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Manual do Docente O Contexto do Trabalho em Saúde no SUS GUIA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL MÓDULO I Belo Horizonte, 2010 MIOLO_Guia TSB 4_090210_Chrisinha.indd 1 11/2/2010 14:25:11

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Manual do Docente

O Contexto do Trabalho em Saúde no SUS

GUIA CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCALMÓDULO I

Belo Horizonte, 2010

MIOLO_Guia TSB 4_090210_Chrisinha.indd 1 11/2/2010 14:25:11

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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAISRua Sapucaí, 429 – CEP: 30150-050

Belo Horizonte-MG

www.saude.mg.gov.br

Marcus Vinícius Caetano Pestana da SilvaSecretário de Estado de Saúde de Minas Gerais

Antônio Jorge de Souza MarquesSecretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais

Helidéia de Oliveira Lima Subsecretária de Políticas e Ações de Saúde

Marco Antônio Bragança de Matos Superintendente de Atenção Primária à Saúde

Elice Eliane Nobre Ribeiro Gerente de Atenção Primária à Saúde

Rafaela da Silveira Pinto Coordenadora de Saúde Bucal

Jomara Alves da SilvaSubsecretária de Inovação e Logística em Saúde

Juliana Barbosa e OliveiraSuperintendente de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde

Aline Branco MacedoGerente de Ações Educacionais em Saúde

Eustáquio da Abadia AmaralSuperintendente de Planejamento e Finanças

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRA-BALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDEEsplanada dos Ministérios. Edifício Sede, Bloco G, Ed. Sede,

Sala 751 - Zona Cívico-Administrativa – Brasília-DF

CEP: 70058-900

E-mail: [email protected]

José Gomes TemporãoMinistro da Saúde

Francisco Eduardo de CamposSecretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Ana Estela HaddadDiretora do Departamento de Gestão e da Educação na Saúde

Clarice Aparecida FerrazCoordenadora Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAISUnidade Sede

Av. Augusto de Lima, 2.061 - Barro Preto - BH - MG

CEP: 30190-002 - www.esp.mg.gov.br

Unidade Geraldo Campos Valadão

Rua Uberaba, 780 - Barro Preto - BH - MG

CEP: 30180-080

Tammy Angelina Mendonça Claret MonteiroDiretora Geral da Escola de Saúde Pública

do Estado de Minas Gerais

Thiago Augusto Campos HortaSuperintendente de Educação

Onofre Ricardo de Almeida MarquesSuperintendente de Pesquisa

Adilson Meireles PachecoSuperintendente de Planejamento, Gestão e Finanças

Fabiane Martins RochaAssessora de Comunicação Social

Audrey Silveira BatistaAssessor Jurídico

Nina de Melo DávelAuditora Geral

Michael Molinari AndradeCoordenador de Educação Permanente -

SEDU/ESP-MG

Patrícia da Conceição ParreirasCoordenadora de Educação Técnica -

SEDU/ESP-MG

Tereza Cristina PeixotoCoordenadora de Educação Superior -

SEDU/ESP-MG

Patrícia da Conceição ParreirasCoordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica -

SEDU/ESP-MG

Rosângela de Campos CordeiroReferência Técnica do Curso Técnico em

Saúde Bucal

Elaboração

Conceição Maria Rocha de MeloGeraldo Ernesto Fischer Heloisa Corrêa Moreira Bistene Juliana Fonseca de Oliveira Maria de Fátima Malveira Carneiro Patrícia da Conceição ParreirasPatrícia Rehfeld LeitePriscila Rondas Ramos Cordeiro Torres Fontes

Colaboração

Bruno Lopes CarvalhoCarla Adriani OliveiraCarlos Haroldo PiancastelliClarice Castilho FigueiredoCláudia Tavares do AmaralCynthia Consuelo da Silva Denise ArmondDulcinéia Pereira da CostaHeloisa Corrêa Moreira Bistene Isabela Sousa CoutinhoJacqueline Silva Santos Juliana Cordeiro Soares Branco Juliana de Almeida FortunatoLucimar Ladeia ColenPoliana Estevam NazarTereza Cristina PeixotoThiago Augusto Campos HortaVanessa Moreira de Almeida Homem

Revisão Pedagógica

Núcleo de Gestão Pedagógica – SEDU/ESP-MG

Fabiane Martins RochaEditora Responsável

Produção Gráfica: Autêntica Editora

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SUMáRIO

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

MÓDULO I

O Contexto do trabalho em saúde no sUs

Unidade 4 – O Planejamento em saúde........................................................................................................7

Atividades de Concentração:

Atividade I – Momento Inicial e Momento Presente.......................................................................................8

Atividade II – Renovação do Contrato de Conveniência.................................................................................8

Atividade III – Apresentação das Atividades de Dispersão..................................................................................9

Atividade IV – Reflexão com texto.........................................................................................................................10

Atividade V – Avaliação das Atividades de Dispersão............................................................................................11

Atividade VI – Fábula: O Rei e o sábio.....................................................................................................................12

Atividade VII – Importância do Planejamento.....................................................................................................13

Atividade VIII – Reflexão com Fábula....................................................................................................................18

Atividade IX – Relaxamento: Desatando os Nós.................................................................................................19

Atividade X – Planejamento Estratégico no Estado de Minas Gerais – PMDI...............................................20

Atividade XI – Discussão Livre............................................................................................................................23

Atividade XII – território.....................................................................................................................................24

Atividade XIII – Dinâmica: Descontração, Harmonização e Integração...........................................................27

Atividade XIV – Diagnóstico.................................................................................................................................28

Atividade XV – Diagnóstico em saúde...................................................................................................................28

Atividade XVI – Dinâmica: Pescaria......................................................................................................................32

Atividade XVII – Estudo de Caso ........................................................................................................................34

Atividade XVIII – Dinâmica: Círculo Invertido ....................................................................................................35

Atividade XIX – Diagnóstico da Comunidade.........................................................................................................36

Atividade XX – Dinâmica: Um quadrado... Um problema... Que solução?........................................................38

Atividade XXI – Problema? O que é? .................................................................................................................39

Atividade XXII – Programação Local em saúde.....................................................................................................41

Atividade XXIII – Elaboração da Programação em saúde ................................................................................42

Atividade XXIV – Relaxamento ..........................................................................................................................45

Atividade XXV – Programação Local da Equipe de saúde Bucal......................................................................46

Atividade XXVI – Instrumentos Básicos no Planejamento do sUs...................................................................61

Atividade XXVII – Reflexão com Música.................................................................................................................62

Atividade XXVIII – Avaliação em saúde..................................................................................................................63

Atividade XXIX – Avaliação dos serviços de saúde...............................................................................................64

Atividade XXX – Programação em saúde e Avaliação.........................................................................................68

Atividade XXXI – Paródia do tsB........................................................................................................................69

Atividade XXXII – Orientações para as Atividades de Dispersão ........................................................................70

Atividade XXXIII – Encerramento da Unidade ....................................................................................................70

Atividades de Dispersão:

Atividade I – Construindo o Mapa da Área.........................................................................................................72

Atividade II – Diagnóstico da Área de Abrangência............................................................................................74

Atividade III – Consolidado do Diagnóstico.......................................................................................................76

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MóDULO IO contexto do Trabalho em Saúde no SUS

Unidade 4

Planejamento em Saúde

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Curso técnico em saúde Bucal

Unidade 4Planejamento em Saúde

OBjETIvOS• Conceituar Planejamento em saúde;

• Conhecer o Planejamento Estratégico do Estado de Minas Gerais – PMDI;

• Compreender o conceito de territorialização;

• Realizar processo de terrritorialização a partir da construção do “mapa da área” de abrangência;

• Compreender o conceito de diagnóstico;

• Conceituar diagnóstico em saúde;

• Relacionar as informações necessárias que compõem o diagnóstico de saúde em sua área de abrangência;

• Realizar o diagnóstico da sua área de abrangência;

• Compreender programação local em saúde;

• Compreender a importância da avaliação das ações de saúde.

ATIvIDADES PEDAGÓGICAS

serão apresentadas a seguir as atividades pedagógicas a serem realizadas em sala de aula (momento de concentração) e no ambiente de trabalho (momento de dispersão) correspondente a Unidade de Estudo 4 do Módulo I.

Esta Unidade de Estudo está articulada em um conjunto de atividades de forma a propiciar o engajamento dos alunos no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre o seu con-texto e o processo de trabalho.

Este guia contém descrição detalhada das atividades a serem desenvolvidas, incluindo dinâmicas e textos de estudo para os alunos e de apoio ao docente, bem como aquelas relacionadas a conhecimento prévio e avaliações.

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Curso técnico em saúde Bucal

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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ATIvIDADE I – MOMENTO INICIAL E MOMENTO PRESENTE

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Avaliar os sentimentos vivenciados pelos alunos na trajetória do curso.

Material

• Papel kraft e pincel atômico.

Desenvolvimento

• Em plenária, promover uma dinâmica onde os alunos listarão os sentimentos de cada um, quando o curso iniciou e no momento presente;

• Fazer o registro em papel kraft.

Modelo:

SENTIMENTOS DA TURMAINICIO DO CURSO MOMENTO PRESENTE

• Após registro da turma, sortear alguns alunos para a sistematização das percepções, tanto da turma quanto de si mesmo.

Fechamento

• Concluir salientando a importância deste retorno de todo o processo realizado até este momento, para intervenção do docente, se necessário, em seu planejamento para as próximas atividades.

Objetivo

• Reafirmar o contrato de convivência estabelecido pelo grupo no início da primeira concentração para viabilizar o bom desempenho das atividades.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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ATIvIDADE II – RENOvAÇÃO DO CONTRATO DE CONvIvÊNCIA

Tempo estimado: 30 minutos

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Curso técnico em saúde Bucal

Material

• Painel com o contrato celebrado na concentração da Unidade 1.

Desenvolvimento

• Apresentar para o grupo o painel com o contrato feito na concentração da Unidade 1 e pedir para os alunos avaliarem a partir das perguntas:

• O que foi cumprido totalmente? Isso contribuiu para o bom desempenho dos trabalhos? Deve per-manecer no contrato?

• O que foi cumprido parcialmente?

• O que não foi cumprido? trouxe consequências para o grupo? Quais?

• Algum item deve permanecer no contrato do jeito que está ou deve ser modificado?

• É necessário incluir modificações no contrato?

Fechamento

• sistematizar com o grupo as reflexões, perguntando se deve renovar este contrato, lembrando que pode-se incluir modificações sugeridas pelo grupo, sempre com o objetivo de garantir o bom desempenho dos trabalhos;

• Reescrever o contrato, se necessário. Ressaltar que qualquer aluno pode, ao longo das atividades, re-lembrar aos demais o cumprimento do contrato.

