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Relatório final da actividade do Grupo de Trabalho para Avaliação das Escolas Dezembro 2006 Pedro Guedes de Oliveira Maria do Carmo Clímaco Maria Antónia Carravilla Cláudia Sarrico José Maria Azevedo José Fernando Oliveira

Grupo de Trabalho de Avaliação das Escolas

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  • Relatrio final da actividadedo Grupo de Trabalho para Avaliao das Escolas

    Dezembro 2006

    Pedro Guedes de OliveiraMaria do Carmo ClmacoMaria Antnia Carravilla

    Cludia SarricoJos Maria Azevedo

    Jos Fernando Oliveira

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    1. Introduo

    O Grupo de Trabalho para a Avaliao das Escolas foi constitudo por Despacho Conjunto do Ministro de Estado e das Finanas e da Ministra da Educao (Anexo 1.1). A sua primeira reunio ocorreu no dia 11 de Janeiro, no Porto.

    O primeiro perodo de actividade do grupo visou, sobretudo, a preparao da fase piloto de avaliao externa, que foi conduzida e concluda at ao final do ano lectivo e que teve duas vertentes: o estabelecimento dos termos de referncia para a avaliao externa e a execuo e avaliao do piloto de avaliao externa.

    No segundo perodo de actividade foi feita a apresentao pblica da execuo e dos resultados do piloto. Em simultneo desenvolveu-se um documento metodolgico que visa estabelecer um conjunto de pontos comuns da auto-avaliao, necessrios como preparao para a avaliao externa e no qual se sugere um conjunto de medidas de apoio ao desenvolvimento do processo de auto-avaliao. A experincia obtida aquando da execuo do piloto de avaliao externa, acrescida dos comentrios dos avaliadores e de uma anlise dos resultados obtidos, levaram a uma reviso dos factores constantes do quadro de referncia inicial e levaram tambm necessidade de uma reflexo sobre a constituio dos painis formados para as entrevistas nas escolas.

    Para funcionar como interface entre a auto-avaliao e a avaliao externa foi tambm desenvolvido um documento para enquadrar a apresentao das escolas. A informao quantitativa, que ser maioritariamente obtida junto do GIASE e outras fontes do Ministrio da Educao, foi concentrada num outro documento.

    Nesse segundo perodo de actividade, e por incumbncia da Sr Ministra da Educao, o grupo de trabalho lanou ainda a 2 fase de avaliao externa, a decorrer em 2007 sob responsabilidade da Inspeco-Geral da Educao.

    2. Desenho inicial da organizao e dos instrumentos de avaliao

    Para estabelecer os termos de referncia para a avaliao externa, o grupo comeou por definir os objectivos especficos a atribuir avaliao externa e respectivas visitas, a sua durao, a constituio base do painel de avaliadores e alguns aspectos fundamentais de que essas visitas se deveriam revestir. Os resultados foram os seguintes:

    i) Pareceu essencial garantir o carcter complementar da avaliao externa ao da auto-avaliao, pelo que se considerou desde o incio que os dois processos deveriam ser fortemente articulados. Bem assim, foi considerado que, de acordo com o despacho que instituiu o grupo, tambm o processo de autonomia teria de ser articulado com estas questes de avaliao. A figura 1 esquematiza como o grupo pensa a articulao destas questes:

    propeobjectivos

    de melhoria

    propeobjectivos

    de melhoria

    EscolaEscola

    Governo(Ministrio da

    Educao)define

    a poltica

    Governo(Ministrio da

    Educao)define

    a poltica

    forneceo apoio

    forneceo apoio

    AvaliaoExterna

    fornece os resultados

    fornece os resultados Avaliao

    Externa

    fornece os resultados

    fornece os resultados

    opes / estratgiasorganizao e gesto

    Autonomiacontrato para o

    desenvolvimentoe melhoria

    contratualiza

    Autonomiacontrato para o

    desenvolvimentoe melhoria

    contratualiza

    Auto-Avaliao

    Auto-Avaliao

    ___________________________________________________________________________________ RELATRIO FINAL DO GRUPO DE TRABALHO Dezembro, 2006 2

    Fig.1

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    ii) Foi considerado fundamental que as visitas de avaliao externa fossem curtas e que o painel fosse de dimenso reduzida, tendo em vista o objectivo de vir a estender o processo a todas as unidades de gesto do continente, com uma periodicidade que se prope que seja de 4 anos. Optou-se por visitas de 2 dias (aos agrupamentos decidiu-se atribuir mais dia para visita s escolas no sede) e por um painel de avaliao de 3 pessoas;

    iii) Quanto ao quadro de referncia da avaliao externa, o grupo baseou-se, para o seu desenvolvimento, em experincias nacionais e internacionais, sendo particularmente relevante referir a Avaliao Integrada, desenvolvida pela Inspeco-Geral da Educao (IGE) nos anos de 1999 a 2002, a metodologia proposta pela EFQM e, finalmente, a metodologia desenvolvida no projecto How Good is Our School da Esccia.

    Este quadro de referncia, a ser dado a conhecer antecipadamente s escolas, visa definir detalhadamente o que se quer avaliar e em que termos se prope faz-lo.

    O seu desenvolvimento deu-se volta de 5 domnios que esto representados na figura 2 em que tambm se esquematiza a relao respectiva. So estes domnios que, em ltima instncia, sero avaliados de acordo com uma tabela de classificaes apresentada como Anexo 2.1.

    Fig.2

    Cada um destes domnios , por sua vez, suportado por um conjunto de factores, conforme indicado na primeira pgina do Quadro de Referncia, apresentado como Anexo 2.2.

    Para habilitar as escolas a seguirem esses factores no seu processo de preparao para a avaliao externa, estabelecemos, para cada um deles, um conjunto de perguntas que apenas tinha o propsito de os ilustrar, no sendo necessrio nem que todas tivessem resposta, nem que cobrissem todas as reas relevantes para a escola. Esse conjunto de perguntas est expandido nas restantes pginas do quadro de referncia.

    Resultados acadmicos

    1. Como conhece a escola os resultados dos seus alunos, quais so e o que faz para garanti-los?

    2. Para obter esses resultados, que servio educativo presta a

    escola, e como o presta?

    3. Como se organiza e gerida a escola para prestar esse servio

    educativo?

    4. Que lideranas tem a escola e que viso e estratgia est por trs da organizao e gesto?

    5. Como garante a escola o controlo e melhoria deste

    processo?

    Resultados acadmicos

    1. Como conhece a escola os resultados dos seus alunos, quais so e o que faz para garanti-los?

    2. Para obter esses resultados, que servio educativo presta a

    escola, e como o presta?

    3. Como se organiza e gerida a escola para prestar esse servio

    educativo?

    4. Que lideranas tem a escola e que viso e estratgia est por trs da organizao e gesto?

    5. Como garante a escola o controlo e melhoria deste

    processo?

    3. Piloto de avaliao externa

    i) O processo do piloto de avaliao externa comeou pelo envio de um convite s escolas, por parte do Ministrio da Educao, dirigido a todas as unidades de gesto (Anexo 3.1). Esse convite foi enviado em 30/01/06 e a resposta das escolas devia ter data de correio at ao dia 21/02/06.

    Foram recebidas cerca de 120 respostas de escolas e agrupamentos das quais, tendo em conta os critrios definidos no prprio convite, o Grupo de Trabalho seleccionou um grupo de 24, sendo 8 da DREN, 5 da DREC, 7 da DREL e duas de cada uma das Direces Regionais do Alentejo e Algarve (Anexo 3.2). As escolas e agrupamentos foram informados da deciso em 03/04/06.

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  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    ii) A tarefa seguinte consistiu na organizao das visitas quer do ponto de vista da constituio dos painis de avaliadores, quer da preparao das escolas e agrupamentos, quer ainda da logstica de suporte.

    a. Tomada a deciso de organizar 6 painis de avaliadores (4 visitas, portanto, para cada painel), cada um seria coordenado por um dos membros do grupo de trabalho, sendo os dois outros membros, desejavelmente, um com alguma ligao actual ou anterior ao ensino bsico e/ou secundrio e o outro oriundo de ambientes universitrios ou de investigao, com experincia de avaliao. Esses avaliadores foram integrados no Grupo de Trabalho durante o perodo das visitas (ms de Maio) por despacho da Sra. Ministra da Educao (Anexo 3.3). Tambm aqui se atendeu distribuio regional, pois foram escolhidos avaliadores do Norte, do Centro e de Lisboa.

    b. Para a preparao das visitas, cada escola recebeu uma informao detalhada do processo bem como um guio para a apresentao inicial da escola/agrupamento, a cargo dos Conselhos Executivos (Anexos 3.4 e 3.5). Receberam tambm uma lista dos rgos e grupos da escola com quem a equipa de avaliao pretendia reunir, bem como o modo de representao de alguns desses grupos, demasiado grandes para poderem estar presentes na sua plenitude (Anexo 3.6).

    c. O processo de preparao foi concludo com a realizao de duas reunies de trabalho, uma no dia 12 de Abril, no Porto, com os Avaliadores, e outra no dia 19 do mesmo ms, em Aveiro, com representantes das escolas e agrupamentos do piloto. A representao deveria ser assegurada pelo presidente do Conselho Executivo, pelo presidente da Assembleia de Escola e por um 3 representante da escolha da escola, eventualmente ligado ao processo de auto-avaliao.

    Nessas duas sesses o processo foi extensivamente descrito e discutido e foi dada informao sobre a constituio de cada equipa de avaliao e as datas e locais de cada visita. Essa distribuio consta do documento indicado como Anexo 3.7.

    As equipas de avaliao tiveram, em geral, reunies preparatrias em que foram mais bem esclarecidos alguns aspectos do guio e do quadro de referncia e ajustados os detalhes e distribuio das tarefas, para as prprias visitas.

