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Localização e Geografia de Guatemala A Guatemala é um país da América Central, limitado a oeste e a norte pelo México, a leste pelo Belize, pelo Golfo das Honduras e pelas Honduras e a sul por El Salvador e pelo Oceano Pacífico. Capital: Cidade da Guatemala. A Guatemala é o terceiro maior país da América Central. Limita-se ao Norte e a Oeste com o México, ao Sul com o oceano Pacífico e a Leste com Honduras, Belize e El Salvador. Assim como outros países centro-americanos, a Guatemala possui diversos lagos, cadeias de montanhas, que são o prolongamento da Serra Madre mexicana, e grandes vulcões alguns chegam a atingir mais de 4.000m de altitude e ainda estão activos, como o Tajumulco, de 4.210m e o Tacaná, de 4.093m. Ao Sul e a Leste as altitudes são menores. O Vale Motagua, na planície de El Petén, é um dos principais campos de fósseis de dinossauros. A região mais fértil do país e onde se concentram as principais actividades económicas, com destaque para o cultivo do milho e da banana. Na região próxima ao Pacífico, as plantações de cana-de-açúcar e café são as mais importantes Embora a maior parte da população da Guatemala seja rural, a urbanização está em aceleração. A língua oficial é o espanhol, apesar de não ser universalmente compreendida entre a população indígena; ainda são faladas várias línguas maias, em especial nas áreas rurais.

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GUATEMALA AMERICA DO SUL

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Localização e Geografia de Guatemala

A Guatemala é um país da América Central, limitado a oeste e a norte pelo México, a leste pelo Belize,

pelo Golfo das Honduras e pelas Honduras e a sul por El Salvador e pelo Oceano Pacífico. Capital:

Cidade da Guatemala.

A Guatemala é o terceiro maior país da América Central.

Limita-se ao Norte e a Oeste com o México, ao Sul com o

oceano Pacífico e a Leste com Honduras, Belize e El

Salvador. Assim como outros países centro-americanos,

a Guatemala possui diversos lagos, cadeias de

montanhas, que são o prolongamento da Serra Madre

mexicana, e grandes vulcões – alguns chegam a atingir

mais de 4.000m de altitude e ainda estão activos, como o

Tajumulco, de 4.210m e o Tacaná, de 4.093m. Ao Sul e a

Leste as altitudes são menores. O Vale Motagua, na

planície de El Petén, é um dos principais campos de fósseis de dinossauros. A região mais fértil do país e

onde se concentram as principais actividades económicas, com destaque para o cultivo do milho e da

banana. Na região próxima ao Pacífico, as plantações de cana-de-açúcar e café são as mais importantes

Embora a maior parte da população da Guatemala seja rural, a urbanização está em aceleração.

A língua oficial é o espanhol, apesar de não ser universalmente compreendida entre a população

indígena; ainda são faladas várias línguas maias, em especial nas áreas rurais.

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História de Guatemala

Guatemala deu nome a um dos distritos que os espanhóis estabeleceram na América. A conquista do

país foi encomendada por Hernán Cortés a Pedro de Alvarado, quem não

tardou em conquistar o território, sendo no ano de 1527 nomeado

governador e capitão geral da Guatemala e suas

províncias.

Durante a época da independência americana reinou

uma relativa paz na Guatemala até 1821, data em que os

sucessos no México mudaram a situação. Ao saber em Guatemala o levantamento de

Iturbide, foi celebrado uma junta de autoridades e proclamou-se a independência do

país.

Iturbide, por força das armas e apoiado por uma parte do povo centro-americano incorporou a América

Central ao Império de México; mas, em 1823, depois da sublevação de Santa-Ana em Veracruz, foi

proclamada a independência absoluta da América Central (quer dizer, da antiga capitania geral de

Guatemala), com o nome de Províncias Unidas da América Central. O primeiro presidente constitucional

da confederação foi Manuel José Arce (1825-1829).

Não tardou em produzir-se um choque entre o governo federal e os provincianos, estalando frequentes

insurreições; José Francisco Barrundia sucedeu a Arce na presidência, em qualidade de interino (1829-

1830) tendo que entregar o seu mandato supremo ao general Morazán, grande defensor da autonomia

constitucional das províncias, que foi eleito presidente da Confederação

em 1830.

