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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Relatório de Gestão do exercício de 2013 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual, em obediência aos termos do art. 146 do Regimento Interno do TCE, título III, seção IV, Inciso II.
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Governo do Estado Pará
Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará
Helenilson Cunha Pontes Vice Governador do Estado do Pará
Vilmos da Silva Grunvald Secretário Especial de Estado de Infraestrutura e Logística
para o Desenvolvimento Sustentável
Instituto de Desenvolvimento Florestal - IDEFLOR
Thiago Valente Novaes Diretor Geral
DIRETORIAS
Diretor de Desenvolvimento Florestal Benito Barbosa Calzavara
Diretor de Gestão de Florestas Públicas
Cíntia Soares
Diretor de Administração e Finanças Marília Nazareth Baetas Oliveira
Diretor do Fundo de Desenvolvimento Florestal - FUNDEFLOR
Zilma Patrícia Nascimento
Chefe de Gabinete Eliane Vasconcelos Durans de Oliveira
ASSESSORIAS DE GABINETE
Núcleo de Assessoramento Estratégico Assessoria Jurídica
Assessoria de Comunicação Controle Interno/Licitação
UNIDADES REGIONAIS
Xingu Carajás
Baixo Amazonas
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SUMÁRIO
Apresentação 4 INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS 6 Localização e Estrutura organizacional 6 DIRETORIA DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS - DGFLOP 9 Programa: FLORESTA SUSTENTÁVEL 9
Outorga de Florestas Públicas para Produtos e Serviços Florestais 9
Cenário Atual das Concessões 10 1.1.1.1. Plano Anual de Outorga Florestal - PAOF 2013 11
Floresta Estadual do Paru 11 1.1.1.2. Floresta Estadual Iriri 13 1.1.1.3. Glebas Mamuru Arapiuns 13 1.1.1.4. Contratos de Transição 14 1.1.1.5. Monitoramento de Contratos 17
Recursos financeiros realizados na ação em 2013 20 Fundo de Desenvolvimento Florestal - FUNDEFLOR 20 Política de Manejo Florestal Comunitário 22 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIA FLORESTAL - DDF
23
Programa: VALORIZAÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE 23 Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e Ambientais da Sociobiodiversidade.
24
Recursos financeiros realizados na ação em 2013 25 Implantação de Planos de Desenvolvimento Local em Áreas sob a gestão de Povos de Comunidades Tradicionais da Agricultura Familiar - PCTAFs
26
Recursos financeiros realizados na ação em 2013 28 Apoio ao Manejo Florestal Comunitário e Familiar 29 Recursos financeiros realizados na ação em 2013 30 Programa: MUNICÍPIOS VERDES 30 Produção Florestal 32 Recursos financeiros realizados na ação em 2013 39 Restauração Florestal 40 Recursos financeiros realizados na ação em 2013 41 DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - DAF 42 Programa de Valorização do Servidor 43 Gerência de Gestão de Recursos Humanos 43 Recursos financeiros realizados na ação em 2013 44 Programa Manutenção da Gestão 44 Gerência Orçamentária e Financeira 45 Gerência de Material, Patrimônio e Logística. 56 Coordenadoria de Informática 59 Recursos financeiros realizados em 2013 60 Comunicação: Divulgação das Ações 61 Mensagem de Governo 62
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Apresentação
A elaboração do Relatório Anual de Gestão (RAG) representa muito mais do que
preceito legal, significa respeito e compromisso com a sociedade usuária dos recursos
naturais, em especial os produtos e subprodutos das florestas, cujo interesse é
crescente, com destaque para o setor florestal. Este aspecto é de fundamental
importância no tocante ao direcionamento de políticas públicas voltadas para a gestão
de florestas no Estado Pará que atualmente detém um patrimônio natural de 17milhões
de hectares de florestas públicas e com destinação de 87%, 95% desse total, segundo
dados do Cadastro Estadual de Florestas Públicas (CEFLOP).
Neste contexto, destinar o uso sustentável das florestas de domínio público, mais
especificamente para os produtos madeireiros e não madeireiros é valorizar os
recursos florestais/ambientais existentes, dando-lhes o direito ao uso com vistas às
gerações futuras. Portanto, a atenção dispensada, sobretudo as comunidades
tradicionais ou “povos da floresta” é prioridade para o Ideflor que atua em concessões de
florestas, de acordo com o PAOF e em ações voltadas para o desenvolvimento florestal
sob a ótica da produção e restauração florestal, no apoio e execução de projetos de
agricultura familiar.
Para alcançar os objetivos pretendidos há que se considerar a transversalidade
de ações é preciso realizar e valorizar as parcerias com as organizações
governamentais, não governamentais, universidades e instituições de pesquisa,
dentre outros, envolvendo gestores e técnicos, e outros que detenham conhecimento
de maneira a possibilitar a avaliação crítica das ações a serem implementadas ao longo
de um ano de trabalho.
O IDEFLOR trabalhou com algumas limitações que no ano de 2013 se revelaram
desde as restrições de recursos orçamentário-financeiros a entraves para a realização
de licitações públicas, atinentes aos projetos de comunidades em municípios paraense.
Ainda assim, atendendo aos princípios da legalidade buscou alternativas que deram
celeridade ao desenvolvimento de suas atividades, tais como, o fortalecimento das
parcerias interinstitucionais, com destaque a Embrapa, Ceplac, Emater, Programa Para
Rural, Sema, Iterpa, Ift, Ieb, Ufopa, Fundação Orsa e Prefeituras.
A Capacitação do corpo técnico do Ideflor e suas regionais e de outros parceiros
em sistemas de produção de mudas e sistemas agroflorestais e por último a assinatura
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de termos de compromissos entre parceiros, participantes e colaboradores dos projetos,
fizeram parte da estratégia de ação para a implantação de projetos.
Diante do exposto, fica evidente a importância dos instrumentos de gestão e
planejamento na condução dos trabalhos e apresentação de resultados dentro e fora do
Órgão. É inegável a necessidade de evolução no processo de planejamento
institucional, como meio importante para mudança de cultura e paradigma, onde
perpassa pelo entendimento de gestores e técnicos acerca do cumprimento de seu
papel em tornar público suas realizações e, sobretudo a aplicação dos recursos
públicos, entretanto, ainda há um longo caminho até atingirmos o estágio ideal.
Por fim este documento faz um balanço das atividades do IDEFLOR e expressa o
desempenho dos recursos orçamentário e financeiro utilizados ao longo do exercício de
2013 atrelados aos resultados alcançados a luz de sua missão institucional.
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1. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS
O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará - IDEFLOR foi criado
através da Lei Estadual Nº 6.963, de 16 de abril de 2007, atendendo a exigência da Lei
Federal Nº 11.284, de 02 de março de 2006, que versa sobre a Gestão de Florestas
Públicas. É uma entidade de direito público, constituída sob a forma de autarquia, com
autonomia técnica, administrativa e financeira.
O IDEFLOR tem por finalidade exercer a gestão de florestas públicas para
produção sustentável e a gestão da política estadual para produção e desenvolvimento
da cadeia florestal no Estado. Exerce ainda a função de órgão gestor do Fundo Estadual
de Desenvolvimento Florestal - FUNDEFLOR.
Localização e Estrutura organizacional
O IDEFLOR, com sede em Belém, mas, com circunscrição em todo o Estado do
Pará, descentraliza sua atuação através de três unidades administrativas dotadas de
corpo técnico e estrutura operacional instalada em Marabá, Santarém e Altamira,
visando melhor atender e responder as demandas dos segmentos florestais e das
comunidades tradicionais da agricultura familiar. Tal forma de estruturação confere mais
eficiência no processo de articulação, apoio e supervisão na execução das ações junto
aos municípios. Tem ainda em sua estrutura de organização a coordenação da
Comissão Estadual de Floresta - COMEF, órgão consultivo deste Órgão, a Câmara
Técnica Setorial de Florestas - CTSF, órgão consultivo do Estado para as questões
técnicas florestais e a Comissão Estadual de Extrativismo – COMEX, órgão consultivo
para a implementação da Política Estadual do Extrativismo.
Missão institucional
Promover o desenvolvimento
sustentável dos diferentes segmentos
florestais, por meio de políticas e da
gestão de florestas no Estado do Pará,
garantindo a transparência e a
democratização dos benefícios para a
sociedade.
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Figura 1: Localização geográfica da Sede e Unidades Regionais do IDEFLOR
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Organograma Funcional
DIREÇÃO GERAL
GABINETE
DIRE. DE GESTÃO DE
FLORESTAS
PÚBLICAS
DIRE. DE DESEN. DE
CADEIAS FLORESTAIS
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO E
FINANÇAS
NÚCLEO DE
ASSESSORAMENTO
ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO DE
OUTORGA
OUTORGA
REFLORESTAMENTO
PROMOÇÃO DA
ECONOMIA
REGIONAL
CARAJÁS
MONITORAMENTO E
SENSORIAMENTO
REMOTO
REGIONAL
XINGÚ
REGIONAL
BAIXO AMAZONAS
ASSESSORIA DE
COMUNICAÇÃO
CONTROLE INTERNO
ASSESSORIA
JURÍDICA
CTSF
COMEX
COMEF
DIRETORIA DO
FUNDEFLOR
APOIO A PROJETOS
FUNDOS E
PARCERIAS
INSTITUCIONAIS
ORÇAMENTO
E FINANÇAS
GESTÃO DE PESSOAS
MATERIAL, PATRIMÔNIO E
LOGÍSTICA
PROTOCOLO
EXTRATIVISMO
COMISSÃO
PERMANENTE
DE LICITAÇÃO
INFORMÁTICA
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DIRETORIA DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS - DGFLOP
PROGRAMA: FLORESTA SUSTENTÁVEL
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
OBJETIVO ESTRATÉGICO: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM BASE
SUSTENTÁVEL.
AÇÃO: Outorga de Florestas Públicas para Produtos e Serviços Florestais
O Governo do Estado do Pará, através do IDEFLOR, criado pela Lei Estadual nº.
6.963, de 16 de abril de 2007, responsável pela gestão de florestas públicas para a
produção sustentável e a gestão da política estadual para produção e desenvolvimento
da cadeia florestal no Estado o Pará, tem se destacado na região com ações efetivas de
Concessão Florestal. Elevou o Pará a ser o primeiro estado da região e no País a
assinar os contratos de concessão de floresta pública em área estadual, hoje somando
477.140 hectares distribuídos em Unidades de Manejo Florestal nas regiões do Tapajós
e Baixo Amazonas.
Ao IDEFLOR está reservado o direito de disponibilizar áreas de florestas públicas
no Estado do Pará para concessão florestal no âmbito de sua finalidade e nos termos do
inciso VII do art. 3º da Lei de Gestão de Florestas Públicas nº 11.284/2006 e inciso II do
art. 2º da Lei Estadual nº 6963/2007. Em conformidade com o Plano Anual de Outorga
Florestal do Estado, instrumento de planejamento de gestão florestal, define as áreas
florestais de domínio estadual que poderão ser submetidas ao processo de concessão.
.
Missão da Diretoria
Realizar o planejamento, elaboração,
avaliação, supervisão e execução de projetos
e atividades relacionadas à gestão florestal
no Estado do Pará, com especificidade no
planejamento, elaboração e execução do
processo de concessões florestais
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CCCEEENNNÁÁÁRRRIIIOOO AAATTTUUUAAALLL DDDAAA CCCOOONNNCCCEEESSSSSSÃÃÃOOO FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAALLL NNNOOO PPPAAARRRÁÁÁ
Segundo os dados do Cadastro Estadual de Florestas Públicas (CEFLOP), o
Estado do Pará detém um patrimônio natural de 17milhões de hectares de florestas,
deste total, 85% encontram-se destinadas, através de Unidades de Conservação de uso
sustentável e proteção integral, assentamentos, decretos de reserva para fins de gestão
florestal e regularização fundiária, contratos de transição e contratos de concessão
florestal. As florestas públicas não destinadas, denominadas Glebas Públicas
correspondem aos 15% restantes.
Cabe ao Ideflor viabilizar as concessões florestais, que é estratégico para a
defesa da integridade e o manejo racional das florestas em áreas públicas. E com este
propósito assumiu o compromisso com as metas de agenda mínima no decorrer a
elaboração do PPA-2012/2015.
Entre os anos de 2011/2012 o Estado do Pará assinou nove (9) contratos de
Concessão Florestal, destes, três correspondem a 150.957 hectares, distribuídos em 3
Unidades de Manejo Florestal-UMF no Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns, nos
Municípios de Aveiro, Santarém e Juruti e 326.183,81 hectares, em seis UMF´s na
Floresta Estadual do Paru, nos municípios de Almeirim e Monte Alegre, na região do
Baixo Amazonas, totalizando um área de 477.141 hectares sob concessão florestal no
Estado.
Atualmente, cinco dos contratos de concessão assinados estão com o Plano de
Manejo Florestal Sustentável – PMFS aprovados pelo Órgão ambiental (SEMA).
Ressaltando que na safra 2012 e na safra 2013 (até o momento da elaboração deste
relatório, Nov/2013), somente 02 concessionárias iniciaram as atividades exploratórias
de manejo florestal.
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PPPLLLAAANNNOOO AAANNNUUUAAALLL DDDEEE OOOUUUTTTOOORRRGGGAAA FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAALLL ––– PPPAAAOOOFFF 222000111333
O Plano Anual de Outorga Florestal 2013, instrumento de planejamento de gestão
florestal no Estado do Pará, contém a descrição de florestas com potencial para a
realização de concessão florestal, no ano de sua vigência. Assim, para o ano de 2013
foram descritas e identificadas às áreas de florestas com potencial para concessão
florestal no Estado, o correspondente a 440.000 hectares, abrangendo as regiões do
Xingu e Baixo Amazonas, conforme abaixo:
Fonte: PAOF 2013
Floresta Estadual do Paru (FLOTA PARU)
A Flota do Paru é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, criada pelo
Decreto nº 2.608/2006, localizada a margem esquerda do rio Amazonas (calha norte), no
Estado do Pará, e abrange parte dos municípios de Almeirim (58%), Monte Alegre
(18%), Alenquer (18%), Óbidos (4%) e Prainha (2%). O Plano de Manejo da Flota foi
aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente-SEMA pela portaria nº 3.725 de 7
de dezembro de 2010 da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
O Processo de Licitação da Flota iniciou em 2011, através do aviso de licitação
publicado no D.O.E. n° 32.044, de 28/11/11. As sessões de abertura dos envelopes de
habilitação, envelopes com propostas técnicas e envelopes com propostas de preço
ocorrerão, respectivamente, nos dias 17/01/2012, 21/03/2012 e 10/04/2012. E em
22/08/2012, através do DOE 32.225, o Ideflor homologou o resultado e adjudicou o
objeto da licitação com o seguinte resultado descrito abaixo:
UMF I: CEMAL COMERCIO ECOLOGICO DE MADEIRAS LTDA
UMF II: MADEIREIRA SEGREDO LTDA – ME
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UMF III: RRX MINERAÇÃO E SERVIÇOS LTDA – ME
UMF IV: SEMASA INDUSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS LTDA
UMF VIII: SEMASA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS LTDA
UMF IX: RRX MINERAÇÃO E SERVIÇOS LTDA – ME
Conforme previsto no plano de ação do órgão para este exercício e após a
certificação das áreas de florestas no cadastro estadual, se iniciaram os procedimentos
para a licitação pública do Edital n° 001/2013 que tem por objeto outorgar 108.524,54
hectares distribuídos em 3 UMF´s que não foram contempladas no edital n° 002/2011.
Neste contexto, as etapas de preparação até a realização de audiências públicas
foram concluídas. Integram ainda, estudos e levantamentos, reunião da Comissão
Estadual de Floresta (Comef) para efeito de considerações e sugestões ao PAOF 2013
e apresentação do pré-edital de concessão florestal, Plano de Manejo da Flota Paru,
inventário florestal amostral, ressaltando serem todos condicionantes para o inicio do
processo de licitatório para concessão florestal.
Para atender as exigências legais e dar celeridade aos trâmites para a
concessão, no dia 24 de outubro de 2013 o Município de Monte Alegre, na região da
Calha Norte, participou da audiência pública para fins de conhecimento, debate e
sugestões acerca do pré-edital de concessão florestal referente ao segundo lote de
UMF´s da Flota Paru. As audiências públicas têm previsão legal, com o objetivo de
debater sobre o objeto da concessão, as unidades de manejo ofertadas, critérios e
indicadores, categorias e lista de espécies, potencial de produtividade, dentre outros
aspectos relevantes sobre a concessão florestal.
Por último, como avanço de mais uma etapa e visando, sobretudo, dar
publicidade e transparência às ações do Ideflor, a ata oriunda da audiência pública já
está no site do órgão. O próximo passo, previsto para ocorrer ainda em novembro, será
a publicação do edital de concessão florestal que outorga o direito para a exploração dos
produtos florestais no lote de Unidades de Manejo Florestal (UMFs), correspondente a
três, localizadas na Floresta Estadual do Paru.
DEMONSTRATIVO DE ÁREAS PARA CONCESSÃO NA FLOTA PARU
UMF ÁREA (ha) CATEGORIA
V 41.954,47 Média
VI 41.604,55 Média
VII 24.965,52 Pequena
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Floresta Estadual Iriri
O plano de ação do Ideflor, assim como o PAOF 2013, previu como área passível
de concessão, uma área equivalente a 200.000 hectares de floresta, localizada na
Floresta Estadual do Iriri – Flota iriri, município de Altamira, região do Xingu. Estudos
fundamentais para a elaboração do Plano de Manejo da Unidade de conservação e
elaboração do edital estão em andamento, como por exemplo, o inventário amostral que
determina o potencial produtivo madeireiro e não madeireiro da referida Flota. Diante
deste contexto, o processo licitação de concessão florestal não pode ser iniciado, pois,
segundo a Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei Nº 11.284/2006, a concessão
florestal em Florestas Estaduais somente poderá ocorrer após a elaboração e aprovação
do Plano de manejo que definirá dentre outras informações, o uso dessa floresta.
Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns
A região Mamuru-Arapiuns abrange as bacias hidrográficas dos rios Mamuru e
Arapiuns, afluentes dos rios Amazonas e Tapajós, respectivamente. Nesta região está
localizado o conjunto de cinco glebas públicas estaduais que formam um maciço
florestal pouco alterado, abrangendo uma área de 1.122.054,978 hectares, matriculados
em nome do Estado do Pará, através do Instituto de Terras do Pará.
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Os primeiros contratos de concessão foram assinados em 2011, referentes a
150.957 ha outorgados no Conjunto de Glebas Mamuru – Arapiuns abrangendo os
Municípios de Santarém, Juruti e Aveiro.
O PAOF 2013 identificou e propôs mais um lote de 136.323,58 ha, que
corresponderia ao segundo edital, destinado a concessão no Conjunto Glebas Mamuru-
Arapiuns. Contudo, ficou comprometido em função do Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) – Número de publicação 435382, que condicionou a concessão à
resolução do passivo das permutas existentes em parcelas das Glebas Nova Olinda I e
II e Mamuru I e II, nos municípios de Santarém, Juruti e Aveiro. Assim sendo, a
realização da concessão está pendente da execução da ação prevista no TAC pelo
órgão executor, neste caso, o ITERPA.
Por último, apesar dos entraves ocorridos neste exercício, a Concessão Florestal
em nosso Estado já demonstra benefícios sociais às comunidades locais que ocupam
alguns territórios e florestas sob a gestão do Estado, principalmente as que vivem nas
intermediações das áreas licitadas no tocante ao ordenamento fundiário realizado pelo
ITERPA.
CONTRATOS DE TRANSIÇÃO
Contrato de transição é um instrumento transitório assinado pelo IDEFLOR, que
autoriza a exploração de floresta no Estado por um período de até 02 (dois) anos, após
a anuência dos órgãos ambiental e fundiário. Está balizado pela Lei Federal
11.284/2006, Lei Estadual 6.963/2007, Decretos Estaduais 657/2007 e 1.493/2009, e
Instrução Normativa - IDEFLOR Nº 01/2009 que regulamenta os procedimentos a serem
adotados em relação à tramitação dos processos de contratos de transição no IDEFLOR
e IN nº 02/2010, que regulamenta os preços de madeira em tora e resíduos oriundos da
exploração florestal
No período de 2008 a 2013 foram assinados 35 contratos. Destes, 16 foram
encerrados e mais 05 estão em fase de encerramento, 07 estão em processo de
inscrição em dívida ativa e ainda 07 contratos vigentes, sendo que destes 04 encerram
em 2014 e 03 encerram em 2015. Segue tabela demonstrativa dos referidos contratos:
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N° Contrato Vigência Área Município Volume
autorizado (m³)
Volume transportado
(m³)
Madeira em Tora (R$)
Valor total arrecadado
Valor total inadimplência
2008
001/2008 Ulisses Vieira Coutinho dos Santos 11/04/2008 a 10/04/2010 2.010,59 Juruti 58.002,33 58.002,33 R$ 726.177,08 - -
002/2008 Silmar Gonçaves dos Santos 21/05/2008 a 20/05/2010 2.370,77 Juruti 70.501,00 70.501,00 R$ 1.121.878,27 - -
003/2008 Agro Industrial Bujaru Ltda 03/06/2008 a 06/06/2010 795,13 Portel 21.596,78 12.101,26 R$ 824.712,27 R$ 499.861,47 R$ 0,00
004/2008 Madeiras Filter Ltda 30/09/2008 a 29/09/2010 1.112,77 Portel 17.338,92 17.292,20 R$ 756.379,54 R$ 226.090,10 R$ 531.634,02
005/2008 Elmo Balbinot 01/10/2008 a 30/09/2010 597,40 Portel 15.931,53 15.345,21 R$ 829.666,84 R$ 800.016,11 R$ 0,00
006/2008 Thiago José de Oliveira Sá 18/11/2008 a 17/11/2010 1.344,14 Portel 40.287,83 39.694,73 R$ 1.803.171,30 R$ 1.785.106,24 R$ 0,00
2009
007/2009 Pedro Adami 11/09/2009 a 10/09/2011 1.832,15 Portel 53.720,16 42.832,33 R$ 2.263.285,56 R$ 2.001.757,05 R$ 0,00
008/2009 Emelcindo da Costa Cunha 25/09/2009 a 24/09/2011 1.054,71 Portel 20.821,46 14.658,74 R$ 817.976,98 R$ 480.950,02 R$ 0,00
009/2009 PROMAP 05/10/2009 a 04/10/2011 994,27 Portel 28.272,85 25.449,96 R$ 1.368.448,57 R$ 1.307.340,30 R$ 0,00
010/2009 LIMA FLORESTAL 1(Castanheira) 30/10/2009 a 29/10/2011 2.351,89 Bagre 70.152,75 58.027,25 R$ 2.138.790,31 R$ 1.730.636,57 R$ 0,00
011/2009 EMAPA 04/11/2009 a 03/11/2011 828,27 Chaves 22.650,74 15.422,11 R$ 479.011,68 R$ 273.516,82 R$ 0,00
012/2009 Vitória Régia Exportadora 04/12/2009 a 03/12/2011 993,71 Almeirim 36.881,80 8.160,21 R$ 790.103,06 R$ 114.999,13 R$ 210.873,07
2010
013/2010 Global Industria 08/01/2010 a 07/01/2012 786,77 Portel 22.242,54 21.281,78 R$ 750.274,35 R$ 739.873,00 R$ 0,00
015/2010 Madeiras Cunha 21/06/2010 a 21/06/2012 493,93 Melgaço 8.045,91 3.234,30 R$ 223.993,29 R$ 103.722,67 R$ 0,00
016/2010 Serraria Oliveira 09/07/2010 a 09/07/2012 1.023,80 Bagre 30.580,61 13.745,91 R$ 1.198.319,16 R$ 521.520,39 R$ 0,00
017/2010 Gilberto Avance 09/08/2010 a 09/08/2012 1.933,91 Rondon do
Pará 39.230,30
35.655,66
R$ 1.053.862,71 R$ 927.051,66 R$ 0,00
018/2010 Erivan Rodrigues Apinagés 19/08/2010 a 19/11/2010 953,31 Santarém 25.534,63 14.243,07 R$ 987.141,52 R$ 196.620,00 R$ 392.088,12
019/2010 São Domingos 08/11/2010 a 08/11/2012 727,16 Melgaço 21.617,59 18.752,26 R$ 521.968,12 R$ 140.424,46 R$ 330.611,41
2011
020/2011 ARCA Industria e Agropecuária LTDA 21/03/2011 a 21/03/2013 1.924,73 Bagre 40.419,35 33.200,09 R$ 1.196.815,44 R$ 918.818,48 R$ 0,00
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16
021/2011
Rivaldo Salviano Campos
12/05/2011 a 12/05/2013 756,12 Porto
de Moz 22.650,29
14.024,91
R$ 571.489,01
R$ 364.539,02 R$ 0,00
022/2011 Alfredo Sippert 15/06/2011 a 25/05/2013 1.317,01 Santarém 39.505,97 - R$ 1.706.863,12 R$ 0,00 R$ 0,00
023/2011 Jeferson Azulay 15/06/2011 a 25/05/2013 1.770,03 Santarém 46.264,25 15.867,38 R$ 1.821.111,77 R$ 0,00 R$ 700.545,97
024/2011 Francisco de Souza 15/06/2011 a 25/05/2013 1.846,91 Santarém 55.403,45 32.614,64 R$ 2.174.414,26 R$ 134.580,22 R$ 1.154.238,20
025/2011 Rozenil Vaz de Sousa 15/06/2011 a 25/05/2013 1.650,00 Santarém 48.874,03 25.054,79 R$ 2.189.448,48 R$ 0,00 R$ 1.258.795,68
026/2011 Carmem Cecília Peil 05/08/2011 a 05/08/2013 1.879,21 Portel 55.265,23 53.647,39 R$ 1.970.216,07 R$ 1.879.377,04 R$ 19.963,01
027/2011 LIMA FLORESTAL 2 (Piquia) 09/08/2011 a 09/08/2013 1.815,54 Bagre 46.797,57 37.021,17 R$ 1.129.024,99 R$ 854.665,13 R$ 0,00
028/2011 Marilei dos Santos de Almeida 27/09/2011 a 27/09/2013
878,11
Portel 23.170,08 18.229,15 R$ 668.111,34 R$ 550.391,69 R$ 0,00
029/2011 Aloisio José de Resende 27/10/2011 a 27/10/2013
1.150,59 Rondon
do Pará 31.154,15 28.815,63 R$ 807.557,46 R$ 681.661,40 R$ 45.239,00
2012
001/2012 Francisco Moreira de campos neto 30/01/2012 a 30/01/2014 667,27 Porto de
Moz 19.491,92
8.153,46 R$ 684.892,84 R$ 0,00 R$ 305.715,74
002/2012 Benedito Ribeiro de Oliveira 23/03/2012 a 30/01/2014 435,23 Portel 13.031,14 9.911,68 R$ 448.796,41 R$ 15.782,33 R$ 313.709,59
004/2012 Liliam Inedina Teixeira Mainardi 27/09/2012 a 27/09/2014 888,47 Portel 24.800,39 9.309,54 R$ 709.554,39 R$ 270.153,29 R$ 0,00
003/2012 Elder Eure Pereira de Oliveira 27/12/2012 a 26/12/2014 284,04 Portel 8.441,98 6.688,32 R$ 281.522,14 R$ 0,00 R$ 206.978,23
2013
001/2013 Raimundo Pereira da Gama 10/01/2013 a 10/05/2015 1.844,20 Juruti 54.195,06 - R$ 1.235.967,94 R$ 0,00 R$ 0,00
002/2013 Global Indústria, Comércio e Navegação 18/02/2013 a 18/02/2015 230,31 Melgaço 6.823,71 - R$ 107.700,30 R$ 0,00 R$ 0,00
003/2013 Josenildo de Oliveira Figueira 31/10/2013 a 31/10/2015 2.452,75 Melgaço 62.136,94 - R$ 1.393.206,16 R$ 0,00 R$ 0,00
- Total - 43.995,20 - 1.201.835,25 776.938,43 R$ 37.751.852,75 R$ 17.519.454,59 R$ 5.470.392,04
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MONITORAMENTO DE CONTRATOS DE CONCESSÃO FLORESTAL
O Estado do Pará, através do IDEFLOR, vem realizando com êxito o
monitoramento das florestas sob concessão florestal, através das imagens de satélite,
analisando dentre outros os relatórios de produção e visitas técnicas periódicas que tem
por finalidade avaliar a conformidade das atividades do Concessionário em relação às
cláusulas do Contrato de Concessão e cumprimento dos indicadores técnicos ambientais,
sociais, eficiência e agregação de valor ao produto, apresentados pelos concessionários
no ato do processo licitatório, verificar as condições de trabalho dos trabalhadores,
verificar a implantação das parcelas permanente e posto de controle. E por fim, analisar
anualmente os documentos que comprovem a manutenção das condições de habilitação
e da garantia contratual e o cumprimento do regime financeiro de acordo como previsto
no contrato de concessão florestal.
O Ideflor finalizou o Manual de monitoramento de concessões florestais, que busca
orientar e subsidiar as ações de fiscalização dos contratos de concessão. Integra a este
instrumento de gestão florestal a metodologia, forma de execução do monitoramento e
sanções administrativas em caso do não cumprimento do estabelecido nos contratos.
Como meio de aprimorar as atividades de monitoramento está sendo desenvolvido
pelo setor de informática do instituto, um software para fins de controle do sistema de
cadeia de custódia, que permite a identificação individual e origem de cada tora produzida
no plano de manejo florestal sustentável (PMFS). Este instrumento abarca desde a
derrubada de árvores, seccionamento e transporte das toras até a sua transformação na
primeira unidade processadora.
As diretrizes elaboradas pelo Ideflor foram estabelecidas por meio de discussões e
pesquisas, visando sempre à conformidade com as cláusulas dos contratos de concessão
florestal, que dentre outras, trata das obrigações do concessionário e do órgão
concedente. Estas foram apresentadas, aos concessionários do conjunto de Glebas
Mamuru-Arapiuns e da Flora Paru.
Dentre as diretrizes estão as que tratam da implantação de parcelas permanentes,
cujo objetivo é monitorar a estrutura da floresta, a elaboração do Plano Operacional Anual
(POA), a serem apresentados ao Ideflor e ao órgão licenciador. Incluem-se ainda, a
elaboração do relatório anual de gestão florestal que demonstrará todas as atividades
realizadas pelo Concessionário na UPA explorada e a diretriz de implantação do posto de
controle.
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18
CONCESSÃO FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ (2011-2012)
Unidade de
conservação/Gleba Município
Área sob concessão
(ha)
TAMANHO MÉDIO
UPAs (ha) / 30 ANOS
Preço mínimo ofertado/ANO
Empresa
ESTADUAL Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns
(2011)
Santarém/Juruti 45.721,33 1.524,04 R$ 1.641.606,34 Empresa LN GUERRA Indústria
e Comercio de Madeira Ltda
Santarém/Juruti/Aveiro
19.817,71 660,59 R$ 455.938,95 Empresa Rondobel I Indústria e
Comercio de Madeira Ltda
Santarém/Juruti/Aveiro
85.417,91 2.847,26 R$ 3.698.509,02 Empresa Amazônia Florestal
Ltda
TOTAL DE ÁREA ESTADUAL (Mamuru-Arapiuns) 150.956,95 5.031,89 R$ 5.796.054,31
ESTADUAL Flota Paru
(2012)
Almeirim 99.868,54 3.328,95 R$ 1.723.005,01 Empresa CEMAL - Comércio Ecológico de Madeiras Ltda
Almeirim 90.115,11 3.003,83 R$ 1.573.792,07 Empresa Madeireira Segredo
Ltda EPP
Monte Alegre 42.249,52 1.408,31 R$ 733.121,34 Empresa RRX Mineração e
Serviços Ltda - ME
Monte Alegre 44.630,49 1.487,68 R$ 779.873,24 Empresa SEMASA Indústria, Comercio e Exportação de
madeiras Ltda
Monte Alegre 24.979,10 832,63 R$ 436.484,77 Empresa SEMASA Indústria, Comercio e Exportação de
madeiras Ltda
Monte Alegre 24.341,11 811,38 R$ 422.376,85 Empresa RRX Mineração e
Serviços Ltda - ME
TOTAL DE ÁREA ESTADUAL (Paru) 326.183,87 10.872,78 R$ 5.668.653,28
TOTAL GERAL 477.140,82 15.904,67 R$ 11.464.707,59 Nota: A exploração de produtos e serviços florestais oriundos das florestas públicas do Estado do Pará sob Concessão Florestal deverá gerar uma arrecadação de aproximadamente 11 milhões de reais/ano num prazo de 4 anos quando todas as áreas concedidas (2011-2013) estiverem em atividade exploratória, distribuídos de acordo com art. 15 da Lei Estadual n° 6963/2007.
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QUADRO DE EVOLUÇÃO/MONITORAMENTO CONCESSÃO FLORESTAL
Fonte: DGFLOP/OGE 2013.
MUNICÍPIOS 2011(ha) 2012 (ha) 2013 (ha)
OUTORGA OUTORGA MONITORAMENTO MONITORAMENTO OUTORGA (ainda não concedida)
ALMERIM 189.983,65 189.983,65
ALTAMIRA
(IRIRI)
200.000
AVEIRO
(MAMURU)
90.857
90.857
90.857
JURUTI
(MAMURU)
19.794
19.794 19.794 64.000
MONTE
ALEGRE
(FLOTA PARU)
136.204,52
136.204,52
108.520,54
(FASE ATUAL: AUDIÊNCIA PÚBLICA)
SANTAREM
(MAMURU)
40.305 40.305 40.305 38.973
TOTAL(ha) 150.956 326.188,17 150.956 477.144,17 411.493,54
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Recursos financeiros realizados na ação em 2013:
AÇÃO/PTRES
6643
FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhad
o (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
Outorga de Florestas Públicas para Produtos e Serviços Florestais
0261
ODC 464.000,00 464.000,00 191.767,40 188.692,09 40,67
INV 80.000,00 80.00,00 2.704,00 2.704,00 3,38
TOTAL 1.048.000,00 1.048.000,00 194.471,40 191.396,09 44,05
0256 ODC 584.000,00 584.000,00 0 0 0
0661 ODC 0,00 580.974,41 558.018,78 197.247,94 33,95
Fonte: SIAFEM Nov/2013
Na execução da ação no decorrer de 2013, prevista para ser realizada através
de recursos próprios e recursos do FUNDEFLOR observa-se um percentual de
realização de 44,05% do total programado na fonte de recursos próprios. Através de
suplementação foi utilizado recursos de superávit financeiro com percentual de
realização de 33,95%.
