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ENTREVISTA CONCRETO APARENTE “Para mim, internet é continuidade da cidade, do espaço urbano” Versatilidade e resistência do material garantem sua presença em projetos residenciais e comerciais decor arquitetura & interiores Dezembro 2010 - Ano IV - nº 14 GOIÂNIA

GOIÂNIA - tlgomes.files.wordpress.com · O telhado verde tem se mostrado uma aposta para reduzir gasto com energia elétrica e ainda transformar o que poderiam ser simples coberturas

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ENTREVISTACONCRETO APARENTE“Para mim, internet é continuidadeda cidade, do espaço urbano”

Versatilidade e resistência do material garantem suapresença em projetos residenciais e comerciais

decorarquitetura & interiores

Dezembro 2010 - Ano IV - nº 14

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índice

128

44

2030

A força exposta do concretopor daíse de s á

especial

Internet em função da artecom fabíola morais

entrevista

O verde e o concretoeditorial

Verde nas alturaspor daíse de s á

sustentabilidade

O melhor das diferentes culturaspor sandra camargo

artigo

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editorial

ceitar novidades que beneficiem o meio

ambiente e ainda diminuem gastos

econômicos é a indicação que temos

nessa edição da decor. O telhado verde tem se

mostrado uma aposta para reduzir gasto com

energia elétrica e ainda transformar o que poderiam

ser simples coberturas em verdadeiros jardins

suspensos.

Outra alternativa que também contribui para

valorizar a edificação é o concreto aparente. Sua

plasticidade permite explorar ao máximo a forma e

volumetria das edificações, sejam nos pilares, lajes ou

paredes. Para garantir estética visual é preciso seguir

algumas regras na escolha do material e durante a

execução da obra.

A arte da goiana Fabíola Morais ganha espaço em

nossa entrevista. O seu traço regional e escolha por

propagar cultura pela internet são abordados numa

descontraída conversa. “A arte precisa ser

compartilhada ao máximo”, diz.

Boa leitura a todos e até a próxima.

Bruno Brasil

a8

O verde e o concreto

Mil metros quadrados –esta é a área do projeto,

de Verianne de Castro,

selecionado pelo programa

“Flores pra você”

Foto da capa: Lucas Nascimento

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A mistura de areia, cimento, agregados eágua, amplamente usada por mestres daarquitetura brasileira, garante equilíbrio eplasticidade ao projeto. Sua grandiosidadesobrepõe qualquer aspecto de frieza quepossa estar ligado ao material

por Daíse de S á

A força exposta do concreto

especial

concreto armado nos dá tudo. Essa famosa

frase de Oscar Niemeyer se confirma ao

observar construções que utilizam bem a

propriedade do concreto de ser moldado e assumir

qualquer forma. Um dos destaques de sua plasticidade

é o concreto aparente – uso cru e sem acabamento da

mistura de areia, cimento, agregados e água. O material

foi usado amplamente na década de 70 e resgatado

nos últimos anos.

Engenheiros e arquitetos elogiam a versatilidade e

resistência do concreto aparente. Entretanto, é preciso

ter atenção na escolha do tipo de forma, pois a textura

do material – seja madeira ou outro que sirva de molde,

o

12

A grandeza das paredes é dada pela

estrutura de oito metros de concreto

Foto: Kogan/Divulgação

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Contraste – a volumetria do espaço é

garantida pela junção da plasticidade do

concreto aparente e do uso da madeira

Fot

o: M

CA

Est

údio

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A parede de concreto

marca a divisão entre

os pisos superior e inferior

sem conectar-se com a laje

Fot

os: M

CA

Est

údio

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Fotos: Kogan/Divulgação

Natural – a estrutura da casa, assinada

por Marcio Kogan, é exemplo de integração

do concreto com a vegetação nativa

pode deixar estampado algum desenho. O

uso de desmoldante e aplicação de verniz

ou silicone, principalmente em áreas

externas também são indicados. Depois de

finalizada a obra, o gasto com manutenção

é praticamente zero: a limpeza é feita com

água sob pressão.

