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GESTÃO DA COISA PÚBLICA E O PAPEL DO ORDENADOR DE DESPESA Maxixe, Junho de 2018 GOVERNO DA PROVINCIA DE INHAMBANE DIRECÇÃO PROVINCIAL DA ECONOMIA E FINACAS

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GESTÃO DA COISA PÚBLICA E O PAPEL DO ORDENADOR DE DESPESA

Maxixe, Junho de 2018

GOVERNO DA PROVINCIA DE INHAMBANEDIRECÇÃO PROVINCIAL DA ECONOMIA E FINACAS

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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

I. ORÇAMENTO DO ESTADO (CONCEITO BÁSICO)II. PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO DE RECEITAS PRÓPRIAS E CONSIGNADASIII. CONCEITO DE DESPESA E SUA ESTRUTURAIV. ORDENAÇÃO DA DESPESA PÚBLICAV. EXECUÇÃO DA DESPESA

1. Salários e Remunerações;2. Demais Despesas Com Pessoal;3. Transferências Correntes: Subsídio de Funeral e Subsídio por Morte;3. Bens, Serviços e Investimentos;4. Fases de Execução da Despesa e Observações Para os Agentes Intervenientes;

II. PRESTAÇÃO DE CONTASIII. LIVROS OBRIGATORIOS IV. ARQUIVO

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Orçamento do Estado(conceito Básico)

O orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas as

despesas a realizar num determinado exercício económico e tem por objecto a prossecução da

politica financeira do Estado ( Art. 12 da lei n°9/2002, de 12/02).

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ORCAMENTO DO ESTADO(art. 51, 52 Titulo 1 do MAF,)

4

Dot. Orcamental

Dot. Disponivel

Cativo

Limite aprovado no OE

-

=

É o montante que se encontra livre para a execução, depois de retiradoo cativo obrigatório, sendo com base neste montante que deve serelaborado o plano de tesouraria mensal

É o montante que resulta da aplicação de uma percentagem,definida nos termos da legislação específica, sobre as dotaçõesorçamentais, isto é, parte das dotações Orçamentais sãoobrigatoriamente cativadas.

Decreto 1/2018 de 24 de Janeiro - MAF, artigo 52, Titulo 1

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CATIVO OBRIGATORIO Decreto n° 1/2018 de 24 de Janeiro – Delegação de Competências

CATIVO OBRIGATÓRIO

15%

10%•Demais Despesas com o Pessoal;•Despesas com Bens e Serviços;•Demais Despesas Correntes;•Despesas de Capital, e da•Componente Interna da Despesa de Investimento

•Salários e Remuneraçõese

•Transferências as Famílias

7/7/2018 5

LIBERTAÇÃO Até 30 SetembroAutorização do Ministro da Economia e Finançascom base em solicitação devidamente fundamentada

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ORÇAMENTO DO ESTADODecreto n° 1/2018 de 24 de Janeiro

Não são abrangidas pelo Cativo Obrigatório:

As dotações orçamentais das despesas financiadas por:

Receitas próprias e por receitas consignadas;

Donativos e créditos externos;

Fundos de investimento de iniciativa autárquica, de compensação autárquica e distrital de desenvolvimento.

6

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REDISTRIBUIÇÕES ORÇAMENTAISDelegação de Competências

LIMITE DEREDISTRIBUICÕES

(6)

3 PARA DESPESAS DEFUNCIONAMENTO

3 PARA DESPESAS DE INVESTIMENTO

7

SOLICITACÃO (PRAZO) Até 31 Outubro

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• Cabe a cada Unidade Intermédia Sectorial (UI do SOE) nível central, efectuar as alterações

orçamentais autorizadas pelo respectivo Ministro, no âmbito da administração e gestão do

Orçamento.

• As unidades subordinadas e tuteladas deverão enviar os pedidos autorizados pelo Ministro sectorial

à respectiva UI-Sectorial, que por sua vez efectuará a devida operacionalização no e-SISTAFE.