Objetivo

• Apresentar as atividades de dispersão da Unidade 3.

Material

• Atividades realizadas no momento de dispersão da Unidade 3.

Desenvolvimento

• Retomar registro autoavaliativo elaborado na atividade XXXIII, Unidade 3;

• Promover a apresentação e comentários das atividades desenvolvidas no período da dispersão da unidade 3;

• Atividades de dispersão:

1º) Atividade I

• Apresentar o consolidado da pesquisa de campo;

ATIvIDADE III - APRESENTAÇÃO DAS ATIvIDADES DE DISPERSÃO

Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

2º) Atividade II

• Apresentar a conclusão da coleta de dados, que tem como objetivo a compreensão da relação entre ambiente e o processo saúde-doença;

3º) Atividade III

• Apresentar os dados obtidos e a consolidação da pesquisa, que identificou um fator de risco em sua prática profissional e o regulamento a ele relacionado;

4º) Atividade IV

• Apresentar o relatório dos dados coletados junto a comunidade onde atua, sobre o que as pessoas sabem ou entendem por doenças transmissíveis e não transmissíveis;

• Realizar a exposição sobre os conceitos de doenças transmissíveis e não transmissíveis.

Fechamento

• sistematizar as apresentações com os esclarecimentos pertinentes a Unidade 3, com a construção da síntese da unidade;

• Recolher os relatórios elaborados no desenvolvimento das atividades da dispersão da unidade 3.

ATIvIDADE Iv – REFLEXÃO COM TEXTO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Discutir o sentimento de cooperação entre os alunos.

Material

• texto: “Cooperação”.

Desenvolvimento

• Fazer a leitura do texto abaixo;

• Discussão: Proponha uma discussão sobre as qualidades singulares de cada membro do grupo;

• Fazer uma reflexão com os alunos da mensagem traduzida no texto com as situações vivenciadas no trabalho.

Fechamento

• Este texto apresenta uma discussão entre as ferramentas de uma carpintaria, em que uma aponta os defeitos da outra e, no final, o carpinteiro chega e utiliza todas para construir um bonito móvel, o que as leva a concluir que todas têm defeitos mas o carpinteiro trabalha com suas qualidades;

• Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

COOPERAÇÃO1

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar as diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa? – Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que, também, fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito.

A lixa acatou, com a condição de que expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua me-dida, como se fosse o zinco perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso e transformou uma madeira num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a sua discussão.

Foi então que o serrote tomou sua palavra e disse:

– “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.

sentiram-se então como uma grande equipe, capaz de produzir móveis de qualidade.

sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

ATIvIDADE v – AvALIAÇÃO DAS ATIvIDADES DE DISPERSÃO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Avaliar os fatores facilitadores e dificultadores encontrados durante a realização das atividades da dis-persão da unidade 3.

Material

• Nenhum.

1 Autor Desconhecido. In.:Escola técnica de saúde Profª Valéria Horta - UNCIsAL. Manual de dinâmicas. Maceió, 2005

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Desenvolvimento

• Promover o relato dos alunos sobre as atividades de dispersão, levantando as questões a seguir:

• Como foi realizar a dispersão?

• Quais foram os fatores facilitadores e dificultadores?

Fechamento

• Concluir motivando os alunos para iniciarem as atividades desta unidade de estudo.

Objetivo

• Valorizar o indivíduo e a integração grupal.

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• solicitar que fiquem de pé e em círculo para reflexão individual das questões abaixo:

• Qual é o lugar mais importante do mundo?

• Qual a tarefa mais importante do mundo?

• Quem é o homem mais importante do mundo?

• Fazer a leitura da fábula “O Rei e o sábio” com os alunos.

Fechamento

• Promover comentários com seus alunos, comparando a fábula e as questões respondidas individualmente.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

O REI E O SáBIO2

A história aconteceu em um país longínquo, muitos séculos atrás. Pressentindo seu fim, o rei chamou seus súditos, prometendo fortunas e honrarias, para quem respondesse a três perguntas fundamentais:

• Qual é o lugar mais importante do mundo?

• Qual a tarefa mais importante do mundo?

2 Adaptado da Fábula “As três questões” (Autor Desconhecido). Disponível em http://www.bugei.com.br/news/index.asp?id=4383. Acesso em 03/08/2009.

ATIvIDADE vI – FáBULA: O REI E O SáBIO

Tempo estimado: 30 minutos

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• Quem é o homem mais importante do mundo?

sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças e adultos, desfilaram tentando responder as três perguntas. Para desconsolo do rei, nenhuma reposta o satisfez plenamente.

Restava em todo o território um único homem, que se recusava a falar. Guardava silencio à distância, porque não lhe interessava honrarias e nem fortunas. Era um ancião com fama de sábio.

Emissários do rei foram enviados a ele para colher sua opinião. E, do alto de sua sabedoria, o velho falou:

Objetivos

• Identificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema “Planejamento”;

• Refletir sobre a importância do Planejamento em saúde;

• Conceituar planejamento.

Material

• Papel A4 e papel Kraft.

Desenvolvimento

1 – Dividir os alunos em 4 grupos;

2 - Ler e discutir no seu grupo o trecho da obra de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”;

3 – Após a leitura, cada grupo irá construir um plano/planejamento3 para concretizar as seguintes ações:

Grupo 1 – Fazer um bolo de fubá;

Grupo 2 – Organizar uma festa de despedida de solteiro;

Grupo 3 – Realizar uma viagem de férias;

Grupo 4 – Planejar um orçamento familiar mensal de R$ 1.000,00 (Família: pai, mãe e dois filhos em idade escolar).

5 – Um representante (relator) de cada grupo irá apresentar em plenária o que foi construído;

6 – Ao término das apresentações, os alunos deverão responder individualmente as questões a seguir:

3 Adaptado de MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Qualificação Pedagógica em Educação Profissional em saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2009. p.17.

“O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. A tarefa mais importante é aquela que você faz. E o homem mais importante é

aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita exercitar o mais belo sentimentos: o Amor”.

ATIvIDADE vII – IMPORTÂNCIA DO PLANEjAMENTO

Tempo estimado: 2 horas

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• O que foi necessário para concretizar as ações propostas?

• O trecho de “Alice no País das Maravilhas” faz alguma referência ao que vocês utilizaram para con-cretizar as ações propostas? Como?

• Vocês consideram importante o planejamento para a vida das pessoas? Por quê?

• E para a saúde?

• Enfim, para a turma o que é Planejar?

• Após respostas das questões acima o docente deverá orientar a turma na elaboração de um conceito de Planejamento a partir das questões trabalhadas;

• Registrar no quadro ou em papel Kraft o conceito de Planejamento elaborado:

Planejamento

• Comparar o conceito construído com os conceitos de Planejamento apresentado no texto “Planejamento em saúde”.

Fechamento

• Finalizar ressaltando que este trecho de “Alice no País das Maravilhas” sintetiza, de forma singela, a essência do planejamento. Ele nos aponta de forma bem simples a enorme distância que existe entre o deixar-se levar ao sabor do acaso e o determinar aonde se quer chegar.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

“ALICE NO PAíS DAS MARAvILhAS”4

Lewis Carroll

Alice está perdida, andando sem direção e, de repente, vê no alto da árvore o gato. Ela olha para ele lá em cima e diz assim: “você pode me ajudar?” Ele falou: “sim, pois não.” “Para onde vai essa estrada?”, pergunta ela. Ele respondeu com outra pergunta: “Para onde você quer ir?” ela disse: “Eu não sei, estou perdida.” Ele, então, diz: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

PLANEjAMENTO EM SAÚDE5

Patrícia Parreiras6

INTRODUÇÃO

O setor da saúde no Brasil vive hoje um momento peculiar. O sistema Único de saúde (sUs) constitui um moderno modelo de organização dos serviços de saúde que tem como uma de suas características primor-

4 tANCREDI, Francisco Bernardini; BARRIOs, susana Rosa Lopez; FERREIRA, José Henrique Germann. Planejamento em saúde – para gestores municipais de serviços de saúde. são Paulo: Faculdade de saúde Pública da Universidade de são Paulo, 1998. p.01 (série saúde & Cidadania)5 texto adaptado de: tANCREDI, Francisco Bernardini; BARRIOs, susana Rosa Lopez; FERREIRA, José Henrique Germann. Planejamento em saúde – para gestores municipais de serviços de saúde. são Paulo: Faculdade de saúde Pública da Universidade de são Paulo, 1998. (série saúde & Cidadania)6 Psicóloga, Mestre em Educação. Coordenadora Pedagógica da Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais.

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Curso técnico em saúde Bucal

diais valorizar o nível municipal. Contudo, apesar de seu alcance social, não tem sido possível implantá-lo da maneira desejada, em decorrência de sérias dificuldades relacionadas tanto com seu financiamento quanto com a eficiência administrativa de sua operação. Essa situação fez com que fossem ampliados, nos últimos anos, os debates sobre o aumento do financiamento do setor público da saúde e a melhor utilização dos limitados recursos existentes.

sem dúvida, as alternativas passam por novas propostas de modelos de gestão aplicáveis ao setor e que pre-tendem redundar, em última análise, em menos desperdício e melhoria da qualidade dos serviços oferecidos.

Vamos relembrar o diálogo de Alice com o Gato:

“Alice – Poderia me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui?

Gato – Isso depende muito do lugar para onde você quer ir.

Alice – Não me importa muito onde.

Gato – Nesse caso, não importa por qual caminho você vá.”

Esse pequeno diálogo, que faz parte do livro Alice no País das Maravilhas, ocorre entre Alice e o Gato, quando ela se encontra numa encruzilhada, sem saber ao certo para onde ir. Ele sintetiza, de forma singela, a essência do planejamento. É ao mesmo tempo extremamente reducionista e abrangente, porque nos conta de forma bem elegante o fosso que existe entre o deixar-se levar ao sabor do acaso e o determinar aonde se quer chegar.

O planejamento serve exatamente para isto: determinar aonde se quer chegar (para onde queremos conduzir um sistema) e tomar as decisões pertinentes que, acreditamos, nos levarão ao ponto desejado.

Não queremos fazer as coisas parecer fáceis demais, porque, afinal, chegar a um acordo entre vários atores sociais sobre aonde queremos chegar com o nosso sistema de saúde não é tarefa simples; tampouco é fácil nos organizarmos para poder alcançar os pontos vislumbrados. Contudo, temos de concordar que, do ponto de vista conceitual, o planejamento não é – como alguns podem ter querido fazer parecer – um universo impenetrável para os não-iniciados. Visto sob a ótica do dilema de Alice, planejamento é algo que fazemos todo o tempo, todos os dias, na nossa vida pessoal e – espera-se – na nossa vida profissional.

