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graça que vos torna mais conscientes do dom recebido ...Ela é um dom de Deus...! É Deus no seu imenso amor que vem ao nosso encontro e nos envia para agirmos e falarmos em seu Nome

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“Eu encorajo também vocês leigo(a)s, à viver esse Ano da Vida Consagrada como uma

graça que vos torna mais conscientes do dom recebido. Celebrem com toda a “família”, para

crescer e responder juntos aos apelos do Espírito na sociedade contemporânea”

Da carta do Papa Francisco na ocasião do ano da vida consagrada

Querido(a)s amigo(a)s é nesse espírito de que formamos uma grande família que par-

tilhamos com vocês as notícias dessa carta azul 2015 !

O Papa Francisco nos lembra que todo o povo de Deus, nas nossas comunidades e

nos nossos bairros, também compartilham da nossa consagração. Isso se realiza quando

vivemos juntos o mesmo espírito, ideal e missão no anúncio da Boa Notícia de Jesus Cristo

morto e Ressuscitado.

De fato, existe um povo numeroso nas nossas periferias, fábricas, escolas, terminais de

ônibus... que esperam uma presença que possa transpirar a Esperança e o Amor que só

podem vir de Deus. É nesses lugares tão ordinários, onde menos imaginamos, que esse

povo imenso nos aguarda. O tempo que compartilhamos com as pessoas nessas ocasiões,

não manifesta nenhuma eficiência ou lucro, aos olhos dos grandes da nossa sociedade. No

entanto, o verdadeiro “terreno” da nossa missão está nesses lugares, aparentemente sem

nenhuma beleza, se redescobrirmos a dimensão da intercessão na oração silenciosa em

nossas vidas... à exemplo de Abraão ..., de Maria.

Feliz ano da Vida Consagrada, boa leitura a cada um(a) !

Nosso abraço muito fraterno,

Os irmãos da MOPP.

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Encontro do grupo de jovens com Jean.

Um ano missionário na Diocese de Curitiba

Neste ano de 2015 a diocese de Curitiba está vivendo e celebrando o ano Missionário. A diocese inteira se pôs numa linda dinâmica missionária no intuito de lançar bases mais solidas para a Nova Evangelização. Isso é para nós fonte de imensa alegria... Pois nós da Missão Operária São Pedro e São Paulo somos uma MISSÃO. Somos uma comunidade fundada para viver em “estado” permanente de missão. Nosso maior desejo e alegria é anunciar Jesus Cristo - faze-lo conhecido e amado. E quanto nos alegra ver a nossa diocese fazendo esforços reais para ser mais missionária.

Nossa comunidade tem ainda mais uma alegria! Nesse ano de 2015, o Santo Padre declarou para toda a Igreja: o ano da vida consagrada. Ora, nós da Missão Operária São Pedro e São Paulo somos uma comunidade de consagrados. Sim, consagrados! Destes que vivem os conselhos evangélicos: a castidade, a obediência e a pobreza por amor a Jesus Cristo. E nosso desejo é viver nossa consagração total a Cristo no meio do mundo de tal maneira que estejamos em estado continuo de Missão.

Mas o que é a Missão? E como podemos nos tornar Missionários? A Missão é um mistério. Ela é um dom de Deus...! É Deus no seu imenso amor que vem

ao nosso encontro e nos envia para agirmos e falarmos em seu Nome. De fato a palavra missão vem do latim “missio” que quer dizer “envio”. Nosso Senhor Jesus ele mesmo viveu em estado de missão nesse mundo. Jesus é o enviado por excelência do Pai (Jo 5, 36 e 7, 28). E assim como Ele foi enviado pelo Pai assim também Ele nos envia:

Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio (Jo 20, 21)

Essa palavra de Jesus no Evangelho de João faz eco à outra palavra de Jesus que encon-tramos no final de Evangelho de Mateus:

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

Essas palavras dirigidas aos discípulos e apóstolos de Jesus são hoje dirigidas a todos

