundo, etc.
Todos os dados gerados no nível 1 devem ser adequadamente armazenados em hardware pelo
fabricante do sistema de monitoramento. A capacidade de armazenamento no nível 1 deve ser
suficiente para assegurar que estes dados históricos não sejam perdidos antes que possam ser
enviados ao nível 2, onde serão armazenados em uma apropriada base de dados corporativa da vida
útil do equipamento.
4.2 Impacto do Nível de Decisão
O projeto de um SIT para realizar o conceito de GDMT deve ter as adequadas funcionalidades em
hardware e software, de forma a poder emitir avisos ou recomendações de ação (necessários para
operar ou manter o transformador), podendo dar aos usuários todo o suporte necessário a seu
processo de tomada de decisão. A Figura 2 mostra esta idéia na forma de um diagrama de blocos.
Desta forma, os pontos físicos para a tomada de decisão podem estar situados nas estações,
subestações, instalações industriais, nas áreas de manutenção ou nos escritórios de engenharia ou
administração. Isto significa que a decisão pode ser tomada em qualquer lugar dentro da empresa. O
impacto previsto na arquitetura dos sistemas, por exemplo, em uma subestação, em função da
localização do nível de decisão, acontecerá em uma das seguintes maneiras:
13
Decisão local (Figura 4): a alternativa estrutural mais simples e menos robusta. A decisão
é tomada dentro da subestação (SE), com os dados locais sendo armazenados em um
repositório de dados local (RD). Há a necessidade de software local e de um profissional
preparado na subestação para a tomada da decisão. A visão global do impacto no sistema
devido à decisão local é perdida nesta alternativa, uma vez que somente os transformadores
daquela subestação específica são considerados no processo.
SE
Equipamento Monitorado RD
Figura 4 – Decisão Local
Decisão centralizada remotamente e unidirecional (Figura 5): inclui a Decisão Local
da Figura 4 e possibilidades de decisões remotas. A decisão pode ser tomada local ou
remotamente. Deve haver uma base de dados e um software em cada subestação. Os dados
e a informação gerados on-line são replicados em um órgão central onde uma base de dados
centralizada off-line da vida útil do equipamento está localizada. Um software específico é
necessário para fornecer automaticamente o download dos dados desejados da subestação.
As decisões tomadas no órgão central somente são executadas se alguém na subestação for
contatado ou um grupo externo da manutenção seja designado para executar aquelas
atividades, se a subestação for automatizada.
Órgão Central
Equipamento Monitorado RD
RD
SE
Figura 5 – Decisão Centralizada Remotamente e Unidirecional
Decisão multinível distribuída remotamente e bidirecional (Figura 6): esta é a
alternativa mais geral e mais robusta, sendo uma extensão da situação da Figura 5. Uma base
de dados relacional centralizada, off-line ou on-line, da vida útil do equipamento e uma
estrutura hierárquica do usuário, como órgão central, órgão regional, subestação, etc., são
usados. O processo de decisão ocorre em cada lugar isolado (unidirecional) ou
interativamente entre os usuários envolvidos (bidirecional). A estrutura admite, se desejado,
até mesmo o acesso externo à base de dados e a participação de outros agentes de decisão.
14
Agente Externo
Órgão Central
Equipamento Monitorado
SEn SE2
SE1
RD
RD RD RD
Equipamento Monitorado
Equipamento Monitorado
Figura 6 – Decisão Multinível Distribuída Remotamente e Bidirecional
É importante observar que em todas as estruturas mencionadas, deve ser planejada uma
compatibilidade entre os sistemas existentes bem como melhoramentos ao longo da vida útil do
software ou do hardware (exigências do sistema aberto: intercambiabilidade, portabilidade,
interconectividade, expansibilidade, modularidade e escalabilidade). Os melhoramentos podem ocorrer
devido a um aumento do número de variáveis que estão sendo monitoradas, implementação de novas
ou diversificadas formas de coleta de dados, necessidade de aumento do desempenho computacional,
obsolescência de hardware, mudanças em plataformas comerciais de software ou de hardware na
empresa, etc.
4.3 Robustez de Hardware
Deve-se levar em conta as condições específicas do ambiente onde o hardware para monitoramento
de transformadores, incluindo sensores, unidades de aquisição de dados, cabeamento, unidades de
comunicação e fontes de alimentação, será instalado. Devem ser avaliadas as interferências (por
exemplo, vibração, transitórios elétricos, ciclos térmicos, umidade, poluição etc.) e a agressividade do
meio externo. A especificação dos dispositivos deve incluir, preferencialmente, ensaios prescritos em
normas técnicas (NBR, IEC, ANSI, IEEE). A utilização de padrões próprios deve ser evitada, pois
elimina a base de referência na qual o mercado se apoiará para atender exigências de conformidade.
A vida útil do hardware que equipa o transformador (por exemplo, sensores incorporados durante o
processo de fabricação ou recondicionamento e que são instalados internamente ao transformador)
deve ser a mais longa possível, visto que a interrupção do serviço para substituição ou manutenção
desse transformador implicará em elevados custos.
15
4.4 Robustez de Software
Estimadores de valor e de estado podem ser usados para aumentar a precisão das medições e evitar
falsos avisos e alarmes pelo sistema de monitoramento e software de análise.
4.5 Confiabilidade e Disponibilidade do Sistema de
Monitoramento
Os sensores de aquisição de dados e os sistemas de monitoramento on-line devem ter uma
confiabilidade mais elevada do que a do equipamento que monitoram. Além disso, é requerida uma
elevada disponibilidade destes sistemas, uma vez que o equipamento monitorado não deverá ser
desenergizado devido a necessidades técnicas dos sensores ou dos sistemas de monitoramento. É
desejável que os sensores e sistemas não sejam intrusivos.
Os intervalos entre as calibrações dos sistemas devem ser longos e a presença de sistemas de auto-
verificação do hardware (ex: watchdog timer) deve ser seriamente considerada. O fabricante de
hardware deve indicar rotinas da manutenção, intervalos de parametrização e de calibração do
sistema.
4.6 Características do Sistema de Informação do Transformador
As principais características desejáveis do Sistema de Informações do Transfomador (SIT), que
incluem as características do repositório de dados, são aquelas para arquiteturas abertas de software
e hardware:
Intercambiabilidade: capacidade de transferência de dados entre diferentes sistemas, de
forma prática e rápida.
Portabilidade: capacidade de implementação da mesma funcionalidade em diferentes
plataformas (hardware e software).
Conectividade: capacidade de conexão de plataformas de hardware distintas, e de
diferentes portes, através de uma rede padrão.
Expansibilidade: capacidade de crescimento incremental de hardware (adição ou
substituição) e de software (adição de novas funcionalidades).
Modularidade: capacidade de inclusão, eliminação e alteração de funções e módulos com
impacto mínimo sobre os demais componentes do sistema.
Escalabilidade: capacidade de o mesmo software ser usado por todos os níveis de decisão
dentro da empresa (centros locais, regionais, etc.).
Os repositórios de dados escolhidos devem apresentar as características que viabilizem a
implementação em níveis conforme descrito na Seção 3.2. No nível 1 da
16
Figura 3, se contemplada uma base de dados, esta deve apresentar, no mínimo, desempenho,
disponibilidade e intercambiabilidade.
A implementação de um Sistema de Informação de Transformador (SIT) com o conceito de GDMT,
usando as topologias recomendadas mostradas nas Figuras 4, 5 e 6, devem seguir a SQL ANSI e usar
soluções mundialmente aceitas.
4.7 Requisitos Adicionais
4.7.1 Aspectos Econômicos
Os processos de compra e instalação de sensores, sistemas de monitoramento e sistemas de
prognóstico e diagnóstico que seguem o conceito de GDMT devem estar definidos claramente nos
documentos de especificação técnica, os quais podem se apoiar nas recomendações e diretrizes
descritas neste documento.
A solução adotada deve integrar os custos de treinamento, manuais de instalação, operação e
manutenção e peças sobressalentes que forem julgadas essenciais. Demais custos tais como: peças e
acessórios fora da garantia, suporte técnico, manutenção própria, manutenção especializada,
operacional, atualizações de hardware e software, etc., deverão ser levados em consideração na
análise econômica de custo/benefício de implantação do sistema.
Deverá ser previsto, durante a especificação e compra dos sistemas, todos os custos relativos à
abertura dos protocolos e estruturas de dados, bem como a necessidade de expansão do sistema,
tanto em hardware como em software, caso seja aplicável.
Os sistemas de monitoramento deverão ser capazes de permitir, ao longo da vida útil do
transformador, atualizações de software, hardware, substituição de peças e acessórios e demais
componentes para reposição.
Os fabricantes deverão assumir a responsabilidade técnica no fornecimento de peças e acessórios
para reposição e atualizações de software e hardware durante a vida útil do transformador.
Os preços a serem praticados pelos fornecedores de soluções, completas ou parciais, devem refletir e
distinguir claramente aquelas com a finalidade de simples monitoramento daquelas que também
incorporam ferramentas mais avançadas de diagnóstico. Desta forma, os custos finais de um SIT
devem considerar o equilíbrio entre a quantidade de funcionalidades implementadas e os benefícios
resultantes esperados relativos ao controle de custos da manutenção e da disponibilidade do
equipamento.
4.7.2 Aspectos Humanos
Cabe a cada empresa a definição da estrutura organizacional a ser implementada: centralizada ou
distribuída (Figuras 3, 4 e 5).
17
Independentemente da estrutura adotada, face à abrangência da implantação – que envolve várias
áreas das organizações (operação, manutenção, proteção, gerencia, informática), deve existir um
plano de atuação em todos os níveis envolvidos no GDMT (do nível gerencial ao nível operacional), no
sentido de disseminar a filosofia que está sendo implementada, de maneira a que o investimento feito
não seja abandonado pelo desinteresse e pela desinformação.
Esse plano de atuação deve abranger:
Divulgação do conceito de GDMT através de apresentações, palestras, informativos,
aplicativos técnicos, etc., com a finalidade de mostrar ao usuário que o GDMT (coleta de
dados e monitoramento ao longo da vida útil, com ou sem prognóstico e diagnóstico), é uma
ferramenta que agrega valor à empresa e que vem para auxiliá-lo no conhecimento do
comportamento e estado do equipamento. Tal ferramenta pode mostrar ao usuário a
necessidade de novas técnicas de testes e análises que confirmem as tendências e
diagnósticos baseados nos dados coletados.
Criação de uma equipe especializada em monitoramento de equipamentos capaz de treinar as
outras áreas envolvidas.
Treinamento das equipes de projeto, manutenção executiva, engenharia de manutenção,
operação e gerencial, para que possam operar o sistema implantado.
Criação de uma estratégia de incentivo às pessoas envolvidas em monitoramento de
equipamentos a sugerir melhorias no sistema.
Criação de uma sistemática para tratamento de avisos do sistema de monitoramento,
envolvendo as áreas de engenharia de manutenção, operação e proteção, para tomada de
decisão.
Após a implantação do plano de atuação deve existir um processo de consolidação da base de
conhecimentos para interpretação do banco de dados gerado, fazendo com que sejam necessários, ao
longo do tempo, aprimoramentos do sistema e, conseqüentemente, reciclagem do pessoal envolvido.
Deve haver também a troca de informações entre os usuários dos sistemas de monitoramento, de
forma a contribuir mais efetivamente para esse aprimoramento.
5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
5.1 Aspectos Gerais
Conforme discutido anteriormente, o conceito de GDMT pode ser bem representado pela Figura 2,
onde a base de dados histórica é o coração do Sistema de Informações do Transformador (SIT). Esta
base de dados deve ser capaz de armazenar dados fornecidos por diferentes sistemas.
Para um melhor entendimento da realidade enfrentada pelas empresas e suas necessidades
relativamente a um SIT, alguns aspectos devem ser considerados:
18
A existência de diversos fabricantes de sistemas para monitoramento impõe a necessidade de
convivência em um ambiente heterogêneo de produtos, com diversos padrões de hardware,
software e protocolos de comunicação. Muitas vezes essas diferenças existem por
particularidades desses produtos, que buscam atender às necessidades dos usuários de forma
a trazer eficiência e redução de custos.
Não é incomum a adoção de um produto de aquisição de dados em função de alguma
característica que mais se adeqüe às necessidades do usuário, porém com uma interface
pouco amigável e vice-versa, levando à adoção simultânea de um segundo produto que supra
as deficiências do primeiro. Outras vezes uma negociação comercial pode ser fator decisivo
para a utilização de um terceiro sistema, que deve ser implantado junto com outros já
existentes.
Embora a busca por diferenciação entre os produtos seja importante para garantir a contínua
evolução dos sistemas, sendo muito saudável a disputa entre os fabricantes no sentido de se
conseguir novas soluções, tem-se como conseqüência a perda de uma maior padronização.
Em sistemas que permitem transferência de dados, é muito comum a utilização de arquivos
textos, formatados com separadores ou com tamanhos constantes. Outra forma bastante
popular, quando o sistema possui um Gerenciador de Banco de dados, é a utilização de
consultas SQL para importação ou exportação dos dados entre Gerenciadores.
A portabilidade entre sistemas está baseada, na maioria das vezes, no padrão ODBC (Open
Database Connectivity), garantindo um alto grau de intercambiabilidade de dados entre os
diversos produtos disponíveis no mercado.
A grande dificuldade no processo de troca de dados entre sistemas diferentes está
relacionada com as diversas possibilidades de se estruturar uma informação dentro de uma
base de dados. Mesmo em sistemas estruturados e relacionais, a organização dos dados pode
dificultar a troca de informação de forma adequada. Muitas vezes é necessária a criação de
softwares específicos que possam mapear uma estrutura em outra, sendo exigido o completo
conhecimento das estruturas e um esforço de engenharia para desenvolvimento desses
aplicativos pelo usuário possuidor de um ambiente com sistemas distintos ou pelos
integradores. Mesmo que o processo seja eficiente, ainda assim consome recursos extras de
processamento que poderiam ser utilizados em outras tarefas.
O grande desafio que se coloca é o de resolver o dilema de como conviver com essa realidade de
forma sustentável, de modo a, por um lado não estancar novos desenvolvimentos e de outro
conseguir interoperabilidade entre os diversos produtos.
5.2 Arquitetura em Camadas do Software
Para que um sistema seja caracterizado como SIT, como mostrado na Figura 2, deverá atender aos
seguintes requisitos mínimos:
Capacidade de análise dos dados aquisitados, fornecendo informações precisas para tomada
de decisões. As análises dos dados estão diretamente ligadas às técnicas de diagnóstico
19
associadas aos grupos de grandezas coletadas, técnicas estas objeto de estudo do WG A2.18
[3], razão pela qual não serão discutidas neste trabalho.
Interface de apresentação gráfica compatível com as melhores práticas do mercado.
Acesso ao repositório de dados através de padrões difundidos no mercado (por exemplo, SQL
ANSI).
Interação com outros sistemas de forma a permitir sincronização de dados, e capacidade de
lidar com dados disponibilizados por sistemas de diversos fornecedores, considerando suas
peculiaridades (por exemplo, tipo de fabricante, protocolos de comunicação, formato de
dados, plataforma de desenvolvimento, entre outros) por meio da adoção do padrão IEC
61850 [5].
