28
Instituto Politécnico de Castelo Branco Escola Superior de Educação Ginástica Maio de 2010

Gin as Tic A

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Gin as Tic A

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Escola Superior de Educação

Ginástica

Maio de 2010

Page 2: Gin as Tic A

- 1 - | P á g i n a

Curso/Ano: Educação Básica – 1.º Ano

Unidade Curricular: Expressão Físico-Motora II

Docente: Luísa dos Santos Reis

Discente(s): João Nuno Barroso

Marta Sofia Vinagre

Rosária Catarina Fernandes

Maio/2010

Page 3: Gin as Tic A

- 2 - | P á g i n a

Índice

Índice ......................................................................................................................................... - 2 -

Introdução ................................................................................................................................. - 4 -

Ginástica .................................................................................................................................... - 5 -

História .................................................................................................................................. - 5 -

Ginástica de Solo ................................................................................................................... - 6 -

Ginástica de Aparelhos .......................................................................................................... - 6 -

Ginástica de Solo ....................................................................................................................... - 7 -

Rolamento à Frente ............................................................................................................... - 7 -

Enrolamento à retaguarda .................................................................................................... - 8 -

Rolamento à frente com pernas afastadas ........................................................................... - 9 -

Rolamento à retaguarda de pernas esticadas ..................................................................... - 10 -

Avião .................................................................................................................................... - 11 -

Posição de Afundo ............................................................................................................... - 12 -

Apoio fácil invertido ............................................................................................................ - 13 -

Roda .................................................................................................................................... - 14 -

Ginástica Rítmica ..................................................................................................................... - 15 -

Alguns movimentos realizados nesta modalidade : ............................................................ - 15 -

Aparatos utilizados: ............................................................................................................. - 16 -

Ginástica artística ................................................................................................................ - 19 -

Ginástica Artística Masculinos ........................................................................................ - 19 -

GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA .................................................................................... - 20 -

Ginástica de trampolim ....................................................................................................... - 22 -

Salto em extensão ........................................................................................................... - 23 -

Salto Encarpado .............................................................................................................. - 24 -

Conclusão ................................................................................................................................ - 26 -

Referências Bibliográficas ....................................................................................................... - 27 -

Page 4: Gin as Tic A

- 3 - | P á g i n a

Índice de Imagens

Ilustração 1 - Rolamento à Frente ............................................................................................. - 7 -

Ilustração 2 - Enrolamento à retaguarda ................................................................................. - 8 -

Ilustração 3 - Rolamento à frente com pernas afastadas ......................................................... - 9 -

Ilustração 4 - Rolamento à retaguarda de pernas esticadas ................................................... - 10 -

Ilustração 5 - Avião .................................................................................................................. - 11 -

Ilustração 6 - Posição de Afundo ............................................................................................. - 12 -

Ilustração 7 - Apoio facial invertido ........................................................................................ - 13 -

Ilustração 8 - A roda ................................................................................................................ - 14 -

Ilustração 9 - Salto Extensão ................................................................................................... - 23 -

Ilustração 10 - Salto Encarpado ............................................................................................... - 24 -

Ilustração 11 - Aparelhos de Ginástica .................................................................................... - 25 -

Page 5: Gin as Tic A

- 4 - | P á g i n a

Introdução

A Actividade física é bastante importante para o desenvolvimento motor, social e

psicológico da criança.

A ginástica fundamenta assim o desenvolvimento da flexibilidade, resistência, destreza

e a força.

Com simples exercícios de ginástica sendo eles os rolamentos, posições estáticas ou

outros, capacitamos a criança de habilidades que se não forem desenvolvidas a tempo

puderam causar danos na criança.

Assim resolvemos abordar o tema da Ginástica apresentando alguns exercícios e a

forma como estes devem ser executados.

Palavras-Chave: ginástica, flexibilidade, actividades corporais, rolamentos, destreza,

equipamentos de ginástica.