Depois houve um período de lutas e anarquias. Rafael Carrera, foi eleito

presidente em 1844. Em 1847 Carrera deu a Guatemala o título de

República independente, separa dos restantes Estados e a partir dessa

data até sua morte, em 1865, exerceu sem interrupção o seu mandato

supremo.

Depois de Rafael Carrera, são dignos de menção os presidentes J.Rufino Barrios (1837-1885), que tentou

restabelecer a antiga federação e Manuel Estrada Cabrera, reeleito por três vezes (1898-1920) exercendo

uma verdadeira ditadura.

Em 1941, sendo presidente Jorge Ubico, o país uniu-se aos Estados Unidos na luta contra Alemanha,

Itália e Japão. Em 1944, um movimento revolucionário derrubou Ubico, constituindo-se interinamente uma

junta que governou até Julho do mesmo ano, quando foi eleito presidente Juan José Arévalo.

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Jacobo Arbenz Guzmán sucedeu em 1951 e foi destituído em 1954 pelo coronel

Carlos Castillo Armas, que penetrou no país a frente de um exército de

guatemaltecos exilados e assumiu a presidência do país meses depois.

Em 1982 instaurou-se a democracia na Guatemala, se bem que foi uma

democracia com pés de barro, pelo problema da corrupção, dos interesses, da manipulação e fraude que

vinha a acontecer nas anteriores eleições, em 1986 a democracia tinha chegado à Guatemala, mas

também a instabilidade chegou à região. Nos anos 90, pouco a pouco a situação foi estabilizando, e a

democracia sendo reconhecida, reconheceu-se a independência de Bilice, algo que não era muito

popular.

Já no Século XXI, a situação foi resolvida, o Presidente eleito Alfonso

Portillo viu que a política que tinha desenvolvido tinha criado laços com o

México e os Estados Unidos e tinha começado a dar resultado, sem bem

que o apoio do povo não foi igual, o que proporcionou uma mudança na

presidência em 2004, ano em que Oscar Berger foi eleito presidente.

Actualmente, depois das eleições de 2007, é presidente Álvaro Colom.

Álvaro Colom

Clima de Guatemala

A temperatura média no país é de 20 graus, enquanto

que nas zonas costeiras é de 37 graus, com alto índice

de humidade. Nas zonas montanhosas, nos Altos

Guatemaltecos, as temperaturas costumam descer

consideravelmente e em geral as noites são bastante

frescas durante o ano todo. Nas regiões altas do

centro a época de chuvas é de Maio a Outubro,

caracterizada por fortes chuvas que produzem-se normalmente, de tarde e/ou na noite. Na zona da selva

do Petén, as temperaturas costumam ser altas, húmidas ou secas, dependendo da estação.

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Aeroporto de Guatemala

O Aeroporto Internacional La Aurora, presta serviço à Cidade da Guatemala e a toda a Guatemala,

está localizado no meio da Cidade de Guatemala.

Considerado o melhor e mais moderno aeroporto

da América Central e o principal aeroporto do país,

seguido pelo Aeroporto Internacional Mundo Maya

perto de Flores, El Petén. Recentemente, o

aeroporto internacional "La Aurora", passou a ser

catalogado como categoria 1 pela Administração

Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).

Actualmente conta com 22 portas de embarque,

além da posição ( 22 à 25) são remotas, na

próxima fase contará com 35 portas de embarque.

La Aurora será expandido e remodelado massivamente para oferecer um maior serviço aos passageiros e

linhas aéreas, de tal modo que poderá acolher um maior número de usuários e aeronaves maiores.

Depois da remodelação, a linha aérea centro americana TACA tem planos de instalar um "Hub" ou centro

de conexões encarregado das rotas Sul-americanas como Quito, Bogotá, Caracas, Lima e Cidade do

Panamá, e também expandindo suas rotas diárias ao Norte e América Central.

Transportes Públicos em Guatemala

Os populares Autocarros, baratos, para todo o país. Antes da saída, ajudantes anunciam aos berros o

destino pelo apelido das cidades. São muito prestativos. Shuttles: autocarros fretados por agências de

turismo, bem mais caros, muito confortáveis, fazem

todos os trajectos turísticos.

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Os Táxis são baratos e fazem bons preços para viagem. Oficialmente os

preços não estão controlados pelo governo.

Air Guadalupe, a companhia Aérea que interliga a Cidade da Guatemala a

Flores, Río Dulce, Puerto Barrios, Quetzaltenanago, Huehuetenango,

assim como as Antilhas Francesas e as Virgens e Porto Rico. O preço das

passagens sempre tem um acréscimo de 17% de impostos.