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nós batizados. Sim todos nós! Nós somos e devemos nos tornar cada vez mais discípulos de Jesus. E esse discipulado nos introduz automaticamente numa vida de missão. É Jesus, ele mesmo que nos incumbe dessa missão. Nós, batizados somos todos enviados em Mis-são cada um segundo a sua vocação, o seu estado de vida, o seu estilo, o seu jeito, os seus dons e carismas. Todos nós somos chamados a testemunhar com gestos e palavras o imen-so amor do Pai. E o ano Missionário em nossa diocese quer fazer-nos tomar consciência dessa nossa responsabilidade de missionários.

E é assim que nos tornamos missionários...! Quando fazemos a profunda experiência do imenso Amor do Pai revelado em Jesus Cristo e nos tornamos graças aos dons do Santo Espirito mais plenamente discípulos de Jesus. Quando fazemos essa experiência aí então não podemos mais calar. Torna-se para nós uma necessidade (1Cor 9,16) viver, anunciar e testemunhar esse imenso AMOR. Os discípulos de Jesus são esses que buscam viver na companhia do mestre, que guardam e praticam suas Palavras, seus ensinamentos. Os discípulos são os que descobriram que somente nosso Senhor tem Palavras de vida eterna (Jo 6, 68). Os discípulos de Jesus são esses que sentem uma dor imensa ao ver seus con-temporâneos feridos, amargurados sob o peso de tantos males e pecados. Sim, causa-nos uma imensa dor ver muitos dos nossos irmãos caminharem sem rumo e sem esperança. E é essa dor que nós faz ainda mais plenamente missionários conforme a vontade do Pai que nos envia por Jesus Cristo no Espirito Santo.

Nós da Missão Operária São Pedro e São Paulo queremos ser aqui no nosso bairro do Tatuquara esses missionários que anunciam a palavra do Senhor a tempo e contratempo (2Tm 4,2). Como nos alegramos ao ver tantos irmãos e irmãs que se aproximam da nossa pequena comunidade com o desejo de se aprofundar na Santa Palavra. Esse é o nosso jeito predileto de ser missionários no meio de vocês. Acreditamos profundamente que para ser mais profundamente discípulos (missionários) de Jesus temos que estudar e nos aprofundar na Palavra de Deus. É isso inclusive o que nos diz a introdução do Manual do Missionário da arquidiocese de Curitiba no paragrafo 6: “... O foco de todos os esforços deve ser a missão, e os missionários se formam ao redor da Palavra de Deus, em uma Paróquia organizada em pequenos grupos – células da Igreja que se faz presente em todos os lugares”.

Nesse ano de 2015, além de alguns grupos que já nos acompanham a mais de três anos, nós redobramos nossos esforços para suscitar ainda outros pequenos grupos de estudo e aprofundamento da Palavra de Deus. E é assim, através desses grupos de estudos que da-mos nosso contributo para o ano missionário da nossa Diocese. E que alegria em nossos corações poder acolher tantos homens e mulheres, jovens e adolescentes que se aproxi-marem de nós sedentos de Deus e desejosos de conhecer mais profundamente a Santa Palavra. Palavra essa que é ‘lâmpada para os nossos passos e luz para o nosso caminho’ (Sl 119, 105). Acreditamos profundamente que esses pequenos grupos de estudos da Palavra nos ajudarão a ser ainda mais plenamente missionários conforme a vontade do Pai...

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... O trabalho da Igreja é a salvação do mundo; o mundo só pode ser salvo pela Igreja. A Igreja só é a Igreja porque ela salva. Não somos o Cristo-Igreja se não somos salvadores. Não somos salvadores se não somos a Igreja. E não somos a Igreja se não somos toda a Igreja: cada membro pertence a todo o corpo. E só somos toda a Igreja: cada membro per-tence a todo o corpo. E só somos toda a Igreja se estamos exatamente em nosso lugar, o que equivale a estar exatamente no mundo no lugar em que ela está presente através de nós.