A plasticidade do concreto garante

ares contemporâneos ao projeto e ainda

permite explorar a forma e a volumetria dos edifícios,

sem a necessidade do uso de acabamentos e

revestimentos. O projeto do restaurante carioca Tenkai,

assinado por Ivan Rezende, marca justamente essa

escolha onde planos e volumes arquitetônicos são

valorizados em detrimento do decorativismo. “A escada

em estrutura metálica revestida de madeira reutilizada,

apenas se insinua por trás da parede de concreto

aparente, alimentando a curiosidade do visitante”, diz.

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concreto proporciona. A obra parece ter saído

naturalmente das árvores e ao mesmo tempo sua

presença é imposta pela grandeza das paredes, que

são todas de concreto aparente – área interna e

externa. A estrutura de oito metros chama atenção,

em especial, pela utilização de formas com pequenas

marcas que dão a sensação de que foi colocado

pedaço por pedaço do material.

Paredes e teto em concreto

aparente dão aspecto resistente

e diferenciado ao ambiente

O impacto visual de obras com

concreto aparente também é notável.

Embora alguns possam ver o material

como frio; a verdade é que, se bem

escolhido o local e as proporções, torna-

se uma marca inconfundível. A suntuosa

casa em Paraty, de Marcio Kogan, é

exemplo real da unicidade que o

Foto: Kogan/Divulgação

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ainda transmite sensação de segurança.

Utilizado em todo o mundo, sua versatilidade

vem conquistando espaço na parte interna e externa.

Paredes inteiras, pilares, forros, lajes e pisos ficam

charmosos com a sobriedade do cinza. O colorido

pode ser usado na decoração para dar mais leveza e

despojamento ao ambiente. Basta ter criatividade e

colocar o concreto aparente em ação.

Volumes em concreto aparente garantem

grandiosidade à residencia projetada por

Henrique Reinach e Mauricio Mendonça

A grandiosidade do projeto de uma

residência em Itu, assinado por Henrique

Reinach e Maurício Mendonça, é

estabelecida pela coluna do pé direito

duplo em concreto aparente. A

continuidade do material ao longo da

extensão da casa é uma ótima opção para

firmar a suntuosidade da edificação e d

Foto: Nelson Kon

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(62) 3095-1612(62) 8432-7713

[email protected]

sandra camargoaline di pradoarquitetas

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Artista plástica e arquiteta

e-mail: [email protected]

fabíolamorais

Internetem função da arte

entrevista

20

A goiana, natural de Inhumas, FabíolaMorais é pintora, desenhista,videoartista, pesquisadora, professoranas áreas de design, história da arte edesenho expressivo. Mesmo tendo umacarreira bem variante, sua busca poralternar e agrupar atividades éconstante. Seu trabalho artístico teveorigem na prática do desenho,linguagem que aprimorou na faculdadede arquitetura. Paisagens urbanas,iconografia indígena e tipografia sãoalguns de seus referenciais. Seustrabalhos são encontrados em galerias dearte e sites, que ela mesma supervisiona.“A aplicação de desenhos a produtos memantém próxima aos limites do design”,diz. Fabíola Morais recebeu a equipedecor para uma conversa sobre valor daarte, e sua disseminação na internet.

Várias telas de Fabíola Morais foram expostas

no filme brasileiro “Se eu fosse você”

Foto: Divulgação

Foto: Arquivo pessoal

por Daíse de Sá

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mentos. Ela é bem variante, alterno

em algumas atividades e ao mesmo

tempo procuro agrupá-las. Minha car-

reira também está ligada ao meu de-

senvolvimento acadêmico. Sou pro-

fessora na Pontifícia Universidade Ca-

tólica de Goiás (PUC-GO), local em

que me formei em arquitetura. Na

época que ainda era estudante, meus

professores eram também artistas da

escola de desenho que deu origem

ao curso. Isso certamente me influen-

ciou bastante.

decor – Quais os motivos levaram a senhora a divulgar

o projeto “Pintando o Novo Mundo” embora não seja

de sua autoria?