São também utilizados os Barcos para a ligação entre os povoados do

Lago Atitlán e de Puerto Barrios para Livingston. Existem algumas

companhias marítimas com Caribbean Express Catamaram Service e Trans Antilles Express, que

realizam serviços de traslado às principais localidades da região.

Pontos Turísticos de Guatemala

A Cidade da Guatemala, foi fundada pelos colonizadores espanhóis em 1620, nas proximidades das

ruínas da velha cidade maia de Kaminaljuyu. Em

1775 um terramoto destrui a velha capital

Guatemala Antiga, tornando-se então Guatemala

a sua capital em 1776.

Guatemala é o centro económico e cultural do

país. Na cidade, encontramos uma quantidade

de galerias e museus. A Guatemala é a casa de

colégios e universidades. A única universidade

pública é a Universidade de San Carlos. Foi

criada em 1676 e é a terceira mais antiga

universidade E.U. O centro histórico da cidade

tem o Palácio Nacional, Catedral Metropolitana, a National Gallery e o palácio do Presidente Casa

Presidencial.

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Na zona norte da Guatemala encontra-se a região do Petén (quase todo o

norte fica na Reserva Biosférica Maia), as densas selvas e vários locais

arqueológicos da Rota Maia, entre eles, a majestosa cidade de Tijal.

À 45Km da Cidade de Guatemala encontra-se Antiga, a velha capital do

país e uma das cidades mais belas da América Central. A Antiga

Guatemala suportou corajosamente numerosos incêndios e enchentes e

perto de 16 movimentos de terra importantes que praticamente a

destruíram por completo.

Mas o mais digno de enfatizar nessas circunstâncias

é que apesar de todos os obstáculos e azares, a

Antiga Guatemala conseguiu conservar em pé quase

a maior parte de seus prédios originais e

característicos. Hoje ainda podemos deleitar-nos

perante a beleza incomparável das suas igrejas ao

melhor estilo barroco, como as suas casas de

arquitecturas essencialmente colonial.

Entre as suas igrejas mais imperantes encontramos A Merced, a Capuchinas, museu e a igreja de San

Francisco. Mas isto não é tudo o que se tem para ver e visitar em Antiga. Por outro lado, também se

destaca como um grande atractivo da cidade, o perímetro que se denomina e conhece como dos antiga

mentes, um lugar onde se mantém o esquema da cidade em base ao traçado de grade, bem como os

costumes antepassados.

Panajachel, à beira do místico Lago de Atitlão, encontra-

se a 88Km de Antiga pela rota principal e depois de

passar Chimaltenango e Sololá, onde tem um

espectacular mercado às sextas-feiras. Antes pode fazer

uma visita rápida às Ruinas Ixmché, antiga capital dos

maias cakchliquiles no século XV. Destacam-se as

praças cerimoniais, os espaços para o jogo de bola e o

pequeno museu. Razão para visitar esta povoação é

contemplar e desfrutar o maravilhoso Lago de Atitlão,

onde poderá praticar ski aquático, pesca, vela ou dar um

mergulho, melhor nas manhãs e com precaução, já que o lago tem uma profundidade de 320 m.

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O lago de Atitlán é um grande lago situado

nas terras altas da Guatemala, no

departamento de Sololá. Cobre uma área total

de 126 km², encontrando-se rodeado por

escarpas altas e por três vulcões. Caracteriza-

se também pelas vilas e aldeias maias

situadas nas suas margens.

O lago tem origem vulcânica, enchendo uma

enorme caldeira formada após uma erupção

ocorrida há 84 mil anos, é famoso por ser considerado um dos mais belos lagos do mundo, tendo Aldous

Huxley escrito sobre ele o seguinte: "O lago Como, parece-me, toca os limites do pitoresco, mas o Atitlán

é o Como com os embelezamentos adicionais de vários grandes vulcões. É realmente demasiado de uma

coisa boa."

A bacia lacustre suporta extensas plantações de café e uma variedade de culturas agrícolas, sobretudo

milho. O lago em si mesmo é rico em vida animal que constitui uma fonte de alimento significativa para as

populações ribeirinhas.

Mais para o norte, a 185Km de Panajachel

encontra-se Chichicastenango, no Município do

Quiché, É aqui onde tem lugar, às quintas e

domingos, o mercado mais espectacular do país.