A missão é fazer onde estamos a própria obra de Cristo. Não seremos a Igreja, não difundiremos a salvação até as extremidades do mundo, a não ser que trabalhemos para a salvação dos homens no meio dos quais vivemos. E só trabalharemos para esta salvação, só a deixaremos passar se, no meio deles, formos inalteravelmente, simplesmente a Igreja.

Estamos num mundo em que a salvação parece não passar. Outro pedaço do mundo “guarda indevidamente para si a maior parte do sangue ou do alimento deste corpo”. Te-mos que sofrer terrivelmente com isto. Mas temos de agir de maneira que dar a vida a estes não prepare para amanhã a agonia mortal daqueles.

Pedro ou João não devem trabalhar com afinco para a salvação de um pequeno ou de um grande grupo de homens. É a Igreja que, através de Pedro e João, deve reencontrar este grupo de homens pois somente a Igreja pode verdadeiramente reencontrá-los.

Madeleine Delbrêl – Gente do Povo, pg 82-83.

Madeleine Delbrêl e uma criança.

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Há um ano, o grupo de jovens « Família MOPP » se formou em torno da presença da nossa equipe na Vila Santa Rita, Tatuquara. As acompanhadoras Fabiane e Márcia, juntamente com Fabiano fizeram uma breve entrevista com alguns jovens. Esse encontro aconteceu no domingo 22 de fevereiro na casa da MOPP.

Vocês podem se apresentar?Tiago de Oliveira, 19 anos, duas irmãs ; Cintia (que também faz parte do grupo) e

Gabrielle,. Eu estudo no CEEBJA e ajudo o meu pai que é mestre de obras. Alice Maria Gregorowicz da Silva, 15 anos, uma irmã que se chama Maria Clara e

estou terminando o primeiro grau. Hallan Douglas Mendes Lopes, 15 anos, três irmãos; Anthony (que também faz parte

do grupo), Ryan, Juan e uma irmã pequena ; Jamili. Eu estou fazendo o ginásio e trabalho no McDonald.

Emily da Silva Mota, 14 anos, duas irmãs ; Emanuely e Eloane, eu iniciei o segundo grau e sou menor aprendiz no RH do Mercadorama.

Como foi o início da participação de vocês? Como foi que esse grupo de jovens nasceu ? Alice : Em 2013, alguns de nós participávamos junto com nossos pais no grupo de par-

tilha bíblica São Lucas na MOPP. Foi então que Fabiano juntamente com Fabiane, minha mãe, e Márcia tiveram a idéia de iniciar um grupo de jovens.

Tiago: Outros jovens também se juntaram à nós, graças ao convite da Fabiane de fi-carmos mais solidários para com eles nos momentos de dificuldades. Assim as amizades

começaram a se fortificar entre todos nós. Qual é o objetivo desse grupo? Quais são suas atividades? O que vocês gostam mais

de fazer? Alice : Reunir os jovens para escutar a Palavra de Deus, especialmente nos evangelhos,

ocupar os jovens com atividades formadoras. No nosso bairro, a maioria dos jovens estão abandonados nas ruas, nas drogas ou na internet. Nós queremos propor algo diferente.

Hallan, Emily : Certa vez, um dos nossos professores comentou : « Os celulares se tornaram o único respirador dos nossos jovens de hoje ». Ele tem razão, pois os jovens buscam cada vez mais o mundo virtual na internet e nas redes sociais e isso acaba se trans-formando numa dependência, num vício. O nosso grupo deseja propor algo diferente que a rotina virtual viciosa e atrair outros jovens.

Temos como atividades as partilhas bíblicas, dinâmicas que ajudam na interação entre nós, os pique-niques, as videos-discussões e é claro, a gente é “bom de garfo” !

O que eu amo mais é a partilha bíblica que nos interpela e nos interroga. Isso nos con-duz a um diálogo e à uma comunhão entre nós.