fabíola – Este trabalho é de um amigo meu chamado

Santiago. O projeto foi executado, como o próprio nome

diz, no setor Novo Mundo, região afastada do centro de

Goiânia. Pintando o Novo Mundo reuniu artistas de São

Paulo, Brasília e de Goiânia. E o resultado foi belíssimo. É

relativamente pequeno o número de pessoas que pas-

sam por lá. Decidi, então, compartilhar com outros e re-

percutir o trabalho de um amigo, assim como meus ami-

gos também podem fazer com o meu para ampliar o

poder da obra. Para muita gente essa divulgação cria a

oportunidade de ter acesso a uma qualidade artística

que nunca antes havia visto.

decor – Como foi o início de sua carreira?

fabíola morais – Iniciei minha carreira com

o desenho, fazendo grafite. Daí, com o tem-

po passei a pintar quadros. Só recentemen-

te que fui para galeria. Ao longo desse per-

curso, incorporei outras linguagens, como,

por exemplo, a do vídeo – que costumo

chamar de mixagem de imagens. Mais re-

centemente, trabalhei na direção de um

curta-metragem na Amazônia. Embora

considere minha carreira meio “esparrama-

da”, estou tentando reunir todos esses ele-

Foto: Fabíola Morais

Fotografias da tela (((reds))) são divulgadas na

internet pela própria autora da obra

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e serem veiculadas em galerias de arte virtual. Por exem-

plo, a Plus Galeria está inaugurando uma galeria na in-

ternet, onde determinado artista expõe sua coleção de

obras e coloca a venda durante um mês. É uma super

galeria, pois pessoas de todo mundo poderão visitá-la.

Além disso, elas podem adquirir uma obra que talvez

possa ser impressa na cidade onde a pessoa está. Isso

vai diminuir a potência da obra? Pode ser que sim. Mas,

pode também aumentar. Atualmente, a tela de com-

putador é a imagem mais bem “resolvida” que conse-

guimos enxergar. Eu considero que não usar esse es-

paço visual para manifestações artísticas é puramente

preconceito contra a internet. Para mim, internet é con-

tinuidade da cidade, do espaço urbano.

decor – Seus trabalhos podem ser vistos

tanto em galerias como na internet. Como

explicar essa dupla localização?

fabíola – A maior importância para mim

hoje em estar em galerias é vender meu tra-

balho. Entretanto, quem evidencia meu tra-

balho, sou eu mesma por meio da minha

presença virtual. Meus amigos dizem que

eu deveria até me tratar por conta da minha

enorme ligação com a internet (risos). Eu

mesma quem cuido dos perfis que eu te-

nho na rede mundial. Acredito que muitas

atividades urbanas foram levadas para in-

ternet, inclusive algumas manifestações só

podem ocorrer nesse local. Isso me chama

bastante atenção.

decor – Como responde a crítica de alguns

ao defenderem que expor arte na internet

degrada seu valor cultural e artístico?

fabíola – Eu penso que essas pessoas estão

enganadas. A metade do mundo está

acontecendo na realidade virtual. Queren-

do ou não, em muitos casos a materialida-

de deixou de existir. Ainda assim, acredito

que as obras materiais tenham sua impor-

tância. Por exemplo, uma pintura deve estar

na tela. Contudo, dela podem derivar foto-

grafias – que é também uma obra de arte,

Produzir arte não é

simplesmente uma carreira.

O produto cultural precisa ser dividido“

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decor – Quais as vantagens de promover

arte virtual?

fabíola – Em minha opinião, a internet

não destrói a essência da arte. Minhas

obras que estão na internet são produzi-

das para estarem lá. As que eu exponho

nas minhas páginas virtuais têm aspectos

de obras vivas. Normalmente, sou eu mes-

ma quem fotografo uma tela minha. Nes-

se momento estou replicando a tela em

outras possibilidades. Faço uma sessão de

fotografias com partes de minhas obras

com a clara intenção de torná-las mais

acessíveis. Esta é uma forma de atingir um

público maior. Algumas das pessoas que

conhecem meu trabalho não têm condi-

Arte de Fabíola Morais estampada

na Assembleia Legislativa de Goiás

ções de pagar R$ 1 mil reais para ter uma tela, mas po-

dem pagar R$ 200 reais para ter uma fotografia. Vejo

isso como uma transposição de mídia, que embora

seja mais barata mantém a qualidade. Considero que

exista minha intervenção artística em todo esse pro-

cesso – produzir a tela, fotografar e imprimir. Veicular

na internet é uma forma de divulgar meu trabalho, e

é também uma estratégia de mercado. Acredito que

as pessoas que têm condições de produzir arte pre-

cisam lidar com a responsabilidade que tal privilégio

representa. Produzir arte não é simplesmente uma

carreira. O produto cultural precisa ser dividido.

