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  • 8/12/2019 GOB Constituicao

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    CONSTITUIODO

    GRANDEORIENTEDOBRASIL

    2009

    Grande Oriente do Brasil

    (Revista e atualizada pelas Emendas Constituc ionais ns. 1, de 1ode dezembro de 2007,

    2, 3 e 4 de 15 de maro de 2008, 5, de 22 de setembro de 2008, 6 e 7, de 23 de maro de2009, 8, de 4 de dezembro de 2010, 9 e 10, de 18 de junho de 2012, 11 (rerratific ada),

    12, 13, 14 e 15, de 15 de setembro de 2012, 16, de 1ode dezembro de 2012,

    17, de 16 de maro de 2013 e por Ac rdo do Supremo Tribunal Federal Manico,

    Processo n. 397/2007, de 30 de maio de 2008, da EV)

    LTIMAA TUALIZAO: 16 DEA BRILDE2013

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    NDICEEDIOESPECIAL- CONSTITUIODOGRANDEORIENTEDOBRASIL

    TTULO I DA MAONARIA E SEUS PRINCPIOS ................................................................. 5

    CAPTULO I DOS PRINCPIOS GERAIS DA MAONARIA

    E DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA

    INSTITUIO ................................................................................................ 5

    CAPTULO II DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL ............................................................ 6

    CAPTULO III DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL

    E DAS DELEGACIASREGIONAIS ................................................................. 7

    TTULO II DA LOJA E DO TRINGULO ............................................................................... 8

    CAPTULO I DA ORGANIZAO .................................................................................... 8

    CAPTULO II DA ADMINISTRAO DA LOJA ................................................................... 9

    CAPTULO III DO PATRIMNIO DA LOJA ....................................................................... 9

    CAPTULO IV DOS DEVERES DA LOJA ........................................................................ 10

    CAPTULO V DAS PROIBIES LOJA ...................................................................... 11

    CAPTULO VI DOS DIREITOS DA LOJA ......................................................................... 11

    TTULO III DOS MAONS ................................................................................................ 12

    CAPTULO I DOS REQUISITOS PARA ADMISSO NA ORDEM ....................................... 12CAPTULO II DOS DEVERES DOS MAONS ................................................................ 12

    CAPTULO III DOS DIREITOS DOS MAONS ................................................................ 13

    CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS ................................................................. 14

    CAPTULO V DOS DIREITOS MANICOS

    DA SUSPENSO, DO IMPEDIMENTO E DA SUA PERDA ............................ 14

    TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO .............................................................................. 15

    CAPTULO I DA ASSEMBLIA FEDERAL LEGISLATIVA ................................................. 15

    CAPTULO II DO PROCESSO LEGISLATIVO ................................................................. 18

    CAPTULO III DO ORAMENTO .................................................................................... 19

    CAPTULO IV DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA .................. 21

    TTULO V DO PODER EXECUTIVO .................................................................................. 22

    CAPTULO I DO GRO-MESTRADO GERAL CONSTITUIO, COMPETNCIA

    E FUNCIONAMENTO .................................................................................... 22

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    CAPTULO II DO IMPEDIMENTO DO GRO-MESTRE

    GERAL E DA PERDA DO MANDATO ........................................................... 25

    CAPTULO III DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO E DO CONSELHO FEDERAL ........ 25

    CAPTULO IV DAS SECRETARIAS-GERAIS .................................................................. 26

    CAPTULO V DA SUPREMA CONGREGAO DA FEDERAO .................................... 26

    CAPTULO VI DAS RELAES MANICAS ............................................................... 27

    CAPTULO VII DOS TTULOS E CONDECORAES MANICAS .................................. 27

    CAPTULO VIII DO MINISTRIO PBLICO MANICO ................................................... 27

    TTULO VI DO PODER JUDICIRIO ................................................................................. 27

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES ........................................................ 27

    CAPTULO II DOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL ..................................................... 28

    Seo I Do Supremo Tribunal Federal Manico ..................................................... 28

    Seo II Do Superior Tribunal de Justia Manico................................................. 29

    Seo III Do Superior Tribunal Eleitoral ................................................................... 30

    CAPTULO III DOS TRIBUNAIS REGIONAIS ................................................................... 31

    Seo I Dos Tribunais de Justia dos Estados e do Distri to Federal ............................ 31

    Seo II Dos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrit o Federal ............................ 32

    CAPTULO IV DOS CONSELHOS DE FAMILIA E DAS OFICINAS ELEITORAIS ................. 32

    Seo I Dos Conselhos de Famlia.......................................................................... 32

    Seo II Das Oficinas Eleitorais ............................................................................... 33

    TTULO VII DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES .................................. 33

    CAPTULO I DAS INCOMPATIBILIDADES .................................................................. 33

    CAPTULO II DAS INELEGIBILIDADES ....................................................................... 33

    TTULO VIII DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS ............................................... 35

    CAPTULO I DAS DISPOSIES FINAIS ................................................................... 35

    CAPTULO II DAS DISPOSIES TRANSITRIAS ..................................................... 36

    _______________________________

    Membros da Comisso Constituinte ......................................................................... 37

    Relao dos Deputados Constituintes ...................................................................... 37

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    4/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 5

    SUBSEOAGRO-M ESTRADOGERAL

    SEOI - PODEREXECUTIVO

    Ns, os representantes dos Maons do Grande Oriente do Brasil, reunidos em AssembliaFederal Constituinte, sob a invocao do Grande Arquiteto do Universo, estabelecemos e

    promulgamos a seguinte

    CONSTITUIO DO

    GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    TTULO I

    DA MAONARIA E SEUS PRINCPIOS

    CAPTULO I

    DOS PRINCPIOS GERAIS DA MAONARIA E

    DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA INSTITUIO

    Art . 1o -A Maonaria uma instituio essencialmente inicitica, filosfica, filantrpica,progressista e evolucionista, cujos fins supremos so: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

    Pargrafo nico. Alm de buscar atingir esses fins, a Maonaria:

    I - proclama a prevalncia do esprito sobre a matria;

    II - pugna pelo aperfeioamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio documprimento inflexvel do dever, da prtica desinteressada da beneficncia e da investigaoconstante da verdade;

    III - proclama que os homens so livres e iguais em direitos e que a tolerncia constitui o

    princpio cardeal nas relaes humanas, para que sejam respeitadas as convices e a dignidadede cada um;

    IV - defende a plena liberdade de expresso do pensamento, como direito fundamental do serhumano, observada correlata responsabilidade;

    V - reconhece o trabalho como dever social e direito inalienvel;

    VI - considera Irmos todos os Maons, quaisquer que sejam suas raas, nacionalidades,convices ou crenas;

    VII - sustenta que os Maons tm os seguintes deveres essenciais: amor famlia, fidelidadee devotamento Ptria e obedincia lei;

    VIII - determina que os Maons estendam e liberalizem os laos fraternais que os

    unem a todos os homens esparsos pela superfcie da terra;IX - recomenda a divulgao de sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate,

    terminantemente, o recurso fora e violncia para a consecuo de quaisquer objetivos;

    X - adota sinais e emblemas de elevada significao simblica;

    XI - defende que nenhum Maon seja obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senoem virtude de lei;

    XII - condena a explorao do homem, os privilgios e as regalias, enaltecendo, porm,o mrito da inteligncia e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestao de servios Ordem, Ptria e Humanidade;

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    5/43Pg. 6 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    XIII - afirma que o sectarismo poltico, religioso e racial so incompatveis com auniversalidade do esprito manico;

    XIV - combate a ignorncia, a superstio e a tirania.

    Ar t. 2o-So postulados universais da Instituio Manica:

    I - a existncia de um princpio criador: o Grande Arquiteto do Universo;

    II - o sigilo;

    III - o simbolismo da Maonaria Universal;

    IV - a diviso da Maonaria Simblica em trs graus;

    V - a Lenda do Terceiro Grau e sua incorporao aos Rituais;VI - a exclusiva iniciao de homens;

    VII - a proibio de discusso ou controvrsia sobre matria poltico-partidria, religiosa e racial,dentro dos templos ou fora deles, em seu nome;

    VIII - a manuteno das Trs Grandes Luzes da Maonaria: o Livro da Lei, o Esquadro e oCompasso, sempre vista, em todas as sesses das Lojas;

    IX - o uso do avental nas sesses.

    CAPTULO II

    DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    Ar t. 3o-O Grande Oriente do Brasil, constitudo como Federao indissolvel dos GrandesOrientes dos Estados e do Distrito Federal, das Lojas Manicas Simblicas e dos Tringulos,fundado em 17 de junho de 1822, uma Instituio Manica com personalidade jurdica de direitoprivado, simblica, regular, legal e legtima, sem fins lucrativos, com sede prpria e foro no DistritoFederal na SGAS - Quadra 913 Conjunto H.

    Ar t. 4o-O Grande Oriente do Brasil, regido por esta Constituio,

    I - no divide a sua autoridade, nem a subordina a quem quer que seja;

    II - tem jurisdio nacional e autoridade sobre os trs graus simblicos;

    III - o nico poder de onde emanam leis para o governo da Federao;IV - age perante os problemas nacionais e humanos de maneira prpria e independente;

    V - mantm, com as demais Potncias Manicas, relaes de fraternidade e o responsvelpelo cumprimento e manuteno da lei manica.

    Pargrafo nico - Sero respeitados os LANDMARKS, os postulados universais e os principiosda Instituio Manica.

    Ar t. 5o-A soberania do Grande Oriente do Brasil emana do povo manico e em seu nome exercida pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, independentes e harmnicos entre si,sendo vedada a delegao de atribuies entre eles.

    Ar t. 6o-O patrimnio do Grande Oriente do Brasil constitudo de bens mveis, imveis,

    de valores e bens de direito. 1o - Os bens imveis somente podero ser gravados, alienados, permutados, doados ou ter

    seu uso cedido, com autorizao da Soberana Assemblia Federal Legislativa;

    2o - Os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca daalienao, observado o processo licitatrio;

    3o - As receitas do Grande Oriente do Brasil, que devero ser aplicadas no Pas,sero ordinrias ou extraordinrias; para aquelas, quando obtidas de seus membros via capitao;para estas, quando por doaes, servios prestados, alugueres de seus prprios ou de materiaisfornecidos.

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    6/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 7

    4o - Constituem patrimnio histrico do Grande Oriente do Brasil as trs Lojas que lhederam origem: COMRCIO E ARTES, UNIO E TRANQUILIDADE e ESPERANA DE NICTHEROY,as quais no podero abater colunas.

