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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM CM Av. Senhora do Carmo, nº. 90 Carmo Belo Horizonte/MG CEP 30.330-000 – Tel: (31) 3228-7700 PA Nº. 00091/1984/007/2009 Página: 1/13 Data: 12/11/2009 PARECER ÚNICO SUPRAM CM Nº. 361/2009 PROTOCOLO Nº . 650400/2009 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº. 00091/1984/007/2009 REVALIDAÇÂO de LO DEFERIMENTO Outorga Nº. 00342/2006 Portaria Nº. 0528/2007 Renovação DEFERIDA Outorga Nº. 05712/2006 Portaria Nº. 2947/2009 Renovação DEFERIDA Outorga Nº. 05713/2006 Portaria Nº. 2948/2009 Renovação DEFERIDA Outorga Nº. 05714/2006 Portaria Nº. 2949/2009 Renovação DEFERIDA Empreendimento: METALSIDER LTDA. – Produção de ferro-gusa CNPJ: 17.635.277/0001-93 Município: Betim/MG Unidade de Conservação: APAM Igarapé (9.09 km de distância do empreendimento) APAE Várzea das Flores ( 7.22 km de distância do empreendimento) Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba Atividades objeto do licenciamento Código DN 74/04 Descrição Classe B-02-01-1 SIDERURGIA E ELABORAÇÃO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS COM REDUÇÃO DE MINÉRIOS, INCLUSIVE FERRO-GUSA 6 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO Responsável Técnico pelo empreendimento Gláucio Moreira Machado Registro de classe CREA Nº. 33.081/D Responsáveis Técnicos pelos Estudos Técnicos Apresentados Ricardo Zenóbio Darwich Registro de classe CREA Nº. 79333/D Relatório de vistoria/auto de fi scalização: 013118 /2009 Data: 26/ 06/200 9 Belo Horizonte, 12 de novembro de 2009. Equipe Interdisciplinar MASP Assinatura Adriane Oliveira Moreira Penna 1.043.721 -8 Celso Rocha Barbalho 1.149.001 -8 Diego Koiti de Brito Fugiwara 1.145.849 -4 Diretoria Técnica MASP Assinatura Visto: Isabel Cristina R. C. Meneses 1.043.798 -6

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Data: 12/11/2009

PARECER ÚNICO SUPRAM CM Nº. 361/2009 PROTOCOLO Nº. 650400/2009 Indexado ao(s) Processo(s)

Licenciamento Ambiental Nº. 00091/1984/007/2009 REVALIDAÇÂO de LO

DEFERIMENTO

Outorga Nº. 00342/2006 – Portaria Nº. 0528/2007 Renovação DEFERIDA Outorga Nº. 05712/2006 – Portaria Nº. 2947/2009 Renovação DEFERIDA Outorga Nº. 05713/2006 – Portaria Nº. 2948/2009 Renovação DEFERIDA Outorga Nº. 05714/2006 – Portaria Nº. 2949/2009 Renovação DEFERIDA

Empreendimento: METALSIDER LTDA. – Produção de ferro-gusa

CNPJ: 17.635.277/0001-93 Município: Betim/MG Unidade de Conservação: APAM Igarapé (9.09 km de distância do empreendimento) APAE Várzea das Flores (7.22 km de distância do empreendimento) Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco

Sub Bacia: Rio Paraopeba

Atividades objeto do licenciamento

Código DN 74/04 Descrição Classe

B-02-01-1 SIDERURGIA E ELABORAÇÃO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS

COM REDUÇÃO DE MINÉRIOS, INCLUSIVE FERRO-GUSA 6

Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO

Responsável Técnico pelo empreendimento Gláucio Moreira Machado

Registro de classe CREA Nº. 33.081/D

Responsáveis Técnicos pelos Estudos Técnicos Apresentados Ricardo Zenóbio Darwich

Registro de classe CREA Nº. 79333/D

Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 013118/2009 Data: 26/06/2009

Belo Horizonte, 12 de novembro de 2009.

