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GLOBALISTAS x NACIONALISTAS Paulo Timm Especial para SUL21 “ A clivagem hoje não é mais entre esquerda e direita, mas entre globalistas e nacionalistas.” Marine Le Pen, Candidata P.Nacional á Presidência da França. A Contituição americana - 74 delegados de 12 estados (as Treze Colônias exceto Rhode Island) participaram da Convenção de Filadélfia. Eles representavam a liderança americana do século XVIII. Quase todos eram homens bem-educados que foram líderes de suas comunidades. Alguns deles também eram notórios em negócios de Estado. Virtualmente cada um participou da Revolução Americana; pelo menos 29 serviram ao Exército Continental, alguns deles em postos de comando [3] . Os principais nomes entre os “pais fundadores” são os de: John e Samuel Adams,George Washington (que se tornou o primeiro presidente), Thomas Jefferson, George Clymer, Benjamin Franklin, George Tylor e George Rea A eleição e posse do Pres. Trump está abalando o mundo, com suas expressas manifestações nacionalistas, na forma do seu discurso de posse - America First - e sua contestação á globalização. Analistas, entretanto, dão conta de que o fenômeno Trump não é inédito na política americana, há dois séculos sacudida por ondas ora de cosmopolitismo, ora de provincianismos, hoje sob a disjuntiva de globalistas x nacionalistas, tendências, entretanto, nem

GLOBALISTAS x NACIONALISTAS - paulotimm.com.br · • Construção do Canal do Panamá (1901-1914) • Doutrina Truman (1946), identificando o comunismo como o mal, ... Wikipédia

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GLOBALISTAS x NACIONALISTAS

Paulo Timm – Especial para SUL21 –

“ A clivagem hoje não é mais entre esquerda e direita, mas entre

globalistas e nacionalistas.” Marine Le Pen, Candidata P.Nacional á

Presidência da França.

A Contituição americana - 74 delegados de 12 estados (as Treze Colônias exceto Rhode Island) participaram da Convenção de Filadélfia. Eles representavam a liderança americana

do século XVIII. Quase todos eram homens bem-educados que foram líderes de suas comunidades. Alguns deles também eram notórios em negócios de Estado. Virtualmente cada

um participou da Revolução Americana; pelo menos 29 serviram ao Exército Continental, alguns deles em postos de comando[3] . Os principais nomes entre os “pais fundadores” são os

de: John e Samuel Adams,George Washington (que se tornou o primeiro presidente), Thomas Jefferson, George Clymer, Benjamin Franklin, George Tylor e George

Rea

A eleição e posse do Pres. Trump está abalando o mundo, com

suas expressas manifestações nacionalistas, na forma do seu

discurso de posse - America First - e sua contestação á

globalização.

Analistas, entretanto, dão conta de que o fenômeno Trump não é

inédito na política americana, há dois séculos sacudida por ondas

ora de cosmopolitismo, ora de provincianismos, hoje sob a

disjuntiva de globalistas x nacionalistas, tendências, entretanto, nem

sempre antagônicas. Ambas, na verdade, ancoradas nos

ensinamentos dos Pais da Pátria, na promoção dos valores

individuais como fundamento da cidadania, defesa da democracia

liberal e promoção do livre comércio, tudo sob o manto da missão

salvadora dos Estados Unidos como vanguarda do progresso da

humanidade.

Camargo, Ana Carolina de Angelo IN Wilsonismo e mudança: analise da abordagem

wilsoniana na política externa das administrações Bill Clinton e George W. Bush , SP 2012

https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17426

Com efeito, no começo da República americana, eram os Pais da

Pátria.

Os Pais da Pátria no Monte Ruschmore – USA

https://www.google.com.br/search?q=as+esculturas+NA+MONTANHA+dos+pais+de+p%C3%A

1tria+nos+ESTADOS+UNIDOS&hl=pt-

BR&biw=1366&bih=638&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjj1f3295T

SAhUJFZAKHWbdBbMQ_AUICCgD#imgrc=NRDBRH4YFhOdXM:

Tratava-se de uma plêiade de homens cultos, influenciados pelo

iluminismo, que redigiram a Constituição de 1776, ali registrando,

ineditamente, o direito à felicidade de seus concidadãos, e um

conjunto de valores que ainda hoje vicejam na vida americana:

Contitucionalismo, liberdades civis e livre comércio.