Por que o nome “Família MOPP” ? Emily : Simplesmente porque o nosso grupo se reúne na MOPP. A acolhida e a con-

vivialidade são bem típicas nessa casa. Quando os irmãos chegaram no bairro, a vida de muitos jovens começou a mudar. Foi como um grande convite a nos familiarizarmos com a Palavra de Deus. Assim, começamos como amigo(a)s e com o tempo, nos tornamos irmãos e irmãs.

Hallan : Antes eu não lia a Bíblia, ela ficava o tempo todo fechada num canto em casa. Hoje eu descobri a experiência que é meditar o evangelho de cada dia.

Assim não só a Palavra de Deus é fundamental nesse grupo, mas também a convi-vialidade em torno das refeições, por que ?

Hallan : Antes de mais nada, os jovens tem grande apetite ! Não parece, mas uma boa refeição atrai muitos jovens na nossa idade. Em seguida, nós gostamos de nos encontrar entre amigo(a)s. Nós apreciamos o fato de que nada é imposto, nós participamos livre-mente nesse grupo.

Na opinião de vocês, qual é a orientação que o grupo “Família MOPP” quer cons-truir para o futuro ?

Emily : Ir ao encontro de outros jovens para propor o encontro com o Evangelho, com a Palavra de Deus. Isso é uma forma de ir contra-corrente de muitos vícios nos jovens.

Hallan : Sempre proclamar a Palavra de Deus aos jovens que se perdem cada dia que passa : « Aí de mim se eu não anunciar o Evangelho » (1Co 9,16).

Alice : Por que não, quando formos maiores daqui alguns anos, formar uma parceria com a MOPP para despertar outros grupos de partilha e de comunhão ?

Grupo de jovens “família MOPP” com Fabiano.

EntrEvista Com algUns jovEns Do grUpo “Família mopp”

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começaram a se fortificar entre todos nós. Qual é o objetivo desse grupo? Quais são suas atividades? O que vocês gostam mais

de fazer? Alice : Reunir os jovens para escutar a Palavra de Deus, especialmente nos evangelhos,

ocupar os jovens com atividades formadoras. No nosso bairro, a maioria dos jovens estão abandonados nas ruas, nas drogas ou na internet. Nós queremos propor algo diferente.

Hallan, Emily : Certa vez, um dos nossos professores comentou : « Os celulares se tornaram o único respirador dos nossos jovens de hoje ». Ele tem razão, pois os jovens buscam cada vez mais o mundo virtual na internet e nas redes sociais e isso acaba se trans-formando numa dependência, num vício. O nosso grupo deseja propor algo diferente que a rotina virtual viciosa e atrair outros jovens.

Temos como atividades as partilhas bíblicas, dinâmicas que ajudam na interação entre nós, os pique-niques, as videos-discussões e é claro, a gente é “bom de garfo” !

O que eu amo mais é a partilha bíblica que nos interpela e nos interroga. Isso nos con-duz a um diálogo e à uma comunhão entre nós.

Por que o nome “Família MOPP” ? Emily : Simplesmente porque o nosso grupo se reúne na MOPP. A acolhida e a con-

vivialidade são bem típicas nessa casa. Quando os irmãos chegaram no bairro, a vida de muitos jovens começou a mudar. Foi como um grande convite a nos familiarizarmos com a Palavra de Deus. Assim, começamos como amigo(a)s e com o tempo, nos tornamos irmãos e irmãs.

Hallan : Antes eu não lia a Bíblia, ela ficava o tempo todo fechada num canto em casa. Hoje eu descobri a experiência que é meditar o evangelho de cada dia.

Assim não só a Palavra de Deus é fundamental nesse grupo, mas também a convi-vialidade em torno das refeições, por que ?

Hallan : Antes de mais nada, os jovens tem grande apetite ! Não parece, mas uma boa refeição atrai muitos jovens na nossa idade. Em seguida, nós gostamos de nos encontrar entre amigo(a)s. Nós apreciamos o fato de que nada é imposto, nós participamos livre-mente nesse grupo.

