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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO AMBIENTAL E COMPETITIVIDADE NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL : UM ESTUDO SOBRE A ACEITABILIDADE DE PRÁTICAS AMBIENTAIS NO MERCADO IMOBILIÁRIO Por RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVA ENGENHARIA CIVIL, UFC, 1981 TESE SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUESITOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO OUTUBRO DE 2004 © 2004 RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVA TODOS OS DIREITOS RESERVADOS O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia da Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao publico, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei. Assinatura do Autor: _____________________________________ APROVADO POR: Prof. Sergio Marques Junior, D.Sc. - Orientador Presidente Prof. Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. Membro Examinador PROF. Avalmar Costa Queiroz, D.Sc. Membro Examinador Externo Sr. Waldemir Bezerra de Figueiredo Membro da Comunidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE TECNOLOGIA

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GESTÃO AMBIENTAL E COMPETITIVIDADE NO SETOR DA CONSTRUÇÃOCIVIL : UM ESTUDO SOBRE A ACEITABILIDADE DE PRÁTICAS AMBIENTAIS

NO MERCADO IMOBILIÁRIO

Por

RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVA

ENGENHARIA CIVIL, UFC, 1981

TESE SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DAUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS

REQUESITOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

OUTUBRO DE 2004

© 2004 RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVATODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia da Produção daUniversidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir,comunicar ao publico, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte,

nos termos da Lei.

Assinatura do Autor: _____________________________________

APROVADO POR:

Prof. Sergio Marques Junior, D.Sc. - Orientador Presidente

Prof. Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. Membro Examinador

PROF. Avalmar Costa Queiroz, D.Sc. Membro Examinador Externo

Sr. Waldemir Bezerra de Figueiredo Membro da Comunidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE TECNOLOGIA

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GESTÃO ESTRATEGICA AMBIENTAL E O SETOR DA CONSTRUÇÃOCIVIL: UM ESTUDO SOBRE A ACEITABILIDADE DE ECO-MATERIAIS NO

MERCADO IMOBILIÁRIO

Por

RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVA

ENGENHARIA, UFRN, 1981

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃODA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS

REQUESITOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DEZEMBRO DE 2003

© 2002 RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVATODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia da Produção daUniversidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir,comunicar ao publico, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte,

nos termos da Lei.

Assinatura do Autor: _____________________________________

APROVADO POR:

Prof. Sergio Marques Junior, D.Sc. - Orientador Presidente

HOMOLOGADO POR:

Prof. Rubens Eugênio Barreto Ramos, DsC., Membro examinador

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SILVA, Raimundo Moises Leite e

GESTÃO ESTRATEGICA AMBIENTAL E O SETOR DACONSTRUÇÃO CIVIL: um estudo sobre a aceitabilidade deeco-materiais no mercado imobiliário / Raimundo Moises Leitee Silva – Natal/RN, 2003,

Tese (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande doNorte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação emEngenharia de Produção

1. Eco-materiais. 2. Materiais Reciclados. 3. Construção Civil.4. Materiais Ecológicos. 5. Imobiliária

I. UFRN/PEP II. Título (série)

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SOBRE O AUTOR

Raimundo Moisés Leite e Silva é Engenheiro Civil e Licenciado em Construção Civil(UFC/1981), Especialista em Metodologia do Ensino Superior (URRN/1998),Professoruniversitário desde 1995, lecionando nos cursos d Engenharia ,Matemática,Tecnólogo,Pedagogia, Turismo,Economia, Contábeis,Diretor do Curso Superior em Gerência deNegócios Imobiliários,Coordenador do Curso de Pós-Graduação no Ensino da Matemáticae de Pós-Graduação em Gestão em Negócios Imobiliários com Ênfase em Avaliações ePerícias Imobiliárias.Professor Visitante de Avaliações e Perícias do Instituto deCorretores de Imóveis de Goiânia.Consultor da Funceft, Professor do Curso de Pós-Graduação do Inbrad.

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Dedico este trabalho a pessoas muito especiais :

Aos meus pais , José Teixeira e Aurélia, as minhas tias

Anisia e Hilda e a minha esposa e filhos , Goretti,Raquel

e Marcelo.

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AGRADECIMENTOS

Á Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ao Programa de Engenharia deProdução (PEP) pela oportunidade da conquista deste titulo de mestrado.

Á Universidade Potiguar pelo apoio e c onfiança que me concedeu durante o curso.

Ao Prof. Dr. Sérgio Marques Júnior , que conf iou na minha capacidade técnica e acadêmica, com sua sabedorias orientou o desenvolvimento deste trabalho.

Ao Prof. Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramo s,Coordenador do Programa de Engenharia deProdução apoio no decorrer do curso.

A todos os professores deste programa que com suas experiências e sabedorias nosproporcionou conhecimentos durante o curso.

A Secretária do Programa de Engenharia de Produção, especialmente a Sra. Cleide, quesempre nos atendeu em todas oportunidades de forma de atenciosa.

Aos conselhos CRECI/RN e CONFECI e aos corretores que se dispuseram sempre nosajudar quando solicitados.

Aos meus pais que sempre acreditaram em mim.

Á minha esposa , que sempre esteve ao me u lado nas horas mais difíceis, durante tododesenrolar deste curso.

Aos meus filhos pela compreensão

Acima de tudo e de todos a Deus e os espíritos de luz que me deram tranqüilidade e saúdepara realizar e vencer essa batalha.

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SUMÁRIO

RESUMO

Capítulo 1 - INTRODUÇÃO..........................................................................................................5.

1.1 – Contextualização ......................................................................................................... ..........5.

1.2. – Objetivos............................................................................................................... ................7.

1.3 – Relevância da Pesquisa................................................................................................... .......7.

1.4 – Organização do Trabalho .................................................................................................. ....8.

Capítulo 2 - GESTÃO AMBIENTAL E A CONSTRUÇÃO CIVIL.............................................9.

2.1 – Impacto Ambiental na Construção Civil ..............................................................................9.

2.2 – Reciclagem na Construção Civil. ......................................................................................... 9.

2.3 – Eco-Materiais na Construção Civil ...................................................................................12.

2.4 – Dinâmica Imobiliária e a Cpnstrução Civil .........................................................................23.

Capítulo 3 - METODOLOGIA DA PESQUISA..........................................................................28.

3.1 – Método da Pesquisa de Campo............................................................................................28 .

3.2 – População e Amostra Estudada ...........................................................................................29 .

3.3 – Instrumento da Coleta de Dados........................................................................................... 30

3.4 – Técnicas de Análise de Dados ............................................................................................. .31

Capítulo 4 - RESULTADOS DA PESQUISA ..............................................................................32

4.1 – Validação da Pesquisa .................................................................................................... ......32

4.2 – Análise Descritiva ....................................................................................................... .........33

4.3 – Indicadores de Competição no Mercado Imobiliário............................................................37

4.4 – Analise de Interdependê ncia entre Variaveis .......................................................................39

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Capítulo 5 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................................64

5.1 – Conclusão da Pesquisa Bibliográfica ...................................................................................64

5.2 – Conclusão da Pesquisa de Campo ........................................................................................65

5.3 – Análise crítica do trabalho.............................................................................................. ......66

5.4 – Limitações do trabalho ................................................................................................... ......66

5.5 – Recomendações ............................................................................................................ ........67

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................................68

ANEXOS.......................................................................................................................................74

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 2.1 - Ambiente Construído com Tijolos Reciclados............................................. 20

Figura 2.2 - Ambiente Montado com Materiais de Demolição Reciclados......................20

Figura 2.3 – Casa Construída com Matérias Reciclados .....................................................21

Figura 4.1 – Distribuição dos Funcionários segundo sexo ..................................................33

Figura 4.2 – Distribuição por Faixa Etária dos Entrevistados ............................................34

Figura 4.3 – Distribuição de Renda dos Entrevistado...........................................................34

Figura 4.4 – Local de Trabalho dos Entrevistados ..............................................................35

Figura 4.5 – Estado Civil dos Entrevistados ........................................................................35

Figura 4.6 – Números de Filhos ...........................................................................................36

Figura 4.7 – Tempo que Trabalha com Corretor...................................................................36

Figura 4.8 – Proprietário das Imobiliárias ...........................................................................37

Figura 4.9 – Opinião dos Corretores de Imóveis quanto a importância de alguns indicadores

Na Competitividade do setor Imobiliário..........................................................38

Figura 1- Opinião dos corretores sobre Competição ...........................................................79

Figura 2 – Opinião sobre Preço............................................................................................79

Figura 3 – Opinião sobreQualidade......................................................................................80

Figura 4 – Opinião sobre Ação Social..................................................................................80

Figura 5 – Opinião sobre Local.............................................................................................81

Figura 6 – Opinião sobre Ação Ambiental...........................................................................81

Figura 7 – Opinião sobre Característica Ambiental.............................................................82

Figura 8 – Opinião sobre Promoção.....................................................................................82

Figura 9 – Opinião sobre Facilidade ...................................................................................83

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Figura 10 – Opinião sobre PreocupaçãoAmbiental.............................................................83

Figura 11 – Opinião sobre Eficácia.....................................................................................84

Figura 12 – Opinião sobre Quando u tilizar matérias reciclados........................................84

Figura 13 – Opinião sobre Impacto................................................................................ ...85

Figura 14 – Opinião sobre Aceitação..................................................................................85.

Figura 15 – Opinião sobre Maior Aceitação......................................................................86

Figura 16 - Opinião sobre Motivação Maior....................................................................86

Figura 17 – Opinião sobre Menor Aceitação.....................................................................87

Figura 18 - Opinião sobre Motivação Menor ..................................................................87

Figura 19 – Opinião sobre Conhecimento.........................................................................88

Figura 20 – Opinião sobre Treinamento............................................................................88

Figura 21 – Opinião sobre Programa de Treinamento ....................................................89

Figura 22 – Opinião sobre Leis Ambientais.....................................................................89

Figura 23 – Opinião sobre Interesse ................................................................................90

Figura 24 – Opinião sobre Interesse de Vendas ..............................................................90

Figura 25- Opinião sobre números de Filhos..................................................................91

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 3.1 – Descriminação das Variáveis .....................................30

Tabela 4.4.1 - Analise de Variância entre as variáveis e a competição .........................40

Tabela 4.4.2 - Analise da Interdependência entre análise Preocupação Ambiental.........41

Tabela 4.4.3 – Analise da Variância das Variáveis com a Eficácia ................................ 42.

Tabela 4.4.4 - Analise da Variância das Variáveis com o Impacto .................................43

Tabela 4.4.5 - Analise da Variância das variáveis de Interesse Vendas...........................44

Tabela 4.5.1 - Freqüência Observada.............................................................................45

Tabela 4.5.2 - Freqüência Esperada ...............................................................................45

Tabela 4.6.1 - Freqüência Observada............................................................................45

Tabela 4.6.2 - Freqüência Observada...............................................................................46

Tabela 4.6.3 - FreqüênciaEsperada..................................................................................46.

Tabela 4.7.1 - Freqüência Observadas..............................................................................46

Tabela 4.7.2- Freqüência Esperada..................................................................................47

Tabela 4.8.1 - Freqüência Observada................................................................................47

Tabela 4.8.2 – Freqüência Esperadas................................................................................47

Tabela 4.9.1 – Freqüência Observadas..............................................................................48

Tabela 4.9.2 – Freqüência Esperadas.................................................................................48

Tabela 4.10.1- Freqüência Observada...............................................................................49

Tabela 4.10.2 – Freqüência Esperadas................................................................................49

Tabela 4.11.1 – Freqüência Observadas.............................................................................50

Tabela 4.11.2 - Freqüência Esperadas................................................................................50

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Tabela 4.13.1 – Freqüência Observadas .............................................................................51

Tabela 4.13.2 - Freqüência Esperadas................................................................................52

Tabela 4.14.1 - Freqüência Observadas..............................................................................52

Tabela 4.14.2 - Freqüência Esperadas ...............................................................................52

Tabela 4.15.1 - Freqüência Observadas.............................................................................53

Tabela 4.15.2 - Freqüência Esperadas ..............................................................................53

Tabela 4.16.1 - Freqüência Observadas............................................................................54

Tabela 4.16.2 – Freqüência Esperadas...............................................................................54

Tabela 4.17.1 – FreqüênciaObservadas.............................................................................55

Tabela 4.17.2 - Freqüência Esperadas..............................................................................55

Tabela 4.18.1 – Freqüência Observadas............................................................................55

Tabela 4.18.2 - Freqüência Esperadas..............................................................................56

Tabela 4.19.1 – Freqüência Observadas............................................................................56

Tabela 4.19.2- Freqüência Esperadas.............................................................................56

Tabela 4.20.1 – Freqüência Observadas............................................................................57

Tabela 4.20.2 – Freqüência Esperadas..............................................................................57

Tabela 4.21.1 – Freqüência Observadas..........................................................................58

Tabela 4.21.2 - Freqüência Esperadas.............................................................................58

Tabela 4.22.1 – Freqüência Observadas..........................................................................59

Tabela 4.22.2 - Freqüência Esperadas.............................................................................59

Tabela 4.23.1 - Freqüência Observadas.........................................................................59

Tabela 4.23.2 - Freqüência Esperadas...............................................................................60

Tabela 4.24.1 - Freqüência Observadas.............................................................................60

Tabela 4.24.2 – Freqüência Esperadas ...............................................................................60

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Tabela 4.25.1 – Freqüência Observadas ............................................................................61

Tabela 4.25.2 – Freqüência Esperadas ..............................................................................61

Tabela 4.26.1 – Freqüência Observadas.............................................................................62

Tabela 4.26.2 – Freqüência Esperadas...............................................................................62

Tabela 4.27.1 – Freqüência Observadas............................................................................63

Tabela 4.27.2 - Freqüência Esperadas.............................................................................63

Tabela 4.28.1 - Freqüência Observadas............................................................................63

Tabela 4.28.2 - Freqüência Esperadas..............................................................................64

Tabela 4.29.1 - Freqüência Observadas...........................................................................64

Tabela 4.29.2 - Freqüência Esperadas.............................................................................64

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iv

Resumo da Dissertação apresentada a UFRN/PEP como parte dos requisitos

necessários para obtenção do grau de Mestre em Ciências em Engenharia de

Produção.

GESTÃO ESTRATÉGICA AMBIENTAL NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM

ESTUDO SOBRE A ACEITABILIDADE DE ECO-MATERIAIS NO MERCADO

IMOBILIÁRIO.

RAIMUNDO MOISES LEITE E SILVA

Dezembro / 2003

Orientador: Prof. Sérgio Marques Júnior

Curso: Mestrado em Engenharia de Produção

Este trabalho mostra a importância de Eco-Materiais aplicados na construção civil e

a necessidade de conhecimento do mercado imobiliário, mostrando a importância de

aplicação de produtos reciclados onde inserida dentro de um âmbito maior do

desenvolvimento sustentável engloba temas como a gestão ambiental. No

referencial teórico são abordados os produtos reciclados e perfeitamente ecológicos

que demonstram a aplicabilidade deste tipo de produtos no setor da construção civil

alem das razões econômicas e sociais ambientais. O papel do setor imobiliário e

visto através de conscientização e demonstração na negociação de imóveis

construído com esses produtos, pois, já são praticados pelo mercado da construção

civil onde muitas vez são comercializados pelas imobiliárias e seus corretores

faltando nos mesmos o conhecimento mais aprofundado sobre esses materiais,

tendo essa comprovação sido feita com aplicação de questionário e analisados com

base estatísticas.

Finalizamos mostrando os resultados estatísticos com aplicação de 142

questionários em um universo de 145 imobiliárias de Natal e do grande Natal onde

chegamos a conclusão que existe hoje uma preocupação muito forte com o impacto

Ambiental gerado na construção civil e que o setor imobiliário esta sentindo a

necessidade de se inserir neste processo ,pois, o mercado imobiliário esta em

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v

expansão e sentido a necessidade de mudanças, já que a cidade de Natal encontra-

se em expansão turística e com isto exigindo que esse profissional cada vez mais

conheça as leis de proteção Ambientais.

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GESTAO AMBIENTAL NO SETOR DA CONSTRUÇAO CIVIL : FATORESASSOCIADOS SOBRE A ACEITABILIDADE DE ECO-MATERIAIS NO MERCADOIMOBILIARIO.