Troca de informações de forma a viabilizar integração direta e aberta entre diferentes
sistemas; o caminho indicado para que isto seja resolvido é a adoção de um Formato Comum
de Arquivo para Transferência de Dados, preferencialmente com a adoção de layout único,
cujo impacto para desenvolvedores de sistemas ficaria limitado ao fornecimento de saídas de
seus sistemas proprietários em um padrão comum.
Para se obter um Sistema de Informações do Transformador (SIT), tal como mostrado na Figura 2, de
modo a atender os requisitos mínimos e resolver o dilema descrito na seção anterior, propõe-se a
arquitetura em camadas da Figura 7.
A idéia principal é criar camadas no sistema que permitam a compatibilização entre os diferentes
produtos desenvolvidos, garantindo liberdade aos fabricantes no desenvolvimento de suas soluções
proprietárias, exigindo, todavia, que os mesmos disponibilizem em suas soluções, além de seus
formatos proprietários de dados, uma forma comum e padronizada para troca de dados. Tal formato
comum para transferência de dados será objeto de futuro grupo de estudos. Contudo, neste trabalho,
é sugerida uma arquitetura em camadas que possa atingir os objetivos propostos.
Na camada inferior encontra-se o bloco dos “Sensores”, responsável pela tradução da grandeza
original em informação elétrica, necessária para o processo de conversão digital. Nesse nível
encontramos muitos padrões aceitos, porém não raramente muitos usuários ou integradores são
obrigados a criar novas tecnologias não padronizadas devido a alguma característica especial.
Sistemas modernos tendem a incorporar aos sensores características das camadas superiores.
Na segunda camada encontra-se um conjunto de blocos responsável pelo fluxo de dados provenientes
dos sensores até o repositório de dados: Banco de Dados Histórico Supervisório, Sistemas Legados,
Novos Sistemas, Plug-ins de Formatação e Formato Comum de Transferência de Dados. Na Figura 7,
os sinais recebidos dos sensores são disponibilizados para o sistema supervisório, sistemas legados da
empresa ou novos sistemas a serem adquiridos. Dependendo das características de cada um desses
sistemas, pode ser necessária a utilização de plug-ins de formatação para prover saídas adequadas. A
informação já convertida é transferida do local de aquisição para um repositório de dados corporativo,
através de um canal de comunicação, passando por um bloco de transferência de dados,
preferencialmente em um formato comum. Existem diversas tecnologias disponíveis para essa
comunicação e diversos padrões aceitos. O uso de comunicação serial é o mais utilizado, geralmente
fazendo uso de padrões como o RS232C, RS485, Fieldbus, Ethernet e protocolos tais como: MODBUS,
20
DNP3.0, IEC 60870-5 e, mais recentemente, TCP/IP. Até esse nível, sugere-se a adoção do padrão
unificado IEC 61850 para possibilitar a interação entre dispositivos de diferentes fabricantes.
Interface Gráfica de Usuário
Segurança de Acesso
Formato Comum para Apresentação de Dados
Sistema de Análise Parametrização
Repositório de Dados
Formato Comum para Transferência de Dados
Plug-in de Formatação
Plug-in de Formatação Novos
Sistemas BD Histórico Supervisório
Sistemas Legados
Sensores
Figura 7 – SIT para o Gerenciamento de Dados da Vida do Transformador – Arquitetura em Camadas
Nessa segunda camada, seria viável pensar em intercâmbio de dados entre sistemas da mesma
camada, todavia as soluções geralmente são desenvolvidas para garantir confiabilidade e
disponibilidade para comunicação com os equipamentos remotos, disponibilizar uma interface
amigável ao usuário e ser uma ponte da informação com a base de dados do sistema. Mesmo sendo
na maioria dos sistemas um nível onde a informação é concentrada, essa camada geralmente retém
os dados apenas por um período curto, necessário o suficiente para as operações de supervisão,
controle e transferência de dados para camadas superiores. Com a introdução do bloco de “Formato
Comum de Transferência de Dados”, os dados disponíveis nas diversas bases de dados podem ser
automaticamente transferidos entre as aplicações, garantindo a interoperabilidade dos sistemas. Uma
vez que a automatização e a padronização se tornem realidade, a transferência de dados permitirá
integrar distintas fontes de dados em um único repositório de dados centralizado ou transferir os
dados entre as aplicações. Um exemplo de padrão para intercâmbio eletrônico de dados que
permitiria construir um “Formato Comum de Transferência de Dados” é o XML (Extensible Markup
Language), proposto pelo W3C (World Wide Web Consortium).
Com base no histórico da computação, algumas características desse formato devem ser
consideradas:
Utilização do formato ASCII;
Criação de um dicionário de padronização de variáveis (IEC 61850);
21
Formatação estruturada (ex: XML);
Possibilidade de transformação entre formatos.
O impacto para os produtores de software se limitaria ao desenvolvimento de plug-ins de
conectividade nesse Formato Comum, onde os diversos dados coletados, incluindo identificação de
equipamentos, dados das medições de campo, dados de ensaios de laboratório, data e hora, taxa de
aquisição, tipo de sensor, tipo de sinal, etc., possam ser transmitidos.
A proposta é que todos os desenvolvedores de soluções para monitoramento disponibilizem seus
dados, não apenas em seus formatos proprietários, mas também de forma a atender as
especificações de um Formato Comum para Transferência de Dados.
Na terceira camada encontram-se quatro blocos: Repositório de dados, Sistema de Análise,
Parametrização e Formato Comum de Apresentação de Dados. Nesses blocos, tanto a informação
coletada como a processada bem como os dados, estão disponíveis e, muitas vezes, de forma
concentrada (servidor central). É nesse nível que se recomenda a realização dos intercâmbios de
dados, através de exportação e importação de arquivos de dados, transferência eletrônica em rede ou
ferramentas que permitem consultas SQL.
O bloco Repositório de Dados representa o local de armazenamento dos dados e informações
históricas, podendo, por exemplo, ser uma base de dados relacional.
O bloco Sistema de Análise representa as rotinas computacionais nos quais os dados e informações
são processados, visando à obtenção de evidências de defeitos e a realização de prognósticos,
diagnósticos e análises de risco, podendo utilizar ferramentas de Mineração de Dados e Inteligência
Artificial.
O bloco Parametrização permite o acesso remoto aos sistemas das camadas inferiores para ajustes e
configurações.
A introdução do bloco de Formato Comum de Apresentação de Dados permite a utilização de qualquer
interface de apresentação disponível e a criação de relatórios automatizados, como acontece com a
interface de páginas HTML na WEB.
Na quarta camada encontra-se o bloco de Segurança de Acesso, geralmente suprida pelo próprio
Gerenciador de Banco de Dados, que possui ferramentas de controle de acesso, backup e criptografia.
Contudo, com o advento das redes de computadores, existe, muitas vezes, a necessidade de se
utilizar produtos específicos para garantir a confidencialidade e segurança da informação, como os
equipamentos de filtragem de pacotes (Firewall).
Na quinta e última camada do diagrama encontra-se o bloco Interface Gráfica de Apresentação, onde
estão os produtos de visualização dos dados brutos ou processados, geralmente incluindo a geração
de relatórios, resumos e busca estruturada da informação.
Uma das vantagens da utilização do padrão unificado (norma IEC 61850 e UCA 2.0), como proposto
neste documento, é a possibilidade de reutilização dos modelos a serem criados para representar o
22
transformador e seus acessórios. Isto deverá ser feito em um trabalho posterior, pois demandará um
grande esforço e trabalhos em conjunto, onde poderão ser utilizadas as ferramentas de modelagem
comum de informação (CIM – Common Information Model da IEC e GOMSFE – Generic Object Models
for Substation & Feeder Equipment da UCA) que está sendo unificada com a junção dos padrões
americano e europeu.
6 VARIÁVEIS DE MONITORAMENTO E DIAGNÓSTICO
O trabalho de identificar, relacionar e agrupar as variáveis teve como premissa possibilitar a avaliação
contínua da condição operativa associado ao gerenciamento da vida útil do equipamento, subsidiando
o GDMT, para os transformadores de potência, autotransformadores e reguladores de tensão, bem
como atender as necessidades operativas de uma instalação, tais como:
Mudança cultural do conceito de manutenção.
Mudança da intervenção baseada no tempo para a intervenção baseada na condição.
Redução do Risco Operativo.
Monitoramento on-line como sistema de identificação de faltas incipientes.
Com base no exposto acima e na utilização das referências [6], [7] [8] e [9] aliada à experiência dos
membros do grupo (Força tarefa FT-01), foram adotadas as seguintes diretrizes para a identificação
das variáveis:
a) Criação do conceito de conjuntos para os componentes afins do equipamento, necessários a
formação da base de dados e conseqüentemente do GDMT (Figura 8):
Conjunto 0: Geral
Conjunto 1: Parte Ativa;
Conjunto 2: Sistema de Resfriamento;
Conjunto 3: Buchas;
Conjunto 4: Comutadores;
Conjunto 5: Sistema de Preservação do Óleo;
Conjunto 6: Painel de Controle;
Conjunto 7: Eventos Externos;
Conjunto 8: Serviços e Manutenção;
Conjunto 9: Técnicas Especiais.
23
b) Utilização dos conceitos relativos a “tipos de aquisição de dados” e “métodos” como seleção do
procedimento adequado para determinar ou medir as variáveis necessárias para formação do
repositório de dados (Tabela 1)
Tabela 1 – Tipos e Métodos de Aquisição
TIPO DE
AQUISIÇÃO MÉTODO DEFINIÇÃO EXEMPLOS
On-line Direto Variável coletada diretamente do sensor Medição do hot spot através de termômetros diretamente nos enrolamentos e interligados por fibra óptica
On-line Indireto Variável modelada matematicamente ou tratada e inserida no sistema
Imagens térmicas
Off-line - Variável obtida direta ou indiretamente e inserida no banco de dados a qualquer momento.
Ensaios: de descargas parciais (elétrico e acústico), físico-químicos e determinação dos gases dissolvidos no óleo isolante.
c) Quanto maior for o número de variáveis (dados) conhecidos melhor será a avaliação do
equipamento, seja nas condições operativas e/ou na estimativa da vida útil. No entanto, um conjunto
mínimo de variáveis para o GDMT pode ser adotado conforme a realidade de cada Empresa, desde
que sejam garantidas as premissas técnicas básicas associadas à importância do transformador no
sistema.
d) As variáveis propostas representam um levantamento feito entre os membros do GT A2.23 e WG
A2.23. Muitas outras poderiam ser utilizadas no GDMT, a critério dos usuários. Não devem ser, desta
forma, consideradas como limitantes e sim como referências, tendo em vista que o avanço
tecnológico, por exemplo, surgimento de novos sensores e/ou métodos para aquisição de dados e
diagnósticos podem requerer a utilização de novas variáveis. Outros detalhes como padrões, nomes e
símbolos; como previstos na IEC 61850 são importantes, mas não estão incluídos nas tabelas. Não
obstante, os usuários devem considerar tais aspectos quando da implementação das soluções junto
aos fabricantes.
24
Figura 8 – Divisão do Transformador em Conjuntos
Conjunto 1: PARTE ATIVA
Co
nju
nto
3:
BU
CH
AS
Co
nju
nto
4:
CO
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S
Co
nju
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1:
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Co
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2:
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5:
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6:
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25
6.1 Visão Geral da Classificação das Tabelas
A Tabela 2 apresenta uma visão geral de como foram agrupados os conjuntos e respectivos grupos de
variáveis associados à divisão que leva em conta as componentes (acessórios) do transformador e
eventos externos. Quando uma variável for comum entre dois ou mais conjuntos, suas definições
devem necessariamente ser reutilizadas para evitar duplicação de nomes e uso do mesmo objeto com
diferentes significados. Estes conjuntos poderão ser orientativos à aplicação do padrão IEC 61850.
As colunas “Unidade” e “Tipo de Variáveis” são orientativas. Para o campo “Unidades” adotou-se o
Sistema Internacional (SI). Quanto à coluna “Tipo de Variável”, refere-se à classificação dos dados no
que diz respeito a sua categoria: Numérico, Alfanumérico, Data, Hora, Binário, etc.
Tabela 2 – Agrupamento dos Dados por Conjunto
CONJUNTO GRUPOS DE VARIÁVEIS ITEM
0 Geral
Dados Cadastrais para Bancos de Transformadores 6.2.1
Dados Cadastrais para Transformadores 6.2.2
Dados Cadastrais de Localidades 6.2.3
Dados de Movimentações das Unidades 6.2.4
1 Parte Ativa
Dados Cadastrais 6.3.1
Dados de Monitoramento 6.3.2
Dados do Óleo Isolante 6.3.3
Dados dos Testes de Rotina e Tipo 6.3.4
2 Sistema de Resfriamento
Dados Cadastrais 6.4.1
Dados de Monitoramento 6.4.2
Dados dos Testes de Rotina 6.4.3
3 Buchas
Dados Cadastrais 6.5.1
Dados de Monitoramento 6.5.2
Dados dos Testes de Rotina e Tipo 6.5.3
Dados de Movimentações das Unidades 6.5.4
4 Comutadores
Dados Cadastrais 6.6.1
Dados de Monitoramento 6.6.2
Dados dos Testes de Rotina e Tipo 6.6.3
5 Sistema de Preservação do Óleo
Dados Cadastrais 6.7.1
Dados de Monitoramento 6.7.2
Dados dos Testes de Rotina e Tipo 6.7.3
6 Painel de controle
Dados Cadastrais 6.8.1
Dados de Monitoramento 6.8.2
Dados dos Testes de Rotina e Tipo 6.8.3
7 Eventos Externos
Dados de Proteção 6.9.1
Dados de Operação e Controle 6.9.2
Dados de Monitoramento do Ambiente 6.9.3
8 Serviços e Manutenção Dados Cadastrais 6.10.1
9 Técnicas Especiais Dados de Medição 6.11.1
26
6.2 Conjunto 0: GERAL
6.2.1 Dados Cadastrais para Bancos de Transformadores
6.2.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Código de identificação do banco Identificação única para o banco de transformadores adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Local de instalação Subestação ou Usina geradora - Alfanumérico
Ligação no primário Delta, estrela, estrela aterrado, zig-zag. - Alfanumérico
Ligação no secundário Delta, estrela, estrela aterrado, zig-zag. - Alfanumérico
Ligação no terciário Delta, estrela, estrela aterrado, zig-zag. - Alfanumérico
Número de série do transformador da fase A Associar o transformador que será conectado à fase A - Alfanumérico
Código de identificação do transformador fase A Identificação única para cada transformador na empresa - Alfanumérico
Número de série do transformador da fase B Associar o transformador que será conectado à fase B - Alfanumérico
Código de identificação do transformador fase B Identificação única para cada transformador na empresa - Alfanumérico
Número de série do transformador da fase C Associar o transformador que será conectado à fase C - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Reserva Identificação única para cada transformador na empresa - Alfanumérico
Número de série do transformador Reserva Associar o transformador que será reserva - Alfanumérico
Código de identificação do transformador fase C Identificação única para cada transformador na empresa - Alfanumérico
Deslocamento angular Diferença angular entre os fasores que representam as tensões entre o ponto neutro, real ou ideal, e os terminais correspondentes de dois enrolamentos (0 ou 30 graus elétricos e seus múltiplos) – conforme determinação das normas técnicas, p. Ex.: ABNT, IEC, IEEE.
