Localização e Geografia de Guatemala
A Guatemala é um país da América Central, limitado a oeste e a norte pelo México, a leste pelo Belize,
pelo Golfo das Honduras e pelas Honduras e a sul por El Salvador e pelo Oceano Pacífico. Capital:
Cidade da Guatemala.
A Guatemala é o terceiro maior país da América Central.
Limita-se ao Norte e a Oeste com o México, ao Sul com o
oceano Pacífico e a Leste com Honduras, Belize e El
Salvador. Assim como outros países centro-americanos,
a Guatemala possui diversos lagos, cadeias de
montanhas, que são o prolongamento da Serra Madre
mexicana, e grandes vulcões – alguns chegam a atingir
mais de 4.000m de altitude e ainda estão activos, como o
Tajumulco, de 4.210m e o Tacaná, de 4.093m. Ao Sul e a
Leste as altitudes são menores. O Vale Motagua, na
planície de El Petén, é um dos principais campos de fósseis de dinossauros. A região mais fértil do país e
onde se concentram as principais actividades económicas, com destaque para o cultivo do milho e da
banana. Na região próxima ao Pacífico, as plantações de cana-de-açúcar e café são as mais importantes
Embora a maior parte da população da Guatemala seja rural, a urbanização está em aceleração.
A língua oficial é o espanhol, apesar de não ser universalmente compreendida entre a população
indígena; ainda são faladas várias línguas maias, em especial nas áreas rurais.
História de Guatemala
Guatemala deu nome a um dos distritos que os espanhóis estabeleceram na América. A conquista do
país foi encomendada por Hernán Cortés a Pedro de Alvarado, quem não
tardou em conquistar o território, sendo no ano de 1527 nomeado
governador e capitão geral da Guatemala e suas
províncias.
Durante a época da independência americana reinou
uma relativa paz na Guatemala até 1821, data em que os
sucessos no México mudaram a situação. Ao saber em Guatemala o levantamento de
Iturbide, foi celebrado uma junta de autoridades e proclamou-se a independência do
país.
Iturbide, por força das armas e apoiado por uma parte do povo centro-americano incorporou a América
Central ao Império de México; mas, em 1823, depois da sublevação de Santa-Ana em Veracruz, foi
proclamada a independência absoluta da América Central (quer dizer, da antiga capitania geral de
Guatemala), com o nome de Províncias Unidas da América Central. O primeiro presidente constitucional
da confederação foi Manuel José Arce (1825-1829).
Não tardou em produzir-se um choque entre o governo federal e os provincianos, estalando frequentes
insurreições; José Francisco Barrundia sucedeu a Arce na presidência, em qualidade de interino (1829-
1830) tendo que entregar o seu mandato supremo ao general Morazán, grande defensor da autonomia
constitucional das províncias, que foi eleito presidente da Confederação
em 1830.
Depois houve um período de lutas e anarquias. Rafael Carrera, foi eleito
presidente em 1844. Em 1847 Carrera deu a Guatemala o título de
República independente, separa dos restantes Estados e a partir dessa
data até sua morte, em 1865, exerceu sem interrupção o seu mandato
supremo.
Depois de Rafael Carrera, são dignos de menção os presidentes J.Rufino Barrios (1837-1885), que tentou
restabelecer a antiga federação e Manuel Estrada Cabrera, reeleito por três vezes (1898-1920) exercendo
uma verdadeira ditadura.
Em 1941, sendo presidente Jorge Ubico, o país uniu-se aos Estados Unidos na luta contra Alemanha,
Itália e Japão. Em 1944, um movimento revolucionário derrubou Ubico, constituindo-se interinamente uma
junta que governou até Julho do mesmo ano, quando foi eleito presidente Juan José Arévalo.
Jacobo Arbenz Guzmán sucedeu em 1951 e foi destituído em 1954 pelo coronel
Carlos Castillo Armas, que penetrou no país a frente de um exército de
guatemaltecos exilados e assumiu a presidência do país meses depois.