FFFUUUNNNDDDOOO DDDEEE DDDEEESSSEEENNNVVVOOOLLLVVVIIIMMMEEENNNTTTOOO FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAALLL --- FFFuuunnndddeeeffflllooorrr
O Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal - Fundeflor foi criado por meio
da Lei Estadual n° 6.963, de 16 de abril de 2007, regulamentado pelo Decreto Estadual
n° 2.237, de 07 de abril de 2010, com o objetivo de promover, fomentar e apoiar o
ordenamento, a diversificação, a verticalização e a dinamização das atividades
sustentáveis de base florestal no Estado.
Com o início das operações de exploração e transporte florestal no ano de 2013,
o Fundeflor também iniciou suas operações de arrecadação provenientes dos contratos
de Concessão de áreas de florestas públicas de produção.
Neste ano a arrecadação do Fundeflor foi de R$ 2.462.792,28, proveniente do
início das operações e pagamento de um contrato de concessão florestal.
O saldo atual (Nov) do Fundeflor é de R$ 2.613.665,22, sendo que deste
montante, R$ 59.516,89 é remanescente da arrecadação e aplicação do exercício 2012
(Fonte 0256- Tarifa de reposição florestal) e R$ 91.356,05 referente a retorno de
aplicação financeira dos valores arrecadados e superávit.
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Conforme determina o Artigo 35 do Decreto Estadual nº 216/2011, o montante
de R$ 59.516,89 arrecadados com o pagamento da tarifa de reposição florestal, deverá
ser arrecadado ao Fundo para fins de reflorestamento, sendo esta uma das fontes de
recursos para o Fundeflor, assim como a concessão florestal.
Buscando viabilizar a operacionalização e funcionamento do Fundeflor foi
necessário realizar ajustes na legislação, como a alteração de dois dispositivos do
artigo 5º do Decreto Estadual nº 2.237/2010, qual regulamenta o Fundo.
Esse dispositivo trazia em seus parágrafos 3º e 4º a vinculação do recurso do
repasse ao município para fins de apoio a projetos sustentáveis e ainda determinava
que tal repasse deveria ser realizado por meio da celebração de convênio, acordos ou
termo de cooperação técnica, que burocratizava o repasse.
Após consulta à Casa Civil e debates com a Consultoria Geral do Estado e
Secretaria de Planejamento e Finanças, acerca da viabilidade legal de alteração do
decreto e definição da forma de transferência do recurso, logrou-se bons resultados,
com a mudança na redação do texto e definição da forma de repasse,
automaticamente. Tais alterações irão desburocratizar as transferências aos municípios
conforme determina o Artigo 15 da Lei Estadual nº 6.963/2007.
A expectativa, com isso é que no ano de 2014 seja possível executar os
recursos do Fundo com mais agilidade.
Os recursos oriundos de concessão florestal serão executados conforme
determinado pela Lei 6.963/07, sendo distribuídos 30% aos municípios onde há área de
floresta concedida, proporcional à exploração daquele ano; 30% ao Ideflor, a fim de
cobrir despesas com aparelhamento e operação e ainda 40% que permanece no
FUNDEFLOR a fim de fomentar projetos sustentáveis, conforme demonstra o quadro
abaixo:
Quadro: Estimativa e Distribuição dos recursos arrecadados pelo Fundeflor/2013 por
meio da Concessão Florestal, a serem transferidos no ano de 2014.
Destinação % distribuição Valor estimado (R$) IDEFLOR 30 766.244,49
MUNICIPIOS 30 766.244,49
FUNDEFLOR 40 1.021.659,332
TOTAL 100% 2.554.148,33
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PPPOOOLLLÍÍÍTTTIIICCCAAA EEESSSTTTAAADDDUUUAAALLL DDDEEE MMMAAANNNEEEJJJOOO FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAALLL CCCOOOMMMUUUNNNIIITTTÁÁÁRRRIIIOOO EEE FFFAAAMMMIIILLLIIIAAARRR
O Governo do Estado do Pará por meio do Ideflor e instituições parceiras
retomaram as discussões em 30/03/2012 sobre a criação e implementação de uma
Política Estadual de Manejo Comunitário e Familiar. A criação desta política visa
estabelecer normas e diretrizes claras sobre esta modalidade de utilização das
florestas, no âmbito do território do Estado, por comunidades e povos tradicionais,
para produtos madeireiros e não-madeireiros.
No ano de 2013, foi concluída uma das etapas para a formulação da política,
a realização de oficinas em sete localidades – Altamira, Marabá, Breves, Portel,
Igarapé-Miri, Santarém e Itaituba. O objetivo dos encontros foi receber da
população local contribuições para a política estadual de manejo comunitário e
garantir que as particularidades regionais no uso das florestas integrem esse
instrumento que vai nortear as ações de apoio no Estado.
Das experiências de uso da floresta à regularização ambiental e fundiária,
foram debatidos os principais desafios ligados ao manejo comunitário, como
assistência técnica, crédito e fomento, assessoria jurídica, organização
comunitária, apoio institucional e conceitos e diretrizes para o manejo florestal
comunitário e familiar.
Com o encerramento da rodada de oficinas, o próximo passo será a
realização de “consultas públicas” que terão como ponto de partida uma minuta da
política estadual elaborada com as contribuições obtidas da população.
Esse documento será discutido no Grupo de Trabalho (GT) que apóia o
Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) a qualificar os
aspectos técnicos e jurídicos referentes à criação do projeto de lei que
estabelecerá a política estadual de manejo comunitário. Ao todo, 15 instituições
participam do GT, que reúne e organizações governamentais, não governamentais,
universidades, órgãos públicos e bancos.
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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIA FLORESTAL - DDF
_____Missão da Diretoria
Fortalecer a cadeia produtiva florestal
de base familiar (floresta plantada), estimulando a produção em bases
sustentáveis, valorizando a manutenção das florestas e as comunidades de
agricultores familiares aliando o saber local e a geração de renda.
PROGRAMA: VVVAAALLLOOORRRIIIZZZAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAA SSSOOOCCCIIIOOOBBBIIIOOODDDIIIVVVEEERRRSSSIIIDDDAAADDDEEE
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
OBJETIVO ESTRATÉGICO: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM BASE
SUSTENTÁVEL.
O Estado do Pará constitui-se de grandes riquezas naturais. Suas florestas,
lagos, rios, ilhas apresentam uma riqueza biológica que transpõe os limites da
imaginação. Cuidar desse patrimônio é mais que dever, é a garantia da manutenção e,
principalmente, de sobrevivência das gerações futuras.
Fomentar projetos que valorizem os produtos da Sociobiodiversidade, com
destaque para a castanha do Pará, somada ao açaí, andiroba, cupuaçu, cipó-titica,
cacau faz parte de uma das estratégias do Ideflor, uma vez, que tem se tornado cada
vez mais evidente que esses produtos representam geração de renda, emprego e
desenvolvimento nos municípios paraenses.
A diversidade de produtos em nossa região nos demonstra a oportunidade de
construir um ambiente favorável para a produção sustentável. Entretanto, entende-se
que esta construção perpassa, prioritariamente, por ferramentas de políticas públicas,
que enfoquem não somente os ganhos econômicos de nossos produtos, mas também
o valor socioambiental que eles carregam.
Muito se tem que avançar, pois as dificuldades ainda existem, tais como
inovações tecnológicas ainda carente, a falta de estruturas básicas de produção e
comercialização, acessibilidade às áreas das comunidades extrativistas, regularização
fundiária, apesar dos avanços da política fundiária sob a direção do ITERPA, parceiro
potencial do ideflor na consolidação de lotes comunitários regulamentados em diversos
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municípios onde se tem frentes de trabalho, a exemplo Município de Portel no Marajó,
região do xingu e baixo amazonas. Somam-se ainda, fatores como, a dificuldade no
acesso ao crédito pelas comunidades aliada a falta de capacitação técnica, como os
principais gargalos que podem explicar o porquê da morosidade em se concretizar
essa mudança socioeconômica.
Tais iniciativas tem se deslanchado em três ações priorizadas pelo Órgão e de
agenda mínima de governo, em consonância com a política de gestão florestal,
alinhada como PPA 2012-2015, com destaque para a região do Marajó com o Plano de
Desenvolvimento Local no Município de Portel.
O maior desafio está em promover meios que contribuam para a melhoria das
condições sociais, econômicas e ambientais dos povos e comunidades tradicionais da
agricultura familiar do Pará, público alvo do programa. Para tal, têm sido singular ao
conjunto de ações as articulações e a consolidação de parcerias institucionais federal,
estadual e municipal, organizações não governamentais, associações comunitárias,
cooperativas e sindicatos, sejam através de convênios ou termos de cooperação
técnica.
Neste contexto, a Diretoria de Desenvolvimento de Cadeia Florestal e as
Unidades Regionais vêm dando a continuidade aos trabalhos iniciados em 2012 e
outros planejados para 2013, dentre os quais uns foram finalizados e outros estão em
andamento e deverão ser consolidados no próximo exercício, conforme a seguir:
AÇÃO: Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e
Ambientais da Sociobiodiversidade
Meta/produto (PPA): 59 projetos apoiados 2012 até 2015 – 132 projetos apoiados
Meta alcançada: três (3) projetos atendendo 352 famílias – 2012
Um (1), projeto atendendo 40 famílias - 2013
Região do Baixo Amazonas:
Oficina de Produção e Mudas de Castanha do Pará
Município: Belterra
Oficina realizada em parceria com a Emater-Belterra, no período de 25 a 27 de
junho de 2013, constou de teoria e prática de campo. Tal iniciativa atendeu a demanda
de agricultores da região para melhoria do processo de produção em suas
propriedades visando a muda boa qualidade com vistas à melhor resposta no processo
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de implantação de SAF’s, geração de produtos (castanha, amêndoa seca óleos, etc.)
de maior valor agregado com maior aceitação e competitividade no mercado.
Participaram deste evento 21 pessoas entre agricultores e técnicos dos Municípios de
Santarém e Belterra.
Curso para Agentes Multiplicadores em Gestão de Empreendimentos
Florestais de base Comunitárias.
Realizado no período de 26 a 28 de junho de 2013 em parceria com o Serviço
Florestal Brasileiro- SFB e Prefeituras de Santarém e Emater-Belterra, da Região do
Baixo Amazonas. O objetivo foi capacitar e preparar os técnicos e produtores rurais
para atuarem como multiplicadores do tema em questão, e desta forma auxiliar na
organização e estruturação de comunidades que trabalham com manejo florestal
comunitário de produtos não madeireiros. Participaram deste evento 30 técnicos e 30
famílias.
As capacitações fazem parte de uma estratégia de valorização da cadeia de
castanha do Pará que vem sendo desenvolvido pelo Ideflor através da Regional Baixo
Amazonas, onde em 2013 foram priorizadas as capacitações, em que se pretende
preparar as comunidades desde o processo de produção de mudas a comercialização,
capacitando-os para gestão de negócios promovendo o incremento de rendas as
famílias a partir dos produtos e subprodutos (castanha, amêndoa seca óleos, etc) de
maior valor agregado com maior aceitação e competitividade no mercado. Em 2012, o
Projeto contemplou implantação de 18 ha de SAF’s junto às áreas alteradas de
propriedade das comunidades, com a introdução da espécie florestal além de cursos
de capacitação envolvendo 40 famílias a partir do Convênio com Fundação Orsa.
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Recursos financeiros realizados na ação em 2013: Fonte: siafem Nov/2013
Na execução da ação no decorrer de 2013, prevista para ser realizada através
de recursos próprios e recursos do fundeflor, observamos um percentual de realização
de 13,17% até novembro, do total programado para o exercício apenas nos recursos
próprios. Apesar de programado no exercício de 2013, não houve execução dos
recursos do Fundeflor.
AÇÃO: Implantação de Planos de Desenvolvimento Local em Áreas sob a gestão
de Povos de Comunidades Tradicionais da Agricultura Familiar - PCTAFs
Produto: Famílias de PCTAF's atendidas PPA(2012-2015)
Meta: 2012 2013 2012 - 2015
PPA
(2012-2015)
1340 fam
Realizado 120fam
(9%)
120 fam
Realizado 680 fam
2590 fam Indiretamente
2000 fam
A ação integra a política florestal no Estado do Pará e a agenda mínima de
governo, que vem sendo realizado desde 2012 e a cada ano um resultado graças a sua
abrangência e a diversidade de políticas públicas necessárias para a consolidação do
Plano, pois tem caráter transversal, envolvendo diversos órgãos de governo,
integrando as questões fundiárias, ambiental, econômicas, dentre outras.
A iniciativa é uma resposta às comunidades tradicionais e agricultores familiares
que habitam nos arredores das áreas de concessão florestal ou de contratos de
transição, largamente fragilizadas no contexto histórico das explorações predatórias
pelas indústrias madeireiras e pecuárias, sempre esquecidas e sem qualquer retorno a
estas.
O principal impacto desta ação se traduz em melhoria de vida das comunidades
que sobrevivem nas regiões de grande pressão ao desmatamento, em terras públicas e
devolutas e a geração de renda às famílias. A regulamentação fundiária das áreas de
pctafs, o plano de uso e o plano de negócios, além de contribuir para a diminuição da
AÇÃO/PTRES 796655
FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
Promoção das Cadeias de Valor de Produtos e Serviços Florestais e Ambientais da Sociobiodiversidade
ODC 76.675 76.675 10.200 10.094,44 13,17
0261
INV 149.782 149.782 0 0 0
TOTAL 226.457 226.457 10.200 10.094,44 13,07
0256 ODC 195.000 195.000 0 0 0
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pressão sob a floresta tornado-a produtiva e sustentável em base florestal gera
benefícios diretos com a melhoria e incremento de renda às famílias, conferindo-as
qualidade de vida em suas terras e atividades produtivas ambientalmente legalizadas.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL (PDL – PORTEL)
O município de Portel pertence à região de integração do Marajó, embora não
faça parte geograficamente do arquipélago do Marajó por estar em terras continentais.
Em termo territorial, o município de Portel, com aproximadamente 25.350 Km2, se
destaca como sendo o mais extenso da região de integração do Marajó, representando
pouco mais de ¼ deste
território, e ocupa a 11°
posição no Estado.
Em termo geopolítico, o
município se destaca no
contexto microrregional,
representando o maior e mais
populoso da microrregião de
Portel, que abrange também os
municípios de Melgaço, Bagre
e Gurupá.
O Município de Portel, em seu contexto histórico na região se destaca dentre
outros à economia extrativista, cuja variedade de produtos é comercializada
localmente ou a atravessadores de forma significativa se restringe a quatro ou cinco.
Outros extraídos e comercializados ilegalmente por não haver regulamentação do
manejo e autorização para o transporte, a exemplo do cipó titica, utilizado na
produção de móveis muito valorizados nos mercados nacional e internacional.
Localização das Comunidades: O território de uso das comunidades ou área de
influência socioambiental compreende aproximadamente 211.300 hectares, localizados
no interflúvio dos rios Pacajá e Camarapí, e entre o rio Camarapí e o limite do
município de Portel com o município de Bagre. Este território está dividido em 3 glebas
públicas estaduais arrecadadas ao patrimônio do Estado em Junho de 2012: Gleba
Jacaré Puru, com 75.552 ha, arrecadada pela portaria do Iterpa n° 239/2012; Glebas
Acangatá, com 64.218 ha, arrecadada pela portaria do Iterpa n° 917/2012; e Glebas
Figura 1 – Localização das sedes comunitárias e das habitações nas glebas
Jacaré-Puru, Acangatá e Alto Camarapí, Portel (2012).
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Alto Camarapí, com 71.245 ha, arrecadada pela portaria n° 918/2012. Além das três
glebas supracitadas, outra gleba denominada Acutipereira, ao qual não fez parte do
diagnóstico socioeconômico e ambiental por já ter sido realizado este diagnóstico pela
FASE em 2006, abrange uma área de 66.807 ha que também foi arrecadada pelo
ITERPA pela portaria n° 919 de 25 de Junho de 2012. Ao todo, as quatro glebas
arrecadadas em junho de 2012 abrange aproximadamente 260.000 hectares. Cerca de
4.000 famílias habitam nas quatro glebas. A localização das sedes comunitárias se
distribui ao longo dos cursos dos rios, principal local de moradia, via de transporte e
integração entre as comunidades, e estas com a sede do município.
DESENVOLVIMENTO DO PLANO
Estado, através do Ideflor lança Portel no pioneirismo no Pará em gerar
arrecadação pelo uso florestal em áreas públicas do Estado. A preocupação do
IDEFLOR tem sido devolver a Portel de forma mais otimizada possível os recursos
arrecadados e a atingir a maior parcela possível da população, sob a forma de projetos.
O município de Portel, por ser considerado um polo madeireiro ao longo de sua
história, tem um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.
Com o intuito de mudar essa realidade, o Instituto de Desenvolvimento Florestal do
Pará (Ideflor), elaborou o PDL, na tentativa de estabelecer um novo pacto social
entorno das florestas e das comunidades da região, bem como buscar novas frentes de
emprego e renda a partir dos produtos florestais que vai beneficiar diretamente 1.300
famílias.
Promover o ordenamento fundiário e ambiental, com incremento de renda e uso
sustentável da floresta, por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e implantar planos
de manejo florestal comunitário são alguns dos objetivos do Projeto de
Desenvolvimento Local (PDL) desenvolvidos pelo Ideflor no município de Portel, no
Arquipélago do Marajó. Pela abrangência do Plano envolvendo uma pluralidade de
intervenções nas mais diversas áreas foi fundamental a realização de parcerias como
ITERPA, EMATER, Programa Pará Rural, Prefeitura de Portel, Sindicato dos
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel (STTR), Associações Agroextrativistas
e ONG’s.