    5o - As Lojas referidas no pargrafo anterior, com sede no Rio de Janeiro, e a Loja Estrela deBraslia n. 1484, primaz de Braslia, jurisdicionam-se diretamente ao Poder Central e sujeitam-ses obrigaes pecunirias por ele institudas.

    CAPTULO III

    DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS,

    DO DISTRITO FEDERAL E DASDELEGACIAS REGIONAIS

    Ar t. 7o- O Regulamento Geral da Federao fixa os requisitos para a criao, instalao efuncionamento dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, bem assim o relacionamentodestes com o Grande Oriente do Brasil.

    1o - Os Grandes Orientes a serem criados sero institudos por Lojas Manicas nelessediadas, desde que em nmero no inferior a treze.

    2o - A expresso Federado ao Grande Oriente do Brasil figurar, obrigatoriamente,como complemento do ttulo distintivo do Grande Oriente do Estado e do Distrito Federal.

    Ar t. 8o

    - Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm por escopo o progressoe o desenvolvimento da Maonaria em suas respectivas jurisdies e so regidos por estaConstituio, pelo Regulamento Geral da Federao, pela Constituio que adotarem, bem comopela legislao ordinria.

    Ar t. 9o - As sedes e foros dos Grandes Orientes dos Estados sero sempre nas Capitais,e a do Distrito Federal, em Braslia.

    Ar t. 10 - O patrimnio dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, que no seconfunde com os do Grande Oriente do Brasil e das Lojas, constitudo de bens mveis, imveis,de valores e bens de direito, os quais somente podero ser gravados, alienados, permutados, doadosbem como ter seu uso cedido, com autorizao de suas respectivas Assemblias Legislativas,enquanto os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca da alienao,

    observado o processo licitatrio.Ar t. 11 - Os rgos da administrao dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federaltm, no que couber, nas respectivas jurisdies, as mesmas atribuies dos rgos similares daadministrao do Grande Oriente do Brasil, obedecidas as restries impostas por esta Constituioe pelo Regulamento Geral da Federao.

    Ar t. 12 - Os Gro-Mestres dos Estados e o do Distrito Federal, e seus Adjuntos, sero eleitosconjuntamente, para um mandato de quatro anos, em oficina eleitoral instalada no Estado ou noDistrito Federal, pelo sufrgio direto dos Mestres Maons das Lojas jurisdicionadas aos respectivosGrandes Orientes, em um nico turno, em data nica, no ms de maro do ltimo ano do mandato,permitida uma reeleio.

    1o - A posse dos eleitos dar-se- no ms de junho, perante a respectiva Assemblia Legislativa.

    2o - Os eleitos tm suas competncias conferidas por esta Constituio e pelo RegulamentoGeral da Federao, sem prejuzo de outras que lhes venham a ser outorgadas pelas ConstituiesEstaduais e a do Distrito Federal.

    3o - Inclui-se nas competncias do pargrafo anterior a de propor ao de inconstitucionalidadede lei e de ato normativo, estendendo-se essa faculdade s Mesas Diretoras das AssembliasLegislativas dos Estados e do Distrito Federal.

    Ar t. 13 -Nos Estados onde no houver Grandes Orientes podero ser criadas DelegaciasRegionais, desde que existam em funcionamento regular pelo menos trs Lojas federadas ao GrandeOriente do Brasil.

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    7/43Pg. 8 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    1o - A nomeao dos titulares das Delegacias Regionais da competncia do Gro-MestreGeral e recair em Mestres Maons, conforme o disposto no Regulamento Geral da Federao,que dispor sobre o funcionamento dessas Delegacias, suas atribuies e competncias.

    2o - O ttulo de Delegado de uso exclusivo do Gro-Mestre Geral, sendo vedado o seu usonos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal.

    TTULO IIDA LOJA E DO TRINGULO

    CAPTULO I

    DA ORGANIZAO

    Ar t. 14 -Os Maons agremiam-se em oficinas de trabalho denominadas:

    I - Lojas: quando constitudas por sete ou mais Mestres Maons regulares em pleno gozo deseus direitos manicos;

    II - Tringulos: se constitudos de trs a seis Mestres Maons regulares em pleno gozo de seusdireitos manicos.

    1o - Em Municpio onde j exista Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, s poder serconstituda outra com um mnimo de vinte e um Mestres Maons regulares em pleno gozo de seusdireitos manicos.

    2o - Em local onde no exista Grande Oriente do Estado, o Gro-Mestre Geral poder aprovara criao de Lojas com nmero de Mestres Maons inferior ao estipulado no pargrafo anterior,desde que, fundamentadamente, seja pleiteado por, pelo menos, sete membros fundadores.

    3o - Em local onde no exista Grande Oriente do Estado, o Gro-Mestre Geral poder aprovara criao de Tringulos.

    4o - Onde no exista Grande Oriente do Estado, enquanto no for expedida a Carta Constitutiva,a Loja poder funcionar provisoriamente, se autorizada pelo Gro-Mestre Geral.

    Ar t. 15 - O funcionamento provisrio bem como a extino de Lojas so estabelecidos noRegulamento Geral da Federao.

    Pargrafo nico. O Regulamento Geral da Federao dispor sobre os direitos, deveres,

    obrigaes e requisitos fundamentais que devero constar do Estatuto das Lojas.Ar t 16 -A autonomia da Loja ser assegurada:

    I - pela eleio, por maioria simples, da respectiva Administrao e de seu Orador, que membro do Ministrio Pblico;

    II - pela administrao prpria, no que diz respeito ao seu peculiar interesse e s suasnecessidades, tais como:

    a) fixao e arrecadao das contribuies de sua competncia;

    b) aplicao de suas rendas;

    c) organizao e manuteno de servios assistenciais, sociais, cvicos e de ordem cultural;

    d) utilizao e gesto de seu patrimnio;

    III - pela eleio de Deputados e seusSuplentes tanto Soberana Assemblia Federal Legislativaquanto Assemblia Estadual e Distrital Legislativa;

    IV - pela eleio do Gro-Mestre Geral e de seu Adjunto, bem como do Gro-Mestre Estadualoudo Distrito Federal e de seus Adjuntos.

    Ar t. 17 -A expresso Federada ao Grande Oriente do Brasil figurar, obrigatoriamente, comocomplemento do ttulo distintivo da Loja, seguida de seu nmero, e ser inserida em todos osimpressos, papis e documentos, bem como a expresso Jurisdicionada ao, seguida do nome doGrande Oriente a que se jurisdicione.

    Pargrafo nico - A denominao da Loja no poder ser dada em homenagem a pessoa viva.

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    8/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 9

    Ar t. 18- A Loja ser federada ao Grande Oriente do Brasil, atravs de sua Carta Constitutiva,na qual consta sua inscrio no Registro Geral da Federao, e estar administrativamente

    jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil, onde exista Delegacia do Gro-Mestrado, ou ao GrandeOriente do Estado ou do Distrito Federal, de acordo com sua localizao territorial.

    CAPTULO II

    DA ADMINISTRAO DA LOJA

    Ar t. 19 -A administrao da Loja composta pelo Venervel Mestre, 1oVigilante, 2oVigilante e

    demais dignidades eleitas, conforme o Estatuto e o Rito determinarem.Pargrafo nico - O Orador, nos Ritos que dispem desse cargo, membro do Ministrio

    Pblico.

    Art . 20 - Os cargos de Loja so eletivos e de nomeao, podendo ser eleitos ou nomeadossomente Mestres Maons que forem membros efetivos de seu Quadro e que estejam em plenogozo de seus direitos manicos.

    1o - A eleio na Loja ser realizada no ms de maio e a posse dar-se- no ms de junho domesmo ano, permitida uma reeleio.

    2o - Os cargos sero exercidos pelo prazo de um ou dois anos, de acordo com o que dispusero Estatuto da Loja.

    3o - Para o mandato de dois anos, as eleies realizar-se-o nos anos mpares.

    4o - O Venervel a primeira dignidade da Loja, competindo-lhe orientar e programar seustrabalhos e ainda exercer autoridade disciplinar sobre os membros do Quadro da Loja.

    5o - Ao ser regularizada uma Loja, a administrao provisria permanecer gerindo-a at aposse da administrao eleita.

    Ar t. 21 -A Loja que no estiver em dia com suas obrigaes pecunirias para com o GrandeOriente do Brasil ou para com os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal a que estiver

    jurisdicionada, poder ter, por estes, em conjunto ou isoladamente, decretada a suspenso dosseus direitos, aps sessenta dias da respectiva notificao de dbito, at final soluo.

    Ar t. 22 -A Loja que deixar de funcionar, sem justo motivo, durante seis meses consecutivos,ser declarada inativa por ato do Gro-Mestre Geral ou do Gro-Mestre do Estado ou do Distrito

    Federal, conforme a quem esteja administrativamente jurisdicionada, e o trmite estabelecido noRegulamento Geral da Federao.

    1o - Para que a Loja possa voltar a funcionar, ser necessrio que a autoridade que a declarouinativa faa a devida comunicao de sua reativao Secretaria Geral da Guarda dos Selos.

    2o - O patrimnio da Loja declarada inativa ser arrecadado e administrado pelo GrandeOriente a que estiver jurisdicionada, e a Loja o receber de volta se reiniciar suas atividades dentrodo prazo de cinco anos a contar da data em que foi declarada inativa.

    3o - Findo o prazo estabelecido no pargrafo anterior, caso a Loja no reinicie suas atividades,seu patrimnio incorporar-se- definitivamente ao do Grande Oriente que o estiver administrando.

    CAPTULO III

    DO PATRIMNIO DA LOJA

    Ar t. 23 -O patrimnio da Loja independente do patrimnio do Grande Oriente do Brasil e doGrande Oriente a que estiver jurisdicionada, e constitudo de bens mveis, imveis, assim comode valores e bens de direito, os quais somente podero ser gravados, alienados, permutados oudoados bem como ter seu uso cedido com prvia autorizao da respectiva Assemblia Legislativa:

    I - atravs da Soberana Assemblia Federal Legislativa, quando se tratar de Loja jurisdicionadadiretamente ao Poder Central;

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    9/43Pg. 10 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    II - atravs da Assemblia Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, conforme sua jurisdio.

    1o - Os bens imveis s podero ser gravados, alienados, permutados ou cedido seu uso edireitos, aps a autorizao da maioria absoluta de seus membros regulares, em sessoespecialmente convocada.

    2o - Os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca daalienao, observado o processo licitatrio.

    3o - O patrimnio da Loja jamais ser dividido entre os membros de seu Quadro.