Em 1982 instaurou-se a democracia na Guatemala, se bem que foi uma
democracia com pés de barro, pelo problema da corrupção, dos interesses, da manipulação e fraude que
vinha a acontecer nas anteriores eleições, em 1986 a democracia tinha chegado à Guatemala, mas
também a instabilidade chegou à região. Nos anos 90, pouco a pouco a situação foi estabilizando, e a
democracia sendo reconhecida, reconheceu-se a independência de Bilice, algo que não era muito
popular.
Já no Século XXI, a situação foi resolvida, o Presidente eleito Alfonso
Portillo viu que a política que tinha desenvolvido tinha criado laços com o
México e os Estados Unidos e tinha começado a dar resultado, sem bem
que o apoio do povo não foi igual, o que proporcionou uma mudança na
presidência em 2004, ano em que Oscar Berger foi eleito presidente.
Actualmente, depois das eleições de 2007, é presidente Álvaro Colom.
Álvaro Colom
Clima de Guatemala
A temperatura média no país é de 20 graus, enquanto
que nas zonas costeiras é de 37 graus, com alto índice
de humidade. Nas zonas montanhosas, nos Altos
Guatemaltecos, as temperaturas costumam descer
consideravelmente e em geral as noites são bastante
frescas durante o ano todo. Nas regiões altas do
centro a época de chuvas é de Maio a Outubro,
caracterizada por fortes chuvas que produzem-se normalmente, de tarde e/ou na noite. Na zona da selva
do Petén, as temperaturas costumam ser altas, húmidas ou secas, dependendo da estação.
Aeroporto de Guatemala
O Aeroporto Internacional La Aurora, presta serviço à Cidade da Guatemala e a toda a Guatemala,
está localizado no meio da Cidade de Guatemala.
Considerado o melhor e mais moderno aeroporto
da América Central e o principal aeroporto do país,
seguido pelo Aeroporto Internacional Mundo Maya
perto de Flores, El Petén. Recentemente, o
aeroporto internacional "La Aurora", passou a ser
catalogado como categoria 1 pela Administração
Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).
Actualmente conta com 22 portas de embarque,
além da posição ( 22 à 25) são remotas, na
próxima fase contará com 35 portas de embarque.
La Aurora será expandido e remodelado massivamente para oferecer um maior serviço aos passageiros e
linhas aéreas, de tal modo que poderá acolher um maior número de usuários e aeronaves maiores.
Depois da remodelação, a linha aérea centro americana TACA tem planos de instalar um "Hub" ou centro
de conexões encarregado das rotas Sul-americanas como Quito, Bogotá, Caracas, Lima e Cidade do
Panamá, e também expandindo suas rotas diárias ao Norte e América Central.
Transportes Públicos em Guatemala
Os populares Autocarros, baratos, para todo o país. Antes da saída, ajudantes anunciam aos berros o
destino pelo apelido das cidades. São muito prestativos. Shuttles: autocarros fretados por agências de
turismo, bem mais caros, muito confortáveis, fazem
todos os trajectos turísticos.
Os Táxis são baratos e fazem bons preços para viagem. Oficialmente os
preços não estão controlados pelo governo.
Air Guadalupe, a companhia Aérea que interliga a Cidade da Guatemala a
Flores, Río Dulce, Puerto Barrios, Quetzaltenanago, Huehuetenango,
assim como as Antilhas Francesas e as Virgens e Porto Rico. O preço das
passagens sempre tem um acréscimo de 17% de impostos.
São também utilizados os Barcos para a ligação entre os povoados do
Lago Atitlán e de Puerto Barrios para Livingston. Existem algumas
companhias marítimas com Caribbean Express Catamaram Service e Trans Antilles Express, que
realizam serviços de traslado às principais localidades da região.
Pontos Turísticos de Guatemala
A Cidade da Guatemala, foi fundada pelos colonizadores espanhóis em 1620, nas proximidades das
ruínas da velha cidade maia de Kaminaljuyu. Em
1775 um terramoto destrui a velha capital
Guatemala Antiga, tornando-se então Guatemala
a sua capital em 1776.
