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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO JONES DOS SANTOS NEVES - IPES

DINÂMICA DAS FINANÇAS PÚBLICAS MUNICIPAIS

ESPÍRITO SANTO: 1995-1998

Vitória/2000

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO José Ignácio Ferreira SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO Guilherme Henrique Pereira INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO JONES DOS SANTOS NEVES Guilherme Henrique Pereira DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Jussara Maria Chiappane EQUIPE TÉCNICA Antônio Alexandre dos Passos Souza Leida Werner Sanglard Rocha Maria Aparecida Scardini Felisberto Regina Schiavine da Silva CONSULTOR EM FINANÇAS PÚBLICAS Fabrício Augusto de Oliveira EQUIPE RESPONSÁVEL PELA COLETA E ESTRUTURAÇÃO DA BASE DE DADOS DE FINANÇAS MUNICIPAIS EXERCÍCIOS FINANCEIROS DE 1994-1998 Antônio Alexandre dos Passos Souza Leida Werner Sanglard Rocha Maria Aparecida Scardini Felisberto Regina Schiavine da Silva

EDITADO PELA GERÊNCIA DE PRODUTOS E RELAÇÕES COM O MERCADO

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É permitida a reprodução parcial desta publicação desde que citada a fonte.

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO DESENVOLVI-MENTO JONES DOS SANTOS NEVES – IPES. Dinâmi-ca das finanças públicas municipais do Espírito Santo, 1995-1998. Vitória, 2000.

156 p.

1. Finanças públicas – Espírito Santo (Estado). Finanças municipais – Espírito Santo (Estado). I. Título.

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APRESENTAÇÃO

A equipe do Ipes, ao colocar este estudo à disposição dos estudiosos da economia capixaba, em especial os que se dedicam ao tema das finanças públicas, tem muitos motivos para se orgulhar. Nele, e também em outros concluídos neste final de 2000, está expresso o amadurecimento de uma nova proposta de trabalho que foi definida a partir de 1999: ser uma instituição que produz, sistematiza e divulga conhecimento sobre a realidade econômica e social do Estado do Espírito Santo. Para alcançar este objetivo, estabeleceu-se a estratégia de concentrar-se na construção de banco de dados, elaboração de indicadores diversos e estudos analíticos. Do ponto de vista dos meios necessários, além do esforço de recuperação dos recursos próprios e valorização de seus funcionários, buscar-se-iam parcerias com outras instituições de pesquisas, com pesquisadores e outros parceiros que por necessidade de seus negócios ou que por natureza têm a opção de apoiar a produção e divulgação da produção intelectual dos capixabas. Foi exatamente o que ocorreu com a pesquisa agora publicada. O grupo de finanças do Ipes organizou o banco de dados sobre finanças públicas no Estado do Espírito Santo, que continuará sendo utilizado para os mais diversos estudos. Organizou as informações, analisou-as e elaborou os indicadores das finanças municipais para este estudo, que foi o primeiro escolhido para ser realizado. O professor visitante do Programa de Pós-graduação em Economia da UFES, Dr. Fabrício Augusto de Oliveira, renomado especialista brasileiro em finanças públicas, orientou metodologicamente e cooperou na redação. A Gazeta Mercantil considerou importante o trabalho e o escolheu para patrocinar sua edição. Esperamos que arranjos cooperativos semelhantes possam continuar ocorrendo em benefício de melhor conhecimento de nossa realidade e, portanto, em apoio a melhoria da qualidade do processo de planejamento e tomada de decisão, tanto para os executivos do setor público, quanto para os do setor privado. Ressalto, ainda, a oportunidade desta publicação. Ela ocorre no momento em que os novos prefeitos deverão estar iniciando suas administrações. Além disso, deverão trabalhar em um contexto inteiramente distinto, delineado pela lei de responsabilidade fiscal, o qual exigirá um grau maior de planejamento e controle gerencial das ações e gastos municipais. O conhecimento que este estudo propiciará a cada gestor sobre o desempenho econômico e tributário do respectivo município bem como da situação de cada um em relação aos demais certamente constituirá ferramenta indispensável para o desenvolvimento da administração municipal. Para concluir esta apresentação, é necessário o registro dos agradecimentos. Ao governador José Ignácio Ferreira, pela importância que atribui às atividades de pesquisa, em especial às que geram conhecimento sobre o Estado do Espírito Santo, e pelo apoio conseqüente que tem dado ao plano de trabalho desenvolvido no Ipes. Ao Tribunal de Contas e, em particular, à Presidente Maria José Velloso

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Lucas, pelo estímulo ao trabalho e, principalmente, pela cooperação na obtenção dos dados básicos. Aos que trabalharam e apoiaram, mencionados em parágrafo anterior, pela dedicação e interesse em participar.

Guilherme Henrique Pereira

Secretário de Estado do Planejamento

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SUMÁRIO PÁGINA

APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................9 2. DISTRIBUIÇÃO DAS RECEITAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, SEGUNDO REGIÕES ADMINISTRATIVAS E FAIXAS DE POPULAÇÃO ......................... 12

2.1 RECEITAS CORRENTES SEGUNDO AS MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS: A DIVERSIDADE INTER-REGIONAL ........................................................................................ 12 2.2 RECEITAS CORRENTES SEGUNDO AS MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS: A DIVERSIDADE INTRARREGIONAL ....................................................................................... 18 2.3 RECEITAS CORRENTES, POR FAIXAS DE POPULAÇÃO ..................................................... 27

3. MUNICÍPIOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO OS INDICADORES DE CAPACIDADE E DE SUFICIÊNCIA FISCAL ................................................................. 31

3.1 INDICADORES DE CAPACIDADE FISCAL ............................................................................... 33 3.1.1 Indicador de Receita Líquida per capita ............................................................................. 33 3.1.2 Indicador de Receita Tributária per capita ......................................................................... 38 3.1.3 Indicador de impostos per capita ......................................................................................... 42

3.2 INDICADORES DE SUFICIÊNCIA FISCAL .............................................................................. 46 3.2.1 Indicador Receita Tributária/Receita Corrente .................................................................... 46 3.2.2 Indicador Receita de Impostos/Receita Corrente ................................................................ 51 3.2.3 Indicador Transferências Totais/Receita Líquida ................................................................ 55 3.2.4 Indicadores FPM/Receita Corrente e ICMS/Receita Corrente ............................................ 60

4. INDICADORES DE DESEMPENHO TRIBUTÁRIO ECONÔMICO (IDTE) E DE RECEITA LÍQUIDA PER CAPITA ........................................................................................................ 68

4.1 APONTAMENTOS METODOLÓGICOS SOBRE O IDTE .......................................................... 68 4.1.1 IDTE (incluindo transferências FUNDAP) e os municípios capixabas ............................. 71 4.1.2. IDTE de acordo com o porte dos municípios ..................................................................... 76 4.1.3. IDTE segundo a localização regional dos municípios ........................................................ 80 4.1.4. IDTE dos municípios capixabas, exclusive transferências FUNDAP ................................. 82

4.2 OBSERVAÇÕES METODOLÓGICAS SOBRE O CONCEITO DE RECEITA LÍQUIDA PER CAPITA .............................................................................................................................. 88

5. DESEMPENHO E A ESTRUTURA DOS GASTOS MUNICIPAIS ....................................... 90 5.1 DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS, SEGUNDO AS MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS E GASTOS COM PESSOAL E INVESTIMENTOS .................................................................... 91 5.2 GASTOS COM PESSOAL COMO PROPORÇÃO DAS RECEITAS, SEGUN- DO MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS E MUNICÍPIOS ................................................... 95 5.3 GASTOS COM EDUCAÇÃO COMO PROPORÇÃO DA RECEITA VINCULÁVEL, POR MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS E MUNICÍPIOS ................................................ 98 5.4 GASTOS COM SAÚDE COMO PROPORÇÃO DA RECEITA VINCULÁVEL, POR MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS E MUNICÍPIOS ............................................. 102

6. PRINCIPAIS CONCLUSÕES ............................................................................................. 110

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica, segundo as microrregiões - 1995-1998 ...................... 13 Tabela 2.2 - Receita corrente dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1995-1998................................................................ 15 Tabela 2.3 - Participação da população nas receitas corrente e própria dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1998 ........................... 16 Tabela 2.4 - Receita corrente per capita e sua participação na média do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1998 ................................................. 17 Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 ................................................................................................ 19 Tabela 2.6 - Menor e maior nível de receita corrente per capita municipal, segundo as microrregiões do Estado do Estado do Espírito Santo - 1998 ............................. 26 Tabela 2.7 - Receita corrente dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas de população - 1995-1998 ................................................................................... 29 Tabela 3.1 - Grupos de municípios do Estado do Estado do Espírito Santo segundo faixas e valor médio da receita líquida per capita - 1995-1998 ........................... 33 Tabela 3.2 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador receita líquida per capita do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 ................................................................................................ 34 Tabela 3.3 - Grupos de municípios do Estado do Estado do Espírito Santo segundo faixas e valor médio da receita tributária per capita - 1995-1998 ........................ 38 Tabela 3.4 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador receita tributária per capita do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 ................................................................................................ 40 Tabela 3.5 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e valor médio dos impostos per capita - 1995-1998 .................................. 42 Tabela 3.6 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador impostos per capita - Espírito Santo - 1995-1998 ................... 44 Tabela 3.7 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da

participação da receita tributária na receita corrente - 1995-1998 ...................... 47 Tabela 3.8 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o

indicador participação da receita tributária na receita corrente do Estado do EspíritoSanto1995-1998.......................................................................................49

Tabela 3.9 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da participação da receita de impostos na receita corrente - 1995- 1998............. 51

Tabela 3.10 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação dos impostos na receita corrente do Estado do

Espírito Santo - 1995-1998.................................................................................53 Tabela 3.11 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da participação de transferências totais na receita líquida - 1995-1998 ........................................................................................... 55 Tabela 3.12 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação das transferências totais na receita líquida do Espírito Santo - 1995-1998 ........................................................................ 58 Tabela 3.13 - Grupos de municípios do Estado do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da participação da receita de transferência do FPM na receita

corrente - 1995-1998 ........................................................................................... 60 Tabela 3.14 - Grupos de municípios do Estado do Estado do Espírito Santo segundo faixas e

média da participação das transferências do ICMS na receita corrente - 1995-1998 ..................................................................................................................... 60

Tabela 3.15 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação do FPM na receita corrente do Estado do Espírito

Santo - 1995-1998 ............................................................................................... 62 Tabela 3.16 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação do ICMS na receita corrente do Espírito Santo - 1995-1998 ............................................................................................. 65

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Tabela 4.1 - Ranking anual de desempenho tributário e econômico (IDTE), in-cluindo as transferências do FUNDAP - 1995-1998 .............................................................73

Tabela 4.2 - Indicadores de receita líquida per capita e desempenho tributário e econômico (IDTE) dos municípios do Estado do Espírito Santo por faixa de

população - 1998 ................................................................................................. 78 Tabela 4.3 - Indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE)*, segundo as microrregiões do Estado do Estado do Espírito Santo - 1998 ........................ 80 Tabela 4.4 - Indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE), exclusive

transferências do FUNDAP, por grupos de municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 .................................................................................. 84

Tabela 4.5 - Ranking anual do indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE), exclusive o FUNDAP, segundo municípios do Estado do Espírito Santo 1995-1998................................................................................................85

Tabela 4.6 - Indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE) excluídas as transferências do FUNDAP, segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1998 ............................................................................................ 87 Tabela 5.1 - Despesa orçamentária por categoria econômica do Estado do Espírito Santo segundo as microregiões - 1995-1998 .................................................... 92 Tabela 5.2 - Despesa com pessoal total dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1995-1998 .............................................................. 94 Tabela 5.3 - Comprometimento de receitas com as despesas de pessoal e educação do

Estado Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 ............................................................................................... 96

Tabela 5.4 - Comprometimento da receitas de impostos e transferências com as despesas de pessoal e educação segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 .................................................................................. 99 Tabela 5.5 - Comprometimento das receitas de impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento por microrregiões do Estado do Espírito

Santo - 1995-1998 ............................................................................................. 103 Tabela 5.6 - Comprometimento das receitas de impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento por municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 .............................................................................................. 104

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Grupos de Municípios do Estado do Espírito Santo segundo a receita líquida per capita - 1995-1998 .......................................................................................................... 36 Figura 2 - Municípios do Estado do Espírito Santo segundo a receita líquida per capita - 1998 ......... 37 Figura 3 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a receita tributária per capita - 1995-1998 ......................................................................................................... 39 Figura 4 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo os impostos per capita - 1995-1998 ......................................................................................................... 43 Figura 5 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação da receita tributária na receita corrente - 1995-1998 ................................................................ 48 Figura 6 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação da receita de impostos na receita corrente - 1995-1998 .......................................................... 52 Figura 7 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação das transferências totais na receita líquida - 1995-1998 ............................................................ 56 Figura 8

- Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação do FPM na receita corrente - 1995-1998 ........................................................................................... 61

Figura 9 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação do ICMS na receita corrente - 1995-1998 ................................................................................. 64 Figura 10 - Situação dos municípios do Estado do Espírito Santo de acordo com o indicador de desenvolvimento tributário e econômico (IDTE) sem FUNDAP - 1998 ......................... 70

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Figura 11 - Situação dos municípios do Estado do Espírito Santo de acordo com o indicador de desenvolvimento tributário e econômico (IDTE) sem FUNDAP - 1998 ......................... 83 Figura 12 - Comprometimento da receita corrente com as despesas de pessoal segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995/1998 .................................................. 97 Figura 13 - Comprometimento de impostos e transferências com a despesa com educação segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995/1998 ................................ 97 Figura 14 - Comprometimento de impostos e transferências com as despesas de Saúde e saneamento segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1998................... 108

ANEXOS

Anexo 1 – Receita orçamentária dos Municípios do Estado do Espírito Santo por categoria Econômica 1995-1998

Anexo 2 – Receita corrente própria dos Municípios do Estado do Espírito Santo 1995-1998

Anexo 3 – Receita de transferências correntes dos Municípios do Estado do Espírito Santo 1995-1998

Anexo 4 – Despesa orçamentária por categoria econômica dos Municípios do Estado do Espírito Santo 1995-1998

Anexo 5 – Despesa com pessoal por Município do Estado do Espírito Santo segundo suas Microrregiões 1995-1998

Anexo 6 – Despesa por função dos Municípios do Estado do Espírito Santo segundo as Microrregiões 1995-1998

Anexo 7 – Despesa com saúde e saneamento dos Municípios do Estado do Espírito Santo segundo suas Microrregiões 1995-1998

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1. INTRODUÇÃO

O avanço do processo de descentralização que tem se verificado no País desde a promulgação da Constituição de 1988, notadamente nas áreas de educação e saúde, e a atribuição de maiores responsabilidades aos municípios na oferta desses serviços têm exigido o aprofundamento do conhecimento das condições socioeconômicas neles predominantes e das mudanças necessárias tanto para fortalecer sua capacidade de atuação no plano administrativo como para garantir-lhes condições para o financiamento de seus gastos. Geralmente, os estudos e análises que buscam desvelar as realidades locais pecam por ignorar a diversidade que as caracterizam, em termos de suas potencialidades econômicas, de suas carências sociais e de sua necessidade de recursos para o desempenho de suas tarefas. Padronizadas, essas análises terminam sendo utilizadas para a formulação de políticas públicas que, em sua maior parte, se revelam inadequadas – e ineficazes em seus objetivos –, porque apoiadas em resultados que desconsideram tanto a heterogeneidade como a diversidade dessas realidades. O conhecimento dessas realidades, e também de sua situação financeira, torna-se crucial, principalmente quando se considera que o sistema tributário brasileiro reestruturado em 1988, ao mesmo tempo que ampliou, inicialmente, sua participação no ―bolo‖ tributário nacional, levou o governo federal a deflagrar, a partir do início dos anos 90, um duplo movimento, pelo lado dos gastos e também das receitas, que terminou debilitando a capacidade de financiamento dos gastos dessas unidades e colocando em risco o atendimento das demandas da população por serviços essenciais. Do lado do gasto, escudado inicialmente no argumento da crise fiscal em que se encontrava mergulhado o Estado brasileiro e, posteriormente, no ideário do projeto neoliberal que se instaurou no país, baseado nas premissas de ―menos Estado e mais mercado‖, o governo federal comandou um processo ―desordenado‖ de descentralização de encargos para as esferas subnacionais, o qual, apesar de estar adquirindo maior consistência e organicidade nos últimos anos, não conseguiu garantir a adequada equação de equilíbrio entre receitas e despesas para essas esferas. A subvinculação de recursos para o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF), a partir de 1998, e o estabelecimento de uma nova vinculação para a saúde, com a recente aprovação da Emenda Constitucional da Saúde (EC 29/2000), se importantes para consolidar o processo de descentralização dessas atividades, não deixam, por outro lado, de reforçar a necessidade de promover uma adequada discriminação das receitas entre as esferas governamentais, visando evitar que incorram em desequilíbrios financeiros. Pelo lado da receita, foram adotados, de início, expedientes casuísticos, como o que diz respeito à exploração de tributos não partilhados com estados e municípios, para

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compensar as perdas que lhe foram impostas com as mudanças do sistema em 1988. Posteriormente, para viabilizar, em 1994, a implantação do Plano Real e garantir a sustentação de suas bases, a União não hesitou em extrair-lhes, indevidamente, parcela de seus recursos, através de mecanismos como o do Fundo Social de Emergência (FSE), mais tarde rebatizado como Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) e Desvinculação de Receitas da União (DRU), e o da Lei Complementar n.º 87/96, conhecida como Lei Kandir. Essa combinação de aumento dos gastos das esferas municipais, de um lado, e declínio de suas receitas, de outro, potencializado pelo quadro macroeconômico adverso que tem marcado a década de 90, tem colocado sérias dificuldades para que as administrações locais continuem desempenhando os papéis que lhes foram transferidos com o processo de descentralização. Mais grave – e o que nem sempre é percebido – é que tal situação se reproduz em realidades locais marcadas por profunda heterogeneidade e diversidade de suas bases econômicas e tributárias e, portanto, de sua capacidade de financiamento, colocando riscos para o processo de descentralização e para o atendimento das demandas de sua população. Por isso, com o objetivo de evitar o surgimento de acentuados desequilíbrios em suas finanças e também de fortalecer os mecanismos necessários para a equalização das políticas sociais é que se coloca como indispensável o aprofundamento do conhecimento das diversas realidades locais, em termos de suas carências, necessidades e capacidade de financiamento, visando obter elementos e fornecer subsídios para que as políticas implementadas por outras esferas de governo adquiram maior eficácia e efetividade em seus resultados. Este é o esforço que se procura desenvolver com este trabalho para o conhecimento da realidade fiscal-financeira dos municípios do estado do Espírito Santo. Seu objetivo, que consiste em fazer uma leitura das distintas realidades econômicas locais a partir do comportamento de suas receitas e de seus gastos para o período 1995-1998, tem também, por propósito, identificar alguns dos problemas e potencialidades desses municípios a partir da adoção de determinados critérios – espacial, populacional, capacidade de geração de receitas — que permitam reuni-los em grupos mais homogêneos. Procura-se, com isso, obter elementos que tornem mais eficientes políticas públicas voltadas para essas realidades e que contribuam para balizar alterações na estrutura tributária destinadas ao fortalecimento da federação no país. Com estes objetivos, o trabalho se encontra estruturado em cinco seções, além desta introdução. Na primeira procura-se analisar a evolução e o comportamento das receitas dos municípios do estado do Espírito Santo, no período 1995-98, segundo suas microrregiões administrativas de gestão – corte espacial – e também de acordo com o porte dos municípios, classificados consoante o tamanho de sua população. Dessa análise, obtêm-se os elementos necessários para caracterizar a grande diversidade existente entre eles, em se tratando do desempenho, geração e concentração dessas receitas, seja do ponto de vista espacial ou populacional. Na segunda, utilizando os conceitos de capacidade e suficiência fiscal, de acordo com os cortes adotados, avaliam-se os que se encontram em melhores condições para atender as demandas de sua população por serviços essenciais e também os

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que menos dependem de transferências de outros níveis de governo para o cumprimento de suas funções, dada a sua maior capacidade de geração própria de receitas. Na terceira, com base no Indicador de Desempenho Tributário e Econômico (IDTE) e no de Receita Líquida per capita, calculados para esse universo, procura-se classificá-los em grupos homogêneos, de acordo com o seu grau de desenvolvimento e sua maior capacidade financeira, para garantir a cobertura das demandas da sociedade. Considerando que as transferências de ICMS recebidas pelos municípios através do mecanismo FUNDAP distorcem os resultados encontrados, à medida que, em sua grande maioria, não se vinculam à sua atividade econômica, procura-se calcular o IDTE tanto com a inclusão como com a exclusão dessas receitas. Como se verá, os resultados apresentam-se completamente distintos caso se opte por uma ou por outra hipótese. Na quarta, analisa-se a evolução e comportamento de sua estrutura de gastos, procurando identificar – no caso de sua existência – seus principais pontos de estrangulamento e avaliar os dispêndios que têm sido realizados com determinadas áreas sociais, notadamente nas áreas de educação e saúde, que figuram, de forma prioritária, entre as atividades de sua responsabilidade, de acordo com o formato do processo de descentralização em curso no país. Na quinta – e última – são apresentadas as principais conclusões, com base na análise precedente, sobre a situação das finanças dos municípios capixabas, vistos sob a ótica de sua diversidade, de suas potencialidades, carências e necessidades, vitais para o balizamento de políticas públicas que venham a ser formuladas para reduzir/encurtar as distâncias econômico-sociais entre eles existentes. Deve-se ressaltar, por último, que a base de dados utilizada para esse trabalho foi levantada junto ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCES), cuja cooperação tem sido inestimável não somente para a montagem e estruturação de um sistema de informações sobre finanças municipais no Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Jones dos Santos Neves – IPES, mas também pelas possibilidades com ele criadas para o desenvolvimento de outras pesquisas que contribuam para o melhor conhecimento da realidade das localidades capixabas.

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2. DISTRIBUIÇÃO DAS RECEITAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, SEGUNDO REGIÕES ADMINISTRATIVAS

E FAIXAS DE POPULAÇÃO

As receitas orçamentárias classificam-se, de acordo com critérios relativos à regularidade/irregularidade de seus fluxos, em Receitas Correntes e Receitas de Capital. Enquanto as Receitas Correntes, que englobam o conjunto das Receitas Tributária, Patrimonial, Industrial e Diversas mais as Transferências Correntes recebidas de outros níveis governamentais, caracterizam-se por apresentar um fluxo temporal mais regular, as Receitas de Capital (incluídas as Operações de Crédito – uma receita de natureza lato senso) são mais irregulares. Embora apresentem uma participação mais considerável nos níveis superiores de governo, que contam com maior autonomia e instrumentos para realizar, inter alia, contratações de crédito, as Receitas de Capital são pouco expressivas para os municípios como fontes de recursos, principalmente para os de menor porte. De acordo com os dados contidos na Tabela 2.1 comprova-se que, no caso dos municípios do Espírito Santo, as Receitas Correntes dessa esfera de governo apresentaram uma participação média na Receita Orçamentária Total da ordem de 97% nos anos em análise (1995-1998), não se registrando significativa variabilidade desse quadro no conjunto dos municípios, apesar de seus diferentes portes populacionais. Por isso, dada a inexpressiva participação das receitas de capital no conjunto das receitas dos municípios, bem como o seu caráter de irregularidade temporal, este trabalho prioriza a análise de suas receitas correntes, com o objetivo de avaliar o seu comportamento e sua distribuição, de acordo com as regiões administrativas do Estado em que se localizam e de acordo, também, com o tamanho de sua população. 2.1 RECEITAS CORRENTES SEGUNDO AS MICRORREGIÕES ADMINIS-

TRATIVAS: A DIVERSIDADE INTER-REGIONAL A distribuição das receitas correntes (próprias e de transferências) do conjunto dos municípios do estado do Espírito Santo, agrupados de acordo com as microrregiões administrativas a que pertencem, encontra-se disposta na Tabela 2.2 para os períodos 1995-1997 (média) e para o ano de 1998.

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Tabela 2.1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica, segundo as

microrregiões - 1995-1998

Microrregiões

Ano

N.º de

municípios População Receita orçamentária

Total

%

Total

%

Corrente Capital Total

Total % Total % Absoluto %

(C) (A) (B) (D) (A) (B) (C) + (D) (A) (B)

Caparaó Média(*) 9 12,35 144.735 5,15 37.574.880 97,87 4,23 812.958 2,13 3,37 38.387.838 100,00 4,20

1998(**) 9 11,69 147.622 5,10 46.168.805 98,27 4,15 814.626 1,73 2,56 46.983.431 100,00 4,10

Central Serrana Média 5 7,29 91.693 3,27 26.444.282 99,75 2,97 68.045 0,25 0,33 26.512.327 100,00 2,90

1998 6 7,79 93.634 3,23 34.117.906 96,71 3,06 1.158.959 3,29 3,64 35.276.865 100,00 3,08

Extremo Norte Média 3 4,55 51.820 1,85 14.768.704 99,50 1,66 74.639 0,50 0,30 14.843.344 100,00 1,63

1998 4 5,19 51.910 1,79 17.044.314 99,77 1,53 39.471 0,23 0,12 17.083.785 100,00 1,49

Litoral Norte Média 4 5,49 148.556 5,29 33.810.879 95,36 3,81 1.633.810 4,64 6,52 35.444.690 100,00 3,88

1998 4 5,19 154.478 5,33 44.358.829 97,45 3,98 1.160.787 2,55 3,65 45.519.616 100,00 3,97

Metrópole Expandida Sul Média 5 7,29 178.975 6,37 49.204.880 95,22 5,54 2.451.792 4,78 9,11 51.656.673 100,00 5,65

1998 6 7,79 188.078 6,50 66.120.844 98,00 5,94 1.352.133 2,00 4,25 67.472.977 100,00 5,89

Metropolitana Média 5 7,29 1.185.568 42,22 424.336.339 97,10 47,78 12.593.753 2,90 48,70 436.930.092 100,00 47,83

1998 5 7,79 1.237.244 42,73 529.245.561 98,65 47,53 7.241.421 1,35 22,77 536.486.982 100,00 46,84

Noroeste I Média 5 6,86 92.393 3,29 24.817.690 97,83 2,79 565.015 6,12 2,77 25.382.704 100,00 2,78

1998 5 6,49 92.338 3,19 32.966.428 98,79 2,96 403.207 4,37 1,27 33.369.635 100,00 2,91

Noroeste II Média 5 7,29 105.352 3,75 29.647.671 97,04 3,34 904.650 2,96 3,67 30.552.321 100,00 3,35

1998 6 7,79 112.439 3,88 36.175.972 91,58 3,25 3.324.011 8,42 10,45 39.499.983 100,00 3,45

Pólo Cachoeiro Média 12 16,46 294.614 10,49 81.880.814 96,68 9,22 2.864.244 3,32 11,22 84.745.058 100,00 9,28

1998 12 15,58 298.884 10,32 98.812.498 94,56 8,87 5.682.460 5,44 17,87 104.494.958 100,00 9,12

Pólo Colatina Média 5 6,86 167.906 5,98 45.507.620 97,43 5,13 1.233.526 2,57 4,64 46.741.146 100,00 5,12

1998 5 6,49 169.282 5,85 54.152.006 96,78 4,86 1.802.099 3,22 5,67 55.954.105 100,00 4,89

Pólo Linhares Média 6 8,66 234.093 8,34 89.203.974 98,37 10,03 1.473.498 1,63 6,31 90.677.472 100,00 9,92

1998 7 9,09 235.982 8,15 114.209.935 94,33 10,26 6.860.482 5,67 21,57 121.070.417 100,00 10,57

Sudoeste Serrana Média 6 8,66 112.239 4,00 31.017.559 97,89 3,49 680.496 2,11 3,05 31.698.055 100,00 3,47

1998 7 9,09 113.686 3,93 40.209.636 95,35 3,61 1.962.223 4,65 6,17 42.171.859 100,00 3,68

ESPÍRITO SANTO Média 73 100,00 2.807.944 100,00 888.215.292 97,21 100,00 25.356.426 2,79 100,00 913.571.719 100,00 100,00

1998 77 100,00 2.895.577 100,00 1.113.582.734 97,22 100,00 31.801.879 2,78 100,00 1.145.384.613 100,00 100,00

Fonte: Tribunal de Contas/ES

Notas: Elaboração: IPES.

(A) Participação da receita corrente e da receita de capital na receita orçamentária.

(B) Participação de cada microrregião na receita corrente, na receita de capital e na receita orçamentária.

(*) Média dos anos de 1995,1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV)

(**) Preços correntes

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Como se percebe, não há significativas diferenças dessa distribuição nos períodos em análise, com a microrregião Metropolitana concentrando cerca de 47% de toda a receita gerada, seguida pela do Pólo Linhares (cerca de 10%) e do Pólo Cachoeiro (em torno de 9%). As demais apresentam participação bem inferior, destacando-se apenas a da Metrópole Expandida Sul (cerca de 6%) e a do Pólo Colatina (em torno de 5%). A participação de 1,53%, em 1998, da microrregião Extremo Norte no total dessas receitas chama a atenção não só pelo seu reduzido nível mas também pelo seu declínio em relação ao período 1995-97, quando alcançou média de 1,66%. A desagregação das Receitas Correntes em Receitas Próprias e Receitas de Transferências revela, por outro lado, uma distribuição distinta e confirma como essa estrutura termina sendo afetada pelo sistema de discriminação de receitas existente no país. Pelo exame da mesma Tabela 2.2 constata-se que a Microrregião Metropolitana responde, sozinha, por cerca de 65% de toda a receita própria gerada pelos municípios no estado (média do período 1995-98), merecendo algum destaque, nesse sentido, apenas as microrregiões Metrópole Expandida Sul (média de 7,4%), Pólo Cachoeiro (8%) e Pólo Linhares (6,7%). Em conjunto, essas quatro microrregiões, em tese, são as que apresentam maior grau de desenvolvimento e contam com maior contingente populacional no estado, respondendo por cerca de 87% de toda a receita própria gerada pelos municípios. As demais microrregiões – em número de oito – apresentam níveis inexpressivos de participação na geração de receita dessa natureza. Já em relação às Receitas de Transferências (estadual e federal) a situação se modifica. Embora as microrregiões Metropolitana, Metrópole Expandida Sul, Pólo Cachoeiro e Pólo Linhares continuem apresentando participação elevada na sua apropriação, essa é bem inferior à observada para a Receita Própria, com sua distribuição ocorrendo de forma mais eqüitativa para as demais microrregiões, compensando, em parte, os níveis irrisórios de sua participação na geração de Receita Própria. É essa melhor distribuição entre as microrregiões das Receitas de Transferências que reduz o desequilíbrio no sistema de discriminação de receitas entre os municípios e propicia maior convergência regional entre o tamanho de sua população e o montante de receitas correntes de que se apropria, como ainda mostra a Tabela 2.2.

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Tabela 2.2 - Receita corrente dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1995-1998

Microrregiões

Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D) Per

capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

Caparaó Média(*) 144.735 5,15 37.574.880 259,59 100,00 4,23 2.821.633 19,49 7,51 1,29 34.753.246 240,10 92,49 5,19

1998(**) 147.622 5,10 46.168.805 312,75 100,00 4,15 6.483.161 43,92 14,04 2,04 39.685.644 268,83 85,96 4,98

Central Serrana Média 91.693 3,27 26.444.282 288,27 100,00 2,97 1.553.121 16,93 5,87 0,71 24.891.161 271,34 94,13 3,71

1998 93.634 3,23 34.117.906 364,38 100,00 3,06 4.644.038 49,60 13,61 1,46 29.473.868 314,78 86,39 3,70

Extremo Norte Média 51.820 1,85 14.768.704 285,01 100,00 1,66 1.201.500 23,18 8,15 0,55 13.567.205 261,82 91,85 2,03

1998 51.910 1,79 17.044.314 328,34 100,00 1,53 1.556.116 29,98 9,13 0,49 15.488.198 298,37 90,87 1,95

Litoral Norte Média 148.556 5,29 33.810.879 227,56 100,00 3,81 5.347.068 35,95 15,80 2,45 28.463.811 191,61 84,20 4,25

1998 154.478 5,33 44.358.829 287,15 100,00 3,98 8.808.531 57,02 19,86 2,78 35.550.298 230,13 80,14 4,46

Metrópole Expand. Sul Média 178.975 6,37 49.204.880 274,83 100,00 5,54 15.084.691 84,16 30,57 6,90 34.120.189 190,67 69,43 5,09

1998 188.078 6,50 66.120.844 351,56 100,00 5,94 24.882.887 132,30 37,63 7,84 41.237.957 219,26 62,37 5,18

Metropolitana Média 1.185.568 42,22 424.336.339 357,87 100,00 47,78 148.093.627 124,87 34,89 67,90 276.242.712 233,00 65,11 41,23

1998 1.237.244 42,73 529.245.561 427,76 100,00 47,53 202.939.496 164,03 38,35 63,96 326.306.065 263,74 61,65 40,98

Noroeste I Média 92.393 3,29 24.817.690 268,63 100,00 2,79 1.719.236 18,61 6,91 0,78 23.098.454 250,01 93,09 3,45

1998 92.338 3,19 32.966.428 357,02 100,00 2,96 3.453.201 37,40 10,47 1,09 29.513.227 319,62 89,53 3,71

Noroeste II Média 105.352 3,75 29.647.671 281,62 100,00 3,34 2.335.042 22,18 7,88 1,07 27.312.629 259,44 92,12 4,08

1998 112.439 3,88 36.175.972 321,74 100,00 3,25 4.087.793 36,36 11,30 1,29 32.088.179 285,38 88,70 4,03

Pólo Cachoeiro Média 294.614 10,49 81.880.814 277,90 100,00 9,22 17.869.297 60,66 21,84 8,21 64.011.518 217,24 78,16 9,55

1998 298.884 10,32 98.812.498 330,60 100,00 8,87 24.407.820 81,66 24,70 7,69 74.404.678 248,94 75,30 9,34

Pólo Colatina Média 167.906 5,98 45.507.620 271,03 100,00 5,13 6.140.042 36,58 13,50 2,83 39.367.577 234,45 86,50 5,88

1998 169.282 5,85 54.152.006 319,89 100,00 4,86 7.590.497 44,84 14,02 2,39 46.561.509 275,05 85,98 5,85

Pólo Linhares Média 234.093 8,34 89.203.974 381,18 100,00 10,03 13.070.825 55,87 14,58 5,97 76.133.149 325,31 85,42 11,35

1998 235.982 8,15 114.209.935 483,98 100,00 10,26 23.814.039 100,91 20,85 7,50 90.395.896 383,06 79,15 11,35

Sudoeste Serrana Média 112.239 4,00 31.017.559 276,31 100,00 3,49 2.907.964 25,91 9,38 1,33 28.109.595 250,40 90,62 4,19

1998 113.686 3,93 40.209.636 353,69 100,00 3,61 4.645.689 40,86 11,55 1,46 35.563.947 312,83 88,45 4,47

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 888.215.292 316,26 100,00 100,00 218.144.045 77,66 24,55 100,00 670.071.247 238,60 75,45 100,00

1998 2.895.577 100,00 1.113.582.734 384,58 100,00 100,00 317.313.268 109,59 28,49 100,00 796.269.466 275,00 71,51 100,00 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas /ES Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da receita própria e das transferências correntes na receita corrente total. (B) Participação de cada microrregião na receita corrente total, na receita corrente própria e nas transferências correntes. (*) Média dos anos de 1995-1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV). (**) Preços correntes.

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De fato, quando se compara a participação da população regional e a participação de suas receitas correntes no total registrado para o estado, ainda que se constatem algumas diferenças nessas relações, elas seriam bem mais pronunciadas, caso o sistema de transferências não contemplasse alguns mecanismos redistributivos1, como se constata na Tabela 2.3 e 2.4.

Tabela 2.3 - Participação da população nas receitas corrente e própria dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1998

Em (%)

Microrregiões População

(A)

Receita corrente

(B)*

Receita própria

(C)**

B/A

C/A

Caparaó 5,10 4,15 2,04 0,81 0,40

Central Serrana 3,23 3,06 1,46 0,95 0,45

Extremo Norte 1,79 1,53 0,49 0,85 0,27

Litoral Norte 5,33 3,98 2,78 0,75 0,52

Metrópole Exp. Sul 6,50 5,94 7,84 0,91 1,20

Metropolitana 42,73 47,53 63,96 1,11 1,50

Noroeste I 3,19 2,96 1,09 0,93 0,34

Noroeste II 3,88 3,25 1,29 0,84 0,33

Pólo Cachoeiro 10,32 8,87 7,69 0,86 0,75

Pólo Colatina 5,85 4,86 2,39 0,83 0,41

Pólo Linhares 8,15 10,26 7,50 1,26 0,92

Sudoeste Serrana 3,93 3,61 1,46 0,91 0,37

ESPÍRITO SANTO 100,0 100,0 100,0 1,00 1,00 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES

Notas: Elaboração: IPES.

*Compostas por receitas próprias e receitas de transferências.

**Receitas arrecadadas pelo ente federativo, como as de natureza tributária, patrimonial, de suas atividades econômicas (serviços, indústria, etc.) e receitas diversas.

Essa situação, resultante do sistema de transferências, tem o condão de reduzir as distâncias existentes entre as microrregiões – cuja diversidade e heterogeneidade de suas bases econômicas e tributárias é indiscutível – em relação à Receita Corrente per capita do conjunto de seus municípios, conforme se confirma na Tabela 2.4 mas produz algumas situações que merecem maior reflexão.

1 Como se verá mais à frente, tanto o FPM, ao operar com valores (pisos) mínimos de distribuição para os municípios, como os 25% da quota-parte municipal do ICMS, cujo rateio é determinado em lei estadual, incorporam mecanismos dessa natureza, os quais tendem a favorecer os municípios de menor porte.

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Tabela 2.4 - Receita corrente per capita e sua participação na média do Estado

do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1998

Microrregiões Receita corrente per capita (R$)

Receita corrente per capita/média (%)

Caparaó 312,75 0,81

Central Serrana 364,38 0,95

Extremo Norte 328,34 0,85

Litoral Norte 287,15 0,75

Metrópole Exp. Sul 351,56 0,91

Metropolitana 427,76 1,11

Noroeste I 357,02 0,93

Noroeste II 321,74 0,84

Pólo Cachoeiro 330,60 0,86

Pólo Colatina 319,89 0,83

Pólo Linhares 483,98 1,26

Sudoeste Serrana 353,69 0,92

ESPÍRITO SANTO 384,58 1,00 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

Embora continue mantendo em situação privilegiada a microrregião Metropolitana, com Receita Corrente per capita superior à média registrada para o estado, ocorre uma série de mudanças de posições nas demais microrregiões, que revelam que o sistema de transferências, apesar de suas virtudes redistributivistas, pode causar distorções desfavoráveis para a situação financeira dos municípios e para a sua capacidade de atendimento das demandas sociais. É este mesmo sistema que coloca em posição mais favorável que a Microrregião Metropolitana, a do Pólo Linhares, a qual, de acordo com os dados constantes da tabela 2.4, apresenta a maior Receita Corrente per capita entre as microrregiões (R$ 483,98), absorvendo 10,26% de seu total para uma participação de 8,15% no total da população estimada para o ano de 1998. E é também este mesmo sistema de transferências, pelos efeitos que provoca, que coloca microrregiões com mais baixo grau de desenvolvimento – Central Serrana, Extremo Norte, Noroeste I, Noroeste II, Sudoeste Serrana – em melhor situação ou em condições semelhantes, em termos de geração de Receita Corrente per capita, que microrregiões com bases econômico-tributárias mais consolidadas, como as da Metrópole Expandida Sul, Pólo Cachoeiro e Pólo Colatina. Uma das teses vigentes na área das finanças públicas concorda que o sistema de transferências de receitas tributárias, com objetivos redistributivos, é indispensável para compensar as desigualdades das bases econômico-tributárias existentes entre as regiões e para propiciar condições a todas de atender as demandas de sua população, bem como para dar-lhes condições mais favoráveis para desenvolver-se.

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Mas quando essa redistribuição opera no sentido de prejudicar áreas mais desenvolvidas e com maiores contingentes demográficos, modificando a equação da discriminação de receitas municipais em favor de microrregiões formadas por pequenos municípios, com baixos contingentes demográficos e níveis incipientes de desenvolvimento, isso pode conduzir a um aumento do desperdício de recursos públicos e de ineficiência global do sistema. Porque, se esses recursos não forem bem aplicados, seu custo para a sociedade se torna extremamente elevado, enquanto os municípios/microrregiões que os repassam podem ver comprometida sua capacidade de atender as demandas da população por serviços básicos e de financiar a infra-estrutura econômica indispensável para a alavancagem de seu desenvolvimento. 2.2 RECEITAS CORRENTES SEGUNDO AS MICRORREGIÕES ADMINIS-

TRATIVAS: A DIVERSIDADE INTRARREGIONAL Se a análise das microrregiões permite identificar suas diferenças no tocante às suas bases econômicas e à sua capacidade de geração de receitas fiscais – situação modificada pelo sistema de transferências vigente – ela não revela a diversidade existente entre os municípios que as compõem, em todos os aspectos mencionados nesse trabalho, principalmente em relação aos que dizem respeito a essa capacidade, à sua dependência de transferências de outras esferas governamentais para complementar suas necessidades de recursos e aos seus níveis de receita por habitante. No tocante às duas primeiras questões, que refletem o grau de autonomia dos municípios – o grau de geração de receita própria e das transferências recebidas –, as diferenças intrarregionais não são muito significativas, a não ser na Região Litoral Sul e na Metropolitana, que apresentam uma grande diversidade nessas relações entre as localidades que as integram. Como se constata na Tabela 2.5, os municípios que pertencem às diversas microrregiões apresentam, de uma maneira geral, grau de dependência das transferências intergovernamentais superior a 80% e capacidade de geração própria de receitas que varia entre 0% e 20%, o que os tornam grupos consideravelmente homogêneos. Não são muitas as exceções. Na Microrregião de Caparaó, apenas o município de Muniz Freire apresentou relação Receita Própria/Receita Corrente (RC/RP) de 24,5% no ano de 1998 e, em contrapartida, relação Transferências/Receita Corrente (T/RC) de 75,5%. Na Extremo Norte, o mesmo se verificou para o município de São Mateus (25,1% e 74,9%, respectivamente) e na Microrregião Noroeste II, o de Boa Esperança (21,8% e 78,2%). Na Pólo Cachoeiro, a única exceção coube a Cachoeiro de Itapemirim (37,1% e 62,9%); na Pólo Linhares, Ibiraçu (30,5% e 69,5%) e Linhares (26,8% e 73,2%); e na Microrregião Sudoeste Serrana, o município de Venda Nova do Imigrante (20,8% e 79,2%), respectivamente.

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Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Microrregião/Municípios

Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D)

Per capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

CAPARAÓ

Alegre Média(*) 31.819 1,13 7.289.378 229,10 100,00 0,82 849.249 26,69 11,66 0,39 6.440.129 202,42 88,34 0,96

1998(**) 32.206 1,11 7.494.391 232,70 100,00 0,67 1.253.554 38,92 16,73 0,40 6.240.837 193,78 83,27 0,78

Divino de São Lourenço Média 4391 0,16 1.865.878 424,90 100,00 0,21 40.824 9,33 2,22 0,02 1.825.055 415,57 97,78 0,27

1998 4.512 0,16 2.338.099 518,20 100,00 0,21 180.760 40,06 7,73 0,06 2.157.339 478,13 92,27 0,27

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,20 2.154.551 380,88 100,00 0,24 68.391 12,15 3,20 0,03 2.086.160 368,72 96,80 0,31

1998 5.813 0,20 2.733.964 470,32 100,00 0,25 101.518 17,46 3,71 0,03 2.632.446 452,85 96,29 0,33

Guaçuí Média 23.941 0,85 7.950.018 332,47 100,00 0,90 624.395 26,06 7,90 0,29 7.325.623 306,40 92,10 1,10

1998 25.075 0,87 8.505.034 339,18 100,00 0,76 1.548.725 61,76 18,21 0,49 6.956.309 277,42 81,79 0,87

Ibatiba Média 16.579 0,59 3.156.903 190,32 100,00 0,36 127.636 7,70 4,06 0,06 3.029.267 182,63 95,94 0,45

1998 16.991 0,59 4.676.585 275,24 100,00 0,42 159.177 9,37 3,40 0,05 4.517.408 265,87 96,60 0,57

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.416.928 302,16 100,00 0,27 95.509 11,94 3,96 0,04 2.321.419 290,22 96,04 0,35

1998 8.115 0,28 2.306.154 284,18 100,00 0,21 159.702 19,68 6,93 0,05 2.146.452 264,50 93,07 0,27

Irupi Média 10.073 0,36 2.034.044 201,67 100,00 0,23 63.821 6,34 3,25 0,03 1.970.223 195,33 96,75 0,29

1998 10.341 0,36 3.516.262 340,03 100,00 0,32 258.021 24,95 7,34 0,08 3.258.241 315,08 92,66 0,41

Iúna Média 24.584 0,88 5.938.861 241,46 100,00 0,67 364.540 14,81 6,11 0,17 5.574.320 226,65 93,89 0,83

1998 25.201 0,87 8.353.097 331,46 100,00 0,75 1.290.565 51,21 15,45 0,41 7.062.532 280,25 84,55 0,89

Muniz Freire Média 19.692 0,70 4.768.320 242,22 100,00 0,54 587.269 29,83 12,30 0,27 4.181.051 212,39 87,70 0,62

1998 19.368 0,67 6.245.219 322,45 100,00 0,56 1.531.139 79,06 24,52 0,48 4.714.080 243,40 75,48 0,59

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,50 3.875.154 273,26 100,00 0,44 246.549 17,37 6,31 0,11 3.628.605 255,89 93,69 0,54

1998 14.524 0,50 4.337.352 298,63 100,00 0,39 754.998 51,98 17,41 0,24 3.582.354 246,65 82,59 0,45

Itarana Média 10.870 0,39 3.292.406 302,91 100,00 0,37 330.434 30,46 10,02 0,15 2.961.972 272,45 89,98 0,44

1998 11.015 0,38 3.402.040 308,86 100,00 0,31 450.692 40,92 13,25 0,14 2.951.348 267,94 86,75 0,37

Santa Leopoldina Média 11.793 0,42 4.826.562 409,18 100,00 0,54 233.990 19,85 4,85 0,11 4.592.572 389,33 95,15 0,69

1998 12.082 0,42 5.096.388 421,82 100,00 0,46 281.109 23,27 5,52 0,09 4.815.279 398,55 94,48 0,60

Santa M. de Jetibá Média 25.698 0,92 7.054.144 274,62 100,00 0,79 311.304 12,08 4,41 0,14 6.742.840 262,54 95,59 1,01

1998 26.979 0,93 9.386.358 347,91 100,00 0,84 1.264.347 46,86 13,47 0,40 8.122.011 301,05 86,53 1,02

Santa Teresa Média 26.012 0,93 6.651.011 268,02 100,00 0,75 415.309 17,43 6,17 0,19 6.235.702 250,59 93,83 0,93

1998 19.627 0,68 8.833.058 450,05 100,00 0,79 1.630.693 83,08 18,46 0,51 7.202.365 366,96 81,54 0,90

continua

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Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

continuação

Microrregião/Municípios

Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D)

Per capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,64 5.144.668 285,96 100,00 0,58 346.434 19,24 6,67 0,16 4.798.235 266,72 93,33 0,72

1998 17.706 0,61 5.529.406 312,29 100,00 0,50 244.335 13,80 4,42 0,08 5.285.071 298,49 95,58 0,66

Mucurici Média 10.457 0,37 3.852.918 386,40 100,00 0,44 342.741 33,31 8,73 0,16 3.510.176 353,09 91,27 0,53

1998 6.413 0,22 3.504.216 546,42 100,00 0,31 93.983 14,66 2,68 0,03 3.410.233 531,77 97,32 0,43

Pinheiros Média 21.096 0,75 5.065.305 240,12 100,00 0,57 482.926 22,91 9,54 0,22 4.582.379 217,22 90,46 0,68

1998 20.766 0,72 5.815.788 280,06 100,00 0,52 1.118.958 53,88 19,24 0,35 4.696.830 226,18 80,76 0,59

Ponto Belo 1997 6.843 0,24 2.117.440 309,43 100,00 0,23 88.196 12,89 4,17 0,04 2.029.244 296,54 95,83 0,29

1998 7.025 0,24 2.194.904 312,44 100,00 0,20 98.840 14,07 4,50 0,03 2.096.064 298,37 95,50 0,26

LITORAL NORTE

Conceição da Barra Média 25.576 0,91 6.938.023 271,68 100,00 0,78 902.078 35,35 13,46 0,42 6.035.945 236,33 86,54 0,90

1998 26.907 0,93 9.729.967 361,61 100,00 0,87 1.562.866 58,08 16,06 0,49 8.167.101 303,53 83,94 1,03

Jaguaré Média 17.642 0,63 5.134.575 290,95 100,00 0,58 301.066 17,04 5,79 0,14 4.833.509 273,92 94,21 0,72

1998 17.897 0,62 7.059.900 394,47 100,00 0,63 993.624 55,52 14,07 0,31 6.066.276 338,95 85,93 0,76

Pedro Canário Média 22.498 0,80 4.310.643 191,59 100,00 0,49 403.906 17,94 9,37 0,18 3.906.738 173,65 90,63 0,58

1998 23.043 0,80 5.132.036 222,72 100,00 0,46 623.699 27,07 12,15 0,20 4.508.337 195,65 87,85 0,57

São Mateus Média 82.840 2,95 17.427.638 210,26 100,00 1,96 3.740.019 45,07 21,40 1,71 13.687.620 165,19 78,60 2,04

1998 86.631 2,99 22.436.926 258,99 100,00 2,01 5.628.342 64,97 25,09 1,77 16.808.584 194,03 74,91 2,11

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 4.233.497 323,25 100,00 0,48 302.157 23,06 7,11 0,14 3.931.340 300,20 92,89 0,59

1998 13.263 0,46 4.674.653 352,46 100,00 0,42 314.894 23,74 6,74 0,10 4.359.759 328,72 93,26 0,55

Anchieta Média 17.355 0,62 11.513.589 663,49 100,00 1,30 2.222.077 127,02 19,15 1,00 9.291.512 536,46 80,85 1,39

1998 18.240 0,63 11.430.741 626,69 100,00 1,03 2.978.504 163,30 26,06 0,94 8.452.237 463,39 73,94 1,06

Guarapari Média 73.775 2,63 15.765.296 213,80 100,00 1,77 8.885.688 120,44 56,48 4,07 6.879.607 93,36 43,52 1,03

1998 77.776 2,69 26.667.117 342,87 100,00 2,39 16.440.567 211,38 61,65 5,18 10.226.550 131,49 38,35 1,28

Iconha Média 11.181 0,40 3.227.521 288,54 100,00 0,36 314.978 28,27 9,82 0,15 2.912.543 260,27 90,18 0,43

1998 11.780 0,41 3.804.734 322,98 100,00 0,34 311.993 26,48 8,20 0,10 3.492.741 296,50 91,80 0,44

Itapemirim Média 42.421 1,52 8.402.442 212,47 100,00 0,95 1.255.403 29,95 14,71 0,58 7.147.039 182,52 85,29 1,07

1998 26.560 0,92 8.948.890 336,93 100,00 0,80 1.388.121 52,26 15,51 0,44 7.560.769 284,67 84,49 0,95

Marataízes 1997 26.845 0,94 4.879.503 181,77 100,00 0,53 1.602.518 59,70 32,84 0,69 3.276.985 122,07 67,16 0,47

1998 27.499 0,95 5.720.052 208,01 100,00 0,51 1.766.572 64,24 30,88 0,56 3.953.480 143,77 69,12 0,50

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Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

continuação

Microrregião/Municípios Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D)

Per capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

Piúma Média 12.200 0,43 4.436.035 364,29 100,00 0,50 1.570.215 129,25 35,30 0,72 2.865.820 235,05 64,70 0,43

1998 12.960 0,45 4.874.657 376,13 100,00 0,44 1.682.236 129,80 34,51 0,53 3.192.421 246,33 65,49 0,40

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 41.907.517 138,82 100,00 4,72 11.039.914 36,53 26,29 5,05 30.867.603 102,29 73,71 4,61

1998 313.427 10,82 58.848.665 187,76 100,00 5,28 29.311.615 93,52 49,81 9,24 29.537.050 94,24 50,19 3,71

Serra Média 271.622 9,67 92.302.028 340,40 100,00 10,41 21.119.914 77,79 22,91 9,69 71.182.114 262,61 77,09 10,64

1998 292.523 10,10 106.144.533 362,86 100,00 9,53 36.881.538 126,08 34,75 11,62 69.262.995 236,78 65,25 8,70

Viana Média 47.758 1,70 13.676.101 286,19 100,00 1,54 2.042.382 42,86 15,06 0,94 11.633.718 243,33 84,94 1,73

1998 50.100 1,73 18.532.770 369,92 100,00 1,66 5.668.646 113,15 30,59 1,79 12.864.124 256,77 69,41 1,62

Vila Velha Média 298.255 10,62 66.713.318 223,62 100,00 7,51 29.148.261 97,68 43,68 13,36 37.565.057 125,94 56,32 5,61

1998 312.059 10,78 82.749.044 265,17 100,00 7,43 35.733.559 114,51 43,18 11,26 47.015.485 150,66 56,82 5,90

Vitória Média 266.060 9,48 209.737.374 788,16 100,00 23,60 84.743.155 318,47 40,42 38,85 124.994.220 469,70 59,58 18,64

1998 269.135 9,29 262.970.549 977,10 100,00 23,61 95.344.138 354,26 36,26 30,05 167.626.411 622,83 63,74 21,05

NOROESTE I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 3.926.828 307,28 100,00 0,44 219.333 17,14 5,48 0,10 3.707.495 290,15 94,52 0,55

1998 12.918 0,45 4.948.605 383,08 100,00 0,44 156.298 12,10 3,16 0,05 4.792.307 370,98 96,84 0,60

Barra de São Francisco Média 36.662 1,31 7.944.131 216,67 100,00 0,89 777.067 21,19 9,77 0,36 7.167.064 195,48 90,23 1,07

1998 37.066 1,28 10.900.012 294,07 100,00 0,98 2.106.003 56,82 19,32 0,66 8.794.009 237,25 80,68 1,10

Ecoporanga Média 22.010 0,78 7.336.225 333,27 100,00 0,83 377.133 17,14 5,15 0,17 6.959.092 316,13 94,85 1,04