Equipe Interdisciplinar MASP Assinatura Adriane Oliveira Moreira Penna 1.043.721-8

Celso Rocha Barbalho 1.149.001-8

Diego Koiti de Brito Fugiwara 1.145.849-4

Diretoria Técnica MASP Assinatura

Visto: Isabel Cristina R. C. Meneses 1.043.798-6

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1. INTRODUÇÃO O empreendedor Metalsider Ltda. formalizou, em 07/05/2009, solicitação de Revalidação de Licença de Operação – REVLO, através do PA COPAM Nº. 00091/1984/007/2009. A planta siderúrgica localiza-se no município de Betim/MG e realizada a atividade de produção de ferro-gusa, com capacidade instalada de 1.100 toneladas/dia. O empreendimento obteve, em 05/08/2003, a renovação da Licença de Operação através do PA COPAM 00091/1984/003/2002, certificado de Licença Ambiental Nº. 222/2003, válido até 05/08/2009. A elaboração deste Parecer Único se baseou na avaliação dos estudos ambientais – RADA – Relatório Avaliação de Desempenho Ambiental – nas observações realizadas em vistoria técnica ao empreendimento em 26/06/2009 – Auto de Fiscalização Nº. 013118/2009 – e, também, em reunião de esclarecimentos, realizada nesta Superintendência, junto ao responsável pelos estudos técnicos apresentados. A empresa é certificada frente ao Sistema de Gestão Ambiental conforme norma ISO:14001:2004.

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento Metalsider Ltda. possui 7 (sete) altos-fornos, cada um com volume útil de 75 m3, totalizando, 1.100 t/dia de capacidade nominal de produção de ferro-gusa. O percentual médio de utilização da capacidade instalada foi de, aproximadamente, 69%, nos últimos dois anos. Conforme indicação dos estudos ambientais, a unidade industrial emprega, diretamente, 669 trabalhadores no setor de produção e 67 no setor de administração, além de 14 terceirizados, totalizando, portanto, 750 pessoas. As atividades produtivas são, comumente, realizadas 24 horas/dia, em quatro turnos. O empreendimento está inserido na bacia do rio São Francisco, sub-bacia do rio Paraopeba, sendo o rio Betim o curso d’água mais próximo. O terreno ocupado pelas instalações industriais possui área total de 40.000 m2, área útil de 28.000 m2 e área construída de 2.300 m2. As matérias primas utilizadas no processo produtivo são, principalmente: minério de ferro, minério de manganês, bauxita, calcário, sílica e carvão vegetal. Utiliza-se, ainda, como material auxiliar, a sucata metálica reciclável. Destacam-se, como subprodutos, a escória, bem como a moinha (finos) de carvão vegetal, gerada, em especial, no processo de preparação dessa matéria prima. A água utilizada nas diversas atividades do empreendimento, produtivas ou de apoio operacional, é captada no rio Betim – Processo de Outorga Nº. 00342/2006/Portaria Nº. 0528/2007, retirada de poços de captação subterrânea – Processo de Outorga Nº. 05712/2006/Portaria Nº. 2947/2009, Processo de Outorga Nº. 05713/2006/Portaria Nº. 2948/2009 e Processo de Outorga Nº. 05714/2006/Portaria Nº. 2949/2009, ou proveniente da concessionária COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais. São os seguintes os principais usos de recursos hídricos e respectivas médias/mês: lavagem de

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pisos/equipamentos (1.482,85 m3), resfriamento dos altos-fornos (20.759,90 m3), sanitários/refeitório (2.215 m3) e aspersão de vias internas (7.414,25 m3). Vale ressaltar que a água utilizada no resfriamento das carcaças e ventaneiras dos altos-fornos é recirculada e que o consumo indicado refere-se à reposição daquela utilidade. A unidade industrial possui, além dos altos-fornos, os silos de descarga de minério/fundentes, os silos de descarga de carvão vegetal e os glendons, que consistem em equipamentos que aquecem o ar a ser injetado nas ventaneiras dos fornos. Possui também um aterro de resíduos industriais para recebimento de resíduos provenientes das suas atividades operacionais.

3. AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

Será discutido, a seguir, o atendimento às condicionantes fixadas na Licença de Operação imediatamente anterior – Certificado Nº. 222/2003. Para simplificação deste tópico, optou-se por apresentar, em inteiro teor, apenas as condicionantes que exigissem alguma consideração técnica adicional. Destaca-se que os temas abordados pelas condicionantes referem-se, principalmente, ao monitoramento de efluentes sanitários, efluentes atmosféricos, geração de ruídos, adimplência em relação às exigências da Lei Florestal e destinação final de resíduos sólidos. Condicionante N°. 2 – Apresentar informação do local de destinação da purga do lavador de gases do alto-forno, encaminhando a FEAM a análise química deste efluente. Prazo: Mensal. Conclusão: Atendida. Comentários: Destaca-se que havendo purga/manutenções, a lama retirada do lavador de gases dos altos-fornos é direcionada ao aterro industrial do empreendimento.