• As UI’s do SOE do nível Provincial e Distrital ainda não descentralizadas devem remeter às DPEF, os

pedidos de alterações orçamentais após a sua aprovação, acompanhadas do respectivo Despacho,

para efeitos de registo no e-SISTAFE.

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ALTERAÇÕES ORÇAMENTAISDelegação de Competências

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PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO DE RECEITAS PRÓPRIAS E CONSIGNADAS

(Decreto N° 1/2018 de 24 de Janeiro – Delegação de Competências)

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ARTIGO 7EXCESSOS DE ARRECADAÇÃO E SALDOS TRANSITADOS DE RECEITAS PRÓPRIAS E CONSIGNADAS

(Artigo 6 da Lei nº 22/2017, de 28 de Dezembro – Lei do OE)

Em caso de arrecadação de receita própria e consignada acima dos limites previstos (excesso de

arrecadação), e transição de saldos financeiros de exercícios anteriores das mesmas, os órgãos e

instituições do Estado devem solicitar a sua inscrição, no Orçamento do Estado, da referida receita e da

correspondente despesa, conforme estabelece o artigo 6 da Lei orçamental.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS(DECRETO N° 1/2018 DE 24 DE JANEIRO)

• No caso específico de receitas próprias e consignadas, deverão ser observados os procedimentos

previstos na Circular n.º 01/GAB-MF/2010, de 6 de Maio, que aprova os conceitos e procedimentos

relativos à inscrição no OE, cobrança, contabilização e recolha de receitas próprias e consignadas.

• Toda a receita própria e consignada que os órgãos e instituições do Estado têm a competência legal

para arrecadar nos termos estatutários, incluindo os excessos de arrecadação, deve ser recolhida

através do preenchimento do Guia Modelo/B e proceder-se a sua entrega à respectiva Direcção da

Área Fiscal até ao dia 10 de cada mês, conforme estabelecido no nº 2, artigo 1 do Decreto nº 1/2018,

de 24 de Janeiro.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS(DECRETO N° 1/2018 DE 24 DE JANEIRO)

• As Direcções Provinciais de Economia e Finanças, deverão identificar os Distritos cujas condições e a

distância das respectivas Direcções de Área Fiscal da Autoridade Tributária não permitem a

canalização nos termos acima estabelecidos.

• A relação dos Distritos referidos no número anterior, deverá ser remetida para validação por parte da

DNCP, que por sua vez, deverá articular com a DNPO para a reclassificação da Fonte de recursos (On

Cut/Off-CUT).

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS(Decreto N° 1/2018 DE 24 DE JANEIRO – Delegação de Competências)

• Os Distritos indicados, poderão encaminhar a receita cobrada por meio incorporação de balancetes,

devendo com efeito, enviar os respectivos mapas à DPEF.

• DPEF deverá remeter os balancetes para contabilização na Direcção da Área Fiscal e à DNCP, convista

a incorporação tanto da receita assim como da corresponte despesa.

• O incumprimento dos procedimentos definidos é passível de procedimento disciplinar, sem prejuízo

de eventual procedimento criminal que ao caso couber, conforme o artigo 15 do Decreto de

Delegação de Competências).

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Conceito de Despesa

Constitui todo dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua proveniência ou natureza,

suportado pelo Estado, com ressalva para aqueles em que o beneficiário se encontra obrigado à reposição

dos mesmos.

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ESTRUTURA DA DESPESA PÚBLICA

Despesa de Funcionamento– Despesas com o Pessoal - inclui-se nesta categoria de despesas, recursos para o pagamento de Salários e

Remunerações, e Outras Despesas com o Pessoal;

– Despesas com Bens e Serviços - recursos para o pagamento de bens adquiridos e serviços;

– Encargos da Dívida (juros) - Despesas correntes com o pagamento de juros, comissões e demais encargos

incidentes nos empréstimos;

– Transferências Correntes - Despesas correntes que não correspondam a contraprestação directa em bens e

serviços;

– Subsídios - Despesas correntes que correspondem a uma contraprestação indirecta em bens e serviços;

– Despesas de capital - São os gastos realizados pelos Órgãos e Instituições do Estado bem como pelas Autarquias

Locais, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital já em uso, e que

constituirão incorporações ao património público de forma efectiva.

