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JULHO|2015|66 GOLFE - HIPISMO - NÁUTICA - LUXO

Golfe e lazer 66 - Julho 2015

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JULHO|2015|66G O L F E - H I P I S M O - N Á U T I C A - L U X O

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Mapa de Navegação

Diretor ExecutivoFábio Trisotto

EdiçãoManoela [email protected]

Departamento ComercialCesar [email protected]

ColaboradoresGisélle AraújoGrayce RodriguesMariana Woj

ColunistasEdson Machado

FotografiaFabrizio Motta

Foto de capaNilo Bioazetto

DiagramaçãoLuis Eduardo de Souza

ImpressãoTipotil Gráfica e Editora Distribuição JDC Distribuidora

ContatoFábio Trisotto55 (47) 9932 [email protected]

A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral da Novocom com distribui-ção gratuita.

Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publi-citárias que estão incluídas nesta edição. Siga-nos:

Federação Paranaense de Golfe estreia caderno especial

Approach18

facebook.com/golfe.lazertwitter.com/GolfeLazertwitter.com/GolfeLazer

As notícias e eventos que agitaram o outono no JIC

Joinville Iate Clube73

Tiger 800 chega ao Brasil

Velocímetro04

O trabalho incrível de Alana para um jovem casal joinvilense

Arquitetura64

Dicas de como curtir o inverno sobre a neve

Rosa dos Ventos46

O trabalho de um músico que adotou Santa Catarina

Swing54

Moda

O frio chegou e trouxe tendências

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Velocímetro

Da RedaçãoImagens Divulgação

Tiger 800 no Brasil

As duas versões Tiger 800 XRx e Tiger 800 XCx estão sendo montadas em Manaus (AM) desde abril e trazem como principais diferenciais o novo

visual, tecnologia mais focada no piloto e no-vos itens de conforto e segurança de série. “Este é um lançamento muito importante para a Triumph, especialmente no mercado brasilei-ro, onde a linha Tiger representa cerca de 70% das vendas da marca. As duas novas versões

XRx e XCx chegam para se tornar referência em estilo, tecnologia e desempenho neste segmento”, explica Marcelo Silva, gerente Ge-ral da Triumph Motorcycles Brazil, responsável pela comercialização da Tiger 800. As cobiça-das motos começam a ser vendidas com preço sugerido de R$ 42.190,00 e R$ 45.390,00, res-pectivamente. A marca inglesa espera comer-cializar 1.500 unidades da nova Tiger 800 no Brasil em 2015, entre as duas versões.

A motocicleta do segmento “adventure” e chega ao Brasil em ver-sões XRx e XCx, que trazem mais tecnologia para a categoria

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Top Car

bmwtopcar.com.br Puro Prazer de Dirigir

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TECNOLOGIA FOCADA NO PILOTOA tecnologia com foco no piloto é um dos principais pontos que diferencia a nova Tiger dos modelos concorrentes. A motocicleta da Triumph incorpora uma tecnologia que foi de-senvolvida para otimizar a pilotagem, tanto na estrada como no off-road. Isso inclui uma série de recursos de ponta, como o sistema de ace-leração eletrônico “Ride by Wire”, freio ABS co-mutável, controle de tração, diferentes mapas

de aceleração, modos de pilotagem selecioná-veis e piloto automático, entre outros itens que colocam a nova Tiger 800 na liderança do que-sito tecnologia deste segmento, estabelecendo novos parâmetros de segurança, desempenho e conforto.O sistema ABS comutável é padrão em todos os modelos da linha Tiger 800 e utiliza a mais avançada tecnologia para prevenir o travamen-

Velocímetro

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Velocímetro

Mapas de AceleraçãoPermitindo a escolha entre quatro diferen-tes mapas de aceleração, os usuários podem selecionar a melhor configuração de acordo com suas preferências e condições climáticas. As diferenças entre os mapas são definidas pela abertura da aceleração: o motor fornece potência máxima em todos os mapas, mas o piloto precisa de diferentes acionamentos do acelerador para obter a mesma resposta.O modo “chuva”, por exemplo, reduz a respos-

ta da aceleração para se adequar a situações onde há umidade e risco de derrapagem. Já o modo “esportivo” proporciona uma resposta mais agressiva e rápida, sendo necessário um menor acionamento do acelerador. No modo “off-road”, a aceleração é otimizada para en-carar trilhas e terrenos não pavimentados. O modo “estrada” é a configuração padrão, ofe-recendo uma aceleração extremamente linear e suave para as condições do dia a dia.

to das rodas, garantindo segurança máxima e controle em todas as condições de terreno. Nestas versões, o sistema ABS pode ser ligado ou desligado, de acordo com a necessidade do usuário.Os pilotos podem personalizar suas escolhas para o sistema de freios ABS através dos três modos de pilotagem avançados. Quando o modo off-road é selecionado, por exemplo, o ABS é desabilitado para a roda traseira e o sistema também permite, em algum nível, o travamento da roda dianteira. Isso proporciona ao piloto um nível de intervenção eletrônica de frenagem, ao mesmo tempo em que otimiza o desempenho off-road.O sistema Triumph de Controle de Tração (TTC) está presente nas duas versões. Este recurso

sofisticado previne o giro inesperado da roda traseira, cortando o torque do motor para evi-tar a perda de aderência lateral, proporcionan-do máximo controle tanto na estrada como em terrenos off-road. O piloto pode selecionar a sua configuração de TTC para “ligado” ou “des-ligado”.A versão XCx, top de linha, conta também com as configurações “estrada” e “off-road”, além de “ligado”e “desligado”. No modo “off-road”, o controle de tração permite maior deslize da roda traseira em comparação ao modo “estra-da”. Os motociclistas podem configurar suas preferências do controle de tração em conjun-to com os ajustes dos três modos de pilota-gem, aumentando ainda mais a praticidade e a versatilidade da motocicleta.

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Modos de PilotagemUma característica fundamental da nova Ti-ger 800, nas duas versões, é a possibilidade de configurar a moto para determinados tipos de terreno através do acionamento de apenas um botão. Quando o motociclista desejar passar da pilotagem numa estrada para um terreno off--road, por exemplo, bastará dar um simples to-que neste botão, seguido do acionamento da embreagem, para alterar o comportamento da sua motocicleta de “estrada” para “off-road”. Esta ação configura automaticamente o sistema de freios ABS, o controle de tração e os mapas de aceleração, mesmo com a moto em movi-mento, garantindo uma melhor pilotagem nas novas condições. Existem três modos de pilotagem disponíveis na nova Tiger 800: “estrada”, “off-road” (que configura automaticamente o sistema de freios ABS, o controle de tração e os mapas de ace-leração para o modo “off-road”, reduzindo a ação dos sistemas ABS e de controle de tração, o que permite um maior nível de derrapagem)

e “pilotagem programável”. Este último modo é completamente ajustável e permite ao pilo-to estabelecer suas próprias preferências para o sistema de freios ABS e controle de tração e selecionar um dos quatro mapas de aceleração disponíveis. Como um recurso adicional de se-gurança, se o piloto optar por um modo que desative os freios ABS ou o controle de tração, é necessário que o piloto pare a moto e acione o modo para que só então estes sistemas sejam efetivamente desativados.Outra inovação do modelo é a inclusão do con-trole de velocidade de cruzeiro (piloto automá-tico) – é a primeira motocicleta da categoria equipada com este recurso. É um item de série nas duas versões, que é muito útil em longas viagens, reduzindo o cansaço do piloto e melho-rando o consumo de combustível. A Tiger 800 também vem equipada, de série, com computa-dor de bordo que fornece ao piloto informações como tempo de viagem, velocidade média, au-tonomia e consumo instantâneo de combustível.

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Velocímetro

Motor mais Eficiente

Sobre a Triumph

O tradicional motor Triumph de três cilindros, com 95 cv, proporciona à motocicleta uma personalidade única e sofisticada. Interna-mente no propulsor, os inúmeros aperfeiço-amentos reduziram ruídos e melhoraram seu desempenho. Assim, a nova Tiger 800 conta

com um motor extremamente eficiente que fornece força contínua e suave em baixas ve-locidades, proporciona uma ampla potência na faixa intermediária de rotações e ainda per-mite ao piloto utilizar a faixa alta de potência, até o limite de 10.000 rpm.

A Triumph Motorcycles Brazil é a 10ª subsi-diária da empresa pelo mundo e conta com sede em São Paulo (SP) e fábrica em Manaus (AM). A marca conta com 12 concessioná-rias nas cidades de São Paulo (SP), Campinas

(SP), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Flo-rianópolis (SC). Em breve será aberta a 13ª concessionária em Recife (PE).

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Moda

Por Grayce RodriguesFoto Divulgação

Múltiplos estilos

Mulheres modernas

As mentes criativas da Cristófoli mostraram-se antenadas nas tendências que despontaram no último outono/inverno europeu. A nova coleção da grife gaúcha traz um mix de referências que traduz a pluralidade de estilos da mulher mo-derna: do country, passando pelo rock, punk, a androginia dos anos 60 e a simplicidade dos anos 70.Além das tradicionais botas e sapatos fecha-dos, a marca inova e aposta em sandálias, open boots e aplicação de materiais como neoprene (perfeito para as botas de cano longo e sandá-lias de salto alto) para surpreender suas fãs na

época mais fria do ano. Couro com acabamentos que imitam pele de elefante, camurças, cores como marsala, azul marinho e tons terracotas, aplicação de hot fix metalizados e esmaltados, tachas e rebites em preto e bordô também despontam na coleção inverno 2015. Para as mais sofisticadas, fica a dica: a inédita Linha Premium, com modelos inspirados no pre-ciosismo das criações de grandes maisons euro-peias ganham solado de couro e acabamento metalizado. Mais informações sobre os lança-mentos da marca no site www.cristofoli.com.br.

O frio bate à porta e nossa redação vai se proteger com referências

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13Rua Francisco Cristofoline, nº 477 | Vila Nova - Joinville / SC55 47 3034-7971 | [email protected]

Carmenère

Assemblage

Cabernet SauvignonCarmenère

Sauvignon BlancCarmenèreCabernet Sauvignon

Espiritu de Chile Varietal

Espiritu de Chile Roble

Espiritu de Chile Reserva

Espiritu de Chile Winemakers

Surpreenderseu paladaré nossamissãoDivina.

A Divina Botella traz com exclusividade para o mercado nacional os rótulos de vinhos Espiritu de Chile, da Bodega Aresti do Chile. Uma empresa de tradições familiares, com mais de 60 anos de experiência em produzir vinhoscom paixão.

Os vinhos EspiOs vinhos Espiritu de Chile procedem de um dos centros vinícolas mais importantes e tradicionais do Chile, o Vale Central, mais precisamente do Vale Curicó. O armazenamento é feito em salas subterrâneas com capacidade para mais de 2.000 barricas de carvalho francês.Esses diEsses diferenciais reeetem a excelênciaem produzir vinhos nobres da maisalta qualidade.

LANÇAM

ENTO

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Moda

Apostas

O inverno 2015 mal começou no Brasil e as gri-fes internacionais, seguindo o calendário malu-co do mundo fashion, apresentaram suas apos-tas para a temporada 2016 nas mais recentes semanas de moda. Para você, leitora, não se sentir so last season, escolhemos três tendên-cias que podem ser usadas desde agora, no frio-zinho tupiniquim.

1 - Lembram das calças pijamas, que conquis-taram adeptas fervorosas em 2013? Voltaram com reforços: camisolas sensuais aparecem lu-xuosas sob casacos que são puro poder. Valenti-no, Chloé e Altuzarra (foto) que o digam.

2 - As fendas, tão femininas e tão pouco demo-cráticas, mantém a tradição de uma temporada sim, duas não, e voltam para os holofotes super cavadas (ênfase no super, por gentileza). Vide os desfiles da Balenciaga, Saint Laurent e Guy Laroche (foto). Deu até calor, próxima aposta.

3 - Cintos de diversas cores, estilos, tamanhos e materiais marcaram a silhueta das modelos que desfilaram para as grifes Stella McCartney e Dia-ne von Furstenberg (foto). Ótima dica pra ficar elegante sem ter que se matar na academia.