    Foi com este cenrio que, em Maio de 2006, foi possvel levar a cabo as visitas previstas. O processo decorreu sem incidentes tendo a recepo por parte das Escolas/Agrupamentos sido, em todos os casos, cordial e bem organizada.

    O desempenho e a colaborao dos avaliadores exteriores ao grupo inicial foram excelentes, no obstante o carcter extremamente exigente e desgastante do processo.

    As visitas decorreram, na sua organizao, de acordo com o programado, tendo sido realizadas audies a todos os rgos e grupos previstos, de acordo com o que tinha sido estabelecido nos documentos enviados s Escolas.

    iii) Ao longo do ms de Junho elaboraram-se os relatrios individuais, para cada uma das 24 unidades, de acordo com um formato previamente acordado. Nessa elaborao colaboraram todos os avaliadores envolvidos, tendo a coordenao de cada relatrio e a responsabilidade pela redaco final ficado a cargo do coordenador da equipa.

    Os relatrios ficaram concludos e revistos no final do ms, tendo sido enviados s escolas e agrupamentos (a cada um, o relatrio correspondente) no princpio de Julho, por correio electrnico e tambm por via postal. Em todos os casos, em carta que acompanhava os referidos relatrios, as escolas foram convidadas a, at ao dia 22 de Julho, exercerem o direito de contraditrio.

    O Anexo 3.8 contm cpias de todos estes relatrios e o Anexo 3.9 os contraditrios enviados pelas escolas que decidiram faz-lo.

    iv) Tendo em vista a anlise e o aperfeioamento da organizao e dos instrumentos de avaliao utilizados no piloto, foram elaborados dois inquritos muito semelhantes (Anexos 3.10 e 3.11), o primeiro a enviar s escolas e com a solicitao de que fosse preenchido pelos mesmos trs elementos que haviam sido convidados para a reunio de 19 de Abril, em Aveiro, e o segundo, a ser preenchido pelos 13 avaliadores exteriores ao Grupo de Trabalho.

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    As respostas aos inquritos das escolas encontram-se no Anexo 3.12. Um resumo sinttico dos aspectos mais relevantes das respostas e comentrios dos avaliadores constitui o Anexo 3.13. Um resumo das respostas s partes fechadas apresentado, graficamente e para ambos os grupos, no Anexo 3.14.

    v) O grupo de trabalho levou a cabo diversas aces de apresentao e divulgao dos resultados do piloto de avaliao externa, quer por solicitao do Ministrio da Educao quer por iniciativa prpria ou a convite de terceiros. Destas destaca-se a primeira apresentao pblica dos resultados no Auditrio do Conselho Nacional da Educao, a 9 de Outubro, a participao numa reunio da Comisso de Educao, Cincia e Cultura da Assembleia da Repblica, em 17 de Outubro e a reunio com a 5 Comisso Especializada Permanente do CNE - Anlise e Acompanhamento Global da Educao, a 31 de Outubro. Uma breve descrio destas e de outras intervenes do grupo de trabalho na apresentao e divulgao dos resultados do piloto de avaliao externa, incluindo entrevistas nos meios de comunicao social, encontra-se no Anexo 3.15. No Anexo 3.16 encontra-se a apresentao que serviu de base s aces de divulgao levadas a cabo.

    vi) No despacho de criao do grupo de trabalho foi indicado que " assegurado pela Direco Regional de Educao do Norte, o apoio logstico e financeiro necessrio ao funcionamento do grupo de trabalho, bem como a satisfao das despesas decorrentes da aplicao da alnea c) do n.o 1 e do n.o 4 do presente despacho." Na sequncia desse despacho a DREN disponibilizou, para utilizao exclusiva pelo grupo de trabalho, instalaes no antigo liceu Rainha Santa Isabel. Foi tambm disponibilizado algum apoio local de secretariado.

    A gesto da logstica do piloto de avaliao exigia, no entanto, uma maior proximidade entre os elementos do grupo de trabalho e os responsveis por essa gesto, devido ao nmero de equipas de avaliao no terreno e ao perodo curto em que as avaliaes decorreram. Com vista a facilitar essa gesto foi assinado um protocolo entre a DREN e a FEUP (Anexo 3.17). No mbito desse protocolo "a DREN encarrega a FEUP da execuo do referido apoio logstico e financeiro". A organizao dos transportes e alojamentos das equipas de avaliadores, foi garantida pelo INESC Porto, que fez a ligao entre a agncia de viagens que reservou os alojamentos e os avaliadores, a quem garantiu o envio de toda a documentao necessria.

    4. Auto-avaliao

    O Grupo de Trabalho analisou extensivamente um naipe de alternativas quanto posio a tomar sobre a auto-avaliao, desde as mais normativas a outras em que seria dada grande liberdade de aco s escolas e agrupamentos. Avaliada a situao no terreno, a diversidade de experincias e estdios de desenvolvimento do processo de auto-avaliao, bem como as prticas em curso a nvel nacional e internacional, o Grupo de Trabalho optou por uma posio em que apenas solicita a produo de um documento de interface entre a auto-avaliao e a avaliao externa, comum a todas as escolas. Esse documento aspira a estabelecer uma base mnima de informao interna sobre as escolas e a introduzir alguma homogeneidade que permita fazer uma comparao inter-institucional. Sendo um texto de apresentao das escolas, esse documento faz parte integrante da verso revista dos instrumentos de avaliao e ser descrito no captulo 5. Este documento de apresentao complementado por um Perfil de Escola onde se rene a informao quantitativa sobre a escola, e que tambm apresentado no captulo 5 do presente relatrio.

    No restante, e quanto ao desenvolvimento do processo, o Grupo de Trabalho elaborou um documento metodolgico designado Auto-avaliao das escolas e Avaliao Externa os pontos de interseco (Anexo 4.1) onde se tecem consideraes sobre o que e como avaliar, bem como sobre o processo de organizao da auto-avaliao. Este documento dirige-se sobretudo s unidades onde o processo esteja mais atrasado mas, por outro lado, visa estabelecer um conjunto de metas comuns, necessrias na preparao para a avaliao externa. O Grupo de Trabalho sugere ainda um conjunto de medidas de apoio ao desenvolvimento do processo de auto-avaliao, que passam pela constituio de meios fceis e abertos de interaco e acesso a informao (baseados na Internet) e coloca a hiptese da interveno do recm-criado Conselho das Escolas, para acompanhamento e apoio das unidades que dele possam necessitar.

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    Finalmente o Grupo de Trabalho reconhece a existncia de muito vasta documentao pblica sobre a auto-avaliao, que seria absurdo ignorar ou tentar resumir num nico procedimento. O Grupo de Trabalho reconhece tambm que apoios pblicos e privados tm permitido a muitas escolas e agrupamentos levar a cabo processos bem articulados e consequentes de auto-avaliao, aos quais no faz sentido pr um fim, impondo a normalizao de procedimentos de acordo com um modelo definido agora.

    5. Reviso da organizao e dos instrumentos de avaliao

    i) A experincia obtida aquando das visitas, acrescida dos comentrios dos avaliadores e de uma anlise dos resultados obtidos, levaram a uma reviso dos factores constantes do quadro de referncia inicial. As modificaes introduzidas resultaram, por um lado, da dificuldade de analisar e avaliar algumas das questes colocadas e de permitir uma adequada comparao interinstitucionalsentida pelos elementos do Grupo de Trabalho e corroborada pelos avaliadores externos que o exprimiram nos seus comentriose, por outro, de uma cuidada anlise dos resultados das classificaes, em que uma elevada correlao positiva ou negativa, parecia indiciar ou redundncia ou mistura de conceitos antagnicos. O novo quadro de referncia apresentado como Anexo 5.1.

    ii) Procedeu-se tambm anlise da constituio dos painis formados para as entrevistas nas escolas tendo em conta que, em vrios casos, se verificou alguma redundnciaem particular nas unidades mais pequenas em que as mesmas pessoas surgiam em vrias entrevistas com casacos diferentes. Os prprios avaliadores exteriores ao grupo, nas respostas aos inquritos, levantaram algumas questes pertinentes. Assim, o Grupo de Trabalho considera que a IGE poder introduzir algumas alteraes nestes painis e sugere que os avaliadores possam, previamente visita e em dilogo com cada unidade de gesto, afinar a sua constituio.

    iii) Para funcionar como interface entre a auto-avaliao e a avaliao externa, o Grupo de Trabalho decidiu substituir o anterior documento Tpicos para a apresentao da Escola, que servia de suporte apresentao oral das escolas durante as visitas de avaliao, por um texto de apresentao que enquadre um conjunto de documentos, de forma a permitir s equipas de avaliao externa um primeiro conhecimento e uma reflexo sobre cada uma das instituies que iro avaliar. Este texto constitui um elemento de ligao entre a auto-avaliao e a avaliao externa pelas seguintes razes:

    apresenta a escola, analisando a evoluo e as melhorias verificadas no desempenho dos ltimos 3 ou 4 anos, tendo em conta a informao e o conhecimento produzidos no mbito da auto-avaliao;

    descreve as evidncias que sustentam as afirmaes e a apreciao do desempenho e da sua evoluo;

    deve permitir, da sua leitura, uma imagem global do que, em cada lugar e contexto especfico, tm constitudo prioridades e metas de desenvolvimento, estratgias para as alcanar, pontos fortes e fracos da realizao e dos resultados obtidos, bem como constrangimentos identificados e desafios que se perspectivam.

    Para enquadrar este texto de apresentao, que tambm servir de base apresentao oral das escolas constante do guio das visitas, o grupo de trabalho desenvolveu um documento intitulado Tpicos para a apresentao da Escola Campos de anlise de desempenho (Anexo 5.2).

    iv) O desenvolvimento do documento Perfil de Escola (Anexo 5.3) surgiu da necessidade de dotar os avaliadores externos de informao mais quantitativa sobre a escola que esto a visitar. A escolha da informao resulta no s da experincia dos avaliadores externos, durante o piloto, mas tambm da anlise da literatura sobre os factores que tm impacto sobre os resultados escolares e que importante que os avaliadores conheam para contextualizar esses resultados.