Despesa de Investimento - Despesas com a aquisição, construção, melhoria/grande reparação ou ampliação de obras de

engenharia civil.

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ORDENAÇÃO DE DESPESA

A ordenação da despesa, prevista nas competências das UGB´s, é a autoridade que superintende

o órgão ou instituição do Estado, competindo-a definir, por diploma próprio, os níveis de

delegação da ordenação da despesa. (nº 2 do Artigo 27 do decreto nº 23/2004, de 20 de Agosto)

O Ordenador de Despesa: É aquele que tem competência para autorizar cabimento, pagamento,

adiantamento ou saída de recursos do Estado ou pelos quais este seja responsável. ( Artigo 24 do Titulo I

do MAF)

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RESPONSABILIDADE DO ORDENADOR DE DESPESA

1. Compete-lhe autorizar o Cabimento, Pagamento, adiantamento ou saída de recursos do

Estado ou pelos quais ele seja responsável;

2. Responde por si ou solidariamente com os demais agentes, por prejuízos causados ao

Estado decorrentes do recebimento, guarda e aplicação de valores e outros bens postos a

sua disposição ou pelos quais ele seja responsável;

3. Salvo conveniência, não será responsabilizado por prejuízos causados ao Estado decorrente

de actos praticados pelos agentes que exorbitarem ou desobedecerem às suas ordens.

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RESPONSABILIDADE DO ORDENADOR DE DESPESA NO ÂMBITO DA EXTINSÃO DE PERFÍS(Artigo 10 da Circular nº 2/2018, de 13 de Março)

Para além das competências descritas no art. 24 do Titulo I do MAF, o Ordenador de Despesa (OD)

deve,mensalmente extrair, analisar e validar o balanço da execução orçamental junto dos órgãos

internos da unidade sob sua responsabilidade.

Na selecção do FAE que passará a exercer a nível de cada instituição o papel de Agente de

Conformidade (AGC) o OD deve, rigorosamente, verificar a idoneidade, deontologia profissional e

ética, devendo ser um FAE dotado de conhecimentos sobre o SISTAFE, regras da contratação

pública, familiarizado com a legislação sobre a execução da despesa pública e com um perfil

profissional de rigor analítico e de cumprimento de normas e procedimentos.

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ORDENS E INSTRUÇÕES ILEGAIS(Artigo 44 da Lei nº 10/2017, de 01 de Agosto - EGFAE)

São Consideradas ordens e instruções ilegais as que:

Ofendam directamente a CRM;

Sejam manifestamente contrárias a lei;

Provenham de entidade sem competência para o efeito;

Impliquem a preterição das formalidades legais;

Tenham sido dadas em virtude de qualquer procedimento doloso ou errada informação.

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ORDENS E INSTRUÇÕES ILEGAIS(Art.44, EGFAE)

Sempre que o Funcionário ou Agente do Estado considerar que determinada ordem é ilegal ou que do seu

cumprimento pode causar perigo de vida ou danos, deve dar de imediato conhecimento por escrito ao seu

superior hierárquico sob pena de ser solidariamente responsabilizado;

Nos caso da manutenção da ordem, esta é reduzida a escrito.

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ORDENS E INSTRUÇÕES ILEGAIS(Art.44, EGFAE)

Se o pedido não for atendido dentro do tempo em que, sem prejuízo, o cumprimento da ordem possa ser

demorado, o subordinado guardará consigo os termos exatos da ordem recebida, a remessa do pedido para a

transmissão por escrito e a não satisfação deste, executando seguidamente;

Se for ordenado o seu imediato cumprimento, o pedido da respeitosa representação é feito logo que a ordem

for executada no prazo de 24 horas.

