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Geyce Martins de Alencar Sousa - ufmt.br · Prof. Dr. Joanis Tilemahos Zervoudakis ... Douglas Anderson Pedroso Filho Geyce Martins de Alencar Sousa

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  • Reitora

    Maria Lcia Cavalli Neder

    Vice-Reitor

    Joo Carlos de Souza Maia

    PR-REITORIA DE PESQUISA

    Pr-Reitor de Pesquisa

    Prof. Dr. Joanis Tilemahos Zervoudakis

    Coordenadora de Pesquisa

    Tc. M. Maria Auxiliadora de Arruda Campos

    Gerente de Iniciao Cientfica

    Tc. Stephannie Larissa Soares Silva Medeiros

    Gerente de Projetos Institucionais

    Tc. M. Vernica Hirata

    Chefe de Secretaria

    Tc. Esp. Marlon Cordeiro de S. Silva

    Assistncia da Pr-Reitoria

    Tc. Esp. Paulo Csar Roza da Luz

    Equipe de Apoio a Pesquisa

    Tc. Esp. Geyce Martins de Alencar Sousa Tc. Esp. Maria Estela Baslio de Oliveira Rocha

    COLABORADORES

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus do Araguaia

    Prof. Dr. Lvia Lopes Azevedo

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus de Sinop

    Prof. Dr. Fabiano Andr Petter

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus de Rondonpolis

    Prof. Dr. Salomo Lima Guimares

    Gerente de Ps-Graduao e Pesquisa do Campus de Vrzea Grande

    Prof. Dr. Adriano Buzutti de Siqueira

  • COMISSO ORGANIZADORA

    Presidente

    Joanis Tilemahos Zervoudakis

    Membros

    Andr Macedo Crtes

    Douglas Anderson Pedroso Filho

    Geyce Martins de Alencar Sousa

    Maria Auxiliadora de Arruda Campos

    Maria Estela Baslio de Oliveira Rocha

    Marlon Cordeiro de Souza Silva

    Paulo Cesar Roza da Luz

    Stephannie Larissa Soares Silva Medeiros

    Taisia Cristina Ramos

    Vernica Hirata

    ISSN: 2237-244X

  • SUMRIO

    Cincias Agrrias ........................................................................................... 5 a 288

    Cincias Biolgicas e da Vida ....................................................................... 289 a 369

    Cincias Exatas e da Terra ........................................................................... 370 a 482

    Cincias Humanas ....................................................................................... 483 a 554

    Cincias da Sade ...................................................................................... 555 a 645

    Cincias Sociais Aplicadas ........................................................................... 646 a 683

    Engenharias ............................................................................................... 684 a 714

    Lingustica, Letras e Artes ............................................................................. 715 a 727

    Outros ............................................................................................................... 728

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 5 de 728

    PROPRIEDADES DA MADEIRA DE TECTONA GRANDIS E TRATAMENTO PRESERVATIVO EM AUTOCLAVE

    Adrianna Amorim de Sousa Pinto (PIBIC/CNPQ) Brbara Lusa Corradi Pereira (Orientador) Departamento de Engenharia Florestal/UFMT Email: [email protected] Colaborador: Aylson Costa Oliveira Departamento de Engenharia Florestal

    Tectona grandis L.f, vulgarmente conhecida como teca, uma espcie arbrea pertencente famlia Lamiaceae. A madeira de teca muito valorizada no mercado internacional, devido sua durabilidade natural e beleza. A madeira do cerne no atacada por insetos, colepteros e trmitas, porm, a regio do alburno, bem como a medula, so facilmente deterioradas, sendo, portanto, o tratamento preservativo uma alternativa para aumentar sua durabilidade. Desse modo, a madeira de teca com dimenses reduzidas, proveniente dos primeiros desbastes, poder ser utilizada como moures de cercas em instalaes rurais. Assim, pode-se agregar valor essa madeira, atualmente utilizada como lenha. Este trabalho teve por objetivo avaliar as propriedades da madeira de teca, realizar o tratamento sob presso com Arseniato de Cobre Cromatado (CCA) em peas rolias e avaliar a reteno e penetrao do preservativo. Foram coletados toretes de teca com dimetros inferiores a 15 cm em um plantio comercial localizado na cidade de Nossa Senhora do Livramento, MT. Os testes foram realizados no Laboratrio de Tecnologia da Madeira da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiab. A caracterizao da madeira compreendeu a anlise da densidade bsica, porcentagens de cerne, alburno, medula e composio qumica. O tratamento da madeira foi realizado em autoclave industrial com uso de vcuo-presso, com o preservativo CCA. Posteriormente ao tratamento, foram efetuados os testes de reteno e penetrao. O valor mdio da densidade encontrado foi de 0,589 g/cm, a relao cerne/alburno foi de 0,73, e os teores de extrativos, lignina total e holocelulose foram de 8,9%, 36,13% e 55,22% respectivamente. Esses valores so semelhantes ao encontrado na literatura para madeira de teca com a mesma idade. Por meio da anlise de penetrao qualitativa, a preservao da madeira de teca foi classificada como penetrao parcial perifrica. A anlise de penetrao quantitativa foi estimada pela diferena entre a rea total e a rea no tratada, determinando a rea que foi preservada nos toretes. O valor mdio da rea preservada foi de 40,03% enquanto a rea de alburno corresponde a 54,58%. Observa-se, portanto, que rea do alburno no foi totalmente preservada. A rea da medula de teca foi totalmente tratada, possuindo caracterstica esponjosa, de fcil ataque por xilfagos, por isso interessante o tratamento. Para a anlise de reteno, o valor encontrado foi de 2,63 kg de ingredientes ativos por metro cbico de madeira tratada, valor inferior normativa vigente estabelecida. A madeira de teca pode ser classificada como de difcil preservao, sendo necessrio realizar outros estudos principalmente relacionados deteriorao em campo da madeira tratada para que seja indicado um uso adequado. Palavras-chave: durabilidade, alburno, preservao.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 6 de 728

    DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLO DE INSENSIBILIZAO PR ABATE DE PEIXES REDONDOS POR CHOQUE ELTRICO

    Adrianny Proena Abdo (PIBIT/CNPq/UFMT) Janessa Sampaio de Abreu Ribeiro (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/Faculdade Agronomia e Zootecnia (FAZ)/ UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Bruna Rodrigues Birello, Flvia Maria Fernandes Mendona, Roosevelt Luciano Lote, Tamara Boaventura de Amorim Acadmicos do Curso de Zootecnia (FAZ/UFMT); Calixto Ramos Corra Neto Programa de Ps Graduao em Cincia Animal (PPGCA/UFMT); William Bertoloni, Mrcio Aquio Hoshiba - Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/ FAZ/UFMT Como as espcies de peixes produzidas comercialmente sofrem fortes perturbaes durante seu manejo, interessante a utilizao de algum mtodo de insensibilizao para reduzir o estresse dos animais. Neste sentido, a insensibilizao deve ser imediata ou realizada de forma a evitar a dor e o sofrimento. O objetivo do trabalho foi desenvolver um prottipo de um equipamento para a insensibilizao de peixes redondos por choque eltrico. A pesquisa foi conduzida no setor de Piscicultura da Fazenda Experimental da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso (FAZ/UFMT), aps aprovao no CEUA (Comit de tica em Uso de Animais/UFMT, processo n 23108.009009/14-8). O prottipo de insensibilizao eltrico foi composto de um aqurio de vidro e um transformador de voltagem. Os eletrodos do prottipo foram constitudos de chapa de zinco com espessura de 2 mm inseridos na gua e ligados ao equipamento de variao de voltagem e ampermetro. Os prottipos foram nomeados de Prottipo 1 (P1) e Prottipo 2 (P2). O P1 teve seus eletrodos localizados na lateral do aqurio emitindo ondas eltricas no sentido cranial caudal. No P2 seus eletrodos ficaram localizados no sentido horizontal ao aqurio emitindo ondas eltricas lateralmente ao peixe. Vinte tambacus (1,270,43g) foram transferidos individualmente do tanque de alvenaria para um aqurio de vidro (200L) contendo gua mineral e expostos por 15 segundos corrente eltrica aplicada na voltagem de 75 Volts, no sentido cranial caudal (Tratamento 1) e no sentido lateral (Tratamento 2), utilizando os Prottipos 1 e 2, respectivamente. Aps eletronarcose, os peixes foram submetidos coleta de sangue por puno caudal para anlise dos parmetros fisiolgicos. Um total de cinco peixes foi capturado diretamente do viveiro e submetido coleta de sangue para controle dos indicadores fisiolgicos. Aps coleta de sangue, os peixes foram abatidos por corte braquial, e mantidos refrigerados para anlise de parmetros de qualidade de carne. No foram verificadas diferenas significativas entre os tratamentos para hematcrito, hemoglobina, protena e cloreto (P0,05). Porm, independente do sentido de onda eltrica aplicado, os peixes submetidos eletronarcose apresentaram glicemia significativamente maior que o grupo controle (P

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 7 de 728

    CINTICA DE PRODUO DE GS IN VITRO DE DIETAS COM DIFERENTES PROPORES DE CONCENTRADO COMBINADAS OU NO

    COM LEOS ESSENCIAIS

    Adrielle Torres Mundim (VIC/UFMT) Nelcino Franscisco de Paula (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT Email: [email protected] Colaboradora: Danielle Dias Brutti (Mestranda em Cincia Animal/UFMT) Os aditivos alimentares possibilitam a melhor utilizao dos nutrientes, se tornando uma importante estratgia para maximizao do desempenho animal. Os aditivos naturais tem sido utilizados como alternativas na substituio de ionforos e no-ionforos, por apresentar a mesma eficincia, sem comprometer possveis riscos a sade humana. Desta forma, objetivou-se avaliar a produo de gs in vitro de leos essenciais sobre os nveis de 0, 200, 400 e 600 ppm, utilizando-se como substrato Brachiaria brizantha cv. Marandu. O inculo ruminal foi obtido de um bovino Nelore no castrado, adaptado com cnula ruminal. Foram utilizados 72 frascos (durante trs semanas distintas), contendo as dietas experimentais da forragem combinada com cada nvel de aditivo. Os dados de produo de gs in vitro foram registrados nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72 e 96 horas de incubao. No houve efeito (P>0,05) dos nveis de incluso de leos essenciais sobre os parmetros avaliados. Para o volume de gs (mL), verificou-se os valores de 105,33, 108,33, 110,67 e 106,67, respectivamente para os nveis de 0, 200, 400 e 600 ppm de leos essenciais.