Graus elétricos Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
27
6.2.2 Dados Cadastrais para Transformadores
6.2.2 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Fabricante Nome do fabricante. - Alfanumérico
Normas técnicas Normas técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Alfanumérico
Classificação Indica a função para a qual o transformador foi fabricado: elevador de geração ou subestação, abaixador, regulador de tensão, de isolamento, de aterramento, isolamento-aterramento.
- Alfanumérico
Tipo transformador Monofásico, Trifásico, Autotransformador, Autotransformador Trifásico. - Alfanumérico
Modelo do transformador Nome ou siglas adotado pelo fabricante de transformador indicando o grupo de transformadores com mesmas características (equivale a “Família”).
- Alfanumérico
Data fabricação Data de Fabricação do Transformador. - Data (dd/mm/aaaa)
Data de início de operação Data de Início de Operação do Transformador - Data (dd/mm/aaaa)
Número de fases Indica se o equipamento é monofásico ou trifásico - Alfanumérico
Freqüência Freqüência para a qual um transformador é projetado em Hz (dado de placa). Hz Numérico
Potência Potência nominal do transformador (IHM – MVA) VA Numérico
Possui enrolamento terciário Identifica se o transformador possui enrolamento terciário. - Sim / Não
Tensão nominal primário Valor de tensão atribuído ao enrolamento primário no tap principal kV Numérico
Tensão nominal secundário Valor de tensão atribuído ao enrolamento secundário no tap principal kV Numérico
Tensão nominal terciário Valor de tensão atribuído ao enrolamento terciário kV Numérico
Corrente nominal primário Corrente Nominal no enrolamento primário A Numérico
Corrente nominal secundário Corrente Nominal no enrolamento secundário A Numérico
Corrente nominal terciário Corrente Nominal no enrolamento Terciário A Numérico
Sistema de resfriamento Indica o tipo de sistema de resfriamento utilizado no equipamento (ODAF, ODWF, OFAF, OFWF, ONAN, ONAN-ONAF, ONAN-ONAF-ONAF, OFAF1-OFAF2)
- Alfanumérico
Elevação de temperatura Classe de elevação de temperatura (55 ou 65 ºC). C Numérico
Nível básico de isolamento do primário Nível básico de isolamento do primário em kV (normalizado - ABNT) kV Numérico
Nível básico de isolamento do secundário Nível básico de isolamento do secundário em kV (normalizado - ABNT) kV Numérico
Nível básico de isolamento do terciário Nível básico de isolamento do terciário em kV (normalizado - ABNT) kV Numérico
28
6.2.2 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Nível básico de isolamento do neutro Nível básico de isolamento do neutro em kV (normalizado - ABNT) kV Numérico
Impedância (Z %) - primário Impedância percentual de curto-circuito do terminal primário, a 75C na freqüência nominal do equipamento
% Numérico
Impedância (Z %) – secundário Impedância percentual de curto-circuito do terminal secundário, a 75C na freqüência nominal do equipamento
% Numérico
Impedância (Z %) - terciário Impedância percentual de curto-circuito do terminal terciário, a 75C na freqüência nominal
do equipamento % Numérico
Impedância (Z %) - neutro Impedância percentual de curto-circuito do terminal neutro, a 75C na freqüência nominal do
equipamento % Numérico
Corrente de excitação Valor obtido durante os ensaios de perdas a vazio (núcleo) A Numérico
Meio isolante Óleo isolante (Naftênico, Parafínico ou Sintético) ou gás isolante. - Alfanumérico
Volume do óleo Volume de óleo do transformador indicado na placa de identificação (IHM – litros). m3 Numérico
Identificação do óleo Indica o fornecedor/ fabricante e o tipo do óleo isolante - Alfanumérico
Polaridade Indica polaridade subtrativa ou aditiva - Alfanumérico
Tipo de ligação no primário Delta, Estrela, ZigZag , Estrela Aterrado. - Alfanumérico
Tipo de ligação no secundário Delta, Estrela , ZigZag, Estrela Aterrado. - Alfanumérico
Tipo de ligação no terciário Delta, Estrela, ZigZag, Estrela Aterrado. - Alfanumérico
Deslocamento angular Diferença angular entre os fasores que representam as tensões entre o ponto neutro, real ou ideal, e os terminais correspondentes de dois enrolamentos (0 ou 30 graus elétricos e seus múltiplos) – conforme determinação das normas técnicas, p. Ex.: ABNT, IEC, IEEE.
Graus elétricos Numérico
Seqüência de fases ABC ou ACB. - Alfanumérico
Potência do 1º estágio de resfriamento Potência do equipamento sem resfriamento forçado MVA Numérico
Potência do 2º estágio de resfriamento Potência do equipamento com um estágio de resfriamento forçado MVA Numérico
Potência do 3º estágio de resfriamento Potência do equipamento com dois estágios de resfriamento forçado MVA Numérico
Sobrecarga máxima (1 hora) Máxima sobrecarga admitida durante 1 hora de operação MVA Numérico
Sobrecarga máxima (24 horas Máxima sobrecarga admitida durante 24 horas de operação MVA Numérico
Volume óleo do conservador Volume de óleo do conservador indicado na placa de identificação do transformador e/ou no Manual de Montagem, Colocação em Serviço e Manutenção (IHM – litros).
m3 Numérico
Tipo de comutador de tapes Indica o tipo de comutador instalado (sob carga – CDC, ou sem tensão - CDST) - Alfanumérico
Enrolamento com comutador de tapes Indica o enrolamento de instalação do Comutador de tapes: primário, secundário ou terciário (se existir).
- Alfanumérico
Tanque do comutador sob carga Indica se o tanque do Comutador de Tapes é estanque em relação ao tanque principal. - Sim/Não
Massa total Massa total do transformador em kg (dado de placa). kg Numérico
Altura Altura máxima do transformador montado (dado de placa). m Numérico
29
6.2.2 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Largura Largura máxima do transformador montado (dado de placa). m Numérico
Profundidade Profundidade máxima do transformador montado (dado de placa). m Numérico
Altura para içamento parte ativa Máxima altura para içamento da parte ativa m Numérico
Altura para transporte Altura máxima do transformador para transporte. m Numérico
Largura para transporte Largura máxima do transformador para transporte. m Numérico
Profundidade para transporte Profundidade máxima do transformador para transporte. m Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
30
6.2.3 Dados Cadastrais de Localidades
Dados que identificam os locais em que transformadores podem ser alocados. Dependendo do “Tipo da Localidade”, alguns campos não se aplicam e devem
permanecer em branco (sem preenchimento)
6.2.3 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Código de identificação da SE Identificação única para cada subestação adotada pela empresa; utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio).
- Alfanumérico
Nome do local Nome da localidade. - Alfanumérico
Tipo de localidade Subestação, Estação (em Usina), Depósito, Oficina. - Alfanumérico
Logradouro Endereço da localidade. - Alfanumérico
Número Complemento do endereço. - Numérico
Complemento Complemento do endereço da localidade. - Alfanumérico
Bairro Bairro da localidade. - Alfanumérico
Cidade Cidade. - Alfanumérico
UF Unidade Federativa. - Alfanumérico
CEP CEP da localidade. - Alfanumérico
País País. - Alfanumérico
DDD DDD da localidade. - Numérico
Telefone Telefone da localidade. - Alfanumérico
Telefone 2 Outro telefone da localidade. - Alfanumérico
Fax Fax da localidade. - Alfanumérico
Contato Pessoa de contato na localidade. - Alfanumérico
e-mail Correio eletrônico - Alfanumérico
GPS-Z Localização de coordenadas GPS (elevação a partir do nível do mar) - Alfanumérico
GPS-Y Localização de coordenadas GPS (latitude) (ex: N 3851.341´) - Alfanumérico
GPS-X Localização de coordenadas GPS (longitude) (ex: WO 9447.932´) - Alfanumérico
Tipo SE Geração, Transmissão, Distribuição, Interligação. - Alfanumérico
Data início operação SE Data de início de operação da subestação, não podendo ser maior que a data de fim de operação.
- Data (dd/mm/aaaa)
Data fim operação SE Data de retirada da subestação de operação. - Data (dd/mm/aaaa)
Máxima tensão operação SE Máxima tensão de operação (kV) da subestação. kV Numérico
Zona SE Urbana, Rural, Industrial, Marítima. - Alfanumérico
31
6.2.3 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Tipo construtivo SE Ao tempo , Abrigada. - Alfanumérico
Característica operativa SE Com Operador, Parcialmente Automatizada, Totalmente Automatizada. - Alfanumérico
Nível de poluição SE Leve, Moderado, Pesado, Muito pesado. - Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
32
6.2.4 Dados de Movimentação das Unidades
Informações para acompanhar a movimentação física do equipamento durante sua vida operativa (local e data de instalação; estado operativo, etc).
6.2.4 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Número de série Número de série do equipamento movimentado fornecido pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Data do movimento Data em que o evento de movimento ocorreu - Data (dd/mm/aaaa)
Equipamento de origem Código de identificação do equipamento de origem do movimento (quando de movimentação de bucha ou CDC)
- Alfanumérico
Equipamento de destino Código de identificação do equipamento de destino do movimento (quando de movimentação de bucha ou CDC)
- Alfanumérico
Localidade de origem Nome da localidade em que o equipamento estava locado (nome da SE. Depósito, etc) - Alfanumérico
Localidade de destino Nome da localidade em que o equipamento será locado (nome da SE. Depósito, etc) - Alfanumérico
Posição na SE Nome da posição física em que será instalado o equipamento movimentado (posição, módulo, bay) Ex.: TF #1, XF23
- Alfanumérico
Fase Fase em que o equipamento movimentado foi conectado (A, B, C, ou ABC) - Alfanumérico
Estado operativo Estado em que o equipamento de se encontra. Pode estar avariado, em conserto, em serviço, reserva fria , reserva quente, retirado definitivamente de serviço.
- Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
33
6.3 Conjunto 1: PARTE ATIVA
6.3.1 Dados Cadastrais
Descrevem os dados técnicos principais da parte ativa
Número de série Número de série do transformador movimentado fornecido pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Tipo construtivo- núcleo Característica do tipo construtivo do núcleo do transformador: CORE - Núcleo envolvido, SHELL- Núcleo envolvente, Tipo de aço.
- Alfanumérico
Massa da parte ativa Massa da parte ativa do transformador em kg (conjunto formado pelo núcleo, enrolamento e suas partes acessórias).
kg Alfanumérico
Tipo construtivo- enrolamento primário Característica do tipo construtivo do enrolamento primário do transformador - Alfanumérico
Tipo construtivo- enrolamento secundário Característica do tipo construtivo do enrolamento secundário do transformador - Alfanumérico
Tipo construtivo- enrolamento terciário Característica do tipo construtivo do enrolamento terciário do transformador - Alfanumérico
Tipo de papel isolante Papel Kraf , Termoestabilizado , Polimérico. - Alfanumérico
Massa de papel Massa de papel em kg (para modelo 2fal). kg Alfanumérico
Identificação - papel isolante Fornecedor e/ou fabricante com o respectivo nome comercial do isolamento sólido. - Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
34
6.3.2 Dados de Monitoramento
Descrevem as principais variáveis associadas à parte ativa e que podem ser monitoradas on-line.
6.3.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Tensão primária Tensão entre fases nos terminais do primário do transformador V On line direto Alfanumérico
Tensão secundária Tensão entre fases nos terminais do secundário do transformador V On line direto Alfanumérico
Tensão terciária Tensão entre fases nos terminais do terciário do transformador V On line direto Alfanumérico
Corrente da fase A (primário) Corrente medida no terminal do primário do transformador fase A A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase B (primário) Corrente medida no terminal do secundário do transformador fase B A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase C (primário) Corrente medida no terminal do terciário do transformador fase C A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase A (secundário) Corrente medida no terminal do primário do transformador fase A A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase B (secundário) Corrente medida no terminal do secundário do transformador fase B A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase C (secundário) Corrente medida no terminal do terciário do transformador fase C A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase A (terciário) Corrente medida no terminal do primário do transformador fase A A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase B (terciário) Corrente medida no terminal do secundário do transformador fase B A On line direto Alfanumérico
Corrente da fase C (terciário) Corrente medida no terminal do terciário do transformador fase C A On line direto Alfanumérico
Corrente de neutro primário Corrente medida no barramento de fechamento de neutro do transformador (caso do primário)
A On line direto Alfanumérico
Corrente de neutro secundário Corrente medida no barramento de fechamento de neutro do transformador (caso do secundário)
A On line direto Alfanumérico
Corrente de neutro terciário Corrente medida no barramento de fechamento de neutro do transformador (caso do terciário)
A On line direto Alfanumérico
Corrente de fuga no tanque Corrente medida no aterramento do tanque A On line direto Alfanumérico
Corrente de terra no núcleo Corrente medida no aterramento do núcleo A On line direto Alfanumérico
Temperatura dos enrolamentos – hot spot Temperatura do ponto mais quente do transformador podendo ser aquisitada por imagem térmica ou fibra óptica
ºC On line indireto Alfanumérico
Temperatura do óleo (superior) Temperatura do óleo isolante fornecido pelo sensor na parte superior do tanque do transformador.
ºC On line direto Alfanumérico
35
6.3.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Temperatura do óleo (inferior) Temperatura do óleo isolante fornecido pelo sensor na parte inferior do tanque do transformador.
ºC On line direto Alfanumérico
Temperatura ambiente Temperatura ambiente fornecido pelo sensor localizado próximo ao tanque do transformador
ºC On line direto Alfanumérico
Diferença entre a temperatura óleo e a do enrolamento Resultado do cálculo obtido da diferença entre a temperatura do enrolamento (hot-spot) com a temperatura do óleo (superior)
ºC On line direto Numérico
Temperatura do óleo (modelagem – cálculo de formação de bolha).
Resultado da modelagem para cálculo de formação de bolhas ºC On line indireto Numérico
Gases dissolvidos no óleo Dados fornecidos pelo sensor de gases (ex: H2, CH4, C2H2, C2H4, C2H6, CO, CO2, O2, TDCG)
ppm On line direto Alfanumérico
Umidade no óleo Dados fornecidos pelo sensor de umidade no óleo
(correlacionada com a temperatura do óleo) %, ppm On line direto Alfanumérico
Pressão do tanque Pressão no tanque do transformador kgf/cm2 On line direto Numérico
Pressão súbita do óleo Dado aquisitado pelo relé Buchholz ou pelo relé de pressão súbita. kgf/cm2 On line direto Numérico
Vibração Indica o valor da vibração em amplitude (G) e frequência (Hz) Hz On line direto Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema - Off-line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off-line Alfanumérico
36
6.3.3 Dados do Óleo Isolante
Descrevem os principais características físico-químicas do óleo isolante e os gases nele presentes.
