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DEZEMBRO|2014|64 GOLFE - HIPISMO - NÁUTICA - LUXO

Golfe e Lazer 64 - Dezembro

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DEZEMBRO|2014|64G O L F E - H I P I S M O - N Á U T I C A - L U X O

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Mapa de Navegação

Diretor ExecutivoFábio Trisotto

EdiçãoManoela [email protected]

Departamento ComercialCesar [email protected]

ColaboradoresBianca BittelbrunnJefferson LuchtenbergGrayce Rodrigues

ColunistasEdson Machado

FotografiaFabrizio Motta

Foto de capaNilo Neto

DiagramaçãoLuis Eduardo de Souza

ImpressãoTipotil Gráfica e Editora Distribuição JDC DistribuidoraFalcan Distribuidora - Baln. Camboriú

ContatoFábio Trisotto55 (47) 9932 [email protected]

A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral da Novocom com distri-buição gratuita.

Todos os direitos reserva-dos. É proibida sua repro-dução total ou parcial. A produção da revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias que estão incluídas nesta edição. Siga-nos:

Kaká dá tacadas em prol do social

Approach28

facebook.com/golfe.lazertwitter.com/GolfeLazertwitter.com/GolfeLazer

O verão chegou e é hora de segurança

Joinville Iate Clube75

As novas brasilidades dos motores internacionais

Velocímetro12

O champanhe mais caro do mundo

Em Alto Mar52

Instituto Juarez Machado abre as portas

Arte Mar42

Uruguai perfeito para suas férias

Rosa dos Ventos32

Volvo Ocean Race de volta ao Brasil

Radar24

Moda

As novidades apresentadas no SPFW

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Velocímetro

Da RedaçãoFotos Divulgação

Made in Brazil

Entre vários anúncios, uma das princi-pais tônicas das montadoras estran-geiras que vieram ao Salão Interna-cional do Automóvel de São Paulo é a

vontade de instalar fábricas por aqui. Algu-mas já vieram para ficar, como a BMW, que está levantando fábrica em Santa Catarina, em um investimento de R$ 600 milhões. A chinesa Chery investe em duas fábricas um montante de R$ 1 bilhão, e a Land Rover es-colheu o Brasil para montar a primeira fá-brica fora da Inglaterra. A partir de 2016, o Discovery Sport será produzido em terras brasileiras.

Montadoras revelaram novidades, investimentos e negócios no Salão Internacional do Automóvel de SP

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Land Rover BrasileiraA grande atração do grupo Jaguar Land Rover no Salão foi o SUV compacto Discovery Sport. O veículo chegará ao Brasil em 2015, impor-tado do Reino Unido, mas, a partir de 2016, será produzido no Brasil, na primeira fábrica da montadora na América. A instalação surgi-rá em Itatiaia (RJ). Phil Popham, diretor global para Jaguar e Land Rover, disse que a empresa está confiante no sucesso do produto no Bra-sil. “Certamente atenderá aos desejos do con-sumidor brasileiro com um estilo de vida de

aventura. Chegará a um novo grupo que não imaginava ter um Land Rover antes”. O carro chegará ao Brasil no ano que vem com preços a partir de R$ 179 mil.A Jaguar Land Rover também apresentou ao mercado o Jaguar XE. A venda de Jaguar cres-ceu 500% no Brasil desde 2012, segundo Terry Hill, presidente do grupo para América Latina e Caribe. “O mercado brasileiro é muito com-petitivo no segmento de esportivos. Quere-mos ser a escolha do consumidor”.

Nova Linha BMW

A BMW veio ao Salão Internacional do Auto-móvel reforçando a mensagem de que tem investido em peso no Brasil. Exemplo disso é a fábrica na cidade de Araquari (SC), que deverá criar 1300 empregos, e tem recebido investimentos de R$ 600 milhões. A unida-de, que conclui construção em setembro de 2015, terá capacidade para produzir 32 mil veículos/ano. Há cinco anos no Brasil, a BMW cresceu 180% desde 2009.Durante a fala do CEO da empresa no país, Arturo Piñeiro, receberam destaques os hí-bridos i3 e i8, ambos lançados em setem-bro. A empresa trouxe 17 automóveis como o X5, que chega até março de 2015 no país e o M4 Coupé, que chega ao mercado até

o final de 2014, com preço na casa dos R$ 500 mil. Mais especificamente em novembro deste ano, a montadora traz o BMW M Sport (de R$ 264.950 a R$ 314.950) e no primeiro semestre de 2015 o Activa Tourer, de motor 2 litros e 231 cv, cujo preço a empresa não informou.A MINI, marca pertencente à montadora ale-mã, mostrou o Mini Hatch 5 Portas, previsto para chegar ao Brasil no primeiro trimestre de 2015. Há cinco anos no Brasil, contabiliza mais de mil unidades vendidas e 27 pontos de venda. Piñeiro frisou que, há quatro anos, eram apenas três pontos de venda MINI. O MINI Countryman, que também será produ-zido no Brasil, está exposto no estande.

Mini Hatch 5 portas

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Velocímetro

JAC quer destaque nos SUVs

Lifan apresenta X50

O visitante que passou pelo estande da JAC Mo-tors no Salão do Automóvel encontrou opções de SUV que chegaram ao mercado brasileiro em novembro, por preços competitivos para o seg-mento. O T6 tem motor 2.0 16v de até 160 cv e o preço sugerido é de R$ 69.990. O T5 também está presente no salão: mais compacto, esse uti-litário esportivo é o primeiro JAC no Brasil com câmbio automático e a marca prevê chegada

em meados de 2015. Os testes de durabilidade iniciaram logo após o Salão. Diminuir a emissão de poluentes também é uma bandeira da mar-ca. A JAC Motors calcula que 95% de suas ven-das sejam de modelos a bicombustível, com o motor de sistema JetFlex. A montadora chinesa trouxe dois modelos novos com essa tecnologia ao Salão do Automóvel: J2 (motor 1.4 16V VVT de 113 cv) e o J6 (novo motor 2.0 16V VVT de 160 cv).

A grande novidade da montadora chinesa Lifan no Salão do Automóvel é o X50, mini SUV urba-no. O veículo está sendo produzido na fábrica da empresa no Uruguai e deve chegar ao país no segundo semestre de 2015, ampliando o portfó-lio da marca, que já conta com o X 60, o Linfan 530, sedan compacto lançado há uma semana, e o minitruck Foison. Uma versão do Foison que está na moda, o foodtruck foi destaque do es-paço Lifan no Salão do Automóvel, com o chef “Massinha” Vanucci. Ele apresenta o Foison Food Truck e lança a sua franquia “Rolando Co-mida na Rua”, que pretende expandir a marca para mais 100 pontos em todo o Brasil e inclui a montagem do foodtruck sobre o Foison.

Lifan X50

Jac T6

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Chery investe o Brasil

Geely também tupiniquim

Os grandes destaques da montadora são as novas versões dos modelos Celer e QQ, que passarão a ser nacionais em 2015. A chinesa Chery fez sua apresen-tação no Salão do Automóvel desse ano destacando os investimentos que tem feito no país - no início do ano, inaugurou sua fábrica no Vale do Paraíba, na re-gião de Jacareí (SP). O complexo industrial da Chery recebeu investimentos de mais de R$ 1 bilhão em duas fábricas, uma de automóveis e outra de moto-res, além de pista de testes e de um centro de P&D que deve começar suas operações em três anos. Os grandes destaques do estande da montadora são as novas versões dos modelos Celer e QQ, que passarão a ser nacionais em 2015. “O Brasil tem consumidores exigentes e apaixonados por carro. Também somos assim. Por isso chegamos e ficamos aqui”, disse Ro-ger Peng, presidente da Chery no Brasil.

Montadora trará novos modelos ao país em 2015, incluindo o SUV EX 7Estreante no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, a Geely está otimista em relação aos ne-gócios com o Brasil. Ivan Fonseca e Silva, diretor da Geely Motors no Brasil afirmou que o grupo chinês terá uma fábrica no país. “Não temos dúvida de que, para garantir uma participação no mercado brasileiro à altura do que a marca representa, va-mos ter fábrica aqui. Só estamos estudando onde e quais produtos”. Atualmente, a montadora tem dois modelos em comercialização no Brasil, o EC7 GS e o GC2 GL. Em 2015, chegam ao mercado bra-sileiro o EC7 RV (hatch) e o sedã EC7 com trans-missão automática CVT. Está programada para o segundo semestre de 2015 a chegada do Geely EX7, SUV de médio porte que está sendo monta-do na linha de produção da Geely em Montevidéu, Uruguai, devido aos incentivos do acordo bilateral. “Esse modelo vai revolucionar a participação da Geely”, aposta Fonseca e Silva.A montadora trouxe também o carro conceito FE-7, um crossover que adota um sistema elétrico ba-seado em tecnologia exclusiva da Geely Auto. Em 2010, a Geely, primeira montadora chinesa do se-tor privado, adquiriu a Volvo e entrou em um acor-do de cooperação técnica com a empresa sueca.

Geely F7

Geely EX7

Chery QQ

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Moda

Por Grayce RodriguesFotos Divulgação

SPFWA Golfe & Lazer foi na terra da garoa confe-rir de perto as tendências que vão dominar o outono/inverno brazuca em 2015

A última edição do São Paulo Fashion Week (SPFW) colocou a capital paulista nos holofotes do mundo da moda entre os

dias 03 e 07 de novembro. O evento, que aconteceu no Parque Cândido Portinari, reuniu a elite fashion e contou com pre-senças ilustres nas disputadas filas “A” e nas passarelas - com destaque absoluto pra avassaladora Gisele Bündchen, que arrancou suspiros da plateia ao desfilar pela Colcci na noite do dia 04 de novem-bro.A cenografia do SPFW foi assinada por Marko Brajovic, arquiteto que teve como inspiração o movimento Bauhaus - cau-sador de uma verdadeira revolução em várias esferas da criação e considerado um importante marco de transição no início do século XX. “Vivemos igualmen-te um tempo de questionamentos, revi-sões e grandes transformações”, afirma Paulo Borges, CEO da Luminosidade, di-retor criativo e idealizador do SPFW.Em 2015 o SPFW completa 20 anos, com o olhar voltado para os próximos 20. As próximas três edições celebrarão o legado de construção e transformação provoca-dos pelo evento, sempre trazendo novos olhares e reflexões que inspiram a criação. Enquanto a tão aguardada 20ª edição não chega, confira os desfiles que foram destaques na principal semana de moda do hemisfério sul.

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O estilista Reinaldo Lourenço bus-cou em Florença, na Itália, a inspi-ração da coleção apresentada no SPFW - que completou sua trilogia de moda inspirada em grandes ci-dades (o inverno 2013 foi dedica-do a Paris, e este verão, a Londres). Reinaldo trouxe de Florença uma referência muito específica, trans-formada em três estampas digitais de sua coleção, que retratam dese-nhos de diferentes mármores italia-nos. Na modelagem, as peças são pró-ximas do corpo, com vestidos cur-tos retos e sequinhos, conjuntos de calças ajustadas, franjas espaça-das, cintura alta marcada e, princi-palmente, foco nas mangas longas marcadas por detalhes de ilhoses que parecem acoplá-las ao resto da roupa. Tons de preto, off-white, verde florentino, azul marinho e ferrugem dominaram as peças.

Reinaldo Lourenço

Destaques

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Moda

Da RedaçãoFoto Divulgação

Com direção criativa da dupla Adriana Zucco e Jeziel Moraes, a Colcci causou burburinho pelos corredores do Parque Cândido Portinari antes mesmo das 20h do dia 04 de novembro - hora marcada para o início do desfile. O motivo? Gi-sele Bündchen, escolhida mais uma vez para representar a mulher cosmopolita que usa a marca. Na passarela, o público viu o predomínio de calças amplas e curtas, com cintura alta usadas com top cropped, jeans desgastados acompa-nhados de peças mais estruturadas como o ves-

tido, a capa e a saia no ótimo tressê feito de jeans, os coletes e os conjuntinhos de casacos curtos com saias duras evasês. A Colcci apostou na aplicação impecável de mix de texturas e pa-dronagens, dando um ar étnico super em voga para os looks apresentados. Na coleção masculi-na, destaque para a bermuda combinando com o casaco, e casaco 7/8 mais durinho, com deta-lhe em couro para ser usado casualmente com jeans. As cores apontadas como tendência pela marca são camelo, marinho, verde militar, cinza, bordô, laranja, cereja e verde vibrante.

Colcci

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Os anos 60 e 70 e Burle Marx foram o ponto de partida para a estilista Lilly Sarti dar corpo a coleção chiquérrima que apresentou no dia 05 de novembro do SPFW. A marca pontua como tendências conjuntos de calça e paletó com abotoamento duplo, chapelões de feltro, estampas ópticas, vestidos em A curtinhos e conjuntinhos de saia e minissaia. A série de casacos se destacou como hit absolu-to da coleção de inverno da Lilli Sarti. Detalhes como as listras grossas de pêlo colorido feitas

com astracã verde, caramelo e marrom, e o ca-sacão de couro preto que abriu o desfile, com finas listras em azul claro de pelo, deixaram a plateia de boca aberta. Ameixa, azul mineral, verde folha, amora, camelo, pó de arroz, terra-cota e preto são as cores que parecem formar o casamento perfeito com a matéria-prima usa-da nas peças: astracã, crepe, couro de cabra, couro de carneiro, gabardine, jacquard aceti-nado, couro estampado, lã cashmere pesada, triô de jérsei, tule devorê e seda lavada.

Lilly Sarti

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Moda

Glória Coelho, que figura entre os mais bem--sucedidos nomes da moda brasileira, trou-xe para o SPFW um olhar diferente sobre o guarda-roupa feminino. Peças altamente contemporâneas, com cortes de vanguarda e mangas e golas removíveis surpreendeu o público e trouxe frescor para a sequência de desfiles do dia 06 de novembro. Patchwork de luxo (feito com couro, vinil e crepe) e as bases horizontais suspensas cos-turadas são a cara do inverno de Gloria Co-

elho. As duas técnicas foram aplicadas em parte dos vestidos de noite e também na série mais casual das saias de malha, calças justas de cintura alta usadas com top curto, casaquetos curtos estufados e estruturados e dos looks que seguiam a proporção do vo-lume em cima e da silhueta seca embaixo. Para a grife, amarelo, bordô, bege, camelo, gelo, preto, marrom, nude, off white, prata, scarlet e verde são as cores da próxima tem-porada.

Glória Coelho

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Num evento no qual o line up passa por poucas variações, é sempre revigorante conquistar um lugar na sala de desfiles de uma grife estreante na semana de moda paulistana. O esforço va-leu a pena: a GIG Couture mostrou a que veio e apresentou uma das coleções mais consis-tentes do SPFW Inverno 205. A marca mineira, especializada em tricô, tem bons motivos para comemorar: a entrada no circuito mais dispu-tado da moda brasileira aconteceu justamente no aniversário de 10 anos de marca. Gina Guerra, estilista da GIG Couture, buscou

inspiração numa viagem ao Uzbequistão. De lá vieram as cores e as padronagens que domi-nam as peças do inverno da marca. Toda a co-leção é formada por tricô, hiper bem executado e colorido nos tons de camelo, marinho, tijolo, laranja, rosé e azul água. A combinação de co-res em desenhos gráficos é o ponto alto, assim como as novas texturas conquistadas por uma máquina novíssima (já usada por marcas como Prada e Dior), que faz tapeçaria na textura do tricô, possibilitando novos acabamentos, como desenhos em alto relevo e fios flutuantes.

GIG Couture

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Moda

Sapato sem saltoEm vários desfiles e também nos corre-dores do SPFW ficou claro que aliar con-forto e beleza é tendência ascendente. Tênis descolados, oxfords e botas rastei-ras são apostas certeiras pra quem quer ficar linda sem judiar dos pés.

Cintura altaQuase unanimidade entre os estilistas que apresentaram coleções no SPFW, as peças com cintura marcada valorizam o corpo feminino e deixam até o look mais casual com um “q” de sofisticação.

JeansDepois do vestido pretinho básico, o je-ans aparece como o clássico dos clássicos da moda. Looks total jeans, comuns nos anos 90, voltaram repaginados em novos cortes e lavagens.

Calça capriFalamos dela na última edição da Golfe & Lazer (como hit do verão) e o SPFW con-firmou nossas suspeitas de que o reina-do da calça capri está longe de acabar: calças curtas, com barras levemente do-bradas ou até mesmo amplas, são lindas e atemporais. Garanta um lugar pra elas no closet.

Mix de texturasA moda brasileira amadureceu, em con-ceito e qualidade das peças. O mix de texturas, que até pouco tempo deixava a desejar, surgiu mais criativo e surpre-endente no SPFW. Tecidos leves formam um dueto interessante com tramas mais encorpadas (finalmente descobriram que existem mais opções além do couro e da lã pra se usar).

Box Top 5 SPFW

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Box Top 5 SPFW

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OOs barcos vão parar em Recife (PE) e em Itajaí (SC). Esta é a primeira vez que a competição faz duas pa-radas no País. Até então, o único

país a sediar duas etapas da regata tinham sido os Estados Unidos. Outra novidade desta edição é a participação de um barco brasileiro, o que não acontecia desde 2005. “Estamos muito felizes com a decisão de fa-zer duas paradas no Brasil. Mostra a impor-tância do país e do mercado brasileiro no cenário mundial”, afirma Roger Alm, presi-

dente do Grupo Volvo América Latina.Recife será o primeiro porto de parada da regata, que parte de Alicante, na Espanha, ainda em 2014. Itajaí, que recebeu a edição passada da Volvo Ocean Race, será porto de parada das equipes competidoras entre março e abril de 2015, no trajeto de volta à Europa. As duas cidades participaram de uma disputa acirrada, junto com outras 85 cidades do mundo, para sediar uma das eta-pas da Volvo Ocean Race. As outras paradas serão anunciadas nas próximas semanas. “A

De volta ao Brasil!

Radar

Da RedaçãoFotos Divulgação Volvo Ocean Race

A Volvo Ocean Race, maior regata de volta ao mundo, fará duas paradas no país na edição 2014/2015

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Volvo Ocean Race é uma grande plataforma de comunicação da marca no mundo. Ter duas paradas no Brasil traz um ganho de ex-posição para Volvo no país, além de contri-buir para o reconhecimento e popularização do iatismo brasileiro”, afirma Solange Fus-co, gerente de comunicação corporativa do Grupo Volvo América Latina. Itajaí bateu recorde de público na edição de 2011/2012 da Volvo Ocean Race. Mais de 200 mil pessoas visitaram a Vila da Regata durante parada brasileira. A cidade também

se destacou pelas ações em prol do meio ambiente e de engajamento da sociedade, o que lhe rendeu o troféu de melhor programa de sustentabilidade da regada, o “Certifica-do Volvo de Conscientização Ambiental”.Recife é uma das cidades mais antigas do país. A realização de uma das etapas da re-gata de volta ao mundo na cidade, poucos meses depois de sediar cinco jogos da Copa do Mundo de 2014, vai contribuir para evi-denciar ainda mais o município no cenário mundial dos esportes.

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A ligação da Volvo Ocean Race com o Brasil iniciou em 1973, quando a primeira edição da regata, que na época chamava Whitbre-ad Round the World Race, parou no Rio de Janeiro. A competição também visitou parou no País em sua segunda edição em 1977-78 e de novo nos anos de 2001-02, 2005-06 e 2008-09.

A competição

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Approach

Da RedaçãoFotos Rodrigo Equi

Kaká, jogador do São Paulo Futebol Clu-be, foi a principal atração nesta quinta--feira do All Pink Women s Cup, torneio feminino que aconteceu no Embrase

Golf Center, o centro de treinamento da Fede-ração Paulista de Golfe (FPG) localizado perto do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista. Parte da renda do evento será revertida para a Creche Baroneza de Limeira, que atende 700 crianças. A presença de Kaká foi viabilizada pelo Departamento de Golfe do São Paulo Fu-tebol Clube, primeiro clube de futebol brasi-leiro a ter uma área específica para o esporte nascido na Escócia. O São Paulo Futebol Clube é um dos filiados à Federação Paulista de Golfe e é atualmente um forte incentivador do golfe no Estado de São Paulo.O jogador deu suas primeiras tacadas no cen-

tro de treinamento da FPG há 12 anos, quando estava em sua primeira passagem pelo Tricolor. “Faz tempo que não jogo, mas gostaria de vol-tar para o golfe. Nos Estados Unidos espero ter tempo para jogar mais”, diz ele, referindo-se à sua ida para Orlando. “O golfe é um esporte que exige concentração o tempo inteiro, e isso ajuda muito no futebol”, disse. Kaká foi recebido por competidoras do torneio e por crianças da creche, que gritavam o nome do ídolo. “O golfe e a creche agradecem muito a visita de Kaká, que ajuda a dar visibilidade ao esporte e ao trabalho feito pela Baroneza de Limeira”, diz Antonio Padula, presidente da Federação Paulista de Golfe. Kaká e Kazuhiro Yano, um dos fundadores do departamento de golfe do São Paulo Futebol Clube, deram de presente a Padula um quadro com uma foto de seis anos atrás, onde apare-

Kaká dá tacadas em torneio de golfe beneficenteJogador do São Paulo foi atração de evento da Federação Paulista de Golfe no Embrase Golf Center

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cem alguns dos fundadores do departamento de golfe do clube - entre eles o próprio Padula e Yano. A ideia da parceria entre a FPG, o SPFC e o Em-brase Golf Center é divulgar o golfe em geral, com foco especial no golfe juvenil e feminino. “É um esporte muito agradável, que leva as pessoas a lugares fantásticos, envolvidos pela natureza, proporcionando momentos de rela-xamento, concentração, foco e muito prazer”,

diz Padula.A premiação da All Pink Women s Cup no dia da visita de Kaká será especial: as campeãs das duas categorias ganharão cinco dias e quatro noites de hospedagem no Marriott Grande Vis-ta em Orlando, com direito a acompanhante, num oferecimento do Marriott Vacation Club. Também ganharão kits da Planta Brasilis, da Akita Clinic, da Vaincre Medical Industries, da GOLFER, prêmio da Brasil Golf, voucher da Massas Mordini e green fee do Lago Azul Golf Club. As vice-campeãs levam um green fee do Em-brase Golf Center. Haverá também como prê-mio de near pin copos Baden Baden oferecidos pela Chopeira Carmona. Serão sorteados entre as participantes um voucher do Gilberto Ca-beleireiros com direito a maquiagem, escova, corte e mãos, e uma luva de golfe da marca japonesa Honma Golf.As ganhadoras só serão conhecidas à noite, pois as partidas válidas para o torneio podem se iniciar até as 20h (o campo é iluminado e permite jogo noturno) e terminar por volta das 22h.Os patrocinadores do torneio são Planta Brasilis, Akita Clinic, Vaincre Industries, GOLFER, Brasil Golf, Massas Mordini, Chopeira Carmona, Sucré-golf, Golf Travel, Gilberto Cabeleireiros, Honma Golf, Marriott Vacation Club, Embrase Golf Cen-ter, Lago Azul Golf Club e Guarujá Golf Club.Sobre a Federação Paulista de GolfeA Federação Paulista de Golfe, que completou 40 anos em 2013, é a maior federação da moda-lidade no Brasil, com 50 clubes e cerca de 5 mil atletas filiados. Filiada à Confederação Brasileira de Golfe, a FPG criou e administra um dos mais completos centros de treinamento do esporte no País, que agora passa a se chamar Embrase Golf Center. A entidade também possui progra-mas como o Golfe Nota 10, que já levou o ensino do esporte a mais de 25 mil crianças de escolas públicas e particulares de São Paulo, e o programa Golfe de Ana a Zé, que já deu mais de 10 mil au-las gratuitas para a população em 2014 em praças públicas, shopping centers e grandes eventos.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe

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Preenchedores e volumizadores: Os preen-chedores propiciam rejuvenescimento facial por meio das técnicas minimamente invasivas de volumizaçao em face, lábios, olheiras, mãos. Microagulhamento: Tratamento que produz inúmeros pertuitos (furinhos) na pele e, as-sim, promove a indução do colágeno através da liberação de fatores de crescimento. Trata-mentos: rejuvenescimento, estrias, cicatrizes de acne, drug delivery e outros.Infusão de Medicamentos na pele: Tratamen-to com micropunturas na pele adicionando em cada injeção pequenas quantidades de substân-cias que ativam a restauração da pele, auxilian-do nos tratamentos de rejuvenescimento.Peelings: Processo de renovação celular é atin-gido com a realização de peelings superficiais e médios.Lembro que, o verão é o momento de intensi-ficar o uso de filtro solar, que deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. O produto deve proteger contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). Beleza não é luxo. É necessidade!

Publieditorial

Dra. Carla Botasso AlmeidaDermatologista - CRM-SC 11450 RQE 21137

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatologica. International Fellow of American Academy of Dermatology - USA. Pós-Graduação em Dermatocosmiatria e Laser na Faculdade de Medicina do ABC – Santo André – SP

Por Dra. Carla Botasso Almeida

Tratamentos Dermatológicos e o Verão

Durante o verão a radiação solar incide sobre a Terra com maior intensidade, as atividades ao ar livre aumentam e porisso não devemos deixar os cuida-

dos com a saúde da nossa pele de lado.Sendo o Brasil um país tropical, conviver com o sol não é algo restrito ao verão, já que em gran-de parte do nosso país o clima quente e ensola-rado está presente na maioria dos dias do ano.O verão não restringe em absoluto muito dos tratamentos dermatológicos; aliás, com a che-gada das férias muitos pacientes preferem ini-ciar seus tratamentos já que terão mais tempo para se dedicar a eles.A dermatologia cosmiátrica é extensa em trata-mentos disponíveis, esses são alguns exemplos de tratamentos que podemos continuar ou dar início no verão. Hidratação Injetável: São injeções de peque-nas quantidades de Ácido Hialurônico com o objetivo de hidratar e revitalizar a estrutura e elasticidade da pele. Fotobioestimulação: Emissão de luz LED nas células estimulando a produção de colágeno e elastina e inibindo as enzimas que destroem o colágeno. Fototerapia para tratamento da acne: Inci-dência da Luz BLUE no comprimento de onda 415nm, atingindo o máximo do efeito antiin-flamatório e antibacteriano nas lesões ativas da acne.Fotobioestimulação capilar: Emissão de Luz RED no couro cabeludo estimulando a circu-lação sanguínea no folículo piloso, parada da queda de cabelos e estímulo do crescimento. Normalização da produção de oleosidade do couro cabeludo e alívio de processo irritativos.Toxina Botulínica: Conhecida por sua ação de relaxamento muscular, exige conhecimento da anatomia e ação dos músculos para que resulte em naturalidade das expressões.

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Muy hermoso!Conhecer o Uruguai leva alguns dias da sua vida e, pode acreditar, vale muito a pena!

Rosa dos Ventos

Por Manoela HoffmannFotos Jane Santin e Luis Eduardo de Souza

Férias com vista para o mar. Parece con-vencional, mas que tal ir um pouquinho além da fronteira? A dica da redação é o vizinho Uruguai, que possui encantos

que transitam entre a beleza natural, a boa mesa e a educação dos habitantes.

Certamente não é à toa que os visitantes tendem a voltar inúmeras vezes ao pequeno país, cuja simpatia conquista qualquer cora-ção. São 176 mil quilômetros quadrados, en-tre o Brasil e a Argentina e delimitado pelo famoso Rio da Prata.

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A capital Montevidéu é um charme, com ares europeus e uma vida bastante pacata, se com-parada às capitais brasileiras. Em dois dias é possível se esbaldar em tudo que a cidade oferece de melhor. A dica é se hospedar nas ramblas por conta da vista, que realmente im-pressiona – ali é possível encontrar hotéis de médio e grande porte, como o suntuoso She-raton. No passeio por essa beira-rio-mar você encontra os nativos na sua essência.Um city tour é essencial, pois alguns pontos são um pouco mais distantes. Contudo, se você estiver de carro, é muito fácil se locomo-ver por lá – com um GPS, é claro! Aliás, viajar de carro pelo país é a forma mais confortá-vel de conhecer os detalhes do Uruguai. As cidades mais famosas, como Punta del Este e Colonia estão localizadas próximas a Montevi-

déu, o que facilita idas e vindas.Na região central vá até a Plaza Independen-cia, que postula a estátua do general Artigas, herói do povo uruguaio. O Palácio da Presi-dência também está situado neste local, além do Palácio Salvo, de 1928, que chegou a ser considerado o maior prédio da América Lati-na. Tudo muito grande e bonito de se ver. De lá é fácil se movimentar a pé pelas ruas do comércio, para quem não resiste às compras. Muito perto também fica o Teatro Solis, que possui visitas guiadas todos os dias as 16h ao custo de R$ 3 – um passeio no passado. Ande pelas construções da Ciudad Vieja até o Mer-cado del Puerto – onde a parrilla e o vinho da casa merecem atenção especial - vá de Tan-nat! E não tenha pressa, é necessária pelo me-nos uma tarde para apreciar a gastronomia.

Gostinho de sempre mais

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Rosa dos Ventos

Para os apreciadores de vinho que tal um al-moço e degustação em uma das bodegas mais famosas do Uruguai? Transformada em Viní-cola Boutique, a atmosfera da Bodega Bouza tem um gostinho de interior e lembra bastante a Serra Gaúcha. Se você estiver hospedado em Montevidéu é fácil, pois todos os hotéis têm traslado e de carro fica a apenas meia hora.Além da visita guiada pelo vinhedo e ao museu de carros antigos preservado pe-los donos (com modelos realmente raros), é possível almoçar no restaurante do local – mediante reserva – e junto com o prato escolhido fazer a degustação das safras pro-duzidas. A experiência é bem confortante e dá bastante sofisticação ao momento. De-pois passe na loja e adquira algumas garra-fas saboreadas a um custo muito menor do que em qualquer importadora brasileira. O preço médio deste passeio, incluindo degus-tação e almoço é de $ 100.

Bodega Bouza

A noite é um desafio, então o melhor é co-nhecer o pessoal local e aproveitar a simpatia para descobrir o lugar da moda, provavelmen-te no bairro Pocitos ou Punta Carretas.Para não ter problemas com o clima da ci-dade lembre-se que mesmo na primavera o Uruguai ainda pode ser um pouco mais frio-zinho que por aqui. Ventos mais fortes são comuns em Montevidéu, então um casaco

na mala sempre faz a diferença. Aliás, não existe estação indicada para visitar o país – o passeio interessa em todas as estações. Embora a paisagem e os termômetros mu-dem, o verão também pode ser uma época bastante interessante para uma paisagem tão arborizada como a uruguaia. Dizem que Montevidéu tem duas árvores, pelo menos, por habitante. Será?

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Se fosse para comparar, Colonia (a 180 km de Montevidéu) lembra muito alguns locais do litoral brasileiro, como Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis – guardadas as de-vidas proporções. Mas algo confere à cidade um jeito mais antigo, com menos interven-ção moderna. Talvez esse seja o motivo que transforme a visita em um momento único. Sentar na mureta com vista para o “mar” e

ver o sol se pondo vagarosamente ao sabor uma Sangria ou de uma cerveja local é de dar inveja aos deuses. Mas antes deste desfrute, ande pelas ruas, desbrave os cantinhos de mistério e coma alfajor de doce de leite! Para uma visita breve, um dia em Colonia é suficiente, mas a indicação é: alugue um re-canto por ali e tire férias, o local é ideal para um descanso longo.

Bodega Bouza

Colonia del Sacramento

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Não tenha dúvidas que ao pisar em Punta del Este seu coração palpitará. O lugar é charmo-so, requintado e vibrante. Mesmo nos dias de vento forte e 15º marcando nos termômetros ainda há velejadores, surfistas e atletas de ki-tesurf desafiando as águas geladas. No inverno apenas os uruguaios povoam o recinto, mas no verão muitos e muitos brasileiros invadem o lo-cal junto com o hermanos argentinos. A orla é muito bem aproveitada e tem bares e restaurantes bons e com preços acessíveis. Entre os pontos turísticos da queridinha Punta está o Monumento ao Ahogado, mais conhe-cido por Los Dedos, localizado na Praia Brava. Uma visita rápida, mas essencial. E o maravi-lhoso recanto Casapueblo, que reserva fortes emoções aos turistas e amantes da arte. (Co-nheça mais detalhes sobre Casapueblo na edi-toria Arte Mar)A praia fica badalada e a noite uruguaia chama para o prestígio. Um dos lugares mais procura-dos pelos visitantes é o Conrad Resort e Cassi-no. A entrada é livre e tudo lá dentro é cobrado em dólares. Cada ficha para aposta custa $5 e é fácil ver pessoas apostando dezenas delas em roletas e black jack. O ambiente é bem di-vertido e tem banda de pop rock comandando as apostas.

O restaurante do Conrad é bastante aprecia-do pelos amantes da alta gastronomia e fica exatamente ao lado do cassino. No andar de-baixo funciona uma boate para quem tem fô-lego para badalação noite adentro, já que as festas no Uruguai começam realmente tarde. Ninguém sai para a balada antes das duas da manhã.

Rosa dos Ventos

A Gol/Varig (www.voegol.com.br) parte também de Porto Alegre, além de São Paulo e Rio. Já a TAM (www.tam.com.br) tem voos diários entre São Paulo e Mon-tevidéu e faz o trajeto até Punta del Este com conexão em Buenos Aires. Em Mon-tevidéu, o desembarque é no Aeroporto Internacional de Carrasco (www.aic.com.uy). De ônibus também se chega ao Uru-guai, e as companhias possuem rotas que partem do Sul e do Sudeste do Brasil.

O nome significa Punta del Este descreve a situação exata do lugar: na extremidade oriental do Uruguai. A pontinha da penínsu-la marca a divisão entre o Oceano Atlântico (o mar aberto) e o Rio da Prata (a baía).

Punta del Este

Como chegar

Foto: Divulgação

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Como chegar

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Arte mar

Por Manoela HoffmannFotos Divulgação Casapueblo

Até de fato adentrar as portas de Ca-sapueblo é difícil acreditar na beleza real do lugar, na atmosfera acolhedo-ra e na mágica que circunda a antiga

residência de Carlos Paez Vilaró, pintor, escul-tor, muralista, poeta e compositor uruguaio que deixou o mundo em meados de 2014 logo após completar 90 anos. Talvez o local seja um dos pontos mais impressionantes na visita a Punta del Este, mais precisamente a Punta Bal-

lena, a 15 quilômetros do centro.O casarão branco, nada convencional, com traços de construções mediterrâneas, foi dese-nhado e construído pelo artista, que imaginou o contraste das cores do mar e do céu com o alvo labirinto de Casapueblo, que hoje abriga o museu, loja, café e um hotel.É impossível passar imune por Casapueblo. A visita pode ser feita a qualquer hora do dia e não há como não se sentir em um barco que

Alva belezaA magia da arte em Punta del Este reflete no mar

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flutua pela arte e pela natureza. É possível ver o mar de um aspecto diferente de cada janela e vale notar o encantador reflexo da paixão de Vilaró pela vida em suas obras pelos recantos do lugar. Contudo, a indicação de todos os visi-tantes é: se puder veja o pôr do sol do terraço! A casa do artista só fecha suas portas quando o astro maior se vai, mas antes disso, aconte-ce a “Ceremonia del Sol”, com a leitura atenta de uma prosa homônima pela voz gravada do

próprio Vilaró, cujo final afirma que ele espera ansioso pelo dia seguinte: “Sol... Adeus! Ama-nhã eu vou te esperar novamente. Casapueblo é a sua casa, pois todos a chamam de Lar do Sol. O sol da minha vida como artista. O sol da minha solidão. É que me sinto um milionário em solas. Eu continuo a esperar que alcance todos os dias o horizonte.” O momento é emocionante e o espetáculo é um show de beleza gratuito.

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Vilaró nasceu em Montevidéu, mas passou boa parte da vida em Buenos Aires. Retornou ao país de origem na década de 1940, encantando pela cultura do candombe (ritmo afro-uruguaio), muito comum em suas pinturas. O artista retra-ta de forma bastante peculiar os aspectos coti-dianos dos afro-uruguaios com referência as lla-madas, os bailes, religiosidade etc. Conhecido e premiado no mundo todo, Vilaró é um ícone da cultura latino-americana e mantinha amigos brasileiros tão famosos quanto, como o poeta e compositor Vinícius de Moraes.

O artistaCuriosidade: Vilaró protagonizou uma das mais impressionantes histórias da dé-cada de 1970. Esteve a procura incansável pelo filho durante o incidente de avião na Cordilheira dos Andes. O artista fez parte do grupo que realizou as buscas pelos 45 passageiros - dos quais 16 acabaram so-brevivendo, entre eles seu filho, com quem se reencontrou pouco tempo depois do resgate, em 23 de dezembro de 1972. O filho de Vilaró, que leva o nome do pintor, vive até hoje.

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Por Manoela HoffmannFotos André Kopsch

Um sonho realizadoO Instituto Internacional Juarez Machado con-solida o inusitado circuito Paris, Rio e Joinville, locais onde o artista mantém seus ateliês

Com uma coletiva de imprensa para lá de descontraída, o ícone da arte brasileira mostrou com detalhes a realização de um de seus sonhos, que abriu as portas

ao público no dia 26 de novembro. O Instituto privado, sem fins lucrativos, tem estrutura física de mil metros quadrados de área construída, e foi implantado com recursos próprios do artista e inaugurada com apoio de parceiros. Construí-do a partir de uma ampla reforma da casa que foi moradia da família Machado nos anos 60, a proposta do espaço vai muito além de contem-plar seu vasto acervo e memórias. A escolha de Joinville, segundo o próprio Juarez: “Tive convi-tes para fazer um espaço como esse em Paris, no Rio, em Curitiba, mas não, eu quis começar esse trabalho por onde eu comecei”, declara.O artista afirma que o instituto é um desejo muito antigo e estará aberto a todos os artistas. “Quero provocar os mais novos a observar, quero incentivar a criatividade. Música, literatura, gas-tronomia vão povoar este local, quero que tenha status de multiplataforma, de arte coletiva”, dis-se. “Uma vez, no início da minha carreira no Rio, encontrei o Millôr, a quem eu tinha uma grande admiração. Então perguntei como deveria fazer para ser tão genial quanto ele. A resposta foi: observe. É isso que eu quero”, discorreu Juarez.Para ele, a arte é um tempo ganho. “Cada mo-mento que eu passo com a minha arte são horas de acréscimo na minha vida. Eu pinto todos os dias, às vezes fico irritado de perder tempo espe-rando os carros passarem para atravessar a rua ou amarrando os sapatos, poderia estar pintan-do”, conta rindo.

Arte mar

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A inauguração com a exposição “A bicicleta na vida e na obra de Juarez Machado”, além de mostrar um ícone muito presente nas telas do artista, conta com o primeiro quadro pintado por ele, que lhe rendeu o 2º Prêmio em Pintura no Salão dos Novos e Menção Honrosa no 13º Salão da Primavera, em Curitiba, em 1961. Esta exposição fica em cartaz até fevereiro de 2015. “Eu vi as coisas mais lindas da vida andando de bicicleta. Sou do tempo em que carro era só para sair no domingo”, conta o artista apaixo-nado desde sempre por este meio de transpor-te, e defensor de locomoções alternativas muito antes da questão da mobilidade urbana entrar em cena nos desafios do milênio.Todo o projeto construtivo do Instituto foi ide-alizado por Juarez. O galpão, por exemplo, tem uma parte superior com grandes janelões de vidro voltados para o Sul, para receber a luz

natural, como faziam as primeiras indústrias de Joinville quando a energia elétrica era um pro-duto escasso e raro. O jardim conta com plantas preferidas pela mãe, dona Leonora Busch Ma-chado, e duas esculturas em aço: “Filha da Chu-va por incompetência do Sol” (já que Joinville é considerada uma das cidades que mais chove no Brasil), produzida com técnica em corte no aço e fios de nylon e a “Vênus de Milus” sem os braços, representando a angústia da imprevisi-bilidade de fazer arte.Uma boutique disponibilizará produtos à ven-da com estampas de obras do artista, além de curiosidades como pedaços das cerâmicas ori-ginais pintadas para o painel “O Circo”, na fa-chada do mais importante centro de eventos da cidade. O acesso ao Instituto terá cobrança de ingresso (R$ 5,00) para ajudar a manter a estru-tura física do local e de atendimento ao público.

A primeira exposição

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Com mais de 50 anos de sólida carreira, o pin-tor, escultor, desenhista, caricaturista, mímico, designer e cenógrafo mantém ateliês em Paris (onde mora boa parte do ano), Rio de Janei-ro e Joinville. Filho de João Machado, caixei-ro viajante e colecionador de objetos antigos, e Leonora Busch Machado, de origem alemã, operária de uma fábrica de meias, Juarez Ma-chado nasceu no dia 16 de março de 1941, em Joinville. Desde muito pequeno costumava de-senhar na borda branca das folhas dos jornais com as notícias da Segunda Guerra. Desenhos esses que ele ainda tem guardados. Desde sempre ele desenhou, pintou e fez bonecos de barro e seus próprios brinquedos. Aos 14 anos já queria sobreviver da sua própria arte, e foi trabalhar na gráfica de um laboratório far-macêutico, onde imprimiam rótulos, bulas dos remédios e um almanaque que era publicado todos os anos.Em 1960, aos 19 anos, foi para Curitiba ser alu-no da Escola de Música e Belas Artes do Para-ná. Morava numa pensão de estudantes e, para sobreviver, à noite era desenhista e cenógrafo da televisão local. Trabalhava também como

ilustrador para o jornal da cadeia de comuni-cação dos Diários Associados. Em 1964 reali-zou sua 1ª mostra individual na Galeria Cocaco, de Curitiba, iniciando uma carreira de grande sucesso. Ao mesmo tempo fazia cenários para todos os teatros da cidade, desde o Guairinha, o Teatro de Bolshoi e a Reitoria do Paraná.Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1965, onde residiu por vinte anos. Além do desenho e da pintura, fez incursões pela mímica, cenografia, programação visual, ilustração e escultura. Foi chargista dos principais jornais brasileiros e mímico no programa Fantástico, da TV Globo, projetando-se nacionalmente. Sua carreira glo-bal foi intensa, tendo participado do grupo de criação de programas de humor como “Balan-ça mas não cai”, “Kika e Xuxu”, “Faça humor não faça guerra” e tantos outros. Como par-te do grupo de criação da Globo, fez cenários para os musicais mais importantes da história da televisão: Roberto Carlos, Raul Seixas, Emí-lio Santiago, Fafá de Belém e tantos outros. Produziu livros para crianças, trabalhou como professor em escolas de crianças carentes, con-tinuou fazendo esculturas e ganhou prêmios

“Cada momento que eu passo com a minha arte são horas de acréscimo na minha vida. Eu pin-to todos os dias, às vezes fico irritado de perder tempo esperando os carros passarem para atra-vessar a rua ou amarrando os sapatos, poderia

estar pintando”

Um artista múltiplo

Arte mar

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em várias partes do mundo.A partir de 1978, resolve dar foco e se dedicar apenas às artes plásticas. Internacionalizando seu trabalho, passou temporadas em Londres, Nova York e diversas cidades europeias até de-cidir estabelecer residência fixa em Paris, desde 1985, mas sempre retornando à sua cidade na-tal, além de manter ateliê no Rio, outra cidade que aprendeu a amar.Agora, dividindo seu tempo criativo entre Fran-ça e Brasil, cria a sede do Instituto Internacio-nal Juarez Machado, que vai abrigar boa parte de seu acervo, com mais de 3 mil quadros, 7 mil desenhos, toneladas de fotos e quilôme-tros de cartas, bilhetes e textos. Um verdadeiro templo artístico criado não só para expor seus trabalhos e realizar intercâmbios culturais com convidados de qualquer parte do mundo, mas,

acima de tudo, para democratizar a vivência ar-tística e deixar um rastro indelével em sua cida-de natal, realizando um desejo que ele sentiu há mais de cinco décadas, quando entrou no ônibus para ir para Curitiba estudar: deixar um legado para as futuras gerações de que na arte e na vida, tudo é possível.

ServiçoO que: Exposição “A Bicicleta na vida e na obra de Juarez Machado”Onde: Instituto Internacional Juarez Machado - Rua Lages, 994 – Joinville/SCQuando: De 26 de novembro a 28 de fevereiroDe terça a sábado, das 10h às 19h; Domingo, das 15h às 19h.Ingresso: R$ 5,00 - Quem for a pé ou de bicicleta não paga.

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Gastronauta

Da RedaçãoFotos Divulgação

A Divina Botella compartilha estes valores e sentimen-tos com seus canais de comercialização, através de cursos contínuos sobre os vinhos; e também com o consumidor final, oferecendo degustações e experi-

ências que fortaleçam o relacionamento e superem as expec-tativas das pessoas. Constantes viagens ao exterior e o conhecimento do produto, garantem uma seleção criteriosa de vinhos (uvas, safras, viníco-las), a um preço justo e uma logística bem planejada.

Sabor e ExperiênciaVinho é muito mais que um produto, é um momento de prazer, de encontro com amigos e de paixão

Isla Negra é uma pequena aldeia costeira localizada a 130km a sudoeste de Santiago do Chile. Não é realmente uma ilha, mas de longe dá esta impressão, devido a suas grandes pedras ne-gras. É considerada como um dos locais mais bonitos e mágicos do litoral central chileno. É nessa magia de encantar as pessoas que se inspiram nossos vinhos e isto é exatamente o que cada uma de nossas cepas busca transmitir.

Isla Negra High Tide ChardonnayColoração amarela com tons esverdeados. Aroma intenso ao varietal, complexo, frutado e com notas cítricas a abacaxi. Em boca é refrescante, de corpo médio e muito equilibrado.

Isla Negra High Tide Cabernet SauvignonDe coloração rubi escuro e tons violáceos. Aroma inerente ao varietal, intenso e limpo, frutas vermelhas, cerejas maduras com suaves notas de chocolate e baunilha. Em boca é elegante, den-so, redondo e estruturado. Envelhecimento médio de 6 meses de 30% do vinho em barricas francesas de primeiro uso.

Prove esse sabor

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Decoração

Da RedaçãoFotos Divulgação

Por você e pela natureza Nada é mais moderno do que ser sustentável, certo? E isso vale até na hora de decorar seu espaço

A reutilização de materiais pode ser uma aposta certeira. O Con-tainer vira casa, a garrafa pet vira tijolo, a madeira de casas anti-gas, vira moderna. E para você não ficar de fora das tendências de reutilização, as arquitetas e urbanistas Josiane Nones e Ana

Paula Schmoeller, da Tríade Studio, dão algumas dicas importantes para readequar o uso de itens e dar nova cara ao seu espaço. Essa é uma ótima oportunidade para criar e reinventar sua casa ou escritório.

Foto: shutterstock/Pablo Rogat

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1- O bom humor na decoração é fundamental e ele aparece na modificação dos usos dos objetos. Como os caixotes de plástico, por exemplo, que são facilmente encontrados em feiras e mercados e dão charme a qualquer ambiente. São versáteis e podem ir da base de uma cama a uma pequena mesa de centro com simples modificações.

2- Os paletes e caixotes de madeira, também são uma opção super viável, de custo baixo e fácil aplicação. É possível encontrá-los em mar-cenarias, feiras, supermercados e até mesmo na rua. O importante é ficar atento as condi-ções das peças, se estão firmes e sem o acúmu-lo de fungos e cupins. Uma vez selecionados, um lixamento e uma camada de verniz são o suficiente para transformá-los em mesinhas

de centro, sofás e até camas. Uma boa dica é juntar alguns paletes e apoiar um colchão ou algumas almofadas por cima, o resultado é rústico e moderno ao mesmo tempo. Já os caixotes são excelentes para o armazenamen-to de objetos, e dão ótimos armários, estantes, criados-mudos e revisteiros. Outra sugestão é adicionar rodinhas e apostar em cores marcan-tes para conferir ainda mais graça à peça.

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Decoração

Dica: independente da peça que irá reuti-lizar, lembre-se de lixar as superfícies para evitar farpas e de aplicar um bom verniz para garantir a durabilidade. Explore a in-

finidade de acabamentos e cores que estes materiais sustentáveis podem acrescentar ao seu espaço e os use como curingas na decoração.

5- Para deixar a peça ainda mais moderna, é só apostar nas cores que serão tendência no pró-ximo ano: os tons pasteis (cores que lembram doces); e cores inspiradas na natureza, como a Esmeralda. Mas se a preferência é por algo só-brio e que combine com tudo, o grafite é con-siderado o “novo branco”. Peças com aparência descascadas, arranhadas, usadas e com defeitos na pintura e textura estão em alta e é super fácil conseguir esse aspecto - vale investir na ideia do “faça você mesmo!”.

3- As peças industriais chegam com força na de-coração - o tambor de óleo sem uso pode virar uma estante ou um sofá, através do corte e fixa-ção de pés ou prateleiras. Um pneu antigo pode virar uma bancada para o banheiro, enquanto a escada velha se transforma em uma linda estante com algumas tabuas apoiadas nos degraus. Com vidros de conserva vazios é possível criar lumi-nárias de diferentes formatos, e com as latas de óleo vegetal, puffs charmosos e descolados.

4- Peças retrô já estão em alta no mercado há algum tempo o novo design está cada vez mais baseado nos anos 50 e 60. Nestes casos, nada melhor do que os móveis originalmente antigos para dar mais charme e sofisticação ao ambien-te, como as heranças de família ou aquela peça garimpada em lojas de móveis usados.

Foto: Shutterstock

Foto: Morguefile

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Em alto mar

Da RedaçãoFotos Divulgação

Borbulhas de luxo!

Com uma história romântica e chique a grife francesa encanta paladares pelo mundo. Tudo começou em 1811: o ca-samento de Pierre-Nicolas-Marie-Per-

rier, um fabricante de rolhas, com Adéle Jouët, oriunda de uma família que cultivava vinhedos há muitas gerações, deu origem a CASA PER-RIER JOUËT, estabelecida na Avenue de Cham-pagne, em uma nobre área de Épernay, região de Champagne, na França. A casa PERRIER JOUËT rapidamente ficou conhecida por ser uma das primeiras a exportar o borbulhante e incomparável líquido para outras localidades,

como em 1815 quando seu líquido sagrado já estava disponível na Inglaterra, tornando-se inclusive fornecedora oficial da rainha Vitória em meados do século XIX.Pierre, aliás, detém o mérito de ser o primeiro a produzir cuvées de champagne brut (1854), assim como ser pioneiro na fabricação de be-bidas de safras de anos especiais nas redon-dezas. Em 1858, ele também foi um dos pri-meiros a gravar sua marca nas rolhas de seus preciosos champanhes com uma medida de garantia contra as imitações que começavam a acontecer. Nos anos seguintes, com o grande

A elegância, exclusividade e finesse da Perriet Jouët surpreendem os apaixona-dos por champanhe

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sucesso de seus champanhes a PERRIER JOUËT começou a comprar outros vinhedos na região. Em 1902, Henri Gallice, sobrinho e sucessor no comando da casa, solicitou a Emile Gallé, um mestre vidraceiro, que decorasse uma garrafa de PERRIER JOUËT, a qual ficaria guardada por muitos anos para então se tornar símbolo da renomada marca francesa. Decorada com anê-monas e rosas, esta garrafa foi descoberta 60 anos mais tarde.Os indescritíveis champanhes Belle Epoque (co-nhecidos nos Estados Unidos como “Fleur de Champagne”), lançados em 1969 e vendidos em poucas casas especializadas na época, são produzidos apenas em anos cujas safras são declaradas como excepcionais, que atestam sua incomparável qualidade e delicadeza. Essa seletividade garante a extraordinária qualidade do produto, que ainda vem envasado na maior marca registrada da PERRIER JOUËT: a garrafa ornada com flores. Em 1976 foi a vez do cham-

panhe Belle Epoque Rosé estrear no mercado. Associações de estilo também fizeram parte da história da PERRIER JOUËT, cujos champanhes são sempre obrigatórios nos lançamentos de coleções da Chanel e no Bal de la Rose em Mô-naco. Além disso, parcerias com grifes de luxo, como a Baccarat, já renderam caixas especiais como a que inclui uma garrafa de Cuvée Belle Époque Millésime 1995 e um colar Hortensia.Em 2001, a tradicional e luxuosa marca foi adquirida pela Allied Domecq, que em 2005 seria adquirida pela empresa francesa Pernod Ricard, passando a fazer parte de uma das maiores companhias de bebidas alcoólicas do mundo. A marca conduziu recentemente, no dia 9 de março de 2009, a abertura da mais antiga garrafa de champanhe que o mundo já teve notícia: PERRIER JOUËT 1825, produzida com uma seleção de uvas Pinot Noir, Chardon-nay e Pinot Meunier. Esta relíquia, considerada pelo Guiness (Livro dos Recordes) a remanes-

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Em alto mar

cente mais antiga do mundo, foi aberta por ocasião do lançamento de seu cuvée Belle Épo-que 2002, reunindo em Reims, doze dos me-lhores especialistas do mundo em champanhe para uma degustação vertical com a PERRIER JOUËT 1825, juntamente com outras 19 safras históricas da marca. Será que champanhes tão antigos eram bebíveis? Não somente, eram be-bíveis, mas também geniais e únicos.O da safra de 1911, por exemplo, era de uma perfeição absoluta e rara; o de 1874 era mag-nífico; e o de 1825 de um grande comporta-mento, e mesmo após dois séculos, algumas das bolhas ainda se encontravam no líquido, sendo possível apreciar suaves sabores de ca-ramelo e trufas. Só mesmo uma grife, no sen-tido literal da palavra, como a PERRIER JOUËT, poderia proporcionar momentos como esse. Atualmente, restam apenas mais duas garra-fas da PERRIER JOUËT safra 1825 e a empresa divulgou que não pretende abri-las tão cedo.Também recentemente, a marca criou uma linha de champanhes cuvée para apenas 100 pessoas. Tudo foi customizado. Até mesmo o sabor do champanhe foi feito de acordo com a personalidade de cada cliente, que levaram para casa uma caixa com 12 garrafas, também customizadas. “Não vendemos um produto. Oferecemos um momento único” disse um dos executivos responsáveis pela marca.Quase dois séculos depois de sua fundação, a PERRIER JOUËT permanece firme em seu propósito de fabricar champanhes sublimes. Em seu portifólio de preciosidades constam champanhes fabricados em sua maior parte com uvas Chardonnay, vindas de vinhedos de Cramant e Avize, classificados como 100% na escala de “crus”, e que proporcionam ao pro-duto final maior elegância e frescor. A grande maioria das cepas utilizadas para a elaboração de seus champanhes é proveniente de “grand crus”, ou seja, vinhedos da mais alta qualidade.

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Perrier Jouët Grand Brut: Produzida a partir de uvas Chandonnay (20%), Pinot Noir (40%) e Pinot Meunier (40%), este champanhe de cor dourado é sinônimo de leveza, elegância e refinamen-to. Depois de engarrafada, este champanhe permanece três anos em uma adega subter-rânea.

Perrier Jouët Blason Rosé: Desenvolvida especialmente para agradar ao paladar feminino, este excepcional champa-nhe é reconhecido pelo seu sabor adocicado e por não causar nenhum amargor, chegan-do a lembrar um vinho. Este champanhe é produzido a partir de uvas Pinot Noir (50%), Chardonnay (25%), Pinot Meunier (25%), além da adição, de 15% deste total, de vi-nho tinto da cepa Pinot Noir proveniente do Vale de Marne. Tal alquimia revela um cham-panhe com hipnótica coloração provençal capaz de intrigar o mestre das cores Matis-se. No nariz e na boca uma grata unidade sensorial de morangos, framboesas, cerejas, além de um delicioso frescor.

Perrier Jouët Belle Epoque:Grande destaque da casa francesa, especial-mente por sua garrafa ornamentada com flores, outrora pintada à mão, este incon-fundível champanhe, envelhecido por oito anos, é produzido a partir uvas de safras consideradas excepcionais, sendo composto por Chardonnay (50%), Pinot Noir (40%) e Pinot Meunier (10%).

Perrier Jouët Belle Epoque Blanc De Blancs: Champanhe raríssimo produzido com uvas brancas do tipo Chardonnay de safras ex-cepcionais.

As preciosidades borbulhantes

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Em alto mar

Seguindo a tendência atual, de que agora os apreciadores de champanhe querem saber de tudo, desde os ingredientes, a matéria-prima, detalhes da produção e até, se possível, dar seu toque pessoal, a PERRIER JOUËT, famosa por fabricar alguns dos champanhes mais exclusi-vos do mercado, resolveu abriu as portas e par-te de seus segredos de 200 anos de existência a alguns abonados ao redor do mundo. Cerca de 100 pessoas poderão conhecer a adega, falar diretamente com Hervé Deschamps, o mentor dos champanhes da marca e ainda farão uma bebida personalizada. Lançado em 2008, o Project By and For – Pelo e Para (o cliente), em uma tradução livre – dá direito a 12 garrafas do

champanhe personalizado, e custa aproxima-damente R$ 300 mil.O programa dura apenas um dia e meio. Ele contempla um tour privado pelas adegas onde repousam as garrafas de PERRIER JOUËT, per-noite na sede da vinícola, que é fechada ao público, além de uma aula com o próprio Des-champs. A ideia é que os convidados e seus acompanhantes conheçam os principais rótu-los e depois optem pelo sabor que mais agrade ao paladar. Após um período de seis meses a um ano, os participantes recebem em casa um conjunto de garrafas com seu nome e a assina-tura de Deschamps.

Um delícia para poucos

Fonte: mundodasmarcas.blogspot.com.br

Recentemente, em 2008, a grife francesa das borbulhas lançou um champanhe prá lá de especial que se tornou o mais caro do mun-do, sendo vendido por nada menos de €4.166 a garrafa. Os felizardos compradores desta edição exclusivíssima do champanhe PERRIER JOUËT, puderam personalizar os rótulos, es-tampando sua assinatura neles. Quem se dis-pôs a comprar um dos cem lotes que foram colocados à venda – em caixas de 12 garrafas ao preço de 50 mil euros e em apenas sete

países (Estados Unidos, Reino Unido, Japão, China, Rússia, Suíça e França) – foi convida-do a conhecer a adega de Epernay, na região francesa de Champagne, para escolher entre vários licores e acrescentá-los pessoalmente à bebida. Com este lançamento, o champa-nhe Dom Pérignon, produzido pelo grupo LVMH, perdeu o título de mais caro do mun-do conquistado em 2005, quando uma série especial da bebida foi comercializada por €4 mil a garrafa.

A mais cara do mundo

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Publieditorial

Venho de forma recorrente afirman-do aos leitores desta revista sobre as inovações que tem ocorrido no di-reito de família que refletem as mu-

danças de nossa sociedade como um todo. A importante alteração do código civil que está na iminência de ocorrer, tendo em vista que o Senado aprovou no dia 26 de novembro de 2014 o projeto que altera o artigo 1.584 do Código Civil, determinando que será compar-tilhada a guarda quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do fi-lho, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não tem interesse ou o juiz concluir que um deles não tem condição de cuidar da criança, é significativa, uma vez que atualmente o art. 1.584 determina que a guarda será unilateral ou compartilhada, sendo aplicada a guarda compartilhada sem-pre que possível. Outro ponto interessante é o fato que o projeto estabelece que o juiz deverá repartir com equilíbrio o tempo que o filho convive com os pais na guarda com-partilhada, sempre observando as condições fáticas e os interesses dos filhos, igualmente devendo estabelecer que, no caso de guar-da compartilhada, a moradia principal dos filhos deve ser junto com o genitor que me-lhor atender aos interesses da criança. A pro-posta foi aprovada com a concordância de todos os senadores e o projeto que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, na Comissão de Constituição e Justiça - CCJ, na

Comissão de Direitos Humanos e na Comis-são de Assuntos Sociais - CAS, agora seguirá para a sanção presidencial. Tal projeto de lei, claramente deixa de privilegiar os direitos da mãe em relação aos filhos nos casos de di-vórcio para tratar ambos os pais com iguais direitos em relação aos filhos, refletindo a mudança ocorrida em nossa sociedade, onde não é mais possível afirmar que os filhos são cuidados pelas mães desde o seu nascimen-to, cabendo aos pais trabalharem em busca do sustento da família, sendo inúmeras as famílias onde os pais dividem igualmente as responsabilidades nos cuidados com os fi-lhos, assim como ambos laboram na busca do sustento da família como um todo. Inicial-mente podem existir alguns problemas, mas por certo a idéia de tornar a guarda compar-tilhada usual é um grande avanço, uma vez que proporciona a continuidade da relação dos filhos com seus pais, independente do divórcio do casal.

Senado aprova projeto que regulamenta a guarda compartilhada

Por Dr. Jeferson Olsen

Jefferson Lauro Olsen, Advogado, OAB/SC 12.831, Especialista em Direito de Família e membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM.

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Lavação, enceramento entre outros serviços. Há 16 anos prestando serviços de qualidade.

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Publieditorial

Por Rubem Henrique

ATrabalhei numa empresa uma vez em que cada funcionário tinha sua própria caneca de café. Cada um levava a caneca de casa e se res-

ponsabilizava por ela. A cozinha ainda tinha regras, uma advertência impressa e colada acima da pia. “Sujou, lavou”.

O papel ali, quase despertava um sentimen-to de culpa naquele que ia deixar a caneca para lavar depois. Um dia, a faxineira faltou ao trabalho, ficou doente. Chegamos lá e a pia estava com louças sujas. Foi simples o resto do dia. “Já tem uma suja aqui, mais uma não vai fazer diferença.” Só que qua-

Teoria das janelas quebradas

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se todos os funcionários pensaram a mes-ma coisa. Ao final do dia, a pia era pequena para tanta caneca.O comportamento dos funcionários remon-ta a teoria das janelas quebradas, defendida pela primeira vez na década de 80 que liga desordem e sujeira à prática de crimes mais graves.Nova York já foi uma das cidades com maior índice de criminalidade. Para resolver o problema, as autoridades americanas, im-plementaram uma política criminal de To-lerância Zero. Esta, seguia os fundamentos da Teoria das Janelas Quebradas, ou seja, se você deixa louça suja o outro vai achar no direito de fazer o mesmo, mas se você deixa a pia sempre limpa, será um convite para que os outros ajudem a manter limpa.Em meados dos anos 80 o metrô de Nova York era o ponto mais perigoso da cida-de. Foi combatida toda a desorganização e transgressão, tornando-o um lugar seguro para os cidadãos, com isto, outras políticas de Tolerância Zero foram criadas, onde o governo se coloca no dever de manter lim-po em conjunto com o cidadão que faz a sua parte, resultando numa redução signi-ficativa dos índices criminais de Nova York e colocou a cidade no topo do ranking de metrópoles mais seguras do mundo.Começar a fazer a coisa certa, lavando as canecas na pia da empresa em que trabalha, até as mais complexas como monitorar seu bairro para evitar que as ruas tenham lixo, casas abandonadas, iluminação precária não é só uma questão de limpeza e conser-vação, mas de segurança.

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Rubem Henrique é especialista em segurança. Diretor de inovação do Grupo FT Segurança www.grupoft.com.br Idealizador do projeto Balkon www.balkon.com.br e assina o blog www.segurancacomunitaria.com.br

Uma resposta a Teoria das Janelas Quebradas.

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Bolshoi

Da RedaçãoFotos Vanderleia Macalossi

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil es-treou em novembro a obra comple-ta do balé “O Quebra-Nozes” com versão coreográfica do mestre russo

Vladimir Vasiliev e patrocínio da Petrobras. Um espetáculo que uniu a tradição do balé com a tecnologia da projeção!Cerca de 80 bailarinos, professores e alunos da instituição subiram ao palco e deram vida e movimento aos personagens da história, que por meio da linguagem do balé clássico, encenaram uma encantadora festa natalina repleta de aventura e magia. O cenário, com projeção mapeada, completou a temática fas-cinante, fazendo com que as imagens entras-

sem em sintonia com a coreografia.Vladimir Vasiliev, o bailarino do século XX, um dos mais requisitados diretores artísticos da atualidade, assinou a nova versão coreográ-fica do Balé O Quebra-Nozes. Em 2013, Vasi-liev passou uma temporada na Escola Bolshoi montando a nova versão. Para a estreia, retor-nou ao Brasil, para finalizar a obra e prestigiar esse momento tão importante para a Escola brasileira. O diretor, que é patrono-fundador do Bolshoi Brasil, se diz emocionado ao ver um elenco jovem e dedicado. “O Quebra-No-zes é um dos balés mais remontados do mun-do e vem encantando plateias de diferentes gerações” ressalta Vasiliev.

Bolshoi Brasil em grande estreia!

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O joinvilense Leandro Mendes, o VJ Vigas, foi o profissional responsável por dar vida ao ce-nário e trazer ao palco o trabalho de “Projeção Mapeada”, a partir de telas exclusivas produ-zidas pelo coreógrafo e artista Vladimir Vasi-liev. O processo criativo do VJ envolveu etapas como conhecer as telas de Vasiliev, fazer pes-quisa de referências visuais, com animações de pinturas como Van Gogh, Monet e outros artistas e fazer efeitos técnicos que pudessem combinar com a proposta da música, coreo-grafia e pintura do espetáculo.Para o diretor geral da Escola Bolshoi, o rus-so, Pavel Kazarian, estrear a obra completa do balé “O Quebra-Nozes” foi algo desafiador e

ao mesmo tempo maravilhoso para todos os envolvidos. “Acredito que a montagem de um novo espetáculo é também um investimento cultural, pois é com essas apresentações que a instituição difunde o seu trabalho por todo o Brasil e exterior, oportuniza através da dança o acesso a essa arte e forma, cada vez mais, novas plateias, despertando em pessoas de todas as idades a admiração e respeito pela dança. Quando os bailarinos encerram um grande espetáculo como “O Quebra-Nozes” e recebem os aplausos calorosos da plateia, o sentimento de dever cumprido se estende a todos os envolvidos no processo, todos se sentem parte da obra”.

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zadas durante anos. Com a técnica do FUE (Folli-cular Unit Extraction), conhecida também como ‘transplante sem cortes’, o adensamento capilar tornou-se mais simples, sendo possível colocar um grande número de enxertos por cm² em uma única sessão. Se ainda não for suficiente, devi-do ao tamanho da área calva, podem ser feitos transplantes sequenciais com intervalos até de 24 horas, aprimorando o resultado. A recupera-ção do paciente após o transplante é tranquila, pois a cicatrização da área doadora é rápida. Os pacientes que optam pelos transplantes sequen-ciais, podem retornar as atividades normais no dia seguinte a cirurgia, e a grande vantagem é que seus cabelos crescerão sem intervalos.As técnicas avançam e evoluem com refinamen-to e excelência suficientes para restaurar o cabe-lo e solucionar definitivamente o problema da calvície em homens e mulheres. O cabelo trans-plantado não tornará a cair, não precisará de manutenção, nem retoques. Por ser uma solução definitiva é um tratamento com um excelente custo beneficio. Os folículos capilares transplan-tados nascerão com a mesma cor, brilho e tex-tura, para o resto da vida, e poderá ser cortado, lavado, tingido, sem nenhuma restrição.

Publieditorial

Por Dra. Christiane Graf Guimarães

Calvície, um problema que atinge homens e mulheres

AEstima-se que a calvície chega a atingir 50% dos homens e 30% das mulheres. Na maioria das vezes sofrem em silên-cio, com diminuição da autoestima e

reflexos negativos na sua vida afetiva, social e profissional. O calvo passa a se esconder atrás de um boné ou peruca, disfarça as falhas pente-ando o cabelo de formas estranhas, e em casos extremos, chega a se isolar prejudicando a sua convivência social e familiar. Alguns procuram ajuda psicológica, mas a única solução é resolver o problema da calvície com tratamentos verda-deiramente eficazes.Na calvície hereditária feminina e masculina as áreas calvas sofrem afinamento progressivo até a completa eliminação. Há alguns anos, pesquisas cientificas têm demonstrado o uso de fatores de crescimento como substâncias capazes de indu-zir a recuperação dos folículos quando presentes no local. Os fatores de crescimento são citocinas, proteínas, encontradas em grande concentração nas plaquetas = PDGF fator de crescimento de-rivado de plaquetas, TGF- fator de crescimento transformador beta, VEGF fator de crescimento vascular endotelial. Para se obter o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é retirado sangue do paciente, a quantidade necessária para se obter alguns ml de PRP. Este sangue é centrifugado e do sangue total e é obtido o PRP, injetado na área calva para estimular os folículos miniaturizados. Os resulta-dos surpreendem, podendo ser utilizado isolada-mente ou junto à cirurgia de transplante capilar.

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Dra. Christine Graf Guimarães - CRM 16538 Com especialização no Departamento de Dermatologia da New York University Medical Center, nos Estados Unidos.

Membro da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar, International Society of Hair Restauration Surgery, Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e American Academy of Dermatology.

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A leitora ou o leitor curiosos podem perguntar-se o porquê da foto de prosaicos tamancos enfileirados es-tampar as páginas de uma sofistica-

da publicação sobre golfe e esportes náuticos. Certamente a diligente editora da revista ao receber a imagem em processo virtual também cogitou o oportuno questionamento. Cabe-me então, como autor da obra, da foto e deste texto, fornecer algumas explicações. Antes, po-rém, devo acrescentar que o assunto refere-se às artes e seus bens simbólicos. Situação que amplia minhas chances de errar menos.O objeto em questão é um ready-made bem ao gosto e influência de Marcel Duchamp, aquele notável provocador francês, um dos precursores do Dadaísmo e considerado hoje um dos mais influentes artistas do século XX. “ Dadá”, inicialmente, sob as bombas da Primeira Grande Guerra, era uma expressão de revolta, desprezo e niilismo. O significado : nada. Os tamancos são autênticos. Calçado caipira, de madeira e couro, usado por colonos la-vradores, operários e donas de casa trazem a simbiose da miscigenação alemã, portuguesa e italiana em nossa Região. Foram adquiridos numa “ venda” , assim como eram chamados os estabelecimentos de Secos & Molhados.Os lacinhos de fita nas cores verde e amarela retratam a paleta da bandeira de um país com dimensões continentais localizado na América do Sul. Em marcha “ orwelliana “ e civismo às avessas, revela as esperanças de seu povo em proporções ainda maiores.A obra circulou por diversas exposições no Brasil e no exterior. Lá fora - em museus, ga-lerias, bibliotecas, estações de metrô, escolas públicas, universidades, sindicatos trabalhistas e agremiações políticas, - sob a forma de fo-

Marcha Operária

Linhadágua

Por Edson Buch Machado

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tografia. Dentro de enormes envelopes com interferências de selos, carimbos, endereços, códigos, desenhos, colagens, impressos, eti-quetas, insígnias, borrões, rabiscos, aromas, enfim os sinais da criação e da atividade pro-cessual da Arte Postal ou a Mail Art. Um gê-nero artístico que se utiliza dos serviços ins-titucionais dos Correios como meio de suas intenções informativas, comunicativas e cul-turais, introduzindo no contexto das artes vi-suais a multimídia e intermédia, sincrônicas às técnicas operativas e à própria postagem do trabalho. O mail-artista usa o correio como suporte, assim como em outras formas de arte usaria tela, papel, ferro ou madeira. Antes das redes sociais, claro.Nos anos 1970 e permanecendo no início da década de 80 a Arte Postal foi uma das evidên-cias maiores do fenômeno que desmateriali-zou a arte, valendo-se de recursos semióticos e de domínio dialógico inter-individual abrindo--se para a comunicação amplamente social. Re-dimensionada parte dos desígnios poéticos e ideológicos de seus pioneiros como Duchamp, Grupo Fluxus, Ray Johnson, Raushenberg, Andy Warlhol, Nam June Paik, já fez parte do currículo anual de algumas escolas americanas e europeias, mobilizando o meio artístico com exposições internacionais, formação de arqui-vos, publicações especializadas, assim como o empenho teórico que a investiga. Qualquer objeto é a mídia deste que foi um atuante sistema. Sua linguagem é anárquica, crítica, marginal, contraditória, irreverente, um vasto espectro de conteúdos. Assim in-cluo “ Marcha Operária “ título da obra dos bizarros tamancos e deste artigo, no contexto e no caráter das artes. Para a livre interpreta-ção de todos.

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Social

Da RedaçãoFotos Fabrizio Motta

Auto Premier recebe Clube Golfe & Lazer

O Clube Golfe & Lazer reuniu-se novamente em novem-bro. Desta vez o encontro foi na sede da Auto Premier em Joinville. Além de apreciar os automóveis da marca Chrysler, Dodge, RAM e Jeep, os amigos descontraí-

ram-se com boas risadas e um excelente vinho.

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Caderno especial

Foto Rui Weber - Concurso fotográfico de 2007

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Prezados Associados

Novamente iniciamos mais um verão e com ele uma nova temporada de lazer náutico para os sócios do Joinville Iate Clube. Juntamente com o próximo verão iniciamos

o novo ano de 2015.A Diretoria, preocupada com sua gestão, estará planejando uma série de atividades sociais e gerenciais, sempre buscando oferecer aos associados o melhor. Desejando um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de esperanças!

José Mário Gomes Ribeiro

Mandato 2012/2015Acyr LeyeAlvaro Cauduro de OliveiraAntonio Carlos MinattiCarlos Werner HeinzelmannEugênio Alberto FleischerGert Heinz SchulzRubens Moura

Mandato 2013/2016Armin Walter HildebrandCelso KupschEdmundo Kochmann JúniorGabriel Fleischer FirmoIvo BirckholzRoland DöhlerSérgio Luiz Hardt

Mandato 2014/2017Jackson HertensteinKlaus DriesnackJoão de Deus Assis FilhoOrlando VolkmannJosé Mário Gomes RibeiroMarco Antonio CorsiniEdson Fajardo Nunes da Silva

Diretoria:ComodoroIvo Birckholz

Vice- ComodoroEdson Fajardo Nunes da Silva

Diretor de PatrimônioArmin Walter Hildebrand

Diretor FinanceiroOrlando Volkmann

Diretor SecretárioJosé Mário Gomes Ribeiro

Diretor de EsporteHorst Dieter Hardt

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Evento JICPor Bianca BittelbrunnFotos Fabrizio Motta

Pesca esportiva é destaque no JIC

O Joinville Iate Clube abriu as portas para um evento inédito nos dias 7 e 8 de novembro. Contrariando a previsão meteorológica, o sol e alta

temperatura surpreendeu e agraciou a última etapa classificatória da 4ª Copa Brasil Evinrude de Pesca. O evento é organizado pela Loba do Mar Eventos e que exige as maiores técnicas competições de pesca do país na busca pelo peixe Robalo (e outras espécies do estilo). A Copa Aliança de Pesca, que permitia a partici-pação da família foi cancelada, em virtude da possibilidade de mau tempo prevista.As primeiras etapas classificatórias foram re-alizadas nas cidades de Antonina (PR) e Ber-tioga (SP). Ao todo, cerca de 120 pescadores de diversas regiões do Brasil participaram da

competição, mas apenas 36 conseguiram che-gar à etapa final, em Joinville.A preocupação com o meio ambiente foi um dos principais incentivos que permitiram a re-alização do evento no JIC. A pesca esportiva, conhecida popularmente como “pesque e sol-te” é ecologicamente correta por não sacrifi-car o animal, além de não causar danos de outras espécies marinhas utilizadas como as iscas. Elas são substituídas por modelos artifi-ciais e com características muito semelhantes aos animais reais, capazes de atrair e enganar seus predadores. Ao contrário da lenda popu-lar, o peixe não sofre graves ferimentos ao ser fisgado, já que a região da boca não é vascu-larizada, o que permite a recuperação em até dois dias.

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Ao todo 120 competidores desbravaram as águas da Baía Babitonga

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Evento JIC

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O Robalo, espécie utilizada no torneio, é um peixe de água salgada e pode ser encontrado em duas principais espécies, como o Robalo--Flecha e Robalo-Peva (mas podem haver ou-tras espécies para pesca). A primeira espécie pode ultrapassar de 15 quilos, enquanto a se-gunda, menos robusta atinge pouco mais de seis quilos. É um peixe muito exigente e com grau de dificuldade elevado para a pescaria.Na disputa, cada dupla de atletas deve apre-sentar até cinco peixes para a pesagem. O cri-tério imutável é garantir a sobrevivência duran-te todo o processo que compreende a pesca, o armazenamento no viveiro, a pesagem e a devolução ao mar. A equipe com maior pesa-gem é vitoriosa e agraciada com um troféu. A premiação maior é um carro zero quilômetro sorteado entre todos os competidores.O consultor técnico da Loba do Mar Eventos, Roald Andretta, explica que para participar da pesca esportiva é preciso ir além da técnica. Um bom pescador precisa conhecer o clima da região, as marés, se adaptar com as vari-áveis de temperatura e entender muito bem das iscas favoritas do peixe alvo. Para o cam-peonato, por exemplo, o atleta precisa saber que o robalo só irá fisgar a isca motivado pela fome, instinto, curiosidade ou defesa territo-rial. “Isso dá ao pescador a liberdade de atrair

os instintos do animal e aprimorar a técnica da pesca”, aponta.Surpreso com a magnitude estrutural do JIC, Roald revela que a decisão em escolher o lo-cal partiu da qualidade náutica e pesqueira, com grande número de espécies de peixes. “A Baía da Babitonga é uma região de alta pisco-sidade e nos atraiu muito. Com a abertura da equipe do Joinville Iate Clube para o evento, nossa satisfação foi imediata. Nos recepcio-naram muito bem e mostraram disposição em ajudar para a realização do torneio”, comenta.Questionado sobre a importância da expansão da prática do pesque e solte na região, Roald explica que houve uma evolução significativa, principalmente com o surgimento de barcos cada vez mais adaptados para a realização da pesca esportiva, com um ou mais viveiros, cai-xa térmica, e outros itens importantes. Outro fator importante é o envolvimento social, para impulsionar a prática esportiva. “Acredito que a parte principal é o impacto e o progresso que este tipo de evento traz para a cidade. Temos aqui na cidade empresas náuticas, de pesca, de veículos e carretas especiais para o transporte das embarcações. Isso estimula o esporte e causa um impacto econômico e tu-rístico para toda a região, basta investimento contínuo”, explica Roald.

Competição acirrada

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Evento JIC

O Comodoro do Joinville Iate Clube, Ivo Bir-ckholz reforça a importância do evento e da modalidade da pesca esportiva como uma oportunidade de transformação de hábitos. A sustentabilidade e a valorização do meio am-biente são, segundo ele, essenciais e primor-diais atualmente. “Isso prova que é possível fazer pescaria sem causar malefícios aos peixes e ainda valorizar a prática do esporte. Espera-mos que esta mudança de mentalidade possa instigar a comunidade dos associados ao JIC para que o evento possa ocorrer nos próximos anos e mais, que essa modalidade de pescaria seja adotada por todos aqui. Abrimos nossas portas para receber o evento e posso dizer que é uma vitória para o JIC e claro, uma demons-tração de grandeza indiscutível”, ressalta.Apesar de ser sustentável, a pesca esportiva ainda é pouco disseminada. Para a coordena-dora geral da Loba do Mar Eventos, Giselle

Furtado, ainda há dificuldade em distinguir a função de um pescador para de um atleta ao público, principalmente no processo de anga-riar patrocinadores.No entanto, ela acredita que com o apoio de instituições parceiras, como o Joinville Iate Clu-be, é possível colaborar com a transformação deste cenário. Há 22 anos na empresa, Gisele explica que aos poucos a mudança de consci-ência alcançará resultados mais palpáveis. É o caso da mudança de hábitos de muitos pes-cadores, que deixaram de lado a pesca para venda do animal e se transformaram em guias de pesca. “Eles são as pessoas ideais para ins-truir os atletas e praticantes da pesca esportiva aos locais mais ricos em peixes, porque conhe-cem muito bem o lugar. Chegam a ganhar até R$200 na diária, enquanto não conseguiam re-ceber este valor com a venda do peixe morto. Assim, eles ajudam a manter as espécies vivas

Importância do evento

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e conseguem ter uma vida mais sustentável”, argumenta.Outra revolução em que a Loba do Mar pos-sui participação é na organização dos campe-onatos de pesca. A coordenadora conta que apesar dos obstáculos, foi possível transfor-mar um torneio em um evento com seriedade e organização. “Quando se fala em campeo-nato de pesca, muitas pessoas imaginam ho-mens parados em frente à praia com a vara de pescar. No entanto, a realidade é muito distinta e profissional. Um reflexo disso é o perfil dos atletas. São profissionais de diversas áreas que se reúnem para treinar e aperfeiço-ar a técnica, sem a intenção de causar danos ao meio ambiente. E a prática ganha cada vez mais adeptos em todo o país. A pesca esporti-va não é um passeio ou lazer, mas um espor-te”, esclarece.Uma prova é o investimento feito pelos atle-

tas. Eles chegam a gastar entre R$ 80 a R$ 160 mil na compra dos barcos de passeio de alu-mínio ou nos Bass Boats, embarcações espe-cíficas para pesca, com capacidade para duas pessoas. O investimento pode chegar a cerca de R$ 200 mil com compra de equipamentos e personalização dos barcos, por exemplo. O esporte também exige dedicação. Na véspera das competições, os treinos são diários, para o preparo correto que a competição exige.A cada pesagem, a ansiedade e o cansaço causado pelo calor acompanhavam os atletas. Embora o torneio seja sinônimo de competi-ção, a integração entre as equipes. As mídias especializadas em torneios de pesca e náutica também foram destaque no evento, como a cobertura do canal Fish TV. Enquanto o even-to acontecia, diversas famílias aproveitavam o momento para acompanhar a captura e pesa-gem dos peixes.

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Entre os 120 respeitáveis praticantes da pesca esportiva, apenas uma mulher estava classificada para a etapa final. E não é para menos. A empresária Janaína Paiva é uma das proprietárias do estaleiro Mega Bass, em Curitiba, conhece o universo pesqueiro com propriedade. A pesca – ou a terapia, como ela mesma define- está presente na sua vida há pelo menos 20 anos. Um pouco enviesada pela profissão, mas principalmen-te, pelos benefícios pessoais.

Gaúcha de nascimento, mas curitibana de coração, ela teve a oportunidade de visitar o JIC e ter contato com as belezas da Baía da Babitonga somente com o campeonato. E as impressões, segundo ela, foram as melho-res. “Achei o lugar incrível. Pretendo voltar e trazer minha filha, que também gosta de pescar para conhecer “, comenta. Quem também se encantou com a infraes-trutura do Joinville Iate Clube foi o cirurgião dentista José Francisco, de Campo Largo

Os participantes

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(PR). Ao lado do companheiro de competi-ção e médico veterinário Marco Antônio, es-teve pela primeira vez no JIC e afirma que se surpreendeu com a qualidade e o tamanho do local. A dupla foi a primeira a encerrar a pesagem no último dia do torneio. No mar desde às 8h da manhã do sábado ensolara-do, conseguiram capturar o primeiro robalo às 8h30 e pouco depois das 15 horas já ha-viam deixado o barco. “Nós gostamos muito daqui e com certeza vamos voltar. Apesar do

vento e das dificuldades da maré consegui-mos fazer uma boa pescaria”, relata.Para Marco, que costuma praticar o esporte com frequência na praia de Itapoá e região, o campeonato foi muito satisfatório. “O lo-cal é excepcional e a organização do evento é a melhor nos campeonatos do país”, ga-rante.A pesagem foi encerrada às 16 horas de sá-bado (8/11) e o maior robalo da competição pesou pouco mais de três quilos.

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Um esplendor de plumas vermelhas

O olhar para o horizonte ganhou uma linda distração. Reluzindo ao sol, plu-mas de um vermelho intenso. Passos lentos de um esplendor que desco-

nhece o impacto que causa. Ali, nas margens do canal, o Guará Vermelho caminha tranqui-lamente e seguro. Tal qual um Fênix ele ressur-giu na Baía Babitonga depois 150 anos. Não se espante! Assim quietinho, o pássaro deixou a lista de animais ameaçados de extinção e rea-pareceu.

Há aproximadamente dois anos a espécie co-meçou a chamar atenção de longe, isolada-mente. Recentemente, marca presença em bando de cinco ou seis, cada vez mais próxi-mos, alimentando-se nas coroas durante a maré baixa. O Guará se alimenta principalmen-te de caranguejos, mas pode capturar peixes e invertebrados aquáticos. Mesmo que ainda não se aproxime tanto das pessoas, chamou atenção dos associados do JIC. O público fica curioso e admirado com a beleza do grupo que

Por Jefferson Luchtenberg Fotos Alexandre Grose

Joinville Iate Clube recebe todos os dias a espécie mais bonita da Baía Babitonga

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faz ninho no quiosque do clube. A orientação geral dos funcionários em re-lação aos cuidados ambientais, em todos os sentidos, se estende também aos novos visi-tantes, naturalmente. O Guará Vermelho se tornou mais um elemento da fauna em des-taque no clube. “Ter novamente esse pássaro entre nós é uma prova viva da capacidade de recuperação da natureza quando devidamen-te respeitada pelo homem”, observa Dieter Hardt, Diretor de Esportes do JIC.Dieter ainda destaca que os associados bus-cam apenas seu acesso ao mar e preservam a flora e fauna nativa. “Essas famílias, com-postas muitas vezes de idosos e crianças, demonstram extremo respeito e admiração quando presenciam manifestações da natu-reza, especialmente próximas de seus barcos. As boas práticas de destinação de resíduos do clube asseguram a preservação do meio am-biente e a continuidade do desfile das pluma-gens vermelhas”, assegura.

Os sócios mais antigos já conheciam a his-tória dessa belíssima ave típica de mangue-zais por meio de artigos ou internet. O re-aparecimento em Santa Catarina aconteceu primeiramente na Baía Babitonga, aqui no litoral norte do Estado, após 150 anos de extinção local. A constatação foi feita pela equipe do Projeto Aves, da Univille, em no-vembro de 2012. Desde então a iniciativa monitora a espécie.A bióloga Marta Cremer explica que um grupo com mais de 70 guarás reproduziu em uma das ilhas do Saguaçu, entre dezem-bro de 2011 e abril de 2012. “Mesmo após o evento reprodutivo, os guarás se mantêm na região, o que indica que voltaram para ficar”, afirma a pesquisadora. “O registro da reprodução dessa espécie na Baía da Babi-tonga demonstra a grande importância da

Você conhece a história do Guará Vermelho?

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região e de suas áreas de manguezais, refor-çando a necessidade de medidas urgentes para a conservação de sua biodiversidade”, enfatiza.Eles sumiram entre os séculos XVIII e XIX, quando aparecem os últimos registros his-tóricos da espécie. O viajante James Hen-derson relatou grandes revoadas da espécie colorindo os céus da Baía da Babitonga em 1820. A última aparição documentada em Santa Catarina é de 1858, no litoral de Pa-

lhoça. Considerado abundante foi brutalmente perseguido. “O guará sofreu um declínio populacional intenso em todo o Sudeste e Sul do Brasil, principalmente pela degrada-ção do manguezal e pela caça descontrola-da para a retirada das penas”, explica o pes-quisador Alexandre Grose, outro integrante do projeto. As penas tinham como destino a Europa e Estados Unidos onde eram usadas na confecção de chapéus.

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No Brasil a ave também pode ser cha-mada de guará vermelho, guará rubro e guará piranga (em tupi, ave verme-lha). Mundialmente o guará é conhe-cido como íbis vermelho. O guará ver-melho (nome científico: eudocimus ruberi) é ave típica dos manguezais.

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Projeto pioneiro e vencedor

Dos dias 12 a 16 de novembro a equipe Hurakan, da Universidade do Estado de Santa Catarina – Campus Joinville, participou do Desafio Solar Brasil na

cidade de Búzios, RJ. Competidores de vários estados do país estavam presentes na com-petição, que acontece anualmente, e a troca de informação e exposição de nossos patroci-nadores atingiram boas proporções, ganhan-do visibilidade em rede nacional e em horário nobre.Nesta competição haviam cinco provas e a equipe Hurakan conseguiu o primeiro lugar em quatro destas. Porém, pelo peso diferen-ciado entre as provas, ficaram com o Terceiro Lugar geral na competição.Pela ótima performance na competição, o ca-

tamarã da equipe é considerado o mais rápido do Brasil! “Após uma pequena falha nas baterias, nos-so barco liderou todas as provas, garantindo o troféu Evolução. Também, por sermos pio-neiros no projeto, desenvolvimento e execu-ção do conversor elétrico levamos para casa o prêmio Fernando Amorim de melhor pro-jeto do Brasil pela terceira vez consecutiva”, comemora Gabriel Cruz, um dos participan-tes.Desde o início do projeto o Joinville Iate Clu-be cede espaço a equipe para que utilizem as dependências do JIC para montagem, testes e guarda do barco solar. A parceria com os acadêmicos é um orgulho para o clube que apoia ideias sustentáveis como a do Hurakan.

Da RedaçãoFotos Divulgação

Equipe Hurakan, da Udesc, garante troféu com o barco solar construído em Joinville

Desafio Solar

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Projeto iniciado no ano de 2011 dentro da Universidade Estadual de Santa Catarina com o objetivo de desenvolver e aplicar de forma eficiente a tecnologia da energia solar em um barco de competição.O Hurakan é um projeto desenvolvido por alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Enge-nharia de Produção.O objetivo do projeto é mostrar a aplicação de tecnologias susten-táveis, como a utilização da energia solar, que é uma fonte alternativa de energia para embarcações, tendo em vista o Desafio Solar Brasil, organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é uma competição en-tre equipes de vários estados do Brasil, onde são avaliadas por diferentes aspectos.

Conheça o projeto

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Da RedaçãoFotos Fabrizio Motta

Regata comodoro Ivo Birckholz

Evento JIC

No último dia 22 de novembro foi re-alizada a REGATA COMODORO IVO BIRCKHOLZ, que reuniu os apai-xonados pelo mar no Joinville Iate

Clube. O percurso partiu das proximidades da Ilha Redonda, contornando a Laje do Pa-raná e retornando com portão de chegada em frente ao Joinville Iate Clube. Confira as fotos dos participantes durante a competição e no momento da confraterni-zação nas dependências do Clube.

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Por Manoela HoffmannFotos Fabrizio Motta

Marinheiro por paixão

O amor pelos barcos está claro nos olhos cor de mar de Gunther O. We-ber, um dos idealizadores do Joinville Iate Clube. Ele conta que tudo come-

çou com um pequeno grupo que queria ter um local para contar suas experiências e abrigar seus barcos. “Não sou bom de datas então não vou poder citá-las, mas a minha vida náutica começa antes do JIC existir. Tínhamos um clube menor que inspirou o atual. Na era pré-clube, nos reuníamos na fiação joinvilense para trocar ideias de como seria essa novidade”, explica.Antes do clube ter estrutura física, Weber já havia redigido o primeiro estatuto. “Na época lembro que recebi a visita do Carlos da Costa Pereira, que posteriormente seria o primeiro presidente para afinar alguns detalhes do re-gulamento. “Uma pessoa fantástica”, salienta.Neste meio tempo entre reuniões sobre o clu-be e detalhes para colocá-lo em prática, Weber

ausentou de Joinville. “Como sempre trabalhei com navegação, fui chamado por um amigo para buscar um barco nos Estados Unidos. O trajeto até aqui levou três meses. Quando vol-tei, a coisa tinha tomado corpo, o JIC foi funda-do, e como eu estava viajando, por um lapso, meu nome não consta na documentação da fundação”, explica. “Bem, já que tudo estava montado, eu imediatamente comprei dois tí-tulos”. Segundo ele, o local onde foi construída a sede Esse local era bastante afastado da cidade, não tinha nada, era uma ilha – Ilha dos Espinheiros, que era possível chegar de barco. A partir daí Weber comparece as reuniões e é presença ilustre nas dependências do clube como consultor para qualquer mudança. “Eu sempre acho que exageram em achar que eu sei tanto assim, mas fico feliz em poder aju-dar”, sorri.

Um dos ícones da fundação do JIC conta um pouco da sua história – entre o clube e o trabalho

Perfil JIC

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Depois que o clube estava em plena atividade, Weber participou efetivamente de todos os de-talhes. “Já fui muitas vezes diretor de esportes e diretor de vela e fizemos bastante atividades em relação ao esporte”, disse.Entre os grandes feitos do economista, que tor-nou-se velejador por paixão, está a organização de campeonatos de vela no JIC, muitos deles com participações nacionais. Webber também cons-truiu, com a ajuda de mais quatro sócios, um ve-leiro, que era apoiado pelo JIC. “Fomos campeões

estaduais e o barco foi um sucesso”, afirma. Mais tarde, já com outro veleiro – O C apim canela - foi campeão brasileiro, catarinense e paranaense ao lado do filho. “Costumo brincar que o Paraná che-gou a mudar as datas das competições só para não ver a gente ganhar de novo”, diverte-se.Eu tive muitos veleiros e eu tenho verdadeiro amor por velejar. Hoje brincam comigo que eu virei “lancheiro”, porque adquiri uma embarca-ção a motor. “Eu rio muito, mas a verdade é que ficou mais prático pra mim”, explica.

Aos 78 anos, Webber não pensa em parar, as atividades profissionais são diárias – consulto-ria em mastreação, GPS, velas e outros elemen-tos náuticos fazem parte da sua rotina. Mas o melhor ainda está por vir - muitos talvez não conheçam uma das atividades profissionais de Weber. Outros certamente se deliciam com as histórias de Skipper Charter contadas sobre suas viagens pelo mundo. O fato é que esse termo designa um certo tipo de fretamento – que envolve um comandante e uma embarcação. Quando se trata de veleiros e barcos a motor para férias ou regatas, este é referido comumente como um iate.

Ou seja, - Pasmem! Ele viaja o mundo a bordo de um iate, com grupos que o contratam para levá-los e guiá-los. “Trabalho com as duas maio-res empresas do mundo, principalmente em regiões como Caribe, México, Cuba, Polinésia Francesa, Grécia e Croácia”, explica. “Essa ativi-dade é de lazer então procuro muito pela estru-tura. Minha próxima viagem é em janeiro, para o México com um pequeno grupo”, conta.Gostou? Para ouvir mais histórias é só dar um pulo no Joinville Iate Clube, não é nada difícil vê-lo trabalhando por lá. E a gente agradece, afinal, não é todo dia que se conhece um ícone da navegação.

Amor pela vela

Charter - delivery

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Dicas JICDa RedaçãoFotos Fabrizio Motta

Navegação Segura

O s dias quentes se aproximam e muitos navegadores aproveitam para colocar seus barcos para an-dar, seja no mar ou rios. Na Baia

da Babitonga não é diferente, os amantes da navegação e dos esportes náuticos aumen-tam no verão. Exatamente por isso é impor-tante verificar todos os itens de segurança para não ter uma surpresa no caminho das águas.Segundo o Capitão-de-Corveta Claudio Luis Estrella Pereira, da Capitania dos Portos de São Francisco do Sul, o estado de Santa Ca-tarina tem uma vocação náutica e muitos apreciadores das atividades de recreação que envolvem barcos, mas a Marinha está sempre de olho nas embarcações para dar segurança na navegação por águas brasilei-ras e nessa época do ano a fiscalização é in-tensificada. “Nosso foco principal é verificar se a documentação do barco, que é o título de inscrição de embarcação, está de acor-do com a lei, e se o condutor é habilitado, que pode ser tanto uma carteira para arrais amador, mestre amador ou capitão amador ou o registro profissional no caso de barcos pesqueiros ou de transporte”, detalha.Outro ponto essencial para a Marinha é a segurança. “Nas nossas inspeções verifica-mos se existe extintor de incêndio e material de salvatagem – colete salva-vidas para to-das as pessoas que estão embarcadas, por exemplo”, explica.Então, antes de pensar em diversão, é bom ficar de olho em algumas dicas:1- Nunca — jamais! — pilote ou deixe al-guém pilotar sua lancha (ou jet, ou veleiro, tanto faz) sem ter habilitação para isso. Bar-

cos são bens preciosos, e a vida de quem está a bordo ou nos outros barcos, então, nem se fala.2- A bordo de qualquer barco, é obrigatório ter, pelo menos, um colete salva-vidas para cada passageiro. 3- Não exceda a capacidade de passageiros do seu barco. 4- Respeite os limites de navegação do seu barco. Uma pequena lancha para passeios em águas abrigadas nunca deve se aventu-rar em mar aberto. Quando um barco nave-ga fora das condições para as quais foi pro-jetado, fica muito vulnerável às mudanças do tempo.5- Proíba as pessoas de ficarem no solário ou na borda do barco durante a navegação. Uma marola ou aceleração mais forte pode fazê-los cair na água.

Fique de olho nas regras e navegue longamente no verão da Babitonga

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6- Todo barco é obrigado a ter a bordo os equipamentos de segurança listados pela Marinha, em quantidade corresponde ao seu porte e categoria de navegação, como estes: manual do proprietário; luzes de navegação; bóia e coletes salva-vidas; caixa de primeiros socorros; bússola; âncora com, no mínimo, 20 metros de cabo ou corrente; bomba de porão; lanterna; extintor de incêndio; api-to; e quadros do Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar—RIPEAM (que trazem as regras de governo e navega-ção, balizamento e tabela de sinais de salva-mento); e cartas náuticas da região onde o barco estiver navegando.7- Não importa sua experiência ou idade: vista sempre um colete salva-vidas antes de subir em um jet, wakeboard, esqui, kitesurf ou qualquer outro brinquedo náutico, como, por exemplo, banana boats. E isso vale tanto para crianças quanto para adultos.8- Pequenos veleiros monotipos costumam virar fácil na água. Portanto, amarre tudo o que há a bordo, como remos, bolina, leme e bagagens. Se não, você só irá descobrir bem depois que tudo foi embora, boiando.9- Se alguém cair acidentalmente na água, não o perca de vista ou mande alguém ficar olhando só para ele e indicando o caminho a seguir. Isso ajudará muito no resgate, por-que, na água (especialmente nas mais agi-tadas) nem sempre é fácil localizar alguém, já que o corpo humano fica restrito a uma simples cabeça fora d’água.10- Quem sai para navegar deve ter sem-pre uma forma de se comunicar com a terra firme, para o caso de alguma emergência. Leve, pelo menos, o celular.11- Da mesma forma, não esqueça de fechar todas as vigias e gaiútas da cabine quando acelerar, porque as ondas e os respingos po-dem inundar o interior do barco.12- Nunca aproxime o barco das praias (o limite máximo são 200 metros), exceto para embarcar ou desembarcar alguém. E tenha muito cuidado com os banhistas, não dei-xando ninguém que esteja na água se apro-ximar do barco em movimento. Lembre-se:

hélices são como lâminas afiadas. Por isso, sempre desligue o motor quando houver pessoas na água.13- Tenha sempre um apito a bordo, caso a buzina do barco pare de funcionar. Pode parecer primitivo demais, mas apitar quebra um galhão na hora de chamar a atenção no mar.14- Incêndios são mais freqüentes (e dano-sos) em barcos do que naufrágios! Eles são a ameaça número 1 a bordo e tudo o que possa induzir ao fogo deve ser evitado. Muito cuida-do, portanto, com churrascos a bordo.

1. Não se informar sobre o tempo ao sair. Quem faz isso corre riscos à toa.

2. Sair com pouco combustível. Sem ele, o passeio pode acabar em drama.

3. Deixar o combustível envelhecer no tanque. Isso pode até estragar o mo-tor.

4. Não consultar cartas náuticas. Quem acha que sabe tudo nada sabe.

5. Beber e, depois, pilotar. Não é só no trânsito que o álcool causa acidentes.

6. Ir além do barco que tem. Respeitar limites é um ato de sabedoria.

7. Levar gente demais a bordo. O peso deixa qualquer barco vulnerável.

8. Não revisar os motores. Sai mais bara-to que conserto e é bem mais seguro.

9. Ignorar os equipamentos de salvata-gem. Não basta ter. É preciso saber usar.

10. Não se proteger contra o sol. Quem anda de barco vive exposto. E não sente.

Os 10 erros mais comuns de quem navega

Com informações de: www.pescamadora.com.br

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Clubes Conveniados

Associação Marina do SolRua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras83280-000 – Guaratuba – PRFone: (41) 3442-1178e.mail: [email protected]: www.marinadosol.org

Associação Náutica de ItajaíAv. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro88301-701 – Itajaí – SCFone: (47) 9918-1618e.mail: [email protected]

Capri Iate Clube (contrato)Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri89242-000 – São Francisco do Sul – SCFone: (47) 3444-7247e.mail: [email protected]: www.capriiateclube.com.br

Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 120088330-000 – Balneário de Camboriú – SCFone: (47) 3367-0452e.mail: [email protected]

Iate Clube de CaiobáAv. Silva Jardim, 2611 – Água Verde80240-270 – Curitiba – PRFone: (41) 3342-7010e.mail: [email protected]: www.icc.org.br

Iate Clube de GuaíbaAv. Guaíba, 777 – Cristal91760-740 – Porto Alegre – RSFone: (51) 3268-0397/3268-0376e.mail: [email protected]: www.iateclubeguaiba.com.br

Iate Clube de ParanaguáRua Benjamin Constant, 423 – Costeira83203-450 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-5622e.mail: [email protected] ou [email protected] Site: www.icpgua.com.br

Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da IlhaRua Silva Jardim, 212 – Prainha88020-200 – Florianópolis – SCFone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: [email protected]: www.icsc.com.br

Iate Clube de SantosAv. República do Líbano, 315 – Ibira-puera04501-000 – Santos – SPe.mail: [email protected]: www.icsantos.com.br

Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br

Lagoa Iate ClubeRua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected]: www.lic.org.br

Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br

Lagoa Iate Clube (LIC)Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected] Site: www.lic.org.br

Marlin Azul Marina Clube (MAMC)

Rua Benjamin Constant, 435 – Bairro: Oceania83203-190 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-7238

Yacht Club de IlhabelaAv. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 – 10º andar – Conjunto: 101001401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-531301401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-5313e.mail: [email protected]

Yacht Clube Itaupu (Y.C.I)Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista04928-260 – São Paulo – SPFone: (11) 5517-6229e.mail: [email protected]: www.itaupu.com.br

Iate Clube Lagoa dos InglesesBR 040 – Km 559 – Nova LimasMinas GeraisFone: (31) 3222-0344e.mail: [email protected] Site: www.iclimg.com.br

Iate Clube de ItacuruçáRua Evelina, 30 – Itacuruçá – Manga-ratuba23880-000 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 2680-7310e.mail: [email protected]

Clubes

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SAÍDA DE EMBARCAÇÕES:10/2014 – 16611/2014 – 352

Novo SócioWILSON PITZ

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A Força Econômica que vem dos Eventos

Por Giorgio Augusto SouzaFotos Divulgação

Eventos

Muito mais do que uma opção de interação, relacionamento e troca de ideias entre diferentes pesso-as de distintas regiões e culturas,

os eventos são vistos hoje por muitos desti-nos como um importante vetor de desenvol-vimento econômico. Não é a toa que muitas cidades brasileiras têm investido em qualifica-ção de suas estruturas e de seus serviços. De olho no potencial econômico deste nicho de mercado, a exemplo de Joinville, que come-ça a despertar para esta promissora realida-de. Um estudo intitulado II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Bra-sil, lançado recentemente em São Paulo pela ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos demonstra a grandiosidade des-te setor. Os dados foram levantados durante o ano de 2013, ano em que o Brasil realizou 590 mil eventos que movimentaram mais de 202 milhões de participantes e um montan-te da ordem de 209,2 bilhões de reais, o que representa 4,32% do PIB do país. Dos quase 600 mil eventos realizados no Brasil em 2013, 15% destes, aconteceram na Região Sul do país, porém o Sudeste lidera com 52%. Es-tes números demonstram a importância dos destinos investirem na qualificação de suas estruturas e serviços, buscando potencializar as oportunidades de captação de eventos. A cidade de Joinville que durante muito tempo tinha sua economia baseada praticamente na

indústria, vem passando por uma transfor-mação significativa onde os serviços passam a ter destaque no contexto econômico. Des-de então, esta conjunção indústria e serviço, vem construindo um ambiente favorável para o desenvolvimento do turismo de negócios e eventos em nossa cidade, que aliado às ações promovidas pelo Joinville Região Convention & Visitors Bureau, paralelamente aos investi-mentos realizados na Expoville, no Aeroporto, na qualificação dos meios de hospedagens, e a própria desburocratização da legislação de eventos, permitem vislumbrar um novo momento, na qual Joinville se consolide de-finitivamente como um destino de eventos, e consequentemente usufrua ainda mais dos benefícios econômicos proporcionado por este setor.

Giorgio Augusto Souza, gestor do Joinville Região Convention & Visitors Bureau.

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