(Camargo, Ana Carolina de Angelo , cit.)

G. Washington os conduziu à independência, com seu espírito altivo

e disciplinado, como bom militar, mas que cultivava urbanidades:

- "Seja cortês com todos, mas íntimo de poucos".

- "A liberdade é uma planta que cresce rápido, quando ganha raízes".

Benjamin Franklin era um misto de intelectual e espírito prático. Dele nos ficou a famosa frase: ‘Tempo é dinheiro”.

Thomas Paine 1717-1809 era britânico, não chegou à Presidente, mas foi o mais profundo pensador da Revolução Americana. Era um radical polemista que deixou várias obras de referencia importante até hoje, como a defesa do direitos do homem e à resistência civil e da ideia de senso comum como fundamento da justiça.

Obras https://www.google.com.br/webhp?hl=pt-BR#hl=pt-

BR&q=the+american+crisis&stick=H4sIAAAAAAAAAONgFuLQz9U3MM8uz1HiBLFMinKyc7QEHEtLMvKLQvKd8vOz_fNyKgHPa6JoKQAAAA

Common Sense The A. Crisies

1776 1777 Rights of Man The age of Reason 1791 1794

.

Uma Breve História dos Estados Unidos e os “pais fundadores” da nação

https://historiativanet.wordpress.com/2012/06/01/uma-breve-historia-dos-estados-unidos-e-os-pais-fundadores-da-nacao/

Esse excelente desenho retrata alguns interessantes aspectos da sociedade estadunidense, de forma critica e divertida. Abalada por uma série crise econômica, os Estados Unidos, no século XXI, mostram as deficiências de seu modelo de desenvolvimento, rompendo com uma hegemonia de dominação predominante no século anterior.

Para aprofundar nosso conhecimento sobre a história dos Estados Unidos falaremos sobre duas importantes personalidades históricas, que foram fundamentais para a construção da identidade e do patriotismo norte americano: George Washington e Benjamin Franklin.

A tradição política norte-americana e a historiografia tradicional auxiliaram na criação dos mitos fundadores dos EUA, reforçando os ensejos patrióticos que guiam a nação. Os “pais fundadores” ou “pais da pátria” são um bom exemplo desses mitos patrióticos. George Washington e Benjamin Franklin são os dois homens mais reverenciados, presentes, inclusive nas notas de dólar.

George Washington estampa a nota de 1 dólar

George Washington se destacou como militar durante a guerra de independência. Era um rico fazendeiro da Virgínia e se tornou o chefe das tropas americanas, durante a guerra travada contra a Inglaterra. Participou dos Congressos da Filadélfia, opinando sobre a construção de um novo regime republicano e elitista. Sua figura reflete o caráter do restritivo da independência, que foi comandada por brancos, homens e membros da elite.

Benjamin Franklin foi um importante intelectual do período. Sua imagem esta associada às bibliotecas públicas, corpo de bombeiros e outras instituições que mesmo não tendo sido criadas por ele, foram influenciadas pelo seu pensamento. Criado em Boston, foi um importante representante da elite urbana e teve uma participação ativa no processo de independência. Era um árduo defensor das idéias liberais e democráticas, além de criticar a escravidão, o diferenciando da maioria da elite colonial do período. Acabou se tornando um grande representante do puritanismo, defendendo o acúmulo de riquezas, que era entendida como uma retribuição divina por seu trabalho.

Autora: Bárbara Tostes

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BABITOSTES01/06/2012BENJAMIN FRANKLIN, BREVE HISTORIA DOS ESTADOS

UNIDOS, GEORGE WASHINGTON, HISTORIA DOS ESTADOS UNIDOS, PAIS

FUNDADORES, REVOLUÇÃO AMERICANA

Mas nem tudo eram flores na jovem e promissora república. Cedo revelaram-se as fraturas internas da nova sociedade, que ganhariam contornos ideológicos, mas também geopolíticos: sul x norte, elites x povo , brancos x índios x negros , , progressistas x escravistas na Guerra CIVIL, www (White, ) )x imigrantes populistas x universalistas, jacksonianos x wilsonianos, republicanos x democratas, nacionalistas x globalistas.