6.3.3.1 Ensaio Físico-Químico
6.3.3.1 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data de coleta Data de Coleta do Óleo. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Motivo do ensaio Ensaio de Fábrica, Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
Data do ensaio Data em que o óleo foi analisado no laboratório. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Origem do óleo Tanque, Comutador, Buchas. - Off line Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas para determinação das características físico-químicas durante ensaios em fábrica (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
Rigidez dielétrica Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Rigidez Dielétrica kV Off line Numérico
H2O do óleo Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Teor de umidade no óleo (ppm).
ppm Off line Numérico
Índice de neutralização Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Índice de Neutralização do óleo (ou acidez) (mg KOH/g).
mg KOH/g
Off line Numérico
Tensão interfacial Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Tensão Interfacial N/m Off line Numérico
Fator de potência 250 C Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Fator de potência medido na temperatura ambiente e convertido para a 25 ºC
% Off line Numérico
Fator de potência 1000 C Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Fator de potência na temperatura ambiente e convertido para a 100 ºC .
% Off line Numérico
Cor Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Número da cor de de 1 a 8 em intervalos de 0,5.
- Off line Numérico
Viscosidade Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Viscosidade. CSt Off line Numérico
Densidade Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Densidade. Off line Numérico
37
6.3.3.1 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Ponto de fulgor Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Ponto de Fulgor ºC Off line Numérico
Sedimento Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório - Sedimento ou Borra, indica deterioração ou presença de contaminante no óleo
% Off line Numérico
Aparência Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório – (Claro, Turvo, Sedimento).
- Off line AlfaNumérico
Partículas metálicas Valor obtido no ensaio físico-químico realizado no laboratório – presença de Partícula metálica (S/N).
- Off line Sim/Não
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio físico-químico (o usuário cadastra aqui o nome do laboratorista)..
- Off line alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
38
6.3.3.2 Ensaios de Gases Dissolvidos
6.3.3.2 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data de coleta Data de Coleta do Óleo em campo. - Off line Data (dd/mm/aaaa
Motivo do ensaio Ensaio de Fábrica, Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
Data do ensaio Data em que o óleo foi analisado em laboratório. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Origem do óleo Tanque (relé Buchholz, registro superior e registro inferior), Comutador, Buchas. ppm Off line Numérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas para a execução dos ensaios de gases dissolvidos durante a elaboração dos ensaios (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
O2 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Oxigênio. ppm Off line Numérico
N2 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Nitrogênio. ppm Off line Numérico
H2 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Hidrogênio (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
CO Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Monóxido de carbono (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
CO2 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Dióxido de Carbono (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
CH4 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Metano (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
C2H2 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Acetileno (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
C2H4 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Etileno (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
C2H6 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Etano (segundo IEEE: gás de falha).
ppm Off line Numérico
C3H4 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Propino ppm Off line Numérico
C3H6 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Propeno ppm Off line Numérico
C3H8 Valor obtido no ensaio de gases dissolvidos realizado no laboratório - Propano ppm Off line Numérico
39
6.3.3.2 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Total dos gases Total dos Gases (ppm) (Campo calculado pelo sistema). ppm Off line Numérico
Total dos gases combustíveis Total dos Gases Combustíveis (ppm) (Campo calculado pelo sistema). ppm Off line Numérico
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio (o usuário introduz aqui o nome do laboratorista).
- Off line AlfaNumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
40
6.3.4 Dados dos Testes de Rotina e Tipo
Descrevem dados obtidos a partir da realização de ensaios normalizados de rotina e tipo. Para exemplificação, somente alguns ensaios são aqui citados. O modelo de
dados para ensaios como Fator de Potência do Isolamento e tangente Delta, Resistência Ôhmica dos Enrolamentos, Umidade Relativa Superficial da Isolação – URSI e
outros, pode ser desenvolvido pelos usuários a partir das informações das NBR 5440, 5356 e 5380 ou normas internacionais equivalentes (Ver modelo básico de
Tabela no item 6.3.4.5).
6.3.4.1 Dados de Ensaio Perdas em Vazio e Corrente de Excitação
6.3.4.1 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio de perdas em vazio - Off line Alfanumérico
Normas técnicas Normas técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
Corrente de excitação Valor medido da corrente de excitação (% da In) % Off line Numérico
Perdas em vazio Valor medido das perdas em vazio para tensão nominal W Off line Numérico
Ensaios de perdas em vazio (W) e corrente de excitação Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados constantes do Relatório de Ensaios realizados pelo Fabricante.
W Off line Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
41
6.3.4.2 Dados de Ensaio Perdas em Carga e Impedância de Curto-Circuito
6.3.4.2 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio de Perdas em Carga - Off line Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
Perdas em cargas a 75ºC (W) Valor das perdas em carga medida durante os ensaios na temperatura ambiente e calculada para 75ºC..
W Off line Numérico
Impedância de curto-circuito a 75ºC (%) Valor da impedância, medida no ensaio de curto-circuito (perdas em carga). % Off line Numérico
Ensaios de perdas em carga e impedância de curto-circuito Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados constantes do Relatório de Ensaios realizados pelo Fabricante.
- Off line Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
42
6.3.4.3 Dados de Ensaio de Elevação de Temperatura
6.3.4.3 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio);
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio de Perdas em Carga - Off line Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
Elevação temperatura -óleo sobre ambiente Elevação de Temperatura do Óleo sobre o Ambiente (NBR 5416) ºC Off line Numérico
Elevação temperatura – enrolamento sobre ambiente Elevação de Temperatura do Enrolamento sobre o Ambiente (NBR 5416) ºC Off line Numérico
Constante tempo enrolamento Constante de tempo térmica do enrolamento (NBR 5416) min. Off line Numérico
Constante tempo óleo Constante de tempo térmica do óleo (NBR 5416) min. Off line Numérico
Fator R Fator R = Wcu / Wfe (NBR 5416) - Off line Numérico
Expoente N Expoente do modelo térmico (NBR 5416) - Off line Numérico
Expoente M Expoente do modelo térmico (NBR 5416) - Off line Numérico
Gradiente temperatura Para uso no modelo Gp2fal – Cepel/GCOI (dif. de temperaturas Ttopo -Tfundo) . ºC Off line Numérico
Norma aplicável Norma aplicável para ensaio do equipamento (denominação/data) - Off line Alfanumérico
Expectativa de vida de referência (anos) Expectativa de Vida referencial para o Transformador (anos). anos Off line Numérico
Perda de vida inicial Perda de Vida percentual inicial (Usuário deve arbitrar valor coerente com a data de inicio de operação).
% Off line Numérico
Transformador original de fábrica Identifica se o transformador é original como fabricado ou foi modificado. - Off line Sim/Não
Ensaios de elevação de temperatura Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados constantes do Relatório de Ensaios realizados pelo Fabricante.
- Off line Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
43
6.3.4.4 Dados do Ensaio de Resistência de Isolamento
6.3.4.4 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio);
- Off line Alfanumérico
Data de ensaio Data em que o ensaio foi realizado em campo. Off line Alfanumérico
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio de resistência do isolamento (megaohmímetro)
- Off line Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
Temperatura do óleo no ensaio Temperatura do óleo no instante do ensaio (Deve estar próxima de 20ºC) [ graus Celsius].
0C Off line Numérico
Tensão de ensaio Tensão Contínua usada no ensaio (1000V para Vn<=72,5kV ou >=2000V para Vn>) (Volts).
V Off line Numérico
Ensaio com cabo de blindagem Indica se o ensaio é com ou sem cabo de blindagem. - Off line Sim/Não
De EAT para EBT aterrado Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão para enrolamento de baixa tensão aterrada.
Mega Ohms
Off line Numérico
De EBT para EAT aterrado Resistência do isolamento medida do enrolamento de baixa tensão para enrolamento de alta tensão aterrada.
Mega Ohms
Off line Numérico
De EAT e EBT para terra Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão e enrolamento de baixa tensão para terra.
Mega Ohms
Off line Numérico
De EAT para terra (EBT ligado à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão para terra (enrolamento de baixa tensão ligado à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De EBT para terra (EAT ligado à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento de baixa tensão para terra (enrolamento de alta tensão ligado à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De EAT para EBT ligado à ET e aterrados Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão para enrolamento de baixa tensão ligado ao enrolamento terciário e aterrados
Mega Ohms
Off line Numérico
De EBT para ET ligado à EAT e aterrados Resistência do isolamento medida do enrolamento de baixa tensão para enrolamento terciário ligado ao enrolamento de alta tensão e aterrados.
Mega Ohms
Off line Numérico
De ET para EAT ligado à EBT e aterrados Resistência do isolamento medida do enrolamento terciário para enrolamento de alta tensão ligado ao enrolamento de baixa e aterrados.
Mega Ohms
Off line Numérico
44
6.3.4.4 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
De EAT ligado à EBT para ET aterrado Resistência do isolamento medida do enrolamento alta tensão ligado ao enrolamento de baixa tensão para enrolamento terciário aterrado.
Mega Ohms
Off line Numérico
De EBT ligado à ET para EAT aterrado Resistência do isolamento medida do enrolamento baixa tensão ligado ao enrolamento terciário para enrolamento de alta tensão aterrado.
Mega Ohms
Off line Numérico
De ET ligado à EAT para EBT aterrado Resistência do isolamento medida do enrolamento terciário ligado ao enrolamento de alta tensão para enrolamento de baixa tensão aterrado.
Mega Ohms
Off line Numérico
De EAT ligado à EBT e à ET para terra Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão ligado ao enrolamento de baixa tensão e ao enrolamento terciário para terra.
Mega Ohms
Off line Numérico
DE EAT para terra (EBT ligado à ET e à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão para terra (enrolamento de baixa tensão ligado ao enrolamento terciário e à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De EBT para terra (ET ligado à EAT e à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento de baixa tensão para terra (enrolamento terciário ligado ao enrolamento de alta tensão e à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De ET para terra (EBT ligado à ET e a blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento terciário para terra (enrolamento de baixa tensão ligado ao enrolamento terciário e a blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De EAT para EBT aterrado(ET ligado à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento de alta tensão para enrolamento de baixa tensão aterrado(enrolamento terciário ligado à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De EBT para ET aterrado (EAT ligado à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento de baixa tensão para enrolamento terciário aterrado (enrolamento de alta tensão ligado à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
De ET para EAT aterrado (EBT ligado à blindagem) Resistência do isolamento medida do enrolamento terciário para enrolamento de alta tensão aterrado (enrolamento de baixa tensão ligado à blindagem).
Mega Ohms
Off line Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
45
6.3.4.5 Dados de Outros Ensaios de Rotina e/ou Tipo da Parte Ativa
6.3.4.5 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio de Perdas em Vazio (o usuário introduz aqui o nome do laboratorista)
- Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
MODELO: COMPLETAR COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO(S)
ENSAIO(S) REALIZADO(S)
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
46
6.4 Conjunto 2: SISTEMA DE RESFRIAMENTO
6.4.1 Dados Cadastrais
Descrevem os principais dados cadastrais associados ao modo de resfriamento do transformador.
6.4.1 Nome da Variável Descrição da variável Unidade Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Alfanumérico
Tipo de sistema Indica o tipo de sistema utilizado (radiadores ou trocadores de calor óleo/água) - Alfanumérico
Quantidade de radiadores Indica o número de conjuntos de radiadores instalados nos transformadores - Numérico
Nº aletas/radiadores Indica o número de aletas por conjuntos dos radiadores - Numérico
Peso transporte Indica o peso de cada conjunto de radiadores sem óleo para transporte kgf Numérico
Quantidade de trocadores Indica a quantidade de trocadores de calor, óleo/água, instalados nos transformadores - Numérico
Tipo - trocador Nome ou siglas adotado pelo fabricante de trocador de calor indicando o grupo de transformadores com mesmas características
- Alfanumérico
Material dos tubos Indica o tipo de material utilizado na construção dos tubos do circuito de água (p.ex.: aço inox)
- Alfanumérico
Material do casco Indica o tipo de material utilizado na construção do casco do circuito de óleo (p.ex.: aço carbono, aço inox)
- Alfanumérico
Temperatura do fluído - água Indica a temperatura de projeto (fluído água) fornecida pelo fabricante ºC Numérico
Temperatura de entrada - fluído - água Indica a temperatura de entrada (fluído água) fornecida pelo fabricante ºC Numérico
Temperatura de saída - fluído - água Indica a temperatura de saída (fluído água) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão de projeto – fluído água Indica a pressão de projeto (fluído água) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão de operação – fluído água Indica a pressão nominal fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão de teste – fluído água Indica a pressão de teste (fluído água) fornecida pelo fabricante, conforme projeto kgf/cm2 Numérico
Pressão máxima admissível – fluído água Indica a pressão máxima admitida (fluído água) fornecida pelo fabricante, conforme projeto kgf/cm2 Numérico
Vazão – fluído água Indica a vazão de projeto (fluído água) fornecida pelo fabricante m3/h Numérico
Perda de carga – fluído água Indica a perda de carga do fluído água fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
47
6.4.1 Nome da Variável Descrição da variável Unidade Tipo de dados
Velocidade – fluído água Indica a velocidade de projeto (fluído água) fornecida pelo fabricante m/s Numérico
Temperatura do fluído - óleo Indica a temperatura de projeto (fluído óleo) fornecida pelo fabricante ºC Numérico
Temperatura de entrada - fluído - óleo Indica a temperatura de entrada (fluído óleo) fornecida pelo fabricante ºC Numérico
Temperatura de saída - fluído - óleo Indica a temperatura de saída (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão de projeto – fluído óleo Indica a pressão de projeto (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão de operação – fluído óleo Indica a pressão de operação (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão de teste – fluído óleo Indica a pressão de teste (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Pressão máxima admissível – fluído óleo Indica a pressão máxima admissível (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Vazão – fluído óleo Indica a pressão máxima admissível (fluído óleo) fornecida pelo fabricante m3/h Numérico
Perda de carga – fluído óleo Indica a perda de carga (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kgf/cm2 Numérico
Velocidade – fluído óleo Indica a velocidade (fluído óleo) fornecida pelo fabricante m/s Numérico
Calor trocado Indica a quantidade de calor trocado (fluído óleo) fornecida pelo fabricante kW Numérico
Área de troca Indica a área total para troca de calor (fluído óleo) fornecida pelo fabricante m2 Numérico
Fabricante bomba de óleo Indica o nome do fabricante da bomba de óleo - Alfanumérico
Tipo – bomba de óleo Nome ou siglas adotado pelo fabricante da bomba de óleo indicando o grupo de transformadores com mesmas características
- Alfanumérico
Ano – bomba de óleo Indica o ano na qual a bomba de óleo foi fabricada - Alfanumérico
Potência – bomba de óleo Potência nominal da bomba fornecida pelo fabricante W Numérico
Tensão – bomba de óleo Tensão nominal da bomba fornecida pelo fabricante V Numérico
Corrente – bomba de óleo Corrente nominal da bomba fornecida pelo fabricante A Numérico
Freqüência – bomba de óleo Freqüência nominal da bomba fornecida pelo fabricante Hz Numérico
Nº de fases bomba Indica se a bomba é monofásica, bifásica ou trifásica. - Alfanumérico
Vazão – bomba de óleo Vazão nominal da bomba fornecida pelo fabricante Litros/min Numérico
Fabricante - ventiladores Indica o nome do fabricante da ventiladores - Alfanumérico
Tipo – ventiladores Nome ou siglas adotado pelo fabricante de ventiladores indicando o grupo de transformadores com mesmas características
- Alfanumérico
Ano – ventiladores Indica o ano na qual o ventilador foi fabricado - Numérico
Potência – ventiladores Potência nominal da ventiladores fornecida pelo fabricante W Numérico
Tensão – ventiladores Tensão nominal da ventiladores fornecida pelo fabricante V Numérico
Corrente – ventiladores Corrente nominal da ventiladores fornecida pelo fabricante A Numérico
Freqüência – ventiladores Freqüência nominal da ventiladores fornecida pelo fabricante Hz Numérico
48
6.4.1 Nome da Variável Descrição da variável Unidade Tipo de dados
Nº de fase ventiladores Indica se a ventiladores é monofásica, bifásica ou trifásica. - Alfanumérico
Velocidade – ventiladores Velocidade nominal da ventiladores fornecida pelo fabricante rpm Numérico
Fabricante válvula borboleta motorizada Indica o nome do fabricante da válvula borboleta motorizada - Alfanumérico
Tipo – válvula borboleta motorizada Nome ou siglas adotado pelo fabricante da válvula borboleta motorizada indicando o grupo de transformadores com mesmas características
- Alfanumérico
Ano – válvula borboleta Indica o ano na qual a válvula borboleta motorizada foi fabricado - Alfanumérico
Potência – válvula borboleta motorizada Potência nominal da válvula borboleta motorizada fornecida pelo fabricante W Numérico
Tensão – válvula borboleta motorizada Tensão nominal da válvula borboleta motorizada fornecida pelo fabricante V Numérico
Corrente – válvula borboleta motorizada Corrente nominal da válvula borboleta motorizada fornecida pelo fabricante A Numérico
Corrente arranque – válvula borboleta motorizada Corrente de arranque da válvula borboleta motorizada fornecida pelo fabricante A Numérico
Freqüência – válvula borboleta motorizada Freqüência nominal da válvula borboleta motorizada fornecida pelo fabricante Hz Numérico
N . fases válvula borboleta Indica se a válvula borboleta motorizada é monofásica, bifásica ou trifásica. - Alfanumérico
Torque válvula INdica o torque conforme o projeto do fabricante Nm Numérico
Tempo abertura/fechamento Indica o tempo despendido para ir de uma posição para outra (aberta ou fechada) seg Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
49
6.4.2 Dados de Monitoramento
Descrevem os principais dados passíveis de monitoramento associados ao modo de resfriamento do transformador.
