50
PERSPETIVA DAS SEGURADORAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES CONFERÊNCIA APSEI 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES

CONFERÊNCIA APSEI

30 SETEMBRO 2014

GESTÃO DE RISCOS DE

INCÊNDIO E OUTROS DANOS

Page 2: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.2

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO – Um indispensável elogio ao papel do seguro

2. GESTÃO DE RISCOS E SUBSCRIÇÃO DE SEGUROS INCÊNDIO › Análise do risco › Controlo do risco (prevenção e proteção) › Avaliação e financiamento do risco › Plano de seguros e conceito de PML

3. ENQUADRAMENTO NORMATIVO E DE MERCADO DOS SEGUROS DE INCÊNDIO › Legislação e regulamentação › Soluções de cobertura

4. CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DO RISCO DE INCÊNDIO NOS SEGUROS

5. NOTAS FINAIS – Um indispensável apelo à contratação do seguro

Page 3: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

1

INTRODUÇÃO

Page 4: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.4

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 1

PIRÂMIDE DE NECESSIDADES (MASLOW)

Page 5: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.5

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

/ Seguros são resposta racional da sociedade às preocupações de segurança:

/ E crescem naturalmente com o desenvolvimento económico e social:

1

Um instrumento baseado na

mutualização do risco

Um instrumento baseado na

mutualização do risco

Um suporte financeiro à perda de rendimentos

ou património

Um suporte financeiro à perda de rendimentos

ou património

Um elemento de estabilização e

viabilização da atividade

Um elemento de estabilização e

viabilização da atividade

Page 6: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.6

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

/ Virtudes do modelo segurador:

1

Controlo racional do

risco

Seleção e avaliação do

risco

Seguro Risco

convertido em custo

INDEPENDENTEMENTE DO SINISTRO Mutualização

financeira do risco

Page 7: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.7

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

/ Virtudes do modelo segurador:

1

EM FUNÇÃO DO SINISTRO

Page 8: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.8

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

/ Virtudes do modelo segurador:

1

EM FUNÇÃO DO SINISTRO

Page 9: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.9

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

/ SEGURO É UM INSTRUMENTO RACIONAL E PRIVILEGIADO NA PROTEÇÃO DE RENDIMENTOS E PATRIMÓNIO FACE A EVENTOS ADVERSOS IMPREVISÍVEIS

MAS …

/ É APENAS UMA COMPONENTE DE UM PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS

› Que, de forma mais ou menos estruturada, está na presente nas opções de segurança de famílias e empresas (… e do próprio Estado)

› mas que, no caso das empresas, deve ser mais cuidado e sistemático

› e que envolve várias etapas até à decisão final sobre a retenção ou transferência dos riscos e, neste último caso, sobre as soluções para o efeito

1

Page 10: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

2

GESTÃO DE RISCOS E SUBSCRIÇÃO DE SEGUROS DE INCÊNDIO

Page 11: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.11

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS

/ DEFINIÇÕES:

“A Gestão de Riscos é o processo destinado à conservação dos ativos e do poder de criação de lucros, mediante a minimização dos efeitos financeiros ocasionados pelas perdas acidentais”.

“A Gestão de Riscos é um conjunto de técnicas e de reflexos, que concorrem para a proteção do património da empresa contra riscos acidentais”.

/ OBJETIVOS:

“A planificação objetiva dos recursos necessários para recuperar o equilíbrio financeiro e a efetividade operacional após uma perda fortuita e, desta forma, obter, a curto prazo, estabilidade no custo dos riscos e, a longo prazo, a minimização destes riscos”

“A Gestão dos Riscos deve proporcionar à empresa a informação sobre os seus riscos, facilitando aos seus dirigentes a tomada de decisões mais adequadas e sugerindo a sistematização a seguir no controlo dos riscos”.