1998 21.534 0,74 9.537.750 442,92 100,00 0,86 402.348 18,68 4,22 0,13 9.135.402 424,23 95,78 1,15

Mantenópolis Média 12.278 0,44 3.589.656 292,70 100,00 0,40 248.590 20,30 6,88 0,11 3.341.066 272,40 93,12 0,50

1998 11.917 0,41 4.966.215 416,73 100,00 0,45 656.699 55,11 13,22 0,21 4.309.516 361,63 86,78 0,54

Vila Pavão Média 8.667 0,31 2.020.849 232,97 100,00 0,23 97.113 11,18 4,73 0,04 1.923.736 221,79 95,27 0,29

1998 8.903 0,31 2.613.846 293,59 100,00 0,23 131.853 14,81 5,04 0,04 2.481.993 278,78 94,96 0,31

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 3.379.585 346,12 100,00 0,38 119.429 12,24 3,53 0,05 3.260.156 333,88 96,47 0,49

1998 9.665 0,33 4.592.525 475,17 100,00 0,41 185.003 19,14 4,03 0,06 4.407.522 456,03 95,97 0,55

Boa Esperança Média 13.264 0,47 3.498.120 263,68 100,00 0,39 210.985 15,89 6,02 0,10 3.287.135 247,79 93,98 0,49

1998 13.997 0,48 3.412.635 243,81 100,00 0,31 743.975 53,15 21,80 0,23 2.668.660 190,66 78,20 0,34

Nova Venécia Média 41.596 1,48 11.132.274 267,60 100,00 1,25 1.043.146 25,06 9,36 0,48 10.089.127 242,54 90,64 1,51

1998 42.478 1,47 14.403.832 339,09 100,00 1,29 2.012.104 47,37 13,97 0,63 12.391.728 291,72 86,03 1,56

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22

Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

continuação

Microrregião/Municípios

Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D)

Per capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

São Domingos do Norte Média 7.083 0,25 2.838.833 402,00 100,00 0,32 247.826 35,26 8,18 0,12 2.591.007 366,74 91,82 0,39

1998 7.332 0,25 2.444.039 333,34 100,00 0,22 173.785 23,70 7,11 0,05 2.270.254 309,64 92,89 0,29

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,04 8.006.866 277,31 100,00 0,90 676.609 23,50 8,46 0,31 7.330.257 253,82 91,54 1,10

1998 25.015 0,86 8.265.855 330,44 100,00 0,74 832.565 33,28 10,07 0,26 7.433.290 297,15 89,93 0,93

Vila Valério 1997 13.849 0,49 2.375.979 171,56 100,00 0,26 111.140 8,03 4,68 0,05 2.264.839 163,54 95,32 0,33

1998 13.952 0,48 3.057.086 219,11 100,00 0,27 140.361 10,06 4,59 0,04 2.916.725 209,05 95,41 0,37

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 2.063.982 301,07 100,00 0,23 154.895 22,61 7,50 0,07 1.909.087 278,47 92,50 0,29

1998 6.780 0,23 2.606.764 384,48 100,00 0,23 347.559 51,26 13,33 0,11 2.259.205 333,22 86,67 0,28

Atílio Vivacqua Média 7.048 0,25 2.619.930 371,78 100,00 0,30 203.393 28,92 7,75 0,09 2.416.537 342,86 92,25 0,36

1998 7.236 0,25 3.408.326 471,02 100,00 0,31 182.976 25,29 5,37 0,06 3.225.350 445,74 94,63 0,41

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 2.122.053 246,22 100,00 0,24 165.306 19,23 7,85 0,08 1.956.747 227,00 92,15 0,29

1998 8.857 0,31 2.923.604 330,09 100,00 0,26 174.598 19,71 5,97 0,06 2.749.006 310,38 94,03 0,35

Cachoeiro de Itapemirim Média 150.540 5,36 43.558.396 289,32 100,00 4,91 14.558.410 96,72 33,43 6,69 28.999.986 192,61 66,57 4,33

1998 153.559 5,30 48.370.077 314,99 100,00 4,34 17.934.228 116,79 37,08 5,65 30.435.849 198,20 62,92 3,82

Castelo Média 29.505 1,05 6.769.168 229,44 100,00 0,76 813.055 27,55 12,10 0,38 5.956.113 201,88 87,90 0,89

1998 29.387 1,01 8.799.739 299,44 100,00 0,79 1.542.884 52,50 17,53 0,49 7.256.855 246,94 82,47 0,91

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 2.724.088 284,56 100,00 0,31 145.645 15,21 5,35 0,07 2.578.444 269,34 94,65 0,38

1998 9.837 0,34 3.452.102 350,93 100,00 0,31 270.125 27,46 7,82 0,09 3.181.977 323,47 92,18 0,40

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 5.651.293 226,98 100,00 0,64 612.769 24,61 10,85 0,28 5.038.525 202,37 89,15 0,75

1998 25.254 0,87 7.310.273 289,47 100,00 0,66 1.144.078 45,30 15,65 0,36 6.166.195 244,17 84,35 0,77

Muqui Média 13.212 0,47 3.515.474 266,23 100,00 0,40 440.570 33,39 12,46 0,20 3.074.904 232,84 87,54 0,46

1998 12.906 0,45 5.186.304 401,85 100,00 0,47 1.055.124 81,75 20,34 0,33 4.131.180 320,10 79,66 0,52

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 3.654.360 381,61 100,00 0,41 219.273 22,91 5,99 0,10 3.435.087 358,70 94,01 0,51

1998 9.699 0,33 4.183.292 431,31 100,00 0,38 396.417 40,87 9,48 0,12 3.786.875 390,44 90,52 0,48

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 2.680.913 250,42 100,00 0,30 157.566 14,71 5,88 0,07 2.523.347 235,70 94,12 0,38

1998 10.973 0,38 2.979.174 271,50 100,00 0,27 180.788 16,48 6,07 0,06 2.798.386 255,02 93,93 0,35

São José do Calçado Média 10.444 0,37 2.926.060 280,18 100,00 0,33 219.102 21,00 7,40 0,10 2.706.958 259,18 92,60 0,40

1998 10.570 0,37 4.136.219 391,32 100,00 0,37 405.505 38,36 9,80 0,13 3.730.714 352,95 90,20 0,47

Vargem Alta Média 13.645 0,49 3.595.098 263,40 100,00 0,40 179.313 13,14 5,02 0,08 3.415.784 250,25 94,98 0,51

1998 13.826 0,48 5.456.624 394,66 100,00 0,49 773.538 55,95 14,18 0,24 4.683.086 338,72 85,82 0,59

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23

Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

continuação

Microrregião/Municípios

Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D)

Per capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 2.998.342 418,80 100,00 0,34 80.204 11,20 2,56 0,04 2.918.138 407,60 97,44 0,44

1998 7.071 0,24 2.672.556 377,96 100,00 0,24 264.592 37,42 9,90 0,08 2.407.964 340,54 90,10 0,30

Baixo Guandu Média 26.589 0,95 10.479.173 394,11 100,00 1,18 1.050.704 39,48 9,98 0,49 9.428.469 354,63 90,02 1,41

1998 26.458 0,91 12.282.362 464,22 100,00 1,10 1.947.351 73,60 15,85 0,61 10.335.011 390,62 84,15 1,30

Colatina Média 104.654 3,73 24.015.393 229,49 100,00 2,71 4.654.144 44,50 19,35 2,15 19.361.250 184,99 80,65 2,89

1998 106.472 3,68 29.525.067 277,30 100,00 2,65 4.759.961 44,71 16,12 1,50 24.765.106 232,60 83,88 3,11

Marilândia Média 9.436 0,34 2.822.031 299,07 100,00 0,32 127.202 13,48 4,51 0,06 2.694.829 285,59 95,49 0,40

1998 9.574 0,33 3.468.102 362,24 100,00 0,31 350.911 36,65 10,12 0,11 3.117.191 325,59 89,88 0,39

Pancas Média 20.066 0,71 5.192.679 258,88 100,00 0,58 227.787 11,36 4,37 0,10 4.964.892 247,51 95,63 0,74

1998 19.707 0,68 6.203.919 314,81 100,00 0,56 267.682 13,58 4,31 0,08 5.936.237 301,22 95,69 0,75

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 40.431.742 675,48 100,00 4,54 5.628.228 93,84 13,77 2,56 34.803.514 581,64 86,23 5,18

1998 62.833 2,17 50.771.320 808,04 100,00 4,56 10.002.597 159,19 19,70 3,15 40.768.723 648,84 80,30 5,12

Fundão Média 11.397 0,41 3.657.400 320,75 100,00 0,41 517.478 45,36 14,13 0,24 3.139.922 275,39 85,87 0,47

1998 12.019 0,42 5.870.524 488,44 100,00 0,53 1.105.705 92,00 18,83 0,35 4.764.819 396,44 81,17 0,60

Ibiraçu Média 9.681 0,34 3.256.020 336,21 100,00 0,37 531.868 54,89 16,22 0,24 2.724.152 281,32 83,78 0,41

1998 9.812 0,34 4.309.365 439,19 100,00 0,39 1.317.040 134,23 30,56 0,42 2.992.325 304,97 69,44 0,38

João Neiva Média 14.282 0,51 4.691.553 328,33 100,00 0,53 505.242 35,39 10,81 0,23 4.186.311 292,93 89,19 0,62

1998 14.632 0,51 6.340.342 433,32 100,00 0,57 847.555 57,92 13,37 0,27 5.492.787 375,40 86,63 0,69

Linhares Média 117.990 4,21 30.213.341 257,15 100,00 3,41 5.210.114 44,76 17,30 2,38 25.003.226 212,39 82,70 3,74

1998 105.308 3,64 34.803.569 330,49 100,00 3,13 9.318.856 88,49 26,78 2,94 25.484.713 242,00 73,22 3,20

Rio Bananal Média 15.990 0,57 5.842.068 365,43 100,00 0,66 592.413 37,08 10,11 0,27 5.249.655 328,35 89,89 0,78

1998 16.223 0,56 7.410.029 456,76 100,00 0,67 835.601 51,51 11,28 0,26 6.574.428 405,25 88,72 0,83

Sooretama 1997 15.016 0,53 3.335.550 222,13 100,00 0,36 256.442 17,08 7,69 0,11 3.079.108 205,06 92,31 0,44

1998 15.155 0,52 4.704.786 310,44 100,00 0,42 386.685 25,52 8,22 0,12 4.318.101 284,93 91,78 0,54

SUDOESTE SERRANA

Afonso Cláudio Média 36.970 1,32 7.090.618 195,15 100,00 0,80 517.456 14,33 7,31 0,24 6.573.161 180,82 92,69 0,98

1998 30.646 1,06 9.517.345 310,56 100,00 0,85 678.265 22,13 7,13 0,21 8.839.080 288,43 92,87 1,11

Brejetuba 1997 10.007 0,35 1.809.036 180,78 100,00 0,20 81.436 8,14 4,50 0,04 1.727.600 172,64 95,50 0,25

1998 10.060 0,35 2.176.546 216,36 100,00 0,20 330.755 32,88 15,20 0,10 1.845.791 183,48 84,80 0,23

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Tabela 2.5 - Receita corrente segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Microrregião/Municípios

Ano

População Receitas correntes

Total Própria Transferências

Total

%

Total

(C)+(D)

Per capita

% Total

(C)

Per capita

% Total

(D)

Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 2.965.577 292,72 100,00 0,33 180.642 17,84 6,06 0,08 2.784.935 274,88 93,94 0,41

1998 10.013 0,35 3.888.367 388,33 100,00 0,35 553.175 55,25 14,23 0,17 3.335.192 333,09 85,77 0,42

Domingos Martins Média 26.132 0,93 8.735.830 334,30 100,00 0,99 1.115.419 42,69 12,75 0,51 7.620.411 291,62 87,25 1,14

1998 26.155 0,90 9.299.756 355,56 100,00 0,84 1.071.322 40,96 11,52 0,34 8.228.434 314,60 88,48 1,03

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 3.446.064 325,79 100,00 0,39 182.937 17,31 5,30 0,08 3.263.127 308,48 94,70 0,49

1998 10.351 0,36 4.266.948 412,23 100,00 0,38 162.946 15,74 3,82 0,05 4.104.002 396,48 96,18 0,52

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 3.473.148 317,33 100,00 0,39 382.510 34,84 10,96 0,17 3.090.637 282,49 89,04 0,46

1998 11.588 0,40 4.561.953 393,68 100,00 0,41 497.798 42,96 10,91 0,16 4.064.155 350,72 89,09 0,51

Venda Nova do Imigrante Média 14.143 0,50 4.703.310 332,78 100,00 0,53 501.853 35,47 10,67 0,23 4.201.457 297,31 89,33 0,63

1998 14.873 0,51 6.498.721 436,95 100,00 0,58 1.351.428 90,86 20,80 0,43 5.147.293 346,08 79,20 0,65

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 888.215.292 312,20 100,00 100,00 218.144.045 76,65 24,55 100,00 670.071.247 235,55 75,45 100,00

1998 2.895.577 100,00 1.113.582.734 384,58 100,00 100,00 317.313.268 109,59 28,49 100,00 796.269.466 275,00 71,51 100,00 Fonte: Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da receita própria e das transferências correntes na receita corrente total. (B) Participação de cada município na receita corrente total, na receita corrente própria e nas transferências correntes. (*) Média dos anos de 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV). (**) Preços correntes.

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A situação das microrregiões Metrópole Expandida Sul e Metropolitana apresenta-se um pouco distinta. Na primeira, três de seus sete municípios apresentaram, no ano de 1998, relação T/RC > 80%. Dos quatro restantes, Anchieta registrou relações de RP/RC= 26,1% e de T/RC= 73,9%, enquanto Marataízes e Piúma acusaram grau de capacidade de geração própria de receitas superior a 30% (RP/RC>30%) e Guarapari, uma elevada RP/RC, correspondente a 61,7%, despontando, entre os municípios das microrregiões analisadas, com o menor grau de dependência de transferências intergovernamentais (T/RC = 38,3%). Já na Microrregião Metropolitana todos os seus municípios apresentaram, no ano de 1998, relação T/RC < 80%, indicador de seu menor grau de dependência desses recursos e de sua maior capacidade de geração própria de receita. Analisado cada município individualmente, a melhor situação, nesse caso, é ironicamente ostentada por Cariacica (um município cuja situação financeira é extremamente frágil, como se verá mais à frente) que praticamente equilibra as relações RP/RC e T/RC.2 A pior é a de Viana, com uma relação T/RC = 69,4% contra uma relação RP/RC = 30,6%. Na zona intermediária, o município da Serra apresenta relações de 65,3% para T/RC e 34,7% para RP/RC, o de Vitória de 36,2% e 63,7% e o de Vila Velha de 43,2% e 56,8%, respectivamente. Apesar de as diferenças intrarregionais não serem muito significativas, vista por esse ângulo, a diversidade torna-se acentuada ao se considerar os seus níveis de Receita Corrente por habitante, já incorporados os efeitos do sistema de transferências, conforme mostrado na Tabela 2.6.

2 Chama-se a atenção para o fato de que não se pode considerar essa relação como indicador de uma boa condição financeira. Municípios com baixa capacidade de geração de receita própria e que não são beneficiados com volumes expressivos de transferências (geralmente municípios populosos com bases econômicas frágeis) podem até apresentar, como no caso de Cariacica, relações RP/RC mais favoráveis que os demais, o que não significa, na prática, que sua situação seja melhor. Para extrair conclusões confiáveis sobre esta questão, é necessária a utilização de indicadores mais adequados, como o de Receita Líquida per capita, desenvolvido nas próximas seções do trabalho. Nesse sentido, a relação RP/RC deve ser entendida como um indicador que revela o esforço próprio relativo da localidade na geração de suas receitas, e não como índice que mede a vitalidade de suas finanças.

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Tabela 2.6 - Menor e maior nível de receita corrente per capita municipal, segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1998

Microrregiões Menor (A)

(R$)

Maior(B)

(R$)

(B/A)

(%)

Caparaó 232,70 (Alegre) 518,20 (Divino São Lourenço) 2,23

Central Serrana 298,63 (Itaguaçu) 450,05 (Santa Teresa) 1,51

Extremo Norte 280,06 (Pinheiros) 546,42 (Mucurici) 1,95

Litoral Norte 222,72 (Pedro Canário) 394,47 (Jaguaré) 1,77

Metrópole Exp. Sul 208,01 (Marataízes) 626,69 (Anchieta) 5,20

Metropolitana 187,76 (Cariacica) 977,10 (Vitória) 3,01

Noroeste I 293,59 (Vila Pavão) 442,92 (Ecoporonga) 1,51

Noroeste II 219,11 (Vila Valério) 475,17 (Águia Branca) 2,17

Pólo Cachoeiro 271,50 (Rio Novo do Sul) 471,02 (Atílio Vivacqua) 1,73

Pólo Colatina 277,30 (Colatina) 464,22 (Baixo Guandu) 1,67

Pólo Linhares 310,44 (Sooretama) 808,04 (Aracruz) 2,60

Sudoeste Serrana 216,36 (Brejetuba) 436,95 (Venda Nova do Imigrante) 2,01

ESPÍRITO SANTO 187,76 (Cariacica) 977,10 (Vitória) 5,20 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES

Como se percebe, internamente a cada microrregião, são consideráveis os diferenciais de receita corrente per capita entre os municípios que as integram, considerando o menor e o maior valor registrado para essa variável. Embora algumas microrregiões se apresentem menos desiguais – Central Serrana, Noroeste I, Pólo Colatina, Pólo Cachoeiro – no tocante a esse indicador, é surpreendente a distância que separa o município com o menor nível de receita corrente per capita da Microrregião Metropolitana (Cariacica) do que registra o maior valor (Vitória), equivalente a 5,2 vezes ao daquele. O mesmo pode ser dito, embora com um menor diferencial, da Metrópole Expandida Sul, onde o município de Anchieta apresentou, em 1998, um valor de receita corrente per capita três vezes superior ao de Marataízes. De qualquer forma, é bom notar que, à exceção de alguns poucos casos – Vitória, Aracruz, Anchieta –, os municípios que melhor se posicionam em relação a esse indicador não correspondem aos que contam com maiores contingentes demográficos ou bases econômicas mais desenvolvidas, o que se explica, como visto anteriormente, pelo sistema de transferências vigente; uma questão que será analisada mais detidamente à frente, quando, através da utilização de determinados critérios vinculados à natureza de suas receitas, procurar-se-á agrupá-los em blocos mais homogêneos, consoante seu desempenho econômico e tributário, procurando ―isolar‖, para tanto, com a realização de alguns ajustes, as influências provocadas pelas transferências intergovernamentais nessa questão.

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2.3 RECEITAS CORRENTES, POR FAIXAS DE POPULAÇÃO A análise das receitas dos municípios do estado do Espírito Santo por faixas de população (porte) confirma muitas das observações anteriormente feitas sobre o papel das transferências na mudança de sua equação financeira e, portanto, de seu ranking, desvinculando-o, em alguma medida, de seus níveis de desenvolvimento e de sua capacidade de geração própria de receita. Não é surpreendente que os municípios que se situam na faixa de população de até 10 mil habitantes (em número de 17 em 1998, correspondendo a 22% do total do estado) apresentem os menores valores de participação de sua Receita Corrente (RC) no total registrado para o estado (4,49% na média de 1995-97 e 4,74% em 1998) e que são também os que integram o grupo de municípios que registra em seu conjunto o menor contingente populacional em relação aos demais (122.335 para a média de 1995-97 e 136.051 em 1998), com participação na população total de 4,35% e de 4,7%, respectivamente, para os períodos considerados (Tabela 2.7). Também não é surpreendente que, no outro extremo, os municípios maiores, que abrigam população superior a 200 mil habitantes, registrem a maior participação de suas receitas correntes (RC) no total dessas receitas para o estado (46,2% na média de 1995-97 e 45,9% em 1998), detenham os maiores contingentes demográficos em termos absolutos e relativos (participação de 40,5% na média do período 1995-97 e de 41% em 1998) e se resumam apenas a quatro localidades, que corresponderam, em 1998, a 5,2% do total dos municípios do estado. A situação dos demais municípios inseridos nas outras faixas – de 10.001 a 200.000 habitantes — bem como a participação de suas receitas correntes no conjunto dos municípios do estado e de seus contingentes demográficos, não desperta, aparentemente, a atenção na análise dessas variáveis consideradas em termos globais. Mas, quando essas receitas passam a ser vistas em termos per capita, é outra a realidade que se apresenta. Consideremos apenas o ano de 1998. Nesse ano, a maior Receita Corrente per capita coube, compreensivelmente, aos municípios com população superior a 200 mil habitantes, tendo atingido o valor de R$ 430,20. O segundo maior nível compreende os situados na faixa de 50.001 a 100.000 habitantes, cujo valor de R$ 426,24 ficou bastante próximo do observado para o primeiro grupo. Surpreendentemente, os municípios menores – com população até 10 mil habitantes – se posicionaram em terceiro lugar nesse ranking, superando os das demais faixas, aí incluídos os que contam com população entre 100.001 a 200.000 habitantes. A que se deve esse melhor desempenho dos municípios menores, que potencialmente os colocam em condições mais favoráveis para atender as demandas de sua população “vis-à-vis” a localidades com maiores contingentes demográficos, dotadas de bases econômicas mais desenvolvidas? A Tabela 2.7 mostra a composição da Receita Corrente dos municípios, por faixa de população, distribuída em Receita Própria (RP) e Receita de Transferências (RT). Considerando-as em termos per capita, os municípios menores registram os níveis mais reduzidos de Receita Própria em 1998 (R$ 34,49), confirmando sua baixa capacidade de geração de recursos próprios, dadas suas incipientes bases

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econômicas. Já os municípios maiores – com mais de 200 mil habitantes – ostentam os mais elevados níveis de Receita Corrente Própria per capita, justificando, com esse desempenho, seu melhor posicionamento no ranking de Receitas Correntes per capita. Chama a atenção a melhor situação que apresentam, no ano em tela, os municípios situados na faixa de 50.001 a 100.000 habitantes “vis-à-vis” aos de 100.001 a 200.000, o que pode encontrar explicação na existência, naquelas localidades, de atividades produtivas com capacidade de gerar maior valor agregado e, conseqüentemente, maiores receitas públicas. A mesma tabela mostra, em contrapartida, que os municípios menores – até 10 mil habitantes – são os que apresentam, entre todas as faixas consideradas, os maiores níveis de Receitas de Transferências per capita, residindo, aqui, a explicação para a posição por eles ocupada no ranking da Receita Corrente per capita. É interessante notar o caráter progressivo das Transferências, cujos níveis per capita variam inversamente ao tamanho da população do município, ao seu porte, promovendo uma redistribuição das receitas. Deduz-se, daí, que os municípios menores são os que mais se beneficiam do sistema de transferências, conseguindo, com esse instrumento, ostentar, em boa medida, uma posição financeira mais favorável que a dos municípios de maior porte, o que, em tese, os coloca em melhor situação para atender as demandas de sua população por serviços básicos. Para confirmar se de fato isso ocorre, é necessário realizar uma análise de sua estrutura de gastos e determinar o destino que é por eles dado aos recursos de que dispõem. Já os municípios maiores transferem importante parcela de suas receitas, através deste instrumento, para aquele conjunto, reduzindo-lhes a capacidade de financiamento de seus gastos. Dependendo do montante transferido, sua situação pode tornar-se financeiramente enfraquecida, porque, com maior população, maiores serão as demandas por serviços básicos e infra-estrutura econômica necessária para garantir as bases de seu desenvolvimento, num contexto de redução de recursos. O exemplo de Cariacica, que será mais desenvolvido nas seções seguintes deste trabalho, serve bem para ilustrar essa situação.

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Tabela 2.7 - Receita corrente dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas de população - 1995-1998

Faixas de população

Ano

N.º de municípios

População Receitas correntes

Total

%

Total

%

Total Própria Transferências

Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B)

Até 10.000 Média(*) 15 20,97 122.335 4,35 39.944.726 326,53 100 4,49 2.444.725 20,04 6,14 1,12 37.500.001 306,49 93,86 5,59

1998(**) 17 22,08 136.051 4,70 52.814.568 388,20 100 4,74 4.691.861 34,49 8,88 1,48 48.122.707 353,71 91,12 6,04

10.001 20.000 Média 28 38,30 377.634 13,44 117.190.563 310,40 100 13,17 11.857.226 31,31 10,09 5,42 105.333.337 279,09 89,91 15,69

1998 31 40,26 431.474 14,90 159.545.992 369,77 100 14,33 22.043.033 51,09 13,82 6,95 137.502.959 318,68 86,18 17,27

20001 a 50.000 Média 19 26,07 546.840 19,48 143.083.133 261,67 100 16,12 14.134.740 25,86 9,88 6,48 128.948.393 235,82 90,12 19,26

1998 18 23,38 498.229 17,21 159.402.537 319,94 100 14,31 23.554.327 47,28 14,78 7,42 135.848.210 272,66 85,22 17,06

50001 a 100.000 Média 4 5,05 250.142 8,92 79.549.501 320,90 100 8,96 19.233.442 77,87 24,15 8,81 60.316.059 243,03 75,85 9,01

1998 4 5,19 277.340 9,58 118.408.133 426,94 100 10,63 37.740.152 136,08 31,87 11,89 80.667.981 290,86 68,13 10,13

100.001 a 200.000 Média 3 4,12 373.183 13,30 97.787.130 262,10 100 11,02 24.422.668 65,44 24,96 11,22 73.364.462 196,65 75,04 10,96

1998 3 3,90 365.339 12,62 112.698.713 308,48 100 10,12 32.013.045 87,63 28,41 10,09 80.685.668 220,85 71,59 10,13

Acima de 200.001 Média 4 5,49 1.137.811 40,52 410.660.238 360,88 100 46,24 146.051.244 128,32 35,55 66,96 264.608.994 232,56 64,45 39,50

1998 4 5,19 1.187.144 41,00 510.712.791 430,20 100 45,86 197.270.850 166,17 38,63 62,17 313.441.941 264,03 61,37 39,36

ESPÍRITO SANTO Média 73 100,00 2.807.944 100,00 888.215.292 316,26 100 100,00 218.144.045 77,66 24,55 100,00 670.071.247 238,60 75,45 100,00

1998 77 100,00 2.895.577 100,00 1.113.582.734 384,58 100 100,00 317.313.268 109,59 28,49 100,00 796.269.466 275,00 71,51 100,00

Fonte: Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da receita própria e das transferências correntes na receita corrente total. (B) Participação de cada faixa de população na receita corrente total, na receita corrente própria e nas transferências correntes. (*) Média dos anos de 1996,1997 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV). (**) Preços correntes.

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Desejável como instrumento de redistribuição das receitas públicas para compensar discrepâncias existentes entre as bases econômicas e tributárias dos entes federativos, objetivando o fortalecimento de suas bases, o sistema de transferências, quando não muito bem estruturado, pode se tornar prejudicial para a economia, para os investimentos e para a própria sociedade, caso os recursos que migram para os que delas se beneficiam não sejam bem aplicados, e se os que os repassam vêem-se em dificuldades para desempenhar suas funções.

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3. MUNICÍPIOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO OS INDICADORES DE CAPACIDADE E DE SUFICIÊNCIA FISCAL

O conhecimento da estrutura de financiamento dos gastos dos municípios é fundamental tanto para avaliar se ele se encontra em condições de atender adequadamente as demandas de sua população como para identificar alternativas que possam ser exploradas para otimizar suas receitas e/ou, ainda, para aumentar a eficácia e efetividade de seus gastos. Do ponto de vista de suas receitas trata-se, assim, de identificar, entre outros elementos, a sua capacidade fiscal, entendida como o montante de recursos que a localidade consegue mobilizar, seja através da geração de receitas próprias, seja mediante receitas oriundas de transferências de outras esferas de governo – federal e estadual – para garantir o fornecimento de bens e serviços à comunidade. Avaliada em termos absolutos, a capacidade fiscal da localidade pouco significa, porque a um determinado montante de recursos podem corresponder conjuntos quantitativamente diferenciados de população. Por essa razão, a avaliação da capacidade fiscal de um município só tem sentido se considerada em relação a sua população ou, em outras palavras, se medida em termos per capita. O melhor indicador para medir essa capacidade de financiamento da localidade é obtido através do volume de receitas que ingressa em seus cofres (correntes e de capital), independente de sua origem (próprias e de transferências), delas excluindo-se as chamadas Operações de Crédito – por não tratarem efetivamente de receitas stricto sensu, mas de endividamento –, cotejadas por sua população. Este indicador, conhecido como Receita Líquida per capita, revela o montante de recursos de que dispõe o poder público para efetuar gastos com cada um dos membros que integram a população do município. Esse indicador é o resultado, por sua vez, de diversas fontes de receitas, de natureza distinta, no tocante à capacidade do município de gerar suas próprias receitas para financiar a oferta de serviços prestados à comunidade. Por isso, com o objetivo de avaliar a contribuição direta de cada cidadão para garantir a cobertura dos gastos de seu município, utiliza-se, comumente, um outro indicador para expressar, com esse propósito, a sua capacidade fiscal, denominado Receita Tributária per capita. Esse expressa a contribuição da população do município para financiar a administração pública e indica o grau de flexibilidade que esta dispõe para fortalecer sua capacidade fiscal com o esforço próprio da comunidade. Outro indicador que pode ser utilizado com esse propósito deriva dos impostos recolhidos por habitante para os cofres municipais – Impostos per capita –, que constitui a expressão do ônus diretamente suportado pela população (considerando que as taxas de contribuições de melhoria pressupõem uma contraprestação de serviços por parte do poder público) para a cobertura de suas demandas por serviços, servindo, igualmente, para avaliações sobre a existência de espaços que permitam o fortalecimento de sua capacidade fiscal.

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Embora outros indicadores auxiliares possam ser utilizados para avaliar a capacidade fiscal dos municípios, neste trabalho prioriza-se a análise dos que se encontram acima discutidos: o de Receita Líquida per capita, o de Receita Tributária per capita e o de Impostos per capita. Em realidades marcadas pela diversidade e heterogeneidade das bases econômicas e tributárias das localidades e regiões, esses indicadores podem mostrar-se bastante variáveis, revelando serem distintos seus níveis de capacidade fiscal e, portanto, suas condições para garantir a cobertura das demandas sociais de sua população. Por essa razão, conhecidos os níveis de capacidade fiscal das unidades em estudo, deve-se avaliá-las sob a ótica de seu grau de dinamismo econômico, que determina essa capacidade e é também por ela influenciado. Essa questão coloca a necessidade de avaliação de um outro indicador, fundamental para a compreensão dessa problemática, que diz respeito à suficiência fiscal da localidade/região. Com os indicadores de suficiência fiscal procura-se identificar o grau de autonomia ou dependência dos municípios, através da análise da estrutura de suas receitas. Estas, como visto anteriormente, são compostas por receitas próprias – as que são geradas pelo próprio município – e por transferências originárias de outras esferas de governo. Seu principal objetivo é o de desvelar a capacidade que tem o município, por moto próprio, de gerar receitas para financiar seus gastos, ou, visto por outro ângulo, avaliar seu grau de dependência em relação a outras esferas para complementar suas necessidades de recursos. Os indicadores de suficiência fiscal podem ser construídos de várias formas, dependendo dos objetivos priorizados na análise. Os mais importantes referem-se à relação (percentual) existente entre a Receita Própria (Corrente e de Capital) e a Receita Líquida (RP/RL), assim também como a que seria o seu inverso, ou seja, as Transferências Totais em relação à Receita Líquida (TT/RL), que mostra o grau de7 dependência do município em relação às transferências governamentais. Caso se pretenda identificar os grupos de receita que mais contribuem para o financiamento dos gastos dos municípios, este indicador pode ser desagregado, relacionando-se, por exemplo, a Receita Corrente Própria, a Receita Tributária e a Receita de Impostos com a Receita Líquida (RCP/RL; RL/RL; RI/RL), ou as transferências da União (FPM, IR-fonte etc.) e do governo estadual (ICMS, IPVA etc.) com a Receita Líquida (TFPM/RL; TICMS/RL; TIPVA/RL etc.). Um inconveniente de se trabalhar, nesse caso, com o conceito de Receita Líquida é o de que ele engloba as Receitas de Capital (excluídas as Operações de Crédito), que têm, como característica, a irregularidade, tanto no que diz respeito às Receitas Próprias como às Transferências, podendo provocar distorções nas análises comparativas temporais. Por essa razão, e sem perda de qualidade para a construção desses indicadores, as mesmas relações anteriormente apontadas podem ser estabelecidas em relação apenas à Receita Corrente (RC). Para a análise que se desenvolve nesta seção sobre o grau de suficiência dos municípios do estado do Espírito Santo, utilizam-se apenas os indicadores de Receita Tributária (RT), Receita de Impostos (RI), Transferências Totais (TT), Transferências de FPM (TFPM) e Transferências de ICMS (TICMS), referenciadas, de acordo com as observações feitas, às suas Receitas Correntes (RC).

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Como se verá, semelhantemente ao que se observou para o indicador de capacidade fiscal, os resultados obtidos com o grau de suficiência fiscal revelam situações diferenciadas entre os municípios/localidades tanto no tocante à sua dependência de transferências como em relação à sua capacidade de geração própria de receitas. 3.1 INDICADORES DE CAPACIDADE FISCAL

3.1.1 Indicador de Receita Líquida per capita A Tabela 3.1 e a Figura 1 mostram, para o período 1995-1998, a evolução e os níveis de capacidade fiscal dos municípios capixabas. De seu exame constata-se uma sensível melhora ocorrida no período, expressa pela redução do número de municípios (em termos absolutos e relativos) com Receita Líquida per capita de até R$ 200,00, uma redução do número dos que se situam na faixa de R$ 200,00 a R$ 400,00, e a inclusão de uma grande quantidade na faixa de R$ 400,00 a R$ 600,00, mantendo-se estável o número dos que estão acima desse patamar. Essa evolução mostra, em 1998, uma distribuição menos desequilibrada das receitas entre essas unidades, quando comparada à vigente no triênio anterior (1995-97). Verifica-se ainda, nos quatros anos analisados, que a maioria dos municípios, aproximadamente 60%, apresentava Receita Líquida per capita superior à média do estado, aumentando de R$ 248,77 em 1995 para R$ 382,13 no ano de 1998, indicando melhoria em seu desempenho.

Tabela 3.1 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo, segundo faixas e valor médio da receita líquida per capita - 1995-1998

Faixas de receita líquida per capita e

valor médio

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até R$ 200 5 7,1 5 7,1 5 6,5 1 1,3

R$ 200 a R$ 400 59 83,1 59 83,1 64 83,1 50 64,9

R$ 400 a R$ 600 4 5,6 4 5,6 5 6,5 23 29,9

Mais de R$ 600 3 4,2 3 4,2 3 3,9 3 3,9

Valor médio do conjunto dos municípios

R$ 248,73

R$ 276,05

R$ 301,65

R$ 382,13

N.º de municípios acima da média

42

40

45

46

N.º de municípios abaixo da média

29

31

32

31

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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A Tabela 3.2 relaciona, para o período 1995-1998, os 10 municípios que apresentaram os maiores valores de Receita Líquida per capita e também os 10 com os menores valores para esse indicador.

Tabela 3.2 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador receita líquida per capita do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População Receita líquida per capita

1995

10 Menores

Cariacica Metropolitana 296.610 140,16

Afonso Cláudio Sudoeste Serrana 40.193 169,34

Irupi Caparaó 9.962 170,51

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 50.088 172,93

Ibatiba Caparaó 16.386 180,21

Pedro Canário Litoral Norte 22.265 202,17

São Mateus Litoral Norte 81.036 207,78

Vila Pavão Noroeste I 8.560 208,48

Barra de São Francisco Noroeste I 36.481 209,60

Santa Teresa Central Serrana 29.200 214,01

10 Maiores

Vitória Metropolitana 264.659 780,75

Anchieta Metrópole Expandida Sul 16.916 688,70

Aracruz Pólo Linhares 58.341 642,47

São Domingos do Norte Noroeste II 6.970 547,22

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 416,27

Baixo Guandu Pólo Colatina 26.673 411,92

Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 400,63

Santa Leopoldina Central Serrana 11.663 392,68

Conceição da Barra Litoral Norte 24.954 392,43

Presidente Kennedy Pólo Cachoeiro 9.537 391,61

1996

10 Menores

Cariacica Metropolitana 301.183 136,27

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 51.247 177,82

Afonso Cláudio Sudoeste Serrana 40.233 183,39

Pedro Canário Litoral Norte 22.455 187,00

Ibatiba Caparaó 16.558 188,59

Irupi Caparaó 10.050 202,88

São Mateus Litoral Norte 82.514 215,78

Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 217,73

Vila Velha Metropolitana 297.430 221,27

Barra de São Francisco Noroeste I 36.635 222,34

10 Maiores

Vitória Metropolitana 265.874 785,78

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 642,09

Aracruz Pólo Linhares 59.565 620,52

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.158 462,22

Divino de São Lourenço Caparaó 4.385 460,54

Santa Leopoldina Central Serrana 11.775 419,90

Viana Metropolitana 47.494 419,89

Baixo Guandu Pólo Colatina 26.580 387,81

Dores do Rio Preto Caparaó 5.649 386,14

Presidente Kennedy Pólo Cachoeiro 9.559 380,49 continua

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Tabela 3.2 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador receita líquida per capita do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População Receita líquida per capita

1997

10 menores

Cariacica Metropolitana 307.828 140,14

Vila Valério Noroeste II 13.849 171,77

Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 181,77

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.007 183,30

Pedro Canário Litoral Norte 22.774 195,78

Ibatiba Caparaó 16.793 202,17

Sooretama Pólo Linhares 15.016 222,22

Colatina Pólo Colatina 105.591 223,34

Barra de São Francisco Noroeste I 36.869 225,35

Alegre Caparaó 32.035 225,89

10 maiores

Vitória Metropolitana 267.646 839,27

Aracruz Pólo Linhares 61.339 778,76

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 668,62

Mucurici Extremo Norte 6.247 479,19

Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 439,74

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.111 420,85

Santa Leopoldina Central Serrana 11.942 419,93

Baixo Guandu Pólo Colatina 26.514 410,86

Dores do Rio Preto Caparaó 5.738 379,97

Presidente Kennedy Pólo Cachoeiro 9.635 374,00

1998

10 menores

Cariacica Metropolitana 313.427 187,82

Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 208,01

Pedro Canário Litoral Norte 23.043 222,93

Alegre Caparaó 32.206 233,31

Vila Valério Noroeste II 13.952 235,22

Boa Esperança Noroeste II 13.997 243,81

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.060 249,66

Vila Velha Metropolitana 312.059 266,13

São Mateus Litoral Norte 86.631 267,68

Ibatiba Caparaó 16.991 275,24

10 maiores

Vitória Metropolitana 269.135 987,38

Aracruz Pólo Linhares 62.833 831,36

Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 626,69

Mucurici Extremo Norte 6.413 546,42

Fundão Pólo Linhares 12.019 531,22

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 520,78

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.351 492,84

Águia Branca Noroeste II 9.665 491,44

Rio Bananal Pólo Linhares 16.223 488,50

Baixo Guandu Pólo Colatina 26.458 483,25 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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Figura 1 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a receita líquida per capita - 1995-1998

Constata-se, por sua análise, que, à exceção de Vitória e Aracruz, municípios mais populosos e dotados de bases econômicas mais desenvolvidas, os municípios que integram o grupo dos 10 com maior valor de Receita Líquida per capita, no ano de 1998, se inscrevem entre os de pequeno porte, com população inferior a 20 mil habitantes, sugerindo, pelas suas condições, que são extremamente beneficiados pelo sistema de transferências intergovernamentais. As poucas exceções, que chamam a atenção neste caso, referem-se aos municípios de Baixo Guandu, com população superior a 20 mil habitantes, e Anchieta, que, apesar de figurar entre as localidades de menor porte, conta com uma atividade econômica dinâmica, pela presença da SAMARCO em seu território, aumentando a sua capacidade de geração de receitas próprias em relação aos demais. Divino de São Lourenço e Mucurici, por outro lado, com populações de 4.512 e 6.413 habitantes, respectivamente, surpreendem pelos elevados valores registrados para esse indicador. Em contraposição, os municípios para os quais se registram menores valores de Receita Líquida per capita contam com população bem superior. Três deles – Marataízes, Pedro Canário e Alegre – possuem mais de 20 mil habitantes, um com quase 100 mil – São Mateus –, e dois com mais de 300 mil – Cariacica e Vila Velha –, confirmando as distorções existentes no sistema de discriminação de receitas entre as esferas governamentais (Figura 2).

5

59

4 3 5

59

4 3 5

64

53

1

50

23

3

0

10

20

30

40

50

60

70

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Faixas de Receita Líquida per capita (R$/hab)

Até R$ 200

R$ 200 a R$ 400

R$ 400 a R$ 600

Mais de R$ 600

Fonte: Balanços municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES

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Figura 2 – Municípios do Estado do Espírito Santo segundo a receita líquida per capita – 1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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3.1.2 Indicador de receita tributária per capita

Na Tabela 3.3 e na Figura 3 encontram-se dispostos os grupos de municípios de acordo com os seus níveis de Receita Tributária per capita, no período 1995-1998. Como se percebe, enquanto diminui a participação relativa das localidades que arrecadam receitas tributárias correspondentes a até R$ 10,00 por habitante, aumenta o número dos que se situam nas faixas superiores – à exceção da de R$ 20,00 a R$ 40,00 – , indicando uma melhoria no esforço tributário por eles realizado. Com relação a esse indicador o número de municípios que apresentavam valores acima da média estadual da Receita Tributária per capita, que saltou de R$ 19,88 (1995) para R$ 29,26 (1998), aumentou de 18 em 1995 para 20 em 1998.

Tabela 3.3 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo, segundo faixas e valor médio da receita tributária per capita - 1995-1998

Faixas de receita tributária per capita e valor

médio

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até R$ 10 22 31,0 18 25,4 17 22,1 13 16,9

R$ 10 a R$ 20 26 36,6 28 39,4 34 44,2 37 48,1

R$ 20 a R$ 40 13 18,3 16 22,5 13 16,9 12 15,6

R$ 40 a R$ 60 3 4,2 1 1,4 4 5,2 5 6,5

Mais de R$ 60 7 9,9 8 11,3 9 11,6 10 12,9

Valor médio do conjunto dos municípios

R$ 19,88

R$ 23,28

R$ 27,21

R$ 29,26

N.º de municípios acima da média

53

53

60

57

N.º de municípios abaixo da média

18

18

17

20

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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Figura 3 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a receita tributária per capita - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES. Os dados contidos na Tabela 3.4 sobre os dez municípios que registraram os maiores e os menores valores de Receita Tributária per capita no estado revelam uma realidade distinta da observada nos de Receita Líquida per capita. No caso do indicador RT/Pop., são os municípios mais populosos que apresentam maior capacidade de geração de receitas tributárias por habitante, o que se explica pelo maior dinamismo de suas bases econômicas. Note-se que no ano de 1998, sete entre os municípios relacionados entre os dez com maiores valores de RT/h. figuravam entre os mais populosos do estado, com apenas três aparecendo como exceções: Anchieta, pelas razões já apontadas, Ibiraçu e Piúma

22

26

13

3

7

18

28

16

1

8

17

34

13

4

9

13

37

12

5

10

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Faixas de Receita Tributária per capita (R$ / hab)

Até R$ 10

R$ 10 a R$ 20

R$ 20 a R$ 40

R$ 40 a R$ 60

Mais de R$ 60

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Tabela 3.4 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador receita tributária per capita do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População Receita líquida per capita

1995

10 menores

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 2,45 Dores do Rio Preto Caparaó 5.583 2,70 Águia Branca Noroeste II 9.790 4,35 Marilândia Pólo Colatina 9.362 5,33 Rio Bananal Pólo Linhares 15.883 5,60 Irupi Caparaó 9.962 5,72 Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.215 5,94 Ibatiba Caparaó 16.386 5,95 Vila Pavão Noroeste I 8.560 6,35 São Domingos do Norte Noroeste II 6.970 6,73

10 maiores

Vitória Metropolitana 264.659 232,87 Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 130,92 Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 96,12 Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 149.164 79,19 Serra Metropolitana 262.099 71,46 Vila Velha Metropolitana 291.965 66,70 Anchieta Metrópole Expandida Sul 16.916 64,13 Aracruz Pólo Linhares 58.341 58,42 Ibiraçu Pólo Linhares 9.625 45,82 Fundão Pólo Linhares 11.144 41,14

1996

10 menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.649 1,18 Irupi Caparaó 10.050 3,10 Divino de São Lourenço Caparaó 4.385 3,72 Águia Branca Noroeste II 9.784 3,82 Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.158 4,14 Ibatiba Caparaó 16.558 4,54 Marilândia Pólo Colatina 9.436 4,59 Rio Bananal Pólo Linhares 15.977 5,05 Boa Esperança Noroeste II 13.241 6,65 Água Doce do Norte Noroeste I 12.749 6,70

10 maiores

Vitória Metropolitana 265.874 232,79 Piúma Metrópole Expandida Sul 12.227 85,29 Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 83,89 Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 83,64 Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 150.359 79,20 Vila Velha Metropolitana 297.430 66,20 Aracruz Pólo Linhares 59.565 60,44 Serra Metropolitana 270.373 59,99 Ibiraçu Pólo Linhares 9.671 39,97 Fundão Pólo Linhares 11.339 34,93

continua

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Tabela 3.4 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador receita tributária per capita do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População Receita líquida per capita

1997

10 menores

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.007 3,07 Dores do Rio Preto Caparaó 5.738 3,44 Vila Valério Noroeste II 13.849 3,66 São Roque do Canaã Central Serrana 9.426 4,00 Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.111 4,24 Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 4,46 Ibatiba Caparaó 16.793 4,82 Marilândia Pólo Colatina 9.511 4,88 Irupi Caparaó 10.208 5,42 Águia Branca Noroeste II 9.720 5,44

10 maiores

Vitória Metropolitana 267.646 275,36 Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 174,44 Aracruz Pólo Linhares 61.339 105,96 Piúma Metrópole Expandida Sul 12.625 102,15 Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 101,85 Vila Velha Metropolitana 305.370 86,68 Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 152.096 70,25 Serra Metropolitana 282.395 69,64 Ibiraçu Pólo Linhares 9.748 60,54 Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 58,19

1998

10 menores

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 3,70 Dores do Rio Preto Caparaó 5.813 3,79 Marilândia Pólo Colatina 9.574 4,53 Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.071 4,55 Boa Esperança Noroeste II 13.997 6,32 Vila Valério Noroeste II 13.952 6,38 Brejetuba Sudoeste Serrana 10.060 6,63 Águia Branca Noroeste II 9.665 7,05 Irupi Caparaó 10.341 7,12 Ibatiba Caparaó 16.991 7,58

10 maiores

Vitória Metropolitana 269.135 299,40 Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 132,56 Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 93,27 Ibiraçu Pólo Linhares 9.812 92,26 Serra Metropolitana 292.523 87,76 Vila Velha Metropolitana 312.059 76,60 Aracruz Pólo Linhares 62.833 76,21 Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 75,51 Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 74,12 Cariacica Metropolitana 313.427 62,63 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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42

Já os municípios com menores valores de Receita Tributária per capita figuram entre os menos populosos do estado, distribuindo-se, no ano de 1998, entre cinco com população inferior a 10 mil habitantes e cinco situados na faixa de 10 a 20 mil. Chama a atenção a posição singular de Divino de São Lourenço, que ocupa a última posição no estado na geração de RT/h. mas se posiciona em 6.º lugar na geração de Receita Líquida per capita (RL/h). Situação que se verifica de forma menos pronunciada em municípios como Águia Branca, Alto Rio Novo e Dores do Rio Preto, entre outros.

3.1.3 Indicador impostos per capita

A Tabela 3.5 e a Figura 4 relacionam, por sua vez, os grupos de municípios de acordo com a geração de Impostos per capita, no período 1995-1998. De sua análise constata-se que o quadro se mantém praticamente inalterado ao longo deste período, acusando um ligeiro acréscimo no número de municípios que se situam nas faixas de R$ 20,00 a R$ 40,00 gerados por habitante e na de mais de R$ 60,00, o que pode estar indicando um aumento de seu esforço tributário. Comparando com a média do estado, que apresentou uma variação positiva, passando de R$ 14,25 em 1995 a R$ 18,84 em 1998, a maioria (cerca de 75%) dos municípios capixabas teve valores superiores do indicador Impostos per capita.

Tabela 3.5 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e valor médio dos impostos per capita - 1995-1998

Faixas de impostos per capita e valor

médio

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até R$ 10 40 56,3 42 59,2 45 58,4 43 55,8

R$ 10 a R$ 20 16 22,5 14 19,7 18 23,4 18 23,4

R$ 20 a R$ 40 6 8,5 6 8,5 5 6,5 7 9,1

R$ 40 a R$ 60 6 8,5 5 7,0 5 6,5 4 5,2

Mais de R$ 60 3 4,2 4 5,6 4 5,2 5 6,5

Valor médio do conjunto dos municípios

R$ 14,25

R$ 15,30

R$ 17,79

R$ 18,84

N.º de muni-cípios acima da média

54

55

61

60

N.º de muni-cípios abaixo da média

17

16

16

17

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas /ES Nota: Elaboração: IPES.

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43

Figura 4 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo os impostos per capita - 1995-1998

Fonte: Balanços municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES

Os resultados relativos aos maiores e aos menores valores dos Impostos per capita (Tabela 3.6) dos dez municípios do estado que se situam nessas faixas não diferem muito dos encontrados para o indicador RT/h., até mesmo porque deste último somente foram excluídas as Taxas e Contribuições de Melhoria, de peso pouco expressivo no conjunto das receitas tributárias. Como se percebe, pelo exame da Tabela 3.6., são os municípios mais populosos e os mais fortes economicamente os que geram maior valor per capita de impostos, com exceção, novamente, de Piúma, Anchieta e Ibiraçu, que ocupam posições privilegiadas nesse grupo, superando municípios como Serra, Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim. Em contraposição, os municípios de menor porte, com população inferior a 20 mil habitantes, figuram entre os que geram, compreensivelmente, menor valor de Impostos per capita.

40

16

6 6

3

42

14

65

4

45

18

5 54

43

18

7

4 5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Faixas de Impostos per capita (R$/hab)

Até R$10

R$10 a R$20

R$20 a R$40

R$40 a R$60

Mais de R$60

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44

Tabela 3.6 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador impostos per capita - Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População

Impostos per capita

1995

10 menores

Vila Pavão Noroeste I 8.560 1,75

Dores do Rio Preto Caparaó 5.583 1,84

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 2,25

Rio Bananal Pólo Linhares 15.883 2,83

Ibitirama Caparaó 7.939 3,12

Água Doce do Norte Noroeste I 12.741 3,51

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.631 3,53

Águia Branca Noroeste II 9.790 3,59

Montanha Extremo Norte 18.057 3,72

Irupi Caparaó 9.962 4,03

10 maiores

Vitória Metropolitana 264.659 198,57

Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 101,47

Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 73,12

Serra Metropolitana 262.099 55,93

Aracruz Pólo Linhares 58.341 49,15

Anchieta Metrópole Expandida Sul 16.916 48,89

Vila Velha Metropolitana 291.965 46,05

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 149.164 45,13

Ibiraçu Pólo Linhares 9.625 43,81

Cariacica Metropolitana 296.610 26,72

1996

10 menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.649 0,95

Divino de São Lourenço Caparaó 4.385 1,15

Irupi Caparaó 10.050 2,24

Água Doce do Norte Noroeste I 12.749 2,98

Rio Bananal Pólo Linhares 15.977 2,99

Ibitirama Caparaó 7.998 3,25

Águia Branca Noroeste II 9.784 3,31

Vila Pavão Noroeste I 8.652 3,50

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.158 3,50

Jaguaré Litoral Norte 17.626 4,06

10 maiores

Vitória Metropolitana 265.874 217,70

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.227 71,40

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 71,35

Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 60,64

Aracruz Pólo Linhares 59.565 58,48

Serra Metropolitana 270.373 50,08

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 150.359 45,30

Ibiraçu Pólo Linhares 9.671 42,64

Vila Velha Metropolitana 297.430 41,68

Viana Metropolitana 47.494 23,83 continua

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45

Tabela 3.6 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador impostos per capita - Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População

Impostos

per capita

1997

10 Menores

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.007 1,34

Dores do Rio Preto Caparaó 5.738 2,20

Vila Valério Noroeste II 13.849 2,50

Rio Bananal Pólo Linhares 16.110 2,70

Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 2,72

Sooretama Pólo Linhares 15.016 2,77

Água Doce do Norte Noroeste I 12.841 3,02

São Roque do Canaã Central Serrana 9.426 3,09

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.111 3,14

Ibatiba Caparaó 16.793 3,23

10 Maiores

Vitória Metropolitana 267.646 231,63

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 153,42

Aracruz Pólo Linhares 61.339 86,17

Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 69,91

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.625 59,63

Ibiraçu Pólo Linhares 9.748 57,55

Vila Velha Metropolitana 305.370 52,71

Serra Metropolitana 282.395 49,53

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 152.096 40,65

Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 36,19

1998

10 Menores

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 2,68

Rio Bananal Pólo Linhares 16.223 2,70

Dores do Rio Preto Caparaó 5.813 2,72

Marilândia Pólo Colatina 9.574 3,53

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.071 3,68

Ponto Belo Extremo Norte 7.025 3,70

Ibatiba Caparaó 16.991 3,90

Vila Pavão Noroeste I 8.903 4,12

Água Doce do Norte Noroeste I 12.918 4,16

Ibitirama Caparaó 8.115 4,21

10 Maiores

Vitória Metropolitana 269.135 248,91

Ibiraçu Pólo Linhares 9.812 87,88

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 72,47

Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 71,79

Serra Metropolitana 292.523 63,11

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 56,35

Aracruz Pólo Linhares 62.833 56,19

Vila Velha Metropolitana 312.059 53,72

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 43,60

Cariacica Metropolitana 313.427 37,51 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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46

3.2 INDICADORES DE SUFICIÊNCIA FISCAL Como visto, com os indicadores de Suficiência Fiscal procura-se identificar o grau de autonomia dos municípios/localidades na geração de suas receitas para o financiamento de seus gastos e, inversamente, a sua dependência de transferências de outras esferas governamentais para garantir a cobertura das demandas de sua população por serviços públicos. Geralmente, municípios dotados de bases econômicas incipientes e ainda frágeis possuem reduzida capacidade de geração própria de receitas, sendo mais dependentes de transferências intergovernamentais, ao contrário de localidades mais evoluídas economicamente, onde as transferências têm menor participação no total de suas receitas vis-à-vis a sua arrecadação própria. Os indicadores de suficiência fiscal utilizados nessa seção referem-se aos de Receita Tributária/Receita Corrente; Receita de Impostos/Receita Corrente; Transferências Totais/Receita Líquida; Transferências do Fundo de Participação dos Municípios/Receita Corrente e Transferências do ICMS/Receita Corrente.