O PDL Portel começou a ser desenvolvido em 2011, destinado aos povos,
comunidades tradicionais e agricultores familiares nas glebas públicas estaduais do
município, nas áreas de maior concentração de contratos de transição, abrange quatro
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glebas estaduais no município - Jacaré-Puru, Acangatá, Alto
Camarapi e Acutipereira - totalizando 272 mil hectares,
conforme detalhado anteriormente.
Em 2012, foi elaborado o Diagnóstico Socioambiental
das Comunidades Agroextrativistas das Glebas Jacaré-
Puru, Alto Camarapí e Acangatá e Acutipereira do Município
de Portel, PA (Glebas públicas estaduais).
O Governo do Estado do Pará através do Decreto 579 de 30 de outubro de
2012, assegurou a afetação das áreas, localizadas nas glebas, reservou cerca de 500
mil hectares onde vivem cerca de 4 mil famílias como prioridade de regularização
fundiária e geração de direitos oficiais para o uso dos recursos florestais em bases
sustentáveis. Este resultado foi o primeiro passo concreto para que as comunidades
locais tenham a sua posse regularizada e possam praticar elas mesmas o manejo
florestal. É um reconhecimento ao domínio das terras por mais de 4 mil famílias de
trabalhadores agroextrativistas, que vivem na região em condições de insegurança
fundiária.
O decreto restringiu o uso dessas terras para as atividades de manejo florestal
comunitário e familiar, caça e pesca de subsistência, agricultura de subsistência em
áreas alteradas, com transição para sistemas agroflorestais e agroecológicos.
Em junho de 2013, para dar mais celeridade ao desenvolvimento das ações do
Plano, juntou-se ao arranjo institucional o Instituto Floresta Tropical entidade com maior
expertise em manejo florestal na Amazônia.
A partir do segundo semestre o PDL alcançou seguintes resultados:
Cursos de manejo florestal comunitário;
Oficinas de planos de negócio florestal e censos florestais, ambos com foco para o uso
sustentável dos múltiplos produtos e serviços florestais pelas comunidades locais;
Cadastramento e georrefenciamento das famílias e de suas respectivas casas;
Elaboração e aprovação dos planos de uso dos recursos naturais das glebas
estaduais: Jacaré-Puru, Acangatá, Alto Camarapí e Acutipereira;
Curso de Capacitação em Manejo Florestal para 60 famílias;
Realização do inventário florestal de 600 ha, atinentes as glebas estaduais Jacaré-
Puru, Acangatá, Alto Camarapí e Acutipereira, envolvendo 60 famílias (concluído em
novembro/2013)
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O PDL ainda vai proporcionar a partir de 2014, quatro planos de manejo florestal
comunitário de uso múltiplo nas glebas estaduais, envolvendo cerca de 200 famílias de
agricultores, onde serão construídos cinco viveiros de produção de mudas, com vista à
implantação de 300 ha de SAF’s em áreas alteradas das comunidades e a geração de
renda das 300 famílias. Destacam-se ainda para o próximo exercício a realização dos
Cursos de Capacitação em Manejo Florestal, Oficina sobre Associativismo,
Cooperativismo e Empreendimentos Coletivos para os agricultores envolvidos no
Plano, Elaboração e Consolidação do Plano de Negócio, Licenciamento dos Planos e
Manejo Florestal pela SEMA e a assistência técnica aos produtores rurais.
A principal importância desta ação (Implantação do PDL em Portel) em 2013
está intimamente ligada à regulamentação fundiária das áreas de pctafs, o plano de
uso e o inventário florestal (100%), uma vez que define legalmente as áreas das
famílias nas 4 glebas, contribui para a diminuição da pressão sob a floresta tornando-a
produtiva e sustentável em base florestal, e com isso os benefícios diretos que se
traduzem na melhoria e incremento de renda às famílias, o legítimo direito sobre o seu
território de uso tradicional além das atividades produtivas ambientalmente legalizadas.
A partir de 2014 quando deverá ocorrer o manejo florestal comunitário e
implantação de sistemas agroflorestais comerciais, esses terão impactos diretos na
redução dos desmatamentos e na recomposição de passivos ambientais em áreas de
reservas legais e áreas de preservação permanente.
No tocante ao alcance das metas estabelecidas á de se esclarecer que em 2012
o PDL envolveu diretamente 120 famílias, ficando abaixo do previsto. Em 2013, por
ocasião da revisão do PPA x elaboração do OGE 2013 a meta estabelecida
correspondeu a inclusão de mais 120 famílias, contudo esta expectativa foi superada,
pois o Ideflor alcançou neste exercício não as 120 famílias, mas 680 famílias. Para
2014 a perspectiva é para mais 500 famílias.
Por último, o Governo do Estado já contabiliza em ações integradas cerca de
500 mil reais nesta ação em Portel.
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Figura 2 – Localização das glebas Acutipereira, Jacaré-Puru, Acangatá
e Alto Camarapí, Portel (2012).
Recursos financeiros realizados na ação em 2013:
Fonte: SIAFEM Nov/2013
Conforme demonstrado, no quadro orçamentário/financeiro, o percentual de
realização na ação foi de 31,71% dos recursos próprios programados para o período.
AÇÃO: Apoio ao Manejo Florestal Comunitário e Familiar
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado
(R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 796656
Implantação de Planos de Desenvolvimento Local em Áreas sob Gestão de PCTAFs
0261 ODC 112.728 112.728 40.750,50 35.248,41 31,27
INV 160.000 160.000 710,00 710,00 0,44
TOTAL 272.728 272.728 41.460,50 35.958,41 31,71
Produto: Famílias beneficiadas
PPA(2012-2015) 2012 2013 2013 - 2015 TOTAL
ATÉ 2015
325 fam. Realizado 120
(37%)
120 fam.
Realizado
120 fam. (100%)
1.060 fam. 1385 fam.
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O Ideflor tem buscado fomentar iniciativas desta natureza, por estimular
práticas sustentáveis de uso da terra e valorização dos recursos florestais, centradas
na conservação dos recursos, como forma de desacelerar o processo de
desmatamento e por conseqüência a degradação ambiental com o melhor
aproveitamento dos produtos florestais (madeireiros e/ou não madeireiros). Contudo,
em 2013, algumas propostas de trabalho previstas não puderam ser realizadas, haja
vista a necessidade de priorização do que já haviam sido iniciadas no exercício
anterior, aliada as restrições orçamentárias, prevalecendo, sobretudo o princípio da
continuidade. Os resultados desta ação têm viés com o Programa Municípios Verde à
luz da redução do desmatamento no Estado do Pará. Assim, destaca-se o Município de
Porto de Moz como atuação do Ideflor na ação, o que se segue:
Regional Xingu
Projeto “Conservação e uso dos recursos florestais” tem por objetivo à
implantação de Áreas de Coletas de Se mentes, produção de mudas florestais e
implantação de Sais Município de Porto de Moz. Está calcado pelo Convênio celebrado
com a Associação dos Agricultores Familiares Agroextrativistas e moradores da
comunidade São Benedito da PA 167, assinado em novembro de 2012 e se estenderá
até 2014. A meta prevista para 2013 foi alcançada, beneficiando 120 famílias previstas.
As parcerias com a ASB, Emater, Prefeitura, SEPLAN e Embrapa têm sido
estratégicas no tocante as realizações das etapas do projeto com alguns resultados,
conforme a seguir:
Curso de produção de mudas;
Construção do Viveiro de produção de mudas;
30 ha de SAF’s implantados (contabilizado no Programa Município s Verdes, na
ação de produção florestal)
Construção da casa de sementes;
15.000 mudas para a implantação de Safs
Inventário florestal.
Plano de manejo em fase de conclusão.
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Recursos financeiros realizados na ação em 2013:
Fonte: siafem Nov/2013
Conforme demonstrado, no quadro orçamentário/financeiro, o percentual de
realização na ação foi de 12,61%. Apesar de programado para 2013, não houve
realização com recursos do Fundeflor.
Programa: MMMUUUNNNIIICCCÍÍÍPPPIIIOOOSSS VVVEEERRRDDDEEESSS
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM BASE
SUSTENTÁVEL E FORTALECER A PRODUÇÃO DE BASE FAMILIAR COM
SUSTENTABILIDADE
A construção de grandes projetos, o extrativismo predatório, a expansão
pecuária, a agricultura itinerante e a relação inadequada homem e meio ambiente,
considerado pelos estudiosos os grandes vilões do problema ambiental vivido hoje na
Amazônia. Agregam-se a estes, variáveis como a abertura de novas rodovias e a
desordenada ocupação demográfica da região, com significativa participação quanto à
utilização inadequada dos recursos naturais e inserção do Brasil na realidade dos
países de elevadas taxas anuais de desflorestamento.
Torna necessária e urgente a aplicação de políticas, que assegurem
intervenções eficazes e capazes de mudar o cenário instalado, sob pena de levar a
exaustão os recursos florestais ainda existentes e aí o Estado e do Pará se destaca,
por sua extensa área de floresta diante dos demais da região amazônica.
Deste modo, o Estado do Pará tem se manifestado com ações estruturantes na
tentativa de mudar tal realidade junto aos municípios paraenses, priorizando-as e
integrando-as a agenda mínima de governo, através do Programa Municípios Verdes,
onde o Ideflor participa em duas frentes de trabalho.
AÇÃO/PTRES 796657
FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado
(R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
Apoio ao Manejo Florestal Comunitário e Familiar
0261 ODC 15.869 15.869 2.147,50 2.000,69 12,61
INV 75.001 75.001 0 0 0
0256 ODC 195.000 195.000 0 0 0
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O Programa Municípios Verdes, é uma das estratégias de política pública de
desenvolvimento sócio econômico e ambiental, que se traduz num conjunto de
operações e medidas no combate ao desmatamento. Estimula os municípios a
buscarem um novo modelo de desenvolvimento rural a partir de práticas sustentáveis
capazes de mudar o padrão de produção e formas de uso da terra de forma a contribuir
para a redução do passivo ambiental existente.
Atualmente, quatro municípios do Estado, dentre os quais Paragominas,
Ulianópolis Santana do Araguaia e Senador José Porfírio saíram da lista com elevados
índices de desmatamento. Estes cumpriram as metas de reduzir o desmatamento para
menos de 40 quilômetros quadrados por ano e expandir o Cadastro Ambiental Rural
(CAR) para 80% dos produtores, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente.
Ainda que tímida este índice de desmatamento, é um avanço diante do contexto
histórico em nossa região, diante do atual modelo de desenvolvimento econômico e
social que deprime a conservação das florestas. Embora do ponto de vista tecnológico
já existam modelos para que esta missão seja alcançada, o desenvolvimento
econômico nos municípios paraense ainda prevalece um modelo pautado no uso
extrativista das florestas para a geração de riquezas imediatistas não convertidas em
capital social no longo prazo, aumentado a dívida socioambiental de nosso estado.
Manter a floresta em pé com geração de renda conciliando o desenvolvimento
econômico e a conservação ambiental é o grande desafio assumido nesta gestão.
O reflorestamento com espécies nativas tem ganhado força nos projetos
desenvolvidos no Estado. O Ideflor tem pautado suas estratégias nesta direção
fomentando alternativas de produção sustentável que integram as espécies de base de
economia florestal nos sistemas de produção do agricultor, indicando novas fontes de
renda. Contudo, ainda é insuficiente estudos sobre a germinação de sementes e
produção de mudas em escala comercial e com padrão de qualidade e resistente a
pragas e doenças, diante da grandeza da biodiversidade.
Ação: Produção Florestal
PPA(2012-2015) 2012 2013 2013 - 2015 TOTAL ATÉ
2015 Produto: Floresta
plantada (ha)
Meta:
12.800 ha
Realizado 2.975ha (23%)
1.441 ha Realizado 405 ha
17800 ha 30.400 ha
(28%)
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Para atender a expectativa do Programa Municípios Verde frente à ação, o
Ideflor em conformidade com a legislação florestal, atua em diversas regiões do
Estado, com vistas a incentivar e fomentar alternativas de florestamento e
reflorestamento de áreas alteradas de agricultores familiares. Estas têm caráter
múltiplo de recuperação de sistemas de proteção ambiental e de atendimento à
demanda de matéria-prima de base florestal, energética, industrial, madeireira,
celulose, frutíferas, industriais e alimentares, dentre outras.
A construção de uma rede de parceiros envolvendo prefeituras, produtores
rurais, Ministério Público Federal, ONGs, IBAMA, EMBRAPA, CEPLAC, Órgãos
estaduais e toda a sociedade tem se freqüente diante dos desafios assumidos perante
o programa, por meio de consolidação de termos de cooperação técnica, convênios e
termos de compromisso, dentre outros.
Para atender as metas estabelecidas pelo Programa, entende-se que para sua
consolidação há um espaço não inferior a três anos, pois se tratam de áreas plantadas
e restauradas, que envolvem inúmeros processos até que se chegue a esse resultado.
Neste sentido, entre as ações fomentadas pelo Ideflor em 2013 foram
contemplados os seguintes processos: articulação de parcerias, seleção e cadastro de
agricultores, visita técnica aos lotes de agricultores, demarcação de coordenadas
geográficas das propriedades aliada ao CAR, diagnóstico rural participativo-DRP,
definição de arranjos produtivos dos sistemas agroflorestais-SAF’s junto aos
agricultores, dias de campo para marcação, piqueteamento e mecanização de área.
Incluem-se ainda intercâmbios dos produtores e qualificação dos agricultores familiares
em técnicas de implantação de SAF’s comerciais totalizadas até o momento em 19
capacitações com este fim.
Os projetos têm caráter continuado e caso algumas pendências, de ordem
administrativa forem solucionadas, deverão ocorrer até o final de dezembro/2013
outros resultados, quais sejam a capacitação dos agricultores em produção de mudas,
instalação de 46 viveiros de produção com sistema de irrigação, o preparo de área
mecanizado com aplicação de corretivo de solo e o início da implantação dos SAF’s.
Deste modo, o Ideflor tem a sua frente neste exercício 32 projetos na ação de
produção florestal, cuja meta prevista para 2013 foi de 1.441 há, contudo o alcance
auferido 405 ha beneficiando diretamente 405 famílias. Tais iniciativas ocorrem nos
municípios de São Miguel do Guamá, Irituia, Paragominas, Ulianópolis, Dom Eliseu,
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Rondon do Pará, Marabá, Goianésia, Belém-Distrito de Mosqueiro, Vitória do Xingu,
Medicilândia, Porto Moz, Brasil Novo, Altamira, Senador José Porfírio, Anapu, Aveiro,
Oriximiná, Belterra e outros. Destaca-se a seguir alguns desses projetos:
O Tijolo Verde se destaca por estar em fase mais avançada em relação aos
demais e ocorre nos Municípios de São Miguel do Guama e Irituia, onde serão
implantados 125 ha e 75 ha, respectivamente, beneficiando até sua finalização
diretamente 400 famílias e indiretamente 600 famílias. Na composição dos arranjos de
SAF’s prevalece o componente arbóreo para suprimento de matéria prima para o setor
oleiro-cerâmico da região, dentre os quais taxi, acassia magium, maranhoto
(energeticas) açai, cupuaçu e pupunha (frutiferas) cedro, amarelão, parica, jatoba
(permanentes para recuperação de área).
Em relação aos parceiros a Emater e a Prefeitura Municipal participaram em
diversas frentes de trabalho. Em São Miguel o Projeto envolve 19 Comunidades, a
Menino Deus, Livramento, Castanheira, Santa Rita de Barreira, Miritueira, Quarentinha,
São Luiz, Santo Expedito, Acaputeua, Santana do Urucuri, Carrapatinho, São José,
Rosa Mistica, Apeteua, N.S. das Graças em Irituia 4 Comunidades a São João do
Murureteua, Menino Jesus do Castanheiro, Santo Antonio do Km 03, Santa Terezinha,
Cumaru em Irituia
O ano do tijolo verde foi marcado pela construção de 5 viveiros comunitários
permanentes de produção com sistemas de irrigação, 49.000 mil mudas entre frutíferas
e florestais, conforme citado acima, ocorreram atividades denominadas “dias de
campo” para marcação e piqueteamento das áreas de implantação dos Saf’s, e por
último a qualificação de 107 produtores em produção de mudas e implantação de
SAF’s.
O Pará Florestal tem o viés de produção de madeira para suprir a indústria de
laminados da região e terá como principal componente arbóreo o PARICÁ, integrado
ao arranjo de 165 ha de SAF, a ser implantado nas áreas dos 165 agricultores
envolvidos no Projeto. O projeto abrange os Municípios de Paragominas, Ulianópolis,
Dom Eliseu e Goianésia do Pará, com a implantação de 30 ha cada um e Rondon do
Pará com 45 ha. Os municípios de Aurora do Pará e Ipixuna, fazem parte do processo
de expansão do Pará Florestal prevista para 2014, contudo já foram iniciados e
consolidadas a 1ª etapa neste exercício, ambos com 30ha cada envolvendo mais 60
famílias.
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O Projeto denominado Pró-Safs é uma estratégia de fomento desenvolvida pela
equipe da Diretoria de Desenvolvimento Florestal e Unidades Regionais com o objetivo
de promover a recuperação de áreas alteradas, por meio da implantação de Sistemas
Agroflorestais – SAF’s Comerciais. A implantação se dá nas áreas antropicamente
alteradas na pequena propriedade familiar rural visando garantir a segurança alimentar
das famílias envolvidas, geração de renda para o agricultor familiar, além da
recuperação do passivo ambiental.