Possivelmente, existem dirigentes municipais de saúde que não definiram claramente aonde desejam fazer chegar o sistema que dirigem; é até possível que administrem esse sistema, sem saber para onde querem conduzi-lo; atuam como um motorista que dirige bem seu automóvel, cumpre todas as regras de trânsito, mas que passeia ao léu, sem destino certo. Contudo, acreditamos que a imensa maioria vislumbra com clareza a missão do sistema, por onde querem conduzi-lo, os resultados e efeitos desejados. Mas uma coisa é certa. sem Planejamento, nenhum gestor conseguirá achar o melhor caminho a percorrer.

O QUE É PLANEjAR

Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhe-cimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.

Vejamos alguns conceitos. Planejar é:

“o modo de agir sobre algo de modo eficaz” (Merhy, 1994).

“planejamento é o processo de analisar e entender um sistema, avaliar suas capacidades, formular suas metas e objetivos, formular cursos alternativos de ação para atingir essas metas e objetivos, avaliar a efetividade dessas ações ou planos, escolher o(s) plano(s) prioritário(s), iniciar as ações necessárias para a sua implantação e estabelecer um monitoramento contínuo do sistema, a fim de atingir um nível ótimo de relacionamento entre o plano e o sistema”. (Levey e Loomba, 1973).

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Curso técnico em saúde Bucal

“significa elaborar democraticamente, explicitar de forma organizada e procurar realizar uma determinada proposta de trabalho, direcionada a uma situação que se queira modificar ou manter”

No setor da saúde, o planejamento é o instrumento que permite melhorar o desempenho, otimizar a pro-dução e elevar a eficácia e eficiência dos sistemas no desenvolvimento das funções de proteção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde.

O QUE O PLANEjAMENTO NÃO É

O planejamento não deve ser confundido com plano

O plano é um dos produtos de um amplo processo de análises e acordos; ele documenta e enuncia as conclusões desses acordos, indicando para onde queremos conduzir o sistema (objetivos gerais ou estratégicos) e como pretendemos agir para que nossas metas sejam alcançadas (estratégias e objetivos específicos ou de processo).

Assim, os planos são “peças”, “partes” do Planejamento. O plano deve ser permanentemente revisado para se manter atual. A riqueza do planejamento está no processo em si de analisar o ambiente, os sistemas e chegar a definir “o que queremos” e “como alcançá-lo”. É esse processo que deve ser permanente e en-volvente dentro da instituição. Contudo, embora peça secundária, o plano escrito deve existir, até porque é preciso documentar os acordos e a direcionalidade do trabalho.

O planejamento não é tarefa dos “planejadores”; ele deve ser feito pelos atores envol-vidos na ação

Houve tempo em que os ditos “planejadores” eram agrupados em “unidades” ou “departamentos de pla-nejamento”, a partir dos quais pretendiam ditar o futuro do sistema e o curso da administração.

O planejamento deve ser feito pelos atores envolvidos na ação, e a figura do “planejador”, hoje em dia, deve ser vista como a de alguém que atua como facilitador do processo. Cada vez mais as organizações se dão conta de que é perfeitamente possível apropriar-se dos conceitos e ferramentas do planejamento, bem como das vantagens decorrentes do envolvimento das pessoas nesse processo.

Não existe “a teoria” ou “o método” de planejamento melhor ou mais correto

Há uma vasta literatura sobre planejamento; há, também, uma vasta terminologia. Uma fantasia frequente é que exista “o método” de fazer planejamento.

todas as “teorias” e os “métodos” não escapam muito do dilema de Alice: definir qual o futuro desejado, isto é, aonde queremos chegar com o nosso sistema e como apontá-lo naquela direção, ou seja, que pro-gramas e decisões implementar para preparar a instituição/sistema a direcionar-se para um determinado rumo e a produzir resultados que nos levem ao futuro desejado.

O melhor “método” é aquele que melhor ajudar numa determinada situação. Em suma, é pouco provável que na prática alguém siga “ao pé da letra” um determinado método; é mais provável que na sequencia do trabalho vá incorporando diversos instrumentos de trabalho retirados de muitas partes.

Planejar não é fazer uma mera declaração de intenções

O verdadeiro planejamento não é uma lista de desejos ou boas intenções. Ele deve enunciar objetivos factíveis e alcançáveis, caso contrário perderá a credibilidade. Planejar exige a ousadia de visualizar um futuro melhor, mas não é simplesmente “sonhar grande”.

Exige maturidade para se acomodar às restrições impostas pelo ambiente ou pelo grau de desenvolvimento da organização. Além disso, o planejamento obriga a selecionar as ações concretas necessárias para alcançar o objetivo desejado.

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Curso técnico em saúde Bucal

O QUE O PLANEjAMENTO DEvE SER

O planejamento é um instrumento de gestão que promove o desenvolvimento institucional.

Hoje em dia, fala-se muito em “organizações aprendizes”, como instituições que estão constantemente permeáveis a mudanças que as fazem desenvolver-se de forma a melhor cumprir sua missão.

O planejamento é uma arma poderosa para apoiar o desenvolvimento e sofisticação administrativa das or-ganizações e dos sistemas. Promover uma cultura institucional em que os agentes estão habituados a refletir sobre a finalidade das ações empreendidas, é uma excelente forma de melhorar a qualidade e efetividade do trabalho. Na medida em que o planejamento educa os agentes sociais a analisar de forma sistemática as organizações, os sistemas e as variáveis significativas do contexto, as necessidades e as possibilidades de atendê-las, a pensar estrategicamente vislumbrando os rumos e caminhos possíveis, ele exerce forte influência sobre o compromisso das pessoas com os objetivos institucionais.

Nas organizações onde os funcionários são introduzidos à missão institucional, aos objetivos estratégicos e aos programas de trabalho, observa-se um maior compromisso com os resultados concretos do trabalho (por exemplo, com a satisfação dos usuários e com a resolução efetiva dos problemas de saúde), ao con-trário de organizações onde os funcionários somente se preocupam em cumprir as tarefas que lhes são destinadas (por exemplo, realizar tantas consultas por jornada de trabalho ou preencher de forma correta um formulário). Assim sendo, o planejamento é também uma forma de educação para a qualidade.

Planejar é uma atitude permanente da organização e do administrador

O planejamento não é uma mera ferramenta de trabalho, uma coleção de técnicas e fórmulas que podem ser aplicadas a uma determinada situação. Planejar é toda uma visão administrativa e envolve um variado número de atores sociais. Numa organização – como um hospital ou uma unidade de saúde –, pode envolver seus direto-res, chefes de departamentos ou setores, profissionais prestadores de serviços e, não raro, os próprios usuários ou clientes. Na administração municipal, além da equipe dirigente da secretaria da saúde, pode envolver uma variada composição de atores sociais, representando a administração municipal, o governo estadual, o conselho local de saúde, outros representantes da sociedade civil, representantes dos prestadores de serviços, etc.

É sabido em administração que a implementação de decisões é muito mais ágil e eficiente quando as pes-soas conhecem suas razões e origens e, em particular, quando tomaram parte na sua elaboração. Objetivos amplamente discutidos e em que há consenso são mais facilmente aceitos e compreendidos por aqueles que, de alguma forma, participarão da execução das tarefas necessárias para atingi-los.

A maior riqueza do planejamento está no processo em si de planejar

todos os que alguma vez se envolveram em um planejamento sabem que a sua riqueza está no processo de análise e discussão que leva ao diagnóstico, à visão do futuro desejável e factível e ao estabelecimento dos objetivos e programas de trabalho. Adotado como prática social, envolvendo uma ampla gama de atores da sociedade civil, o planejamento participativo exerce um forte poder de aglutinação de pessoas e grupos, os quais passam a compreender e conviver com os anseios dos outros atores sociais.

A negociação entre grupos torna-se mais fácil e o compromisso de todos com a concretização dos ideais fica muito ampliada. Dentro de organizações, o planejamento participativo tem o poder de criar uma nova cultura de compromisso com a instituição. tem-se observado que, em todas as organizações e ambientes onde se estabeleceu o planejamento como uma prática permanente de participação, desenvolveu-se uma cultura em que há maior compromisso das pessoas para com a instituição.

Basicamente, planejar consiste em questionar e procurar responder às perguntas decorrentes desse questionamento, ou seja, “o quê”, “por quê”, “como”, “quando”, “com quem” e “com o quê”.

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Curso técnico em saúde Bucal

REFERÊNCIA BIBLIOGRáFICA

LEEVEY, s., Loomba, N. P. Health Care Administration: A Managerial Perspective,

Philadelphia, Leppincott, 1973.

MEHRY, E. E. Razão e Planejamento, 1ª ed., são Paulo, Ed. HUCItEC, 1994.

ATIvIDADE vIII – REFLEXÃO COM FáBULA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Relacionar a reflexão com fábula com a realidade da comunidade em que atua para o planejamento em saúde.

Material

• Papel A4 e texto: “O Elefante e os Cegos”.

Desenvolvimento

• Ler a fábula com os alunos e responder:

1. Qual a mensagem a fábula trouxe a você?

2. Pensando na comunidade em que você atua, relate em poucas palavras a sua percepção dos proble-mas vivenciados nesta realidade.

3. A partir da sua percepção como você planeja suas ações junto a comunidade?

• Em plenária fazer um debate sobre as considerações da turma após os registros das questões acima.

Fechamento

• Quanto menos parcial for a nossa percepção da realidade, mais chances temos de nos aproximar do todo e melhor entendermos a realidade a nossa volta. E ainda, se formos flexíveis, e procurarmos entender as razões do outro, poderemos rever as nossas percepções e chegar a novos aprendizados.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

O ELEFANTE E OS CEGOS7

E chegou um grande circo na cidade. Quatro cegos, passeando juntos, aproximaram-se do local onde o domador estava cuidando de um dos elefantes do circo. Pararam e perguntaram ao domador se podiam tocar no animal, ao que ele concordou.

Um deles, mais alto, de braços erguidos, bateu na orelha do elefante; outro encontrou a barriga; outro

7 Autor desconhecido. In: MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso técnico de Agente Comunitário de saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.270.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

apalpou a perna e o quarto segurou a tromba. Logo depois voltaram aos seus passeios satisfeitos, porque agora sabiam o que era um elefante. E foram conversando, até que pararam numa pracinha, assentaram-se e começaram a discutir sobre o elefante:

“Elefante é apenas uma espécie de ventarola gigante, felpuda no meio e rugosa” – disse o cego mais alto.

“Nada disso” – retrucou o que examinou a tromba – “Eu examinei cuidadosamente o bicho. trata-se de um tubo maleável, pesado, forte e que se movimenta o tempo todo”.