Na opinião de vocês, qual é a orientação que o grupo “Família MOPP” quer cons-truir para o futuro ?

Emily : Ir ao encontro de outros jovens para propor o encontro com o Evangelho, com a Palavra de Deus. Isso é uma forma de ir contra-corrente de muitos vícios nos jovens.

Hallan : Sempre proclamar a Palavra de Deus aos jovens que se perdem cada dia que passa : « Aí de mim se eu não anunciar o Evangelho » (1Co 9,16).

Alice : Por que não, quando formos maiores daqui alguns anos, formar uma parceria com a MOPP para despertar outros grupos de partilha e de comunhão ?

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Na edição da Carta Azul de 2005, tivemos a graça de anunciar a criação do Grupo de Amigos da Missão Operária São Pedro e São Paulo - GAMOPP/ MG. Agora, 10 anos depois continuamos a caminhada sob a luz do evangelho de Jesus Cristo e o exemplo de vida missionária de São Pedro e São Paulo. Em nossas comunidades temos procurado vi-ver a fé e o trabalho da evangelização como opção primeira para vencermos as tribulações e desafios do nosso tempo. Definimos alguns princípios e passos para nossa caminhada, procuramos estar sempre em sintonia com os movimentos populares da nossa região. Es-tamos inseridos em três (03) paróquias, participamos das comemorações do “Dia Interna-cional da mulher”, missa solene em honra aos apóstolos Pedro e Paulo, encontros de “fé e vida”, “fé e política” entre outros movimentos. Percebemos a necessidade de nos unirmos às pessoas e/ou grupos que também procuram superar os mesmos desafios trabalhando--os à luz da fé em Jesus.

São 10 anos de crescimento espiritual e aprendizado, nos quais tivemos a graça de con-tar com apoio e participação de membros da congregação com o Jomar, Jean Carlos, Cláu-dio e Elias nos eventos realizados pelo grupo(normalmente por ocasião da festa de São Pedro e São Paulo), onde fazemos um estudo da ação evangelizadora dos apóstolos Pedro/ Paulo e os desafios da evangelização na atualidade.

Desejamos compartilhar este momento de alegria com todos aqueles(as) que se sentem chamados a anunciar Jesus em suas atividades e/ou comunidades.

MISSA SOLENE S.PEDRO & PAULO SEDER

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SEDER

“A celebração do Hagadá é uma oportunidade singular para a reflexão e o conta-to com as raízes de nossa fé cristã.

Na intimidade de um encontro familiar, temos a oportunidade de reunir alguns amigos e irmãos ao redor da mesma mesa para a oração e a partilha da fé.

Através dos textos bíblicos e das orações próprias, nos aproximamos com delica-deza e respeito da tradição judaica e seu modo de celebrar a páscoa.

Durante a cerimônia, refletimos sobre a história da salvação e tomamos conhe-cimento de muitos símbolos e gestos que deram origem a vários elementos de nossa liturgia.

Em nosso lar, temos a felicidade de celebrar o Hagadá por alguns anos seguidos, sempre acompanhados pelo nosso querido amigo de muito tempo, Jomar.

Com muito zelo, Jomar conduz a cerimônia acrescentando comentários oportu-nos que nos direcionam e enriquecem o que se está meditando.

Em todas as vezes que celebramos os participantes se mostram muito interessa-dos, comprometidos com cada momento e sentem-se compelidos a absorver cada detalhe da cerimônia.

Os movimentos que a precedem, como a preparação dos alimentos para a ceia, os arranjos da mesa, a distribuição de leituras e também das funções, auxiliam no envolvimento dos participantes, pois todos assumem alguma responsabilidade an-tes e durante a cerimônia.

Ao final, durante a partilha, os testemunhos são edificantes. A amizade entre os participantes aumenta e o vínculo fraterno se fortalece.