RAIMUNDO MOISÉS LEITE E SILVA

Setembro/2004

Orientador: Prof. Sérgio Marques Junior

This work investigates the importance of Eco-Materiais applied in the civilconstruction and the necessity of knowledge of the real estate market, showing theimportance of application of recycled products where inserted inside of a biggerscope of the sustainable development which has the subjects as the ambientmanagement. In the theoretical referencial boarded the recycled and perfectlyecological products that demonstrate the applicability of this type of products in thesector of the civil construction, beyond the economic and social placesThe mainpopouse of the real estate sector is to show the awareness and demonstration inthe negotiation of property constructed with these products, therefore, already it ispractised by the market of the civil construction where much time saocommercialized by real estate and the its correctors lacking in same knowledgethat is more deepened on these materials, having this evidence been made withstatistical application of questionnaire and analyzed with base. We finish showingthe statistical results with application of 142 questionnaires in a universe of 145 realestate from Natal/RN. With this, we may say that today exists a very strongconcern with the environmental laws and the generated ambient impact in the civilconstruction and that the real estate sector has a feeling that the necessity of ifinserting in this process, therefore, the real estate market in our State is inexpansion and sensible to the necessity of changes, since the Natal/RN meets inthe script of the tourism the International demanding of the professional that aglobalized knowledge works with property, so the necessity of understanding theenvironmental laws and understanding application of the echo-materias used in theconstruction will give a better quality of life and at the same time to protect thenature.

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Capítulo 1

INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho foi de investigar a concepção do setor imobiliário a importância

de utilizações de Eco-Materiais aplicados na construção civil ,enfocando principalmente os

benefícios para o setor e diminuição do impacto ambiental .

1.1 – Contextualização

O planeta terra vem sofrendo uma mudança nos últimos anos tanto na sua população como

no seu meio ambiente, pois, o progresso faz com que a humanidade desenvolva a tecnologia

gerando um crescimento e agressões ao meio ambiente,com isto produz impactos ambientais

.Poderia-se citar alguns exemplos como a diminuição da água potável, os recursos minerais, a

extinção de inúmeras espécies animais e vegetais, a contaminação do solo.

Hoje um dos grandes problemas da humanidade são os resíduos sólidos urbanos como não

poderia deixar de ser o Brasil está incluído neste meio, pois, segundo órgãos oficiais como

(IBGE,2000 IBAMA, 2000) o país produz cerca de 100 mil toneladas de lixo por dia e recicla

apenas 5% do seu lixo urbano, contra 40% dos Estados Unidos e Europa, já que tudo que e jogado

fora todo dia que representa 35% poderia ser reciclado ou reutilizado e outros 35% serem

transformado em adubo orgânico com isto diminuiria a degradação do meio ambiente alem de gera

um retorno financeiro.

A cidade de Natal hoje com uma população de 709.000 mil habitantes produz em torno de

1221 ton/dia de lixo considerando que a media de vida do natalense seja de 67 anos e que um ser

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humano produz em sua vida cerca de 25 ton/dia de lixo( Net Almanaque,1999) realizando os

cálculos poderia-se perceber que um natalense produziria na sua existência aproximadamente

17.370.500 toneladas de lixo. Segundo ainda a mesma fonte o lixo é um indicador curioso no

desenvolvimento de uma nação, quanto mais pujante for sua economia, mais sujeira o país

produzirá, sendo um sinal de que as pessoas estão consumindo mais e o país esta crescendo.

O economista (Calderoni 2000), diz no seu livro que o Brasil fatura hoje 1,2 bilhões de

dólares por ano com atividade de reciclagem de lixo mas que poderia faturar 5,8 bilhões de dólares

ano.

“Avaliação de áreas para Instalações de Aterro Sanitário( Weber e Hasenack1999), é citado

na sua introdução os seguintes dados: O lixo gerado pela atividade cotidiana dos cidadãos, pelos

seus hábitos de consumo e pela produção industrial e um dos principais problemas vividos pelos

centros urbanos, principalmente os de maior porte.O problema tende a se agravar à medida que a

população urbana e a quantidade de resíduos per-capita gerada diariamente ainda aumentas a taxas

significativas, enquanto diminuem as alternativas de áreas para disposição dos resíduos, cerca de

88% do lixo coletado no país é despejado a céu aberto, nos chamados lixões, aproximadamente

10% do lixo coletado é conduzido para aterros e apenas 2% do total do lixo é tratado em usinas.

A cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, segundo censo do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística –(IBGE,2000), não possui aterro sanitário e sim, um aterro

controlado, todo lixo produzido nessa cidade se destina a esse aterro, localizado no bairro de

Cidade Nova.

De acordo com o trabalho técnico desenvolvido no do Pólo Costa das Dunas “Plataforma de

Resíduos Sólidos do Pólo de Turismo Costa das Dunas”(Leite,2000) – , a cidade do Natal possui

um aterro controlado para onde são destinados, em média, diariamente 1.427 toneladas de lixo

urbano, produzidos no município de Natal, sendo mecionado algumas alternativas citadas abaixo :

As soluções para os problemas oriundos da geração de resíduos sólidos vem tornando-se

mais complexa a cada dia, pois, há necessidade de se buscar alternativas tecnológicas para o

manejo adequado desses resíduos, levando em consideração as mudanças sociais, econômicas e

culturais da sociedade.

As alternativas tecnológicas começaram a surgir para resolver os problemas dos resíduos e

diminuir os impactos ambientais, como a construção civil é um dos grandes geradores de resíduos

surgiram os eco-materiais que servem como produtos alternativos na construção e conforme citar

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(Sjostrom,1996), empregar recursos naturais e o meio ambiente são benefícios para gerações

presentes e futuras.Como a construção civil é também uma grande consumidora de resíduos

proveniente de outras indústrias , diz-se que o impacto sobre a construção civil não pode ser

subestimada, pois, sugere seis princípios que são : conservar, reutilizar, renovar ou reciclar,

proteger a natureza, criar ambientes saudáveis e buscar qualidade na criação do ambientente,

portanto os eco-materiais terão uma participação no mercado da construção civil capaz de gerar

mudanças sociais, econômicas e culturais na sociedade(Kilbert,1995).

Portanto o setor imobiliário fica incluído neste contexto já que trabalha diretamente com a

construção civil cujos empreendimentos habitacionais estão sendo construídos com materiais

reciclados e ecológicos exigindo do setor um maior conhecimento do assunto e uma maior

divulgação.

1.2. – Objetivos

Investigar aceitação de Eco-Materiais na construção civil através do mercado

imobiliário na cidade de Natal /RN,enfocando os aspectos e impactos ambientais.

1.3 – Relevância da Pesquisa

Relevância Teórica

A importância estratégica ambiental no setor da construção civil

envolvendo a aceitabilidade de eco-materiais na visão do mercado

imobiliário . Torna-se importante investigar a aceitação do mercado

imobiliário em função dos materiais reaproveitados ou reciclados na

construção civil ,pois, esses materiais hoje estão sendo bastantes

difundidos na construções de habitação . Foram analisados indicadores

como preço ,qualidade,ações sociais, localização,caracteristicas

ambientais, promoções de venda e facilidade de compra do imovel todos

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inseridos no mercado possibilitado um conhecimento e`deteterminação

de fatores que venham melhorar a comercialização e diminuir os

impactos ambientais gerados na construção civil. O setor imobiliário teve

uma participação efetiva já que foi aplicado questionários aos

profissionais que atuam nesta área , sendo analisado seus resultados e

mostrados de forma concreta aplicações a serem inseridas no mercado

imobiliário.

Relevância Prática

A pesquisa pretende saber qual a visão do mercado imobiliário com

relação aos produtos utilizados na construção civil e contribuir com

informações importantes para comercialização de imóveis neste setor,

pois, os eco-materias são produtos aplicados na construção de

habitação além de contribuir com o impacto ambiental.

1.4 – Organização do Trabalho

No capitulo I e realizada uma breve contextualização envolvendo os Resíduos Sólidos , os

objetivos da pesquisa, a relevância e a organização do trabalho.

No capitulo II são mostrados definições, classificações,aspectos legais e demais

informações referentes a eco-materiais na construção civil e a percepção ambiental.

No capitulo III são apresentado o procedimento metodológico utilizados para investigação

dos fatores que levam a conscientização ambiental do setor imobiliário na cidade de Natal. Sendo

apresentado os elementos metodológicos básicos para a execução da pesquisa de campo,

destacando-se os questionários aplicados , considerando amostra e período histórico de coleta de

dados utilizados para estudo, instrumento da pesquisa e uma descrição do procedimento utilizado

para analise dos dados coletados.

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No capitulo IV apresenta os resultados coletados durante a fase de pesquisa de campo,

realizar analise descrita, através de tabelas e gráficos e analise de agrupamentos entre variáveis dos

dados coletados.

No capitulo V apresenta uma síntese geral do trabalho, as conclusões e recomendações . Os

principais pontos de cada capitulo são apresentados e de acordo com os resultados obtidos, realizar-

se analise critica do trabalho, avaliação das limitações e direcionamento para novas pesquisas.

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Capítulo 2

Gestão Ambiental e a Construção Civil

2.1 – Impacto Ambiental na Construção Civil

Desenvolvimento sustentável pode ser definido como uma forma de desenvolvimento

econômico que “emprega os recursos naturais e o meio ambiente não apenas os benefícios do

presente, mas também das gerações futuras”(SJOSTROM, 1996) . Tomar formas de

desenvolvimento econômico sustentáveis deixou de ser uma bandeira de ecologistas sonhadores

para ser um conceito importante na comunidade de nações. A certificação ambiental retratada na

serie normas ISO 14000 e que já esta em implementação no Brasil e a parte visível desta mudança.

O CIB (Council for Building Research and Documentation) colocou entre suas prioridades

de pesquisa e desenvolvimento o desenvolvimento sustentável . A European Construction Industry

Federation possui agenda especifica para o tema ambiental . A Civil Engineering Research

Foundation (CERF) entidade dedicada a promover a modernização da construção civil dos Estados

Unidos realizou uma pesquisa entre 1500 construtores, projetistas e pesquisadores de todo

mundo(BERNSTEIN, 1996) visando detectar quais as tendências consideradas fundamentais parta

o futuro do setor. Nesta pesquisa a “questão ambiental “ foi considerada a segunda mais importante

tendência para o futuro, onde com base nestes resultados a entidade definiu 38 diferentes propostas

de pesquisa conforme é mostrado na tabela em anexo.

A cadeia produtiva da construção civil , apresenta importantes impactos ambientais e todas

as etapas e qualquer sociedade seriamente preocupada com esta questão deve colocar o

aperfeiçoamento da construção civil como prioridade. Em primeiro lugar , o enorme peso do

macro-complexo da construção civil na economia , onde e responsável por 40% da formação bruta

de capital e enorme massa de emprego fazem com que qualquer política abrangente deva

necessariamente abranger o setor.

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Em segundo lugar, o macro-complexo da construção civil e um das maiores consumidoras

de matérias primas naturais. Estimar-se que a construção civil consome algo em torno de 20 e 50%

do total dos recursos naturais consumidos pela sociedade (SJOSTROM,1996). O consumo de

agregados por exemplo e imenso conforme e mostrado na tabela II.

Algumas reservas de matérias primas tem estoques bastante limitados. As reservas mundiais

do cobre por exemplo, tem vida útil estimada de pouco mais de 60 anos (INDUSTRY AND

ENVIRONMENT, 1996). Em uma cidade como São Paulo o esgotamento das reservas próximo a

capital faz com que areia natural seja transportada de distâncias superiores a 100 km, implicando

em enorme consumo de energia e gerando poluição.

A geração de partículas de poeira esta presente em grande parte das atividades do macro-

complexo da construção civil, da extração da matéria prima, transporte, produção de materiais

como cimento e concreto e a execução de atividades em canteiro de obra. Adicionalmente a

produção de cimento e cal envolvem a calcinação de calcário, lançando grandes quantidades de

CO2 na atmosfera. Isto e, para cada tonelada de cal virgem são produzidos 785kg de CO2 ou mais

de 590 kg de CO2 para uma tonelada de cal hidratada. Outros materiais utilizados pelo setor

geram importantes resíduos , com a industria siderúrgica e metalúrgica e cerâmica ( INDUSTRY

AND ENVIROMENTE, 1996).

A fase de uso dos edifícios e outras construções como pontes, túneis geram um impacto

ambiental especifico. A energia e consumida para iluminação e condicionamento ambiental, onde

estes consumos são em grandes escalas controlados por decisões de projeto. A utilização da água

servida e poluentes são diversos, como poeiras em áreas pavimentadas , compostos orgânicos

voláteis, CFC dos aparelhos dos ar condicionados. A manutenção que durante a vida útil de um

edifício vai consumir recursos em volume aproximadamente igual aos despendidos na fase de

produção, também gera poluição (JOHN, 1988). A extensão e impacto ambiental destas atividades

devera ser decidida ainda no projeto.

Em terceiro lugar, a construção civil e potencialmente uma grande consumidora de resíduos

provenientes de outras industrias. O setor já e atualmente um grande reciclador de resíduos de

outras industrias, como resíduos de escoria granulada de alto forno e cinza volante que são

incorporados rotineiramente nas construções.

O impacto da demanda ambiental sobre a construção civil não pode ser subestimado(

KILBERT,1995) onde o mesmo propõe seis princípios :

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1 – Minimizar o consumo de recursos (Conservar)

2 – Maximizar a reutilização de recursos.(Reuso)

3 – Usar recursos renováveis ou recicláveis (Renovar/ Reciclar)

4 – Proteger o meio ambiente (Proteção da Natureza)

5 – Criar um ambiente saudável e não tóxico

6 – Buscar a qualidade na criação do ambiente construído.

A durabilidade deixa de ser aspectos importante apenas no ponto de vista econômico e passa

a significar o tempo de atividade que implicam em determinado impacto ambiental cumpre uma

função social (SJOSTROM, 1996) minimizando o consumo de recursos.Neste contexto da vida útil

do edifício e suas partes e governada não apenas pela taxa de degradação física dos seus

componentes mas também pela degradação social(JOHN,1987) que deve ser controlada pela

possibilidade readequação as mudanças nas necessidades dos usuários(JOHN, KRAAYENBRINK

& VAN WAMELEN,1996).Independente do ponto de vista adotado a “questão ambiental” devera

modificar todo paradigma de desenvolvimento e avaliação de projeto.

A seleção de materiais deixa de ser feita com base apenas em critérios estéticos , mecânicos

e financeiros , podendo estar condicionado diferentes questões como contaminação do ar interno

considerando as taxas de ventilação ambiental durabilidade no ambiente a que os mesmos serão

expostos, de possíveis impactos ambientais da sua deposição e das possibilidade de reciclagem

serão partes integrantes das atividades diárias dos engenheiros e arquitetos.

DIMSON (1996) sintetiza os múltiplos impactos das políticas ambientais na construção

civil afirmando que ela requer um aumento de produtividade de todos os recursos, humanos,

energéticos e materiais abrangendo os seguintes aspectos: Implantação da obra, projeto e processo

de construção , Seleção de Materiais, Planejamento Energético, Gerenciamento de

Resíduos,Qualidade do ar e Projetar para flexibilidade.

Não adianta reciclamos uma grande quantidade de matérias se os mesmos não

poderem ser absorvidos pelo mercado.

Reciclagem sem a necessária previsão de sua destinação podem provocar o

acúmulo desses produtos, que no fim terão de ser encaminhados para os aterros sanitários ou para

incineradores.Esse problema tem ocorrido na Alemanha, em várias cidades americanas e no Japão

(CEMPRE,2000) .

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2.2 – RECICLAGEM NA CONSTRUÇAO CIVIL.

2.2.1 – Reciclagem Ambientais e seus benefícios

No modelo atual de produção , os resíduos sempre são gerados seja de consumo duráveis

(edifícios, pontes, estradas) ou não duráveis( embalagens descartáveis ). Nesse processo , a

produção quase sempre utiliza matérias- primas não – renováveis de origem natural. Este modelo

não apresenta problemas ate recentemente, em razão da abundancia de recursos naturais e menor

quantidade de pessoas incorporadas a sociedade de consumo( JOHN,1999; ; CURWELL 2000;

COOPER,1998; GUNTHER,2000)

Com a intensa industrialização , advento de novas tecnologias, crescimento populacional e

aumento de pessoas em centros urbanos e diversificação do consumo de bens e serviços, os

resíduos se transformaram em graves problemas urbanos com um gerenciamento oneroso e

complexo considerando-se volume e massa acumulados , principalmente apos 1980.Os problemas

se caracterizam por escassez de área de deposição de resíduos causados pela ocupação e

valorização de áreas urbanas, altos custos sociais no gerenciamento de resíduos, problemas de

saneamento publico e contaminação ambiental ( JOHN, 1999; BRITO 1999; GUNTHER,2000;

PINTO 1999).

Na verdade sabe-se que ações isoladas não irão solucionar os problemas advindos por este

resíduos e que a industria deve fecha seu ciclo produtivo de tal forma que minimize a saída de

resíduos e a entrada de matéria- prima não renovável (DORSTHORST;HENDRIKS,2000).