A fratura ficou exposta em 1829 com ANDREW JACKSON,

Presidente de 1829 a 1837, mas antes mesmo, a famosa

DOUTRINA MONROE, de 1821, já trazia elementos de defesa da

primazia “americana” no mundo, embora restrito, ainda, ao Novo

Continente. Jefferson, um dos Pais de Pátria, também é citado

como um arauto dos reclamos do interior profundo da nação, tendo

se confrontado com Hamilton. Republicano radical, profundo

defensor da Revolução Francesa e das liberdades de expressão,

Jefferson fez de tudo, porém, para evitar o envolvimento dos

Estados Unidos nas Guerras napoleônicas.

Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos, e o principal

autor da declaração de independência dos Estados Unidos da América

. Wikipédia

Nascimento: 13 de abril de 1743, Shadwell, Virgínia, EUA

Falecimento: 4 de julho de 1826, Monticello, Virgínia, EUA

Mandato presidencial: 4 de março de 1801 – 4 de março de 1809

REDAÇÃO - Com informações da The White House Historical Association

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comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autore

Thomas Jefferson nasceu em 13 de abril de 1743 em Albermarle County, no Estado da Virgínia. Estudou no College of William and Mary e depois ingressou na faculdade de direito. Em 1772, casou-se com Martha Wayles Skelton e a levou para viver no seu lar parcialmente construído no topo de uma montanha, Monticello.

Jefferson era eloquente como correspondente, mas não era um orador público. Na Câmara dos Burgueses da Virgínia e no Congresso Continental, ele contribuiu com sua pena mais do que com sua voz à causa patriótica. Aos 33 anos, assinou a Declaração da Independência dos EUA.

Jefferson sucedeu Benjamin Franklin como ministro para a França em 1785. Quando Jefferson foi secretário de Estado do Gabinete do presidente Washington, sua simpatia pela Revolução Francesa o levou a um conflito com Alexander Hamilton.

Ele renunciou em 1793. Profundos conflitos políticos se desenvolveram e dois partidos diferentes, os federalistas e os republicanos democráticos, começaram a se formar. Jefferson gradualmente assumiu a liderança dos republicanos, que simpatizavam com a causa revolucionária na França. Atacando as políticas federalistas, ele se opôs a um forte governo centralizado e defendeu os direitos dos estados.

Como candidato relutante à presidência em 1796, Jefferson perdeu a eleição por três votos. Devido a uma falha na Constituição, ele se tornou vice-presidente, apesar de oponente do presidente Adams. Em 1800, a falha causou um problema mais sério.

Eleitores republicanos, tentando nomear tanto um presidente quanto um vice-presidente de seu próprio partido, realizaram uma votação que terminou empatada entre Jefferson e Aaron Burr. A Câmara dos Deputados decidiu o empate. Hamilton, que não gostava nem de Jefferson nem de Burr, ainda assim pediu pela eleição de Jefferson.

No auge do conflito partidário em 1800, Thomas Jefferson escreveu em uma carta privada: "Eu jurei no altar de Deus hostilidade eterna contra toda forma de tirania sobre a mente do homem".

Quando Jefferson assumiu a presidência, a crise na França tinha passado. Ele reduziu os gastos com o Exército e a Marinha, cortou o orçamento, eliminou o imposto sobre o uísque que era impopular no Oeste, e assim reduziu a dívida nacional em um terço. Ele também enviou um esquadrão naval para combater os piratas da Barbária, que estavam molestando o comércio americano no Mediterrâneo.

Posteriormente, apesar da Constituição não ter nenhum artigo sobre a aquisição de novas terras, Jefferson deixou de lado suas dúvidas sobre a constitucionalidade quando teve a oportunidade de adquirir de Napoleão o território da Louisiana, em 1803.

Durante o segundo mandato de Jefferson, ele ficou cada vez mais preocupado em evitar que a nação se envolvesse nas guerras napoleônicas, apesar de tanto a Inglaterra quanto a França terem criado obstáculos aos direitos de neutralidade dos navios mercantes americanos. A solução tentada por Jefferson, um embargo sobre a frota mercante americana, não teve bom resultado e foi impopular.

