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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA: Ensino Religioso. 2012

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

DISCIPLINA: Ensino Religioso.

2012

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Questão Central da Capacitação

Se o fenômeno religioso pertence à vida e,

portanto, deve participar da formação

básica do cidadão; de que forma ele deve

ser trabalhado e estudado em sala de aula?

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Histórico da Disciplina de Ensino Histórico da Disciplina de Ensino ReligiosoReligioso

1. Período Jesuítico 1. Período Jesuítico

2. Período Imperial

3. Período Republicano

4. Era Vargas e República Populista

5. Período Militar

6. Período da Redemocratização

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Orientação Catequética e Católica:

“Finalidade - O fim especial do Professor

(...) será mover os seus ouvintes ao

serviço e ao amor de Deus...”

(Ratio Studiorum - Organização e Plano de Estudos

da Companhia de Jesus.)

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Período Imperial (1824-91)Período Imperial (1824-91)

Orientação Catequética e Católica

“Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico...”

Constituição Política do Império do Brazil(25 de março de 1824)

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Período Republicano (1891-1930)

Orientação Leiga na Educação em Geral.

“Art. 72 - §6º - Será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos.”

Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891)

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Era Vargas e Rep. Populista (1930-67)

Orientação Catequética “Multiconfessional”

“Art 153 - O ensino religioso será de freqüência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno...”Constituição da República dos Estados Unidos

do Brasil (de 16 de julho de 1934)

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Era Vargas e Rep. Populista (1930-67)

Orientação Catequética “Multiconfessional”

“Art 153 - O ensino religioso será de freqüência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno...”Constituição da República dos Estados Unidos

do Brasil (de 16 de julho de 1934)

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Era Vargas e Rep. Populista (1930-67)

Orientação Catequética “Multiconfessional”

“Art 97 - O ensino religioso (…) será ministrado sem ônus para os poderes públicos, de acordo com a confissão religiosa do aluno...”

Leis de Diretrizes e Bases 4024/61

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Período Militar e da

Redemocratização (1967-96)

Orientação Laica ou Confessional?

“Art 168 § 3º IV - o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais ...”

Constituição da República Federativa do Brasil (de 24 de janeiro de 1967)

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Período Militar e da

Redemocratização (1967-96)

Orientação Laica ou Confessional?

“Art. 210 § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas ...”

Constituição da República Federativa do Brasil (05 de outubro de 1988)

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Período da Redemocratização (1996/1997)

Orientação Aconfessional

“Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão (...) assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.”

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§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituídas pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso.

LDBEN 9394/96 (Alterado em sua redação, Lei 9475/97)

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Interpretação do Art. 33 LDB 9394/96 (Alterado em sua redação, Lei 9475/97)

É parte integrante da formação básica do cidadão: direito do aluno como cidadão em ter acesso ao conhecimento religioso, numa perspectiva de área de conhecimento. É assegurado o respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil: respeitar a pluralidade religiosa presente na realidade sociocultural do aluno.

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São vedadas quaisquer forma de proselitismo: isto significa que a escola pública não pode impor aos alunos práticas religiosas desta ou daquela Igreja ou Religião. Termo proselitismo significa fazer adeptos ou seguidores. A Educação Religiosa nos sistemas de ensino. É trabalhar como área de conhecimento, articulada com as demais áreas, no horário normal das escolas.

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O Ensino Religioso é ministrado por professores habilitados e admitidos pelos sistemas de ensino. Não deve ser ministrado por voluntários ou pessoas alheias à educação, os próprios professores são o que assumem a tarefa,segundo a Deliberação nº 01/06 do CEE. A entidade civil deve ser constituída por diferentes denominações, a qual será ouvida pelo Sistema de Ensino sobre a definição de conteúdos do Ensino Religioso.

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Orientação atual da disciplina de Ensino Religioso

“... O Ensino Religioso busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, ...”

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Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais, e fomentar medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação ...”

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Fundamentação Teórico-Metodológico

“... Aquilo que para muitas Igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo. Isto supõe a distinção entre fé/crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fato objetivo que o expressa.”