    Palavras-chave: aditivo natural, ruminante, volume de gs

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 8 de 728

    AVALIAO DA QUALIDADE FISIOLGICA DE SEMENTES DE SOJA ARMAZENADAS EM AMBIENTE NO CONTROLADO POR MEIO DA

    ATIVIDADE RESPIRATRIA Ailyn de Oliveira Vilela (PIBIC/Fapemat) Nidja Marizze Czar Alves (Orientador) Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental/UFMT Email: [email protected] A produo de soja (Glycine max (L.) Merrill) uma atividade de grande expresso no cenrio agrcola brasileiro. Para atender a produo (100 milhes de toneladas na safra 2015/2016) e a demanda por altos padres de qualidade, as indstrias sementeiras buscam meios de fornecer lotes com rendimentos satisfatrios em campo. Nesse contexto, a escolha das embalagens utilizadas tem relevante importncia, j que sementes armazenadas em embalagens que permitem trocas de vapor dgua com o ar atmosfrico podem absorver gua sob alta umidade relativa do ar e sofrer reduo na germinao por possurem natureza higroscpica. Para a verificao da qualidade fisiolgica rotineiramente usado o teste de germinao, porm testes de vigor como teste de envelhecimento acelerado e teste de condutividade eltrica surgiram para complementar suas informaes; assim como a avaliao da alterao na taxa respiratria em sementes armazenadas, que um dos primeiros sinais de deteriorao. Objetivou-se com o referido trabalho avaliar a qualidade fisiolgica das sementes de soja armazenadas em diferentes embalagens por meio da atividade respiratria e testes de vigor durante 7 meses, e estudar a influncia do tempo e das embalagens utilizadas. As sementes de soja foram adquiridas em uma empresa local; acondicionadas em recipientes com capacidade de 300g, sendo eles divididos em diferentes tipos de embalagens: impermevel (pet), semipermevel (plstico polietileno) e permevel (papel multifoliado); e armazenadas no Laboratrio de Ps-Colheita da Universidade Federal de Mato Grosso, em Rondonpolis MT, no perodo de setembro de 2015 a abril de 2016, em ambiente no controlado de temperatura e umidade relativa do ar. O lote foi caracterizado e avaliado mensalmente quanto aos seguintes testes e determinaes: teor de gua, que tem influncia direta na deteriorao do lote; germinao, que avalia o potencial germinativo da semente em campo; condutividade eltrica, que tem relao inversa com o vigor de sementes; envelhecimento acelerado, que apresenta uma estimativa do futuro potencial germinativo das sementes armazenadas; e atividade respiratria, determinada pela quantidade de CO2 proveniente do processo de respirao. Os dados obtidos foram analisados segundo o DIC, em esquema fatorial 3x7 (3 embalagens e 7 meses), e comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade atravs do Programa Computacional Assistat. Os resultados dos testes de germinao, condutividade eltrica e envelhecimento acelerado mostraram que houve reduo no vigor das sementes com decrscimo acentuado a partir do 4 ms de armazenamento, independentemente das embalagens, e que ao final do armazenamento, aps 7 meses, as sementes perderam totalmente a capacidade germinativa e a integridade das membranas celulares. Quanto ao teor de umidade, as sementes da embalagem permevel sofreram maior influncia das condies atmosfricas acompanhando a tendncia da umidade relativa do ar. Os resultados obtidos no teste da atividade respiratria foram compatveis com os demais provando a sua viabilidade como teste de vigor; eles afirmaram que a embalagem permevel tem maior influncia na queda da qualidade fisiolgica por no oferecer resistncia as trocas de vapor de gua com o meio no qual est armazenada; e mostraram que ao final do experimento as sementes no possuam atividade metablica. A anlise dos resultados e a circunstncias em que foi conduzido o trabalho permitem concluir que a germinao e o vigor das sementes diminuram ao longo do armazenamento independentemente do tipo de embalagem utilizada, no entanto a queda dos ndices de qualidade foi mais expressiva nas embalagens permeveis. Palavras-chave: Glycine max (L.) Merril, vigor, deteriorao.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 9 de 728

    ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE Pinus caribaea var. caribaea Haine, DE UM PLANTIO HOMOGNEO LOCALIZADO

    EM DIAMANTINO - MT

    Alan Felix Falavinha (PIBIC/CNPq) E-mail: [email protected] Norman Barros Logsdon (Orientador) Departamento de Engenharia Florestal FENF UFMT E-mail:[email protected] Zenesio Finger (Co-Orientador) - Departamento de Engenharia Florestal FENF UFMT E-mail: [email protected] A introduo de espcies de Pinus tropicais no Brasil permitiu o cultivo em grande parte do pais, sendo a regio centro-oeste brasileira apta a produo de madeira desse gnero. Entre essas espcies est o Pinus caribaea var. caribaea, de rpido crescimento, constitui boa opo para atender a demanda por madeira e reduzir a preo sobre florestas nativas. No entanto pesquisas em diferentes reas de conhecimento sobre a espcie precisam ser conduzidas, como a avaliao das propriedades tecnolgicas da madeira, visando aplicao da madeira produzida. O objetivo deste trabalho foi obter as principais caractersticas fsicas e traar os diagramas de retrao e inchamento, da madeira de Pinus caribaea var. caribaea Haine. Na descrio dendrolgica e identificao da espcie foram utilizados os mtodos tradicionais utilizados pela Dendrologia e Taxonomia. Esta espcie endmica na provncia de Pinar del Rio e Ilha de Pinos, em Cuba; de porte mdio a grande, podendo atingir at 30 m de altura e DAP (dimetro a altura do peito a 1,30 m do solo) com at 80 cm.; ramificao racemosa, folhas aciculadas reunidas em fascculos, casca rugosa muito escamosa; com madeira de cor palha, com anis de crescimento bem distintos, de textura grosseira, gr regular, de medianamente pesada; utilizada na indstria de compensados e de mveis em geral. Para caracterizao fsica utilizou-se a metodologia proposta por Logsdon (2002) para reviso da NBR 7190, da ABNT (1997). A coleta foi realizada no municpio de Diamantino MT, onde a partir de discos a altura do peito de trs rvores foi possvel produzir 12 corpos-de-prova, sendo quatro por rvore. Por meio de ensaios de estabilidade dimensional obtiveram-se:

    densidade aparente, ao teor de umidade de 12%, de ap,12% = 0,70g/cm3; densidade bsica de

    bas = 0,57g/cm; coeficientes de anisotropia dimensional, no inchamento, de Ai = 1,39, e na retrao, de Ar = 1,36. Atravs desses resultados possvel classificar a madeira quanto a sua resistncia mecnica, estando na classe C30 de resistncia definida no projeto de reviso da NBR 7190 (ABNT, 2011). Os coeficientes de anisotropia sugerem madeira de qualidade excelente aos defeitos de secagem, geralmente leve e elstica, entretanto no caso desta procedncia apresentou-se moderadamente pesada, varia de branco ao creme levemente rosado nas partes centrais do tronco, aveludada ao tato, lustrosa, com anis de crescimento bem distintos, de textura grosseira e gr regular. Sua madeira macia e fcil de trabalhar, utilizada na indstria de compensados e de mveis em geral, na fabricao de mveis finos, esquadrias, barcos, aparelhos musicais e aparelhos de esportes. Palavras-chave: Pinus, retrao, inchamento, densidade.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 10 de 728

    OCORRENCIA DE DOENA RENAL EM CES COM ERLIQUIOSE MONOCTICA CANINA

    Alessandra Ramos Castilho (PIBIC/CNPq/UFMT) Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida (Orientadora) Faculdade de Medicina Veterinria/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Thaysa Felfili Ziliani e Valria Rgia Franco Sousa - FAVET

    A erliquiose monoctica canina, causada pela Ehrlichia canis transmitida aos ces pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. Possui distribuio mundial sendo endmica no Brasil. A infeco caracteriza-se por trs fases, sendo elas, a fase aguda na qual os ces podem apresentar anemia, trombocitopenia, linfadenopatia, esplenomegalia, febre, perda de apetite, petquias e equimoses, uvete, convulses e poliartrite; a fase subclnica onde o animal se apresenta assintomtico; e a fase crnica na qual os achados hematolgicos so similares aos achados da fase aguda, e caracterizada por complicaes sistmicas, dentre elas a insuficincia renal podendo levar o co a bito. A constante estimulao do sistema imune levando a produo de anticorpos e consequente deposio de imunocomplexos nos nfrons induz uma glomerulonefrite e, consequente, insuficincia renal. Este projeto teve por objetivo estimar a frequncia de infeco por E. canis utilizando as tcnicas de PCR e sorologia e investigar a ocorrncia de doena renal em ces naturalmente infectados correlacionando gravidade da doena renal. Foram avaliados 79 ces para infeco por E. canis pela PCR por sangue e aspirado de medula ssea, alm disso, amostras de soro foram submetidas ao kit para deteco de anticorpos IgG ImmunoComb Canine Ehrlichia. Para a deteco de doena renal foi realizada a dosagem srica de uria e creatinina. A gravidade da doena renal foi feita pela classificao da International Renal Interest Society. Os animais apresentavam alteraes clinicas como: apatia, hiporexia, hipertermia, mese, linfadenomegalia, esplenomegalia e histrico de infestao por R. sanguineus. Dos 79 ces pesquisados 61 (75,9%) foram positivos na PCR, independente da amostra biolgica utilizada. Foi observado aumento nas concentraes sricas de uria e creatinina condizentes com doena renal nos ces infectados, porm sem diferena estatstica significativa (p>0,05). Mesmo no sendo observada diferena estatisticamente significativa, a maior proporo de ces positivos para E. canis com aumento de creatinina refora a ocorrncia de doena renal nestes ces por ser, a creatinina srica, considerada confivel na identificao de leso renal quando comparada a uria. A presena de anticorpos anti-E. canis foi detectada tanto nos ces considerados negativos quanto nos positivos pela PCR. Quarenta e quatro (73.3%) dos ces positivos apresentaram altos ttulos de anticorpos (>1:80), podendo inferir possvel acometimento renal pela leso glomerular induzida pela deposio de imunocomplexos. Entretanto, a correlao entre o aumento dos ttulos de anticorpos e o aumento na concentrao srica de uria (0,1058) e creatinina (0,1831) foi baixa, sem diferena estatstica significativa (p>0,05). De acordo com a IRIS, 41,2% dos ces positivos encontravam-se no estgio I da doena renal, apesar de no ser estatisticamente significativo, em 9,8% dos ces positivos a azotemia foi considerada de moderada a grave indicando grande comprometimento renal. Apesar da no correlao entre altos ttulos de anticorpos e concentrao srica de uria e creatinina, pode-se observar que a erliquiose monoctica canina induz a algum grau de comprometimento renal, independente do estgio da infeco, sendo o monitoramento da funo renal importante em ces infectados.