6.4.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Off line Alfanumérico
Corrente do motor dos ventiladores Corrente nominal de trabalho do motor dos ventiladores A On line direto Numérico
Tensão do motor dos ventiladores Tensão nominal do motor dos ventiladores V On line direto Numérico
Sobrecarga dos ventiladores Sobrecarga máxima admitida pelos motores dos ventiladores A On line direto Numérico
Fluxo de ar no radiador Dado aquisitado por sensores de fluxo de ar m3/s On line direto Numérico
Eficiência do trocador de calor (perda de calor) Descreve a eficiência do trocador de calor % On line direto Numérico
Temperatura do óleo na entrada do sistema de resfriamento
Dado aquisitado por sensores de temperatura ºC On line direto Numérico
Temperatura do óleo na saída do sistema de resfriamento Dado aquisitado por sensores de temperatura ºC On line direto Numérico
Tensão nas bombas de óleo Indica a tensão nominal, fase-fase ou fase-terra, da bomba de óleo V On line direto Numérico
Corrente das bombas de óleo Indica a corrente nominal de cada fase A On line direto Numérico
Fluxo de óleo forçado Dado aquisitado por sensores de fluxo cm/seg On line direto Numérico
Fluxo de água forçado Dado aquisitado por sensores de fluxo cm/seg On line direto Numérico
Medição da temperatura da água de entrada no trocador Dado aquisitado pelo sensor de temperatura de água ºC On line direto Numérico
Vibração das bombas Indica o valor da vibração em amplitude (G) e frequência (Hz) Hz On line direto Numérico
Vibração dos ventiladores Indica o valor da vibração em amplitude (G) e frequência (Hz) Hz On line direto Numérico
Tempo de operação – ventiladores Indica o tempo de funcionamento dos ventiladores desde o início de operação Hora On line direto Numérico
Tempo de operação – bombas Indica o tempo de funcionamento das bombas de óleo desde o início de operação Hora On line direto Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema. - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
50
6.4.3 Dados dos Testes de Rotina
Descrevem dados auxiliares obtidos em ensaios de rotina e/ou tipo associados ao modo de resfriamento do transformador e de interesse para o usuário.
6.4.3 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio - Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
MODELO: COMPLETAR COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO(S)
ENSAIO(S) REALIZADO(S)
Data cadastral Data da inserção dos dados do equipamento no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
51
6.5 Conjunto 3: BUCHAS
6.5.1 Dados Cadastrais
Descrevem os dados técnicos principais, as características elétricas e mecânicas das buchas instaladas nos transformador a serem cadastradas. Várias buchas podem
ter essas mesmas características.
6.5.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Número de série Número de série do transformador onde a bucha está instalada. - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Número de série da bucha Número de Série da bucha fornecida pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação da bucha Identificação única para cada bucha adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Fabricante Nome do fabricante da bucha. - Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Alfanumérico
Tipo da bucha Nome do tipo da bucha fornecido pelo Fabricante. - Alfanumérico
Ano fabricação Data (Ano) de fabricação da bucha fornecida pelo fabricante. - Data (dd/mm/aaaa)
Classe de tensão Tensão nominal fase-fase da bucha (no mínimo igual a tensão máxima do equipamento à que se destina). Nos valores: 1,2; 7,5; 15; 24,2; 36,2; 72,5; 92,4; 145; 242; 362; 460; 560; 800 (kV – eficaz)
V Numérico
Tensão fase-terra nominal
Máxima tensão nominal fase-terra, entre o condutor e o dispositivo de fixação aplicável à bucha, nos valores 52, 84, 100, 123, 145, 170, 210, 245, 300, 325, 362 ou 525 (KV-
eficaz):.tensão nominal/ 3
V Numérico
Corrente nominal Medido em Ampéres nos valores: 160; 250; 400; 630; 800; 1000; 1250; 1600; 2000; 2500; 3150; 4000; 5000; 6300; 8000; 10000; 12500; 16000; 20000; 25000; 31500.
A Numérico
Freqüência Freqüência de operação da bucha. Hz Numérico
Tipo construtivo Indicar se é uma bucha capacitiva, ou seja, uma bucha que possui camadas condutoras metálicas ou não metálicas dispostas dentro do material isolante a fim de assegurar distribuição conveniente do campo elétrico da bucha.
- Sim/Não
Capacitância principal (C1) Valor estipulado em especificação técnica e de projeto pF Numérico
Capacitância contra terra (C2) Valor estipulado em especificação técnica e de projeto pF Numérico
Tensão suportável. nominal a freqüência industrial a seco (1 minuto)
Nos valores: 10; 20; 34; 50; 70; 140; 185; 230; 275; 325; 360; 395; 460; 510; 570; 630; 680; 740; 790; 830 ou 880. (kV-eficaz)
V Numérico
52
6.5.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Tensão suportável. sominal a freqüência industrial sob chuva (10 segundos)
Nos valores: 10; 20; 34; 50; 70; 140; 185; 230; 275; 325; 360; 395; 460; 510; 570; 630; 680; 740; 790; 830 ou 880. (kV-eficaz)
V Numérico
Tensão nominal de impulso atmosférico Tensão de crista nos valores: 60, 95, 110, 125, 150, 170, 200, 350, 450, 550, 650, 750, 850, 950, 1050, 1175, 1300, 1425, 1550, 1675, 1800, 1950 e 2100 (KV)
V Numérico
Tensão nominal de impulso de manobra Nos valores: 850; 950; 1050; 1176; 1300; 1425; 1550; 1675 ou 1800 (kV-crista) V Numérico
Distância de escoamento Valor da distância mais curta ou soma das distâncias mais curtas ao longo do contorno da superfície externa do invólucro isolante, entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento.
mm Numérico
Distância de escoamento nominal (mm/kV) Valor da distância de escoamento nominal (mm/kV) somente para:buchas para exterior, buchas para interior-exterior e buchas para exterior-interior.
mm/kV Numérico
Distância de arco entre as partes metálicas da bucha (mm)
Distância, em milímetros, mais curta ou soma das distâncias mais curtas externamente à bucha (medida por um fio), entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento.
mm Numérico
Isolação do núcleo Papel impregnado com óleo; papel impregnado com resina; papel aglutinado com resina; cerâmica; vidro; material inorgânico; material orgânico; material orgânico fundido; composta de diferentes materiais isolantes; isolação liquida/óleo; isolação gasosa.
V Alfanumérico
Material do Invólucro Tipo do material isolante utilizado para assegurar a resistência mecânica e o meio isolante externo especificado da bucha. Pode ser: Cerâmica ou material polimérico.
- Alfanumérico
Tipo de material utilizado para enchimento Enchimento líquido / isolação sólida; enchimento gasoso / isolação sólida. - Alfanumérico
Tipo de óleo isolante Óleo naftênico; óleo parafínico; óleo sintético. - Alfanumérico
Volume do óleo Volume de óleo da bucha indicado na placa de identificação (IHM – litros). m3 Numérico
Identificação do óleo Indica o fornecedor/ fabricante e o tipo do óleo isolante - Alfanumérico
Tipo do gás isolante SF6; N2; outro - Alfanumérico
Identificação do gás Indica o fornecedor/ fabricante e o tipo do gás isolante - Alfanumérico
Corrente suportável nominal de curta duração Corrente suportável nominal de curta duração medida em quilo Ampères -eficaz. A Numérico
Intervalo de tempo nominal de aplicação da corrente suportável nominal de curta duração
Nos valores: 1; 2; 3; 4 ou 5 s s Numérico
Força de flexão da bucha Carga de flexão de projeto suportável pela bucha medida em Newtons. N Numérico
Ângulo de inclinação Ângulo de inclinação, em relação a vertical. Ângulo máximo de 30 graus para bucha com pelo menos uma extremidade imersa ou qualquer ângulo para bucha para interior, bucha para exterior, bucha para interior – exterior e bucha completamente imersa.
Graus angulares Numérico
Pressão máxima interna - óleo Valor da pressão máxima nominal de funcionamento no interior da bucha medida em bar (bar=Kg/cm2)
bar Numérico
Pressão máxima interna - gás Valor da pressão máxima de trabalho da bucha imersa em gás, medida em KPa kPa Numérico
Taxa de vazamento anual admissível do Gás isolante Valor da taxa de vazamento admissível do gás isolante, fornecido pelo fabricante em ppm/ano ppm/ano Numérico
Meio isolante parte superior Ar, óleo isolante (Naftênico, Parafínico ou Sintético) ou gás isolante. - Alfanumérico
53
6.5.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Meio isolante parte inferior Óleo isolante (Naftênico, Parafínico ou Sintético) ou gás isolante. - Alfanumérico
Derivação de tensão Marcar no check-box se a bucha possui derivação de tensão. - Sim/Não
Tensão nominal de derivação de tensão Máxima tensão nominal, fase terra, de derivação de tensão (kV-eficaz) V Numérico
Derivação para testes Indicar se a bucha possui derivação de teste - Sim/Não
Capacitância para a terra da derivação de ensaio A fim de permitir medições de descargas parciais, inserir o valor da capacitância em pico Faraday. (pF)
pF Numérico
Comprimento inferior Dimensão da parte inferior que fica no interior do tanque do transformador (mm), podendo ser imersa no óleo ou gás
m Numérico
Comprimento superior Dimensão da parte superior que fica no partes externa ao do tanque do transformador (mm), tendo como meio isolante o ar, óleo ou gás
m Numérico
Comprimento do prolongamento para instalação de TC na bucha
Inserir comprimento em milímetros somente se houver espaço para TC na bucha.
(IHM – mm) m Numérico
Comprimento total da bucha Comprimento total da bucha (IHM – mm) m Numérico
Bucha fornecida com condutor introduzido no tubo central Indicar se a bucha foi fornecida com condutor introduzido no tubo central. - Sim/Não
Tipo de condutor da bucha Haste, cordoalha e ligação direta - Alfanumérico
Material do condutor no tubo central da bucha Cobre; Alumínio; Outro. - Alfanumérico
Seção nominal do condutor no tubo central da bucha (mm2)
Área da sessão nominal do condutor no tubo central da bucha em milímetros quadrados. m2 Numérico
Máxima temperatura do ar ambiente de utilização da bucha (ºC)
Máxima temperatura do ar ambiente de utilização medida em graus Celsius. C Numérico
Tipo de utilização Bucha para interior; bucha para exterior; bucha para interior-exterior, bucha para interior-imersa; bucha para exterior-imersa; bucha completamente imersa.
- Alfanumérico
Máxima altitude de utilização da bucha (m) Máxima altitude de utilização da bucha medida em metros. m Numérico
Data de início de operação Data de Início de Operação da bucha do transformador. - Data (dd/mm/aaaa)
Massa total Massa total medida em quilogramas. kg Numérico
Diâmetro da base de fixação da bucha (mm) Diâmetro medido em milímetros mm Numérico
Número de furos para fixação da bucha ao tanque do transformador
Número de furos para fixação da bucha ao tanque do transformador - Numérico
Espaço para TC na bucha Indicar, se há espaço para TC na bucha. - Sim/não
Comprimento - TC Indica o comprimento da parte da bucha onde será instalado o TC mm Numérico
Meio de imersão Óleo isolante ou gás isolante. - Alfanumérico
Temperatura máxima de imersão (ºC) Máxima temperatura do meio de imersão da bucha. C Numérico
Pressão máxima de isolamento do meio de imersão (bar=Kg/cm2)
Pressão máxima de Isolamento do meio de imersão (bar=Kg/cm2) Kg/cm2 Numérico
54
6.5.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
55
6.5.2 Dados de Monitoramento
Descrevem os principais dados passíveis de monitoramento nas buchas.
6.5.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série da bucha Número de série da bucha fornecida pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação da bucha Identificação única para cada bucha adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data registro Data na qual foram registradas as variáveis do conjunto 3, denominadas Buchas. - On line direto Data (dd/mm/aaaa)
Fator de perdas dielétricas – tangente delta Valor medido on-line para o fator de dissipação - On line direto Numérico
Capacitância (C1) Valor medido para a capacitância da bucha pF On line direto Numérico
Corrente de fuga Valor medido para a corrente de fuga da(s) bucha(s) mA On line direto Numérico
Nível de óleo Indicação fornecida pelo medidor de nível ou visor de nível - Off line Sim/não
Pressão interna Dado aquisitado do manômetro instalado na bucha bar On line direto Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
56
6.5.3 Dados dos Testes de Rotina e Tipo
Descrevem os principais dados resultantes de ensaios e testes de buchas.