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Moda

Espelho, espelho meu

Não existe meio termo quando o assunto é a moda dos óculos espelhados. Eles, capazes de evocar sentimentos de amor e ódio em igual in-tensidade, seguem firmes e fortes nas vitrines e wish lists mundo a fora. Nos looks dos visitantes da Paris Fashion Week, realizada em março, os óculos espelhados eram vistos circulando livre-mente (apesar do tempo nublado), indicando que este hit está mais em alta do que nunca.

Confira a seleção de modelos que a Golfe & Lazer preparou para ajudar você a encontrar seu par ideal.

01 - Technologic, Dior * R$1.597,50 02 - Met-Ro, Spektre * R$ 79903 - Embellished Cat Eye, Fendi US$ 450 / Não disponível no Brasil04 - Illesteva R$ 1.200

* Preços consultados em março/2015

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26º Aberto de Golfe

do Estado do Paraná

A edição 2015 do Aberto de Golfe do Estado do Paraná, disputado no último final de semana de abril, simultaneamente nos campos do

Alphaville Graciosa Clube e do Clube Curi-tibano. Com golfistas profissionais convida-dos para o evento, os amadores tiveram que manter o foco para fazer bonito e não ficar para trás. Alexander Korioth, Enzo Miyamu-

ra e Pablo de La Rua jogaram muito bem do começo ao fim. Resultado: um torneio de alto nível disputado tacada a tacada até o último buraco.Depois de três dias da competição, de vira-da, o gaúcho Herik Machado foi o grande campeão – com 217 tacadas, apenas uma acima do par. Entre as mulheres, a campeã foi Luiza Altmann que totalizou 211 tacadas,

Approach

Herik Machado, vencedor do torneio com 217 tacadas.

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cinco abaixo do par de campo e 15 a menos que a vice-campeã, a local player, Sophia Campos.A paranaense conquistou a segunda posição ao somar 226. “Este é meu segundo melhor resultado em competições, fiquei muito fe-liz. Agora estou adaptada ao campo. Joguei todos os dias abaixo de 80, que era a minha meta”, comemorou a golfista que há seis

meses mudou-se para o Clube Curitibano. No masculino, o vice-campeão foi Daniel Kenji Ishii com 218 tacadas, duas acima e logo atrás do primeiro colocado. Na categoria M2, encerrada depois de dois dias de competição e 36 buracos jogados, Yoshihiro Miyamura foi o vencedor com 136 net, Giovano Fantin foi o segundo colocado e Paulo Kokubu o terceiro. Na M1, Maurício

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Grein de Leão ficou em primeiro lugar com 209 net, Eduardo Leal em segundo e Dimi-trios Kogiaridis Junior em terceiro. Na categoria F1, Adriana Melo levou o pri-meiro lugar com 212 net, o segundo ficou com Ana Beatriz Cordeiro e em terceiro, Ariane Vetorello. O melhor juvenil foi o pa-ranaense Daniel Celestino, golfista do Gra-

ciosa Country Club, com um total de 222.No feminino, a campeã da categoria F2 foi Joana Silva, Diva Maria Mercer ficou em se-gundo lugar e em terceiro, Rosa Kamizaki. Na F3, Camila Kogiaridis ficou em primeiro, Annie Santos foi segunda colocada e Odi-racy Bortolotte a terceira. Entre os homens, Victor Santos foi campeão

Luiza Altmann, campeã do torneio, e a local-player, Sophia Campos, que ficou na segunda posição.

Approach

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Enzo Miyamura, um dos trÊs profissionais convidados para o evento.

Pablo de La Rua, golfista profissional convidado pela FPCG.

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Approach

da M3, em segundo lugar ficou Rafael Fadel e em terceiro, Ma-rio Akio Matsunaga. Já na ca-tegoria M4, na primeira posi-ção ficou Aramis Tercy Krause, o segundo lugar foi para Ro-naldo Divino da Costa e o ter-ceiro, para André Schelbauer.O 26º Aberto de Golfe do Esta-do do Paraná teve pontuação válida para os rankings estadu-al, nacional e mundial. Alexander Korioth, um dos profissionais que participou do torneio a convite da FPCG.

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Approach

A Federação Paranaense e Catarinense de Golfe (FPCG) começou 2015 sob novo comando. Uma gestão forma-da por pessoas com experiência no

esporte e muita disposição para fazer dele mais conhecido e, por que não, reconhecido. Visto por muitos como exclusividade da elite, um dos desafios é disseminar o golfe, torná--lo acessível e mais próximo da população em geral. Para isso, um fator aliado: no ano que vem ele volta a mais importante competição esportiva do mundo - a Olimpíada. Depois de mais de um século, o Golfe vai estar entre as modalidades disputadas no Rio-2016. Os golfistas brasileiros também estarão entre os atletas na busca por medalhas. Outra importante maneira de contribuir para o crescimento do esporte está nos projetos sociais. Um dos principais focos da nova ges-tão, o “Golfe para a Vida”, implantado no país pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG), deve ser expandido. O objetivo é al-cançar milhares de crianças levando a prática lúdica da modalidade para escolas particu-lares, públicas, centros de formação infantil e demais instituições, além da participação nos eventos promovidos por órgãos públicos, como colônias de férias municipais.Os atletas, principal patrimônio da Federa-ção, também são parte fundamental dos pla-nos. Por isso, a preocupação de tornar a re-lação mais próxima. O caminho escolhido foi estreitar e modernizar a comunicação. Novo site, novas ferramentas de interação por re-des sociais, e a volta de uma revista de alto padrão para falar do golfe. Mais moderna será também a administração. A profissionalização da entidade tem como

foco dar maior transparência às contas. Dei-xar claras as receitas e despesas, ampliando a participação dos clubes nas decisões e apli-cações dos investimentos. Clubes estes, que já podem ter mais retorno e diálogo com a Federação. Os de fora da capital, inclusive, contam com o apoio para a promoção e di-vulgação de seus torneios, além das facilida-des disponíveis aos golfistas para que parti-cipem das competições. A gestão 2015/2016 da FPCG vai trabalhar para manter um departamento técnico atu-ante. Investir em cursos para a formação de árbitros e greenkeapers, disponibilizar con-sultorias e arbitragem em todos os campeo-natos da federação.

Sob nova direçãoGestão profissionaliza e moderniza estrutura da Federação

A nova equipe FPCG é formada por: Presidente - Daniel Eduardo Cassilhas NevesVice-presidente de Marketing - Sakae TamuraVice-presidente Técnico- Cristiano Minuzzi PassosVice-presidente Administrativo Financeiro - Joel Carneiro da Silva FilhoDiretor Técnico - José Martins BianeckDiretor Financeiro - Giorgio ErmigliaDiretor de Handcap - Luiz KamogawaDiretor de Regras - François CazabonCoordenador de Planejamento Técnico - Mauricio Sato

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Golfe participa das festividades pelo aniversário de Curitiba

A festa era em comemoração ao ani-versário da capital paranaense, e bem ao estilo da cidade, a cele-bração aconteceu debaixo de uma

chuva fina e constante, além de um friozi-nho inesperado para o fim de abril. Mes-mo assim, no principal parque da cidade, o Barigui, centenas de curitibanos de todas as idades curtiram as atividades promovidas pela prefeitura. Entre as atrações estava o golfe. Além de se divertir ensaiando algu-mas tacadas, a população pôde conhecer esse esporte que, para muita gente, ainda é desconhecido.As aulas foram feitas utilizando os kits de soft golf do projeto “Golfe para a Vida”. Im-plantado no Brasil pela Confederação Bra-sileira de Golfe (CBG) em 2012, o projeto já colocou crianças de várias partes do país em contato com o esporte. Com tacos e bolas adaptadas para quem ainda está se familiarizando à modalidade, muita gente que nunca havia imaginado jo-gar golfe acabou pegando gosto pela prá-tica e se animou para tentar outras vezes.“Eu nunca joguei. Não sabia nem como se-gurar o taco. Achei bem legal conhecer e ter a chance de praticar, mesmo que de brinca-deira. Agora fiquei com vontade de jogar em um campo de golfe de verdade”, comen-tou o estudante, Paulo Freitas, de 14 anos.

O aniversário de Curitiba foi comemorado jus-tamente na semana em que a contagem re-gressiva para o início da Olimpíada do Rio de

Curitibanos aproveitaram a festa dos 322 anos da capital paranaense para se familiarizar com o esporte

Jogos Olímpicos

Janeiro chegou aos 500 dias. A edição brazu-ca do maior evento esportivo do mundo vai ter duas novas modalidades entre as 28 que serão disputadas, e uma delas é o golfe.Esta não vai ser a estreia do esporte nos Jo-gos. Os golfistas participaram das edições de 1900, em Paris, e em 1904, em Saint Louis. Agora, 112 anos depois, eles estarão de volta na briga por medalhas. Serão 80 jogadores no masculino e outras 80 no feminino.O Brasil, como país sede, já tem garantidas duas vagas e, dependendo da classificação no ranking mundial, ainda pode conquistar ou-tras duas. O curitibano Daniel Staff é um dos candidatos à vaga. Melhor jogador do ranking nacional em 2014, Daniel pode ser o represen-tante brasileiro caso se mantenha bem nesta temporada.

Material utilizado para o projeto.

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67º Aberto da Cidade de Curitiba

Pela 67º vez, a capital paranaense re-cebeu golfistas de todo o país para o Aberto da Cidade de Curitiba. Dis-putado em três finais de semana, de

acordo com suas categorias, terminou em grande estilo durante o feriado da Páscoa com a participação dos jogadores profissio-nais e amadores da primeira categoria. Se-diado no Graciosa Country Club, o evento teve como principal atração o curitibano Ivo Leão que, como se jogasse no quintal

de casa, faturou seu 10º título do torneio e 7º consecutivo. “Jogo há 23 anos, e aqui no Graciosa. Conheço cada cantinho do cam-po”, revela Leão, que entre 2004 e 2008 chegou a atuar como profissional, mas dei-xou a carreira no esporte para se dedicar a outras atividades.Atualmente Leão treina apenas uma vez por mês e não disputa mais do que três torneios por ano. Falta de prática que não supera o talento. Mesmo jogando pouco, segue dis-

Approach

O carioca, Felipe Navarro, foi o primeiro colocado entre os golfistas profissionais.

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putando em alto nível. “Virou um hobby”, diz o golfista, que já passa o gosto pelo esporte ao filho Pietro, de apenas 2 anos. “Ele já tem tacos de brinquedo. Ain-da este ano vou comprar o material de verdade, mas com tamanho para criança. Quem sabe a habilidade é um dom que está no sangue”, brinca Leão.No feminino, Ana Beatriz Cordeiro, de 13 anos - que é da categoria ju-venil - foi a campeã geral. Resultado de muita dedicação. Ana treina todos os dias, sem descanso. Melhor colo-cada no ranking juvenil profissional, a golfista diz estar se preparando para seguir carreira no esporte. “Eu jogo desde os oito anos de idade e gos-to muito. Quero continuar treinando para ser uma profissional”, planeja.Entre os profissionais que participa-ram do Aberto, o carioca Felipe Na-varro foi o primeiro colocado com 14 tacadas abaixo do par do campo. Aos 24 anos, Navarro carrega uma experi-ência de 19 no golfe. E, coincidente-mente, sua história como profissional começou há cinco anos, justamente neste evento. O Aberto de Curitiba foi a primeira competição disputada profissionalmente pelo golfista. Três anos depois ele voltou a Curiti-ba, e em sua segunda participação no torneio, conquistou o primeiro lugar. A curitibana Angela Ninno Leite foi a campeã da categoria F1. E no M1, Le-onardo César Ceccon, golfista do Gra-ciosa, foi o melhor classificado. Ivo Leão, campeão pela 10ª vez, 7ª consecutiva.

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Roberta Comodo e outras golfistas no campo do condomínio Royal Golf, em Londrina.