2

Page 12: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.12

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

O PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS

2

ANÁLISE DO RISCO

Inventariação sistemática, qualitativa e quantitativa dos riscos

ANÁLISE DO RISCO

Inventariação sistemática, qualitativa e quantitativa dos riscos

CONTROLO DO RISCO

Ponderação de medidas de prevenção e proteção que influenciem a frequência, a gravidade e/ou o custo de eventos aleatórios adversos

CONTROLO DO RISCO

Ponderação de medidas de prevenção e proteção que influenciem a frequência, a gravidade e/ou o custo de eventos aleatórios adversos

AVALIAÇÃO E FINANCIAMENTO DO RISCO

Avaliação integral da exposição, decisão sobre retenção e transferência e definição do plano de seguros e outras medidas de mitigação dos riscos

AVALIAÇÃO E FINANCIAMENTO DO RISCO

Avaliação integral da exposição, decisão sobre retenção e transferência e definição do plano de seguros e outras medidas de mitigação dos riscos

Plano de recuperação Plano de recuperação

Page 13: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.13

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

ANÁLISE DO RISCO

/ INFORMAÇÃO PRELIMINAR

/ INVENTÁRIO DOS RISCOS › Em função do tipo de danos possíveis › Em função da frequência/probabilidade › Em função da gravidade/intensidade › Em função da correlação com outros

2

EM GERAL •Identificação do proponente/segurado •Atividade •Local de risco •Descrição valorativa dos objetos a segurar •Processos, equipamentos e produtos •Meios de prevenção e proteção instalados •…

PARA O INCÊNDIO •Tipo de bem •Material de construção e estado •Destino e o uso do bem; •Natureza e uso de edifícios adjacentes •Armazenamento de objetos mobiliários •Tipo de energia utilizada •…

Incorporação de potenciais fatores ampliadores ou inibidores

Quantificação de perdas potenciais

Page 14: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.14

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

CLASSE M0 – MATERIAIS NÃO COMBUSTÍVEIS CLASSE M1 – MATERIAIS NÃO INFLAMÁVEIS CLASSE M2 – MATERIAIS DIFICILMENTE INFLAMÁVEIS CLASSE M3 – MATERIAIS MODERADAMENTE INFLAMÁVEIS CLASSE M4 – MATERIAIS FACILMENTE INFLAMÁVEIS

2

INCOMBUSTÍVEL (M0)

NÃO INFLAMÁVEL (M1)

(M2)

INFLAMÁVEL

REAÇÃO AO FOGO

COMBUSTÍVEL

(M3) (M4)

Page 15: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.15

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

CONTROLO DO RISCO

/ PREVENÇÃO

Conjunto de medidas, meios e equipamentos destinados a conter (significativamente) a frequência e/ou gravidade dos acidentes ou eventos adversos (segurança preventiva)

/ PROTECÇÃO

Conjunto de medidas, meios e equipamentos atuantes após a ocorrência do acidente destinados a minimizar os seus efeitos e a circunscrever o seu raio de ação

2

ELIMINAR ELIMINAR

Muito difícil

PREVENÇÃO PREVENÇÃO

PROTEÇÃO PROTEÇÃO

CONTROLAR CONTROLAR

Solução

Page 16: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.16

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

PREOCUPAÇÕES NO CONTROLO DO RISCO

/ SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO › Dos quadros decisores da empresa › Dos quadros especializados afetos a esta função › Do restante quadro pessoal

/ ORGANIZAÇÃO › Elaboração do Plano de Segurança › Criação de meios para a execução do plano › Testes periódicos e ajustamentos ao plano

/ EQUIPAMENTOS › Para prevenção (câmaras, sensores, sistemas de alerta, …) › Para proteção passiva (paredes e portas corta-fogo, bacias de retenção, …) › Para proteção ativa (extintores, sprinklers, …)

2

Page 17: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.17

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

AVALIAÇÃO E FINANCIAMENTO DO RISCO

2

AVALIAÇÃO INTEGRAL DO RISCO

AVALIAÇÃO INTEGRAL DO RISCO

Ponderação de: Dimensão das perdas potenciais Probabilidade de ocorrência Vulnerabilidade estratégica Capacidade financeira Recursos disponíveis Oferta de soluções Custo das soluções