decor – Foi essa sua intenção com a obra (((reds)))?

fabíola – Sim. Trata-se de uma coleção de fotos de qua-

dro. Produzi uma tela e a partir dela uma coleção de fo-

tos. Já que o quadro é vermelho, coloquei o nome reds.

E uso os parênteses por acreditar que eles reverberam

o termo, aumentando e valorizando sua importância.

Graficamente faz a palavra ficar mais sonora.

decor – Por que o título “artista do amor”?

fabíola – Eu tenho certa resistência a esse título por-

que em algumas ocasiões ele acaba fechando possi-

bilidades. Embora o amor seja a parte comercial do

meu trabalho, é também parte essencial dele. Depois

que passei a divulgar o amor entre parênteses –

(((amor))), eu também comecei a pensar que amor se-

ria esse. O chamamento por artista do amor começou

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xas. O conteúdo do site tem muito que ver com minhas

pesquisas diárias de internet, arquitetura e design. Pro-

curo também evidenciar algumas coisas do estado de

Goiás para manter sempre a identidade visual ligada

aos artistas goianos, uma forma de regionalização.

decor – Qual foi sua participação no Festival de Cul-

turas Tradicionais do Cerrado deste ano?

fabíola – Tenho uma relação próxima com a região de

Cavalcante por conta de um grupo de amigos meus que

moram lá. E graças a eles tenho acesso a peculiaridades

da região. Por exemplo, acompanhei a festa Calunga

com a ajuda deles, uma vez que ocorre em um local de

difícil acesso. Chegando à festa comecei a fotografar.

Nessa ocasião, eu e um outro amigo que nunca tinha

vindo até Goiás fizemos um vídeo sobre nomandismo

chamado Naumands para o Museu Britânico. Esse mu-

seu está construindo um mega portal que pretende

atrair todas as pessoas que sejam de alguma forma li-

gada a ele – estudantes, professores de inglês, jornalistas

e outros. O vídeo já está disponível no portal.

decor – Tem algum projeto para o próximo ano?

fabíola – Eu, com o apoio de um grupo de amigos, pre-

tendo fazer o Tedex Cerrado. Esse encontro, com modelo

americano, ocorre em outros locais no Brasil e no mundo.

Trata-se de um verdadeiro desfile de ideias geniais onde

os participantes têm 15 minutos para expor sua propos-

ta, que precisa indispensavelmente ser ótima.

a partir da divulgação da palavra que fiz

com essa estética e também pelos cora-

ções, que normalmente desenho em mi-

nhas obras. Esse sentimento é um amor

romântico que me move a fazer as coisas.

decor – Como é desenvolvida a linguagem

e a estética visual em seu site GoiasTexas?

fabíola – Eu e meu irmão Fabiano começa-

mos esse site, em 2004, a partir de uma con-

versa que tivemos sobre os aspectos de

Goiás que nos desagradavam. Daí, falamos

esse termo pejorativo e ao mesmo tempo

com boa sonoridade, que relacionar Goiás

com o deserto mostrado no filme Paris Te-

Painel

pintado por

Fabíola e exposto

na Casa Cor Goiás

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Não usar esse espaço

visual para manifestações

artísticas é puramente preconceito

contra a internet

decor – Como foi a experiência de ter o

seu (((amor))) estampado em roupas?

fabíola – Essa é mais um tentativa de le-

var a arte para onde for possível. Foi uma

experiência muito boa e espero que te-

nha continuidade. Eu e uma empresária

goiana nos reunimos a um grupo de bor-

dadeiras de Jussara. Elas resgataram bordados anti-

gos e muito bonitos. O trabalho tinha ao mesmo tem-

po viés mercadológico e social. Em breve, vou regis-

trar mais uma coleção de camisetas mais sofisticada

com o desenho de um coração na frente e escrita

(((amor))) atrás. Amigos meus participam da tentativa

de fazer e expor produtos com a palavra amor. Por

exemplo, a Carla e Eduardo Bittar que já expuseram

camisetas (((amor))) e também coração de vinil em

ambientes que eles criaram para uma mostra goiana.