3.2.1 Indicador Receita Tributária/Receita Corrente

Os dados relativos ao indicador RT/RC, para o conjunto dos municípios capixabas, encontram-se dispostos na Tabela 3.7 e na Figura 5, e mostram uma concentração de municípios na faixa de até 5% de participação da receita tributária na receita corrente, tendo havido um crescimento do número de municípios nessa faixa de 36 para 42 nos anos analisados, o que significa que os esforços para o aumento da Receita Tributária não são suficientes para garantir maior autonomia das receitas desses municípios. A participação média do conjunto dos municípios, para esse indicador, se manteve próxima de 8% e o número de municípios que se encontra abaixo dessa média saltou de 51 (1995) para 56 em 1998.

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47

Tabela 3.7 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da participação da receita tributária na receita corrente - 1995-1998

Faixas e Média da Participação

da Receita Tributária na

Receita Corrente

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até 5 % 36 50,7 33 46,4 32 41,5 42 54,5

5 a 10 % 19 26,8 21 29,6 27 35,1 20 25,6

10 a 20 % 10 14,0 11 15,5 8 10,4 7 9,1

20 a 30 % 2 2,8 2 2,8 6 7,8 5 6,5

Mais de 30 % 4 5,6 4 5,6 4 5,2 3 3,9

Participação média do conjunto dos municípios

7,96

8,50

8,72

7,79

Nº de municípios acima da média

20

22

21

21

Nº de municípios abaixo da média

51

49

56

56

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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48

Figura 5 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação da receita tributária na receita corrente - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES

No conjunto dos dez municípios que apresentam menores e os 10 com maiores valores para esse indicador (Tabela 3.8), percebe-se não existir grande variabilidade, no período 1995-98, entre os que integram esses grupos. Como já analisado, predominam, no primeiro conjunto, os municípios de menor porte, com população de até 20 mil habitantes, enquanto no segundo, os mais populosos, com exceção de Piúma e Ibiraçu, pelas razões já discutidas. Pode parecer estranho que o município de Guarapari ocupe a 1ª posição em todo o período analisado em relação a esse indicador, superando pólos regionais economicamente mais desenvolvidos, como Vitória, Vila Velha e Serra. Esse fato, entretanto, pode encontrar explicação na natureza de sua atividade econômica, caracterizada pela relevante participação do turismo na composição de seu produto. Mas, se importante na geração de receitas tributárias, através da geração de impostos e taxas, o mesmo não pode ser dito em relação à formação do Valor Adicionado Fiscal (VAF) municipal, para o qual a atividade industrial, casos dos municípios mencionados e também de Aracruz, produz impactos mais importantes. Uma hipótese que pode justificar o fato de Guarapari liderar o ranking desse indicador, embora não se posicione entre as dez localidades com maiores valores de Receita Líquida per capita. Isso pode também ajudar a entender as posições mais favoráveis de Marataízes e Piúma também nesse ranking.

36

19

10

2

4

33

21

11

2

4

32

27

8

6

4

42

20

7

5

3

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Intervalos de Participação (%)

Até 5 %

5 a 10 %

10 a 20 %

20 a 30 %

Mais de 30 %

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49

Tabela 3.8 - Relação dos 10 municípios menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação da receita tributária na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População Receita tributária / Receita corrente

1995

10 Menores

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 0,59

Dores do Rio Preto Caparaó 5.583 0,72

São Domingos do Norte Noroeste II 6.970 1,23

Águia Branca Noroeste II 9.790 1,31

Rio Bananal Pólo Linhares 15.883 1,48

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.215 1,58

Marilândia Pólo Colatina 9.362 1,76

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.631 2,32

Água Doce do Norte Noroeste I 12.741 2,71

Santa Maria de Jetibá Central Serrana 25.180 2,76

10 Maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 41,51

Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 32,68

Vitória Metropolitana 264.659 30,61

Vila Velha Metropolitana 291.965 30,21

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 149.164 27,97

Cariacica Metropolitana 296.610 22,23

Serra Metropolitana 262.099 19,47

São Mateus Litoral Norte 81.036 17,64

Ibiraçu Pólo Linhares 9.625 14,30

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 50.088 13,66

1996 10 Menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.649 0,34

Divino de São Lourenço Caparaó 4.385 0,95

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.158 1,00

Águia Branca Noroeste II 9.784 1,21

Rio Bananal Pólo Linhares 15.977 1,53

Irupi Caparaó 10.050 1,71

Marilândia Pólo Colatina 9.436 1,74

Água Doce do Norte Noroeste I 12.749 2,44

Ibatiba Caparaó 16.558 2,70

Boa Esperança Noroeste II 13.241 2,84

10 Maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 49,28

Vitória Metropolitana 265.874 33,93

Vila Velha Metropolitana 297.430 33,54

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 150.359 30,24

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.227 27,62

Serra Metropolitana 270.373 20,08

Cariacica Metropolitana 301.183 19,23

São Mateus Litoral Norte 82.514 18,37

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 14,65

Ibiraçu Pólo Linhares 9.671 13,98

continua

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50

Tabela 3.8 - Relação dos 10 municípios menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação da receita tributária na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População Receita tributária / receita corrente

1997

10 menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.738 0,91

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.111 1,01

Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 1,06

Águia Branca Noroeste II 9.720 1,54

Marilândia Pólo Colatina 9.511 1,64

São Roque do Canaã Central Serrana 9.426 1,69

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.007 1,70

Vila Valério Noroeste II 13.849 2,13

Irupi Caparaó 10.208 2,34

Ibatiba Caparaó 16.793 2,38

10 maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 46,38

Vila Velha Metropolitana 305.370 37,88

Vitória Metropolitana 267.646 32,99

Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 32,01

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.625 29,51

Cariacica Metropolitana 307.828 26,26

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 26,09

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 152.096 24,12

Serra Metropolitana 282.395 21,82

São Mateus Litoral Norte 84.971 21,06

1998 10 menores

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 0,71

Dores do Rio Preto Caparaó 5.813 0,81

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.071 1,20

Marilândia Pólo Colatina 9.574 1,25

Águia Branca Noroeste II 9.665 1,48

Rio Bananal Pólo Linhares 16.223 2,05

Irupi Caparaó 10.341 2,09

Mucurici Extremo Norte 6.413 2,21

Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.837 2,58

Boa Esperança Noroeste II 13.997 2,59

10 maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 38,66

Cariacica Metropolitana 313.427 33,35

Vitória Metropolitana 269.135 30,64

Vila Velha Metropolitana 312.059 28,89

Serra Metropolitana 292.523 24,19

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 23,97

Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 21,53

Ibiraçu Pólo Linhares 9.812 21,01

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 19,71

São Mateus Litoral Norte 86.631 19,09 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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51

3.2.2 Indicador Receita de Impostos/Receita Corrente

Os dados relativos ao indicador Receita de Impostos/Receita Corrente para o conjunto dos municípios do estado do Espírito Santo encontram-se, por sua vez, relacionados na Tabela 3.9 e na Figura 6. A análise dessa tabela demonstra que a arrecadação de impostos é insignificante na composição das receitas correntes. Mais de 70% dos municípios se concentram na faixa de até 5%, no período 1995-1998, e indica que a dependência dos municípios em relação às receitas de transferências tem crescido a cada ano. A participação média do conjunto dos municípios do estado situa-se em torno de 5% e o número de municípios abaixo dessa média aumentou de 52 (1995) para 59 (em 1998).

Tabela 3.9 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas da participação da receita de impostos na receita corrente - 1995-1998

Faixas e média da participação da

receita de impostos na receita corrente

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até 5 % 51 71,8 51 71,8 57 74,0 60 77,9

5 a 10 % 9 12,7 9 12,7 8 10,4 7 9,1

10 a 20 % 7 9,9 8 11,2 8 10,4 6 7,8

Mais de 20 % 4 5,6 3 4,2 4 5,2 4 5,2

Participação média do conjunto dos municípios

5,56

5,35

5,35

4,81

N.º de municípios acima da média

19

19

18

18

N.º de municípios abaixo da média

52

52

59

59

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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52

Figura 6 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação da receita de impostos na receita corrente - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES

Nota: Elaboração: IPES.

Na Tabela 3.10 encontram-se dispostos os dez municípios com menores e os dez com maiores valores para esse indicador, também para o período 1995-98. Por ser este derivado do indicador RT/RC (%), também não se registra grande variabilidade tanto nos grupos que os compõem como em suas posições, com os municípios de menor porte apresentando reduzida participação dos impostos no total de suas receitas, ao contrário dos municípios mais populosos e mais desenvolvidos economicamente. Mas uma mudança de posição no grupo dos que apresentam maior relação RI/RC (%) no ano de 1998 merece comentários: a substituição de Guarapari por Vitória na primeira posição e mesmo o encurtamento de suas distâncias nos anos anteriores em relação ao indicador RT/RC (%), sugerindo a expressividade da cobrança de taxas naquele município, por se tratar de um importante pólo turístico do estado.

51

9

7

4

51

9

8

3

57

8 8

4

60

76

4

0

10

20

30

40

50

60

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Intervalos de Participação (%)

Até 5 %

5 a 10 %

10 a 20 %

Mais de 20 %

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53

Tabela 3.10 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação dos impostos na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População Impostos/ receita corrente

1995

10 menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.583 0,49

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 0,55

Rio Bananal Pólo Linhares 15.883 0,75

Vila Pavão Noroeste I 8.560 0,84

Ibitirama Caparaó 7.939 1,04

Águia Branca Noroeste II 9.790 1,08

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.631 1,10

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.215 1,11

São Domingos do Norte Noroeste II 6.970 1,11

Montanha Extremo Norte 18.057 1,20

10 maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 31,58

Vitória Metropolitana 264.659 26,11

Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 25,33

Vila Velha Metropolitana 291.965 20,86

Cariacica Metropolitana 296.610 19,07

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 149.164 15,94

Serra Metropolitana 262.099 15,24

Ibiraçu Pólo Linhares 9.625 13,68

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 50.088 12,40

São Mateus Litoral Norte 81.036 11,97

1996

10 menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.649 0,25

Divino de São Lourenço Caparaó 4.385 0,26

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.158 0,76

Rio Bananal Pólo Linhares 15.977 0,81

Águia Branca Noroeste II 9.784 0,94

Água Doce do Norte Noroeste I 12.749 0,97

Ibitirama Caparaó 7.998 1,03

Irupi Caparaó 10.050 1,10

Jaguaré Litoral Norte 17.626 1,40

Mantenópolis Noroeste I 12.239 1,41

10 maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 31,87

Vitória Metropolitana 265.874 28,31

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.227 20,63

Vila Velha Metropolitana 297.430 18,84

Cariacica Metropolitana 301.183 16,72

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 150.359 15,43

Serra Metropolitana 270.373 14,95

Ibiraçu Pólo Linhares 9.671 13,30

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 51.247 11,87

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 11,12

continua

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54

Tabela 3.10 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação dos impostos na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População Impostos/ Receita corrente

1997

10 menores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.738 0,580

Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 0,646

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.007 0,741

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.111 0,752

Rio Bananal Pólo Linhares 16.110 0,777

Água Doce do Norte Noroeste I 12.841 0,923

Águia Branca Noroeste II 9.720 1,230

Sooretama Pólo Linhares 15.016 1,249

Marilândia Pólo Colatina 9.511 1,303

São Roque do Canaã Central Serrana 9.426 1,303

10 maiores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 31,839

Vitória Metropolitana 267.646 27,748

Vila Velha Metropolitana 305.370 23,040

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 22,946

Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 19,910

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.625 17,229

Ibiraçu Pólo Linhares 9.748 15,652

Serra Metropolitana 282.395 15,521

Cariacica Metropolitana 307.828 14,629

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 152.096 13,957

1998

10 menores

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 0,52

Dores do Rio Preto Caparaó 5.813 0,58

Rio Bananal Pólo Linhares 16.223 0,59

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.071 0,97

Marilândia Pólo Colatina 9.574 0,97

Mucurici Extremo Norte 6.413 1,02

Jaguaré Litoral Norte 17.897 1,07

Ecoporanga Noroeste I 21.534 1,08

Água Doce do Norte Noroeste I 12.918 1,09

Ponto Belo Extremo Norte 7.025 1,19

10 maiores

Vitória Metropolitana 269.135 25,47

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 21,14

Vila Velha Metropolitana 312.059 20,26

Ibiraçu Pólo Linhares 9.812 20,01

Cariacica Metropolitana 313.427 19,98

Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 17,58

Serra Metropolitana 292.523 17,39

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 14,98

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 13,84

Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 11,46 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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55

Por constituírem indicadores que apresentam relações inversas às obtidas com o cruzamento das variáveis RT, RI e RC, os que relacionam as Transferências Totais (TT), as Transferências do FPM (TFPM) e as Transferências do ICMS (TICMS) com a Receita Corrente RC) revelam o grau de dependência dos municípios/localidades aos repasses de recursos feitos por outras esferas governamentais para o financiamento de seus gastos. Geralmente, os municípios de menor porte, que possuem bases econômicas mais débeis, são mais dependentes dessas transferências, ao contrário dos de maior porte, com bases econômico-tributárias mais dinâmicas. É o que se confirma, em seguida, com a análise desses indicadores.

3.2.3 Indicador transferências totais/receita líquida

A Tabela 3.11 e a Figura 7 mostram a distribuição dos municípios capixabas por faixas do grau de dependência dessas transferências, definidas de acordo com sua participação no total de sua receita. A maioria dos municípios, perto de 80%, está na faixa de mais de 80% de participação das transferências totais na receita corrente, registrando a fonte dependência dos municípios de recursos das esferas estadual e federal para cobertura de seus gastos. O número de municípios que se encontra acima da participação média estadual é superior a 85%, nos anos de 1995-1998.

Tabela 3.11 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da participação das transferências totais na receita líquida - 1995-1998

Faixas e média de participação da

receita de transferên-cias totais na receita

corrente

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até 60 % 3 4,2 2 2,8 2 2,6 3 3,9

60 a 80 % 7 9,9 7 9,9 9 11,7 15 19,5

Mais de 80 % 61 85,9 62 87,3 66 85,7 59 76,6

Participação média do conjunto dos município

87,69

88,31

88,44

84,56

N.º de municípios acima da média

45

48

57

46

N.º de municípios abaixo da média

26

23

20

31

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas /ES Nota: Elaboração: IPES.

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56

Figura 7 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação das transferências totais na receita líquida - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

No tocante à seleção dos dez municípios com menores e maiores valores para esse indicador (Tabela 3.12), não surpreende que Guarapari figure, em todos os anos analisados, como o que apresenta o menor grau de dependência das transferências de outras esferas – federal e estadual – para a cobertura de seus gastos, já que destacou-se, também, como a localidade com maior capacidade relativa de geração de receitas tributárias no conjunto de suas receitas. E nem que, com algumas pequenas diferenças e ligeiras mudanças de suas posições, sejam os municípios mais populosos e com bases econômicas mais dinâmicas, que apareçam entre os dez com menor grau de dependência dessas transferências. Cabe notar, ainda assim, ser elevada essa dependência, que oscila, para esse grupo, entre 40% e 70% no ano de 1998, mesmo para localidades desenvolvidas como Vila Velha (57%), Vitória (64%) e Serra (66%), para ficar apenas com alguns exemplos. Em contraposição, os níveis mais elevados dessa dependência são registrados nos municípios de menor porte, dotados de bases econômicas incipientes, para os quais representam mais de 95% do total de suas receitas. Tal situação já havia sido antecipada na análise precedente e que apenas reenfatiza o papel que desempenha o sistema de transferência de receitas intergovernamentais no país para dotar de maior capacidade fiscal municípios como Águia Branca, Dores do Rio Preto etc. vis-à-vis a localidades como Cariacica, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim, entre outras.

3

7

61

2

7

62

2

9

66

3

15

59

0

10

20

30

40

50

60

70

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Intervalos de Participação (%)

Até 60 %

60 a 80 %

Mais de 80 %

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57

Deve-se considerar, entretanto, a natureza distinta das transferências e o fato de que, se previstas constitucionalmente, com repasses regulares previstos pela legislação, com as administrações públicas podendo dispor livremente de seus recursos, de acordo com suas prioridades, sua existência não interfere na autonomia das esferas governamentais que as recebem. Quanto à sua natureza é necessário diferenciá-las, porque, enquanto algumas vinculam-se ou derivam das bases econômicas do próprio município – transferências do ICMS, por exemplo –, outras com ela não guardam correspondência – transferências do FPM e quota-parte do ICMS regulada por lei estadual –, implicando que a dependência de receitas de transferências não se encontra necessariamente associada à fragilidade das bases econômicas do município/localidade. Essa é a importância de analisá-las em separado, pelo menos no tocante às originárias do ICMS e do FPM, dada a sua relevância como fontes de receitas dessas esferas.

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58

Tabela 3.12 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação das transferências totais na receita líquida do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População Transferências/receita líquida

1995

10 menores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 37,35

Vila Velha Metropolitana 291.965 55,27

Vitória Metropolitana 264.659 57,72

Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 61,06

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 149.164 66,83

Cariacica Metropolitana 296.610 74,33

Serra Metropolitana 262.099 77,52

Alegre Caparaó 31.590 77,53

São Mateus Litoral Norte 81.036 77,94

Colatina Pólo Colatina 103.825 79,49

10 maiores

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.215 98,24

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.631 96,84

Vila Pavão Noroeste I 8.560 96,30

Santa Maria de Jetibá Central Serrana 25.180 96,26

Águia Branca Noroeste II 9.790 95,89

Ibitirama Caparaó 7.939 95,64

Ibatiba Caparaó 16.386 95,62

Pancas Pólo Colatina 20.239 95,60

Marilândia Pólo Colatina 9.362 95,47

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 95,45

1996

10 menores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 48,75

Vila Velha Metropolitana 297.430 55,17

Vitória Metropolitana 265.874 60,20

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 150.359 64,07

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.227 65,47

Colatina Pólo Colatina 104.545 74,22

Cariacica Metropolitana 301.183 76,48

Serra Metropolitana 270.373 77,05

São Mateus Litoral Norte 82.514 77,32

Linhares Pólo Linhares 125.297 81,87

10 maiores

Irupi Caparaó 10.050 97,95

Água Doce do Norte Noroeste I 12.749 97,19

Águia Branca Noroeste II 9.784 97,16

Dores do Rio Preto Caparaó 5.649 96,91

Ibitirama Caparaó 7.998 96,63

Ibatiba Caparaó 16.558 96,00

Santa Maria de Jetibá Central Serrana 25.576 95,99

Jaguaré Litoral Norte 17.626 95,48

Santa Teresa Central Serrana 29.168 95,41

Marilândia Pólo Colatina 9.436 95,36

continua

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59

Tabela 3.12 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação das transferências totais na receita líquida do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População Transferências/receita líquida

1997

10 menores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 45,22

Vila Velha Metropolitana 305.370 55,93

Vitória Metropolitana 267.646 60,31

Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 67,16

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.625 67,58

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 152.096 69,09

Cariacica Metropolitana 307.828 70,34

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 70,73

Serra Metropolitana 282.395 75,91

Linhares Pólo Linhares 104.337 77,67

10 maiores

Dores do Rio Preto Caparaó 5.738 98,59

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.111 98,36

São Roque do Canaã Central Serrana 9.426 97,91

Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 97,35

Ibitirama Caparaó 8.061 96,33

Irupi Caparaó 10.208 96,27

Ibatiba Caparaó 16.793 96,20

São Domingos do Norte Noroeste II 7.211 95,94

Ponto Belo Extremo Norte 6.843 95,83

Vargem Alta Pólo Cachoeiro 13.743 95,74

1998

10 menores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 40,23

Cariacica Metropolitana 313.427 50,21

Vila Velha Metropolitana 312.059 56,97

Vitória Metropolitana 269.135 64,12

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 65,01

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 65,02

Serra Metropolitana 292.523 65,63

Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 69,12

Viana Metropolitana 50.100 69,47

Ibiraçu Pólo Linhares 9.812 69,56

10 maiores

Mucurici Extremo Norte 6.413 97,32

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.351 96,76

Ibatiba Caparaó 16.991 96,60

Água Doce do Norte Noroeste I 12.918 96,33

Dores do Rio Preto Caparaó 5.813 96,24

Águia Branca Noroeste II 9.665 96,05

Pancas Pólo Colatina 19.707 95,52

Vila Valério Noroeste II 13.952 95,51

Ponto Belo Extremo Norte 7.025 95,50

Ecoporanga Noroeste I 21.534 95,29 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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60

3.2.4 Indicadores FPM/receita corrente e ICMS/receita corrente As Tabelas 3.13 e 3.14 e as Figuras 8 e 9 relacionam os municípios capixabas de acordo com os graus de dependência das transferências do FPM e do ICMS, respectivamente, e demonstram um equilíbrio na sua distribuição com relação a participação dessas transferências nas receitas correntes, tendo ocorrido pequena variação desse quadro no período analisado.

Tabela 3.13 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e média da participação da receita de transferência do FPM na receita corrente - 1995-1998

Faixas e média da participação da

receita de transferência do FPM

na receita corrente

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até 20 % 7 9,9 9 12,7 7 9,1 10 13,0

20 a 40 % 36 50,7 33 46,5 38 49,4 42 54,5

Mais de 40 % 28 39,4 29 40,8 32 41,6 25 32,5

Participação média do conjunto dos municípios

35,60

35,51

35,77

33,55

N.º de municípios acima da média

44

47

48

43

N.º de municípios abaixo da média

27

24

29

34

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas /ES Nota: Elaboração: IPES.

Tabela 3.14 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixas e valor médio da participação das transferências do ICMS na receita corrente - 1995-1998

Faixas e média da participação das transferências do ICMS na receita

corrente

1995 1996 1997 1998

Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%) Mun. (%)

Até 20 % 2 2,8 1 1,4 1 1,3 5 6,5

20 a 40 % 17 23,9 18 25,4 18 23,4 56 72,7

40 a 60 % 48 67,6 50 70,4 55 71,4 16 20,8

Mais de 60 % 4 5,6 2 2,8 3 3,9 - -

Participação média do conjunto dos municípios

44,46

44,23

44,32

33,68

N.º de municípios acima da média

36

32

41

42

N.º de municípios abaixo da média

35

39

36

35

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas /ES Nota: Elaboração: IPES.

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61

A Tabela 3.15 mostra os dez municípios capixabas com menores e os dez com maiores valores percentuais para o indicador TFPM/RC no período 1995-98. Como era esperado, os municípios mais populosos e com bases econômico-tributárias Figura 8 - Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação do FPM

na receita corrente - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de contas/ES Nota: Elaboração: IPES

mais dinâmicas são os que apresentam relações TFPM/RC (%) mais baixas, ocorrendo o contrário com as localidades de menor porte, uma vez que essas transferências não estão referenciadas à sua base produtiva, mas sim ao tamanho de sua população. Já no caso do Indicador TICMS/RC (%), embora alguns municípios com maior capacidade de geração de VAF, como Aracruz e Serra, integrem o conjunto dos dez que apresentam as maiores relações, a maior parte é composta por municípios menores, o que pode ser explicado pelos efeitos redistributivos derivados do repasse para as localidades da quota-parte do ICMS que, regulada por legislação estadual, não se vincula à sua base produtiva (Tabela 3.16). De qualquer forma, é interessante observar que municípios como Piúma, Guarapari e Marataízes, que figuram entre os que apresentam considerável capacidade de geração de receitas tributárias próprias, aparecem, no caso desse indicador, entre os que apresentam baixas relações, confirmando, como visto anteriormente, o menor poder de geração de VAF da atividade turística. Também confirma-se, na análise desse indicador para os demais municípios que integram esse grupo, ser ele predominantemente formado por aqueles que contam com menores contingentes demográficos e bases produtivas mais incipientes, embora enviesado pelas transferências com caráter redistributivo da distribuição da quota-parte municipal regulada por lei estadual.

7

36

28

9

33

29

7

38

32

10

42

25

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Intervalos de Participação (%)

Até 20 %

20 a 40 %

Mais de 40 %

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Tabela 3.15 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação do FPM na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População FPM / receita corrente

1995

10 menores

Vitória Metropolitana 264.659 8,42

Aracruz Pólo Linhares 58.341 9,04

Serra Metropolitana 262.099 9,60

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 149.164 13,74

Vila Velha Metropolitana 291.965 14,25

Anchieta Metrópole Expandida Sul 16.916 15,93

Linhares Pólo Linhares 124.335 18,95

Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 22,08

Colatina Pólo Colatina 103.825 22,14

Cariacica Metropolitana 296.610 22,22

10 maiores

Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.446 57,77

Mantenópolis Noroeste I 12.530 55,09

Irupi Caparaó 9.962 53,98

Divino de São Lourenço Caparaó 4.334 52,17

Ibatiba Caparaó 16.386 51,71

Vila Pavão Noroeste I 8.560 51,39

Água Doce do Norte Noroeste I 12.741 50,37

Iúna Caparaó 24.286 50,05

Águia Branca Noroeste II 9.790 46,92

Atílio Vivácqua Pólo Cachoeiro 6.969 46,32

1996

10 menores

Vitória Metropolitana 265.874 8,44

Aracruz Pólo Linhares 59.565 9,32

Serra Metropolitana 270.373 10,24

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 150.359 13,38

Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 13,83

Vila Velha Metropolitana 297.430 15,31

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 16,78

Linhares Pólo Linhares 125.297 18,92

Conceição da Barra Litoral Norte 25.507 19,18

Colatina Pólo Colatina 104.545 21,13

10 maiores

Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.560 57,74

Mantenópolis Noroeste I 12.239 51,58

Ibatiba Caparaó 16.558 49,80

Divino de São Lourenço Caparaó 4.385 48,35

Atílio Vivácqua Pólo Cachoeiro 7.032 47,58

Água Doce do Norte Noroeste I 12.749 47,43

Iúna Caparaó 24.558 46,68

Rio Novo do Sul Pólo Cachoeiro 10.694 46,63

Vila Pavão Noroeste I 8.652 45,93

Pinheiros Extremo Norte 21.159 45,48 continua

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Tabela 3.15 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação do FPM na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População FPM / receita corrente

1997

10 menores

Aracruz Pólo Linhares 61.339 7,37

Vitória Metropolitana 267.646 8,09

Serra Metropolitana 282.395 10,60

Vila Velha Metropolitana 305.370 13,02

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 152.096 13,33

Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.823 16,27

Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 18,90

Linhares Pólo Linhares 104.337 20,54

Viana Metropolitana 48.908 21,64

São Mateus Litoral Norte 84.971 21,70

10 maiores

Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.710 55,81

Vila Valério Noroeste II 13.849 52,33

Mucurici Extremo Norte 6.247 52,30

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.007 51,76

Divino de São Lourenço Caparaó 4.454 49,65

Mantenópolis Noroeste I 12.064 48,76

Atílio Vivácqua Pólo Cachoeiro 7.143 47,68

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 25.928 46,01

Rio Novo do Sul Pólo Cachoeiro 10.846 45,44

Águia Branca Noroeste II 9.720 45,28

1998

10 menores

Vitória Metropolitana 269.135 7,79

Aracruz Pólo Linhares 62.833 8,25

Serra Metropolitana 292.523 9,91

Vila Velha Metropolitana 312.059 13,27

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 13,71

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 17,01

Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 17,43

Cariacica Metropolitana 313.427 17,73

Viana Metropolitana 50.100 18,83

Linhares Pólo Linhares 105.308 19,05

10 maiores

Vila Valério Noroeste II 13.952 57,06

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.071 52,22

Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.837 50,21

Mucurici Extremo Norte 6.413 49,78

Ponto Belo Extremo Norte 7.025 47,69

Rio Novo do Sul Pólo Cachoeiro 10.973 46,84

Ibitirama Caparaó 8.115 45,39

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 44,77

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 26.560 42,90

Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 42,70 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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Figura 9 – Grupos de municípios do Estado do Espírito Santo segundo a participação do ICMS na receita corrente - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES

Nota: Elaboração: IPES.

2

17

48

4

1

18

50

21

18

55

3 5

56

16

0

0

10

20

30

40

50

60

Nº de Municípios

1995 1996 1997 1998

Anos / Intervalos de Participação (%)

Até 20 %

20 a 40 %

40 a 60 %

Mais de 60 %

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Tabela 3.16 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação do ICMS na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Municípios Microrregião População ICMS / receita corrente

1995

10 menores

Piúma Metrópole Expandida Sul 11.747 18,16 Guarapari Metrópole Expandida Sul 71.669 18,61 Muqui Pólo Cachoeiro 13.317 29,79 Fundão Pólo Linhares 11.144 31,84 Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.446 33,28 São José do Calçado Pólo Cachoeiro 10.394 33,53 Mantenópolis Noroeste I 12.530 34,32 Irupi Caparaó 9.962 34,79 Bom Jesus do Norte Pólo Cachoeiro 8.497 35,30 João Neiva Pólo Linhares 14.124 35,32

10 maiores

Aracruz Pólo Linhares 58.341 66,89 Anchieta Metrópole Expandida Sul 16.916 64,89 Santa Leopoldina Central Serrana 11.663 64,17 Serra Metropolitana 262.099 60,32 São Domingos do Norte Noroeste II 6.970 59,73 Guaçuí Caparaó 23.502 58,92 Venda Nova do Imigrante Sudoeste Serrana 13.769 56,37 Baixo Guandú Pólo Colatina 26.673 56,36 Linhares Pólo Linhares 124.335 56,35 Santa Maria de Jetibá Central Serrana 25.180 55,25

1996

10 menores

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.227 18,13 Guarapari Metrópole Expandida Sul 73.730 22,29 Muqui Pólo Cachoeiro 13.254 27,94 Vila Velha Metropolitana 297.430 31,63 Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.560 33,05 Fundão Pólo Linhares 11.339 34,18 Apiacá Pólo Cachoeiro 6.863 34,75 João Neiva Pólo Linhares 14.259 34,96 Bom Jesus do Norte Pólo Cachoeiro 8.608 35,34 Ibiraçu Pólo Linhares 9.671 35,95

10 maiores

Aracruz Pólo Linhares 59.565 65,13 Santa Leopoldina Central Serrana 11.775 64,50 Anchieta Metrópole Expandida Sul 17.327 59,32 Baixo Guandú Pólo Colatina 26.580 59,03 Santa Maria de Jetibá Central Serrana 25.576 58,53 Serra Metropolitana 270.373 58,21 Guaçuí Caparaó 23.820 56,97 Nova Venécia Noroeste II 41.543 53,98 Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.158 53,65 Santa Teresa Central Serrana 29.168 53,14

continua

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Tabela 3.16 - Relação dos 10 municípios com menores e dos 10 com maiores valores para o indicador participação do ICMS na receita corrente do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Municípios Microrregião População ICMS / receita corrente

1997

10 menores

Marataízes Metrópole Expandida Sul 26.845 17,84 Guarapari Metrópole Expandida Sul 75.926 20,56 Piúma Metrópole Expandida Sul 12.625 23,07 Mucurici Extremo Norte 6.247 25,55 Vila Velha Metropolitana 305.370 33,39 Muqui Pólo Cachoeiro 13.065 34,00 Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.710 34,71 Fundão Pólo Linhares 11.708 35,47 São José do Calçado Pólo Cachoeiro 10.507 35,56 Vila Valério Noroeste II 13.849 35,57

10 maiores

Aracruz Pólo Linhares 61.339 68,68 Santa Leopoldina Central Serrana 11.942 65,43 Baixo Guandú Pólo Colatina 26.514 60,56 Viana Metropolitana 48.908 59,51 Santa Maria de Jetibá Central Serrana 26.338 57,52 Serra Metropolitana 282.395 57,48 Nova Venécia Noroeste II 42.050 52,67 Domingos Martins Sudoeste Serrana 26.144 52,14 Colatina Pólo Colatina 105.591 52,04 Irupi Caparaó 10.208 51,83

1998

10 menores

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 13,99 Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 14,29 Barra de São Francisco Noroeste I 37.066 16,67 Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 19,11 Itaguaçu Central Serrana 14.524 19,54 Água Doce do Norte Noroeste I 12.918 20,03 Vila Valério Noroeste II 13.952 20,56 Alegre Caparaó 32.206 20,63 Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.837 22,84 Cariacica Metropolitana 313.427 23,73

10 maiores

Aracruz Pólo Linhares 62.833 55,45 Santa Leopoldina Central Serrana 12.082 52,47 Conceição da Barra Litoral Norte 26.907 51,11 Baixo Guandú Pólo Colatina 26.458 47,17 Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 46,15 Boa Esperança Noroeste II 13.997 45,34 Pancas Pólo Colatina 19.707 44,58 Santa Maria de Jetibá Central Serrana 26.979 44,43 Viana Metropolitana 50.100 42,55 Serra Metropolitana 292.523 42,39 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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Os resultados da análise dos indicadores de capacidade e suficiência fiscal dos municípios capixabas permitem concluir que, de uma maneira geral, as localidades dotadas de bases econômicas mais desenvolvidas apresentam maior capacidade de geração de receitas tributárias e menor dependência de transferências de outras esferas, principalmente do FPM, que não guarda vínculo diretamente com sua atividade produtiva. Já os municípios menos populosos e com menor grau de desenvolvimento dependem, preponderantemente, dos recursos dessas transferên-cias para atender as demandas de sua população, à medida que possuem reduzida capacidade de geração de receitas próprias. Contudo, embora essas características derivem da análise dos indicadores utilizados, foi possível também constatar que os resultados relativos a capacidade e suficiência fiscal terminam sendo influenciados e modificados por outras variáveis não vinculadas ao desempenho econômico-tributário do município, podendo-se apontar entre essas, como exemplos, a sistemática de partilha das transferências do FPM e o estabelecimento de critérios de distribuição da quota-parte municipal do ICMS regulada por lei estadual. Pelas mudanças de posição que são provocadas nos indicadores analisados, dificultando a reunião dos municípios em grupos mais homogêneos, de acordo com a adoção de determinados critérios, procura-se, em seguida, apoiando-se na hipótese de que se os níveis de capacidade fiscal são influenciados por essas variáveis, os de suficiência fiscal, que guardam relação com o estágio de desenvolvimento econômico do município/região, permitindo a construção de um indicador síntese que retrate essa realidade, bem como sua diversidade, e que sirva de instrumento para balizar a formulação de políticas públicas voltadas para sua transformação, de modo a torná-las mais eficazes.

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4. INDICADORES DE DESEMPENHO TRIBUTÁRIO ECONÔMICO (IDTE) E DE RECEITA LÍQUIDA PER CAPITA

4.1. APONTAMENTOS METODOLÓGICOS SOBRE O IDTE Em trabalho desenvolvido na Fundação João Pinheiro sobre as finanças públicas municipais do estado de Minas Gerais, construiu-se um indicador-síntese, a que se denomina Índice de Desempenho Tributário e Econômico (IDTE). Ele permite a leitura do grau de desenvolvimento atingido por determinada localidade a partir da análise de suas finanças ou, mais especificamente, da composição de suas receitas.3 A hipótese básica sobre a qual o trabalho se apoiou foi extraída da tese de Hinrichs4, que, por sua vez, trata das mudanças que ocorrem nas estruturas tributárias durante o processo de desenvolvimento. Este autor, ao analisar tal fenômeno para um conjunto de países selecionados, conclui que a capacidade de geração de receitas públicas de uma localidade, região ou país é determinada principalmente pelo seu estágio de desenvolvimento. Isso significa que regiões/localidades pouco desenvolvidas, por possuírem bases econômicas estreitas, contam com baixa capacidade de geração de receitas, ao contrário das que se encontram em estágios mais avançados de desenvolvimento. Neste caso, para completar suas necessidades de recursos, as primeiras tendem a depender de maiores transferências de outras esferas governamentais. Baseando-se nessas hipóteses, torna-se possível, como foi realizado no trabalho da Fundação João Pinheiro, construir um indicador que espelhe o estágio de desenvolvimento dos municípios, tendo como referência suas receitas predominantes que se encontram vinculadas a sua base econômica ou que se originam de transferências mas que com ela não guardem correspondência. Por isso, para os objetivos deste trabalho considera-se como receitas predominantes – o que é justificável até mesmo pela sua representatividade no conjunto das receitas municipais – apenas as Receitas Tributárias Próprias (RTP), as Transferências de ICMS (TICMS) dos estados para os municípios e as Transferências do FPM (TFPM), que a União destina para essas esferas. Cabe salientar que as RTPs e as TICMS vinculam-se à base econômica do município, já que se encontram estreitamente relacionadas com a sua atividade produtiva, enquanto as TFPM têm o número de habitantes como principal critério de distribuição. Embora até 25% da quota-parte municipal do ICMS possam não estar vinculados ao Valor Adicionado Fiscal (VAF) do município e serem rateados de acordo com outros critérios, que não se referem a sua atividade produtiva, certo é que predominantemente (no mínimo 75%) o índice de participação do município neste imposto é determinado pelo nível de sua atividade econômica, expresso através de seu VAF.

3 Para maiores detalhes do estudo e da metodologia utilizada, consultar: Fundação João Pinheiro. Finanças dos municípios mineiros: diversidade e indicadores. Belo Horizonte, Centro de Estudos Econômicos e Sociais/FJP, novembro de 1998

4 Hinrichs, H.H. Teoria geral da mudança na estrutura tributária durante o desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Ministério da Fazenda, Secretaria da Receita Federal, 1972.

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Tendo isso em conta, a seguinte fórmula pode ser utilizada para medir o IDTE dos municípios5:

IDTE = RTP + ICMS/TFPM Nesse caso, se:

IDTE < 1, o município pode ser classificado entre os de mais baixo desempenho econômico, já que sua receita predominante origina-se das transferências do FPM, que não são determinadas por sua base econômica, mas pelo tamanho de sua população;

IDTE > 1, o município classificar-se-á entre os de melhor desempenho econômico e tributário, com suas receitas predominantes sendo oriundas de sua base econômica, com seu grau de desenvolvimento refletido na evolução de seu IDTE. Isso significa que, quanto maior o IDTE, maior o grau de seu desenvolvimento e, portanto, maior sua capacidade de geração de receitas próprias.

No caso dos municípios do Espírito Santo, que contam com uma importante fonte de receita originária do instrumento de incentivos fiscais conhecido como FUNDAP – uma transferência de ICMS incidente sobre as importações que são realizadas através do estado e que não se encontra, na sua maioria, vinculada à sua base econômica –, torna-se necessário introduzir as devidas correções para que o IDTE não se apresente enviesado, mostrando uma situação que não corresponde à realidade econômica das localidades do estado. Por isso, além de se calcular o IDTE, incluindo os recursos FUNDAP, procura-se, também, determiná-lo sem o cômputo dessas transferências. De qualquer forma, como se verá, com o IDTE torna-se possível agregar os municípios por grupos mais homogêneos, identificar as desigualdades entre eles existentes, suas potencialidades e carências, em termos de estruturas econômicas e tributárias subaproveitadas, e focalizar as políticas públicas que poderiam ser implementadas naqueles que apresentam maior debilidade (Figura 10).

5 Cf. Fundação João Pinheiro, op. Cit.

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Figura 10 – Situação dos municípios do Estado do Espírito Santo de acordo com o indicador de desenvolvimento tributário e econômico (IDTE) com FUNDAP – 1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES

Nota: Elaboração: IPES.

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4.1.1 IDTE (incluindo transferências FUNDAP) e os municípios capixabas

A Tabela 4.1 mostra a evolução do IDTE (computando as Transferências FUNDAP) dos municípios do estado do Espírito Santo no período 1995-98. De sua análise é possível constatar: a) pequeno número de municípios que apresentam IDTE < 1 (em torno de 20% do

total), com tendência declinante no tempo, que foi revertida, entretanto, em 1998, muito provavelmente como conseqüência, inter alia, do desmembramento de municípios ocorrido no período, considerando que este processo tende a pulverizar as receitas entre mais unidades administrativas;

b) crescimento, e também a posterior redução, dos municípios com 1< IDTE < 2

(oscilando em torno de 50%), que ocupam uma zona intermediária no processo de desenvolvimento do conjunto das unidades que integram o estado;

c) a redução, no período em análise, de municípios com 2 < IDTE < 4, indicador,

neste caso, de uma piora na atividade produtiva dessa faixa, já que se reduz, também, o número de localidades com IDTE > 4;

d) tendencialmente, portanto, os municípios compreendidos na faixa do IDTE entre

0 e 2 aumentam sua participação no total, enquanto se reduz a dos que registram IDTE > 2, o que pode estar indicando uma regressão da atividade econômica municipal, como conseqüência, entre outras razões, do crescimento medíocre da economia brasileira na década de 90 e, também, como resultado de desmembramento de municípios ocorrido no período em análise;

e) essas hipóteses podem ser confirmadas pela própria evolução do IDTE no

período, que apresenta um declínio significativo em 1998, principalmente para as localidades mais desenvolvidas (Vitória, Aracruz, Serra, Vila Velha etc.), enquan-to aumenta expressivamente o número de municípios com IDTE < 1;

f) é importante notar que os dez municípios do estado nos quais se registram

IDTEs mais elevados, nos quatro anos analisados, as posições pouco se modificam entre os cinco primeiros, observando-se apenas melhora na posição de Vila Velha, que em 1997 e 1998 passa a ocupar o 4.º lugar, destronando Cachoeiro de Itapemirim (que passou para a 5.ª posição), Anchieta (que tem se mantido em 6.º lugar) e Guarapari, que tem perdido posições desde 1996, depois de ocupar o 4.º lugar nesse ano; já com relação aos que ocupam a 6.ª e a 10.ª posição registra-se uma alternância de posições, embora o município de Anchieta pareça ter consolidado o 6.º lugar. De qualquer forma, entre o 7.º e o 10.º lugar, enquanto o município de Cariacica tem conseguido manter-se nesse grupo, outras localidades como Viana e Colatina começam a ocupar postos antes pertencentes a Linhares, São Mateus e Conceição da Barra;

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g) entre os municípios com menor IDTE, sua mobilidade revela-se bem pronunciada, muito provavelmente em razão tanto dos desmembramentos ocorridos como – o que não se pode desconsiderar – do fato de a desaceleração econômica ter se dado de forma diferenciada para esse grupo. Tanto isso é verdade que, a não ser em alguns poucos casos, a melhoria na posição de alguns municípios deve-se menos ao aumento de seu IDTE e mais ao surgimento de outras localidades com pior desempenho na geração de receitas próprias e de transferências vinculadas a sua base econômica. Chama a atenção, de qualquer maneira, a situação em que se encontram, e que se perpetua, no tempo, os municípios como Jerônimo Monteiro, Vila Valério, Divino de São Lourenço e Água Doce do Norte, entre outros.

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Tabela 4.1 - Ranking anual de desempenho tributário e econômico (IDTE), incluindo as transferências do FUNDAP - 1995-1998

1995 1996 1997 1998

Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE

Vitória 8,6882 Vitória 8,9002 Aracruz 11,1813 Vitória 8,5231

Aracruz 8,4131 Aracruz 8,1661 Vitória 9,3146 Aracruz 7,8675

Serra 8,3134 Serra 7,6463 Serra 7,4829 Serra 6,7192

Cachoeiro de Itapemirim

4,8539 Guarapari 5,1736 Vila Velha 5,4760 Vila Velha 4,3839

Anchieta 4,6659 Cachoeiro de Itapemirim

5,1542 Cachoeiro de Itapemirim

4,8824 Cachoeiro de Itapemirim

4,2537

Vila Velha 4,6107 Anchieta 4,4081 Anchieta 4,4662 Anchieta 3,5021

Linhares 3,5491 Vila Velha 4,2574 Guarapari 3,5424 Cariacica 3,2204

Cariacica 2,9474 Conceição da Barra

3,4305 Viana 3,2498 Guarapari 3,0957

São Mateus 2,9336 Linhares 3,4281 São Mateus 3,1415 Viana 2,7795

Colatina 2,8381 São Mateus 2,9261 Cariacica 2,9775 Colatina 2,6080

Guarapari 2,7226 Colatina 2,8765 Linhares 2,9197 Linhares 2,4728

Baixo Guandu 2,6442 Cariacica 2,8297 Baixo Guandu

2,8699 São Mateus

2,3731

São Domingos do Norte

2,5369 Viana 2,7558 Colatina 2,8146 Baixo Guandu

2,3419

Santa Leopoldina 2,5168 Santa Leopoldina

2,6968 Santa Leopoldina

2,7272 Conceição da Barra

2,2491

Marechal Floriano 2,4669 Baixo Guandu 2,6316 Marechal Floriano

2,4023 Santa Leopoldina

2,0344

Guaçuí 2,4617 Venda Nova do Imigrante

2,3730 Santa Maria de Jetibá

2,3694 Boa Esperança

1,8755

Venda Nova do Imigrante

2,4583 Guaçuí 2,3597 Venda Nova do Imigrante

2,2693 Santa Maria de Jetibá

1,8669

Viana 2,4519 Santa Maria de Jetibá

2,3015 Domingos Martins

2,0530 Domingos Martins

1,6602

Santa Maria de Jetibá

2,2776 Domingos Martins

2,0022 Guaçuí 1,9615 Castelo 1,6325

Conceição da Barra

2,1731 Nova Venécia 1,9872 Nova Venécia

1,9526 Venda Nova do Imigrante

1,5663

Domingos Martins 2,0049 Marechal Floriano

1,8025 Castelo 1,8975 Nova Venécia

1,5312

Nova Venécia 1,9261 Castelo 1,7795 Conceição da Barra

1,7277 Marechal Floriano

1,5202

Castelo 1,7459 Santa Teresa 1,7297 Jaguaré 1,5914 Rio Bananal

1,4833

Santa Teresa 1,6819 Rio Bananal 1,5872 Rio Bananal 1,5565 Ibiraçu 1,4188

Rio Bananal 1,6678 Alto Rio Novo 1,4528 Ibiraçu 1,5420 Jaguaré 1,4137

Piúma 1,5667 Itapemirim 1,4506 Santa Tereas 1,5337 Vargem Alta

1,4055

Montanha 1,5270 Jaguaré 1,4029 Sooretama 1,4802 Santa Teresa

1,3941

São Gabriel da Palha

1,4174 Laranja da Terra 1,3375 Piúma 1,4782 Fundão 1,3618

Itapemirim 1,4073 Itarana 1,3205 Iconha 1,4652 Guaçuí 1,2985

Laranja da Terra 1,3790 Afonso Cláudio 1,3125 Laranja da Terra

1,4220 Pancas 1,2776

Itaguaçu 1,3627 Itaguaçu 1,2989 Muniz Freire 1,4218 Muniz Freire

1,2575

continua

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74

Tabela 4.1 - Ranking anual de desempenho tributário e econômico (IDTE), incluindo as transferências do FUNDAP - 1995-1998

continua

1995 1996 1997 1998

Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE

Alfredo Chaves 1,3544 Muniz Freire 1,2978 Alfredo Chaves

1,4008 Mimoso do Sul

1,2033

Mucurici 1,3456 Alfredo Chaves 1,2859 Conceição do Castelo

1,3969 Laranja da Terra

1,1832

Barra de São Francisco

1,3449 Pancas 1,2712 Ibitirama 1,3949 São Roque do Canaã

1,1719

Jaguaré 1,3171 Barra de São Francisco

1,2697 Mimoso do Sul

1,3922 Atílio Vivácqua

1,1241

Alegre 1,2960 Mimoso do Sul 1,2531 Itarana 1,3905 Conceição do Castelo

1,0888

Ibitirama 1,2920 São Domingos do Norte

1,2451 Irupi 1,3749 Ibatiba 1,0871

Ecoporanga 1,2789 Ibiraçu 1,2443 Pancas 1,3454 Piúma 1,0847

Ibiraçu 1,2774 Montanha 1,2421 Barra de São Francisco

1,3258 João Neiva 1,0847

Afonso Cláudio 1,2459 Ibitirama 1,2335 Itaguaçu 1,3216 Marilândia 1,0686

Itarana 1,2275 Alegre 1,2298 Vila Pavão 1,2964 Alfredo Chaves

1,0606

Mimoso do Sul 1,2050 Piúma 1,2167 Vargem Alta 1,2883 Brejetuba 1,0556

Presidente Kennedy

1,1975 São Gabriel da Palha

1,2140 São Domingos do Norte

1,2629 Montanha 1,0471

Pancas 1,1952 Iconha 1,1719 Alto Rio Novo

1,2577 Sooretama 1,0400

Marilândia 1,1822 Mucurici 1,1510 Dores do Rio Preto

1,2408 São José do Calçado

1,0380

Iconha 1,1695 Dores do Rio Preto

1,1420 Fundão 1,2254 São Domingos do Norte

1,0347

Alto Rio Novo 1,1098 Conceição do Castelo

1,1316 Montanha 1,2104 Ecoporan-ga

1,0234

Vargem Alta 1,1025 Ecoporanga 1,1152 João Neiva 1,1963 Iconha 1,0228

Muniz Freire 1,1019 Presidente Kennedy

1,1129 São Roque do Canaã

1,1961 Muqui 1,0099

Dores do Rio Preto 1,0906 Vila Pavão 1,0867 Alegre 1,1957 Iúna 1,0018

Boa Esperança 1,0782 Marilândia 1,0816 Afonso Cláudio

1,1897 Presidente Kennedy

0,9994

Pinheiros 1,0442 Vargem Alta 1,0760 Marilândia 1,1676 Afonso Cláudio

0,9926

Fundão 1,0266 Fundão 1,0746 Presidente Kennedy

1,1555 Irupi 0,9811

Conceição do Castelo

1,0208 Irupi 1,0488 Pinheiros 1,1471 Ibitirama 0,9747

João Neiva 1,0202 Boa Esperança 1,0452 Pedro Canário

1,1318 São Gabriel da Palha

0,9723

Pedro Canário 1,0019 Pinheiros 1,0355 Ecoporanga 1,1311 Itarana 0,9683

São José do Calçado

0,9717 Pedro Canário 1,0300 São Gabriel da Palha

1,1249 Pedro Canário

0,9487

Bom Jesus do Norte

0,9695 Iúna 1,0139 Marataízes 1,1180 Apiacá 0,9485

Atílio Vivácqua 0,9683 João Neiva 1,0061 Boa Esperança

1,1114 Pinheiros 0,8772

Rio Novo do Sul 0,9292 Águia Branca 0,9803 Iúna 1,1092 Bom Jesus do Norte

0,8739

Muqui 0,9200 Bom Jesus do Norte

0,9439 Ibatiba 1,0647 Marataízes 0,8389

continua

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Tabela 4.1 - Ranking anual de desempenho tributário e econômico (IDTE), incluindo as transferências do FUNDAP - 1995-1998

conclusão

1995 1996 1997 1998

Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE

Águia Branca 0,9126 Água Doce do Norte

0,9390 Ponto Belo 1,0414 Dores do Rio Preto

0,8336

Apiacá 0,8992 Muqui 0,9377 Muqui 1,0399 Mantenó-polis

0,8193

Iúna 0,8866 Apiacá 0,9334 Águia Branca 1,0315 Alegre 0,8111

Água Doce do Norte

0,8842 Divino de São Lourenço

0,9220 Bom Jesus do Norte

0,9907 Itapemirim 0,7960

Vila Pavão 0,8716 São José do Calçado

0,9125 Itapemirim 0,9862 Rio Novo do Sul

0,7730

Ibatiba 0,8389 Atílio Vivácqua 0,9070 Água Doce do Norte

0,9659 Águia Branca

0,7523

Divino de São Lourenço

0,8141 Rio Novo do Sul 0,9025 Rio Novo do Sul

0,9647 Barra de São Francisco

0,7498

Irupi 0,7069 Ibatiba 0,8894 São José do Calçado

0,9581 Vila Pavão 0,7244

Mantenópolis 0,6923 Mantenópolis 0,7956 Atílio Vivácqua

0,9454 Alto Rio Novo

0,6463

Jerônimo Monteiro 0,6361 Jerônimo Monteiro

0,6277 Apiacá 0,9344 Divino de São Lourenço

0,6370

Divino de São Lourenço

0,9035 Ponto Belo 0,6045

Mantenópolis 0,8339 Itaguaçu 0,5944

Brejetuba 0,8226 Mucurici 0,5519

Vila Valério 0,7205 Água Doce do Norte

0,5359

Jerônimo Monteiro

0,6851 Jerônimo Monteiro

0,5062

Mucurici 0,5377 Vila Valério 0,4114 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES Nota: Elaboração: IPES.

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4.1.2. IDTE de acordo com o porte dos municípios Considerando, de uma maneira geral, que existe uma estreita vinculação entre o porte do município, medido pelo tamanho da população, e o seu nível de desenvolvimento, os resultados encontrados para o IDTE, com base nessa variável, devem confirmar que as localidades mais populosas são, com algumas exceções, as que apresentam níveis mais elevados desse indicador. O exame da Tabela 4.2 confirma, para o ano de 1998, que os maiores valores do IDTE foram registrados para os municípios com população superior a 50 mil habitantes, os quais figuram, embora de forma alternada, no período 1995-98, entre as dez localidades que melhor se posicionam nesse ranking, conforme Tabela 4.1. O fato de um município como Aracruz, com população de 62.833 habitantes em 1998, apresentar um IDTE maior do que os registrados para outras localidades com população superior – à exceção de Vitória nesse ano –, explica-se pela presença, em seu território, de uma empresa do porte da Aracruz Celulose, cuja atividade o coloca como um dos principais geradores de VAF do estado e, portanto, como um dos que mais se beneficiam das transferências do ICMS. O mesmo pode ser dito, embora em menor escala, sobre o município de Anchieta. Sua população é inferior a 20 mil habitantes mas a localização de uma atividade econômica de grande porte em seu território – a SAMARCO – faz com que, em todo o período analisado (1995-98), este município ocupe o 6.º lugar em relação aos valores do IDTE, superando localidades bem mais populosas, como Guarapari (77.776 hab.), Viana (50.100 hab.), São Mateus (86.631 hab.), Colatina (106.472 hab.) e Cariacica (313.427 hab.), para ficar com alguns exemplos. O município de Viana, por sua vez, vem melhorando gradativamente sua posição no ranking do IDTE, já posicionando-se entre os dez que apresentam maiores valores para esse indicador, sugerindo uma expansão sustentada de sua base produtiva. Já o município de Cariacica, o mais populoso do estado, apesar de integrar esse grupo em 1998, não apresenta IDTE correspondente ao seu porte, indicador de uma base econômica mais frágil e com capacidade menor de contribuir, em relação aos que se encontram melhor posicionados, para a geração de receitas próprias.