O projeto que tem atualmente 5 frentes de trabalho abrange os municípios do
Acará, Belém-Distrito de Mosqueiro, Vitória do Xingu, Altamira e Senador José Porfírio,
contribuirá com Programa Municípios Verdes a partir da implantação em cada um dos
projetos de 30 ha de SAF’s com a participação de 30 famílias por Projeto. Contempla 4
etapas, dentre as quais se destacam neste exercício:
1ª Etapa (já finalizada em 2013) - Estudo do Potencial Econômico e Perfil do
Agricultor Familiar: compreende as atividades relativas à:
Reunião Institucional de Articulação e Mobilização com entidades parceiras;
Reunião de Mobilização da Comunidade para Apresentação da Proposta –
“PROSAF”;
“Aplicação de Cadastro do Produtor” e Realização de “Visitas Técnicas” aos
lotes dos envolvidos e Demarcação através de ponto de GPS das áreas
indicadas pelos agricultores, onde serão implantados os SAF’s;
Realização de “Oficina de Diagnóstico Rural Participativo – DRP”; e,
Realização de ”Oficina de Validação do DRP”.
2ª Etapa (parcialmente concluída): Treinamento e Capacitação: Refere-se à
etapa de capacitação dos envolvidos. Serão realizadas, pelo menos, 02
capacitações, além de outras atividades, sendo:
Realizado até novembro/2013
Capacitação em “Sistemas Agroflorestais” – SAF’s, seguida da orientação
prática para demarcação da área onde será implantado o sistema; e,
Intercâmbio dos Produtores ao município de Tomé-Açú para Visita às
propriedades com SAF’s implantados;
Atividades a vencer:
Capacitação em “Produção de Mudas”;
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Instalação de Viveiro (18X48) na comunidade com capacidade para produção de
57.000 mudas que serão utilizadas nos SAF’s e comercialização do excedente
da produção;
Dia de Campo para realizar a Mecanização das áreas.
Por último cabe ressaltar que todos os projetos têm o gerenciamento da
execução realizado pelos técnicos do Instituto, incluindo as unidades regionais.
Região do Xingu
Instalação de Câmara Fria para conservação de polpa de frutas e implantação de
SAF’s no Municipio de Brasil Novo
A câmara fria faz parte do Projeto de Sistemas Agroflorestais e Segurança
alimentar, em convênio firmado entre o Instituto de Desenvolvimento Florestal do
Estado do Pará (Ideflor) e a Associação dos Produtores Rurais e Urbanos Carlos Pena
Filho (Aprucapef). A infraestrutura, que tem capacidade para 20 toneladas, facilitará no
escoamento dos produtos hortifrutigranjeiros que vêm sendo produzidos pela
comunidade.
A segunda parte realizada pelo projeto consistiu na construção do viveiro de
mudas para implantação de 50 ha de SAF’s pela comunidade.
O projeto com estas duas frentes de trabalho beneficiou 50 famílias.
Abaixo, constam os quadros que melhor identificam os resultados dos convênios
encerrados em 2013:
Convênios encerrados em novembro 2013 com metas alcançadas:
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO
Ideflor 2013 OBJETIVO
MUNICÍPIOS
FÍSICA FINANCEIRA
(R$)
Projeto de Regeneração Agroflorestal – SINPRUR
Instalação de viveiro para produção de mudas florestais com finalidade de apoiar a reconstituição da cobertura florestal das áreas já degradadas
Uruará
295 ha (Planejado)
Realizado em 2012
*25 ha *25 fam.)
*25 mil mudas 2013
175 ha
CONVÊNIO 004/12 R$39.590,00
IDEFLOR 35.000,00 SINPRUR 4.590,00 Venc. 08/11/2013
Sistemas Agroflorestais e Segurança Alimentar – APRUCAPEF
Fomentar o processo de Produção de MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS e FRUTIFERAS, e o apoio à produção e conservação de polpa para segurança alimentar.
Brasil Novo
2013
50 ha
CONVÊNIO 07/12 R$88.980,00
IDEFLOR 80.000,00 APRUCAPEF
8.980,00 Vencimento em
14/11/13
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Projeto Essências Florestais para reflorestamento na Bacia do Rio Xingu (PROJETO DE PRODUÇÃO FLORESTAL COM SAFS )- (CFR) – casa da família rural
Fomentar o processo de Produção de mudas de espécies florestais nativas, para recupe ração de áreas degradadas, com a recuperação das áreas de preservação permanente, reservas Legais, implantação de SAF’s e agrossilvipastoril.
Altamira
100 ha
Convênio 006/12 R$42.000,00
IDEFLOR 37.000,00 5.000,00
Associação Venc. 14/11/2013
Fonte: Unidade Regional do Xingu
Convênio a encerrar em 2015, com meta alcançada em 2013
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO
Ideflor 2013 OBJETIVO
MUNICÍPIOS
FÍSICA FINANCEIRA
(R$)
SAF com cultivo de cacau, café e florestas em áreas alteradas (CAFÉ E FLORESTA) - COOPTRANS
Fomentar o processo de Produção de Mudas de Essências Florestais integrado com sistema de cultivo utilizando as culturas do cacau nas áreas de implantação de SAF´s e fomento ao projeto de avaliação de clones para a criação da primeira variedade clonal de Café do Estado do Pará.
Medicilândia
50 ha
CONVÊNIO
005/2012 R$53.073,55
IDEFLOR 48.063,55 (custeio )
COOPTRANS 5.010,00
Venc. 09/11/2015
Fonte: Unidade Regional do Xingu Soma-se aos demais 30 ha referente a Porto de Moz, como parte do projeto constante na ação de Apoio ao Manejo do Programa da Sociobiodiversidade.
Alem destas atividades realizadas via convenio, o Ideflor através da UR. Xingu
elaborou um projeto e apresentou via edital ao PDRS Xingu, que foi aprovado pelas
câmaras técnicas e comitê gestor,onde o Governo do Estado faz parte. De acordo com
termo de referência o Ideflor é o proponente e atua na coordenação técnica do projeto
e a Associação das Indústrias Madeireiras de Altamira-Aimat a executora contratada,
com a responsabilidade de prestar conta dos recursos recebidos ao PDRS-Xingu.
Tal estratégia de ação a qual o ideflor participa tem interfaces com o Programa
Municípios Verdes, uma vez que seu objetivo é desenvolver projetos voltados à
recuperação de áreas alteradas através de SAF’s comerciais.
O projeto foi apresentado em dezembro do ano passado (2012) e só agora no
último trimestre de 2013 os recursos começaram a ser liberados e com isso alguns
resultados se apresentam conforme a tabela abaixo.
Este projeto se soma as ações do projeto Integração florestal Xingu (Prosaf)
com meta de implantar 30 ha de Saf por município, conforme demonstra a tabela a
seguir:
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Projetos Planejados previstos Na Ação de Produção Florestal (PPA para 2013)
meta do projeto prevista (há)
área preparada para implantação de Saf’s (ha)
Altamira 30 ha 8 ha
Vitória do Xingu 30 ha 12 ha
Medicilândia 30 ha 5 ha
Senador José Porfírio 30 ha 0 ha
Anapu 30 ha 0 ha
Total 150 ha 25 ha
Projetos ( ampliação)
Uruará 30 ha 20 ha
Placas 30 ha 18 ha
Brasil Novo 30 ha 0 ha
Pacaja 30 ha 7 ha
Porto de Moz 30 ha 15 ha
Total 150 ha 60 ha
Total Geral 300 85 ha
Nota: Estes, embora estejam em estágio mais avançados em relação aos demais projetos de pro-safs, em função da estratégia de integração ao PDRS-Xingu acima mencionado , conta com um total de 85 hectares já preparados, aptos a receberem os arranjos de SAFs terão a continuidade em 2014, onde serão efetivamente lançadas suas metas no sistema GP-Pará.
Curso de Qualificação em Sistemas Agroflorestais Comerciais (Safs)
Os Técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará
(Ideflor) e instituições parceiras, participaram em setembro/2013 do III Módulo do curso
de Sistemas Agroflorestais Comercias (Safs), em continuidade ao processo de
formação de multiplicadores, que vem sendo promovido pelo Órgão, desde o início do
ano de 2013, concluídos os I e II Módulos, contemplando embasamentos teóricos,
análise financeira e visitas de campo.
O III Módulo ocorreu no mês de outubro, nos Municípios de Igarapé-Açu/Tomé-
Açu/ Irituia, teve por o objetivo capacitar os técnicos em práticas de campo para
visualização dos diversos arranjos, espécies e espaçamento empregados nos Sistemas
Agroflorestais-SAFs. O Curso agrega não apenas os técnicos do IDEFLOR, mas
também os de instituições parceiras como EMATER, PARARURAL, Prefeituras de São
Miguel, de Vitória de Xingu e Bonito, totalizando aproximadamente em 42 profissionais
em processo de capacitação. Para este feito o IDEFLOR buscou apresentar
profissionais gabaritados e com experiência acerca do assunto, onde foram
mobilizados palestrantes de Instituições como EMBRAPA local e de outras regiões do
Brasil, CEPLAC, EMATER local e regional, Secretário de Agricultura de Tomé e por fim
agricultores familiares que muito têm contribuído com suas experiências de
conhecimento plural em campo.
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O Curso foi programado em 4 módulos de 40 horas/mód. não seqüenciais
totalizando 160horas e o IV e último ocorreu no período de 24 a 30/11/2013 na Unidade
Didática de Bragança da EMATER, ocasião em que foi discutido a elaboração de
projetos e a legislação ambiental estadual voltados para a implantação de SAF’s
comerciais. Na oportunidade serão entregues os certificados de participação aos 42
técnicos.
Outras iniciativas realizadas em 2013:
- Curso para produção de mudas de espécies florestais e frutíferas, ofertado para 15
agricultores familiares de Mojuí dos Campos, realizado no período de 19 a 23 de
agosto de 2013 na cidade de Mojuí dos Campos. O conteúdo do curso envolveu aulas
teóricas sobre sistemas agroflorestais e arranjos produtivos para agricultura familiar;
Métodos de propagação e enxertia; modelos de irrigação; Controle fitossanitário de
sementes e mudas/Legislação Brasileira de sementes e mudas; Coleta, seleção,
beneficiamento e germinação de sementes; Viveiros: tipos, logística e custo de
implantação; vídeos sobre o florestabilidade e visita técnica em unidade demonstrativa
Saf's (abacaxi, laranja e cumaru).
O evento faz parte do Projeto “Produzir para preservar”, que vem sendo realizado
em parceria com a Emater, tem por objetivo a implantação de SAF’s nos lotes dos 155
agricultores que fazem parte do projeto e se distribuem entre os municípios Santarém,
Belterra e Mojuí dos Campos. Dentre as atividades desenvolvidas neste exercício,
destacam-se além da capacitação dos produtores, o processo de germinação e
produção de mudas de andiroba e cumaru, açaí, dentre outras, que farão parte do
arranjo do SAF a ser implantado em 2014.
1ª Feira Florestal da Amazônia
O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) foi um dos
patrocinadores da 1ª Feira Florestal da Amazônia, realizada de 24 a 27 de setembro,
no Hangar Centro de Convenções da Amazônia,, onde simultaneamente ocorreram
Fórum de Debates e curso técnicos. Tal evento possibilitou ao público presente
conhecer um pouco mais sobre as ações que o Ideflor desenvolve em todo o Estado,
como a concessão florestal e os projetos de desenvolvimento florestal. Dentre a
programação, o Fórum de Debates, contou com a participação de um engenheiro
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florestal do órgão que proferiu uma palestra sobre as concessões florestais que estão
sendo realizadas pelo Ideflor, no Pará.
Ainda como parte integrante deste evento o Ideflor assinou um convênio de
Apoio a realização da IX Feira de Máquinas e Produtos do Setor Madeireiro e I Feira
Florestal da Amazônia com a Associação das Industrias Exportadoras de Madeira do
Estado do Pará – AIMEX.
Recursos financeiros realizados na ação em 2013:
Fonte: SIAFEM-Nov/2013
Na execução da ação em 2013, prevista para ser realizada através de recursos
próprios, fundeflor, observa-se suplementação por superávit financeiro com um
percentual de realização de 23,95% até novembro, do total programado para o
exercício, em recursos próprios. A baixa realização da ação se deve ao fato de as
atividades previstas nesse PTRES terem sido suplementadas com recursos de
superávit financeiro e encontram-se ainda em processo de licitação, daí a não
execução com esses recursos. Apesar de programado no exercício de 2013, não
houve execução dos recursos do Fundeflor.
AÇÃO/PTRES
PTRES 796650
FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
Produção Florestal
0261 ODC 1.041.659 1.429.460 374.130,75 342.385,73 23,95
INV 151.750 151.750 0 0 0
0256 ODC 387.801 387.801 0 0 0
0661
ODC 0 1.742.000 92.032,48 0 0
INV 0 203.550 0 0 0
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Esta ação se integra ao programa Municípios Verdes e tem como propósito a
recuperação de áreas alteradas de Área de Preservação Permanente (APP), Reserva
Legal (RL) e Uso alternativo do solo (UAS), entendido aqui como um processo
dinâmico, envolvendo diversos fatores, que se processam de médio a longos prazos.
Neste sentido, o projeto Renascente vem sendo desenvolvido pelo Ideflor desde
2012, abarcando 60 produtores dos Municípios de Peixe Boi e Bonito das
comunidades. Em Bonito participam as comunidades Açaizal, Mutum,Sede do
município, Santo Antonio e Mauba e no Município de Peixe Boi as comunidades
Ananim, Urubuquara, Abaeté, 2ª e3ª Travessa, Picarreira, Salgado. Jutai, Cedro,
Tauari. A 1ª e 2ª etapas do Projeto se materializaram em 2012, culminando com o
Diagnóstico Rural Participativo-DRP, que contempla a realidade atual das comunidades
sob os aspectos sócio-econômico, cultural e ambiental e perspectivas.
Dentre as estratégias que vem dando certo é a realização de parcerias com as
Prefeituras locais, Emater, Ufra, Sema e Merje (empresa local).
Para dar celeridade as ações do projeto, foi firmada em cada Município a
Agenda Institucional do Projeto Renascente, que culminou com a assinatura do termo
de compromissos, devidamente publicados, visando registrar a participação e a
responsabilidade de cada um no projeto, ficando em destaque para as Prefeituras a
incumbência de fornecer o combustível para a mecanização agrícola.
Atualmente as atividades de campo, como a instalação de viveiros para a
produção de mudas e a implantação de Saf’s aguardam a finalização do processo de
licitação no Órgão, destinado a aquisição de materiais e equipamentos, fundamentais
para a continuidade dos trabalhos nos Municípios.
Tem-se como resultado das licitações, que ora ocorrem no IDEFLOR, voltadas
para atender as necessidades dos projetos que integram as duas ações do Programa
Ação: Restauração Florestal
PRODUTO: Área de Floresta
Restaurada (ha) Meta (2013) :
60 ha (em realização)
Recuperação de nascente – Peixe Boi
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Municípios Verdes, apenas a licitação correspondente a material didático e de apoio às
capacitações foram finalizadas no final de outubro/2013. Assim, as capacitações
destinadas às comunidades foram viabilizadas nos dois municípios.
O Curso de implantação de Sistemas Agroflorestais foi destinado aos 60
agricultores participantes do Projeto ministrado por técnicos do IDEFLOR em parceria
com a EMATER.
Ainda como parte da agenda, está previsto para ocorrer até dezembro, a
implantação dos viveiros de Mudas, o preparo e mecanização das áreas onde serão
implantados os 60 ha SAF’S.
Recursos financeiros realizados na ação em 2013:
Fonte: SIAFEM-Nov/2013
Na execução da ação no decorrer de 2013, prevista para ser realizada através
de recursos próprios ob erva-se um percentual de realização de 8,19% até novembro,
do total programado para o exercício.
Para atender as demandas dos projetos da Diretoria de Desenvolvimento
Florestal foram realizadas quatro licitações, na modalidade pregão eletrônico.
O Pregão de n° 007/2013 para aquisição de Hospedagem e alimentação foi
realizado para subsidiar as atividades da DDF foi finalizada no 2º semestre 2013, bem
como o Pregão nº 08/2013, realizado para fins de Prestação de serviço em confecção
de material para divulgação de cursos, treinamentos, oficinas, dias demonstrativos e
dias de campo, pelo período de 12 meses. Estes para efeito de apoio as capacitações
das comunidades envolvidas nos Projetos.
O Pregão nº 09/2013 para aquisição de Gêneros alimentícios, perecíveis e não
perecíveis deu Deserto e não pode atender as necessidades da diretoria.
Por último, até a presente data, existem licitações em andamento como o
Pregão nº 10/2013 para aquisição de Produtos, insumos e equipamentos necessários
a montagem dos viveiros para produção de mudas florestais e frutíferas contemplados
nos projetos do Programa Municípios Verdes dirigidos pelo Ideflor,
AÇÃO/PTRES
PTRES 796651
FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
Restauração Florestal
0261 ODC 69.953 69.953 6.117,50 5.727,42 8,19
INV 10.000 10.000 0 0 0
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DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - DAF
A DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - DAF em continuidade ao
trabalho executado em 2011 E 2012, buscou realizar suas atividades tomando por base
as orientações do Tribunal de Contas do Estado e Auditoria Geral do Estado,
efetivando um controle minucioso dos processos administrativos, assim como, no
acompanhamento dos contratos buscando a melhoria da qualidade do gasto público. E
relação aos recursos orçamentários e financeiros, a GOF-Gerência de Orçamento e
Finanças buscou a racionalização da execução orçamentária e financeira de acordo
com o planejado pelo Instituto para o exercício de 2013, na busca do atendimento das
demandas das áreas fins e meio no cumprimento de suas atividades. Para isso,
buscou-se através das alterações orçamentárias atender as metas planejadas. A
Gerência de Material, Patrimônio e Logística deu continuidade a reestruturação física
do IDEFLOR citada em 2012, com adequação e melhoramentos de suas instalações
físicas visando um maior conforto para os servidores quando da realização de suas
atividades, assim como a aquisição de equipamentos funcionais; buscou medidas de
contenção de despesas e de controle de combustível. A Gerência de Gestão de
Pessoal além da capacitação dos servidores, buscou atender as demandas de pessoal
dentro dos limites legais estabelecidos. A Coordenadoria de Informática redesenhou o
site do Instituto, para uma melhor interação com o público externo, assim como deu
continuidade às atividades de manutenção dos equipamentos e buscou aumentar a
segurança da rede interna e externa, e ainda realizou o atendimento das demandas
específicas dos diversos setores do Instituto.