Desde antes da conquista, Chichicastenango foi

um importante centro comercial dos índios

cakchiquiles e quichés. Desde então o mercado,

que deve ser conhecido, numerosos indígenas e

camponeses de perto, descendo a pé ou de

autocarro para vender os seus produtos. Se

coincidir com o domingo poderá ver as procissões

das cofrarias que, com os passos de seus santos nas costas e entre música, foguetes e fogos artificiais,

vão à Igreja. Destaca-se a Igreja de Santo Tomás, modesto

templo do século XVI.

Possibilidade de passar pela Santa Cruz do Quiché, capital do

município, para admirar as Ruínas de K´jumarca.

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Cidade Flores é a capital do município e o ponto de

partida das excursões. A cidade está localizada numa

pequena ilha no Lago de Petén Itzá, unida a Santa

Elena e São Benito por uma calçada de meio

quilómetro. Destacam-se as Grutas Action-Can,

muito perto de Santa Elena, onde poderá ver com um

pouco de imaginação diversas figuras nas formações

de pedra que tem no interior. Aconselhamos, tendo

tempo, dar um passeio de canoa pelo lago para

visitar o Biotopo Serra Cahuí, uma reserva de selva tropical.

Tikal, é o maior dos centros cerimoniais maias e sem dúvida, um dos principais atractivos da Guatemala.

Encontra-se a 70Km de Cidade Flores por um caminho bem pavimentado; depois de duas horas de

viagem, entre paisagens

espectaculares, aparece no meio

da selva a majestosa cidade de

Tikal. As origens remontam até o

ano 700 a.C., quando os maias

decidem levantar as primeiras

construções na serra. Porém, seu

esplendor começou ao redor do

ano 230 d.C. com o rei Yax Moch

Xoc, fundador da dinastia que iria

governar Tikal até o século X, quando, estranhamente, começa o declive da cultura maia.

Gastronomia: Os pratos típicos mais populares são: accras (bolinhos

fritos de bacalhau), boudin (salsicha de porco muito temperada), carbes farcis

(caranguejo da terra recheados), blaff (guisado de peixe com muitas

especiarias), lambi aux sauce chinês (caracóis do mar com molho de

alho porro) papillote de perroquet (loro assado em um pacote de papel

e servido com molho de alfavaca) e marmite de Robinson (um fondue

de peixe como dourado, atum, camarões e cerduras locais).

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O milho ocupa um papel primordial na comida quotidiana do país.

Existem muitas comidas elaboradas com esse produto tais como

tortas, tacos, entre outros. Existe também uma grande variedade

de feijões, moles, pimentas e muitos outros pratos de origem Maia.

As sobremesas são deliciosas. Entre elas destacamos o arroz com

leite, caldo de frutas de cajá, rosa da Jamaica, deliciosas bebidas, entre outras.

A bebida típica é o Ti punch, uma mistura de rum, suco de lima e um

concentrado de cana-de-açúcar. Desde o século XVI o rum tem sido a bebida

por excelência das ilhas caribenhas. A sua origem está associada a

legendárias histórias de piratas e de escravos. Uma longa lista de casas

produtoras do famoso licor de cana-de-açúcar tem popularizado o seu

consumo não somente em qualquer ponto das Antilhas, mas também

expandido pelo mundo inteiro.

Em toda a região elaboram deliciosas batidas de frutas tropicais, cuja mistura

(coco com mamão, morango com coco, banana com morango e coco) dá origem aos originais nomes com

os quais são baptizados. E podem ser consumidos com ou sem álcool.

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Compras: Para os viajantes será impossível não comprar artesanatos típicos, assim como objectos que

contem uma representação moderna das antigas tradições maias. Podem-

se encontrar tecidos, tapetes, blusas bordadas, roupa moderna inspiradas

em trajes típicos que são tradicionais; magníficos trabalhos em cerâmica,

madeira, jade, prata, pinturas primitivas e modernas e trabalhos em couro.

Quanto a vestimenta, rica em colorido, destacam-se os huipiles, túnicas

tecidas à mão e sem mangas, os reboços e os "enredos". O mais impressionante são as cores que se

combinam em infinitas possibilidades e que procedem dos tempos pré-colombianos. Geralmente os tipos

de roupas identificam o grupo

indígena a que pertence. Ainda

hoje, são utilizadas telas antigas

seguras na cintura por um lado e a

uma árvore pelo outro.