PREVENÇÃO PREVENÇÃO

PROTEÇÃO PROTEÇÃO

RETENÇÃO RETENÇÃO TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA

Assunção Assunção

Auto-seguro Auto-seguro

Seguros Seguros

Outras soluções Outras soluções

Page 18: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.18

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

AVALIAÇÃO E FINANCIAMENTO DO RISCO

2

AVALIAÇÃO INTEGRAL DO RISCO

AVALIAÇÃO INTEGRAL DO RISCO

Ponderação de: Dimensão das perdas potenciais Probabilidade de ocorrência Vulnerabilidade estratégica Capacidade financeira Recursos disponíveis Oferta de soluções Custo das soluções

PREVENÇÃO PREVENÇÃO

PROTEÇÃO PROTEÇÃO

RETENÇÃO RETENÇÃO TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA

Assunção Assunção

Auto-seguro Auto-seguro

Seguros Seguros

Outras soluções Outras soluções

Page 19: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.19

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

RETENÇÃO

/ ASSUNÇÃO DO RISCO: Incorporação consciente de riscos na atividade da organização.

/ AUTO-SEGURO: Envolve um programa de compensação de possíveis perdas, com um planeamento financeiro que pode passar por:

› Criação de uma seguradora cativa › Constituição de fundos de reserva próprios › Negociação prévia de créditos bancários condicionados › Negociação prévia de apoio financeiro de clientes, fornecedores, acionistas

2

TRANSFERÊNCIA

/ SOLUÇÕES NÃO SEGURADORAS: Técnicas de securitização (como a ART), por exemplo, mas pouco aplicáveis a unidades empresariais individuais.

Page 20: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.20

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

TRANSFERÊNCIA

/ SEGUROS: Perspetiva da subscrição

2 G

ravi

dad

e (

PM

L)

100%

Frequência 100%

Aceitação simplificada Aceitação simplificada

Aceitação condicionada: prevenção e proteção; limites; agravamentos

Aceitação condicionada: prevenção e proteção; limites; agravamentos

Aceitação condicionada: prevenção; franquias

Aceitação condicionada: prevenção; franquias

Recusa ou aceitação fortemente condicionada

Recusa ou aceitação fortemente condicionada

Page 21: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.21

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

AVALIAÇÃO DO RISCO

/ MPL (Maximum Possible Loss) – Perda Máxima Possível: É a perda num contexto de conjugação excecional dos possíveis eventos de risco e das circunstâncias mais adversas. Para o risco de incêndio, seria um fogo apenas contido por carência de material combustível ou por obstáculos inultrapassáveis, como o distanciamento entre edifícios ou uma barreira que torne, de facto, impossível qualquer propagação das chamas.

/ PML (Probable Maximum Loss) – Perda Máxima Provável É a perda que se pode razoavelmente estimar como resultado da ocorrência dos possíveis eventos de risco em condições normais de funcionamento da organização. A sua extensão é apreciada considerando todos os fatores internos e externos à instalação, incluindo os mecanismos de proteção, suscetíveis de agravar ou reduzir o montante dos danos, mas excluindo a concorrência de circunstâncias excecionais que, embora possíveis, sejam significativamente improváveis.

Normalmente medidos em percentagem do total dos valores expostos ao risco

2

Page 22: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.22

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

PML – MÉTODO DA MÁXIMA EXTENSÃO POSSÍVEL

1. PONDERAR (PARA O RISCO DE INCÊNDIO):

2

› Fatores gerais: • tipo de risco • dimensão do risco • agregação/segregação de riscos

› Fatores geradores: • produtos perigosos, • fontes de ignição e operações • sistemas de aquecimento e exaustão • instalação elétrica • combustíveis • manutenção • envolvente exterior • ação humana

› Fatores propagadores: • materiais de construção • revestimentos interiores • compartimentações verticais e horiz. • combustibilidade dos conteúdos • carga térmica • condições de armazenagem • ventos dominantes

› Fatores inibidores: • acessos • proximidade de socorros • proximidade de recursos hídricos • sistemas de proteção

Page 23: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.23

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

PML – MÉTODO DA MÁXIMA EXTENSÃO POSSÍVEL

2. ESTIMATIVAS DE VALORES AFETADOS: Para cada uma das áreas segmentadas

3. COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS: Considerar a mais elevada

4. RELACIONAR COM VALORES EM RISCO: PML como percentagem dos valores em risco PML é medida fundamental da gravidade do risco. É um elemento essencial das politicas de subscrição das seguradoras. Um input indispensável para a gestão do resseguro.