A alegria e satisfação ficam evidentes. Os frutos são preciosos e cada pessoa leva consigo o desejo de participar mais e

melhor de nossas liturgias nas paróquias as quais pertencem.Quem já participou alguma vez nos pergunta com frequência sobre quando será

a próxima cerimônia e quando verão novamente o Jomar.”

sEDEr

Jovens casais de Botucatu com Jomar.

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Jean Carlos continua seu trabalho no Lar Junshin junto aos idosos por-

tadores do mal de Alzheimer. Também anima vários grupos bíblicos com

leituras do Antigo Testamento. e se alegra profundamente ao ver tan-

tos jovens e menos jovens com um imenso desejo de aprofundar sua fé.

Durante as férias do final do ano, Jean Carlos teve a graça de partilhar da

vida de oração das irmãs beneditinas do Mosteiro da Água Viva, na pe-

quenina cidade de Itacoatiara no Estado do Amazonas. Retornou com o

coração cheio de alegria por ter lá encontrado uma Igreja cheia de dina-

mismo e irmãs cheias de coragem, vivendo uma vida de oração, segundo

a regra de São Bento em plena Amazônia.

notíCias

Jean com as monjas beneditinas.

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in mEmoriamirmà ana (1926-2014)

No dia primeiro de Dezembro

de 2014 faleceu no Mosteiro do En-

contro onde Jomar é capelão desde o

ano de 2000, a Irmã Ana, beneditina.

Irmã Ana foi fundadora do Mos-

teiro do Encontro em Curitiba, ago-

ra em Mandirituba, junto com Ma-

dre. Chantal.

Havia anos que Irmã Ana estava

dependente de Todas e de tudo. Em

verdade como ela mesma escreveu:

todo o fim da sua vida de serva so-

fredora foi “oferecido para a salva-

ção do mundo”.

Irmã Ana foi toda a sua vida, contemplativa do Belo - O Cristo Senhor - e

soube comunicar isso a todos e todas que tiveram a bênção de se aproximar

dela!

Irmã Ana Farcy.

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antífonas ÓEis quatro passagens de um pequeno livro que saiu na Editora Paulus no fim do ano de 2014. Este pequeno livro nos prepara durante sete dias para celebrar o mistério do Natal de Jesus. Jomar contou com as inspiradas ilustrações de Cláudio Pastro.

As sete ANTÍFONAS “Ó” são as pérolas que constituem o tesouro escondido no campo do tempo do Advento. Elas compõem a coroa do Rei dos reis! Santo Irineu nos diz como todas as Escrituras falaram tudo a respeito de Cristo, “o tesouro escondido no campo” Mt 13, 44): (página 14)

Na verdade, estas ANTÍFONAS “Ó” são uma jóia! Elas exprimem toda a teologia do ciclo litúrgico do Advento, isto é, a encarna-ção do Filho de Deus, a redenção e acontinuação do resgate dos seres humanos até a sua segunda vinda. No mistério do Natal já está contido o mistério pascal. (página 44)

Aleluia é a adaptação em nossa língua do termo hebraico Halelû Yah que significa Lou-vai-Yah (Iahweh). Trata-se de um convite ao louvor. Aleluia aparece no Novo Testamento somente no final do livro do Apocalipse. É a aclamação da liturgia celestial (19, 1.3.4.6).

Aleluia encontra-se também no livro de Tobias (13, 18), mas sobretudo nos cinco salmos de ação de graças 104, 1-5, 106, 111, 112, 113 e nos salmos 146-150. (23 vezes encontra--se nos salmos).A função ministerial do Aleluia é de acompanhar a procissão do Evangeliário (cf. IGMR 94 e 131). É evidente que a palavra Aleluia deve ser sempre cantada. (página 49)

Que o Cristo Jesus, Sabedoria do Altíssimo, Guia de Israel, Raiz de Jessé, Chave de Davi, Emanuel, Rei e Senhor das nações e Sol da manhã nos mostre as preliminares da nossa salvação. (página 75)

Capa do Livro Antífonas Ó.