    Sempre que possvel, procurou utilizar-se dados que j existem na Administrao, nomeadamente os que so recolhidos no incio de cada ano lectivo, constituindo a srie Recenseamento Escolar, e no final de cada ano lectivo, constituindo a srie Estatsticas da Educao, ambas publicadas

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    pelo GIASE (Gabinete de Informao e Avaliao do Sistema Educativo). Ao nvel dos resultados escolares dos alunos, estes so disponibilizados pela DGIDC (Direco-Geral de Inovao e Desenvolvimento Curricular) no seu stio electrnico. Todos os dados j existentes na Administrao no sero pedidos s escolas a avaliar. Estes campos encontram-se a sombreado no documento.

    O maior problema relativamente disponibilidade de dados pe-se quando a unidade estatstica o aluno e no a escola. A este nvel, a Administrao ainda no recolhe informao de forma sistemtica. No entanto, como muitas escolas j o fazem, foi decidido que se pediria s escolas que fornecessem estes dados. Trata-se, sobretudo, de dados sobre o meio scio-econmico:

    3.2 Servios de Aco Social Escolar;

    3.4 Pas de origem dos alunos; Outros Pases;

    3.5 Profisso dos Pais;

    3.6 Escolaridade dos Pais;

    3.7 Acesso s TIC;

    e ainda, as classificaes internas nas disciplinas do ensino secundrio:

    7.2 Classificaes internas.

    Assim, o documento Perfil de Escola permite aos avaliadores externos ter informao sobre a identificao da escola, a sua oferta educativa e respectiva frequncia, meio scio-econmico, populao escolar e resultados escolares e de exames, antes da visita escola.

    6. Lanamento da segunda fase de avaliao externa - 2007

    i) Em Julho de 2006, aquando da apresentao do relatrio intercalar no qual se incluam os resultados do piloto de avaliao externa, a Sr Ministra da Educao incumbiu o grupo de trabalho de lanar a 2 fase de avaliao, a decorrer em 2007. Tendo aceite a incumbncia, o grupo de trabalho props que fossem includas no grupo de escolas a avaliar em 2007 todas as escolas que se tinham candidatado a integrar o piloto de avaliao externa mas que no tinham sido seleccionadas, e ainda as escolas pertencentes ao grupo que, h um ano, se reuniu em Caparide e que tinham, em geral e desde essa data, demonstrado vontade de envolvimento no processo e criado algumas expectativas nesse sentido. Estes dois grupos perfazem um total de 115 escolas ou agrupamentos que foram, consequentemente, convidados. Aps aceitao desta proposta pela Sra. Ministra da Educao, o grupo levou a cabo as actividades que seguidamente se descrevem.

    ii) Foi enviado por correio electrnico um convite s 115 escolas (Anexo 6.1), onde se pedia para manifestarem a sua vontade em integrar o grupo de escolas que seria avaliado em 2007. Destas, 103 responderam afirmativamente. No Anexo 6.2 encontra-se uma anlise distribuio geogrfica das escolas e no Anexo 6.3 a lista das escolas que integraro a segunda fase de avaliao externa, a decorrer em 2007.

    iii) No que diz respeito auto-avaliao, a situao nesta segunda fase extremamente heterognea. Enquanto que para a fase piloto era um requisito que as escolas tivessem um processo de auto-avaliao formal e sistemtico, nesta segunda fase encontram-se desde escolas que no tm qualquer processo de auto-avaliao (e que por isso no foram integradas no piloto) at escolas com sistemas de auto-avaliao muito desenvolvidos e que no foram integradas no piloto por questes de representatividade geogrfica e/ou de nveis de ensino. Tornava-se pois imprescindvel a utilizao desde j do modelo de apresentao de escola baseado no documento Tpicos para a apresentao da Escola Campos de anlise de desempenho e o Perfil de Escola apresentados no captulo 5 deste relatrio.

    Relativo a este ltimo, e com vista a facilitar o preenchimento dos campos que competiam escola, foi desenvolvido um documento Excel para ser preenchido por cada uma das escolas. Os dados sobre resultados de exames esto disponveis em bases de dados Microsoft Office Access no stio electrnico da DGIDC. Todos os outros dados a sombreado foram pedidos ao GIASE, que se comprometeu a envi-los.

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    Depois de recebidos todos os dados solicitados s escolas, DGIDC e ao GIASE, estes sero exportados para o documento Perfil de Escola correspondente a cada uma das 103 escolas sob avaliao em 2007.

    iv) Foi estabelecida a data limite de 20 de Janeiro de 2007 para o envio do documento de apresentao da escola, acompanhado de outros documentos considerados relevantes pela escola, e da informao do Perfil de Escola em que a recolha da responsabilidade da escola. Na missiva, onde se prestavam estas informaes concretas (Anexo 6.4), o grupo de trabalho informou ainda as escolas que a avaliao externa seria gerida pela Inspeco-Geral da Educao e que seria para as delegaes regionais da Inspeco que os documentos deveriam ser enviados.

    v) Na sequncia da atribuio das funes de avaliao externa IGE, o grupo de trabalho iniciou o processo de transferncia da gesto do programa para a IGE, colaborando com esta na preparao da segunda fase de avaliao, que decorrer em 2007, incluindo a necessria formao dos avaliadores. Esta transio e colaborao prxima so muito facilitadas pelo facto de um membro do grupo de trabalho, Jos Maria Azevedo, ter sido nomeado Inspector-Geral da Educao.

    7. Referncias e fontes de inspirao

    i) Como j se afirmou noutros documentos produzidos no mbito deste grupo de trabalho, a opo tomada foi a de no recomendar um modelo especfico de auto-avaliao de escola, por diversas razes: primeiro porque todos os modelos so dinmicos e nesse sentido vo evoluindo com vista a se adequarem s exigncias de melhoria das prprias escolas, conforme a sua realidade e, depois, porque qualquer opo resultar de um acordo entre os vrios membros de uma comunidade educativa concreta, que actua dentro de um contexto prprio, isto , que condicionada pelos seus interesses, pela sua cultura e tambm pela informao de que dispe ou a que tem acesso.

    Apesar da diversidade dos modelos, existem aspectos que so transversais a todos, como:

    A anlise detalhada dos resultados das aprendizagens dos alunos,

    O enfoque no trabalho desenvolvido em sala de aula, com destaque para o modo como os alunos trabalham,

    O clima e o ambiente educativos

    A organizao e gesto da escola e dos seus recursos.

    Enquanto nos anos 90 a investigao sobre os factores da qualidade escolar privilegiou um tipo especfico de informao e de discurso centrado na eficcia e na eficincia educativa, condicionando os modelos de avaliao interna e externa e as mtricas da qualidade educativa, reduzindo-as a instrumentos de gesto, na presente dcada a avaliao externa e em especial a auto-avaliao apresentam-se cada vez mais como complementares, e tm-se caracterizado por uma maior nfase nas questes qualitativas do processo das aprendizagens dos alunos e na ateno aos aspectos estratgicos da optimizao e da melhoria. Da que a preocupao com a prestao de contas incida menos na disponibilizao de dados tendo-se por adquirido que os meios tecnolgicos hoje existentes permitem a produo e o acesso fcil informao estatstica mas mais na resposta fundamentada interpelao que os diferentes parceiros fazem aos responsveis pelas polticas de escola sobre o seu desempenho educativo.

    ii) Foram vrias as fontes que o Grupo de Trabalho consultou e onde se inspirou para desenvolver a arquitectura da avaliao das escolas. Por um lado, para alm do quadro conceptual produzido pela Lei 31/2002, privilegiaram-se os trabalhos e a reflexo desenvolvidos em Portugal no campo da auto-avaliao e da avaliao externa das escolas, aproveitando a experincia adquirida no mbito das intervenes de avaliao da IGE quer com o modelo da Avaliao Integrada das Escolas, quer com os projectos de Aferio da Efectividade dos Primeiros Anos da Escolaridade Bsica e de Aferio da Efectividade da Auto-Avaliao das Escolas, ou de outras intervenes como o Projecto Piloto Europeu para a Auto-avaliao das Escola e os seus desenvolvimentos posteriores, o modelo da Gesto da Qualidade Total ou o modelo da Fundao Europeia para a Qualidade da Gesto (EFQM), que tem funcionado como matriz para outros desenvolvimentos da auto-avaliao

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    quer na Administrao Pblica, como o modelo CAF (Common Assessment Framework), quer em organizaes privadas.

    Depois procurou-se informao internacional produzida por diversas entidades responsveis pela avaliao externa das escolas, como o caso das diversas Inspeces da Educao europeias, e da SICI (Conferncia Permanente das Inspeces de Educao), quer em termos de descrio de modelos, quer em termos de anlise crtica.

    Foi igualmente importante a consulta de vrios textos sobre a gesto educativa, em especial das escolas, e sobre as polticas de avaliao conduzidas internacionalmente, como os publicados pela OCDE, ou textos de investigao sobre a melhoria das escolas e os efeitos da avaliao.

    iii) De entre as diferentes fontes de informao, merecem referncia alguns dos modelos em uso nas Inspeces da Educao dos pases do Reino Unido, em especial na Esccia, pela enorme popularidade que desfruta em toda a Europa e pela dinmica educativa que tem promovido ao dar s escolas a responsabilidade e os instrumentos de interpelao quanto ao conhecimento que tem da sua prpria qualidade. O segundo destaque refere-se ao modelo de auto-avaliao seguido na Irlanda do Norte, pela forma como apresentada no mbito de uma estratgia nacional de melhoria da educao, onde se integra a avaliao das escolas, a avaliao e a melhoria do currculo e da prestao do servio educativo nos diferentes nveis de ensino, a melhoria dos padres de qualidade da formao inicial e contnua dos professores e a renovao das metodologias inspectivas no sentido de contribuir para a garantia da qualidade.