2

Page 24: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.24

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

PLANO DE SEGUROS

/ IMPORTÂNCIA DO PLANO › Otimização do financiamento do risco › Negociação articulada e integrada dos riscos e coberturas › Deteção de duplicações ou lacunas › Ponderação de medidas de controlo do risco e de histórico de sinistralidade

/ MEDIDAS DE COMBINAÇÃO DE SEGUROS COM RETENÇÃO › Limitação de bens › Limitação de coberturas › Co-seguro › Franquias › Limites de indemnização › Excesso de perdas (excess of loss) › Excesso de sinistralidade (stop loss) › Agravamento de tarifas

2

Page 25: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

3

ENQUADRAMENTO NORMATIVO E DE MERCADO DOS SEGUROS DE INCÊNDIO

Page 26: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.26

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

ACESSO E EXERCÍCIO DA ATIVIDADE SEGURADORA (DL 94-B/98)

3

Artigo 123.º Ramos «Não vida» Os seguros «Não vida» incluem os seguintes ramos:

8) «Incêndio e elementos da natureza», que abrange os danos sofridos por outros bens que não os referidos nos ramos a que se referem os números 3) a 7) [Veículos e mercadorias transportadas], causados pela verificação de qualquer dos seguintes riscos:

a) Incêndio, raio ou explosão; b) Tempestades; c) Outros elementos da natureza; d) Energia nuclear; e) Aluimento de terras;

Artigo 128.º Grupos de ramos ou modalidades Às empresas de seguros é admitida a exploração dos seguintes grupos de ramos ou modalidades previstos no artigo

123.º:

e) Ramos referidos nos n.os 8) e 9) [Outros danos em coisas], sob a denominação «Seguro de incêndio e outros danos».

Artigo 123.º Ramos «Não vida» Os seguros «Não vida» incluem os seguintes ramos:

8) «Incêndio e elementos da natureza», que abrange os danos sofridos por outros bens que não os referidos nos ramos a que se referem os números 3) a 7) [Veículos e mercadorias transportadas], causados pela verificação de qualquer dos seguintes riscos:

a) Incêndio, raio ou explosão; b) Tempestades; c) Outros elementos da natureza; d) Energia nuclear; e) Aluimento de terras;

Artigo 128.º Grupos de ramos ou modalidades Às empresas de seguros é admitida a exploração dos seguintes grupos de ramos ou modalidades previstos no artigo

123.º:

e) Ramos referidos nos n.os 8) e 9) [Outros danos em coisas], sob a denominação «Seguro de incêndio e outros danos».

Page 27: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.27

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

LEI DO CONTRATO DE SEGURO (DL 72/2008)

3

Artigo 149.º Noção O seguro de incêndio tem por objecto a cobertura dos danos causados pela ocorrência de incêndio no bem identificado no contrato.

Artigo 150.º Âmbito 1 — A cobertura do risco de incêndio compreende os danos causados por acção do incêndio, ainda

que tenha havido negligência do segurado ou de pessoa por quem este seja responsável.

2 — O seguro de incêndio garante igualmente os danos causados no bem seguro em consequência dos meios empregados para combater o incêndio, assim como os danos derivados de calor, fumo, vapor ou explosão em consequência do incêndio e ainda remoções ou destruições executadas por ordem da autoridade competente ou praticadas com o fim de salvamento, se o forem em razão do incêndio ou de

qualquer dos factos anteriormente previstos.