Approach

Da Redação

11º Open Royal Golf

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A cidade de Londrina recebeu, na pri-meira quinzena de abril, o 11º Open Royal Golf, um dos torneios mais charmosos do Brasil, válido para o

ranking estadual. O sucesso começou antes mesmo da competição. Foram 72 golfistas participando - número máximo permitido – e muitos outros de fora na fila de espera. A participação também foi surpreendente pelas mulheres. Cerca de 30% dos que jo-garam o torneio eram do sexo feminino. E, entre elas, a grande campeã foi a curitibana Roberta Comodo. Aos 25 anos, a golfista jo-gou 78 Gross no sábado e 80 do domingo. Desempenho que surpreendeu a ela própria. Depois de um dia ruim de treino na véspera, Roberta se recuperou e fez um ótimo jogo no final de semana.“No treino eu não fui bem, mas na hora que era pra valer foi tudo muito bom e joguei melhor do que eu esperava”, comemorou a jogadora que fez questão de elogiar a estru-tura do torneio. “O campo é maravilhoso e as condições são perfeitas. É um dos melhores campos em que já joguei. A recepção, a or-ganização, foi tudo exemplar”, elogiou.

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Approach

Roberta Comodo e Roberto Paciornik, recebem os troféus das mãos de Luis Carlos Miguita e Daniel Neves.

A opinião foi compartilhada pelo campeão no masculino. Roberto Paciornik ressaltou a qualidade do campo e de todo o torneio. “O campo estava em perfeitas condições e a organização foi muito boa”. O golfista precisou de superação para con-quistar o primeiro lugar. “Meu primeiro dia foi muito ruim. Joguei bem abaixo do es-perado e acabei começando o segundo dia

com sete tacadas atrás do que liderava. Fi-quei meio sem esperança de ganhar e fui só fazer um bom jogo. Mas aos poucos fui acertando e vendo que poderia chegar bem. Consegui empatar no penúltimo buraco, e no último passei à frente”, relembrou o ven-cedor, que fechou o torneio com 141 taca-das, duas a menos que o segundo colocado, Maurício Leão.

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O Royal Golf Residence, onde está instalado o cam-po, foi construído em uma área de mais de 630.000 m2, dos quais 220.000 m2 foram reservados a um campo de golfe de nove buracos de par 70, cons-truídos em 5860 jardas para o percurso masculino e 4771 jardas em percurso feminino. Situado em área nobre da cidade de Londrina, na zona sul, o condomínio tem um lago de 42 mil me-tros quadrados com tecnologia inédita de tratamen-to de água por sistema biológico natural. Considerado um dos melhores campos de nove bura-cos do país por golfistas e revistas especializadas, o Royal Golf consolidou-se e fez de Londrina um forte polo da modalidade.

A estrutura

Troféu de premiação.

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Uma história com o golfe

Pelo quinto ano consecutivo, parana-enses, catarinenses e gaúchas se en-contraram no Costão Golfe Club, em Florianópolis, para o Aberto Femini-

no de Golfe. Foram três dias de atividades entre disputas em campo e eventos sociais com participantes de todas as idades no mês da mulher.

As cerca de 40 golfistas que foram para o torneio participaram de diversas atividades. Coquetel, karaokê, muita festa e, é claro, golfe. Foram dois dias de muito sol e calor que exigiram bastante preparo das golfistas para percorrer os quase cinco quilômetros de campo. Não teve moleza nem para dona Therezinha!

Approach

Therezinha, como é conhecida, joga golfe há 45 anos e não pretende parar tão cedo.

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Mais uma prova de que o golfe é para to-dos. Aos 86 anos e com toda disposição ela ficou entre as três primeiras colocadas em sua categoria (a stableford), somente um ponto atrás de Maria Júlia, de apenas 11 anos.“Na minha idade, o que eu fizer já está muito bem feito! Não jogo pela disputa, mas sim pelas companhias. É muito bom poder estar com os mais jovens também. E dá pra jogar de igual para igual, por-que no golfe a gente não compete com os outros, mas com nós mesmos e com o campo”, diz Therezinha, que segue parti-cipando de torneios e não deixa nem mes-mo os treinamentos de lado.A paixão pelo golfe começou há 45 anos, quando jogou pela primeira vez com a irmã, que costumava praticar o esporte no Rio de Janeiro e, quando vinha a Curitiba, gostava de ter uma companhia no campo. “Passei a jogar para fazer companhia para ela e acabei me apaixonando. Virou um amor de família. Minha filha também joga e até minha neta”, conta orgulhosa.A curitibana Thereza Campelo de Freitas treina, pelo menos, duas vezes por sema-na. No Graciosa Country Club, onde se re-úne com as amigas para jogar às terças e

quintas-feiras, é figura conhecida. Alegre e cheia de simpatia, o tempo todo é cum-primentada por funcionários e frequenta-dores do local que fazem questão de bater um papo mesmo que rápido. “Eu gosto de falar com todo mundo. E também sempre trago uns presentinhos e uns agrados, por isso todos gostam de mim. Eu trato bem para ser bem tratada”, brinca a golfista.E nem mesmo o frio tira a animação de dona Therezinha. Engana-se quem pensa que o rígido inverno curitibano a atrapa-lha. “Adoro jogar golfe no inverno. Sentir a grama congelada quebrando quando a gente pisa”, lembra ela com um sorriso largo. O objetivo, conta, é seguir treinan-do e disputando os torneios mais curtos, que exigem menos dos jogadores. “Por mim não parava nunca. Amo caminhar no campo e quero continuar jogando até o médico mandar eu parar”, avisa.E, antes de terminar a entrevista, refor-ça em tom de brincadeira: “Não esqueça de colocar aí também que eu tenho duas fotos na parede aqui do clube. Sou uma das poucas que já fez dois Hole in One”. O nome americano é dado à jogada rara em que o golfista acerta o buraco com ape-nas uma tacada.

A disputa do V Campeonato Aberto Feminino de Golfe era válida para o ranking estadual da FPCG e o título fi-cou com Roberta Comodo, que fez 163 tacadas. Oito a menos que a vice-cam-peã, Zenilda Souza, que completou 171.

No Net, Lucia Reinart, ficou em primei-ro lugar. Na categoria index 16.6 a 23,7, a primeira posição ficou com Zenia Ara-nha da Silveira, e na categoria stable-ford, Sônia Freitas, filha de Therezinha, foi a campeã.

Resultado

Therezinha, como é conhecida, joga golfe há 45 anos e não pretende parar tão cedo.

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Controle o meio wedge!

Esta tacada é uma das mais desafia-doras do golfe, pois se encontra em uma situação em que é preciso dei-xar a bola perto da bandeira. Não

é a mais fácil das tacadas, portanto, para um bom resultado de jogo, o ideal é evitá--la buscando fazer um layup quando sen-tir que as chances de chegar ao Green são menores que 50%. Ficando assim em uma posição de fazer um swing completo, tor-nando o seu jogo muito melhor. É natural que eventualmente, mesmo apli-cando um bom gerenciamento de jogo, você tenha que realizar esta tacada de meio wedge. Então, segure o taco mais baixo (2 a 3 polegadas mais curto), arrume

a bola no meio dos seus pés e posicione as suas mãos ligeiramente em frente da bola. Faça o swing para trás mais curto, em no máximo três quartos, sem muita do-bra dos punhos. A partir disso vem a mu-dança mais importante: acelere através do impacto girando o seu corpo. O erro mais comum é fazer um swing mui-to amplo, o que vai acabar resultando em uma desaceleração. É muito comum o gol-fista levantar além do necessário e depois perceber que está com problemas, segu-rando o movimento. Como resultado, erra a tacada. Desenvolva essa sensibilidade e lembre-se que um swing completo, é sem-pre mais fácil.

Luiz Felipe Miyamura é coach regional (Paraná e Santa Catarina) da Confede-ração Brasileira de Golfe, membro do instituto americano de performance da Titleist e treinador dos principais joga-dores de alta performance do país.

Approach

Dica do Pro

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Execução do swing da tacada meio wedge.

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Approach

Mensagem do Presidente

Entramos em um período de expecta-tiva em relação ao ciclo olímpico. A participação do golfe nas Olimpíadas Rio 2016 desperta a curiosidade de

potenciais novos adeptos ao esporte, e mo-tiva os atuais praticantes com a chegada de novas competições ao país, trazendo os me-lhores jogadores do continente, e de todo o mundo. Ao longo dos próximos meses, nossa equipe continua o trabalho iniciado em janeiro, com a avaliação da estrutura da Federação e o desenvolvimento de um tra-balho de longo prazo, visando o desenvol-vimento de novos jogadores, promovendo a integração entre todos os clubes do Paraná e Santa Catarina e procurando buscar novas alternativas de aprimoramento de nossos campos. Já nestes primeiros meses, algumas impor-tantes ações foram iniciadas, como a qua-lificação de árbitros e a presença de apoio técnico em todos os torneios da FPCG, a ampliação do Programa “Golfe para a Vida”, com destaque para a cidade de Toledo, que possui hoje o maior projeto de desenvolvi-mento do esporte em nosso país. A manu-tenção de nossos campos agora passa pela avaliação do renomado agrônomo Daniel Ta-pia, que auxiliará no diagnóstico e acompa-nhamento da evolução da qualidade de nos-sos gramados. Projetos de novas escolinhas de golfe, que vão revelar novos talentos e a lapidar nossos atletas de alto rendimen-to. Para isso, treinamentos com o auxílio de equipamentos de alta tecnologia - em par-ceria com a Confederação Brasileira -, além de contar com a orientação de nosso Coach

Regional Luiz Felipe Miyamura. Haverá ain-da a interação com todos os outros grandes profissionais de nossos clubes filiados.A dedicação de nossos diretores em busca de novos projetos e novos desafios nos faz sonhar com o crescimento de nossa Fede-ração, e o aumento do número de prati-cantes e associados contribuindo também para o surgimento de novos campos e novos centros de treinamento, integrando profis-sionais, juvenis, adultos e seniores, aproxi-mando nossos clubes para discutirmos em conjunto nossos problemas e buscarmos so-luções para evoluirmos.A colaboração de todos neste momento im-portante de nosso esporte é fundamental. Vamos aproveitar ao máximo a exposição que a Olimpíada proporcionará ao esporte, e vamos juntos contribuir para um impor-tante legado.

Um forte abraço,

Daniel NevesPresidente da Federação

Paranaense e Catarinense de Golfe

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Calendário

Expediente

02 a 05 – 85º Amador de Golfe do Brasil Porto Alegre/RS PACC – Porto Alegre Country Club (RN e RM)

16 a 19 – XVII Jogos Panamericanos Toronto/CanadáAngus Glen Golf Club

24 a 26 – XXVI Campeonato Brasileiro Pré-Ju-venil/Juvenil Curitiba/PR, Alphaville Graciosa Clube (RN e RM)

24 a 26 – XVI Campeonato Aberto Sênior e Pré-Sênior da FPCG2ª etapa – Circuito Sênior e Pré-Sênior da FPCGLondrina/PRLondrina Golf Club (FPCG/CSP)

29 a 31 – 5ª etapa Tour Juvenil NacionalRio de janeiro/RJGávea Golf Club (RN e RM)

04 a 06 – Aberto do Estado do Rio de JaneiroBúzios/RJBúzios Golf Club (RN e RM)

07 – IMIN Golf 107Curitiba/PRAlphaville Graciosa Club (AGC)

10 a 13 –CBG Pro Tour – Etapa São PauloSão Paulo/SPClube de Campo de São Paulo (Profissional)

13 e 14 – 5º Campeonato Aberto de Duplas – FPCGFoz do Iguaçu/PRIguaçu Falls (Festivo)

25 a 27 – Aberto da Federação Pernambucana de GolfeAquiraz/CEAquiraz Riviera (RN e RM)

27 e 28 – Interclubes FPCGCuritiba/PRClube Curitibano (Festivo)

JUNHO JULHO

Jornalista responsável: Sabrina Coelho

Contato: [email protected]

Endereço Federação Paranaense e Catarinense de Golfe:Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020 (U.E)CEP 82810-400 - Capão da ImbuiaCuritiba - PRTelefax: (41) 3366.9159 - (41) 3267-46

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Em 1944, inicia-se a história empreende-dora da família Ghanem na área da saúde ocular, tendo como precursor o libanês Dr. Sadalla Amin Ghanem, seguido pelo

seu filho Emir Amin Ghanem, casado com a também oftalmologista, Cleusa Coral Ghanem. Os filhos do casal, Vinícius Coral Ghanem, 39, e Ramon Coral Ghanem, 38, dão sequência a

este trabalho dedicado à história do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem e à oftalmologia. Eles falaram à Revista Golfe e Lazer sobre a vida profissional, onde já conquistaram premiações e reconhecimento internacional, comentaram os avanços científicos e tecnológicos na área e, é claro, o que gostam de fazer nas horas ‘poucas’ horas vagas.