Guatemala é o centro económico e cultural do
país. Na cidade, encontramos uma quantidade
de galerias e museus. A Guatemala é a casa de
colégios e universidades. A única universidade
pública é a Universidade de San Carlos. Foi
criada em 1676 e é a terceira mais antiga
universidade E.U. O centro histórico da cidade
tem o Palácio Nacional, Catedral Metropolitana, a National Gallery e o palácio do Presidente Casa
Presidencial.
Na zona norte da Guatemala encontra-se a região do Petén (quase todo o
norte fica na Reserva Biosférica Maia), as densas selvas e vários locais
arqueológicos da Rota Maia, entre eles, a majestosa cidade de Tijal.
À 45Km da Cidade de Guatemala encontra-se Antiga, a velha capital do
país e uma das cidades mais belas da América Central. A Antiga
Guatemala suportou corajosamente numerosos incêndios e enchentes e
perto de 16 movimentos de terra importantes que praticamente a
destruíram por completo.
Mas o mais digno de enfatizar nessas circunstâncias
é que apesar de todos os obstáculos e azares, a
Antiga Guatemala conseguiu conservar em pé quase
a maior parte de seus prédios originais e
característicos. Hoje ainda podemos deleitar-nos
perante a beleza incomparável das suas igrejas ao
melhor estilo barroco, como as suas casas de
arquitecturas essencialmente colonial.
Entre as suas igrejas mais imperantes encontramos A Merced, a Capuchinas, museu e a igreja de San
Francisco. Mas isto não é tudo o que se tem para ver e visitar em Antiga. Por outro lado, também se
destaca como um grande atractivo da cidade, o perímetro que se denomina e conhece como dos antiga
mentes, um lugar onde se mantém o esquema da cidade em base ao traçado de grade, bem como os
costumes antepassados.
Panajachel, à beira do místico Lago de Atitlão, encontra-
se a 88Km de Antiga pela rota principal e depois de
passar Chimaltenango e Sololá, onde tem um
espectacular mercado às sextas-feiras. Antes pode fazer
uma visita rápida às Ruinas Ixmché, antiga capital dos
maias cakchliquiles no século XV. Destacam-se as
praças cerimoniais, os espaços para o jogo de bola e o
pequeno museu. Razão para visitar esta povoação é
contemplar e desfrutar o maravilhoso Lago de Atitlão,
onde poderá praticar ski aquático, pesca, vela ou dar um
mergulho, melhor nas manhãs e com precaução, já que o lago tem uma profundidade de 320 m.
O lago de Atitlán é um grande lago situado
nas terras altas da Guatemala, no
departamento de Sololá. Cobre uma área total
de 126 km², encontrando-se rodeado por
escarpas altas e por três vulcões. Caracteriza-
se também pelas vilas e aldeias maias
situadas nas suas margens.
O lago tem origem vulcânica, enchendo uma
enorme caldeira formada após uma erupção
ocorrida há 84 mil anos, é famoso por ser considerado um dos mais belos lagos do mundo, tendo Aldous
Huxley escrito sobre ele o seguinte: "O lago Como, parece-me, toca os limites do pitoresco, mas o Atitlán
é o Como com os embelezamentos adicionais de vários grandes vulcões. É realmente demasiado de uma
coisa boa."
A bacia lacustre suporta extensas plantações de café e uma variedade de culturas agrícolas, sobretudo
milho. O lago em si mesmo é rico em vida animal que constitui uma fonte de alimento significativa para as
populações ribeirinhas.
Mais para o norte, a 185Km de Panajachel
encontra-se Chichicastenango, no Município do
Quiché, É aqui onde tem lugar, às quintas e
domingos, o mercado mais espectacular do país.
Desde antes da conquista, Chichicastenango foi
um importante centro comercial dos índios
cakchiquiles e quichés. Desde então o mercado,
que deve ser conhecido, numerosos indígenas e
camponeses de perto, descendo a pé ou de
autocarro para vender os seus produtos. Se
coincidir com o domingo poderá ver as procissões
das cofrarias que, com os passos de seus santos nas costas e entre música, foguetes e fogos artificiais,
vão à Igreja. Destaca-se a Igreja de Santo Tomás, modesto
templo do século XVI.