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Os municípios que apresentaram IDTE < 1 situam-se, em todos os anos analisados, nas faixas que abrigam até 10 mil habitantes e na de 10 mil até 20 mil, embora em 1998 tenha aumentado significativamente o número de localidades, nessa situação, com população entre 20 e 50 mil habitantes. De fato, conforme se observa na Tabela 4.2, se no período 1995-97 as localidades com IDTE < 1 restringiam-se aos municípios com até 20 mil habitantes, em 1998 essas se distribuíam entre as faixas de até 10 mil (11 municípios), de 10 até 20 mil (7) e de 20 a 50 mil (8), sugerindo redução da base produtiva desse grupo e menor capacidade de geração de receitas tributárias. Analisado do ponto de vista do porte dos municípios, é possível confirmar, apesar das exceções apontadas, que o IDTE guarda uma relação direta com essa variável. Municípios de menor porte tendem a apresentar bases econômicas menos desenvolvidas e serem mais dependentes de transferências, que com elas não guardam vínculo, sendo menores seus IDTEs. Já os municípios de maior porte, por contarem com bases produtivas mais desenvolvidas, geram mais receitas tributárias próprias e absorvem maiores transferências de ICMS e dependem menos de transferências não vinculadas às suas bases econômicas para o financiamento de seus gastos.

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Tabela 4.2 - Indicadores de receita líquida per capita e desempenho tributário e econômico (IDTE)* dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixa de população - 1998

Municípios Microrregiões População Receita líquida per capita

IDTE

Até 10.000

Divino de São Lourenço Caparaó 4.512 520,78 0,637

Dores do Rio Preto Caparaó 5.813 470,85 0,834

Mucurici Extremo Norte 6.413 546,42 0,552

Apiacá Pólo Cachoeiro 6.780 441,75 0,948

Ponto Belo Extremo Norte 7.025 312,44 0,605

Alto Rio Novo Pólo Colatina 7.071 378,09 0,646

Atílio Vivácqua Pólo Cachoeiro 7.236 472,54 1,124

São Domingos do Norte Noroeste II 7.332 426,38 1,035

Ibitirama Caparaó 8.115 295,17 0,975

Bom Jesus do Norte Pólo Cachoeiro 8.857 370,09 0,874

Vila Pavão Noroeste I 8.903 293,78 0,724

São Roque do Canaã Central Serrana 9.407 399,03 1,172

Marilândia Pólo Colatina 9.574 366,04 1,069

Águia Branca Noroeste II 9.665 491,44 0,752

Presidente Kennedy Pólo Cachoeiro 9.699 449,10 0,999

Ibiraçu Pólo Linhares 9.812 460,91 1,419

Jerônimo Monteiro Pólo Cachoeiro 9.837 368,37 0,506

Até 10.001 a 20.000

Conceição do Castelo Sudoeste Serrana 10.013 388,75 1,089

Brejetuba Sudoeste Serrana 10.060 249,66 1,056

Irupi Caparaó 10.341 340,24 0,981

Laranja da Terra Sudoeste Serrana 10.351 492,84 1,183

São José do Calçado Pólo Cachoeiro 10.570 471,98 1,038

Rio Novo do Sul Pólo Cachoeiro 10.973 285,85 0,773

Itarana Central Serrana 11.015 308,87 0,968

Marechal Floriano Sudoeste Serrana 11.588 405,19 1,520

Iconha Metrópole Expandida Sul 11.780 323,99 1,023

Mantenópolis Noroeste I 11.917 421,10 0,819

Fundão Pólo Linhares 12.019 531,22 1,362

Santa Leopoldina Central Serrana 12.082 435,93 2,034

Muqui Pólo Cachoeiro 12.906 403,34 1,010

Água Doce do Norte Noroeste I 12.918 388,58 0,536

Piúma Metrópole Expandida Sul 12.960 378,89 1,085

Alfredo Chaves Metrópole Expandida Sul 13.263 382,60 1,061

Vargem Alta Pólo Cachoeiro 13.826 395,42 1,406

Vila Valério Noroeste II 13.952 235,22 0,411

Boa Esperança Noroeste II 13.997 243,81 1,875

Itaguaçu Central Serrana 14.524 298,63 0,594

João Neiva Pólo Linhares 14.632 452,38 1,085

Venda Nova do Imigrante Sudoeste Serrana 14.873 453,69 1,566

Sooretama Pólo Linhares 15.155 327,66 1,040

Rio Bananal Pólo Linhares 16.223 488,50 1,483

Ibatiba Caparaó 16.991 275,24 1,087

Montanha Extremo Norte 17.706 314,32 1,047

Jaguaré Litoral Norte 17.897 405,30 1,414

Anchieta Metrópole Expandida Sul 18.240 626,69 3,502

continua

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Tabela 4.2 - Indicadores de receita líquida per capita e desempenho tributário e econômico (IDTE)* dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo faixa de população - 1998

conclusão

Municípios Microrregiões População Receita líquida per capita

IDTE

Muniz Freire Caparaó 19.368 341,45 1,258

Santa Teresa Central Serrana 19.627 453,85 1,394

Pancas Pólo Colatina 19.707 315,34 1,278

Até 20.001 a 50.000

Pinheiros Extremo Norte 20.766 280,23 0,877

Ecoporanga Noroeste I 21.534 452,79 1,023

Pedro Canário Litoral Norte 23.043 222,93 0,949

São Gabriel da Palha Noroeste II 25.015 361,54 0,972

Guaçuí Caparaó 25.075 341,63 1,299

Iúna Caparaó 25.201 335,89 1,002

Mimoso do Sul Pólo Cachoeiro 25.254 289,76 1,203

Domingos Martins Sudoeste Serrana 26.155 362,17 1,660

Baixo Guandu Pólo Colatina 26.458 483,25 2,342

Itapemirim Metrópole Expandida Sul 26.560 339,22 0,796

Conceição da Barra Litoral Norte 26.907 369,39 2,249

Santa Maria de Jetibá Central Serrana 26.979 348,75 1,867

Marataízes Metrópole Expandida Sul 27.499 208,01 0,839

Castelo Pólo Cachoeiro 29.387 317,11 1,633

Afonso Cláudio Sudoeste Serrana 30.646 318,18 0,993

Alegre Caparaó 32.206 233,31 0,811

Barra de São Francisco Noroeste I 37.066 295,84 0,750

Nova Venécia Noroeste II 42.478 370,31 1,531

Até 50.001 a 100.000

Viana Metropolitana 50.100 370,71 2,779

Aracruz Pólo Linhares 62.833 831,36 7,868

Guarapari Metrópole Expandida Sul 77.776 353,72 3,096

São Mateus Litoral Norte 86.631 267,68 2,373

Até 100.001 a 200.000

Linhares Pólo Linhares 105.308 344,41 2,473

Colatina Pólo Colatina 106.472 277,61 2,608

Cachoeiro de Itapemirim Pólo Cachoeiro 153.559 334,44 4,254

Até 200.000

Vitória Metropolitana 269.135 987,38 8,523

Serra Metropolitana 292.523 373,07 6,719

Vila Velha Metropolitana 312.059 266,13 4,384

Cariacica Metropolitana 313.427 187,82 3,220 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES Nota: Elaboração: IPES. (*) Inclusive FUNDAP.

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4.1.3 IDTE segundo a localização regional dos municípios

A análise do IDTE registrado para os municípios capixabas no ano de 1998, de acordo com as microrregiões em que se situam, permite que sejam classificados consoante seu grau de desenvolvimento, conforme disposto na Tabela 4.3. Como se constata de seu exame, as microrregiões Caparaó, Extremo Norte, Noroeste I e Noroeste II classificam-se como áreas de baixo nível de desenvolvimento, uma vez que integradas por municípios que apresentam um IDTE não maior que 2, com predominância dos que registraram IDTE < 1. Nesse caso, são localidades dotadas de frágeis bases econômicas, com pouca capacidade de geração de receitas próprias e de Valor Adicionado Fiscal e que dependem predominantemente de transferências do FPM para atender sua necessidade de recursos.

Tabela 4.3 - Indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE)*, segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1998

MICRORREGIÕES IDTE/N.º de municípios Total de

municípios Grau de

desenvolvimento segundo o IDTE

0-1 1-2 +2

Caparaó 5 4 - 9 baixo

Central Serrana 2 3 1 6 baixo/médio

Extremo Norte 3 1 _ 4 baixo

Litoral Norte 1 1 2 4 médio

Metrópole Exp. Sul 2 3 2 7 médio

Metropolitana - - 5 5 alto

Noroeste I 4 1 _ 5 baixo

Noroeste II 3 3 _ 6 baixo

Pólo Cachoeiro 4 7 1 12 médio

Pólo Colatina 1 2 2 5 médio

Pólo Linhares - 5 2 7 médio/alto

Sudoeste Serrana 1 6 _ 7 baixo/médio

ESPÍRITO SANTO 26 36 15 77 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES Nota: Elaboração: IPES. (*)Inclusive Fundap.

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As microrregiões Central Serrana e Sudoeste Serrana podem ser classificadas, de acordo com o critério adotado, como áreas pertencentes a uma zona intermediária entre o que se pode considerar de baixo e o que se pode definir como de médio desenvolvimento. Embora contando com a presença de municípios com IDTE < 1, a Central Serrana é integrada, também, por um número maior de municípios com 1 < IDTE < 2 e com uma localidade (Santa Leopoldina) onde esse indicador é maior que 2, ainda que apenas ligeiramente acima desse nível. Já a Sudoeste Serrana, embora não seja integrada por nenhuma localidade com IDTE > 2, conta com seis municípios na faixa 1<IDTE<2 e apenas um com IDTE<1. Já as microrregiões Litoral Norte, Metrópole Expandida Sul, Pólo Cachoeiro e Pólo Colatina classificam-se como áreas de médio desenvolvimento, segundo o IDTE dos municípios que as integram. Como se percebe, são microrregiões onde é maior o número de municípios com 1<IDTE<2 vis-à-vis aos com IDTE<1 e, o que é importante, com pólos regionais, como São Mateus (Litoral Norte), Anchieta e Guarapari (Metrópole Expandida Sul), Cachoeiro de Itapemirim (Pólo Cachoeiro) e Colatina (Pólo Colatina). A Microrregião Pólo Linhares, por sua vez, pode ser classificada como uma microrregião que também se situa numa zona intermediária entre o que se considera de médio e o que se pode chamar de alto desenvolvimento. A microrregião não é integrada por nenhum município com IDTE<1, sendo predominantes os que apresentam 1<IDTE<2 e conta com dois pólos importantes com IDTE<2, como Linhares (IDTE=2,47, em 1998) e Aracruz (IDTE=7,87). Indicadores de que a microrregião se apóia em bases econômicas mais sólidas, com capacidade de geração expressiva de VAF (que determina as transferências de ICMS) e de receita tributária própria. Por último, a microrregião metropolitana aparece como a única que pode ser classificada de alto grau de desenvolvimento, de acordo com o IDTE de seus municípios. Todos apresentam IDTE>2, revelando uma estrutura mais homogênea, com bases econômicas mais desenvolvidas e maior capacidade de geração de receitas próprias, com destaque para Vitória, Serra e Vila Velha. Chama-se a atenção para o fato de que essa classificação dos municípios, de acordo com as microrregiões do estado, não implica a perda de perspectiva de sua diversidade intrarregiões, como se confirma através dos resultados analisados. Assim como a heterogeneidade inter-regional fica evidente nessa análise, o mesmo pode ser dito em relação às diferenças existentes entre os municípios que integram a mesma região. Não descurar dessa questão é fundamental para que as políticas públicas regionais se tornem mais eficientes e efetivas, enquanto voltadas para a redução progressiva dessas desigualdades.

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4.1.4 IDTE dos municípios capixabas, exclusive Transferências FUNDAP

O cálculo do IDTE para os municípios capixabas, desconsiderando as transferências de ICMS por eles recebidas por força da existência do mecanismo FUNDAP, desvela uma realidade distinta de sua situação no tocante a seus níveis de desenvolvimento e a sua capacidade de geração de receitas próprias, medidos por esse indicador, conforme a metodologia utilizada na sua estimação. Uma realidade provavelmente mais próxima da situação econômico-tributária apresentada pelos municípios do estado do Espírito Santo.

A metodologia empregada para calcular o IDTE, excluindo as Transferências FUNDAP, consistiu em calcular a quota-parte do ICMS-Fundap a partir do total estadual fornecido pela Secretaria de Estado da Fazenda. Sobre esse valor foi aplicado o Índice de Participação dos Municípios - IPM, de cada município, nos anos correspondentes. Trata-se de um exercício de aproximação necessário, dada a impossibilidade de obtenção do valor da transferência do ICMS-Fundap para cada município. Por isso, é razoável supor que os resultados encontrados não traduzam fielmente as condições econômico-tributárias dos municípios analisados. Mas não se pode negar que eles espelham melhor essa realidade, podendo vir a ser o indicador utilizado, em estudos posteriores, para os objetivos perseguidos com este trabalho, uma vez superadas essas limitações (Figura 11).

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Figura 11 – Situação dos municípios do Estado do Espírito Santo de acordo com o indicador de desenvolvimento tributário e econômico (IDTE) sem FUNDAP - 1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES. Nota: Elaboração: IPES.

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A Tabela 4.4 relaciona, por faixas do IDTE, os grupos de municípios que nelas se situam. Como se percebe, a maioria esmagadora das localidades (cerca de 70% em 1998) apresenta IDTE na faixa de 0-1, classificando-se, de acordo com os critérios adotados, como unidades que dependem, predominantemente, de transferências não-vinculadas a sua base econômica – neste caso, do FPM – para garantir suas necessidades de recursos. Apenas 15, por sua vez, se situam na faixa de 1<IDTE<2 e 8 na de IDTEs> 2.

Tabela 4.4 - Indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE) segundo faixas, exclusive transferências do FUNDAP e por grupos de municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Faixas do IDTE

1995 1996 1997 1998

N.º Mun.

(%) N.º Mun.

(%) N.º Mun.

(%) N.º Mun.

(%)

0 – 1 43 60,6 45 63,4 53 68,8 54 70,2

1 – 2 17 23,9 13 18,3 14 18,2 15 19,5

+ de 2 11 15,5 13 18,3 10 13,0 8 10,3

ESPÍRITO SANTO

71 100,0 71 100,0 77 100,0 77 100,0

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES Nota: Elaboração: IPES.

Comparados esses resultados com os obtidos com a inclusão das Transferências FUNDAP para o seu cálculo, na seção anterior, essas diferenças são eloqüentes, enquanto no último caso menos de 20% dos municípios possuíam IDTE<1 e cerca de 50% se situavam na faixa de 1<IDTE<2, 30% registravam IDTE>2. Uma situação que pode ser considerada privilegiada para o conjunto dos municípios do estado, quando comparada à de outras unidades da federação, propiciada pela existência do mecanismo de transferências FUNDAP, que não guarda correspondência ou vínculo, como visto, com o estágio de desenvolvimento e o dinamismo de suas bases econômicas. Sem a inclusão dessas transferências, a realidade dos municípios capixabas se assemelha à observada para o restante do país, destacando-se apenas as localidades reconhecidamente mais desenvolvidas economicamente, como Vitória, Aracruz, Serra, Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, Cariacica e Anchieta, em 1998, e mais um pequeno grupo de municípios na faixa de 1<IDTE<2, como Viana, São Mateus, Conceição da Barra e Baixo Guandu, entre outros (Tabela 4.5).

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Tabela 4.5 - Ranking anual do indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE), exclusive o FUNDAP, segundo municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

1995 1996 1997 1998

Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE

Vitória 6,9539 Vitória 7,2131 Vitória 7,0452 Água Doce do Norte

0,2470

Serra 6,1548 Aracruz 5,6904 Vila Velha 4,3745 Vitória 6,7568

Aracruz 5,9420 Serra 5,6818 Vila Valério 0,4862 Vila Velha 3,5749

Cachoeiro de Itapemirim

3,8919 Guarapari 4,6234 Vila Pavão 0,7848 Vila Valério 0,2731

Vila Velha 3,7338 Cachoeiro de Itapemirim

4,1483 Viana 2,0781 Vila Pavão 0,3512

Anchieta 3,2664 Vila Velha 3,4962 Venda Nova do Imigrante

1,4375 Viana 1,9552

Linhares 2,5292 Anchieta 3,2243 Vargem Alta 0,7529 Venda Nova do Imigrante

1,0710

Guarapari 2,4242 Conceição da Barra

2,4941 Sooretama 0,8915 Vargem Alta 0,8972

Cariacica 2,2635 Linhares 2,4872 Serra 5,1239 Sooretama 0,6925

São Mateus 2,1792 São Mateus 2,2048 São Roque do Canaã

0,6885 Serra 5,0395

Colatina 2,0574 Cariacica 2,1607 São Mateus 2,1955 São Roque do Canaã

0,7973

Baixo Guandú 1,8183 Colatina 2,0699 São José do Calçado

0,5920 São Mateus 1,8007

Viana 1,7752 Viana 2,0160 São Gabriel da Palha

0,7002 São José do Calçado

0,7290

Venda Nova do Imigrante

1,7018 Santa Leopoldina 1,8352 São Domingos do Norte

0,7396 São Gabriel da Palha

0,6620

Marechal Floriano 1,6972 Baixo Guandú 1,8012 Santa Teresa 0,9453 São Domingos do Norte

0,6745

Santa Leopoldina 1,6876 Venda Nova do Imigrante

1,6782 Santa Maria de Jetibá

1,4380 Santa Teresa 0,9138

São Domingos do Norte

1,6842 Guaçuí 1,6096 Santa Leopoldina

1,6288 Santa Maria de Jetibá

1,2402

Guaçuí 1,6639 Santa Maria de Jetibá

1,5742 Rio Novo do Sul 0,5869 Santa Leopoldina

1,3364

Conceição da Barra 1,5745 Domingos Martins 1,3974 Rio Bananal 0,9102 Rio Novo do Sul

0,5094

Santa Maria de Jetibá 1,5294 Nova Venécia 1,3853 Presidente Kennedy

0,7045 Rio Bananal 0,9396

Domingos Martins 1,4097 Castelo 1,2540 Ponto Belo 0,5884 Presidente Kennedy

0,6640

Piúma 1,3650 Marechal Floriano 1,2516 Piúma 1,2017 Ponto Belo 0,4029

Nova Venécia 1,3318 Santa Teresa 1,1591 Pinheiros 0,7312 Piúma 0,8936

Castelo 1,2585 Itapemirim 1,0894 Pedro Canário 0,7161 Pinheiros 0,5968

Santa Teresa 1,1612 Rio Bananal 1,0568 Pancas 0,8031 Pedro Canário 0,6743

Rio Bananal 1,1097 Piúma 1,0529 Nova Venécia 1,1943 Pancas 0,8195

Itapemirim 1,0447 Alto Rio Novo 0,9700 Muqui 0,6604 Nova Venécia 1,0102

Montanha 1,0281 Jaguaré 0,9565 Muniz Freire 0,8937 Muqui 0,6850

São Gabriel da Palha 0,9678 Muniz Freire 0,9466 Mucurici 0,3421 Muniz Freire 0,8661

Ibiraçu 0,9639 Ibiraçu 0,9435 Montanha 0,7389 Mucurici 0,3531

Barra de São Francisco

0,9487 Laranja da Terra 0,9105 Mimoso do Sul 0,8901 Montanha 0,6942

Alfredo Chaves 0,9364 Afonso Cláudio 0,9051 Marilândia 0,6874 Mimoso do Sul 0,8020

Mucurici 0,9321 Barra de São Francisco

0,8996 Marechal Floriano

1,5002 Marilândia 0,6894

Itaguaçu 0,9318 Itarana 0,8914 Marataízes 0,9422 Marechal Floriano

1,0197

Laranja da Terra 0,9269 Alfredo Chaves 0,8891 Mantenópolis 0,5039 Marataízes 0,7093

Alegre 0,9264 Alegre 0,8873 Linhares 1,9633 Mantenópolis 0,5355

Jaguaré 0,8930 Mimoso do Sul 0,8815 Laranja da Terra 0,8465 Linhares 1,8060

Ibitirama 0,8724 Pancas 0,8692 João Neiva 0,7882 Laranja da Terra

0,7650

Continua

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Tabela 4.5 - Ranking anual do indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE), exclusive o FUNDAP, segundo municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

1995 1996 1997 1998

Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE Nome IDTE

Afonso Cláudio 0,8703 Itaguaçu 0,8689 Jerônimo Monteiro

0,4168 João Neiva 0,7353

Ecoporanga 0,8677 São Domingos do Norte

0,8616 Jaguaré 0,9659 Jerônimo Monteiro

0,2783

Mimoso do Sul 0,8421 Montanha 0,8409 Iúna 0,6848 Jaguaré 0,9137

Itarana 0,8351 São Gabriel da Palha

0,8379 Itarana 0,8164 Iúna 0,6652

Presidente Kennedy 0,8295 Ibitirama 0,8277 Itapemirim 0,6310 Itarana 0,6528

Iconha 0,8276 Iconha 0,8086 Itaguaçu 0,8000 Itapemirim 0,5426

Pancas 0,8116 Fundão 0,8011 Irupi 0,8106 Itaguaçu 0,2797

Marilândia 0,7874 Mucurici 0,7964 Iconha 0,9132 Irupi 0,6364

Fundão 0,7781 Conceição do Castelo

0,7803 Ibitirama 0,8219 Iconha 0,6803

Muniz Freire 0,7710 Presidente Kennedy

0,7722 Ibiraçu 1,0880 Ibitirama 0,6419

Vargem Alta 0,7499 Dores do Rio Preto 0,7590 Ibatiba 0,6452 Ibiraçu 1,1238

João Neiva 0,7416 Ecoporanga 0,7565 Guarapari 3,0765 Ibatiba 0,7017

Dores do Rio Preto 0,7410 Vila Pavão 0,7427 Guaçuí 1,2212 Guarapari 2,7941

Alto Rio Novo 0,7395 Pedro Canário 0,7402 Fundão 0,8383 Guaçuí 0,9064

Pinheiros 0,7346 Pinheiros 0,7369 Ecoporanga 0,6871 Fundão 0,9728

Boa Esperança 0,7311 Vargem Alta 0,7309 Dores do Rio Preto

0,7290 Ecoporanga 0,6634

Pedro Canário 0,7111 João Neiva 0,7244 Domingos Martins

1,2805 Dores do Rio Preto

0,5466

Conceição do Castelo 0,7004 Irupi 0,7125 Divino de São Lourenço

0,5247 Domingos Martins

1,1237

Bom Jesus do Norte 0,6925 Marilândia 0,7069 Conceição do Castelo

0,8418 Divino de São Lourenço

0,3993

São José do Calçado 0,6786 Boa Esperança 0,7053 Conceição da Barra

1,1020 Conceição do Castelo

0,7182

Atílio Vivácqua 0,6695 Iúna 0,7012 Colatina 1,8228 Conceição da Barra

1,4970

Rio Novo do Sul 0,6396 Bom Jesus do Norte

0,6752 Castelo 1,1686 Colatina 1,8647

Apiacá 0,6221 Apiacá 0,6668 Cariacica 2,2106 Castelo 1,1151

Iúna 0,6084 Muqui 0,6533 Cachoeiro de Itapemirim

3,5527 Cariacica 2,7048

Águia Branca 0,6082 Águia Branca 0,6501 Brejetuba 0,4725 Cachoeiro de Itapemirim

3,3332

Muqui 0,6077 São José do Calçado

0,6326 Bom Jesus do Norte

0,6009 Brejetuba 0,6851

Água Doce do Norte 0,5987 Rio Novo do Sul 0,6303 Boa Esperança 0,6533 Bom Jesus do Norte

0,5616

Vila Pavão 0,5930 Água Doce do Norte

0,6258 Barra de São Francisco

0,8531 Boa Esperança 1,1926

Ibatiba 0,5836 Atílio Vivácqua 0,6205 Baixo Guandú 1,7398 Barra de São Francisco

0,4170

Divino de São Lourenço

0,5332 Divino de São Lourenço

0,6161 Atílio Vivácqua 0,5617 Baixo Guandú 1,5409

Irupi 0,4857 Ibatiba 0,6146 Aracruz 7,2058 Atílio Vivácqua 0,7449

Mantenópolis 0,4788 Mantenópolis 0,5475 Apiacá 0,5869 Aracruz 5,2847

Jerônimo Monteiro 0,4352 Jerônimo Monteiro 0,4286 Anchieta 3,2041 Apiacá 0,6402

Alto Rio Novo 0,7291 Anchieta 2,4794

Alfredo Chaves 0,8607 Alto Rio Novo 0,4107

Alegre 0,7961 Alfredo Chaves 0,7114

Águia Branca 0,5969 Alegre 0,5086

Água Doce do Norte

0,5686 Águia Branca 0,4792

Afonso Cláudio 0,7406 Afonso Cláudio 0,6713

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado da Fazenda/ES Nota: Elaboração: IPES.

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Do ponto de vista espacial, o cálculo do IDTE, excluídas as Transferências FUNDAP, revela também uma realidade distinta da que foi anteriormente retratada. Como se pode constatar na Tabela 4.6, as microrregiões de Caparaó, Extremo Norte, Noroeste I são totalmente integradas por municípios com IDTE<1, configurando-se como áreas com um grau muito baixo de desenvolvimento. As microrregiões Central Serrana, Litoral Norte, Noroeste II, Pólo Colatina e Sudoeste Serrana classificam-se como de baixo grau de desenvolvimento. O grupo integrado pelas microrregiões Metrópole Expandida Sul, Pólo Cachoeiro e Pólo Linhares, como de médio e de médio/alto desenvolvimento, principalmente por contarem com municípios do porte de Anchieta, Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim e Aracruz, que apresentam IDTE>2. E, como microrregião desenvolvida, nessa classificação, conformando a análise anteriormente realizada, apenas a Microrregião Metropolitana, onde o município de Viana aparece com o menor IDTE (1,96).

Tabela 4.6 - Indicador de desempenho tributário e econômico (IDTE) excluídas as transferências do FUNDAP, segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1998

Microrregiões IDTE/nº. de municípios Total de

municípios Grau de

desenvolvimento segundo o IDTE

0-1 1-2 +2

Caparaó 9 - - 9 muito baixo

Central Serrana 4 2 - 6 baixo

Extremo Norte 4 - - 4 muito baixo

Litoral Norte 2 2 - 4 baixo

Metrópole Exp. Sul 5 - 2 7 médio

Metropolitana - 1 4 5 alto

Noroeste I 5 - - 5 muito baixo

Noroeste II 4 2 _ 6 baixo

Pólo Cachoeiro 10 1 1 12 médio

Pólo Colatina 3 2 - 5 baixo

Pólo Linhares 4 2 1 7 médio/alto

Sudoeste Serrana 4 3 _ 7 baixo

ESPÍRITO SANTO 54 15 8 77 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES e Secretaria de Estado do Fazenda/ES Nota: Elaboração: IPES.

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Embora o IDTE (excluindo Transferências FUNDAP) forneça uma configuração distinta da realidade econômico-tributária dos municípios do estado do Espírito Santo e de seus graus de desenvolvimento, avaliado de acordo com esse indicador, pretendeu-se com a sua incorporação, neste trabalho, apenas chamar a atenção para a necessidade de considerar seu cálculo em outras pesquisas que venham a ser desenvolvidas com estes propósitos, uma vez que, inequivocadamente, a inclusão dessas transferências distorce os resultados encontrados e conduz a conclusões que não condizem com as condições das localidades analisadas. Algumas limitações, entretanto, ainda terão de ser superadas para que esses números possam ser disponibilizados com confiança, razão pela qual reafirma-se que, tirante essa seção, em todas as demais trabalha-se, na análise da estrutura de receitas e gastos dos municípios, com a inclusão dessas transferências. 4.2 OBSERVAÇÕES METODOLÓGICAS SOBRE O CONCEITO DE RECEITA

LÍQUIDA PER CAPITA Embora seja um importante indicador para medir a capacidade fiscal da localidade de atender as demandas de seus habitantes por serviços públicos, a Receita Líquida per capita, ao contrário do IDTE, não deriva diretamente do que se considera, neste trabalho, de estágio de desenvolvimento do município, traduzido no dinamismo de sua base econômico-tributária. Isso porque a Receita Líquida per capita é afetada, inter alia, por transferências com caráter redistributivo, o que pode conduzir um município que possui um IDTE mais elevado a posicionar-se entre os de níveis de Receita Líquida per capita mais baixa e vice-versa. As transferências do FPM e também dos 25% da quota-parte municipal do ICMS, cuja distribuição é determinada por lei estadual, geralmente não referenciada à sua geração de VAF, atuam nesse sentido e mudam a equação da discriminação das receitas municipais. Não sem razão, a relação dos dez municípios do estado do Espírito Santo com menores e dos dez com maiores valores da Receita Líquida per capita para o período de 1995-98 apenas em alguns poucos casos coincide com a encontrada para o IDTE, conforme se constata do exame das Tabelas 3.2 e 4.1. Considerando apenas o ano de 1998, é surpreendente que municípios como Cariacica, Vila Velha e São Mateus, para os quais foram registrados IDTEs mais elevados, se posicionem entre os dez com menores valores de Receita Líquida per capita, enquanto municípios como Águia Branca, Laranja da Terra, Divino de São Lourenço, Fundão e Mucurici, com menor grau de desenvolvimento, de acordo com o IDTE, se situem entre os dez com maiores valores per capita de Receita Líquida. Tal situação revela as imperfeições do sistema de discriminação de receitas públicas no Brasil, à medida que, reconhecidamente, as maiores pressões por demanda de serviços públicos tendem a se dirigir para os centros de médio e grande portes, notadamente nas áreas de educação e saúde.

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O exame das mesmas tabelas revela que são os municípios de menor porte (até 10 mil habitantes) os que mais se favorecem com essa sistemática, registrando, em média, níveis de Receita Líquida per capita superiores aos das demais faixas, com exceção da observada para os municípios de 50 mil a 100 mil habitantes, em virtude do alto valor registrado para Aracruz, e para os de mais de 200 mil habitantes, dada a média alcançada por Vitória. Constata-se, também, que os municípios compreendidos na faixa de 10 mil a 20 mil habitantes apresentam Receita Líquida per capita, na média, superior aos de 20 mil a 50 mil e aos que se situam entre 100 mil e 200 mil habitantes. Deve-se ressaltar que essa última faixa é a que apresenta menor valor per capita de todos os estratos, praticamente assemelhando-se à situação de Vila Velha e Cariacica. A conclusão inquestionável que se pode extrair dessa análise é que, embora apresentando níveis de desenvolvimento mais elevados do que os municípios menores, que se apóiam em bases econômico-tributárias incipientes, os municípios mais populosos, com algumas exceções, contam com menor capacidade fiscal para atender as demandas da sociedade por serviços públicos, em virtude da sistemática de redistribuição das receitas existentes no país. Como para eles são predominantemente dirigidas essas demandas, principalmente nas áreas de educação e saúde, e também a mão-de-obra regional à procura de oportunidades de emprego, as pressões de demanda por infra-estrutura resultantes desse processo exigem um fortalecimento de sua capacidade econômico-fiscal. Fato que as políticas públicas têm de considerar na sua formulação, sob pena de se aprofundarem os desequilíbrios entre suas receitas e despesas, colocando em risco a qualidade da oferta de serviços públicos prestados à população.

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5. O DESEMPENHO E A ESTRUTURA DOS GASTOS MUNICIPAIS

De acordo com a Lei 4320 de 1964, as despesas públicas podem ser classificadas por categoria econômica, em despesas correntes e de capital (que inclui os investimentos realizados pela administração municipal), e por funções (saúde, educação, planejamento etc.), que espelham os objetivos de gastos e de prioridades do governo. Para os objetivos deste trabalho, foram selecionadas, para análise, as despesas com pessoal e investimentos, de acordo com a primeira classificação (categoria econômica) e as de educação e saúde, consoante sua classificação por funções. Explica-se a razão. A seleção das despesas com pessoal, educação e saúde deve-se à existência de dispositivos legais que estabelecem níveis mínimos/máximos de gastos em relação à receita das administrações municipais para sua realização. No caso das despesas com pessoal – ativo e inativo —, esse limite, de acordo com a Lei Rita Camata (ratificada recentemente pela Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF), é estabelecido em 60% das receitas correntes dos municípios. Para a educação, a Constituição Federal estabeleceu a vinculação de 25% de suas receitas de impostos e transferências para aplicação no setor, sendo 15% (60% do total vinculado) para o ensino fundamental, com a instituição do Fundef, que entrou em vigor em 1998. Já para a saúde, essa vinculação passará a ser de 15% também de suas receitas de impostos e transferências, com a aprovação da Emenda Constitucional da Saúde (EC n.º 29/2000) pelo Congresso Nacional. No caso dos investimentos, o objetivo da análise é avaliar a contribuição que os municípios têm realizado para a formação do capital social básico do país e para a constituição de sua infra-estrutura econômica, crucial para fortalecer as bases de seu desenvolvimento. Tal condição se encontra, basicamente, vinculada à sua capacidade de geração de poupança e, portanto, à obtenção de resultados mais favoráveis em suas contas. Uma análise mais aprofundada das contas municipais exigiria maior nível de desagregação de seus gastos e melhor identificação de suas prioridades de gastos, o que a análise apenas por categoria econômica e pelo nível mais agregado de funções não propicia. No caso de tal procedimento tornar-se possível em trabalhos futuros, talvez se possa confirmar, como já demonstrado em outros estudos, que os municípios menores, principais beneficiários do sistema de transferências, despendem parcela não desprezível de seus recursos com atividades do Legislativo, Judiciário, Administração etc., com poucos ganhos para a sociedade em termos de políticas sociais. E que os municípios maiores, que repassam esses recursos, terminam prejudicados na sua função de atender essas demandas e alavancar seu desenvolvimento. Mas essa é outra história, que, para ser confirmada, exigiria um maior detalhamento dos dados de que se dispõe na atualidade.

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5.1 DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS SEGUNDO AS MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS E GASTOS COM PESSOAL E INVESTIMENTOS

A Tabela 5.1, onde se encontra disposta a Despesa Orçamentária por Categoria Econômica por microrregiões administrativas, revela, no ano de 1998, considerável concentração na Região Metropolitana (46,2% de seu total), seguida, bem à distância, das microrregiões Pólo Linhares (10,30%), Pólo Cachoeiro (9,06%) e Metrópole Expandida Sul (6,74%). As demais microrregiões apresentam participação inferior a 5% no total dessas despesas do conjunto dos municípios, chamando a atenção os inexpressivos níveis verificados para o Extremo Norte (1,51%). Cotejadas pela sua população, não causa estranheza, assim, que as microrregiões que apresentaram níveis mais elevados de gastos tenham sido exatamente as da Metropolitana (R$ 442,38 em 1998) e a de Pólo Linhares (R$ 517,85), apresentando as demais uma situação mais desfavorável, por contarem com participação relativa de sua população no total do estado superior à de sua participação nessas despesas. Mas nenhuma microrregião mostrou-se, neste aspecto, tão desfavorecida como a do Litoral Norte, nesse ano, detendo 5,33% da população estadual para uma participação de apenas 3,86% no total dessas despesas, o que lhe garantiu um gasto per capita de modestos R$ 295,90. Comparando os gastos com pessoal – ativos e inativos – como proporção das despesas orçamentárias, constata-se que essa relação alcança seu maior nível na Microrregião Extremo Norte, onde atinge 53,75% na média 1995-97 e 53,88% em 1998. Já a Microrregião Noroeste II apresenta-se, também nesse ano, com a menor relação DP/DO, com 34,42%. Entre o menor percentual dessa relação observada para a Microrregião Noroeste II, e o seu teto, para a Extremo Norte – duas microrregiões que podem ser classificadas como de baixo nível de desenvolvimento – chama a atenção a situação das microrregiões mais desenvolvidas – Metropolitana e Pólo Linhares, predominantemente —, que registraram gastos com pessoal em relação à sua despesa orçamentária superiores a 50% na média 1995-97, embora tenham conseguido reduzi-la em cerca de cinco pontos percentuais no ano seguinte, muito provavelmente como resultado de um esforço de ajustamento de suas finanças. Aliás, este parece ter sido um fenômeno comum, também, às demais microrregiões do estado, no período analisado, à exceção dos casos do Extremo Norte e Pólo Colatina. De maneira geral, como mostra a Tabela 5.1, os municípios que compõem as demais microrregiões reduziram seus gastos com pessoal como proporção de suas despesas totais em cerca de seis pontos percentuais, produzindo uma significativa economia para suas finanças,

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Tabela 5.1 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Estado do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Microrregiões

Ano

População Despesa orçamentária por categoria econômica

Total

%

Total Pessoal Investimentos Outras

Total Per Capita

% Total Per Capita

% Total Per Capita

% Total Per Capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

Caparaó Média(*) 144.735 5,15 43.750.355 302,28 100,00 4,35 22.127.428 152,88 50,58 4,32 4.235.067 29,26 9,68 3,16 17.387.860 120,14 39,74 4,85

1998(**) 147.622 5,10 49.418.186 334,76 100,00 4,17 24.651.663 166,99 49,88 4,59 4.143.524 28,07 8,38 3,08 20.622.999 139,70 41,73 4,02

Central serrana Média 91.693 3,27 29.113.060 317,51 100,00 2,90 15.025.023 163,86 51,61 2,93 3.198.549 34,88 10,99 2,38 10.889.488 118,76 37,40 3,04

1998 93.634 3,23 37.428.558 399,73 100,00 3,16 17.404.489 185,88 46,50 3,24 4.055.294 43,31 10,83 3,02 15.968.775 170,54 42,66 3,11

Extremo Norte Média 51.820 1,85 17.825.110 343,98 100,00 1,77 9.581.328 184,90 53,75 1,87 2.092.695 40,38 11,74 1,56 6.151.086 118,70 34,51 1,72

1998 51.910 1,79 17.893.148 344,70 100,00 1,51 9.640.829 185,72 53,88 1,80 636.820 12,27 3,56 0,47 7.615.499 146,71 42,56 1,49

Litoral Norte Média 148.556 5,29 39.150.801 263,54 100,00 3,90 18.387.752 123,78 46,97 3,59 4.804.546 32,34 12,27 3,58 15.958.503 107,42 40,76 4,46

1998 154.478 5,33 45.710.749 295,90 100,00 3,86 17.147.572 111,00 37,51 3,19 4.325.342 28,00 9,46 3,22 24.237.835 156,90 53,02 4,73

Metrópole Exp. Sul Média 178.975 6,37 60.485.931 337,96 100,00 6,02 27.562.283 154,00 45,57 5,38 7.307.027 40,83 12,08 5,45 25.616.621 143,13 42,35 7,15

1998 188.078 6,50 79.766.834 424,12 100,00 6,74 34.319.749 182,48 43,03 6,39 11.052.324 58,76 13,86 8,22 34.394.761 182,87 43,12 6,71

Metropolitana Média 1.185.568 42,22 466.230.344 393,25 100,00 46,40 254.981.403 215,07 54,69 49,76 61.922.320 52,23 13,28 46,17 149.326.621 125,95 32,03 41,69

1998 1.237.244 42,73 547.331.897 442,38 100,00 46,23 254.520.464 205,72 46,50 47,42 62.970.636 50,90 11,51 46,84 229.840.797 185,77 41,99 44,82

Noroeste I Média 92.393 3,29 29.334.656 317,50 100,00 2,92 14.240.775 154,13 48,55 2,78 2.682.001 29,03 9,14 2,00 12.411.879 134,34 42,31 3,47

1998 92.338 3,19 34.290.945 371,36 100,00 2,90 15.220.400 164,83 44,39 2,84 2.703.802 29,28 7,88 2,01 16.366.743 177,25 47,73 3,19

Noroeste II Média 105.352 3,75 34.297.884 325,56 100,00 3,41 15.054.772 142,90 43,89 2,94 5.799.065 55,04 16,91 4,32 13.444.046 127,61 39,20 3,75

1998 112.439 3,88 42.276.690 376,00 100,00 3,57 14.550.648 129,41 34,42 2,71 8.238.233 73,27 19,49 6,13 19.487.809 173,32 46,10 3,80

Pólo Cachoeiro Média 294.614 10,49 96.437.268 327,33 100,00 9,60 42.045.498 142,71 43,60 8,21 18.694.271 63,45 19,38 13,94 35.697.498 121,17 37,02 9,97

1998 298.884 10,32 107.314.104 359,05 100,00 9,06 45.699.759 152,90 42,59 8,51 16.500.998 55,21 15,38 12,27 45.113.347 150,94 42,04 8,80

Pólo Colatina Média 167.906 5,98 52.760.339 314,23 100,00 5,25 26.416.005 157,33 50,07 5,16 6.103.478 36,35 11,57 4,55 20.240.856 120,55 38,36 5,65

1998 169.282 5,85 58.089.695 343,15 100,00 4,91 30.408.931 179,63 52,35 5,67 2.495.180 14,74 4,30 1,86 25.185.584 148,78 43,36 4,91

Pólo Linhares Média 234.093 8,34 100.213.706 428,09 100,00 9,97 51.553.974 220,23 51,44 10,06 11.487.318 49,07 11,46 8,57 37.172.415 158,79 37,09 10,38

1998 235.982 8,15 122.203.723 517,85 100,00 10,32 55.770.661 236,33 45,64 10,39 11.551.099 48,95 9,45 8,59 54.881.963 232,57 44,91 10,70

Sudoeste Serrana Média 112.239 4,00 35.110.451 312,82 100,00 3,49 15.439.753 137,56 43,97 3,01 5.786.395 51,55 16,48 4,31 13.884.303 123,70 39,54 3,88

1998 113.686 3,93 42.244.187 371,59 100,00 3,57 17.424.991 153,27 41,25 3,25 5.754.436 50,62 13,62 4,28 19.064.760 167,70 45,13 3,72

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 1.004.709.903 357,81 100,00 100,00 512.415.996 182,49 51,00 100,00 134.112.732 47,76 13,35 100,00 358.181.175 127,56 35,65 100,00

1998 2.895.577 100,00 1.183.968.716 408,89 100,00 100,00 536.760.156 185,37 45,34 100,00 134.427.688 46,43 11,35 100,00 512.780.872 177,09 43,31 100,00

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da despesa com pessoal, com investimentos e outras na despesa total, segundo as microrregiões administrativas. (B) Participação de cada microrregião na despesa com pessoal, com investimentos e outras. (*) Média dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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É importante notar ainda, examinando a Tabela 5.2, que, ao contrário da situação dos demais estados brasileiros, onde as despesas com pessoal se encontram sobrecarregadas com o pagamento de aposentadorias e pensões, que representam, em alguns casos, algo próximo a 50% da folha de pagamento, a do conjunto dos municípios que integram as microrregiões do estado do Espírito Santo é bem mais confortável, já que o pessoal ativo respondeu, em 1998, por 95,7% do total desses gastos, cabendo apenas 3,49% para os inativos e 0,81% para os pensionistas. Ainda que muitas unidades administrativas tenham de regularizar sua situação junto ao INSS ou estruturar seus próprios sistemas de previdência, o pequeno número de aposentados e pensionistas, no presente, garante maior flexibilidade aos municípios para ajustarem suas contas mais rapidamente, se necessário adaptarem-se às exigências da nova Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O mesmo comportamento observado para os gastos com salários como proporção das despesas orçamentárias pode também ser constatado para os investimentos realizados pelo conjunto dos municípios que compõem as microrregiões do estado, comparando-se a média do período 1995-97 com o ano de 1998, conforme Tabela 5.1. De uma proporção de 13,35% do total da despesa orçamentária verificada na média do triênio, esse percentual reduziu-se para 11,35% em 1998, revelando redução do esforço realizado nessa frente, provavelmente como decorrência das maiores dificuldades financeiras com que têm se defrontado as administrações municipais. E, nesse processo, somente as microrregiões Metrópole Expandida Sul e Noroeste II registraram aumentos nessas relações, enquanto as do Extremo Norte e Pólo Colatina apresentaram quedas significativas. Em contrapartida, o aumento de ―Outras Despesas Orçamentárias‖ compensou a queda ocorrida nos gastos com pessoal e investimentos. De 35,65% como proporção da despesa orçamentária no triênio 1995-97 aquelas saltaram para 43,31% em 1998, registrando-se aumentos mais expressivos na Microrregião Metropolitana e em outras microrregiões menos desenvolvidas, como as do Extremo Norte, Litoral Norte e Noroeste

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Tabela 5.2 - Despesa com pessoal total dos municípios do Estado do Espírito Santo segundo as microrregiões - 1995-1998

Microrregiões

Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per Capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B) (A) (B)

Caparaó Média 144.735 5,15 20.528.718 141,84 92,77 4,25 1.323.774 9,15 5,98 5,11 274.936 1,90 1,24 6,92 22.127.428 152,88 100,00 4,32

1998 147.622 5,11 22.532.754 152,64 91,40 4,39 1.801.138 12,20 7,31 9,62 317.771 2,15 1,29 7,31 24.651.663 166,99 100,00 4,59

Central Serrana Média 91.693 3,27 14.150.530 154,33 94,18 2,93 609.327 6,65 4,06 2,35 265.167 2,89 1,76 6,67 15.025.023 163,86 100,00 2,93

1998 93.634 3,23 16.307.389 174,16 93,70 3,17 795.130 8,49 4,57 4,25 301.970 3,23 1,74 6,95 17.404.489 185,88 100,00 3,24

Extremo Norte Média 51.820 1,85 9.098.854 175,59 94,96 1,89 301.567 5,82 3,15 1,16 180.908 3,49 1,89 4,55 9.581.328 184,90 100,00 1,87

1998 51.910 1,79 9.133.478 175,95 94,74 1,78 362.913 6,99 3,76 1,94 144.438 2,78 1,50 3,32 9.640.829 185,72 100,00 1,80

Litoral Norte Média 148.556 5,29 17.810.199 119,89 96,86 3,69 442.260 2,98 2,41 1,71 135.292 0,91 0,74 3,40 18.387.752 123,78 100,00 3,59

1998 154.478 5,33 16.451.863 106,50 95,94 3,20 531.719 3,44 3,10 2,84 163.990 1,06 0,96 3,77 17.147.572 111,00 100,00 3,19

Metrópole Exp. Sul Média 178.975 6,37 26.007.220 145,31 94,36 5,39 1.234.030 6,89 4,48 4,77 321.034 1,79 1,16 8,08 27.562.283 154,00 100,00 5,38

1998 188.078 6,50 32.201.716 171,21 93,83 6,27 1.709.663 9,09 4,98 9,13 408.370 2,17 1,19 9,39 34.319.749 182,48 100,00 6,39

Metropolitana Média 1.185.568 42,22 236.999.811 199,90 92,95 49,11 16.949.989 14,30 6,65 65,46 1.031.603 0,87 0,40 25,95 254.981.403 215,07 100,00 49,76

1998 1.237.244 42,73 246.391.161 199,15 96,81 47,96 7.162.199 5,79 2,81 38,26 967.104 0,78 0,38 22,24 254.520.464 205,72 100,00 47,42

Noroeste I Média 92.393 3,29 13.327.131 144,24 93,58 2,76 546.173 5,91 3,84 2,11 367.471 3,98 2,58 9,24 14.240.775 154,13 100,00 2,78

1998 92.338 3,19 14.320.700 155,09 94,09 2,79 524.078 5,68 3,44 2,80 375.622 4,07 2,47 8,64 15.220.400 164,83 100,00 2,84

Noroeste II Média 105.352 3,75 14.605.141 138,63 97,01 3,03 368.746 3,50 2,45 1,42 80.885 0,77 0,54 2,03 15.054.772 142,90 100,00 2,94

1998 112.439 3,88 13.916.739 123,77 95,64 2,71 518.439 4,61 3,56 2,77 115.470 1,03 0,79 2,66 14.550.648 129,41 100,00 2,71

Pólo Cachoeiro Média 294.614 10,49 39.322.462 133,47 93,52 8,15 2.207.406 7,49 5,25 8,53 515.630 1,75 1,23 12,97 42.045.498 142,71 100,00 8,21

1998 298.884 10,32 42.878.882 143,46 93,83 8,35 2.329.502 7,79 5,10 12,44 491.375 1,64 1,08 11,30 45.699.759 152,90 100,00 8,51

Pólo Colatina Média 167.906 5,98 25.244.557 150,35 95,57 5,23 816.642 4,86 3,09 3,15 354.805 2,11 1,34 8,92 26.416.005 157,33 100,00 5,16

1998 169.282 5,85 28.309.060 167,23 93,09 5,51 1.553.760 9,18 5,11 8,30 546.111 3,23 1,80 12,56 30.408.931 179,63 100,00 5,67

Pólo Linhares Média 234.093 8,34 50.423.917 215,40 97,81 10,45 768.428 3,28 1,49 2,97 361.628 1,54 0,70 9,10 51.553.974 220,23 100,00 10,06

1998 235.982 8,15 54.376.531 230,43 97,50 10,59 975.592 4,13 1,75 5,21 418.538 1,77 0,75 9,63 55.770.661 236,33 100,00 10,39

Sudoeste Serrana Média 112.239 4,00 15.030.289 133,91 97,35 3,11 323.373 2,88 2,09 1,25 86.091 0,77 0,56 2,17 15.439.753 137,56 100,00 3,01

1998 113.686 3,93 16.871.272 148,40 96,82 3,28 456.884 4,02 2,62 2,44 96.835 0,85 0,56 2,23 17.424.991 153,27 100,00 3,25

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 482.548.831 171,85 94,17 100,00 25.891.716 9,22 5,05 100,00 3.975.449 1,42 0,78 100,00 512.415.996 182,49 100,00 100,00

1998 2.895.577 100,00 513.691.545 177,41 95,70 100,00 18.721.017 6,47 3,49 100,00 4.347.594 1,50 0,81 100,00 536.760.156 185,37 100,00 100,00

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação do pessoal ativo, inativo e pensionistas nas despesas totais com pessoal. (B) Participação de cada microrregião na despesa com pessoal ativo, inativo, pensionista e total. (*) Média dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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5.2 GASTOS COM PESSOAL COMO PROPORÇÃO DAS RECEITAS, SEGUNDO MICRORREGIÕES ADMINISTRATIVAS E MUNICÍPIOS

De acordo com a Lei Rita Camata (e atualmente com a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), os gastos dos municípios com pessoal – ativo e inativo – não podem ser superiores a 60% de suas receitas provenientes de impostos e de transferências. A Tabela 5.3 e a Figura 12 apresentam, por microrregiões, o grau de comprometimento de suas receitas com o pagamento de pessoal, confirmando que todas se encontram, no ano de 1998, abaixo do limite estabelecido, e ainda que as que apresentavam percentuais superiores na média do período 1995-97 – Extremo Norte e Metropolitana – conseguiram reduzi-los no ano seguinte, adequando-se às novas regras. Importa notar que todas as microrregiões, em maior ou menor escala, ultimaram reduzir, nos períodos considerados, o grau de comprometimento de suas receitas com o pagamento de pessoal, com algumas registrando resultados surpreendentes, como as do Extremo Norte, Litoral Norte, Metropolitana, Noroeste II e Pólo Linhares. O que pode encontrar explicação na implementação de algum programa de racionalização da máquina pública por parte de alguns de seus municípios, em políticas de demissões de pessoal ou mesmo no crescimento mais favorável de suas receitas ou, ainda, na combinação dessas três possibilidades. O fato de terem as microrregiões registrado níveis de gastos com pessoal compatíveis com os parâmetros estabelecidos pela LRF não significa, entretanto – e é isso que interessa examinar –, que o mesmo tenha ocorrido com todos os municípios. A Tabela 5.4, que mostra, para o ano de 1998, a relação Gastos com Pessoal/Receita Corrente para os municípios capixabas, confirma que sete deles ainda registraram, naquele ano, gastos superiores aos previstos legalmente: Santa Leopoldina (67,89%); Viana (62,96%); Alegre (61,15%); Guaçuí (62,01%); Montanha (66,65%); Cariacica (60,91%) e Colatina (60,01%).

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Tabela 5.3 - Comprometimento de receitas com as despesas de pessoal e educação segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Microrregiões

Ano

População Receitas Despesas Comprometimento de receitas

Total

%

Correntes

De impostos e transferên-

cias

Pessoal

Educação

Pessoal / receita

corrente

Despesa com educação / impostos + transferên-

cias

Caparaó Média(*) 144.735 5,15 37.574.880 41.030.259 22.127.428 11.385.456 58,89 27,75

1998(**) 147.622 5,10 46.168.805 41.549.959 24.651.663 16.374.025 53,39 39,41

Central Serrana Média 91.693 3,49 26.444.282 28.818.247 15.025.023 8.212.292 56,82 28,50

1998 93.634 3,23 34.117.906 31.177.444 17.404.489 12.474.848 51,01 40,01

Extremo Norte Média 51.820 2,01 14.768.704 15.748.480 9.581.328 5.339.983 64,88 33,91

1998 51.910 1,79 17.044.314 15.791.076 9.640.829 6.767.070 56,56 42,85

Litoral Norte Média 148.556 5,29 33.810.879 36.427.309 18.387.752 10.944.580 54,38 30,04

1998 154.478 5,33 44.358.829 38.905.242 17.147.572 13.382.634 38,66 34,40

Metrópole Exp. sul Média 178.975 7,00 49.204.880 50.165.545 27.562.283 14.638.664 56,02 29,18

1998 188.078 6,50 66.120.844 51.730.461 34.319.749 25.139.445 51,90 48,60

Metropolitana Média 1.185.568 42,22 424.336.339 426.165.488 254.981.403 124.201.771 60,09 29,14

1998 1.237.244 42,73 529.245.561 446.976.659 254.520.464 175.865.492 48,09 39,35

Noroeste I Média 92.393 3,29 24.817.690 27.164.384 14.240.775 7.938.713 57,38 29,22

1998 92.338 3,19 32.966.428 30.394.428 15.220.400 11.506.787 46,17 37,86

Noroeste II Média 105.352 4,07 29.647.671 32.373.212 15.054.772 10.369.954 50,78 32,03

1998 112.439 3,88 36.175.972 36.087.499 14.550.648 13.148.303 40,22 36,43

Pólo Cachoeiro Média 294.614 10,49 81.880.814 83.445.627 42.045.498 25.704.339 51,35 30,80

1998 298.884 10,32 98.812.498 88.017.355 45.699.759 32.455.807 46,25 36,87

Pólo Colatina Média 167.906 5,98 45.507.620 47.925.722 26.416.005 15.230.788 58,05 31,78

1998 169.282 5,85 54.152.006 49.788.174 30.408.931 21.253.287 56,15 42,69

Pólo Linhares Média 234.093 8,69 89.203.974 94.095.071 51.553.974 27.557.429 57,79 29,29

1998 235.982 8,15 114.209.935 100.873.242 55.770.661 42.643.548 48,83 42,27

Sudoeste Serrana Média 112.239 4,23 31.017.559 33.433.977 15.439.753 10.184.998 49,78 30,46

1998 113.686 3,93 40.209.636 38.512.780 17.424.991 13.410.079 43,34 34,82

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 888.215.292 916.793.321 512.415.996 271.708.967 57,69 29,64

1998 2.895.577 100,00 1.113.582.734 969.804.319 536.760.156 384.421.325 48,20 39,64

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES. (*) Média dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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Figura 12 - Comprometimento da receita corrente com as despesas de pessoal segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES

Nota: Elaboração: IPES.