Condicionante N°. 5 – Encaminhar resultados do monitoramento das águas pluviais drenadas no ponto de lançamento. Prazo: Semestral. Conclusão: Revisão solicitada pelo empreendedor. Comentários: O empreendedor apresentou ao órgão ambiental competente pedido de revisão de condicionante, conforme documento Nº. R154647/2009, o qual será devidamente avaliado no item 4.2 deste Parecer Único.

Condicionante N°. 6 – Comprovar localização da empresa em Zona Urbana mediante apresentação de documento da Prefeitura. Prazo: 30 dias. Conclusão: Atendida. Comentários: Conforme protocolo N°. F065627/2003, o empreendedor apresentou documentação que classifica o empreendimento como situado em zona mista, conforme definido na DN COPAM No. 49/2001, art. 3o, inciso I. A classificação em zona mista, conforme a referida Deliberação Normativa, significa, no caso da Metalsider, que o empreendimento está em “local adequado ao seu ramo de atividade, em conformidade com legislação municipal específica.” (manifestação da Prefeitura Municipal de Betim). Dessa forma, pela legislação vigente, o padrão de emissão para partículas totais é de máximo 200 mg/Nm3, para todas as fontes de emissão sujeitas a monitoramento.

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4. IMPACTOS / MEDIDAS MITIGADORAS / AUTOMONITORAMENTO

Os impactos verificados devido à operação do empreendimento estão relacionados, em especial, aos efluentes líquidos, às emissões atmosféricas, à geração de resíduos sólidos e ao ruído. As medidas mitigadoras e de automonitoramento observadas no processo de revalidação de LO são aqueles pertinentes ao presente estágio do empreendimento.

4.1 Emissões atmosféricas: a ocorrência de material particulado em fontes estacionárias refere-se às etapas de recebimento das matérias primas em silos e nos gases gerados nos altos-fornos, gases esses que são encaminhados para os glendons visando recuperação de calor. Tais fontes possuem sistemas de controle e monitoramento conforme: . matérias primas: via filtro de mangas, sistema de captores interligados através de filtração tipo pulse-jet com o monitoramento ocorrendo nas chaminés (total de 07), sendo que um conjunto de dois filtros de manga abastece cada dois altos-fornos onde o primeiro filtro opera na parte de descarga, medição e transporte enquanto o segundo opera nas áreas de peneiramento, pesagem e formação da carga, Somente o alto-forno no 5 trabalha isolado com um filtro de maior capacidade realizando todo o trabalho de descarga e preparação de carga; . gases dos altos-fornos: utilizado o balão gravimétrico primário seco seguido de ciclone secundário com selo d’água e finalizando em série no lavador de gás, o qual é direcionado finalmente ao glendon para ser queimado visando o aquecimento do ar a ser injetado nos altos-fornos. O monitoramento ocorre na chaminé de cada glendon (02 glendons por alto-forno, em um total de 14 chaminés). Para as fontes difusas, não estacionárias, devido à movimentação de matérias primas e produtos, tem-se a aspersão de água como instrumento mitigador.

O monitoramento é realizado trimestralmente e os resultados apurados têm atendido ao indicado na Deliberação Normativa Nº. 49/2001, já que a concentração média acima do padrão poderá ocorrer, desde que a carga limite calculada, conforme critério estabelecido nos termos do art. 5o da Deliberação Normativa citada, seja atendida. No caso específico, alguns valores a maior, medidos nas chaminés dos glendons dos altos-fornos 5, 6 e 7 (acima de 200 mg/Nm3), foram compensados com valores a menor do sistema de controle da descarga de carvão. O monitoramento das fontes estacionárias deve permanecer como condicionante. Deve-se ressaltar que, conforme dados e comentários apresentados no RADA, em acordo estabelecido entre a Metalsider, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a FEAM e a SEMAD, ficou definido um programa de monitoramento da qualidade do ar no município de Betim que se iniciou no mês de fevereiro de 2005. Desde desta data, semanalmente, é monitorada a qualidade do ar em quatro pontos distintos e mensalmente é enviado relatório à FEAM e à Prefeitura Municipal de Betim. Têm sido acompanhados os parâmetros Partículas Totais em Solução (PTS) e as Partículas Inaláveis (PM10), os quais apresentaram valores atendendo a legislação vigente (Resolução CONAMA N°. 03/1990).