    Palavras-chave: Ehrlichia canis; co; leso renal.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 11 de 728

    DESENVOLVIMENTO DE UMA UNIDADE DE POTNCIA PARA O ACIONAMENTO DAS ELETROVLVULAS

    Alessandro Matheus Rodrigues Loss (VIC/UFMT) Carlos Alberto Viliotti (Orientador) Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Melkezedeque Alves Lira Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental Quanto maior o nmero de pessoas, maior a necessidade do mundo por alimentos; consequentemente, a necessidade por agrotxicos aumenta, sejam eles herbicidas, inseticidas ou quaisquer outros. Mas apesar de seu uso criar condies para que a humanidade possa se alimentar, a quantidade despejada nas lavouras e no meio ambiente deve ser revista. Diante deste cenrio, o projeto realizado teve por objetivo reduzir a quantidade de agrotxicos lanados ao solo nas lavouras por meio da aplicao localizada dos mesmos, evitando desperdcios e a contaminao do meio ambiente. O sistema desenvolvido para este fim necessita de eletrovlvulas acionadas nos momentos apropriados, e o objetivo especfico deste trabalho foi o desenvolvimento de uma unidade de potncia para este acionamento. O circuito eletrnico foi desenvolvido e simulado no programa Proteus, e consta de dois transistores de potncia 2N3055, dois capacitores de tntalo de 68uF 25V, dois resistores de 10 5W, dois resistores de 180 1W e um transformador de 12/12-120V 100W. Os transistores tem uma configurao de um multivibrador astvel. Cada coletor do 2N3055 tem conexo direta s duas extremidades dos enrolamentos primrios e ao terminal negativo do capacitor. O resistor faz conexo com o nodo do diodo que faz conexo com o positivo da bateria. A juno entre o resistor e capacitor vai para a base do transistor. O negativo da bateria vai para os emissores dos transistores. O center tap do enrolamento primrio ligado ao positivo da bateria. Com a configurao descrita do circuito eletrnico para o acionamento das eletrovlvulas, a potncia de sada ficou no limite para a aplicao, ocasionando um aquecimento nos transistores e o desligamento do circuito conversor. Com isto a vlvula solenoide com tenso comercial de 127VAC utilizada em mquinas de lavar tinha problemas de abertura e fechamento das vlvulas. Para solucionar o problema o circuito teria que ter uma outra configurao com transistores de maior potncia, o que no era vivel. Optou-se ento pelo uso de uma vlvula de suspenso a ar de caminho que trabalha com uma tenso de 12VCC ao qual a mesma ligada diretamente a uma bateria. O circuito desenvolvido no teve potncia suficiente para acionamento das eletrovlvulas, optando-se ento por uma vlvula de suspenso a ar de tenso contnua semelhante s utilizadas em caminhes, permitindo o perfeito acionamento das eletrovlvulas. Palavras-chave: acionamento, eletrovlvulas, aplicao localizada.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 12 de 728

    DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAES PARA MELHORAMENTO E

    CALIBRAGEM DE SIMULADORES DE CHUVA

    Alexandre Pereira Franco (PIBITI/CNPq) Edna Maria Bonfim da Silva (Orientadora) Departamento de Engenharia Agrcola e Ambiental/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Tonny Jos Arajo da Silva Departamento de Engenharia Agrcola. As precipitaes pluviomtricas naturais possuem caractersticas especficas que so durao, frequncia e intensidade. Para que sejam reproduzidas essas condies de forma controlada houve a necessidade de desenvolver simuladores de chuvas. Para que sejam garantidas as caractersticas de chuva natural aos simuladores necessria a sua calibrao e o uso de tecnologias que possam propiciar avanos. Assim, objetivou-se calibrar um simulador de chuvas porttil, com diferentes alturas e oscilaes por minuto, e implantao de um sistema automtico com a finalidade de obter a combinao que mais se aproxime da precipitao natural e facilitar a operao do simulador para posteriores estudos referente eroso hdrica. O estudo foi realizado em rea experimental da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Rondonpolis MT, utilizando simulador de chuvas construdo pelo Grupo de Prticas em gua e Solo (GPAS), no qual foram instalados o sensor de fluxo de massa e o hardware Arduino. Fez-se a programao do ARDUINO para que a simulao fosse realizada automaticamente e assim tornar o tempo de teste mais preciso. Os testes de calibrao, foram realizados ajustando o simulador de chuvas em funo das alturas (2,12; 2,42 e 2,72 m) e tenses aplicadas ao motor (5,6; 6,2 e 6,7 V), em seguida foram dispostas bandejas com camada uniforme de trigo, com 1 cm de espessura, onde foram aspergidas pelo equipamento, as gotas de chuva simulada, por um tempo de 4 segundos. Aps o teste o material foi seco ao ar e o trigo peneirado, onde dai aconteceram a separao das gotas formadas no trigo, com auxlio de peneiras com malhas diferentes. As gotas separadas foram scaneadas e analisadas atravs de software de imagem para contagem e determinao do dimetro. E com os parmetros analisados pode-se constatar que os valores de dimetro das gotas dessas chuvas variaram de 0 4 mm. A velocidade terminal de impacto no ultrapassou o limite mximo de 7m s

    -1. Com o uso do ARDUINO pode-se precisar o tempo das avaliaes, e observou-se que

    existem mais de uma combinao de altura e tenso para simular a precipitao. Palavras-chave: sensor de fluxo, Arduino, velocidade terminal.

  • XXIV Seminrio de Iniciao Cientfica | Cincias Agrrias | ISSN: 2237-244X | Pgina 13 de 728

    ANLISE DA DIVERSIDADE BACTERIANA E DETECO DE GENES DE RESISTNCIA A ANTIMICROBIANOS EM AMOSTRAS DE GUA DE

    LAGOAS DO ZOOLGICO DA UFMT

    Aline de Jesus da Silva (PIBIC/CNPq/UFMT) Luciano Nakazato (Orientador) Faculdade de Medicina Veterinria/UFMT Email: [email protected] A poluio em zoolgicos urbanos geralmente vem a partir de pequenas fontes pontuais como guas residuais ou esgoto no tratado e podem ter um efeito profundo sobre a sade ecolgica dos rios e reservatrios. A investigao da presena de genes de resistncia a antimicrobianos em ambientes aquticos importante para identificao de possveis reservatrios de microrganismos resistentes, o que podem ser uma ameaa para a sade humana e animal. Considerando a escassez de dados sobre resistncia antimicrobiana em ambientes aquticos em zoolgicos no Brasil, bem como em todo o mundo, este estudo teve como objetivo investigar a presena de genes de resistncia a fim de identificar os possveis reservatrios de microrganismos resistentes. As amostras de gua foram coletadas de Novembro de 2014 a Abril de 2015, em nove pontos diferentes do zoolgico, posteriormente foram filtradas, ressuspendidas e congeladas. A deteco dos 16 genes de resistncia foi realizada utilizando a Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) num volume final de 25 l (0,2 mM dNTP, 2,5 l de tampo 10x (Sigma), 20pmol dos iniciadores, 1 u Taq Dna Polimerase (Sigma), 1,0 l de DNA e 15,3 l de gua MilliQ estril livre de nucleases). Os produtos da amplificao foram analisados por eletroforese em gel de agarose a 2% (InvitrogenTM) em 5 volts por cm, corado com Gel Red (Biotium) e observados em ChemiDoc sistema XRS usando o software ImageLab . Foi utilizado o marcador de peso molecular padro, consistindo de 100 pares de bases (Fermentas). A avaliao dos resultados foi realizada pela anlise estatstica utilizando software R verso 3.0.1. As associaes entre a resistncia e outras variveis foram calculadas usando uma regresso binomial. Os resultados mostraram um padro de genes de resistncia a mltiplos antibiticos. Sendo mais frequentes os genes sul I e sul II (sulfonamidas) que estavam presentes em todos os lagos, e beta-lactamases como blaPSE I (77,8%) e ampC (66,7%). Os genes tet(K), tet(M) e ermC no foram detectados. Desse modo, os resultados deste estudo podem auxiliar no desenvolvimento de estratgias para evitar a propagao de bactrias resistentes a antibiticos no zoolgico. Uma vez que os genes que codificam resistncia a sulfonamidas esto presentes em todos os lagos, provvel que a contaminao desses lagos ocorreu a partir de contaminantes humanos e esgoto urbano vizinho de bairros prximos ao zoolgico. Os lagos do zoolgico podem atuar como possveis reservatrios para mltiplos genes de resistncia a antimicrobianos, o que poderia ser transferido para animais e patgenos humanos. Palavras-chave: gua, Genes de resistncia, Zoolgico.

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    AVALIAO DA REMOO DE COBRE II DE GUAS CONTAMINADAS UTILIZANDO COMO BIOSSORVENTE FOLHAS DO NEEM

    Aline de Oliveira (PIBIC/FAPEMAT) Eva Lcia Cardoso Silveira (Orientador) Instituto de Cincias Naturais, Humanas e Sociais ICNHS/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Milene Carvalho Bongiovani Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais ICAA/UFMT/Campus SINOP; Roselene Maria Schneider - Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais - ICAA/UFMT; Adriana Garcia do Amaral - Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais - ICAA/UFMT; No mbito da agropecuria, tem sido um problema preocupante a presena de ons metlicos nos resduos de suinocultura e sua respectiva agroindstria, devido toxicidade, abundncia e persistncia destes contaminantes, podendo estes acumular-se em habitats aquticos, microrganismos pelo processo de bioacumulao ao longo da cadeia alimentar. Alguns metais como cobre (Cu) e zinco (Zn) so encontrados em concentraes mais elevadas, devido a utilizao dos mesmos na dieta de sunos. Devido a padres cada vez mais exigentes, a remoo de metais destas guas residuais de forma eficiente tornou-se uma questo ambiental de alta relevncia. Neste sentido, o objetivo deste trabalho avaliar a utilizao de um produto natural, as folhas do Neem como biossorvente alternativo e sustentvel na remoo de cobre. A pesquisa foi desenvolvida nas dependncias da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Sinop. Para o estudo de adsoro, foi utilizado como adsorvente as folhas do Neem. As folhas de Neem foram coletadas e lavadas, posteriormente secas em estufa 60 C, e posteriormente trituradas e peneiradas para uniformizar o tamanho das partculas da massa de adsorvente, sendo utilizado a granulometria de 150 m. O efluente utilizado foi sinttico, sendo preparado com gua destilada e sulfato de cobre. A concentrao utilizada de cobre foi de 0,1; 0,3; 0,5 e 0,7 meq.L-1. A determinao de cobre nas amostras foi realizada por espectrometria de absoro atmica utilizando-se o equipamento Varian SpectraA-140. A composio da chama utilizada foi de ar-acetileno. Para avaliao do pH ideal de operao dos processos de adsoro foram realizados testes sem adsorvente para avaliar qual era o pH em que no haveria a precipitao do cobre e o teste do ponto de carga zero que consiste em determinar o pH em que a superfcie do adsorvente possui carga neutra, ou seja, com a adio de adsorvente. O efeito da massa de adsorvente na remoo dos ons metlicos foi verificado por meio do contato de 1000 mL da soluo do metal com concentraes de cobre de 0,1; 0,3; 0,5; 0,7 meq.L-1 e massa de adsorvente de 10, 20, 30, 40, 50 g para as folhas de Neem. Os testes foram realizados por 24 horas com velocidade de agitao de 30 rpm a 25 C e pH timo obtido na etapa anterior. Posteriormente, foi realizado o teste cintico, em que foram coletadas amostras durante 50 horas, com velocidade de agitao constante de 30 rpm a 25 C. Com os resultados observou-se a menor precipitao e o ponto de carga zero, no pH natural da soluo que foi aproximadamente 3,5. Para os testes de massa encontrou-se remoes de at 89% para a concentrao de 0,7 meq.L-1 com a massa de 20 g de adsorvente. Para as concentraes de 0,3; 0,5 e 0,7 meq.L-1 as remoes foram maior que 83% para todas as massas, sendo assim para o teste cintico utilizou-se a menor massa (10 g). Os testes indicam que as folhas de Neem tem alto potencial adsortivo, apresentando altas remoes, sendo uma alternativa para tratamento de efluentes contaminados com cobre. Palavras-chave: remediao, produto natural, adsoro.