Não há dever de obediência sempre que o cumprimento da ordem ou instrução implicar a prática de um

crime

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Novo Roteiro de Processamento e Pagamento de Salários e Remunerações

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DESPESAS COM PESSOAL

SALÁRIOS E REMUNERAÇÕES

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Fluxograma do novo Roteiro de Processamento e Pagamento de Salários

• Actualização do cadastro (sempre que necessário): Agentedo e-CAF e Agente de Controlo Interno (Sempre queNecessário)

• Lançamento da efectividade: Agente de Mapa deEfectividade

• Fixação de abonos e descontos que não são tratados deforma automática: Agente do DAF

.

• Cálculo automático das folhas de salários nos primeiros (1e 2 de cada mês)

• O sistema procede ao cálculo de salário e Geração dasfolhas de forma automática, com base na informação doe-CAF ou, se aplicável sobre a informação comconformidade do responsável do sector,Independentemente da não finalização dos processos (sejapor esquecimento, não observância das datas limites, faltade conformidade sectorial).

• Conformidade da Folha: Supervisor Sectorial da Folha (5 e6 de cada mês)

21 à30/ 31

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Fluxograma do Novo Roteiro de Processamento e Pagamento de Salários( cont.....)

eValidação da Folha Pelo Ordenador de Despesa do Sector(5 e 6 de Cada mês)

• Caso a folha supere o valor limite mensal definidopelo MEF, esta carecerá de conformidade doOrdenador de Despesa. Se não tiver estaconformidade, o sistema irá ignorar esta folha,gerando uma outra, com base nos atributos do e-CAF.

• Carregamento e sincronização automática dasfolhas para pagamento no MEX ( dias 7 e 8 decada mês).

• Assim que a folha for gerada, automaticamente elaserá carregada para o e-CAF e posteriormentesincronizada para ser paga automaticamente noMEX, com base no agendamento automáticopreviamente indicado.

• Acompanhamento e Fiscalização Sucessiva(DNCP/DPPF)

Modúlo de Execução Orçamental -MEX

Pagamento de salário

PF – automática até dia 7 de cadamês;NC e LD: automático, até dia 10 decada mêsAgendamento: automático, até dia 15de cada mês

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Fases e Prazos de Pagamento de Salários e PensõesDM nº 210/2014, de 9 de Dezembro

Acções Responsável Datas limite

1. Actualização de dados do funcionário e agente do Estado no e-CAF; SECTOR: Agente Recenciador Sectorial e ACI. Contínua

2. Lançamento da Efectividade;3. Fixação de Abonos não automáticos;

SECTOR: Agente de Mapa de Efectividade e Agente Sectorial do DAF

Dia 21 a 30/31 de cada mês

4. Cálculo Automático MEF – Automatizado1 e 2 de cada Mês

5. Conformidade , Definição de Ordenador e Gestor e Carregamento da Folha

SECTOR: Agente Supervisor Sectorial da Folha

Dia 5 e 6 de cada mês

6. Carregamento automático das folhas MEF – AutomatizadoDia 7 e 8 de cada mês

7. Pagamento de salários SECTOR: AutomatizadoDe 15 a 27 de cada mês

8. Fiscalização Sucessiva MEF Contínua

Pagamento de Pensões MEF15 a 26 da cada mês

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Os sectores, através dos agentes intervenientes no processamento e pagamento

de salários (AEO, ACI e AC), devem controlar as dotações orçamentais,

especialmente para os CED’s abaixo indicados, uma vez que, na falta de

dotações em determinado CED, o sistema impede o pagamento da respectiva

folha:– 111108 – Remuneração Extraordinária Para Pessoal

– 111117 - Remuneração Extraordinária Para Pessoal Docente

– 111118 – Subsídio de Adaptação

– 161001 – Retroactivos Salariais de Exercícios Anteriores Para Pessoal Civil

– 161002 - Remuneração Extraordinária de Exercícios Anteriores26

Controlo de Dotações

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• Extrair e analisar os relatórios mensais disponíveis no sistema, com vista ao acompanhamento da despesacom salários;

• Analisar e verificar as folhas de salários de modo a assegurar a fiabilidade dos dados;

• Assegurar maior rigor no controlo interno.

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Ajudas de Custo Para Dentro ou Fora do País;

Subsídio de Representação;

Subsídio de Combustível e Manutenção de Viaturas;

Subsídio de Telefone Celular.