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Endereços MOPP

SUIÇA:Eric Marchand, Gilles Kirouac, Philippe Hennebicque:Route de l’Église 2, Case Postale 37, CH 1752 VILLARS-SUR-GLÂNE 2Tel. Casa : 41 (0) 26 402 7036 ; [email protected]; [email protected]; [email protected]

FRANÇA :Bruno de Boissieu, Gilbert Ménégaux :2, Chemin de la Fontaine Romaine - 31130 [email protected]; [email protected]

Jean-Claude Briand :4, rue du Général Baurot apt 141 - 31500 - TOULOUSETel : + 33 (0) 5 62 16 00 [email protected]

Gaspard Neerinck:130 , avenue Jean Rieux - 31500 TOULOUSECelular: + 33 (0) 6 2010 [email protected]

Nico Marchelli:60, rue Henri Barbuse - 92000 - NANTERRECelular: + 33 (0) 7 5289 [email protected]

Giuseppe dell’Orto:5 Place de l’Église - 45480 - BAZOCHES-LES-GALLERANDESTel. + 33 (0) 2 38 39 40 [email protected]

Manfred Pook :Abbaye « La Joie Notre Same » - 56800 - CAMPENEACTel. + 33 (0) 2 97 93 10 [email protected]

Michel Cüénot :5, Place Charles de Gaulle - 57580 - REMILLYTel. + 33 (0) 9 65 01 52 [email protected]

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Pierre Fricot e Claire Patier68, rue Alphonse Dauder - 13013 - MARSEILLETel. + 33 (0) 9 84 55 60 [email protected]; [email protected]

JAPÃOGiuliano Delpero1-26-31 Wada-Higashi-Tokorozawa - TOKOROZAWA-SHI - Saitama 359-0023Tel. + 81 (0) 4 29 45 05 10

Rémi Aude2-38-12-201 Higashi- Tokorozawa - TOKOROZAWA-SHI - Saitama 359-0021Tel. + 81 (0) 4 29 46 12 [email protected]

Louis RoguetCare House « Mana »Ogimachiya 3-5-30358-0022 [email protected]

RUSSIAAntonio SantiUliza Tkackoj Fabriki 23-3-94 - 143443KRASNOGORSK - Moskovskaya oblastTel. 7 910 470 02 [email protected]

BRASILJean Carlos de Souza, Fabiano Renaldi e Jomar VigneronRua Deputado Vidal Vanhoni, 117381470-202 - CURITIBA - PRTel. + 55 41 33 49 12 18Celular: Jean Carlos: (41) 99 42 66 03; Fabiano: (41) 96 96 51 [email protected]; [email protected]; [email protected]

Anotações

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Pierre Fricot e Claire Patier68, rue Alphonse Dauder - 13013 - MARSEILLETel. + 33 (0) 9 84 55 60 [email protected]; [email protected]

JAPÃOGiuliano Delpero1-26-31 Wada-Higashi-Tokorozawa - TOKOROZAWA-SHI - Saitama 359-0023Tel. + 81 (0) 4 29 45 05 10

Rémi Aude2-38-12-201 Higashi- Tokorozawa - TOKOROZAWA-SHI - Saitama 359-0021Tel. + 81 (0) 4 29 46 12 [email protected]

Louis RoguetCare House « Mana »Ogimachiya 3-5-30358-0022 [email protected]

RUSSIAAntonio SantiUliza Tkackoj Fabriki 23-3-94 - 143443KRASNOGORSK - Moskovskaya oblastTel. 7 910 470 02 [email protected]

BRASILJean Carlos de Souza, Fabiano Renaldi e Jomar VigneronRua Deputado Vidal Vanhoni, 117381470-202 - CURITIBA - PRTel. + 55 41 33 49 12 18Celular: Jean Carlos: (41) 99 42 66 03; Fabiano: (41) 96 96 51 [email protected]; [email protected]; [email protected]

Anotações

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