4.2 Efluentes líquidos: o esgoto sanitário é tratado em 8 (oito) sistemas, distribuídos pela unidade industrial, constituídos por tanque séptico, filtro anaeróbio e vala de

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infiltração. Condicionante sobre monitoramento de parâmetros do efluente tratado a ser direcionado à vala de infiltração deverá permanecer. Na oficina de manutenção tem-se a geração de efluentes líquidos industriais (água/óleos) os quais são tratados em um separador de água e óleo/graxa com a água sendo reutilizada no lavador de gases e o óleo recolhido por empresa licenciada. As águas pluviais que percorrem a área do empreendimento são conduzidas através de canaletas a 4 (quatro) bacias de sedimentação dispostas em diferentes pontos, aí ocorrendo a sedimentação dos sólidos grosseiros sedimentáveis. Na bacia de sedimentação do setor 3 ocorre o extravasamento das águas pluviais no Rio Betim, apenas nos episódios dos picos de precipitação no período chuvoso. Fora do período chuvoso a água acumulada nas bacias é recolhida em caminhões pipas sendo aspergida nas vias de transporte interno para eliminação de poeiras fugitivas oriundas do tráfego de veículos. Para acompanhamento do lançamento citado (setor 3) teve-se condicionante específica para monitoramento das águas pluviais com avaliação dos parâmetros indicados na legislação vigente à época (DN COPAM 10/86, a qual foi substituída pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 01/2008). A empresa, conforme protocolo R154647/2008, de 01/12/2008, solicitou revisão da condicionante alegando que tal monitoramento estaria além do previsto na DN 49/2001 e que “monitorar a qualidade da água de acordo com as diretrizes relacionadas na condicionante é classificar as águas pluviais drenadas na área da empresa como efluente líquido de processo tratado, o que não corresponde à realidade”. Adicionalmente, a empresa posicionou que cumpre o determinado pela DN 49/2001 que prevê no art. 10, em seu item 10, a “implantação de sistema de drenagem e tratamento primário de águas pluviais”, o que é realizado com o sistema de bacias de contenção existentes. As alegações da empresa, analisadas no presente Parecer Único, não foram aceitas já que o contido na DN 49/2001 é o mínimo a ser realizado, e que há necessidade de saber-se o que está sendo lançado nos corpos de água, em especial as águas pluviais que percorrem empreendimentos nos quais ocorre constante movimentação de veículos/máquinas com suas possíveis implicações de óleo/graxas derramados, material particulado proveniente de fontes difusas, dentre outros. Enfim, a situação dos sólidos em suspensão, óleos/graxas carreados, e similares, precisa ser conhecida e o lançamento das águas pluviais, percorrendo empreendimentos com potencial poluidor, somente poderá ocorrer em corpos hídricos desde que os parâmetros contidos nos parágrafos 4o e 5o do artigo 29 da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH no 01/2008. A empresa comentou que tem realizando o monitoramento da qualidade da água no rio Betim a montante e a jusante do empreendimento tendo posicionado que este modelo de monitoramento é capaz de verificar a influência das águas pluviais lançadas na qualidade do rio. Por parte da SUPRAM CENTRAL nenhum óbice existe para que a empresa faça o monitoramento a montante e jusante do lançamento.

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Portanto, deverá continuar a condicionante relativo ao monitoramento de águas pluviais destinadas ao rio Betim Deve-se ressaltar que a empresa monitora também a água subterrânea no local onde foi implantado o aterro de resíduos industriais; os parâmetros avaliados têm atendido a legislação.

4.3 Resíduos sólidos: os resíduos gerados têm sido adequadamente direcionados possuindo a empresa um sistema de gerenciamento desses resíduos. A Metalsider possui uma Central de Resíduos (denominada internamente de Ilha Ecológica), a qual armazena temporariamente os resíduos antes de sua destinação final. Possui ainda um aterro de resíduos industriais que recebe, em especial, o pó de balão e a lama proveniente dos lavadores de gases. Será mantida a condicionante de acompanhamento da gestão dos resíduos.