Figura 13 - Comprometimento de impostos e transferências com a despesa com educação segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

59

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Anos / Microrregiões

Média 1995-97

1998

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Anos / Microrregiões

Média 1995-97

1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Nota: Elaboração: IPES.

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5.3 GASTOS COM EDUCAÇÃO COMO PROPORÇÃO DA RECEITA VINCULÁVEL, POR MICRORREGIÕES E MUNICÍPIOS De acordo com as determinações da Constituição Federal de 1988 e legislações posteriores que normatizaram a matéria, os municípios – assim como os estados – devem destinar no mínimo 25% do total de suas receitas provenientes de impostos e transferências governamentais para o financiamento da educação, sendo 60% desse total vinculado ao ensino fundamental. A Tabela 5.3 e a Figura 13 listam, ainda, o grau de comprometimento das receitas do município, consideradas no conceito acima, com o financiamento da educação. É fácil perceber que todas as microrregiões superam, com folga, os limites constitucionais previstos, com todas tendo apresentado, inclusive, melhoria significativa, no ano de 1998 em relação à média verificada para o triênio 1995-97. Chama a atenção, no exame dos dados dispostos na mesma tabela, os maiores gastos, em relação à receita vinculável, realizados, em 1998, pelas microrregiões Metrópole Expandida Sul (48,60%), Extremo Norte (42,85%), Pólo Colatina (42,69%) e Pólo Linhares (42,27%). E os menores pelo Litoral Norte (34,40%), Sudoeste Serrana (34,82%) e Noroeste II (36,43%). À semelhança do que foi observado para os gastos com pessoal como proporção das receitas, também o fato de as microrregiões registrarem despesas com educação superiores aos limites constitucionalmente estabelecidos não significa, necessariamente, que isso se verifique para todos os municípios. Nesse caso, entretanto, como mostra a Tabela 5.4, confirma-se que, no ano de 1998, todos os municípios do estado registraram percentuais de gastos em educação superiores aos limites previstos.

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Tabela 5.4 - Comprometimento de receitas com as despesas de pessoal e educação segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Microrregiões/ municípios

Ano

População Receitas Despesas Comprometimento de receitas

Total

%

Correntes De impostos e transferências

Pessoal

Educação

Pessoal / receita

corrente

Despesa com educação / impostos +

transferências

Caparaó

Alegre Média 31.819 1,13 7.289.378 7.659.144 3.886.987 2.029.343 53,32 26,50

1998 32.206 1,11 7.494.391 6.742.677 4.583.059 2.563.182 61,15 38,01

Divino de São Lourenço

Média 4.391 0,16 1.865.878 2.098.730 1.096.956 559.058 58,79 26,64

1998 4.512 0,16 2.338.099 2.175.256 1.188.844 808.152 50,85 37,15

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,20 2.154.551 2.374.210 1.499.589 662.956 69,60 27,92

1998 5.813 0,20 2.733.964 2.649.935 917.708 1.291.401 33,57 48,73

Guaçuí Média 23.941 0,85 7.950.018 8.754.270 5.113.244 2.340.065 64,32 26,73

1998 25.075 0,87 8.505.034 7.229.791 5.273.762 3.071.965 62,01 42,49

Ibatiba Média 16.579 0,59 3.156.903 3.503.054 1.889.934 1.118.091 59,87 31,92

1998 16.991 0,59 4.676.585 4.583.724 2.654.917 2.489.959 56,77 54,32

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.416.928 2.790.011 975.738 830.360 40,37 29,76

1998 8.115 0,28 2.306.154 2.220.868 689.955 301.309 29,92 13,57

Irupi Média 10.073 0,36 2.034.044 2.255.801 952.266 613.879 46,82 27,21

1998 10.341 0,36 3.516.262 3.325.867 1.531.329 1.158.420 43,55 34,83

Iúna Média 24.584 0,88 5.938.861 6.563.455 3.627.054 1.798.965 61,07 27,41

1998 25.201 0,87 8.353.097 7.298.506 4.261.524 2.453.096 51,02 33,61

Muniz Freire Média 19.692 0,70 4.768.320 5.031.586 3.085.661 1.432.739 64,71 28,47

1998 19.368 0,67 6.245.219 5.323.335 3.550.565 2.236.541 56,85 42,01

Central Serrana

Itaguaçu Média 14.177 0,50 3.875.154 4.226.498 2.147.074 1.060.692 55,41 25,10

1998 14.524 0,50 4.337.352 3.703.554 2.246.959 1.364.014 51,80 36,83

Itarana Média 10.870 0,39 3.292.406 3.421.114 1.856.519 920.432 56,39 26,90

1998 11.015 0,38 3.402.040 3.041.121 1.865.178 1.024.941 54,83 33,70

Santa Leopoldina Média 11.793 0,42 4.826.562 5.314.486 2.959.956 1.396.412 61,33 26,28

1998 12.082 0,42 5.096.388 5.066.048 3.459.753 1.990.242 67,89 39,29

Santa Maria de Jetibá Média 25.698 0,92 7.054.144 7.806.011 3.279.742 2.080.796 46,49 26,66

1998 26.979 0,93 9.386.358 8.271.130 3.536.299 3.047.544 37,67 36,85

Santa Teresa Média 26.012 0,93 6.651.011 7.282.227 3.785.011 2.144.578 56,91 29,45

1998 19.627 0,68 8.833.058 7.529.154 4.941.536 3.309.058 55,94 43,95

São Roque do Canaã Média 9.426 0,33 2.235.018 2.303.734 996.722 609.382 44,60 26,45

1998 9.407 0,32 3.062.710 3.566.437 1.354.764 1.739.049 44,23 48,76

Extremo Norte

Montanha Média 17.986 0,64 5.144.668 5.566.096 3.392.933 1.617.670 65,95 29,06

1998 17.706 0,61 5.529.406 5.392.851 3.685.400 2.185.389 66,65 40,52

Mucurici Média 10.457 0,37 3.852.918 4.124.627 2.351.081 1.389.247 61,02 33,68

1998 6.413 0,22 3.504.216 3.445.876 1.810.730 1.548.757 51,67 44,95

Pinheiros Média 21.096 0,75 5.065.305 5.345.456 3.027.756 1.754.955 59,77 32,83

1998 20.766 0,72 5.815.788 4.830.267 3.161.451 2.330.303 54,36 48,24

Ponto Belo Média 6.843 0,24 2.117.440 2.136.903 809.558 578.111 38,23 27,05

1998 7.025 0,24 2.194.904 2.122.082 983.248 702.621 44,80 33,11

Litoral Norte

Conceição da Barra Média 25.576 0,91 6.938.023 8.167.980 4.067.783 2.058.124 58,63 25,20

1998 26.907 0,93 9.729.967 8.617.369 2.246.794 2.121.512 23,09 24,62

Jaguaré Média 17.642 0,63 5.134.575 5.575.712 2.682.505 1.661.620 52,24 29,80

1998 17.897 0,62 7.059.900 6.314.578 3.122.795 2.517.410 44,23 39,87

Pedro Canário Média 22.498 0,80 4.310.643 4.653.555 2.399.941 1.595.424 55,67 34,28

1998 23.043 0,80 5.132.036 4.691.923 2.254.816 1.765.186 43,94 37,62

São Mateus Média 82.840 2,95 17.427.638 18.030.062 9.237.524 5.629.413 53,01 31,22

1998 86.631 2,99 22.436.926 19.281.372 9.523.167 6.978.526 42,44 36,19

Metrópole Expandida Sul

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 4.233.497 4.805.901 2.135.329 1.508.385 50,44 31,39

1998 13.263 0,46 4.674.653 4.863.304 2.338.721 1.431.118 50,03 29,43

Anchieta Média 17.355 0,62 11.513.589 12.418.004 5.331.065 3.191.645 46,30 25,70

1998 18.240 0,63 11.430.741 9.761.697 6.002.308 4.517.135 52,51 46,27

Guarapari Média 73.775 2,63 15.765.296 14.491.154 10.316.091 4.002.489 65,44 27,62

1998 77.776 2,69 26.667.117 16.704.166 14.513.424 10.199.030 54,42 61,06

Iconha Média 11.181 0,40 3.227.521 3.499.641 1.528.802 1.103.124 47,37 31,52

1998 11.780 0,41 3.804.734 3.618.408 2.085.985 1.515.306 54,83 41,88

continua

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100

Tabela 5.4 - Comprometimento de receitas com as despesas de pessoal e educação segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Continuação

Microrregiões/ Municípios

Ano

População Receitas Despesas Comprometimento de receitas

Total

%

Correntes De impostos e transferências

Pessoal

Educação

Pessoal / receita

corrente

Despesa com educação / impostos +

transferências

Itapemirim Média 42.421 1,52 8.402.442 9.146.839 3.897.870 2.459.199 46,39 26,89

1998 26.560 0,92 8.948.890 7.901.387 3.491.852 3.483.461 39,02 44,09

Marataízes Média 26.845 0,94 4.879.503 4.413.625 2.194.395 1.257.866 44,97 28,50

1998 27.499 0,95 5.720.052 4.958.820 3.395.806 2.277.838 59,37 45,94

Piúma Média 12.200 0,43 4.436.035 4.332.798 2.158.731 1.115.957 48,66 25,76

1998 12.960 0,45 4.874.657 3.922.679 2.491.653 1.715.557 51,11 43,73

Metropolitana

Cariacica Média 301.874 10,75 41.907.517 43.104.584 30.594.534 13.000.501 73,00 30,16

1998 313.427 10,82 58.848.665 41.312.045 35.847.507 13.161.888 60,91 31,86

Serra Média 271.622 9,67 92.302.028 97.554.354 61.888.884 23.273.024 67,05 23,86

1998 292.523 10,10 106.144.533 90.085.383 59.281.333 33.891.594 55,85 37,62

Viana Média 47.758 1,70 13.676.101 18.795.699 9.453.412 4.025.259 69,12 21,42

1998 50.100 1,73 18.532.770 14.118.814 11.668.411 7.492.801 62,96 53,07

Vila Velha Média 298.255 10,62 66.713.318 58.369.978 37.033.887 12.847.475 55,51 22,01

1998 312.059 10,78 82.749.044 64.077.233 28.153.576 23.753.054 34,02 37,07

Vitória Média 266.060 9,48 209.737.374 208.340.873 116.010.687 71.055.511 55,31 34,11

1998 269.135 9,29 262.970.549 237.383.184 119.569.637 97.566.155 45,47 41,10

Noroeste I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 3.926.828 4.281.680 2.014.926 1.189.543 51,31 27,78

1998 12.918 0,45 4.948.605 4.889.209 2.383.381 1.820.550 48,16 37,24

Barra de São Francisco

Média 36.662 1,31 7.944.131 8.607.299 4.780.144 2.767.307 60,17 32,15

1998 37.066 1,28 10.900.012 9.208.038 4.142.711 3.577.352 38,01 38,85

Ecoporanga Média 22.010 0,78 7.336.225 8.213.040 4.211.588 2.416.882 57,41 29,43

1998 21.534 0,74 9.537.750 9.393.994 4.890.441 3.528.939 51,27 37,57

Mantenópolis Média 12.278 0,44 3.589.656 3.842.168 2.257.235 945.087 62,88 24,60

1998 11.917 0,41 4.966.215 4.384.550 2.449.308 1.616.623 49,32 36,87

Vila Pavão Média 8.667 0,31 2.020.849 2.220.197 976.882 619.892 48,34 27,92

1998 8.903 0,31 2.613.846 2.518.637 1.354.559 963.323 51,82 38,25

Noroeste II

Águia Branca Média 9.765 0,35 3.379.585 3.736.427 1.661.460 1.034.200 49,16 27,68

1998 9.665 0,33 4.592.525 4.622.542 1.891.862 1.875.951 41,19 40,58

Boa Esperança Média 13.264 0,47 3.498.120 3.811.312 996.423 898.258 28,48 23,57

1998 13.997 0,48 3.412.635 2.733.339 871.510 1.499.883 25,54 54,87

Nova Venécia Média 41.596 1,48 11.132.274 12.181.857 6.884.403 4.131.440 61,84 33,91

1998 42.478 1,47 14.403.832 14.137.406 7.046.855 5.411.956 48,92 38,28

São Domingos do Norte

Média 7.083 0,25 2.838.833 3.034.375 781.845 929.911 27,54 30,65

1998 7.332 0,25 2.444.039 3.009.320 907.327 796.299 37,12 26,46

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,04 8.006.866 8.812.969 3.967.513 2.735.353 49,55 31,04

1998 25.015 0,86 8.265.855 8.391.391 3.128.790 2.487.010 37,85 29,64

Vila Valério Média 13.849 0,49 2.375.979 2.388.813 763.129 640.793 32,12 26,82

1998 13.952 0,48 3.057.086 3.193.501 704.304 1.077.204 23,04 33,73

Pólo Cachoeiro

Apiacá Média 6.856 0,24 2.063.982 2.350.514 1.057.526 669.346 51,24 28,48

1998 6.780 0,23 2.606.764 2.693.913 1.382.792 1.156.599 53,05 42,93

Atílio Vivácqua Média 7.048 0,25 2.619.930 2.843.920 1.224.157 793.474 46,72 27,90

1998 7.236 0,25 3.408.326 3.329.737 1.284.778 1.220.562 37,70 36,66

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 2.122.053 2.285.486 1.198.786 706.699 56,49 30,92

1998 8.857 0,31 2.923.604 3.174.549 1.427.155 1.101.293 48,81 34,69

Cachoeiro de Itapemirim

Média 150.540 5,36 43.558.396 41.689.796 22.136.714 14.056.291 50,82 33,72

1998 153.559 5,30 48.370.077 40.086.166 21.821.449 14.795.452 45,11 36,91

Castelo Média 29.505 1,05 6.769.168 7.225.494 3.478.508 1.813.139 51,39 25,09

1998 29.387 1,01 8.799.739 7.959.143 3.855.314 2.959.634 43,81 37,19

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 2.724.088 2.975.854 1.244.787 754.560 45,70 25,36

1998 9.837 0,34 3.452.102 3.395.925 1.700.734 1.167.675 49,27 34,38

continua

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101

Tabela 5.4 - Comprometimento de receitas com as despesas de pessoal e educação segundo os municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Microrregiões/ Municípios

Ano

População Receitas Despesas Comprometimento de receitas

Total

%

Correntes De impostos

e transferên-

cias

Pessoal

Educação

Pessoal / receita

corrente

Despesa com educação / impostos +

transferências

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 5.651.293 5.889.006 3.071.782 1.928.614 54,36 32,75

1998 25.254 0,87 7.310.273 6.407.402 3.556.765 2.450.233 48,65 38,24

Muqui Média 13.212 0,47 3.515.474 3.660.172 1.966.597 961.090 55,94 26,26

1998 12.906 0,45 5.186.304 4.216.001 2.469.700 1.700.307 47,62 40,33

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 3.654.360 4.024.177 1.520.863 1.080.153 41,62 26,84

1998 9.699 0,33 4.183.292 4.062.865 2.284.126 1.774.158 54,60 43,67

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 2.680.913 2.932.238 1.427.902 928.565 53,26 31,67

1998 10.973 0,38 2.979.174 3.017.362 1.599.835 1.147.877 53,70 38,04

São José do Calçado Média 10.444 0,37 2.926.060 3.593.468 1.820.175 851.677 62,21 23,70

1998 10.570 0,37 4.136.219 4.886.842 2.022.736 1.206.595 48,90 24,69

Vargem Alta Média 13.645 0,49 3.595.098 3.975.501 1.897.702 1.160.730 52,79 29,20

1998 13.826 0,48 5.456.624 4.787.450 2.294.375 1.775.422 42,05 37,08

Pólo Colatina

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 2.998.342 3.330.832 1.245.757 809.037 41,55 24,29

1998 7.071 0,24 2.672.556 2.433.951 1.255.788 1.025.071 46,99 42,12

Baixo Guandú Média 26.589 0,95 10.479.173 11.185.586 5.100.490 4.119.944 48,67 36,83

1998 26.458 0,91 12.282.362 11.127.250 6.753.536 6.011.567 54,99 54,03

Colatina Média 104.654 3,73 24.015.393 24.538.116 15.667.450 7.945.039 65,24 32,38

1998 106.472 3,68 29.525.067 26.979.258 17.717.976 11.112.815 60,01 41,19

Marilândia Média 9.436 0,34 2.822.031 3.105.668 1.470.163 840.478 52,10 27,06

1998 9.574 0,33 3.468.102 3.150.991 1.641.369 1.121.927 47,33 35,61

Pancas Média 20.066 0,71 5.192.679 5.765.520 2.932.145 1.516.290 56,47 26,30

1998 19.707 0,68 6.203.919 6.096.724 3.040.262 1.981.907 49,01 32,51

Pólo Linhares

Aracruz Média 59.748 2,13 40.431.742 43.603.878 26.265.676 13.027.996 64,96 29,88

1998 62.833 2,17 50.771.320 45.315.778 25.661.290 20.523.254 50,54 45,29

Fundão Média 11.397 0,41 3.657.400 3.880.022 1.521.659 1.098.526 41,60 28,31

1998 12.019 0,42 5.870.524 5.546.884 2.549.427 2.045.274 43,43 36,87

Ibiraçu Média 9.681 0,34 3.256.020 3.605.954 1.843.843 1.002.579 56,63 27,80

1998 9.812 0,34 4.309.365 4.008.327 2.205.297 1.388.912 51,17 34,65

João Neiva Média 14.282 0,51 4.691.553 4.979.462 2.496.717 1.570.296 53,22 31,54

1998 14.632 0,51 6.340.342 6.026.546 2.596.199 2.127.840 40,95 35,31

Linhares Média 117.990 4,21 30.213.341 30.917.772 14.961.669 8.254.865 49,52 26,70

1998 105.308 3,64 34.803.569 28.248.537 17.506.231 11.799.539 50,30 41,77

Rio Bananal Média 15.990 0,57 5.842.068 6.027.290 3.288.154 1.809.060 56,28 30,01

1998 16.223 0,56 7.410.029 7.087.168 3.831.516 2.895.016 51,71 40,85

Sooretama Média 15.016 0,53 3.335.550 3.242.079 1.176.256 794.107 35,26 24,49

1998 15.155 0,52 4.704.786 4.640.002 1.420.701 1.863.713 30,20 40,17

Sudoeste Serrana

Afonso Cláudio Média 36.970 1,32 7.090.618 7.691.535 4.226.264 2.325.924 59,60 30,24

1998 30.646 1,06 9.517.345 9.258.759 3.726.823 3.281.049 39,16 35,44

Brejetuba Média 10.007 0,35 1.809.036 1.808.682 458.841 537.698 25,36 29,73

1998 10.060 0,35 2.176.546 2.205.205 783.908 750.144 36,02 34,02

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 2.965.577 3.228.178 1.431.141 800.567 48,26 24,80

1998 10.013 0,35 3.888.367 3.418.805 1.871.547 1.255.082 48,13 36,71

Domingos Martins Média 26.132 0,93 8.735.830 9.111.649 4.534.574 2.565.081 51,91 28,15

1998 26.155 0,90 9.299.756 8.654.156 4.771.226 2.808.646 51,30 32,45

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 3.446.064 3.976.871 1.612.750 1.112.987 46,80 27,99

1998 10.351 0,36 4.266.948 4.996.334 1.829.984 1.714.440 42,89 34,31

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 3.473.148 3.793.801 1.504.480 1.134.759 43,32 29,91

1998 11.588 0,40 4.561.953 4.383.204 1.842.847 1.487.641 40,40 33,94

Venda Nova do Imigrante

Média 14.143 0,50 4.703.310 5.029.049 1.671.704 1.707.982 35,54 33,96

1998 14.873 0,51 6.498.721 5.596.317 2.598.656 2.113.077 39,99 37,76

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 888.215.292 916.793.321 512.415.996 271.708.967 57,69 29,64

1998 2.895.577 100,00 1.113.582.734 969.804.319 536.760.156 384.421.325 48,20 39,64

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES. (*) Médias dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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102

5.4 GASTOS COM SAÚDE COMO PROPORÇÃO DA RECEITA VINCULÁVEL, POR MICRORREGIÕES E MUNICÍPIOS

A recente aprovação da Emenda Constitucional da Saúde (EC 29/2000) pelo Congresso Nacional estabeleceu que, a partir do ano 2000, estados e municípios deverão destinar, respectivamente, no prazo de cinco anos, 12% e 15% de suas receitas de impostos e transferências (a mesma base de receitas previstas para a educação) para o financiamento da saúde. A agregação das funções ―saúde‖ e ―saneamento‖ nas contas municipais impede, no caso dos municípios do Espírito Santo, avaliações precisas sobre o montante – em termos absolutos e relativos – que eles têm destinado para essa finalidade, impossibilitando definir o esforço que terão de desenvolver, nos próximos anos, para ajustarem-se a essas novas regras. De qualquer forma, a Tabela 5.5 e a Figura 14 mostram que, apesar do crescimento de três pontos percentuais (aumento de11,15% para 14,26% dos gastos do conjunto dos municípios do estado com ―saúde e saneamento‖) registrados entre 1995-97 (média) e 1998, apenas três microrregiões – Noroeste II (19,56%), Pólo Linhares (19,21%) e Pólo Cachoeiro (16,59%) – destinaram, para o financiamento das áreas de saúde e saneamento percentuais superiores aos estabelecidos na EC da Saúde, com Pólo Colatina apresentando o menor percentual de sua base vinculável (7,70%). Mesmo considerando que os gastos com saneamento não são muito significativos para os municípios, principalmente por se tratar de uma atividade que tem sido atendida, em boa medida, pelos governos estaduais, é possível concluir que não deverá ser pequeno o esforço a ser desenvolvido por alguns municípios do estado para cumprir as determinações da emenda. Chama a atenção que no ano de 1998 (Tabela 5.6) 38 municípios efetuaram gastos acima de 15% com esta função, destacando-se com os maiores índices de participação os municípios de Vila Valério (48,24%), na Microrregião Noroeste II, e Apiacá (32,94%), na Microrregião Pólo Cachoeiro, e os menores os municípios de Alegre (6,37%) e Ibitirama (0,26% – o menor índice do Estado) na microrregião do Caparaó; São Roque do Canaã (5,30%) na Microrregião Central Serrana; Conceição da Barra (0,27%), na Microrregião Litoral Norte; Alto Rio Novo (7,45%), Baixo Guandu (7,23%) e Colatina (6,13%), na Microrregião Pólo Colatina. Aliás, esta última microrregião aparece como a única, em 1998, onde todos os municípios que a integram efetuaram gastos inferiores ao que determina a EC 29/2000, indicando que maiores serão os esforços dela exigidos para o cumprimento desse novo dispositivo constitucional.

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103

Tabela 5.5 - Comprometimento dos impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento segundo microrregiões do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Microrregiões Ano População Impostos e

transferências

Despesa de saúde e

saneamento

% total %

Caparaó Média(*) 144.735 5,15 41.030.259 4.928.907 12,01

1998(**) 147.622 5,10 41.549.959 5.591.879 13,46

Central serrana Média 91.693 3,49 28.818.247 3.174.705 11,02

1998 93.634 3,23 31.177.444 4.669.643 14,98

Extremo norte Média 51.820 2,01 15.748.480 2.341.784 14,87

1998 51.910 1,79 15.791.076 2.110.998 13,37

Litoral norte Média 148.556 5,29 36.427.309 3.276.584 8,99

1998 154.478 5,33 38.905.242 5.076.795 13,05

Metrópole expandida sul Média 178.975 7,00 50.165.545 8.370.208 16,69

1998 188.078 6,50 51.730.461 7.986.516 15,44

Metropolitana Média 1.185.568 42,22 426.165.488 42.775.507 10,04

1998 1.237.244 42,73 446.976.659 58.580.125 13,11

Noroeste I Média 92.393 3,29 27.164.384 2.385.021 8,78

1998 92.338 3,19 30.394.428 4.346.412 14,30

Noroeste II Média 105.352 4,07 32.373.212 3.451.954 10,66

1998 112.439 3,88 36.087.499 7.060.413 19,56

Pólo Cachoeiro Média 294.614 10,49 83.445.627 10.951.544 13,12

1998 298.884 10,32 88.017.355 14.606.368 16,59

Pólo Colatina Média 167.906 5,98 47.925.722 3.402.273 7,10

1998 169.282 5,85 49.788.174 3.835.705 7,70

Pólo Linhares Média 234.093 8,69 94.095.071 13.239.929 14,07

1998 235.982 8,15 100.873.242 19.373.398 19,21

Sudoeste Serrana Média 112.239 4,23 33.433.977 3.892.061 11,64

1998 113.686 3,93 38.512.780 5.102.458 13,25

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 916.793.321 102.190.479 11,15

1998 2.895.577 100,00 969.804.319 138.340.710 14,26 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES Notas: Elaboração: IPES.

(*) Média dos anos: 1995,1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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104

Tabela 5.6 - Comprometimento dos impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento segundo municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Microrregiões/ Municípios

Ano População Impostos e

transferências

Despesa de saúde e

saneamento

%

total %

CAPARAÓ

Alegre Média 31.819 1,13 7.659.144 1.223.781 15,98

1998 32.206 1,11 6.742.677 429.470 6,37

Divino de São Lourenço Média 4.391 0,16 2.098.730 250.025 11,91

1998 4.512 0,16 2.175.256 282.204 12,97

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,20 2.374.210 209.973 8,84

1998 5.813 0,20 2.649.935 223.663 8,44

Guaçuí Média 23.941 0,85 8.754.270 758.695 8,67

1998 25.075 0,87 7.229.791 1.304.605 18,04

Ibatiba Média 16.579 0,59 3.503.054 653.929 18,67

1998 16.991 0,59 4.583.724 651.403 14,21

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.790.011 155.595 5,58

1998 8.115 0,28 2.220.868 5.818 0,26

Irupi Média 10.073 0,36 2.255.801 334.870 14,84

1998 10.341 0,36 3.325.867 519.604 15,62

Iúna Média 24.584 0,88 6.563.455 759.560 11,57

1998 25.201 0,87 7.298.506 1.138.050 15,59

Muniz Freire Média 19.692 0,70 5.031.586 582.479 11,58

1998 19.368 0,67 5.323.335 1.037.062 19,48

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,50 4.226.498 236.629 5,60

1998 14.524 0,50 3.703.554 397.244 10,73

Itarana Média 10.870 0,39 3.421.114 315.644 9,23

1998 11.015 0,38 3.041.121 394.561 12,97

Santa Leopoldina Média 11.793 0,42 5.314.486 423.378 7,97

1998 12.082 0,42 5.066.048 412.940 8,15

Santa Maria de Jetibá Média 25.698 0,92 7.806.011 985.238 12,62

1998 26.979 0,93 8.271.130 1.540.733 18,63

Santa Teresa Média 26.012 0,93 7.282.227 873.489 11,99

1998 19.627 0,68 7.529.154 1.762.728 23,41

São Roque do Canaã Média 9.426 0,33 2.303.734 340.326 14,77

1998 9.407 0,32 3.566.437 161.437 4,53

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,64 5.566.096 665.920 11,96

1998 17.706 0,61 5.392.851 607.743 11,27

Mucurici Média 10.457 0,37 4.124.627 466.272 11,30

1998 6.413 0,22 3.445.876 306.836 8,90

Pinheiros Média 21.096 0,75 5.345.456 886.655 16,59

1998 20.766 0,72 4.830.267 824.166 17,06

Ponto Belo Média 6.843 0,24 2.136.903 322.938 15,11

1998 7.025 0,24 2.122.082 372.253 17,54 continua

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105

Tabela 5.6 - Comprometimento dos impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento segundo municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

continuação

Microrregiões/

Municípios

Ano População Impostos e transferências

Despesa de saúde e

saneamento

%

Total %

LITORAL NORTE

Conceição da Barra Média 25.576 0,91 8.167.980 842.886 10,32

1998 26.907 0,93 8.617.369 23.301 0,27

Jaguaré Média 17.642 0,63 5.575.712 692.139 12,41

1998 17.897 0,62 6.314.578 1.140.999 18,07

Pedro Canário Média 22.498 0,80 4.653.555 477.374 10,26

1998 23.043 0,80 4.691.923 393.005 8,38

São Mateus Média 82.840 2,95 18.030.062 1.264.185 7,01

1998 86.631 2,99 19.281.372 3.519.490 18,25

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 4.805.901 558.097 11,61

1998 13.263 0,46 4.863.304 782.653 16,09

Anchieta Média 17.355 0,62 12.418.004 1.527.590 12,30

1998 18.240 0,63 9.761.697 1.305.966 13,38

Guarapari Média 73.775 2,63 14.491.154 3.566.016 24,61

1998 77.776 2,69 16.704.166 2.202.374 13,18

Iconha Média 11.181 0,40 3.499.641 298.311 8,52

1998 11.780 0,41 3.618.408 387.196 10,70

Itapemirim Média 42.421 1,52 9.146.839 887.674 9,70

1998 26.560 0,92 7.901.387 1.399.432 17,71

Marataízes Média 26.845 0,94 4.413.625 821.462 18,61

1998 27.499 0,95 4.958.820 1.010.234 20,37

Piúma Média 12.200 0,43 4.332.798 711.058 16,41

1998 12.960 0,45 3.922.679 898.661 22,91

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 43.104.584 2.914.316 6,76

1998 313.427 10,82 41.312.045 5.578.466 13,50

Serra Média 271.622 9,67 97.554.354 11.713.392 12,01

1998 292.523 10,10 90.085.383 12.343.351 13,70

Viana Média 47.758 1,70 18.795.699 2.083.338 11,08

1998 50.100 1,73 14.118.814 2.349.172 16,64

Vila Velha Média 298.255 10,62 58.369.978 5.908.441 10,12

1998 312.059 10,78 64.077.233 6.125.794 9,56

Vitória Média 266.060 9,48 208.340.873 20.156.021 9,67

1998 269.135 9,29 237.383.184 32.183.342 13,56

NOROESTE I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 4.281.680 362.094 8,46

1998 12.918 0,45 4.889.209 747.277 15,28

Barra de São Francisco Média 36.662 1,31 8.607.299 651.602 7,57

1998 37.066 1,28 9.208.038 1.165.226 12,65

Ecoporanga Média 22.010 0,78 8.213.040 745.244 9,07

1998 21.534 0,74 9.393.994 1.542.078 16,42 Continua

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106

Tabela 5.6 - Comprometimento dos impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento segundo municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

continuação

Microrregiões/ Municípios

Ano População Impostos e transferências

Despesa saúde e

saneamento

% Total %

Mantenópolis Média 12.278 0,44 3.842.168 414.964 10,80

1998 11.917 0,41 4.384.550 640.967 14,62

Vila Pavão Média 8.667 0,31 2.220.197 211.118 9,51

1998 8.903 0,31 2.518.637 250.864 9,96

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 3.736.427 375.792 10,06

1998 9.665 0,33 4.622.542 461.135 9,98

Boa Esperança Média 13.264 0,47 3.811.312 375.208 9,84

1998 13.997 0,48 2.733.339 579.379 21,20

Nova Venécia Média 41.596 1,48 12.181.857 1.247.801 10,24

1998 42.478 1,47 14.137.406 3.168.273 22,41

São Domingos do Norte Média 7.083 0,25 3.034.375 270.420 8,91

1998 7.332 0,25 3.009.320 514.876 17,11

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,04 8.812.969 970.377 11,01

1998 25.015 0,86 8.391.391 796.255 9,49

Vila Valério Média 13.849 0,49 2.388.813 212.356 8,89

1998 13.952 0,48 3.193.501 1.540.495 48,24

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 2.350.514 190.383 8,10

1998 6.780 0,23 2.693.913 887.467 32,94

Atílio Vivácqua Média 7.048 0,25 2.843.920 423.107 14,88

1998 7.236 0,25 3.329.737 582.765 17,50

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 2.285.486 225.223 9,85

1998 8.857 0,31 3.174.549 457.174 14,40

Cachoeiro de Itapemirim Média 150.540 5,36 41.689.796 5.471.386 13,12

1998 153.559 5,30 40.086.166 5.287.101 13,19

Castelo Média 29.505 1,05 7.225.494 688.387 9,53

1998 29.387 1,01 7.959.143 1.414.881 17,78

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 2.975.854 345.337 11,60

1998 9.837 0,34 3.395.925 466.043 13,72

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 5.889.006 760.854 12,92

1998 25.254 0,87 6.407.402 1.471.070 22,96

Muqui Média 13.212 0,47 3.660.172 852.977 23,30

1998 12.906 0,45 4.216.001 971.759 23,05

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 4.024.177 598.206 14,87

1998 9.699 0,33 4.062.865 619.910 15,26

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 2.932.238 299.866 10,23

1998 10.973 0,38 3.017.362 335.515 11,12

São José do Calçado Média 10.444 0,37 3.593.468 371.555 10,34

1998 10.570 0,37 4.886.842 983.833 20,13

Vargem Alta Média 13.645 0,49 3.975.501 724.262 18,22

1998 13.826 0,48 4.787.450 1.128.850 23,58 continua

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Tabela 5.6 - Comprometimento dos impostos e transferências com as despesas de saúde e saneamento segundo municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

conclusão

Microrregiões Ano População Impostos e

transferências

Despesa de saúde e

saneamento

% Total %

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 3.330.832 98.009 2,94

1998 7.071 0,24 2.433.951 181.223 7,45

Baixo Guandú Média 26.589 0,95 11.185.586 810.142 7,24

1998 26.458 0,91 11.127.250 804.457 7,23

Colatina Média 104.654 3,73 24.538.116 1.610.341 6,56

1998 106.472 3,68 26.979.258 1.653.970 6,13

Marilândia Média 9.436 0,34 3.105.668 292.474 9,42

1998 9.574 0,33 3.150.991 390.755 12,40

Pancas Média 20.066 0,71 5.765.520 591.307 10,26

1998 19.707 0,68 6.096.724 805.300 13,21

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 43.603.878 3.426.669 7,86

1998 62.833 2,17 45.315.778 5.793.452 12,78

Fundão Média 11.397 0,41 3.880.022 964.387 24,86

1998 12.019 0,42 5.546.884 1.186.001 21,38

Ibiraçu Média 9.681 0,34 3.605.954 446.181 12,37

1998 9.812 0,34 4.008.327 658.263 16,42

João Neiva Média 14.282 0,51 4.979.462 710.915 14,28

1998 14.632 0,51 6.026.546 1.378.731 22,88

Linhares Média 117.990 4,21 30.917.772 5.870.438 18,99

1998 105.308 3,64 28.248.537 7.763.595 27,48

Rio Bananal Média 15.990 0,57 6.027.290 1.250.226 20,74

1998 16.223 0,56 7.087.168 1.672.710 23,60

Sooretama Média 15.016 0,53 3.242.079 571.112 17,62

1998 15.155 0,52 4.640.002 920.646 19,84

SUDOESTE SERRANA

Afonso Cláudio Média 36.970 1,32 7.691.535 605.095 7,87

1998 30.646 1,06 9.258.759 1.288.692 13,92

Brejetuba Média 10.007 0,35 1.808.682 96.839 5,35

1998 10.060 0,35 2.205.205 281.993 12,79

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 3.228.178 422.424 13,09

1998 10.013 0,35 3.418.805 699.918 20,47

Domingos Martins Média 26.132 0,93 9.111.649 1.181.822 12,97

1998 26.155 0,90 8.654.156 979.207 11,31

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 3.976.871 746.860 18,78

1998 10.351 0,36 4.996.334 488.854 9,78

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 3.793.801 389.023 10,25

1998 11.588 0,40 4.383.204 359.635 8,20

Venda Nova do Imigrante Média 14.143 0,50 5.029.049 449.999 8,95

1998 14.873 0,51 5.596.317 1.004.159 17,94

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100,00 916.793.321 102.190.479 11,15

1998 2.895.577 100,00 969.804.319 138.340.710 14,26 Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas /ES Notas: Elaboração: IPES. (*) Média dos anos: 1995,1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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Figura 14 - Comprometimento de impostos e transferências com as despesas de Saúde e saneamento segundo as microrregiões do Estado do Espírito Santo – 1998

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES

Nota: Elaboração: IPES.

13

15

13 13

15

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8

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2

4

6

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20

Partic

ipação

(%

)

Cap

araó

Cen

tral Serrana

Extremo Norte

Litoral N

orte

Metrópo

le Exp

andida

Sul

Metropo

litan

a

Noroe

ste I

Noroe

ste II

Pólo Cac

hoeiro

Pólo Colatina

Pólo Linh

ares

Sud

oeste Serrana

Microrregiões

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6. PRINCIPAIS CONCLUSÕES

Este trabalho foi marcado por diversos desafios e muitas indagações sobre a situação das finanças dos municípios do estado do Espírito Santo, sobre os elementos/fatores que determinam sua diversidade e sobre a sua capacidade financeira de dar respostas às demandas da população por serviços básicos. Buscou-se, então, um caminho alternativo aos percorridos pelas análises tradicionais, que tratam esse universo de forma homogênea, como se não existissem diferenças significativas entre municípios pequenos, médios e de grande porte, em se tratando de suas bases econômicas, de sua capacidade e suficiência fiscal, refletidas nos seus níveis de arrecadação própria e na sua dependência de transferências governamentais, e ainda na variabilidade – e intensidade – das demandas que lhes são endereçadas. Dessas análises – padronizadas – termina resultando um conhecimento equivocado desse universo, que, não raras vezes, conduz a formulação de políticas públicas inadequadas – e ineficazes em seus objetivos – à medida que desconsideram tanto a heterogeneidade como a diversidade que marcam essas realidades. Para superar essas limitações, procurou-se, inicialmente no trabalho, construir um indicador síntese do desempenho econômico-tributário dos municípios analisados – chamado de Índice de Desempenho Tributário e Econômico (IDTE) – com base na estrutura de suas receitas predominantes, visando obter elementos confiáveis para reuni-los em grupos mais homogêneos. Os números encontrados para o IDTE dos municípios do estado, no período 1995-98, revelaram-se perfeitamente adequados para a realização desse agrupamento, diferenciando claramente as localidades que são dotadas de bases econômicas mais desenvolvidas – e que, portanto, possuem maior capacidade de geração de receitas próprias – daquelas que, ainda em estágios incipientes de desenvolvimento, dependem primordialmente das receitas de transferências para o atendimento de sua necessidade de recursos e das demandas de sua população. Geralmente, os municípios com maior grau de desenvolvimento caracterizam-se por serem mais populosos e/ou contarem com a presença, em seus territórios, de atividades produtivas mais dinâmicas, ao contrário dos que possuem bases econômicas frágeis, que figuram comumente entre os de pequeno porte. A análise do IDTE, embora válida para confirmar a tese que estabelece o vínculo entre o grau de desenvolvimento e capacidade de geração de receitas dos municípios e útil para reuni-los, nessa perspectiva, em grupos mais homogêneos, é insuficiente, entretanto, para permitir conclusões mais precisas sobre sua capacidade fiscal, à medida que esta sofre a influência do sistema de transferências existente no país e termina modificando a posição desses entes federativos no tocante ao seu poder – e capacidade – de desempenhar seu papel e cumprir suas funções.

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De fato, como se pôde constatar na análise – confirmando o que ocorre no âmbito do país, de uma maneira geral –, surpreende que sete pequenos municípios (população de até 20 mil habitantes) figurem entre os dez que apresentaram maiores valores de Receita Líquida per capita, em 1998, só perdendo para Vitória e Aracruz, pólos de desenvolvimento do estado, mas situando-se à frente de Baixo Guandu. Assim como surpreende que municípios como Cariacica, Vila Velha e São Mateus, para os quais foram registrados IDTEs mais elevados, se posicionem entre os dez com menores valores de Receita Líquida per capita, enquanto municípios como Águia Branca, Laranja da Terra, Divino de São Lourenço, Fundão e Mucurici, com baixo grau de desenvolvimento, se situem no grupo dos dez com maiores valores per capita de Receita Líquida. Tal situação, como foi apontado, é resultado das imperfeições do sistema de transferências de receitas públicas existente no país, com conseqüências perversas para o atendimento das demandas da população, à medida que, reconhecidamente, essas tendem, primordialmente, a se dirigir para os centros de médio e grande porte, notadamente nas áreas de educação e saúde. Tal comportamento revela que, a não ser em alguns poucos casos – o de Vitória e Aracruz, por exemplo –, ocorre coincidência entre os municípios que apresentam maior grau de desenvolvimento e IDTEs mais elevados com os que registram melhores níveis de Receita Líquida per capita, indicando a necessidade de revisão na equação do sistema de partilha dos recursos tributários, para que o processo de descentralização das políticas sociais em curso no país não fique prejudicado pelo desequilíbrio financeiro dos municípios de médio e de grande porte gerado por um sistema que confere maiores benefícios às localidades menores. As políticas públicas, no contexto em que se ampliam as responsabilidades dos entes municipais na oferta de serviços essenciais à população, como visto na parte da análise dos gastos neste trabalho, têm, assim, a responsabilidade de identificar equações financeiras distintas das que atualmente existem. Porque essas, com o propósito de reduzir diversidade intermunicípios, e compensar as diferenças de suas bases tributárias, terminam impondo elevados ônus para os municípios médios/grandes, para as suas finanças e, consequentemente, para a economia e a sociedade, em termos de oferta de políticas sociais. Um maior equilíbrio nessa questão pode contribuir para que o enfrentamento da heterogeneidade conduza à sua redução e não à reprodução da mesma situação mas com os sinais trocados.

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Anexo 1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica - 1995-1998

Microrregiões/Municípios Ano

População Receita orçamentária

Total %

Correntes Capital Total

Total % Total % Absoluto %

(C) (A) (B) (D) (A) (B) (C)+(D) (A) (B)

CAPARAÓ

Alegre Média(*) 31.819 1,13 7.289.378 95,17 0,82 397.582 4,83 1,45 7.686.960 100 0,84

1998(**) 32.206 1,11 7.494.391 99,74 0,67 19.546 0,26 0,06 7.513.937 100 0,66

Divino de São Lourenço Média 4.391 0,16 1.865.878 96,88 0,21 61.516 3,12 0,27 1.927.394 100 0,21

1998 4.512 0,16 2.338.099 99,50 0,21 11.653 0,50 0,04 2.349.752 100 0,21

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,20 2.154.551 98,83 0,24 25.514 1,17 0,09 2.180.065 100 0,24

1998 5.813 0,20 2.733.964 99,89 0,25 3.090 0,11 0,01 2.737.054 100 0,24

Guaçuí Média 23.941 0,85 7.950.018 99,98 0,90 1.724 0,02 0,01 7.951.742 100 0,87

1998 25.075 0,87 8.505.034 97,60 0,76 209.256 2,40 0,66 8.714.290 100 0,76

Ibatiba Média 16.579 0,59 3.156.903 100 0,36 3.156.903 100 0,35

1998 16.991 0,59 4.676.585 100 0,42 4.676.585 100 0,41

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.416.928 95,73 0,27 111.516 4,27 0,49 2.528.444 100 0,28

1998 8.115 0,28 2.306.154 96,28 0,21 89.121 3,72 0,28 2.395.275 100 0,21

Irupi Média 10.073 0,36 2.034.044 99,64 0,23 8.305 0,36 0,05 2.042.349 100 0,22

1998 10.341 0,36 3.516.262 99,94 0,32 2.191 0,06 0,01 3.518.453 100 0,31

Iúna Média 24.584 0,88 5.938.861 98,42 0,67 95.245 1,58 0,39 6.034.106 100 0,66

1998 25.201 0,87 8.353.097 98,68 0,75 111.786 1,32 0,35 8.464.883 100 0,74

Muniz Freire Média 19.692 0,70 4.768.320 97,83 0,54 111.556 2,17 0,62 4.879.876 100 0,53

1998 19.368 0,67 6.245.219 94,44 0,56 367.983 5,56 1,16 6.613.202 100 0,58

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,50 3.875.154 99,95 0,44 1.905 0,05 0,01 3.877.059 100 0,42

1998 14.524 0,50 4.337.352 100 0,39 4.337.352 100 0,38

Itarana Média 10.870 0,39 3.292.406 99,64 0,37 11.769 0,36 0,07 3.304.175 100 0,36

1998 11.015 0,38 3.402.040 99,99 0,31 177 0,01 0 3.402.217 100 0,30

Santa Leopoldina Média 11.793 0,42 4.826.562 99,60 0,54 19.768 0,40 0,11 4.846.330 100 0,53

1998 12.082 0,42 5.096.388 96,76 0,46 170.545 3,24 0,54 5.266.933 100 0,46

Santa Maria de Jetibá Média 25.698 0,92 7.054.144 99,74 0,79 18.559 0,26 0,09 7.072.703 100 0,77

1998 26.979 0,93 9.386.358 99,76 0,84 22.646 0,24 0,07 9.409.004 100 0,82

Santa Teresa Média 26.012 0,93 6.651.011 99,75 0,75 16.044 0,25 0,06 6.667.055 100 0,73

1998 19.627 0,68 8.833.058 96,98 0,79 274.597 3,02 0,86 9.107.655 100 0,80

São Roque do Canaã Média 9.426 0,33 2.235.018 100 0,24 2.235.018 100 0,24

1998 9.407 0,32 3.062.710 81,59 0,28 690.994 18,41 2,17 3.753.704 100 0,33

Continua

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Anexo 1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica - 1995-1998

Continuação

Microrregiões Ano

População Receita orçamentária

Total %

Correntes Capital Total

Total % Total % Absoluto %

(C) (A) (B) (D) (A) (B) (C)+(D) (A) (B)

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,64 5.144.668 99,58 0,58 21.492 0,42 0,09 5.166.161 100 0,57

1998 17.706 0,61 5.529.406 99,35 0,50 36.000 0,65 0,11 5.565.406 100 0,49

Mucurici Média 10.457 0,37 3.852.918 99,54 0,44 16.486 0,46 0,08 3.869.403 100 0,43

1998 6.413 0,22 3.504.216 100 0,31 3.504.216 100 0,31

Pinheiros Média 21.096 0,75 5.065.305 99,30 0,57 36.662 0,70 0,13 5.101.967 100 0,56

1998 20.766 0,72 5.815.788 99,94 0,52 3.471 0,06 0,01 5.819.259 100 0,51

Ponto Belo Média 6.843 0,24 2.117.440 100 0,23 2.117.440 100 0,22

1998 7.025 0,24 2.194.904 100 0,20 2.194.904 100 0,19

LITORAL NORTE

Conceição da Barra Média 25.576 0,91 6.938.023 88,03 0,78 955.727 11,97 3,38 7.893.750 100 0,87

1998 26.907 0,93 9.729.967 97,89 0,87 209.326 2,11 0,66 9.939.293 100 0,87

Jaguaré Média 17.642 0,63 5.134.575 99,84 0,58 8.486 0,16 0,04 5.143.061 100 0,56

1998 17.897 0,62 7.059.900 97,33 0,63 193.729 2,67 0,61 7.253.629 100 0,63

Pedro Canário Média 22.498 0,80 4.310.643 98,30 0,49 75.754 1,70 0,27 4.386.397 100 0,48

1998 23.043 0,80 5.132.036 99,90 0,46 4.949 0,10 0,02 5.136.985 100 0,45

São Mateus Média 82.840 2,95 17.427.638 96,77 1,96 593.843 3,23 2,83 18.021.481 100 1,97

1998 86.631 2,99 22.436.926 96,75 2,01 752.783 3,25 2,37 23.189.709 100 2,02

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 4.233.497 95,81 0,48 188.751 4,19 0,66 4.422.248 100 0,48

1998 13.263 0,46 4.674.653 92,12 0,42 399.827 7,88 1,26 5.074.480 100 0,44

Anchieta Média 17.355 0,62 11.513.589 99,57 1,30 50.512 0,43 0,19 11.564.101 100 1,27

1998 18.240 0,63 11.430.741 100 1,03 11.430.741 100 1,00

Guarapari Média 73.775 2,63 15.765.296 88,28 1,77 2.174.615 11,72 8,10 17.939.911 100 1,97

1998 77.776 2,69 26.667.117 96,93 2,39 843.918 3,07 2,65 27.511.035 100 2,40

Iconha Média 11.181 0,40 3.227.521 98,85 0,36 37.912 1,15 0,17 3.265.433 100 0,36

1998 11.780 0,41 3.804.734 99,69 0,34 11.902 0,31 0,04 3.816.636 100 0,33

Itapemirim Média 42.421 1,52 8.402.442 100 0,95 8.402.442 100 0,92

1998 26.560 0,92 8.948.890 99,33 0,80 60.768 0,67 0,19 9.009.658 100 0,79

Marataízes Média 26.845 0,94 4.879.503 100 0,53 4.879.503 100 0,52

1998 27.499 0,95 5.720.052 100 0,51 5.720.052 100 0,50

Piúma Média 12.200 0,43 4.436.035 100 0,50 2 0 0 4.436.037 100 0,49

1998 12.960 0,45 4.874.657 99,27 0,44 35.718 0,73 0,11 4.910.375 100 0,43

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Anexo 1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica - 1995-1998 Continuação

Microrregiões Ano

População Receita orçamentária

Total %

Correntes Capital Total

Total % Total % Absoluto %

(C) (A) (B) (D) (A) (B) (C)+(D) (A) (B)

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 41.907.517 99,98 4,72 10.482 0,02 0,05 41.917.999 100 4,59

1998 313.427 10,82 58.848.665 99,97 5,28 19.768 0,03 0,06 58.868.433 100 5,14

Serra Média 271.622 9,67 92.302.028 98,80 10,41 1.129.648 1,20 4,95 93.431.676 100 10,24

1998 292.523 10,10 106.144.533 97,26 9,53 2.986.437 2,74 9,39 109.130.970 100 9,53

Viana Média 47.758 1,70 13.676.101 78,38 1,54 3.982.925 21,62 14,34 17.659.026 100 1,94

1998 50.100 1,73 18.532.770 99,79 1,66 39.897 0,21 0,13 18.572.667 100 1,62

Vila Velha Média 298.255 10,62 66.713.318 98,50 7,51 1.014.577 1,50 3,88 67.727.896 100 7,41

1998 312.059 10,78 82.749.044 99,64 7,43 299.415 0,36 0,94 83.048.459 100 7,25

Vitória Média 266.060 9,48 209.737.374 96,99 23,60 6.456.121 3,01 25,49 216.193.495 100 23,66

1998 269.135 9,29 262.970.549 98,54 23,61 3.895.904 1,46 12,25 266.866.453 100 23,30

NOROESTE I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 3.926.828 99,05 0,44 38.949 0,95 0,16 3.965.777 100 0,43

1998 12.918 0,45 4.948.605 98,58 0,44 71.109 1,42 0,22 5.019.714 100 0,44

Barra de São Francisco Média 36.662 1,31 7.944.131 96,55 0,89 307.304 3,45 1,81 8.251.435 100 0,90

1998 37.066 1,28 10.900.012 99,40 0,98 65.754 0,60 0,21 10.965.766 100 0,96

Ecoporanga Média 22.010 0,78 7.336.225 99,01 0,83 73.799 0,99 0,28 7.410.024 100 0,81

1998 21.534 0,74 9.537.750 97,82 0,86 212.594 2,18 0,67 9.750.344 100 0,85

Mantenópolis Média 12.278 0,44 3.589.656 96,83 0,40 124.972 3,17 1,26 3.714.628 100 0,41

1998 11.917 0,41 4.966.215 98,96 0,45 52.078 1,04 0,16 5.018.293 100 0,44

Vila Pavão Média 8.667 0,31 2.020.849 99,08 0,23 19.991 0,92 0,09 2.040.840 100 0,22

1998 8.903 0,31 2.613.846 99,94 0,23 1.672 0,06 0,01 2.615.518 100 0,23

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Anexo 1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica - 1995-1998

Continuação

Microrregiões Ano

População Receita orçamentária

Total %

Correntes Capital Total

Total % Total % Absoluto %

(C) (A) (B) (D) (A) (B) (C)+(D) (A) (B)

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 3.379.585 99,75 0,38 8.276 0,25 0,03 3.387.862 100 0,37

1998 9.665 0,33 4.592.525 96,69 0,41 157.278 3,31 0,49 4.749.803 100 0,41

Boa Esperança Média 13.264 0,47 3.498.120 99,81 0,39 6.396 0,19 0,02 3.504.516 100 0,38

1998 13.997 0,48 3.412.635 100 0,31 3.412.635 100 0,30

Nova Venécia Média 41.596 1,48 11.132.274 95,91 1,25 473.583 4,09 2,09 11.605.857 100 1,27

1998 42.478 1,47 14.403.832 91,57 1,29 1.326.034 8,43 4,17 15.729.866 100 1,37

São Domingos do Norte Média 7.083 0,25 2.838.833 99,83 0,32 4.200 0,17 0,02 2.843.032 100 0,31

1998 7.332 0,25 2.444.039 78,18 0,22 682.177 21,82 2,15 3.126.216 100 0,27

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,04 8.006.866 95,27 0,90 411.258 4,73 1,49 8.418.125 100 0,92

1998 25.015 0,86 8.265.855 89,85 0,74 933.799 10,15 2,94 9.199.654 100 0,80

Vila Valério Média 13.849 0,49 2.375.979 99,88 0,26 2.810 0,12 0,02 2.378.789 100 0,25

1998 13.952 0,48 3.057.086 93,15 0,27 224.723 6,85 0,71 3.281.809 100 0,29

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 2.063.982 94,62 0,23 121.211 5,38 0,55 2.185.192 100 0,24

1998 6.780 0,23 2.606.764 87,03 0,23 388.321 12,97 1,22 2.995.085 100 0,26

Atílio Vivácqua Média 7.048 0,25 2.619.930 99,87 0,30 3.463 0,13 0,02 2.623.393 100 0,29

1998 7.236 0,25 3.408.326 99,68 0,31 11.000 0,32 0,03 3.419.326 100 0,30

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 2.122.053 98,96 0,24 21.801 1,04 0,08 2.143.853 100 0,23

1998 8.857 0,31 2.923.604 89,19 0,26 354.243 10,81 1,11 3.277.847 100 0,29

Cachoeiro de Itapemirim Média 150.540 5,36 43.558.396 96,11 4,91 1.816.823 3,89 7,02 45.375.219 100 4,97

1998 153.559 5,30 48.370.077 94,18 4,34 2.986.569 5,82 9,39 51.356.646 100 4,48

Castelo Média 29.505 1,05 6.769.168 95,51 0,76 337.851 4,49 1,10 7.107.018 100 0,78

1998 29.387 1,01 8.799.739 94,43 0,79 519.313 5,57 1,63 9.319.052 100 0,81

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 2.724.088 98,89 0,31 31.675 1,11 0,19 2.755.763 100 0,30

1998 9.837 0,34 3.452.102 94,44 0,31 203.315 5,56 0,64 3.655.417 100 0,32

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 5.651.293 98,88 0,64 62.681 1,12 0,22 5.713.974 100 0,63

1998 25.254 0,87 7.310.273 99,90 0,66 7.443 0,10 0,02 7.317.716 100 0,64

Muqui Média 13.212 0,47 3.515.474 97,42 0,40 90.458 2,58 0,31 3.605.932 100 0,39

1998 12.906 0,45 5.186.304 99,63 0,47 19.189 0,37 0,06 5.205.493 100 0,45

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 3.654.360 99,89 0,41 4.078 0,11 0,02 3.658.438 100 0,40

1998 9.699 0,33 4.183.292 96,04 0,38 172.512 3,96 0,54 4.355.804 100 0,38

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Anexo 1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica - 1995-1998

Continuação

Microrregiões Ano

População Receita orçamentária

Total %

Correntes Capital Total

Total % Total % Absoluto %

(C) (A) (B) (D) (A) (B) (C)+(D) (A) (B)

PÓLO CACHOEIRO (cont.)