Possibilidade de passar pela Santa Cruz do Quiché, capital do
município, para admirar as Ruínas de K´jumarca.
Cidade Flores é a capital do município e o ponto de
partida das excursões. A cidade está localizada numa
pequena ilha no Lago de Petén Itzá, unida a Santa
Elena e São Benito por uma calçada de meio
quilómetro. Destacam-se as Grutas Action-Can,
muito perto de Santa Elena, onde poderá ver com um
pouco de imaginação diversas figuras nas formações
de pedra que tem no interior. Aconselhamos, tendo
tempo, dar um passeio de canoa pelo lago para
visitar o Biotopo Serra Cahuí, uma reserva de selva tropical.
Tikal, é o maior dos centros cerimoniais maias e sem dúvida, um dos principais atractivos da Guatemala.
Encontra-se a 70Km de Cidade Flores por um caminho bem pavimentado; depois de duas horas de
viagem, entre paisagens
espectaculares, aparece no meio
da selva a majestosa cidade de
Tikal. As origens remontam até o
ano 700 a.C., quando os maias
decidem levantar as primeiras
construções na serra. Porém, seu
esplendor começou ao redor do
ano 230 d.C. com o rei Yax Moch
Xoc, fundador da dinastia que iria
governar Tikal até o século X, quando, estranhamente, começa o declive da cultura maia.
Gastronomia: Os pratos típicos mais populares são: accras (bolinhos
fritos de bacalhau), boudin (salsicha de porco muito temperada), carbes farcis
(caranguejo da terra recheados), blaff (guisado de peixe com muitas
especiarias), lambi aux sauce chinês (caracóis do mar com molho de
alho porro) papillote de perroquet (loro assado em um pacote de papel
e servido com molho de alfavaca) e marmite de Robinson (um fondue
de peixe como dourado, atum, camarões e cerduras locais).
O milho ocupa um papel primordial na comida quotidiana do país.
Existem muitas comidas elaboradas com esse produto tais como
tortas, tacos, entre outros. Existe também uma grande variedade
de feijões, moles, pimentas e muitos outros pratos de origem Maia.
As sobremesas são deliciosas. Entre elas destacamos o arroz com
leite, caldo de frutas de cajá, rosa da Jamaica, deliciosas bebidas, entre outras.
A bebida típica é o Ti punch, uma mistura de rum, suco de lima e um
concentrado de cana-de-açúcar. Desde o século XVI o rum tem sido a bebida
por excelência das ilhas caribenhas. A sua origem está associada a
legendárias histórias de piratas e de escravos. Uma longa lista de casas
produtoras do famoso licor de cana-de-açúcar tem popularizado o seu
consumo não somente em qualquer ponto das Antilhas, mas também
expandido pelo mundo inteiro.
Em toda a região elaboram deliciosas batidas de frutas tropicais, cuja mistura
(coco com mamão, morango com coco, banana com morango e coco) dá origem aos originais nomes com
os quais são baptizados. E podem ser consumidos com ou sem álcool.
Compras: Para os viajantes será impossível não comprar artesanatos típicos, assim como objectos que
contem uma representação moderna das antigas tradições maias. Podem-
se encontrar tecidos, tapetes, blusas bordadas, roupa moderna inspiradas
em trajes típicos que são tradicionais; magníficos trabalhos em cerâmica,
madeira, jade, prata, pinturas primitivas e modernas e trabalhos em couro.
Quanto a vestimenta, rica em colorido, destacam-se os huipiles, túnicas
tecidas à mão e sem mangas, os reboços e os "enredos". O mais impressionante são as cores que se
combinam em infinitas possibilidades e que procedem dos tempos pré-colombianos. Geralmente os tipos
de roupas identificam o grupo
indígena a que pertence. Ainda
hoje, são utilizadas telas antigas
seguras na cintura por um lado e a
uma árvore pelo outro.