“tudo errado” – falou o que tocara na perna – “Eu constatei que é uma pilastra firme e grossa”.

“Eu acho que vocês estão loucos” – corrigiu o que apalpara a barriga – “Não perceberam que o elefante é como um enorme casco de navio, áspero e vivo?”.

E as discussões foram até altas horas, sem é claro, chegarem a nenhuma conclusão.

ATIvIDADE IX – RELAXAMENTO: DESATANDO OS NóS8

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

Identificar os nós de tensão da musculatura do corpo e perceber os benefícios do relaxamento.

Material

• sugestão: som com uma música suave.

Desenvolvimento

• Iniciar com a seguinte ideia: durante o dia desenvolvemos atividades que requer movimentos repetidos do nosso corpo. Quando passamos o dia inteiro sentados acumulamos tensões na musculatura do corpo, que formam nós de tensão. Esta tensão acumulada diminui nossa atenção, rendimento, altera o humor e dificulta a aprendizagem.

• O convite agora é para que possamos conhecer uma forma simples de relaxar para diminuir a tensão acumulada;

• solicitar que os alunos fiquem de pé e formem duplas e para que um faça uma massagem no outro;

• Explicar o procedimento fazendo uma demonstração com um voluntário: a pessoa que irá receber a massagem deve curvar o corpo para a frente deixando as mãos, os braços e o pescoço soltos sem forçar a musculatura e sem travar os joelhos, curvando-se até o seu limite sem forçar a coluna. Voltar a posição inicial devagar. Aquele que irá oferecer a massagem deverá posicionar-se atrás da pessoa. A massagem será realizada nos ombros do colega. Com as mãos em concha, bater energicamente (sem imprimir muita força ou muita leveza). Isto é importante para que as batidas não provoquem dor, mas tenham efeito de dispersar as tensões concentradas nos nós de tensão, e assim, produzam relaxamento na musculatura;

• Informar que o tempo para duração de cada massagem será de aproximadamente 3 a 4 minutos;

• Após este tempo trocar a posição da dupla (quem fazia a massagem agora vai recebê-la);

• Antes de iniciar é importante favorecer um clima para a atividade, informando aos alunos que procurem ficar concentrados no ato de dar e receber a massagem e a energia do colega;

8 técnica de relaxamento aplicada pelo professor de taichi chuan Marcelo Giffoni na EsP-MG. Publicado em MINAs GERAIs. Escola de saúde Pú-blica do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário em Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2008. p. 265. 33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• Chamar a atenção dos alunos que, após receber a massagem, concentrem-se nas sensações musculares decorrentes desta para que possa tomar consciência do seu efeito relaxante.

Fechamento

• Concluir convidando as duplas para um gostoso abraço de agradecimento.

ATIvIDADE X – PLANEjAMENTO ESTRATÉGICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS – PMDI

Tempo estimado: 2 horas

Objetivos

• Identificar conhecimentos prévios dos alunos em relação ao Plano Mineiro de Desenvolvimento Inte-grado – PMDI;

• sistematizar os conhecimentos sobre o PMDI;

• Apresentar o PMDI como um exemplo de Planejamento Estratégico e de plano ação colocado em prática pelo governo de Minas.

Material

• Papel A4 e papel Kraft.

• texto: “Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI”

Desenvolvimento

1 – Dividir os alunos em grupo;

2 – Os grupos deverão responder as seguintes questões:

• Vocês já ouviram falar no PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado?

• Caso já tenham ouvido, responder o que é;

• Caso não tenha ouvido, o que imagina ser;

• Você acha que a saúde está contemplada neste plano?

• se sim, como?

• Você acha que o PMDI possui alguma influência em seu município? Como?

3 – O grupo deverá escolher um representante para apresentar suas respostas em plenária;

4 – Ler o texto;

5 – Após a leitura, os grupos deverão comparar as respostas com o texto:

• Elas estão de acordo com o texto?

• Você conseguiu identificar ações em seu município que são influenciadas pelo PMDI?

Fechamento

• Questionar os alunos sobre a compreensão do texto, esclarecendo dúvidas, se necessário.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

PLANO MINEIRO DE DESENvOLvIMENTO INTEGRADO – PMDI9 Geraldo Ernesto Fischer10

Ao tomar posse em 2003, o Governo do Estado de Minas Gerais publicou o Plano Mineiro de Desenvolvi-mento Integrado – PMDI -, que pretende ser seu “planejamento estratégico”, consolidando um conjunto de grandes escolhas que orientam a construção do futuro do estado, em um horizonte de longo prazo.

A meta de “tornar Minas o melhor estado para se viver – 2007/2023” passa de um “sonho distante” para ser um objetivo alcançável. Isso será possível através de ações governamentais estudadas tendo uma direção a ser seguida, por esforços localizados, agilização de processos decisórios e priorização de investimentos.

Este conjunto de estratégias e projetos compõe o PMDI, desejando e impulsionando a mudança, com es-pírito renovador e capacidade de antecipação e adaptação a novas situações, mantendo sempre os olhos fixos na meta de visão de futuro.

Para que isso ocorra, o Governo de Minas elaborou várias estratégias, dentre elas o “Estado para Resultados” que tem por objetivo a execução de todas as estratégias de forma efetiva, eficiente e que promova a plena conexão entre os gastos públicos e os resultados esperados. Ele está segmentado em “Áreas de Resultados” e cada área possui objetivos estratégicos, ações e resultados finalísticos específicos.

São as seguintes as 11 áreas de Resultados, com seus principais objetivos:

Educação de Qualidade – o objetivo é melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e médio no Estado e diminuir as disparidades de aprendizado entre as regiões de Minas.

Protagonismo juvenil – tem como objetivos aumentar o percentual de jovens que concluem o ensino médio e ampliar suas oportunidades de inclusão no mercado de trabalho.

Investimento e valor Agregado da Produção – são objetivos dessa área ampliar o volume anual de investimen-tos produtivos, sejam privados, públicos ou em parceria, bem como melhorar a qualidade da mão-de-obra, em parceria com o setor privado.

Inovação, Tecnologia e Qualidade – Em parceria com o setor privado, universidades e centros de pesquisa, o objetivo dessa área é induzir uma agenda de inovação, para que o Estado possa aprimorar o que ele já tem nessa área e que possa ser capaz de desenvolver o que ainda não tem.

Desenvolvimento do Norte de Minas, jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce – o objetivo é aumentar o volume de investimentos privados nessas regiões, as mais carentes do Estado, por meio da atração de capitais pro-dutivos e da melhoria da infra-estrutura, educação, da qualificação da mão-de-obra e das condições de saúde e saneamento.

Logística de Integração e Desenvolvimento – essa área tem como objetivos expandir o percentual da malha rodoviária estadual em boas condições de conservação, concluir o Processo, programa que leva o asfalto para cidades que não contam com esse benefício, e construir, em parceria com a União e demais Estados, uma solução para a malha federal.

Rede de Cidades e Serviços – a principal meta dessa área é ampliar o número de municípios com Índice Mi-neiro de Responsabilidade social (IMRs) adequado, com serviços públicos e privados de qualidade.

vida Saudável – os objetivos dessa área são garantir a todos os mineiros o acesso à atenção primária de saúde, reduzir a mortalidade infantil e materna, ampliar a longevidade e melhorar o atendimento da população adulta que sofre de doenças cardiovasculares e diabetes, além de ampliar o acesso ao saneamento básico.

Defesa Social – é objetivo dessa área é reduzir, de forma sustentável, a violência no Estado, com a integração das forças policiais, a ampliação das medidas preventivas e a modernização do sistema prisional.

9 texto escrito para o Módulo I dos Cursos técnicos da EsP-MG.10 Odontólogo, Referência de Planejamento da Coordenadoria de Educação técnica da EsP-MG.

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Curso técnico em saúde Bucal

Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva – a principal meta dessa área é reduzir o percentual de pobres em relação à população, com medidas regionalmente integradas e com a intensificação das parcerias nas áreas de educação, saúde, assistência social, habitação e saneamento.

Qualidade Ambiental – são objetivos dessa área aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) do Rio das Velhas, consolidar a gestão das bacias hidrográficas, conservar o cerrado e recuperar a Mata Atlântica, ampliar o tratamento do lixo e tornar mais ágil e efetivo o licenciamento ambiental.

A área de Resultados vida Saudável

Nas grandes cidades ou nos pequenos municípios do interior mineiro, a demanda por saúde pública de qualidade é algo histórico, que vinha acumulando décadas de desatenção e até mesmo abandono. Por isso, é muito importante reconhecer quando as coisas estão melhorando em uma área tao sensível, que mexe com a vida das pessoas como nenhuma outra.

Hoje, Minas tem exemplos para mostrar a todo o país de como, a partir de um novo modelo de gerencia-mento de recursos e definição de prioridades, iniciado em 2003 com o chamado “Choque Gestão”, pode-se alcançar metas antes consideradas ambiciosas demais:

• a redução da mortalidade infantil, com programas voltados para o atendimento às gestantes e recém-nascidos (Viva Vida);

• o atendimento ao doente em sua própria casa, com equipes do Programa saúde da Família (saúde em Casa);

• o fornecimento de remédios gratuitamente (Farmácia de Minas);

• a regionalização das ações de saúde pública, dotando hospitais de infra-estrutura adequada (Pro-Hosp);

• o fortalecimento da atenção básica, o que, por si só, já salva muitas vidas w ainda evita internações hospitalares desnecessárias e dispendiosas;

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Curso técnico em saúde Bucal

• tudo isso aliado a um novo sistema de transporte em saúde – o sistema Estadual de transporte em saúde (sEts) -, hoje com veículos especiais, adaptados e equipados para casos de remoção ou mesmo atendi-mento emergencial e urgente, substituindo o modelo arcaico e sem segurança que vigorava até então.

Com as políticas do Vida saudável, o Governo de Minas busca atingir a meta de levar atenção básica a todos dentro do estado, além de garantir o acesso da população a todos os níveis de complexidade, a partir do atendimento mais próximo de sua residência, em conformidade com o conceito de redes. Ao se alcançar os resultados propostos, Minas Gerais estará caminhando a passos largos para ser o Estado onde se vive melhor.

Referências Bibliográficas:LELIS, Fernando Antonio Gomes. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado e as Redes de Atenção à Saúde. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Introdutório à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais: temas de estudo/ Macedo, Aline Branco et al (tutores). Belo Horizonte: ESP-MG, 2008. p. 30-35. MAIS saúde, mais vida. O Tempo Pampulha. Belo Horizonte, 30 e 31 mai 2009. Especial Saúde.MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Plano Estadual de Saúde 2008-2011. SES-MG, 2008.