3 — Salvo convenção em contrário, o seguro de incêndio compreende ainda os danos causados por acção de raio, explosão ou outro acidente semelhante, mesmo que não seja acompanhado de incêndio.

Artigo 151.º Apólice Além do disposto no artigo 37.º, a apólice de seguro de incêndio deve precisar: a) O tipo de bem, o material de construção e o estado em que se encontra, assim como a localização do prédio e o respectivo nome ou a numeração identificativa; b) O destino e o uso do bem; c) A natureza e o uso dos edifícios adjacentes, sempre que estas circunstâncias puderem influir no risco; d) O lugar em que os objectos mobiliários segurados contra o incêndio se acharem colocados ou armazenados.

Artigo 149.º Noção O seguro de incêndio tem por objecto a cobertura dos danos causados pela ocorrência de incêndio no bem identificado no contrato.

Artigo 150.º Âmbito 1 — A cobertura do risco de incêndio compreende os danos causados por acção do incêndio, ainda

que tenha havido negligência do segurado ou de pessoa por quem este seja responsável.

2 — O seguro de incêndio garante igualmente os danos causados no bem seguro em consequência dos meios empregados para combater o incêndio, assim como os danos derivados de calor, fumo, vapor ou explosão em consequência do incêndio e ainda remoções ou destruições executadas por ordem da autoridade competente ou praticadas com o fim de salvamento, se o forem em razão do incêndio ou de

qualquer dos factos anteriormente previstos.

3 — Salvo convenção em contrário, o seguro de incêndio compreende ainda os danos causados por acção de raio, explosão ou outro acidente semelhante, mesmo que não seja acompanhado de incêndio.

Artigo 151.º Apólice Além do disposto no artigo 37.º, a apólice de seguro de incêndio deve precisar: a) O tipo de bem, o material de construção e o estado em que se encontra, assim como a localização do prédio e o respectivo nome ou a numeração identificativa; b) O destino e o uso do bem; c) A natureza e o uso dos edifícios adjacentes, sempre que estas circunstâncias puderem influir no risco; d) O lugar em que os objectos mobiliários segurados contra o incêndio se acharem colocados ou armazenados.

Page 28: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.28

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 3

Seguros de DANOS

Seguros de INCÊNDIO E OUTROS DANOS

eguros de OUTROS DANOS EM COISAS

Seguros de INCÊNDIO E

ELEMENTOS DA NATUREZA

Seguros de INCÊNDIO

Seguros de

OUTROS DANOS

EM COISAS

EM RESUMO

Page 29: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.29

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

SEGUROS OBRIGATÓRIOS DE INCÊNDIO

3

O seguro de Incêndio é obrigatório para diversas atividades ou patrimónios concretos, entre os quais:

• Movimentação de cargas em áreas portuárias (DL 324/94);

• Exploração de jogos de fortuna ou azar (DL 10/95);

• Exploração e funcionamento das salas do jogo do bingo (Portaria 128/2011);

• Imóveis afetos a obrigações hipotecárias (DL 125/90);

• Cooperação habitacional (DL 730/74);

• Edifícios em regime de propriedade horizontal: - Código Civil – Capítulo VI (Propriedade horizontal), Artigos 1414º a 1438º-A; - DL 268/94 – Normas regulamentares do regime de propriedade horizontal; - Norma Regulamentar do ISP 16/2008-R – Parte Uniforme das Condições Gerais e Condições

Especiais Uniformes da Apólice de Seguro Obrigatório de Incêndio.

O seguro de Incêndio é obrigatório para diversas atividades ou patrimónios concretos, entre os quais:

• Movimentação de cargas em áreas portuárias (DL 324/94);

• Exploração de jogos de fortuna ou azar (DL 10/95);

• Exploração e funcionamento das salas do jogo do bingo (Portaria 128/2011);

• Imóveis afetos a obrigações hipotecárias (DL 125/90);

• Cooperação habitacional (DL 730/74);

• Edifícios em regime de propriedade horizontal: - Código Civil – Capítulo VI (Propriedade horizontal), Artigos 1414º a 1438º-A; - DL 268/94 – Normas regulamentares do regime de propriedade horizontal; - Norma Regulamentar do ISP 16/2008-R – Parte Uniforme das Condições Gerais e Condições

Especiais Uniformes da Apólice de Seguro Obrigatório de Incêndio.