Quem sabe é possível virar o jogo e falar menos de

guerra e mais de amor por meio de uma constante

exposição da palavra. d

Pintura em grandes telas

que se assemelham a

paredes é característica

de Fabíola Morais

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Ter biotelhado é uma proposta desustentabilidade relativamente nova noBrasil, tem crescido e ganhado admiradores.Economia com energia elétrica e melhoriaacústica são algumas das vantagens

por Daíse de S á

Verdenas alturas

sustentabilidade

primeira notícia que se tem de plantas com

raízes fora do solo terrestre nos leva aos dias

do antigo Rei Nabucodonosor, da Babilônia,

com seu famoso Jardins Suspensos, construídos sobre

seu palácio. A engenhosa ideia surgiu para presentear

sua rainha, Amitis, que nascera na Média (atual região do

Irã) e sentia falta dos arredores montanhosos de sua terra

natal. Os jardins eram construídos em andares, e não exa-

tamente suspensos, como o nome indica. Ainda assim, a

construção fazia com que estes se parecessem com pe-

quenas elevações ou montanhas, e podiam ser vistos de

uma distância considerável sobre as muralhas do palácio.

A grandiosidade da obra fez com que se tornasse uma

das sete maravilhas do mundo antigo.

a

30

Mar, mata e telhado parecem ter a

mesma linguagem no projeto da

Ecotelhado, em Niterói (RJ)

Foto: Ecotelhado/Divulgação

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listado é a melhoria no aspecto visual que o proprietário

normalmente tem quando sai na sacada de casa. Ao invés

de ver telhas sujas, a visão é tomada pela área verde que

se estende no nível inferior, seja ela das demais residências

ou prédios. Com a expansão do telhado verde pela vizi-

nhança, será possível da sacada de casa ver muito verde.

Para garantir a integridade da cobertura e estrutura,

os especialistas alertam que deve ser feita uma imper-

meabilização eficiente. Segundo explica Manuela Feijó,

diretora da empresa paulista Ecotelhado, independente

A instalação do telhado verde precisa seguir alto padrão de impermeabilização e proteção por meio de placas isolantes

Hoje, é possível mesmo sem ser um gran-

de rei ter plantas acima de casa. O telhado

verde vem conquistando espaço em cidades

com elevado grau de urbanização, onde é

comum a formação das comuns ilhas de ca-

lor. Como resultado, favorece o desempenho

termo acústico dos edifícios, aumenta a umi-

dade do ar e colabora com a redução da po-

luição atmosférica.

Outro ganho que não pode deixar de ser

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O arquiteto Ivan Rezende aproveitou o mote de sus-

tentabilidade, em alta nos últimos tempos, e criou o pro-

jeto do telhado como ponto de destaque na Estufa, da

Casa Cor do Rio de Janeiro. O ambiente, voltado para ser

um espaço de convívio entre homem e natureza, explo-

rou todas as possibilidades – piso, parede e inclusive o

teto. Embora tenha sido seu primeiro trabalho com bio-

telhado, Ivan Rezende fala que o resultado superou suas

expectativas. “Conseguimos reduzir cerca de 2°C na tem-

peratura ambiente”, afirmou.

Estufa – ambiente da Casa Cor Rio de Janeiro explorou o verde em todas as possibilidades: piso, parede e cobertura

de ser nova ou antiga, a casa pode receber o

biotelhado. “A exigência é que a cobertura

esteja em boas condições para suportar a so-

brecarga do sistema, que é de aproximada-

mente 60kg/m²”, diz.