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DEMAIS DESPESAS COM PESSOAL

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Subsídio de Funeral

Subsídio por Morte

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TRANSFERÊNCIA CORRENTES

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SUBSÍDIO DE FUNERAL - CED: 143406(Decreto n°62/2009 de 8 de Setembro e D.M n° 215/2012 de 19 de Setembro)

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BENEFICIÁRIOS

- Conjuge ;- União de facto.

- Filhos, enteados ou adoptados < 18 anos;- Estudantes do nível médio ou superior, até22 ou 25;- os incapacitados total e permanente para o trabalho.

Ascendentes do casalabsolutamente

incapacitados

Nota: O subsídio de funeral deve ser processado dentro de 48h após a solicitação.

Abono a pagar por morte do funcionário do Estado ou outro beneficiário mencionado noRegulamento de Assistência médica e medicamentosa aprovado pelo Decreto nº21/96 de 11de Junho

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FORMAS DE PAGAMENTO (art.66 do Decreto n°62/2009 de 8 de Setembro)

VIA DIRECTAO pagamento é efectuado a favor do funcionário do Estado no activo ouaposentado, no caso de morte de qualquer membro do agregado familiar ou,tratando-se da morte do funcionário, a favor de um dos membros da suafamília, que ele tenha designado.

VIA INDIRECTAAinda, poderá ser pago excepcionalmente via AFU à UGB para casos em que obeneficiário não tem conta bancária.

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Nota: Os funcionários tem direito, individualmente, a subsídio de funeral por morte dequalquer membro do agregado familiar

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O Subsidio por Morte, correspondente a 6 meses de remunerações próprias do cargo ou função que o

funcionário exercia no momento do falecimento, para além do vencimento por inteiro do mês em que ocorreu o

óbito, e deve ser classificado e pago nos seguintes CED:

• 143103 - Subsídio por morte para pessoal civil; e

• 143203 - Subsídio por morte para pessoal militar

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SUBSÍDIO POR MORTE

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Procedimentos para a Execução da Despesa-Demais Despesas com o pessoal e Transferências-

Tratando-se de despesas internas da Administração, devem ser pagas obedecendo o seguinte procedimento:

1 -Informação/proposta Mensal;

Factos, dados e fundamentos necessários da deslocação, para emitir parecer ou despacho)

Indicação da base do cálculo do valor a ser abonado;

2-Requisição interna devidamente autorizada, com a indicação do cabimento orçamental na respectiva verba,

despensando-se a requisição externa.

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EXEXUÇÃO DE BENS, SERVIÇOS E INVESTIMENTO

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PROCEDIMENTOS PARA O PAGAMENTOBENS, SERVIÇOS E INVESTIMENTO

1 - A Informação/proposta;(factos, dados e fundamentos necessários para emissão de pareceres e despacho)2-Requisição interna devidamente autorizada, com a indicação do cabimento orçamental na

respectiva verba;3-Requisição externa devida preenchida;4-Existência de facturas definitivas e sua inclusão no e-SISTAFE;5-Guia de remessa/entrega dos bens.

Nota:Deve-se observar o Decreto nº 05/2016 de 8 de Março, que aprova o Regulamento de Contratação deEmpreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços e a Lei nº 14/2014 de 14 de Agostoalterado e Republicado pela Lei nº 8/2015 de 9 de Outubro (Visto Prévio e Sucessivo dos actos e contratosadministrativos geradores de despesa pública).

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FASES DA EXECUÇÃO DA DESPESA

CABIMENTO - AEO

LIQUIDAÇÃO - AEO

PAGAMENTO - AEO

VIA DIRECTA VIA INDIRECTA

CABIMENTO - AEO

PAGAMENTO - AEO

CONFORMIDADE PROCESSUAL- AC

7/7/2018 36

CONFORMIDADE PROCESSUAL - AC

LIQUIDACAO – AEO

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VANTAGENS DA VIA DIRECTA

Garante a transparência na administração e gestão do Orçamento do Estado;

Evita a movimentação de somas significativas fora do sistema financeiro, minimizando fraudes ou desvios defundos público;

Permite um maior controlo da administração tributária no que se refere ao pagamento de impostos dosfornecedores de bens e serviços ao Estado;

Menos burocracia e papel;

Permite o pagamento atempado aos credores;

Garante a prestação de contas das instituições do Estado, bem como o encerramento dos PA´s.