Page 6: Gin as Tic A

- 5 - | P á g i n a

Ginástica

A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, de suas relações com nossos

sentidos, inteligência, sentimentos e costumes, e o completo desenvolvimento de nossas

faculdades. É a ciência do movimento racional, sujeito a uma disciplina e a um fim

prático. (Amoros, 1989)

É um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a

prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação

motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.

O termo ginástica originou-se do grego gymnádzein, que tem por tradução aproximada

"treinar" e, em sentido literal, significa "exercitar-se nu", a forma como os gregos

praticavam os exercícios.

A ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto actividade física, pois

detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada, principalmente, na

necessidade vital de atacar e defender-se.

História

Desenvolveu-se, efectivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados

da Grécia antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo.

Na Grécia Antiga, a ginástica era praticada nas chamadas palestras e nos ginásios, junto

a filósofos e artistas, que esculpiam com perfeição o corpo harmónico dos atletas.

Page 7: Gin as Tic A

- 6 - | P á g i n a

Ginástica de Solo

Rolamento à frente engrupado;

Rolamento à retaguarda engrupado;

Rolamento à frente com pernas afastadas e estendidas;

Rolamento à retaguarda de pernas afastadas e estendidas;

Avião;

Roda;

Apoio facial invertido.

Ginástica de Aparelhos

Salto de eixo no plinto;

Salto encarpado no mini trampolim;

Salto em extensão no mini trampolim;

Salto engrupado no mini trampolim.

Page 8: Gin as Tic A

- 7 - | P á g i n a

Ginástica de Solo

Rolamento à Frente

Ilustração 1 - Rolamento à Frente

Como executar:

- Posição de sentido com os braços em elevação superior

- Flexão das pernas e fecho do tronco

- Colocação das mãos à largura dos ombros, com os dedos orientados para a frente, braços

em extensão, elevação da bacia acima dos ombros, queixo ao peito, impulsão das pernas,

flexão dos braços

- Colocação da nuca no solo, rolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo

engrupado

- Contacto da bacia com o solo, colocação dos pés junto à bacia, projectando os braços para

a frente, terminar na posição de sentido com os braços em elevação superior e no

prolongamento do tronco.

Page 9: Gin as Tic A

- 8 - | P á g i n a

Enrolamento à retaguarda

Ilustração 2 - Enrolamento à retaguarda

Como fazer:

- Posição de sentido com os braços em elevação superior

- Flexão das pernas e fecho do tronco

- Desequilíbrio do corpo à retaguarda e colocação da bacia junto dos pés

- Colocação do queixo junto ao peito e rolamento progressivo sobre a coluna mantendo

o corpo engrupado

- Colocação das palmas das mãos no solo ao lado da cabeça com os dedos orientados

para os ombros

- Repulsão dos braços e apoio dos pés no solo

- Abertura do ângulo tronco/pernas.

- Pernas em extensão com os braços em elevação superior no prolongamento do tronco

Page 10: Gin as Tic A

- 9 - | P á g i n a

Rolamento à frente com pernas afastadas

Ilustração 3 - Rolamento à frente com pernas afastadas

Como Executar:

- Posição de sentido com os braços em elevação superior

- Flexão das pernas e fecho do tronco

- Colocação das mãos à largura dos ombros, com os dedos orientados para a frente,

braços em extensão, elevação da bacia acima dos ombros, queixo ao peito, impulsão das

pernas, flexão dos braços

- Flexão dos braços com colocação da nuca no solo, rolamento progressivo sobre a

coluna vertebral

- Afastamento com extensão das pernas após a bacia passar a vertical dos ombros

- Colocação das mãos entre as coxas e junto da bacia, com os dedos orientados para a

frente, empurrar o solo com as mãos, manter fechado o ângulo tronco/pernas, para

facilitar a elevação do corpo

- Abertura do ângulo tronco/pernas quando a bacia se aproxima da vertical

- Terminar com as pernas afastadas em extensão e com os braços em elevação superior,

unindo os membros inferiores no fim

Page 11: Gin as Tic A

- 10 - | P á g i n a

Rolamento à retaguarda de pernas esticadas

Ilustração 4 - Rolamento à retaguarda de pernas esticadas

Como Executar

- Posição de sentido com braços em elevação superior;