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 2.680.913 99,65 0,30 9.529 0,35 0,05 2.690.442 100 0,29

1998 10.973 0,38 2.979.174 94,98 0,27 157.478 5,02 0,50 3.136.652 100 0,27

São José do Calçado Média 10.444 0,37 2.926.060 89,21 0,33 357.532 10,79 1,63 3.283.592 100 0,36

1998 10.570 0,37 4.136.219 82,91 0,37 852.603 17,09 2,68 4.988.822 100 0,44

Vargem Alta Média 13.645 0,49 3.595.098 99,79 0,40 7.143 0,21 0,02 3.602.241 100 0,39

1998 13.826 0,48 5.456.624 99,81 0,49 10.474 0,19 0,03 5.467.098 100 0,48

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 2.998.342 99,79 0,34 6.230 0,21 0,04 3.004.572 100 0,33

1998 7.071 0,24 2.672.556 90,83 0,24 269.703 9,17 0,85 2.942.259 100 0,26

Baixo Guandu Média 26.589 0,95 10.479.173 97,67 1,18 250.339 2,33 1,08 10.729.513 100 1,17

1998 26.458 0,91 12.282.362 96,06 1,10 503.353 3,94 1,58 12.785.715 100 1,12

Colatina Média 104.654 3,73 24.015.393 96,86 2,71 826.614 3,14 3,03 24.842.007 100 2,72

1998 106.472 3,68 29.525.067 97,14 2,65 867.787 2,86 2,73 30.392.854 100 2,65

Marilândia Média 9.436 0,34 2.822.031 98,73 0,32 36.753 1,27 0,11 2.858.784 100 0,31

1998 9.574 0,33 3.468.102 95,83 0,31 150.792 4,17 0,47 3.618.894 100 0,32

Pancas Média 20.066 0,71 5.192.679 97,92 0,58 113.590 2,08 0,37 5.306.270 100 0,58

1998 19.707 0,68 6.203.919 99,83 0,56 10.464 0,17 0,03 6.214.383 100 0,54

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 40.431.742 99,25 4,54 305.537 0,75 1,36 40.737.279 100 4,45

1998 62.833 2,17 50.771.320 97,19 4,56 1.465.814 2,81 4,61 52.237.134 100 4,56

Fundão Média 11.397 0,41 3.657.400 99,45 0,41 20.540 0,55 0,09 3.677.940 100 0,40

1998 12.019 0,42 5.870.524 91,95 0,53 514.200 8,05 1,62 6.384.724 100 0,56

Ibiraçu Média 9.681 0,34 3.256.020 98,61 0,37 51.083 1,39 0,30 3.307.103 100 0,36

1998 9.812 0,34 4.309.365 94,92 0,39 230.587 5,08 0,73 4.539.952 100 0,40

João Neiva Média 14.282 0,51 4.691.553 95,78 0,53 211.365 4,22 0,80 4.902.918 100 0,54

1998 14.632 0,51 6.340.342 95,79 0,57 278.867 4,21 0,88 6.619.209 100 0,58

Linhares Média 117.990 4,21 30.213.341 97,19 3,41 874.263 2,81 3,73 31.087.604 100 3,41

1998 105.308 3,64 34.803.569 90,64 3,13 3.595.214 9,36 11,31 38.398.783 100 3,35

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Anexo 1 - Receita orçamentária dos municípios do Estado do Espírito Santo por categoria econômica - 1995-1998

Conclusão

Microrregiões Ano

População Receita orçamentária

Total %

Correntes Capital Total

Total % Total % Absoluto % (C) (A) (B) (D) (A) (B) (C)+(D) (A) (B)

PÓLO LINHARES (cont.)

Rio Bananal Média 15.990 0,57 5.842.068 99,83 0,66 10.259 0,17 0,04 5.852.327 100 0,64

1998 16.223 0,56 7.410.029 93,50 0,67 514.943 6,50 1,62 7.924.972 100 0,69

Sooretama Média 15.016 0,53 3.335.550 99,96 0,36 1.351 0,04 0,01 3.336.901 100 0,35

1998 15.155 0,52 4.704.786 94,75 0,42 260.857 5,25 0,82 4.965.643 100 0,43

SUDOESTE SERRANA

Afonso Cláudio Média 36.970 1,32 7.090.618 97,77 0,80 165.880 2,23 0,80 7.256.498 100 0,79

1998 30.646 1,06 9.517.345 97,60 0,85 233.591 2,40 0,73 9.750.936 100 0,85

Brejetuba Média 10.007 0,35 1.809.036 98,62 0,20 25.258 1,38 0,15 1.834.294 100 0,19

1998 10.060 0,35 2.176.546 86,66 0,20 334.985 13,34 1,05 2.511.531 100 0,22

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 2.965.577 99,23 0,33 21.362 0,77 0,08 2.986.940 100 0,33

1998 10.013 0,35 3.888.367 99,89 0,35 4.221 0,11 0,01 3.892.588 100 0,34

Domingos Martins Média 26.132 0,93 8.735.830 98,71 0,99 113.439 1,29 0,62 8.849.269 100 0,97

1998 26.155 0,90 9.299.756 98,18 0,84 172.700 1,82 0,54 9.472.456 100 0,83

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 3.446.064 94,64 0,39 199.754 5,36 0,83 3.645.818 100 0,40

1998 10.351 0,36 4.266.948 83,64 0,38 834.427 16,36 2,62 5.101.375 100 0,45

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 3.473.148 95,72 0,39 155.025 4,28 0,62 3.628.172 100 0,40

1998 11.588 0,40 4.561.953 97,16 0,41 133.360 2,84 0,42 4.695.313 100 0,41

Venda Nova do Imigrante Média 14.143 0,50 4.703.310 99,65 0,53 16.616 0,35 0,06 4.719.927 100 0,52

1998 14.873 0,51 6.498.721 96,31 0,58 248.939 3,69 0,78 6.747.660 100 0,59

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100 888.215.292 97,21 100 25.356.426 2,79 100 913.571.719 100 100

1998 2.895.577 100 1.113.582.734 97,22 100 31.801.879 2,78 100 1.145.384.613 100 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES. Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da receita corrente e da receita de capital na receita orçamentária. (B) Participação de cada município na receita corrente, na receita de capital e na receita orçamentária. (*) Média dos anos de 1995,1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV) (**) Preços correntes

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Anexo 2 - Receita corrente própria dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

População Receitas correntes próprias

Total %

Total Tributária

Total Per capita

% Total Per capita

% Impostos Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,64 346.434 19,24 100 0,16 210.755 11,72 64,77 0,12 84.577 4,71 26,46 0,07

1998 17.706 0,61 244.335 13,80 100 0,08 235.346 13,29 96,32 0,11 107.780 6,09 44,11 0,07

Mucurici Média 10.457 0,37 342.741 33,31 100 0,16 132.885 12,63 40,36 0,08 88.511 8,21 26,34 0,07

1998 6.413 0,22 93.983 14,66 100 0,03 77.608 12,10 82,58 0,04 35.643 5,56 37,92 0,02

Pinheiros Média 21.096 0,75 482.926 22,91 100 0,22 364.711 17,30 75,62 0,21 118.379 5,61 24,90 0,09

1998 20.766 0,72 1.118.958 53,88 100 0,35 358.471 17,26 32,04 0,17 133.437 6,43 11,93 0,09

Ponto Belo 1997 6.843 0,24 88.196 12,89 100 0,04 75.718 11,07 85,85 0,04 27.706 4,05 31,41 0,02

1998 7.025 0,24 98.840 14,07 100 0,03 90.725 12,91 91,79 0,04 26.018 3,70 26,32 0,02

Conceição da Barra Média 25.576 0,91 902.078 35,35 100 0,42 751.239 29,45 83,28 0,44 389.043 15,34 42,15 0,31

1998 26.907 0,93 1.562.866 58,08 100 0,49 519.448 19,31 33,24 0,24 337.508 12,54 21,60 0,22

Jaguaré Média 17.642 0,63 301.066 17,04 100 0,14 220.496 12,48 75,37 0,13 96.297 5,45 32,58 0,07

1998 17.897 0,62 993.624 55,52 100 0,31 245.412 13,71 24,70 0,12 75.452 4,22 7,59 0,05

Pedro Canário Média 22.498 0,80 403.906 17,94 100 0,18 293.799 13,06 73,19 0,17 117.461 5,23 29,85 0,09

1998 23.043 0,80 623.699 27,07 100 0,20 414.713 18,00 66,49 0,19 181.854 7,89 29,16 0,12

São Mateus Média 82.840 2,95 3.740.019 45,07 100 1,71 3.327.093 40,08 88,83 1,91 1.945.258 23,49 52,55 1,53

1998 86.631 2,99 5.628.342 64,97 100 1,77 4.283.864 49,45 76,11 2,01 2.150.450 24,82 38,21 1,43

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 302.157 23,06 100 0,14 229.418 17,51 76,98 0,13 120.310 9,18 39,93 0,09

1998 13.263 0,46 314.894 23,74 100 0,10 261.313 19,70 82,98 0,12 103.718 7,82 32,94 0,07

Anchieta Média 17.355 0,62 2.222.077 127,02 100 1,00 1.941.139 110,87 86,12 1,09 1.599.268 91,22 69,03 1,23

1998 18.240 0,63 2.978.504 163,30 100 0,94 1.701.310 93,27 57,12 0,80 1.309.460 71,79 43,96 0,87

Guarapari Média 73.775 2,63 8.885.688 120,44 100 4,07 7.178.389 97,24 80,86 4,13 5.006.505 67,89 56,30 3,94

1998 77.776 2,69 16.440.567 211,38 100 5,18 10.310.280 132,56 62,71 4,84 5.636.471 72,47 34,28 3,75

Iconha Média 11.181 0,40 314.978 28,27 100 0,15 209.482 18,73 69,27 0,12 158.005 14,17 51,33 0,13

1998 11.780 0,41 311.993 26,48 100 0,10 189.657 16,10 60,79 0,09 123.965 10,52 39,73 0,08

Itapemirim Média 42.421 1,52 1.255.403 29,95 100 0,58 987.812 23,09 77,78 0,58 873.706 20,17 68,12 0,70

1998 26.560 0,92 1.388.121 52,26 100 0,44 436.725 16,44 31,46 0,20 340.618 12,82 24,54 0,23

Marataízes 1997 26.845 0,94 1.602.518 59,70 100 0,69 1.562.144 58,19 97,48 0,82 971.502 36,19 60,62 0,72

1998 27.499 0,95 1.766.572 64,24 100 0,56 1.231.333 44,78 69,70 0,58 1.005.340 36,56 56,91 0,67

Piúma Média 12.200 0,43 1.570.215 129,25 100 0,72 1.332.203 109,56 84,98 0,77 939.270 77,50 59,31 0,74

1998 12.960 0,45 1.682.236 129,80 100 0,53 960.598 74,12 57,10 0,45 730.258 56,35 43,41 0,49

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Anexo 2 - Receita corrente própria dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

População Receitas correntes próprias

Total %

Total Tributária

Total Per capita

% Total Per capita

% Impostos Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 11.039.914 36,53 100 5,05 9.484.679 31,38 85,61 5,44 7.031.430 23,33 64,88 5,56

1998 313.427 10,82 29.311.615 93,52 100 9,24 19.628.893 62,63 66,97 9,21 11.755.227 37,51 40,10 7,81

Serra Média 271.622 9,67 21.119.914 77,79 100 9,69 18.859.640 69,45 89,28 10,88 14.062.503 51,85 66,61 11,08

1998 292.523 10,10 36.881.538 126,08 100 11,62 25.672.746 87,76 69,61 12,04 18.460.610 63,11 50,05 12,27

Viana Média 47.758 1,70 2.042.382 42,86 100 0,94 1.581.240 33,11 78,38 0,91 987.733 20,69 48,76 0,78

1998 50.100 1,73 5.668.646 113,15 100 1,79 1.810.998 36,15 31,95 0,85 1.215.722 24,27 21,45 0,81

Vila Velha Média 298.255 10,62 29.148.261 97,68 100 13,36 22.671.349 75,86 77,50 12,98 13.979.151 46,81 47,93 10,96

1998 312.059 10,78 35.733.559 114,51 100 11,26 23.904.232 76,60 66,90 11,21 16.762.333 53,72 46,91 11,14

Vitória Média 266.060 9,48 84.743.155 318,47 100 38,85 68.238.694 256,40 80,46 39,23 57.477.181 215,97 67,77 45,13

1998 269.135 9,29 95.344.138 354,26 100 30,05 80.580.237 299,40 84,52 37,80 66.989.288 248,91 70,26 44,52

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 219.333 17,14 100 0,10 100.577 7,87 57,99 0,06 40.499 3,17 23,78 0,03

1998 12.918 0,45 156.298 12,10 100 0,05 130.697 10,12 83,62 0,06 53.724 4,16 34,37 0,04

Barra de São Francisco

Média 36.662 1,31 777.067 21,19 100 0,36 651.796 17,77 83,98 0,37 361.712 9,87 46,96 0,28

1998 37.066 1,28 2.106.003 56,82 100 0,66 798.932 21,55 37,94 0,37 414.029 11,17 19,66 0,28

Ecoporanga Média 22.010 0,78 377.133 17,14 100 0,17 311.051 14,15 82,08 0,18 223.380 10,14 59,56 0,18

1998 21.534 0,74 402.348 18,68 100 0,13 318.056 14,77 79,05 0,15 102.708 4,77 25,53 0,07

Mantenópolis Média 12.278 0,44 248.590 20,30 100 0,11 131.779 10,74 54,16 0,08 55.586 4,52 23,35 0,04

1998 11.917 0,41 656.699 55,11 100 0,21 174.262 14,62 26,54 0,08 75.034 6,30 11,43 0,05

Vila Pavão Média 8.667 0,31 97.113 11,18 100 0,04 86.554 9,96 88,41 0,05 28.827 3,31 28,68 0,02

1998 8.903 0,31 131.853 14,81 100 0,04 97.946 11,00 74,28 0,05 36.644 4,12 27,79 0,02

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Anexo 2 - Receita corrente própria dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

População Receitas correntes próprias

Total % Total Tributária

Total Per capita

% Total Per capita

% Impostos Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 119.429 12,24 100 0,05 45.759 4,69 38,86 0,03 36.588 3,75 31,01 0,03

1998 9.665 0,33 185.003 19,14 100 0,06 68.167 7,05 36,85 0,03 60.408 6,25 32,65 0,04

Boa Esperança Média 13.264 0,47 210.985 15,89 100 0,10 100.916 7,61 48,28 0,06 75.860 5,72 36,32 0,06

1998 13.997 0,48 743.975 53,15 100 0,23 88.411 6,32 11,88 0,04 64.679 4,62 8,69 0,04

Nova Venécia Média 41.596 1,48 1.043.146 25,06 100 0,48 675.670 16,24 64,99 0,39 456.754 10,98 43,86 0,36

1998 42.478 1,47 2.012.104 47,37 100 0,63 669.686 15,77 33,28 0,31 453.721 10,68 22,55 0,30

São Domingos do Norte

Média 7.083 0,25 247.826 35,26 100 0,12 61.254 8,64 36,23 0,04 41.392 5,86 21,90 0,03

1998 7.332 0,25 173.785 23,70 100 0,05 96.202 13,12 55,36 0,05 67.284 9,18 38,72 0,04

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,04 676.609 23,50 100 0,31 372.544 13,02 55,22 0,21 199.054 6,97 29,49 0,16

1998 25.015 0,86 832.565 33,28 100 0,26 382.666 15,30 45,96 0,18 203.085 8,12 24,39 0,13

Vila Valério 1997 13.849 0,49 111.140 8,03 100 0,05 50.681 3,66 45,60 0,03 34.595 2,50 31,13 0,03

1998 13.952 0,48 140.361 10,06 100 0,04 89.032 6,38 63,43 0,04 59.188 4,24 42,17 0,04

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 154.895 22,61 100 0,07 114.455 16,70 74,77 0,07 45.924 6,70 30,73 0,04

1998 6.780 0,23 347.559 51,26 100 0,11 113.664 16,76 32,70 0,05 48.280 7,12 13,89 0,03

Atílio Vivácqua Média 7.048 0,25 203.393 28,92 100 0,09 102.902 14,62 52,63 0,06 90.671 12,88 45,82 0,07

1998 7.236 0,25 182.976 25,29 100 0,06 127.530 17,62 69,70 0,06 104.387 14,43 57,05 0,07

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 165.306 19,23 100 0,08 135.071 15,70 82,26 0,08 64.002 7,43 40,24 0,05

1998 8.857 0,31 174.598 19,71 100 0,06 117.468 13,26 67,28 0,06 72.686 8,21 41,63 0,05

Cachoeiro de Itapemirim

Média 150.540 5,36 14.558.410 96,72 100 6,69 11.949.011 79,41 81,93 6,93 6.575.132 43,69 45,20 5,19

1998 153.559 5,30 17.934.228 116,79 100 5,65 11.595.022 75,51 64,65 5,44 6.694.771 43,60 37,33 4,45

Castelo Média 29.505 1,05 813.055 27,55 100 0,38 577.247 19,56 73,08 0,34 435.637 14,76 54,90 0,35

1998 29.387 1,01 1.542.884 52,50 100 0,49 518.486 17,64 33,60 0,24 355.972 12,11 23,07 0,24

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 145.645 15,21 100 0,07 92.469 9,66 63,46 0,05 47.652 4,97 32,65 0,04

1998 9.837 0,34 270.125 27,46 100 0,09 89.081 9,06 32,98 0,04 47.842 4,86 17,71 0,03

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 612.769 24,61 100 0,28 388.874 15,61 63,44 0,22 161.635 6,48 26,40 0,13

1998 25.254 0,87 1.144.078 45,30 100 0,36 261.525 10,36 22,86 0,12 234.648 9,29 20,51 0,16

Muqui Média 13.212 0,47 440.570 33,39 100 0,20 231.303 17,51 52,20 0,13 79.016 5,99 18,71 0,06

1998 12.906 0,45 1.055.124 81,75 100 0,33 265.026 20,54 25,12 0,12 82.768 6,41 7,84 0,06

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 219.273 22,91 100 0,10 167.001 17,44 76,66 0,10 106.655 11,14 48,77 0,08

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Anexo 2 - Receita corrente própria dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

População Receitas correntes próprias

Total %

Total Tributária

Total Per capita

% Total Per capita

% Impostos Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

PÓLO CACHOEIRO (cont.)

1998 9.699 0,33 396.417 40,87 100 0,12 138.751 14,31 35,00 0,07 103.478 10,67 26,10 0,07

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 157.566 14,71 100 0,07 123.623 11,54 78,24 0,07 61.593 5,75 39,17 0,05

1998 10.973 0,38 180.788 16,48 100 0,06 121.349 11,06 67,12 0,06 63.676 5,80 35,22 0,04

São José do Calçado Média 10.444 0,37 219.102 21,00 100 0,10 141.498 13,55 70,07 0,08 124.601 11,93 61,36 0,10

1998 10.570 0,37 405.505 38,36 100 0,13 333.499 31,55 82,24 0,16 313.081 29,62 77,21 0,21

Vargem Alta Média 13.645 0,49 179.313 13,14 100 0,08 108.387 7,95 60,35 0,06 95.412 7,00 52,99 0,08

1998 13.826 0,48 773.538 55,95 100 0,24 155.157 11,22 20,06 0,07 104.240 7,54 13,48 0,07

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 80.204 11,20 100 0,04 35.407 4,94 69,50 0,02 25.816 3,60 50,37 0,02

1998 7.071 0,24 264.592 37,42 100 0,08 32.198 4,55 12,17 0,02 25.987 3,68 9,82 0,02

Baixo Guandú Média 26.589 0,95 1.050.704 39,48 100 0,49 524.231 19,72 57,81 0,30 201.339 7,58 22,16 0,16

1998 26.458 0,91 1.947.351 73,60 100 0,61 709.567 26,82 36,44 0,33 292.825 11,07 15,04 0,19

Colatina Média 104.654 3,73 4.654.144 44,50 100 2,15 2.812.929 26,89 60,87 1,63 2.279.981 21,79 49,36 1,80

1998 106.472 3,68 4.759.961 44,71 100 1,50 4.271.217 40,12 89,73 2,00 2.214.152 20,80 46,52 1,47

Marilândia Média 9.436 0,34 127.202 13,48 100 0,06 48.269 5,12 37,94 0,03 40.563 4,30 31,87 0,03

1998 9.574 0,33 350.911 36,65 100 0,11 43.418 4,53 12,37 0,02 33.800 3,53 9,63 0,02

Pancas Média 20.066 0,71 227.787 11,36 100 0,10 169.355 8,44 75,30 0,10 128.438 6,40 57,11 0,10

1998 19.707 0,68 267.682 13,58 100 0,08 203.505 10,33 76,02 0,10 160.487 8,14 59,95 0,11

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 5.628.228 93,84 100 2,56 4.647.911 77,38 81,48 2,63 3.878.894 64,60 68,33 3,02

1998 62.833 2,17 10.002.597 159,19 100 3,15 4.788.492 76,21 47,87 2,25 3.530.386 56,19 35,29 2,35

Fundão Média 11.397 0,41 517.478 45,36 100 0,24 475.901 41,72 92,13 0,27 269.612 23,66 52,33 0,21

1998 12.019 0,42 1.105.705 92,00 100 0,35 603.322 50,20 54,56 0,28 270.379 22,50 24,45 0,18

Ibiraçu Média 9.681 0,34 531.868 54,89 100 0,24 488.149 50,39 92,21 0,28 465.026 48,00 87,87 0,36

1998 9.812 0,34 1.317.040 134,23 100 0,42 905.229 92,26 68,73 0,42 862.306 87,88 65,47 0,57

João Neiva Média 14.282 0,51 505.242 35,39 100 0,23 320.112 22,40 64,80 0,18 219.127 15,33 44,25 0,17

1998 14.632 0,51 847.555 57,92 100 0,27 375.924 25,69 44,35 0,18 271.463 18,55 32,03 0,18

Linhares Média 117.990 4,21 5.210.114 44,76 100 2,38 3.951.378 33,92 75,73 2,27 1.906.857 16,30 36,84 1,50

1998 105.308 3,64 9.318.856 88,49 100 2,94 4.742.182 45,03 50,89 2,22 1.970.074 18,71 21,14 1,31

Rio Bananal Média 15.990 0,57 592.413 37,08 100 0,27 104.361 6,52 18,51 0,06 45.376 2,84 7,90 0,04

1998 16.223 0,56 835.601 51,51 100 0,26 152.207 9,38 18,22 0,07 43.746 2,70 5,24 0,03

Sooretama 1997 15.016 0,53 256.442 17,08 100 0,11 174.314 11,61 67,97 0,09 41.667 2,77 16,25 0,03

1998 15.155 0,52 386.685 25,52 100 0,12 239.275 15,79 61,88 0,11 83.737 5,53 21,66 0,06

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Anexo 2 - Receita corrente própria dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Conclusão

Microrregião Ano

População Receitas correntes próprias

Total %

Total Tributária

Total Per capita

% Total Per capita

% Impostos Per capita

%

(A) (B) (A) (B) (A) (B)

SUDOESTE SERRANA

Afonso Claudio Média 36.970 1,32 517.456 14,33 100 0,24 410.512 11,36 79,39 0,24 187.602 5,18 36,23 0,15

1998 30.646 1,06 678.265 22,13 100 0,21 491.072 16,02 72,40 0,23 186.306 6,08 27,47 0,12

Brejetuba 1997 10.007 0,35 81.436 8,14 100 0,04 30.697 3,07 37,69 0,02 13.410 1,34 16,47 0,01

1998 10.060 0,35 330.755 32,88 100 0,10 66.702 6,63 20,17 0,03 45.411 4,51 13,73 0,03

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 180.642 17,84 100 0,08 137.273 13,55 76,24 0,08 76.406 7,54 43,21 0,06

1998 10.013 0,35 553.175 55,25 100 0,17 177.404 17,72 32,07 0,08 83.613 8,35 15,12 0,06

Domingos Martins Média 26.132 0,93 1.115.419 42,69 100 0,51 662.074 25,34 60,07 0,38 401.853 15,38 36,26 0,32

1998 26.155 0,90 1.071.322 40,96 100 0,34 735.874 28,14 68,69 0,35 425.722 16,28 39,74 0,28

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 182.937 17,31 100 0,08 113.087 10,70 64,79 0,06 58.764 5,56 33,04 0,05

1998 10.351 0,36 162.946 15,74 100 0,05 134.106 12,96 82,30 0,06 60.083 5,80 36,87 0,04

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 382.510 34,84 100 0,17 327.195 29,84 86,36 0,19 166.349 15,19 44,10 0,13

1998 11.588 0,40 497.798 42,96 100 0,16 362.302 31,27 72,78 0,17 224.473 19,37 45,09 0,15

Venda Nova do Imigrante

Média 14.143 0,50 501.853 35,47 100 0,23 417.205 29,44 82,97 0,24 224.608 15,88 45,20 0,18

1998 14.873 0,51 1.351.428 90,86 100 0,43 482.819 32,46 35,73 0,23 227.335 15,29 16,82 0,15

Total do Estado Média 2.807.944 100 218.144.045 77,66 100 100 173.971.331 61,91 79,65 100 127.277.778 45,31 58,33 100

1998 2.895.577 100 317.313.268 109,59 100 100 213.182.325 73,62 67,18 100 150.453.312 51,96 47,41 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES. Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da receita tributária e dos impostos na receita corrente própria. (B) Participação de cada município no total da receita corrente própria, da receita tributária e dos impostos. (*) Média dos anos de 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV). (**)Preçoscorrente

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998

Microrregião Ano

População Transferências correntes

Total % Total FPM ICMS Outras

Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

CAPARAÓ

Alegre Média(*) 31819 1,13 6.440.129 202,42 100 0,96 2.781.834 87,43 43,21 1,52 2.752.839 86,55 42,73 0,68 905.456 28,45 14,06 1,12

1998(**) 32.206 1,11 6.240.837 193,78 100 0,78 3.140.027 97,50 50,31 1,45 1.545.907 48,00 24,77 0,39 1.554.903 48,28 24,91 0,83

Divino de São Lourenço

Média 4.391 0,16 1.825.055 415,57 100 0,27 933.073 212,52 51,22 0,51 804.716 183,22 44,08 0,20 87.266 19,83 4,70 0,11

1998 4.512 0,16 2.157.339 478,13 100 0,27 1.046.676 231,98 48,52 0,48 650.030 144,07 30,13 0,17 460.633 102,09 21,35 0,25

Dores do Rio Preto

Média 5.657 0,20 2.086.160 368,72 100 0,31 920.625 162,78 44,17 0,50 1.051.568 185,82 50,38 0,26 113.968 20,13 5,45 0,14

1998 5.813 0,20 2.632.446 452,85 100 0,33 1.056.063 181,67 40,12 0,49 858.283 147,65 32,60 0,22 718.100 123,53 27,28 0,38

Guaçui Média 23.941 0,85 7.325.623 306,40 100 1,10 2.163.866 90,40 29,68 1,18 4.436.544 185,72 60,37 1,09 725.213 30,28 9,95 0,90

1998 25.075 0,87 6.956.309 277,42 100 0,87 2.442.243 97,40 35,11 1,13 2.531.263 100,95 36,39 0,65 1.982.803 79,07 28,50 1,06

Ibatiba Média 16.579 0,59 3.029.267 182,63 100 0,45 1.532.326 92,44 50,78 0,84 1.338.123 80,63 44,05 0,33 158.818 9,55 5,18 0,19

1998 16.991 0,59 4.517.408 265,87 100 0,57 1.744.960 102,70 38,63 0,81 1.768.211 104,07 39,14 0,45 1.004.237 59,10 22,23 0,53

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.321.419 290,22 100 0,35 925.007 115,65 39,84 0,51 1.127.216 140,91 48,62 0,28 269.196 33,66 11,54 0,33

1998 8.115 0,28 2.146.452 264,50 100 0,27 1.046.656 128,98 48,76 0,48 944.964 116,45 44,02 0,24 154.832 19,08 7,21 0,08

Irupi Média 10.073 0,36 1.970.223 195,33 100 0,29 922.146 91,55 47,75 0,50 914.995 90,59 45,46 0,22 133.082 13,20 6,79 0,16

1998 10.341 0,36 3.258.241 315,08 100 0,41 1.395.568 134,95 42,83 0,64 1.295.574 125,29 39,76 0,33 567.099 54,84 17,41 0,30

Iúna Média 24.584 0,88 5.574.320 226,65 100 0,83 2.781.767 113,16 50,02 1,52 2.525.900 102,66 45,22 0,62 266.654 10,83 4,76 0,33

1998 25.201 0,87 7.062.532 280,25 100 0,89 3.140.027 124,60 44,46 1,45 2.882.888 114,40 40,82 0,74 1.039.617 41,25 14,72 0,55

Muniz Freire Média 19.692 0,70 4.181.051 212,39 100 0,62 1.854.546 94,19 44,43 1,02 2.005.224 101,90 47,83 0,49 321.281 16,30 7,75 0,40

1998 19.368 0,67 4.714.080 243,40 100 0,59 2.122.967 109,61 45,03 0,98 2.277.914 117,61 48,32 0,58 313.199 16,17 6,64 0,17

Continua

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Municípios Ano

População Transferências correntes

Total %

Total FPM ICMS Outras Total

Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,50 3.628.605 255,89 100 0,54 1.521.256 107,27 41,92 0,83 1.869.990 131,87 51,53 0,46 237.359 16,75 6,55 0,30

1998 14.524 0,50 3.582.354 246,65 100 0,45 1.744.460 120,11 48,70 0,81 847.375 58,34 23,65 0,22 990.519 68,20 27,65 0,53

Itarana Média 10.870 0,39 2.961.972 272,45 100 0,44 1.244.097 114,46 42,06 0,68 1.534.839 141,16 51,78 0,38 183.036 16,83 6,16 0,23

1998 11.015 0,38 2.951.348 267,94 100 0,37 1.395.568 126,70 47,29 0,64 1.215.503 110,35 41,18 0,31 340.277 30,89 11,53 0,18

Santa Leopoldina

Média 11.793 0,42 4.592.572 389,33 100 0,69 1.236.341 104,84 26,95 0,68 3.123.487 264,78 68,00 0,77 232.743 19,72 5,05 0,29

1998 12.082 0,42 4.815.279 398,55 100 0,60 1.395.568 115,51 28,98 0,64 2.673.890 221,31 55,53 0,68 745.821 61,73 15,49 0,40

Santa Maria de Jetibá

Média 25.698 0,92 6.742.840 262,54 100 1,01 1.854.511 72,18 27,52 1,02 4.026.342 156,71 59,74 0,99 861.987 33,65 12,74 1,08

1998 26.979 0,93 8.122.011 301,05 100 1,02 2.442.243 90,52 30,07 1,13 4.170.313 154,58 51,35 1,06 1.509.455 55,95 18,58 0,80

Santa Teresa Média 26.012 0,93 6.235.702 250,59 100 0,93 2.173.540 86,93 34,91 1,19 3.270.591 129,42 52,65 0,81 791.571 34,24 12,44 0,97

1998 19.627 0,68 7.202.365 366,96 100 0,90 2.442.243 124,43 33,91 1,13 3.049.353 155,37 42,34 0,78 1.710.769 87,16 23,75 0,91

São Roque do Canaã

1997 9.426 0,33 2.188.411 232,17 100 0,31 932.574 98,94 42,61 0,49 1.077.792 114,34 49,25 0,26 178.046 18,89 8,14 0,21

1998 9.407 0,32 2.800.511 297,71 100 0,35 1.046.676 111,27 37,37 0,48 1.072.791 114,04 38,31 0,27 681.044 72,40 24,32 0,36

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,64 4.798.235 266,72 100 0,72 1.865.817 103,74 39,04 1,02 2.261.130 125,67 47,00 0,56 671.288 37,31 13,96 0,84

1998 17.706 0,61 5.285.071 298,49 100 0,66 2.093.351 118,23 39,61 0,97 1.956.666 110,51 37,02 0,50 1.235.054 69,75 23,37 0,66

Mucurici Média 10.457 0,37 3.510.176 353,09 100 0,53 1.552.045 165,23 45,44 0,85 1.434.838 134,65 39,57 0,36 523.293 53,21 15,00 0,65

1998 6.413 0,22 3.410.233 531,77 100 0,43 1.744.460 272,02 51,15 0,81 885.126 138,02 25,96 0,23 780.647 121,73 22,89 0,42

Pinheiros Média 21.096 0,75 4.582.379 217,22 100 0,68 2.163.630 102,56 47,31 1,18 1.962.872 93,07 42,89 0,48 455.877 21,59 9,80 0,58

1998 20.766 0,72 4.696.830 226,18 100 0,59 2.442.243 117,61 52,00 1,13 1.783.753 85,90 37,98 0,46 470.834 22,67 10,02 0,25

Ponto Belo 1997 6.843 0,24 2.029.244 296,54 100 0,29 932.574 136,28 45,96 0,49 895.484 130,86 44,13 0,21 201.186 29,40 9,91 0,24

1998 7.025 0,24 2.096.064 298,37 100 0,26 1.046.774 149,01 49,94 0,48 542.094 77,17 25,86 0,14 507.196 72,20 24,20 0,27

LITORAL NORTE

Conceição da Barra

Média 25.576 0,91 6.035.945 236,33 100 0,90 1.819.612 71,09 29,46 0,99 3.290.005 128,83 55,59 0,81 926.328 36,41 14,94 1,17

1998 26.907 0,93 8.167.101 303,53 100 1,03 2.442.244 90,77 29,90 1,13 4.973.345 184,83 60,89 1,27 751.512 27,93 9,20 0,40

Jaguaré Média 17.642 0,63 4.833.509 273,92 100 0,72 1.854.873 105,14 38,44 1,02 2.446.540 138,62 50,56 0,60 532.096 30,15 11,00 0,66

1998 17.897 0,62 6.066.276 338,95 100 0,76 2.093.352 116,97 34,51 0,97 2.713.873 151,64 44,74 0,69 1.259.051 70,35 20,75 0,67

Pedro Canário Média 22.498 0,80 3.906.738 173,65 100 0,58 1.854.874 82,45 47,53 1,02 1.662.856 73,87 42,56 0,41 389.008 17,33 9,91 0,49

1998 23.043 0,80 4.508.337 195,65 100 0,57 2.093.352 90,85 46,43 0,97 1.571.346 68,19 34,85 0,40 843.639 36,61 18,71 0,45

São Mateus Média 82.840 2,95 13.687.620 165,19 100 2,04 3.943.522 47,60 28,81 2,16 8.509.714 102,71 62,18 2,09 1.234.384 14,88 9,01 1,53

1998 86.631 2,99 16.808.584 194,03 100 2,11 4.884.487 56,38 29,06 2,26 7.307.434 84,35 43,47 1,87 4.616.663 53,29 27,47 2,46

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

População Transferências correntes

Total % Total FPM ICMS Outras

Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C)

(A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 3.931.340 300,20 100 0,59 1.545.426 118,02 39,32 0,85 1.852.265 141,44 47,11 0,46 533.649 40,74 13,57 0,66

1998 13.263 0,46 4.359.759 328,72 100 0,55 1.744.460 131,53 40,01 0,81 1.588.871 119,80 36,44 0,41 1.026.428 77,39 23,54 0,55

Anchieta Média 17.355 0,62 9.291.512 536,46 100 1,39 1.879.209 108,27 20,37 1,03 6.537.626 377,83 70,12 1,61 874.676 50,36 9,50 1,08

1998 18.240 0,63 8.452.237 463,39 100 1,06 1.992.042 109,21 23,57 0,92 5.275.080 289,20 62,41 1,35 1.185.115 64,97 14,02 0,63

Guarapari Média 73.775 2,63 6.879.607 93,36 100 1,03 2.918.629 39,65 41,73 1,60 3.214.248 43,55 47,32 0,79 746.730 10,16 10,95 0,93

1998 77.776 2,69 10.226.550 131,49 100 1,28 4.535.594 58,32 44,35 2,09 3.730.535 47,97 36,48 0,95 1.960.421 25,21 19,17 1,04

Iconha Média 11.181 0,40 2.912.543 260,27 100 0,43 1.236.401 110,61 42,61 0,68 1.360.090 121,41 46,53 0,33 316.052 28,24 10,85 0,39

1998 11.780 0,41 3.492.741 296,50 100 0,44 1.395.568 118,47 39,96 0,64 1.237.790 105,08 35,44 0,32 859.383 72,95 24,60 0,46

Itapemirim Média 42.421 1,52 7.147.039 182,52 100 1,07 3.415.848 88,89 47,94 1,87 3.388.584 84,45 47,23 0,84 342.607 9,18 4,83 0,42

1998 26.560 0,92 7.560.769 284,67 100 0,95 3.838.920 144,54 50,77 1,77 2.618.900 98,60 34,64 0,67 1.102.949 41,53 14,59 0,59

Marataízes 1997 26.845 0,94 3.276.985 122,07 100 0,47 2.176.004 81,06 66,40 1,14 870.524 32,43 26,56 0,21 230.457 8,58 7,03 0,27

1998 27.499 0,95 3.953.480 143,77 100 0,50 2.442.243 88,81 61,77 1,13 817.508 29,73 20,68 0,21 693.729 25,23 17,55 0,37

Piúma Média 12.200 0,43 2.865.820 235,05 100 0,43 1.557.651 127,76 54,41 0,85 876.654 71,78 30,52 0,22 431.515 35,50 15,07 0,54

1998 12.960 0,45 3.192.421 246,33 100 0,40 1.744.460 134,60 54,64 0,81 931.586 71,88 29,18 0,24 516.375 39,84 16,18 0,27

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 30.867.603 102,29 100 4,61 9.396.940 31,13 30,45 5,14 17.938.600 59,46 58,10 4,42 3.532.064 11,70 11,45 4,39

1998 313.427 10,82 29.537.050 94,24 100 3,71 10.431.146 33,28 35,32 4,82 13.963.777 44,55 47,28 3,56 5.142.127 16,41 17,41 2,74

Serra Média 271.622 9,67 71.182.114 262,61 100 10,64 9.353.041 34,45 13,17 5,12 54.189.451 199,96 76,10 13,34 7.639.622 28,19 10,73 9,51

1998 292.523 10,10 69.262.995 236,78 100 8,70 10.517.317 35,95 15,18 4,86 44.995.427 153,82 64,96 11,49 13.750.251 47,01 19,85 7,32

Viana Média 47.758 1,70 11.633.718 243,33 100 1,73 3.091.614 64,75 26,78 1,69 7.141.222 149,19 61,19 1,75 1.400.882 29,39 12,03 1,74

1998 50.100 1,73 12.864.124 256,77 100 1,62 3.489.024 69,64 27,12 1,61 7.886.599 157,42 61,31 2,01 1.488.501 29,71 11,57 0,79

Vila Velha Média 298.255 10,62 37.565.057 125,94 100 5,61 9.450.880 31,70 25,21 5,18 22.340.469 74,91 59,45 5,49 5.773.708 19,32 15,33 7,14

1998 312.059 10,78 47.015.485 150,66 100 5,90 10.978.870 35,18 23,35 5,07 24.226.397 77,63 51,53 6,18 11.810.218 37,85 25,12 6,28

Vitória Média 266.060 9,48 124.994.220 469,70 100 18,64 17.431.249 65,51 13,96 9,54 88.202.647 331,45 70,58 21,68 19.360.324 72,73 15,46 23,92

1998 269.135 9,29 167.626.411 622,83 100 21,05 20.476.936 76,08 12,22 9,45 93.946.642 349,07 56,05 23,98 53.202.833 197,68 31,74 28,31

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregiões Ano

População Transferências correntes

Total %

Total FPM ICMS Outras

Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

NOROESTE I

Água Doce do Norte

Média 12.777 0,46 3.707.495 290,15 100 0,55 1.857.783 145,40 50,19 1,02 1.627.170 127,34 43,89 0,40 222.543 17,41 5,92 0,27

1998 12.918 0,45 4.792.307 370,98 100 0,60 2.093.351 162,05 43,68 0,97 991.033 76,72 20,68 0,25 1.707.923 132,21 35,64 0,91

Barra de São

Francisco

Média 36.662 1,31 7.167.064 195,48 100 1,07 3.095.690 84,44 43,20 1,69 3.413.552 93,12 47,67 0,84 657.821 17,93 9,12 0,81

1998 37.066 1,28 8.794.009 237,25 100 1,10 3.488.919 94,13 39,67 1,61 1.817.138 49,02 20,66 0,46 3.487.952 94,10 39,66 1,86

Ecoporanga Média 22.010 0,78 6.959.092 316,13 100 1,04 3.104.365 141,09 44,66 1,70 3.334.306 151,41 47,87 0,82 520.421 23,63 7,47 0,65

1998 21.534 0,74 9.135.402 424,23 100 1,15 3.488.967 162,02 38,19 1,61 3.252.556 151,04 35,60 0,83 2.393.879 111,17 26,20 1,27

Mantenópolis Média 12.278 0,44 3.341.066 272,40 100 0,50 1.854.511 151,10 55,62 1,02 1.304.393 106,41 38,96 0,32 182.162 14,89 5,41 0,22

1998 11.917 0,41 4.309.516 361,63 100 0,54 2.093.351 175,66 48,58 0,97 1.540.886 129,30 35,76 0,39 675.279 56,67 15,67 0,36

Vila Pavão Média 8.667 0,31 1.923.736 221,79 100 0,29 927.341 107,01 48,53 0,51 920.657 106,07 47,57 0,23 75.739 8,72 3,90 0,09

1998 8.903 0,31 2.481.993 278,78 100 0,31 1.046.676 117,56 42,17 0,48 660.228 74,16 26,60 0,17 775.089 87,06 31,23 0,41

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 3.260.156 333,88 100 0,49 1.545.426 158,27 47,43 0,85 1.461.294 149,68 44,80 0,36 253.436 25,94 7,77 0,32

1998 9.665 0,33 4.407.522 456,03 100 0,55 1.744.460 180,49 39,58 0,81 1.244.265 128,74 28,23 0,32 1.418.797 146,80 32,19 0,75

Boa Esperança Média 13.264 0,47 3.287.135 247,79 100 0,49 1.545.426 116,51 47,03 0,85 1.565.452 118,01 47,63 0,39 176.257 13,27 5,34 0,22

1998 13.997 0,48 2.668.660 190,66 100 0,34 872.230 62,32 32,68 0,40 1.547.447 110,56 57,99 0,39 248.983 17,79 9,33 0,13

Nova Venécia Média 41.596 1,48 10.089.127 242,54 100 1,51 3.376.779 81,18 33,48 1,85 5.928.149 142,51 58,75 1,46 784.199 18,85 7,78 0,97

1998 42.478 1,47 12.391.728 291,72 100 1,56 3.837.811 90,35 30,97 1,77 5.206.698 122,57 42,02 1,33 3.347.219 78,80 27,01 1,78

São Domingos do Norte

Média 7.083 0,25 2.591.007 366,74 100 0,39 927.255 130,93 37,37 0,51 1.493.323 211,74 55,89 0,37 170.428 24,08 6,75 0,21

1998 7.332 0,25 2.270.254 309,64 100 0,29 1.042.693 142,21 45,93 0,48 982.624 134,02 43,28 0,25 244.937 33,41 10,79 0,13

São Gabriel da Palha

Média 29.028 1,04 7.330.257 253,82 100 1,10 3.107.521 108,24 42,53 1,70 3.513.175 121,30 47,84 0,87 709.561 24,27 9,63 0,88

1998 25.015 0,86 7.433.290 297,15 100 0,93 3.488.919 139,47 46,94 1,61 3.009.783 120,32 40,49 0,77 934.588 37,36 12,57 0,50

Vila Valério 1997 13.849 0,49 2.264.839 163,54 100 0,33 1.243.430 89,78 54,90 0,65 845.209 61,03 37,32 0,20 176.200 12,72 7,78 0,21

1998 13.952 0,48 2.916.725 209,05 100 0,37 1.744.460 125,03 59,81 0,81 628.679 45,06 21,55 0,16 543.586 38,96 18,64 0,29

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregiões Ano

População Transferências correntes

Total %

Total FPM ICMS Outras

Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 1.909.087 278,47 100 0,29 923.519 134,72 48,39 0,51 737.452 107,58 38,63 0,18 248.115 36,18 12,98 0,31

1998 6.780 0,23 2.259.205 333,22 100 0,28 1.046.676 154,38 46,33 0,48 879.089 129,66 38,91 0,22 333.440 49,18 14,76 0,18

Atílio Vivácqua Média 7.048 0,25 2.416.537 342,86 100 0,36 1.236.341 175,42 51,17 0,68 1.059.302 150,30 43,85 0,26 120.894 17,14 4,98 0,15

1998 7.236 0,25 3.225.350 445,74 100 0,41 1.395.568 192,86 43,27 0,64 1.441.265 199,18 44,69 0,37 388.517 53,69 12,05 0,21

Bom Jesus do Norte

Média 8.616 0,31 1.956.747 227,00 100 0,29 925.430 107,40 47,41 0,51 760.561 88,23 38,87 0,19 270.756 31,36 13,73 0,33

1998 8.857 0,31 2.749.006 310,38 100 0,35 1.105.819 124,85 40,23 0,51 848.888 95,84 30,88 0,22 794.299 89,68 28,89 0,42

Cachoeiro de Itapemirim

Média 150.540 5,36 28.999.986 192,61 100 4,33 5.872.702 39,01 20,27 3,22 17.204.028 114,25 59,30 4,23 5.923.256 39,34 20,43 7,36

1998 153.559 5,30 30.435.849 198,20 100 3,82 6.633.277 43,20 21,79 3,06 16.620.683 108,24 54,61 4,24 7.181.889 46,77 23,60 3,82

Castelo Média 29.505 1,05 5.956.113 201,88 100 0,89 2.144.714 72,69 36,14 1,17 3.301.595 111,91 55,38 0,81 509.804 17,28 8,47 0,63

1998 29.387 1,01 7.256.855 246,94 100 0,91 2.442.243 83,11 33,65 1,13 3.468.513 118,03 47,80 0,89 1.346.099 45,81 18,55 0,72

Jerônimo Monteiro

Média 9.572 0,34 2.578.444 269,34 100 0,38 1.555.299 162,49 60,34 0,85 917.794 95,85 35,59 0,23 105.351 11,00 4,08 0,13

1998 9.837 0,34 3.181.977 323,47 100 0,40 1.733.354 176,21 54,47 0,80 788.355 80,14 24,78 0,20 660.268 67,12 20,75 0,35

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 5.038.525 202,37 100 0,75 2.175.224 87,38 43,22 1,19 2.403.489 96,53 47,68 0,59 459.811 18,46 9,11 0,57

1998 25.254 0,87 6.166.195 244,17 100 0,77 2.442.243 96,71 39,61 1,13 2.677.320 106,02 43,42 0,68 1.046.632 41,44 16,97 0,56

Muqui Média 13.212 0,47 3.074.904 232,84 100 0,46 1.352.379 102,42 43,97 0,74 1.078.948 81,76 34,94 0,26 643.578 48,67 21,09 0,80

1998 12.906 0,45 4.131.180 320,10 100 0,52 2.093.351 162,20 50,67 0,97 1.849.023 143,27 44,76 0,47 188.806 14,63 4,57 0,10

Presidente Kennedy

Média 9.577 0,34 3.435.087 358,70 100 0,51 1.545.426 161,37 45,00 0,85 1.618.057 168,95 47,11 0,40 271.604 28,38 7,89 0,34

1998 9.699 0,33 3.786.875 390,44 100 0,48 1.744.460 179,86 46,07 0,81 1.604.683 165,45 42,37 0,41 437.732 45,13 11,56 0,23

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 2.523.347 235,70 100 0,38 1.236.413 115,50 49,01 0,68 1.028.926 96,10 40,77 0,25 258.008 24,10 10,23 0,32

1998 10.973 0,38 2.798.386 255,02 100 0,35 1.395.568 127,18 49,87 0,64 957.428 87,25 34,21 0,24 445.390 40,59 15,92 0,24

São José do Calçado

Média 10.444 0,37 2.706.958 259,18 100 0,40 1.236.321 118,37 45,73 0,68 1.029.632 98,58 38,06 0,25 441.004 42,23 16,20 0,55

1998 10.570 0,37 3.730.714 352,95 100 0,47 1.400.791 132,53 37,55 0,65 1.120.485 106,01 30,03 0,29 1.209.438 114,42 32,42 0,64

Vargem Alta Média 13.645 0,49 3.415.784 250,25 100 0,51 1.545.426 113,26 45,39 0,85 1.677.983 122,92 49,03 0,41 192.375 14,08 5,58 0,24

1998 13.826 0,48 4.683.086 338,72 100 0,59 1.744.514 126,18 37,25 0,81 2.296.767 166,12 49,04 0,59 641.805 46,42 13,70 0,34

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Continuação

Microrregiões Ano

População Transferências correntes

Total % Total FPM ICMS Outras

Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 2.918.138 407,60 100 0,44 1.236.527 172,68 42,55 0,68 1.540.474 215,20 52,60 0,38 141.137 19,72 4,86 0,17

1998 7.071 0,24 2.407.964 340,54 100 0,30 1.395.568 197,37 57,96 0,64 869.722 123,00 36,12 0,22 142.674 20,18 5,93 0,08

Baixo Guandú Média 26.589 0,95 9.428.469 354,63 100 1,41 2.456.099 92,37 26,08 1,34 6.145.096 231,13 65,18 1,51 827.274 31,13 8,74 1,02

1998 26.458 0,91 10.335.011 390,62 100 1,30 2.776.698 104,95 26,87 1,28 5.793.318 218,96 56,06 1,48 1.764.995 66,71 17,08 0,94

Colatina Média 104.654 3,73 19.361.250 184,99 100 2,89 5.255.215 50,22 27,16 2,88 12.128.212 115,88 62,65 2,98 1.977.824 18,89 10,19 2,45

1998 106.472 3,68 24.765.106 232,60 100 3,11 6.078.223 57,09 24,54 2,81 11.580.717 108,77 46,76 2,96 7.106.166 66,74 28,69 3,78

Marilândia Média 9.436 0,34 2.694.829 285,59 100 0,40 1.214.223 128,68 45,06 0,66 1.340.061 142,02 49,72 0,33 140.545 14,89 5,22 0,17

1998 9.574 0,33 3.117.191 325,59 100 0,39 1.395.794 145,79 44,78 0,64 1.448.096 151,25 46,46 0,37 273.301 28,55 8,77 0,15

Pancas Média 20.066 0,71 4.964.892 247,51 100 0,74 2.163.596 107,84 43,62 1,18 2.580.694 128,67 51,94 0,63 220.601 11,00 4,43 0,27

1998 19.707 0,68 5.936.237 301,22 100 0,75 2.324.049 117,93 39,15 1,07 2.765.682 140,34 46,59 0,71 846.506 42,95 14,26 0,45

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 34.803.514 581,64 100 5,18 3.425.507 57,34 9,93 1,87 27.112.814 452,83 77,62 6,65 4.265.192 71,47 12,45 5,31

1998 62.833 2,17 40.768.723 648,84 100 5,12 4.186.702 66,63 10,27 1,93 28.150.424 448,02 69,05 7,19 8.431.597 134,19 20,68 4,49

Fundão Média 11.397 0,41 3.139.922 275,39 100 0,47 1.546.464 135,73 49,32 0,85 1.239.516 108,61 39,40 0,30 353.942 31,05 11,28 0,44

1998 12.019 0,42 4.764.819 396,44 100 0,60 1.744.460 145,14 36,61 0,81 1.772.297 147,46 37,20 0,45 1.248.062 103,84 26,19 0,66

Ibiraçu Média 9.681 0,34 2.724.152 281,32 100 0,41 1.236.341 127,70 45,49 0,68 1.187.108 122,57 43,51 0,29 300.703 31,04 11,00 0,37

1998 9.812 0,34 2.992.325 304,97 100 0,38 1.395.568 142,23 46,64 0,64 1.074.756 109,53 35,92 0,27 522.001 53,20 17,44 0,28

João Neiva Média 14.282 0,51 4.186.311 292,93 100 0,62 1.854.779 129,88 44,55 1,02 1.672.831 117,05 39,94 0,41 658.701 46,01 15,51 0,81

1998 14.632 0,51 5.492.787 375,40 100 0,69 2.093.351 143,07 38,11 0,97 1.894.672 129,49 34,49 0,48 1.504.764 102,84 27,40 0,80

Linhares Média 117.990 4,21 25.003.226 212,39 100 3,74 5.875.093 50,17 23,58 3,22 15.421.020 130,34 61,46 3,81 3.707.113 31,88 14,95 4,57

1998 105.308 3,64 25.484.713 242,00 100 3,20 6.628.978 62,95 26,01 3,06 11.649.626 110,62 45,71 2,97 7.206.109 68,43 28,28 3,83

Rio Bananal Média 15.990 0,57 5.249.655 328,35 100 0,78 1.881.246 117,65 35,84 1,03 2.911.692 182,13 55,45 0,72 456.717 28,56 8,70 0,57

1998 16.223 0,56 6.574.428 405,25 100 0,83 2.094.196 129,09 31,85 0,97 2.954.032 182,09 44,93 0,75 1.526.200 94,08 23,21 0,81

Sooretama 1997 15.016 0,53 3.079.108 205,06 100 0,44 1.243.432 82,81 40,38 0,65 1.666.183 110,96 54,11 0,40 169.494 11,29 5,50 0,20

1998 15.155 0,52 4.318.101 284,93 100 0,54 1.744.460 115,11 40,40 0,81 1.574.911 103,92 36,47 0,40 998.730 65,90 23,13 0,53

1998 10.013 0,35 3.335.192 333,09 100 0,42 1.395.568 139,38 41,84 0,64 1.342.143 134,04 40,24 0,34 597.481 59,67 17,91 0,32

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Anexo 3 - Receita de transferências correntes dos municípios do Estado do Espírito Santo - 1995-1998 Conclusão

Microrregiões Ano

População Transferências correntes

Total % Total FPM ICMS Outras

Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

Total % Per

capita

%

(C) + (D) + (E) (A) (B) (C) (A) (B) (D) (E) (A) (B) (A) (B)

PÓLO LINHARES (cont.)