Page 30: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.30

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

SEGURO OBRIGATÓRIO DE INCÊNDIO EM PROPRIEDADE HORIZONTAL

3

CÓDIGO CIVIL:

Artigo 1429º Seguro obrigatório 1. É obrigatório o seguro contra o risco de incêndio do edifício, quer quanto às frações autónomas, quer relativamente às partes comuns.

2. O seguro deve ser celebrado pelos condóminos; o administrador deve, no entanto, efetuá-lo quando os condóminos o não hajam feito dentro do prazo e pelo valor que, para o efeito, tenha sido fixado em assembleia; nesse caso, ficará com o direito de reaver deles o respetivo prémio.

Artigo 1436º Funções do administrador São funções do administrador, além de outras (…) verificar a existência do seguro contra o risco de incêndio, propondo à assembleia o montante do capital seguro.

DL 268/94:

Artigo 5.º Actualização do seguro 1. É obrigatória a actualização anual do seguro contra o risco de incêndio.

2. Compete à assembleia de condóminos deliberar o montante de cada actualização. 3. Se a assembleia não aprovar o montante da actualização, deve o administrador actualizar o seguro de acordo com o índice publicado trimestralmente pelo Instituto de Seguros de Portugal.

CÓDIGO CIVIL:

Artigo 1429º Seguro obrigatório 1. É obrigatório o seguro contra o risco de incêndio do edifício, quer quanto às frações autónomas, quer relativamente às partes comuns.

2. O seguro deve ser celebrado pelos condóminos; o administrador deve, no entanto, efetuá-lo quando os condóminos o não hajam feito dentro do prazo e pelo valor que, para o efeito, tenha sido fixado em assembleia; nesse caso, ficará com o direito de reaver deles o respetivo prémio.

Artigo 1436º Funções do administrador São funções do administrador, além de outras (…) verificar a existência do seguro contra o risco de incêndio, propondo à assembleia o montante do capital seguro.

DL 268/94:

Artigo 5.º Actualização do seguro 1. É obrigatória a actualização anual do seguro contra o risco de incêndio.

2. Compete à assembleia de condóminos deliberar o montante de cada actualização. 3. Se a assembleia não aprovar o montante da actualização, deve o administrador actualizar o seguro de acordo com o índice publicado trimestralmente pelo Instituto de Seguros de Portugal.

Page 31: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.31

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

SEGURO OBRIGATÓRIO DE INCÊNDIO EM PROPRIEDADE HORIZONTAL

3

CONDIÇÕES UNIFORMES DA APÓLICE:

O seguro de incêndio só cobre os danos sofridos no bem seguro, ou seja, os danos sofridos na fração segura e nas partes comuns afetas proporcionalmente a essa fração, independentemente do local de origem do evento. É por isso essencial que todos os proprietários/condóminos celebrem o contrato de seguro. Em alternativa, por decisão da assembleia de condóminos, a administração pode contratar um único seguro que garanta a totalidade do edifício.

O seguro obrigatório de incêndio cobre os elementos construtivos (as chamadas “paredes”) das frações autónomas e das partes comuns dos edifícios. Não cobre os bens móveis, vulgarmente designados por “conteúdos” ou “recheio”.

O seguro obrigatório de incêndio cobre: • danos causados por incêndio ainda que tenha havido negligência do segurado ou de pessoa por

quem este seja responsável; • salvo convenção em contrário, danos causados por ação mecânica de queda de raio, explosão

ou outro acidente semelhante, mesmo que não acompanhado de incêndio.