6.5.3 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série da bucha Número de série da bucha fornecida pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação da bucha Identificação única para cada bucha adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Fator de perdas dielétricas – tangente delta Valor de fator de perdas obtido durante os ensaios de rotina realizados na fábrica % Off line Numérico
Capacitância principal (C1) Valor da capacitância principal (C2) obtido durante os ensaios de rotina realizados na fábrica
ppF Off line Numérico
Capacitância para terra (C2) Valor obtido de capacitância para terra durante os ensaios de rotina realizados na fábrica
ppF Off line Numérico
Descargas parciais (antes) Valor obtido nos ensaios de descargas parciais, realizado antes dos ensaios de solicitação do dielétrico, durante os ensaios de rotina na fábrica
ppC Off line Numérico
Descargas parciais (depois) Valor obtido nos ensaios de descargas parciais, realizado após dos ensaios de solicitação do dielétrico, durante os ensaios de rotina na fábrica
ppC Off line Numérico
Ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial à seco e/ou sob chuva
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial à seco e/ou sob chuva - tipo,
- Off line Alfanumérico
Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico à seco.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico à seco - tipo.
- Off line Alfanumérico
Ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra à seco e/ou sob chuva.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra à seco e/ou sob chuva
- Off line Alfanumérico
Ensaio de estabilidade térmica do dielétrico. Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de estabilidade térmica do dielétrico,
- Off line Alfanumérico
Ensaio de elevação de temperatura. Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de elevação de temperatura.
- Off line Alfanumérico
Ensaio do valor de crista da corrente (térmica) suportável nominal de curta duração.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio do valor de crista da corrente (térmica) suportável nominal de curta duração,
- Off line Alfanumérico
Ensaio de suportabilidade a carga de flexão Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de suportabilidade a carga de flexão,
- Off line Alfanumérico
57
6.5.3 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Ensaio de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás
- Off line Alfanumérico
Verificação das dimensões. Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio para verificação das dimensões,
- Off line Alfanumérico
Ensaio de corrente suportável nominal de curta duração. Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de corrente suportável nominal de curta duração.
- Off line Alfanumérico
Medição de fator de perdas dielétricas (tan ) e da capacitância, na temperatura ambiente.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico à seco
- Off line Alfanumérico
Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico à seco.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de, tensão suportável nominal de impulso atmosférico à seco.
- Off line Alfanumérico
Ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial à seco e/ou sob chuva.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial à seco e/ou sob chuva
- Off line Alfanumérico
Medição da intensidade de descargas parciais. Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio da intensidade de descargas parciais
- Off line Alfanumérico
Ensaios de tensão suportável nominal à freqüência industrial nas derivações de ensaios e/ou de tensão.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial nas derivações de ensaios e/ou de tensão.
- Off line Alfanumérico
Ensaio de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de ,
- Off line Alfanumérico
Ensaios de vedação em buchas com enchimento liquido e em buchas com isolação liquida.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de vedação em buchas com enchimento liquido e em buchas com isolação liquida
- Off line Alfanumérico
Ensaio de vedação em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de vedação em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás
- Off line Alfanumérico
Ensaio de vedação do flange ou outro dispositivo de fixação.
Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de vedação do flange ou outro dispositivo de fixação
- Off line Alfanumérico
Inspeção visual e verificação das dimensões. Link para o arquivo eletrônico do relatório emitido pelo fabricante com os resultados do ensaio de inspeção visual e verificação das dimensões,
- Off line Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
58
6.6 Conjunto 4: COMUTADORES
6.6.1 Dados Cadastrais
Descrevem os principais dados cadastrais associados ao comutador de derivações em carga (CDC) de um transformador.
6.6.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Número de série Número de série do transformador onde o comutador de derivações em carga (CDC) está instalado.
- Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única, adotada pela empresa, para cada Transformador onde o comutador está instalado. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Número de série do CDC Número de série do comutador fornecido pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação do CDC Identificação única para cada comutador adotada pela empresa; (utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Número de série chave de carga Número de série da chave de carga fornecido pelo fabricante. Opcional ao “Número de Série do CDC”
- Alfanumérico
Código de identificação da chave de carga Identificação única para cada comutador adotada pela empresa; (utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis de manutenção e de patrimônio). Opcional ao “Código de Identificação do CDC”
- Alfanumérico
Normas técnicas Normas Técnicas aplicadas durante a elaboração do projeto, fabricação e ensaios (denominação/data).
- Alfanumérico
Fabricante Nome do fabricante do comutador sob carga - Alfanumérico
Modelo do comutador sob carga Nome do modelo do comutador fornecido pelo Fabricante. - Alfanumérico
Data de fabricação Data da fabricação do comutador sob carga - Data (dd/mm/aaaa)
Data comissionamento Data do Comissionamento do CDC - Data (dd/mm/aaaa)
Data de início de operação Data de Início de Operação do comutador sob carga - Data (dd/mm/aaaa)
Meio externo ao CDC Ar (quando o comutador for destinado a ser montado fora do tanque do transformador); Óleo (quando for montado no interior do tanque principal do transformador).
- Alfanumérico
Classe de uso Classe I (Para uso no neutro dos enrolamentos) = I; Classe II (para uso em qualquer posição que não seja o neutro dos enrolamentos) = II.
- Alfanumérico
Corrente passante nominal Corrente que percorre o comutador em direção ao circuito externo, a qual o equipamento é capaz de transferir de uma derivação para a outra, sob a tensão por degrau nominal aplicável.
A Numérico
Máxima corrente passante nominal Máxima Corrente Passante Nominal [A] que satisfaz os requisitos de elevação de temperatura e os requisitos de desgaste: 100, 200, 300, 500, 800, 1200, 1600, 2000, 2400 e 3000 A.
A Numérico
Tipo dispositivo de transição Resistores de Transição; Reatores de Transição; Varistores de Transição. - Alfanumérico
59
6.6.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Impedância de transição Valor da Impedância de Transição a 60 Hz. Ohms Numérico
Regime de comutação Ciclo Bandeira; Ciclo Flâmula Simétrico; Ciclo Flâmula Assimétrico (somente se o dispositivo transição for "Resistores de transição").
- Alfanumérico
Freqüência nominal Freqüência nominal do CDC. Hz Numérico
Número de fases Número de Fases: 1 ou 3. - Numérico
Número total de posições de derivação Número total de posições de derivação, para meio ciclo de operação, para o qual o comutador foi projetado.
- Numérico
Tensão nominal Classe de Tensão do Comutador [kV] - Eficaz: 7.2; 15; 25.8; 38; 48.3; 72.5; 92.4; 145; 242; 362.
V Numérico
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico pleno Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico Pleno [kV] - Crista: 60; 95; 110; 125; 150; 200; 250; 350; 450; 550; 650; 750; 850; 950; 1050; 1175; 1300.
V Numérico
Máxima tensão por degrau nominal Máxima Tensão por Degrau Nominal [V]: 3300; 4000; 5000 V. V Numérico
Tensão suportável a freqüência nominal Tensão Suportável a Freqüência Nominal [kV] - Eficaz: 19; 34; 50; 70; 95; 140; 185; 230; 275; 325; 360; 395; 460; 520; 580.
V Numérico
Tipo de meio isolante Tipo de meio isolante: Óleo Mineral Naftênico; Óleo Mineral Parafínico; Óleo Sintético. - Alfanumérico
Altura Altura m Numérico
Largura Largura m Numérico
Profundidade Profundidade m Numérico
Diâmetro Diâmetro do CDC, quando cilíndrico m Numérico
Massa total sem óleo Massa Total do CDC sem óleo. kg Numérico
Volume de óleo Volume de Óleo [litros]. L Numérico
Número de posições de derivação utilizadas Número de posições de derivação, para meio ciclo de operação, para o qual o comutador é utilizado no transformador (em geral em valores relativos ex.: +-11 posições).
- Numérico
Modelo motor acionamento Nome do Modelo do Motor de Acionamento do CDC - Alfanumérico
Fabricante motor Nome do Fabricante do Motor - Alfanumérico
Corrente nominal motor Corrente nominal do motor de acionamento A Numérico
Modelo filtro óleo Modelo do Filtro de óleo do CDC - Alfanumérico
Fabricante filtro Nome do Fabricante do Filtro do CDC - Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
60
6.6.2 Dados de Monitoramento
Descrevem os principais passíveis de monitoramento nos comutadores de derivação em carga.
6.6.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série do CDC Numero de série do comutador sobre carga fornecida pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do CDC Código de identificação do comutador sob carga utilizada pela Concessionária - Off line Alfanumérico
Data registro Data na qual foram registradas as variáveis do conjunto 4 - Off line data (dd/mm/aaaa)
Número de operações Número total de operações realizadas pelo CDC desde o início de operação - On line direto Numérico
Nº operações após a manutenção Número de operações realizadas pelo CDC desde a última manutenção - On line direto Numérico
Desgastes dos contatos – principais Variável calculada por modelo matemático para desgastes dos contatos principais da chave comutadora
mm On line indireto Numérico
Desgastes dos contatos - transição Variável calculada por modelo matemático para desgastes dos contatos de transição da chave comutadora
mm On line indireto Numérico
Pressão do filtro de óleo Dado aquisitado através do pressostato do filtro de óleo bar On line direto Numérico
Baixa rigidez dielétrica do óleo Indicação do valor de rigidez dielétrica do óleo isolante do comutador - On line direto Sim/Não
Teor de água no óleo Teor de água presente no óleo do comutador %,ppm On line direto Numérico
Temperatura do óleo Aquisitado pelo sensor de temperatura instalado no tanque do comutador (correlacionado com teor de água)
ºC On line direto Numérico
Data recomendada para manutenção Indicação da data feita pelo sistema de monitoramento para próxima manutenção - On line indireto Data (dd/mm/aaaa)
Máximo nº de operação Indicação do máximo número de operações feita pelo sistema de monitoramento até a próxima manutenção sugerida
- On line indireto Numérico
Indicador da posição atual Indica o tap ocupado no momento da medição - On line direto Numérico
Alívio de pressão Indica se houve atuação da válvula de alívio de pressão - On line direto Sim/Não
Relé de fluxo Indica se houve atuação do relé de fluxo - On line direto Sim/Não
Gases dissolvidos no óleo Dados fornecidos pelo sensor de gases (ex: H2, CH4, C2H2, C2H4, C2H6, CO, CO2, O2, TDCG)
ppm On line direto Alfanumérico
Variação de temperatura Diferença de temperatura entre a temperatura do óleo do transformador e a temperatura do óleo do tanque do comutador sob carga
ºC On line indireto Numérico
Comutação completada Indica quando a comutação entre tapes foi finalizada - On line direto Sim/Não
Vibração Indica o valor da vibração em amplitude (G) e frequência (Hz) Hz On line direto Numérico
Nível de óleo Nível de óleo medido através de um sensor - On line direto Numérico
Sobrecarga – disparo do disjuntor do motor de acionamento
Indica se houve atuação por sobrecargas do disjuntor do motor de acionamento - On line direto No Evento
61
6.6.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Tempo de operação do motor Valor indicativo do tempo de operação do motor Hora On line indireto Númerico
Torque nas diversas fases do comutador Conjunto de valores que indicam o torque e o momento de sua ocorrência durante um evento de comutação
Nm On line indireto Numérico
Corrente do motor do comutador Indica a corrente de operação do motor do comutador A On line direto Numérico
Tensão do motor do comutador Tensão do motor do comutador V On line direto Numérico
Corrente do motor do filtro Indica a corrente de operação do motor do filtro A On line direto Numérico
Resistência dinâmica Medição da resistência dinâmica no percurso dos tapes Ohm Off-line Numérico
Tensão do motor do filtro Indica a tensão nominal do motor do filtro V On line direto Numérico
Tempo de comutação Tempo necessário para realizar uma comutação completa entre tapes seg Data (dd/mm/aaaa)
Temperatura alojamento Temperatura medida no interior do alojamento individual ou comum de acionamento dos comutadores
ºC On line direto Numérico
Conteúdo de partículas A contagem, distribuição e determinação de partículas são valores obtidos através dos ensaios de contagem de partículas
ppm Off line Numérico
62
6.6.3 Dados dos Testes de Rotina e Tipo
6.6.3 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série do CDC Número de série do comutador fornecida pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do CDC
Identificação única para cada comutador sob carga adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio - Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
MODELO: COMPLETAR COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO(S)
ENSAIO(S) REALIZADO(S)
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
63
6.7 Conjunto 5: SISTEMA DE PRESERVAÇÃO DO ÓLEO
6.7.1 Dados Cadastrais
6.7.1 Nome da Variável Descrição da variável Unidade Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Sistema de Conservação do Óleo Descreve o tipo do sistema de conservação do transformador (Aberto c/ Silica-gel,com Bolsa/Membrana, Dry Cool, Selado a N2).
- Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
64
6.7.2 Dados de Monitoramento
6.7.2 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante. - Off Line Alfanumérico
Código de identificação do transformador
Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off Line Alfanumérico
Ruptura da membrana indica ruptura da membrana do tanque de expansão - On line direto Númerico
Rompimento da bolsa indica rompimento da bolsa do tanque de expansão - On line direto Númerico
Nível de óleo Indica o nível do óleo no transformador - On line direto Númerico
Pulmão externo indica mau funiconamento do pulmáo externo - On line direto Numérico
Dry cool indica mau funcionamento do dry cool - On line direto Numérico
Selado com N2 indica mau funcionamento do sistema a N2 - On line direto Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Off Line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off Line Alfanumérico
65
6.7.3 Dados dos Testes de Rotina e Tipo
6.7.3 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecida pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador
Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio - Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
MODELO: COMPLETAR COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO(S)
ENSAIO(S) REALIZADO(S)
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
66
6.8 Conjunto 6: PAINEL DE CONTROLE
6.8.1 Dados Cadastrais
6.8.1 Nome da Variável Descrição da variável Unidade Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante. - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Alfanumérico
Altura do Gabinete Altura do Gabinete de Controle m Numérico
Largura do Gabinete Largura do Gabinete de Controle m Numérico
Profundidade do Gabinete Profundidade do Gabinete de Controle m Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
6.8.2 Dados de Monitoramento
6.8.2 Nome das Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante. V On line direto Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
V On line direto Alfanumérico
Tensão auxiliar CA Valor medido para a tensão auxiliar CA disponmibilizada no gabinete de controle V On line direto Numérico
Tensão auxiliar CC Valor medido para a tensão auxiliar CC disponmibilizada no gabinete de controle V On line direto Numérico
Controle de temperatura interna Valor da temperatura interna do gabinete de controle ºC On line direto Numérico
Controle de umidade interna Valor da umidade relativa interna medida no gabinete de controle % On line direto Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - On line direto Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - On line direto Alfanumérico
67
6.8.3 Dados dos Ensaios de Rotina e Tipo
6.8.3 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série da bucha Número de série da bucha fornecida pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de Identificação da bucha
Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável pelo ensaio Responsável pela execução do ensaio - Off line Alfanumérico
Motivo do ensaio Comissionamento, Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou Acompanhamento de Defeito, etc.