    No site escocs www.hmie.gov.uk/documents/publications pode aceder-se verso do manual de auto-avaliao How good is our school revisto em 2002 e reeditado em 2005 incorporando a escala de avaliao de 6 nveis (edio de 29/6/2005), bem como a sua nova verso de Maro de 2006, que tem como subttulo Exploring Excellence e que, como os autores referem, apresenta um modo de olhar as diferentes dimenses do desempenho escolar com maior rigor e exigncia e se destina a todos aqueles que decidem que no lhes basta ser bons e querem ser excelentes. Enquanto as verses anteriores de How Good is our School so excelentes apoios para quem se inicia nestes processos, pela clareza dos conceitos e pelo carcter formativo da descrio do modelo e dos critrios de avaliao, a verso Exploring Excellence mais elaborada e introduz elementos que facilitam o benchmarking interno, ao estabelecer a comparao entre um desempenho Bom e um Excelente, numa perspectiva de mais exigncia.

    O Departamento da Educao da Irlanda do Norte ( www.deni.gov.uk ) publicou, em 2001, no mbito dos textos de apoio ao projecto Together Towards Improvement, um opsculo com o ttulo A process for self-evaluation destinado s escolas no sentido de apoiar e desenvolver uma cultura de auto-avaliao, de forma articulada com o seu plano de desenvolvimento e com a avaliao externa. Neste documento chamou-nos a ateno o modo como se apresenta a avaliao como parte da gesto do desenvolvimento das escolas e a simplicidade como descrevem os diferentes passos a percorrer: a seleco das reas chave e dos indicadores de desempenho e, especificamente, as orientaes s escolas no sentido de se organizarem e prepararem para a avaliao, de forma de optimizar o processo em termos de desempenho global, e minimizar os efeitos negativos que todas as avaliaes podem trazer.

    No site www.sici.org.uk encontra-se informao sobre endereos e outros modelos em uso, bem como a descrio do projecto ESSE (Effective School Self-Evaluation) da prpria SICI, que tem como objectivo avaliar a consistncia da auto-avaliao das escolas, o qual tem sido adaptado em vrios pases, incluindo Portugal.

    8. Concluso

    i) possvel tentar, desde j, tirar algumas concluses do processo desenvolvido ao longo do corrente ano, pelo grupo de trabalho. Sem pretender ter um carcter exaustivo nem condicionar futuras evolues, os pontos abaixo apresentados reflectem, apenas, a viso que o grupo extraiu da experincia obtida.

    ___________________________________________________________________________________ RELATRIO FINAL DO GRUPO DE TRABALHO Dezembro, 2006 9

    http://www.hmie.gov.uk/documents/publicationshttp://www.deni.gov.uk/http://www.sici.org.uk/

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    O modelo de avaliao externa das escolas, desenvolvido pelo Grupo de Trabalho, reconhece os pontos fortes tanto como aponta os pontos fracos. A avaliao, devendo constituir um processo exigente para as instituies, no se deve limitar a identificar as suas dificuldades e lacunas, antes deve valorizar as suas realizaes e potencialidades, proporcionando o reconhecimento social do trabalho desenvolvido pelas escolas.

    As consequncias da avaliao constituem um factor determinante da utilidade de qualquer modelo, seja para cada escola, seja para a administrao. Nesta perspectiva, a relao entre a avaliao e a celebrao de contratos de desenvolvimento e autonomia abre perspectivas de sequncia ao processo de avaliao.

    O trabalho conjunto de avaliadores mais prximos e mais distantes das escolas, com diferentes sensibilidades, parece uma aposta ganha. Ao ser acolhido na IGE, importaria que o projecto, na constituio das equipas e no acompanhamento, mantivesse esta dimenso da participao externa organizao responsvel pela avaliao.

    O acesso a informao sistemtica sobre as escolas, a sua populao, os seus resultados e o seu contexto, uma condio imprescindvel e dever ser um dado partida, pelo que necessrio o envolvimento e compromisso da prpria Administrao em disponibilizar atempadamente esta informao de base.

    Ora, todos os anos pedido s escolas que preencham e enviem electronicamente dados que, entre outros, do origem s sries Recenseamento Escolar e Estatsticas da Educao. Parece-nos essencial que os dados que as escolas fornecem Administrao estejam facilmente acessveis s entidades responsveis pela avaliao, e possivelmente a todos os interessados, nomeadamente atravs da Internet. Alis, isso j acontece relativamente aos resultados dos exames, que esto disponveis no stio electrnico da DGIDC.

    Parece-nos essencial a existncia de dados estatsticos, de recolha sistemtica, ao nvel do aluno, nomeadamente de carcter scio-econmico. Sabendo-se que, em parte, os resultados escolares so funo das caractersticas scio-econmicas dos alunos, seria importante ter elementos que permitissem calcular, com algum rigor, os valores esperados para esses resultados, para cada escola, para se poder comparar com o valor atingido.

    Seria tambm importante guardar os resultados escolares, em provas de aferio ou exames nacionais, nomeadamente de final de ciclo (4, 6, 9 e 12 anos), por aluno, de forma a poder calcular-se medidas de valor acrescentado da escola. Este tipo de medidas tambm ajudaria os avaliadores externos a formar julgamentos mais objectivos sobre os resultados alcanados por cada escola.

    Parecer-nos-ia muito importante que a Administrao promovesse um estudo com vista a encontrar uma mtrica comum e transparente que permitisse tornar os resultados comparveis e que tivesse em conta todo o complexo conjunto de elementos que necessrio colocar em jogo.

    Importar estudar a forma de seleco das escolas a avaliar nos anos seguintes. Se, por um lado, a avaliao externa ser obrigatria, por outro, conviria continuar a dar lugar manifestao de vontade das escolas, combinando voluntrias e no voluntrias de acordo com o nmero de candidatas e com a necessidade de equilbrio da seleco. Esta combinao tanto mais necessria quanto se defende este processo como uma estratgia de melhoria do desempenho e est em causa a celebrao de contratos de autonomia.

    O processo de avaliao dever ser continuamente acompanhado e avaliado, tanto pelas escolas e avaliadores como pela IGE, mas justificar-se- que o mesmo seja alvo de uma avaliao externa no fim do ano lectivo de 2007-08, ou seja, no fim do primeiro ano de generalizao do processo.

    A divulgao pblica dos resultados da avaliao uma forma de prestao de contas tanto das escolas como dos avaliadores e, de forma especial, um contributo para a qualificao do debate pblico sobre a educao e um incentivo a uma maior participao social nas escolas.

    ___________________________________________________________________________________ RELATRIO FINAL DO GRUPO DE TRABALHO Dezembro, 2006 10

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    ii) O Grupo de Trabalho pensa ter cumprido cabalmente todas as atribuies que lhe foram acometidas pelo despacho conjunto de constituio, nomeadamente no tocante aos referenciais para a auto-avaliao e a avaliao externa, realizao do piloto de avaliao e ao lanamento das fases subsequentes. Apenas no produziu recomendaes para uma eventual reviso do quadro legal porque, em nenhuma circunstncia verificou ser a actual legislao inibidora do processo de avaliao e, no tocante s questes de autonomia, no s o grupo no se considerava em situao de o poder fazer de modo cabal, como essa tarefa foi acometida a um outro grupo.

    iii) O Grupo de Trabalho no pode deixar de enaltecer a excelente articulao com o Ministrio e o Gabinete da Senhora Ministra, assegurado sempre de modo particularmente fcil e eficaz pela Dra. Ana Paula Gravito.

    Quer tambm agradecer institucionalmente ao INESC Porto e FEUP a colaborao material, prestada a ttulo gracioso, actividade do grupo ao longo do ano de 2006, assim como a Luclia Fernandes (INESC Porto) e Ricardo Barbosa (FEUP), sem cuja dedicao, competncia e empenho o trabalho do grupo no teria chegado a bom porto.

    Deseja, finalmente agradecer Dra. Paula Duro (DREN) o trabalho realizado na fase de prestao de contas.

    Dezembro, 2006

    ___________________________________________________________________________________ RELATRIO FINAL DO GRUPO DE TRABALHO Dezembro, 2006 11

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    ANEXOS

    ________________________________________________________________________________________

    1. 1.1 Despacho Conjunto do Ministro de Estado e das Finanas e da Ministra da Educao............... A-1

    2. 2.1 Tabela de classificaes ................................................................................................... A-3

    2.2 Quadro de Referncia ...................................................................................................... A-5

    3. 3.1 Convite dirigido a todas as unidades de gesto ................................................................... A-11

    3.2 Escolas e agrupamentos seleccionados para o Piloto............................................................ A-13

    3.3 Despacho da Ministra da Educao que integra os restantes avaliadores no Grupo de Trabalho A-15

    3.4 Documento para as escolas .............................................................................................. A-17

    3.5 Guio para a apresentao inicial da escola/agrupamento, a cargo dos Conselhos Executivos .. A-19

    3.6 Agenda das visitas e regras para a constituio dos painis

    Agenda das visitas de Escolas Secundrias e Escolas Bsicas integradas ................. A-21 Agenda das visitas de Agrupamentos Verticais ..................................................... A-23 Agenda das visitas de Agrupamentos Horizontais ................................................. A-25 Regras para a constituio dos painis ................................................................ A-27