4.4 Ruídos: o monitoramento dos ruídos tem apresentado valores atendendo à

legislação (Resolução CONAMA 01/1990/NBR 10.151).

5. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS A Metalsider possui um Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios aprovado pelo Corpo de Bombeiros, o qual emitiu o Auto de Vistoria – AVCB No. 157.344, válido até 03/10/2013.

6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL A despeito das ações apresentadas pelo empreendedor, realizadas de forma pró-ativa, o Programa de Educação Ambiental deverá, em qualquer caso, garantir o atendimento às disposições técnicas do Termo de Referência para Educação Ambiental Não Formal no Processo de Licenciamento Ambiental do Estado de Minas Gerais, aprovado pelo DN COPAM N°. 110/2007. Assim, para melhor verificação dessa questão, à luz do referido Termo de Referência, solicita-se ao empreendedor, a apresentação do Programa de Educação Ambiental para possíveis adequações.

7. DECRETO 45.097/09 – VETOR NORTE RMBH Segue breve caracterização do empreendimento em relação às disposições do Decreto 45.097/09, que trata do regime jurídico especial de proteção ambiental do Vetor Norte da RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte. Discussão Aplicam-se as disposições contidas no referido Decreto, considerando a localização da Metalsider no município de Betim, que compõe as áreas de interesse do Vetor Norte da RMBH, tal como segue:

Art. 1º. Aplicam-se as disposições contidas neste Decreto à área compreendida nos limites dos Municípios de Confins, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, São José da Lapa, Jaboticatubas, Capim Branco, inseridos no Vetor Norte, nos termos do Decreto nº 44.500, de 3 de abril de 2007, bem como aos Municípios de Matozinhos, Esmeraldas, Baldim, Sabará, Contagem e Betim.

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O art. 4º. veda as concessões de licença ambiental, bem como autorização ambiental de funcionamento para quaisquer empreendimentos situados em áreas correspondentes às unidades de conservação integrantes do SAP – Sistema de Áreas Protegidas. Após consulta ao ZEE/MG – Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais (coordenadas geográficas SAD69 UTM 23S X = 581840, Y = 7791695, considerando um raio de 500m, constatou-se que não há qualquer interferência do empreendimento no SAP (0%). Segue ilustração retirada do ZEE/MG:

Fonte: ZEE/MG – Detalhe da Não Interferência no SAP – Sistema de Áreas Protegidas

O art.5º, por sua vez, traz quatro incisos. O inciso I versa sobre vulnerabilidade natural em UC de uso sustentável; o inciso II sobre empreendimentos excluídos do inciso I, mas inclusos em UC de uso sustentável e áreas de proteção especial; o inciso III sobre as áreas de conectividade e o inciso IV sobre a faixa marginal de 5 km à esquerda e à direita, a partir da faixa de domínio do Anel de Contorno Norte da RMBH, de responsabilidade do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Conforme informações extraídas do ZEE, utilizados os mesmos parâmetros de consulta acima mencionados, o empreendimento se situa em área de vulnerabilidade natural “média” e “baixa”, devido, principalmente, a “muito baixa” integridade da flora e a “baixa” integridade da fauna. Os recursos hídricos apresentaram “média” vulnerabilidade natural. Segue representação retirada o ZEE/MG:

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Fonte: ZEE/MG: Mapa de Vulnerabilidade Natural em raio de 500m

O empreendimento em análise não interfere em unidades de conservação de uso sustentável, áreas de proteção especial ou corredores de conectividade do SAP. Assim, não se enquadra na exigência do inciso III do art. 5º, o qual exige a elaboração e apresentação de EIA – Estudo de Impacto Ambiental e respectivo RIMA – Relatório de Impacto Ambiental, no âmbito do licenciamento ambiental.

Fonte: SIAM – Sistema Integrado de Informação Ambiental

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8. ÁREAS LEGALMENTE PROTEGIDAS O empreendimento se localiza na zona urbana do município de Betim, distante, aproximadamente, 9 km da APA Municipal Igarapé e 7 km da APA Estadual Várzea das Flores, ambas no município de Betim (coordenadas geográficas SAD69 UTM 23S X = 581840, Y = 7791695), conforme Relatório Indicativo de Restrições Ambientais, expedido pelo SIAM – Sistema Integrado de Informação Ambiental, em 12/08/2009.