Jefferson se retirou para Monticello para ponderar projetos como seus grandes planos para a Universidade da Virgínia. Um nobre francês observou que ele colocou sua casa e sua mente "em uma posição elevada, da qual ele podia contemplar o universo".

https://educacao.uol.com.br/biografias/thomas-jefferson.jhtm

Jackson talvez tenha sido o primeiro a propor o bordão ‘AMÉRICA

PARA OS AMERICANOS’, subentendendo que o resto do mundo

seguir-se-lhe-ia. Precocemente percebida, a vocação missionária

dos Estados Unidos como guarda do mundo persistiu até os dias de

hoje e estiveram presentes, ora defendida por conservadores, ora

por liberais, ora por jacksonianos, ora pelo que depois de Woodrow

Wilson, no final da I Guerra, ficou conhecido por wilsonianos :

• Guerra contra Espanha para libertar a Cuba (1898)

• Construção do Canal do Panamá (1901-1914)

• Doutrina Truman (1946), identificando o comunismo como o mal,

algo que seria reinventado pelo Presidente Busch logo do atentado

às Torres Gemeas, em 2001

• John F. Kennedy com a escalada sobre o Vietname e América

Latina(1961)

“Guerra nas Estrelas” ,de Ronald Reagan.

• Guerra del Golfo Pérsico en 1991

Guerra unilateral e isolada da comunidade internacional contra

Iraque e Afeganistão2003

Andrew Jackson foi um advogado e político americano. Foi o sétimo presidente dos Estados Unidos, de 1829 a 1837. Wikipédia

Nascimento: 15 de março de 1767, Waxhaws Falecimento: 8 de junho de 1845, Nashville, Tennessee, EUA Mandato presidencial: 4 de março de 1829 – 4 de março de 1837 Cônjuge: Rachel Jackson (de 1794 a 1828) Partido Político: Partido Democrata (1828–1845), Partido Democrata-Republicano (?–1828)

Jackson tinha por princípio fundamental defender as pessoas ,

sobretudo no seu direito de se defender com armas diante de

inimigos e até mesmo do Estado , e a fronteiras do país....Não se

trata, claramente, de uma filosofia política mas uma tipo de

sensibilidade cultural, certamente não cosmopolita. O jacksonismo,

presentes nos colonos irlandeses e alguns ingleses que foram se

deslocando para terras aráveis do meio oete, foi, naquela época,

uma reação as elites do leste . Não se interessvam muito pela

questão democrática, professando um verdadeiro descaso ás

instituições e valores. Jacson, por isso, é considerado o pirmeiro

presidente populista nos Estados Unidos e sua influência, a

despeito do desprezo dos liberais, se estende em todo o país e hoje

se condensa na figura de Trump.

Deve-se lembrar, aqui, que o grande salto industrial da economia

americana ainda não se tinha verificado até a era Jaksoniana. O

leste refletia, ainda,os primórdios da tardia colonização que se

impulsionara com os problemas reliogiosos provocados pela

Reforma Religiosa na Europa, mas que ganhava força com o forte

empreendedorismo comercial de uma burguesia emergente na

Nova Ingleterra e um fantástico surto de agro- escravista nos

Estados do SUL . Esta, a propósito, a segunda fratura sócio-política

da nação americana, desembocaria na Guerra Civil no final do

século XIX. A grande marcha para o oeste, porém, ainda não se

tinha iniciado, embora insipiente. Ela ganhará força com a edição do

Homestead Act, em 1862.

A Lei da Propriedade Rural (em inglês, Homestead Act) foi uma lei dos

Estados Unidos criada pelo presidente Abraham Lincoln no dia 20 de maio de

1862. Grandes contingentes de imigrantes europeus participaram da

ocupaçãodo vasto oeste americano e sem eles essa conquista não se

realizaria

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120112061129AACFULu

Aí, sim, começa a explosão americana, que teve na anexação de

terras até então pertencentes ao Império Mexicano importante

passo.

Aliás, foi logo depois do período Jackson que explodiu a Guerra

entre México e Estados Unidos, que daria a este país a

envergadura continental transoceânica que ostenta até hoje. A

própria guerra deve ter sido estimulada pelo forte nacionalismo

interiorano do jacksonismo, com seu conteúdo conservador e

religioso que animou , aliás a doutrina do Destino Manifesto, como

defende Antonio Flores Gavilán

.