    3.7 Datas, locais e equipas de avaliao de cada visita.............................................................. A-29

    3.8 Relatrios de avaliao das escolas e agrupamentos

    Escolas Secundrias

    Escola Secundria Ea de Queirs, Pvoa do Varzim, DREN ................................... A-31 Escola Secundria de Caldas das Taipas, Caldas das Taipas, DREN ......................... A-43 Escola Secundria Joo da Silva Correia, S. Joo da Madeira, DREN........................ A-53 Escola Secundria Joo Gonalves Zarco, Matosinhos, DREN ................................. A-65 ES/3 Qta. das Palmeiras, Covilh, DREC.............................................................. A-75 ES/3 DR. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz, DREC.......................................... A-85 Escola Secundria Quinta do Marqus, Oeiras, DREL............................................. A-95 Escola Secundria de Dona Lusa de Gusmo, Lisboa, DREL................................... A-105 Escola Secundria da Rainha Santa Isabel, Estremoz, DRE Alentejo........................ A-115 Escola Secundria de Pinheiro e Rosa, Faro, DRE Algarve ...................................... A-125

    Agrupamentos

    Agrupamento de Escolas de Gondifelos, V.N. Famalico, DREN .............................. A-137 Agrupamento de Escolas de Miragaia, Porto, DREN............................................... A-147 Agrupamento de Escolas Eugnio de Andrade, Porto, DREN ................................... A-161 Agrupamento Cavado Sul, Barcelinhos, DREN ...................................................... A-171 Agrupamento de Escolas de Colmeias, Colmeias, DREC......................................... A-181 Agrupamento de Escolas de Vouzela, Vouzela, DREC ............................................ A-195 Agrupamento de Escolas de Nery Capucho, Marinha Grande, DREC ........................ A-205 Agrupamento de Escolas de Alfornelos, Amadora, DREL ........................................ A-217 Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, Mem Martins, DREL............................ A-233 Agrupamento de Escolas de Mem-Ramires, Santarm, DREL.................................. A-245 Agrupamento Matilde Rosa Arajo, S. Domingos de Rana, DREL ............................ A-255 Escola Bsica Integrada da Charneca de Caparica, Charneca de Caparica, DREL....... A-265 Agrupamento de Escolas de Portel, Portel, DRE Alentejo........................................ A-277 Agrupamento Vertical de Escolas de Algoz, Algoz, DRE Algarve .............................. A-287

    NDICE Dezembro, 2006

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    3.9 Contraditrios enviados pelas escolas

    Contraditrio da Escola Secundria das Taipas ..................................................... A-301 Contraditrio da Escola Secundria de D. Lusa de Gusmo ................................... A-305 Contraditrio da Escola Secundria Ea de Queirs ............................................... A-309 Contraditrio da Escola Secundria Gonalves Zarco............................................. A-317 Contraditrio da Escola Secundria Pinheiro e Rosa .............................................. A-319 Contraditrio do Agrupamento Vertical Ferreira de Castro...................................... A-341

    3.10 Inqurito aos avaliadores................................................................................................. A-343

    3.11 Inqurito s escolas ........................................................................................................ A-345

    3.12 Respostas das escolas ao inqurito

    Escolas Secundrias

    Escola Secundria de Caldas das Taipas, Caldas das Taipas, DREN ......................... A-347 Escola Secundria Joo da Silva Correia, S. Joo da Madeira, DREN ....................... A-363 Escola Secundria Joo Gonalves Zarco, Matosinhos, DREN ................................. A-367 ES/3 Qta. das Palmeiras, Covilh, DREC.............................................................. A-371 ES/3 DR. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz, DREC.......................................... A-375 Escola Secundria Quinta do Marqus, Oeiras, DREL............................................. A-379 Escola Secundria de Dona Lusa de Gusmo, Lisboa, DREL................................... A-389 Escola Secundria de Pinheiro e Rosa, Faro, DRE Algarve ...................................... A-397

    Agrupamentos

    Agrupamento de Escolas de Gondifelos, V.N. Famalico, DREN .............................. A-401 Agrupamento de Escolas Eugnio de Andrade, Porto, DREN ................................... A-405 Agrupamento Cavado Sul, Barcelinhos, DREN ...................................................... A-417 Agrupamento de Escolas de Colmeias, Colmeias, DREC......................................... A-421 Agrupamento de Escolas de Nery Capucho, Marinha Grande, DREC ........................ A-435 Agrupamento de Escolas de Alfornelos, Amadora, DREL ........................................ A-443 Agrupamento de Escolas de Mem-Ramires, Santarm, DREL.................................. A-445 Agrupamento Matilde Rosa Arajo, S. Domingos de Rana, DREL ........................... A-449 Escola Bsica Integrada da Charneca de Caparica, Charneca de Caparica, DREL....... A-455

    3.13 Resumo das respostas dos avaliadores ao inqurito ............................................................ A-461

    3.14 Resumo grfico das partes fechadas dos inquritos ............................................................. A-473

    3.15 Intervenes do Grupo de Trabalho na apresentao e divulgao dos resultados do piloto...... A-475

    3.16 Documento de apresentao do piloto ............................................................................... A-483

    3.17 Protocolo entre a DREN e a FEUP ...................................................................................... A-499

    4. 4.1 Auto-avaliao das escolas e Avaliao Externa os pontos de interseco........................... A-503

    5. 5.1 Quadro de Referncia, revisto........................................................................................... A-509

    5.2 Tpicos para a apresentao da Escola Campos de anlise de desempenho ......................... A-515

    5.3 Perfil de Escola ............................................................................................................... A-519

    6. 6.1 Convite s 115 escolas, para a 2 fase da avaliao externa ................................................ A-529

    6.2 Anlise distribuio das escolas da 2 fase da avaliao externa ........................................ A-531

    6.3 Lista das escolas que integraro a segunda fase de avaliao externa ................................... A-533

    6.4 Mensagem electrnica enviada s escolas que integraro a 2 fase de avaliao externa ......... A-537

    __________________________________________________________________________________________ NDICE Dezembro, 2006

  • A1

  • A2

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    __________________________________________________________________________________________

    ESCALA DE AVALIAO PARA OS DIVERSOS ITENS A AVALIAR NAS VISITAS S ESCOLAS

    19 de Abril, 2006 1

    Escala de avaliao

    Nveis de classificao e seu significado

    Muito Bom No critrio considerado, a escola revela predominantemente pontos fortes, isto , o seu desempenho mobilizador e revela uma aco intencional sistemtica, com base em procedimentos bem definidos que lhe do um carcter sustentado e sustentvel no tempo. Alguns aspectos menos conseguidos no afectam a mobilizao para o aperfeioamento contnuo.

    Bom No critrio considerado, a escola revela bastantes pontos fortes, isto , o seu desempenho revela uma aco intencional frequente, relativamente qual foram recolhidos elementos de controlo e regulao. Alguns dos pontos fracos tm impacto nas vivncias dos intervenientes. As actuaes positivas so a norma, mas decorrem frequentemente do empenho e iniciativa individuais.

    Suficiente No critrio considerado, a escola revela situaes em que os pontos fortes e os pontos fracos se contrabalanam, revelando frequentemente uma aco com alguns aspectos positivos, mas pouco determinada e sistemtica. As vivncias dos alunos e demais intervenientes so empobrecidas pela existncia dos pontos fracos e as actuaes positivas so errticas e dependentes do eventual empenho de algumas pessoas. As aces de aperfeioamento so pouco consistentes ao longo do tempo.

    Insuficiente No critrio considerado, a escola revela situaes em que os pontos fracos ultrapassam os pontos fortes e as vivncias dos vrios intervenientes so generalizadamente pobres. A ateno prestada a normas e regras tem um carcter essencialmente formal, sem conseguir desenvolver uma atitude e aces positivas e comuns. A capacidade interna de melhoria muito limitada, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco consistentes ou relevantes para o desempenho global.

    A-3

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    Quadro de referncia para a avaliao de escolas e agrupamentos

    I- Os 5 domnios chave

    1. Resultados

    2. A prestao do servio educativo

    3. A organizao e gesto escolar

    4. Liderana

    5. Capacidade de auto-regulao e progresso da escola

    II - Factores que contribuem para estes domnios

    1. Resultados

    1.1 Sucesso acadmico

    1.2 Valorizao dos saberes e da aprendizagem

    1.3 Comportamento e disciplina

    1.4 Participao e desenvolvimento cvico

    2. A prestao do servio educativo

    2.1 Articulao e sequencialidade

    2.2 Diferenciao e apoios

    2.3 Abrangncia do currculo

    2.4 Oportunidades de aprendizagem

    2.5 Equidade e justia

    2.6 Articulao com as famlias

    2.7 Valorizao e impacto das aprendizagens na educao escolar

    3. A organizao e gesto escolar

    3.1 Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade

    3.2 Gesto dos recursos humanos

    3.3 Qualidade e acessibilidade dos recursos

    3.4 Ligao s famlias

    4. Liderana

    4.1 Viso e estratgia

    4.2 Motivao e empenho

    4.3 Abertura inovao

    4.4 Parcerias, protocolos e projectos

    5. Capacidade de auto-regulao e progresso da escola

    5.1 Auto-avaliao

    5.2 Sustentabilidade do progresso

    A-5

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    __________________________________________________________________________________________ QUADRO DE REFERNCIA PARA A AVALIAO DE ESCOLAS E AGRUPAMENTOS 19 de Abril, 2006 2

    III Perguntas ilustrativas do entendimento dos factores

    1. Resultados

    1.1 Sucesso acadmico

    Em que reas se pode demonstrar que se observam progressos nas aprendizagens e nos resultados? Que elementos se revelaram os principais determinantes dos casos de sucesso? E de insucesso?

    Como se comparam os resultados da escola com os de outras escolas? Como se comparam os resultados da avaliao interna com os da avaliao externa?

    O abandono escolar tem diminudo? Como se compara com o de outras escolas? As ameaas de abandono so precocemente detectadas? Como que a escola tenta contrariar essas ameaas?