Estado para Resultados. Disponível em:http://Ewww.mg.gov.br/portalmg/do/acoesGoverno?op=estruturaConteudo&coConteudo=62659. Acesso em 14/09/2009.

ATIvIDADE XI – DISCUSSÃO LIvRE

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Identificar o conhecimento prévio da turma em relação ao tema território.

Material

• Papel A4.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em 5 grupos;

• Cada grupo escolher um encarregado(coordenador) para fazer as anotações e registros das ideias apre-sentadas;

• O coordenador lança a seguinte questão:

• Conceitue tERRItÓRIO;

• O coordenador estabelece um tempo para cada componente do grupo expressarem suas ideias, que deverão ser anotadas pelo mesmo;

• Após todas as colocações ou ideias apresentadas o coordenador sistematiza em um único conceito;

• Cada grupo deverá apresentar em plenária o conceito elaborado.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Fechamento

• Finalizar a atividade salientando a importância de se trabalhar a construção do conceito de território para iniciar a próxima atividade.

ATIvIDADE XII – TERRITÓRIO

Tempo estimado: 2 horas

Objetivos

• trabalhar o conceito de território, listando barreiras geográficas, funcionais, econômicas, sociais e culturais;

• Compreender a divisão territorial em saúde (Distrito sanitário, Regional de saúde, Área de Abrangência, entre outros).

Material

• texto “territorialização em saúde: um cenário em movimento”;

• Papel kraft e fita crepe.

Desenvolvimento

• Dividir os alunos em grupos;

• Fazer a leitura do texto “territorialização em saúde: um cenário em movimento”;

• Discutir e registrar as questões a seguir, para apresentação em plenária:

• O que é território?

• Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes de saúde no planejamento local?

• O que você identifica dentro de sua área de trabalho como componentes do território?

• Quais os passos para realização do processo de territorialização?

• Quais as formas de divisão territorial em saúde no seu município?

• De que forma o seu município realizou a divisão territorial?

• Apresentar em plenária as discussões da atividade.

Fechamento

• Finalizar a atividade refletindo com os alunos a ideia de que a apropriação do território não significa somente conhecer a divisão geográfica da área, mas também conhecer os modos e condições de vida da comunidade. Isto é um pré-requisito fundamental para que as equipes elaborem estratégias de ação que promovam a saúde e a construção da cidadania de acordo com a realidade local.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

TERRITORIALIzAÇÃO EM SAÚDE: UM CENáRIO EM MOvIMENTO11

Olga Maria de Alencar12

O Programa saúde da Família constitui-se como uma estratégia de inversão do modelo assistencial, trazendo consigo a necessidade de transformação e superação das práticas de saúde vigentes no país. Diante disso e entendendo que a lógica dos serviços não é apenas a cura e reabilitação do indivíduo, mas a vigilância à saúde, em que o enfoque é o cidadão com seu pensar e modo de encarar a vida, colocamos em discussão a pergunta: como fazer vigilância?

O primeiro e grande desafio é entender que para que se processe esta tão falada vigilância à saúde emerge a necessidade de conhecer o local. Aqui chamaremos este espaço de território, onde as práticas do processo de vigilância acontecem. Isso nos remete aos princípios do sUs, que traz, como um de seus pressupostos, a regionalização e descentralização da saúde.

Para assegurar os princípios do sUs, discutiremos, então, o processo de territorialização em saúde, que visa conhecer a realidade local, ou seja, o território onde o PsF atua, e como se processam as práticas de saúde. Cabe, aqui, antes, uma abordagem dos modelos de divisão territorial em saúde para que possamos compreender o processo de territorialização.

• Distrito Sanitário: corresponde a uma área delimitada geograficamente para facilitar a administração municipal. Consiste em um processo de mudanças das práticas sanitárias, orientado pela epidemiologia e sob a gestão de uma autoridade local.

• Regional de Saúde: corresponde a uma área delimitada geograficamente, organizada em torno dos serviços de saúde existentes.

• área de Abrangência: corresponde à área de responsabilidade de uma unidade de saúde, baseada na lógica da vigilância em saúde. Apóia em critérios de acessibilidade geográfica e de fluxo da população. Essa nomenclatura é a que mais se adéqua à filosofia do PsF.

• Microárea: é um segmento da divisão geográfica da área de abrangência, composto de domicílios, sob a responsabilidade de um Agente Comunitário de saúde.

• Domicílio: é o detalhamento da base territorial da microárea. É a adscrição mínima de abrangência.

O que é territorialização?

A palavra territorialização está ligada a território, área geográfica, como exemplo, a área de abrangência de sua equipe de saúde da família (tomaz et AL, 1998). No entanto, não podemos nos deter em um conceito, assim, tão estático.

segundo Mendes (1995), territorialização representa muito mais que uma superfície geográfica tendo um perfil demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político e social que se caracteriza e se expressa em permanente construção. Afirma, assim, que o processo de apropriação do território, ou seja, a territorialização, não se deve constituir num processo baseado em procedimentos rígidos.

O PsF tem, com um de seus eixos norteadores, a criação de vínculos e laços de compromissos e co-respon-sabilidade entre os profissionais de saúde e a população. A Portaria Ministerial 1886/97, para garantir o eixo norteador acima citado, estabelece como princípio organizativo do PsF, a territorialização em saúde.

Então, territorialização em saúde é um processo de apropriação do espaço-local por parte da equipe de saúde da família. Configura-se na delimitação do território estabelecida pelos atores sociais que nele habitam respeitando sua história, seus valores e suas crenças. Consiste num processo dinâmico em permanente construção.

11 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.272.12 Enfermeira, especialista em saúde da Família.

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Curso técnico em saúde Bucal

Ou, ainda, é o reconhecimento de uma área delimitada geograficamente, com seus limites definidos, os recursos sociais existentes, representados em um mapa, com uma população adscrita e em permanente construção, em que necessidades cobram ações.

A acessibilidade à saúde é a relação existente entre a população e os serviços de saúde. Alguns critérios deverão ser observados no processo de territorialização a fim de que não criem barreiras entre os serviços e a população.

As principais barreiras identificadas são:

Geográfica: refere-se à distância percorrida e os obstáculos físicos existentes entre o usuário e a unidade de saúde. Ex. distância maior que 3 km, rios e região montanhosa.

Funcional: serviços inoportunos e não permanentes, em horários inadequados às necessidades da po-pulação adscrita. Ex. funcionamento diurno em comunidade onde a maioria da população é diarista sem vínculo empregatício.

Cultural: não levar em consideração hábitos, crenças e costumes da comunidade. Ex. agendar atividades no dia do padroeiro de uma comunidade de sua área de abrangência.

Econômica: refere-se à delimitação de acesso de alguns serviços que não são prestados pelo sUs. Ex. limi-tação da lista de medicamentos de exames de alto custo.

A seguir, apresentamos algumas pistas a serem seguidas no processo de apropriação do território.

a) Mapa base: o mapa é um recurso fundamental, pois permite a visualização da área de abrangên-cia de forma mais ampla e de fácil entendimento para a população. É o retrato em movimento, daí alguns autores chamarem-no de mapa inteligente, isso, na verdade, significa dizer que ele é dinâmico.

b) Censo demográfico: é uma metodológica utilizada pelo IBGE para coletar dados referentes a po-pulação. É o ponto de partida para a divisão das áreas de atuação das equipes de PsF no processo de territorialização em saúde. tendo como base a divisão é que se estabelece o número de equipes necessárias em cada município. Após a delimitação da área de abrangência, cada equipe irá realizar o seu censo demográfico através do cadastramento das famílias.

c) Organização político-administrativa do município: considera-se como fundamental o respeito à dis-tribuição por conglomerado estabelecida pela população. Dessa forma, a organização em bairros, vilas, comunidades rurais devem ser respeitadas no processo de territorialização. Vale ressaltar que nem sempre isso pode ser feito, o que, na maioria das vezes, leva a conflitos entre a população e serviços de saúde.

d) Movimentos sociais existentes: a população organiza-se para lutar por melhoria do espaço em que reside. Normalmente, ela está organizada na forma de associação de bairros, grupos específicos (como grupo de mãe, associações de usuários dos serviços de saúde mental, etc.), entre outros. Diante desse contexto, torna-se fundamental a articulação entre comunidade e equipes de saúde da família para a construção coletiva da territorialização em saúde.

e) área de influência: a conceituação de área de influência de um serviço de saúde baseia-se, ainda, na lógica assistencial da demanda espontânea (Mendes, 1995).

Agora que já conhecemos o espaço local onde a equipe de saúde atua, e entendendo que ele é parte in-tegrante para o planejamento das ações de saúde, surgem outros questionamentos: que espaço é este? Que características ele tem? É possível trabalhar com o saúde da família apenas delimitando esse espaço?

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XIII – DINÂMICA: DESCONTRAÇÃO, hARMONIzAÇÃO E INTEGRAÇÃO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Propiciar um clima de descontração e integração entre os alunos.

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Iniciar com os comandos:

1º ) Grupo de pé, andando livremente pela sala;

2º ) O docente bate palmas e os alunos deverão andar de acordo com o ritmo das palmas do docente e que explorem os movimentos do corpo.

3º ) O docente dará um tempo para a movimentação dos alunos em sala e passado um tempo inter-romper as palmas e solicitar que formem dupla com a pessoa mais próxima;

4º ) De braços dados, continuem a se movimentar no mesmo ritmo, procurando um passo comum, para o inicio de novo comando;

5º ) As palmas reiniciam e após um tempo, formar quartetos, e assim sucessivamente, até que todo o grupo esteja se movimentando junto, no mesmo passo;

6º ) Pedir que se espalhem novamente pela sala, parando num lugar e fechando os olhos;

7º ) solicitar que respirem lentamente, até que se acalmem;

8º ) Abrir os olhos e retornarem aos seus lugares.

• Discutir com a turma:

• O que pôde perceber com esta atividade?

• Que dificuldades encontrou na realização da dinâmica?

• Como está se sentindo?

Fechamento

• Este é um trabalho leve e de muita alegria. O grupo se movimenta de forma descontraída, o que cria um clima propício para se trabalhar a integração entre os componentes. Pode ser enriquecido e acrescido de novas solicitações;

• A atividade propicia, também, uma reflexão sobre a identidade do grupo, as diferenças de ritmo entre os alunos, a facilidade ou a dificuldade com que alcançam a harmonia, chegando a um passo comum;

• O docente pode explorar a atividade, criando movimentos e formas que desafiem o ritmo grupal.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XIv – DIAGNÓSTICO

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Identificar conhecimentos prévios sobre o tema “Diagnóstico”.