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    AVALIAO DE PROGNIES DE MOGNO AFRICANO (Khaya ivorensis A. Chev) NA FASE JUVENIL

    Aline Ferreira Silveira (PIBIC/CNPq/UFMT) Simone Inoe Arajo (Orientadora) Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais / UFMT. E-mail: [email protected] Nos dias atuais as madeiras provenientes de reflorestamento se revelam promissoras e o futuro reside no uso crescente das mesmas, este quadro vem se consolidando uma vez que a antiga vantagem comparativa representada pelo uso da madeira de florestas nativas torna-se cada vez mais ineficiente. A espcie Khaya ivorensis popularmente chamada de mogno africano tem sido indicada para plantio em funo do seu bom desenvolvimento e produo de madeira bela, resistente e de alto valor no mercado internacional. Este trabalho teve por objetivo verificar a existncia de diferenas em dimetro e altura entre prognies de Mogno africano. Foram coletadas sementes de sete matrizes selecionadas localizadas na regio norte do estado de Mato Grosso, levando-se em considerao o porte, sendo denominadas: AF01, AF40, FS04, FS05, FS11, FS15 e FS30. Foram produzidas mudas no viveiro Flora Sinop, as mesmas foram plantadas em dezembro de 2014. O ensaio foi realizado em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdividas com sete tratamentos, quatro repeties, parcelas de 25 rvores, espaamento 3,6mx4m. Aos doze e dezoito meses aps o plantio das mudas a campo, foram realizadas as avaliaes quanto ao crescimento em altura e dimetro do coleto. Para comparaes entre mdias utilizou-se o teste de Tukey ao nvel de 0,05 de significncia. Todas as anlises foram realizadas por meio do software Statistical Analysis System SAS. Verificou-se atravs das anlises que para a varivel altura, o maior valor mdio foi encontrado para a prognie da matriz AF01, comparativamente s demais. Estas, por sua vez, no apresentaram diferenas entre si. Com relao a varivel dimetro do coleto, houve superioridade da prognie da matriz AF01 em relao s demais. A menor mdia tanto para altura quanto para o dimetro do coleto foi verificada para a prognie da matriz AF40. As demais prognies no apresentaram diferenas entre si. As prognies das sete matrizes apresentaram o mesmo comportamento tanto para dimetro do coleto como para altura, nas duas avaliaes, fato esse constatado pela ausncia de interao entre os fatores poca e Matrizes (P>0,01). Assim, podemos afirmar que na escolha entre selecionar aos 18 ou aos 12 meses, poderamos selecionar aos 12 meses, sem prejuzos ao ganho de seleo. Palavras-chave: teste de prognies, variabilidade gentica, mogno.

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    DINMICA DE FSFORO EM UM PLINTOSSOLO HAPLICO DE CERRADO SOB APLICAO DE BIOCHAR

    Aline Katiane Silva Freitas (PIBIC/CNPq/UFMT) Fabiano Andr Petter (Orientador) Departamento de Agronomia/UFMT E-mail: [email protected] O fsforo (P) est entre os elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas, estando presente em componentes estruturais de clulas, nos cidos nucleicos e tambm em componentes metablicos como o ATP. A absoro de P se d essencialmente via radicular, sua absoro depende da disponibilidade desse nutriente na soluo do solo Os solos de cerrado so altamente intemperizados, cidos, com baixa fertilidade natural e elevadas concentraes de alumnio e o complexo mineral destes solos composto, predominantemente, de caulinita e xidos e hidrxidos de ferro e alumnio, o que proporciona elevada adsoro de P. Assim, importante estudos visando propor novas tcnicas de manejo que visam aumentar a disponibilidade de P no solo em fraes de maior solubilidade. Nesse contexto o biochar pode ser uma alternativa vivel agronomicamente para aumenta o P-lbil do solo. Portanto, conhecer a natureza e a distribuio das fraes de P importante para conhecer a disponibilidade desses elementos para as plantas. Nesse contexto, objetivou-se verificar o efeito do biochar nas fraes de P no solo. Para tanto, conduziu-se um experimento em blocos ao acaso composto pela combinao de dois nveis de adubao de base (0 e 300 kg ha

    -1 da frmula 00-20-20 de fertilizante NPK) e cinco doses de biochar (0; 8; 16 e 32 Mg ha

    -

    1) em quatro repeties. Foram avaliados as fraes de P-solvel, P-Al, P-Fe, P-ocluso e P-Ca

    atravs do fracionamento qumico sequencial da matria orgnica nas profundidades de 0-10 cm e 10-20 cm. A aplicao de biochar em um Plintossolo Hplico de Cerrado em doses acima de 16 Mg ha

    -1 reduziu os teores de P-Al, P-Fe, P-Ca e P-ocluso, e, aumentou os teores de P-

    solvel. Independentemente das fraes de P os maiores teores foram verificados na camada de 0-10 cm. O biochar se mostrou eficiente para reduzir as formas de P de baixa solubilidade tornando o mais lbil e consequentemente mais disponvel para as plantas. A aplicao de biochar juntamente com fertilizantes fosfatados pode aumentar eficincia no uso da adubao e do nutriente, sobretudo em solos com elevados teores de xidos de Fe e Al.

    Palavras-chave: P-lbil; fertilidade; nutrientes; biocarvo.

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    PRODUTIVIDADE E VALOR NUTRITIVO DA FORRAGEM DE CAPIM-ELEFANTE NA POCA DAS GUAS

    Allan Pablo Lopes de Santana (PIBITI/CNPq/UFMT) Joadil Gonalves de Abreu (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/FAMEVZ/UFMT Email: [email protected] O fornecimento de volumoso suplementar pode levar ao equilbrio entre a disponibilidade e a necessidade de forragem, durante o perodo de escassez. O capim-elefante a forrageira mais indicada para a formao de capineiras para corte e fornecimento da forragem verde picada no cocho, pois, alm de elevada produtividade, apresenta vantagens como bom valor nutritivo e rpida velocidade de rebrota. Objetivou-se determinar a melhor idade de corte do capim-elefante BRS Canar para produo de forragem na poca das guas. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato Grosso em Santo Antnio de Leverger-MT. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos (42, 60, 76, 91 e 105 dias) e quatro repeties. Cada parcela apresentava 5,0 m de comprimento e 4,0 m de largura, com espaamento entre linhas de 1,0 m. Considerou como rea til os 4,0 m das duas linhas centrais de cada parcela. Constatou-se que o avano na idade de corte aumentou a altura de planta (AP), dimetro de pseudocolmo (DC), porcentagem de pseudocolmos (CO), material senescente (SE), produtividade de forragem (PFOR) e reduziu a porcentagem de lminas foliares (FO) e relao lmina foliar:pseudocolmo (RLC). Observou-se que a idade de corte aumentou os teores de matria seca (MS), fibra em detergente cido (FDA), fibra em detergente neutro indigestvel (FDNi), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e protena bruta (FDNcp), protena indigestvel em detergente neutro (PIDN) e reduo nos teores de cinzas (CIN), protena bruta (PB), nutrientes digestveis totais (NDT) e energia lquida de lactao (ELL). O corte do capim-elefante BRS Canar para produo de forragem na poca das guas deve ser realizado entre 42 e 60 dias.

    Palavras-chave: BRS Canar, caractersticas agronmicas, composio bromatolgica.

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    BIOACSTICA DE ANFBIOS ANUROS DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    Allison Murilo de Arruda (VIC/CNPq/UFMT) Christine Strssmann (Orientador) Faculdade de Medicina Veterinria/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Andr Pansonato Professor Associado/PPG-Ecologia e Conservao da Biodiversidade/IB/UFMT Informaes acerca das vocalizaes de anncio emitidas por machos de anfbios anuros constituem uma poderosa ferramenta para a identificao de espcies, auxiliando na deteco em campo, no refinamento da taxonomia e na conservao destas espcies. No presente estudo foram analisados parmetros acsticos do canto de anncio de dez espcies de anfbios anuros que ocorrem no campus-sede da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no municpio de Cuiab, Mato Grosso, com base em gravaes realizadas entre janeiro e fevereiro de 2016. Para cada espcie, as gravaes foram posteriormente analisadas, em laboratrio, quanto aos seguintes parmetros acsticos: faixa de frequncia, frequncia dominante, durao das notas e intervalo de notas. Foram analisados os cantos de sete espcies da famlia Leptodactylidae (Leptodactylus elenae, L. fuscus, L. labyrinthicus, L. podicipinus, L. syphax, Adenomera diptyx, Physalaemus albonotatus), duas espcies da famlia Microhylidae (Elachistocleis matogrosso, Chiasmocleis albopuntata), e uma espcie da famlia Hylidae (Scinax nasicus). Os parmetros acsticos encontrados so congruentes com relatos de literatura pr-existentes para as espcies consideradas e, assim, no indicam a ocorrncia de txons crpticos na amostra estudada, correspondentes a espcies previamente no descritas. Os dados obtidos, entretanto, so essenciais para o monitoramento do status das populaes de anuros no campus central da UFMT. Palavras-chave: canto de anncio, Anura, vocalizaes.

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    DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES EM NOVILHAS EM PASTEJO NO PERODO DAS GUAS

    Altieres dos Santos Rosa (PIBIC/CNPq), Carla Heloisa Avelino Cabral (Orientadora) Zootecnia - Instituto de Cincias Agrrias e Tecnolgicas/CUR/UFMT e-mail: [email protected] Colaboradores: Carlos Eduardo Avelino Cabral - Departamento de Zootecnia e Extenso Rural; Joo Manoel Portela de Oliveira Curso de Zootecnia/ICAT;Deborah Frana Pires Curso de Zootecnia/ICAT;Lohayne Schneider Rocha Pires Curso de Zootecnia/ICAT; Srgio Oliani Junior Curso de Zootecnia; Alyce Raiana Monteiro dos Santos Curso de Zootecnia/ICAT.