De uma forma geral, estes ciclos para a construção tentam aproximar a construção civil do

conceito de desenvolvimento sustentável, entendido aqui como um processo que leva a mudança na

exploração de recursos, na direção dos investimentos, na orientação do desenvolvimento

tecnológico e nas mudanças institucionais, todas visando a harmonia e ao entrelaçamento nas

aspirações e necessidades humanas presentes e futuras. Este conceito não implicas somente

multidisciplinariedade, envolve também mudanças culturais, educação ambiental e visão sistêmica

(BRANDON,1998; ANGULO,2000,JOHN,2000; ZWAN,1997). Embora a redução seja sempre

uma ação necessária , ela e limitada, uma vez que existem impurezas na matéria-prima, envolve

custos e patamares de desenvolvimento tecnológico (SOUZA et.al., 1999,John,2000).

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Desta forma a reciclagem na construção civil poderá gerar inúmeros benefícios sendo

citados abaixo baseados na opinião de alguns pesquisadores.

a) Redução no consumo de recursos naturais não-renováveis, quando substituído por

resíduos reciclados(JOHN,2000)

b) Redução de áreas necessárias para o aterro, pela minimização de volume de resíduos

pela reciclagem. Destacar-se aqui a necessidade da própria reciclagem de resíduos de

construção e demolição, que representam mais de 50% da massa dos resíduos sólidos

urbanos (PINTO,1999).

c) Redução do consumo de energia durante o processo de produção.Destacar-se a industria

do cimento, que usa resíduos de bom poder calorífico para obtenção de sua matéria-

prima(co- incineração ) ou utilizando a escoria de alto forno, resíduos com composição

semelhante ao cimento (JOHN,2000).

d) Redução da poluição; por exemplo para a industria de cimento ,que reduz a emissão de

gás carbônico(CO2) utilizando escoria de alto forno em substituição ao cimento

portland (JOHN, 1999).

A reciclagem de resíduos, assim como qualquer atividade humana, também pode causar

impactos ao meio ambiente. Variáveis como o tipo de resíduo, a tecnologia empregada, e a

utilização proposta para o material reciclado, podem tornar o processo de reciclagem ainda mais

impactante do que os resíduos eram antes de ser reciclado (John1996). Dessa forma, o processo de

reciclagem acarreta riscos ambientais que precisam ser adequadamente gerenciados. A quantidade

de materiais e energia necessária ao processo de reciclagem pode representar um grande impacto

ao meio ambiente.Todo processo de reciclagem necessita de energia para transformar o produto ou

trata-lo de forma a torná-lo apropriado a ingressar novamente cadeia produtiva.

Um parâmetro que geralmente e desprezado na avaliação de produtos reciclados e o risco a

saúde dos usuários do novo material, e dos próprios trabalhadores da industria recicladora, devido a

lixiviação de frações solúveis ou ate mesmo pela evaporação de frações voláteis. Os resíduos

muitas vezes são constituídos por elementos perigosos como metais pesados (cd,Pb) e compostos

orgânicos voláteis (PINTO ,2000) . Estes materiais mesmo quando inerte –após a reciclagem-

podem apresentar riscos , pois, nem sempre os processos de reciclagem garante a imobilização

destes componentes. Dessa forma é preciso que a escolha da reciclagem de um resíduo seja

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criteriosa e pondere todas as alternativas possíveis com relação ao consumo de energia e matéria-

prima pelo processo de reciclagem escolhido(Pinto,2000).

2.2.2 – Reciclagem de entulho

A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras

demonstra um desperdício de material: desde a sua extração, passando pelo seu transporte e

chegando à sua utilização na construção. Os custos são distribuídos por toda a sociedade, não só

pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento

do entulho. Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em

locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. A prefeitura compromete

recursos, nem sempre mensuráveis, para a remoção ou tratamento desse entulho: tanto há o

trabalho de retirar o entulho da margem de um rio como o de limpar galerias e desassorear o leito

de córregos onde o material termina por se depositar. O custo social total é praticamente impossível

de ser determinado, pois suas conseqüências geram a degradação da qualidade de vida urbana em

aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre

outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho e paga

por isso.(Dicas,1994)

Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande

utilidade para a construção civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre é o mais

racional, pois ele serve também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode

se transformar em matéria-prima para componentes de construção, de qualidade comparável aos

materiais tradicionais.

É possível produzir agregados - areia, brita e bica corrida para uso em pavimentação,

contenção de encostas, canalização de córregos, e uso em argamassas e concreto. Da mesma

maneira, pode-se fabricar componentes de construção - blocos, briquetes, tubos para drenagem,

placas. Para todas estas aplicações, é possível obter similaridade de desempenho em relação a

produtos convencionais, com custos muito competitivos. De qualquer forma, a compatibilidade

entre as aplicações e os materiais e componentes produzidos deve ser levada em conta. A produção

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de componentes deve considerar a necessidade de cuidados especiais para que a composição do

entulho não prejudique o produto final. Além disso, o controle da composição e do processamento

do material é indispensável.

A prefeitura deve iniciar a implantação do programa fazendo um levantamento da produção

de entulho no município, estimando os custos diretos e indiretos causados pela deposição irregular.

Com base nestas informações será possível determinar a tecnologia a ser empregada, os

investimentos necessários e a aplicação dos resíduos reciclados.

A implantação da reciclagem do entulho, assim como da sua sistemática de coleta, é mais

eficiente se contar também com os agentes privados envolvidos na indústria da construção, em

especial nas cidades onde o volume de obras realizadas pela administração municipal não produzir

resíduos em escala suficiente para justificar a reciclagem.

A reciclagem de entulho pode ser realizada com instalações e equipamentos de baixo custo,

apesar de existirem opções mais sofisticadas tecnologicamente. Havendo condições, pode ser

realizado na própria obra que gera o resíduo, eliminando os custos de transporte.

É possível contar com diversas opções tecnológicas, mas todas elas exigem áreas e

equipamentos destinados à seleção, trituração e classificação de materiais. As opções mais

sofisticadas permitem produzir a um custo mais baixo, empregando menos mão-de-obra e com

qualidade superior. Exigem, no entanto, mais investimentos e uma escala maior de produção. Por

estas características, adequam-se, normalmente, a cidades de maior porte.

A implantação de usinas de reciclagem ou fábricas de componentes de uso comum a vários

municípios - através de consórcios - depende, principalmente, da distância entre eles, dada a

importância dos custos de transporte, e tende a ser possível apenas para municípios muito

próximos.

Para resolver o problema do entulho é preciso organizar um sistema de coleta eficiente,

minimizando o problema da deposição clandestina. É necessário estimular, facilitando o acesso a

locais de deposição regular estabelecidos pela prefeitura. A partir de uma coleta eficaz é possível

introduzir práticas de reciclagem para o reaproveitamento do entulho.

Para cidades maiores, é importante que a coleta de entulho seja realizada de forma

desconcentrada, com instalações de recebimento de entulho em várias regiões da cidade. Em

contrapartida, é preciso lembrar que a concentração dos resíduos torna mais barata a sua

reciclagem, reduzindo os gastos com transporte, que, em geral, é a variável mais importante num

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processo de reciclagem. Há portanto, uma equação a ser resolvida, envolvendo custos e quantidade

de locais para deposição regular. Estabelecer dias de coleta por bairro, onde a população pode

deixar o entulho nas calçadas para ser recolhido por caminhões da prefeitura é uma prática já

adotada em alguns municípios. Entretanto, só é eficaz se for possível manter a regularidade do

atendimento, sem perder a confiança da população. A divulgação dos locais e dias de recolhimento

e o estabelecimento de medidas rigorosas de fiscalização não podem ser dispensadas. Este sistema

de coleta, apesar de muito prático para os produtores do entulho, implica altos custos para a

prefeitura.(Plano Diretor sp,2000)

A política de coleta do entulho deve ser integrada aos demais serviços de limpeza pública

do município. Pode-se aproveitar programas já existentes ou, ao contrário, a partir do recolhimento

de entulho implantar novos serviços como a coleta de "bagulhos" (por exemplo, móveis usados)

que normalmente têm o mesmo tipo de deposição irregular e tão danosa quanto o entulho.

Mas o entulho surge não só da substituição de componentes pela reforma ou reconstrução.

Muitas vezes é gerado por deficiências no processo construtivo: erros ou indefinições na elaboração

dos projetos e na sua execução, má qualidade dos materiais empregados, perdas na estocagem e no

transporte. Estes desperdícios podem ser atenuados através do aperfeiçoamento dos controles sobre

a realização das obras públicas e também através de trabalhos conjuntos com empresas e

trabalhadores da construção civil, visando aperfeiçoar os métodos construtivos, reduzindo a

produção de entulho e os desperdícios de material.

Os resultados da reciclagem de entulho na construção civil,poderam ser descritos com base

nos fatores ambiente, economico e social respectivamente. Os ambientais onde os principais

resultados produzidos pela reciclagem do entulho são benefícios ambientais. A equação da

qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é mais importante que a

equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só por se diminuir a deposição em locais

inadequados (e suas conseqüências indesejáveis já apresentadas) como também por minimizar a

necessidade de extração de matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é adequadamente

fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinação de áreas públicas para a deposição dos

resíduos(Dicas,1994).O econômico onde as experiências indicam que é vantajoso também

economicamente substituir a deposição irregular do entulho pela sua reciclagem. O custo para a

administração municipal é de US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado,

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aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle de doenças. Estima-se que o

custo da reciclagem significa cerca de 25% desses custos.

A produção de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de 80% em

relação aos preços dos agregados convencionais. A partir deste material é possível fabricar

componentes com uma economia de até 70% em relação a similares com matéria-prima não

reciclada. Esta relação pode variar, evidentemente, de acordo com a tecnologia empregada

nas instalações de reciclagem, o custo dos materiais convencionais e os custos do processo

de reciclagem implantado. De qualquer forma, na grande maioria dos casos, a reciclagem de

entulho possibilita o barateamento das atividades de construção.Temos ainda o social onde

o emprego de material reciclado em programas de habitação popular traz bons resultados.

Os custos de produção da infra-estrutura das unidades podem ser reduzidos.

Como o princípio econômico que viabiliza a produção de componentes originários do

entulho é o emprego de maquinaria e não o emprego de mão-de-obra intensiva, nem sempre

se pode afirmar que a sua reciclagem seja geradora de empregos.

Para resolver o problema do entulho é preciso organizar um sistema de coleta eficiente,

minimizando o problema da deposição clandestina. É necessário estimular, facilitando o acesso a

locais de deposição regular estabelecidos pela prefeitura. A partir de uma coleta eficaz é possível

introduzir práticas de reciclagem para o reaproveitamento do entulho.

Para cidades maiores, é importante que a coleta de entulho seja realizada de forma

desconcentrada, com instalações de recebimento de entulho em várias regiões da cidade. Em

contrapartida, é preciso lembrar que a concentração dos resíduos torna mais barata a sua

reciclagem, reduzindo os gastos com transporte, que, em geral, é a variável mais importante num

processo de reciclagem. Há portanto, uma equação a ser resolvida, envolvendo custos e quantidade

de locais para deposição regular. Estabelecer dias de coleta por bairro, onde a população pode

deixar o entulho nas calçadas para ser recolhido por caminhões da prefeitura é uma prática já

adotada em alguns municípios. Entretanto, só é eficaz se for possível manter a regularidade do

atendimento, sem perder a confiança da população. A divulgação dos locais e dias de recolhimento

e o estabelecimento de medidas rigorosas de fiscalização não podem ser dispensadas. Este sistema

de coleta, apesar de muito prático para os produtores do entulho, implica altos custos para a

prefeitura.

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A política de coleta do entulho deve ser integrada aos demais serviços de limpeza pública

do município. Pode-se aproveitar programas já existentes ou, ao contrário, a partir do recolhimento

de entulho implantar novos serviços como a coleta de "bagulhos" (por exemplo, móveis usados)

que normalmente têm o mesmo tipo de deposição irregular e tão danosa quanto o entulho.

Mas o entulho surge não só da substituição de componentes pela reforma ou reconstrução.

Muitas vezes é gerado por deficiências no processo construtivo: erros ou indefinições na elaboração

dos projetos e na sua execução, má qualidade dos materiais empregados, perdas na estocagem e no

transporte. Estes desperdícios podem ser atenuados através do aperfeiçoamento dos controles sobre

a realização das obras públicas e também através de trabalhos conjuntos com empresas e

trabalhadores da construção civil, visando aperfeiçoar os métodos construtivos, reduzindo a

produção de entulho e os desperdícios de material. Desenvolvimento Urbano

bra e com qualidade superior. Exigem, no entanto, mais investimentos e uma escala maior

de produção. Por estas características, adequam-se, normalmente, a cidades de maior porte.

A implantação de usinas de reciclagem ou fábricas de componentes de uso comum a vários

municípios - através de consórcios - depende, principalmente, da distância entre eles, dada a

importância dos custos de transporte, e tende a ser possível apenas para municípios muito

próximos. (Dicas,1994)

2.2.3. – A Reciclagem de Resíduos no Brasil

Comparativamente a paises de primeiro mundo , a reciclagem de resíduos no Brasil como

materiais de construção e ainda tímida, com a possível exceção da intensa reciclagem praticada

pelas industrias de cimento e aço. Este atraso tem vários componentes, onde em primeiro lugar

poderia-se citar os repetidos problemas econômicos e os prementes problemas sociais que ocupam

a agenda das discussões políticas. Mesmo as discussões mais sistemáticas sobre resíduos sólidos e

recentes. No estado de São Paulo que é a maior capital do país só recentemente iniciou-se a

discussão de uma política estadual de resíduos sólidos, na forma de um texto de lei aprovada pelo

Conselho Estadual do Meio Ambiente(CONAMA, 2000). Este projeto de lei estabelece uma

política sistemática de resíduos sólidos, incluindo ferramentas para minimização e reciclagem de

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resíduos. Atualmente esta em discussão no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA

2000) um texto que consolida os seis projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional¹ .

Assim poderia-se observar que a questão ambiental no Brasil , ainda é tratada como sendo

um problema de preservação da natureza , particularmente florestas e animais em extinção ,

deposição em aterros adequadamente controlados e controle da poluição do ar, onde o estado

exerce o papel de policia(Moreno,1998). A recente lei federal de crimes ambientais (n° 9.605,13

de fev de 1998) revela um estado mais voltado a punição das transgressões a legislação ambiental

vigente do que articular os diferentes agentes sociais na redução do impacto ambiental das

atividades, mesmo que legais, do desenvolvimento econômico.

A inexistência destas marcas de qualidade ambiental de produtos demonstra que, diferente

de outros paises, as empresas brasileiras que eventualmente reciclem não utilizam sua contribuição

ambiental como ferramenta de markenting, apesar do consumidor, mantido o preço e a qualidade,

preferir produtos com menos impacto ambiental (MORENO, 1998). Uma das causas possíveis para

esse aparente desinteresse e um eventual receio de que o publico consumidor leigo associe o

produto reciclado a produto de baixa qualidade.Este problema ficou bem definido nas aplicações

dos nossos questionário no mercado imobiliário, onde comprovamos que o publico mais

esclarecido tinha aceitação por produtos ução, má qualidade dos materiais empregados, perdas na

estocagem e no transporte. Estes desperdícios podem ser atenuados através do aperfeiçoamento dos

controles sobre a realização das obras públicas e também através de trabalhos conjuntos com

empresas e trabalhadores da construção civil, visando aperfeiçoar os métodos construtivos,

reduzindo a produção de entulho e os desperdícios de material.

Esta reciclagem na construção civil foi iniciada na Europa após a segunda guerra mundial,

embora aqui no Brasil esteja ainda bastante atrasada, mesmo considerando a escassez de agregados

e área de aterro nas grandes regiões metropolitanas, especialmente se comparada com paises

europeus , onde a fração reciclada pode atingir 90% recentemente, como e o caso da Holanda(

ZWAN,1997; DORSTHORST;HENDRIKS, 2000) , que já discute a certificação do produto(

HENDRICKS,1994).

A variação da porcentagem da reciclagem de resíduos de construção e demolição( RCD)

em diversos paises em função da disponibilidade de recursos naturais , distancia de transportes

entre reciclados e materiais naturais , situação econômica e tecnológica do país e densidade

populacional.(DORSTHORDT; HENDRIKS,2000).

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A reciclagem de RCD para argamassas e concreto já foi estudada e tem se mostrado viável

em estudos brasileiros do ponto de vista tecnológico e econômico , entretanto avaliação do risco

ambiental ainda não foi avaliada( MIRANDA ,2000). A reciclagem de pavimento asfáltico chegou

ao Brasil na década de noventa pelo estado de São Paulo e hoje e uma realidade brasileira sendo

utilizado em vários estados, onde viabilizando a reciclagem tanto no asfalto como no concreto

asfáltico .