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Observações Para os Agentes IntervenientesNas Fases da Despesa Pública

1 ª) Cabimento

É um acto administrativo de verificação, registo e comprometimento do valor do encargo a assumir pelo Estado;

Observação para o Agente de Execução Orçamental (AEO)

Não abrir Processo Administrativo sem a certeza da libertação dos fundos pelo Tesouro (DNT);

Ao cabimentar deve-se observar o despacho do Ordenador da Despesa (fornecedor, valor);

Verificar se o NUIT em causa esta associada a Empresa;

Caso se verificar que o cabimento está incorrecto, pode-se anular ou estornar a transação;

Solicitar a emissão da Nota de Compromisso pelo ACI;

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Fases da Despesa Pública

2 ª) Liquidação

É onde verifica-se a confirmação da entrega dos bens ou serviços contratados, bem como o apuramento do

valor e reconhecimento do direito do credor para recebimento dos recursos financeiros;

Observação para AEO

Classificar correctamente a despesa segundo o Classificador Económico das Despesas (CED) em vigor;

Não liquidar o processo com base em quotações/facturas proformas;

Verificar se a factura emitida é válida para efeitos fiscais (Lei 32/2007)de 31 de Dezembro);

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Fases da Despesa Pública

3 ª) Pagamento

Significa a entrega de uma importância em dinheiro, cheque, transferência, ordem de pagamento, a um credor.

Observação para o AEO

Verificar o credor e o valor a ser transferido tendo em conta o despacho do Ordenador da Despesa;

Verificar se consta a Nota de envio da factura com a indicação NIB. (deve-se transferir para a conta indicada);

Verificar se o NUIT em causa esta associada a Empresa;

Após a Ordem de Pagamento estar processada com sucesso, deverá comunicar ao credor no prazo de 48horas

para a respectiva emissão do recibo;

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Observação para o Agente de Conformidade (AGC)

É importante que o AGC tenha em mão o processo físico para avaliar aspectos como:

Existência de requisição interna devidamente preenchida e autorizada pelo Ordenador da Despesa;

Emitir a Nota de Compromisso ao Fornecedor;

Correcta classificação da Despesa;

O valor apurado a partir da factura definitiva;

O fornecedor que deve titular a factura e a conta bancária;

O ingresso dos bens, sabendo-se que é vedado pagamento antecipado sem correspondente contra-prestação

dos bens ou dos serviços;

Recibo do fornecedor.41

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a)Balancete da execução orçamental por programas;

b)Mapa demonstrativo da execução orçamental;

c)Relação dos cheques emitidos, contendo data da emissão, número, beneficiário e valor;

d) Relação dos cheques em circulação, contendo data da emissão, número, beneficiário e valor;

e) Extracto da conta bancária; e

f) Relação e originais dos comprovativos da despesa.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS UGBS E UGBS SUBORDINADAS COMPOSIÇÃO

(ART 70, TITULO 3, MAF)

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PRAZOS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS

Até ao dia 20 do mês subsequente

(art.70)

UGBsAFUs

UGERecursos on CUT

48 h apos o pagamento da despesa

(art.83)

437/7/2018

UGERecursos off CUT

Até ao dia 15 do messeguinte(art.88)

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Livros Obrigatórios(artigo 53, Título 3, MAF)

Os livros de escrituração obrigatória são:

a) Livro de controlo de conta bancária;

b) Livro de controlo orçamental;

c) Livro numerador de requisições (internas e externas) e de controlo de

pagamentos;

d) Livro de protocolo para entrega de cheques

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Livros Obrigatórios(Circular nº02/GM-MF/2011 DE 04 de Abril)

Para a via directa

Deve-se preencher apenas o Iivro numerador de requisicões (internas e externas), uma vez que as

despesas são automaticamente contabilizadas no MEX e todas as informações correspondentes estão

permanentemente disponíveis para consulta.