Olhares irmãos

Entrevista

Por Gisélle AraújoFotos Fabrízio Motta

Vinícius e Ramon Coral Ghanem desde muito cedo descobriram o amor pela oftalmologia e provam que o sucesso depende da dedicação aos estudos e de determinação

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“A Medicina é ciência impossível de fazer se não amar. Você precisa se dedicar

muito para ser um bom médico e não tem como se dedicar muito se não gostar do que faz, com o tempo você abandona”.

(Vinícius Coral Ghanem)

Golfe e Lazer – A família tem essa veia ligada à Medicina, mas quando vocês decidiram ingres-sar na profissão?Vinícius Coral Ghanem – No meu caso, eu nun-ca cheguei a pensar em fazer outra coisa, foi totalmente natural, não para ser médico, mas para ser oftalmologista. Quando criança, a gen-te saía do colégio e ia para a casa dos nossos avós, onde era a clínica. Tivemos esse contato desde muito cedo com a oftalmologia. Nossos pais transmitiam para a gente a satisfação deles com a profissão. Ramon Coral Ghanem – No consultório, o nosso pai ficava atendendo e a gente ficava ali. Depois daquela fase de querer ser baterista de banda de heavy metal, de ser bombeiro, sem-pre quis ser médico, ser oftalmologista (risos!). Durante a faculdade inteira eu nunca tive dúvi-da de que eu seria oftalmologista. Realmente, a oftalmologia é uma área fascinante porque o exame clínico traz tudo o que você precisa para fazer o diagnóstico e é uma especialidade de re-sultado. Vimos ao longo da carreira dos nossos pais que eles conseguiam fazer a diferença para a vida dos pacientes.

Golfe e Lazer - O sobrenome da família Coral Ghanem “pesa”, já que tem uma história, uma trajetória marcante nessa área?Vinícius – A gente sempre se dedicou, sempre estivemos nas melhores escolas, fizemos as me-lhores residências, as melhores especializações,

então, por isso, não teve esse peso. Fizemos cur-so no exterior, eu fiz na Universidade da Cali-fórnia. O Ramon fez especialização em Harvard, depois ele foi para Chicago. A gente também fez estágio no Canadá, em Londres, durante a faculdade. Tivemos uma formação muito boa. Quanto mais você sabe, mais seguro você é no que faz. Ramon – Aprendemos com os nossos pais a tra-zer sempre coisas novas para cá, tanto o Vini como eu fizemos especialização em São Paulo, ele na Unicamp e eu fiz na USP. Então, a gente sempre procurou o que tem de melhor. Quando a gente veio para cá (Joinville), já viemos mui-to bem preparados. Foi muito natural essa po-sição que a gente assumiu dentro do hospital, em trazer novas tecnologias e o que tinha de mais atual. A gente teve formação para agre-gar, poder vir e ajudar a instituição a ser de mais alto nível científico, buscar sempre a excelência. Tanto o meu doutorado como o do Vini foram feitos com estudos aqui em Joinville, no Hospi-tal Sadalla. O meu foi feito na USP, mas toda a parte de análise dos pacientes, de dados, foi feito tudo aqui. Vinícius – A esposa do Ramon é oftalmo, meus pais são oftalmos, minha esposa não é oftalmo, mas trabalha aqui no hospital. Ramon – O legal é que a gente faz a mesma área. Estamos juntos e isso fortalece a nossa especialidade, a nossa subespecialidade, por-que estamos constantemente trocando ideias,

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discutindo qual o jeito melhor de como vamos fazer. A gente tenta sempre trocar experiências para cada vez ter um resultado mais polido, pre-ciso.

Golfe e Lazer – Falem um pouco dos seus pais, o que eles representam para vocês.Vinícius – O nosso pai é um exemplo de dedi-cação, de amor pela profissão e pela família. É uma pessoa bem-humorada e eu diria a mesma coisa da minha mãe. Eles têm as diferenças de personalidade, mas se completam.Ramon – O meu pai é muito queridão, gente boa demais, mas na verdade, quando precisa, ele também sabe colocar os limites. Ele é em-preendedor, um ótimo médico, um ótimo pai. Agora, a minha mãe é uma pessoa que sabe ser uma líder. Sempre buscou a mais alta qualidade científica para o hospital. Vinícius – Meu pai também, científica e social-mente, ele sempre se dedicou muito à oftalmo-logia. Ramon – A mãe foi a que mais elevou o nome do hospital em nível nacional e internacional. Ela é a médica mais conhecida do nosso hos-

pital no mundo, porque ela tem vários livros e muitos artigos. Ela é o pilar científico mais forte de toda a equipe. Ela coordena a nossa comis-são de ética, então sempre teve o rigor ético e científico grandes. Ela que ajuda a determinar o passo dessas áreas aqui no hospital. Golfe e Lazer – E o que representa a profissão, a oftalmologia para vocês? Vinícius – A Medicina é ciência impossível de fa-zer se não amar. Você precisa se dedicar muito para ser um bom médico e não tem como se dedicar muito se não gostar do que faz, com o tempo você abandona. Ramon – A minha profissão é tudo. Ela me en-che de alegria e dá um sentido muito grande para a minha vida. Uma palavra, assim, é gra-tificação em ser médico e estar nessa profissão onde a gente consegue ajudar as pessoas. Golfe e Lazer – Conseguiriam elencar a princi-pal conquista profissional? Vinícius – São várias coisas que eu considero importantes, mas talvez uma que refletiu mais foi um prêmio que ganhei em Nova York, em 2009, por dois trabalhos publicados no Jornal

Entrevista

“O legal é que a gente faz a mesma área. Estamos juntos e isso fortalece a nossa especialidade, a nossa subespecialidade,

porque estamos constantemente trocando ideias, discutindo qual o jeito melhor de

como vamos fazer”. (Ramon Coral Ghanem)

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de Cirurgia Refrativa dos Estados Unidos, que foram considerados os melhores trabalhos pu-blicados do ano. Ramon – O meu foi, sem dúvida, uma técnica de transplante de córnea que a gente desenvol-veu aqui no hospital, ela mudou o jeito de os cirurgiões fazerem um tipo de transplante onde se vai transplantar só a parte doente da córnea, preservando a parte sadia. Então, a gente con-seguiu melhorar a técnica, deixando-a mais pre-cisa e segura. Isso repercutiu em um prêmio em San Diego, nos Estados Unidos, em 2011.

Golfe e Lazer – Alguma bandeira nova que pre-tendem levantar aqui no Hospital de Olhos Sa-dalla Amin Ghanem?Vinícius – Na verdade a nossa cabeça não para um segundo para tentar melhorar, em todas as áreas, por exemplo, no marketing, que é a área da minha esposa, ou com o pessoal da TI. Não só na área de oftalmologia, mas buscamos ino-vações e qualidade. A gente já chegou a um ní-vel muito bom, mas sempre temos a melhorar. Um dos palestrantes que veio para o congresso brasileiro que a gente organizou em março des-

de ano, que trabalha em Nova York, falou que nunca viu um hospital deste nos Estados Uni-dos. Poucos hospitais no mundo têm uma con-dição parecida com a nossa. Ramon - Essa palestra foi no lançamento do li-vro que conta a história do hospital. Este ami-go nosso, oftalmologista que mora nos Estados Unidos há seis anos, já esteve em vários hospi-tais lá e falou que nunca viu um hospital com tão alta qualidade técnica e estrutural. A gente procura sempre estar na vanguarda, o desafio é manter essa alta qualidade. O respeito do hospi-tal em qualquer lugar que você vá hoje é muito bom. Golfe e Lazer – Na questão de avanços tecnoló-gicos, o que vocês estão buscando, o que ainda pretendem melhorar aqui no hospital? Vinícius – A oftalmologia é uma área de alta tecnologia, sempre teve uma evolução muito rá-pida. Lembro-me que na nossa época de criança já chegaram os primeiros lasers em Joinville. Ramon – O impacto tecnológico na nossa área foi e é muito grande. O principal são as lentes in-traoculares multifocais e a cirurgia a laser para a correção de grau. A gente vem buscando deixar

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cada vez mais perfeita essa cirurgia, aperfeiçoar essas técnicas e hoje o nível de resultado é sur-preendente. Eu diria que na nossa área, prova-velmente o que a gente vai ver em dez anos é a melhora das lentes, sem dúvida, chegando a um ponto que vai curar a presbiopia, popular vista cansada, que hoje não tem cura, mas talvez em 20 anos isso seja possível.

VIDA PESSOALNa hora de falar da vida pessoal e o que fazem para se divertir a oftalmologia foi assunto recor-rente. Vinícius é casado com Josiane Deschamps Ghanem, que é gerente de marketing do hos-pital. Já Ramon, casou-se com Marcielle Abica-laffe Ghanem, que também é oftalmologista. Quando pedimos para citarem sua principal qualidade e defeito, a pausa foi grande para a escolha. Mas quando pedimos para um falar do outro, a resposta veio mais rápido.Vinícius – Talvez dedicação seja uma qualida-de grande. Quando eu quero, eu corro atrás e faço. Dedicação e determinação são coisas que andam juntas. Um defeito; acho que sou um pouco cabeça dura. Ramon – Eu sou determinado e também muito amoroso.

Golfe e Lazer – Talvez seja mais fácil ver a qua-lidade no outro do que as nossas, então, vamos fazer uma troca, quais as qualidades que você vê no Vinícius? Ramon – O Vini tem várias qualidades: centra-do, ponderado e sempre foi muito determinado também. Um cara justo, honesto, ético. É uma pessoa que a gente sempre pode confiar. Um cabeça-dura, como ele falou, como defeito.

Golfe e Lazer – E agora, as qualidades do Ra-mon?Vinícius – Eu posso replicar. Só acho que o Ra-mon é, às vezes, menos ponderado, ele é mais emotivo e eu sou mais racional.

Golfe e Lazer – Nas horas livres o que gostam de fazer?Ramon – Pescar, mergulhar e sempre estar com a família.

Vinícius – Realmente, o nosso final de semana mais clássico é sair de barco com a família.

Golfe e Lazer – Alguma viagem, leitura que marcaram a vida de vocês? Vinícius – Uma viagem marcante foi ao Egito, provavelmente pela história do lugar, é algo ina-creditável. Na leitura, a gente acaba lendo pou-cas coisas além da Medicina, mas eu sempre gostei muito de Agatha Christie e tem alguns que, às vezes, dou uma olhada. Ramon – Sim, foi para o Egito. Eu tenho um li-vro: “Seus olhos, nosso mundo”, da história do Sadalla.

Golfe e Lazer – Se pudessem escolher a realiza-ção de um sonho para daqui a cinco, dez anos, qual seria?Vinícius – A realização deste hospital já foi um sonho. Profissionalmente, continuar o que já es-tamos fazendo e conseguir manter o equilíbrio entre a profissão e a família. Ramon – Temos outros projetos pela frente, mas eu não diria que seriam sonhos. Um sonho é ver nossos filhos bem.

Entrevista

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Beleza nevadaDeslizar pelas montanhas geladas é terapia para quem deseja aproveitar o friozinho do inverno em Bariloche

Rosa dos Ventos

Da RedaçãoFotos Divulgação

A temporada de frio vem aí prometem os termômetros e os meses de inverno são propícios para aquelas desejadas férias em torno da neve. Desta vez fomos aqui

do lado, na Argentina, para conferir o que esse destino reserva de atrativos para a estação.Em primeiro lugar, esteja preparado, a tempera-tura pode chegar a – 15°C no alto do inverno, es-pecial para esportes que precisam de muita, mas muita neve.

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Fãs do esqui e do snowboard podem se hospe-dar nos hotéis do Cerro Catedral e arredores, a fim de ganhar tempo no deslocamento até os meios de elevação para as pistas nevadas. Mas a maioria dos hotéis – tanto de luxo quan-to econômicos – fica no Centro Cívico de Bari-loche. Vale a pena dar uma olhada no marco arquitetônicos projetados por Alejandro Bus-tillo está um hotel histórico, o Llao Llao Hotel

& Resort, construído em pedra e madeira, que conjuga atividades como o golfe e o prazer dos tratamentos de spa (www.llaollao.com). São 205 quartos e apartamentos, a maioria com vista para paisagens de cartão-postal como os lagos Moreno e Nahuel Huapi e o Cerro López. O famoso chá da tarde do Llao Llao costuma ser aberto para não-hóspedes, mediante reserva.