(COSTELLA, DCE p. 05)

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Fundamentação Teórico-Metodológico

“Por isso, o Ensino Religioso na Escola Pública não pode ser concebido, de maneira nenhuma, como uma espécie de licitação para as Igrejas [neste caso é melhor não dar nada].”

(COSTELLA, DCE p. 05)

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Objetivo do Ensino Religioso

1. Superar as tradicionais aulas de religião.

2. Inserir conteúdos que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, paisagens e símbolos.

3. Explicitar as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as diversas formas de religiosidade.

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A Hierofania Revelação do Sagrado

Segundo Eliade, a experiência religiosa

se dá por meio da hierofania: revelação

do sagrado. Ela consiste na “...

manifestação de algo ‘de ordem diferente’

- de uma realidade que não pertence ao

nosso mundo - em objetos ...

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... que fazem parte integrante do

nosso mundo ‘natural’, ‘profano’.”

Dela brotam as instituições, as

tradições e as crenças que

constituem as mais diversas

religiões.

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Objeto de estudo

Com base na diversidade religiosa, o Ensino

Religioso define como objeto de estudo o

Sagrado. Contempla, assim, algo que está

presente em todas as tradições religiosas e

favorece uma abordagem ampla dos

conteúdos básicos da disciplina.

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SAGRADO

Conteúdos Estruturantes

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado

Conteúdos Básicos

6º anoOrganização Religiosa

Lugares SagradosTextos Sagrados orais

ou escritosSímbolos Religiosos

7º anoTemporalidade Sagrada

Festas ReligiosasRitos

Vida e Morte

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Conteúdo Básico

Organizações religiosas

A organização religiosa é formada por

um determinado grupo social que

participa da mesma crença, possuem

valores e significados comuns.

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Sua finalidade é conservar a tradição e

apresentar para quem está de fora à

estrutura religiosa, nos seus ritos, seus

símbolos, sua hierarquia, etc.

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Sindartha Gautama,

conhecido como,

BUDA que significa o

iluminado.

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Conteúdo Básico

Lugares Sagrados

Lugar Sagrado construído, é qualquer

estrutura arquitetônica destinada ao

culto de um ou mais deuses, erguida

geralmente em local sagrado.

.

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MURO DAS LAMENTAÇÕES

Cultuado como o recanto

mais sagrado do Judaísmo,

pois é o último vestígio do

segundo templo judaico,

edificado após a destruição

do anterior, construído por

Salomão.

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Conteúdo Básico

Textos orais e escritos:

Ensinamentos Sagrados, transmitidos de

forma oral ou escrita pelas diferentes

culturas religiosas.

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Texto Sagrado Oral

“Na religião nativa, o texto é de oralidade – para elas, o texto escrito perde sua alma, aprisionado na frieza das leis. A oralidade mantém o texto vivo e atualizado, além de exercitar a memória dos fiéis pelo ato de narras as histórias sagradas. O texto parte das dificuldades da vida e das grandes questões não respondidas, por isso seu alicerce são os mitos”.

(ALVES, apud JUNQUEIRA, p. 135)

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Conteúdo Básico

Símbolos Religiosos:

Linguagens que expressam sentidos,

comunicam e exercem papel relevantes

para a vida imaginativa.

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TamborTradição Africana

Os sons dos tambores servem para atrair poderes celestesdurante os rituais.

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Conteúdo Básico

Temporalidade Sagrada:

Tempo mítico, em que desvenda uma

nova dimensão do tempo designado pela

manifestação de algo sobrenatural.

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CALENDÁRIO DOS CATÓLICOS – TEMPO

LITÚRGICO

Os tempos litúrgicos são

tempos, relacionados a vida de

Jesus Cristo. Desde o seu

Nascimento até a sua

Ressurreição. Nos intervalos de

cada período se celebra todos

os aspectos da vida de Jesus

Cristo. http://www.movimentoliturgico.com.br

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Conteúdo Básico

Festas Religiosas:

São eventos organizados pelos diferentes

grupos religiosos, com o objetivos da

reatualização de um acontecimento

primordial e de reunir a comunidade.