O ecotelhado custa em média R$ 80 reais

o metro quadrado. Uma vez instalado, o custo

vai a quase zero. São necessárias eventuais

manutenções, de acordo com a planta esco-

lhida, e ainda irrigação.

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O biotelhado do Multipalco, de Porto Alegre, reduziu o impacto visual gerado pelo concreto

fazem ser uma construção sustentável.

O Multipalco do Theatro São Pedro, de Porto Alegre,

garantiu estrutura ecologicamente moderna com a

criação de um aspecto inconfundível na cidade. O te-

lhado verde da área pública, destinada a receber o pú-

blico para apresentações artísticas, pode ser visto logo

na chegada no visitante. Segundo o coordenador geral

da instituição, José Roberto Diniz, a proposta foi pen-

sada para amenizar o impacto visual gerado pelo con-

creto e criar conforto urbano.

Os mais variados tipos de construção

podem ter telhado verde, independente de

sua finalidade. Grandes empresas como

C&A, MWM International e a Continental já

aderiram à novidade. Além de economia,

elas têm aderido ao telhado ecológico para

obterem o certificado de LEED - Leadership

in Energy na Environmental Design, que en-

tre outros aspectos analisa a responsabili-

dade ambiental do projeto e pontos que a

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Por

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pré-requisitos para instalação

n Laje ou telhado impermeabilizado

n Inclinação da cobertura deve ser de no mínimo 2%

e no máximo de 25%

n Estrutura deve suportar pelo menos 65 kg/m²

Fonte: Instituto Cidade Jardim

O Hotel The Fish House, de Guz Architects,

um dos mais luxuosos e caros do mundo

conta com telhado verde para estreitar a

relação entre natureza e local de descanso

José Roberto conta que o público visitan-

te elogia a defesa de estar sempre em paz com

o meio ambiente. “Além de economizar cerca

de 30% com eletricidade, melhoramos tam-

bém a acústica do local”, relata. O que não fal-

tam são motivos para ampliar o verde, seja no

solo, na parede e agora no telhado.

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Com o slogan “para criar um ambiente deamor, viver com paixão e fazer nossossonhos mais emocionantes realidades”, odesigner Marcel Wanders explica o quemotiva sua constante busca peloinovador das diferentes culturas

O melhor das diferentes culturas

isturar, agregar, destacar o mais

surpreendente de cada cultura e ser todas

elas ao mesmo tempo. Olhando para as

criações de Marcel Wanders é a definição que se tem.

Seu estúdio, localizado em Amsterdan, reúne equipe

de pelo menos 10 países diferentes. O resultado é o

inusitado e belo!

A receita para produzir durante anos peças

inovadoras é dada pelo design Marcel Wanders: os

envolvidos no processo de criação precisam ter

espírito desafiador, ambição e estilo. “Estamos à

procura de criativos, pensadores conceituais capazes

de aprender e trabalhar rapidamente sob pressão,

colaborar e trabalhar confortavelmente em uma

equipe com espírito jovem”, pondera. Encontrado

artigo

38

Arquiteta com especialização

em Paisagismo

sandracamargo

mPeça que abriu portas

para Marcel Wanders,

a Knotted Chair

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esse perfil é hora de mostrar o que fazem

de melhor e que marcam sem dúvida a

assinatura do designer.

Marcel Wanders cresceu nos Países

Baixos, região conhecida como Holanda, e

formou-se com honrarias na Escola de

Artes de Arnhen, em 1988. Menos de oito

anos depois, já surgiria sua primeira

grande criação, a Knotted Chair, para

Droog Design. Daí em diante, sua fama

cresceu e atualmente ele é considerado onipresente

na Europa projetando para grandes empresas. Em

2000, ele abriu portas da Moooi, etiqueta de design

com renome internacional.