    O uso de suplementaes na alimentao dos animais permite ganhos superiores aos obtidos com o uso somente da forragem. A suplementao vem para complementar os nutrientes ou estimular o uso da forragem, que quando ausentes ou em baixa quantidade limitam o desenvolvimento do animal. O objetivo com este trabalho foi avaliar a digestibilidade dos nutrientes em novilhas em pastejo no perodo das guas. O trabalho foi conduzido na Estncia Nossa Senhora Aparecida, localizada a 6 km do Campus Universitrio de Rondonpolis da Universidade Federal do Mato Grosso, numa rea de 7 hectares composta por quatro piquetes para pastejo com lotao contnua, correspondente aos tratamentos, com incio em 15 de dezembro de 2014 e trmino em 10 de maro de 2015. Os tratamentos foram o suplemento mineral (tratamento controle) e fornecimento de trs nveis dirios 0,5; 1,0; 1,5 kg/animal de suplemento mltiplo com diferentes nveis de energia e aproximadamente 300 g de protena bruta (PB) por animal por dia.Os suplementos proteicos foram denominados de baixo, mdio e alto consumo de acordo com o fornecimento dirio por animal de 0,5; 1,0 e 1,5 kg suplemento, respectivamente. Os animais experimentais foram 40 novilhas mestias com predominncia de sangue zebuno com idade mdia inicial de 14 meses. As amostras de forragem para avaliao das caractersticas nutricionais e disponibilidade foram coletadas na metade do perodo experimental. As fezes foram coletadas imediatamente aps a defecao dos animais ou diretamente no reto, em quantidades aproximadas de 200g, durante o ensaio de digestibilidade que teve durao de 9 dias, com incio no 35 dia do desempenho produtivo e trmino no 43 dia. As amostras de fezes, ingredientes utilizados para produo do suplemento e forragem foram processadas em moinho com peneira de 1 mm e avaliadas quanto aos teores de MS, matria orgnica (MO), PB e FDN. As digestibilidades matria seca (DMS), de protena bruta (DPB) e de fibra em detergente neutro (DFDN) foram diferentes entre os tratamentos (P

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    CONSUMO DE SUPLEMENTO E FORRAGEM DE NOVILHAS EM PASTEJO NO PERODO DAS GUAS

    Alyce Raiana Monteiro dos Santos (PIBIC/CNPq), Carla Heloisa Avelino Cabral (Orientadora) Zootecnia - Instituto de Cincias Agrrias e Tecnolgicas/CUR/UFMT e-mail: [email protected] Colaboradores: Carlos Eduardo Avelino Cabral - Departamento de Zootecnia e Extenso Rural; Joo Manoel Portela de Oliveira Curso de Zootecnia/ICAT; Deborah Frana Pires Curso de Zootecnia/ICAT; Lohayne Schneider Rocha Curso de Zootecnia/ICAT; Srgio Oliani Junior Curso de Zootecnia

    O primeiro limitador do desempenho animal a deficincia no consumo de matria seca (MS) e isto pode ocorrer pelo baixo volume de massa de forragem disponvel ou pelo desbalano de nutrientes na dieta. A estimativa de consumo de bovinos em pastejo uma tcnica laboriosa, sendo que a utilizao de indicadores, externos e internos, constitui uma alternativa para sua determinao. Objetivou-se com este trabalho estimar o consumo individual de suplemento e forragem de novilhas em pastejo no perodo das guas. O experimento foi conduzido na Estncia Nossa Senhora Aparecida, localizada a 6 km do Campus Universitrio de Rondonpolis da Universidade Federal do Mato Grosso, numa rea de 7 hectares composta por quatro piquetes para pastejo com lotao contnua, correspondente aos tratamentos, com incio em 15 de dezembro de 2014 e trmino em 10 de maro de 2015. Os tratamentos consistiram em suplemento mineral (tratamento controle) e trs suplementos proteicos que forneceram diferentes nveis de energia e aproximadamente 300 g de protena bruta (PB) por dia. Os suplementos proteicos foram denominados de baixo, mdio e alto consumo de acordo com o fornecimento dirio por animal de 0,5; 1,0 e 1,5 kg suplemento, respectivamente. Os animais experimentais foram 40 novilhas mestias com predominncia de sangue zebuno com idade e peso corporal inicial mdios de 14 meses e 185 kg, respectivamente. O ensaio de digestibilidade teve durao de 9 dias (incio no 35 dia do desempenho produtivo e trmino no 43 dia), sendo os seis primeiros dias de adaptao aos indicadores externos xido crmico (estimar excreo fecal) e dixido de titnio (estimar consumo do suplemento) e os trs ltimos de coleta de fezes em horrios diferenciados, 15h00, 10h00 e 7h00. Foram fornecidos 15 gramas do indicador xido crmico por animal por dia, introduzidos com auxlio de um aplicador via esfago s 9h00 e 15 gramas do indicador dixido de titnio por animal por dia misturado ao suplemento proteico. As fezes foram coletadas imediatamente aps a defecao dos animais ou diretamente no reto, em quantidades aproximadas de 200g. Para estimativa do consumo voluntrio de forragem foi utilizado o indicador interno fibra em detergente neutro indigestvel (FDNi). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. Os consumos de matria seca total (CMS) e protena bruta (CPB) foram diferentes entre os tratamentos (P0,5). Os animais que receberam o suplemento de alto e mdio consumo apresentaram o maior e menor CMS, respectivamente. Como no se observou diferena para o CMSP destaca-se que o suplemento de alto consumo proporcionou um efeito aditivo no CMS. A igualdade do CMSP e CFDN entre os animais do tratamento controle e os suplementados demostra que a insero de protena via suplemento no estimulou a utilizao da FDN do pasto. A diferena observada no CPB entre os animais do tratamento controle e os suplementados ocorreu pela adio de protena na dieta com o fornecimento dos suplementos proteicos. Em contrapartida, os CMSP e CFDN apresentaram a mesma caracterstica, pois a fonte primordial destas fraes era o pasto. A diminuio da relao protena e energia nos suplementos proteicos no alterou o CMSP, demonstrando que no ocorreu efeito substitutivo do suplemento pelo pasto nos maiores nveis de energia. Palavras-chave: pasto, recria, suplementao protena energia.

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    CARACTERSTICAS MORFOAGRONMICAS DE DIFERENTES CULTIVARES DE Pennisetum purpureum SCHUM.

    Amanda Borges Gomes de Menezes (PIBITI/CNPq/UFMT) Lvia Vieira de Barros (Orientadora) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/ FAZ E-mail: [email protected] Colaboradores: Joadil Gonalves de Abreu Departamento de Zootecnia e Extenso Rural; Felipe Gomes da Silva Departamento de Zootecnia e Extenso Rural; Henrique Guimares de Favare - Ps-Graduao em Agricultura Tropical.

    Em pases como o Brasil, em desenvolvimento, a produo de energia a partir da utilizao de biomassa considerada uma pratica importante, tendo em vista a necessidade de utilizao de fontes de energia sustentveis para os processos produtivos. O uso da biomassa de capim-elefante vem sendo avaliado para este fim. Esta planta, que tradicionalmente utilizada como forrageira tem destaque no cenrio de busca por fontes de energia renovvel especialmente pela alta produtividade, qualidade da biomassa e pequena demanda de insumos para produo. Sendo assim, objetivou-se com este trabalho avaliar as caractersticas morfoagronmicas de diferentes cultivares de Pennisetum purpureum SCHUM na fase inicial de crescimento. As variveis avaliadas foram: altura do dossel; dimetro do colmo; tamanho do colmo, nmero de folhas por perfilhos e o nmero de perfilhos por metro linear. O experimento foi conduzido na rea experimental do Centro de Pesquisa da Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistncia e Extenso Rural, em Cceres, MT. O preparo da rea foi feito com uma arao e duas gradagens. O preparo da rea e calagem ocorreram no ms de setembro de 2015. A adubao e o plantio foram realizados no ms de novembro de 2015. As cultivares de capim-elefante avaliadas neste estudo foram: BRS Canar, CNPGL 912, CNPGL 934, Cameroon, Cubano Pinda, Cuba 116, Gua, Mercker, Napier, Piracicaba, Porto Rico, Taiwan A25 e Wruckwona. O delineamento foi em blocos casualizados, com 13 tratamentos e trs repeties. Cada parcela experimental foi constituda de 4 fileiras de 5,0 m (20 m

    2), com

    espaamento entre fileiras de 1,0 m. As avaliaes da altura do dossel, dimetro do colmo, altura do colmo, folhas por perfilhos e nmero de perfilhos por metro foram realizadas em quatro pontos aleatrios dentro da rea til de cada parcela experimental. As cultivares foram avaliadas, quanto as caractersticas morfoagronmicas 45 dias aps o plantio. Os dados obtidos foram submetidos a anlise de varincia e teste de mdias, conforme metodologia de Banzato e Kronka (1992). As cultivares BRS Canar, CNPGL 912, Cuba 116, Piracicaba, Porto Rico, Taiwan A25 e Wruckwona apresentaram menor altura do dossel, as cultivares Napier, Guau, Mercker e CNPGL 934 apresentaram as maiores alturas do dossel aos 45 dias aps o plantio. O dimetro do colmo das diferentes cultivares variou de 9,0 a 15,51 mm, sendo que, as cultivares Cubano Pinda, Cuba 116 e Gua, Mercker e Napier apresentaram maiores valores de dimetro do colmo. As cultivares CNPGL 934, Cameroon, Cubano Pinda, Cuba 116, Ga, Mercker, Napier, Wruckwona apresentaram maiores valores de altura do colmo aos 45 dias aps o plantio. O nmero de perfilhos por metro linear variou de 3,5 (cultivar BRS Canar) a 23,58 (cultivar Cubano Pinda). Observou-se uma alta correlao entre a altura do dossel e o dimetro do colmo, a correlao tambm foi alta e significativa entre a altura do dossel e a altura do colmo, e entre a altura do dossel e o nmero de perfilhos por metro linear. possvel a partir das avaliaes realizadas e da interpretao dos resultados obtidos concluir que as cultivares Napier, Gua e Mercker apresentam maior potencial de desenvolvimento inicial.

    Palavras-chave: Bionergia, capim-elefante, sustentabilidade

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    DURABILIDADE NATURAL DE MADEIRAS AMAZNICAS AO ATAQUE DE ORGANISMOS XILFAGOS

    Amanda Flvia de Abreu Cripa (VIC, UFMT); Onice Teresinha Dall Oglio (Orientadora, Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais/UFMT, [email protected])

    A durabilidade natural da madeira interpretada pela capacidade que a mesma possui de resistir ao dos agentes deterioradores, tanto os biolgicos como os fsico-qumicos. A biodeteriorao da madeira ocasionada por organismos xilfagos que utilizam seus constituintes orgnicos como fonte de alimento, como os cupins, as coleobrocas e os fungos deterioradores. Por meio do estudo da deteriorao da madeira em campo experimental, possvel classificar madeiras que podem ser utilizadas em ambientes externos e em contato com o solo, exposta aos organismos xilfagos e aos fatores abiticos como precipitao, variao trmica e da umidade relativa do ar. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a durabilidade natural de 10 espcies de madeiras amaznicas em contato com o solo ao ataque de organismos xilfagos. Os ensaios de deteriorao foram desenvolvidos no municpio de Sinop-MT, no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso, em dois ambientes, em rea aberta (S 115179; W 552911) e em um fragmento de floresta nativa (S 115136,7; W 553103,8). Os corpos-de-prova foram confeccionados nas dimenses de 5 x 5 x 40 cm, espessura, largura e comprimento, respectivamente. Foram utilizadas madeiras de dez espcies: Hymenolobium petraeum Ducke (Angelim-Pedra), Trattinnickia burserifolia Mart. (Amescla), Qualea paraensis Ducke. (Cambar), Ocotea velutina Mart. (Canelo), Erisma uncinatum Warm. (Cedrinho), Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. (Cumaru), Apuleia Ieiocarpa (Vog.) Macbr. (Garapeira), Mezilaurus itaba (Meisn.) Taub. (Itaba), Hymenaea courbaril L. (Jatob) e Diplotropis purpurea Kunth. (Sucupira preta). O experimento foi instalado em cinco blocos sistemticos, com quinze corpos de prova por bloco, sendo trs de cada espcie, enterrados at a metade de seu comprimento, ou seja, 20 cm. Para a avaliao foi realizada uma inspeo quinzenal, durante 12 meses, para verificar o ataque de insetos xilfagos e avaliar o nvel de deteriorao da parte area dos corpos de prova, por meio de anlise visual da parte area dos corpos de prova, adotando o ndice de deteriorao que realiza a avaliao pelo critrio subjetivo de notas. O primeiro registro de ataque por cupins ocorreu aps menos de um ms da instalao do campo de deteriorao no fragmento de mata. Houve diferena significativa quando comparadas as variveis espcies e a interao entre espcie e ambiente. As espcies A. leiocarpa e O. velutina so mais resistentes ao ataque quando comparadas com as demais. Quando comparadas as espcies nos dois ambientes estudados observou-se que as espcies T. burserifolia e H. petraeum apresentaram maior nvel de deteriorao no ambiente de floresta do que em rea aberta. As demais espcies no apresentaram diferenas significativas entre os dois ambientes. Dentre as dez espcies testadas, T. burserifolia com massa especifica de 0,44 g/cm, considerada madeira de baixa massa especifica, apresentou maior ndice de deteriorao, seguida por H. petraeum. Os cupins tm preferncia por madeiras de menor massa especfica, pela facilidade mecnica de fragment-las. No ambiente de floresta houve maior deteriorao de madeira devido a maior estabilidade da temperatura, umidade do ar e teor de matria orgnica o que favorece o desenvolvimento de fungos apodrecedores e o ataque de cupins. Palavras-chave: Biodeteriorao, cupins, fungos.