Material

• Papel A4, papel kraft e pincel atômico.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em grupos;

• Responder as questões:

• a) O que é diagnóstico e qual a sua finalidade?

• b) Que informações são necessárias para a construção do diagnóstico?

• c) Quais atores envolvidos na construção do diagnóstico?

• Apresentar as questões em plenária;

• Durante a plenária discutir o tema Diagnóstico – conceito, informações, identificar as informações que compõe (aspectos demográficos, perfil sócio-econômico, sócio-cultural, sócio-ambiental, etc) e diversas formas de se realizar um diagnóstico.

Fechamento

• Concluir atividade explicando para a turma que iniciaremos a próxima atividade com discussões sobre o tema diagnóstico de saúde, tema importante para identificação, levantamento e análise dos problemas da população.

ATIvIDADE Xv – DIAGNÓSTICO EM SAÚDE

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Conceituar Diagnóstico em saúde.

Material

• texto: “Diagnóstico de saúde: o retrato vivo da comunidade”.

Desenvolvimento

• Fazer a leitura circular do texto abaixo e em seguida dividir a turma em 4 grupos;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• Responsabilizar cada grupo pela síntese de um diagnóstico de saúde:

1) Diagnóstico demográfico;

2) sócio-econômico;

3) sócio-ambiental;

4) sócio-cultural;

• Destacar os pontos principais, para apresentação em plenária;

• Promover discussão durante as apresentações, para maior compreensão das formas de diagnóstico de saúde;

• As palavras cujo significado seja desconhecido para o grupo incluir no glossário, conforme sugerido na unidade I.

Fechamento

• sistematizar o tema, concluindo que os diversos diagnósticos da saúde da comunidade são de grande relevância para o planejamento do trabalho da equipe de saúde da família.

• Finalizar, fazendo um paralelo das discussões realizadas na atividade, considerando a realidade de atu-ação do aluno.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

DIAGNÓSTICO DE SAÚDE: O RETRATO vIvO DA COMUNIDADE13

Olga Maria de Alencar14

Thayza Miranda Pereira15

Normalmente, quando escutamos falar a palavra diagnóstico, pensamos logo em doença. Em nosso dia a dia ouvimos muito que o diagnóstico é dengue, diabetes, hipertensão, etc. O diagnóstico tem duas fases: na primeira, o profissional de saúde conversa com a pessoa, observa, examina, solicita exames, se ne-cessário. Na 2ª fase, após a coleta das informações, as mesmas são agrupadas, analisadas e classificadas para, só então, o profissional chegar a um diagnóstico. Dado o diagnóstico, o profissional de saúde indica o tratamento, acompanhando os resultados e avaliando se há necessidade de tomar outras providências.

Será que só existe diagnóstico no sentido de definir?

Claro que não!!!

Diagnóstico é o conhecimento, é o retrato vivo que pode ser feito de uma pessoa, de uma instituição ou de uma comunidade.

Você está percebendo que existem várias formas de diagnóstico e que uma delas é o diagnóstico da comuni-dade. Não se concebe, hoje, trabalhar em saúde da família sem esse diagnóstico, que envolve a participação da comunidade, abordagem intersetorial e a descentralização efetiva das ações de saúde.

Para a construção de projetos de intervenção que viabilizem a melhoria da qualidade de vida da população, é necessário um trabalho coletivo (equipe de saúde e comunidade) de diagnóstico para a identificação, levantamento e análise dos problemas e recursos disponíveis. É dando a palavra à comunidade, escutando-a, observando-a e favorecendo a expressão de suas necessidades, que a equipe de saúde passa a ter todas as informações necessárias para planejar as ações de saúde.

13 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso técnico de Agente Comunitário de saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2007. p.283-287.14 Enfermeira. Especialista em saúde da Família. 15 Enfermeira. Especialista em saúde da Família.

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Curso técnico em saúde Bucal

Descreveremos, a seguir, as informações e dados que compõem o diagnóstico de saúde.

1 - Diagnóstico demográfico

Consiste no estudo das características de uma comunidade em relação ao número de pessoas que nas-cem, vivem, migram e morrem, sua distribuição por sexo, faixa etária e localização (zona rural e urbana). Agora, vamos conhecer mais detalhadamente a importância dos dados do diagnóstico demográfico.

• Faixa etária: Quer dizer o intervalo de idade que existe num determinado grupo de pessoas. Por exemplo, a faixa etária de 0 a 10 anos representa as crianças; a faixa etária de mulheres de 12 a 49 anos representa as mulheres em idade fértil, ou, ainda, as pessoas com mais de 60 anos, represen-tam os idosos. Esse agrupamento é importante porque permite realizar o planejamento das ações, conforme a necessidade de cada faixa etária. Por exemplo, se o Agente Comunitário de saúde (ACs) sabe que as doenças imunopreveniveis são mais prevalentes na população menor de 5 anos, ele vai estar atento ao calendário vacinal, orientando as famílias quanto à importância de levar as crianças para a vacinação.

O sistema de Informação da Atenção Básica (sIAB) traz este agrupamento da seguinte forma:

< de 1 ano 15 a 19 anos1 a 4 anos 20 a 39 anos5 a 6 anos 40 a 49 anos7 a 9 anos 50 a 59 anos

10 a 14 anos mais de 60 anos

• Sexo: é o conhecimento do número de pessoas da comunidade quanto ao sexo masculino e feminino. Essa divisão é importante, pois sabemos que os problemas e as doenças/agravos ocorrem de forma diferenciada no que diz respeito ao gênero. Exemplo: se numa comunidade a prevalência é maior no gênero feminino, a equipe tem que priorizar as ações de saúde da mulher, como prevenção do câncer ginecológico. Não estamos, aqui, fazendo diferenciação de gênero, apenas priorizando as ações, mas sem, contudo, deixar de lado a assistência à saúde do homem.

• Migração: significa a movimentação das pessoas que chegam e que saem da comunidade, determinando a variação no número de pessoas, hábitos e costumes e o aparecimento de doenças.

Agora que você sabe que, através do diagnóstico sócio-econômico do diagnóstico demográfico, é possível conhecer a distribuição da população no território, surgem outros questionamentos. De que modo as pessoas vivem? Quais são seus costumes, crenças e valores? Qual é a sua relação com o meio ambiente? Por que conhecer essas informações?

Este levantamento será realizado através do diagnóstico sócio-econômico, socioambiental e sociocultural.

2 - Diagnóstico sócio-econômico

As informações levantadas sobre condições de moradia, ocupação, escolaridade, meios de comunicação, recursos sociais e transporte irão retratar o diagnóstico sócio econômico de uma área de abrangência. Para construir esse diagnóstico, é necessário elencar as diferenças entre situações na comunidade e entre as comunidades. De acordo com o levantamento desses dados é que poderemos dizer que o nível sócio-econômico da comunidade é alto ou baixo, se as pessoas têm boa ou má qualidade de vida.

Como construir o diagnóstico socioeconômico de uma região.

• Condições de moradia: são informações sobre os tipos de casa (tijolo, taipa, madeira, material reapro-

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Curso técnico em saúde Bucal

veitado, etc.) e as condições de saneamento (se há esgoto, coleta de lixo, fossa, abastecimento público de água, e se a água do domicílio é tratada). Essas informações permitem saber como moram e em quais condições vivem as famílias. Por exemplo: se as famílias não têm água tratada, nem redes de esgoto, es-tarão suscetíveis a doenças como diarreia, hepatite A e verminoses. A falta de saneamento básico dessas famílias resultará na poluição do meio ambiente, que, por sua vez, pode levar doenças para outros lugares.

• Atividade econômica: diz respeito ao trabalho ou ocupação das pessoas, se estão desempregadas, se conseguem sustentar sua família ou se estão em situação de extrema pobreza - situação de risco. se, na região, há um elevado índice de desemprego, a probabilidade de adoecer é bem maior, visto que sem o dinheiro as pessoas não conseguem ter boas condições de moradia, alimentação adequada, acesso ao lazer, gerando, dessa forma, uma baixa qualidade de vida.

• Escolaridade: esse dado permite analisar se as pessoas com mais de 15 anos são alfabetizadas ou não, possibilitando, ainda, o maior ou menor acesso às atividades econômicas. Para a equipe de saúde, essa informação é fundamental para o planejamento das ações de educação e saúde, por exemplo.

• Comunicação: refere-se à existência de rádio, serviço de correio, telefone, ou seja, quais os mecanismos que a comunidade utiliza para se comunicar, tornando o acesso às informações entre as pessoas ou entre comuni-dades mais fáceis ou difíceis. Essas informações são essenciais para o processo de organização das atividades de educação e saúde, como campanhas de vacinação, grupos operativos, reuniões comunitárias, etc.

• Recursos sociais: igrejas, escolas, comércios, associações de moradores, creche, praças, campo de fu-tebol, quadra de esporte, terreiro de macumba, rezadeiras etc.

• Transporte: segundo dicionário da língua portuguesa, transporte é um veículo que serve para transportar de um lugar para outro cargas ou pessoas. Esta informação é importante no diagnóstico comunitário, pois permite avaliar as condições de vida da população. são meios de transporte: carro, carroça, bicicleta, cavalo, moto etc.

3 - Diagnóstico sócio-ambiental

O meio ambiente pode ser definido como tudo que faz parte da natureza e que, direta ou indiretamente, pode influenciar o modo de viver das pessoas. Assim sendo, o meio ambiente é composto por quatro ele-mentos: água, terra, clima e o ar.

Nos grandes centros urbanos, por exemplo, a poluição do ar por fábricas e automóveis pode levar a proble-mas respiratórios. Enquanto em outras regiões onde o clima é seco e com escassez de água, por exemplo, há uma maior prevalência nas doenças diarreicas.

Afinal, qual a finalidade de conhecer o meio ambiente?

É conhecendo o meio ambiente que podemos promover sua conservação, pois ele é fundamental para a nossa vida e bem estar. É responsabilidade de todos conhecer e preservar o meio ambiente evitando da-nos que podem desencadear problemas de saúde em sua comunidade. Por exemplo: uma lagoa ou açude, de onde a comunidade retira água para beber, cozinhar, banhar-se podem tornar-se poluídos quando as pessoas utilizam para banhar animais ou defecam e urinam em suas proximidades; a água poluída passa a ser veículo de doenças como diarreias e verminoses.

Como descrever o perfil do meio ambiente de uma região?

Estes dados não estão disponíveis nos sistemas de informações oficiais, então, para isso, é preciso utilizar a técnica da observação direta: observar alguns locais importantes de sua micro área, como margens de rios, lagoas, cachoeira, áreas ao redor das fábricas, das roças, dos terrenos baldios, etc.