2.3 – Eco-materiais na Construção Civil

Os materiais ecológicos estão tendo grade aceitação no mercado da construção civil, pois,

alem de ser de boa qualidade e contribuir com o meio ambiente custam mais barato, embora muitas

pessoas não utilizam por falta de conhecimento ou mesmo por desconhecer a qualidade dos

mesmos.Uma pesquisa internacional realizada pela Civil Engineering Research Foundation( CERF,

2000) , entidade ligada ao American Society of Civil Engineers ( ASCE,2000) dos Estados Unidos,

revelou que a questão ambiental e uma das maiores preocupações dos lideres do setor , ficando

apenas atrás da informática

Podemos citar algumas vantagens do material ecológico:

2.3.1.1 – Projeto e conservação ambiental

As vezes, diminuir o impacto ambiental de uma construção não custa quase nada basta

desenvolver um projeto observando a iluminação e ventilação naturais diminuindo os gastos com

energia alem das preocupações com matérias, deve-se pensar no quanto a construção a manutenção

e a demolição vão impactar o ambiente, diminuir ou reciclar o entulho, o modo de processar a obra

também precisar ter um espírito ecológico, usar materiais da região com isto e possível tornar o

custo mais acessível e dar uma característica mais ambientalista a construção.

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Figura 2-1 Ambiente construído comijolos reciclados e janelas recicladas(Construção,20000

Ambiente montado com materias demolição reciclados(Desing,2003)

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2.3.1.2 – Materiais Ecológicos e os Custos da Construção

Optar pelos materiais chamados ecológicos nem sempre pesa mais no bolso, pois temos

produtos que vão da madeira ao carpete de amido de milho onde temos itens ecologicamente

corretos e que começam a ganhar a preferência do publico, podendo levantar uma casa sem

devassar o orçamento, (Araújo,2001).

Casa construída com materiais recicbiente

Casa construida com materias reciclados e conservando o meio

ambiente(Construção,2002)

Podem ser feitos em madeira como tatajuba, muiracatiara, roxinho, curupixa, pequia,

cumaru, e garapeira, pois, são resistente ao tempo, a umidade e a ação do sol, sendo muito utilizado

em deck’s de piscina, mezanino, escadas de madeira, etc.Temos conduite reciclado fabricado com

embalagem de agrotóxicos descartadas e recicladas , material 100% inerte e não oferece risco de

uso. Muito usado em construção de baixa rende devido o seu preço e resistência.Forro reciclado

com materiais 100% reciclados, e impermeável , isolante termo-acústico, resistente a umidade e

agentes químicos , aceita pintura e impermeabilizante. Bastante utilizado pela sua praticidade e

pelo preço , muito aplicável no setor comercial, como lojas, galpões, etc.A impermeabilizaçào

vegetal é produzido a base de poliuretano vegetal, formado por um derivado do óleo de mamona e

um componente de origem petroquímica; inodoro, tem resistência química e mecânica e não

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incorpora solventes agressivos, tendo sua aplicação em tanques, silos e superfícies metálicas . Os

blocos de concreto elaborados a partir de areias descartadas de fundição , possui alta resistência e

dão um excelente acabamento. Muito utilizado para acabamento fino.O carpete de amido de milho

tecido biodegradável derivado do amido de milho, pintado com tinta biodegradável e colado com

adesivo a base de água, com uma durabilidade em media de quinze anos, possui um aspecto similar

ao náilon. Com uma aplicabilidade muito grande em revestimentos de superfícies.Os isolantes

térmicos não possui solventes e substâncias agressivas, impermeabilizante e não inflamável, possui

antifungos, e resiste a raios ultravioletas, sendo sua aplicação bastante comum em hospitais.A

madeira de reflorestamentos onde as espécies usadas no país são o eucalipto e o pinus, são

resistentes mais requer um tratamento para evitar ataques de cupins e fungos. São utilizadas em

forros, esquadrias, etc.O piso ecocerâmico produzido com matérias-primas minerais naturais e

minerais reaproveitadas, não leva pigmentos a base de metais pesados, e toda água utilizada em sua

elaboração e trata e reciclada.O solvente ecológico obtido com óleos cítricos e usados para diluir

esmalte sintético, tintas e óleos e vernizes tem baixa taxa de toxidade, não contem benzeno, e

biodegradável e possui aroma de frutas.A telha com fibra de coco as placas são moldadas com

resina de tanino e depois, recebem uma película plastificadora isolante; resistente, aceita

revestimento com madeira ou tinta.Telhas de materiais reciclados feita com embalagem de leite

longa vida ou tubo de pasta de dentes, possui elevada resistência mecânica e a ação dos raios do sol

, são 100% impermeáveis e leves. Todos materias citados são produtos utilizados na construçào

civil e capazem de diminuir o impacto ambiental.(Jonh,2000)

Os materiais reaproveitados de demolições poderão tornar-se ecológicos desde que sejam

aplicados de forma correta, não importando o estilo onde esta sendo aplicado que seja de forma

arrojada ou conservadora, quando o assunto e material de demolição os profissionais da área

procuram aplicar desde a fabricação de argamassas ate a decoração de ambientes, onde o mais

importante e diminuir o impacto ambiental dando uma maior harmonia ao ambiente (Aguiar,1997).

Esses materiais reencarnam em nova função, sendo a melhor maneira de valorizar o

”tesouro” encontrado e achar uma utilização diferente daquela que o produto tinha antes de ser

demolida, sendo necessário saber inovar de maneira criativa. Neste processo valem tudo desde

banheiras que viram jardim, janelas que viram biombos, dormentes de linhas de trem que viram

batentes de portas e janela, na decoração de ambientes ou outros produtos como fibra de coco na

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fabricação de telhas e tijolos, carpete de amido de milho que servem com revestimento,

impermeabilizante vegetal que servem como isolante térmico, etc.

E importante que o mercado imobiliário tenha conhecimentos desses produtos, para ao

negociar seus imóveis possa mostrar aos seus clientes que aqueles materiais alem de transformar o

ambiente esta diminuindo o impacto ambiental gerando uma melhor qualidade de vida para todos

que habitam o planeta terra.

Meio ambiente , ou simplesmente ambiente, e tudo aquilo que rodeia os seres vivos, tudo o

que podemos perceber ao nosso redor , são todas as realidades físicas que nos cercam. Assim, o

globo terrestre e formado por uma grande quantidade de meios ambientes que todos nos vivemos,

onde homens, animais e planta coexistem. O meio ambiente e construído por água, terra e ar, onde

podemos citar o exemplo um jardim cujo meio ambiente pode ser uma formiga, a selva de um

animal selvagem, de uma vaca uma fazenda e o nosso vai desde a nossa casa ate o nosso planeta no

qual habitamos, por isto a importância de preservamos o nosso meio ambiente para que possamos

ter uma melhor qualidade de vida.

2.4 – Fatores associados a compra de imoveis no mercado imobiliário

A dinâmica imobiliária tem assumido grande influência no desenvolvimento de muitas atividades

a nível regional, sobremaneira as que envolvem, direta ou indiretamente, o setor da construção

civil, tornando-se ainda responsável por ditar uma série de alterações importantes às sociedades

inseridas nesse complexo fenômeno. Destacam-se entre essas, a expansão acelerada da população e

do espaço urbanos, os problemas de infra-estrutura derivados destas e a baixa qualidade de vida,

resultante da falta de planejamento socioeconômico.

Caracterizou-se pela acentuada procura pelo turismo em toda região litorânea e de maneira

especifica a cidade de Natal onde ocorreu uma expansão muito intensa, com a construção de novos

conjuntos habitacionais, condomínios verticais e horizontais além de grandes loteamentos, sendo

responsáveis por uma grande movimentação no setor da construção civil da cidade gerando uma

preocupação com os impacto ambiental causados em alguns bairros,pois, ocorreu uma procura

expressiva de investidores nacionais e estrangeiros ( Sinduscon,2000) ,onde a mão-de-obra quase

que totalmente proveniente do campo, mais o número de funcionários contratados elevaram a

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dinâmica populacional da cidade.O expressivo contingente populacional recebido pela cidade,

como ressalta (RIBEIRO, 1997), pressionou a ampliação do espaço urbano, provocando uma

expansão não só horizontal – em direção a novos bairros e loteamentos –, mas também

verticalizada, no sentido em que o crescimento urbano passou a se concentrar nas áreas centrais e

adjacentes , valorizando esses espaços e dinamizando a construção de obras de maior porte. Na

década de 80, além da construção de condomíniosi de imóveis residenciais destinados ao aluguel, a

cidade começou a crescer, expandindo-se em direção a periferia, na busca de abrigar sua população

menos favorecida, que se via impossibilitada de enfrentar a elevação dos custos e preços dos

imóveis localizados em regiões centrais.

A estrutura institucional de fiscalização e regulação, necessária para garantia da infra-

estrutura e qualidade de vida, não acompanhou o crescimento acelerado das atividades urbanas,

decorrendo assim alguns problemas pertinentes à década de 90. Nos últimos anos a dinâmica

imobiliária e os estímulos ao crescimento da construção civil, entre outros fatores, geraram

distintos efeitos – positivos e negativos – sobre a sociedade em questão.

As atividades da construção civil assumem grande importância diante dos aspectos

regionais e das mudanças institucionais pelas quais passou o município ao longo de sua

consolidação. Segundo (Ferreira ,1997), um fato evidente, mas nem sempre considerado em todas

as suas conseqüências, é que as atividades ocupam um dado lugar no espaço geográfico e aparecem

concentradas em alguns pontos do espaço. Conhecer as causas e repercussões dessas ocorrências

vem se tornando indispensável para o planejamento socioeconômico.

Dentre as importantes repercussões das atividades da construção civil, destaca-se os

matérias reciclados que servem como alternativas na construção civil e na diminuição dos impactos

ambientais , principalmente quanto ao seu potencial e a iminência de suas relações, enquanto peças

fundamentais do arcabouço socioeconômico em que se insere. Teremos como fatores associados na

compra de imoveis o preço, qualidade,ações socias, localização, caracteristicas, promoção de

vendas e a facilidade na negociação do imoveis, pois, esses fatores foram relevantes quando

questionados aos profissionais que atuam no mercado imobiliario.A dinâmica imobiliária e os

efeitos setoriais da cidade de Natal caracteriza-se como uma “cidadeTuristica”. Este fato per si

influi de distintas maneiras em sua organização e na formação das instituições que nele atuam,

direta ou indiretamente. Dentre os efeitos disseminados, o fenômeno da dinâmica imobiliária

constitui-se com grande destaque, por seus múltiplos encadeamentos e razões de ocorrência. O

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crescimento desse fenômeno está ligado não só a fatores populacionais mas também aos fatores já

citados, que tratam estritamente do déficit habitacional e das necessidades de crescimento da oferta

de novos imóveis, mas também a fatores ambientais e econômicos importantes; além dos aspectos

condizentes com a demanda, outros elementos tornam-se fundamentais na análise da dinâmica

imobiliária, estando entre eles, o número de novas construções, o custo das novas construções e

reformas e as características de gosto/preferência ligadas à localização do imóvel, e os matérias

reciclados hoje bastante utilizados na construção civil.

MONTGOMERY (1995) descreve a aplicabilidade da teoria neoclássica de demanda do

consumidor – numa análise do comportamento dos indivíduos – transferida com freqüência ao

mercado habitacional para efeito de análises empíricas. Em síntese, essa teoria descreve o

comportamento dos indivíduos como consumidores no mercado habitacional, e as possíveis

variáveis que afetam a escolha individual por novos imóveis e/ou pela transferência para um novo

local, uma nova habitação. Nesse sentido, a demanda por imóveis é influenciada pelo nível de

renda e o preço dos aluguéis, em primeira instância e, por outras variáveis como idade, conforto e

funcionalidade.

Segundo FARIA (1999), a estrutura residencial/urbana é interpretada como produto da

dinâmica de valorização/desvalorização intra-urbana, propiciada pelos investimentos imobiliários,

que regulam o mercado imobiliário e modificam o estoque residencial. SMOLKA (1992) aput

FARIA (1999), salienta a questão fundamental envolvida entre a oferta e a demanda de imóveis,

que comanda a reestruturação intra-urbana – ou os capitais imobiliários se deslocam para as áreas

onde existe forte pressão da demanda sobre o mercado de usados, ou a demanda é atraída pelos

novos empreendimentos sob o efeito do poder de avanço dos empreendimentos imobiliários. Um

fato, muitas vezes observado, é a preferência dos investidores pela produção de imóveis com

demanda solvávelii.

DONALD & WINKLER (1994)1, numa análise do mercado habitacional americano,

ressaltam o aumento do interesse acadêmico em trabalhos sobre a penetração da indústria

imobiliária nos anos recentes. Em se tratando de Brasil, a literatura a respeito da dinâmica

1 Especificamente, Donald & Winkler (1994), analisaram a influência dos corretores de imóveis sobre os preços dealuguéis e imóveis habitacionais negociados para compra e venda, pago pelos inquilinos e futuros proprietários, ouseja, os possíveis efeitos da elevação do ágil sobre as negociações no mercado imobiliário americano.

As condições estruturais dizem respeito à relação renda/emprego e disponibilidade de crédito imobiliário,principalmente; as condições individuais condizem com o ciclo de vida familiar, nível de qualificação e a mobilidadesocial do indivíduo.

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imobiliária é pouco desenvolvida. Ainda assim, seu papel torna-se de grande relevância, na medida

em que analisamos seus efeitos sobre a estrutura urbana e a economia em que esse fenômeno

ocorre, condicionado ao seu grau de influência.

FARIA (1999) descreve os fatores que determinam a procura das famílias por uma nova

localização diante do processo já descrito. Em síntese, o estoque habitacional proporcionado pelo

deslocamento das famílias de maior renda é utilizado pelas famílias de menor renda. A procura

final das famílias é determinada pelo estoque habitacional, pela informação e percepção do estoque

e por condições estruturais/individuaisiii.

O place utilityiv torna-se importante nessa análise – esse diz respeito ao grau de

satisfação/insatisfação com o lugar de origem ou a moradia atual, frente às alterações urbanas

causadas pela valorização/desvalorização que incide na estrutura social da vizinhança (FARIA,

1999). Esse conceito condiz com o desejo dos moradores de trocar de moradia, frente às melhorias

urbanas em locais distintos do qual residem no período anterior e a própria qualidade das novas

residências incluídas no estoque habitacional de longo prazo.

A direção e magnitude dos investimentos imobiliários, principalmente em espaços urbanos

previamente formados, passam a se reestruturar para atender as necessidades de modernização,

crescimento e as preferências do consumidor. Diante desse aspecto, um fator condicionante à

expansão passa a ser a disponibilidade de espaços. Um fato comum, que pode ser observado no

município é o direcionamento dos investimentos na década de 90 aos bairros de classe média e alta,

na área central, condizente com a teoria de preferências pela demanda

A oferta dos imóveis desse gênero tende a aumentar para suprir as necessidades do

mercado. PINDYCK & RUBINFELD (1999, P. 300), descrevem os efeitos distintos da oferta

habitacional no longo prazo e no curto prazo. Em síntese, com uma oferta de curto prazo fixa, os

preços dos aluguéis tendem a se elevar, estimulando novas construções, em terrenos urbanos onde

os imóveis destinados à locação são mais requisitados. No longo prazo, a oferta cresce pelo

aumento do número de edifícios e a reforma dos antigos pré-existentes. Ocorre porém, que os

terrenos tornam-se cada vez mais valorizados, com o crescimento da demanda (dado o aumento

populacional), além da elevação dos custos da construção, em virtude da altura crescente dos novos

edifícios.

O fundamental nessa análise, é que o surgimento de novas moradias para suprir as

necessidades da sociedade, bem como a dinâmica imobiliária decorrente tanto da elevação da oferta

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quanto do aumento da demanda, em última instância, impulsionam o crescimento do setor de

construção civil. Uma necessidade imposta, refere-se aos ganhos de qualidade do setor para suprir

as necessidades de técnicas cada vez mais sofisticadas. O efeito dessa dinâmica particular

possibilita, ainda, um forte crescimento da cidade como um todo, dependendo sua viabilidade,

evidentemente, de um planejamento e regulação razoável das instituições competentes, evitando o

agravamento dos problemas de infra-estrutura urbana. Um dos problemas presentes mais graves

reside na ilegalidadev das construções, marcante nas regiões periféricas da cidade, fugindo ao

controle e a viabilidade de regulação, dado a forma acelerada como ocorre o processo, agravando

questões já críticas como os problemas de saneamento e meio ambiente.