    CAPTULO IV

    DOS DEVERES DA LOJA

    Ar t. 24 -So deveres da Loja:

    I - elaborar seu Estatuto, submetendo-o apreciao do Conselho Federal, exclusivamente,e, aps sua aprovao, proceder a registro no cartrio competente;

    II - cumprir e fazer cumprir esta Constituio, o Regulamento Geral da Federao, as leis,os atos administrativos, normativos e infralegais, bem como os atos jurisdicionais definitivos;

    III - dedicar todo empenho instruo e ao aperfeioamento moral e intelectual dos membrosde seu Quadro, realizando sesses de instruo sobre Histria, Legislao, Simbologia eFilosofia manicas, sem prejuzo de outros temas;

    IV - prestar assistncia material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aosdependentes de membros falecidos que pertenciam ao seu Quadro, de acordo com a possibilidadeda Loja e as necessidades do assistido;

    V - recolher ao Grande Oriente do Brasil e aos Grandes Orientes dos Estados e do DistritoFederal as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidos;

    VI - enviar, anualmente, Secretaria Geral da Guarda dos Selos o Quadro de seus membrose, trimestralmente, as alteraes cadastrais eventualmente ocorridas, na forma estabelecida peloRegulamento Geral da Federao;

    VII - enviar, anualmente, ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado e ao doDistrito Federal a que estiver jurisdicionada o relatrio de suas atividades do exerccio anterior,nos termos previstos no Regulamento Geral da Federao;

    VIII - enviar cpia das propostas de admisso, filiao, regularizao e das decises de rejeioou desistncia de candidatos admisso, Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dosEstados, do Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cabendo a esta,imediatamente, informar Secretaria Geral da Guarda dos Selos, no prazo que o RegulamentoGeral da Federao estabelecer;

    IX - fornecer certides aos Poderes da Ordem e aos membros do Quadro das Lojas;

    X - solicitar autorizao (placet) para iniciao de candidato ou regularizao de Maom Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou DelegaciaRegional a que estiver jurisdicionada;

    XI - comunicar, de imediato, a iniciao, a elevao, a exaltao, a filiao, a regularizao e o

    desligamento, bem como a suspenso dos direitos manicos dos membros de seu Quadro Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou DelegaciaRegional a que estiver jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente, informar Secretaria Geralda Guarda dos Selos;

    XII - assinar o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil;

    XIII - no imprimir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, assunto que envolva o nome doGrande Oriente do Brasil, sem sua expressa permisso;

    XIV - fornecer atestado de frequncia aos membros de outras Lojas que assistirem s suassesses;

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    10/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 11

    XV - registrar em livro prprio, ou em outro meio, as frequncias dos membros de seu Quadroem outras Lojas, devolvendo os respectivos atestados;

    XVI - cumprir e observar os preceitos litrgicos do Rito em que trabalhar;

    XVII - identificar os visitantes pelo exame de praxe ou pela apresentao de suas credenciaismanicas, salvo se apresentados por membro de seu Quadro;

    XVIII - expedir placeta membro do Quadro que o requerer.

    CAPTULO V

    DAS PROIBIES LOJA

    Ar t. 25 -A Loja no poder:

    I - admitir em seus trabalhos Maons irregulares;

    II - realizar sesses ordinrias, salvo as de pompas fnebres, nos feriados manicos e emperodos de frias manicas.

    CAPTULO VI

    DOS DIREITOS DA LOJA

    Ar t. 26 -So direitos da Loja:

    I - elaborar seu Regimento Interno, com fundamento em seu Estatuto, podendo modific-lo eadapt-lo s suas necessidades;

    II - admitir membros em seu Quadro por iniciao, filiao e regularizao;

    III - eleger Deputados e Suplentes Soberana Assemblia Federal Legislativa e AssembliaLegislativa do Estado ou do Distrito Federal, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares,ou a qualquer tempo, para complementao de legislatura em curso ou preenchimento de cargos.(Novo texto pela Emenda Constitucional no2, de 15 de maro de 2008, publicado no Boletim Oficial

    no5, de 7/4/2008)

    IV - mudar de Rito na forma que dispuser o Regulamento Geral da Federao;

    V - fixar as contribuies ordinrias de seus membros e instituir outras para fins especficos;

    VI - processar e julgar membros de seu Quadro na forma que dispuser a legislaocomplementar;

    VII - encaminhar s Assemblias Legislativas propostas de emendas Constituio e Projetosde Lei;

    VIII - recorrer de decises desfavorveis aos seus interesses;

    IX - fundir-se ou incorporar-se com outra Loja de sua jurisdio;

    X - conceder distines honorficas aos membros de seu Quadro e aos de outras Lojas daFederao ou de Potncias Manicas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil;

    XI - propor ao Gro-Mestre Geral a concesso de Ttulo ou Condecorao manica paramembro de seu Quadro;

    XII - conferir graus a membros de seu Quadro ou a membros de outras Lojas da Federao,quando por elas for solicitado formalmente, desde que do mesmo Rito;

    XIII - tomar sob sua proteo, pela cerimnia de adoo de Lowton, descendentes, enteadosou tutelados de Maons, de sete a dezessete anos, do sexo masculino;

    XIV - isentar membros de seu Quadro de frequncia e da contribuio pecuniria que lhe devida;

    XV - suscitar ao Gro-Mestre, ao Delegado Regional a que estiver jurisdicionada, ou aoGro-Mestre Geral, questes de relevante interesse para a Ordem Manica;

    XVI - realizar sesses magnas nos feriados no manicos e domingos;

  • 8/12/2019 GOB Constituicao

    11/43Pg. 12 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    XVII - propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo;

    XVIII - requerer para membro de seu Quadro portador de atestado de invalidez total e permanentea condio de remido ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado ou do DistritoFederal.

    TTULO IIIDOS MAONS

    CAPTULO I

    DOS REQUISITOS PARA ADMISSO NA ORDEM

    Ar t. 27 -A admisso de candidato na Ordem manica, disciplinada no Regulamento Geralda Federao, ser decidida por deliberao de uma Loja regular, mediante votao. (Novo textopela Emenda Constitucional no5, de 22 de setembro de 2008, publicado no Boletim Oficial n o18,

    de 13/10/2008)

    1o - Para ser admitido, o candidato dever satisfazer os seguintes requisitos:

    I - ser do sexo masculino e maior de dezoito anos, ser hgido e ter aptido para a prtica dosatos de ritualstica manica;

    II - possuir instruo que lhe possibilite compreender e aplicar os princpios da Instituio;

    III - ser de bons costumes, reputao ilibada, estar em pleno gozo dos direitos civis e noprofessar ideologia contrria aos princpios da Ordem;

    IV - ter condio econmico-financeira que lhe assegure subsistncia prpria e de sua famlia,sem prejuzo dos encargos manicos.

    2o - Visando admisso na Ordem e aps sua implementao, estaro isentos do pagamentode taxas ou emolumentos estabelecidos pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes Orientes dosEstados e do Distrito Federal e pelas Lojas:

    a) os Lowtons, os DeMolayse os Apejotistas com dezoito anos, no mnimo, at completaremvinte e cinco anos de idade;

    b) os estudantes de curso superior de graduao, com, no mnimo, dezoito anos de idade e,no mximo, vinte e cinco anos, ou at a concluso do curso superior, que comprovadamente no

    dispuserem de recursos prprios para sua subsistncia. 3o - Os Maons admitidos com base no disposto no pargrafo anterior sujeitam-se ao

    pagamento de encargos financeiros, em igualdade de condies com os demais Membros dasLojas a que pertenam, com vistas concesso de benefcio a terceiros, quando do seu falecimento.

    Art. 28 - No poder ser admitido na Ordem manica nenhum candidato que no secomprometa, formalmente e por escrito, a observar os principios da Ordem.

    CAPTULO II

    DOS DEVERES DOS MAONS

    Ar t. 29 -So deveres dos Maons:I - observar a Constituio e as leis do Grande Oriente do Brasil;

    II - frequentar, assiduamente, os trabalhos da Loja a que pertencer;

    III - desempenhar funes e encargos manicos que lhe forem cometidos;

    IV - satisfazer, com pontualidade, contribuies pecunirias ordinrias e extraordinrias quelhe forem cometidas legalmente;

    V - reconhecer como irmo todo Maom e prestar-lhe a proteo e ajuda de que carecer,principalmente contra as injustias de que for alvo;

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    12/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 13

    VI - no divulgar assunto que envolva o nome do Grande Oriente do Brasil, sem prvia permissodo Gro-Mestre Geral, salvo as matrias de natureza administrativa, social, cultural e cvica;

    VII - no revelar de forma alguma assunto que implique quebra de sigilo manico;

    VIII - haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerncia e a solidariedade humana;

    IX - sustentar, quando no exerccio de mandato de representao popular, os princpiosmanicos ante os problemas sociais, econmicos ou polticos, tendo sempre presente o bem-estar do homem e da sociedade;

    X - comunicar Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento sobre comportamentoirregular de Maom;

    XI - no promover polmicas de carter pessoal, ou delas participar, nem realizar ataquesprejudiciais reputao de Maon e jamais valer-se do anonimato em ato difamatrio.

    1o - O Maom recolher as contribuies devidas ao Grande Oriente do Brasil apenas poruma das Lojas da Federao, na qual exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestre Geral eGro-Mestre Geral Adjunto.

    2o - O Maom recolher as contribuies devidas ao Grande Oriente Estadual a que pertencer,apenas por uma das Lojas a ele jurisdicionadas, na qual exercer o direito de voto na eleio deGro-Mestre Estadual e Gro-Mestre Estadual Adjunto.

    3o - O Maom que pertencer a Lojas de Grandes Orientes Estaduais distintos recolher ascontribuies devidas a cada um deles, apenas por uma das Lojas em cada um desses GrandesOrientes Estaduais, nas quais exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestres Estaduais e

    Gro-Mestres Estaduais Adjuntos em cada um dos respectivos Grandes Orientes Estaduais. 4o - O Maom que pertencer a mais de uma Loja participar das respectivas eleies,

    em cada uma delas, podendo votar e ser votado, respeitadas as condies dispostas na legislao.