Domingos Martins

Média 26.132 0,93 7.620.411 291,62 100 1,14 2.472.682 94,62 32,45 1,35 4.333.019 165,81 56,87 1,07 814.711 31,18 10,68 1,02

1998 26.155 0,90 8.228.434 314,60 100 1,03 2.791.135 106,72 33,92 1,29 3.898.005 149,03 47,37 0,99 1.539.294 58,85 18,71 0,82

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 3.263.127 308,48 100 0,49 1.236.341 116,87 37,92 0,68 1.592.414 150,54 48,80 0,39 434.372 41,06 13,28 0,54

1998 10.351 0,36 4.104.002 396,48 100 0,52 1.395.568 134,82 34,01 0,64 1.517.139 146,57 36,97 0,39 1.191.295 115,09 29,03 0,63

Marechal Floriano

Média 10.943 0,39 3.090.637 282,49 100 0,46 912.418 83,37 29,61 0,50 1.695.574 154,96 54,65 0,42 482.645 44,17 15,74 0,60

1998 11.588 0,40 4.064.155 350,72 100 0,51 1.374.054 118,58 33,81 0,63 1.726.511 148,99 42,48 0,44 963.590 83,15 23,71 0,51

Venda Nova do Imigrante

Média 14.143 0,50 4.201.457 297,31 100 0,63 1.236.341 87,45 29,44 0,68 2.508.396 177,64 59,67 0,62 456.720 32,23 10,89 0,56

1998 14.873 0,51 5.147.293 346,08 100 0,65 1.744.460 117,29 33,89 0,81 2.249.562 151,25 43,70 0,57 1.153.271 77,54 22,41 0,61

TOTAL DO ESTADO

Média 2.807.944 100 670.071.247 211,52 100 100 182.776.575 57,71 27,28 100 406.603.503 128,30 60,68 100 80.691.169 25,51 12,04 100

1998 2.895.577 100 796.269.466 275,00 100 100 216.580.021 74,80 27,20 100 391.764.842 135,30 49,20 100 187.924.603 64,90 23,60 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES.

Notas: Elaboração IPES. (A) Participação das transferências de FPM, de ICMS e de outras transferências no total de transferências correntes. (B) Participação de cada microrregião no total das transferências de FPM, ICMS e outras transferências. (*) Média dos anos de 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI (FGV). (**) Preços correntes.

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Anexo 4 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Microrregião Ano

População Despesa orçamentária por categoria econômica

Total Pessoal Investimentos Outras

Total % Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C) + (D) + (E)

(A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

CAPARAÓ

Alegre média(*) 31.819 1,13 9.794.876 307,83 100 1,12 3.886.987 122,16 39,68 0,76 1.408.923 44,28 14,38 1,13 4.498.967 141,39 45,93 1,26

1998(**) 32.206 1,11 8.241.504 255,90 100 0,70 4.583.059 142,30 55,61 0,85 462.985 14,38 5,62 0,34 3.195.460 99,22 38,77 0,62

Divino de São Lourenço média 4.391 0,16 2.024.159 460,98 100 0,23 1.096.956 249,82 54,19 0,21 160.868 36,64 7,95 0,14 766.336 174,52 37,86 0,21

1998 4.512 0,16 2.406.984 533,46 100 0,20 1.188.844 263,48 49,39 0,22 208.163 46,14 8,65 0,15 1.009.977 223,84 41,96 0,20

Dores do Rio Preto média 5.657 0,20 2.549.934 450,78 100 0,29 1.499.589 265,10 58,81 0,29 197.555 34,92 7,75 0,19 852.790 150,76 33,44 0,24

1998 5.813 0,20 2.764.966 475,65 100 0,23 917.708 157,87 33,19 0,17 531.999 91,52 19,24 0,40 1.315.259 226,26 47,57 0,26

Guaçuí média 23.941 0,85 8.945.368 373,64 100 1,03 5.113.244 213,58 57,16 1,00 412.549 17,23 4,61 0,34 3.419.576 142,83 38,23 0,95

1998 25.075 0,87 9.615.777 383,48 100 0,81 5.273.762 210,32 54,84 0,98 1.020.485 40,70 10,61 0,76 3.321.530 132,46 34,54 0,65

Ibatiba média 16.579 0,59 3.809.478 229,78 100 0,44 1.889.934 114,00 49,61 0,37 324.061 19,55 8,51 0,28 1.595.483 96,24 41,88 0,45

1998 16.991 0,59 5.501.245 323,77 100 0,46 2.654.917 156,25 48,26 0,49 246.249 14,49 4,48 0,18 2.600.079 153,03 47,26 0,51

Ibitirama média 7.999 0,28 2.569.016 321,15 100 0,30 975.738 121,98 37,98 0,19 322.567 40,32 12,56 0,27 1.270.711 158,85 49,46 0,35

1998 8.115 0,28 1.805.818 222,53 100 0,15 689.955 85,02 38,21 0,13 72.519 8,94 4,02 0,05 1.043.344 128,57 57,78 0,20

Irupi média 10.073 0,36 2.099.049 208,38 100 0,24 952.266 94,53 45,37 0,19 330.775 32,84 15,76 0,30 816.007 81,01 38,88 0,23

1998 10.341 0,36 3.518.007 340,20 100 0,30 1.531.329 148,08 43,53 0,29 435.812 42,14 12,39 0,32 1.550.866 149,97 44,08 0,30

Iúna média 24.584 0,88 6.610.088 268,88 100 0,75 3.627.054 147,54 54,87 0,71 740.250 30,11 11,20 0,62 2.242.784 91,23 33,93 0,63

1998 25.201 0,87 8.809.488 349,57 100 0,74 4.261.524 169,10 48,37 0,79 590.191 23,42 6,70 0,44 3.957.773 157,05 44,93 0,77

Muniz Freire média 19.692 0,70 5.348.386 271,61 100 0,61 3.085.661 156,70 57,69 0,60 337.519 17,14 6,31 0,28 1.925.207 97,77 36,00 0,54

1998 19.368 0,67 6.754.397 348,74 100 0,57 3.550.565 183,32 52,57 0,66 575.121 29,69 8,51 0,43 2.628.711 135,72 38,92 0,51

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu média 14.177 0,50 3.898.277 274,97 100 0,44 2.147.074 151,44 55,08 0,42 473.796 33,42 12,15 0,41 1.277.408 90,10 32,77 0,36

1998 14.524 0,50 4.419.331 304,28 100 0,37 2.246.959 154,71 50,84 0,42 342.803 23,60 7,76 0,26 1.829.569 125,97 41,40 0,36

Itarana média 10.870 0,39 3.338.891 307,18 100 0,38 1.856.519 170,80 55,60 0,36 267.445 24,60 8,01 0,23 1.214.927 111,77 36,39 0,34

1998 11.015 0,38 3.584.536 325,42 100 0,30 1.865.178 169,33 52,03 0,35 300.435 27,28 8,38 0,22 1.418.923 128,82 39,58 0,28

Santa Leopoldina média 11.793 0,42 5.017.302 425,44 100 0,57 2.959.956 250,99 58,99 0,58 223.545 18,96 4,46 0,19 1.833.801 155,49 36,55 0,51

1998 12.082 0,42 5.838.215 483,22 100 0,49 3.459.753 286,36 59,26 0,64 189.219 15,66 3,24 0,14 2.189.243 181,20 37,50 0,43

Santa Maria de Jetibá média 25.698 0,92 7.696.167 299,49 100 0,88 3.279.742 127,63 42,62 0,64 1.544.475 60,10 20,07 1,34 2.871.951 111,76 37,32 0,80

1998 26.979 0,93 9.492.348 351,84 100 0,80 3.536.299 131,08 37,25 0,66 1.427.573 52,91 15,04 1,06 4.528.476 167,85 47,71 0,88

Santa Teresa média 26.012 0,93 6.967.506 267,85 100 0,80 3.785.011 145,51 54,32 0,74 544.569 20,94 7,82 0,47 2.637.926 101,41 37,86 0,74

1998 19.627 0,68 10.268.841 523,20 100 0,87 4.941.536 251,77 48,12 0,92 844.700 43,04 8,23 0,63 4.482.605 228,39 43,65 0,87

São Roque do Canaã média 9.426 0,33 2.194.916 232,86 100 0,24 996.722 105,74 45,41 0,19 144.720 15,35 6,59 0,15 1.053.474 111,76 48,00 0,29

1998 9.407 0,32 3.825.287 406,64 100 0,32 1.354.764 144,02 35,42 0,25 950.564 101,05 24,85 0,71 1.519.959 161,58 39,73 0,30

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Anexo 4 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Continuação

Microrregião Ano

População Despesa orçamentária por categoria econômica

Total Pessoal Investimentos Outras

Total % Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C) + (D) + (E)

(A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

EXTREMO NORTE

Montanha média 17.986 0,64 5.568.413 309,60 100 1,92 3.392.933 188,65 60,93 0,66 631.766 35,13 11,35 1,51 1.543.714 85,83 27,72 0,43

1998 17.706 0,61 5.813.314 328,32 100 0,49 3.685.400 208,14 63,40 0,69 256.826 14,51 4,42 0,19 1.871.088 105,68 32,19 0,36

Mucurici média 10.457 0,37 4.203.951 402,01 100 0,48 2.351.081 224,83 55,93 0,46 475.726 45,49 11,32 0,41 1.377.144 131,69 32,76 0,38

1998 6.413 0,22 3.613.191 563,42 100 0,31 1.810.730 282,35 50,11 0,34 98.541 15,37 2,73 0,07 1.703.920 265,70 47,16 0,33

Pinheiros média 21.096 0,75 5.656.009 268,10 100 0,65 3.027.756 143,52 53,53 0,59 361.368 17,13 6,39 0,30 2.266.885 107,45 40,08 0,63

1998 20.766 0,72 6.199.286 298,53 100 0,52 3.161.451 152,24 51,00 0,59 88.857 4,28 1,43 0,07 2.948.978 142,01 47,57 0,58

Ponto Belo média 6.843 0,24 2.396.737 350,25 100 0,26 809.558 118,30 33,78 0,16 623.836 91,16 26,03 0,66 963.343 140,78 40,19 0,27

1998 7.025 0,24 2.267.357 322,76 100 0,19 983.248 139,96 43,37 0,18 192.596 27,42 8,49 0,14 1.091.513 155,38 48,14 0,21

LITORAL NORTE 100

Conceição da Barra média 25.576 0,91 9.574.782 374,37 100 1,10 4.067.783 159,05 42,48 0,79 1.855.845 72,56 19,38 1,51 3.651.154 142,76 38,13 1,02

1998 26.907 0,93 8.731.063 324,49 100 0,74 2.246.794 83,50 25,73 0,42 476.161 17,70 5,45 0,35 6.008.108 223,29 68,81 1,17

Jaguaré média 17.642 0,63 5.294.815 300,13 100 0,60 2.682.505 152,05 50,66 0,52 529.341 30 10 0,44 2.082.970 118,07 39,34 0,58

1998 17.897 0,62 7.227.602 403,84 100 0,61 3.122.795 174,49 43,21 0,58 816.341 45,61 11,29 0,61 3.288.466 183,74 45,50 0,64

Pedro Canário média 22.498 0,80 5.148.017 228,82 100 0,59 2.399.941 106,67 46,62 0,47 686.640 30,52 13,34 0,57 2.061.436 91,63 40,04 0,58

1998 23.043 0,80 5.127.746 222,53 100 0,43 2.254.816 97,85 43,97 0,42 107.510 4,67 2,10 0,08 2.765.420 120,01 53,93 0,54

São Mateus média 82.840 2,95 19.133.187 230,96 100 2,18 9.237.524 111,51 48,28 1,80 1.732.720 20,92 9,06 1,55 8.162.943 98,54 42,66 2,28

1998 86.631 2,99 24.624.338 284,24 100 2,08 9.523.167 109,93 38,67 1,77 2.925.330 33,77 11,88 2,18 12.175.841 140,55 49,45 2,37

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves média 13.095 0,47 4.546.838 347,22 100 0,52 2.135.329 163,06 46,96 0,42 324.468 24,78 7,14 0,28 2.087.041 159,38 45,90 0,58

1998 13.263 0,46 5.303.116 399,84 100 0,45 2.338.721 176,33 44,10 0,44 519.408 39,16 9,79 0,39 2.444.987 184,35 46,10 0,48

Anchieta média 17.355 0,62 12.010.540 692,04 100 1,37 5.331.065 307,17 44,39 1,04 983.557 56,67 8,19 0,86 5.695.919 328,19 47,42 1,59

1998 18.240 0,63 13.453.433 737,58 100 1,14 6.002.308 329,07 44,62 1,12 561.223 30,77 4,17 0,42 6.889.902 377,74 51,21 1,34

Guarapari média 73.775 2,63 20.777.426 281,63 100 2,39 10.316.091 139,83 49,65 2,01 2.884.158 39,09 13,88 2,45 7.577.177 102,71 36,47 2,12

1998 77.776 2,69 35.844.698 460,87 100 3,03 14.513.424 186,61 40,49 2,70 8.322.481 107,01 23,22 6,19 13.008.793 167,26 36,29 2,54

Iconha média 11.181 0,40 3.440.568 307,72 100 0,39 1.528.802 136,74 44,43 0,30 622.037 55,64 18,08 0,52 1.289.729 115,35 37,49 0,36

1998 11.780 0,41 3.992.532 338,92 100 0,34 2.085.985 177,08 52,25 0,39 344.750 29,27 8,63 0,26 1.561.797 132,58 39,12 0,30

Itapemirim média 42.421 1,52 9.610.534 226,55 100 1,11 3.897.870 91,89 40,56 0,76 1.319.806 31,11 13,73 1,12 4.392.858 103,55 45,71 1,23

1998 26.560 0,92 9.181.587 345,69 100 0,78 3.491.852 131,47 38,03 0,65 608.745 22,92 6,63 0,45 5.080.990 191,30 55,34 0,99

Marataízes média 26.845 0,94 5.200.919 193,74 100 0,56 2.194.395 81,74 42,19 0,43 682.443 25,42 13,12 0,73 2.324.080 86,57 44,69 0,65

1998 27.499 0,95 6.543.786 237,96 100 0,55 3.395.806 123,49 51,89 0,63 399.835 14,54 6,11 0,30 2.748.145 99,94 42,00 0,54

Piúma média 12.200 0,43 4.899.106 401,58 100 0,56 2.158.731 176,95 44,06 0,42 490.559 40,21 10,01 0,41 2.249.816 184,42 45,92 0,63

1998 12.960 0,45 5.447.682 420,35 100 0,46 2.491.653 192,26 45,74 0,46 295.882 22,83 5,43 0,22 2.660.147 205,26 48,83 0,52

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Anexo 4 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Continuação

Microrregião Ano

População Despesa orçamentária por categoria econômica

Total Pessoal Investimentos Outras

Total % Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C) + (D) + (E)

(A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

METROPOLITANA

Cariacica média 301.874 10,75 48.910.746 162,02 100 5,58 30.594.534 101,35 62,55 5,97 5.192.743 17,20 10,62 4,39 13.123.470 43,47 26,83 3,66

1998 313.427 10,82 66.263.476 211,42 100 5,60 35.847.507 114,37 54,10 6,68 1.875.460 5,98 2,83 1,40 28.540.509 91,06 43,07 5,57

Serra média 271.622 9,67 100.573.245 370,27 100 11,54 61.888.884 227,85 61,54 12,08 7.552.200 27,80 7,51 6,48 31.132.161 114,62 30,95 8,69

1998 292.523 10,10 106.910.175 365,48 100 9,03 59.281.333 202,66 55,45 11,04 4.470.720 15,28 4,18 3,33 43.158.122 147,54 40,37 8,42

Viana média 47.758 1,70 18.310.570 383,41 100 2,09 9.453.412 197,95 51,63 1,84 4.911.447 102,84 26,82 4,09 3.945.711 82,62 21,55 1,10

1998 50.100 1,73 20.224.475 403,68 100 1,71 11.668.411 232,90 57,69 2,17 2.191.637 43,75 10,84 1,63 6.364.427 127,03 31,47 1,24

Vila Velha média 298.255 10,62 73.268.098 245,66 100 8,39 37.033.887 124,17 50,55 7,23 8.445.855 28,32 11,53 7,59 27.788.357 93,17 37,93 7,76

1998 312.059 10,78 96.475.690 309,16 100 8,15 28.153.576 90,22 29,18 5,25 25.270.817 80,98 26,19 18,80 43.051.297 137,96 44,62 8,40

Vitória média 266.060 9,48 225.167.685 846,31 110 25,73 116.010.687 436,03 51,52 22,64 35.820.077 134,63 15,91 30,89 73.336.922 275,64 32,57 20,47

1998 269.135 9,29 257.458.081 956,61 100 21,75 119.569.637 444,27 46,44 22,28 29.162.002 108,35 11,33 21,69 108.726.442 403,98 42,23 21,20

NOROESTE I

Água Doce do Norte média 12.777 0,46 4.523.335 354,02 100 0,51 2.014.926 157,70 44,55 0,39 582.138 45,56 12,87 0,52 1.926.270 150,76 42,59 0,54

1998 12.918 0,45 5.595.514 433,16 100 0,47 2.383.381 184,50 42,59 0,44 732.269 56,69 13,09 0,54 2.479.864 191,97 44,32 0,48

Barra de São Francisco média 36.662 1,31 10.244.615 279,44 100 1,16 4.780.144 130,39 46,66 0,93 600.739 16,39 5,86 0,52 4.863.732 132,67 47,48 1,36

1998 37.066 1,28 10.888.106 293,75 100 0,92 4.142.711 111,77 38,05 0,77 680.427 18,36 6,25 0,51 6.064.968 163,63 55,70 1,18

Ecoporanga média 22.010 0,78 8.108.994 368,43 100 0,93 4.211.588 191,35 51,94 0,82 1.006.086 45,71 12,41 0,84 2.891.321 131,37 35,66 0,81

1998 21.534 0,74 10.184.799 472,96 100 0,86 4.890.441 227,10 48,02 0,91 880.168 40,87 8,64 0,65 4.414.190 204,99 43,34 0,86

Mantenópolis média 12.278 0,44 4.247.038 345,92 100 0,48 2.257.235 183,85 53,15 0,44 292.420 23,82 6,89 0,25 1.697.383 138,25 39,97 0,47

1998 11.917 0,41 4.982.565 418,11 100 0,42 2.449.308 205,53 49,16 0,46 256.955 21,56 5,16 0,19 2.276.302 191,01 45,69 0,44

Vila Pavão média 8.667 0,31 2.210.674 255,08 100 0,25 976.882 112,72 44,19 0,19 200.618 23,15 9,07 0,19 1.033.173 119,21 46,74 0,29

1998 8.903 0,31 2.639.961 296,52 100 0,22 1.354.559 152,15 51,31 0,25 153.983 17,30 5,83 0,11 1.131.419 127,08 42,86 0,22

NOROESTE II

Águia Branca média 9.765 0,35 3.478.438 356,23 100 0,40 1.661.460 170,15 47,76 0,32 303.052 31,04 8,71 0,25 1.513.926 155,04 43,52 0,42

1998 9.665 0,33 4.703.932 486,70 100 0,40 1.891.862 195,74 40,22 0,35 670.274 69,35 14,25 0,50 2.141.796 221,60 45,53 0,42

Boa Esperança média 13.264 0,47 3.546.081 267,34 100 0,41 996.423 75,12 28,10 0,19 112.512 8,48 3,17 0,09 2.437.147 183,74 68,73 0,68

1998 13.997 0,48 4.436.027 316,93 100 0,37 871.510 62,26 19,65 0,16 200.066 14,29 4,51 0,15 3.364.451 240,37 75,84 0,66

Nova Venécia média 41.596 1,48 12.864.775 309,28 100 1,47 6.884.403 165,51 53,51 1,34 1.949.333 46,86 15,15 1,68 4.031.040 96,91 31,33 1,13

1998 42.478 1,47 15.568.404 366,51 100 1,31 7.046.855 165,89 45,26 1,31 2.514.136 59,19 16,15 1,87 6.007.413 141,42 38,59 1,17

São Domingos do Norte média 7.083 0,25 3.257.027 459,84 100 0,38 781.845 110,38 24,00 0,15 1.351.470 190,80 41,49 1,10 1.123.712 158,65 34,50 0,31

1998 7.332 0,25 3.168.688 432,17 100 0,27 907.327 123,75 28,63 0,17 795.708 108,53 25,11 0,59 1.465.653 199,90 46,25 0,29

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Anexo 4 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Continuação

Microrregião Ano

População Despesa orçamentária por categoria econômica

Total Pessoal Investimentos Outras

Total % Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C) + (D) + (E)

(A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

NOROESTE II (cont.)

São Gabriel da Palha média 29.028 1,04 8.721.891 300,47 100 1,00 3.967.513 136,68 45,49 0,77 1.158.925 39,92 13,29 1,00 3.595.452 123,86 41,22 1,00

1998 25.015 0,86 9.659.252 386,14 100 0,82 3.128.790 125,08 32,39 0,58 1.931.164 77,20 19,99 1,44 4.599.298 183,86 47,62 0,90

Vila Valério média 13.849 0,49 2.429.671 175,44 100 0,26 763.129 55,10 31,41 0,15 923.773 66,70 38,02 0,98 742.769 53,63 30,57 0,21

1998 13.952 0,48 4.740.387 339,76 100 0,40 704.304 50,48 14,86 0,13 2.126.885 152,44 44,87 1,58 1.909.198 136,84 40,28 0,37

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá média 6.856 0,24 2.313.374 337,44 100 0,26 1.057.526 154,26 45,71 0,21 318.991 46,53 13,79 0,28 936.858 136,65 40,50 0,26

1998 6.780 0,23 3.360.792 495,69 100 0,28 1.382.792 203,95 41,14 0,26 771.744 113,83 22,96 0,57 1.206.256 177,91 35,89 0,24

Atílio Vivácqua média 7.048 0,25 2.793.169 396,31 100 0,32 1.224.157 173,69 43,83 0,24 608.873 86,39 21,80 0,55 960.139 136,23 34,37 0,27

1998 7.236 0,25 3.288.509 454,47 100 0,28 1.284.778 177,55 39,07 0,24 602.675 83,29 18,33 0,45 1.401.056 193,62 42,60 0,27

Bom Jesus do Norte média 8.616 0,31 2.300.926 267,05 100 0,26 1.198.786 139,13 52,10 0,23 252.217 29,27 10,96 0,21 849.923 98,64 36,94 0,24

1998 8.857 0,31 3.216.485 363,16 100 0,27 1.427.155 161,13 44,37 0,27 368.159 41,57 11,45 0,27 1.421.171 160,46 44,18 0,28

Cachoeiro de Itapemirim

média 150.540 5,36 53.900.078 358,05 100 6,15 22.136.714 147,05 41,07 4,32 13.891.088 92,28 25,77 12,15 17.872.276 118,72 33,16 4,99

1998 153.559 5,30 50.933.051 331,68 100 4,30 21.821.449 142,10 42,84 4,07 10.226.478 66,60 20,08 7,61 18.885.124 122,98 37,08 3,68

Castelo média 29.505 1,05 7.259.150 246,03 100 0,83 3.478.508 117,89 47,92 0,68 912.522 30,93 12,57 0,81 2.868.121 97,21 39,51 0,80

1998 29.387 1,01 9.684.808 329,56 100 0,82 3.855.314 131,19 39,81 0,72 2.019.284 68,71 20,85 1,50 3.810.210 129,66 39,34 0,74

Jerônimo Monteiro média 9.572 0,34 3.042.545 317,86 100 0,35 1.244.787 130,04 40,91 0,24 526.105 54,96 17,29 0,45 1.271.653 132,85 41,80 0,36

1998 9.837 0,34 3.647.241 370,77 100 0,31 1.700.734 172,89 46,63 0,32 430.991 43,81 11,82 0,32 1.515.516 154,06 41,55 0,30

Mimoso do Sul média 24.893 0,89 6.220.392 249,88 100 0,71 3.071.782 123,40 49,38 0,60 551.889 22,17 8,87 0,48 2.596.721 104,31 41,75 0,72

1998 25.254 0,87 7.957.920 315,12 100 0,67 3.556.765 140,84 44,69 0,66 568.857 22,53 7,15 0,42 3.832.298 151,75 48,16 0,75

Muqui média 13.212 0,47 4.112.208 311,25 100 0,47 1.966.597 148,85 47,82 0,38 383.894 29,06 9,34 0,33 1.761.717 133,34 42,84 0,49

1998 12.906 0,45 6.481.924 502,24 100 0,55 2.469.700 191,36 38,10 0,46 298.657 23,14 4,61 0,22 3.713.567 287,74 57,29 0,72

Presidente Kennedy média 9.577 0,34 3.821.639 399,04 100 0,44 1.520.863 158,80 39,80 0,30 356.009 37,17 9,32 0,31 1.944.767 203,07 50,89 0,54

1998 9.699 0,33 5.049.877 520,66 100 0,43 2.284.126 235,50 45,23 0,43 182.196 18,79 3,61 0,14 2.583.555 266,37 51,16 0,50

Rio Novo do Sul média 10.705 0,38 2.941.776 274,80 100 0,34 1.427.902 133,38 48,54 0,28 275.171 25,70 9,35 0,23 1.238.703 115,71 42,11 0,35

1998 10.973 0,38 3.240.207 295,29 100 0,27 1.599.835 145,80 49,37 0,30 314.461 28,66 9,70 0,23 1.325.911 120,83 40,92 0,26

São José do Calçado média 10.444 0,37 3.563.184 341,16 100 0,41 1.820.175 174,27 51,08 0,36 327.218 31,33 9,18 0,30 1.415.790 135,56 39,73 0,40

1998 10.570 0,37 4.740.724 448,51 100 0,40 2.022.736 191,37 42,67 0,38 551.932 52,22 11,64 0,41 2.166.056 204,92 45,69 0,42

Vargem Alta média 13.645 0,49 4.168.827 305,51 100 0,48 1.897.702 139,07 45,52 0,37 290.295 21,27 6,96 0,26 1.980.830 145,17 47,52 0,55

1998 13.826 0,48 5.712.566 413,18 100 0,48 2.294.375 165,95 40,16 0,43 165.564 11,97 2,90 0,12 3.252.627 235,25 56,94 0,63

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Anexo 4 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Conclusão

Micro região Ano População

Despesa orçamentária por categoria econômica

Total Pessoal Investimentos Outras

Total % Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C) + (D) + (E)

(A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo média 7.161 0,26 3.023.522 422,20 100 0,34 1.245.757 173,96 41,20 0,24 374.170 52,25 12,38 0,31 1.403.595 196,00 46,42 0,39

1998 7.071 0,24 3.230.809 456,91 100 0,27 1.255.788 177,60 38,87 0,23 293.876 41,56 9,10 0,22 1.681.145 237,75 52,03 0,33

Baixo Guandú média 26.589 0,95 12.041.260 452,87 100 1,38 5.100.490 191,83 42,36 1,00 2.662.352 100,13 22,11 2,19 4.278.417 160,91 35,53 1,19

1998 26.458 0,91 14.752.517 557,58 100 1,25 6.753.536 255,25 45,78 1,26 1.006.208 38,03 6,82 0,75 6.992.773 264,30 47,40 1,36

Colatina média 104.654 3,73 29.208.812 279,10 100 3,33 15.667.450 149,71 53,64 3,06 2.360.563 22,56 8,08 1,92 11.180.799 106,84 38,28 3,12

1998 106.472 3,68 30.510.448 286,56 100 2,58 17.717.976 166,41 58,07 3,30 429.158 4,03 1,41 0,32 12.363.314 116,12 40,52 2,41

Marilândia média 9.436 0,34 2.890.101 306,27 100 0,33 1.470.163 155,80 50,87 0,29 261.769 27,74 9,06 0,22 1.158.169 122,74 40,07 0,32

1998 9.574 0,33 3.573.766 373,28 100 0,30 1.641.369 171,44 45,93 0,31 413.047 43,14 11,56 0,31 1.519.350 158,70 42,51 0,30

Pancas média 20.066 0,71 5.596.644 278,92 100 0,64 2.932.145 146,13 52,39 0,57 444.624 22,16 7,94 0,36 2.219.875 110,63 39,66 0,62

1998 19.707 0,68 6.022.155 305,58 100 0,51 3.040.262 154,27 50,48 0,57 352.891 17,91 5,86 0,26 2.629.002 133,40 43,66 0,51

PÓLO LINHARES

Aracruz média 59.748 2,13 45.112.697 755,05 100 5,16 26.265.676 439,61 58,22 5,13 4.310.057 72,14 9,55 3,79 14.536.964 243,30 32,22 4,06

1998 62.833 2,17 52.192.182 830,65 100 4,41 25.661.290 408,40 49,17 4,78 2.916.142 46,41 5,59 2,17 23.614.750 375,83 45,25 4,61

Fundão média 11.397 0,41 3.974.283 348,71 100 0,45 1.521.659 133,51 38,29 0,30 124.888 10,96 3,14 0,11 2.327.736 204,24 58,57 0,65

1998 12.019 0,42 6.249.593 519,98 100 0,53 2.549.427 212,12 40,79 0,47 794.025 66,06 12,71 0,59 2.906.141 241,80 46,50 0,57

Ibiraçu média 9.681 0,34 3.490.506 360,54 100 0,40 1.843.843 190,45 52,82 0,36 449.530 46,43 12,88 0,39 1.197.133 123,65 34,30 0,33

1998 9.812 0,34 4.723.188 481,37 100 0,40 2.205.297 224,76 46,69 0,41 708.314 72,19 15,00 0,53 1.809.577 184,42 38,31 0,35

João Neiva média 14.282 0,51 5.110.619 357,84 100 0,58 2.496.717 174,82 48,85 0,49 887.896 62,17 17,37 0,76 1.726.006 120,85 33,77 0,48

1998 14.632 0,51 6.610.811 451,81 100 0,56 2.596.199 177,43 39,27 0,48 644.950 44,08 9,76 0,48 3.369.662 230,29 50,97 0,66

Linhares média 117.990 4,21 33.494.554 283,88 100 3,82 14.961.669 126,80 44,67 2,92 4.211.401 35,69 12,57 3,78 14.321.484 121,38 42,76 4,00

1998 105.308 3,64 38.822.127 368,65 100 3,28 17.506.231 166,24 45,09 3,26 3.805.405 36,14 9,80 2,83 17.510.491 166,28 45,10 3,41

Rio Bananal média 15.990 0,57 5.765.718 360,58 100 0,66 3.288.154 205,64 57,03 0,64 620.308 38,79 10,76 0,53 1.857.256 116,15 32,21 0,52

1998 16.223 0,56 7.921.633 488,30 100 0,67 3.831.516 236,18 48,37 0,71 1.042.438 64,26 13,16 0,78 3.047.679 187,86 38,47 0,59

Sooretama média 15.016 0,53 3.265.330 217,46 100 0,35 1.176.256 78,33 36,02 0,23 883.238 58,82 27,05 0,94 1.205.836 80,30 36,93 0,34

1998 15.155 0,52 5.684.189 375,07 100 0,48 1.420.701 93,74 24,99 0,26 1.639.825 108,20 28,85 1,22 2.623.663 173,12 46,16 0,51

SUDOESTE SERRANA

Afonso Claudio média 36.970 1,32 7.960.945 215,34 100 0,91 4.226.264 114,32 53,09 0,82 768.778 20,79 9,66 0,64 2.965.904 80,23 37,26 0,83

1998 30.646 1,06 9.526.041 310,84 100 0,80 3.726.823 121,61 39,12 0,69 862.504 28,14 9,05 0,64 4.936.714 161,09 51,82 0,96

Brejetuba média 10.007 0,35 1.816.779 181,55 100 0,19 458.841 45,85 25,26 0,09 661.434 66,10 36,41 0,70 696.504 69,60 38,34 0,19

1998 10.060 0,35 2.621.213 260,56 100 0,22 783.908 77,92 29,91 0,15 712.036 70,78 27,16 0,53 1.125.269 111,86 42,93 0,22

Conceição do Castelo média 10.136 0,36 3.071.717 303,04 100 0,35 1.431.141 141,19 46,59 0,28 216.789 21,39 7,06 0,19 1.423.787 140,46 46,35 0,40

1998 10.013 0,35 4.113.418 410,81 100 0,35 1.871.547 186,91 45,50 0,35 384.058 38,36 9,34 0,29 1.857.813 185,54 45,16 0,36

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Anexo 4 - Despesa orçamentária por categoria econômica dos municípios do Espírito Santo, segundo as microrregiões - 1995-1998

Conclusão

Micro região Ano População

Despesa orçamentária por categoria econômica

Total Pessoal Investimentos Outras

Total % Total Per

capita

% Total Per capita

% Total Per capita

% Total Per capita

%

(C) + (D) + (E)

(A) (B) (C) (A) (B) (D) (A) (B) (E) (A) (B)

SUDOESTE SERRANA (cont.)

Domingos Martins média 26.132 0,93 9.579.778 366,60 100 1,09 4.534.574 173,53 47,33 0,88 1.535.333 58,75 16,03 1,32 3.509.872 134,31 36,64 0,98

1998 26.155 0,90 9.420.752 360,19 100 0,80 4.771.226 182,42 50,65 0,89 883.695 33,79 9,38 0,66 3.765.831 143,98 39,97 0,73

Laranja da Terra média 10.580 0,38 3.979.140 376,11 100 0,45 1.612.750 152,44 40,53 0,31 627.475 59,31 15,77 0,53 1.738.915 164,36 43,70 0,49

1998 10.351 0,36 5.101.373 492,84 100 0,43 1.829.984 176,79 35,87 0,34 939.553 90,77 18,42 0,70 2.331.836 225,28 45,71 0,45

Marechal Floriano média 10.943 0,39 3.932.366 359,34 100 0,45 1.504.480 137,48 38,26 0,29 924.328 84,46 23,51 0,80 1.503.558 137,39 38,24 0,42

1998 11.588 0,40 4.825.659 416,44 100 0,41 1.842.847 159,03 38,19 0,34 906.170 78,20 18,78 0,67 2.076.642 179,21 43,03 0,40

Venda Nova do Imigrante

média 14.143 0,50 4.769.726 337,25 100 0,55 1.671.704 118,20 35,05 0,33 1.052.258 74,40 22,06 0,88 2.045.764 144,65 42,89 0,57

1998 14.873 0,51 6.635.731 446,16 100 0,56 2.598.656 174,72 39,16 0,48 1.066.420 71,70 16,07 0,79 2.970.655 199,73 44,77 0,58

ESPÍRITO SANTO MÉDIA 2.807.944 100 1.004.709.903 357,81 100 100 512.415.996 171,85 51,00 100 134.112.732 47,76 13,35 100 358.181.175 127,56 38,62 100

1998 2.895.577 100 1.183.968.716 408,89 100 100 536.760.156 185,37 45,34 100 134.427.688 46,43 11,35 100 512.780.872 177,09 45,26 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES. Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da despesa com pessoal, com investimentos e outras na despesa total, segundo as microrregiões administrativas. (B) Participação de cada microrregião na despesa com pessoal, com investimentos e outras. (*) Média dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

CAPARAÓ

Alegre Média 31.819 0,56 3.705.586 116,46 95,33 0,77 163.806 5,15 4,21 0,63 17.595 0,55 0,45 0,44 3.886.987 122,16 100 0,76

1998 32.206 0,56 4.114.399 127,75 89,77 0,80 444.360 13,80 9,70 2,37 24.300 0,75 0,53 0,56 4.583.059 142,30 100 0,85

Divino de São Lourenço Média 4.391 0,08 1.064.608 242,45 97,05 0,22 32.348 7,37 2,95 0,12 0 0 0 0 1.096.956 249,82 100 0,21

1998 4.512 0,08 1.136.950 251,98 95,63 0,22 51.894 11,50 4,37 0,28 0 0 0 0 1.188.844 263,48 100 0,22

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,10 1.436.864 254,01 95,82 0,30 62.725 11,09 4,18 0,24 0 0 0 0 1.499.589 265,10 100 0,29

1998 5.813 0,10 873.913 150,34 95,23 0,17 43.795 7,53 4,77 0,23 0 0 0 0 917.708 157,87 100 0,17

Guaçui Média 23.941 0,42 4.591.541 191,79 89,80 0,95 434.281 18,14 8,49 1,68 87.421 3,65 1,71 2,20 5.113.244 213,58 100 1,00

1998 25.075 0,44 4.643.332 185,18 88,05 0,90 543.870 21,69 10,31 2,91 86.560 3,45 1,64 1,99 5.273.762 210,32 100 0,98

Ibatiba Média 16.579 0,29 1.879.171 113,35 99,43 0,39 9.748 0,59 0,52 0,04 1.015 0,06 0,05 0,03 1.889.934 114,00 100 0,37

1998 16.991 0,30 2.632.462 154,93 99,15 0,51 22.455 1,32 0,85 0,12 0 0 0 0 2.654.917 156,25 100 0,49

Ibitirama Média 7.999 0,14 968.596 121,08 99,27 0,20 6.612 0,83 0,68 0,03 530 0,07 0,05 0,01 975.738 121,98 100 0,19

1998 8.115 0,14 674.144 83,07 97,71 0,13 15.811 1,95 2,29 0,08 0 0 0 0 689.955 85,02 100 0,13

Irupi Média 10.073 0,18 952.266 94,53 100 0,20 0 0 0 0 0 0 0 0 952.266 94,53 100 0,19

1998 10.341 0,18 1.531.329 148,08 100 0,30 0 0 0 0 0 0 0 0 1.531.329 148,08 100 0,29

Iúna Média 24.584 0,43 3.311.370 134,70 91,30 0,69 240.075 9,77 6,62 0,93 75.609 3,08 2,08 1,90 3.627.054 147,54 100 0,71

1998 25.201 0,44 3.918.004 155,47 91,94 0,76 262.340 10,41 6,16 1,40 81.180 3,22 1,90 1,87 4.261.524 169,10 100 0,79

Muniz Freire Média 19.692 0,34 2.618.716 132,99 84,87 0,54 374.178 19,00 12,13 1,45 92.767 4,71 3,01 2,33 3.085.661 156,70 100 0,60

1998 19.368 0,34 3.008.221 155,32 84,73 0,59 416.613 21,51 11,73 2,23 125.731 6,49 3,54 2,89 3.550.565 183,32 100 0,66

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,25 1.825.203 128,74 85,01 0,38 270.045 19,05 12,58 1,04 51.826 3,66 2,41 1,30 2.147.074 151,44 100 0,42

1998 14.524 0,25 1.866.819 128,53 83,08 0,36 312.153 21,49 13,89 1,67 67.987 4,68 3,03 1,56 2.246.959 154,71 100 0,42

Itarana Média 10.870 0,19 1.749.467 160,95 94,23 0,36 29.417 2,71 1,58 0,11 77.635 7,14 4,18 1,95 1.856.519 170,80 100 0,36

1998 11.015 0,19 1.748.358 158,73 93,74 0,34 25.700 2,33 1,38 0,14 91.120 8,27 4,89 2,10 1.865.178 169,33 100 0,35

Santa Leopoldina Média 11.793 0,21 2.735.419 231,95 92,41 0,57 137.710 11,68 4,65 0,53 86.826 7,36 2,93 2,18 2.959.956 250,99 100 0,58

1998 12.082 0,21 3.250.044 269,00 93,94 0,63 146.542 12,13 4,24 0,78 63.167 5,23 1,83 1,45 3.459.753 286,36 100 0,64

Santa Maria de Jetibá Média 25.698 0,45 3.279.742 127,63 100 0,68 0 0 0 0 0 0 0 0 3.279.742 127,63 100 0,64

1998 26.979 0,47 3.536.299 131,08 100 0,69 0 0 0 0 0 0 0 0 3.536.299 131,08 100 0,66

continua

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

CENTRAL SERRANA (cont.)

Santa Teresa Média 26.012 0,45 3.563.977 137,01 94,16 0,74 172.154 6,62 4,55 0,66 48.879 1,88 1,29 1,23 3.785.011 145,51 100 0,74

1998 19.627 0,34 4.551.105 231,88 92,10 0,89 310.735 15,83 6,29 1,66 79.696 4,06 1,61 1,83 4.941.536 251,77 100 0,92

São Roque do Canaã Média 9.426 0,16 996.722 105,74 100 0,21 0 0 0 0 0 0 0 0 996.722 105,74 100 0,19

1998 9.407 0,16 1.354.764 144,02 100 0,26 0 0 0 0 0 0 0 0 1.354.764 144,02 100 0,25

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,31 3.196.020 177,70 94,20 0,66 93.617 5,21 2,76 0,36 103.297 5,74 3,04 2,60 3.392.933 188,65 100 0,66

1998 17.706 0,31 3.297.883 186,26 89,49 0,64 305.282 17,24 8,28 1,63 82.235 4,64 2,23 1,89 3.685.400 208,14 100 0,69

Mucurici Média 10.457 0,18 2.094.642 200,30 89,09 0,43 185.341 17,72 7,88 0,72 71.098 6,80 3,02 1,79 2.351.081 224,83 100 0,46

1998 6.413 0,11 1.754.377 273,57 96,89 0,34 0 0 0 0 56.353 8,79 3,11 1,30 1.810.730 282,35 100 0,34

Pinheiros Média 21.096 0,37 2.998.634 142,14 99,04 0,62 22.609 1,07 0,75 0,09 6.513 0,31 0,22 0,16 3.027.756 143,52 100 0,59

1998 20.766 0,36 3.097.970 149,18 97,99 0,60 57.631 2,78 1,82 0,31 5.850 0,28 0,19 0,13 3.161.451 152,24 100 0,59

Ponto Belo Média 6.843 0,12 809.558 118,30 100 0,17 0 0 0 0 0 0 0 0 809.558 118,30 100 0,16

1998 7.025 0,12 983.248 139,96 100 0,19 0 0 0 0 0 0 0 0 983.248 139,96 100 0,18

Litoral Norte

Conceição da Barra Média 25.576 0,45 3.787.919 148,10 93,12 0,78 219.898 8,60 5,41 0,85 59.966 2,34 1,47 1,51 4.067.783 159,05 100 0,79

1998 26.907 0,47 1.956.117 72,70 87,06 0,38 229.269 8,52 10,20 1,22 61.408 2,28 2,73 1,41 2.246.794 83,50 100 0,42

Jaguaré Média 17.642 0,31 2.661.208 150,85 99,21 0,55 9.519 0,54 0,35 0,04 11.778 0,67 0,44 0,30 2.682.505 152,05 100 0,52

1998 17.897 0,31 3.122.795 174,49 100 0,61 0 0 0 0 0 0 0 0 3.122.795 174,49 100 0,58

Pedro Canário Média 22.498 0,39 2.399.941 106,67 100 0,50 0 0 0 0 0 0 0 0 2.399.941 106,67 100 0,47

1998 23.043 0,40 2.254.816 97,85 100 0,44 0 0 0 0 0 0 0 0 2.254.816 97,85 100 0,42

São Mateus Média 82.840 1,45 8.961.132 108,17 97,01 1,86 212.843 2,57 2,30 0,82 63.549 0,77 0,69 1,60 9.237.524 111,51 100 1,80

1998 86.631 1,51 9.118.135 105,25 95,75 1,78 302.450 3,49 3,18 1,62 102.582 1,18 1,08 2,36 9.523.167 109,93 100 1,77

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 2.074.400 158,41 97,15 0,43 42.704 3,26 2,00 0,16 18.225 1,39 0,85 0,46 2.135.329 163,06 100 0,42

1998 13.263 0,46 2.283.981 172,21 97,66 0,44 36.371 2,74 1,56 0,19 18.369 1,38 0,79 0,42 2.338.721 176,33 100 0,44

Anchieta Média 17.355 0,62 5.165.130 297,61 96,89 1,07 116.413 6,71 2,18 0,45 49.522 2,85 0,93 1,25 5.331.065 307,17 100 1,04

1998 18.240 0,63 5.809.331 318,49 96,78 1,13 124.295 6,81 2,07 0,66 68.682 3,77 1,14 1,58 6.002.308 329,07 100 1,12

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL (cont.)

Guarapari Média 73.775 2,63 9.429.920 127,82 91,41 1,95 730.647 9,90 7,08 2,82 155.525 2,11 1,51 3,91 10.316.091 139,83 100 2,01

1998 77.776 2,69 13.246.921 170,32 91,27 2,58 1.053.490 13,55 7,26 5,63 213.013 2,74 1,47 4,90 14.513.424 186,61 100 2,70

Iconha Média 11.181 0,40 1.528.277 136,69 99,97 0,32 0 0 0 0 525 0,05 0,03 0,01 1.528.802 136,74 100 0,30

1998 11.780 0,41 2.085.985 177,08 100 0,41 0 0 0 0 0 0 0 0 2.085.985 177,08 100 0,39

Itapemirim Média 42.421 1,52 3.516.749 82,90 90,22 0,73 283.883 6,69 7,28 1,10 97.238 2,29 2,49 2,45 3.897.870 91,89 100 0,76

1998 26.560 0,92 3.003.571 113,09 86,02 0,58 410.600 15,46 11,76 2,19 77.681 2,92 2,22 1,79 3.491.852 131,47 100 0,65

Marataízes Média 26.845 0,94 2.194.395 81,74 100 0,45 0 0 0 0 0 0 0 0 2.194.395 81,74 100 0,43

1998 27.499 0,95 3.365.181 122,37 99,10 0,66 0 0 0 0 30.625 1,11 0,90 0,70 3.395.806 123,49 100 0,63

Piúma Média 12.200 0,43 2.098.349 172,00 97,20 0,43 60.382 4,95 2,80 0,23 0 0 0 0 2.158.731 176,95 100 0,42

1998 12.960 0,45 2.406.746 185,71 96,59 0,47 84.907 6,55 3,41 0,45 0 0 0 0 2.491.653 192,26 100 0,46

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 28.286.701 93,70 92,46 5,86 1.857.788 6,15 6,07 7,18 450.045 1,49 1,47 11,32 30.594.534 101,35 100 5,97

1998 313.427 10,82 33.434.163 106,67 93,27 6,51 1.943.288 6,20 5,42 10,38 470.056 1,50 1,31 10,81 35.847.507 114,37 100 6,68

Serra Média 271.622 9,67 61.312.565 225,73 99,07 12,71 406.256 1,50 0,66 1,57 170.063 0,63 0,27 4,28 61.888.884 227,85 100 12,08

1998 292.523 10,10 57.416.568 196,28 96,85 11,18 1.808.744 6,18 3,05 9,66 56.021 0,19 0,09 1,29 59.281.333 202,66 100 11,04

Viana Média 47.758 1,70 8.832.439 184,94 93,43 1,83 590.811 12,37 6,25 2,28 30.162 0,63 0,32 0,76 9.453.412 197,95 100 1,84

1998 50.100 1,73 10.898.641 217,54 93,40 2,12 683.839 13,65 5,86 3,65 85.931 1,72 0,74 1,98 11.668.411 232,90 100 2,17

Vila Velha Média 298.255 10,62 34.170.480 114,57 92,27 7,08 2.497.897 8,38 6,74 9,65 365.509 1,23 0,99 9,19 37.033.887 124,17 100 7,23

1998 312.059 10,78 25.072.152 80,34 89,05 4,88 2.726.328 8,74 9,68 14,56 355.096 1,14 1,26 8,17 28.153.576 90,22 100 5,25

Vitória Média 266.060 9,48 104.397.625 392,38 89,99 21,63 11.597.238 43,59 10 44,79 15.824 0,06 0,01 0,40 116.010.687 436,03 100 22,64

1998 269.135 9,29 119.569.637 444,27 100 23,28 0 0 0 0 0 0 0 0 119.569.637 444,27 100 22,28

NOROESTE I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 1.996.914 156,29 99,11 0,41 2767,5513 0,22 0,14 0,01 15244,82 1,19 0,76 0,38 2.014.926 157,70 100 0,39

1998 12.918 0,45 2.364.509 183,04 99,21 0,46 3.129 0,24 0,13 0,02 15.743 1,22 0,66 0,36 2.383.381 184,50 100 0,44

Barra de São Francisco Média 36.662 1,31 4.469.813 121,92 93,51 0,93 183.179 5,00 3,83 0,71 127.152 3,47 2,66 3,20 4.780.144 130,39 100 0,93

1998 37.066 1,28 3.947.328 106,49 95,28 0,77 84.621 2,28 2,04 0,45 110.762 2,99 2,67 2,55 4.142.711 111,77 100 0,77

Ecoporanga Média 22.010 0,78 3.755.824 170,64 89,18 0,78 305.888 13,90 7,26 1,18 149.875 6,81 3,56 3,77 4.211.588 191,35 100 0,82

1998 21.534 0,74 4.350.665 202,04 88,96 0,85 388.318 18,03 7,94 2,07 151.458 7,03 3,10 3,48 4.890.441 227,10 100 0,91

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

NOROESTE I (cont.)

Mantenópolis Média 12.278 0,44 2.127.699 173,30 94,26 0,44 54.338 4,43 2,41 0,21 75.198 6,12 3,33 1,89 2.257.235 183,85 100 0,44

1998 11.917 0,41 2.303.639 193,31 94,05 0,45 48.010 4,03 1,96 0,26 97.659 8,19 3,99 2,25 2.449.308 205,53 100 0,46

Vila Pavão Média 8.667 0,31 976.882 112,72 100 0,20 0 0 0 0 0 0 0 0 976.882 112,72 100 0,19

1998 8.903 0,31 1.354.559 152,15 100 0,26 0 0 0 0 0 0 0 0 1.354.559 152,15 100 0,25

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 1.646.874 168,66 99,12 0,34 10.327 1,06 0,62 0,04 4.258 0,44 0,26 0,11 1.661.460 170,15 100 0,32

1998 9.665 0,33 1.871.758 193,66 98,94 0,36 14.610 1,51 0,77 0,08 5.494 0,57 0,29 0,13 1.891.862 195,74 100 0,35

Boa Esperança Média 13.264 0,47 939.472 70,83 94,28 0,19 56.951 4,29 5,72 0,22 0 0 0 0 996.423 75,12 100 0,19

1998 13.997 0,48 824.006 58,87 94,55 0,16 47.504 3,39 5,45 0,25 0 0 0 0 871.510 62,26 100 0,16

Nova Venécia Média 41.596 1,48 6.543.634 157,32 95,05 1,36 282.930 6,80 4,11 1,09 57.838 1,39 0,84 1,45 6.884.403 165,51 100 1,34

1998 42.478 1,47 6.590.817 155,16 93,53 1,28 365.388 8,60 5,19 1,95 90.650 2,13 1,29 2,09 7.046.855 165,89 100 1,31

São Domingos do Norte Média 7.083 0,25 781.845 110,38 100 0,16 0 0 0 0 0 0 0 0 781.845 110,38 100 0,15

1998 7.332 0,25 907.327 123,75 100 0,18 0 0 0 0 0 0 0 0 907.327 123,75 100 0,17

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,04 3.930.187 135,39 99,06 0,81 18.538 0,64 0,47 0,07 18.788 0,65 0,47 0,47 3.967.513 136,68 100 0,77

1998 25.015 0,86 3.018.527 120,67 96,48 0,59 90.937 3,64 2,91 0,49 19.326 0,77 0,62 0,44 3.128.790 125,08 100 0,58

Vila Valério Média 13.849 0,49 763.129 55,10 100 0,16 0 0 0 0 0 0 0 0 763.129 55,10 100 0,15

1998 13.952 0,48 704.304 50,48 100 0,14 0 0 0 0 0 0 0 0 704.304 50,48 100 0,13

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 1.029.739 150,20 97,37 0,21 17.455 2,55 1,65 0,07 10.333 1,51 0,98 0,26 1.057.526 154,26 100 0,21

1998 6.780 0,23 1.356.285 200,04 98,08 0,26 16.510 2,44 1,19 0,09 9.997 1,47 0,72 0,23 1.382.792 203,95 100 0,26

Atílio Vivácqua Média 7.048 0,25 1.216.844 172,65 99,40 0,25 8 0 0 0 7.304 1,04 0,60 0,18 1.224.157 173,69 100 0,24

1998 7.236 0,25 1.276.953 176,47 99,39 0,25 0 0 0 0 7.825 1,08 0,61 0,18 1.284.778 177,55 100 0,24

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 1.176.197 136,51 98,12 0,24 19.111 2,22 1,59 0,07 3.477 0,40 0,29 0,09 1.198.786 139,13 100 0,23

1998 8.857 0,31 1.401.079 158,19 98,17 0,27 21.413 2,42 1,50 0,11 4.663 0,53 0,33 0,11 1.427.155 161,13 100 0,27

Cachoeiro de Itapemirim Média 150.540 5,36 20.509.955 136,24 92,65 4,25 1.299.471 8,63 5,87 5,02 327.287 2,17 1,48 8,23 22.136.714 147,05 100 4,32

1998 153.559 5,30 20.375.413 132,69 93,37 3,97 1.167.083 7,60 5,35 6,23 278.953 1,82 1,28 6,42 21.821.449 142,10 100 4,07

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

PÓLO CACHOEIRO (cont.)