Nessa observação, deve-se registrar os seguintes itens:

• existência de lixo e/ou dejetos nestes locais;

• presença de queimadas e/ou desmatamento;

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Curso técnico em saúde Bucal

• presença de fumaça e/ou poeira provenientes das fábricas e exploração de minério;

• existência de terrenos baldios como depósito de lixo (lixões);

• utilização de agrotóxicos na agricultura;

• presença de animais soltos nas ruas.

4 - Diagnóstico sócio-cultural

toda comunidade tem seus hábitos, crenças, valores e conceitos que formam sua cultura.

Para realizar o diagnóstico sociocultural de uma comunidade deve-se obter algumas informações sobre a estrutura familiar, a religião, o conhecimento popular sobre saúde e a organização da comunidade.

• Estrutura familiar: a composição familiar é identificada no cadastro familiar do sIAB, identificar quem na família detém o poder na tomada de decisões quando se trata das questões de saúde e quem é respon-sável pelos cuidados de saúde. Exemplo: sabemos que, culturalmente, a prática de dar chá de funcho ao recém-nascido, como prevenção de cólica, é passada pela avó às suas filhas. Então, durante uma visita de puerpério feita pelo ACs, certamente, a avó será a pessoa indicada para ouvir as orientações.

• Religião: conhecer o tipo de religião da comunidade é de importância, pois isso facilita a compreensão de algumas atitudes que são inerentes às religiões. Exemplo: Existe uma religião que não permite a transfusão de sangue, outra que só aceita os métodos contraceptivos naturais. Portanto, é importante conhecer e respeitar as diferentes crenças da comunidade.

• Conhecimento da comunidade sobre a saúde: nas comunidades, existem pessoas que possuem conhecimentos e práticas que são utilizadas tanto para a prevenção quanto para a cura de doenças. Raizeiros, benzedeiras, rezadeiras, parteiras e curandeiros conhecem a comunidade; sabem dizer em que as pessoas acreditam e como elas usam as plantas para curar seus males. É importante que a equipe de saúde identifique essas pessoas e, mais além, que os elejam como membros participantes do planejamento das ações de saúde.

• Organização da comunidade: se na comunidade existem líderes comunitários, grupos, associações, co-operativas, entidades filantrópicas, enfim, quais as formas organizacionais existentes e quais atividades elas realizam. É importante que a equipe de saúde conheça essas organizações e entidades para, juntos, desenvolverem um trabalho coletivo na busca de soluções para os problemas identificados.

Conclui-se que as informações que compõem os diversos diagnósticos da saúde da comunidade são de grande relevância para o planejamento do trabalho da equipe de saúde da família.

ATIvIDADE XvI – DINÂMICA: PESCARIA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Refletir sobre os conhecimentos adquiridos até o momento.

Material

• sugestão: som e CD.

Desenvolvimento

• Convidar os alunos para formarem um círculo;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• Relembrar o significado do círculo mágico – Atividade I/Unidade 1;

• Comentar sobre a seguinte ideia: este curso certamente está sendo uma oportunidade de muito apren-dizado para quem está envolvido de corpo e alma. Da mesma forma que o nosso corpo precisa de alimento para crescer e viver, nossa alma precisa de conhecimento para evoluir. Esse curso pode ser a oportunidade de aprendermos e evoluirmos como profissionais;

• Convidar os alunos para que em silêncio reflitam sobre o curso e as mudanças que o mesmo está pro-porcionando em cada um a partir dele;

• Após um minuto de reflexão, celebrar o aprendizado da mesma forma que os pescadores celebram os peixes que arrastam em suas redes, escutando ou cantando a música que simboliza esta pescaria.

Fechamento

• Concluir promovendo que todos se dêem um abraço.

Pescaria (Canoeiro)16

Dorival Caymmi

Ô canoeiro

bota rede,

bota rede no mar

ô canoeiro

bota rede no mar.

Cerca o peixe,

bate o remo,

puxa corda,

colhe a rede,

ô canoeiro

puxa rede do mar.

Vai ter presente pra Chiquinha

ter presente pra Iaiá

ô canoeiro puxa do mar.

Cerca o peixe,

bate o remo,

puxa corda,

colhe a rede,

ô canoeiro

puxa rede do mar.

Louvado seja Deus

Ó meu pai.

Vai ter presente pra Chiquinha

ter presente pra Iaiá

ô canoeiro puxa rede do mar.

16 CAYMMI, Dorival. Pescaria (Canoeiro). In: CAYMMI, Dorival. Brazilian serenata. WEA/Qwest Records, CD.

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XvII – ESTUDO DE CASO

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Refletir a partir do estudo de caso os vários tipos de diagnóstico e as informações que o compõem.

Material

• Papel A4, papel kraft e pincel atômico.

Desenvolvimento

• Manter os grupos da atividade anterior;

• Analisar e discutir o “caso” abaixo;

• Registrar as respostas das questões sugeridas:

a. Identificar no texto os tipos de diagnóstico e as informações que o compõem;

b. Listar outras informações que a equipe do PsF Angola deveria ter registrado em seu diagnóstico;

• Apresentar e discutir em plenária as questões.

Fechamento

• Finalizar com sistematização das discussões.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

ESTUDO DE CASO17

A área de abrangência do PsF Angola fica localizada ao leste do município, tendo como limite ao norte o PsF Flores, ao sul o PsF serrote, ao leste o PsF Mundaú e a oeste o PsF trairi. Abrange dez ruas das quais a maioria é plana, asfaltada, com rede de esgoto, iluminação pública, coleta de lixo e água tratada. A maioria dos domicílios é de tijolos. Existe um sítio distante a 3 km da unidade de saúde, desprovida de saneamento básico e água tratada, onde moram 6 famílias de baixa renda, sem escolaridade e a maioria desempregados. Nesta área de abrangência residem 3.038 pessoas, sendo que 51,2% são mulheres. Possui uma densidade familiar média de 3,77 pessoas/família. A faixa etária predominante é adulta (20-39 anos) o que representa 37,5% da população geral. Na comunidade existe um grupo escolar, dois bares, uma igreja, uma associação, um campo de futebol e um córrego contaminado, em que as pessoas costumam praticar pescaria e que no período das enchentes alaga alguns domicílios e algumas ruas, que ficam intransitáveis.

Existem também grupos folclóricos como marujada, congado, festa junina e são Benedito. tem uma culi-nária típica, benzedeiros, contadores de “causos”, cultos e celebrações.

O lazer está voltado para o futebol, caminhadas, brincadeiras de roda e queimada, jogos de carta nos bares. Existe um grande número de homens alcoolistas.

17 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso técnico de Agente Comunitário de saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2007. p.288.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XvIII – DINÂMICA: CíRCULO INvERTIDO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Estimular a criatividade, cooperação e flexibilidade.

Material

• sugestão: Usar som, CD com alguma música.

Desenvolvimento

• Iniciar convidando o grupo para um desafio e solicitar que todos, de mãos dadas formem um círculo;

• Quando todos estiverem no círculo, solicitar que os alunos soltem as mãos, girem para fora do círculo e novamente se dêem as mãos. Assim, forma-se um outro círculo com todos de frente para fora do círculo;

• Informar ao grupo o desafio: voltar a posição inicial (todos de frente para dentro do círculo) sem soltar as mãos. O grupo deverá achar a solução até o final da música, ou até o comando do docente para finalização do desafio;

• Colocar para o grupo que para vencer o desafio é preciso usar habilidades como cooperação, criatividade, liderança, comunicação, paciência, perseverança, etc. É importante incentivar o grupo a não desistir;

• Vencido o desafio, perguntar a turma:

• Que sentimentos têm agora?

• Que habilidades humanas foram importantes para que o grupo vencesse o desafio?

• Em quais desafios reais usamos essas habilidades? Estamos usando-as bem?

Atenção!

• Caso o grupo não encontre a solução no tempo estipulado, o docente deverá indagar ao grupo sobre os motivos que tenham contribuído para isso, perguntando:

• Cada um colaborou para o grupo vencer o desafio?

• será que estivemos de “corpo e alma” presente na atividade?

• Como poderemos fazer para vencer o desafio no menor espaço de tempo?

• sugere-se distribuir uma bala para cada aluno como forma de adoçar o dia.

Fechamento

• Ressaltar os seguintes pontos:

• Em qualquer situação de nossas vidas temos que nos envolver no problema para que possamos en-contrar a solução;

• Para a solução de problemas em equipe são fundamentais a cooperação e o envolvimento de todos.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XIX – DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE

Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos

Objetivos

• Construir um roteiro para elaboração do diagnóstico de sua comunidade com foco na sua área de abran-gência a ser realizado na dispersão.

• Conhecer os aspectos geográficos, demográficos, econômico-sociais, culturais e o perfil epidemiológico que influenciam na saúde dos indivíduos e da comunidade.

Material

• Papel A4, pincel atômico, papel kraft;

• Caderno de Informações de saúde e/ou outra base de dados do Município (Acessar site do município, IBGE, DAtAsUs).

Desenvolvimento

• Resgatar o levantamento da percepção da população sobre os seus problemas de saúde e formas de solu-cioná-los, com base nas atividades trabalhadas na unidade I – Atividade VIII, IX e Atividade I da dispersão;

• Após o resgate dividir a turma em grupos;

• Promover a elaboração de roteiro para diagnóstico da comunidade com vistas na área de atuação do aluno;

• Priorizar o conhecimento da realidade local aliado ao tipo de intervenção que deverá subsidiar a pro-posta para o diagnóstico;

• Conduzir a construção no sentido de maior compreensão dos dados a serem levantados, como forma de conhecer os problemas, as necessidades e os recursos da comunidade;

• Informar ao grupo onde buscar as fontes de informações complementares (IBGE, Cartórios, Bibliotecas, secretarias de saúde e de Educação, depoimentos de pessoas representativas da comunidade, entre outros) com vistas a conhecer as condições de saúde;

• Reforçar a importância dos dados (demográficos, epidemiológicos, sócio-econômicos, culturais e religio-sos, entre outros) que caracterizam a comunidade e auxiliam o entendimento dos problemas de saúde;

• sistematizar a construção em forma de um quadro (modelo abaixo) com os dados discutidos no diag-nóstico de saúde da comunidade;

• Reforçar que esta construção subsidiará a coleta de dados junto a comunidade no momento da dispersão.