“El Destino Manifiesto ha mantenido la convicción nacional de que Dios eligió a los

Estados Unidos para ser una potencia política y económica, una nación superior. La

frase “Destino Manifiesto” apareció por primera vez en un artículo que

escribió el periodista John L. O’Sullivan, en 1845, en la revista Democratic

Review de Nueva York. En su artículo, O’Sullivan explicaba las razones de la

necesaria expansión territorial de los Estados Unidos y apoyaba la anexión de

Texas. Decía: “el cumplimiento de nuestro destino manifiesto es

extendernos por todo el continente que nos ha sido asignado por la

Providencia para el desarrollo del gran experimento de libertad y

autogobierno. Es un derecho como el que tiene un árbol de obtener el aire

y la tierra necesarios para el desarrollo pleno de sus capacidades y el

crecimiento que tiene como destino”

A.F.Gavilán - Surgimiento de la geopolítica

http://mamiferopolitico.blogspot.com.br/2009/10/surgimiento-de-la-

geopolitica.html

Neste sentido, é um despropósito imaginar que a herança

reivindicada hoje por Trump, de AMERICA FIRST , seja um freio ao

expansionismo americano, que viria a abrir brechas á afirmação de

interesses do terceiro mundo. Pelo contrário:

Este sentimiento de “excepcionalidad virtuosa” fue uno de los rasgos de

identidad que alentó a los colonos a buscar su independencia de Inglaterra en

1776. Desde su origen como nación, el sueño de Estados Unidos ha sido

encontrar la perfección social a través de un triple compromiso: con la

divinidad (cumpliendo con el destino impuesto por Dios), con la religión

(observando una moral intachable) y con la comunidad (defendiendo su

libertad, su seguridad y su propiedad). A lo largo de la historia, los

políticos estadounidenses han invocado el favor de Dios en sus

discursos y han insistido en la “misión trascendente” que la nación tiene

que cumplir.

La imagen nacional que los Estados Unidos tienen de sí mismos, como

protectores y defensores de la legalidad, la libertad y la democracia, se

funda en la creencia de que poseen una superioridad moral (porque son

el “pueblo elegido”). Esta suposición les ha permitido justificar su

intromisión en los asuntos internos de otros pueblos (que no son

“elegidos de Dios”) o de plano la violencia contra ellos. La primera actitud

intervencionista inspirada por el espíritu del “Destino Manifiesto” fue la

obsesión de los colonos ingleses por desplazar de sus tierras (o bien

exterminar) a los indígenas norteamericanos. En cuanto a su relación con otras

naciones, Estados Unidos tiende a manejar sus relaciones exteriores como si

se tratara de una cruzada moral. Generalmente justifica sus acciones con dos

argumentos, ya sea el de la“nación fuerte que protege a la débil”, como

pueden constatar la gran mayoría de las naciones americanas; o bien el de “la

lucha contra el Mal para defender la libertad y seguridad del mundo”, como

actualmente alega respecto de su invasión de Afganistán y el medio oriente,

ese concepto es la matriz de su política exterior y su inspiración geopolítica,

asegurar el equilibrio de poder en el mundo.

A.F.Gavilán – acima citado

Foi, também, no avanço da nação americana rumo à oeste, com o

desenvolvimento das ferrovias e do vasto complexo siderúrgico ,

seguido no século XX , pelo complexo petrolífero que teve na

produção do automóvei o seu forte, que a sociedade política se

reorganizou, saltando já no final da primeira guerra mundial para o

primeiro plano dentre os países mais desenvolvidos. A década de

1920, dos Anos Loucos, mudou o panorama social das cidades e

da cultura americana oferecendo-se como modelo, pela sua

estetização através do cinema, para o resto do mundo. Este

processo foi recente e brilhantemente evidenciado por Gilles

Lipovetski e Jean Serroy, em ‘A estetização do mundo: Viver na

era do capitalismo artista”, Cia. Das Letras – S.Paulo -

http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=1368

9 .

Neste ínterim, do fim da guerra civil ao advento do New Deal, na

década de 1930, a política americana tentava se ajustar entre os

valores herdados dos Pais da Patria, os anseios conservadores de

maior “democratização” vindos do interior, amparados em grande

parte, pela retórica jacksoniana e os apetites cosmopolitas da

sociedade emergente, sobre a qual pontificavam os Barões

Ladrões.