- Flexão das pernas e fecho do tronco;

- Desequilíbrio do corpo à retaguarda e colocação da bacia junto dos pés;

- Colocação do queixo junto ao peito e o rolamento progressivo sobre a coluna

mantendo o corpo engrupado;

- Colocação das palmas das mãos no solo ao lado da cabeça com os dedos orientados

para os ombros,

- Repulsão dos braços, afastando lateralmente as pernas em extensão, apoio dos pés no

solo;

- Pernas em extensão com os braços em elevação superior no prolongamento do tronco.

Page 12: Gin as Tic A

- 11 - | P á g i n a

Avião

Como executar:

- Posição de equilíbrio sobre uma perna (planta do pé com a perna de apoio bem

estendida);

- Tronco paralelo ao solo e braços estendidos e paralelos à frente da cabeça;

- Extensão da perna que é elevada ficando esta paralela ao solo;

- Executar o movimento de forma lenta, progressiva e controlada, coordenar o

movimento dos braços com os das pernas, deve-se fixar um ponto com os olhos.

Ilustração 5 - Avião

Page 13: Gin as Tic A

- 12 - | P á g i n a

Posição de Afundo

Ilustração 6 - Posição de Afundo

- Perna de afundo flectida, alinhamento entre membros superiores e o tronco e extensão

dos ombros, perna livre alinhada com o resto do corpo;

- O afundo frontal constitui um pressuposto básico ou pré requisito mais terminantes

para a aprendizagem do Apoio Facial Invertido, Roda, etc.

Page 14: Gin as Tic A

- 13 - | P á g i n a

Apoio fácil invertido

Ilustração 7 - Apoio facial invertido

Como executar:

- Realizar o afundo frontal (braços em elevação superior com uma perna à frente

flectida, e a de trás completamente estendida no alinhamento do tronco e braços);

- Colocação das mãos no solo á largura dos ombros, com os dedos afastados e voltados

para à frente, longe do pé;

- Alinhamento na vertical dos segmentos corporais (braços, tronco e pernas) em

extensão completa;

- Cabeça entre os braços com o olhar dirigido para as mãos, manutenção da posição

durante alguns segundos.

Page 15: Gin as Tic A

- 14 - | P á g i n a

Roda

Ilustração 8 - A roda

Como executar:

- Posição de afundo com colocação correcta dos segmentos;

- Colocação correcta e alternada das mãos na mesma linha dos pés e longe do pé de

chamada;

- Iniciar a roda de frente com rotação do tronco antes da colocação das mãos;

- Extensão dos membros superiores com ombros recuados;

- Passagem dos membros inferiores pela vertical em grande afastamento;

- Tonicidade geral do corpo com bacia em retroversão.

Page 16: Gin as Tic A

- 15 - | P á g i n a

Ginástica Rítmica

Os primeiros estudos sobre a ginástica rítmica, foram esboçados pelo pedagogo Jean-

Jacques Rousseau, que, enquanto estudava sobre o papel da ginástica na educação

física.No entanto, apenas no século seguinte, o XIX, a modalidade realmente

começou a se enraizar. François Delsarte, foi o primeiro a lançar as suas ideias a

respeito da expressão de sentimentos pelos movimentos corporais. Mais tarde, Émile

Jaques-Dalcroze iniciou a prática de exercícios rítmicos como meio de

desenvolvimento da sensibilidade musical através dos movimentos do corpo, o que

funcionou como uma espécie de continuidade do primeiro trabalho. Apenas em 1996,

tornou-se um desporto olímpico, cem anos após a entrada da Ginástica em Jogos

Olímpicos.

Apesar de se enraizar como modalidade estritamente feminina, seus criadores foram,

na maioria, homens. O porte físico de uma atleta da ginástica rítmica é mais esguio

que de uma ginasta artística. É também na infância que se desenvolvem as

habilidades a serem mantidas durante o auge de sua forma física e psicológica.