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PPPRRROOOGGGRRRAAAMMMAAA DDDEEE VVVAAALLLOOORRRIIIZZZAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO SSSEEERRRVVVIIIDDDOOORRR PPPÚÚÚBBBLLLIIICCCOOO
DIRETRIZ: Fortalecer a Gestão e Governança com Transparência
O Programa tem como propósito aprimorar a execução das políticas públicas
voltadas para os servidores públicos, de maneira a garantir mecanismos que
assegurem ao servidor público o desenvolvimento profissional na carreira, com
aplicação da meritocracia, de remuneração variável e de benefícios indiretos.
O IDEFLOR em consonância com o objetivo do Programa não se eximiu de suas
responsabilidades como órgão gestor de política pública, investindo em seus
colaboradores internos, oportunizando a estes, a aquisição e o aperfeiçoamento de
conhecimentos, bem como obtenção de novas experiências, para maior efetividade do
serviço prestado à sociedade.
Dentro da perspectiva do Programa, o IDEFLOR continuou a viabilizar a
execução de diversas ações do Governo do Estado voltadas para a melhoria da
qualidade de vida dos seus colaboradores. Concedeu a 3 servidores, benefícios
referentes ao Programa Habitacional do Cheque Moradia. Oportunizou acesso gratuito
a ações de saúde ocupacional e preventiva, estética, cidadania, cultura, esporte e
lazer, durante as comemorações alusivas a Semana do Servidor Público Estadual em
outubro, ações de estética no mês das mães – maio e vacinação em julho.
Gerência de Gestão de Recursos Humanos
A valorização do servidor pela eficiência de seu trabalho é um marco na história
da administração pública que está sendo adotada por diversos governos, com sucesso.
Por meio da meritocracia, colhe mais benefícios aquele servidor que tem o
conhecimento para produzir, disposição para servir e compromisso com a coisa
pública. É dessa forma que os servidores podem fazer a diferença na gestão pública e
no desenvolvimento de nossas cidades e do País.
Nesse sentido, o IDEFLOR deu continuidade a uma importante ação do
Programa de Valorização do Servidor do Governo do Estado: O Concurso Servidor
Nota 10. Ação essa, com a finalidade de estimular a melhoria contínua do desempenho
dos servidores para maior efetividade na prestação do serviço público a sociedade,
bem como de recompensar o servidor comprometido com a qualidade desse serviço.
O Programa atuou fortemente na capacitação de servidores do IDEFLOR, tanto
dos que estão lotados na sede quanto os que se encontram nas Regionais, em
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atividades de capacitação da grade normal da Escola de Governo e participações em
Cursos e Congressos, custeados pelo Programa de Trabalho de Desenvolvimento de
Competências Profissionais do IDEFLOR, conforme abaixo:
Nº DE PARTICIPANTES ESPECIFICAÇÃO DO EVENTO
01 CURSO DE RETENÇÃO DE TRIBUTOS E DECLARAÇÕES NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
01 CURSO PRÁTICO DE PROJETO BÁSICO, CONTRATO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
01 I CONGRESSO DE PROCURADORES DE ESTADO DA REGIÃO NORTE
01 CURSO DE LICITAÇÃO E CONTRATOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
02 CURSO AVANÇADO DO ENVI PARA SENSORIAMENTO REMOTO-SIG
01 CURSO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
Recursos Financeiros realizados nas ações do Programa em 2013:
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 4098 Desenv. de
CompetênciasProfissionais
0261 ODC 39.000 39.000 27.476,50 25.174,45 64,55
PTRES 6004 Auxílio Alimentação 0101 ODC 330.000 330.000 238.787,55 238.787,55 72,36
PTRES 6243 Auxílio Transporte 0101 ODC 45.000 45.000 27.097,37 27.097,37 60,22
Fonte: Siafem Nov/2013
Programa: MANUTENÇÃO DA GESTÃO
O Programa de Manutenção da Gestão contemplado no Plano Plurianual 2012-
2015 objetiva o apoio e a manutenção às ações de governo, através da Implementação
de ações efetivas com fins de viabilizar os objetivos da gestão administrativa do Estado
do Pará, assim como reduzir gastos e desenvolver ações voltadas à ação de recursos
humanos. Nesta categoria enquadram-se o abastecimento de Unidades Móveis do
Estado, as operacionalizações das ações administrativas e de recursos humanos.
Quadro de pessoal em janeiro de 2013:
QT.PESSOAL METROPOLITANA BAIXO
AMAZONAS CARAJÁS XINGÚ
CEDIDO
TOTAL P/SEMA
TUCURUÍ
EFETIVO 34 02 01 01 01 39
COMISSIONADO 23 01 00 00 00 24
TEMPORÁRIO 04 02 02 03 00 11
TOTAL 61 05 03 04 01 74
TOTAL FOLHA DE PAGAMENTO EM JANEIRO DE 2013: R$245.830,75
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Quadro de pessoal em Dezembro de 2013:
QT.PESSOAL METROPOLITANA BAIXO
AMAZONAS CARAJÁS XINGÚ
CEDIDO
TOTAL P/SEMA
TUCURUÍ
EFETIVO 33 02 01 02 00 38
COMISSIONADO 24 01 00 00 00 25
TEMPORÁRIO 04 02 02 03 00 11
TOTAL 61 05 03 05 00 74
TOTAL FOLHA DE PAGAMENTO EM DEZEMBRO DE 2013: R$254.109,92
Em dezembro de 2013 o quadro de pessoal passou a ter a seguinte constituição:
74 servidores. Sendo 38 servidores efetivos, 25 comissionados e 11 temporários,
destes 61 trabalham na sede, 13 nas Regionais. A redução de 1 servidor no quadro
efetivo da Regional Metropolitana resultou da exoneração a pedido de servidor
ocupante do cargo de Assistente Técnico de Informática. O acréscimo de 1 servidor no
quadro efetivo da Regional Xingú, na verdade, não se trata de um aumento no quadro
funcional, mas sim, apenas o fato do IDEFLOR ter assumido o ônus da cessão de
empregado da EMATER, que já fazia parte do quadro de pessoal do IDEFLOR no
exercício anterior, uma vez que, para os fins deste relatório, tem-se por base a folha de
pagamento. O decréscimo de 1 servidor no quadro efetivo de servidor cedido para a
SEMA de Tucuruí, na verdade, não se trata de redução no quadro funcional, e sim,
concessão de Licença para Tratar de Interesse Particular, ou seja, Licença Sem
Vencimento, a este servidor. O aumento de 1 servidor no quadro comissionado da
Regional Metropolitana resultou da nomeação realizada para o cargo de Assessor
Jurídico.
Gerência Orçamentária e Financeira
No exercício de 2013 o orçamento liberado para o IDEFLOR foi de R$
9.242.954,00 (nove milhões, duzentos e quarenta e dois mil, novecentos e cinquenta e
quatro reais), assim distribuídos:
Especificação Fonte Valor(R$)
Recursos Ordinários 0101 3.358.217
Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal 0256 1.945.801 Recursos Próprios diretamente arrecadados pela Adm Indireta 0261 3.938.936
T O T A L 9.242.954
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Até 18 de novembro de 2013, conforme relatório DIOPA – Demonstrativo de
Informações do Orçamento Programa Anual temos os seguintes registros
orçamentários:
Do total dos recursos planejados e disponibilizados até esta data, ficou sem
aplicação o valor de R$ 7.120.592,53 (sete milhões, cento e vinte mil, quinhentos e
noventa e dois reais e cinqüenta e três centavos), sendo que R$1.945.801,00(um
milhão, novecentos e quarenta e cinco mil, oitocentos e um reais) são referente ao
recurso estimado como receita do FUNDEFLOR no período e não realizado, o valor
dos recursos próprios e recursos do tesouro ainda encontram-se em realização. O
percentual de realização do orçamento do Instituto até 18/11/2013 foi de 35,39%, uma
vez que os recursos utilizados através de superávit financeiro ainda estão com sua
execução dependendo do término dos processos licitatórios.
Em função da decisão da não realização de convênios com entidades sem fins
lucrativos em 2013, devido à dificuldade dos Órgãos envolvidos na prestação de contas
e ainda no cumprimento dos mecanismos exigidos pela legislação estadual, buscando
efetivar as atividades da Diretoria de Desenvolvimento Florestal através da aplicação
direta dos recursos pelo IDEFLOR, a Gerência de Orçamento teve de realizar diversas
alterações e créditos orçamentários para atender essas mudanças no planejamento do
IDEDFLOR.
Receita:
A receita própria do IDEFLOR, tendo como fonte os contratos de transição,
oriundos de movimentação dos volumes de madeira realizada pelos detentores de
manejo florestal, mostraram a seguinte arrecadação durante o exercício:
RECURSO FINANCEIRO ARRECADADO (CONTRATO DE TRANSIÇÃO)
MÊS/2013 VALORARRECADADO
JANEIRO R$ 217.154,70
FEVEREIRO R$ 221.260,80
MARÇO R$ 181.372,86
ABRIL R$ 333.626,53
MAIO R$ 56.189,00
JUNHO R$ 125.204,45
JULHO R$ 182.012,26
Inicial Suplementada Contida Destaque
Cancelada Final Empenhada Disponível Liquidada
9.242.954 4.869.368,52 1.935.197,28 30.000,00 6.123,13 12.141.002,1
1 5.020.409,58
7.120.592,53
4.296.688,15
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AGOSTO R$ 82.840,53
SETEMBRO R$ 39.903,13
OUTUBRO R$ 86.529,38
NOVEMBRO R$ 47.358,74
DEZEMBRO
TOTAL R$1.573.452,38 FONTE: SIAFEM2013- 13/11/2013
GRÁFICO DEMONSTRATIVO DE RECEITA PRÓPRIA
Despesa de Contratos 2013:
DESPESAS VALOR
Água Mineral 1.013,80
Alimentação Cursos DDF 10.310,95
Aquisição de Software 7.640,00
Aquisição e Manutenção Relógio de Ponto 6.598,50
Consultoria Técnica Elaboração de Lei Estadual 42.631,87
Elaboração Inventário Florestal IRIRI 154.616,07
Equipamentos de Informática 20.799,45
Gás 180,00
Gêneros Alimentícios 1.127,52
Lavagem de Veículos 165,50
Limpeza e conservação 79.493,07
Locação de copiadora 20.312,87
Locação de espaço Comef 1.739,98
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Locação de imóveis 135.585,80
Manutenção de Equipamentos de processamento de dados 15.416,25
Manutenção de equipamentos de refrigeração 13.500,00
Manutenção e conservação de veículos 67.776,53
Manutenção Prédio 5.158,98
Material de expediente 11.254,85
Material de Publicidade Institucional 1260,00
Material para equipes de campo 3.343,9
Mobiliário 43.987,8
Passagens 139.272,63
Persianas 2301,00
Projeto da Sede Nova 72.500,00
Seguro para veículos 48.960,00
Serviço de Segurança 111.438,29
Serviços de processamento de dados 119.453,09
Tonner 7.405,00
TOTAL 1.145.243,70
Fonte: Siafem, valores liquidados até 13/11/2013
Tabela: Gastos com Contratos de Utilidade Pública vigentes em 2013
Contratos Utilidade Pública
VALOR(R$)
Telefonia Fixa 7.334,82
Telefonia Móvel 7.490,39
Internet Móvel 3.751,41
Energia Elétrica 27.079,58
Abastecimento(Água) 1.791,2
Combustível 45.832,47
Correio 4.567,43
Imprensa Oficial 21.028,80
TOTAL 118.876,10
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Termos de Cooperação e Afins vigentes em 2013
003/10 1° TA 2ºTA
IDEFLOR/PGE Ações conjuntas para regularidade jurídica processos de concessão
50.000,00 15/4/2010 15/04/2011 13/04/2012
15/04/10 a 15/04/11
15/04/11 a 15/04/12
15/04/12 a 15/04/13.
23/4/2010 25/04/2011 03/05/2012
thiago
002/12 IDEFLOR/IEB Articulação paa a elaboração da Politica Estadual de Manejo Comunitario e Famliar
- 20/08/2012 22/08/12 a 22/08/13
22/08/2012 nt
001/2013 EMATER/IDEFLOR Apoio a AGRIFAL 2013 30.000,00 10/06/2013 10/06/13 a 30/09/13
Kleber Perotes
s/n/2008 IDEFLOR/SERVIÇO FLORESTAL Dar maior celeridade na implantação da gestão de florestas publicas do Pará
- 01/11/2008 11/08 a 11/13
nt
s/n 2012 Fundação Roberto
Marinho/SEDIP/SEMA/IDEFLOR/EMATER-PA
Desenvolvimento e Implmenetação do Projeto "Florestabilidade: Educação para o Manejo Florestal" junto a comunidades florestais e produtores rurais do Estado do Pará
- 14/06/2012 14/06/2012 a 14/06/2014
nt
s/n 2011 IDEFLOR/UFOPA Estabelecer colaborações inclusive mediante projetos focados em territórios sob gestão coletiva na região do Oeste do Pará.
- 01/07/2011 07/07/2011 A 07/07/2014
07/07/2011 zilma
002/08 1° TA 2ºTA
IDEFLOR/EMBRAPA
Estabelecer um regime de estreita cooperação técnico cientifica entre o IDEFLOR e a EMBRAPA, no ambito de suas esferas de competencia, com vistas a promover o desenvolvimento florestal do estado do Pará.
- 16/9/2008 17/9/2010 14/09/2012
17/09/08 a 17/09/10
18/09/10 a 18/09/12
18/09/12 a 18/09/14
17/9/2008 Errata em 23/09/10 24/09/2010 18/09/2012
nt
S/n 2012 1º TA
Imetro/IDEFLOR Ações conjuntas visando garantir a gestão de florestas publicas para a produção sustentavel e gestão da politica estadual
- 31/5/2012 29/05/2013
31/05/12 a 31/05/13
29/05/13 a 29/05/15
xxxxxxxxx 19/06/2013
nt
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Medicilanda
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 02/09/2013 05/09/13 a 05/09/16
05/09/2013 NT
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s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Anapu
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 19/08/2013 06/09/13 a 06/09/16
06/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Altamira
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para execução de projetos do IDEFLOR e da PMA, além de outros empreendimentos de interesse comum às partes.
- 16/09/2013 17/09/13 a 17/09/16
17/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Vitória do Xingu
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 16/09/2013 17/09/13 a 17/09/16
17/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Pacajá
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para execução de projetos do IDEFLOR e da Prefeitura Municipal de Pacajá, além de outros empreendimentos de interesse comum às partes.
- 18/09/2013 19/09/13 a 19/09/16
19/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Peixe Boi
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 19/09/2013 23/09/13 a 23/09/16
23/09/2013 NT
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s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de São Miguel do Guamá
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 20/09/2013 23/09/13 a 23/09/16
23/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Aimat
O presente acordo visa implantar um processo de mútua cooperação técnica em ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para a execução de projetos do IDEFLOR e da AIMAT. além de outros empreendimentos de interesso comum as partes.
- 24/09/2013 25/09/13 a 25/09/16
25/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Irituia
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 17/09/2013 26/09/13 a 26/09/16
26/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Senador José Porfírio
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 17/09/2013 26/09/13 a 26/09/16
26/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Brasil Novo
O presente acordo visa implantar um processo de mútua cooperação técnica em ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para a execução de projetos do IDEFLOR e da/Prefeitura de Brasil Novo. Além de outros empreendimentos de interesso comum as partes.
- 25/09/2013 27/09/13 a 27/09/16
27/09/2013 NT
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Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 www.ideflor.pa.gov.br.Relatorio de Gestão/2013/NAE. 55
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Porto de Moz
O presente acordo visa implantar um processo de mútua cooperação técnica em ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para a execução de projetos do IDEFLOR e da Prefeitura de Porto de Moz. Além de outros empreendimentos de interesso comum as partes.
- 25/09/2013 27/09/13 a 27/09/16
27/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Uruará
O presente acordo visa implantar um processo de mútua cooperação técnica em ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para a execução de projetos do IDEFLOR e da Prefeitura de Uruará. Além de outros empreendimentos de interesso comum as partes.
- 25/09/2013 27/09/13 a 27/09/16
27/09/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Bonito
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 30/09/2013 02/10/13 a 02/10/16
02/10/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Paragominas
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 30/09/2013 02/10/13 a 02/10/16
02/10/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Rondon do Pará
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 07/10/2013 9/10/13 a 9/10/16
09/10/2013 NT
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s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Dom Eliseu
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 07/10/2013 9/10/13 a 9/10/16
09/10/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Ulianópolis
Visa implantar um processo de mútua cooperação técnica, com ações integradas de apoio a execução e implantação de projetos de recuperação ambiental no município, em propriedades de agricultores familiares, visando o preparo de área mecanizado para a implantação de Sistemas Agroflorestais - SAF.