    CAPTULO III

    DOS DIREITOS DOS MAONS

    Ar t. 30 -So direitos dos Maons:

    I - a igualdade perante a lei manica;

    II - a livre manifestao do pensamento em assuntos no vedados pelos postulados universaisda Maonaria;

    III - a inviolabilidade de sua liberdade de conscincia e crena;

    IV - a justa proteo moral e material para si e seus dependentes;

    V - votar e ser votado para todos os cargos eletivos da Federao, na forma que a lei estabelecer;

    VI - transferir-se de uma para outra Loja da Federao;

    VII - pertencer, como Mestre Maom, a mais de uma Loja da Federao;

    VIII - frequentar os trabalhos de qualquer outra Loja e dela receber atestado de frequncia;

    IX - ter registradas em livro prprio de sua Loja as presenas nos trabalhos de outras Lojas doGrande Oriente do Brasil, mediante a apresentao de Atestados de Frequncia;

    X - ser elevado e exaltado nos termos do que dispe o Regulamento Geral da Federao;XI - representar aos poderes manicos competentes contra abusos de qualquer autoridade

    manica que lhe prejudique direito ou atente contra a lei manica;

    XII - ser parte legtima para pleitear a anulao ou a declarao de nulidade de ato ilcito oulesivo;

    XIII - solicitar apoio dos Maons quando candidato a cargo eletivo no mbito externo daFederao;

    XIV - obter certides, cincia de despachos e informaes proferidas em processosadministrativos ou judiciais de seu interesse;

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    13/43Pg. 14 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    XV - publicar artigos, livros ou peridicos que no violem o sigilo manico nem prejudiquem obom conceito do Grande Oriente do Brasil;

    XVI - ter a mais ampla defesa por si, ou atravs de outro membro, nos processos em que forparte no meio manico;

    XVII - desligar-se do Quadro de Obreiros da Loja a que pertence, no momento que desejar,mediante solicitao verbal feita em reunio da Loja ou por correspondncia a ela dirigida.

    CAPTULO IVDAS CLASSES DE MAONS

    Ar t. 31 - Constituem-se os Maons em duas classes:

    I - regulares;

    II - irregulares.

    1o - Os regulares podem ser ativos e inativos:

    a) so ativos os Maons que pertencem a uma Loja da Federao e nela cumprem todos osseus deveres e exercem todos os seus direitos;

    b) so inativos os Maons que se desligaram da Loja a que pertenciam, portando documentode regularidade.

    2o - So irregulares os Maons que:

    a) esto com seus direitos suspensos;b) no possuem documento de regularidade, ou cujo documento esteja vencido;

    c) esto excludos da Federao.

    Ar t. 32 -Os Maons podem ser ainda Emritos, Remidos ou Honorrios:

    I - so Emritos os que tm sessenta anos de idade e, no mnimo, vinte e cinco anos de efetivaatividade manica;

    II - so Remidos os que tm setenta anos de idade e, no mnimo, trinta e cinco anos de efetivaatividade manica, facultando-se-lhes o pagamento dos emolumentos devidos ao Grande Orientedo Brasil, ao Grande Oriente dos Estados ou do Distrito Federal e s Lojas a que pertenam;

    III - so Honorrios os que, no pertencendo ao Quadro da Loja, dela recebem esse ttulo

    honorfico, podendo ser homenageado, com esse ttulo, Maom regular de outra Potncia reconhecida. 1o - O Maom que vier a se tornar invlido total e permanentemente ser Remido:

    a) pelo Grande Oriente do Brasil e pelo Grande Oriente Estadual ou Distrital a que estivervinculado, em relao ao pagamento dos emolumentos que lhes so devidos, atendendo arequerimento da Loja a que pertencer;

    b) pela Loja a que pertencer, em relao ao pagamento de suas taxas e emolumentos.

    2o - O Maom Emrito ou Remido s poder votar e ser votado caso atinja o ndice defrequncia previsto no Regulamento Geral da Federao.

    3o - A requerimento devidamente instrudo por parte da Loja a que pertencer, o Maon Remidopoder ser isento dos emolumentos devidos ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente doEstado ou do Distrito Federal e prpria Loja.

    CAPTULO VDOS DIREITOS MANICOS

    DA SUSPENSO, DO IMPEDIMENTO E DE SUA PERDA

    Ar t. 33 -O Maom ter seus direitos suspensos:

    I - quando, notificado para cumprir suas obrigaes pecunirias, deixar de faz-lo no prazo detrinta dias, contados do recebimento da notificao;

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    14/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 15

    II - quando deixar de frequentar a Loja sem justa causa, com a periodicidade estabelecida peloRegulamento Geral da Federao;

    III - quando estiver com seu placetvencido.

    1o - O ato de suspenso dever ser publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasilpara conhecimento de todas as Lojas federadas.

    2o - O impedimento do exerccio dos direitos manicos afasta o Maom de mandato,cargo ou funo em qualquer rgo da Federao e o impede de frequentar qualquer Loja federada.

    3o - A regularizao de um Maom impedido de exercer os direitos manicos ser disciplinadapelo Regulamento Geral da Federao.

    4o

    - Esto dispensados de frequncia, em qualquer Loja a que pertencerem, para os finsprevistos neste artigo o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, os Gro-Mestres dos Estadose do Distrito Federal, os Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal Adjuntos, os membros dosPoderes Executivo, Legislativo e Judicirio, os Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasilperante potncias manicas estrangeiras.

    Ar t. 34 -O Maom perder os direitos assegurados por esta Constituio quando:

    I - prestar obedincia a outra organizao manica simblica brasileira; (Novo textopela Emenda Constitucional n. 15, de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n.18, de

    8/10/2012)

    II - for excludo da Federao, por deciso judicial transitada em julgado;

    III - for homologada, pelo Supremo Tribunal Federal Manico, desde que observadas todas as

    instncias manicas, inclusive a defesa de mrito, deciso judicial proferida por tribunal nomanico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado noBoletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    TTULO IVDO PODER LEGISLATIVO

    CAPTULO IDA ASSEMBLIA FEDERAL LEGISLATIVA

    Ar t. 35 - O Poder Legislativo do Grande Oriente do Brasil exercido pela Assemblia Federal

    Legislativa, que tem o tratamento de Soberana.Ar t. 36 -A Soberana Assemblia Federal Legislativa compe-se de Deputados Federais eleitos

    por voto direto dos Maons de Lojas da Federao, para um mandato de quatro anos, permitidasreeleies.

    Ar t. 37 - As eleies para Deputados e seus Suplentes sero realizadas pelas Lojas daFederao, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares e extraordinariamente,sempre que houver necessidade de complementao de mandato ou preenchimento de cargos.(Novo texto pela Emenda Constitucional no3, de 15 de maro de 2008, publicado no Boletim Oficialno5, de 7/04/2008)

    1o - No ter direito de representao na Soberana Assemblia Federal Legislativa a Lojaque deixar de recolher ao Grande Oriente do Brasil as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias

    e extraordinrias legalmente estabelecidas. 2o - Nenhum Deputado poder representar, simultaneamente, mais de uma Loja.

    3o - Os Deputados gozaro de imunidade quanto a delitos de opinio, desde que em funode exerccio do respectivo cargo, s podendo ser processados e julgados aps autorizao daSoberana Assemblia Federal Legislativa.

    4o - Quando a Loja no puder eleger membro de seu Quadro para represent-la na SoberanaAssemblia Federal Legislativa, poder eleger Maom do Quadro de outra Loja da Federao, desdeque o representante seja do mesmo Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal da representada,devendo o eleito e a Loja a que pertencer estarem em pleno gozo dos direitos manicos.

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    15/43Pg. 16 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    Ar t. 38 -No perde o mandato:

    I - o Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa que assumir temporariamente oGro-Mestrado Geral;

    II - o Deputado nomeado para cargo ou funo nos Poderes Executivos do Grande Oriente doBrasil, dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal;

    III - o Deputado que estiver licenciado.

    Ar t. 39 -Perde o mandato:

    I - o Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa que assumir o cargo deGro-Mestre Geral em carter permanente;

    II - o Deputado que:

    a) no tomar posse at a segunda sesso ordinria da Soberana Assemblia Federal Legislativaconsecutiva diplomao;

    b) for desligado do Quadro de Membros da Loja que representa;

    c) faltar a duas sesses ordinrias consecutivas da Assemblia, sem motivo justificado,ou a trs sesses consecutivas justificadas, ou, ainda, a seis alternadas, justificadas ou no,durante o mandato;

    d) exercer cargo, mandato ou funo incompatvel, nos termos desta Constituio;

    e) for julgado incapaz para o exerccio do cargo pelo voto de dois teros dos Deputadospresentes sesso da Soberana Assemblia Federal Legislativa, assegurada sua ampla defesa;

    f) for julgado, pela Loja que representa, incompatvel com as diretrizes anteriormentedeterminadas pelo plenrio da Loja, devidamente registradas em ata.

    Pargrafo nico - A perda do mandato ser declarada pelo Presidente da Soberana AssembliaFederal Legislativa, cabendo-lhe determinar a convocao do suplente.

    Ar t. 40 -A Soberana Assemblia Federal Legislativa reunir-se- em sesses ordinrias,no terceiro sbado dos meses de maro, junho e setembro e no primeiro sbado de dezembro.

    1o - A sesso ordinria do ms de junho, quando ocorrer a posse do Gro-Mestre Geral e deseu Adjunto, ser realizada no dia vinte e quatro.

    2o - Os membros da Mesa Diretora e das Comisses Permanentes sero eleitos bienalmente,na sesso de junho dos anos mpares, cabendo ao Presidente da Soberana Assemblia Federal

    Legislativa dirigir a eleio e empossar o Presidente eleito. 3o - Na falta ou impedimento do Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa,

    a sesso de eleio ser dirigida por um dos ex-Presidentes, do mais antigo ao mais recente,que dar posse ao Presidente eleito.

    4o - O Presidente empossado:

    a) dar posse aos demais membros da Mesa Diretora e aos membros das ComissesPermanentes;

    b) dirigir os debates e a votao das indicaes para Ministros dos Tribunais Superiores, doProcurador-Geral e Subprocuradores-Gerais;

    c) dar posse ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto, em sesso magna no dia

    vinte e quatro de junho do ano em que forem eleitos ou, em qualquer data, aos eleitos paracomplementao de mandato.

    5o - A mensagem do Gro-Mestre Geral, que trata das atividades do Grande Oriente do Brasilrelativas ao exerccio anterior, ser lida no ms de maro, e a apreciao dos nomes indicados paraMinistros dos Tribunais Superiores ser realizada no ms de junho, em sesso ordinria.

    Ar t. 41 -A Soberana Assemblia Federal Legislativa reunir-se- extraordinariamente sempreque convocada por seu Presidente ou pelo mnimo de um tero de seus membros ativos.

    1o - Na sesso extraordinria, a Soberana Assemblia Federal Legislativa somente deliberarsobre a matria objeto da convocao.

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    16/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 17

    2o - A Soberana Assemblia Federal Legislativa, caso queira, poder reunir-se ordinria eextraordinariamente, em qualquer poca do ano.