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KUMBHA MELA – Hinduísmo

A festa celebra a força da criação.

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Conteúdo Básico

Rituais:

São celebrações das tradições e manifestações

religiosas que possibilitam um encontro

interpessoal. Podem ser compreendidas como

a recapitulação de um acontecimento sagrado;

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Três funções dos ritos religiosos

Garantir a sobrevivência e da difusão da

tradição religiosa.

Preservação dos mitos e doutrina da

tradição religiosa.

Resolver os problemas atuais, cura e assim

promover o vinculo de pertença.

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Destaque de alguns ritos:

Rito de passagem: revela que as coisas

têm início e fim. São os momentos que todos

passamos, são as grandes mudanças em

nossas vidas.

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Destaque de alguns ritos:

Rito mortuário: é a prática mais primitiva

que persiste até hoje. A morte, enquanto rito

de passagem, implica uma estrutura de

sinalização da finitude do ser humano.

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Destaque de alguns ritos:

Rito propiciatório: é uma oferta, uma

oferenda de sacrifício para a divindade se

tornar propícia. Temos como exemplo as

festas de colheita, as penitências, os jejuns,

as oferendas aos santos, etc.

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Conteúdo Básico

Vida e Morte:

As religiões procuram dar explicações aos

seus adeptos para a vida além da morte, as

respostas elaboradas nas diversas tradições

e manifestações religiosas e sua relação

como o Sagrado.

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Encaminhamento metodológico

Propor o encaminhamento

metodológico da disciplina de Ensino

Religioso não se reduz a determinar

formas, métodos, conteúdos ou

materiais a serem adotados em sala

de aula.

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Mas pressupõe um constante repensar das

ações que subsidiarão esse trabalho.

No primeiro momento partimos da

experiência religiosa do aluno e de sua

visão de mundo, em seguida o aluno terá

um primeiro contato com o conteúdo que

será trabalhado pelo professor.

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É ainda uma percepção do aluno sobre o

assunto de estudo. Frequentemente é uma

visão de senso comum, empírica, geral, um

tanto confusa, sincrética, onde tudo, de

certa forma, aparece como natural como

afirma Saviani (1991, 80).

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Por outro lado, o professor frente à mesma

problemática deve posicionar-se de forma

clara, objetiva e sintética quanto ao

conhecimento sobre o sagrado e seu papel

sócio-cultural.

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O professor deve ser um mediador

entre os saberes que o aluno já

possui e os conteúdos à serem

trabalhados em sala de aula.

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Um segundo momento é a problematização.

É a “identificação dos principais problemas

postos pela prática social. Trata-de de

detectar que questões precisam ser

resolvidas , em conseqüência, que

conhecimento é necessário”. (Saviani, 1991, p. 80)

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Outro momento é a contextualização

do conteúdo. O conhecimento só faz

sentido quando não esta dissociado do

contexto histórico, político e social.

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É o entendimento do que ocorre na

sociedade com relação ao objeto de estudo

(Sagrado), e os conteúdos estruturantes.

Dentro deste processo de apropriação

destacamos a avaliação.

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Avaliação

Avaliação é um elemento integrante do

processo educativo da disciplina do Ensino

Religioso. Cabe ao professor, implementar

práticas avaliativas e construir instrumentos

de avaliação que permitam acompanhar e

registrar o processo de apropriação do

conhecimento pelo aluno. (DCE – p. 19)

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Referencias:

CISALPIANO, M., Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

COSTELLA, D., O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, S., WAGNER, R. (org.), O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champgnat, 2004.DURKHEIM, É., As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Edições Paulinas, 1989.ELIADE, M., O Sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.GIL FILHO, S. F., Identidade Religiosa e Territorialidade do Sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. In: MENDONÇA, F.; Koezel, S. (org.), Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba: UFPR, 2002.HINNELS, J., Dicionário das Religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.MACEDO, C. C., Imagem do Eterno: religiões no Brasil. São Paulo: Moderna, 1989.OTTO, R., O Sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.

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Contato:

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