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    CARACTERSTICAS FSICO-QUMICAS E MICROBIOLGICAS DE POLPAS DE ACEROLA EM DIFERENTES ETAPAS DO PROCESSAMENTO

    INDUSTRIAL

    Ana Carolina da Silva (VIC/UFMT) Juliana da Silva Agostini (Orientador) Instituto de Cincias da Sade/UFMT Email: [email protected] Colaborador: Paulo Rafael Bobbo Carrenho (PIBIC/UFMT) Considerando que os consumidores de alimentos necessitam de produtos convenientes, mas que preservem suas caractersticas de qualidade e valor nutricional, a indstria de polpa de frutas tem buscado obter produtos com caractersticas sensoriais e nutricionais prximas da fruta in natura, com segurana microbiolgica e qualidade. Em decorrncia da alta perecibilidade dos produtos oriundos de frutas e instabilidade de muitos nutrientes tais como vitaminas e pr vitaminas e compostos bioativos .Este trabalho teve por objetivo Investigar alteraes nas caractersticas fsico-qumicas e microbiolgicas de polpa da acerola (Malpighia sp.) no decorrer do processamento industrial e armazenamento a granel e em saches de polpas congeladas. As amostras de 3 diferentes lotes foram fornecidas por uma indstria de polpas de frutas do municpio de Sinop e coletadas em diferentes etapas sequenciais de processamento 1) imediatamente aps o despolpamento; 2) imediatamente aps o descongelamento do tambor contendo 160 kg de polpa a granel o qual ficou congelado por trs meses; 3) trs meses aps o fracionamento da polpa a granel em saches e manuteno sob

    congelamento. A partir da foram determinados os seguintes parmetros nas polpas: pH, slidos totais (SST/BRIX), cor (L,C* e H), acidez, vitamina C, aucares redutores em glicose e sacarose, compostos fenlicos, potencial antioxidante e parmetros microbiolgicos (bolores e leveduras, bactrias psicrotrficas e coliformes totais e termotolerantes). Os compostos fenlicos foram quantificados em extratos acetnico, etanlico e metanlico pelo mtodo espectrofotomtrico de Folin-Ciocalteau. O potencial antioxidante foi avaliado em extratos acetometanlicos pelo mtodo espectrofotomtrico de sequestro do radical DPPH. Foi utilizado o delineamento sob experimentos em blocos com repeties, considerando-se trs tratamentos, trs blocos (lotes) e trs repeties. As polpas de acerola, de todos os tratamentos apresentaram variaes nos teores de pH, slidos totais, acidez, vitamina C, glicose e sacarose de 3,05 a 3,30, 9,00 a 9,30, 0,68 a 0,84 em acido ctrico g.100g

    -1, 232,5 a

    681,5 em acido ascrbico mg.100g-1

    , 2,34 a 2,80 g.100g-1

    e 0,00 a 0,33 g.100g-1

    respectivamente. Na anlise de cor, a coordenada L* variou de 33,7 a 36,1, o ndice chroma de 29,5 a 37,1 e o ngulo hue de 30,4 a 36,4. Quanto ao teor de compostos fenlicos, os maiores valores foram encontrados nas polpas extradas por etanol onde a variao foi de 134,5 a 205,9 mg.100g

    -1. O potencial antioxidante (IC50) variou de 0,25 a 0,39. Observou-se que com o

    avano das etapas industriais as polpas demonstraram escurecimento de colorao, ligeiro aumento do pH, diminuio da acidez, aucares e vitamina C. Os slidos totais no tiveram variao significativa. Com relao aos parmetros microbiolgicos, estes responderam com grande efetividade ao armazenamento sob baixas temperaturas (-18C), tendo decaimento de todos os microrganismos. Embora alguns parmetros, demonstraram alteraes significativas ao longo das etapas, pode-se assim caracterizar todas as amostras como apropriadas para consumo humano pois atendem a legislao vigente no pas. Palavras-chave: Malpighia sp., estabilidade, congelamento.

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    DIFERENTES GRANULOMETRIAS DE CALCRIO PARA GALINHAS

    POEDEIRAS

    Ana Carolina da Silva Martins (VIC/UFMT) Heder DAvila Lima (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT Conhecer e entender a fisiologia do ovo nos permite perceber quais os pontos a serem melhorados para conseguirmos um produto de qualidade, e quais estratgias devem ser tomadas para corrigir falhas durante o processo de produo de ovos. A casca do ovo um dos elementos principais da formao do ovo, tendo em vista que serve como proteo de todo o sistema germinativo do mesmo. Quando no empregada o correto manejo dessas aves, seja relacionada ao espao onde vive ou quanto alimentao ofertada, a qualidade dessa casca tende a ser rigorosamente prejudicada. Com isso as exigncias relacionadas aos macrominerais, principalmente o calcrio, devem ser supridas de maneira correta, para que no haja problemas, na estrutura ssea das galinhas e na qualidade da casca do ovo. Em aves poedeiras o clcio importante para a formao da casca do ovo, tendo em vista que em sua composio 2,30 g formada de clcio. O experimento foi realizado no setor de avicultura da fazenda experimental da Universidade Federal de Mato grosso, localizada no municpio de Santo Antnio de LEVERGER-MT. Foram utilizadas 60 galinhas poedeiras de linhagem Hisex Brown, com 96 semanas de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto por trs tratamentos e cinco repeties por tratamento, totalizando 15 unidades experimentais, cada uma com quatro aves, alojadas em um galpo e mantidas sob o sistema de criao em gaiolas. As raes experimentais foram formuladas base de milho e farelo de soja com nveis nutricionais buscando atender s exigncias das aves, e sofrendo apenas alterao no calcrio. A granulometria dos calcrios utilizados foi classificada da seguinte forma: calcrio fino (granulometria inferior a 0,5 mm), mdio (granulometria de 1,0 a 2,0 mm) e grosso (granulometria de 3,0 a 4,0 mm). As raes foram oferecidas s aves em dois horrios, 9h e 16h. As aves foram pesadas no inicio e final do perodo de 21 dias, para que assim conseguisse estimar a mdia de consumo e ganho de peso das aves. Foi observado que o tratamento onde a granulometria era fina o consumo foi maior, devido a maior taxa de passagem pelo trato digestivo das aves, o que as levava ao maior consumo de rao. No tratamento com granulometria mdia, o consumo foi bem prximo ao obtido no tratamento de granulometria fina. Quando observado o tratamento com granulometria grossa, os resultados obtidos foram que as aves tiveram um menor consumo em vista dos outros tratamentos. Correlacionando o consumo com o ganho de peso das respectivas aves, observou que as aves do tratamento com granulometria grossa, foram as que mais tiveram perda de peso, perda essa que justificada pela reduo do consumo. O uso de calcrio com granulometria grossa prejudica o consumo e ganho de peso das aves. Com isso recomenda-se a utilizao de calcrio com granulometria mdia ou fina. Palavras-chave: Clima, Quente, Ovos.

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    VALIDAO DO MTODO DE EXTRAO E MENSURAO DOS

    METABLITOS DE GLUCOCORTICOIDES NAS FEZES DE COATIS (Nasua

    nasua) PARA AVALIAO DE ESTRESSE

    Ananda dos Santos Vieira (PIBIC/CNPq/UFMT) Regina Celia Rodriguez da Paz (Orientador) FAVET/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Thais Oliveira Morgado - Zoolgico UFMT; Heitor Jos Bento, Stphanie Ferguson Motheo - FAVET/UFMT Mensurao de cortisol circulante tem sido usada na avaliao de estresse em animais domsticos. Entretanto, frequente coleta de amostras sanguneas no so aplicveis a animais silvestres, uma vez que a captura e conteno pode induzir uma resposta de estresse imediata. Devido a isso, novos mtodos de quantificao da atividade adrenal com menor impacto sobre o animal, ou seja, de maneira no invasiva, tem sido desenvolvido para vrias espcies. O objetivo desse trabalho a extrao e mensurao dos metablitos de glucocorticoides nas fezes de coatis e validao fisiolgica do mtodo atravs da administrao de ACTH exgeno em coatis (Nasua nasua) mantidos no Zoolgico da UFMT. Foi realizado o desafio do ACTH utilizando 6 animais do plantel de coatis, sendo 3 fmeas e 3 machos, sendo um o grupo experimental e o outro grupo controle. Para isso os animais passaram por um perodo de adaptao com limpeza do recinto por um nico tratador, alimento corado e coleta de fezes pelas mesmas pessoas duas vezes ao dia por 2 semanas consecutivas. Para aplicao do ACTH os animais foram capturados com pu, o grupo experimental recebeu injeo de Acetato de tetrecosactide 1mg/ml e o grupo controle recebeu o mesmo volume contendo Soluo Fisiolgica (placebo). No Laboratrio de Pesquisa em Animais de Zoolgico da Universidade Federal de Mato Grosso foi realizado o protocolo de extrao de hormnios fecais em 58 amostras duplicatas de fezes de 6 quatis do grupo controle e experimental, sendo de dois dias antes da aplicao do ACTH, do dia da aplicao e de dois dias aps a aplicao, utilizando o protocolo descrito por Schwarzenberger et al. (1991). Em seguida foram enviados para o laboratrio Provet em So Paulo, para dosagem dos metablitos fecais de glicocorticoides atravs do kit comercial de radioimunoensaio (RIA) Coat-a-count Cortisol

    125I

    RIE (Los Angeles, CA, USA). A concentrao de glucocorticoides fecais (ng/g fezes) basal e aps administrao de ACTH para machos foi 770,55 e 1669,15 para o animal experimental e para os animais controle foram respectivamente 492,32 e 173,68; 352,51 e 142,28. Para as fmeas experimentais foram respectivamente 52,51 e 226,70; 165,47 e 976,70 e fmea controle 64,40 e 69,36. A administrao do ACTH resultou em um aumento de 2 a 4 vezes as concentraes de metablitos fecais basais, sendo que o pico ocorreu no perodo de 12-24 horas aps a administrao retornando a concentraes basais em 24 horas. Nos animais controle no houve alterao. A validao fisiolgica do ensaio foi comprovada pela demonstrao de aumento significativo na concentrao de metablitos de glucocorticoides nas fezes de coatis aps a administrao de ACTH exgeno. Com isto podemos concluir que amostras fecais dessa espcie podem ser utilizadas pelo mtodo no-invasivo de avaliao da atividade adrenocortical em estudos para mensurao de estresse. Palavras-chave: prociondeos, cortisol, estresse