    Ar t. 42 -A Sesso da Soberana Assemblia Federal Legislativa ser instalada com o quorummnimo de metade mais um dos seus membros ativos.

    Ar t. 43 -A Soberana Assemblia Federal Legislativa deliberar sobre leis e resolues pormaioria simples de votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao.

    Ar t. 44 - As emendas Constituio e as matrias objeto de reforma constitucional serodiscutidas e votadas em dois turnos, considerando-se aprovadas quando obtiverem em ambas asvotaes, no mnimo, dois teros dos votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao.

    Ar t. 45 -As deliberaes relativas lei que dispe sobre o Regulamento Geral da Federao,assim como as relacionadas com a aquisio, alienao, doao, permuta ou gravame de bensimveis, bem como cesso de uso, sero tomadas em votao nica por dois teros dos Deputadospresentes em Plenrio, no ato da votao.

    Pargrafo nico - Caso a matria votada tenha obtido somente a maioria simples,proceder-se- a outra votao na sesso subsequente, sendo considerada aprovada se obtiver,pelo menos, a maioria simples dos votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao.

    Ar t. 46 -Sero exigidos os votos de dois teros dos Deputados presentes em Plenrio pararejeitar veto apresentado pelo Gro-Mestre Geral em projeto de lei.

    Ar t. 47 -Dirige a Soberana Assemblia Federal Legislativa a Mesa Diretora, composta doPresidente, Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler, Hospitaleiro,Mestre de Cerimnias, Mestre de Harmonia, Cobridor e seus respectivos adjuntos, eleitos por umperodo de dois anos, no permitida a reeleio ao cargo de Presidente. (Novo texto pela EmendaConstitucional n. 17, de 16 de maro de 2013, publicado no Boletim Oficial n. 5, de 01/4/2013)

    Pargrafo nico - Compete Mesa Diretora da Soberana Assemblia Federal Legislativa:I - propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo;II - indicar um tero dos Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico e do Superior Tribunal

    de Justia Manico, e ainda dois teros dos Ministros do Tribunal de Contas, para deliberao doPlenrio, mediante leitura do respectivo currculo manico e profissional, observado o critrio derenovao do tero. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicadono Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    Ar t. 48 -A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do GrandeOriente do Brasil exercida pela Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    Pargrafo nico - Compete, ainda, Soberana Assemblia Federal Legislativa fiscalizar osatos expedidos pelo Gro-Mestre Geral, relativos a:

    I - empregos, salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil;

    II - transferncia temporria da sede do Poder Executivo Central;III - concesso de anistia;IV - interveno em Loja ou em Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal.

    Ar t. 49 -Compete, privativamente, Soberana Assemblia Federal Legislativa:I - elaborar seu Regimento Interno e organizar seus servios administrativos;II - apreciar a lei oramentria anual, a lei de diretrizes oramentrias e o plano plurianual,

    a partir da sesso ordinria de setembro;III - apresentar emendas ao projeto de lei oramentria anual, ao plano plurianual e lei de

    diretrizes oramentrias;IV - deliberar sobre a abertura de crditos suple-mentares e especiais;V - julgar as contas do Gro-Mestre Geral;

    VI - proceder tomada de contas do Gro-Mestre Geral, quando no apresentada a prestaode contas do ano anterior at trinta dias antes da sesso de maro;

    VII - deliberar sobre veto do Gro-Mestre Geral aos projetos de lei;VIII - legislar sobre todas as matrias de sua competncia;IX - elaborar, votar e modificar o Regulamento Geral da Federao;X - aprovar tratados, convnios e protocolos de inteno para que possam produzir efeitos na

    Federao, assim como denunci-los;XI - conceder licena ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto para se ausentarem

    do pas ou se afastarem de seus cargos por tempo superior a trinta dias;

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    17/43Pg. 18 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    XII - convocar os Secretrios-Gerais para compa-recerem ao Plenrio da Assemblia,a fim de prestarem informaes acerca de assunto previamente determinado;

    XIII - deliberar sobre o adiamento e a suspenso de suas sesses;

    XIV - promulgar suas resolues, por intermdio de seu Presidente, e faz-las publicar noBoletim Oficial da Federao;

    XV - deliberar sobre os nomes indicados para Ministros dos Tribunais do Grande Oriente doBrasil, do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais, indicados pelo Gro-Mestre Geral,de acordo com o que dispe esta Constituio;

    XVI - requisitar ao Tribunal de Contas inspees e auditorias de natureza contbil financeira,oramentria, operacional ou patrimonial, no mbito do Grande Oriente do Brasil, sempre que

    deliberado pelo Plenrio;XVII - Conceder ttulos de membros honorrios, bem como agraciar Lojas, Maons e

    no-Maons, vivos ou no Oriente Eterno, com ttulos e condecoraes da Soberana AssembleiaFederal Legislativa do Grande Oriente do Brasil, devidamente aprovados pela colenda ComissoEspecial de Regimento de Ttulos e Condecoraes da Soberana Assembleia Federal Legislativa,nos termos da Lei;(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 8, de 4 de dezembro de 2010, publicado noBoletim Oficial n.23, de 16/12/2010)

    XVIII - reconhecer como de utilidade manica instituies cujas finalidades sejam compatveiscom os princpios da Maonaria e exeram de fato atividades benficas comunidade;

    XIX - designar, subsidiariamente, comisses de Deputados para elaborar os anteprojetos dosCdigos Disciplinar Manico, Processual Manico e Eleitoral Manico, caso no sejam cumpridos

    os prazos estabelecidos nesta Constituio;XX - apreciar as concesses de auxlio ou subveno celebrados com as Lojas e os GrandesOrientes Estaduais e do Distrito Federal, bem como as alteraes contratuais pretendidas.

    Pargrafo nico - a proposio para concesso de Ttulos e Condecoraes de que trata oinciso XVII, antes de ser levada apreciao do Plenrio, ser submetida a considerao da ComissoEspecial de Regimento de Ttulos e Condecoraes da Soberana Assembleia Federal Legislativa doGrande Oriente do Brasil, criada para este fim, nos termos do seu Regimento Interno.(Pargrafo acrescido pela Emenda Constitucional n. 8, de 4 de dezembro de 2010, publicado no Boletim Oficial

    n.23, de 16/12/2010)

    CAPTULO IIDO PROCESSO LEGISLATIVO

    Art. 50 -A iniciativa de leis cabe Mesa Diretora, Comisso Permanente e a qualquer Deputadoda Soberana Assemblia Federal Legislativa, ao Gro-Mestre Geral aos Presidentes do SupremoTribunal Federal Manico, do Superior Tribunal de Justia Manico e do Superior Tribunal Eleitoral,e s Lojas atravs de sua Diretoria.(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009,publicado no Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    1o - A reforma ou a elaborao de novo projeto do Regulamento Geral da Federao deiniciativa exclusiva da Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    2o - A Lei Oramentria, o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Oramentrias so deiniciativa privativa do Gro-Mestre Geral.

    3o - As Resolues so de iniciativa da Mesa Diretora, das Comisses Permanentes e dosDeputados.

    Ar t. 51 - O processo legislativo compreende a elaborao de:

    I - reforma da Constituio;

    II - emendas Constituio;

    III - projetos de leis;

    IV - resolues.

    Ar t. 52 -A Constituio poder ser:

    I - reformada por proposta de dois teros dos Deputados;

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    18/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 19

    II - emendada mediante proposta:a) de Deputado;

    b) de Comisso Permanente;b) do Gro-Mestre Geral;c) de Loja, atravs de sua diretoria.

    1o - A emenda constitucional tratar somente de um artigo, seus pargrafos, incisos,alneas e no poder ser objeto de proposio acessria, sugerindo modific-la.

    2o - A emenda de que trata o pargrafo anterior ser disciplinada pelo Regimento Interno daSoberana Assemblia Federal Legislativa.

    Ar t. 53 - de exclusiva competncia do Gro-Mestre Geral a iniciativa de leis que:I - determinem a abertura de crdito;II - fixem salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil;III - concedam subveno ou auxlio;IV - autorizem criar ou aumentar a despesa do Grande Oriente do Brasil.

    Art. 54 -O Projeto de Lei aprovado pela Soberana Assemblia Federal Legislativa ser remetido,no prazo de cinco dias, ao Gro-Mestre Geral, para ser sancionado em quinze dias, a contar dorecebimento.

    1o - Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo sem manifestao do Gro-MestreGeral, o Presidente da Soberana Assemblia promulgar a lei no mesmo prazo, sob pena deresponsabilidade.

    2o - O Gro-Mestre Geral poder vetar o Projeto de Lei no prazo de quinze dias, no todo ouem parte, desde que o considere inconstitucional ou contrrio aos interesses da Federao.

    3o - As razes do veto sero comunicadas ao Presidente da Soberana Assemblia FederalLegislativa para conhecimento desta, na primeira sesso que se realizar.

    4o - Rejeitado o veto em votao por dois teros dos Deputados presentes no Plenrio,o Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgar a lei no prazo de setenta eduas horas, sob pena de responsabilidade.

    Ar t. 55.Os projetos de lei rejeitados, inclusive os vetados, s podero ser reapresentados namesma legislatura, mediante proposta de um tero dos Deputados presentes no Plenrio.

    CAPTULO III

    DO ORAMENTO

    Ar t. 56 -Sero estabelecidos atravs de lei:I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes oramentrias;III - os oramentos anuais.

    1o - A lei que instituir o plano plurianual estabelecer de forma regionalizada as metas aserem atingidas para os programas de durao continuada.

    2o - A lei anual de diretrizes oramentrias disciplinar a elaborao da lei oramentria anualdo Grande Oriente do Brasil, inclusive estabelecendo normas de gesto financeira e patrimonial.

    3o

    - O Gro-Mestre Geral, o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa e oPresidente do Supremo Tribunal Federal Manico publicaro, at trinta dias aps o encerramentode cada ms, relatrios resumidos da execuo oramentria elaborados pela Secretaria-Geralde Finanas do Grande Oriente do Brasil. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 12,de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n.18, de 8/10/2012)

    4o - O oramento ser estabelecido por lei anual, abrangendo a estimativa das receitas efixao das despesas dos poderes e dos rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil.

    5o - A lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso da receita e fixaoda despesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos adicionais econtratao de operao de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos termos da lei.

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    19/43Pg. 20 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    6o - A autorizao de operaes de crdito por antecipao de receita no poder exceder omontante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crdito suplementar ouespecial, aprovado pela Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    7o - O supervit no final do exerccio somente poder ser utilizado aps prvia anuncia daSoberana Assemblia Federal Legislativa, mediante solicitao do Gro-Mestre Geral, realizadaatravs de circunstanciada exposio de motivos.