9. RESERVA LEGAL Não se aplica a exigência da averbação de reserva legal, considerando a localização do empreendimento na zona urbana do município de Betim.

10. SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO Não haverá qualquer intervenção em área de preservação permanente ou supressão de vegetação.

11. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRÍCOS A água utilizada nas diversas atividades do empreendimento, produtivas ou de apoio operacional, é captada no rio Betim – Processo de Outorga Nº. 00342/2006/Portaria Nº. 0528/2007, retirada de poços de captação subterrânea – Processo de Outorga Nº. 05712/2006/Portaria Nº. 2947/2009, Processo de Outorga Nº. 05713/2006/Portaria Nº. 2948/2009 e Processo de Outorga Nº. 05714/2006/Portaria Nº. 2949/2009, ou proveniente da concessionária COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais.

12. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL O empreendimento Metalsider Ltda. não é passível de incidência da Compensação Ambiental, nos termos da Lei Nº. 9.985, de 18 de julho de 2000 e do Decreto 45.175, de 17 de setembro de 2009, considerando que, em função das atividades operacionais que desenvolve, não é causador de significativo impacto ambiental. Ademais, a execução controlada e a operação regular do empreendimento não acarretam impactos capazes de comprometer significativamente os recursos ambientais da área que abrange.

13. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído com a documentação listada no FOB, constando dentre outros cópia das publicações do requerimento da revalidação da LO em jornal de circulação regional acostada às fls. 1901A/1902 e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em cumprimento ao fixado na Deliberação Normativa COPAM 13/95. Pela inexistência de pendências relativas a infrações ambientais, de acordo com consulta feita ao SIAM, foi expedida a CNDA Nº. 190784/2009. De acordo com informações prestadas no FCE – item 6.4 não haverá necessidade de nova supressão de vegetação, e que o empreendimento não se encontra em Unidade de Conservação ou em área de entorno. Foram juntadas aos autos cópias das portarias de outorgas de uso de recursos hídricos.

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Os custos de análise do licenciamento foram indenizados, não restando pendente qualquer quitação, conforme consulta ao SIAM. O empreendimento não foi objeto de autuações durante o prazo de vigência da licença em revalidação, o que a habilita ao acréscimo de dois anos no prazo total de sua licença, conforme assevera a Deliberação Normativa COPAM Nº. 17/06. Transcreve-se o ditame legal expresso no artigo 1º, § 1º, da Deliberação Normativa Nº. 17, de 17-12-1996, in verbis:

“Caso o empreendimento ou atividade tenha incorrido em penalidade prevista na legislação ambiental, transitada em julgado até a data do requerimento de revalidação da Licença de Operação, o prazo de validade subseqüente será reduzido de 2 (dois) anos, até o limite mínimo de 4 (quatro) anos, assegurado àquele que não sofrer penalidade o acréscimo de 2 (dois) anos ao respectivo prazo, até o limite máximo de 8 (oito) anos

14. CONCLUSÃO A SUPRAM CENTRAL recomenda à Unidade Regional Colegiada – URC Paraopeba o deferimento do pedido de Revalidação da Licença de Operação da METALSIDER LTDA. – PA COPAM Nº. 00091/1984/007/2009 – pelo prazo de 6 (seis) anos, condicionada a adequada e tempestiva execução de todos os controles apresentados nos estudos ambientais que subsidiaram a elaboração deste Parecer Único, bem como das condicionantes incluídas no anexo I do referido documento. Cumpre ressaltar que esta Superintendência não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos, de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos. Deverá o empreendedor, num processo de melhoria contínua, executar todas as medidas apontadas no RADA – Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental, bem como quaisquer outras que, advindas do avanço tecnológico, trouxer melhorias ao meio ambiente.