Onde ficar

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Rosa dos Ventos

Com informações da UOL Viagens

Foto: Divulgação

O Aeroporto de San Carlos de Bariloche fica a 12 km do centro da cidade e uma corrida de táxi cus-ta cerca de 50 dólares. A linha de ônibus 72 faz o trajeto Aeroporto-Centro Cívico. Para se deslocar entre os pontos turísticos, boa parte deles localiza-dos ao longo do lago Nahuel Huapi e da avenida

Bustillo, há boa oferta de transporte público. Para visitar pontos mais distantes, como o Cerro Ca-tedral, existem ônibus, os táxis e os transfers das agências de receptivo. As locadoras de automóveis estão listadas na seção Servicios do site oficial de turismo da cidade: www.barilocheturismo.gob.ar

A cidade ao norte da Patagônia fica bem lon-ge da capital argentina. São mais de 20 horas para percorrer cerca de 1.650 km. O trajeto passa por estradas nacionais como RN 5, 35, 152, 143, 151, 237 e a clássica Ruta 40.

Leve roupas e calçados impermeáveis para a neve, além de acessórios fundamentais como luvas, gorros, cachecóis, capas de chuva, ócu-los de sol, protetor solar e protetor labial.

Ir e vir

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Por Grayce RodriguesFoto Alisson Barcelos

Design para sentirArte e sonhos nas mostras paralelas da sexta edição da Casa Cor SC

Pelo segundo ano consecutivo, a Casa Cor afirma-se como detentora de um mundo de opções para quem aprecia arquitetura, luxo e design. Junto à sede da mostra na

capital catarinense, a exposição Contém Design, da Bienal Brasileira de Design Floripa 2015, foi desenvolvida focada no design de mobiliário e reúne uma seleção exclusiva de peças assinadas pelas seguintes estrelas do design nacional: Bruno Faucz, Fernando Mendes, Guto Indio da Costa, Ja-der Almeida, Paulo Alves, Pedro Mendes, Renata Moura, Richard Gohr, Roberto Mannes Jr e Zanini de Zanine.Também em Florianópolis, os visitantes conferem o Lavabo Floripa, projeto assinado por Priscila Domingues e Marcus Vinicius Pinheiro, e o Cir-

cuito Galeria, que apresenta uma exposição incrí-vel de fotos em fine art, com curadoria de Lucila Horn e participação de Betinha Trevisan, Claudio Brandão, Joyce Mussi, Kleber Steinbach, Luciana Petrelli, Markito, Otavio Nogueira, Pedro Mox, Ronaldo de Andrade, Soninha Vill e Walmor de Oliveira.No segundo espaço da mostra, em Itajaí, o público tem como espaço paralelo um projeto institucio-nal do Grupo Riviera - o espaço Novos Ares Riviera, criado pelo escritório Ileon de Mello Arquitetura e Gestão. Outra atração extra são as cenografias que compõem as áreas comuns do evento, uma promoção do Núcleo de Decoração do Vale com apoio de lojistas, assinada pela GGe Design e pelo designer de interiores Érico Luiz da Conceição.

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Com o tema “Design para UM”, a CASA COR SC propõe um contraponto à reflexão de coletivida-de do design apontada pela Bienal (cujo tema é “Design para todos”). O objetivo da organização do evento foi instigar os expositores a criarem ambientes únicos, que refletissem o estilo indivi-dual de cada profissional. Quem saiu ganhando com esta dinâmica foi o público, que encontra projetos fortemente autorais na CASA COR em

2015.“Além de provocar o olhar criativo do elenco de profissionais, nesta edição propusemos um con-ceito único e exclusivo voltado para o UM, com criações autênticas e carregadas de personalida-de”, garante o diretor da CASA COR Santa Catari-na, Lucas Petrelli Wilmer.O resultado da ousada proposta descrita por Lu-cas faz brilhar os olhos de quem visita o evento.

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Serviço - CASA COR Santa Catarina Período: 28 de maio a 12 de julhoSpecial Sale: 09 a 12 de JulhoHorário: Terça a sexta: 15h às 21hSábados, domingos e feriados: 14h às 21hLocal: Florianópolis: Rua José Maria da Luz, 163, José Mendes Itajaí: Condomínio Riviera Concept / Av. Osvaldo Reis, 3.385, Praia Brava

Em Florianópolis, 21 ambientes encontram-se em um prédio histórico localizado no bairro José Mendes, conhecido por ser uma antiga fábrica de refrigerantes, hoje sob a administração do SESC. Em Itajaí, 25 espaços estão distribuídos no Riviera Concept, empreendimento que sedia a CASA COR pelo terceiro ano consecutivo, locali-zado no endereço mais desejado do litoral cata-rinense: a Praia Brava. Para conferir de perto as novidades e o trabalho do elenco de profissionais da CASA COR, anota na agenda: o evento segue aberto até 12 de ju-lho. Mais informações www.casacorsc.com.br

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Swing

Da RedaçãoFotos Arquivo Pessoal

Já consagrado na cena musical catarinense pela irreverência e identidade musical genuinamen-te brasileira, Dentinho Arueira segue com suas andanças e não perde tempo para transformar

histórias em canções. O músico, que completa 25 anos de carreira em 2015, lançou em março o show “Minha Tribo”, no SESC Joinville.

Minha TriboMúsico completa 25 anos de carreira e lança CD com canções inéditas

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sentimentos e emoções com a música”, desta-ca Dentinho. Entre as canções, destaque para Tribos e Cre-dos, um reggae, e Meu Santo, um samba do recôncavo. “As músicas que estão nesse tra-

balho são um olhar para todas as tribos que fazem parte da minha carreira”, completa. No show que abre o novo trabalho na carreira do cantador, acompanham Monsiuer Formiga no contrabaixo e Jonas Nascimento na percussão.

Para conhecer mais sobre a carreira do músico acesse: www.dentinhoarueira.com.

Swing

Desde 1997, quando gravou seu primeiro CD, Dentinho traz na bagagem a participação em mais de 15 álbuns como cantor e compositor em diversas cidades do Brasil. O show “Minha Tribo” é o início da produção do novo traba-lho, que contou com apresentações em Porto Belo, Bombinhas e participações em Festivais

de Música pelo Brasil afora. As novas compo-sições farão parte do CD que será lançado ain-da este ano. Serão dez músicas que retratam suas andanças pelo Brasil. O contato com as crenças, costumes, saberes, fazeres do povo brasileiro traduzidos em ritmos, harmonias e poesia. “Pertencer a uma tribo é compartilhar

Novas composições

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Publieditorial

Nos últimos tempos é fácil ouvir den-tro das academias e nas mídias so-bre Treinamento Funcional, como a nova febre fitness. Para que fique

mais fácil de entender, todo movimento que melhora a condição para executar uma tare-fa é funcional. Por isso, o treinamento fun-cional orienta e respeita a forma do corpo conduzir naturalmente a musculatura, levan-do em consideração os movimentos naturais que o corpo foi projetado, como: agachar, empurrar, girar, pular e correr. Ou seja, um treino funcional vai muito além de um corpo com uma musculatura desen-volvida. Trata-se de um método que possibi-lita centenas de exercícios que desenvolvem força, flexibilidade, equilíbrio, estabilidade e mobilidade, utilizando poucos materiais.

Treino Funcional

Academia Liliana Vieira - Studio Personal e Companhia de DançaRua Marquês de Olinda, 550Fone: (47) 3227-8984

Modalidade utiliza o peso do corpo para melhorar os estímulos e trabalhar a mus-culatura

Em primeiro lugar é necessária uma avaliação física para identificar os casos de forma indi-vidual. Para um treino funcional todos os mo-vimentos executados devem integrar todos os grupos musculares e não trabalhar músculos isolados e os equipamentos devem ser livres, como: halteres, cordas, kettlebells, barras, bo-las, fitas e cabos.

Não há restrição de idade, gênero ou peso para um treinamento funcional. A maio-ria dos exercícios são feitos com base em movimentos naturais que respeitam as for-mas e possíveis limitações de cada um. O treinamento funcional pode ser um aliado dentro da academia, compondo junto a exercícios comuns um mix mais amplo para cada caso. O importante é procurar um profissional habi-litado e iniciar. Um bom treinamento fará seu corpo se adaptar aos novos estímulos, melho-rando a saúde e a qualidade muscular.

Um dos pontos fortes desse tipo de treino é a postura, seguido do equilíbrio. Em pouco tempo é possível identificar uma melhora em todos os conjuntos musculares, reduzindo pos-síveis quadros de dores e esculpindo de forma saudável o corpo.

Como funciona?

Por onde começar?

Quais os benefícios?

Da RedaçãoFotos Divulgação

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Publieditorial

A guarda compartilhada foi instituída pela Lei nº 11.698/2008, que deter-minava que sempre que possível o juiz deveria estabelecer a guarda

compartilhada, entretanto a expressão “sem-pre que possível” deixava dúvidas ao permitir ao juízo aplicar ou não a guarda comparti-lhada de acordo com sua subjetividade, ge-ralmente deixando de aplica-la quando ha-via divergência entre os genitores, e quando aplicavam pouco sentido prático tinha, uma vez que os separandos tendo bom relaciona-mento iriam chegar a um ponto comum em relação aos filhos. Após muitos debates e es-tudos a respeito do instituto da guarda com-partilhada, concluiu-se que a lei deveria ser mais impositiva, de modo que em dezembro de 2014 foi aprovada a nova lei da guarda compartilhada, a qual claramente tem o in-tuito de não deixar a “família” acabar com o fim do casamento, claramente impondo que o relacionamento entre os pais não termine com o fim do casamento, uma vez que sempre estarão ligados em função da prole comum, ficando muito claro que pais e mães preci-sam amadurecer emocionalmente e lembrar do comprometimento com o crescimento, saúde e desenvolvimento dos filhos comuns, mesmo após a falência do casamento. Dian-te de tal intenção a Lei passou a determinar que o tempo de convivência dos filhos com os genitores deve ser intensificado e dividido de forma equilibrada, considerando a rotina dos filhos e dos pais, reconhecendo a neces-

sidade de convívio e contato físico dos filhos tanto com o pai, quanto com a mãe. Com o padrão da guarda compartilhada estabe-lecido, surgirão duas casas e os filhos terão a estrutura de um lar em cada uma. Questão relevante é que não há ligação direta entre o exercício da guarda compartilhada e a di-minuição dos alimentos devidos, tendo em vista que em nossa legislação a fixação da verba alimentar leva em consideração a ca-pacidade contributiva de cada genitor e a necessidade de quem a recebe, sendo possí-vel admitir uma adequação de valor repassa-do em face do tempo de convivência, ou em virtude de pedido autônomo ou incidente de prestação de contas do valor pago, mas não vislumbramos a diminuição do valor da pensão alimentícia como reflexo automáti-co da guarda compartilhada. Sendo certo que quem paga alimentos pode requerer a prestação de contas, de modo que ambos os pais tenham controle de tudo o que se pas-sa de relevante na vida do filho. Lembrando ainda que o melhor interesse dos filhos exi-ge o estabelecimento de um núcleo afetivo, de preferência com pessoas que tenham vín-culos parentais ou afetivos, garantindo seu desenvolvimento.

A Lei da Guarda Compartilhada e a Influência sobrea Fixação dos Alimentos

Por Dr. Jeferson Olsen

Jefferson Lauro Olsen - Advogado - OAB/SC 12.831 Especialista em Direito de FamíliaMembro do Instituto Brasileiro de Direito de Família, e Sócio do Escritório Olsen Advocacia – Tel. 3435-0628www.olsenadvocacia.com.br

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Os melhores momentos da vida têm algo em comum:seu sorriso.