Criar objetos de decoração que sejam únicos

parece ser a fórmula desse jovem profissional. Um

exemplo disso é o lustre Zeppelin. Sua estrutura de

aço é coberta por resina. Na primeira olhada, o lustre

lembra teias de aranha, candelabros, casulo. Mistura o

clássico e o moderno de modo forte e ao mesmo

A estrutura metálica coberta por

resina da Zeppelin ganha aparência

de teias de aranha e candelabros

Fot

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gaçã

o

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A luminária Flos Skygarden

exibe desenhos clássicos na

parte interna e moderno

corpo liso externamente

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folhas, flores e galhos em relevo, e na parte externa

traz o moderno corpo liso e com corte a laser. Sem

dúvida, o contemporâneo encontra nessa criação o

apoio do olhar tradicional.

A sutileza do tradicional está presente ainda em

outra criação de Marcel Wanders, a Crochet’s

A iluminação da luxuosa loja Villa Moda Bahrain

leva o visitante ao mundo 3D

tempo com total sincronia. A proposta é

justamente integrar opostos e destacar o

que pode ter de melhor em cada época.

Zeppelin abre caminho para o

contemporâneo “instantâneo”, tudo é tão

novo que temos a sensação de que sua

criação se deu no último segundo.

A mistura do que há de melhor em

diferentes épocas e culturas é notado,

sobretudo no estilo da Villa Moda

Bahrain, loja luxuosa de multimarcas. O

“caldeirão de culturas” foi fundado pelo

Sheikh Majed, uma das grandes forças da

moda no Oriente Médio. Como explica

Marcel, o projeto cria “uma Babel da moda

internacional, a fim de compartilhar em

vez de dividir”. A iluminação, composição

do mobiliário e o revestimento nos leva a

um mundo 3D. As linhas retorcidas no

chão remetem a ideia de que o visitante

ao percorrer a loja, terá de escolher seu

trajeto como se estivesse em um

labirinto. As roupas e acessórios estão

todos ali, cabe ao visitante escolher qual o

será seu caminho de compra.

Trabalhar com o contraste também

faz parte da luminária Flos Skygarden. O

projeto exibe o clássico em seu interior,

lembrando teto de gesso decorado com

Fot

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gaçã

o

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Wonders. A luminária se assemelha mais

a rendas e crochês do que estrutura

metálica recortada, transmitindo leveza

e ao mesmo tempo funcionalidade.

Quando visualizada no ambiente, o

convite para observá-la é inevitável.

Projetar objetos que sobrevivem as

mudanças de tendências e que

acompanham as pessoas ao passar

dos anos independente ao país em

que vivam é a marca registrada da

criação de Marcel Wanders,

presente nessa peça e em qualquer

espaço por ele projetado.

A luminária Crochet’s Wonders

transmite leveza por meio de sua

semelhança com rendas e crochês

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Projetada e decorada por Verianne deCastro, o projeto da casa de mil metrosquadrados, foi o grande vencedor, na categoria interiores, do programa“Flores pra você”.

Projeto Destaque 2010

Rua João de Abreu, Ed. Aton Bussines, Sala B-

22, St. Oeste, Goiânia-GO - CEP: 74120-110

Tel: (62) 3095-1818e-mail: [email protected]

profissional

46

Fotos: Lucas Nascimento

veriannede castro

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ituada no Setor de Mansões

Park Way, na cidade de Brasília,

a casa ocupa um terreno

maravilhoso que prima pelo luxo,

sofisticação e beleza. O proprietário, o

engenheiro Júlio César Rocha, solicitou à

profissional um projeto arrojado,

despojado e prático.

A casa possui linhas e arquitetura

clássica com influência contemporânea. A

s decoração foi desenvolvida e realizada por Verianne

em todos os detalhes.

Pensada para uma família moderna com 3 filhos

jovens, desportistas, alegres e que gostam de receber

amigos. A casa tem os ambientes de convívio social

totalmente integrados, proporcionando assim, uma

maior interação entre os familiares.

O projeto luminotécnico da profissional valorizou

a arquitetura e o paisagismo da residência, criando

cenários aconchegantes e marcantes.

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Diretor ResponsávelBruno Brasil

Diretor AdministrativoVitor Berquó

Direção TécnicaSandra Camargo

Jornalista ResponsávelDaíse de Sá (DRT/GO 2143)

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ColaboraçãoFotografia: Ivan Erick

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GRÁFICA

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