É um tempo no qual a violência domina a vida americana, a qual viria a explodir nos anos da Lei Seca. Esta história é narradas em várias romances de época, como OGrande Gatsby, de Willian Faulkner, vários deles, como este, levados á tela, de íntima conivência do crime com a política . Uma tese nacional, de Alberto Drummond Moreira, trata do assuntos com a devida retrospectiva.( O assalto dos barões ladrões ao patrimonio publico nos Estados Unidos , 2006 - www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000366681 )

“Barões Ladrões” foi uma denominação referida ao controle que os

gigantes do Aço , da energia e, em seguido, dos bancos ,

Vanderbild, Andrew Carnegie, e os Morgans e Rockfelers

centrados no leste do país, detinham sobre os negócios do país e

mesmo de sua vida pública. Estas figuras e seu tempo estão bem

tratadas, embora de forma um pouco romântica, no HISTORY

CHANNEL:

Gigantes da Indústria - History

seuhistory.com/programas/gigantes-da-industria

1.

2.

24 de abr de 2016 - A série termina com a partida do exército americano para uma

guerra na Europa, tornando-se claro que, embora os Gigantes da Indústria não ...

Rockefeller, Vanderbilt, Ford e Morgan são alguns dos Gigantes da ...

www.nosdiasdenoe.com/2013/07/rockefeller-vanderbilt-ford-e-morgan.html

1.

2.

6 de jul de 2013 - Gigantes da Indústria, série da HISTORY, conta a trajetória e o

legado ... Andrew Carnegie - foi um industrial norte-americano nascido na Escócia. ...

Será que o History Channel vai fazer o papel de desinformador, ou vai .

Gigantes da Indústria – History Channel – Completo – 9 Ideias

9ideias.com/numero-9/gigantes-da-industria-history-channel-completo/

1.

Gigantes da Indústria apresenta a história do impressionante crescimento da

economia e sociedadeamericanas e destes cinco homens: Vanderbilt (um dos ...

Gigantes da Indústria 01 Começa outra Guerra 400p - YouTube

▶ 42:26

https://www.youtube.com/watch?v=hsCGnLX2O7c

1.

16 de jul de 2013 - Vídeo enviado por Ygor Portugal

Os nomes Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan são sinônimos do

chamado "sonho ...

Gigantes da Indústria Ep 3 Nasce a Rivalidade History Channel HD 03

▶ 43:55

https://www.youtube.com/watch?v=qHP7NZHFxkk

8 de out de 2015 - Vídeo enviado por Canal do CJ

Os Gigantes da Indústria é uma série de documentários sobre diversos personagens

que construíram o ...

O processo ter-se-ia encerrado com a eleição de Franklin D.

Roosevelt na década de 30, mas, já em 1918, outro Presidente

americano, W.Wilson (1913-1928), havia tentado voltar às origens

iluminadas da Revolução Americana, através de uma limpeza do

convés mundial arrasado pela guerra, valendo-lhe, isso, o Prêmio

Nobel da Paz no ano seguinte.

Woodrow Wilson 28º presidente dos Estados Unidos

Thomas Woodrow Wilson foi um político e acadêmico americano que serviu como o 28º Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921. Nascido na Virgínia, ele passou os primeiros anos de sua vida em Augusta, Geórgia e em Colúmbia, Carolina do Sul. Wikipédia

Nascimento: 28 de dezembro de 1856, Staunton, Virgínia, EUA Falecimento: 3 de fevereiro de 1924, Washington, D.C., EUA Mandato presidencial: 4 de março de 1913 – 4 de março de 1921 Cônjuge: Edith Wilson (de 1915 a 1924), Ellen Axson Wilson (de 1885 a 1914) Partido Político: Partido Democrat

Wilson alinhavou os princípios básicos sobre os quais se erigiria,

mais tarde, a ONU, a OTAN e as bases da Globalização.

Era um homem firme, mas de convicções liberais avançadas,

disposto a preparar um novo terreno para a política americana que

começava a ter projeção internacional.

Os 14 pontos de Wilson

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/os-14-pontos-wilson.htm Publicado por: Rainer Gonçalves Sousa em Primeira Guerra Mundial

Woodrow Wilson ofereceu um acordo interessado em evitar outras grandes guerras.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o mundo observou uma devastação sem precedentes em toda a História. Visando atender suas intenções imperialistas, as mais poderosas nações da Europa se envolveram em um conflito causador de centenas de milhares de mortes. Com a observação desse quadro de grande destruição, muito se questionava se aquele derramamento de sangue teria valido a pena. Em 1918, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, realizou uma proposta que pretendia resolver a questão de forma definitiva. Para ele, era mais importante selar a paz e evitar outra guerra do que apontar as punições destinadas aos perdedores e as compensações dos vencedores. Em outros termos, o presidente norte-americano abraçava uma espécie de “paz sem vencedores”.