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    COMPOSIO CENTESIMAL DE OKARA

    Anderson da Cruz Moreira (PIBIC-EM/CNPq) Rodrigo de Oliveira Garcia Salinas (PIBIC/UFMT) Luciane Yuri Yoshiara (Orientador) Faculdade de Nutrio/UFMT Email:[email protected] A soja considerada um alimento funcional, pois fornece nutrientes ao organismo e traz benefcios para sade. rica em protenas, possui isoflavonas e cidos graxos insaturados e, segundo pesquisas na rea mdica, tem ao na preveno de doenas crnico-degenerativas. O okara um subproduto obtido a partir do processamento do leite de soja e do tofu, podendo ser empregado como ingrediente em diversas formulaes alimentcias devido seu valor nutricional elevado. O teor de umidade, protena e de gordura aproximadamente de 75-80%, 29% e 11%, respectivamente . A taxa de deteriorao do okara pode ocorrer rapidamente devido seu elevado valor biolgico. Alm disso, apresenta fatores antinutricionais que dificultam sua utilizao na dieta humana. O processo de secagem neste subproduto vlido para aumentar sua vida til, alm de eliminar os fatores antinutricionais presentes. O objetivo deste trabalho foi produzir okara e analisar seu rendimento para obteno de matria prima para uma cintica de secagem. Os gros de soja foram fervidos por 5 minutos, lavados e deixados de molho por 16h. Em seguida, foram triturados por 3 minutos em liquidificador com gua a 90C. A soja triturada foi triturada foi filtrada em pano de algodo.O resduo slido resultante deste processo, okara, a composio centesimal foi analisada segundo metodologias descritas pelo instituto Adolfo Lutz .O rendimento do okara foi de 25% (B.S). A umidade encontrada no okara foi de 71,310,16%, 4,100,19%B.S. de cinzas, 40,571,43%B.S de protenas, 4,120,29%B.S. de lipdeos e 51,221,15%B.S. de carboidratos. Dados semelhantes aos encontrados na literatura. Foi possvel produzir okara com rendimento, teor de umidade e cinzas semelhantes aos achados na literatura.

    Palavras-chave: Glycine max, resduos da indstria de alimentos, subprodutos da soja

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    AVALIAO DE PARMETROS FISIOLGICOS E INOCUIDADE DA CARCAA DE SUNOS SUBMETIDOS A VARIADOS TEMPOS DE

    DESCANSO NAS POCILGAS DE MATANA Andrea Dreher (PIBIC/CNPq/UFMT) Angelo Polizel Neto (Orientador) Instituto de Cincias da Sade ICS/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Paloma Cristie Mestranda do Programa de Ps-graduao em Zootecnia pela UFMT, Digenane Giroletta Acadmica de Graduao em Medicina Veterinria pela UFMT, cmpus Sinop, Bolsista PIBIC.

    Quando os animais so condicionados a situaes estressantes, desenvolvem respostas fisiolgicas e comportamentais ao novo ambiente ou manejo. Dessa forma, o estresse o principal indicador utilizado para avaliar o bem-estar animal, de forma imediata atravs do comportamento ou pela avaliao das funes biolgicas nos fludos ou tecidos dos animais (BAPTISTA et al., 2011). Para a avaliao do bem-estar animal foi utilizado o estresse como indicador, e para isso foram analisados o hemograma, dosagem da enzima creatina fosfoquinase e dosagem do hormnio que liberado no estresse, o cortisol. Os tratamentos foram compostos por tempo de descanso nas pocilgas de matana, sendo avaliados sunos submetidos ao tempo de jejum de 6 horas e tempo de jejum de 24 horas. No total foram utilizados 276 sunos, distribudos igualmente nos dois tratamentos (138 animais/tratamento), sendo que os abates foram distribudos em blocos casualizados de 46 animais por repetio de tratamento/abate, ou seja, 3 repeties de 46 animais para cada tratamento. Os valores mdios de creatina fosfoquinase para os animais que ficaram em descanso por 6 horas foi de 4,5 UI/L e a mdia dos sunos que tiveram descanso de 24 horas foi de 7,6 UI/L. Os valores mdios da creatina fosfoquinase encontram-se dentro da normalidade, que segundo Kaneko et al. (1997) varia de 2,4 a 22,5 U/L. Arajo (2012) reportou valores inferiores ao presente estudo, observando nveis de creatina fosfoquinase que variam entre 3,48 a 3,69 UI/L. Os resultados dos hemogramas ainda no esto prontos e o cortisol est sendo enviado ao laboratrio que ir realizar a dosagem. Palavras-chave: Descanso, estresse, bem-estar.

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    EFEITO DO BIOCARVO NAS PROPRIEDADES QUMICAS DO SOLO

    Andrei Pereira Oliveira (VIC, CNPq, UFMT) Professor Dr. Eduardo Guimares Couto (Orientador) - Departamento de Solos e Engenharia Rural E-mail: [email protected] O biocarvo ou biochar um produto provindo da queima sem oxignio de resduos da agroindstria, esse material pode ter um potencial de melhorar a fertilidade do solo devido as suas caractersticas qumicas. O objetivo desse trabalho avaliar como a aplicao de resduos orgnicos pirolisados afetam as propriedades qumicas do solo. Os 12 biocarves foram obtidos a partir de 4 matrias primas que so o dejeto de sunos, capulho do algodo, cavaco do eucalipto e torta do filtro da cana-de-acar com trs temperaturas de pirlise (400, 500 e 600C). Para realizar a avaliao do impacto desses resduos na qualidade qumica do solo, foram realizados experimentos em casa de vegetao cultivando milho em 60 dias, na Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Agronomia e Zootecnia. Alm disso, foi realizada a caracterizao qumica somente do biocarvo a partir de mtodos estabelecidos pela Embrapa. A disponibilidade de nutrientes presentes nos biocarves nas diferentes

    propores solobiocarvo foi extrada seguindo os procedimentos estabelecidos pela Embrapa. Todas as matrias primas de biocarvo apresentaram valores considerveis de macro e micronutrientes. Sendo que cada matria prima possui uma caracterstica prpria, isso faz com que o teor de nutrientes no solo varie de acordo com a matria prima e a dose aplicada, assim em alguns casos no houve diferena estatstica, independente da dose de biocarvo aplicada ao solo, para determinados nutrientes. Entretanto passvel observar que para outros nutrientes a dose possui uma influncia considervel. Portanto pode se concluir que todas as matrias primas tm potencial de serem utilizadas como fertilizantes, por apresentarem um teor de nutrientes considervel, podendo substituir no mnimo parcialmente a utilizao de determinados fertilizantes. Palavras-chave: Biochar, Fertilidade do solo, Qumica do solo.

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    EFEITO DO BIOCARVO NA PRODUTIVIDADE E NUTRIO DE PLANTAS

    Andr Luiz de Freitas Espinoza (VIC/CNPq) Eduardo Guimares Couto (Orientador) Departamento de Solo e Engenharia Rural/UFMT

    Email: [email protected] O biocarvo produzido pela decomposio trmica de materiais orgnicos, aquecidos por pirlise e quando incorporado no solo capaz de reter gua, fornecer nutrientes e permitir o desenvolvimento de microrganismos do solo. O objetivo do primeiro experimento foi avaliar a produo de biomassa do milho sujeito aplicao de 12 tipos de biocarvo em Neossolo Quartzarnico e escolher a temperatura de pirlise mais adequada para o prximo experimento. J o segundo experimento teve como objetivo analisar os efeitos do biocarvo, com diferentes doses de aplicao no solo, na produo de biomassa. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetao usando biocarves derivados de 4 matrias primas (torta de filtro da cana-de-acar, cavaco de eucalipto, dejeto suno e capulho de algodo) e trs temperaturas de pirlises (400, 500 e 600C), totalizando 12 tipos de biocarvo. Foram feitas 4 repeties por tratamento e cada vaso foi preenchido com 8kg de solo e biocarvo (5% do peso do solo), exceto o controle sem biocarvo. J para o segundo experimento foi escolhida a temperatura de pirlise 400C e foram testadas doses de biocarvo de acordo com a porcentagem em relao ao peso do solo que cada vaso continha (8 Kg). As doses foram de 1%, 2%, 3% e 4% para todos os tipos de biochar, j para os solos com biocarvo oriundos de algodo alm destas, foram testadas tambm doses de 0,25%, 0,5%, 0,75% e 1,25%. O milho (Zea mays) foi a cultura escolhida para experimentar os efeitos do biocarvo no crescimento e desenvolvimento das culturas, por ser cultivado na regio Centro-Oeste em perodo de pouca chuva. Aps 42 dias do semeio, em ambos experimentos, as plantas foram coletadas e pesadas para medies das variveis de biomassa fresca da raiz e parte area e aps secagem em estufa biomassa seca da raiz e parte area. Os resultados do primeiro experimento revelaram que os tratamentos com biocarvo oriundos de torta de filtro da cana e cavaco de eucalipto superou a biomassa total mdia do controle, j os biocarves de capulho de algodo e dejeto de sunos tiveram menor de produo de biomassa do que o controle. Alm disso houve uma correlao negativa com a mudana de pH no solo. Conclumos que a dose utilizada foi muito alta para os biocarves de capulho de algodo e dejeto de sunos e isso pode ter causado toxidez s plantas. O biocarvo de torta-de-filtro da cana e o de cavaco-de-eucalipto tiveram biomassa parecida ou superior ao do controle. As doses de 1% 4% refletiram nas menores produes de biomassa seca, pelos tratamentos com biocarvo oriundos de dejeto de sunos e capulho de algodo, porm as menores doses (0,25 e 0,5%) testadas para o algodo, obtiveram produo semelhante do controle. Palavras-chave: Biocarvo, biomassa, dose.