Castelo Média 29.505 1,05 3.120.081 105,75 89,70 0,65 292.247 9,90 8,40 1,13 66.180 2,24 1,90 1,66 3.478.508 117,89 100 0,68

1998 29.387 1,01 3.478.554 118,37 90,23 0,68 326.056 11,10 8,46 1,74 50.704 1,73 1,32 1,17 3.855.314 131,19 100 0,72

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 1.115.834 116,57 89,64 0,23 127.431 13,31 10,24 0,49 1.522 0,16 0,12 0,04 1.244.787 130,04 100 0,24

1998 9.837 0,34 1.506.447 153,14 88,58 0,29 192.647 19,58 11,33 1,03 1.640 0,17 0,10 0,04 1.700.734 172,89 100 0,32

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 2.825.094 113,49 91,97 0,59 187.589 7,54 6,11 0,72 59.098 2,37 1,92 1,49 3.071.782 123,40 100 0,60

1998 25.254 0,87 3.199.584 126,70 89,96 0,62 267.026 10,57 7,51 1,43 90.155 3,57 2,53 2,07 3.556.765 140,84 100 0,66

Muqui Média 13.212 0,47 1.927.817 145,91 98,03 0,40 32.564 2,46 1,66 0,13 6.216 0,47 0,32 0,16 1.966.597 148,85 100 0,38

1998 12.906 0,45 2.431.921 188,43 98,47 0,47 32.816 2,54 1,33 0,18 4.963 0,38 0,20 0,11 2.469.700 191,36 100 0,46

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 1.495.464 156,15 98,33 0,31 16.122 1,68 1,06 0,06 9.277 0,97 0,61 0,23 1.520.863 158,80 100 0,30

1998 9.699 0,33 2.225.154 229,42 97,42 0,43 42.833 4,42 1,88 0,23 16.139 1,66 0,71 0,37 2.284.126 235,50 100 0,43

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 1.427.653 133,36 99,98 0,30 0 0 0 0 249 0,02 0,02 0,01 1.427.902 133,38 100 0,28

1998 10.973 0,38 1.599.835 145,80 100 0,31 0 0 0 0 0 0 0 0 1.599.835 145,80 100 0,30

São José do Calçado Média 10.444 0,37 1.592.031 152,43 87,47 0,33 215.407 20,62 11,83 0,83 12.737 1,22 0,70 0,32 1.820.175 174,27 100 0,36

1998 10.570 0,37 1.750.350 165,60 86,53 0,34 263.118 24,89 13,01 1,41 9.268 0,88 0,46 0,21 2.022.736 191,37 100 0,38

Vargem Alta Média 13.645 0,49 1.885.753 138,20 99,37 0,39 0 0 0 0 11.949 0,88 0,63 0,30 1.897.702 139,07 100 0,37

1998 13.826 0,48 2.277.307 164,71 99,26 0,44 0 0 0 0 17.068 1,23 0,74 0,39 2.294.375 165,95 100 0,43

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 1.245.757 173,96 100 0,26 0 0 0 0 0 0 0 0 1.245.757 173,96 100 0,24

1998 7.071 0,24 1.255.788 177,60 100 0,24 0 0 0 0 0 0 0 0 1.255.788 177,60 100 0,23

Baixo Guandú Média 26.589 0,95 4.910.751 184,69 96,28 1,02 157.419 5,92 3,09 0,61 32.320 1,22 0,63 0,81 5.100.490 191,83 100 1,00

1998 26.458 0,91 6.085.364 230 90,11 1,18 492.578 18,62 7,29 2,63 175.594 6,64 2,60 4,04 6.753.536 255,25 100 1,26

Colatina Média 104.654 3,73 14.707.082 140,53 93,87 3,05 644.950 6,16 4,12 2,49 315.418 3,01 2,01 7,93 15.667.450 149,71 100 3,06

1998 106.472 3,68 16.343.663 153,50 92,24 3,18 1.017.936 9,56 5,75 5,44 356.377 3,35 2,01 8,20 17.717.976 166,41 100 3,30

Marilândia Média 9.436 0,34 1.470.163 155,80 100 0,30 0 0 0 0 0 0 0 0 1.470.163 155,80 100 0,29

1998 9.574 0,33 1.641.369 171,44 100 0,32 0 0 0 0 0 0 0 0 1.641.369 171,44 100 0,31

Pancas Média 20.066 0,71 2.910.804 145,06 99,27 0,60 14.273 0,71 0,49 0,06 7.067 0,35 0,24 0,18 2.932.145 146,13 100 0,57

1998 19.707 0,68 2.982.876 151,36 98,11 0,58 43.246 2,19 1,42 0,23 14.140 0,72 0,47 0,33 3.040.262 154,27 100 0,57

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 26.247.526 439,30 99,93 5,44 11.295 0,19 0,04 0,04 6.855 0,11 0,03 0,17 26.265.676 439,61 100 5,13

1998 62.833 2,17 25.609.310 407,58 99,80 4,99 50.000 0,80 0,19 0,27 1.980 0,03 0,01 0,05 25.661.290 408,40 100 4,78

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

PÓLO LINHARES (cont.)

Fundão Média 11.397 0,41 1.484.573 130,26 97,56 0,31 37.086 3,25 2,44 0,14 0 0 0 0 1.521.659 133,51 100 0,30

1998 12.019 0,42 2.549.427 212,12 100 0,50 0 0 0 0 0 0 0 0 2.549.427 212,12 100 0,47

Ibiraçu Média 9.681 0,34 1.714.004 177,04 92,96 0,36 107.125 11,07 5,81 0,41 22.713 2,35 1,23 0,57 1.843.843 190,45 100 0,36

1998 9.812 0,34 2.044.522 208,37 92,71 0,40 137.014 13,96 6,21 0,73 23.761 2,42 1,08 0,55 2.205.297 224,76 100 0,41

João Neiva Média 14.282 0,51 2.398.647 167,95 96,07 0,50 98.070 6,87 3,93 0,38 0 0 0 0 2.496.717 174,82 100 0,49

1998 14.632 0,51 2.466.119 168,54 94,99 0,48 130.080 8,89 5,01 0,69 0 0 0 0 2.596.199 177,43 100 0,48

Linhares Média 117.990 4,21 14.114.757 119,63 94,34 2,93 514.852 4,36 3,44 1,99 332.060 2,81 2,22 8,35 14.961.669 126,80 100 2,92

1998 105.308 3,64 16.454.936 156,26 93,99 3,20 658.498 6,25 3,76 3,52 392.797 3,73 2,24 9,03 17.506.231 166,24 100 3,26

Rio Bananal Média 15.990 0,57 3.288.154 205,64 100 0,68 0 0 0 0 0 0 0 0 3.288.154 205,64 100 0,64

1998 16.223 0,56 3.831.516 236,18 100 0,75 0 0 0 0 0 0 0 0 3.831.516 236,18 100 0,71

Sooretama Média 15.016 0,53 1.176.256 78,33 100 0,24 0 0 0 0 0 0 0 0 1.176.256 78,33 100 0,23

1998 15.155 0,52 1.420.701 93,74 100 0,28 0 0 0 0 0 0 0 0 1.420.701 93,74 100 0,26

SUDOESTE SERRANA

Afonso Claudio Média 36.970 1,32 3.949.793 106,84 93,46 0,82 244.734 6,62 5,79 0,95 31.737 0,86 0,75 0,80 4.226.264 114,32 100 0,82

1998 30.646 1,06 3.352.307 109,39 89,95 0,65 343.831 11,22 9,23 1,84 30.685 1,00 0,82 0,71 3.726.823 121,61 100 0,69

Brejetuba Média 10.007 0,35 458.841 45,85 100 0,10 0 0 0 0 0 0 0 0 458.841 45,85 100 0,09

1998 10.060 0,35 783.908 77,92 100 0,15 0 0 0 0 0 0 0 0 783.908 77,92 100 0,15

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 1.379.567 136,10 96,40 0,29 36.444 3,60 2,55 0,14 15.130 1,49 1,06 0,38 1.431.141 141,19 100 0,28

1998 10.013 0,35 1.789.225 178,69 95,60 0,35 59.292 5,92 3,17 0,32 23.030 2,30 1,23 0,53 1.871.547 186,91 100 0,35

Domingos Martins Média 26.132 0,93 4.480.998 171,48 98,82 0,93 33.468 1,28 0,74 0,13 20.108 0,77 0,44 0,51 4.534.574 173,53 100 0,88

1998 26.155 0,90 4.712.554 180,18 98,77 0,92 32.522 1,24 0,68 0,17 26.150 1,00 0,55 0,60 4.771.226 182,42 100 0,89

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Anexo 5 - Despesa com pessoal por municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Conclusão

Microrregião Ano

População Despesas com pessoal

Total % Ativo Inativo Pensionista Total

Total Per capita

(A) (B) Total Per capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B) Total Per Capita

(A) (B)

SUDOESTE SERRANA (cont.)

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 1.593.157 150,59 98,79 0,33 7.852 0,74 0,49 0,03 11.741 1,11 0,73 0,30 1.612.750 152,44 100 0,31

1998 10.351 0,36 1.803.868 174,27 98,57 0,35 13.180 1,27 0,72 0,07 12.936 1,25 0,71 0,30 1.829.984 176,79 100 0,34

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 1.496.230 136,73 99,45 0,31 874 0,08 0,06 0 7.376 0,67 0,49 0,19 1.504.480 137,48 100 0,29

1998 11.588 0,40 1.830.754 157,99 99,34 0,36 8.059 0,70 0,44 0,04 4.034 0,35 0,22 0,09 1.842.847 159,03 100 0,34

Venda Nova do Imigrante Média 14.143 0,50 1.671.704 118,20 100 0,35 0 0 0 0 0 0 0 0 1.671.704 118,20 100 0,33

1998 14.873 0,51 2.598.656 174,72 100 0,51 0 0 0 0 0 0 0 0 2.598.656 174,72 100 0,48

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100 482.548.831 171,85 94,17 100 25.891.716 9,22 5,05 100 3.975.449 1,42 0,78 100 512.415.996 182,49 100 100

1998 2.895.577 100 513.691.545 177,41 95,70 100 18.721.017 6,47 3,49 100 4.347.594 1,50 0,81 100 536.760.156 185,37 100 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES.

Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação do pessoal ativo, inativo e pensionistas nas despesas totais com pessoal. (B) Participação de cada microrregião na despesa com pessoal ativo, inativo, pensionista e total. (*) Média dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**)Preçoscorrentes.

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

CAPARAÓ

Alegre Média 31.819 1,11 9.794.876 307,83 100 0,97 2.029.343 63,78 20,72 0,75 7.765.533 244,05 79,28 1,06

1998 32.206 1,11 8.241.504 255,90 100 0,70 2.563.182 79,59 31,10 0,67 5.678.322 176,31 68,90 0,71

Divino de São Lourenço Média 4.391 0,15 2.024.159 461,29 100 0,20 559.058 127,44 27,62 0,21 1.465.102 333,85 72,38 0,20

1998 4.512 0,16 2.406.984 533,46 100 0,20 808.152 179,11 33,58 0,21 1.598.832 354,35 66,42 0,20

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,20 2.549.934 450,57 100 0,25 662.956 117,25 26,00 0,24 1.886.979 333,32 74,00 0,26

1998 5.813 0,20 2.764.966 475,65 100 0,23 1.291.401 222,16 46,71 0,34 1.473.565 253,49 53,29 0,18

Guaçui Média 23.941 0,84 8.945.368 374,22 100 0,89 2.340.065 97,99 26,16 0,86 6.605.303 276,23 73,84 0,90

1998 25.075 0,87 9.615.777 383,48 100 0,81 3.071.965 122,51 31,95 0,80 6.543.812 260,97 68,05 0,82

Ibatiba Média 16.579 0,58 3.809.478 229,83 100 0,38 1.118.091 67,49 29,35 0,41 2.691.387 162,35 70,65 0,37

1998 16.991 0,59 5.501.245 323,77 100 0,46 2.489.959 146,55 45,26 0,65 3.011.286 177,23 54,74 0,38

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.569.016 321,44 100 0,26 830.360 103,82 32,32 0,31 1.738.656 217,62 67,68 0,24

1998 8.115 0,28 1.805.818 222,53 100 0,15 301.309 37,13 16,69 0,08 1.504.509 185,40 83,31 0,19

Irupi Média 10.073 0,35 2.099.049 208,08 100 0,21 613.879 60,84 29,25 0,23 1.485.170 147,24 70,75 0,20

1998 10.341 0,36 3.518.007 340,20 100 0,30 1.158.420 112,02 32,93 0,30 2.359.587 228,18 67,07 0,30

Iúna Média 24.584 0,86 6.610.088 268,82 100 0,66 1.798.965 73,17 27,22 0,66 4.811.122 195,65 72,78 0,66

1998 25.201 0,87 8.809.488 349,57 100 0,74 2.453.096 97,34 27,85 0,64 6.356.392 252,23 72,15 0,79

Muniz Freire Média 19.692 0,69 5.348.386 271,70 100 0,53 1.432.739 72,77 26,79 0,53 3.915.647 198,93 73,21 0,53

1998 19.368 0,67 6.754.397 348,74 100 0,57 2.236.541 115,48 33,11 0,58 4.517.856 233,26 66,89 0,57

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,50 3.898.277 274,93 100 0,39 1.060.692 74,86 27,21 0,39 2.837.585 200,07 72,79 0,39

1998 14.524 0,50 4.419.331 304,28 100 0,37 1.364.014 93,91 30,86 0,35 3.055.317 210,36 69,14 0,38

Itarana Média 10.870 0,38 3.338.891 307,20 100 0,33 920.432 84,68 27,57 0,34 2.418.460 222,51 72,43 0,33

1998 11.015 0,38 3.584.536 325,42 100 0,30 1.024.941 93,05 28,59 0,27 2.559.595 232,37 71,41 0,32

Santa Leopoldina Média 11.793 0,41 5.017.302 425,33 100 0,50 1.396.412 118,39 27,83 0,51 3.620.890 306,94 72,17 0,49

1998 12.082 0,42 5.838.215 483,22 100 0,49 1.990.242 164,73 34,09 0,52 3.847.973 318,49 65,91 0,48

Santa Maria de Jetibá Média 25.698 0,90 7.696.167 300,01 100 0,77 2.080.796 81,09 27,04 0,77 5.615.371 218,91 72,96 0,77

1998 26.979 0,93 9.492.348 351,84 100 0,80 3.047.544 112,96 32,11 0,79 6.444.804 238,88 67,89 0,81

continua

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

CENTRAL SERRANA (cont.)

Santa Teresa Média 26.012 0,91 6.967.506 276,70 100 0,69 2.144.578 83,36 30,78 0,79 4.822.929 193,34 69,22 0,66

1998 19.627 0,68 10.268.841 523,20 100 0,87 3.309.058 168,60 32,22 0,86 6.959.783 354,60 67,78 0,87

São Roque do Canaã Média 9.426 0,33 2.194.916 232,86 100 0,22 609.382 64,65 27,76 0,22 1.585.533 168,21 72,24 0,22

1998 9.407 0,32 3.825.287 406,64 100 0,32 1.739.049 184,87 45,46 0,45 2.086.238 221,78 54,54 0,26

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,63 5.568.413 309,44 100 0,55 1.617.670 89,85 29,05 0,60 3.950.743 219,58 70,95 0,54

1998 17.706 0,61 5.813.314 328,32 100 0,49 2.185.389 123,43 37,59 0,57 3.627.925 204,90 62,41 0,45

Mucurici Média 10.457 0,37 4.203.951 420,49 100 0,42 1.389.247 137,38 33,05 0,51 2.814.704 283,11 66,95 0,38

1998 6.413 0,22 3.613.191 563,42 100 0,31 1.548.757 241,50 42,86 0,40 2.064.434 321,91 57,14 0,26

Pinheiros Média 21.096 0,74 5.656.009 268,08 100 0,56 1.754.955 83,18 31,03 0,65 3.901.054 184,90 68,97 0,53

1998 20.766 0,72 6.199.286 298,53 100 0,52 2.330.303 112,22 37,59 0,61 3.868.983 186,31 62,41 0,48

Ponto Belo Média 6.843 0,24 2.396.737 350,25 100 0,24 578.111 84,48 24,12 0,21 1.818.626 265,76 75,88 0,25

1998 7.025 0,24 2.267.357 322,76 100 0,19 702.621 100,02 30,99 0,18 1.564.736 222,74 69,01 0,20

LITORAL NORTE

Conceição da Barra Média 25.576 0,89 9.574.782 375,85 100 0,95 2.058.124 80,62 21,50 0,76 7.516.657 295,23 78,50 1,03

1998 26.907 0,93 8.731.063 324,49 100 0,74 2.121.512 78,85 24,30 0,55 6.609.551 245,64 75,70 0,83

Jaguaré Média 17.642 0,62 5.294.815 300,10 100 0,53 1.661.620 94,20 31,38 0,61 3.633.196 205,90 68,62 0,50

1998 17.897 0,62 7.227.602 403,84 100 0,61 2.517.410 140,66 34,83 0,65 4.710.192 263,18 65,17 0,59

Pedro Canário Média 22.498 0,79 5.148.017 228,81 100 0,51 1.595.424 70,95 30,99 0,59 3.552.594 157,86 69,01 0,48

1998 23.043 0,80 5.127.746 222,53 100 0,43 1.765.186 76,60 34,42 0,46 3.362.560 145,93 65,58 0,42

São Mateus Média 82.840 2,89 19.133.187 230,82 100 1,90 5.629.413 67,95 29,42 2,07 13.503.774 162,86 70,58 1,84

1998 86.631 2,99 24.624.338 284,24 100 2,08 6.978.526 80,55 28,34 1,82 17.645.812 203,69 71,66 2,21

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,46 4.546.838 347,29 100 0,45 1.508.385 115,24 33,17 0,56 3.038.454 232,05 66,83 0,41

1998 13.263 0,46 5.303.116 399,84 100 0,45 1.431.118 107,90 26,99 0,37 3.871.998 291,94 73,01 0,48

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

METRÓPOLE EXPANDIDA SUL (cont.)

Anchieta Média 17.355 0,61 12.010.540 692,04 100 1,20 3.191.645 183,90 26,57 1,17 8.818.895 508,14 73,43 1,20

1998 18.240 0,63 13.453.433 737,58 100 1,14 4.517.135 247,65 33,58 1,18 8.936.298 489,63 66,42 1,12

Guarapari Média 73.775 2,58 20.777.426 282,53 100 2,07 4.002.489 54,36 19,26 1,47 16.774.937 228,18 80,74 2,29

1998 77.776 2,69 35.844.698 460,87 100 3,03 10.199.030 131,13 28,45 2,65 25.645.668 329,74 71,55 3,21

Iconha Média 11.181 0,39 3.440.568 307,61 100 0,34 1.103.124 98,67 32,06 0,41 2.337.444 208,94 67,94 0,32

1998 11.780 0,41 3.992.532 338,92 100 0,34 1.515.306 128,63 37,95 0,39 2.477.226 210,29 62,05 0,31

Itapemirim Média 42.421 1,48 9.610.534 235,24 100 0,96 2.459.199 63,12 25,59 0,91 7.151.335 172,13 74,41 0,98

1998 26.560 0,92 9.181.587 345,69 100 0,78 3.483.461 131,15 37,94 0,91 5.698.126 214,54 62,06 0,71

Marataízes Média 26.845 0,94 5.200.919 193,74 100 0,52 1.257.866 46,86 24,19 0,46 3.943.053 146,88 75,81 0,54

1998 27.499 0,95 6.543.786 237,96 100 0,55 2.277.838 82,83 34,81 0,59 4.265.948 155,13 65,19 0,53

Piúma Média 12.200 0,43 4.899.106 402,08 100 0,49 1.115.957 91,72 22,78 0,41 3.783.149 310,37 77,22 0,52

1998 12.960 0,45 5.447.682 420,35 100 0,46 1.715.557 132,37 31,49 0,45 3.732.125 287,97 68,51 0,47

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,55 48.910.746 161,95 100 4,87 13.000.501 43,10 26,58 4,78 35.910.244 118,85 73,42 4,90

1998 313.427 10,82 66.263.476 211,42 100 5,60 13.161.888 41,99 19,86 3,42 53.101.588 169,42 80,14 6,64

Serra Média 271.622 9,49 100.573.245 371,47 100 10,01 23.273.024 85,86 23,14 8,57 77.300.221 285,62 76,86 10,55

1998 292.523 10,10 106.910.175 365,48 100 9,03 33.891.594 115,86 31,70 8,82 73.018.581 249,62 68,30 9,13

Viana Média 47.758 1,67 18.310.570 383,79 100 1,82 4.025.259 84,37 21,98 1,48 14.285.311 299,42 78,02 1,95

1998 50.100 1,73 20.224.475 403,68 100 1,71 7.492.801 149,56 37,05 1,95 12.731.674 254,13 62,95 1,59

Vila Velha Média 298.255 10,42 73.268.098 245,90 100 7,29 12.847.475 43,00 17,53 4,73 60.420.623 202,89 82,47 8,24

1998 312.059 10,78 96.475.690 309,16 100 8,15 23.753.054 76,12 24,62 6,18 72.722.636 233,04 75,38 9,10

Vitória Média 266.060 9,29 225.167.685 846,41 100 22,41 71.055.511 267,04 31,56 26,15 154.112.174 579,37 68,44 21,02

1998 269.135 9,29 257.458.081 956,61 100 21,75 97.566.155 362,52 37,90 25,38 159.891.926 594,10 62,10 20

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

NOROESTE I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,45 4.523.335 353,84 100 0,45 1.189.543 93,04 26,30 0,44 3.333.791 260,80 73,70 0,45

1998 12.918 0,45 5.595.514 433,16 100 0,47 1.820.550 140,93 32,54 0,47 3.774.964 292,23 67,46 0,47

Barra de São Francisco Média 36.662 1,28 10.244.615 279,33 100 1,02 2.767.307 75,45 27,01 1,02 7.477.308 203,88 72,99 1,02

1998 37.066 1,28 10.888.106 293,75 100 0,92 3.577.352 96,51 32,86 0,93 7.310.754 197,24 67,14 0,91

Ecoporanga Média 22.010 0,77 8.108.994 368,31 100 0,81 2.416.882 109,66 29,80 0,89 5.692.112 258,66 70,20 0,78

1998 21.534 0,74 10.184.799 472,96 100 0,86 3.528.939 163,88 34,65 0,92 6.655.860 309,09 65,35 0,83

Mantenópolis Média 12.278 0,43 4.247.038 346,23 100 0,42 945.087 77,10 22,25 0,35 3.301.950 269,13 77,75 0,45

1998 11.917 0,41 4.982.565 418,11 100 0,42 1.616.623 135,66 32,45 0,42 3.365.942 282,45 67,55 0,42

Vila Pavão Média 8.667 0,30 2.210.674 254,71 100 0,22 619.892 71,42 28,04 0,23 1.590.781 183,29 71,96 0,22

1998 8.903 0,31 2.639.961 296,52 100 0,22 963.323 108,20 36,49 0,25 1.676.638 188,32 63,51 0,21

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,34 3.478.438 356,18 100 0,35 1.034.200 105,91 29,73 0,38 2.444.238 250,28 70,27 0,33

1998 9.665 0,33 4.703.932 486,70 100 0,40 1.875.951 194,10 39,88 0,49 2.827.981 292,60 60,12 0,35

Boa Esperança Média 13.264 0,46 3.546.081 267,36 100 0,35 898.258 67,67 25,33 0,33 2.647.824 199,68 74,67 0,36

1998 13.997 0,48 4.436.027 316,93 100 0,37 1.499.883 107,16 33,81 0,39 2.936.144 209,77 66,19 0,37

1998 42.478 1,47 15.568.404 366,51 100 1,31 5.411.956 127,41 34,76 1,41 10.156.448 239,10 65,24 1,27

São Domingos do Norte Média 7.083 0,25 3.257.027 461,88 100 0,32 929.911 131,91 28,55 0,34 2.327.116 329,97 71,45 0,32

1998 7.332 0,25 3.168.688 432,17 100 0,27 796.299 108,61 25,13 0,21 2.372.389 323,57 74,87 0,30

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,01 8.721.891 300,12 100 0,87 2.735.353 93,25 31,36 1,01 5.986.538 206,88 68,64 0,82

1998 25.015 0,86 9.659.252 386,14 100 0,82 2.487.010 99,42 25,75 0,65 7.172.242 286,72 74,25 0,90

Vila Valério Média 13.849 0,48 2.429.671 175,44 100 0,24 640.793 46,27 26,37 0,24 1.788.879 129,17 73,63 0,24

1998 13.952 0,48 4.740.387 339,76 100 0,40 1.077.204 77,21 22,72 0,28 3.663.183 262,56 77,28 0,46

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 2.313.374 337,51 100 0,23 669.346 97,61 28,93 0,25 1.644.028 239,90 71,07 0,22

1998 6.780 0,23 3.360.792 495,69 100 0,28 1.156.599 170,59 34,41 0,30 2.204.193 325,10 65,59 0,28

Atílio Vivacqua Média 7.048 0,25 2.793.169 396,24 100 0,28 793.474 112,68 28,41 0,29 1.999.694 283,56 71,59 0,27

1998 7.236 0,25 3.288.509 454,47 100 0,28 1.220.562 168,68 37,12 0,32 2.067.947 285,79 62,88 0,26

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998 Continuação

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

PÓLO CACHOEIRO (cont.)

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,30 2.300.926 267,08 100 0,23 706.699 82,09 30,71 0,26 1.594.227 184,99 69,29 0,22

1998 8.857 0,31 3.216.485 363,16 100 0,27 1.101.293 124,34 34,24 0,29 2.115.192 238,82 65,76 0,26

Cachoeiro de Itapemirim Média 150.540 5,26 53.900.078 358,09 100 5,36 14.056.291 93,38 26,08 5,17 39.843.787 264,71 73,92 5,44

1998 153.559 5,30 50.933.051 331,68 100 4,30 14.795.452 96,35 29,05 3,85 36.137.599 235,33 70,95 4,52

Castelo Média 29.505 1,03 7.259.150 246,01 100 0,72 1.813.139 61,45 24,98 0,67 5.446.011 184,56 75,02 0,74

1998 29.387 1,01 9.684.808 329,56 100 0,82 2.959.634 100,71 30,56 0,77 6.725.174 228,85 69,44 0,84

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,33 3.042.545 317,83 100 0,30 754.560 78,90 24,80 0,28 2.287.985 238,93 75,20 0,31

1998 9.837 0,34 3.647.241 370,77 100 0,31 1.167.675 118,70 32,02 0,30 2.479.566 252,07 67,98 0,31

Mimoso do Sul Média 24.893 0,87 6.220.392 249,83 100 0,62 1.928.614 77,50 31,00 0,71 4.291.777 172,33 69,00 0,59

1998 25.254 0,87 7.957.920 315,12 100 0,67 2.450.233 97,02 30,79 0,64 5.507.687 218,09 69,21 0,69

Muqui Média 13.212 0,46 4.112.208 311,48 100 0,41 961.090 72,77 23,37 0,35 3.151.119 238,70 76,63 0,43

1998 12.906 0,45 6.481.924 502,24 100 0,55 1.700.307 131,75 26,23 0,44 4.781.617 370,50 73,77 0,60

Presidente Kennedy Média 9.577 0,33 3.821.639 399,09 100 0,38 1.080.153 112,83 28,26 0,40 2.741.486 286,26 71,74 0,37

1998 9.699 0,33 5.049.877 520,66 100 0,43 1.774.158 182,92 35,13 0,46 3.275.719 337,74 64,87 0,41

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,37 2.941.776 274,91 100 0,29 928.565 86,74 31,56 0,34 2.013.212 188,16 68,44 0,27

1998 10.973 0,38 3.240.207 295,29 100 0,27 1.147.877 104,61 35,43 0,30 2.092.330 190,68 64,57 0,26

São José do Calçado Média 10.444 0,36 3.563.184 341,07 100 0,35 851.677 81,47 23,90 0,31 2.711.506 259,59 76,10 0,37

1998 10.570 0,37 4.740.724 448,51 100 0,40 1.206.595 114,15 25,45 0,31 3.534.129 334,35 74,55 0,44

Vargem Alta Média 13.645 0,48 4.168.827 305,54 100 0,41 1.160.730 85,14 27,84 0,43 3.008.096 220,40 72,16 0,41

1998 13.826 0,48 5.712.566 413,18 100 0,48 1.775.422 128,41 31,08 0,46 3.937.144 284,76 68,92 0,49

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,25 3.023.522 422,35 100 0,30 809.037 112,95 26,76 0,30 2.214.485 309,40 73,24 0,30

1998 7.071 0,24 3.230.809 456,91 100 0,27 1.025.071 144,97 31,73 0,27 2.205.738 311,94 68,27 0,28

Baixo Guandú Média 26.589 0,93 12.041.260 452,78 100 1,20 4.119.944 154,89 34,22 1,52 7.921.316 297,89 65,78 1,08

1998 26.458 0,91 14.752.517 557,58 100 1,25 6.011.567 227,21 40,75 1,56 8.740.950 330,37 59,25 1,09

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998 Conclusão

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

PÓLO COLATINA (cont.)

Colatina Média 104.654 3,66 29.208.812 279,08 100 2,91 7.945.039 75,90 27,20 2,92 21.263.773 203,18 72,80 2,90

1998 106.472 3,68 30.510.448 286,56 100 2,58 11.112.815 104,37 36,42 2,89 19.397.633 182,19 63,58 2,43

Marilândia Média 9.436 0,33 2.890.101 306,40 100 0,29 840.478 89,12 29,08 0,31 2.049.623 217,28 70,92 0,28

1998 9.574 0,33 3.573.766 373,28 100 0,30 1.121.927 117,18 31,39 0,29 2.451.839 256,09 68,61 0,31

Pancas Média 20.066 0,70 5.596.644 278,98 100 0,56 1.516.290 75,56 27,09 0,56 4.080.354 203,42 72,91 0,56

1998 19.707 0,68 6.022.155 305,58 100 0,51 1.981.907 100,57 32,91 0,52 4.040.248 205,02 67,09 0,51

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,09 45.112.697 755,26 100 4,49 13.027.996 217,65 28,88 4,79 32.084.700 537,61 71,12 4,38

1998 62.833 2,17 52.192.182 830,65 100 4,41 20.523.254 326,63 39,32 5,34 31.668.928 504,02 60,68 3,96

Fundão Média 11.397 0,40 3.974.283 348,67 100 0,40 1.098.526 96,38 27,64 0,40 2.875.757 252,29 72,36 0,39

1998 12.019 0,42 6.249.593 519,98 100 0,53 2.045.274 170,17 32,73 0,53 4.204.319 349,81 67,27 0,53

Ibiraçu Média 9.681 0,34 3.490.506 360,49 100 0,35 1.002.579 103,54 28,72 0,37 2.487.927 256,96 71,28 0,34

1998 9.812 0,34 4.723.188 481,37 100 0,40 1.388.912 141,55 29,41 0,36 3.334.276 339,82 70,59 0,42

João Neiva Média 14.282 0,50 5.110.619 357,76 100 0,51 1.570.296 110,02 30,73 0,58 3.540.323 247,75 69,27 0,48

1998 14.632 0,51 6.610.811 451,81 100 0,56 2.127.840 145,42 32,19 0,55 4.482.971 306,38 67,81 0,56

Linhares Média 117.990 4,12 33.494.554 285,95 100 3,33 8.254.865 70,45 24,65 3,04 25.239.688 215,50 75,35 3,44

1998 105.308 3,64 38.822.127 368,65 100 3,28 11.799.539 112,05 30,39 3,07 27.022.588 256,61 69,61 3,38

Rio Bananal Média 15.990 0,56 5.765.718 360,59 100 0,57 1.809.060 113,18 31,38 0,67 3.956.658 247,41 68,62 0,54

1998 16.223 0,56 7.921.633 488,30 100 0,67 2.895.016 178,45 36,55 0,75 5.026.617 309,85 63,45 0,63

Sooretama Média 15.016 0,52 3.265.330 217,46 100 0,33 794.107 52,88 24,32 0,29 2.471.223 164,57 75,68 0,34

1998 15.155 0,52 5.684.189 375,07 100 0,48 1.863.713 122,98 32,79 0,48 3.820.476 252,09 67,21 0,48

SUDOESTE SERRANA

Afonso Claudio Média 36.970 1,29 7.960.945 218,35 100 0,79 2.325.924 63,42 29,22 0,86 5.635.021 154,92 70,78 0,77

1998 30.646 1,06 9.526.041 310,84 100 0,80 3.281.049 107,06 34,44 0,85 6.244.992 203,78 65,56 0,78

Brejetuba Média 10.007 0,35 1.816.779 181,55 100 0,18 537.698 53,73 29,60 0,20 1.279.080 127,82 70,40 0,17

1998 10.060 0,35 2.621.213 260,56 100 0,22 750.144 74,57 28,62 0,20 1.871.069 185,99 71,38 0,23

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Anexo 6 - Despesa por função dos municípios Estado do Espírito Santo, segundo as microregiões - 1995-1998 Conclusão

Microrregião Ano

Despesa com função

Total % Total Educação Outras

Total Per capita

% Total Per Capita

% Total Per capita

%

(C)+(D) (A) (B) (D) (A) (B) (C) (A) (B)

SUDOESTE SERRANA (cont.)

Conceição do Castelo Média 10.136 0,35 3.071.717 303,21 100 0,31 800.567 79,02 26,06 0,29 2.271.150 224,19 73,94 0,31

1998 10.013 0,35 4.113.418 410,81 100 0,35 1.255.082 125,35 30,51 0,33 2.858.336 285,46 69,49 0,36

Domingos Martins Média 26.132 0,91 9.579.778 366,60 100 0,95 2.565.081 98,16 26,78 0,94 7.014.698 268,44 73,22 0,96

1998 26.155 0,90 9.420.752 360,19 100 0,80 2.808.646 107,38 29,81 0,73 6.612.106 252,80 70,19 0,83

Laranja da Terra Média 10.580 0,37 3.979.140 376,06 100 0,40 1.112.987 105,19 27,97 0,41 2.866.153 270,87 72,03 0,39

1998 10.351 0,36 5.101.373 492,84 100 0,43 1.714.440 165,63 33,61 0,45 3.386.933 327,21 66,39 0,42

Marechal Floriano Média 10.943 0,38 3.932.366 359,72 100 0,39 1.134.759 103,99 28,86 0,42 2.797.607 255,73 71,14 0,38

1998 11.588 0,40 4.825.659 416,44 100 0,41 1.487.641 128,38 30,83 0,39 3.338.018 288,06 69,17 0,42

Venda Nova do Imigrante Média 14.143 0,49 4.769.726 337,61 100 0,47 1.707.982 121,05 35,81 0,63 3.061.744 216,56 64,19 0,42

1998 14.873 0,51 6.635.731 446,16 100 0,56 2.113.077 142,07 31,84 0,55 4.522.654 304,08 68,16 0,57

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100 1.004.709.903 357,81 100 100 271.708.967 96,76 27,04 100 733.000.936 261,05 72,96 100

1998 2.895.577 100 1.183.968.716 408,89 100 100 384.421.325 132,76 32,47 100 799.547.391 276,13 67,53 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES. Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da despesa com educação e outras na despesa total, segundo as faixas de população. (B) Participação de cada faixa de população na despesa com educação, outras e total. (*) Média dos anos: 1995, 1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**) Preços correntes.

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Anexo 7 - Despesas com saúde e saneamento dos municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998

Microrregiões Ano População Despesa por função

Total % Total Saúde e Saneamento

Total Per capita (A) (B) Total Per capita (A) (B)

CAPARAÓ

Alegre Média(*) 31.819 1,13 9.794.876 307,83 100 0,97 1.223.781 38,46 12,49 1,20

1998(**) 32.206 1,11 8.241.504 255,90 100 0,70 429.470 13,34 5,21 0,31

Divino de São Lourenço Média 4.391 0,16 2.024.159 460,98 100 0,20 250.025 56,94 12,35 0,24

1998 4.512 0,16 2.406.984 533,46 100 0,20 282.204 62,55 11,72 0,20

Dores do Rio Preto Média 5.657 0,20 2.549.934 450,78 100 0,25 209.973 37,12 8,23 0,21

1998 5.813 0,20 2.764.966 475,65 100 0,23 223.663 38,48 8,09 0,16

Guaçui Média 23.941 0,85 8.945.368 373,64 100 0,89 758.695 31,69 8,48 0,74

1998 25.075 0,87 9.615.777 383,48 100 0,81 1.304.605 52,03 13,57 0,94

Ibatiba Média 16.579 0,59 3.809.478 229,78 100 0,38 653.929 39,44 17,17 0,64

1998 16.991 0,59 5.501.245 323,77 100 0,46 651.403 38,34 11,84 0,47

Ibitirama Média 7.999 0,28 2.569.016 321,15 100 0,26 155.595 19,45 6,06 0,15

1998 8.115 0,28 1.805.818 222,53 100 0,15 5.818 0,72 0,32 0

Irupi Média 10.073 0,36 2.099.049 208,38 100 0,21 334.870 33,24 15,95 0,33

1998 10.341 0,36 3.518.007 340,20 100 0,30 519.604 50,25 14,77 0,38

Iúna Média 24.584 0,88 6.610.088 268,88 100 0,66 759.560 30,90 11,49 0,74

1998 25.201 0,87 8.809.488 349,57 100 0,74 1.138.050 45,16 12,92 0,82

Muniz Freire Média 19.692 0,70 5.348.386 271,61 100 0,53 582.479 29,58 10,89 0,57

1998 19.368 0,67 6.754.397 348,74 100 0,57 1.037.062 53,55 15,35 0,75

CENTRAL SERRANA

Itaguaçu Média 14.177 0,50 3.898.277 274,97 100 0,39 236.629 16,69 6,07 0,23

1998 14.524 0,50 4.419.331 304,28 100 0,37 397.244 27,35 8,99 0,29

Itarana Média 10.870 0,39 3.338.891 307,18 100 0,33 315.644 29,04 9,45 0,31

1998 11.015 0,38 3.584.536 325,42 100 0,30 394.561 35,82 11,01 0,29

Santa Leopoldina Média 11.793 0,42 5.017.302 425,44 100 0,50 423.378 35,90 8,44 0,41

1998 12.082 0,42 5.838.215 483,22 100 0,49 412.940 34,18 7,07 0,30

Santa Maria de Jetibá Média 25.698 0,92 7.696.167 299,49 100 0,77 985.238 38,34 12,80 0,96

1998 26.979 0,93 9.492.348 351,84 100 0,80 1.540.733 57,11 16,23 1,11

Santa Teresa Média 26.012 0,93 6.967.506 267,85 100 0,69 873.489 33,58 12,54 0,85

1998 19.627 0,68 10.268.841 523,20 100 0,87 1.762.728 89,81 17,17 1,27

São Roque do Canaã Média 9.426 0,34 2.194.916 232,86 100 0,22 340.326 36,11 15,51 0,33

1998 9.407 0,32 3.825.287 406,64 100 0,32 161.437 17,16 4,22 0,12

continua

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Anexo 7 - Despesas com saúde e saneamento dos municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998

Continuação

Microrregiões Ano População Despesa por função

Total % Total Saúde e Saneamento

Total Per capita (A) (B) Total Per capita (A) (B)

EXTREMO NORTE

Montanha Média 17.986 0,64 5.568.413 309,60 100 0,55 665.920 37,03 11,96 0,65

1998 17.706 0,61 5.813.314 328,32 100 0,49 607.743 34,32 10,45 0,44

Mucurici Média 10.457 0,37 4.203.951 402,01 100 0,42 466.272 44,59 11,09 0,46

1998 6.413 0,22 3.613.191 563,42 100 0,31 306.836 47,85 8,49 0,22

Pinheiros Média 21.096 0,75 5.656.009 268,10 100 0,56 886.655 42,03 15,68 0,87

1998 20.766 0,72 6.199.286 298,53 100 0,52 824.166 39,69 13,29 0,60

Ponto Belo Média 6.843 0,24 2.396.737 350,25 100 0,24 322.938 47,19 13,47 0,32

1998 7.025 0,24 2.267.357 322,76 100 0,19 372.253 52,99 16,42 0,27

LITORAL NORTE

Conceição da Barra Média 25.576 0,91 9.574.782 374,37 100 0,95 842.886 32,96 8,80 0,82

1998 26.907 0,93 8.731.063 324,49 100 0,74 23.301 0,87 0,27 0,02

Jaguaré Média 17.642 0,63 5.294.815 300,13 100 0,53 692.139 39,23 13,07 0,68

1998 17.897 0,62 7.227.602 403,84 100 0,61 1.140.999 63,75 15,79 0,82

Pedro Canário Média 22.498 0,80 5.148.017 228,82 100 0,51 477.374 21,22 9,27 0,47

1998 23.043 0,80 5.127.746 222,53 100 0,43 393.005 17,06 7,66 0,28

São Mateus Média 82.840 2,95 19.133.187 230,96 100 1,90 1.264.185 15,26 6,61 1,24

1998 86.631 2,99 24.624.338 284,24 100 2,08 3.519.490 40,63 14,29 2,54

METROPOLE EXPANDIDA SUL

Alfredo Chaves Média 13.095 0,47 4.546.838 347,22 100 0,45 558.097 42,62 12,27 0,55

1998 13.263 0,46 5.303.116 399,84 100 0,45 782.653 59,01 14,76 0,57

Anchieta Média 17.355 0,62 12.010.540 692,04 100 1,20 1.527.590 88,02 12,72 1,49

1998 18.240 0,63 13.453.433 737,58 100 1,14 1.305.966 71,60 9,71 0,94

Guarapari Média 73.775 2,63 20.777.426 281,63 100 2,07 3.566.016 48,34 17,16 3,49

1998 77.776 2,69 35.844.698 460,87 100 3,03 2.202.374 28,32 6,14 1,59

Iconha Média 11.181 0,40 3.440.568 307,72 100 0,34 298.311 26,68 8,67 0,29

1998 11.780 0,41 3.992.532 338,92 100 0,34 387.196 32,87 9,70 0,28

Itapemirim Média 42.421 1,51 9.610.534 226,55 100 0,96 887.674 20,93 9,24 0,87

1998 26.560 0,92 9.181.587 345,69 100 0,78 1.399.432 52,69 15,24 1,01

Marataízes Média 26.845 0,96 5.200.919 193,74 100 0,52 821.462 30,60 15,79 0,80

1998 27.499 0,95 6.543.786 237,96 100 0,55 1.010.234 36,74 15,44 0,73

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Anexo 7 - Despesas com saúde e saneamento dos municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregiões Ano População Despesa por função

Total % Total Saúde e Saneamento

Total Per capita (A) (B) Total Per capita (A) (B)

METROPOLE EXPANDIDA SUL (cont.)

Piúma Média 12.200 0,43 4.899.106 401,58 100 0,49 711.058 58,29 14,51 0,70

1998 12.960 0,45 5.447.682 420,35 100 0,46 898.661 69,34 16,50 0,65

METROPOLITANA

Cariacica Média 301.874 10,75 48.910.746 162,02 100 4,87 2.914.316 9,65 5,96 2,85

1998 313.427 10,82 66.263.476 211,42 100 5,60 5.578.466 17,80 8,42 4,03

Serra Média 271.622 9,67 100.573.245 370,27 100 10,01 11.713.392 43,12 11,65 11,46

1998 292.523 10,10 106.910.175 365,48 100 9,03 12.343.351 42,20 11,55 8,92

Viana Média 47.758 1,70 18.310.570 383,41 100 1,82 2.083.338 43,62 11,38 2,04

1998 50.100 1,73 20.224.475 403,68 100 1,71 2.349.172 46,89 11,62 1,70

Vila Velha Média 298.255 10,62 73.268.098 245,66 100 7,29 5.908.441 19,81 8,06 5,78

1998 312.059 10,78 96.475.690 309,16 100 8,15 6.125.794 19,63 6,35 4,43

Vitória Média 266.060 9,48 225.167.685 846,31 100 22,41 20.156.021 75,76 8,95 19,72

1998 269.135 9,29 257.458.081 956,61 100 21,75 32.183.342 119,58 12,50 23,26

NOROESTE I

Água Doce do Norte Média 12.777 0,46 4.523.335 354,02 100 0,45 362.094 28,34 8,01 0,35

1998 12.918 0,45 5.595.514 433,16 100 0,47 747.277 57,85 13,35 0,54

Barra de São Francisco Média 36.662 1,31 10.244.615 279,44 100 1,02 651.602 17,77 6,36 0,64

1998 37.066 1,28 10.888.106 293,75 100 0,92 1.165.226 31,44 10,70 0,84

Ecoporanga Média 22.010 0,78 8.108.994 368,43 100 0,81 745.244 33,86 9,19 0,73

1998 21.534 0,74 10.184.799 472,96 100 0,86 1.542.078 71,61 15,14 1,11

Mantenópolis Média 12.278 0,44 4.247.038 345,92 100 0,42 414.964 33,80 9,77 0,41

1998 11.917 0,41 4.982.565 418,11 100 0,42 640.967 53,79 12,86 0,46

Vila Pavão Média 8.667 0,31 2.210.674 255,08 100 0,22 211.118 24,36 9,55 0,21

1998 8.903 0,31 2.639.961 296,52 100 0,22 250.864 28,18 9,50 0,18

NOROESTE II

Águia Branca Média 9.765 0,35 3.478.438 356,23 100 0,35 375.792 38,48 10,80 0,37

1998 9.665 0,33 4.703.932 486,70 100 0,40 461.135 47,71 9,80 0,33

Boa Esperança Média 13.264 0,47 3.546.081 267,34 100 0,35 375.208 28,29 10,58 0,37

1998 13.997 0,48 4.436.027 316,93 100 0,37 579.379 41,39 13,06 0,42

Nova Venécia Média 41.596 1,48 12.864.775 309,28 100 1,28 1.247.801 30 9,70 1,22

1998 42.478 1,47 15.568.404 366,51 100 1,31 3.168.273 74,59 20,35 2,29

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Anexo 7 - Despesas com saúde e saneamento dos municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregiões Ano População Despesa por função

Total % Total Saúde e Saneamento

Total Per capita (A) (B) Total Per capita (A) (B)

NOROESTE II (cont.)

São Domingos do Norte Média 7.083 0,25 3.257.027 459,84 100 0,32 270.420 38,18 8,30 0,26

1998 7.332 0,25 3.168.688 432,17 100 0,27 514.876 70,22 16,25 0,37

São Gabriel da Palha Média 29.028 1,03 8.721.891 300,47 100 0,87 970.377 33,43 11,13 0,95

1998 25.015 0,86 9.659.252 386,14 100 0,82 796.255 31,83 8,24 0,58

Vila Valério Média 13.849 0,49 2.429.671 175,44 100 0,24 212.356 15,33 8,74 0,21

1998 13.952 0,48 4.740.387 339,76 100 0,40 1.540.495 110,41 32,50 1,11

PÓLO CACHOEIRO

Apiacá Média 6.856 0,24 2.313.374 337,44 100 0,23 190.383 27,77 8,23 0,19

1998 6.780 0,23 3.360.792 495,69 100 0,28 887.467 130,89 26,41 0,64

Atílio Vivacqua Média 7.048 0,25 2.793.169 396,31 100 0,28 423.107 60,03 15,15 0,41

1998 7.236 0,25 3.288.509 454,47 100 0,28 582.765 80,54 17,72 0,42

Bom Jesus do Norte Média 8.616 0,31 2.300.926 267,05 100 0,23 225.223 26,14 9,79 0,22

1998 8.857 0,31 3.216.485 363,16 100 0,27 457.174 51,62 14,21 0,33

Cachoeiro de Itapemirim Média 150.540 5,36 53.900.078 358,05 100 5,36 5.471.386 36,35 10,15 5,35

1998 153.559 5,30 50.933.051 331,68 100 4,30 5.287.101 34,43 10,38 3,82

Castelo Média 29.505 1,05 7.259.150 246,03 100 0,72 688.387 23,33 9,48 0,67

1998 29.387 1,01 9.684.808 329,56 100 0,82 1.414.881 48,15 14,61 1,02

Jerônimo Monteiro Média 9.572 0,34 3.042.545 317,86 100 0,30 345.337 36,08 11,35 0,34

1998 9.837 0,34 3.647.241 370,77 100 0,31 466.043 47,38 12,78 0,34

Mimoso do Sul Média 24.893 0,89 6.220.392 249,88 100 0,62 760.854 30,56 12,23 0,74

1998 25.254 0,87 7.957.920 315,12 100 0,67 1.471.070 58,25 18,49 1,06

Muqui Média 13.212 0,47 4.112.208 311,25 100 0,41 852.977 64,56 20,74 0,83

1998 12.906 0,45 6.481.924 502,24 100 0,55 971.759 75,30 14,99 0,70

Presidente Kennedy Média 9.577 0,34 3.821.639 399,04 100 0,38 598.206 62,46 15,65 0,59

1998 9.699 0,33 5.049.877 520,66 100 0,43 619.910 63,91 12,28 0,45

Rio Novo do Sul Média 10.705 0,38 2.941.776 274,80 100 0,29 299.866 28,01 10,19 0,29

1998 10.973 0,38 3.240.207 295,29 100 0,27 335.515 30,58 10,35 0,24

São José do Calçado Média 10.444 0,37 3.563.184 341,16 100 0,35 371.555 35,57 10,43 0,36

1998 10.570 0,37 4.740.724 448,51 100 0,40 983.833 93,08 20,75 0,71

Vargem Alta Média 13.645 0,49 4.168.827 305,51 100 0,41 724.262 53,08 17,37 0,71

1998 13.826 0,48 5.712.566 413,18 100 0,48 1.128.850 81,65 19,76 0,82

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Anexo 7 - Despesas com saúde e saneamento dos municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Continuação

Microrregiões Ano População Despesa por função

Total % Total Saúde e Saneamento

Total Per capita (A) (B) Total Per capita (A) (B)

PÓLO COLATINA

Alto Rio Novo Média 7.161 0,26 3.023.522 422,20 100 0,30 98.009 13,69 3,24 0,10

1998 7.071 0,24 3.230.809 456,91 100 0,27 181.223 25,63 5,61 0,13

Baixo Guandú Média 26.589 0,95 12.041.260 452,87 100 1,20 810.142 30,47 6,73 0,79

1998 26.458 0,91 14.752.517 557,58 100 1,25 804.457 30,41 5,45 0,58

Colatina Média 104.654 3,73 29.208.812 279,10 100 2,91 1.610.341 15,39 5,51 1,58

1998 106.472 3,68 30.510.448 286,56 100 2,58 1.653.970 15,53 5,42 1,20

Marilândia Média 9.436 0,34 2.890.101 306,27 100 0,29 292.474 30,99 10,12 0,29

1998 9.574 0,33 3.573.766 373,28 100 0,30 390.755 40,81 10,93 0,28

Pancas Média 20.066 0,71 5.596.644 278,92 100 0,56 591.307 29,47 10,57 0,58

1998 19.707 0,68 6.022.155 305,58 100 0,51 805.300 40,86 13,37 0,58

PÓLO LINHARES

Aracruz Média 59.748 2,13 45.112.697 755,05 100 4,49 3.426.669 57,35 7,60 3,35

1998 62.833 2,17 52.192.182 830,65 100 4,41 5.793.452 92,20 11,10 4,19

Fundão Média 11.397 0,41 3.974.283 348,71 100 0,40 964.387 84,62 24,27 0,94

1998 12.019 0,42 6.249.593 519,98 100 0,53 1.186.001 98,68 18,98 0,86

Ibiraçu Média 9.681 0,34 3.490.506 360,54 100 0,35 446.181 46,09 12,78 0,44

1998 9.812 0,34 4.723.188 481,37 100 0,40 658.263 67,09 13,94 0,48

João Neiva Média 14.282 0,51 5.110.619 357,84 100 0,51 710.915 49,78 13,91 0,70

1998 14.632 0,51 6.610.811 451,81 100 0,56 1.378.731 94,23 20,86 1,00

Linhares Média 117.990 4,20 33.494.554 283,88 100 3,33 5.870.438 49,75 17,53 5,74

1998 105.308 3,64 38.822.127 368,65 100 3,28 7.763.595 73,72 20 5,61

Rio Bananal Média 15.990 0,57 5.765.718 360,58 100 0,57 1.250.226 78,19 21,68 1,22

1998 16.223 0,56 7.921.633 488,30 100 0,67 1.672.710 103,11 21,12 1,21

Sooretama Média 15.016 0,53 3.265.330 217,46 100 0,33 571.112 38,03 17,49 0,56

1998 15.155 0,52 5.684.189 375,07 100 0,48 920.646 60,75 16,20 0,67

SUDOESTE SERRANA

Afonso Claudio Média 36.970 1,32 7.960.945 215,34 100 0,79 605.095 16,37 7,60 0,59

1998 30.646 1,06 9.526.041 310,84 100 0,80 1.288.692 42,05 13,53 0,93

Brejetuba Média 10.007 0,36 1.816.779 181,55 100 0,18 96.839 9,68 5,33 0,09

1998 10.060 0,35 2.621.213 260,56 100 0,22 281.993 28,03 10,76 0,20

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Anexo 7 - Despesas com saúde e saneamento dos municípios do Espírito Santo, segundo suas microrregiões 1995 - 1998 Conclusão

Microrregiões Ano População Despesa por função

Total % Total Saúde e Saneamento

Total Per capita (A) (B) Total Per capita (A) (B)

SUDOESTE SERRANA (cont.)

Conceição do Castelo Média 10.136 0,36 3.071.717 303,04 100 0,31 422.424 41,67 13,75 0,41

1998 10.013 0,35 4.113.418 410,81 100 0,35 699.918 69,90 17,02 0,51

Domingos Martins Média 26.132 0,93 9.579.778 366,60 100 0,95 1.181.822 45,23 12,34 1,16

1998 26.155 0,90 9.420.752 360,19 100 0,80 979.207 37,44 10,39 0,71

Laranja da Terra Média 10.580 0,38 3.979.140 376,11 100 0,40 746.860 70,59 18,77 0,73

1998 10.351 0,36 5.101.373 492,84 100 0,43 488.854 47,23 9,58 0,35

Marechal Floriano Média 10.943 0,39 3.932.366 359,34 100 0,39 389.023 35,55 9,89 0,38

1998 11.588 0,40 4.825.659 416,44 100 0,41 359.635 31,04 7,45 0,26

Venda Nova do Imigrante Média 14.143 0,50 4.769.726 337,25 100 0,47 449.999 31,82 9,43 0,44

1998 14.873 0,51 6.635.731 446,16 100 0,56 1.004.159 67,52 15,13 0,73

ESPÍRITO SANTO Média 2.807.944 100 1.004.709.903 357,81 100 100 102.190.479 36,39 10,17 100

1998 2.895.577 100 1.183.968.716 408,89 100 100 138.340.710 47,78 11,68 100

Fonte: Balanços Municipais/Tribunal de Contas/ES. Notas: Elaboração: IPES. (A) Participação da função saúde e saneamento na despesa total ,segundo os Municípios do ES. (B) Participação de cada Município na despesa com a função saúde e saneamento. (*) Média dos anos: 1995,1996 e 1997 a preços constantes de 1998. Deflator: IGP-DI da FGV. (**)Preçoscorrentes

Page 157: GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - ijsn.es.gov.br · DADOS DE FINANÇAS MUNICIPAIS EXERCÍCIOS FINANCEIROS DE 1994-1998 Antônio Alexandre dos Passos Souza Leida Werner Sanglard