De um modo geral possui três características a serem trabalhadas pelas praticantes:

os movimentos corporais, o manuseio de aparatos e o acompanhamento musical.

Esses três elementos juntos, formam a unidade que fundamenta esta modalidade pois

desenvolve harmonia, graça e beleza em movimentos criativos, traduzidos em

expressões pessoais.

Alguns movimentos realizados nesta modalidade :

A atitude: na qual a atleta se posiciona sobre uma das pernas e levanta a outra.

A onda: com flexibilidade, a ginasta movimenta seu corpo imitando uma onda.

O moinho: no qual a atleta consegue, com a ajuda de aparelhos como as maças

e as cordas, formar um círculo à sua volta com os movimentos dos braços.

O pivot: que trata de uma rotação de 360º sobre um pé.

O véu: que são os movimentos de rotação de uma corda em torno do corpo da

atleta.

Page 17: Gin as Tic A

- 16 - | P á g i n a

Aparatos utilizados:

Corda - Pode ser feita de cânhamo ou qualquer material sintético, desde

que permaneça leve e flexível. Seu tamanho é proporcional à altura da

ginasta. Esse aparelho possui também nós em suas extremidades. As

extremidades da corda podem ser recobertas com material anti-derrapante em cor

neutra. Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em

uma ou nas duas mãos, em direcções diferentes, sobre diferentes planos, com ou sem

deslocamento, com apoio sobre um ou os dois pés ou sobre uma outra parte do corpo.

As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos, giros, ondulações e

equilíbrio. Os principais elementos corporais da corda são os saltos.

Arco - O arco é feito de madeira ou plástico, sendo importante que o

material não deforme ou seja muito pesado. Possui entre 80 e 90 cm de

diâmetro interno e pesa pelo menos de 300 mg. Deve ser rígido, mas sem

se dobrar. Este objecto define um espaço, que deve ser usado plenamente pela ginasta,

movendo-se de acordo com o círculo formado. São requeridas frequentes trocas de

mãos e uma boa coordenação de movimentos. O formato do arco ou aro, como também

é chamado, favorece rolamentos, passagens, rotações, saltos e pontes. Seus elementos

corporais principais são os saltos, pivotes e equilíbrios.

Bola - Feita de plástico ou de borracha, deve ter um diâmetro entre 18 e

20 cm e pesar pelo menos 400 mg. Único aparelho que não é permitido

permanecer em contínuo contacto com a atleta, a bola deve estar em

constante movimento pelo corpo ou em equilíbrio. Jogada e recuperada com controle e

precisão, é um elemento dinâmico que valoriza a série da ginasta. Os elementos

corporais devem ser executados sobre o apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte

do corpo e devem ter forma fixa, ampla e bem definida. Flexibilidade e ondas são os

elementos corporais principais deste aparelho.

Page 18: Gin as Tic A

- 17 - | P á g i n a

Maças - São feitas de madeira ou plástico e devem ter entre 40 e 50 cm de

comprimento e pesar pelo menos 150 mg cada. A parte mais grossa é

chamada de corpo, a parte mais afilada, de pescoço e a parte formada por

uma esfera de 3 cm de diâmetro é a cabeça. Delicadeza das mãos é fundamental para se

trabalhar bem com esse aparelho. A ginasta usa as maças para executar rolamentos,

círculos, curvas e formar o número máximo possível de figuras assimétricas,

combinando-as com várias figuras formadas apenas pelo corpo. Exercícios com as

maças requerem alto grau de ritmo, coordenação e precisão para boas recuperações. O

equilíbrio é o elemento corporal mais importante deste aparelho.