- 09/10/2013 11/10/13 a 11/10/16
11/10/2013 NT
s/n 2013 IDEFLOR/Prefeitura de Placas
O presente acordo visa implantar um processo de mútua cooperação técnica em ações integradas de capacitação em boas práticas sustentáveis e orientação técnica, extensão rural e fomento, para a execução de projeto denominado "Integração Florestal Xingu - Prosaf" entre IDEFLOR e da PMP, além de outros empreendimentos de interesso comum as partes.
- 15/10/2013 17/10/13 a 17/10/16
17/10/2013 NT
001/12 IDEFLOR/IMAZON/IMAFLORA/CONSERVATION INTERNACIONAL DO BRASIL/IFT/EQUIPE DE
CONSERVAÇÃO DA AMAZONIA
Desenvolvimento de ações voltadas a apoiar a implementação consolidação e gestão das unidades de conservação estaduais da região da calha norte, por meio de apoio técnico e o fortalecimento e capacitação dos conselhos gestores e técnicos do órgão gestor das ucs: Estação ecológica grão para, reserva biológica maicuru, floresta estadual de faro, floresta estadual do trombetas e floresta estadual do paru.
- 07/05/2012 05/12/12 a 05/12/17
05/12/2012
Rubens de Aquino Oliveira (SEMA)
Protocolo de
Intenções PARTES Objeto Valor Assinatura Vigência Publicação Fiscal
s/n/2008 IDEFLOR/SEDECT Promover a implantação do laboratório de sementes de espécies florestais nativas, bem como estimular a troca de informações e debates técnicos que venham colaborar com o reflorestamento
- 22/07/2008 a partir de 22/07/2008 por
tempo indeterminado. 01/08/2008 nt
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Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 www.ideflor.pa.gov.br.Relatorio de Gestão/2013/NAE. 57
Termo de Cessão
PARTES Objeto Valor Assinatura Vigência Publicação Fiscal
001/2010 IDEFLOR/CNS Cessão de uso de 25 computadores -
até 01/07/2015
NT
108/2010 IDEFLOR/SEDUC Uso de terreno em Tailândia para construção de laboratório de sementes e viveiros para produção de mudas
- 28/07/2010 29/07/2010 a 28/07/2040
29/07/2010 NT
Termo de Adesão
PARTES Objeto Valor Assinatura Vigência Publicação Fiscal
003/2013 IDEFLOR / COHAB Concessão de cheque moradia - 01/04/2013 10/04/13 a 10/04/17
10/04/2013 NT
Termo de
Compromisso PARTES Objeto Valor Assinatura Vigência Publicação Fiscal
s/n 012 IDEFLOR/SAGRI/EMATER-PA/PREF
IRITUIA/SINDICER
Estabelecer parceria institucional, visando à criação de condições que viabilizem de forma objetiva e transparente, a execução de um conjunto de atividades voltadas ao desenvolvimento do setor produtivo florestal, através da adoção de praticas sustentáveis de restauração florestal de áreas alteradas, com plantio, exploração, processamento e comercialização de produtos e serviços florestais em escala comercial de produção, comunidade de agricultores familiares e populações tradicionais envolvidas no projeto “Tijolo Verde”
- 02/03/2012 03/03/12 a 03/03/14
09/03/2012 nt
s/n 012 IDEFLOR/ORSA/PREFEITURA
ALMEIRIM/ACANA /ASMACARU
Estabelecer parceria institucional, visando implantação de duas Áreas Naturais de Coleta de Sementes com Matrizes Marcadas – ACS-NM nas comunidades de Cafezal no Município de Almeirim, registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e um curso de capacitação para formação de “Fornecedores Certificados de sementes e Mudas Florestais Nativas
29/06/2012
29/06/12 A 29/06/14
03/07/2012 NT
s/n 012
IDEFLOR/ SAGRI/ EMATER/PA /Prefeitura Irituia/SINDICER, Associação dos Moradores e
Produtores Rurais da Comunidade de Santa Rita das Barreiras
Estabelecer parceria institucional, visando à criação de condições que viabilizem de forma objetiva e transparente, a execução de um conjunto de atividades voltadas ao desenvolvimento do setor produtivo florestal, através da adoção de praticas sustentáveis de restauração florestal de áreas alteradas, com plantio, exploração, processamento e comercialização de produtos e serviços florestais em escala comercial de produção, comunidade de agricultores familiares e populações tradicionais envolvidas no projeto “Tijolo Verde”
- 24/07/2012 24/07/2012 a 24/07/2014
26/07/2012 nt
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Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 www.ideflor.pa.gov.br.Relatorio de Gestão/2013/NAE. 58
Convênio de Coop. Técnica
PARTES Objeto Valor Assinatura Vigência Publicação Fiscal
s/n Emater/ideflor Cessão de servidores e Cooperação técnica financeira de ações integradas com vistas à operacionalização das atividades entre as instituições
- 01/05/2011 18/05/2011 a 18/05/2015
18/05/2011 NT
Valores de Convênios e Termos de Cooperação pagos em 2013
MÊS Processo UG/CNPJ FONTE PTRES DESCRIÇÃO Elemento Vigência Valor(R$)
JULHO 2013/229494 570201 0261 6650 EMATER - TC 001/2013 - AGRIFAL 339039 10/06 a 30/09/2013 30.000,00
AIMEX - CONV. 001/2013 - IX FEIRA
JULHO 2013/135723 043710190001-03 0261 6643 DE MAQ. E PROD. DO SETOR MADEREIRO 335041 10/06 a 10/11/2013 35.000,00
DO SETOR MADEREIRO E I FEIRA FLORESTAL DA AMAZONIA
OUTUBRO 2012/242810 058507710001-91 0261 6656 STTR PORTEL - 2º T.A - CONV.10/2012 (INCTRANSF- 004559) 335041 13/06 a 13/11/2013 15.040,00
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 www.ideflor.pa.gov.br.Relatorio de Gestão/2013/NAE. 59
Gerência de Material, Patrimônio e Logística
A Gerência operacionalizou suas atividades com uma equipe de 08 servidores, sendo
01(um) na função de gerente, 02(dois) motoristas e os demais com as atividades de
elaboração e controle de contratos e convênios, rotinas de aquisição de bens e serviços,
entrega e recebimento de material, manutenção predial (elétrica e hidráulica) e do mobiliário,
transporte e patrimônio (levantamento do Inventário); serviços de Protocolo, além da entrega
de correspondências.
Recursos Financeiros utilizados
NATUREZA DA DESPESA VALOR
Material de consumo 63.818,27
Serviços 1.083.404,21
Material Permanente 75.911,25
TOTAL 1.223.133,73
Fonte: SIMAS levantamento realizado até o mês de novembro/2013
Bens Adquiridos
DESCRIÇÃO QTD. VALOR
UNITÁRIO(R$)
VALOR
TOTAL(R$)
RACK PARA SERVIDOR, 14U 1 7.935,71 7.935,71
CONSOLE KVM LCD 19" E TECLADO, 8 ENTRADAS, P/ 16 SERV.
1 7.999,14 7.999,14
UNIDADE DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA,TRIF.,15-300KVA,50-60HZ
2 957,10 1.914,20
SWITCH KVM, 8 PORTAS, P/ CONEXOES USB/VGA
1 2.930,40 2.930,40
POLTRONA EST. TECIDO, GIR., C/ BRACO, E. MEDIO, A.REG., ROD.
40 465,45 18.618,00
RELOGIO DE PONTO ELETRONICO 1 3.999,00 3.999,00
POLTRONA ESTOFADA EM TECIDO ESPALDAR MÉDIO, ALTURA REGULÁVEL, GIRATÓRIA, S/BRAÇO
40 371,95
14.878,00
BOTIJÃO DE GÁS 13 KILOS 1 140,00
140,00
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SERRA MOTORIZADA, SABRE COM 40 CM, CORRENTE COM 31 DENTES, CILINDRADA
2 1.352,00
2.704,00
PERSIANA VERTICAL EM PVC, 180X2,95 1 566,00 566,00
PERSIANA VERTICAL EM PVC, 4,70X2,00
1 499,00
499,00
PERSIANA VERTICAL EM PVC, 0,67X2,00M
1 576,00
576,00
PERSIANA VERTICAL EM PVC, 0,67X2,00M
1 184,00 184,00
PERSIANA VERTICAL EM PVC, 2,25X2,95M
1 476,00 476,00
ARMÁRIO EM MDF 2 PORTAS,
ESTRUTURA METÁLICA 10
1.049,18
10.491,80
HD EXTERNO 1T 02 355,00 710,00
TOTAL 74.621,25
Fonte: SIMAS levantamento realizado até o mês de outubro/2013
Estoque no Almoxarifado
Material de Consumo (suprimento de aproximadamente 06 meses)
Fonte: SIMAS levantamento realizado até o mês de outubro/2013
MATERIAIS DE EXPEDIENTE 17.403,20
UTENSÍLIOS PARA COZINHA E REFEITÓRIOS 583,91
FORMULÁRIOS E IMPRESSOS 216,60
MATERIAL DE ENSINO 126,84
MATERIAL ELÉTRICO/ELETRÔNICO 752,58
PEÇAS PARA VEÍCULOS 36,00
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 3.491,28
MAT.PEÇAS E COMPO. GRAV REPROD SOM E IMAGEM 312,78
MATERIAL PARA ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM 92,04
MATERIAL GRÁFICO DE IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO 243,63
FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 925,00
MATERIAL DE INFORMÁTICA 34.720,31
PEÇAS,COMP./ACESS.P/EQUIP.,NÃO CLASSIF.EM GRUPOS ESPECÍFICOS
4.292,00
T O T A L 63.196,26
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Material Permanente
EQUIPAMENTOS DE AUDIO VÍDEO E FOTO 293,25
EQUIPA. E ACESSÓR. PARA PROCESSAMENTO DE DADOS 25.842,36
EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS 5.025,60
TOTAL 31.161,21
TOTAL CONSUMO E PERMANENTE 94.357,47
Fonte: SIMAS levantamento realizado até o mês de outubro/2013
Perfil do Patrimônio (Material Permanente) Cadastrados 106 bens no ano de 2013, totalizando 1.492 bens cadastrados no
Sistema de Patrimônio - SISPAT.
Dificuldades encontradas:
Desde a criação do IDEFLOR, no ano de 2007, a Gerência de Logística ficou atrelada
a Gerência de Material e Patrimônio. Como o Órgão estava iniciando e suas instalações
físicas ocupavam apenas 02 salas da então SECTAM, as demandas do setor de logística
eram quase inexistentes. Após a mudança do Órgão para um prédio locado, além do
crescimento do quadro funcional, após a realização de concurso público, bem como das
atividades das Unidades Administrativas, as demandas da GMPL só cresceram e as
dificuldades para gerir o setor estão cada vez mais gritantes pela falta de servidores.
No ano de 2009 e início de 2013 foi encaminhado ao setor competente expediente
solicitando a divisão da GMPL com a criação do setor de logística, porém sem resultados.
Desse modo, as dificuldades encontradas no dia a dia são imensas onde servidores se
desdobram para atender as demandas e rotinas dos sistemas de material e patrimônio, além
das rotinas de transporte, abastecimento e protocolo.
Principais entraves do setor:
Carência de servidores para o cumprimento das rotinas do material, patrimônio,
transporte, protocolo e outros serviços;
Necessidade urgente de criação do setor de transporte: Com o aumento das demandas
de viagens da área finalística, onde as rotinas de abastecimento, manutenção de veículo,
solicitação de transportes e motoristas de outros Órgãos, emissão de PBS de diárias e
outras atividades demandam muito tempo e disponibilidade de pessoal, ficando outras
rotinas prejudicadas;
Morosidade no fluxo de compras de bens e contratação de serviços;
Demora dos fornecedores no envio da cotação de preços;
Solicitação de materiais e serviços sem tempo hábil e sem definição clara do objeto para
realização da cotação de preços;
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Aumento das demandas do setor de Patrimônio com o crescimento do acervo de bens
móveis do Órgão, onde o SISPAT WEB necessita de constante atualização e
acompanhamento junto as Unidades Administrativas.
Perspectivas para 2014:
Garantir a obra de reforma e adaptação do prédio que servirá de sede para o IDEFLOR;
Garantir a infraestrutura do prédio sede e das URs;
Garantir a criação da Coordenação de Logística;
Garantir qualificação da equipe;
Garantir a força de trabalho necessária ao cumprimento das rotinas.
COORDENADORIA DE INFORMÁTICA
Durante o ano de 2013 foram desempenhadas pelo setor de Informática deste
Instituto ações para garantir a conectividade, acesso a informação assim como Integridade
dos dados e Informações geradas pelas áreas meio e fim.
Para adequar e garantir a integridade física das máquinas servidoras adquiridas
recentemente, a equipe de informática do Instituto efetuou a adequação dos servidores e
equipamentos de rede em rack padronizado nas normas brasileiras, assim como a
estabilização da rede elétrica que alimenta a Infraestrutura tecnológica.
Para o usuário final, foram configuradas 38 novas estações de trabalho. O processo
de configuração levou em consideração as necessidades de software que cada usuário tem
para desempenhar suas atividades de forma satisfatória.
Em conjunto com a Gerência de Material Patrimônio e Logística, que providenciou o
aluguel de três impressoras de porte médio, este setor estruturou o novo serviço de
Impressão centralizado. Para tanto, foi adquirido um software de gerencia de bilhetagem
eletrônica que foi Instalado e configurado em um servidor dedicado exclusivamente para
rodar os serviços. Através da centralização dos serviços de impressão, há total domínio e
controle do que é impresso nas dependências Institucionais, assim como facilita a
administração e tratamento de erros de impressão.
A administração e manutenção de servidores de diretórios, arquivos, Web, banco de
dados, atualizações e segurança envolveram a criação e manutenção de usuários, análise
de relatórios de sistemas operacionais, definição de permissões, diretivas de segurança,
migração de sistemas, aplicação de patches, atualização de códigos fonte, reconfiguração
de serviços web e instalação de novos recursos. Atividades em sua maioria com um grande
nível de complexidade que demanda tempo e pessoal.
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O processo de realização de cópias de segurança foi quase que totalmente
centralizado em nossos servidores de arquivos, deixando para trás o cansativo e ineficaz
processo manual efetuado através de discos removíveis no usuário final.
Durante este período também foram realizadas tarefas para assegurar o bom
funcionamento da rede e dos computadores. Entre os serviços básicos foram
desempenhados: suporte a usuários, administração do sistema de segurança,
monitoramento e administração da rede local.
Neste período foram estabelecidos e aplicados as novas normas e recomendações de
usabilidade e ergonomiaque padronizam os sistemas e sítios do Instituto de
Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará. Esse conjunto de Normas e recomendações
tem como objetivo principal tornar os sistemas e sítios mais ágeis e mais usáveis para
usuários Internos e externos..
Em 2013, o sitio Institucional passou por mudanças em seu design e organização.
Com um formato mais moderno e adaptável a novos formatos de tela, o sitio agora está
preparado para ser visualizado, sem imperfeições para os usuários, na maioria dos
dispositivos móveis disponíveis. Esta característica garante mais alcance e acessibilidade
das informações para o público externo. Além de seu design, a disposição das informações
também foi reestruturada, de modo que o usuário encontre o que procura de modo ágil.
Ainda no ambiente de Desenvolvimento de sistemas, foi desenvolvido um novo
sistema de Intranet. Já com as novas normas, o sistema permite entre outras coisas o
controle de frequência pelo usuário, que tem disponível seus registros de entradas e saídas
em tempo real. O sistema foi desenvolvido em plataforma livre, o que significa menos
recursos aplicados para o seu desenvolvimento, além de utilizar mão de obra e tecnologia
disponíveis no Instituto.
Recursos Financeiros realizados nas ações do Programa em 2013:
AÇÃO/PTRES FONTE Nome Grupo
Despesa
Dotação Inicial (R$)
Dotação Atualizada
Empenhado (R$)
Pago (R$)
% de REALIZAÇÃO
PTRES 4534 Operac. das ações
administrativas
0101 ODC 29.000 22.876,87 0 0 0
0261 ODC 1.161.746 1.161.746 820.329,93 728.909,80 62,74
INV 160.000 160.000 70.587,77 50.427,80 31,52
0256 ODC 584.000 584.000 0 0 0
0661 INV 0 2.207.576,98 93.279,45 93.279,45 4,23
Fonte: Siafem Nov/2013
Na execução da ação em 2013, prevista para ser realizada através de recursos
próprios, do tesouro e do fundefor, observa-se suplementação por superávit financeiro com
um percentual de realização de apenas 4,23% até novembro devido o processo de licitação
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da nova sede do IDEFLOR ainda não ter sido concluído. Do total programado para o
exercício, com recursos próprios, o percentual de realização é de 94,26%.
A maior dificuldade encontrada para operacionalização das ações administrativas
ficou por conta da frota do IDEFLOR, bastante depreciada, para atender a crescente
demanda das áreas fins, uma vez que no exercício de 2013 houve um elevado número de
viagens, principalmente da Diretoria de Desenvolvimento Florestal. Acrescente-se a isso, o
número escasso de servidores que atuam na Gerência de Material e Patrimônio, assim
como o reduzido número de motoristas do Instituto.
COMUNICAÇÃO: DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES
A Assessoria de Comunicação do Ideflor é o setor responsável pela divulgação das
ações, ou seja, é o elo entre o órgão e a sociedade em geral, além de também fazer o
controle do fluxo de informação do que é veiculado na imprensa. Atualmente, as ferramentas
de comunicação social do Ideflor são o site institucional (www.ideflor.pa.gov.br) e os perfis
em mídias sociais: a página no Facebook (https://www.facebook.com/ideflorPARA) e o
Twitter@IDEFLOR_PA.