    Como se garante a confiana na avaliao interna e nos resultados? Como que os professores procuram calibrar testes e classificaes?

    1.2 Valorizao dos saberes e da aprendizagem

    Como se estimula, nos alunos, a valorizao do conhecimento e se incute a importncia da aprendizagem contnua?

    Como se cultiva nos alunos e em todos os que trabalham na escola o respeito pelos outros, o esprito de solidariedade, a responsabilidade pelo bem estar dos outros e a convivncia democrtica? Como se estimula e se valoriza os pequenos e grandes sucessos individuais?

    Como que as aulas laboratoriais, projectos especficos ou outras actividades so utilizados para fomentar uma atitude positiva face ao mtodo cientfico?

    Como se procura a adopo, pelos alunos, de critrios de profissionalismo, de exigncia, de obrigao de prestar contas, a todos os nveis?

    1.3 Comportamento e disciplina

    Os alunos tm, em geral, um comportamento disciplinado? Conhecem e cumprem as regras de funcionamento da escola? Os casos mais problemticos so tratados de forma a no afectar, em geral, os outros alunos e a aprendizagem?

    Existe um cdigo de conduta que, explicita ou implicitamente, contribui para um clima tranquilo e propcio aprendizagem?

    H um bom relacionamento entre alunos, docentes e funcionrios, com respeito e ateno pelos direitos e deveres mtuos? H um efectivo reconhecimento e aceitao da autoridade?

    1.4 Participao e desenvolvimento cvico

    Os alunos so envolvidos, em funo do seu nvel etrio, na discusso do projecto educativo e na programao das actividades da escola, tal como os outros membros da comunidade educativa?

    Os alunos so consultados e, na medida do possvel, co-responsabilizados nas decises que lhes dizem respeito?

    Que tipo de responsabilidades concretas na vida da escola so atribudas aos alunos?

    Os alunos tm uma forte identificao com a escola? Que iniciativas toma a escola no sentido de fomentar essa identificao e como a observa?

    2. A prestao do servio educativo

    2.1 Articulao e sequencialidade

    H uma forte articulao intra-departamental, com coordenao e consolidao cientfica? H metas e objectivos de excelncia quer ao nvel dos processos quer dos resultados? Quais os departamentos com maior taxa de sucesso, nos sentidos expressos?

    Como feita a coordenao pedaggica ao nvel de cada disciplina e estimulada a interaco entre os vrios professores que a ministram? E entre as unidades que integram o agrupamento?

    Como se garante a sequencialidade entre os ciclos de aprendizagem e, de forma especial, entre as unidades que constituem o agrupamento?

    A-6

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    __________________________________________________________________________________________ QUADRO DE REFERNCIA PARA A AVALIAO DE ESCOLAS E AGRUPAMENTOS 19 de Abril, 2006 3

    Que liderana pedaggica efectiva assumem as coordenaes de grupo e departamento?

    Na transio entre ciclos, h um especial apoio aos alunos e suas famlias, orientando-os nas opes a tomar, nas dificuldades a enfrentar e na preparao prvia aconselhvel?

    2.2 Diferenciao e apoios

    Como que a escola promove o levantamento das necessidades educativas de cada aluno?

    Como maximizada a resposta s necessidades educativas especiais e s dificuldades de aprendizagem?

    Como feita a personalizao do ensino, atendendo s diferentes capacidades e aptides dos alunos?

    2.3 Abrangncia do currculo

    Como que a oferta educativa tem em conta as componentes activas ou experimentais, bem como as dimenses culturais e sociais?

    H uma forte aposta no incentivo a uma prtica activa na aprendizagem das cincias?

    H uma ateno particular dimenso artstica?

    H um despertar para os saberes prticos e as actividades profissionais?

    2.4 Oportunidades de aprendizagem

    A relao desenvolvida entre os alunos e entre estes e os professores considerada na constituio das turmas e na atribuio do servio docente?

    Como se fomenta a assiduidade e a pontualidade como componentes de educao?

    Que coerncia entre prticas de ensino e avaliao?

    2.5 Equidade e justia

    Os responsveis da escola e das diferentes estruturas pautam-se por princpios de equidade e justia? Procuram, para cada caso, as solues especficas mais adequadas? Evitam recorrer a solues fceis, simplesmente como forma de evitar conflitos?

    As oportunidades so efectivamente iguais para todos os alunos, na escolha de horrios, insero em turmas, no acesso a experincias escolares estimulantes, etc.?

    Como se manifesta uma poltica activa de incluso scio-escolar das minorias culturais e sociais, ou dos que tm problemas de aprendizagem, emocionais ou outros?

    2.6 Articulao com as famlias

    As famlias conhecem como se trabalha na escola e so apoiadas para trabalhar com os alunos em casa?

    H uma poltica da escola para os TPC?

    H uma articulao com as famlias no desenvolvimento de estratgias de envolvimento dos alunos?

    2.7 Valorizao e impacto das aprendizagens na educao escolar

    Que importncia se atribui ao impacto das aprendizagens escolares nos alunos e nas suas expectativas?

    Que importncia se atribui ao impacto das aprendizagens escolares nos professores e na sua satisfao?

    Que importncia se atribui ao impacto das aprendizagens escolares nas famlias e nas suas expectativas e necessidades?

    Que importncia se atribui ao impacto das aprendizagens escolares na comunidade local?

    3. A organizao e gesto escolar

    3.1 Concepo, planeamento e desenvolvimento da actividade

    O planeamento da actividade tem como principal objectivo as grande linhas orientadoras do Projecto Educativo de Escola/Agrupamento?

    Qual a interveno das entidades internas e externas na definio e reviso dos planos da escola?

    Como planeado o ano e feita a distribuio de actividades e tarefas, quer de natureza estritamente pedaggica quer de outra?

    Os professores so elementos activos na organizao das actividades?

    Como so planeadas e atribudas as tarefas transversais, como a rea de Projecto?

    A-7

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    __________________________________________________________________________________________ QUADRO DE REFERNCIA PARA A AVALIAO DE ESCOLAS E AGRUPAMENTOS 19 de Abril, 2006 4

    3.2 Gesto dos recursos humanos

    A direco da escola conhece as competncias pessoais e profissionais dos professores e tem-nas em conta na sua gesto?

    Como feita a afectao dos professores s turmas e s direces de turma?

    H uma avaliao do desempenho dos professores, procurando-se apoiar e orientar aqueles que revelem um desempenho insuficiente? So identificadas aces de formao que possam ajudar a colmatar algumas das dificuldades detectadas?

    H algum plano e aces especficas para a integrao dos professores novos na escola?

    Como que a escola avalia a dotao, experincia, qualificaes e competncia do seu pessoal no docente? Como que a gesto da escola organiza o pessoal no docente e promove a sua formao e avaliao?

    Qual a capacidade de resposta dos servios de apoio administrativo s necessidades da escola?

    3.3 Qualidade e acessibilidade dos recursos

    As instalaes, espaos e equipamentos da escola so adequados, mormente os recursos de informao? H, a todos os nveis, preocupao com manuteno, segurana e salubridade? As condies laboratoriais so adequadas? Existem salas especficas para as actividades de formao artstica e ginsio?

    Os recursos, espaos e equipamentos (nomeadamente cantina, laboratrios, biblioteca e outros recursos de informao) esto acessveis e bem organizados? H um adequado acompanhamento?

    No caso dos agrupamentos, como se garante o acesso das diferentes unidades que integram o agrupamento a professores, instalaes, TIC, projectos nacionais e internacionais, etc., para garantir melhor educao?

    O uso dos recursos financeiros disponveis est alinhado com os objectivos do projecto curricular de escola? A escola consegue captar verbas significativas para alm das provenientes do OE?

    3.4 Ligao s famlias

    At que ponto a escola acessvel e integradora das famlias?

    At que ponto a escola tem uma poltica de relacionamento com as famlias dos alunos?

    At que ponto os pais ou as famlias so um elemento fundamental na procura de solues para os problemas dos alunos e da escola?

    4. Liderana

    4.1 Viso e estratgia

    A gesto hierarquiza e calendariza os seus objectivos, bem como a soluo dos problemas da escola, por forma a ter metas ambiciosas mas atingveis?

    Que critrios determinam a definio da oferta educativa da escola? A escola tem uma poltica de diferenciao que lhe permita ser conhecida e reconhecida, i.e. h reas de excelncia reconhecidas interna e externamente?

    A escola pretende ser conhecida e procurada por docentes, discentes e funcionrios por ser uma referncia pela sua qualidade, gesto, acolhimento e profissionalismo?

    4.2 Motivao e empenho

    Os responsveis da escola e das diferentes estruturas conhecem bem a sua rea de aco, tm uma estratgia e esto motivados?

    A gesto promove uma articulao entre rgos por forma a que se reconhea, por um lado, o princpio da subsidiariedade e, por outro, se procure a mais valia que pode aportar a sua diferente natureza e tipo de responsabilidade? H, p.ex., casos em que a interveno da Assembleia de Escola tenha levado resoluo de algum problema dificilmente tratvel a nvel do Conselho Executivo?

    Os rgos de gesto so incentivados a tomar decises e responsabilizarem-se por elas?

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  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    __________________________________________________________________________________________ QUADRO DE REFERNCIA PARA A AVALIAO DE ESCOLAS E AGRUPAMENTOS 19 de Abril, 2006 5

    A gesto monitoriza eventuais casos de absentismo e tem uma poltica activa para a sua diminuio? Com que resultados?

    4.3 Abertura inovao

    Existe abertura inovao e capacidade de mobilizar os apoios necessrios para a tornar consistente?

    Perante os problemas persistentes, procuram-se novos caminhos e novas solues?

    A escola procura novas oportunidades que lhe permitam trilhar caminhos de excelncia?