CONDIÇÕES UNIFORMES DA APÓLICE:

O seguro de incêndio só cobre os danos sofridos no bem seguro, ou seja, os danos sofridos na fração segura e nas partes comuns afetas proporcionalmente a essa fração, independentemente do local de origem do evento. É por isso essencial que todos os proprietários/condóminos celebrem o contrato de seguro. Em alternativa, por decisão da assembleia de condóminos, a administração pode contratar um único seguro que garanta a totalidade do edifício.

O seguro obrigatório de incêndio cobre os elementos construtivos (as chamadas “paredes”) das frações autónomas e das partes comuns dos edifícios. Não cobre os bens móveis, vulgarmente designados por “conteúdos” ou “recheio”.

O seguro obrigatório de incêndio cobre: • danos causados por incêndio ainda que tenha havido negligência do segurado ou de pessoa por

quem este seja responsável; • salvo convenção em contrário, danos causados por ação mecânica de queda de raio, explosão

ou outro acidente semelhante, mesmo que não acompanhado de incêndio.

Page 32: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.32

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

SEGURO OBRIGATÓRIO DE INCÊNDIO EM PROPRIEDADE HORIZONTAL

3

O seguro obrigatório de incêndio não cobre/exclui (não exaustivo): • A simples ação do calor (sem chamas); • O contacto direto e imediato com as chamas (objeto caído na lareira, por exemplo); • As perdas ou danos sofridos nos bens seguros que originaram a explosão, exceto se a explosão

decorrer de causa externa garantida pelo contrato; • Os danos que derivem de efeitos diretos de corrente elétrica em aparelhos, instalações elétricas

e seus acessórios, nomeadamente sobretensão e sobreintensidade; • Danos que derivem de guerra, invasão, insurreição, rebelião, revolução, levantamento militar;

greves, tumultos, alterações da ordem pública, atos de terrorismo, vandalismo, atos maliciosos; • Confiscação, requisição, destruição ou danos produzidos nos bens seguros, por ordem do

governo ou de qualquer autoridade instituída, salvo se com o fim de salvamento; • Atos ou omissões dolosas do tomador do seguro, do segurado ou de pessoas por quem estes

sejam civilmente responsáveis • Incêndio decorrente de fenómenos sísmicos; • Explosão, libertação do calor e irradiações provenientes de cisão de átomos ou radioativas e

ainda os decorrentes de radiações provocadas pela aceleração artificial de partículas; • Lucros cessantes ou perda semelhante.

O seguro obrigatório de incêndio não cobre/exclui (não exaustivo): • A simples ação do calor (sem chamas); • O contacto direto e imediato com as chamas (objeto caído na lareira, por exemplo); • As perdas ou danos sofridos nos bens seguros que originaram a explosão, exceto se a explosão

decorrer de causa externa garantida pelo contrato; • Os danos que derivem de efeitos diretos de corrente elétrica em aparelhos, instalações elétricas

e seus acessórios, nomeadamente sobretensão e sobreintensidade; • Danos que derivem de guerra, invasão, insurreição, rebelião, revolução, levantamento militar;

greves, tumultos, alterações da ordem pública, atos de terrorismo, vandalismo, atos maliciosos; • Confiscação, requisição, destruição ou danos produzidos nos bens seguros, por ordem do

governo ou de qualquer autoridade instituída, salvo se com o fim de salvamento; • Atos ou omissões dolosas do tomador do seguro, do segurado ou de pessoas por quem estes

sejam civilmente responsáveis • Incêndio decorrente de fenómenos sísmicos; • Explosão, libertação do calor e irradiações provenientes de cisão de átomos ou radioativas e

ainda os decorrentes de radiações provocadas pela aceleração artificial de partículas; • Lucros cessantes ou perda semelhante.

Page 33: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.33

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

SEGURO OBRIGATÓRIO DE INCÊNDIO EM PROPRIEDADE HORIZONTAL

3

Cláusulas de relevo: • Prestação do segurador (seguro de danos / seguros de coisas) • Capital seguro e cálculo do capital; • Sobresseguro; • Subseguro (regra proporcional); • Atualização do capital seguro; • Redução automática do capital seguro; • Reposição do capital seguro; • Sinistro; • Franquia; • Obrigações do tomador do seguro ou do segurado; • Obrigações do segurador; • Formas de pagamento da indemnização.