    8o - Nenhuma despesa poder ser realizada pelo Gro-Mestre Geral, pelo Presidente daSoberana Assembleia Federal Legislativa e pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal Manicosem que tenha sido previamente includa no oramento anual elaborado pela Secretaria-Geral deFinanas do Grande Oriente do Brasil ou em crditos adicionais. (Novo texto pela EmendaConstitucional n. 13, de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n.18, de 8/10/2012)

    Art . 57 - A proposta oramentria no aprovada at o trmino do exerccio em que forapresentada, enquanto no houver sobre ela deliberao definitiva, propiciar ao Poder Executivovaler-se do critrio de duodcimos das despesas fixadas no oramento anterior, para serem utilizadosmensalmentena execuo das despesas.

    Ar t. 58 -As emendas ao projeto de lei do oramento somente podero ser apreciadas caso:

    I - sejam compatveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes oramentrias;

    II - indiquem os recursos necessrios compensao das emendas, admitidas apenas asprovenientes de anulao de despesas, excludas as que incidam sobre:

    a) dotao para pessoal e seus encargos;

    b) servio da dvida.Ar t. 59 - Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poder ser

    iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, sob pena de responsabilidade.

    1o - A lei regular o contedo, a apresentao, a execuo e o acompanhamento do oramentoanual e do plano plurianual de que trata este artigo, devendo observar:

    I - fixao de critrios para a distribuio dos investimentos includos no plano;

    II - a vigncia do plano, a partir do segundo exerccio financeiro do mandato do Gro-MestreGeral, at o trmino do primeiro exerccio do mandato subsequente.

    2o - Os projetos que compem o plano plurianual sero discriminados e pormenorizados,de acordo com suas caractersticas, na forma estabelecida no Regulamento Geral da Federao.

    Ar t. 60 - vedado, sem prvia autorizao legislativa:I - abertura de crdito especial ou suplementar;

    II - transposio, remanejamento ou transferncia de recursos de uma rubrica para outra oude rgo para outro;

    III - instituio de fundos de qualquer natureza;

    IV - utilizao especfica de recursos do oramento para cobrir dficit de qualquer rgo doPoder Central;

    V - realizao de dispndios ou doaes;

    VI - concesso de auxlio a Lojas e Grandes Orientes.

    Ar t. 61 -Os crditos especiais tero vigncia no exerccio financeiro em que forem autorizados,

    salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses, caso em que podero serreabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao oramento do exerccio financeirosubsequente.

    Ar t. 62 - vedado:

    I - realizar operaes de crdito que excedam o montante das despesas anuais;

    II - conceder crditos ilimitados e abrir crditos adicionais sem indicao dos recursoscorrespondentes;

    III - realizar despesas ou assumir obrigaes que excedam os crditos oramentrios ouadicionais.

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    20/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 21

    Ar t. 63 -O Poder Executivo abrir contas bancrias em instituio financeira e liberar,em favor dos Poderes Legislativo e Judicirio, percentuais de quatro e um por cento, respectivamente,da receita efetivada, depositando o valor correspondente nessas contas a serem movimentadaspelos titulares daqueles Poderes. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 11, de 15 de setembrode 2012, publicado no Boletim Oficial n.18, de 8/10/2012 e rerratificada no Boletim Oficial n. 23,de 18/12/2012)

    Pargrafo nico - (Suprimido pela Emenda Constitucional n. 16, de 1ode dezembro de 2012,publicado no Boletim Oficial n.23, de 18/12/2012)

    CAPTULO IV

    DO TRIBUNAL DE CONTASE DA FISCALIZAO FINANCEIRA

    Ar t. 64 -A fiscalizao financeira, oramentria, contbil e patrimonial do Grande Oriente doBrasil exercida pela Soberana Assemblia Federal Legislativa, por intermdio do Tribunal de Contas,que funcionar como rgo de controle externo.

    1o - O ano financeiro contado de primeiro de janeiro a trinta e um de dezembro. 2o - O controle externo compreender:I - a apreciao das contas dos responsveis por bens e valores do Grande Oriente do Brasil;II - a auditoria financeira, oramentria, contbil e patrimonial do Grande Oriente do Brasil.

    Ar t. 65 -O Tribunal de Contas dar parecer prvio, at o ltimo dia do ms de fevereiro,sobre as contas que o Gro-Mestre Geral, o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativae o Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico prestarem anualmente Soberana AssembleiaFederal Legislativa, relativamente ao ano financeiro anterior, elaboradas pela Secretaria-Geral deFinanas do Grande Oriente do Brasil. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 14, de 15 desetembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n.18, de 8/10/2012)

    Ar t. 66 -O Tribunal de Contas tem sede em Braslia, Distrito Federal, com jurisdio em todoo Territrio Nacional, e recebe o tratamento de Egrgio.

    1o - O Tribunal de Contas constitudo de nove Ministros, sendo um tero indicado peloGro-Mestre Geral e dois teros, pela Mesa Diretora da Soberana Assemblia Federal Legislativa,entre Mestres Maons possuidores de notrios conhecimentos jurdico-manicos, administrativos,contbeis, econmicos e financeiros, nomeados pelo Gro-Mestre Geral, aps aprovada a indicaode seus nomes pela Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    2o - Os Ministros do Tribunal de Contas tero as mesmas garantias e prerrogativas dosMinistros dos demais Tribunais do Grande Oriente do Brasil e sero nomeados por perodo de trsanos, renovando-se anualmente pelo tero, permitidas recondues.

    3o - Nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal haver Tribunal de Contas comatribuies correlatas s do Grande Oriente do Brasil, com constituio adequada disponibilidadede recursos humanos.

    Ar t. 67 -Compete ao Tribunal de Contas:I - eleger seu Presidente e demais titulares de sua direo;II - elaborar, aprovar e alterar seu Regimento Interno;III - conceder licena a seus membros;

    IV - realizar por iniciativa prpria ou da Soberana Assemblia Federal Legislativa inspees eauditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional ou patrimonial, relativamentea recursos oriundos do Grande Oriente do Brasil;

    V - representar ao Gro-Mestre Geral ou ao Presidente da Soberana Assemblia FederalLegislativa, conforme o caso, sobre o que apurar em inspeo ou auditoria;

    VI - outorgar poderes a terceiros para a execuo de servios que lhe competem nos GrandesOrientes dos Estados, do Distrito Federal e Lojas;

    VII - conceder prazos para que as irregularidades apuradas sejam sanadas e solicitar aoGro-Mestre Geral ou Soberana Assemblia Federal Legislativa, conforme o caso, as providnciasnecessrias ao cumprimento das imposies legais.

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    21/43Pg. 22 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    Ar t. 68 -As decises do Tribunal de Contas sero tomadas por maioria de votos e quorummnimo de cinco Ministros.

    Pargrafo nico. Das decises do Tribunal de Contas caber pedido de reconsiderao noprazo de dez dias.

    Ar t. 69 -Nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, a fiscalizao financeira,contbil oramentria e patrimonial ser atribuda s respectivas Assemblias Legislativas auxiliadaspor seus Tribunais de Contas.

    TTULO V

    DO PODER EXECUTIVOCAPTULO IDO GRO-MESTRADO GERAL

    CONSTITUIO, COMPETNCIA E FUNCIONAMENTO

    Ar t. 70 - O Gro-Mestrado Geral compe-se do Gro-Mestre Geral, do Gro-Mestre GeralAdjunto, do Conselho Federal e das Secretarias-Gerais.

    Ar t. 71 - O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto sero eleitos conjuntamente, porcinco anos, em Oficina Eleitoral, pelo sufrgio direto dos Mestres Maons das Lojas Federadas, emum nico turno, em data nica, no ms de maro do ltimo ano do mandato, permitida uma reeleio.

    1o - Ser considerada eleita a chapa que obtiver a maioria dos votos vlidos.

    2o - O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto sero destitudos pela SoberanaAssemblia Federal Legislativa, convocada especialmente para esse fim, com base em deciso doSupremo Tribunal Federal Manico, transitada em julgado. (Novo texto pela Emenda Constitucionaln. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    Ar t. 72 -Para eleio do Gro-Mestre Geral, dos Gro-Mestres dos Estados e do DistritoFederal e seus respectivos adjuntos indispensvel:

    I - a expressa aquiescncia dos candidatos;

    II - a apresentao de seus nomes ao Tribunal competente, subscrita, pelo menos, por seteLojas, at o dia trinta de novembro do ano anterior ao da eleio.

    Art. 73 -O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto tomaro posse perante a Soberana

    Assemblia Federal Legislativa no dia vinte e quatro de junho do ano em que forem eleitos e prestaroo seguinte compromisso:

    Prometo, por minha honra, manter, cumprir e fazer cumprir a Constituio e as Leis doGrande Oriente do Brasil, promover a unio dos Maons, a prosperidade e o bem geralde nossa Instituio e sustentar-lhe os princpios e a soberania, bem como apoiar ospoderes pblicos, legitimamente constitudos dentro da verdadeira democracia e dosideais difundidos por nossa Ordem, para melhor desenvolvimento de nossa Ptria e afelicidade geral do povo brasileiro.

    Pargrafo nico. O Gro-Mestre Geral e o Gro-Mestre Geral Adjunto so membros ativos detodas as Lojas da Federao, cabendo-lhes satisfazer, com pontualidade, as contribuies pecuniriasordinrias e extraordinrias que lhe forem cometidas legalmente pelo Grande Oriente do Brasil,pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal a que pertencerem e somente pelas

    Lojas de cujos Quadros faam parte como membros efetivos.Ar t. 74 - Se os eleitos para os cargos de Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral Adjunto no

    forem empossados na data fixada no artigo anterior, devero ser nos primeiros trinta dias imediatos,salvo motivo de fora maior ou caso fortuito, sob pena de serem declarados vagos os respectivoscargos pela Soberana Assemblia Federal Legislativa, em sesso plenria.

    Pargrafo nico - No perodo de vacncia, o Gro-Mestrado Geral ser dirigido pelo Presidenteda Soberana Assemblia Federal Legislativa ou, em sua falta, pelo Presidente do Supremo TribunalFederal Manico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicadono Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

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    22/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 23

    Ar t. 75 -O Gro-Mestre Geral Adjunto o substituto do Gro-Mestre Geral e, em caso devacncia ou impedimento em que o Gro-Mestre Geral Adjunto no possa substituir o Gro-MestreGeral, este ser substitudo, sucessivamente, pelo Presidente da Soberana Assemblia FederalLegislativa e pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico. (Novo texto pela EmendaConstitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    1o - Ocorrendo a vacncia dos cargos de Gro-Mestre Geral e de Gro-Mestre Geral Adjuntono ltimo ano de mandato, o substituto legal completar o restante do mandato.