    4.4 Parcerias, protocolos e projectos

    Existem parcerias activas e outras formas de associao em reas que favorecem ou mobilizam os alunos?

    Procuram-se ligaes e articulaes com outras escolas?

    A escola / as diferentes unidades do agrupamento tm envolvimento em diferentes projectos nacionais e internacionais como forma de responder a problemas reais da educao local e divulga as aces e os seus resultados?

    Em particular, existem projectos do Cincia Viva ou outras iniciativas semelhantes?

    5. Capacidade de auto-regulao e progresso da escola

    5.1 Auto-avaliao

    A auto-avaliao participada, envolvendo activamente a comunidade educativa?

    A informao recolhida sistemtica, tratada e divulgada?

    Os mecanismos de auto-avaliao so um instrumento de melhoria da organizao, ou seja, a auto-avaliao tem impacto no planeamento e na gesto das actividades, na organizao da escola e nas prticas profissionais?

    A auto-avaliao progressiva, pois consolida e alarga novos campos de anlise?

    5.2 Sustentabilidade do progresso

    Os resultados alcanados, a estabilidade e a motivao dos educadores e dos professores, os nveis de participao da comunidade educativa, a qualidade do clima interno e da relao com a comunidade e o desempenho da liderana garantem que a escola realiza um progresso sustentado?

    A escola revela capacidade para incrementar a sua autonomia na gesto dos recursos, no planeamento das actividades educativas, na organizao escolar?

    Como se fomenta a capacidade de prestar melhor servio educativo?

    Que autonomia gostaria de ter para a sua escola? E para responder, concretamente, a que dificuldades? Que caso ou casos muito concretos pensa que poderia ter resolvido melhor se dispusesse de autonomia numa ou noutra funo?

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  • GABINETE DA MINISTRA

    Av. 5 de Outubro, 107-13 1069-018 Lisboa Telf:21 781 17 83/84/87Fax: 21 390 70 60 E-mail [email protected]

    ASSUNTO: Projecto Piloto de Avaliao Externa das Escolas e Agrupamentos de Escolas

    O Ministrio da Educao vai lanar, ainda no corrente ano, um processo de avaliao externa de um grupo limitado de escolas e agrupamentos, com vista a estabelecer um procedimento extensvel a todas as unidades de gesto da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio.

    Neste contexto, procedeu-se, atravs de despacho da Senhora Ministra da Educao constituio de um grupo de trabalho, com o objectivo de estudar e propor modelos de auto-avaliao e avaliao externa das escolas e criar condies para o aprofundamento sustentado da autonomia das escolas.

    O grupo de trabalho, coordenado pelo Professor Doutor Pedro Guedes de Oliveira, tem como principais atribuies:

    a) Definir os referenciais para a auto-avaliao dos estabelecimentos de educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio;

    b) Definir os referenciais para a avaliao externa dos estabelecimentos de educao e ensino, tendo em conta que do processo de avaliao dever resultar: . classificaes claras dos estabelecimentos de ensino; . recomendaes que permitam preparar a celebrao de contratos de autonomia.

    c) Aplicar os referenciais de auto-avaliao e avaliao externa a um nmero restrito de unidades de gesto (entre 20 e 30), contemplando a avaliao presencial por peritos designados pelo grupo de trabalho;

    d) Definir os procedimentos, o calendrio e as condies necessrias generalizao da auto-avaliao e da avaliao externa aos restantes estabelecimentos de educao e ensino;

    e) Produzir recomendaes para uma eventual reviso do actual quadro legal, tanto em matria de avaliao, como de autonomia das escolas.

    Para esse efeito, encarrega-me Sua Excelncia a Ministra da Educao de convidar as escolas e agrupamentos, que j tenham desenvolvido um processo formal de auto-avaliao, a apresentar uma candidatura a esta fase piloto de avaliao externa das unidades de gesto, para o que devem fazer chegar ao grupo de trabalho, at 21/02/06, a expresso dessa candidatura, contendo os resultados da auto-avaliao, bem como a enumerao de

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  • GABINETE DA MINISTRA

    Av. 5 de Outubro, 107-13 1069-018 Lisboa Telf:21 781 17 83/84/87Fax: 21 390 70 60 E-mail [email protected]

    um grupo de pontos fortes e outro de pontos fracos que hajam identificado e, em relao aos ltimos, a estratgia, plano e aces que se propem pr em prtica para os superar.

    A candidatura dever ser remetida por correio normal ou electrnico para:

    Grupo de Trabalho de Avaliao das Escolas E-mail: [email protected] Rua Antnio Carneiro, 8 4349-003 Porto.

    A seleco do grupo de escolas/agrupamentos sobre o qual recair a avaliao externa em sede deste projecto piloto, ter em conta os termos e dados da candidatura bem como critrios de diversidade da amostra, no tocante aos aspectos regionais, contextos scio-econmicos, nveis de educao e ensino e dimenso das unidades de gesto.

    Com os meus melhores cumprimentos,

    A Chefe do Gabinete

    (Maria Jos Morgado)

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    mailto:[email protected]

  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    Escolas e agrupamentos seleccionados para a fase piloto

    Escolas Secundrias

    Escola Secundria Ea de Queirs Pvoa Do Varzim DREN Escola Secundria de Caldas das Taipas Caldas Das Taipas DREN Escola Secundria Joo da Silva Correia S. Joo Da Madeira DREN Escola Secundria Joo Gonalves Zarco Matosinhos DREN ES/3 Qta. das Palmeiras Covilh DREC ES/3 DR. Joaquim de Carvalho Figueira Da Foz DREC Escola Secundria Quinta do Marqus Oeiras DREL Escola Secundria de Dona Lusa de Gusmo Lisboa DREL Escola Secundria da Rainha Santa Isabel Estremoz DRE Alentejo Escola Secundria de Pinheiro e Rosa Faro DRE Algarve

    Agrupamentos

    Agrupamento de Escolas de Gondifelos V.N. Famalico DREN Agrupamento de Escolas de Miragaia Porto DREN Agrupamento de Escolas Eugnio de Andrade Porto DREN Agrupamento Cavado Sul Barcelinhos DREN Agrupamento de Escolas de Colmeias Colmeias DREC Agrupamento de Escolas de Vouzela Vouzela DREC Agrupamento de Escolas de Nery Capucho Marinha Grande DREC Agrupamento de Escolas de Alfornelos Amadora DREL Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro Mem Martins DREL Agupamento de escolas de Mem-Ramires Santarm DREL Agrupamento Matilde Rosa Arajo S. Domingos De Rana DREL Escola Bsica Integrada da Charneca de Caparica Charneca De Caparica DREL Agrupamento de Escolas de Portel Portel DRE Alentejo Agrupamento Vertical de Escolas de Algoz Algoz DRE Algarve

    __________________________________________________________________________________________________ DOCUMENTO GLOBAL 11 de Abril, 2006 1

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  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    Mensagem s Escolas e Agrupamentos

    Caros Presidentes do Conselho Executivo das Escolas e Agrupamentos do grupo piloto para avaliao,

    Depois da informao da seleco de escolas e agrupamentos para esta fase experimental e de uma mensagem em que pedi a confirmao dos endereos de correio electrnico (para a qual ainda no recebi todas as respostas) esta a nossa primeira comunicao.

    Gostaramos de deixar claro que os objectivos que esto no documento que vos foi enviado pelo Gabinete da Sra. ME aquando do convite para apresentao de candidaturas, so o de comear a montar um sistema de avaliao que possa vir a estender-se a toda a educao bsica e ensino secundrio. A auto-avaliao e a avaliao externa so elementos estruturantes da gesto dos meios e dos desempenhos escolares, da capacidade de deciso e aco e, consequentemente, da responsabilizao pelos nveis de consecuo dos objectivos e metas estabelecidos. Esperamos contribuir para que estes factores de desenvolvimento se tornem, a mdio prazo, comuns a todo o sistema educativo Portugus.

    Gostaramos tambm de vos dizer que aceitmos esta misso com entusiasmo, mas que estamos no s cientes das suas dificuldades, como tambm da dimenso e complexidade dos problemas, da sua natureza multifacetada, de uma situao, enfim, em que os resultados no aparecem de imediato: mas essencial comear rapidamente, conseguir saltar etapas e promover as melhorias que so essenciais.

    Visamos, tambm, nesta mensagem, dar-vos algumas indicaes preliminares:

    1. As visitas s escolas duraro dois dias e aos agrupamentos, dois dias e meio.

    Em todas elas, a primeira manh destinar-se- a que a escola faa uma apresentao de, no mximo, 60 min. em que, para alm de aspectos que ache pertinente enfatizar, deve seguir um guio de acordo com o texto em anexo (Tpicos para a apresentao da Escola). Este guio contm os itens de abordagem obrigatria, igual para todas as escolas a avaliar, para haver alguma comparabilidade no que vamos ver e ouvir.

    Seguir-se- um perodo de discusso para melhor compreenso de alguns aspectos, para que a prpria escola possa desenvolver e sustentar com evidncias algumas das afirmaes feitas e clarificar pontos especficos que os avaliadores considerem relevantes.

    de esperar que, nessa apresentao, possam participar ou estar presentes mais membros da comunidade escolar e, no caso dos agrupamentos, elementos de outros estabelecimentos de ensino que no a sede do agrupamento. Do nosso lado, a equipa de avaliao ser constituda por 3 elementos, um do Grupo de Trabalho (GT) e dois convidados para o efeito. Num ou noutro caso podero estar presentes mais elementos do GT.

    A esta exposio seguir-se- uma visita escola, de acordo com um itinerrio e com os contactos que a escola pense serem mais pertinentes. O grupo pretende ter uma viso global da escola e suas instalaes gerais e especficas (laboratrios, salas de computadores, ginsio, etc) bem como do ambiente vivido na escola. Ser normal que aqui e ali se estabelea dilogo com os presentes.