Fita - É considerado o aparelho mais plástico da ginástica rítmica e

composto por duas partes: o estilete, uma vareta que segura a fita e que

pode ser feito de madeira, bambu, plástico ou fibra de vidro e deve medir

0.5 cm de diâmetro e entre 50 e 60 cm de comprimento. A sua forma pode ser cilíndrica,

cónica ou uma combinação das duas formas; a fita é de cetim ou outro material

semelhante, desde que não engomado. Seu peso não deve ultrapassar 35 mg e deve ter

no máximo 4 e 6 cm de largura e 6 metros de comprimento para ginastas de nível

adulto. Longa, pode ser lançada em qualquer direcção para criar desenhos no espaço,

formando imagens e formatos de todo o tipo. Serpentinas, espirais exigem da ginasta

coordenação, leveza, agilidade e plasticidade. O elemento corporal da fita são os

pivotes.

Page 19: Gin as Tic A

- 18 - | P á g i n a

Ginástica Acrobática

Embora a acrobacia, enquanto prática, desenvolveu-se durante o século VIII, devido ao

surgimento do circo, as primeiras competições do desporto datam do século XX, com o

primeira a ser realizada em 1973. No mesmo ano, foi criada a Federação Internacional

de Desportos Acrobáticos. Esta modalidade tem por objectivo o trabalho em grupo e a

cooperação. Confiar no parceiro é habilidade imperativa para o trabalho em equipas,

que consiste na beleza, na dinâmica, na força, no equilíbrio, na destreza, na

coordenação e na flexibilidade. As competições possuem cinco divisões: par feminino,

par masculino, par misto, trio feminino e quarteto masculino. Os exercícios são

executados num tapete de 12x12 metros. Os acrobatas em grupo devem executar três

séries: de equilíbrio, dinâmica e combinada.

As séries dinâmicas são as mais activas e com elementos de lançamentos com voos do

ginasta, as de equilíbrio valorizam os exercícios estáticos, a combinada é um misto das

duas séries anteriormente citadas mas em níveis mais altos. Todas as apresentações são

realizadas com música, a fim de enriquecer os movimentos corporais.

Page 20: Gin as Tic A

- 19 - | P á g i n a

Ginástica artística

Teve origem nas tradicionais competições atléticas da antiguidade. Foi consolidada ao

longo do século XIX e fez parte dos eventos já nas Olimpíadas de Atenas em 1896, as

primeiras da era moderna.

As provas dividem-se em 6 aparelhos para os homens e 4 para as mulheres. A

competição dá-se entre equipas, masculinas e femininas, individual geral, em todos os

aparelhos, feminino e masculino e competições por aparelho.

Ginástica Artística Masculinos

SOLO

O exercício de solo para homens dura entre 50 e 70 segundos e ao contrário do feminino

não é acompanhado de música.

CAVALO COM ALÇAS

Está a 1,05 metro do solo e tem 1,60 metro de comprimento. O ginasta deve executar

movimentos contínuos de círculos e tesouras. Somente as mãos devem tocar o aparelho.

ARGOLAS

Estão a 2,55 metros do solo, durante a apresentação o ginasta deve ficar pelo menos

dois segundos parado numa posição vertical ou horizontal em relação ao solo. As

argolas devem permanecer sempre paradas.

SALTO SOBRE CAVALO

O cavalo está a 1,35 metro do solo. O ginasta deve comunicar aos árbitros qual o salto

que irá realizar para que se possa atribuir a nota de partida.

BARRAS PARALELAS

Estão a 1,75 metro do solo. Durante a apresentação o ginasta deve executar um

movimento em que ambas as mãos não estejam em contacto com o aparelho.

Page 21: Gin as Tic A

- 20 - | P á g i n a

BARRA FIXA

Está a 2,55 metros de altura. Durante a execução da prova o atleta deverá manter-se em

movimento, realizando exercícios como mortais e saltos encarpados.

GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA

SALTO SOBRE O CAVALO

Todos os saltos devem ser realizados com apoio de ambas as mãos sobre o cavalo. A

distância da corrida pode ser determinada individualmente. Num limite máximo de 25

metros.

O salto no trampolim deve ser executado com os dois pés e pode ter:

corrida de aproximação ou de um elemento.

São permitidas três corridas de aproximação, desde que a ginasta não tenha tocado o

trampolim e ou o cavalo. Não é permitida uma quarta corrida.

BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS

A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim, ou colchões.

O exercício deve ser composto de elementos de diferentes grupos. As partes de

dificuldade A – B – C – D e E devem representar uma variedade dos seguintes grupos

de elementos:

Dos grupos estruturais devem ser executados elementos com giros sobre o eixo

longitudinal (piruetas) e transversal (mortais), trocas de mãos e elementos com voo.

Page 22: Gin as Tic A

- 21 - | P á g i n a

TRAVE DE EQUILÍBRIO

A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim até a saída nos

colchões. Durante o exercício devem ser criados pontos altos e dinâmicos com:

Elementos acrobáticos e ginásticos de diferentes grupos.

Variações no ritmo entre movimentos rápidos e lentos, para frente, lado e para

trás.

Mudança do trabalho próximo e afastado da trave.

SOLO

A avaliação do exercício começa com o primeiro movimento acrobático da

ginasta. Pode existir acompanhamento musical.

Page 23: Gin as Tic A

- 22 - | P á g i n a

Ginástica de trampolim

O Minitrampolim é um aparelho com um sistema de forças elásticas que permite saltar

na vertical e extensão.

Todos os saltos realizados no minitrampolim são compostos por cinco fases:

1. Corrida de balanço;

2. Pré - chamada;

3. Chamada;

4. Salto propriamente;

5. Recepção no solo

Page 24: Gin as Tic A

- 23 - | P á g i n a

Salto em extensão

Ilustração 9 - Salto Extensão

Como executar:

- Após a corrida de balanço, fazer uma correcta ligação com a pré - chamada a um pé

(passo longo e rasante) e chamada com forte impulsão de pernas sobre o centro do

minitrampolim, com o tronco ligeiramente recuado em relação aos apoios, elevando os

braços superiormente;

- Completa elevação do corpo em extensão e com tonicidade geral;

- Na recepção os membros superiores devem flectir ligeiramente para absorver o

impacto da queda;

- Olhar dirigido para a frente ao longo da execução de todo o salto.

Page 25: Gin as Tic A

- 24 - | P á g i n a

Salto Encarpado

Ilustração 10 - Salto Encarpado

Como executar:

- Após a corrida de balanço, fazer uma correcta ligação com a pré-chamada – chamada a

um pé (passo longo e rasantes) e chamada com forte impulsão pernas sobre o centro do

minitrampolim, com o tronco ligeiramente recuado em relação aos apoios, elevando os

braços superiormente;

- Completa elevação do corpo em extensão e com tonicidade geral;

- No ponto mais alto da extensão realizar uma abertura dos membros inferiores

mantendo-os afastados e estendidos, tocando com as mãos nas pontas dos pés;

- Na recepção os membros inferiores devem flectir ligeiramente para absorver o impacto

da queda;

- Olhar dirigido para à frente ao longo da execução de todo o salto.

Page 26: Gin as Tic A

- 25 - | P á g i n a

Ilustração 11 - Aparelhos de Ginástica

Page 27: Gin as Tic A

- 26 - | P á g i n a

Conclusão

Assim percebemos que a Ginástica permite à criança desenvolver à sua coordenação

motora, habilidades físicas, destreza e proporciona-lhe um elevado nível de

desenvolvimento.

Existem diversos exercícios que são distintos para homens e mulheres para crianças e

jovens.

Devido à sua diversidade quer a nível de elementos quer de materiais podemos dizer

que é das actividades mais apropriadas para as crianças.

Page 28: Gin as Tic A

- 27 - | P á g i n a

Referências Bibliográficas

Aparício, Júlia. “Educação Física – 8º ano”. Edições ASA

Cardoso, E. et Al. “Educação Física”. Plátano Editora.

Costa, José David, “Educação e Desporto Escolar – 8º ano”. Porto Editora

Gonçalves, H. et Al. “Educação Física – 10º, 11º, 12º anos”. Didáctica Editora.

Pimparel, Luís. “Educação Física”. O livro.