- Off line Data (dd/mm/aaaa)
MODELO: COMPLETAR COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO(S)
ENSAIO(S) REALIZADO(S)
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
68
6.9 Conjunto 7: EVENTOS EXTERNOS
São as variáveis que ocorrem externamente ao transformador dentro da subestação ou no sistema elétrico ao qual está ligado. Podem afetar decisivamente a vida do
transformador, não podendo ser negligenciados. São dados que normalmente são coletados em formas de oscilografias ou através de informações dos dispositivos de
proteção.
6.9.1 Dados de Proteção
6.9.1 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- -
Tipo da proteção atuada
Tipo da proteção associada ao transformador e que foi atuada (Sobrecorrente, Diferencial, Alívio de Pressão, Bucholtz, Neutro, Carcaça, etc). Utilizar as referências da NBR para relacionar os tipos de proteções e seus códigos identificadores.
- - Alfanumérico
Registro temporal Registro do momento de atuação da proteção (considerar a data até milisegundos) - Por evento hh:mm:ss:ms
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema da ocorrência dos eventos - - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - - Alfanumérico
69
6.9.2 Dados de Operação e Controle
6.9.2 Nome da Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - - Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- -
Altas correntes
Registro temporal Registro do momento da alta corrente (considerar a data até milisegundos) - No evento Data
Corrente de curto-circuito - pico Amplitude de pico da corrente de curto-circuito kA No evento Numérico
Curto-circuito – tipo Tipo do curto-circuito ocorrido (Bifásico, Fase-Terra, Trifásico) - No evento Alfanumérico
Corrente de curto-circuito – duração Duração da corrente de curto circuito ms No evento Numérico
Existência de reignições e restrikes Indica se ocorreu reignição ou restrike quando da interrupção da corrente - No evento Sim/Não
Correntes de Energizações
Registro temporal Registro do momento da energização (considerar a data até milisegundos) - No evento Data
Corrente de inrush - pico Amplitude de pico da corrente de energização kA No evento Numérico
Frequência da corrente de inrush Frequência da corrente de inrush - No evento Alfanumérico
Sobretensões
Registro temporal Registro do momento da sobretensão (considerar a data até milisegundos) No evento Data
Sobretensão – pico Amplitude de pico da sobretensão aplicada ao transformador No evento Numérico
Sobretensão – tipo Tipo da sobretensão (Atmosférica, Manobra Energização, Manobra Desenergização Manobra Externa à SE, Temporária)
No evento Alfanumérico
Sobretensão – gradiente gradiente máximo da sobretensão ou TRT (Du/dt) No evento Numérico
Existência de reignições e restrikes Indica se ocorreu reignição ou restrike quando da interrupção da corrente que gerou a sobretensão
- No evento Sim/Não
Sobrecarga
Registro temporal Registro do momento da sobrecarga (considerar a data até milisegundos) No evento Data
Sobrecarga – valor Amplitude de pico da corrente de sobrecarga A No evento Numérico
Sobrecarga – duração Tipo do curto-circuito ocorrido (Bifásico, Fase-Terra, Trifásico) - No evento Alfanumérico
70
6.9.2 Nome da Variáveis Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dado
Sobrecarga – tipo Duração da sobrecarga ms No evento Numérico
Ambiente
Temperatura C
Eventos excepcionais – Tempo Dados descritos em folhas de dados existentes na SE - off line
Eventos excepcionais – Sistema Dados descritos em folhas de dados existentes na SE - off-line Alfanumérico
71
6.9.3 Dados de Monitoramento do Ambiente
6.9.4 Nome da Variável Descrição da variável Unidad
e Tipo de Aquisição Tipo de dados
Número de série Número de série do transformador fornecido pelo fabricante - Off line Alfanumérico
Código de identificação do transformador Identificação única para cada transformador adotado pela empresa. Utilizado para determinar sua localização e para efeitos contábeis (de manutenção e de patrimônio)
- Off line Alfanumérico
Tambiente Temperatura ambiente C On line direto Numérico
Umidade Umidade relativa ambiente % On line direto Numérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema - Off line Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Off line Alfanumérico
72
6.10 Conjunto 8: SERVIÇOS E MANUTENÇÃO
Informações para acompanhar as manutenções realizadas no transformador ao longo da sua vida. São as variáveis obtidas na manutenção e serviços corretivos
realizados durante o período operativo do equipamento para compor seu histórico
Os ensaios físico-químicos e de gases dissolvidos no óleo, bem como outros dados cujas variáveis são as mesmas mostradas nas tabelas dos ensaios de óleo, ou de
rotina e tipo dos diversos conjuntos devem ser cadastrados naquelas tabelas, junto com o motivo da sua realização (Ensaio de Fábrica, Comissionamento,
Descomissionamento, Programa de manutenção, Após intervenção, Confirmação de dados, Após falha, Após Ocorrência Externa, Suspeita do defeito ou
Acompanhamento de Defeito, etc.). Consideramos como dados de comissionamento as variáveis obtidas em ensaios de verificação após a montagem do equipamento
no local de serviço. Neste caso, podem ser incluídos, por exemplo, os ensaios físico-químicos no óleo e de gases dissolvidos no óleo, ensaios de resistência de
isolamento, etc.
6.10.1 Dados Cadastrais
6.10.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Número de série Número de série do Transformador, CDC ou Bucha onde a manutenção foi realizada - Alfanumérico
Código de identificação Identificação única para o transformador, CDC ou bucha onde a manutenção foi realizada - Alfanumérico
Defeito Evidência da anormalidade ocorrida no transformador, CDC ou Bucha - Alfanumérico
Tipo serviço Substituição Total do Óleo, Regeneração do Óleo, Filtragem do Óleo, Troca Parcial do enrolamento, Troca total do enrolamento, Tratamento do Óleo com Transformador Energizado, Regeneração do óleo com transformador Energizado, Corrosão, etc.
- Alfanumérico
Local do trabalho Local onde o trabalho foi realizado (Fabricante, Oficina da empresa, Campo) - Alfanumérico
Detalhes do derviço Detalhes do Serviço (deve incluir referências para testes / ensaios realizados e com resultados cadastrados em outras tabelas).
- Alfanumérico
Relatório do trabalho Nome do arquivo digital com informações adicionais sobre o trabalho (em geral .PDF) - Arquivo
Responsável pela solicitação Inserir o responsável pela solicitação da manutenção. - Alfanumérico
Data da solicitação Data da solicitação - Data (dd/mm/aaaa/h)
Data início da execução Data de início da Execução do Serviço - Data (dd/mm/aaaa/h)
Data fim da execução Data de fim da Execução do Serviço - Data (dd/mm/aaaa/h)
Responsável pela execução Responsável pela Execução do Serviço - Alfanumérico
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
73
6.11 Conjunto 9: TÉCNICAS ESPECIAIS
São as variáveis obtidas em ensaios utilizados preditivamente ou em pesquisa de defeitos. São técnicas com geração de grande volume de dados na forma de tabelas
ou gráficos multidimensionais e que podem ou não requerer a retirada do equipamento de operação para sua realização, tais como:
Dados do Ensaio de Descargas Parciais (ex: acústico, elétrico e UHF)
Dados do Ensaio de Resposta de Freqüência
Dados do Ensaio de Karl Fischer, URSI, GP, 2FAL, Espectroscopia Fotoacústica etc.
Dados do Ensaio de Corrente de Polarização e Despolarização - PDC
Dados do Ensaio de Tensão de Retorno - RVM
Dados de Ensaios de Termovisão
6.11.1 Dados de Medição
6.11.1 Nome da Variável Descrição da Variável Unidade Tipo da variável
Número de série Número de série do Transformador, CDC ou Bucha onde a manutenção preditiva foi realizada - Alfanumérico
Código de identificação Identificação única para o transformador, CDC ou bucha onde a técnica especial preditiva foi realizada
- Alfanumérico
Identificação do componente Identificação única para a bucha - caso ensaio de Descargas Parciais, onde a manutenção preditiva foi realizada
- Alfanumérico
Data do ensaio Data em que o ensaio foi realizado - Data (dd/mm/aaaa)
Dados de medição Link para os arquivos com os dados das medições - Arquivo
Data cadastral Data da inserção dos dados no sistema. - Data (dd/mm/aaaa)
Responsável Nome da pessoa responsável pela inserção dos dados no sistema - Alfanumérico
74
7 GDMT VERSUS ABORDAGENS CONVENCIONAIS
A comparação entre a situação atual, freqüentemente encontrada, e uma possível situação futura com
aplicação do gerenciamento de dados da vida do transformador (GDMT e SIT) pode ser vista na
Tabela 3:
Tabela 3 – Comparação entre a Situação Atual e uma Alternativa com Aplicação de GDMT e SIT
Item Sem GDMT e SIT Com GDMT e SIT
Sistemas computacionais
Sistemas fechados e pouco flexíveis, baseados no tratamento isolado dos dados.
Sistemas abertos e modulares, baseados na integração das funcionalidades e no tratamento centralizado dos dados.
Redes de computadores
O uso está restrito ainda a alguns sistemas de análise e diagnóstico. Diferentes sistemas de monitoramento usam e criam dados. Nenhuma visão comum dos dados do transformador.
Indispensável a todos os sistemas de análise e diagnóstico. O uso de uma visão comum e um modelo de dados da vida útil do transformador.
Disponibilidade dos dados
Os dados estão disponíveis na maioria de casos, mas com formatos heterogêneos ou suporte para equipamento de transformadores mais velhos.
Informação sistemática dos dados da vida útil está disponível. Os sistemas computacionais transformam dados em informação útil para equipes de manutenção e operação.
Armazenamento de dados
Em papel ou em arquivos de dados em computadores ou em sistemas isolados, com pouco uso de bases de dados.
Mínimo em papel. Pleno uso de grandes bases de dados históricas e corporativas.
Dados da vida útil Dados históricos incompletos e com difícil acesso por usuários remotos.
Dados relevantes organizados historicamente e com acesso fácil a partir do ambiente corporativo das empresas.
Métodos de análise Resultados de diagnóstico com elevada incerteza. Lento processo de otimização às vezes impraticável.
Otimização do diagnóstico baseada na consolidação dos dados e na estrutura modular proposta, que permite fácil avaliação dos métodos e quantificação das incertezas.
Padronização da saída Saídas não padronizadas, geralmente sem avaliação das incertezas.
Saídas padronizadas.
Visualização dos resultados
Incompleta, lenta e, às vezes, laboriosa. Mais completa, rápida e direta.
Suporte a ensaios e medição/diagnóstico
Acesso lento aos resultados de ensaio. Acesso sistemático e rápido aos resultados de ensaio.
Suporte a monitoramento
Sistemas de monitoramento individuais. Sistemas de monitoramento individuais mais análise da informação do conjunto de transformadores.
Re-utilização e compartilhamento de dados
Capacidades limitadas. Mais completos e sistemáticos.
Sistematização das análises
Em geral, não existente de forma completa. As técnicas mais tradicionais e a intuição dos especialistas são aplicadas.
As análises e as ações as mais importantes são previamente sistematizadas e são definidas a partir da aplicação de RCM ou processo similar.
Execução das análises
Os especialistas das empresas analisam separadamente os poucos dados disponíveis (geralmente, em papel) de diversos ensaios. Usando, então, sua experiência e os resultados não padronizados dos métodos tradicionais, solicitam novos ensaios de confirmação para chegar a conclusões.
Os especialistas das empresas analisam os dados disponíveis sobre todo o histórico do transformador, consolidados em uma base de dados corporativa, usando o suporte de sistemas computacionais com métodos padronizados de análise, otimizados ao longo do tempo. Usando sua experiência e as recomendações fornecidas, tentam chegar a conclusões.
Capacidades de análise Análise dos dados com limitações. Melhorada capacidade de análise de dados e experiência.
Suporte a decisão Geralmente lento. Difícil na maioria dos casos. Muito intuitivo e não apoiado em dados consolidados. Limitado e caro.
Mais rápido. Difícil em alguns casos. Menos intuitivo e apoiado em dados mais completos, em graus padronizados e em avaliação de perdas.
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8 COMENTÁRIO FINAL
As idéias desenvolvidas no presente trabalho visam à busca de soluções para as principais
preocupações dos desenvolvedores de sistemas de monitoramento de transformadores e sistemas de
software associados ao monitoramento e ao diagnóstico de equipamentos. Essas preocupações
surgem, basicamente, do estado atual da arte nas questões associadas ao monitoramento on-line, e
da necessidade identificada nas concessionárias de energia brasileiras de terem que conviver nos
próximos anos simultaneamente com sistemas de diferentes fabricantes, com sensores e hardware de
diversas tecnologias, redundância / duplicidade física de dados em bases corporativas, incertezas
quanto à real vida útil que pode ser esperada de cada um desses sistemas e componentes e de como
tratar volumes cada vez maiores de dados históricos transformando-os em informação útil.
Identifica-se claramente no documento que a padronização das formas de comunicação,
armazenamento e troca de dados entre os diferentes sistemas é algo que deve ser fortemente
incentivada. Os desenvolvimentos mais atuais baseados em um padrão unificado apontam claramente
nessa direção.
Da mesma forma, a adoção dos requisitos típicos de sistemas abertos de hardware e software
(intercambiabilidade, portabilidade, interconectividade, expansibilidade, modularidade, escalabilidade)
é atributo fundamental para a convergência futura das soluções e otimização de seu uso nas
empresas.
Este relatório contém, além dos aspectos da tecnologia da informação, uma compilação bastante
significativa de dados cadastrais e variáveis de ensaio e monitoramento que poderiam, de acordo com
a realidade e interesse das empresas, ser armazenados nos sistemas corporativos para permitir um
melhor gerenciamento histórico da vida dos transformadores. Espera-se que o documento sirva como
referência para que futuras especificações de compra e procedimentos da manutenção das
concessionárias possam ser aprimorados, no sentido de gerarem ao longo do tempo uma derradeira
consolidação dos dados e a inserção da questão do monitoramento e do diagnóstico como um
processo de alta confiabilidade, eficaz e eficiente.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Life Assessment: ranking of Power Transformers Using Condition Based Evaluation. A New Approach, L. Pettersson, N. L. Fantana, U. Sundermann, CIGRE, 1998, Paris, paper 12-204
[2] Guide on Transformer Lifetime Data Management, Prepared by CIGRE WG A2-23, N. L. Fantana,
K. Eckholz, J. Skog, C. Dupont, G. Polovick, P. Austin – (with support of GT A2.23 and others), to be
published in 2006 CIGRÉ brochure.
[3] Guide for Life Management Techniques for Power Transformers, CIGRE WG A2.18, 2003
[4] Guide on Economics of Transformer Management, CIGRE WG A2.20, 2003.
[5] IEC 61850 – Communication Networks and Systems in Substations, 2001.
76
[6] CEA, Technology Review: Life cycle management of Hydro assets, 1998
[7] CIGRE WG A2.23 – “Transformer Lifetime Data Management – Position and Scope” – version 2.0 – draft, Sep 30 2003.