    A tarde do 1 dia e o 2 dia sero destinados a uma sucesso de entrevistas entre a equipa de avaliao e as vrias entidades da escola/agrupamento, a comear, evidentemente, pelo seu Conselho Executivo. Contudo, representantes da Assembleia de Escola, do Conselho Pedaggico, de Departamentos, das Direces de Turma e sua Coordenao, dos alunos, dos Pais e de Funcionrios no docentes, sero tambm ouvidos. O modo, as datas

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    MENSAGEM S ESCOLAS E AGRUPAMENTOS

    11 de Abril, 2006 1

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  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    e horas, um guio dos enfoques do questionamento e observao dos avaliadores ser-vos-o fornecidos na reunio que iremos ter e que j vos foi anunciada para o dia 19 p.f.

    No caso dos agrupamentos, a manh do 3 dia ser usada para visitar algumas das outras unidades do agrupamento cuja escolha competir aos prprios. A ideia ter uma percepo da globalidade e diversidade do grupo.

    2. A propsito da reunio do dia 19, podemos agora precisar que se realizar na Universidade de Aveiro, no

    Anfiteatro do Departamento de Ambiente e que durar das 14 s 18 horas. Seria mesmo necessrio comear s 14h pelo que seria ptimo que as pessoas pudessem estar um pouco mais cedo.

    Oportunamente ser-vos- enviada a agenda da reunio, para a qual convidamos trs pessoas por escola ou agrupamento, designadamente o Presidente do CE, o Presidente da Assembleia de Escola e um terceiro elemento, escolha da escola, e que tanto pode ser outro dirigente como o coordenador de algum grupo de auto-avaliao.

    Aproveito para apresentar os meus melhores cumprimentos,

    Pedro Guedes de Oliveira Coordenador do GT

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    MENSAGEM S ESCOLAS E AGRUPAMENTOS

    11 de Abril, 2006 2

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  • GRUPO DE TRABALHO DE AVALIAO DAS ESCOLAS

    __________________________________________________________________________________________ TPICOS PARA A APRESENTAO DA ESCOLA 19 de Abril, 2006 1

    Tpicos para a apresentao da Escola*

    A apresentao da escola pelos seus dirigentes marcar o incio do trabalho, na escola, da equipa de avaliao externa.

    Esta apresentao ser preparada com base nos documentos orientadores da escola e nos resultados da auto-avaliao. desejvel que a apresentao contemple, entre outros, os tpicos gerais que se enunciam de seguida, embora os elementos que os ilustram no sejam mais que sugestes. No se pretende um inventrio exaustivo, mas a identificao dos pontos fortes e dos pontos fracos e das questes estratgicas, de acordo com a reflexo desenvolvida pela escola.

    A equipa de avaliao externa ter previamente acesso a informao sobre a populao escolar, os resultados escolares e os recursos humanos da escola.

    A apresentao da escola ter a durao mxima de 60 minutos e dever ser acompanhada pela entrega, equipa de avaliao externa, de informao complementar.

    Por escola entende-se aqui unidade de gesto, seja agrupamento de escolas, seja uma escola singular.

    1. Condies fsicas e sociais

    Quantidade e qualidade, conservao, apetrechamento e segurana de instalaes, laboratrios, etc.

    Enquadramento da escola no meio envolvente e condies scio-econmicas.

    2. Superviso global dos percursos e resultados escolares

    Formas de observao do aproveitamento escolar das diferentes turmas nas diversas disciplinas, deteco de alunos com insucesso escolar, medidas de acompanhamento e de interveno e sua adequao aos grupos especficos e s necessidades pessoais.

    Mecanismos formais e sistemticos de deteco de situaes potenciais de abandono escolar, medidas de preveno e medidas de recuperao de alunos em risco de abandono.

    3. Organizao da escola

    Relao entre os diversos rgos de direco e de coordenao da escola (grau de autonomia, articulao, responsabilizao, reporte, transparncia).

    Meios e instrumentos de coordenao pedaggica. Execuo e avaliao dos projectos curriculares.

    Os meios e as prticas de informao e comunicao (interior do agrupamento, alunos, professores e demais funcionrios, estruturas, famlias).

    Processos de avaliao e de desenvolvimento dos profissionais.

    Capacidade de resposta dos servios administrativos.

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    A-25

  • Regras para a constituio dos painis representativos dos diversos corpos da escola ou agrupamento.

    NOTA: Solicita-se aos CE a mxima ateno para a importncia de gerirem ao detalhe o tempo, durante estes dois dias, nomeadamente informando todas as pessoas envolvidas do local e das horas onde decorrem as sesses das entrevistas. Devem ainda ser todos informados de que devem munir-se dos documentos ou suporte de informao que entendam ser convenientes para ilustrar ou demonstrar as suas opinies.

    Agrupamentos Verticais

    Apresentao do agrupamento - esta a sesso onde se justifica a abertura a uma participao mais alargada, a gerir pelo Conselho Executivo, no respeito pelo princpio geral da menor perturbao possvel da vida da escola, em especial das actividades com os alunos.

    Reunio com coordenadores dos estabelecimentos em agrupamentos que integram at 10 estabelecimentos estes podero participar todos; se forem mais que 10 [temos um caso de 28], dever haver uma amostra de 8 a 10, que combine escolas do 1 ciclo e jardins de infncia, estabelecimentos mais prximos e mais distantes da sede, estabelecimentos grandes e estabelecimentos pequenos.

    Reunio com Pais presena de representantes das Associaes de Pais e EE existentes no agrupamento e de representantes de pais dos diversos nveis de educao.

    Reunio com estruturas de orientao e servios de apoio educativo - cada unidade de gesto poderia informar a equipa de avaliao das estruturas/servios existentes e esta faria a respectiva programao.

    Reunio com delegados de turma - 6 a 8 alunos (3 ou 4 do 6 ano + 3 ou 4 do 9 ano). Os do 4 no s no esto (na maioria dos casos) na sede, como devero ser ouvidos de modo mais informal.

    Reunio com Directores de Turma - Coordenador dos DT + 6 DT (3 do 6 ano + 3 do 9 ano).

    Reunio com funcionrios no docentes - Chefe dos Servios Administrativos + dois funcionrios administrativos (o mais novo e o mais antigo na escola) + dois auxiliares (o mais novo e o mais antigo na escola).

    Podero ainda estar presentes 3 ou 4 funcionrios de outras categorias que possam ser relevantes na escola, como pessoal tcnico, animadores, pessoal do SASE, tcnicos de sade, pessoal da cantina, a pessoa (no docente) que atende ou acompanha os alunos na biblioteca, ludoteca ou mediateca, etc.

    Visitas a outras escolas no mnimo uma EB1 e um JI. O CE faz uma proposta equipa de avaliao.

    Escolas Singulares

    EBI

    Apresentao da escola - esta a sesso que tem mais sentido abrir a uma participao mais alargada, a gerir pelo Conselho Executivo, no respeito pelo princpio geral da menor perturbao possvel da vida da escola, em especial das actividades com os alunos.

    Reunio com Pais presena de (at) 3 representantes da Associao de Pais e EE e de representantes de pais de turmas do 4, do 6 e do 9 ano.

    Reunio com estruturas de orientao e servios de apoio educativo - cada unidade de gesto poderia informar a equipa de avaliao das estruturas/servios existentes e esta faria a respectiva programao.

    Reunio com delegados de turma - 8 alunos (2 do 4 ano + 3 do 6 ano + 3 do 9 ano).

    Reunio com Directores de Turma - Coordenador dos DT + 6 DT (3 do 6 ano + 3 do 9 ano).

    Reunio com funcionrios no docentes - Chefe dos Servios Administrativos + dois funcionrios administrativos (o mais novo e o mais antigo na escola) + dois auxiliares (o mais novo e o mais antigo na escola).

    A-27

  • ES3

    Reunio com Pais presena de (at) 3 representantes da Associao de Pais e EE e de 3 representantes de pais de turmas do 9 e 3 do 12 ano.

    Reunio com delegados de turma - 8 alunos (2 delegados de cada um dos anos do 9 ao 12, inclusive).

    Reunio com Directores de Turma - Coordenador dos DT + 8 DT (2 DT de cada um dos anos do 9 ao 12, inclusive).

    ES

    Reunio com Pais presena de (at) 3 representantes da Associao de Pais e EE e de representantes de pais de 2 turmas de cada ano: 10, 11 e 12 ano.

    Reunio com delegados de turma - 6 a 8 alunos (delegados de 2 turmas de cada ano: 10, 11 e 12 ano).

    Reunio com Directores de Turma - Coordenador dos DT + 6 DT (2 de cada ano).

    Agrupamentos Horizontais

    Apresentao do agrupamento - esta a sesso onde se justifica a abertura a uma participao mais alargada, a gerir pelo Conselho Executivo, no respeito pelo princpio geral da menor perturbao possvel da vida da escola, em especial das actividades com os alunos.

    Reunio com coordenadores dos estabelecimentos em agrupamentos que integram at10 estabelecimentos estes podero participar todos; se forem mais que 10 [temos um caso de 28], dever haver uma amostra de 8 a 10, que combine escolas do 1 ciclo e jardins de infncia, estabelecimentos mais prximos e mais distantes da sede, estabelecimentos grandes e estabelecimentos pequenos.

    Reunio com Pais presena de representantes das Associaes de Pais e EE existentes no agrupamento e de representantes de pais dos jardins de infncia e do 1 ciclo. No caso de haver um elevado nmero de associaes, estas devem escolher entre si entre 10 e 12 representantes.

    Reunio com estruturas de orientao e servios de apoio educativo - cada unidade de gesto poderia informar a equipa de avaliao das estruturas/servios existentes e esta faria a respectiva programao.

    Reunio com funcionrios no doc