No meio tempo em que os tratados de paz que selariam a Primeira

Guerra eram discutidos, Woodrow Wilson redigiu os catorze pontos

que pretendiam selar um equilíbrio pacífico entre os europeus.

Conhecido como “14 pontos de Wilson” ou “14 pontos para a Paz”,

esse documento seria de grande importância para que a Liga das

Nações, uma espécie de embrião da atual ONU, fosse criada.

Segundo o tratado, as nações não deveriam mais firmar acordos

diplomáticos que não fossem reconhecidos publicamente. Além

disso, acreditava que a livre navegação e o comércio deliberado

entre as nações reforçassem o elo e a cooperação internacional. No

que tange ao militarismo, acreditava que os aparatos militares

deveriam se restringir somente àquilo que fosse necessário para a

manutenção da segurança nacional.

No tocante ao imperialismo, acreditava que as nações colonizadas

deveriam ter acesso a algum meio representativo que expusesse os

seus interesses. Paralelamente, o mesmo acordo indicava que as

nações invadidas ou vitimadas por alguma perda territorial deveriam

ser desocupadas ou terem as suas terras devolvidas. Dessa forma,

se buscava apagar todas as rivalidades que, durante o século XIX,

alimentaram a deflagração da Primeira Guerra Mundial.

O último e mais importante conteúdo do tratado norte-americano

sugeria a formação de uma “associação geral” (ou seja,

internacional) que tivesse a missão de resguardar a autonomia

política e territorial das grandes e pequenas nações. Através desses

princípios, eram lançadas as bases para a construção da Liga das

Nações. Apesar de a ideia ser norte-americana, a participação dos

Estados Unidos acabou sendo vetada pelos congressistas daquele

país.

Embora, pois, os fundamentos do pensamento político americano

tenha diversas vertentes, sobretudo Hamilton, Jefferson, Jackson e

Wilson elas têm sido, agora, reduzidas ao confronto entre

Jacksonias, ancorados no nacionalismo e Wilsonianos, mais

propensos ao institucionalismo, ambas repousam na “visão

missionária, que fornece o impulso para os Estados Unidos

perseguirem uma ordem baseada em seus princípios (...)” [Camargo,

Ana Carolina de Angelo , cit. pg.19]. Não obstante, o fenômeno Trump, traz à

tona certos antagonismos que animam a ideia de a sociedade americana

poderá se dividir entre nacionalistas, nele inspirados. e globalistas, mais

afinados com as ideia de Wilson e que hoje se depositam maiormente no

território liberal.

Resta-nos analisar melhor e avaliar esta questão á luz de suas repercussões

internacionais.

A comunidade europeia mais liberal vê Trump com sérias reservas.e preveem ,

com o novo Presidente americano um futuro imprevisível.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, falou pouco antes

da cúpula da União Europeia em Malta, no último fim de semana.

11 e 12 de fevereiro e não poupou Trump.

“Considero hoje que o Presidente dos EUA se juntou à Rússia,

China e radicalismo islâmico no conjunto de ameaças sérias à

Europa. ‘

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2017-01-31-Tusk-apela-a-coesao-

da-UE-face-a-ameaca-de-Trump

Angele Merkel e François Holande também não poupam

divergências, enquanto, claro, líderes populistas de direita se

regozijam com o Presidente americano, que tem a lhe apoiar ,

veladamente a Primeira Ministra da Grã Bretanha.

Ainda é cedo para juízos definitivos sobre as divisões no cenário

americano e o futuro do Trumpismo. Mas é interessante que se note

que alguns analistas já comecem a falar em impeachment,

sobretudo depois do episódio da queda do conselheiro de

Segurança Nacional, Michael Flynn,. Mas se o mundo respiraria

mais aliviado com a queda de Trump, o retorno dos globalistas ao

Poder em Washington tampouco é alentador, seja pela persistência

da visão missionária clássica da política externa americana, seja

pela gravidade das distorções internas e externas produzidas pela

dita globalização. Na Europa já não há espaço de consenso mínimo

e confluência entre liberais e social democratas no tocante ás

políticas neo-liberais. Na América Latina, tampouco. Pelo contrário,

o agravamento das tensões sociais leva a uma dificuldade cada vez

maior para criar consensos.

.