No site são publicadas as principais notícias e informações de interesse do setor
florestal, os principais resultados alcançados pelo Instituto, além de permitir acesso a mapas
técnicos de áreas de domínio do órgão, assim como fotos, documentos técnicos, entre
outros
As mídias sociais funcionam como meios de aproximação do Instituto com os seus
colaboradores e público de relacionamento. Os perfis são geridos pela Ascom, mas contam
com a interveniência da Secretaria de Estado de Comunicação. Esta última fez o cadastro
do órgão nas mídias sociais e é responsável pela identidade visual do perfil/página.
No ano de 2013 o Instituto teve suas matérias publicadas no portal de notícias do
Governo do Pará (www.agenciapara.com.br) e reproduzidas em sites de notícias, blogs,
revistas, rádios, jornais impressos, mídias sociais, etc. O Ideflor ainda foi representado pelo
o diretor geral, bem como pelos diretores e gerentes do órgão em entrevistas em programas
de TV e de rádio.
Para a comunicação interna do Instituto a Ascom dispõe de um boletim informativo
(“Ideflor Informa”), que reproduz algumas matérias do Ideflor, mas traz também informações
de interesse específico dos servidores do órgão, notícias que abordam o exercício do
serviço público, campanhas, os aniversariantes do mês, entre outros.
Além disso, a Ascom utiliza também a intranet, instrumento pelo qual todos os
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servidores, não só a Ascom, podem postar conteúdos de interesse público. Ainda há
divulgação de informações por meio de murais informativos de avisos, de publicações,
modelos de documentos, cooperação em eventos, outros.
MMMEEENNNSSSAAAGGGEEEMMM DDDEEE GGGOOOVVVEEERRRNNNOOO 222000111333 ÀÀÀ AAASSSSSSEEEMMMBBBLLLEEEIIIAAA LLLEEEGGGIIISSSLLLAAATTTIIIVVVAAA DDDOOO EEESSSTTTAAADDDOOO DDDOOO
PPPAAARRRÁÁÁ,,, NNNOOO ÂÂÂMMMBBBIIITTTOOO DDDAAASSS RRREEEAAALLLIIIZZZAAAÇÇÇÕÕÕEEESSS DDDOOO IIIDDDEEEFFFLLLOOORRR...
Em cumprimento ao dispositivo constitucional previsto no artigo Art. 135, Inciso IX da
Constituição do Estado do Pará, e, movido pelo compromisso pessoal de realizar uma
gestão, calcada no princípio da transparência, compartilhada com os Diretores, Gerências,
Coordenadores e demais Servidores deste Ideflor, estamos apresentando este tópico do
Relatório de Gestão, como forma de contribuir à mensagem do Governo do Estado.
ÁREA: INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
O IDEFLOR, responsável pela gestão de florestas públicas para produção sustentável
e a de política no Estado do Pará com vistas à produção e desenvolvimento da cadeia
florestal, buscou trabalhar as ações estabelecidas no PPA 2012-2015, pautado nos
princípios e diretrizes da produção sustentável aliadas aos objetivos da dinamização das
economias locais em base sustentável e fortalecimento da produção de base familiar.
Destacam-se no exercício de 2013 os seguintes feitos junto aos Programas de
Governo:
PROGRAMA: FLORESTA SUSTENTÁVEL
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
OBJETIVO ESTRATÉGICO: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM BASE
SUSTENTÁVEL
CCCOOONNNCCCEEESSSSSSÕÕÕEEESSS FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAAIIISSS NNNOOO EEESSSTTTAAADDDOOO DDDOOO PPPAAARRRÁÁÁ
Conforme previsto no plano de ação do órgão para o exercício 2013, foram iniciados
os procedimentos para viabilizar mais uma concessão de floresta pública no Estado do Pará,
a exemplo das já ocorridas entre os anos de 2011/2012 que culminaram em 477.141 ha sob
concessão florestal no Estado até os dias atuais, distribuídos em nove (9) contratos de
Concessão Florestal, sendo 150.957 hectares no Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns, nos
Municípios de Aveiro, Santarém e Juruti e 326.183,81 hectares na Floresta Estadual do
Paru, nos municípios de Almeirim e Monte Alegre, na região do Baixo Amazonas. Destes,
cinco contratos estão com o Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS aprovados
SEMA. Contudo, há de se ressaltar que na safra 2012 e na safra 2013 (até o momento da
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elaboração desta mensagem), somente 02 concessionárias iniciaram as atividades
exploratórias de manejo florestal.
Com o anseio e a necessidade de atender as demandas previstas no planejamento
institucional e no Plano Anual de Outorga 2013, que identificou 440.000 hectares de as
áreas de florestas de domínio publico estadual passíveis de concessão florestal para este
ano, o Ideflor desenvolveu as etapas preliminares e por último realizou a audiência pública
no Município de Monte Alegre visando dar o conhecimento, debater e receber sugestões da
população acerca do pré-edital para concessão florestal do segundo lote de UMF´s da Flota
Paru, que corresponde a 108.524,54 hectares, cuja ata se encontra publicada no site do
órgão conferindo a transparência e publicidade no processo de Concessão Florestal.
As audiências públicas dentre outros, se constituem num importante mecanismo de
participação e controle social, onde a sociedade tem a oportunidade de participar, discutir e
contribuir para o sucesso na implementação de políticas públicas, podendo ainda monitorar
e cobrar cumprimento de metas e valores de recursos gastos e transferidos por fonte de
recursos, e com isso exercer sua cidadania. Seguido a este procedimento, o próximo passo,
está previsto para ocorrer ainda em dezembro se dará com a publicação do edital de
licitação.
Do mesmo modo, estavam previstas para concessão ainda em 2013 mais um lote de
136.323,58 ha no Conjunto de Glebas Mamuru – Arapiuns nos Municípios de Santarém,
Juruti e Aveiro e 200.000 ha na Floresta Estadual do Iriri – Flota iriri, Município de Altamira,
contudo, não puderam ser viabilizadas em virtude de algumas pendências exigidas na Lei
de Gestão de Florestas Públicas - Lei Nº 11.284/2006.
Por último, a Concessão Florestal em nosso Estado vem avançando em conformidade
com a legislação vigente e demonstrando os benefícios sociais gerados às comunidades
locais que ocupam alguns territórios e florestas sob a gestão do Estado, sobretudo no
tocante a regularização fundiária das áreas de entorno das concessões florestais pelo
ITERPA.
FFFUUUNNNDDDOOO DDDEEE DDDEEESSSEEENNNVVVOOOLLLVVVIIIMMMEEENNNTTTOOO FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAALLL ––– FFFuuunnndddeeeffflllooorrr
O Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal - Fundeflor foi criado por meio da Lei
Estadual n° 6.963, de 16 de abril de 2007, regulamentado pelo Decreto Estadual n° 2.237,
de 07 de abril de 2010, com o objetivo de promover, fomentar e apoiar o ordenamento, a
diversificação, a verticalização e a dinamização das atividades sustentáveis de base florestal
no Estado.
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Em 2013, com o início das operações de exploração e transporte florestal atinentes
aos contratos das áreas concedidas o Fundeflor também começou a sua operacionalização
de arrecadação proveniente de contratos de concessão florestal. Algumas modificações no
tocante ao texto da lei e da forma de repasse foram necessárias para dar mais celeridade às
transferências de recursos aos municípios, conforme determina o Artigo 15 da Lei Estadual
nº 6.963/2007. A expectativa, com isso é que no ano de 2014 seja possível executar os
recursos do Fundo com mais agilidade.
Neste contexto, de acordo com a lei acima mencionada os recursos oriundos de
concessão florestal serão distribuídos na proporção de 30% aos municípios onde há área de
floresta concedida proporcional à exploração daquele ano; 30% ao Ideflor, a fim de cobrir
despesas com aparelhamento e operação e ainda 40% ao FUNDEFLOR a fim de fomentar
projetos sustentáveis sob a direção do Ideflor.
PPPOOOLLLÍÍÍTTTIIICCCAAA EEESSSTTTAAADDDUUUAAALLL DDDEEE MMMAAANNNEEEJJJOOO FFFLLLOOORRREEESSSTTTAAALLL CCCOOOMMMUUUNNNIIITTTÁÁÁRRRIIIOOO EEE FFFAAAMMMIIILLLIIIAAARRR
O Governo do Estado do Pará por meio do Ideflor e instituições parceiras
retomaram em as discussões em 30/03/2012 sobre a criação e implementação de uma
Política Estadual de Manejo Comunitário e Familiar (PMCF).
No ano de 2013, dando continuidade à formulação da política, ocorreram nos
Municípios de Altamira, Marabá, Breves, Portel, Igarapé-Miri, Santarém e Itaituba as
oficinas públicas do PMCF visando à participação e a contribuição da população local no
evento para garantir que as particularidades regionais no uso das florestas integrem a
esse instrumento que subsidiará a elaboração da política no Estado Pará..
Com o encerramento da rodada de oficinas, o próximo passo será alcançado a
partir da realização de “consultas públicas” como mecanismo de controle soc ial que
terão como ponto de partida uma minuta da política estadual elaborada com as
contribuições obtidas com a população.
Com o encerramento da rodada de oficinas em 2013, o próximo passo a ser dado,
pautado na política de controle social se dará com a realização de “consultas públicas”
que terão como ponto de partida a apresentação da minuta da política estadual
elaborada com as contribuições obtidas da população no decorrer do processo de
construção.
PROGRAMA: VVVAAALLLOOORRRIIIZZZAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAA SSSOOOCCCIIIOOOBBBIIIOOODDDIIIVVVEEERRRSSSIIIDDDAAADDDEEE
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
OBJETIVO ESTRATÉGICO: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM BASE
SUSTENTÁVEL
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O maior desafio está em promover meios que contribuam para a melhoria das
condições sociais, econômicas e ambientais dos povos e comunidades tradicionais da
agricultura familiar do Pará, público alvo do programa. Para tal, têm sido singular ao
conjunto de ações as articulações e a consolidação de parcerias institucionais federal,
estadual e municipal, organizações não governamentais, associações comunitárias,
cooperativas e sindicatos, sejam através de convênios ou termos de cooperação técnica.
Dentre as iniciativas do Ideflor que contribuam para este fim, destaca-se:
Plano de Desenvolvimento Local (PDL – Portel)
A ação integra a política florestal no Estado do Pará e a agenda mínima de
governo,que vem sendo realizado desde 2011, tem por fim atingir diretamente 1300 famílias
até o final de 2015, haja vista que sua duração em função do alcance principal do Plano, que
se traduz em melhoria de renda das famílias de PCTAF’s perpassa por várias conquistas de
políticas públicas em nosso Estado relacionadas às questões fundiária, ambiental e
econômicas, dentre outras. Envolve parceiros como o ITERPA, EMATER, Programa Pará
Rural, Prefeitura de Portel, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel
(STTR), Associações Agroextrativistas e agrega ainda outros que tem contribuído com os
conhecimentos técnicos como as ONG’s, IFT e IEB.
Em 2013 expandiu-se para mais 680 famílias, totalizando até o momento 800 famílias
abrangidas diretamente, considerando que em 2012, este número foi de 120 famílias,
devendo atingir até 2014 o total de 1300 famílias.
O PDL Portel, destinado as Comunidades Agroextrativistas das Glebas Jacaré-Puru,
Alto Camarapí e Acangatá e Acutipereira, áreas de maior concentração de contratos de
transição, obteve como principal resultado neste exercício a aprovação dos planos de uso
dos recursos naturais das comunidades.
Projeto “Conservação e uso dos recursos florestais” Município de Porto de Moz,
realizado em parceria com a Prefeitura de Porto de Moz, Emater, Pará Rural e GR
Assistência Técnica e Banco da Amazônia. Atendeu a 120 famílias da Associação dos
Agricultores Familiares Agroextrativistas e moradores da comunidade São Benedito da PA
167 com a produção de mudas florestais e implantação de 30 ha de SAFs nas propriedades
das famílias, com intuito de promover o incremento de renda e contribuir para a redução do
passivo ambiental da região.
PROGRAMA: MMMUUUNNNIIICCCÍÍÍPPPIIIOOOSSS VVVEEERRRDDDEEESSS
DIRETRIZ: PROMOVER A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: DINAMIZAR AS ECONOMIAS LOCAIS EM BASE
SUSTENTÁVEL E FORTALECER A PRODUÇÃO DE BASE FAMILIAR COM
SUSTENTABILIDADE
Para atender a expectativa do Programa Municípios Verdes, o Ideflor atua em diversas
regiões do Estado, com vistas a incentivar e fomentar alternativas de florestamento e
reflorestamento de áreas alteradas de agricultores familiares. Estas têm caráter múltiplo de
recuperação de sistemas de proteção ambiental e de atendimento à demanda de matéria-
prima de base florestal, energética, industrial, madeireira, celulose, frutíferas, industriais e
alimentares, dentre outras.
O estímulo para a mudança de comportamento na forma de produção da agricultura
familiar, que passa a inserir as espécies florestais da região em seus sistemas produtivos
por meio de SAF comercial, gerando outras alternativas de renda com os produtos mais
qualificados favorecendo, sobretudo à redução do passivo ambiental se traduzem em
grandes benefícios e impactos para a região.
Deste modo, o Ideflor tem a sua frente neste exercício 32 projetos integrados na ação
de produção florestal nos municípios de São Miguel do Guamá, Irituia, Paragominas,
Ulianópolis, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Marabá, Goianésia, Belém-Distrito de Mosqueiro,
Vitória do Xingu, Medicilândia, Porto Moz, Brasil Novo, Altamira, Senador José Porfírio,
Anapu, Aveiro, Oriximiná, Belterra e outros. Contudo, no ano de 2013 foram reveladas
algumas dificuldades no tocante as licitações, estratégia adotada pelo Órgão uma vez que
não se pretende mais operar com convênios de repasse de recursos às organizações devido
à dificuldade de operacionalização dos recursos públicos. Ainda assim alguns resultados se
destacam em projetos que encerraram o convênio, contemplando parcialmente a meta da
ação estabelecida para este exercício:
Projetos com metas realizadas: “Regeneração Agroflorestal”, Uruará, com 175 ha;
Sistemas Agroflorestais e Segurança Alimentar, Brasil Novo, 50 ha; Produção Florestal com
Safs, Altamira, 100 ha; SAF com cultivo de cacau, café e florestas em áreas alteradas
(CAFÉ E FLORESTA), Medicilândia com 50 ha, Projeto da Comunidade São Benedito da
PA167 em Porto de Moz com 30 ha, gerando uma parcial na meta da ação de 405 ha.
Qualificação de Técnicos em Sistemas Agroflorestais Comerciais (Safs): O Curso foi
programado em 4 módulos de 40 horas/mód., totalizando 160horas, participaram 42
técnicos, não só IDEFLOR, mas também técnicos que integram as parcerias
interinstitucionais como EMATER, PARARURAL, Prefeituras de São Miguel, de Vitória de
Xingu e Bonito, ministrado por profissionais gabaritados e com experiência acerca do
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Rua Boaventura da Silva, 1591, Umarizal – Belém-PA Cep: 66060-060 (55) 91 3110-5702 www.ideflor.pa.gov.br.Relatorio de Gestão/2013/NAE. 70
assunto, de Instituições como EMBRAPA local e de outras regiões do Brasil, CEPLAC,
EMATER local e regional, Secretário de Agricultura de Tomé e por fim agricultores
familiares que muito têm contribuído com suas experiências de conhecimento plural em
campo.
Projetos em andamento de caráter continuado: Tijolo Verde, Municípios de São Miguel
do Guamá e Irituia, onde serão implantados 125 ha e 75 ha, respectivamente, beneficiando
até sua finalização, diretamente 400 famílias e indiretamente 600 famílias. Em 2013,
contemplou a construção de 5 viveiros comunitários com sistemas de irrigação, 49.000 mil
mudas produzidas, qualificação de 107 produtores em produção de mudas e implantação
de SAF’s; Pará Florestal nos Municípios de Paragominas, Ulianópolis, Dom Eliseu e
Goianésia do Pará, 165 há consolidadas as 1ª e 2ª etapas neste exercício. Início da
expansão nos municípios de Aurora do Pará e Ipixuna; “Projeto Renascente”, Municípios
de Peixe Boi e Bonito visa recuperar parte do passivo ambiental junto aos Municípios a partir
da recuperação da Bacia de Rio Peixe Boi e Bonito, envolvendo aproximadamente 60
famílias, implantação de 30ha de SAF’s em áreas de nascentes e recuperação de mata ciliar
de cada Município, vencidas as 1ª e 2ª etapas neste exercício; “Pró-Safs” é uma estratégia
de fomento, tem atualmente 5 frentes de trabalho abrangendo os municípios do Acará,
Belém-Distrito de Mosqueiro, Vitória do Xingu, Altamira e Senador José Porfírio que serão
contemplados com 30 ha de SAF’s cada um dos municípios. A implantação se dá nas áreas
antropicamente alteradas na pequena propriedade familiar rural visando garantir a
segurança alimentar das famílias envolvidas, geração de renda para o agricultor familiar,
além da recuperação do passivo ambiental, serão continuados em 2014.
Permanecendo ao inteiro dispor de V. Excelência para eventuais esclarecimentos
adicionais que se fizerem necessários a respeito do assunto, reafirmo-lhe no ensejo,
protesto de consideração e apreço.
THIAGO VALENTE NOVAES
DIRETOR GERAL IDEFLOR