Para a Via indirecta (adiantamento de fundos-AFU)

Deve-se preencher todos os livros,uma vez que todas as despesas são realizadas por intermédio de um

gestor, com os recursos recebidos por AFU ou fundo de maneio, sem contabilização detalhada no MEX.

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ARQUIVO(Decreto nr. 36/2007 de 27 de Agosto - SNAE)

Duração do Arquivo(Artigo 104, Título1, MAF)

As prestações de contas, bem como os documentos originais comprovativos dos actos de gestão, deverão ser

mantidos em arquivo organizado pelo período de cinco anos a contar da data de aprovação da Conta Geral do

Estado do exercício correspondente, para eventuais consultas ou auditorias dos orgãos competentes.

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Responsáveis pelo Arquivo(Artigo 87, Título1, MAF)

O funcionário cadastrado nas UGE’s com o perfil de AEO é o responsável pelo arquivo e pelo trâmite dos PA’s;

caso se verifique o impedimento temporário ou definitivo desses agentes, as UGE’s devem providenciar a

transferência de responsabilidade dos PA’s e a formalização dessa transferência, no e-SISTAFE, por via da

transacção “Transferência de Responsabilidade”.

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\No geral o arquivo deve ser feito por assunto de despesa (SNAE) e deve conter:

A Informação proposta;

Requisições internas e externas;

Comprovativos de pagamentos (facturas, recibos, guias de marcha, relatório das viagens, cópias de cheques

emitidos, talões de embarque, bilhete de passagem, cópia do passaporte caso de viajem ao estrangeiro,

certidão de óbito, Anexo H, e demais legalmente aceites).

Cópias das Prestações de Contas (Balancetes, Mapas demonstrativos, relação de cheques emitidos,

reconciliação bancária, extracto da conta bancária);

Relatório do Processo Administrativo.

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ARQUIVO (artigo 104, Título1, MAF)

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Arquivamento

O Sistema Nacional de Arquivos do Estado - SNAE, recomenda que os documentos dearquivo, sejam arquivados segundo os códigos de assuntos, como ilustra a imagem:

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Lei nº 9/2002 de 12 de Fevereiro que cria o SISTAFE;

Lei nº 09/2015 de 29 de Dezembro - Aprova o OE de 2016;

Lei nº 14/2014 de 14 de Agosto - Regime funcionamento do Tribunal Administrativo;

Lei nº 8/2015, de 9 de Outubro, República a Lei nº 14/2014 de 14 de Agosto;

Lei nº 10/2017 de 1 de Agosto, que aprova o EGFAE;

Decreto nº 75/2017, de 27 de Dezembro, que aprova as medidas de contenção da despesa pública;

• Decreto nº 1/2018, de 24 de Janeiro, que atribui competências competências aos Órgãos e instituições do Estado para procederem as alterações

Orçamentais no âmbito da administração do Orçamento do Estado.

Decreto nº 23/2004 de 20 de Agosto que aprova o regulamento do SISTAFE;

Decreto nº 05/2018, de 26 de Fevereiro que aprova o Regulamento do EGFAE;

Diploma Ministerial nº161/2006 de 25 de Outubro, que actualiza o subsídio de combustivel, manutenção e reparação de viaturas de afectação individual;

Diploma Ministerial nº117/2010 de 05 de Agosto sobre o Regulamento de Bolsas de Estudo;

Diploma Ministerial nº 181/2013 de 14 de Outubro, aprova o MAF ;

Diploma Ministerial nº215/2012 de 19 de Setembro que actualiza o valor do Subsídio de Funeral prestado aos funcionários e agentes do Estado;

Circular nº02/GM-MF/2011 de 04 de Abril sobre Livros Obrigatórios de Escrituração da Despesa;

Circular nº 02/GM-MEF/2018, de 13 de Março, Sobre a Administração e Execução do OE para 2018.

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LEGISLAÇÃO PRINCIPAL

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO