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Gould | Anatomia Clínica para seu Bolso

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A anatomia que cabe em seu bolso!

Este é um livro fundamental para o estudo de anatomia macroscópica, por três motivos principais. Primeiramente, por ser conciso, mas abrangente. Em segundo lugar, pelo foco na praticidade e pela apresentação objetiva, com grande quantidade de tabelas ricas em detalhes. Por último, porém não menos importante: ele cabe no bolso de todo estudante da área da saúde, tanto pelo tamanho quanto por seu preço acessível. Principais características - Companheiro ideal para os atlas - Conciso, mas abrangente - Texto objetivo e conceitos claros - Toda a anatomia resumida em grande quantidade de tabelas - Organização consistente, para consulta prática - Abordagem de fatos clínicos - Totalmente em cores - É o livro de anatomia mais acessível que você pode encontrar.

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Anatomia Clínicapara seu Bolso

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Douglas J. Gould, PhDAssociate Professor, Division of AnatomyThe Ohio State University College of MedicineColumbus, Ohio

TraduçãoMaria de Fátima AzevedoMédica

Revisão técnicaMarco Aurélio Fonseca PassosProfessor Titular de Anatomia – FMP/FASEProfessor Adjunto do Departamento de Anatomia – UERJMédico – UERJMestre em Anatomia – UFRJDoutor em Ciências – UERJ

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O autor deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN Ltda. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as dosagens dos fármacos e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governa-mentais e o constante fl uxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fi dedignas, de modo a se certifi carem de que as informações conti-das neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas. Isso é particularmente importante quando se tratar de fármacos novos ou de medicamen-tos utilizados com pouca frequência. O autor e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a

todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a iden-tifi cação de algum deles tenha sido omitida.

Traduzido deClinical Anatomy for your PocketCopyright © 2009 by Lippincott Williams & Wilkins, a Wolters Kluwer business.All rights reserved530 Walnut StreetPhiladelphia, PA 19106 USALWW.comPublished by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., U.S.A. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title.

Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2010 by EDITORA GUANABARA KOOGAN Ltda.Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro — RJ — CEP 20040-040Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 2221-3202

Publicado pela Editora LAB, sociedade por cotas de participação e de parceria operacio-nal da EDITORA GUANABARA KOOGAN [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permis-são, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN Ltda.

Capa: Bernard DesignEditoração eletrônica: Anthares

Ficha catalográfi caG729a

Gould, Douglas J.Anatomia clínica para seu bolso / Douglas J. Gould ; tradução Maria de Fátima Azevedo ; revisão técnica Marco Aurélio Fonseca. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2010.il.

Tradução de: Clinical anatomy four your pocketInclui índiceISBN 978-85-277-1634-5

1. Anatomia humana. I. Título.

10-0125. CDD: 611 CDU: 611

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Os currículos dos cursos da área da saúde são constante-mente modifi cados para acompanhar as descobertas, as novas técnicas e as aplicações clínicas que surgem avassaladoramente nessa área. Por conta dessa evolução, e do crescente volume de informações que decorre dela, as disciplinas básicas – como a anatomia macroscópica – competem por tempo e espaço cada vez mais reduzidos.

Como resultado dessa concorrência, docentes e estudantes estão buscando novas maneiras de aproveitar mais e melhor o contato, o preparo e o tempo de estudo por meio de apresen-tações e métodos de estudo mais efi cientes e proveitosos.

Tendo em vista que o conhecimento de anatomia é funda-mental e imprescindível para a compreensão de todas as infor-mações que os estudantes receberão sobre o corpo humano, elaborei este livro justamente para essas duas categorias acadêmicas assoberbadas por tantas demandas. A apresenta-ção concisa e o emprego de grande quantidade de tabelas tor-nam o estudo mais fácil e produtivo e fazem com que o livro seja um recurso extremamente útil na preparação para provas e testes.

O formato de bolso, de fácil manipulação, acompanha o foco na praticidade. Embora suas dimensões sejam pequenas, nada foi omitido. Além de cobrirmos toda a anatomia mac-roscópica, o texto inclui vários fatos importantes quanto ao aspecto clínico desta ciência.

Prefácio

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Estou seguro de que esta obra será muito proveitosa para os estudantes que disponham de pouco tempo e desejem aprender anatomia, de fato, para aplicar esse conhecimento nas muitas situações clínicas que enfrentarão durante seus cursos e depois de formados. Essa certeza quanto ao aproveit-amento se aplica, também, aos profi ssionais de saúde já for-mados que queiram ter à mão um livro de consulta rápida sem precisar investir em tratados e atlas volumosos e de preço alto.

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Sumário

1 Tórax . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

2 Abdome . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 31

3 Pelve. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

4 Dorso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

5 Membro Inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

6 Membro Superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146

7 Cabeça . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 180

8 Pescoço . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 218

Índice Alfabético 239

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7 Cabeça

INTRODUÇÃOA cabeça é a porção do corpo que se situa sobre o pescoço; a porção esquelética da cabeça é o crânio, que contém o encéfalo e as meninges.

CRÂNIOResumo dos ossos do crânioO crânio é dividido em neurocrânio e viscerocrânio.

Neurocrânio envolve o encéfalo teto – calvária; assoalho – base do crânio formado pelos ossos frontal, etmoide, esfenoide, occipital, temporal (2) e parietal (2)

Viscerocrânio esqueleto da face formado por 15 ossos: mandíbula, maxila (2), concha nasal inferior (2), nasal (2), lacrimal (2), vômer, etmoide, zigomático (2) e palatino (2)

Osso(s) Características Importância

Arco zigomático

Proeminência do osso zigomático

Formado pelo processo temporal do osso zigomático (anteriormente) e pelo processo zigomático do osso temporal (posteriormente)

Palato duro Parte óssea anterior do palato

Formado pelos processos palatinos das maxilas – 2/3 anteriores – e as lâminas posteriores dos ossos palatinos – 1/3 posterior

Frontal Globais • Forma a porção anterior do neurocrânio• Esqueleto da fronte• Forma o teto da órbita e o assoalho da fossa anterior

do crânio

Margem supraorbital

• Porção anterossuperior da órbita• Tem o forame/incisura supraorbital – transmite os

elementos neurovasculares supraorbitais(continua)

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182 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Resumo dos ossos do crânio (continuação)

Osso(s) Características Importância

Forame espinhoso Por ele passa a artéria meníngea média

Forame esfenopalatino

Por ele passam a artéria esfenopalatina e o nervo nasopalatino para a cavidade nasal

Lâmina medial do processo pterigoide

O músculo tensor do palato se enrola em torno de seu hâmulo no trajeto para o palato mole

Lâmina lateral do processo pterigoide

Inserção para os músculos pterigóideos medial e lateral

Canal óptico Por ele passam o NC II e a artéria oftálmica

Seio esfenoidal O seio paranasal que drena para o recesso esfenoetmoidal

Sela turca • Forma a fossa hipofi sial – localização da hipófi se• Os processos clinoides anterior e posterior

servem como inserções para o diafragma da sela e delimitam a sela turca, enquanto o dorso da sela forma a borda posterior da fossa hipofi sial

Fissura orbital superior

• Espaço entre as asas maior e menor do osso esfenoide

• Por ela passam os NC III, IV e VI, o nervo oftálmico e a veia oftálmica superior

Fissura orbital inferior

• Espaço entre a maxila e a asa maior do osso esfenoide

• Por ela passa o nervo infraorbital

Maxila Processo zigomático

Articula-se com o osso zigomático e forma a parte anterior da bochecha

Forame infraorbital Por ele passam os elementos neurovasculares infraorbitais para a face

Processos alveolares

Forma as cavidades para os dentes maxilares

Sulco infraorbital Por ele passam os elementos neurovasculares infraorbitais para a órbita

Canal incisivo Por ele passam os ramos septais da artéria esfenopalatina e os ramos do nervo nasopalatino

Processo palatino Forma os 2/3 anteriores do palato ósseo

Face nasal Forma a porção anterior da parede lateral da cavidade nasal

Mandíbula Processo condilar • Tem uma cabeça e um colo• A cabeça da mandíbula se articula com o osso

temporal na articulação temporomandibular (ATM)

Processo coronoide Inserção distal do músculo temporal

(continua)

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186 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Importância clínicaTraumatismoOs ferimentos no escalpo que não provocam laceração da aponeurose epicrânica tendem a não se abrir graças à força dela.

Camadas do escalpoDa camada mais superfi cial para a mais profunda, as camadas do escalpo são as seguintes:

pele tecido conjuntivo aponeurose epicrânica tecido conjuntivo frouxo pericrânio

ENCÉFALOEncéfalo(Figura 7.1)

O encéfalo é dividido em cérebro, cerebelo e tronco encefálico

a área superfi cial é aumentada por giros e sulcos as fi ssuras são giros profundos

Estrutura Descrição Importância

Cérebro • A maior parte do encéfalo• Formado por dois hemisférios

cerebrais e pelo diencéfalo• O cérebro (telencéfalo) é dividido

em lobos

Lobos: frontal, parietal, temporal e occipital

Diencéfalo Localizado entre os hemisférios cerebrais

Dividido em tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo

Cerebelo Formado por dois hemisférios cerebelares conectados pelo verme do cerebelo no plano mediano

Conectado à ponte do tronco encefálico pelos pedúnculos cerebelares

Tronco encefálico

Dividido em mesencéfalo, ponte e bulbo

• Mesencéfalo – mais rostral, dá origem aos NC III e IV

• Ponte – dá origem aos NC V, VI, VII e VIII

• Bulbo – mais caudal, dá origem aos NC IX, X e XII

Importância clínicaConcussão e contusãoA concussão consiste na perda da consciên cia após um traumatismo craniano, enquanto a contusão resulta do descolamento da pia-máter da

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188 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Importância clínicaNervo trigêmeoA neuralgia do trigêmeo (tic douloureux) é um transtorno sensorial do nervo trigêmeo de etiologia desconhecida. Em decorrência dessa neu-ralgia a pessoa sente dor excruciante na face.

Nervo facialA lesão do nervo facial provoca paralisia da musculatura facial (parali-sia de Bell) ipsilateral, com consequente “queda” da face.

Nervos cranianos (continuação)

Estrutura Descrição Importância

NC X Vago • Motor para a faringe, o palato (exceto o músculo tensor do palato) e parte superior do esôfago

• Parassimpático para o tórax e o abdome até a porção média do colo transverso

• Gustativo desde o palato e a epiglote• Sensorial para o meato acústico externo

NC XI Nervo acessório Motor para os músculos esternocleidomastóideo e trapézio

NC XII Hipoglosso Motor para os músculos da língua (exceto o palatoglosso)

Figura 7.1 Nervos cranianos, vista inferior. (Cortesia de Anatomical Chart Company.)

Vista inferior

Bulbo do olho

Bulbo olfatório

Nervo óptico (II)

Trato olfatório (I)

Quiasma ópticoEstria olfatória lateral

Nervo trigêmeo (NC V)Nervo oftálmico (V1)

Nervo maxilar (V2)Nervo mandibular (V3)

Gânglio trigeminal

Ponte

Nervoabducente (VI)

Nervofacial (VII)

Nervovestibulococlear (VIII)

Nervoglossofaríngeo (IX)

Bulbo

Trato óptico

Nervooculomotor (III)

Nervotroclear (IV)

Nervo hipoglosso (NC XII)

Nervo vago (NC X)

Nervo acessório (NC XI)

Raiz anterior do primeiro nervo espinal

Medula espinal

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CAPÍTULO 7 | CABEÇA 191

Seios da dura-máter

Seio(s) Características Importância

Sagital superior

• Canais venosos revestidos por endotélio na borda fi xa das pregas da dura-máter, entre as camadas da dura-máter

• Localizado na borda fi xa superior da foice do cérebro• Recebe líquido cerebrospinal das granulações

aracnóideas• Extensões laterais – lacunas laterais que também

recebem líquido cerebrospinal• Avançam para a confl uência dos seios

Sagital inferior

• Recebem as veias cerebrais e levam sangue venoso e líquido cerebrospinal (LCS) para a veia jugular interna

• Localizado na borda livre inferior da foice do cérebro• Drena para o seio reto

Reto • Formado pela união do seio sagital inferior com a veia cerebral magna

• Encontrado na inserção entre a foice do cérebro e o tentório do cerebelo

Confl uência dos seios

• Recebe sangue dos seios reto e sagital superior, leva sangue para os seios transversos

• Localizada perto da protuberância occipital interna

Transverso Avança transversalmente a partir da confl uência dos seios, leva sangue para os seios sigmóideos da dura-máter

Sigmóideo • Continuação dos seios transversos• Contínuo com a veia jugular interna no forame jugular

Petrosos (superior e inferior)

• Drenam o seio cavernoso• Superior – localizado na borda anterolateral do

tentório do cerebelo, drena para a junção dos seios transverso e sigmóideo da dura-máter

• Inferior – drena para a veia jugular interna

Occipital • Localizado na borda do tentório do cerebelo• Drena sangue para a confl uência dos seios

Cavernoso • Localizado de cada lado da sela turca, associado ao diafragma da sela

• Comunica-se com as veias oftálmicas e o plexo pterigóideo

• Drena posteriormente via veias petrosas• As paredes do seio contêm V

1, V2, NC III e NC IV, o seio cavernoso contém a artéria carótida interna e o NC VI

• Os seios cavernosos direito e esquerdo se conectam anterior e posteriormente via seios intercavernosos

Importância clínicaSeio cavernosoAs fraturas da base do crânio podem dilacerar a artéria carótida interna em seu trajeto através do seio cavernoso, provocando em primeiro lugar compressão do NC VI e, posteriormente, das estruturas existentes na parede do seio.

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194 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Figura 7.2 Círculo arterial do cérebro (círculo de Willis). (Retirado de Siegel A, Sapru HN. Essential Neuroscience. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 2006:47.)

Artéria cerebralanterior

Artéria comunicante anterior

Artéria comunicante posterior

Quiasma óptico

Círculo arterialdo cérebro

Infundíbulo

Artériacerebelar

superior

Artériasda ponte

Artéria cerebelarinferior anterior

Artériacerebelar

inferiorposterior

Artéria dolabirinto

Artériaespinal

posterior Artéria espinal anterior

Artéria vertebral

Artéria basilar

Artéria cerebral posterior

Artéria cerebral média

Artéria carótida interna

NC II

NC III

NC VI

FACEMúsculos da face(Figura 7.3)

Músculo(s) Inserção proximal Inserção distal InervaçãoAções principais

Occipitofrontal – ventres frontal e occipital

Frontal – aponeurose epicrânica Occipital – linha nucal superior

Frontal – pele da fronte Occipital – aponeurose epicrânica

Nervo facial

Elevação das sobrancelhas, enrugamento da pele da fronte

(continua)

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196 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Músculos da face (continuação)

Músculo(s) Inserção proximal Inserção distal InervaçãoAções principais

Levantador do ângulo da boca

Porção infraorbital da maxila

Ângulo da boca

Abaixador do ângulo da boca

Base da mandíbula Abertura da boca; depressão do ângulo da boca

Risório Fáscia da glândula parótida e pele da bochecha

Abertura da boca

Platisma Pele da região supraclavicular

Mandíbula, pele da bochecha e da boca, músculo orbicular da boca

Abaixamento da mandíbula, tensionamento da pele do pescoço

Mentual Corpo da mandíbula Pele do queixo Elevação da pele do queixo; elevação e protrusão do lábio inferior

Figura 7.3 Vista anterior da face mostrando os ramos cutâ neos do nervo trigê-meo, músculos da expressão facial e das pálpebras. (Imagem da obra Grant’s – Atlas of Anatomy.)

Nervosupratroclear M. prócero

M. levantador do lábio superior e da asa do nariz

M. levantador do lábio superior

M. levantador doângulo da boca

M. masseter

M. mentual

Nervomentual

M. abaixador doângulo da boca

Ductoparotídeo

Nervoinfraorbital

Ramo zigomaticofacialdo nervo zigomático

Nervosupraorbital

Septo orbital

Tarso superior

Septo orbital

M. orbicular da boca

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198 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Nervos da face(Figura 7.3)

Nervo(s) Origem Estruturas inervadas

Sensorial(is)

Ramos do nervo oftálmico

Supraorbital Nervo frontal • Porção anterolateral do escalpo e fronte• Seio frontal• Pálpebra superior

Supratroclear • Porção anteromedial do escalpo e fronte• Pálpebra superior

Infratroclear Nervo nasociliar • Porção medial das pálpebras• Saco lacrimal e carúncula lacrimal• Porção lateral do nariz

Lacrimal Nervo oftálmico • Leva fi bras parassimpáticas para a glândula lacrimal

• Conjuntiva e pele da pálpebra superior

Ramo nasal externo Nervo etmoidal anterior – ramo do nervo nasociliar

Maior parte do nariz

Ramos do nervo maxilar

Infraorbital Nervo maxilar • Bochecha, lábio superior, pálpebra inferior• Seio maxilar e dentes

Ramo zigomaticofacial Nervo zigomático Bochecha

Ramo zigomaticotemporal

Porção anterior da região temporal

Ramos do nervo mandibular

Bucal Nervo mandibular • Bochecha – pele e mucosa• Gengiva bucal

Mentual Nervo alveolar inferior

• Mento• Mucosa do lábio inferior

Auriculotemporal Nervo mandibular – dois ramos envolvem a artéria meníngea média

• Porção posterior da região temporal• Porções anteriores da orelha, meato

acústico externo e membrana timpânica• Transmite as fi bras secretomotoras para a

glândula parótida a partir do gânglio ótico

Ramos dos nervos espinais cervicais

Auricular magno Ramos anteriores – C2 e C3

• Ângulo da mandíbula• Lobo da orelha• Bainha da glândula parótida

Occipital menor Escalpo posterior à orelha

Occipital maior Ramo posterior – C2 Escalpo da região occipital

Occipital terceiro Ramo posterior – C3 Escalpo das re giões occipital e suboccipital

(continua)

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CAPÍTULO 7 | CABEÇA 203

gengivas. A cavidade da boca recebe as substâncias ingeridas, começa a digestão e forma um bolo que pode ser engolido.

Estruturas Descrição Importância

Vestíbulo da boca

Espaço entre os dentes e as gengivas e os lábios

• Rima da boca – espaço entre os lábios superior e inferior cujo tamanho varia dependendo da ação dos músculos orbicular da boca e labial

• Lábios – pregas muscula res que circundam a rima da boca; a inervação sensorial do lábio superior é feita por V2, enquanto a do lábio inferior é feita por V3; fi ltro – sulco vertical no lábio superior

• Bochechas – contêm o músculo bucinador que mantém o alimento fora do vestíbulo da boca entre as superfícies oclusais dos dentes

Cavidade própria da boca

Espaço delimitado pelos arcos dentais mandibular e maxilar – formados pelos processos alveolares mandibulares e maxilares que contêm os dentes

• Continua posteriormente com a orofaringe• Espaço ocupado pela língua

Gengivas • Membrana mucosa recobre tecido fi broso

• Aderente aos processos alveolares e aos colos dos dentes

• A inervação da gengiva mandibular é feita pelos nervos bucal e lingual

• A inervação da gengiva maxilar é feita pelos nervos palatino maior, nasopalatino e alveolar (anterior, médio e posterior)

Dentes • Duros, recobertos por esmalte• Localizados nos processos

alveolares da maxila e da mandíbula

• Têm coroa, raiz e colo• Existem 32 no adulto:

seis molares, quatro pré-molares, dois caninos e quatro incisivos em cada arco dentário

• Usados na mastigação• 20 dentes decíduos nas crianças• Os dentes maxilares são inervados pelo

plexo dental superior formado por ramos de V2

• Os dentes mandibulares são inervados pelo plexo dental inferior formado por ramos de V3

Língua • Órgão muscular, a maior parte da língua está contida na cavidade própria da boca

• Dividida em metades direita e esquerda pelo sulco mediano

• Tem: • Raiz – 1/3 posterior • Corpo – 2/3 anteriores • Ápice – ponta

• Dorso – local das papilas linguais: circunvaladas, folhadas, fi liformes e fungiformes

• Atua na mastigação, na deglutição, na articulação da voz e no paladar

• Tem um sulco em forma de V em seu dorso – o sulco terminal divide a língua em 2/3 anteriores e 1/3 posterior, no centro do sulco terminal existe uma pequena depressão – o forame ceco – que era a abertura do ducto tireoglosso no embrião

• As papilas circunvaladas, folhadas e fungiformes possuem botões gustativos

• O frênulo da língua conecta a língua ao assoalho da boca

(continua)

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CAPÍTULO 7 | CABEÇA 205

AnciloglossiaA anciloglossia (frênulo da língua curto ou “língua presa”) interfere no movimento da língua e na fala. A frenectomia pode ser rea li zada para liberação da língua.

Glândulas salivaresExistem três pares de glândulas salivares:

parótidas submandibulares sublinguais

Todas as glândulas recebem fi bras secretomotoras do sistema nervoso parassimpático. As glândulas salivares produzem saliva que se mistura com os alimentos ingeridos e forma o bolo alimentar, iniciando assim o processo da digestão.

Seio frontal

Fossa hipofisial

Seio esfenoidal

Tonsila faríngea

Óstio faríngeo da tuba auditiva

Arcopalatoglosso

Arcopalatofaríngeo

Tonsila palatina

Epiglote

Prega vocal

Ventrículo

Prega vestibular

Mandíbula

M. genio-hióideo

M. genioglosso

Palatoduro

Conchasnasais

Figura 7.4 Nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. (Retirado de Moore KL, Agur AMR. Essential Clinical Anatomy. 3rd ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 2007:621.)

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208 ANATOMIA CLÍNICA PARA SEU BOLSO

Conceito adicionalOs músculos palatoglosso e palatofaríngeo são recobertos por mucosa e, com frequência, são denominados pilares anterior e posterior em odon-tologia. Entre eles está a fossa tonsilar e as tonsilas palatinas.

NARIZ E ORELHANariz(Figura 7.4)

O aparelho nasal engloba a porção externa do nariz, as cavidades nasais e os seios paranasais. Suas funções são olfação, respiração, fi ltração e umidifi cação do ar inspirado.

Estrutura (s) Descrição Importância

Porção externa do nariz

• Composta por um dorso (ponte) e o ápice (ponta)

• Narinas – limitadas lateralmente pelas asas do nariz e separadas medialmente pelo septo nasal; abrem-se para as cavidades nasais

• Tem partes ósseas e cartilaginosas

• Esqueleto ósseo:• Ossos nasais• Osso frontal – parte nasal e

espinha nasal• Septo nasal• Maxila – processo frontal

• Esqueleto cartilaginoso:• Cartilagens laterais (2)• Cartilagens alares (2)• Cartilagem do septo

Cavidades nasais

• Cavidades revestidas por mucosa separadas pelo septo nasal

• O 1/3 superior é olfatório – contém células receptoras olfatórias

• Os 2/3 inferiores são respiratórios

• Irrigação arterial: artérias esfenopalatinas, etmoidais (anteriores e posteriores), palatina maior e labial superior e ramos das artérias faciais

• As veias acompanham as artérias• A inervação sensorial é via

nervos nasopalatino, palatino maior e etmoidal anterior

• O septo nasal é constituído pela lâmina perpendicular do osso etmoide, pelo osso vômer e pela cartilagem do septo