O setor da Construção Civil, é responsável por substancial parcela dos investimentos a nível

nacional – estima-se que 70% destes, direta ou indiretamente passam por sua extensa cadeia.Com

base no IBGE (1989), a Indústria da Construção é um dos importantes setores da economia

brasileira, em função principalmente, de empregar um grande contingente de mão-de-obra, tanto

direta como indireta (6,2% da mão-de-obra nacional). Numa analise mais recente, as atividades da

construção civil apresentaram no ano de 1999 um peso de 9,5% sobre o PIB total brasileiro. As

características desse setor estão ligadas a fatores condicionantes à realidade nacional, estando entre

eles, o significativo déficit habitacional no País, estimado em 12 milhões de unidades (incluindo

sub-habitaçõesvi), a abundância de matérias primas para essas atividades e a capacidade de absorção

de novas tecnologias (MDIC, 1998).

Nesse sentido, avaliar-se a industria da construção como uma poderosa alavanca para o

desenvolvimento, impactando a produção, os investimentos, o emprego e o nível geral de preços,

dado a sua elevada participação no PIB. Sua analise torna-se mais relevante, quando consideramos

que esta se faz presente na absoluta maioria dos municípios brasileiros, desenvolvendo atividades

específicas ligadas a seus diversos ramos de atuação e, ainda, pelos seus claros efeitos de arrasto

(linkages) sobre a indústria de transformação, notadamente a indústria de cimento, sobre a

produção de materiais de construção e equipamentos e sobre a produção siderúrgica sendo

utilizados matérias reciclados ..

Segundo (DALCUL et al ,1999), a descentralização das atividades produtivas consiste

numa das peculiaridades do setor, especificamente tratando-se do ramo de edificações, uma vez que

o produto gerado, normalmente único, é feito sobre encomenda e realizado no próprio local de seu

consumo. Como uma das principais conseqüências se tem a necessidade da elaboração de projetos

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diferenciados. Fatores como este, refletem uma estrutura complexa e dinâmica, distinta de outras

atividades, que ainda apresenta condições de trabalho consideradas precárias.

A construção civil é um setor intensivo em mão-de-obra não-qualificada. O nível de

mecanização é muito baixo, com a utilização clássica de de processos convencionais e técnicas

simples. A redução ou paralisação das atividades do setor possui um caráter socialmente regressivo.

Ao mesmo tempo, uma maior dinâmica do mesmo gera, portanto, importantes e progressivos

efeitos sociais.

. No setor da Construção Civil, o crescente aumento da dinâmica do ritmo da produção não

interferiu no papel do trabalhador como a “mola mestra” do processo produtivo pois, a

descontinuidade da produção citada anteriormente, dificulta a introdução de máquinas e

equipamentos utilizados em atividades pesadas (GRANDI, 1985).

Um aspecto importante ao setor da Construção civil, deve situar-se na preocupação

premente com a qualidade no trabalho e o impacto ambiental e suas peculiaridades. KANITS

(1994) afirma que a busca pela qualidade só terá êxito se os empresários criarem novos

mecanismos para preservarem seu pessoal mais qualificado e, também se forem mais bem

avaliados os métodos utilizados na produção e, principalmente, as formas de organização e

relacionamento no trabalho.

i Nas décadas de 60 e 70, a construção civil a nível nacional cresceu tanto em função das grandes obras deinfra-estrutura do governo como da demanda do setor habitacional, estimulada pela política nacional dehabitação iniciada em 1964 com a criação do BNH e a adoção do sistema FGTS, cujos recursos passariam agestão do BNH, e o surgimento das sociedades de crédito imobiliário e outras instituições no setorhabitacional. Os anos 80 e 90 são marcados pela escassez de uma política de habitação e financiamento evisível esgotamento do estado. O setor passa a responder aos estímulos do setor privado e a aspectos de suaatuação regionalizada.ii Demanda direcionada a famílias de maior renda, que oferecem maior garantia de retorno do investimentorealizado.iii As condições estruturais dizem respeito à relação renda/emprego e disponibilidade de crédito imobiliário,principalmente; as condições individuais condizem com o ciclo de vida familiar, nível de qualificação e amobilidade social do indivíduo.iv O conceito de Place Utility ou utilidade locacional está associado à melhora e/ou piora dos imóveis deuma região, frente aos localizados em outra região que venha sofrendo valorização/desvalorização.v A estimativa da ilegalidade das construções pode ser encontrada em Ribeiro (1997: 159). Baseado nocontraste entre número de licenças de construção e número de ligações de água, o autor encontrou para o anode 1996, entre outros, o peso de 93,66% de construções ilegais.

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vi O conceito de sub-habitações é definido pelo MDIC (1998), como as não dotadas de estrutura mínima eideal de moradia, estando entre estas as favelas e palafitas

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Capítulo 3

METODOLOGIA DA PESQUISA

Este capítulo apresenta a metodologia utilizada no estudo de campo, escrevendo-se a

população alvo, a elaboração do instrumento de pesquisa, descrição do processo de coleta de dados

bem como as técnicas utilizadas para analisá-los.

3.1 – Método da Pesquisa de Campo

Este estudo caracterizou-se como exploratório. Do ponto de vista de seus objetivos , visa

proporcionar maior familiaridade com o problema com vista a torná-lo explícito ou a construir

hipóteses sobre o assunto tratado(Gil,1991).

3.2 – População e Amostra Estudada

Para se atingir os objetivos dessa pesquisa optou-se por estudar as Imobiliárias de Natal e da

Grande Natal ,localizadas no Estado do Rio Grande Norte onde existem 145 imobiliárias

registradas no Conselho Regional de Corretores de Imóveis ( CRECI/RN) ,variando quanto a

complexidade ,localização e atividades desenvolvidas, tamanho e categoria de gestão,sendo que

foram envolvida nesta pesquisa 142 imobiliárias, correspondente a 97% da população pesquisada..

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3.3 – Instrumento da Coleta de Dados

A pesquisa utilizou, como instrumento de coleta de dados, um formulário estruturado

(Anexo I). O formulário foi pré-testado em uma pesquisa piloto realizada com 10 empresas. Depois

foram efetuadas algumas modificações necessárias com o intuito de tornar as questões mais claras e

objetivas. Este instrumento é composto em quatro blocos ou grupos. O primeiro levantou-se

informações gerais sobre a competitividade (questões de 1 a 5). O segundo bloco referiu-se à

conscientização ambiental (questões de 6 a 11). O terceiro bloco constituiu-se de perguntas sobre

conhecimentos ambientais (questões de 12 a 18). O último bloco ficou constituindo o perfil do

respondente, onde se levantou perguntas pessoais quanto ao nível de escolaridade, idade, gênero,

etc.

O questionário foi elaborado com perguntas fechadas e abertas de acordo com o objetivo a

ser atingido.

3.4 – Coleta de Dados

A pesquisa foi realizada utilizando o questionário como método de coleta de dados onde

cada funcionário respondia sob a orientação do entrevistador. A coleta de dados foi realizada no

período 01/06 e 30/08 de 2003 em dois eventos que envolveram todas as imobiliárias de Natal e da

Grande Natal. No preenchimento dos questionários foram escolhidos os donos de imobiliárias com

registro no Creci e os funcionários das mesmas com registro no conselho da categoria, onde por

meio de amostragem foi selecionado um funcionário da imobiliária , levando em consideração o

tempo de atuação no mercado imobiliário. No transcorre de aplicações dos questionários ocorreram

um participação muito positiva por parte dos corretores,pois, conforme ficou evidenciado nos

resultados obtidos ,existe um uma preocupação bastante acentuada com relação sobre o meio

ambiente

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3.4.1 - Descriminação das Variáveis

O quadro abaixo mostra as relações entre as variáveis do questionário e os grupos criados,

isto é, a competividade, a conscientização ambiental, conhecimento ambiental e o perfil do

entrevistado, fazendo entender quais as variáveis que mais se destacam no setor imobiliário,

principalmente qual a importância do setor imobiliário para os impactos ambientais causados pela

construção civil.

Quando comparado a competividade com algunas variáveis como competição, preço,

qualidade, ações ambientais, preocupações ambientais

Tabela 1- Descriminacao das variaveisVARIÁVEIS DESCRIMINAÇÃO DAS VARIÁVEIS GRUPO

1. COMPETIÇ Opinião do corretor sobre a competição no mercado da Construção Civil

2a. PREÇO Opinião do corretor sobre a importância do preço na competição

2b. QUALIDAD Opinião do corretor sobre a importância da qualidade do produto (imóvel)na competição

2c. AÇ_SOC Opinião do corretor sobre a importância das ações sociais da imobiliária nacompetição

2d. LOCAL Opinião do corretor sobre a importância da localização do imóvel nacompetição

2e. AÇ_AMBIE Opinião do corretor sobre a importância das ações ambientais da imobiliáriana competição

2f. CARAC_AM Opinião do corretor sobre a importância das características ambientais doimóvel na competição

2g. PROMOÇ Opinião do corretor sobre a importância das promoções na venda do imóvelna competição

2h. FACILID Opinião do corretor sobre a importância da facilidade de compra do imóvelna competição

3. PREOC_AM Avaliação do corretor sobre a preocupação ambiental como vantagemcompetitiva

4. EFICACIA Avaliação do corretor quanto à eficácia da propaganda ao vender imóveiscom características ambientais

5. QUANDO Avaliação do corretor quanto ao tempo que ele acredita que as questõesambientais serão importantes para os clientes na decisão de compra

(1)

Competitividade

6. IMPACTO Opinião do corretor sobre o grau de impacto ambiental gerado na construçãode um imóvel

7. ACEITAÇA Opinião do corretor sobre o grau de aceitação de imóvel construídos commateriais reciclados

8. MAI_ACEI Opinião do corretor sobre qual classe teria maior aceitação de imóvelconstruídos com materiais reciclados

9. MOT_MAIO Opinião do corretor sobre o motivo de se ter maior aceitação de imóvelconstruídos com materiais reciclados

(2)

Conscientizaçãoambiental

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10. MEN_ACEI Opinião do corretor sobre qual classe teria menor aceitação de imóvelconstruídos com materiais reciclados

11. MOT_MENO Opinião do corretor sobre o motivo de se ter menor aceitação de imóvelconstruídos com materiais reciclados

12. CONHECIM Auto-avaliação sobre o nível de conhecimento sobre a utilização demateriais reciclados na indústria de Construção Civil

13. TREINAM Participação de algum treinamento na área ambiental

14. PROGTREI Existência de algum programa de treinamento de funcionários na áreaambiental

15. LEI_AMBI Conhecimento da Legislação Ambiental referente às atividades deConstrução Civil

16. PROCED Procedimento utilizado para ter acesso ao regulamento ambiental

17. INTERESS Interesse para participar de palestra com materiais reciclados na construçãocivil

18. INT_VEND Nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais recicláveis

(3)

Conhecimento

ambiental

19. SEXO Sexo dos entrevistados

20. IDADE Faixa etária dos entrevistados

21. RENDA Renda salarial individual mensal dos entrevistados

22. LOC_TRAB Local de trabalho

23. EST_CIVI Estado civil dos entrevistados

24. FILHOS Se o entrevistado possui filho(s) ou não

25. NFILHOS Número de filhos do entrevistado

26. TEMP_COR Tempo em que trabalha como corretor(a) de imóveis

27. PROPRIET Se o entrevistado é proprietário ou não da imobiliária

(4)

Perfil dosentrevistados

Tabela 01 – Variáveis do questionário

3.5 – Técnicas de Análises

As técnicas estatísticas utilizadas para análise de dados foram de análise descritiva e

exploratória e teste Qui-Quadrado.

A estatística descritiva e exploratória consiste na produção de tabelas, figuras e medidas que

possibilitem uma melhor compreensão dos dados. Todas as perguntas do questionário estão

representadas graficamente nos Anexos.

Segundo Barbetta (2001), uma importante aplicação do teste estatístico qui-quadrado ocorre

quando se quer estudar a associação ou dependência, entre duas variáveis. Neste estudo, procura-se

investigar a associação entre as variáveis, COMPETÇ (Competição de Mercado), PREOC_AM

(Preocupação Ambiental), EFICÁCIA, IMPACTO e INT_VEND (Intenção de Vendas) e demais

variáveis.

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O teste qui-quadrado permite testar a significância entre a associação de duas variáveis

formulando, de um modo geral, as seguintes hipóteses:

H0: não existe associação entre as duas variáveis

H1: existe associação entre as duas variáveis

O nível de significância do teste é a probabilidade de rejeitar H0 (hipótese de nulidade),

quando H0 é verdadeira. Para este trabalho será utilizado = 5% (valor de p). Depois, para cada par

de variáveis é preciso comparar as freqüências observadas com as freqüências esperadas sob a

hipótese de nulidade.

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Capítulo 4

RESULTADOS DA PESQUISA

O propósito deste capítulo é apresentar os dados encontrados na pesquisa de campo, realizar

análise descritiva, exploratória através de tabelas e figuras, análise de teste Qui-quadrado. A seguir

serão discutidos os resultados encontrados com base no questionário composto pelos seguintes

grupos temáticos: competitividade, conscientização ambiental, conhecimentos ambientais e perfil

do respondente.

4.1 – Validação da Pesquisa

A validação da pesquisa apresenta as diferenças encontradas entre o que foi planejado

originalmente para o trabalho em termos de objetivos pretentidos com a metodologia estabelecida,

e os resultados obtidos quando da sua aplicação.

Durante o período de coleta foram contatados 145 imobiliárias e por tratar-se de uma

pesquisa censitária. Obteve-se a participação de apenas 142 imobiliárias pois três delas não fizeram

parte da pesquisa. Sendo os questionários aplicados nos dias 01/06 e 30/08 de 2003 nas Imobiliárias

de Natal e da Grande Natal e em cujo evento reuniu os imobiliaristas e proprietários de

imobiliárias, todos devidamente credenciados junto ao Conselho de Corretores do Rio Grande do

Norte (Creci/RN). Após aplicações dos questionários foi analisado por meios de amostragem o

grau de importância dada as respostas que envolvia área ambiental e feita a tabulação e análise dos

dados , realizadas através de software – Estatística versão 6.0 e Excel.

A última parte do questionário refere-se ao perfil do entrevistado que são analisadas

utilizando a técnica de estatística descritiva.

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4.2 – Análise Descritiva

4.2.1 Perfil dos Entrevistados

4.2.1.1 – Sexo

Foi detectado que o numero de corretores do sexo masculino predomina, embora o sexo

feminino esteja se destacando ainda e minoria.

SEXO

No

of o

bs

87,2%

12,8%

0

15

30

45

60

75

90

105

120

135

150

Masculino Feminino

Figura 01 - Distribuição dos funcionários segundo o sexo

4.2.1.2 - Faixa etária

Observa-se que dentro das imobiliárias existe uma concentração maior de corretores entre

vinte e quarenta anos ,os corretores com menos de vinte anos eram minoria devido a falta de

experiência já os que com mais de quarenta anos tinham bastante experiências e muito tempo no

ramo imobiliário.

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y = 133 * 1 * normal (x; 2,150375; 0,379318)

IDADE

No

of o

bs

0,8%

83,5%

15,8%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

Menos de 20 De 20 a 40 Mais de 40

Figura 02 - Distribuição por faixa etária dos entrevistados

4.2.1.3 - Renda salarial individual mensal

O faturamento médio dos corretores variava de R$ 1000,00 a R$3000,00 representa uma

amostragem de faturamento desses profissionais que comparados com outras categorias são

bastante significativas.

y = 141 * 1 * normal (x; 2,078014; 0,535469)

No

of o

bs

10,6%

70,9%

18,4%

0

8

16

24

32

40

48

56

64

72

80

88

96

104

112

Menos de 1.000,00 1.000,00 a 3.000,00 Mais de 3.000,00

Figura 03 - Distribuição da renda dos entrevistados

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4.2.1.4 - Local de trabalho

O local de trabalho é a própria imobiliária onde os mesmo atuam, conforme amostrado no

gráfico abaixo.

LOC_TRAB

No

of o

bs

96,4%

1,4% 2,1%

0

15

30

45

60

75

90

105

120

135

150

Imobiliária Autônomo Outros

Figura 04 - Local de trabalho dos entrevistados

4.2.1.5 - Estado civil

Aconteceu um equilíbrio entre os corretores casados e os solteiros na ordem de 50% dos

entrevistados.

EST_CIVI

No

of o

bs

40,8%

54,9%

2,8% 1,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Solteir(a) Casado(a) Separado(a) Outros

Figura 05 - Estado civil dos entrevistados

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4.2.1.6 - Número de filhos

Dentre os entrevistados, 55% possuem filhos e 45% não tinham filho provocando um certo

equilíbrio..

55%

45%

Possuem Filhos Não possuem filhos

Figura 06. Número de filhos

4.2.1.7 - Tempo que trabalha como corretor

O tempo médio de trabalho dos corretores varia de um ano a trinta anos de serviço, isto

mostra que existe uma concentração de profissionais com menos de 10 aos de serviço nos levando a

entender que esta profissão está tendo um crescimento nos últimos anos, onde podemos comprovar

no gráfico.

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No

of o

bs

41,7%39,6%

8,6%

5,0% 5,0%

0

8

16

24

32

40

48

56

64

72

80

Até 5 De 6 a 10 De 11 a 15 De 16 a 20 De 21 a 25

Figura 07. Tempo que trabalha como corretor

4.2.1.8 - Proprietário da imobiliária

Os proprietários das imobiliárias são em menor percentual sendo maioria os corretores que

trabalham para os mesmos.

PROPRIET

No

of o

bs

17,6%

82,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

Sim Não

Figura 08 – Proprietários das Imobiliárias

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Com base nos dados acima, observamos que o preço, a qualidade e a facilidade de

pagamento do imóvel são importantes nas negociações imobiliárias, sendo que as ações ambientais

começam a despertar interesses bastantes significativos junto aos corretores.

4.3 – Comentários : Figura 09 – Niveis de respostas na opinao dos corretores de imoveis

94%91%

56%53%

11%

27%

45%

78%

6%9%

25%

33%

52%

43% 41%

21%19%14%

36%

30%

14%

1%

Preço Qualidade Ação social Localização Ações ambientais Características

Ambientais

Promoções Facilidade

Muito importante

Não fundamental

Sem importância

A figura acima representa a opiniao dos corretores de imoveis que responderam os

questionarios onde foram levados em consideracao as respostas muito importante, nao importante e

sem importancia na negociacoes de imoveis, onde chegamos as seguintes conclusoes: O preco com

94% das respostas foram os que mais tiveram importante na compra de um imovel, seguido da

qualidade com 91% e em terceiro lugar ficou facilidade com 78% sendo esses citados como muito

importante na negociacao imobiliaria. Conforme ainda a figura acima acao social e a localizacao

com 56% e 53% foram considerados com muito importante nas negociacoes, onde 52% e 43%

consirem que nao e fundamental as acoes ambientais e as caracteristicas ambientais,onde perceber-

se que a falta de conhecimentos das leis ambientais e os impactos ambientais gerados na construcao

civil passam desapecebidos pelo setor imobiliario e que nas negociacoes poderam acaretar danos

irreversivel ao meio ambiente por esta falta de conhecimento.Ttemos ainda a variavel promocao

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que de forma supreendente obteve um empate tecnico entre o muito importante com 45% na

negociacao de compra de um imovel com 41% do nao fundamental em uma compra, pois, o

markentig da`promocao deveria atrair maior numero de clientes na negociacoes.

4.4 – Resultados do Teste Qui-quadrado para as Variáveis de Competitividade

Considerando as variáveis Competição, Preocupação Ambiental, Eficácia e Interesse de

venda do imóvel foi feito o teste qui-quadrado para verificar a associação entre essas variáveis e as

demais. A Tabela 01 apresenta a descrição dessas variáveis.

Tabela 02 – Variaveis de CompetividadeVARIÁVEIS DESCRIMINAÇÃO DAS VARIÁVEIS GRUPO

1.COMPETIÇ

Opinião do corretor sobre a competição no mercado da Construção Civil

3.PREOC_AM

Avaliação do corretor sobre a preocupação ambiental como vantagemcompetitiva

4. EFICACIA Avaliação do corretor quanto à eficácia da propaganda ao vender imóveiscom características ambientais

(1)

Competitividade

18.INT_VEND

Nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais recicláveis(3)

Conhecimento

ambiental

4.5 – As tabelas abaixo fazem analise de variancia entre as 27 variaveis do teste quiquadrado

e os fatores competicao, preocupacao ambiental,eficacia,impacto e interesse de vendas.

Tabela 3.0 –Analise de Variancia entre as variaveis e a competicao

1. COMPETIÇVariáveis

p-valor N

1. COMPETIÇ - -

2c. AÇ_SOC 0,4356 107

2d. LOCAL 0,6001 102

2e. AÇ_AMBIE 0,8110 88

2f. CARAC_AM 0,9956 90

2g. PROMOÇ cincos 0,1388 120

3. PREOC_AM 0,0503 142

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4. EFICACIA 0,1471 142

5. QUANDO 0,3118 141

6. IMPACTO 0,8026 141

7. ACEITAÇA 0,6519 141

8. MAI_ACEI 0,5950 139

10. MEN_ACEI 0,7372 138

12. CONHECIM 0,0607 141

13. TREINAM 0,4375 142

15. LEI_AMBI 0,2828 142

18. INT_VEND 0,2058 139

19. SEXO 0,3700 141

20. IDADE 0,7987 133

21. RENDA 0,4174 141

23. EST_CIVI 0,8372 136

24. FILHOS 0,7584 136

27. PROPRIET 0,6494 142

Nesta tabela acima o fator p devera ser menor ou igual a 0,05, obteve-se apenas avariavel da preocupacao ambiental dentro desse padrao ,demonstrando de forma

clara que existe um desconhecimento sobre os impactos ambientais e as leisambientais.

Tabela 3.1- Analise de Variancia das variaveis com a preocupacao ambiental3. PREOC_AM

Variáveisp-valor N

1. COMPETIÇ 0,0503 142

2c. AÇ_SOC 0,0334 107

2d. LOCAL 0,1000 102

2e. AÇ_AMBIE 0,2859 88

2f. CARAC_AM 0,5468 90

2g. PROMOÇ 0,3127 120

3. PREOC_AM - -

4. EFICACIA 0,0000 142

5. QUANDO 0,0636 141

6. IMPACTO 0,0162 142

7. ACEITAÇA 0,0354 141

8. MAI_ACEI 0,0389 139

10. MEN_ACEI 0,4559 138

12. CONHECIM 0,3659 141

13. TREINAM 0,4550 142

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15. LEI_AMBI 0,5372 142

18. INT_VEND 0,0819 139

19. SEXO 0,1580 141

20. IDADE 0,2779 133

21. RENDA 0,8662 141

23. EST_CIVI 0,9889 136

24. FILHOS 0,8106 139

27. PROPRIET 0,2211 142

Tabela 3.2 – Analise da Variancia das variaveis com a Eficacia

4. EFICACIAVariáveis

p-valor n

1. COMPETIÇ 0,1471 142

2c. AÇ_SOC 0,6344 107

2d. LOCAL 0,3271 102

2e. AÇ_AMBIE 0,3445 88

2f. CARAC_AM 0,4606 90

2g. PROMOÇ 0,4589 120

3. PREOC_AM 0,0000 142

4. EFICACIA - -

5. QUANDO 0,3341 141

6. IMPACTO 0,0029 142

7. ACEITAÇA 0,2338 141

8. MAI_ACEI 0,4228 139

10. MEN_ACEI 0,8898 138

12. CONHECIM 0,0057 141

13. TREINAM 0,1825 142

15. LEI_AMBI 0,1443 142

18. INT_VEND 0,2175 139

19. SEXO 0,1485 141

20. IDADE 0,1028 133

21. RENDA 0,0147 141

23. EST_CIVI 0,5299 136

24. FILHOS 0,3295 139

27. PROPRIET 0,0054 142

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Tabela 3.4 –Analise da Variancia das variaveis com o Impacto

6. IMPACTOVariáveis

P-valor N

1. COMPETIÇ 0,8026 141

2c. AÇ_SOC 0,9775 106

2d. LOCAL 0,7965 101

2e. AÇ_AMBIE 0,3327 87

2f. CARAC_AM 0,1638 89

2g. PROMOÇ 0,8661 119

3. PREOC_AM 0,0162 141

4. EFICACIA 0,0029 141

5. QUANDO 0,3073 140

6. IMPACTO - -

7. ACEITAÇA 0,0000 141

8. MAI_ACEI 0,0341 138

10. MEN_ACEI 0,5518 137

12. CONHECIM 0,3754 140

13. TREINAM 0,1792 141

15. LEI_AMBI 0,1638 141

18. INT_VEND 0,0454 138

19. SEXO 0,9983 140

20. IDADE 0,2937 132

21. RENDA 0,0003 140

23. EST_CIVI 0,4232 135

24. FILHOS 0,4480 138

27. PROPRIET 0,0005 141

Tabela 3.5 – Analise da Variancia das Variaveis com Int. Vendas

18. INT_VENDVariáveis

p-valor n

1. COMPETIÇ 0,2058 139

2c. AÇ_SOC 0,0112 104

2d. LOCAL 0,3854 99

2e. AÇ_AMBIE 0,0556 85

2f. CARAC_AM 0,0510 87

2g. PROMOÇ 0,0296 117

3. PREOC_AM 0,0819 139

4. EFICACIA 0,2175 139

5. QUANDO 0,3965 138

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6. IMPACTO 0,0454 138

7. ACEITAÇA 0,2537 138

8. MAI_ACEI 0,7040 137

10. MEN_ACEI 0,0006 136

12. CONHECIM 0,3606 138

13. TREINAM 0,0964 139

15. LEI_AMBI 0,0075 139

18. INT_VEND - -

19. SEXO 0,3502 138

20. IDADE 0,2926 130

21. RENDA 0,0100 138

23. EST_CIVI 0,0069 134

24. FILHOS 0,0256 136

27. PROPRIET 0,0529 139

4.5 – Competição no Mercado da Construção Civil

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a competição no mercado da construção civil e a preocupação

ambiental como sendo vantagem competitiva. As Tabelas 3.3a e 3.3b mostram as freqüências

observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que

acreditam que a concorrência não é agressiva e nem pacífica e que também acham que a

preocupação ambiental é pouco ou sem importância.

Tabela – Freqüências observadasPreocupação ambiental como vantagemcompetitivaCompetição no mercado da

Construção Civil Muito importante ImportantePoucoimportante

Total

Muito agressiva 2 22 1 25Agressiva 11 58 6 75Nem agressiva, nem pacífica 6 26 10 42Total 19 106 17 142

Tabela – Freqüências esperadasCompetição nomercado daConstrução Civil

Preocupação ambiental como vantagem competitivaTotal

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Muito importante Importante Pouco importante

Muito agressiva 3 19 3 25Agressiva 10 56 9 75Nem agressiva, nempacífica

6 31 5 42

Total 19 106 17 142

4.6 – Preocupação Ambiental com Ações Sociais da Imobiliária

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a preocupação ambiental no mercado da construção civil e a

vantagem competitiva. As Tabelas 3.1a e 3.1b mostram as freqüências observadas e esperadas

respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que acreditam que a

preocupação ambiental é muito importante e que acham que a vantagem competitiva e importante.

Tabela – Freqüências observadas

Ações sociais da imobiliáriaPreocupação ambientalcomo vantagemcompetitiva Muito importante Importante

Pouco ou semimportância

Total

Muito importante 5 5 6 16Importante 51 20 10 81Pouco ou sem importância 4 2 4 10Total 60 27 20 107

Tabela – Freqüências esperadas

Ações sociais da imobiliáriaPreocupação ambientalcomo vantagem competitiva Muito importante Importante

Pouco ou semimportância

Total

Muito importante 9 4 3 16Importante 45 20 15 81Pouco ou sem importância 6 3 2 10Total 60 27 20 107

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4.7 – Preocupação Ambiental com Eficácia da Propaganda com Características Ambientais

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a preocupação ambiental no mercado da construção civil e a

eficácia da propaganda com características ambientais. As Tabelas 3.4a e 3.4b mostram as

freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de

corretores que acreditam que a preocupação ambiental é importante e que também acham que a

eficácia da propaganda é pouco ou sem importância.

Tabela – Freqüências observadasEficácia da propaganda com característicasambientais

Preocupação ambientalcomo vantagem competitiva Certamente

atrairiaProvavelmenteatrairia

Pode ser queatraísse ounão

Total

Muito importante 9 8 2 19Importante 18 76 12 106Pouco ou sem importância 1 7 9 17Total 28 91 23 142

Tabela – Freqüências esperadas

Eficácia da propaganda com característicasambientais

Preocupação ambientalcomo vantagem competitiva Certamente

atrairiaProvavelmenteatrairia

Pode ser queatraísse ounão

Total

Muito importante 4 12 3 19Importante 21 68 17 106Pouco ou sem importância 3 11 3 17Total 28 91 23 142

4.8 – Preocupação Ambiental com Grau de Impacto na Construção de Imóveis

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a preocupação ambiental no mercado da construção civil e o

grau de impacto na construção de imóveis. As Tabelas 3.6a e 3.6b mostram as freqüências

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observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que

acreditam que a preocupação ambiental é pouco ou sem importância e que também acham que o

grau de impacto na construção de imóveis também é pouco ou sem importância.

Tabela – Freqüências observadas

Grau de impacto na construção de imóvelPreocupação ambientalcomo vantagem competitiva Muito alto Alto Médio

Total

Muito importante 5 10 4 19Importante 8 70 27 105Pouco ou sem importância 2 6 9 17Total 15 86 40 141

Tabela – Freqüências esperadas

Grau de impacto na construção de imóvelPreocupação ambientalcomo vantagem competitiva Muito alto Alto Médio

Total

Muito importante 2 12 5 19Importante 11 64 30 105Pouco ou sem importância 2 10 5 17Total 15 86 40 141

4.9 – Preocupação Ambiental e Aceitação no mercado imobiliário na utilização de materiais

reciclados

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a preocupação ambiental no mercado da construção civil e a

aceitação no mercado imobiliário na utilização de materiais reciclados. As Tabelas 3.7a e 3.7b

mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção

maior de corretores que acreditam que a preocupação ambiental é importante e que a aceitação no

mercado imobiliário na utilização de materiais reciclados também é importante.

Tabela – Freqüências observadas

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Aceitação no mercado imobiliário na utilizaçãode materiais recicladosPreocupação ambiental

como vantagem competitivaMuito alta Alta Média

Total

Muito importante 1 7 11 19Importante 7 65 33 105Pouco ou sem importância 1 5 11 17Total 9 77 55 141

Tabela – Freqüências esperadasAceitação no mercado imobiliário na utilizaçãode materiais recicladosPreocupação ambiental

como vantagem competitivaMuito alta Alta Média

Total

Muito importante 1 10 7 19Importante 7 57 41 105Pouco ou sem importância 1 9 7 17Total 9 77 55 141

4.10 – Preocupação Ambiental e Classe que Teria Maior Aceitação de Imóveis com Materiais

Reciclados

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a preocupação ambiental no mercado da construção civil e a

classe que teria maior aceitação de imóveis com materiais reciclados. As Tabelas 3.8a e 3.8b

mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção

maior de corretores que acreditam que a preocupação ambiental é importante e que também acham

que a classe que teria maior aceitação de imóveis com materiais reciclados seria pouco ou sem

importância.

Tabela – Freqüências observadasClasse que teria MAIOR aceitação de imóveiscom materiais recicladosPreocupação ambiental

como vantagem competitivaA B C, D, E

Total

Muito importante 9 2 7 18Importante 54 34 17 105Pouco ou sem importância 12 2 2 16

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Total 75 38 26 139

Tabela – Freqüências esperadasClasse que teria MAIOR aceitação de imóveiscom materiais recicladosPreocupação ambiental

como vantagem competitivaA B C, D, E

Total

Muito importante 10 5 3 18Importante 57 29 20 105Pouco ou sem importância 9 4 3 16Total 75 38 26 139

4.11 – Eficácia da Propaganda com Grau de Impacto na Construção de Imóveis

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a eficácia da propaganda com grau de impacto na construção

de imóveis no mercado da construção civil. As Tabelas 4.6a e 4.6b mostram as freqüências

observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que

acreditam que a eficácia da propaganda provavelmente atrairia e que também acham que o grau de

impacto na construção de imóveis pode ser que atraísse.

Tabela – Freqüências observadas

Grau de impacto na construção de imóvelEficácia da propaganda comcaracterísticas ambientais Muito alto Alto Médio

Total

Certamente atrairia 5 16 6 27Provavelmente atrairia 9 62 20 91Pode ser que atraísse ou não 1 8 14 23

Total 15 86 40 141

Tabela – Freqüências esperadasGrau de impacto na construção de imóvelEficácia da propaganda com

características ambientais Muito alto Alto MédioTotal

Certamente atrairia 3 16 8 27Provavelmente atrairia 10 56 26 91

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Pode ser que atraísse ou não 2 14 7 23

Total 15 86 40 141

4.12 – Eficácia da Propaganda e o Nível de conhecimento sobre a utilização de materiais

recicláveis

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a eficácia da propaganda no mercado da construção civil e o

Nível de conhecimento sobre a utilização de materiais recicláveis. As Tabelas 4.12a e 4.12b

mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção

maior de corretores que acreditam que a eficácia da propaganda provavelmente atrairia e que o

Nível de conhecimento sobre a utilização de materiais recicláveis certamente atrairia.

Tabela – Freqüências observadasNível de conhecimento sobre a utilização demateriais recicláveisEficácia da propaganda com

características ambientaisTotal Algum Já ouviu falar

Total

Certamente atrairia 7 19 2 28Provavelmente atrairia 9 59 22 90Pode ser que atraísse ou não 0 13 10 23Total 16 91 34 141

Tabela – Freqüências esperadasNível de conhecimento sobre a utilização demateriais recicláveisEficácia da propaganda com

características ambientaisTotal Algum Já ouviu falar

Total

Certamente atrairia 3 18 7 28Provavelmente atrairia 10 58 22 90Pode ser que atraísse ou não 3 15 6 23Total 16 91 34 141

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4.13 – Eficácia da Propaganda e Renda

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a eficácia da propaganda no mercado da construção civil e a

renda com vantagens competitivas. As Tabelas 4.21a e 4.21b mostram as freqüências observadas e

esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que acreditam que

a eficácia da propaganda provavelmente atrairia e que a renda certamente atrairia.

Tabela – Freqüências observadasRenda

Eficácia da propaganda comcaracterísticas ambientais Menos de R$

1.000,00Entre R$ 1.000,00e R$ 3.000,00

Mais de R$3.000,00

Total

Certamente atrairia 3 14 11 28Provavelmente atrairia 8 71 11 90Pode ser que atraísse ou não 4 15 4 23Total 15 100 26 141

Tabela – Freqüências esperadasRenda

Eficácia da propaganda comcaracterísticas ambientais Menos de R$

1.000,00Entre R$ 1.000,00e R$ 3.000,00

Mais de R$3.000,00

Total

Certamente atrairia 3 20 5 28Provavelmente atrairia 10 64 17 90Pode ser que atraísse ou não 2 16 4 23

Total 15 100 26 141

4.14 – Eficácia da Propaganda e o Proprietário de imobiliária

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre a eficácia da propaganda no mercado da construção civil e o

proprietário de imobiliária como vantagem competitiva. As Tabelas 4.27a e 4.27b mostram as

freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de

corretores que acreditam que a eficácia da propaganda provavelmente atrairia e que o proprietário

de imobiliária também acham que certamente atrairia.

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Tabela – Freqüências observadas

Proprietário de imobiliáriaEficácia da propaganda comcaracterísticas ambientais Sim Não

Total

Certamente atrairia 9 19 28Provavelmente atrairia 9 82 91

Pode ser que atraísse ou não 7 16 23

Total 25 117 142

Tabela – Freqüências esperadas

Proprietário de imobiliáriaEficácia da propaganda comcaracterísticas ambientais Sim Não

Total

Certamente atrairia 5 23 28Provavelmente atrairia 16 75 91Pode ser que atraísse ou não 4 19 23Total 25 117 142

4.15 – Impacto Ambiental Gerado na Construção Civil

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre o grau de impacto na construção de imóveis no mercado da

construção civil e a aceitação no mercado imobiliário na utilização de materiais reciclados. As

Tabelas 6.7a e 6.7b mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que

há uma proporção maior de corretores que acreditam que o grau de impacto ambiental seria alto e

que também acham que a aceitação no mercado imobiliário seria muito alto.

Tabela – Freqüências observadasAceitação no mercado imobiliário na utilização demateriais recicladosGrau de impacto na

construção de imóvelMuito alta Alta Média

Total

Muito alto 6 3 6 15Alto 2 65 19 86Médio 1 9 30 40Total 9 77 55 141

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Tabela – Freqüências esperadas

Aceitação no mercado imobiliário na utilização demateriais recicladosGrau de impacto na

construção de imóvelMuito alta Alta Média

Total

Muito alto 1 8 6 15Alto 5 47 34 86Médio 3 22 16 40Total 9 77 55 141

4.16 – Grau de Impacto na Construção de Imóveis e Classe que teria MAIOR aceitação de

imóveis com materiais reciclados

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre o grau de impacto ambiental na construção de imóveis no

mercado da construção civil e a Classe que teria MAIOR aceitação de imóveis com materiais

reciclados. As Tabelas 6.8a e 6.8b mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente.

Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que acreditam que o grau de impacto na

construção do imóvel e muito alto e que também acham que o a aceitação de imóveis com materiais

reciclados é média.

Tabela – Freqüências observadasClasse que teria MAIOR aceitação de imóveiscom materiais recicladosGrau de impacto na

construção de imóvelA B C, D, E

Total

Muito alto 7 3 4 14Alto 52 17 16 85Médio 15 18 6 39Total 74 38 26 138

Tabela – Freqüências esperadas

Classe que teria MAIOR aceitação de imóveiscom materiais recicladosGrau de impacto na

construção de imóvelA B C, D, E

Total

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Muito alto 7 3 4 14Alto 52 17 16 85Médio 15 18 6 39Total 74 38 26 138

4.17 – Grau de Impacto na Construção de Imóveis na Classe que teria MAIOR aceitação de

imóveis com materiais reciclados

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre o grau de impacto ambiental na construção de imóveis no

mercado da construção civil e o nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis. As Tabelas 6.18a e 6.18b mostram as freqüências observadas e esperadas

respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que acreditam que o grau de

impacto na construção do imóvel seja médio e que também acham que o nível de interesse em

vender um imóvel que utiliza materiais recicláveis também seria médio.

Tabela – Freqüências observadas

Nível de interesse em vender um imóvelque utiliza materiais recicláveisGrau de impacto na

construção de imóvelTotal Algum ou tanto faz

Total

Muito alto 8 7 15Alto 32 52 84Médio 8 31 39Total 48 90 138

Tabela – Freqüências esperadas

Nível de interesse em vender um imóvelque utiliza materiais recicláveisGrau de impacto na

construção de imóvelTotal Algum ou tanto faz

Total

Muito alto 5 10 15Alto 29 55 84Médio 14 25 39Total 48 90 138

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4.18 – Grau de Impacto na Construção de Imóveis e a Renda

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre o grau de impacto ambiental na construção de imóveis no

mercado da construção civil e a renda. As Tabelas 6.21a e 6.21b mostram as freqüências

observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que

acreditam que o grau de impacto na construção do imóvel é muito alto e que a renda é alto.

Tabela – Freqüências observadas

RendaGrau de impacto naconstrução de imóvel Menos de R$

1.000,00Entre R$ 1.000,00 eR$ 3.000,00

Mais de R$3.000,00

Total

Muito alto 3 3 8 14Alto 6 68 12 86Médio 5 29 6 40

Total 14 100 26 140

Tabela – Freqüências esperadas

RendaGrau de impacto naconstrução de imóvel Menos de R$

1.000,00Entre R$ 1.000,00 eR$ 3.000,00

Mais de R$3.000,00

Total

Muito alto 1 10 3 14Alto 9 61 16 86Médio 4 29 7 40

Total 14 100 26 140

4.19 – Grau de Impacto na Construção de Imóveis com o Proprietário da Imobiliária

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre o grau de impacto ambiental na construção de imóveis no

mercado da construção civil e o proprietário da imobiliária. As Tabelas 6.27a e 6.27b mostram as

freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de

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corretores que acreditam que o grau de impacto na construção do imóvel é alto e que também

acham que o proprietário considera muito alto.

Tabela – Freqüências observadasProprietário de imobiliáriaGrau de impacto na

construção de imóvel Sim NãoTotal

Muito alto 8 7 15Alto 10 76 86Médio 7 33 40Total 25 116 141

Tabela – Freqüências esperadas

Proprietário de imobiliáriaGrau de impacto naconstrução de imóvel Sim Não

Total

Muito alto 3 12 15Alto 15 71 86Médio 7 33 40Total 25 116 141

4.20 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e Ações

Sociais da Imobiliária

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e as ações sociais da imobiliária. As Tabelas 18.2a e

18.2b mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma

proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

importante e que também acham que as ações sociais da imobiliária são pouco ou sem importância.

Tabela – Freqüências observadasNível de interesse em venderum imóvel que utiliza materiaisrecicláveis

Ações sociais da imobiliária Total

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Muitoimportante

ImportantePouco ou semimportância

Total 15 15 9 39Algum ou tanto faz 44 11 10 65Total 59 26 19 104

Tabela – Freqüências esperadas

Ações sociais da imobiliáriaNível de interesse em venderum imóvel que utiliza materiaisrecicláveis

Muitoimportante

ImportantePouco ou semimportância

Total

Total 22 10 7 39Algum ou tanto faz 37 16 12 65Total 59 26 19 104

4.21 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e Ações

ambientais da imobiliária

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e as ações ambientais da imobiliária. As Tabelas 18.2ea

e 18.2ea mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma

proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

importante e que as ações ambientais da imobiliária são pouco importante.

Tabela – Freqüências observadas

Ações ambientais da imobiliáriaNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis

Muito importante ouimportante

Poucoimportante

Total

Total 15 15 30Algum ou tanto faz 39 16 55Total 54 31 85

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Tabela – Freqüências esperadas

Ações ambientais da imobiliáriaNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis

Muito importante ouimportante

Poucoimportante

Total

Total 19 11 30Algum ou tanto faz 35 20 55

Total 54 31 85

4.22 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e

Características ambientais do imóvel

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e as Características ambientais do imóvel. As Tabelas

18.2fa e 18.2fa mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há

uma proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

importante e que as características ambientais do imóvel são pouco ou sem importância.

Tabela – Freqüências observadasCaracterísticas ambientais do imóvelNível de interesse em

vender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Muito importante Importante

Pouco ou semimportância

Total

Total 6 11 15 32Algum ou tanto faz 16 27 12 55

Total 22 38 27 87

Tabela – Freqüências esperadas

Características ambientais do imóvelNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Muito importante Importante

Pouco ou semimportância

Total

Total 8 14 10 32Algum ou tanto faz 14 24 17 55

Total 22 38 27 87

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4.23 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e as

Promoções na venda do imóvel

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e as promoções na venda do imóvel. As Tabelas 18.2ga

e 18.2ga mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma

proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

importante e que as promoções na venda do imóvel também é importante.

Tabela – Freqüências observadasPromoções na venda do imóvelNível de interesse em

vender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Muito importante Importante

Pouco ou semimportância

Total

Total 15 24 3 42Algum ou tanto faz 36 25 14 75Total 51 49 17 117

Tabela – Freqüências esperadas

Promoções na venda do imóvelNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Muito importante Importante

Pouco ou semimportância

Total

Total 18 18 6 42Algum ou tanto faz 33 31 11 75Total 51 49 17 117

4.24 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e a Classe

que teria MENOR aceitação de imóveis com materiais reciclados

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e a Classe que teria MENOR aceitação de imóveis com

materiais reciclados. As Tabelas 18.7a e 18.7b mostram as freqüências observadas e esperadas

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respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que acreditam que o nível de

interesse em vender um imóvel é importante e que a Classe que teria MENOR aceitação de imóveis

é algum ou tanto faz.

Tabela – Freqüências observadasClasse que teria MENOR aceitação de imóveis commateriais reciclados

Nível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis A B C, D, E

Total

Total 12 14 21 47Algum ou tanto faz 36 40 13 89Total 48 54 34 136

Tabela – Freqüências esperadas

Classe que teria MENOR aceitação de imóveis commateriais reciclados

Nível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis A B C, D, E

Total

Total 17 19 12 47Algum ou tanto faz 31 35 22 89Total 48 54 34 136

4.25 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e o

Conhecimento da Lei Ambiental referente às atividades de construção civil

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e o Conhecimento da Lei Ambiental referente às

atividades de construção. As Tabelas 18.15a e 18.15b mostram as freqüências observadas e

esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de corretores que acreditam que

o nível de interesse em vender um imóvel é algum ou tanto faz e que também acham que com a Lei

Ambiental também ocorrerá o mesmo, isto é, algum ou tanto faz.

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Conhecimento da Lei Ambiental referenteàs atividades de construção civil

Nível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Sim Não

Total

Total 26 23 49Algum ou tanto faz 27 63 90Total 53 86 139

Tabela – Freqüências esperadas

Conhecimento da Lei Ambiental referenteàs atividades de construção civil

Nível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Sim Não

Total

Total 19 30 49Algum ou tanto faz 34 56 90Total 53 86 139

4.26 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e a Renda

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e a Renda. As Tabelas 18.21a e 18.21b mostram as

freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma proporção maior de

corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é algum ou tanto faz e que

também acham que com a Renda ocorrerá o mesmo, isto é, algum ou tanto faz.

Tabela – Freqüências observadasRendaNível de interesse em

vender um imóvel queutiliza materiais recicláveis

Menos de R$1.000,00

Entre R$ 1.000,00e R$ 3.000,00

Mais de R$3.000,00

Total

Total 3 30 15 48Algum ou tanto faz 12 68 10 90Total 15 98 25 138

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RendaNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis

Menos de R$1.000,00

Entre R$ 1.000,00e R$ 3.000,00

Mais de R$3.000,00

Total

Total 5 34 9 48Algum ou tanto faz 10 64 16 90Total 15 98 25 138

4.27 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e o Estado

civil dos corretores

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e o Estado civil dos corretores. As Tabelas 18.23a e

18.23a mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma

proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

algum ou tanto faz e que também acham que com o Estado civil dos corretores ocorrerá o mesmo,

isto é, algum ou tanto faz.

Tabela – Freqüências observadas

Estado civil dos corretoresNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Solteiro(a) Casado(a)

Total

Total 13 35 48Algum ou tanto faz 44 42 86Total 57 77 134

Tabela – Freqüências esperadas

Estado civil dos corretoresNível de interesse emvender um imóvel queutiliza materiais recicláveis Solteiro(a) Casado(a)

Total

Total 20 28 48Algum ou tanto faz 37 49 86Total 57 77 134

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4.28 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e os

Corretores que Possuem Filhos

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e os Corretores que Possuem Filhos. As Tabelas 18.24a

e 18.24b mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma

proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

algum ou tanto faz e que também acham que com os corretores que possuem filhos ocorrerá o

mesmo, isto é, algum ou tanto faz.

Tabela – Freqüências observadasPossui filhosNível de interesse em vender

um imóvel que utilizamateriais recicláveis Sim Não

Total

Total 33 15 48Algum ou tanto faz 43 45 88Total 76 60 136

Tabela – Freqüências esperadas

Possui filhosNível de interesse em venderum imóvel que utilizamateriais recicláveis Sim Não

Total

Total 27 21 48Algum ou tanto faz 49 39 88Total 76 60 136

4.29 – Nível de Interesse em Vender um Imóvel que Utiliza Materiais Recicláveis e o

Proprietário da imobiliária

De acordo com os resultados mostrados na Tabela 03, observa-se que existe associação

entre a opinião dos corretores sobre nível de interesse em vender um imóvel que utiliza materiais

recicláveis no mercado da construção civil e o proprietário da imobiliária. As Tabelas 18.27a e

18.27b mostram as freqüências observadas e esperadas respectivamente. Sugere-se que há uma

proporção maior de corretores que acreditam que o nível de interesse em vender um imóvel é

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algum ou tanto faz e que também acham que com o proprietário da imobiliária ocorrerá o mesmo,

isto é, algum ou tanto faz.

Tabela – Freqüências observadas

Proprietário da imobiliáriaNível de interesse emvender um imóvel que utilizamateriais recicláveis Sim Não

Total

Total 13 36 49Algum ou tanto faz 12 78 90Total 25 114 139

Tabela – Freqüências esperadas

Proprietário da imobiliáriaNível de interesse emvender um imóvel que utilizamateriais recicláveis Sim Não

Total

Total 9 40 49Algum ou tanto faz 16 74 90Total 25 114 139

4.30 - Conclusão da Análise Estatística

Na analise estatística observamos, que existe uma preocupação bastante significativa

com relação aos impactos ambientais gerados na construção civil, sendo observado que a

desinformação é muito grande por parte do setor imobiliário e que os proprietários de imobiliárias

são os que mais se preocupam com os impactos ambientais, mas não demonstra essa preocupação

para seus funcionários já que os mesmos desconhece a importância de preservar o meio

ambiente,pois, sentem a necessidade de fazerem cursos que venham trazer-lhe informações sobre o

assunto.

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Capítulo 5

Conclusões e Recomendações

Este capítulo apresenta uma síntese geral da Dissertação, as conclusões, e recomendações.

Os principais pontos de cada capítulo serão apresentados e de acordo com os resultados obtidos,

será realizada uma analise critica do trabalho, avaliação das limitações e direcionamento para novas

pesquisas.

Este capítulo e composto dos seguintes itens: Conclusões da pesquisa bibliográfica,

Conclusão da pesquisa de campo, Limitação do trabalho, Direções da pesquisa, Recomendações e

Conclusões.

5.1 – Conclusão da Pesquisa Bibliográfica

A fundamentação teórica que norteou este trabalho, investigou os aspectos ambientais no

setor da construção civil, baseado em estudos e aplicações praticas considerando os eco-materias na

reciclagem de materiais de construção como fatores econômico e capaz de diminuir o impacto

ambiental gerando uma melhor qualidade de vida, onde o mercado imobiliário poderá se beneficiar

nas negociações dos seus imóveis com base do que esta sendo exposto.

Inicialmente partiu-se de um contexto histórico sobre a gestão ambiental na construção

civil, onde foi definido o desenvolvimento sustentável com base em (SJOSTROM, 1996), onde ele

diz “empregar os recursos naturais e o meio ambiente não apenas e benefícios do presente, mas

também das gerações futuras”, falando ainda do desenvolvimento sustentável econômico e as

certificações ambientais retratadas nas normas da iso 14000, cuja implementação esta sendo feita

no Brasil.

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Os benefícios gerados pela reciclagem ambiental e citada por vários autores, como por

exemplo (JOHN,1999 E GUNTHER,2000) onde falam do modelo atual de produção dos resíduos

e seus benefícios no consumo dos bens duráveis, onde no processo utilizar-se as matérias primas

não renováveis de origem natural que são incorporadas a sociedade dos bens de consumo devido a

sua abundancia.

Temos ainda a intensa industrialização proveniente de novas tecnologias e do crescimento

populacional gerando as escassez de áreas nos centros urbanos e o acumulo de resíduos, segundo

(DORSTHORST;HENDRIKS, 2000), ações isoladas não iram resolver os problemas criados por

esses resíduos, mas a industria devera fechar um ciclo produtivo capaz de minimizar a saída e

entrada de matérias primas não renovável. De uma forma geral esses ciclos devem aproximar a

construção civil do conceito de desenvolvimento sustentável.

A reciclagem de resíduos no Brasil na construção civil e recente e de maneira lenta com

exceção das industrias do cimento e do aço, onde um projeto de lei aprovada pelo conselho

Estadual do Meio Ambiente cria uma política sistemática dos resíduos sólidos. Existe hoje em

discursão no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) seis projetos de lei em tramitação

no Congresso Nacional.

Os materiais chamados de ecológicos hoje com grande aceitação no mercado da construção

civil e que o mercado imobiliário devera conhecer para melhor trabalhar nas negociações dos

imóveis habitacionais e ajudar a diminuir o impacto ambiental gerando uma melhor qualidade de

vida para a sociedade.

5.2 –Conclusão da Pesquisa de Campo

Na conclusão deste trabalho foi feito inicialmente a analise das amostras, seguida da

validade da pesquisa e uma analise descritiva do perfil dos entrevistados alem das principais

variáveis do estudo.

Considerando a análise descritiva de cada variável chegamos as seguintes conclusões:

Todos os entrevistados eram corretores de imóveis credenciados pelo Conselho Regional de

Corretores de Imóveis, onde 87,2% são do sexo masculino e apenaS 12,8% do sexo feminino e que

83,5% estão na faixa etária entre 20 e 40 anos, sendo que apenas 17,6% são proprietários e que a

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renda salarial media de 70,9% recebem de R$ 1.000,00 a R$ 3000,00 por mês, demonstrando que

quando comparado com outras categorias são bem remunerados.No tocante a competicao observar-

se que a maioria dos entrevistados cosideram osetor imobiliario bastante competitivo o que os leva

a criar estrategias adequada ao mercado de forma que possa vencer a concorrencia, onde o preco

conforme ja foi analisado anteriormente e um fator fundamental na negociacoes imobiliarias sendo

um grande diferencial o mesmo ocorrendo com a qualidade do produto a ser negociado.

Os resultados da analise descrita apontam um certo desconhecimento sobre as leis

ambientais e os impactos ambientais causados principalmente na construcao civil, ja que os

entrevistados em sua maioria responderam que na negociacao imobiliaria o meio ambiente nao

influencia na compra de um imovel. Outro elemento nesta analise foi com relacao aos proprietario

de imobiliarias embora em minoria eram mais conhecedores dos impactos ambientais e de sua

importancia coisa que nao ocorria com seus funcionarios.

Analise critica do trabalho

A metodologia de coletas de dados com base em questionarios talves nao reflitar um

resultado real no setor imobiliario, pois, o corretor de imoveis possui certas limitacoes e se

preocupam muito em ganha dinheiro de forma imediata esquecedo que ele e um gestor de negocios

e nao um mero vendendor , que quanto mais conhecimento ele adquire melhor ele podera fazer suas

negociacoes, abrindo novos horizontes e vendo o `futuro pecebendo a importancia do meio

ambiente ,observamos neste trabalho que os entrevistados nao assimilaram ainda fatores

ambientais.

Limitacoes do trabalho

As limitacoes da pesquisa ocorreram da seguinte forma :

Falta de compromisso por parte dos entrevistados

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Desconhecimento da grande maioria sobre os impactos ambientais e leis ambientais

Desconhecimento sobre materias reciclados aplicados na construcao civil por parte dos

entrevistados.

Pouco material blibliografico focando o setor imobiliario

Direcoes da Pesquisa

Considerando o estudo feito voltado para o setor imobiliario sugeri-se que seja

desenvolvidas outra pesquisas como:

Estudar os impactos ambientais gerados pelos condominios horizontais e verticais antes

das negociacoes imobiliarias.

Prepara e concientizar o corretor de imoveis quanto a utilizacao de materiais reciclados

na contrucao civil.

Mostrar os eco-materias como grande solucao para o meio ambiente .

Fazer interacao entre o setor da construcao civil e o setor imobiliarios tomando como

principio basico a importancia do meio ambiente.

Recomendacao :

Existem a necessidade de capacitar melhor o profissional do setor imobiliario

concientizando e mostrando importancia do meio ambiento e insentivando a sua

participacao nestes trabalhos.

Desenvolver habitos de participacao em movimentos que envolvam os conhecimentos

das leis ambientais conhecedo melhor o seu mercado de trabalho.

Melhorar seus conhecimentos tornando-o mais competitivo e mais envolvidos no plano

diretor de sua cidade.

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1

Devera ser incentivado a leitu ras que melhore seus conhecimentos na sua profissao de

gestor imobiliario.

Questionários

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Esta pesquisa tem como obje tivo obter dados referentes à conscientização ambiental e

competitividade no setor da Construção Civil. Seus resultados serão utilizados para estudos de

casos no PEP/UFRN e não haverá qualquer refe rência não autorizada à empresa (corretor)

pesquisada(o). Um relatório executivo dos resu ltados será encaminhado a cada empresa (corretor)

pesquisada(o).

Local:__________________ Data:___/___/___

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1

Questionário

1. Qual a sua opinião sobre a competição no mercadoda Construção Civil?( ) Muito agressiva( ) Agressiva( ) Nem agressiva, nem pacífica( ) Pacífica( ) Muito pacífica( ) Sem opinião

2. Como o Sr.(a) classificaria, de acordo com a tabelaabaixo, os seguintes indicadores da atualcompetição:

1 – Muito Importante. Decide a escolha dos clientesna hora de comprar um imóvel;

2 - Deve ser considerado, mas não é um aspectofundamental na escolha dos clientes peloimóvel;

3 - Sem importância para o cliente;4 - Sem opinião

Indicadores NíveisPreço do Imóvel 1 2 3 4Qualidade do Produto (Imóvel) 1 2 3 4Ações Sociais da Imobiliária 1 2 3 4Localização do Imóvel 1 2 3 4Ações Ambientais da Imobiliária 1 2 3 4Características Ambientais doImóvel

1 2 3 4

Promoções na venda do Imóvel 1 2 3 4Facilidade de compra do Imóvel 1 2 3 4

3. Como o Sr.(a) avalia a preocupação ambientalcomo sendo vantagem competitiva para o seu ramode negócio (ou seja, vender um imóvel que tem, emsua construção, algum aspecto ambiental, comomaterial reciclável, por exemplo)?( ) Muito importante( ) Importante( ) Pouco importante( ) Sem importância( ) Sem opinião

4. Caso surgisse em Natal uma imobiliária que usasse apropaganda de vender imóveis com característicasambientais, como o Sr. avaliaria a eficácia dessapropaganda em atrair clientes?

( ) Certamente atrairia mais clientes( ) Provavelmente atrairia mais clientes( ) Pode ser que atraísse clientes, pode ser quenão

( ) Provavelmente não atrairia mais clientes( ) Certamente não atrairá mais clientes( ) Sem opinião

5. Caso positivo, quando o Sr.(a) acredita que asquestões ambientais serão importantes para osclientes decidirem na compra de seu um imóvel?

( ) Nunca( ) Mais que 5 anos( ) Entre 2 a 5 anos( ) Entre 1 a 2 anos( ) Já é importante( ) Sem opinião

6. Na sua opinião, qual o grau de impactoambiental gerado na construção de um imóvel?

( ) Muito alto( ) Alto( ) Médio( ) Baixo( ) Muito baixo( ) Sem opinião

7. Considerando sua experiência como corretor(a)de imóveis, que aceitação teria o mercadoimobiliário na venda de imóveis construídoscom materiais reciclados?

( ) Muito alto( ) Alto( ) Médio( ) Baixo( ) Muito baixo( ) Sem opinião

8. Na sua opinião como corretor(a) de imóveis,qual a classe social que teria uma MAIORaceitação de imóveis construídos com materiaisreciclados?

( ) A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) Sem opinião

9. Na sua experiência como corretor(a) deimóveis, qual o motivo para tal classe ter amaior aceitação de imóveis construídos commaterial reciclado?

( ) Produto mais barato( ) Confiabilidade( ) Conhecimento sobre o assunto( ) Status( ) Maior segurança na construção( ) Modismo

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y = 142 * 1 * normal (x; 2,211267; 0,840727)

No

of o

bs

17,6%

52,8%

20,4%

9,2%

0

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66

72

78

Muito agressiva Agressiva Normal Pacífica

Figura 1 - Opinião dos corretores de imóveis sobre a competição no mercado da construção

civil

y = 139 * 1 * normal (x; 1,057554; 0,23374)

PREÇO

No

of o

bs 94,2%

5,8%

0

16

32

48

64

80

96

112

128

144

160

176

192

208

224

240

Muito importante Não fundamental

Figura 2 - Opinião dos corretores de imóveis sobre o PREÇO como indicador da atual

competição na construção civil

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5

y = 138 * 1 * normal (x; 1,086956; 0,282798)

QUALIDAD

No

of o

bs

91,3%

8,7%

0

14

28

42

56

70

84

98

112

126

140

154

168

182

196

Muito importante Não fundamental

y = 107 * 1 * normal (x; 1,62617; 0,783357)

AÇ_SOC

No

of o

bs

56,1%

25,2%

18,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito importante Não fundamental Sem importância

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6

y = 102 * 1 * normal (x; 1,607843; 0,719693)

LOCAL

No

of o

bs

52,9%

33,3%

13,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito importante Não fundamental Sem importância

y = 88 * 1 * normal (x; 2,25; 0,647719)

AÇ_AMBIE

No

of o

bs

11,4%

52,3%

36,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito importante Não fundamental Sem importância

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7

y = 90 * 1 * normal (x; 2,033333; 0,756247)

CARAC_AM

No

of o

bs

26,7%

43,3%

30,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito importante Não fundamental Sem importância

y = 120 * 1 * normal (x; 1,691666; 0,707651)

PROMOÇ

No

of o

bs 45,0%

40,8%

14,2%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito importante Não fundamental Sem importância

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8

y = 129 * 1 * normal (x; 1,24031; 0,463937)

FACILID

No

of o

bs

77,5%

20,9%

1,6%

0

8

16

24

32

40

48

56

64

72

80

88

96

104

112

Muito importante Não fundamental Sem importância

y = 142 * 1 * normal (x; 1,985915; 0,505093)

PREOC_AM

No

of o

bs

13,4%

74,6%

12,0%

0

8

16

24

32

40

48

56

64

72

80

88

96

104

112

120

Muito importante Importante Pouco importante

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y = 142 * 1 * normal (x; 1,978873; 0,635457)

EFICACIA

No

of o

bs

19,7%

64,1%

14,8%

1,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Certamente sim Provavelmente sim Talvez Provavelmente não

y = 141 * 1 * normal (x; 3,90071; 0,965882)

QUANDO

No

of o

bs

8,5%

26,2%

31,9% 33,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Mais de 5 Entre 2 e 5 Entre 1 e 2 Já

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10

y = 141 * 1 * normal (x; 2,19149; 0,631494)

IMPACTO

No

of o

bs

10,6%

61,0%

27,0%

1,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito alto Alto Médio Baixo

y = 141 * 1 * normal (x; 2,39007; 0,724796)

ACEITAÇA

No

of o

bs

6,4%

54,6%

34,0%

3,5%1,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo

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MAI_ACEI

No

of o

bs

54,0%

27,3%

11,5%

5,8%

1,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

A B C D E

MOT_MAIO

No

of o

bs

47,9%

9,9%

33,8%

0,7%4,2% 3,5%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Prod mais baratoConfiança

ConhcimentoStatus

Mais segurançaModismo

Outro

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MEN_ACEI

No

of o

bs 36,2%

39,1%

15,2%

2,2%

7,2%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

A B C D E

MOT_MENO

No

of o

bs

18,7%

41,0%

11,5%

1,4%

27,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Prod mais caroPerda status

Menor segurançaFalta confiança

DesconhecimentoOutro

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y = 141 * 1 * normal (x; 2,15603; 0,646791)

CONHECIM

No

of o

bs

11,3%

64,5%

21,3%

2,8%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Total conhecimentoAlgum conhecimento

Já ouviu falarNão tem conhecimento

TREINAM

No

of o

bs

16,9%

83,1%

0

11

22

33

44

55

66

77

88

99

110

121

132

143

154

Sim Não

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PROGTREI

No

of o

bs

5,6%

93,0%

1,4%0

15

30

45

60

75

90

105

120

135

150

Sim Não Não sabe

LEI_AMBI

No

of o

bs 38,0%

62,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Sim Não

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15

INTERESS

No

of o

bs

99,3%

0,7%0

15

30

45

60

75

90

105

120

135

150

Sim Não

y = 139 * 1 * normal (x; 1,67626; 0,527722)

INT_VEND

No

of o

bs

35,3%

61,9%

2,9%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

Total interesse Algum interesse Tanto faz

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2

( ) Outro. Especificar:_______________________

10. Na sua opinião como corretor(a) de imóveis,qual a classe social que teria uma MENORaceitação de imóveis construídos com materiaisreciclados?

( ) A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) Sem opinião

11. Na sua experiência como corretor(a) deimóveis, qual o motivo para tal classe ter amenor aceitação de imóveis construídos commaterial reciclado?

( ) Produto mais caro( ) Perda de status( ) Menor segurança na construção( ) Falta de Confiança no produto( ) Desconhecimento do assunto( ) Outro. Especificar: _______________________

12. Qual o seu nível de conhecimento sobre autilização de materiais recicláveis na Indústriada Construção Civil?

( ) Tenho total conhecimento( ) Tenho algum conhecimento( ) Já ouvi falar alguma coisa( ) Não tenho qualquer conhecimento( ) Sem opinião

13. O Sr.(a) já participou de algum treinamento naárea ambiental?

( ) Sim. Especificar:__________________________( ) Não( ) Não sabe

14. Caso trabalhe em uma imobiliária, sua imobiliáriatem algum programa de treinamento de funcionáriosna área ambiental?

( ) Sim. Especificar: ______________________( ) Não( ) Não sabe

15. O Sr.(a) tem conhecimento da Legislação Ambientalreferente às atividades de Construção Civil?

( ) Sim( ) Não( ) Não sabe

16. (Caso positivo ) Qual o procedimento utilizadopara ter acesso ao regulamento ambientalreferente à Construção Civil?

____________________________________________________________________

17. Caso seja feita uma palestra com materiaisreciclados na construção civil, o Sr.(a) teriainteresse em participar?( ) Sim( ) Não( ) Sem Opinião

18. Qual o seu nível de interesse em vender umimóvel que utiliza materiais recicláveis na suaconstrução

( ) Tenho total interesse( ) Tenho algum interesse( ) Tanto faz( ) Não tenho qualquer interesse( ) Sem opiniãoPor gentileza, responda as questões a seguir:

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16

FILHOS

No

of o

bs

55,4%

44,6%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Sim Não

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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