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ANEXO I Processo Administrativo COPAM Nº. 00091/1984/007/2009 Classe/Porte: 6/Grande Empreendimento: METALSIDER LTDA. Atividade: Elaboração de produtos siderúrgicos com redução de minérios – Produção de ferro-gusa. Endereço: Avenida Amazonas, Nº. 2.481 – Cachoeira Localização: Zona Urbana Município: Betim/MG Referência: CONDICIONANTES DE REVALIDAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

Validade: 6 (seis) anos

N.º DESCRIÇÃO PRAZO (*)

1 Efetuar monitoramento das emissões atmosféricas , efluentes líquidos e ruídos, conforme programa definido no Anexo II.

Durante o prazo de validade da

Licença

2 Dar continuidade ao monitoramento das águas subterrâneas e de água superficial (dreno sub-superficial) na área do aterro industrial

Durante o prazo de validade da

Licença

3 Destinar os resíduos gerados a empresas ambientalmente licenciadas, apresentando relatórios, conforme programa definido no Anexo II.

Durante o prazo de validade da

Licença

4 Utilizar matérias primas somente de fornecedores ambientalmente licenciados.

Durante o prazo de validade da

Licença

5

Apresentar atualização da Certidão de Adimplência com a Lei Florestal emitida pelo IEF – Instituto Estadual de Florestas.

Trimestralmente

6 Apresentar o plano de educação ambiental à luz do contido na Deliberação Normativa no 110/2007.

Até 120 (cento e vinte) dias

(*) Contado a partir da data de concessão da licença ou outro especificado.

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ANEXO II

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

METALSIDER LTDA. - PROCESSO COPAM N.º 00091/1984/007/2009 1 - Efluentes atmosféricos

Local de Amostragem Parâmetros Freqüência Chaminés, conforme DN

COPAM 49/2001 Material particulado Trimestral

Relatórios: Enviar à SUPRAM CENTRAL, semestralmente, os resultados das análises efetuadas acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens, devendo o laboratório ser cadastrado conforme a DN COPAM 89/2005. Deverão também ser informados os dados operacionais.

Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency – EPA ou outras aceitas internacionalmente.

2 – Efluentes líquidos

Local de Amostragem

Parâmetros

Freqüência da amostragem

Entrada e Saída dos sistemas de tratamento de efluentes (sanitário e caixa separadora de água e óleo).

Os parâmetros indicados nos parágrafos 4o e 5o do artigo 29 da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH No 1/2008

Semestral

Saída da caixa de decantação do sistema de águas pluviais

Os parâmetros indicados nos parágrafos 4o e 5o do artigo 29 da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH No 1/2008

Semestral (início e meio do período chuvoso)

Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM CENTRAL os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 89/2005 e deve conter a identificação, registro profissional, a assinatura do responsável técnico pelas análises e a respectiva anotação de responsabilidade técnica. Método de análise: Os métodos de coleta e análise dos efluentes devem ser os estabelecidos nas normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency - EPA.

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3 – Ruído Ambiental

Local de Amostragem Parâmetros Freqüência

No entorno do empreendimento, conforme Resolução CONAMA No. 1

de 8 de março de 1990

Nível de pressão sonora

(ruído)

Semestral

Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM CENTRAL os resultados das medições de ruídos conforme NBR 10.151. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 89/05 e deve conter a identificação, registro profissional, a assinatura do responsável técnico pelas análises e a anotação de responsabilidade técnica. A avaliação deverá ocorrer em período de carga máxima de produção.

4 - Resíduos Sólidos/Oleosos Deverão ser enviados à SUPRAM CENTRAL, semestralmente, relatórios contendo o compilado das planilhas mensais de controle de geração e destinação/disposição de todos os resíduos sólidos, contendo, no mínimo, os dados contidos no modelo abaixo, bem como o nome, registro profissional e assinatura do técnico responsável. As empresas recebedoras dos resíduos perigosos deverão possuir Licença de Operação do COPAM.

RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL

OBS. Denominação Origem Classe

Taxa de geração (kg/mês)

Razão social

Endereço completo

Forma

(*)

Empresa responsável

Razão social

Endereço completo

(*)1- Reutilização 6 - Co-processamento

2 – Reciclagem 7 - Aplicação no solo

3 - Aterro sanitário 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)

4 - Aterro industrial 9 - Outras (especificar)

5 – Incineração

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à SUPRAM CENTRAL, para verificação da necessidade de licenciamento específico da disposição a ser proposta.

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos poderão ser solicitados a qualquer momento para fins de fiscalização e deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.