• As paredes laterais contêm as conchas nasais superior, média e inferior

• Espaços inferiores às conchas – meatos superior, médio e inferior

• O espaço superior à concha nasal superior é o recesso esfenoetmoidal

• As cavidades nasais são contínuas com a nasofaringe posteriormente na altura dos cóanos

Seios paranasais

Extensão da cavidade nasal para os ossos circundantes:• Frontal• Etmoide – dividido em células

etmoidais anteriores, médias e posteriores

• Esfenoide• Maxilar

Funcionam como câmaras ressonantes para a voz e reduzem o peso do crânio

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Orelha (continuação)

Parte Descrição Importância

• Contém os ossículos da audição – estribo, bigorna e martelo

• Os músculos estapédio e tensor do tímpano se conectam com o estribo e o martelo, respectivamente

• A corda do tímpano atravessa a cavidade da orelha média

• O músculo estapédio e o músculo tensor do tímpano amortecem o som – inervação: músculo estapédio – NC VII, músculo tensor do tímpano – NC V

Interna • Série de ductos espiralados contendo linfa através da parte petrosa do osso temporal – o labirinto ósseo contém o labirinto membranáceo preenchido por endolinfa

• Órgãos do labirinto membranáceo: sáculo, utrículo, ductos semicirculares (3) e cóclea

• A cóclea é inervada pela divisão coclear do NC VIII

• O sáculo, o utrículo e os ductos semicirculares são inervados pela divisão vestibular do NC VIII

• Sáculo e utrículo: localizados no vestíbulo do labirinto ósseo; contém a mácula – órgão receptor que responde às mudanças na posição da cabeça

• Ductos semicirculares: três de cada lado, contêm a crista ampular – órgãos receptores que respondem à aceleração da cabeça

• Cóclea: faz a transdução das vibrações do estribo na janela do vestíbulo para promover a excitação do NC VIII usando o órgão de Corti (órgão espiral) – órgão receptor do labirinto membranáceo para a audição

Figura 7.5 Anatomia da orelha. (Retirado de Moore KL, Dalley AF. Clinical Oriented Anatomy. 5th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 2006:1023.)

Cartilagemda orelha

Bigorna

Martelo

EstriboCanaissemicirculares

Nervovestibular

Nervococlear

Nervovestibulococlear

Tuba auditiva

Membranatimpânica

Glândula parótida

Meatoacústicoexterno

Aberturado meatoacústicoexterno

Meato acústicointerno

Nervoauriculotemporal

Vista anterior

Cóclea

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CAPÍTULO 7 | CABEÇA 213

Conceito adicionalConjuntivaA conjuntiva é uma mucosa frouxamente aderida à esclera, conhecida como conjuntiva bulbar, onde recebe vasos sanguíneos, e na superfície interna das pálpebras é conhecida como conjuntiva palpebral. No canto medial do olho – a junção das pálpebras superior e inferior na porção medial – o resquício da membrana nictitante humana é visto como uma prega semilunar de conjuntiva. A prega semilunar reveste o lago lacrimal, no centro do qual existe uma elevação (a carúncula lacrimal) que “empurra” as secreções lacrimais para a borda do lago lacrimal, de modo que possam ser removidas pelos canalículos lacri-mais. As linhas de refl exão entre a conjuntiva bulbar e a conjuntiva palpebral constituem os fórnices superior e inferior da conjuntiva. A conjuntiva reveste o saco da conjuntiva cuja abertura é denominada fi ssura palpebral – o espaço entre as pálpebras superior e inferior. É no saco da conjuntiva que as lentes de contato são colocadas e as gotas de colírio, depositadas. No fórnix superior do saco lacrimal as lágrimas são drenadas pelos ductos excretores.

Importância clínicaFratura por explosãoÉ bem plausivel que um golpe aplicado na órbita provoque uma fratura das paredes inferior e medial, que são relativamente fi nas, resultando em

Figura 7.6 Retina. (Retirado de Dudek RW, Louis TM. High-Yield Gross Anatomy. 3rd ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 2008:298.)

Disco ópticoMácula

Ramos dos vasos retinianos

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