[8] EPRI – “A Value Based Methodology for Selecting On-line Condition Monitoring of Substation
Power Equipment” – Feb. 17, 1997
[9] CEA Report – “On-line Condition Monitoring of Substation Power Equipment Utility Needs”.
77
10 Glossário
Objetivo
O objetivo do presente documento é a propositura de uma terminologia aplicável ao GDMT com a
finalidade de unificar o entendimento sobre o significado de alguns termos usualmente empregados
nesta área de conhecimento, bem como criar outros que sintetizem novas idéias, visando garantir a
consistência dos conceitos apresentados nos documentos que vierem a ser elaborados pelas forças-
tarefa associadas ao GT A2.23.
As definições dos termos contidos neste glossário não têm o propósito de abranger todos os contextos
de aplicação possíveis na área de Sistemas Elétricos, sendo relacionáveis, a princípio, ao tema
“Monitoramento de Transformadores de Potência”. Portanto, as definições aqui propostas não
necessariamente guardam consistência com aquelas apresentadas em outros documentos ou normas,
nacionais ou estrangeiras.
Fontes utilizadas
As principais fontes utilizadas para elaboração deste documento são listadas a seguir, não tendo sido
verificada qualquer ordem de prioridade em sua adoção. A escolha dos termos e definições adotados
foi feita mediante ampla submissão e votação de uma lista inicial com várias definições para cada um
dos termos proposto pelos membros do GT A2.23.
Guide for Life Management Techniques for Power Transformers – CIGRE WG A2.18;
ONS – Procedimentos de Rede - Módulo 20, Submódulo 20.1 – Definições e Glossário;
ABNT – NBR 5462/94 – Confiabilidade e Mantenabilidade – Terminologia;
IEEE Std C37.10.1-2000 – IEEE Guide for the Selection of Monitoring for Circuit Breakers;
A Guide to the Reliability-Centered Maintenance Standard – SAE JA1012/2002
Normas internas e/ou experiência das seguintes empresas: Cemig, Cepel, Cesp, Copel, Furnas e
Light;
Contribuições provenientes de discussões no âmbito das forças-tarefas do prócondição
operativaprio GT A2.23;
VIM – 6.11 - Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia.
Termos e definições:
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Ambiente operacional Um ambiente operacional é composto pelo software do sistema e por aplicações-chave que permitem a um
computador ou rede funcionar.
Analógico Sistema que utiliza pontos de semelhança entre coisas
diferentes para traduzir grandezas. Refere-se a uma quantidade que varia continuamente em vez de só variar em
passos discretos.
Aquisição de dados Em informática, é a coleta de informação do mundo real, de forma a gerar dados que podem ser manipulados por um
computador.
Arquitetura fechada Característica de sistema que tenha software e/ou hardware
com desenho exclusivo do fabricante. Este tipo de arquitetura limita a integração de periféricos e aplicativos de diferentes
fabricantes de sistemas.
ASCII American Standard Code for Information Interchange - Padrão criado em 1968 por vários fabricantes de
computadores, para compatibilizar a transferência de
informações entre sistemas digitais. A tabela ASCII básica utiliza códigos de 7 bits (mais 1 de paridade), definindo assim
um total de 128 códigos binários unívocos para representar cada caractere alfa-numérico imprimível - 96 letras
maiúsculas e minúsculas (letras, números, símbolos especiais,
etc.), além de 32 códigos para vários outros caracteres especiais (não imprimíveis ou exibíveis) com funções de
controle da transferência de dados. Como o conjunto ASCII não possui caracteres gráficos, a maioria dos fabricantes de
computadores utiliza um conjunto estendido de caracteres (aproveitando o bit que originalmente era utilizado como
paridade) e assim definindo um conjunto adicional de mais
128 caracteres.
Base de dados relacional Sistema de armazenamento de dados baseado nos relacionamentos entre elementos de dados buscando uma
normalização (não redundância) dos dados.
Calibração Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidas por padrões.
Causa de Falha Circunstâncias relativas ao projeto, fabricação ou uso que
conduzem a uma falha.
CIM Common Information Model – Padrão desenvolvido pelo Distributed Management Task Force (DMTF) para permitir
que múltiplas partes possam intercambiar informações gerenciais de sistemas, redes, aplicações e serviços.
79
Comissionamento Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de sua entrada em
operação, visando avaliar se sua condição inicial atende aos requisitos de projeto.
Componente Uma parte interna ou associada a um transformador, que seja vista como um ente. Geralmente, é substituível como, por
exemplo, o enrolamento principal, o motor do comutador de taps, etc.
Condição Uma expressão do estado de funcionamento do transformador que considere sua operatividade.
Condição operativa Condição ou conjunto de condições que caracterizam a
operação de um sistema ou equipamento.
Confiabilidade Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de
tempo.
Conseqüência da falha De que forma uma falha impacta a empresa (operação,
segurança, meio ambiente, economia)
Contingência Perda de equipamentos principais ou linhas de transmissão, que provoca ou não violação dos limites operativos ou corte
de carga. (ONS Procedimentos de Rede – Submódulo 20.1 – Glossário)
Controle Conjunto de ações que garante que o transformador esteja operando dentro de suas características nominais ou
desejadas.
Criptografia É geralmente entendida como sendo o estudo dos princípios e das técnicas pelas quais a informação pode ser transformada
da sua forma original para outra ilegível, a menos que seja conhecida a "chave secreta", o que a torna difícil de ser lida
por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da
mensagem pode ler a informação com facilidade.
Dado Medida de alguma variável ou característica de interesse, representada numa forma adequada para armazenamento e
processamento digitais. (RCF)
Dado histórico Dado situado no tempo.
Defeito Qualquer desvio de uma característica de um item em relação
aos seus requisitos.
Descomissionamento Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, após sua retirada de operação,
visando avaliar sua condição ao final da vida útil.
Diagnóstico Conjectura sobre a causa ou causas que determinam o atual
estado do transformador, cuja possibilidade apóia-se em evidências passadas e presentes relativas à condição do
mesmo.
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Digital Sistema que utiliza a forma binária (diz-se aquela que usa combinação dos números binários 1 e 0) para traduzir
grandezas, de modo a manipular informações sem perda de qualidade das mesmas.
Disponibilidade Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou durante um intervalo
de tempo determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade, manutenabilidade e
suporte de manutenção, supondo que os recursos externos requeridos estejam assegurados.
Efeito da Falha O que ocorre no momento em que um modo de falha acontece. (SAE JA1012/99)
EMS Energy Management System – Sistema de ferramentas assistidas por computador, utilizado por operadores de redes de energia elétrica para monitoração, controle e otimização
de desempenho dos sistemas de geração e transmissão. As
funções de monitoração e controle são conhecidas como SCADA, e a função de otimização é freqüentemente referida
como “aplicações avançadas”.
Ensaio Experimento executado para medir, quantificar ou classificar uma característica ou propriedade de um item.
Falha Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida.
FieldBus Uma arquitetura de sistemas de controle e instrumentação na
qual cada dispositivo tem sua própria inteligência e se comunica via barramento de dados de alta velocidade.
Filtragem de pacotes Ver Firewall
Firewall Dispositivo de rede que tem por função regular o tráfego entre redes distintas. impedindo a transmissão de dados
nocivos ou não autorizados de uma rede a outra. Dentro deste conceito, incluem-se geralmente os filtros de pacotes,
por vezes com ele confundidos.
Função Aquilo que o proprietário ou usuário de um ativo ou sistema
físico quer que ele faça. (SAE JA1012/99)
Função Requerida Função ou combinação de funções de um item que são consideradas necessárias para prover um dado serviço.
GOMSFE Generic Object Model for Substation Feeder Equipment – Modelagem orientada a objeto para representar elementos de
proteção, controle, monitoração e aquisição de dados em subestações e alimentadores.
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Hub Dispositivo de interconexão entre as estações e servidores de uma rede local. Funciona como um repetidor multi-portas,
onde os sinais recebidos em qualquer porta são retransmitidos para todas as demais portas. É um elemento
passivo, no sentido de que não examina endereços nem
conteúdo dos pacotes de dados.
Informação O significado que o usuário dá aos dados, por meio de convenções usadas para a sua representação. (RCF)
Inteligência Artificial / Computacional
Ramo da informática que procura desenvolver tecnologia objetivando que os computadores tenham desempenho
similar ao aos seres humanos. Esta área envolve, entre outras, as seguintes tecnologias: algoritmos genéticos, redes
neurais, lógica nebulosa e robótica.
Item Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que possa ser
considerado individualmente.
Manutenção Combinação de todas as ações técnicas e administrativas,
incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma
função requerida.
Manutenção Baseada na Condição Visa, com base na monitoração e coleta de dados, corrigir falhas potenciais antes da deterioração, quebra ou danos
irreversíveis, por meio, primeiro, do estabelecimento do
diagnóstico, detectando a irregularidade e quantificando a origem e a gravidade do defeito; segundo, pela análise de
tendências, determinar os limites para a programação e execução dos reparos.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Ferramenta de manutenção, que visa racionalizar e sistematizar a determinação das tarefas adequadas a serem
adotadas no plano de manutenção, bem como garantir a confiabilidade e a segurança operativa dos equipamentos e
instalações ao menor custo. A MCC tem o propósito de preservar as funções do sistema, identificar os modos de
falha que afetam essas funções, determinar a importância das
falhas funcionais e selecionar as tarefas aplicáveis e efetivas na prevenção das falhas.
Manutenção Corretiva Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida.
Manutenção Preditiva A manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de
análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção
preventiva e diminuir a manutenção corretiva.
Manutenção Preventiva Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de
acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de
um item.
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Manutenção Programada Manutenção preventiva efetuada de acordo com um programa preestabelecido.
Mineração de Dados Mineração de Dados ou Descoberta de Conhecimento é a área que pesquisa padrões e informações implícitas em dados
estruturados; as ferramentas de Mineração de Dados descobrem problemas ou oportunidades escondidas nos
relacionamentos entre eles.
ModBus Protocolo de comunicação desenvolvido pela Modicon e amplamente utilizado em SCADA e aplicações de controle de
processos.
Modo de Falha Um evento simples, que causa uma falha funcional. (SAE
JA1012/99)
Monitoração / Supervisão Atividade executada, manual ou automaticamente, para observar o estado de um item.
ODBC Open Database Connectivity - Conjunto de interfaces para a programação de aplicações (API), desenvolvido pela
Microsoft, que define as regras de importação e exportação de informações entre bancos de dados que suportam esse
padrão (Access, dBase, DB2, Excel, etc.).
On-line Com o transformador em serviço.
Prognóstico Conjectura sobre o estado futuro do transformador, cuja probabilidade apóia-se em evidências passadas e presentes
relativas à condição tanto do próprio transformador quanto
do sistema no qual se insere.
Proteção Conjunto de dispositivos capazes de detectar a ocorrência de condições anormais nos componentes, nas áreas e no sistema
elétrico como um todo, e de promover ações de isolamento do componente defeituoso identificado. Essas ações se
efetuam por meio de abertura dos respectivos disjuntores,
corte de carga ou geração ou, ainda, por meio de mudança de topologia para preservar um dado componente, uma dada
área ou o próprio sistema elétrico. (ONS Procedimentos de Rede – Submódulo 20.1 – Glossário)
Protocolo de comunicação Conjunto de padrões implementados em programas que são executados em cada nó da rede para que a estrutura dos
dados trafegados na rede seja entendida em cada computador dela.
Recondicionamento Restituição de algo a sua condição original.
Rede computacional Uma rede computacional consiste de dois ou mais computadores ligados entre si e compartilhando dados,
impressoras, trocando mensagens (e-mails), etc. Existem várias formas como os recursos de vários equipamentos
interligados podem ser compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança.
Reforma Transformação de algo para o aprimorar ou modificar
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Reparo Ver Recondicionamento
Repositório de dados Qualquer forma digital de armazenamento de dados (arquivos texto, arquivos binários, bases de dados relacionais, etc)
SCADA Supervisory Control And Data Acquisition - Termo que se refere aos sistemas de controle envolvendo desde a aquisição
dos dados dos sensores em locais remotos até o envio ao sistema computacional que gerencia e controla o sistema de
supervisão, controle e aquisição de dados.
Sensor Dispositivo que responde a um estímulo, como calor, luz ou pressão, transformando uma forma de energia em outra, e
gerando um sinal que pode ser medido ou interpretado.
Sistema legado Sistema computacional ou de hardware anteriormente
existente na empresa quando da implantação de novo sistema.
SQL Structured Query Language - Linguagem de programação desenvolvida pela IBM na década de 70, originalmente
voltada para a realização de consultas e pesquisas (query) em bases de dados relacionais de sistemas de grande porte. Por
ter a característica de ser independente da base de dados (o usuário não precisa se preocupar com qual o método de
acesso aos dados) e, em tese, também da plataforma, hoje em dia é muito popular em ambientes de redes tipo
cliente/servidor. Assim, a mesma linguagem pode ser
utilizada para acessar as bases de dados corporativas através dos micros da rede.
Supervisão / Monitoração Atividade executada, manual ou automaticamente, para observar o estado de um item.
Switch Dispositivo de interconexão de segmentos de uma rede local,
que lê o endereço de destino de cada pacote de dados e os encaminha aos correspondentes segmentos da rede.
Transmissão de Dados Forma de telecomunicação caracterizada pela especialização na transferência de dados de um ponto para outro. (ONS Procedimentos de Rede – Submódulo 20.1 – Glossário)
Vida Útil Sob dadas condições, é o intervalo de tempo desde o instante em que um item é colocado pela primeira vez em estado de
disponibilidade, até o instante em que a intensidade de falha torna-se inaceitável ou até que o item seja considerado
irrecuperável depois de uma pane.
W3C World Wide Web Consortium - Consórcio internacional de
instituições de pesquisas e fabricantes da indústria de informática que desenvolve padrões e especificações para a
evolução e interoperabilidade de produtos para a Internet.
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Watchdog Timer Um mecanismo de falha-segura que intervém no caso de parada de funcionamento do sistema. Um temporizador de
hardware que periodicamente é reiniciado por software. Caso o software pare ou trave, esse mecanismo temporizador irá
expirar, e o sistema será reinicializado automaticamente.
XML Extensible Markup Language - Linguagem de marcação de
páginas da Internet com rico conteúdo gráfico. Diferencia-se da HTML, que possui atributos (tags) fixos que definem a
interação e o que será exibido na página, por não especificar a semântica e nem pré-definir um conjunto de tags. Utiliza,
em contra-partida, uma meta-linguagem que descreve os
tipos de dados a serem apresentados e não os dados em si. Assim, uma aplicação ou uma folha de estilos que processa o
código XML é que define dinamicamente os atributos e a formatação final do documento.
Agradecimentos
O GT A2.23 agradece às empresas que cederam suas instalações para a realização das reuniões do
Grupo entre outubro/2002 e março/2006, e ao pessoal de apoio dessas empresas.
Agradecimentos àqueles que mesmo não sendo membros do grupo, participaram como convidados
em algum momento das discussões, bem como, àqueles que de alguma forma auxiliaram na
elaboração de textos, tabelas e figuras.