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    UTILIZAO DE GROS DE DESTILARIA DE ETANOL DE MILHO EM SUPLEMENTOS PARA BOVINOS PASTO

    Andresa Lazzarotto Feliciano (PIBITI/ CNPQ) Joanis Tilemahos Zervoudakis (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT Email: [email protected] Colaboradores: Adriano Jorge Possamai Da moagem de milho para produo de etanol tem-se um coproduto que pode ser amplamente utilizado como fonte de protena e energia para ruminantes, tais como o resduo de destilaria de gros seco ou mido, dry distillers grain (DDG) e wet distillers grain (WDG) respectivamente. Os gros secos de destilaria solveis (DDGS) tm contedo de energia mais alto do que o milho, devido ao contedo de cidos graxos e fibra solvel. Desta forma, atravs da oferta do DDGS, espera-se a oferta de um novo ingrediente para bovinos buscando alternativas de alta qualidade, almejando que seja de alto fornecimento de protena e atenda as demais exigncias para um adequado desempenho que se deseja para o animal. Objetivou-se o pH e teor de nitrognio amoniacal em funo da incluso de DDGS em suplementos proteico-energtico para animais em recria a pasto na estao seca do ano. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Mato Grosso, no municpio de Santo Antnio do Leverger-MT. Foram utilizados quatro novilhos Nelores canulados no rmen, com idade e pesos mdios iniciais, respectivamente, 20 meses e 400 kg, em delineamento quadrado latino (4x4). A rea experimental destinada aos animais era constituda de quatro piquetes de 0,24 ha cada, formados com Brachiaria brizantha cv. Marandu, com fornecimento de 2kg/animal/dia do suplemento. Foram avaliados suplementos com 0; 30, 60 ou 90% de incluso de DDGS chamados de 0D, 30D , 60D e 90D respectivamente, sendo os outros ingredientes, milho modo, farelo de soja, ureia e mistura mineral, de maneira que os suplementos fossem isoproteicos, com teor de 32% de PB. Cada perodo experimental teve durao de 21 dias, totalizando 84 dias de avaliao. As determinaes de pH do liquido ruminal e concentrao de amnia ruminal foram analisadas a partir de amostras coletadas diretamente do rmen dos animas em 4 tempos, 0, 3, 6 e 9 horas aps a suplementao no 21 dia do perodo experimental. Como o DDGS um alimento rico em FDN, era esperado alteraes no padro de fermentao ruminal especialmente no que tange a menor reduo do pH em dietas quando comparada a suplementos ricos em amido. No houve efeito da incluso de DDGS nos suplementos (P>0,05) sobre pH ruminal, com efeito de tempo de Coleta (P

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    QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA EM FUNO DAS CARACTERSTICAS DO SOLO

    Andressa Eduarda Dalla Vecchia (PIBIC, CNPq, UFMT) Profa Dra Elisangela Clarete Camili (Orientadora) - Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade. E-mail: [email protected]

    A qualidade das sementes de soja (Glycine max L.) requisito fundamental para a obteno de uma lavoura bem estabelecida e produtiva. Sabendo-se que a qualidade das sementes pode ser influenciada pelo ambiente em que as mesmas so produzidas, o objetivo desse trabalho foi relacionar as caractersticas fsicas do solo com a qualidade das sementes de soja produzidas. O experimento foi conduzido no municpio de Santo Antnio de Leverger/MT, na fazenda Colibri. O cultivo da variedade M7739 IPRO ocorreu na safra 2014/2015, sendo as sementes colhidas em janeiro de 2015. O talho avaliado no experimento foi dividido em quatro subreas distintas, considerando o teor de argila (textura do solo). Para classificao das subreas foram usados os seguintes padres: teor de argila igual ou maior que 60%, entre 60 e 40%, entre 40 e 20% e abaixo de 20%. As sementes de soja colhidas nas diferentes subreas foram avaliadas no Laboratrio de Sementes da UFMT quanto ao: teste padro de germinao, primeira contagem de germinao, envelhecimento acelerado, emergncia em areia, condutividade eltrica e tetrazlio. No teste padro de germinao obteve-se mdia de germinao de 85%, acima do mnimo exigido para comercializao de sementes de soja. A primeira contagem de germinao apresentou maior mdia na classe de solo muito arenoso (83%) e, menor no solo muito argiloso (78%). A porcentagem mdia de emergncia em areia ficou entre 24 e 28%, para as classes de solo de textura argilosa e mdia, respectivamente. No teste de envelhecimento acelerado obteve-se variao de 15 pontos percentuais com mximo de 82% de germinao na classe de solo muito argilosa e 67% na classe argilosa. As sementes que apresentaram maior valor de condutividade eltrica foram as cultivadas em solo argiloso com 92 umhos cm-1 g-1 e menor condutividade as cultivadas em solo muito argiloso e arenoso, 80 umhos cm-1 g-1. O teste de tetrazlio mostrou que os danos at a classe 3 foram expressivos, com mais de 30% de deteriorao por umidade e mdia de 22% de danos mecnicos. O dano por percevejo foi em mdia 6%, sendo considerado baixo. Os danos considerados crticos (classes 6 a 8) ficaram abaixo do limite mximo (20%), em mdia de 3 e 2% para deteriorao por umidade e dano mecnico, respectivamente. Os percevejos no causaram dados crticos s sementes de soja. Portanto, conclui-se que as classes de textura do solo no influenciaram no atributo fisiolgico da qualidade das sementes de soja, analisadas atravs do teste padro de germinao e dos testes de vigor.

    Palavras-chave: Glycine max L., atributo fisiolgico, textura do solo.

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    AVALIAO DA EFICINCIA AGRONMICA E VALIDAO DE FERTILIZANTES CONTENDO MICRONUTRIENTES E/OU SUBSTNCIAS

    BIOATIVAS Andressa Apio (PIBIC/ CNPq) Milton Ferreira de Moraes (Orientador), ICET/CUA/UFMT E-mail: [email protected] Colaboradores: Jssica Bezerra de Oliveira ICET/CUA/UFMT Para aumentar a produo e diminuir perdas, alm de prticas de manejo adequado que devem ser adotadas, devem-se utilizar sementes de qualidade. Uma prtica utilizada para obter sementes de qualidade o tratamento com alguma substncia bioestimulante, que aumenta o desempenho das sementes, melhorando sua absoro de gua e nutrientes, e protege a cultura nas fases iniciais do ciclo. As caractersticas de qualidade da semente abrangem seus atributos fisiolgicos, genticos, fsicos e qumicos. A qualidade fisiolgica expressa principalmente pelo vigor e poder germinativo das sementes, tais parmetros so influenciados pelo manejo e pelas condies ambientais. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito de seis tratamentos de sementes com produtos comerciais, comparados com testemunha utilizando-se gua. Os seis produtos foram: extrato fermentado de plantas, extrato de algas, micronutrientes, acetato de zinco, substncias hmicas e hormnios vegetais sintticos. Os experimentos foram repetidos trs vezes para a obteno de um resultado mais preciso, utilizando quatro vasos para cada tratamento. O estudo foi realizado nas culturas da soja, arroz e milho. As sementes foram colocadas em contato com os produtos por meio de embebio com gua. Em seguida foram colocadas em vasos com um dm3 de solo e cultivadas por 14 dias. Os dados coletados foram referentes s medies de comprimento de parte area e raiz, peso da massa mida e da massa seca e quantidade de sementes germinadas. Analisando os valores das mdias de germinao de arroz e milho de todos os tratamentos pelo teste de Scott-Knott a 10% de significncia, no se constatou nenhuma diferena entre os tratamentos devido a aplicao dos biorreguladores. A soja no apresentou resposta aos produtos devido aos problemas externos com as sementes, no permitindo utilizar os dados dos experimentos com soja como parmetros para medir a eficincia dos produtos. Levando em considerao que o solo utilizado em todos os tratamentos no teve nenhuma correo quanto disponibilidade de nutrientes, nem quanto acidez presente no mesmo, conclui-se ento que embora no seja estatisticamente significativa a resposta dos produtos nas culturas, eles no afetaram negativamente a germinao e crescimento das sementes. Desta forma, pode inferir com segurana que os produtos no tiveram efeito positivo nem negativo, pois podem ter sido influenciados por condies adversas ao recomendado e o modo de tratamento das sementes, que pode ter sido inadequado, visto que as sementes ficaram embebidas com as doses dos produtos e com gua destilada. Para futuros estudos, recomenda-se tratar um quilo de semente em um saco plstico, aplicando a dose do produto com uma seringa e misturando, deixando assim as sementes sem contato com a gua. Palavras-chave: biorreguladores, sementes, desempenho.

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    AVALIAO DO EFEITO DO TRATAMENTO TRMICO SOBRE AS PROPRIEDADES FSICAS DE MADEIRAS DA AMAZNIA

    Andrey Gregory da Mota Ferreira e Silva (PIBIT/CNPq/UFMT) Rafael Rodolfo de Melo (Orientador) Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais (ICAA/UFMT) Email: [email protected] Colaboradores: Mayra Daniela Ferreira Programa de Ps-Graduao em Cincias Florestais

    e Ambientais (PPGCFA/UFMT); Daiane Cristina de Lima, Rosane Betina Wandscheer, Denise

    dos Santos Oliveira Instituto de Cincias Agrrias e Ambientais (ICAA/UFMT)

    A madeira um material heterogneo com boas propriedades fsicas e mecnicas podendo ser utilizada para diversas finalidades, e por isso est presente em nosso cotidiano. Entretanto, por ser um material orgnico, a madeira tambm um material higroscpico, sendo est uma caracterstica indesejada e que muitas vezes compromete o uso da mesma. Entre os mtodos existentes para diminuio da higroscopicidade da madeira a termorretificao um dos mais utilizados, e definida como o produto de uma pirlise controlada, interrompida antes da combusto do material. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da termorretificao no comportamento das propriedades fsicas da madeira de Hymenolobium petraeum Ducke (Angelim Pedra), sendo analisada a massa especfica e a estabilidade dimensional. O tratamento foi realizado no Laboratrio de Tecnologia da Madeira, na Universidade Federal de Mato Grosso Campus de Sinop. Foram obtidas e confeccionadas no comrcio local 50 peas de madeira da referida espcie, com dimenses de (25,0 x 10,0 x 1,7 cm), sendo divididas aleatoriamente em cinco grupos, sendo um destes utilizado como testemunha e os demais submetidos ao processo de termorretificao, em que foi utilizado duas temperaturas, de 180C e 200C, com o tempo de exposio variando de 2 a 4 horas. Aps o tratamento trmico, foram retirados 20 corpos de prova menores de cada tratamento com dimenses de 4,9 x 1,7 x 1,7 cm para anlise da estabilidade dimensional, por meio do inchamento e da contrao longitudinal, tangencial, radial e volumtrico. A massa especfica foi analisada a partir das medidas de massa e de volume dos corpos de prova antes e depois do tratamento trmico. Contudo, foi observado aps a realizao dos tratamentos, que quanto maior a temperatura utilizada maior reduo de massa, obtendo a maior perda de massa o tratamento exposto a 200C pelo perodo de 4 horas, com 5,55% de perda. Para estabilidade dimensional a termorretificao apresentou resultados positivos, podendo ser observado menores valores de inchamento e contrao tangencial, radial e volumtrico nas madeiras tratadas a temperatura de 180C, pelo perodo de 2 e 4 horas, em relao a testemunha, portanto, para estabilidade dimensional o tratamento trmico se mostrou eficaz, visto que este melhorou esta propriedade. Palavras-chave: termorretificao, Angelim Pedra, estabilidade dimensional.

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    QUALIDADE DE OVOS DE POEDEIRAS CRIADAS EM CLIMA QUENTE SUBMETIDAS A DIETAS COM DIFERENTES NVEIS DE SDIO

    Andrey Svio de Almeida Assuno (PIBITI/UFMT) Nayara Emanoelle Matos e Silva (VIC/UFMT) Heder Jos DAvila Lima (Orientador) Departamento de Zootecnia e Extenso Rural/UFMT Email: [email protected] A produo de carne e ovos uma das principais atividades do agronegcio brasileiro, podendo gerar lucro para a populao de baixa renda e tornar-se uma das principais alternativas para o pequeno produtor. O desempenho produtivo e a qualidade dos ovos de galinhas poedeiras alcanados na atualidade resultado das pesquisas relacionadas ao melhoramento gentico, ambincia e manejo nutricional e, por esta razo, torna-se importante balancear de forma adequada os nutrientes da rao. Dos nutrientes que exigem estudos, os minerais possuem grande relevncia, pois esto envolvidos com funes do metabolismo animal. Entre os minerais, o sdio (Na

    +), o principal ction encontrado nos fluidos

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