Cláusulas de relevo: • Prestação do segurador (seguro de danos / seguros de coisas) • Capital seguro e cálculo do capital; • Sobresseguro; • Subseguro (regra proporcional); • Atualização do capital seguro; • Redução automática do capital seguro; • Reposição do capital seguro; • Sinistro; • Franquia; • Obrigações do tomador do seguro ou do segurado; • Obrigações do segurador; • Formas de pagamento da indemnização.

Page 34: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.34

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

NA PRÁTICA OFERTA DE SEGUROS DE INCÊNDIO NO MERCADO

1

Apólices de INCÊNDIO E ELEMENTOS

DA NATUREZA

Apólices de INCÊNDIO E ELEMENTOS

DA NATUREZA

Apólices de MULTIRRISCOS

Apólices de MULTIRRISCOS

Page 35: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.35

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

APÓLICES DE INCÊNDIO E ELEMENTOS DA NATUREZA

1

Para além do risco de Incêndio, cobrem geralmente, como riscos principais, os danos que resultem de: • Tempestades; • Inundações; • Fenómenos sísmicos; • Aluimentos de terra.

Podem cobrir, como riscos acessórios ou complementares, os danos que resultem de: • Demolição e remoção de escombros; • Responsabilidade civil emergente de incêndio e/ou explosão; • Riscos elétricos; • Danos por água; • Pesquisa de avarias; • Queda de Aeronaves; • Privação temporária de uso da habitação; • Greves, Tumultos e Alterações da Ordem Pública; • Atos de vandalismo.

Page 36: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.36

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

APÓLICES DE MULTIRRISCOS

3

As apólices de Multirriscos permitem alargar ainda mais o leque de coberturas em

relação às de Incêndio e Elementos da Natureza.

É uma modalidade sem definição legal que agrupa, por simplificação e economia (para o

segurador e o segurado), um conjunto de riscos a que estão sujeitos os bens seguros.

Com diferentes amplitudes em cada seguradora, as coberturas são normalmente

estruturadas nas apólices em:

• Cobertura base: conjunto mínimo de coberturas, contratável em bloco, a que

corresponde um prémio único;

• Coberturas complementares: adicionais à cobertura base e contratáveis

individualmente, mediante o pagamento de um prémio adicional.

Page 37: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.37

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

APÓLICES DE MULTIRRISCOS

3

COBERTURA BASE (típica):

• Incêndio, explosão e queda de raio;

• Inundações;

• Tempestades;

• Danos por água;

• Furto ou roubo;

• Quebra de vidros, espelhos, (…);

• Quebra ou queda de antenas ou painéis;

• Choque ou impacto de veículos;

• Queda de aeronaves;

• Responsabilidade civil;

• Privação temporária da habitação.

COBERTURAS COMPLEMENTARES (típicas):

• Aluimento de terras;

• Fenómenos sísmicos;

• Riscos elétricos;

• Equipamento informático;

• Assistência ao lar;

• Veículos em garagem;

• Proteção jurídica;

• Atos de vandalismo,

• Greves, tumultos e alterações da ordem

pública.

Page 38: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.38

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 3

Page 39: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

4

CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DO RISCO DE INCÊNDIO NOS SEGUROS

Page 40: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.40

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 41: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.41

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 42: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.42

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 43: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.43

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 44: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.44

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 45: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.45

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 46: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.46

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 47: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.47

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS 4

Page 48: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

5

NOTAS FINAIS

Page 49: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS

.49

PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

/ Seguros de incêndio estão a crescer em Portugal › Em apólices de Multirriscos e com um peso crescente da habitação

/ Mas a penetração dos seguros Não Vida é relativamente escassa em Portugal / Incluindo nos seguros patrimoniais. Incluindo na cobertura de incêndio.

5

Page 50: GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS · 30 SETEMBRO 2014 GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E OUTROS DANOS GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS .2 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS

OBRIGADO