Cirurgia Oral Menor e AvançadaDisfunção Têmporo-mandibularHomeopatia OdontológicaOdontologia PreventivaOrtodontiaClínica GeralEndodontiaImplantodontiaRadiologia OdontológicaOdontopediatriaPrótese DentáriaOdontologia Estética

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Responsável Técnico: Hildembrand AlthausOrtodontista - CRO 2029

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Publieditorial

Por Rubem HenriqueFotos Divulgação

Segundo psicólogos, pedagogos e à própria polícia, crianças sofrem uma exposição natural para a ação de cri-minosos em razão da curiosidade e

afetividade que lhes são próprias, brecha que os traficantes exploram de modo ardi-

loso.O alvo são estudantes entre 9 a 11 anos, período em que deixam de sofrer a forte influência do lar, estando mais sensíveis à influência do meio externo em que vivem. A investida do crime nos pequenos chega

Preserve as criançasPrograma presa pela educação e segurança dos pequenos nos quatro cantos do Brasil

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ao ponto das crianças aliciadas chamarem os criminosos de “pai”.É verdade que muitos pais legítimos já co-nhecem os riscos e sabem da necessidade de gastar tempo com a prole. Recentemen-te ouvi o testemunho de uma mãe sobre o comportamento da sua filha ao ser abor-dada por um estranho com intenções duvi-dosas. O estranho perguntou, “Você sabia que é muito linda?” E para a surpresa da-quele desconhecido, ela responde pronta-mente com um sorriso no rosto, “sim! O meu pai fala isso para mim todos os dias!”Quem chegar primeiro vence! Assim é o coração da criança. Quando o crime che-ga primeiro, pode ser devastador. Em meio aos desafios, os pais e professores contam com um reforço de peso do Estado, trata--se do programa educacional de resistên-cia às drogas e à violência, o PROERD tem a proposta de estimular cooperação entre polícia, os pais e a escola na proteção dos pequenos.A proposta foi importada dos Estados Uni-dos em 1992 e desde 2002 está presente em todos os estados brasileiros. Sem uso de armas ou qualquer violência, O PROERD fornece ferramentas importantes na luta contra a forma mais covarde de atuação do crime, com a oferta e sedução das drogas. Um programa que vale para toda a vida.

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Rubem Henrique é especialista em segurança. Diretor de inovação do Grupo FT Segurança www.grupoft.com.br Idealizador do projeto Balkon www.balkon.com.br e assina o blog www.segurancacomunitaria.com.br

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Arquitetura

Da RedaçãoFotos Fabrizio Motta

Prazer de chegar em casa

Os proprietários desse apar-tamento adoram viajar, mas fazem questão de voltar para a nova casa pensada para dar

conforto e integrar a família e amigos A vista já encanta quem entra no apar-tamento do jovem casal, a integração dos ambientes permite a visibilidade de toda a área social. Os proprietários escolheram o imóvel pela localização, divisão dos cômodos e, principalmente, pela vista perfeita da cidade.

A entrada romântica e provençal é convidativa e faz a integração do hall social com a hall da casa. O Papel de parede tem tons neutros e harmoniosos e a ilumi-nação direcionada reflete toda a leveza do espaço.

Destaque para a pedra iluminada com a cuba esculpida. A pedra acende com sensor de presença dando um efeito inesperado para quem entra no am-biente. A iluminação lateral é comple-mentada com o pendente de cristal. O espelho até o teto amplia o espaço e reflete a luz.

Hall – entrada

Lavabo

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A integração com a cozinha amplia o local e as persia-nas claras enfatizam a luz externa. A pedra em preto segue o padrão da cozinha. O pendente é em cristal e dá requinte e beleza ao am-biente. A adega colocada no espaço agrega valor e ajuda na linearidade e orga-nização da churrasqueira.

Churrasqueira

A cozinha tem amplitude e vis-ta para a área externa. Todos os eletros, cuba, metais e acessórios se integram perfeitamente. O revestimento especial é o Bianco Paonazetto para integrar-se ao jogo com a iluminação direciona-da, a pedra preta e o espelhado dos móveis superiores. Um espa-ço moderno para lanches rápidos também foi pensado dando prati-cidade ao dia a dia.

Cozinha

A sala de cinema conta com um sofá grande e confortável, com uma luz indireta no teto e pai-nel (nichos – iluminação azul) complementando o ambiente. A temática é inspirada nos mu-sicais dos anos 60/70 (Beatles). Os móveis escuros dão a sensa-ção de cinema em casa, junto ao som do home theater e as persianas automatizadas. O lo-cal se tornou o ambiente prefe-rido da filha.

Home Theater

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Arquitetura

Este é o segundo trabalho que a arquiteta faz para essa família que adora viajar e um dos desafios sempre foi abrigar os souvenirs que eles trazem durante as viagens. “São inúmeros ‘pratinhos de decoração’ que re-presentam as aventuras deles pelo mundo e era preciso mostrar essa beleza”, conta Ala-

na. O living é o espaço preferido do casal por abrigar as lembranças em nichos de di-ferentes tamanhos. As poltronas são aconchegantes com mesas laterais e central em pedra. Além disso está ligado com a área externa com vista panorâ-mica da cidade.

Living

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No quarto da filha adolescente o papel de pa-rede lembra viagens da família. O quarto é integrado ao lavabo que traz o aconchego da luz indireta. Os detalhes das cores fortes e brilhantes destacam o espaço. A poltrona es-

tofada na lateral para estudo e leitura de cor neutra compõe com o papel e contrasta com o painel da cabeceira e bancada de estudo. O armário iluminado com portas em espelho amplia o ambiente.

A iluminação é o destaque com luminarias as-simétricas com toque moderno. As luzes dire-cionadas são um ponto forte do ambiente com pontos de luz na bancada e armários.A cabeceira com nicho iluminado ajuda na de-coração.

No toalete, a iluminação da bancada salienta a simetria e destaca a parede interna. Os tons neutros trazem tranquilidade e remetem à in-tegração do quarto. Os nichos centrais foram pensados especialmente para abrigar os pro-dutos de beleza.

Quarto e lavabo da filha

Quarto e banheiro do casal

A luz direta auxilia no momento da maquiagem e a pedra vermelha dá a beleza e o destaque ao ambiente.

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Fornecedores

Lumino IluminaçãoRua Max Colin, 1134 sala 2 - 47 3026 1212 – Joinville/[email protected]

PromacalAv. Getúlio Vargas, 695 - Bucarein47 3032 0220 - Joinville/[email protected]

Refrigeração ManchesterAv. Getúlio Vargas, 482 - Anita Garibaldi - 47 3451 2266 Joinville/SC - www.refrigeracaomanchester.com.brcasacarrier@refrigeracaomanchester.com.br

Portobello ShopRua Araranguá, 116 - América – 47 3433 4006 47 9790 0004 - Joinville/SC www.portobello.com.br/portobelloshop/[email protected]

Mondini ChurrasqueirasRua Walmor Harger 618 - 47 3467 9047 / 9964 2050 Joinville/SC - www.mondinichurrasqueiras.com.brsergio@mondinichurrasqueiras.com.br

Imaginatta Design - Móveis sob medidaRua Ministro Calógeras, 1575 - 3028 1967 / 3028 2375 Joinville/SC - www.imaginattadesign.com.brimaginattadesign@imaginattadesig.com.br

Josefine DecorRua: Eugênio Moreira, 400 - Bairro - Anita Garibaldi47 3422 7071 - Joinville/SCwww.facebook.com /[email protected]

Arquitetura

Alana Scheller - ArquitetaRua Henrique Meyer, 280 B – Sala 1112 – Ed. Helbor Office - 47 3801 2256 / 9929 2256 – Joinville/[email protected]

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Social

Da RedaçãoFotos Andre Kopsch

De Parabéns!

OJoinville e Região Convention & Visitors Bureau completou 18 anos e, para comemorar, o oitavo Convention mais antigo do país

reuniu cerca de 240 convidados entre: im-prensa, associados, representantes de en-

tidades e governo, proponentes locais e demais parceiros que ajudaram e ajudam a construir a história da entidade. O evento também marcou a posse da nova diretoria (2015/2016) e lançamento da nova logo-marca da entidade.

Aurea Raquel Pirmann e Dr. Valdir Steglich Ana Luiza Moeller Wetzel, Aurea Raquel Pirmann, Melina Mo-simann e Victória Mosimann de Hires

Maria Conceição Junckes, Vanessa Venzke Falk, Valdir Walen-dowsky e Aurea Raquel Pirmann;

Michael Domingues, Raulino João Schmitz, Aurea Raquel Pir-mann, Luiz Kunde e Ludmila Marques

Aurea Raquel Pirmann, Isabella Spirandelli e Richard Spi-randelli

Giorgio Augusto Souza, Priscila Louise Schieffelbein, Aurea Raquel Pirmann e Luciana Cristina Britzig

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www.graficapronto.com.brfone (47) 3481-8818

Aurea Raquel Pirmann e Fábio Trisotto Aurea Raquel Pirmann e Ninfo Konig

Ozei Luiz da Silva, Rui Fernando Serpa de Medeiros, José Alves Lopes de Oliveira, Sílvia Fernandes, Maria Conceição Junckes, Aurea Raquel Pirmann, Vanessa Venzke Falk, Luciano Moura, Tatiana Brea Koneski de Souza, Rosi Dedekind, Ana Luiza Moeller Wetze, Raulino João Schmitz e Weliton Santos

Silvana Fioravanti e Rosi Dedeking Rodrigo Coelho, Tenente-Coronel Nelson Henrique Coelho e Fabio Dalonso

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Caderno especial

Foto: Fabrizio Motta Torneio de pesca embarcada realizada em maio de 2015

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Prezados(as) Leitores(as), Em uma época de temperaturas mais baixas e dias mais curtos, o movimen-to de embarcações no clube diminui naturalmente.Em compensação a natureza nos presenteia com as luzes únicas desta es-tação, tornando o Joinville Iate Clube um local que atrai muitos visitantes, entre associados, seus convidados e também frequentadores do Restauran-te Babitonga s.Avançando firme em seu curso, o JIC segue com as rotinas de manutenção, atendimento aos navegantes, e também com as atividades administrativas; enfim, nossa equipe assegurando que tudo esteja sempre funcionando bem.Neste ano, a diretoria comprometida também com o futuro do clube avança com uma nova frente de atividades, realizando um trabalho de Planejamen-to Estratégico.Deste trabalho estão surgindo as principais linhas de ação do JIC para os próximos anos, alicerçadas em sua Missão, Visão e Valores. O Planejamento Estratégico, com foco no sócio do clube, também contempla aspectos liga-dos à inserção do clube na comunidade joinvilense. Os trabalhos se mostram produtivos e estamos otimistas com os resultados que serão produzidos.Desta forma, aproveitando aquilo de bom que a estação nos oferece, talvez com um cardápio mais próprio de inverno, ou uma taça de vinho, deseja-mos a todos uma boa leitura.

Cordiais saudações

Dieter HardtDiretor de Esportes

Mandato 2012/2015Acyr LeyeAlvaro Cauduro de OliveiraAntonio Carlos MinattiCarlos Werner HeinzelmannEugênio Alberto FleischerGert Heinz SchulzRubens Moura

Mandato 2013/2016Armin Walter HildebrandCelso KupschEdmundo Kochmann JúniorGabriel Fleischer FirmoIvo BirckholzRoland DöhlerSérgio Luiz Hardt

Mandato 2014/2017Jackson HertensteinKlaus DriesnackJoão de Deus Assis FilhoOrlando VolkmannJosé Mário Gomes RibeiroMarco Antonio CorsiniEdson Fajardo Nunes da Silva

Diretoria:ComodoroIvo Birckholz

Vice-ComodoroEdson Fajardo Nunes da Silva

Diretor de PatrimônioArmin Walter Hildebrand

Diretor FinanceiroOrlando Volkmann

Diretor SecretárioJosé Mário Gomes Ribeiro

Diretor de EsporteHorst Dieter Hardt

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Evento JICPor Gisélle AraújoFotos Arquivo pessoal Izabel Pimentel

Quem veleja sozinho carrega con-sigo sonhos e objetivos. Para a mato-grossense Izabel Pimentel, realmente o mar é a sua estrada.

Com muitas milhas já percorridas, a vele-jadora coleciona histórias e já deslumbrou paisagens magníficas em sua trajetória. Nas páginas de sua vida, duas grandes marcas, a de primeira mulher brasileira a atravessar o Atlântico e, maior ainda, primeira a dar

a volta ao mundo pelo mar, promessa feita quando tinha 20 anos de idade.

E, de lá para cá, muitas histórias e mares rodados. Entre as suas principais viagens, Izabel destaca a de 1995, de Paraty até São Francisco do Sul. “Eu e um grupo de amigos partimos de Paraty, com entrada em Cana-néia, onde passamos pelo canal do Varadou-ro”, lembra. Conforme ela, foi para registrar

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O mar como estradaA velejadora Izabel Pimentel volta a São Francisco do Sul para lançar seu livro “Águas Vermelhas - A paixão que mudou uma vida”.

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Evento JIC

a comemoração dos 100 anos da viagem de Joshua Slocum, o primeiro velejador a dar a volta ao mundo em solitário. Nessa viagem, Izabel fez alguns trechos com sua canoa Ma-nhã, que foi doada ao Museu Nacional do Mar. Em 2006, a velejadora fez sua primeira tra-vessia pelo Oceano Atlântico, França-Brasil e, em 2009, a primeira Brasil-França. Foi em 2012 que partiu para a volta ao mun-do, completou o percurso em dezembro de 2014, tornou-se a primeira brasileira e lati-no-americana a completar a volta ao mundo em solitário, atravessando o Atlântico, Índi-co e Pacífico. “Meu principal sonho era fazer

uma volta ao mundo passando pelos mares do Sul e ter o mar como estrada, coisa que realizei e estou realizando, pois vivo no bar-co”, salienta. Izabel já atravessou o Atlântico oito vezes, sendo sete pelo Atlântico Norte e uma pelo Sul. Uma capotagem no Pacífico e um furacão no Atlântico Norte foram os principais desa-fios enfrentados no mar e, a solidão não a assusta, está acostumada a velejar sozinha, já o faz há mais de 10 anos. “Mas agora não estou sozinha, tenho a gata Ellen a bordo”, registra. A velejadora explicou toda a preparação ne-cessária antes de viajar. Como é ela quem

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faz toda a parte elétrica e eletrônica do bar-co, demora um pouco mais. “Prefiro que seja assim, pois depois estarei só”, relata. Como passa muitos dias sem parar em ter-ra, é preciso levar muita comida e água. “O mar é a estrada que escolhi, eu amo o mar”, salienta. No mês de abril, Izabel Pimentel passou por São Francisco do Sul e, com o apoio da Fun-dação Catarinense de Cultura (FCC), lançou o livro “Águas Vermelhas – A paixão que mudou uma vida”. O livro conta a trajetória desde a descoberta do mar até a conclusão da volta ao mundo, em fotos e texto. Este é o quinto livro de sua autoria.

No evento, proferiu a palestra “Nos Mares do Sul com Izabel Pimentel” e falou do que leva uma pessoa a partir rumo à realização de um sonho, dos obstáculos, os meios e a conquista. Ela contou também as histó-rias dos seus barcos e a experiência de ter as águas dos mares do sul passando sob o casco deles. Conforme ela, está feliz em re-tornar a São Francisco do Sul e ao Museu Nacional do Mar. “Adoro estar aqui e res-pirar a história da cultura náutica brasileira que é contada de uma forma tão poética e tão bela, através das linhas de suas embar-cações. Esse lugar faz parte da história do livro e da sua história”, comenta.

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Histórias do mar

Mãos habilidosas que construíram embarcações

Décadas e mais décadas dedicadas à construção naval. Recordações em fotos, mas principalmente naquelas guardadas na memória e no coração

de Sálvio Simas, 88 anos de idade, percebe-se que o mar é a sua grande paixão, herança que herdou do pai. Com apenas 15 anos, Sálvio participou da construção do barco Estela, um navio de ma-deira de 40 metros para pequena cabotagem. O trabalho foi supervisionado pelos olhares atentos de seu pai, Wenceslau José de Simas. Foram três anos dedicados à construção do Estela que, assim que ficou pronto, em 1945, partiu para a sua primeira viagem com des-tino ao Rio de Janeiro. Para Sálvio, além do orgulho de ter participado desta construção, um prêmio, pôde acompanhar o passeio. A

embarcação saiu de Tijucas e recebeu o motor em Florianópolis. “Aproveitei para visitar dois irmãos que estavam no Rio”, comenta. Logo depois, em 1946, a família mudou-se para São Francisco do Sul, onde trabalha-ram no estaleiro de Waldemar Bernstorff. Em 1948, antes de partir novamente para o Rio de Janeiro, mas agora para morar, Sálvio casou com Maria de Lourdes. Eles foram para a Ilha de Marambaia, lá foi contratado pelo Estaleiro da Escola de Pesca Darcy Vargas para reformar e construir embarcações de pesca de médio porte. E, ainda no Rio de Janeiro, sua família começou a crescer. Em 1953 retornou a São Francisco do Sul para então trabalhar em um estaleiro da sua família, que executava cons-trução e reformas de embarcações para pesca e recreio.

Por Gisélle AraújoFotos Arquivo Pessoal

O amor pelo mar permeou as gerações da família Simas

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Dois anos depois foi para Itajaí, onde iniciou a sua carreira como marinheiro. “Fiquei cinco anos embarcado”, salienta. Logo após desem-barcar, em 1960, volta a se dedicar à constru-ção naval, inicialmente com embarcações de recreio, junto ao Estaleiro Hildebrando. Poste-riormente, na construção de barcos de pesca de maior porte, em madeira, tipo traineira que receberam os nomes de Guarani I, II, Okinawa, Ferreira I, II e III e, finalmente, o Santo André, uma traineira de 17 metros, desde o projeto até a construção, planejado e executado por ele. Veio morar em Joinville em 1965, tornou-se sócio de Bruno Bernstorff, no Estaleiro Bru-no, construindo embarcações recreio, incluin-

do lanchas de até 32 pés e baleeiras. Foi ele quem introduziu o conceito de casco hidro V. Em 1968, Sálvio ganhou de Gert Schmidt uma baleeira, a famosa Viajante sem Porto. Ela foi construída por seu pai. Após a reforma e ins-talação do motor mold doado por Norberto Schossland, navegou por mais de 20 anos na Baía Babitonga, até ser eternizada no Museu Nacional do Mar. Em 1975, Sálvio se associa ao recém-criado Es-taleiro Douat e inicia a construção dos primei-ros moldes e embarcações em fibra de vidro, compreendendo lanchas de até 16 pés (Safári, Saguaçu) e baleeiras de até 8 metros (Salema e Saquarema). Construiu também barcos para competição na categoria SE para Osny Vieira

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Por Gisélle AraújoFotos Fabrizio Motta

Evento JIC

Jóia II 30 pés construída em 68

Viajante sem Porto II inauguração 94

Viajante sem Porto no Museu do Mar

Casco Hidro V introduzido nos anos 60

Viajante sem Porto II inauguração 94

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Rosa. “Este barco foi vice-campeão brasileiro na categoria”, comemora. Ainda nos anos 70, Sálvio recorda que trans-portava o Papai Noel da Riachuelo e, em um dos passeios, o tempo estava feio, com trovo-adas, mas partiram mesmo assim. “Pegamos muito vento, quebrou o leme e ficou impossí-vel controlar o barco”, explica. Quando o tem-po acalmou e após improvisar uma madeira para governar o barco é que puderam seguir. Além disso, lembra que muitas pessoas o es-peravam para atravessar de Joinville até o Es-taleiro. “Faziam filas e meu barco ia sempre cheio”, relembra.Nos anos 80 começou a trabalhar por conta própria e construiu duas lanchas. A Tatuge, para Germano May e a Tatiana, para Erick Co-lin. Sálvio também foi consultor em projetos para o Estaleiro Ruwa, que construía baleeiras

em fibra. Em 1990, construiu a partir de um bote salva-vidas de navio, com oito metros de comprimento, o Viajante sem Porto II, barco que veio substituir o Viajante sem Porto, que está no Museu Nacional do Mar.Nestas milhas percorridas pelo mar, muitas histórias para contar, muitos amigos conquis-tados, lugares visitados, paisagens aprecia-das. Desde os anos 80, ele tem como hobby aproveitar um ou dois dias por semana no seu sítio no Estaleiro, além da pescaria semanal, praticamente todos os sábados. Sálvio cap-turou muitos peixes de grande porte na Baía Babitonga. O recorde foi um badejo de 216 quilos que pescou em 1982. “O mar é tudo para mim. Fui criado na beira do mar, não me adaptaria no interior”, explica. Assim como ele, que herdou essa paixão do pai, seus filhos herdaram dele o amor pela vida náutica.

Sala de navegação - Paratii Amyr Klink

Último trabalho para o neto João

Casa de Máquinas - Paratii Amyr Klink

Companheiro e Amigo por mais de 50 anos

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Evento JIC

Novas tecnologias e treinamentos

No início do mês de maio, os funcio-nários e colaboradores terceirizados do Joinville Iate Clube – JIC - par-ticiparam de um treinamento que

faz parte do Programa Marinas E-TEC, criado pela BRP, responsável pelos motores de popa Evinrude. “O objetivo foi apresentar o que há de mais inovador em termos de tecnologia

de motores para embarcações, o Evinrude E-TEC G2, a segunda geração da consagra-da marca”, explica Paulo Sérgio Lorenzetti Sakai, diretor da Sanáutica e associado do clube.O treinamento foi realizado pelos profissio-nais da Evinrude no Brasil e abordou todos os detalhes sobre a nova tecnologia. “O

Por Gisélle AraújoFotos Patrícia Katzmann

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Evinrude E-TEC G2 produz até 75% menos de emissões, é 15% mais eficiente no aprovei-tamento de combustível e ainda possui 20% mais torque que os motores quatro tempos, de acordo com os testes realizados pela BRP”, completa.Para Paulo os treinamentos são fundamen-tais para que os profissionais permaneçam

sempre atualizados sobre as novas tecnolo-gias do segmento. “Todos ganham com ini-ciativas assim”, afirma.Os participantes também receberam infor-mações sobre o uso e a manutenção dos mo-tores Evinrude nas embarcações. Para atestar a conclusão do treinamento, os participantes ganharam certificado do fabricante.

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Evento JIC

Velejadores mirins de Joinville na Volvo Academy

Em abril, os alunos da Escola de Vela do Joinville Iate Clube (JIC) participaram da Volvo Academy, pela classe Optimist. A competição aconteceu em Itajaí, no Saco

da Fazenda, mais uma oportunidade para que os adolescentes conhecessem mais de perto o esporte náutico, além de desenvolver o traba-lho em equipe. Do total de 32 participantes, Joinville competiu com oito atletas. A classe Optimist é uma das mais praticadas na vela mundial. O barco ofe-

rece segurança para os iniciantes, que apren-dem as principais funções de um monotipo. Daniel Simon Maciel, 14 anos de idade, repre-sentou o JIC pela equipe Vestas. “Eu me sen-ti como uma pessoa importante”, disse. Para ele, quando está no mar, gosta da sensação do vento batendo na vela. “Em meu rosto, a adrenalina”, completa. No momento da prova, Daniel percebeu a importância da dedicação dos seus companheiros de equipe: Alessandro, Maria Eduarda e Kevin.

Por Gisélle AraújoFotos L. Saraiva

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Evento JIC

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Kevin StanhkeThiago PaschoalAlessandro MacedoMaria Eduarda WesslingDaniel Simon MacielMatheus MeiraLucas MichalakEduardo da Silva

Alunos participantes:

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Velejadores participam da Regata Volta ao Arquipélago das Graças

Em março, a Regata Volta ao Arquipélago das Graças foi a segunda do ranking 2015, o evento foi organizado pelo Joinville Iate Clube – JIC e com o apoio da Flotilha Nor-

te Catarinense de Veleiros de Oceano – FNCVO. Na rota, além do mar, os velejadores puderam contemplar os outros encantos naturais do local. Segundo o Capitão de Flotilha, Gerson Beckert, com um percurso mais longo e fora da Baía Babitonga, “destaca-se a beleza natural do ar-quipélago, que é desconhecido da maioria dos joinvilenses”. Sobre a competição, ele lembrou que toda vela é regida por normas internacio-nais e nacionais, que por sua vez são administra-

das por entidades competentes como a ISAF e a BRA-RGS.De acordo com a FNCVO é preciso desmistificar a ideia de que velejar é para poucos. Gerson dis-se que hoje, em média, são 30 veleiros de ocea-no na região, porém nas regatas a participação é de 12 a 15 veleiros. “Uma de nossas metas é trazer mais veleiros às regatas”, que acontecem mensalmente. Já se passaram mais de 60 anos que o coman-dante do veleiro Azzuro, Miguel Bianchi, 76 anos de idade, velejou pela primeira vez, mas ele afir-ma que cada vez que entra no mar são novas descobertas. Para Bianchi, “a vela é um esporte

Os participantes puderam contemplar as belíssimas paisagens naturais durante o percurso

Evento JICPor Gisélle AraújoFotos Rico Floriani

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fantástico pela sensação de liberdade e paz que transmite e também contribui para a formação do caráter dos jovens, aprofunda os conheci-mentos e disciplina a rotina”. Sobre a sua participação na regata que contor-nou o Arquipélago das Graças, o velejador sa-lienta que enfrentaram ondas de través curtas e pouco vento que não impulsionavam adequada-mente o barco e provocaram um forte balanço longitudinal. “Isso atrapalhou a eficiência das ve-las, exigindo continua correção do rumo com o

leme. Erramos na estratégia, apostando o rumo principal contra a maré e fomos prejudicados”, comenta e acrescenta: “é sempre uma bela ve-lejada”.Bianchi ainda disse que velejar exige dos tripu-lantes e do timoneiro, em particular, dedicação e concentração para controlar o barco em função das condições de vento, ondas e maré. “Para o velejador oceânico, inclui também a leitura das cartas náuticas, as sinalizações das bóias e lu-zes”, explica.

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Evento JIC

Sobre ter coragem

Paul e Rachel Chandler são um casal de classe média de meia idade, sem filhos e que amam e vivem para a vela. Porém o que ninguém poderia imaginar era que

essa paixão os levaria até uma emboscada. Ca-sados há 34 anos, ele um engenheiro civil e ela uma economista, em 2007 se aposentaram e embarcaram no Rival Lynn, um veleiro de 38 pés, ano 78, que saiu da Grécia com a missão de percorrer o mundo e proporcionar para os dois memórias inesquecíveis.

Após muitos dias de vento e encantamento com a liberdade que haviam conquistado, no dia 23 de outubro de 2009, enquanto pas-savam pelo arquipélago das Seychelles, no Oceano Indico, foram surpreendidos por oito homens que seguravam cinco fuzis. Ficando, assim, sob a mira dos piratas por oito dias no mar e mais 322 dias em um cativeiro na Somá-lia. Durante este tempo o casal foi separado

Por Mariana WojFotos Fabrizio Motta

Após passar mais de um ano sequestrado por piratas, casal superou a experiência e voltou para o mar e passou pelo JIC

Momentos marcantes

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Após conquistar novamente a liberdade, o casal passou um ano reformando sua embar-cação e, neste tempo, escreveu o livro Refém (sem tradução para o português) onde contam as diferentes ferramentas que utilizaram para manter o controle da sanidade e traz dicas de como ser um bom refém. “Ambos procuramos não pensar sobre o que aconteceu no cativeiro e escrevemos o livro exatamente com a pro-posta de colocar um ponto final na história e também para que ela não seja distorcida”, re-vela Rachel. Questionada se eles desejam que

os piratas sejam presos ela sorri e diz que não precisam disso, precisa apenas seguir sua vida e continuar veleando.E é exatamente isso que estão fazendo neste momento pela nossa Costa Brasileira onde pre-tendem passar mais cinco meses. No mês de abril foi a vez de conhecerem o Joinville Iate Clube onde foi possível conhecer um pouco da história. “A estrutura é linda e as pessoas são muito simpáticas. Pretendemos ainda passar por Paranaguá (PR) e, depois do Brasil, quem sabe, pela Guiana Francesa”, finaliza Paul.

por aproximadamente três meses, severamen-te espancado, exposto a uma dieta de fígado de cabra, arroz e macarrão e teve que cuidar da sua sanidade mental. “Passei muito tempo me transportando para fora da Somália, revisi-tando memórias de infância e sonhado com as pessoas queridas. Já o Paul optou por se apro-ximar do mundo da quadrilha tentando apren-der a língua e viver aquela realidade”, relembra Rachel. Para que os dois fossem libertos o gru-po pedia em torno de 7 milhões de dólares e após muita negociação acabou aceitando 440 mil dólares. “Eles acreditavam que iriam fazer milhões de dólares conosco, porém não se de-

ram conta que éramos apenas um casal comum com pouco dinheiro e que politicamente, não existiria nenhum resgate diplomático por par-te do governo”, comenta Rachel. Para Paul, os piratas foram ingênuos e ignorantes do mundo real. “Eles não conseguiam entender por que não poderiam levantar um monte de dinheiro já que a população da Inglaterra era formada por 60 milhões de habitantes. Na cabeça deles cada um poderia dar um dólar. Não existiu ci-nismo, porque se tivesse sido o contrário, eles pensaram, todo mundo do clã daria dinheiro. Essa é a base da existência deles e essa foi a crença que eles tinham”, explica Paul.

Futuro é agora

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O hélice, grande aliado no desempenho do barco

Seu barco não está com o desempenho que deveria e a primeira ideia que surgiu foi a troca de motor? Espere, pois a escolha e ajuste corretos do hélice podem resolver o

problema. Eles são responsáveis por transformar toda a energia gerada pelos motores em força para impulsionar o casco. Não somente na acele-ração, os hélices influenciam também no consu-mo e nas manobras. No mercado, existem hélices de vários tama-nhos, preços, materiais e desenhos, o que pode dificultar na hora da escolha. Alguns modificam a inclinação do casco, levantam a proa e, assim, aumentam a velocidade. A circunferência do hé-lice e como o barco será utilizado: passear, pes-car ou um pouco de tudo, também são fatores importantes. Outra dica é saber o peso correto do barco, com tripulantes, equipamentos e con-sumíveis a bordo. Para o técnico em motores de popa, José Carlos Fernandes, geralmente os fabricantes pré-deter-minam um tamanho de hélice que acompanha o produto, mas nem sempre é o correto. “Existe uma gama deles, com diferentes diâmetros, pas-so e quantidade de pás”, explica.O diâmetro é o tamanho ou circunferência do hélice. O passo, a inclinação da pá do hélice ou a distância que a mesma percorre em uma vol-ta. Por exemplo, um hélice 13x19 tem 13 pole-gadas de diâmetro por 19 polegadas de avanço, ou seja, para cada volta que ela der vai avançar

19 polegadas. A quantidade de pás varia confor-me a sua utilização. “O diâmetro e o passo estão diretamente ligados à potência do motor que o fabricante determina. Já a potência dos motores é medida em RPM”, complementa José.Como existem vários tipos de cascos de embar-cações, o mesmo motor que equipa determina-do casco pode não ter o mesmo desempenho em outro. No caso, um casco com o mesmo comprimento, mas com desenho hidrodinâmico diferente. “Aí vem o que fabricante determina; que seu produto atinja a RPM correta para que ele tenha a potência estipulada”, justifica. José deu um exemplo, no caso de uma lancha de 24 pés, com um motor de 200HP, o fabricante determina que seu produto atinja 5500 RPM, ele não quer saber qual a velocidade máxima que a lancha deu, mas quer saber que RPM o mo-tor conseguiu. Se for abaixo do estipulado é si-nal que o hélice está com o passo maior do que deveria e se for acima, sinal de que o hélice está com o passo menor.Conforme o técnico, hélices com diâmetro e pas-so acima do especificado podem trazer consumo excessivo, fumaça em demasia, superaquecimento e falta de desempenho quando com carga total da lancha. O oposto também pode causar perda de desempenho, excesso de ruído e até quebra de transmissão e motor. “Tudo o que está relacionado ao desempenho e ao consumo de uma embarca-ção está diretamente ligado ao hélice”, conclui.

Por Giselle AraújoFotos Divulgação

Dicas náuticas

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Senhores do Vento: muita adrenalina no mar

Que tal assistir um filme com mui-ta adrenalina? O documentário longa-metragem de 2009, Senho-res do Vento, com direção de Isa-

bella Nicolas mostra os primeiros brasileiros a enfrentarem os mares na regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race 2005/2006, a bordo do Brasil 1. Comandados por Torben Grael, enfrentaram obstáculos como colisão com baleias, rachadura do casco, quebra do mastro a milhas de distância da costa, mas, apesar de todas as dificuldades, o Brasil 1 chegou ao pódio desta competição.

Direção: Isabella NicolasRoteiro: Isabella NicolasGênero: DocumentárioOrigem: BrasilDuração: 97 minutosTipo: Longa-metragem

Por Dieter HardtFotos Dieter Hardt

Dicas náuticas

Calendário de Regatas

CALENDÁRIO REGATAS - JUNHO/JULHO de 2015

23/05/2015 4ª Etapa Regata das Mães

11 a 14/06/2015 1ª Etapa Estadual Oceano Semana do Vale de Itajaí

13/06/2015 5ª Etapa Regata Aniversário do JIC

20 a 21/06/2015 2ª Etapa Estadual Oceano

REGATA MONOTIPOS

16/05/2015 Locres Sports Joinville Iate Clube

13/06/2015Pinheiro

CompetiçõesPorto Belo

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Clubes Conveniados

Associação Marina do SolRua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras83280-000 – Guaratuba – PRFone: (41) 3442-1178e.mail: [email protected]: www.marinadosol.org

Associação Náutica de ItajaíAv. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro88301-701 – Itajaí – SCFone: (47) 9918-1618e.mail: [email protected]

Capri Iate Clube (contrato)Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri89242-000 – São Francisco do Sul – SCFone: (47) 3444-7247e.mail: [email protected]: www.capriiateclube.com.br

Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 120088330-000 – Balneário de Camboriú – SCFone: (47) 3367-0452e.mail: [email protected]

Iate Clube de CaiobáAv. Silva Jardim, 2611 – Água Verde80240-270 – Curitiba – PRFone: (41) 3342-7010e.mail: [email protected]: www.icc.org.br

Iate Clube de GuaíbaAv. Guaíba, 777 – Cristal91760-740 – Porto Alegre – RSFone: (51) 3268-0397/3268-0376e.mail: [email protected]: www.iateclubeguaiba.com.br

Iate Clube de ParanaguáRua Benjamin Constant, 423 – Costeira83203-450 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-5622e.mail: [email protected] ou [email protected] Site: www.icpgua.com.br

Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da IlhaRua Silva Jardim, 212 – Prainha88020-200 – Florianópolis – SCFone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: [email protected]: www.icsc.com.br

Iate Clube de SantosAv. República do Líbano, 315 – Ibira-puera04501-000 – Santos – SPe.mail: [email protected]: www.icsantos.com.br

Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br

Lagoa Iate ClubeRua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected]: www.lic.org.br

Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br

Lagoa Iate Clube (LIC)Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected] Site: www.lic.org.br

Marlin Azul Marina Clube (MAMC)

Rua Benjamin Constant, 435 – Bairro: Oceania83203-190 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-7238

Yacht Club de IlhabelaAv. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 – 10º andar – Conjunto: 101001401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-531301401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-5313e.mail: [email protected]

Yacht Clube Itaupu (Y.C.I)Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista04928-260 – São Paulo – SPFone: (11) 5517-6229e.mail: [email protected]: www.itaupu.com.br

Iate Clube Lagoa dos InglesesBR 040 – Km 559 – Nova LimasMinas GeraisFone: (31) 3222-0344e.mail: [email protected] Site: www.iclimg.com.br

Iate Clube de ItacuruçáRua Evelina, 30 – Itacuruçá – Manga-ratuba23880-000 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 2680-7310e.mail: [email protected]

Clubes

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SAÍDA DE EMBARCAÇÕES:Janeiro / 2015 – 230Fevereiro/2015 – 174Março/2015 – 145Abril/2015 - 197

NOVOS SÓCIOSRenato Luiz de Oliveira KriegerEsposa: Alessandra C. Krieger Edson da SilvaEsposa: Marcia Schmutz da Silva Reges Cezar de Andrade Costa

Vilson BussEsposa: Ester Hoegen

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