    2o - Se ocorrer a vacncia definitiva dos cargos de Gro-Mestre Geral e de Gro-MestreGeral Adjunto nos quatro primeiros anos de mandato, ser realizada nova eleio geral, parapreenchimento de ambas as vagas, em data a ser fixada pelo Superior Tribunal Eleitoral e na formaestabelecida pelo Cdigo Eleitoral Manico.

    3o - O Superior Tribunal Eleitoral convocar a eleio de que trata o pargrafo anterior,a qual se realizar no prazo mximo de cento e vinte dias, contados a partir da data da declaraoda vacncia pelo Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    Ar t. 76 -Compete ao Gro-Mestre Geral:I - exercer a administrao do Grande Oriente do Brasil, representando-o ativa e passivamente,

    em juzo ou fora dele;II - encaminhar Soberana Assemblia Federal Legislativa anteprojetos de lei que:a) versem sobre matria oramentria e plano plurianual;b) determinem a abertura de crdito;c) fixem salrios e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil;

    d) concedam auxlio;e) autorizem a criar ou aumentar a despesa do Grande Oriente do Brasil;III - encaminhar Soberana Assemblia Federal Legislativa a proposta oramentria para o

    exerccio seguinte, at quarenta e cinco dias antes da sesso ordinria de setembro;IV - remeter Assemblia Federal Legislativa o Plano Plurianual e as Diretrizes Oramentrias,

    at quarenta e cinco dias antes da sesso ordinria de setembro do ano em que se iniciar o mandatodo Gro-Mestre Geral;

    V - sancionar as leis, faz-las publicar e expedir decretos e atos administrativos para sua fielexecuo;

    VI - nomear e exonerar Mestre Maom para o cargo de Delegado Regional;VII - nomear e exonerar Mestres Maons para os cargos de Secretrio-Geral, de Secretrio-

    Geral Adjunto, de Membro do Conselho Federal e de Assessor;VIII - presidir todas as sesses manicas, a que comparecer, realizadas por Lojas Federadasao Grande Oriente do Brasil;

    IX - indicar, para apreciao da Soberana Assemblia Federal Legislativa, dois teros dosmembros do Supremo Tribunal Federal Manico, do Superior Tribunal de Justia Manico e doSuperior Tribunal Eleitoral, e um tero do Tribunal de Contas do Poder Central, acompanhados dosrespectivos currculos manicos e profissionais, observado o critrio de renovao do tero;(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficialn.6, de 13/4/2009)

    X - indicar, para apreciao da Soberana Assemblia Federal Legislativa, os nomes doProcurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais, acompanhados dos respectivos currculosmanicos e profissionais;

    XI - nomear os membros dos Tribunais, o Procurador-Geral e os Subprocuradores-Gerais,aps a aprovao dos nomes pela Soberana Assemblia Federal Legislativa;

    XII - autorizar a contratao e a dispensa dos empregados do Grande Oriente do Brasil,disponibilizando aos Poderes Legislativo, includo o Tribunal de Contas, e Judicirio, os empregadosestimados por estes, necessrios ao desenvolvimento dos seus trabalhos, os quais ficaro,em cada um dos Poderes, a eles subordinados quanto ao controle de horrios, determinao deatividades, bem como em todos os termos administrativos e funcionais, organizados por suassecretarias, mantido o disposto no inciso II do Art. 53 desta Constituio; (Nova redao dadaao inciso XII pela Emenda Constitucional n 10, de 18 de junho de 2012, publicado no Boletim Oficialn. 12, de 11/7/2012)

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    23/43Pg. 24 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    XIII - autorizar a criao de Lojas e Tringulos, onde no exista Grande Oriente Estadual;

    XIV - intervir em Loja diretamente jurisdicionada ao Poder Central para garantir sua integridadee o fiel cumprimento da Constituio;

    XV - encaminhar Soberana Assemblia Federal Legislativa a prestao de contas do exerccioanterior, at trinta dias antes da sesso ordinria de maro;

    XVI - comparecer Soberana Assemblia Federal Legislativa, na sesso ordinria do ms demaro, para apresentar mensagem sobre a gesto do Grande Oriente do Brasil, durante o exercciofindo;

    XVII - propor ao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo;

    XVIII - declarar remido perante o Grande Oriente do Brasil o Maom considerado total epermanentemente invlido;

    XIX - autorizar a filiao de Maom, portador do documento legal de desligamento, oriundo deassociao manica reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil, em Loja a ele diretamente

    jurisdicionada.

    Ar t. 77 - Compete privativamente ao Gro-Mestre Geral:

    I - convocar e presidir a Suprema Congregao da Federao;

    II - definir e tornar pblica a posio do Grande Oriente do Brasil nos momentos de crise einsegurana no Pas, com prvio referendo da Soberana Assemblia Federal Legislativa;

    III - intervir no Poder Executivo de qualquer Grande Oriente para garantir a integridade do Grande

    Oriente do Brasil e o fiel cumprimento da Constituio;IV - criar Delegacias Regionais;

    V - expedir Carta Constitutiva de Grandes Orientes;

    VI - expedir Carta Constitutiva de Lojas, aps ser aprovada sua criao ou regularizao pelorespectivo Grande Oriente;

    VII - expedir Carta Constitutiva Loja oriunda de associao manica no reconhecida peloGrande Oriente do Brasil, aps ser aprovada sua regularizao pelo respectivo Grande Oriente;

    VIII - expedir a Palavra Semestral, nos meses de janeiro e julho, por meio dos Grandes Orientesdos Estados, do Distrito Federal e das Delegacias, para as Lojas que estiverem no gozo de seusdireitos manicos;

    IX - celebrar tratados, convnios e protocolos de inteno que devero ser aprovados pelaSoberana Assemblia Federal Legislativa e revistos periodicamente;

    X - nomear Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasil nas Potncias Manicasestrangeiras;

    XI - remitir dvidas de Grandes Orientes dos Estados, do Distrito Federal, de Lojas e de Maonsperante o Grande Oriente do Brasil, aps a aprovao da Soberana Assemblia Federal Legislativa;

    XII - aprovar e determinar a aplicao dos rituais especiais e dos trs graus simblicos;

    XIII - deliberar, em ltima instncia, sobre processo de regularizao rejeitado por Gro-MestreEstadual ou do Distrito Federal;

    XIV - autorizar a reduo de interstcio para fins de elevao e exaltao;

    XV - autorizar a habilitao de Maom que no tenha trs anos de exaltado ao grau de Mestrepara concorrer a cargo de Venervel Mestre;

    XVI - suspender os direitos manicos de membro por ato fundamentado;

    XVII - excluir do Grande Oriente do Brasil o Maom que vier a perder definitivamente os direitosassegurados por esta Constituio;

    XVIII - suspender provisria ou definitivamente o funcionamento de Loja, observado o dispostono Regulamento Geral da Federao.

    Pargrafo nico - Enquanto no for expedida a Carta Constitutiva, a Loja poder funcionarprovisoriamente, se autorizada pelo Gro-Mestre Geral.

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    24/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 25

    CAPTULO IIDO IMPEDIMENTO DO GRO-MESTRE GERAL

    E DA PERDA DO MANDATO

    Ar t. 78 -Ficar sujeito a processo sancionvel com o afastamento ou perda de mandato,mediante contraditrio que ter trmite perante a Soberana Assemblia Federal Legislativa,o Gro-Mestre Geral que infringir um ou mais dos seguintes princpios:

    I - a integridade da Federao;

    II - o livre exerccio do Poder Legislativo e Judicirio;

    III - a probidade administrativa;IV - a aplicao da lei oramentria;

    V - o cumprimento das decises judiciais.

    Ar t. 79 -A acusao poder ser feita:

    I - pela Loja;

    II - pelo Deputado Federal;

    III - pelo Procurador-Geral.

    Ar t. 80 - Considerada procedente a acusao, respeitado o contraditrio, ser ela submetida apreciao da Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    Pargrafo nico. O quorum mnimo exigido para a admisso da acusao contra o

    Gro-Mestre Geral ser de dois teros dos Deputados Federais presentes na sesso, observada apresena mnima de um tero dos membros da Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    Ar t. 81 -As normas processuais e de julgamento do Gro-Mestre Geral sero estabelecidaspor lei.

    CAPTULO IIIDO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO

    E DO CONSELHO FEDERAL

    Art. 82 -O Gro-Mestre Geral Adjunto o substituto do Gro-Mestre Geral e preside o ConselhoFederal.

    Ar t. 83 - O Conselho Federal, rgo consultivo e de assessoramento, um colegiado presididopelo Gro-Mestre Geral Adjunto constitudo de trinta e trs Mestres Maons regulares, que tenham,no mnimo, cinco anos no grau, nomeados pelo Gro-Mestre Geral, e se rene bimestralmente,ou extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou pelo Gro-Mestre Geral, e tem otratamento de Ilustre.

    Ar t. 84 -A administrao do Conselho Federal presidida pelo Gro-Mestre Geral Adjunto e composta por um Vice-Presidente, um Secretrio e trs Comisses Permanentes, eleitos entre si.

    1o - O cargo de Secretrio ter adjunto.

    2o - As Comisses Permanentes do Conselho Federal so as de Constituio e Justia,de Educao e Cultura e de Oramento e Finanas.

    3o - O mandato da Administrao do Conselho Federal de um ano, permitidas reeleies.

    Ar t. 85 -Compete ao Conselho Federal:

    I - eleger, anualmente, sua Administrao e Comisses;

    II - elaborar e atualizar seu Regimento Interno;

    III - apreciar e emitir parecer sobre a proposta oramentria do Grande Oriente do Brasil;

    IV - apreciar e emitir parecer sobre o balancete e o acompanhamento da execuo oramentriamensal do Grande Oriente do Brasil;

    V - apreciar e emitir parecer sobre a validade dos Estatutos das Lojas;

    VI - emitir parecer sobre fuso de Lojas;

  • 8/12/2019 GOB Constituicao

    25/43Pg. 26 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    VII - apreciar e emitir parecer sobre questes administrativas levantadas por Loja,Delegacia, Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, inclusive os recursos relativos placet ex-officio;

    VIII - propor ao Gro-Mestre Geral a concesso de indulto ou a comutao de sano impostaa Maom ou a Loja;

    IX - propor regulamentao para confeco e uso de insgnias e paramentos das Dignidadesda Federao;

    X - elaborar projeto normativo, com especificaes pormenorizadas, para a confeco decertificados, diplomas e cartas constitutivas previstos na legislao do Grande Oriente do Brasil.

    Ar t. 86 - As decises do Conselho Federal sero tomadas sempre por maioria simples,

    e o quorummnimo exigido para as sesses de metade mais um de seus membros.Pargrafo nico. Os pareceres e propostas cometidos ao Conselho Federal sero submetidos

    apreciao do Gro-Mestre Geral.

    CAPTULO IVDAS SECRETARIAS-GERAIS

    Ar t. 87 -As Secretarias-Gerais so rgos administrativos do Grande Oriente do Brasil.Ar t. 88 -As Secretarias-Gerais so:I - de Administrao e Patrimnio;II - da Guarda dos Selos;III - das Relaes Manicas Exteriores;IV - do Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem;V - de Educao e Cultura;VI - de Finanas;VII - de Previdncia e Assistncia;VIII - de Orientao Ritualstica;IX - de Planejamento;X - de Entidades Paramanicas;XI - de Comunicao e Informtica;XII - de Gabinete.

    Ar t. 89 -O Regulamento Geral da Federao disciplinar a competncia das Secretarias-Gerais.

    CAPTULO VDA SUPREMA CONGREGAO DA FEDERAO

    Ar t. 90 - A Suprema Congregao da Federao o rgo consultivo de mais alto nvel doGrande Oriente do Brasil, cuja competncia ser estabelecida no Regulamento Geral da Federao.

    Ar t. 91 -A Suprema Congregao da Federao tem a seguinte composio:I - Gro-Mestre Geral, que a preside;

    II - Gro-Mestre Geral Adjunto;III - Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa;IV - Presidente do Supremo Tribunal Federal Manico; (Novo texto pela Emenda Constitucional

    n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    V - Presidente do Superior Tribunal de Justia Manico; (Novo texto pela Emenda Constitucionaln. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    VI - Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal;

    VII - Presidente do Superior Tribunal Eleitoral;

    VIII - Procurador-Geral;

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    26/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 27

    IX - Secretrio-Geral de Gabinete, que exercer o cargo de secretrio.Pargrafo nico - A convocao da Suprema Congregao da Federao ser efetuada pelo

    Gro-Mestre Geral ou pela metade mais um dos seus membros.

    CAPTULO VIDAS RELAES MANICAS

    Art. 92 - O Grande Oriente do Brasil dever manter e ampliar relaes de mtuo reconhecimentoe amizade com outras Potncias Manicas.

    CAPTULO VIIDOS TTULOS E CONDECORAES MANICAS

    Ar t. 93 -O Grande Oriente do Brasil poder agraciar Lojas, Maons e no-Maons com ttulose condecoraes, nos termos da Lei.

    CAPTULO VIIIDO MINISTRIO PBLICO MANICO

    Ar t. 94 -So membros do Ministrio Pblico do Grande Oriente do Brasil o Procurador-Geral,

    os Subprocuradores-Gerais, os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, os Subprocuradoresdos Estados e do Distrito Federal e os Oradores das Lojas da Federao, observada a competncianas suas jurisdies.

    Art. 95 -O Ministrio Pblico Manico do Grande Oriente do Brasil presidido pelo Procurador-Geral, ao qual se subordinam trs Subprocuradores-Gerais, todos nomeados pelo Gro-Mestre Geral,depois de aprovados seus nomes pela Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    1o - O Procurador-Geral e os Subprocuradores-Gerais sero escolhidos entre Mestres Maonsde reconhecido saber jurdico e slida cultura manica, e seus nomes sero submetidos apreciaoda Soberana Assemblia Federal Legislativa, acompanhados dos respectivos currculos manicose profissionais.

    2o - Os mandatos do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais extinguir-se-o como trmino do mandato do Gro-Mestre Geral, podendo ser demitidos ad nutum.

    Ar t. 96 - Compete ao Ministrio Pblico:I - promover e fiscalizar o cumprimento e a guarda desta Constituio, do Regulamento Geral

    da Federao e das leis ordinrias;II - denunciar os infratores da lei manica aos rgos competentes;III - representar ou oficiar, conforme o caso, ao Supremo Tribunal Federal Manico a arguio

    de inconstitucionalidade de lei e atos normativos do Grande Oriente do Brasil e dos Grandes Orientesdos Estados e do Distrito Federal; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de2009, publicado no Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    IV - defender os interesses do Grande Oriente do Brasil em questes manicas e de mbitono manico.

    Pargrafo nico. Quando as circunstncias assim o exigirem, autorizado pelo Gro-Mestre

    Geral, o Procurador-Geral poder indicar advogado no Maom, que ser contratado peloGro-Mestrado Geral, para defender os interesses do Grande Oriente do Brasil, em contencioso dembito externo.

    TTULO VIDO PODER JUDICIRIO

    CAPTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Ar t. 97 -O Poder Judicirio exercido pelos seguintes rgos:

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    27/43Pg. 28 Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB

    I - Supremo Tribunal Federal Manico; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7,de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    II - Superior Tribunal de Justia Manico; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7,de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    III - Superior Tribunal Eleitoral;

    IV - Tribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal;

    V - Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal;

    VI - Conselhos de Famlia e Comisso Processante; (Nova redao dada pela EmendaConstitucional n 09, de 18 de junho de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012)

    VII - Oficinas Eleitorais.Ar t. 98 -Compete aos Tribunais:

    I - eleger seus presidentes e demais componentes de sua direo;

    II - elaborar seus Regimentos Internos e organizar servios auxiliares;

    III - conceder licena a seus membros e seus auxiliares;

    IV - manter, defender, guardar e fazer respeitar a Constituio, o Regulamento Geral daFederao e demais leis ordinrias;

    V - processar e julgar todas as infraes de sua competncia;

    VI - assegurar o princpio do contraditrio e do devido processo legal, proporcionando spartes a mais ampla defesa;

    VII - decidir as controvrsias de natureza manica entre Maons, entre estes e Lojas, entreLojas e entre elas e o Grande Oriente do Brasil, os Grandes Orientes dos Estados e do DistritoFederal.

    Ar t. 99 -A ao da justia manica independente e ser exercida em todos os rgos daFederao.

    Pargrafo nico. A Lei definir as infraes, cominar as sanes e fixar as regras processuais.

    Ar t. 100 - Nas controvrsias de natureza manica, cuja situao conflitiva somente possaser dirimida por meio do judicirio no manico, podem as partes adotar o juzo arbitral manico.

    Pargrafo nico. O processo submetido a juzo arbitral obedecer, no que for aplicvel,s disposies concernentes s leis brasileiras.

    Art. 101 - Os Juzes e Ministros dos Tribunais gozaro de imunidade quanto a delitos de opinio,

    desde que em funo de exerccio do respectivo cargo.

    CAPTULO IIDOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL

    Seo I

    Do Superior Tribunal Federal Manico

    (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009,

    publicado no Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    Ar t. 102 -O Supremo Tribunal Federal Manico, rgo mximo do Poder Judicirio, com

    sede em Braslia-DF e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de nove Ministros e tem otratamento de Excelso. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009,publicado no Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    1o - Os Ministros sero nomeados pelo Gro-Mestre Geral, sendo:

    I - dois teros indicados pelo Gro-Mestre Geral e um tero pela Mesa Diretora da SoberanaAssemblia Federal Legislativa;

    II - as indicaes dos nomes de que trata o inciso anterior, acompanhadas dos respectivoscurrculos manicos e profissionais, sero submetidas apreciao da Soberana AssembliaFederal Legislativa.

  • 8/12/2019 GOB Constituicao

    28/43Grande Oriente do Brasil Edio Especial - Constituio do GOB Pg. 29

    2o - Os Ministros escolhidos dentre Mestres Maons de reconhecido saber jurdico-manicoserviro por um perodo de trs anos, renovando-se anualmente o Tribunal pelo tero, permitidasrecondues.

    Art. 103 - Compete ao Supremo Tribunal Federal Manico: (Novo texto pela EmendaConstitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    I - processar e julgar originariamente:

    a) os seus membros, o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, os membros daSoberana Assemblia Federal Legislativa, os do Superior Tribunal de Justia Manico, os do SuperiorTribunal Eleitoral e do Tribunal de Contas do Poder Central, o Procurador Geral e os Garantes de

    Amizade; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado noBoletim Oficial n.6, de 13/4/2009)

    b) mandado de segurana, quando o coator for Tribunal ou autoridade mencionada na alneaanterior ou Tribunal de Justia dos Estados ou do Distrito Federal ou quando houver perigo deconsumar-se a coao, antes que outro Tribunal possa conhecer do pedido;

    c) a representao por inconstitucionalidade de lei ou ato normativo;

    d) as aes rescisrias de seus julgados;

    II - fazer cumprir suas decises;

    III - julgar em recurso ordinrio:

    a) mandado de segurana decidido em ltima instncia pelo Superior Tribunal de Justia

    Manico e pelo Superior Tribunal Eleitoral, quando denegatria a deciso; (Novo texto pela EmendaConstitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    IV - julgar, em recurso extraordinrio, as causas decididas pelos outros Tribunais:

    a) quando a deciso for contrria a dispositivo constitucional;

    b) quando se questionar sobre a validade de lei e atos normativos do Grande Oriente do Brasil,em face de dispositivos desta Constituio, e a deciso recorrida negar aplicao lei impugnada;

    c) sobre expulso imposta a Maon;

    d) sobre decises do Superior Tribunal Eleitoral.

    1o - O julgamento da ao de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo independer dopronunciamento do Procurador-Geral, quando ele no o fizer no prazo que lhe compete cumprir.

    2o - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, o Supremo Tribunal FederalManico poder declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo. (Novo texto pela EmendaConstitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

    Seo II

    Do Superior Tribunal de Justia Manico

    (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim

    Oficial n.6, de 13/4/2009)

    Ar t. 104 -O Superior Tribunal de Justia Manico, com sede em Braslia-DF e jurisdioem todo o territrio nacional, compe-se de nove Ministros, e tem o tratamento de Colendo.(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de maro de 2009, publicado no Boletim Oficial

    n.6, de 13/4/2009)

    Ar t. 105 - O Superior Tribunal de Justia Manico organiza-se nos moldes do SupremoTribunal Federal Manico, aplicando-se, no que couber, as disposies que so concernentes,inclusive sua composio, exigindo-se de seus membros conhecimentos jurdico-manicos.(Novo texto pe