Utilize o modelo (PsF Angola) a seguir:

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Diagnóstico Comunitário de Saúde do PSF Angola

Aspectos Geográficos

O PsF Angola fica localizado ao leste do município Feliz tendo como limite: norte – PsF Flores; sul – PsF serrote; leste – PsF Mundaú; oeste – PsF trairi. Pertencem a esta área de abrangência os bairros Felicidade, Alegria e Esperança. O bairro Esperança cresceu muito nos últimos dois anos com a construção de aproximadamente 100 casas populares para famílias desabrigadas na última enchente. Este bairro está em fase de desenvolvimento e, ainda, não possui calçamento. Na época de chuvas, as ruas ficam intransitáveis e durante o inverno, o índice de doenças respiratórias cresce significativamente. Excetuando o bairro Esperança, as ruas da área de abrangência do PsF Angola são planas, asfaltadas e com boa infra-estrutura de escoamento.

Aspectos Demográficos

Nesta área de abrangência residem 3038 pessoas, sendo que 51,2% são mulheres. A densidade familiar média é de 3,77 pessoas/família. A faixa etária predominante é adulta (20-39 anos) o que representa 37,5% da população geral. A taxa de analfabetismo, em maiores de 15 anos, é de 11,7%, sendo que esta proporção é maior no sexo feminino.

Aspectos sócio-econômicos

Quanto ao saneamento básico a área de abrangência possui: • rede de esgoto em 90% das casas;• 100% de casas com iluminação pública;• 86% dos domicílios têm coleta de lixo;• 97,6% dos domicílios possuem sistema público do abastecimento de água;• 90% dos domicílios são de tijolos.

Existe um sítio distante 3 km da Unidade de saúde, desprovido de saneamento básico e água tratada, onde moram 6 famílias em situação de risco.

Recursos sócio-culturais

Na comunidade existe um grupo escolar, 15 bares, 6 igrejas (1 católica e 5 evangélicas), uma associação de bairro, um campo de futebol e um córrego contaminado, onde as pessoas costumam praticar a pescaria e as crianças gostam de nadar. No período das enchentes, este córrego transborda, pois algumas famílias jogam lixo em suas margens. Quanto aos aspectos sócio-culturais a área de abrangência possui dois grupos folclóricos como marujada, congado, festa junina e são Benedito. tem uma culinária típica, benzedeiros, contadores de “causos”, cultos e celebrações. O lazer está voltado para o futebol, caminhadas, brincadeiras de roda e queimada, jogos de carta nos bares.

Indicadores Epidemiológicos

No ano de 2004 foram notificados 4 casos de leptospirose, 1caso de tuberculose e 5 casos de dengue hemorrágica. As três doenças prevalentes no ano de 2004 foram:

• Doença do aparelho circulatório (58,6%);• Doença do aparelho respiratório (15,8%);• Doenças da pele (15,5%).

A análise dos indicadores foi realizada em conjunto com a comunidade onde foram observados os seguintes resultados:

a) cobertura de aleitamento materno: 32%;b) cobertura vacinal: 92,5%;c) desnutrição em crianças de 2 a 5 anos: 24,6%;d) proporção de adolescentes grávidas: 21%;e) dos partos prematuros 35% são de mães adolescentes;f) 95% das gestações em adolescentes não foram planejadas.

Fonte: Guia do Curso técnico em Agente Comunitário de saúde, Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais, 2008.

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Curso técnico em saúde Bucal

Fechamento

• Concluir que o roteiro construído deverá auxiliar o aluno na construção do quadro do diagnóstico de sua área de atuação.

• Discutir que o Diagnóstico reúne todas as informações necessárias para que a equipe de saúde conheça o território e a população residente sob a sua responsabilidade., sendo, portanto, fundamental para que a equipe possa programar as ações de saúde e, posteriormente, avaliar o impacto destas ações na situação de saúde.

ATIvIDADE XX – DINÂMICA: UM QUADRADO... UM PROBLEMA... QUE SOLUÇÃO?

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Motivar a turma na busca de solução para uma situação problema.

Material

• Nenhum.

Desenvolvimento

• Dividir a turma em dois grupos iguais;

• Desenhar um quadrado pequeno de mais ou menos 50 cm x 50 cm em dois cantos da sala;

• solicitar que cada grupo discuta estratégias para que todos os membros do grupo entrem no quadrado (todos de uma vez);

• Estabelecer 5 minutos para realização da atividade;

• Observar o comportamento dos grupos durante a realização da atividade;

• terminado o tempo estabelecido, discutir em plenária:

• Identificação do problema;

• Discussão de estratégias utilizadas para solução do problema;

• Listagem das dificuldades encontradas;

• Após dinâmica do quadrado, promover discussão em plenária das questões abaixo:

a) O que é problema para você?

b) Qual o objetivo de priorizar problemas?

Fechamento

• Esclarecer o que temos de positivo ao identificarmos problemas de saúde na comunidade, ou seja, o levantamento de problemas deixa de ter conotação negativa já que irá produzir busca de soluções.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XXI – PROBLEMA? O QUE É?

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• sistematizar o conceito de problema.

Material

• texto: “A noção do problema”.

Desenvolvimento

• Promover a leitura (cada um lê um parágrafo);

• Pedir para os alunos relacionarem o conteúdo do texto com as respostas apresentadas em plenária na Atividade XVIII com o objetivo de uma maior compreensão do conceito de problema.

Fechamento

• Refletir sobre os temas abordados, diagnóstico e problemas, para início da atividade “Programação Local em saúde”.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

A NOÇÃO DE PROBLEMA18

“Da aparência à essência ou de como a partir da ponta do novelo se chega ao cerne do problema.”

Problema: o que é? Uma questão (qualquer pergunta, qualquer indagação)? Uma questão complexa? Uma questão cuja resposta é desconhecida? Um mistério? Um obstáculo? Uma dificuldade? Uma dúvida?

Então vamos refletir juntos...

Afinal o que é problema?

Um problema é, então, uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer; um obstáculo que é necessário transpor; uma dificuldade que precisa ser superada; uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada. Ou ainda, como afirma Alves (2005, p.23), problema é a distância existente entre a realidade desejada pelos atores sociais e a situação encontrada.

O problema tem uma dimensão subjetiva e uma dimensão objetiva. Isto significa que para afirmamos que existe um problema temos de verificar:

a) a existência de uma situação de necessidade:

b) a existência de uma conscientização (isto é, de sujeitos que percebam) da necessidade.

18 texto Adaptado de: Problema o que é? Elaborado pela equipe do projeto de cooperação técnica às sÉCs no âmbito da avaliação educacional, CENAFOR, 1983.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

A essência do problema, por vezes, está “escondida” por trás das manifestações. A analogia mais simples é encontrada na medicina: quando alguém tem febre (o que é manifestação de algo que está errado no organismo) há necessidade de se verificar o que está causando a febre (para curar a pessoa). se for usado apenas antitérmico, a manifestação será combatida e o problema permanecerá. É importante não con-fundir a manifestação do problema com a sua essência, a sua raiz. Muitas vezes, essas manifestações são percebidas como “aparência” dos problemas. No entanto, revelam alguma coisa que é preciso buscar, que é preciso desvelar: a essência, a raiz do problema.

Então vamos refletir...

O que se deve fazer, então para separar o que é essência do problema daquilo que é sua manifestação?

Primeiramente, deve-se perceber a importância, o “valor” que a manifestação do problema tem, pois se a manifestação esconde a essência só é possível chegar a esta através daquela. É através da manifestação, portanto, que o sujeito mais atento chega à raiz do problema, localizando-o dentro de um determinado todo. O importante é não confundir a manifestação com a essência do problema. O importante é não parar por aí.

Para se chegar à essência do problema, o importante é perguntar. Muitas perguntas deverão ser feitas. É perguntar, perguntar, perguntar, sem ter a preocupação de encontrar respostas fácies.

(...) perguntar para poder criar uma situação que faça a comunidade parar para refletir sobre seus proble-mas, identificando o que precisa ser feito para solucioná-los e, posteriormente, planejar a ação.

David Werner apud Brasil (2000. p. 59) idealizou o jogo de perguntas para auxiliar o grupo a descobrir as causas mais profundas, ou seja, a essência dos problemas – mas por quê? Veja um exemplo:

“A criança esta com o pé inflamado”

Mas por quê?

“Porque pisou no espinho”

Mas por quê?

“Porque estava descalça”

Mas por quê?

“Porque não tinha sandália”

Mas por que não tinha?

“Porque arrebentou e seu pai não tinha dinheiro para comprar outra”

Mas por quê?

Assim, perguntando e refletindo podemos chegar à ponta do problema.

As perguntas formuladas não esgotam, quase sempre, a problemática em toda sua complexidade. Entretan-to, elas são indispensáveis para que o sujeito possa chegar à essência do problema, que deve ser buscada na totalidade histórico-social e, no caso específico do trabalho da Equipe de saúde da Família, no todo complexo da política de saúde pública brasileira.

Continuamos nesta linha de reflexão, podemos perceber que o que denominamos de “cerne do problema” ou raiz do problema, não pode ser compreendido como tendo um componente único.

Este “cerne” é uma complexidade que o sujeito necessita conhecer. E qual seria esse “cerne do problema?”.

tentando responder a questão acima, podemos concluir que a essência do problema deve ser buscada, de um lado, no conjunto de elementos que reflete o contexto histórico-social no qual os sujeitos estão inseridos e, de outro lado, nas limitações dos próprios sujeitos envolvidos (que devem estar atentos aos fatores que influenciam as suas práticas cotidianas); nas condições do local de trabalho e nas limitações da comunidade local.

Finalmente, queremos ressaltar que o caminho que vai da manifestação à essência do problema é um desa-

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Curso técnico em saúde Bucal

fio que se apresenta constantemente ao sujeito. Não é um caminho em linha reta. É um caminho tortuoso que implica em idas e vindas, em avanços sucessivos em relação a uma clareza maior do “problema em si” e de suas diferentes direções. Portanto, nada como uma boa ponta para desnovelar um bom novelo.

ATIvIDADE XXII – PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Compreender programação local em saúde.

Material

• Papel A4.

Desenvolvimento

1 – Dividir os alunos em grupo para leitura do estudo de caso;

2 – Os grupos deverão analisar o estudo de caso e discutir as seguintes questões:

• Identifique os problemas presentes nesta situação e suas consequências;

• O que você faria e como procederia para evitar estes problemas?

3 – Os grupos deverão eleger um representante para apresentar as discussões em plenária;

4 – Identificar pontos semelhantes e divergentes que foram apresentados, estimulando a construção do conceito de programação enquanto plano de ação dos serviços;

5 – Discutir em as seguintes questões em plenária (o docente deverá apoiar as discussões levando os alunos a identificar a importância da programação para obtenção de melhores resultados dos serviços, em função dos recursos disponíveis e necessários):

• É importante programar ações de saúde? Por quê?

• Quais são as etapas que devem ser observadas na elaboração de uma programação local de saúde?

Fechamento

• sistematizar as respostas, ressaltando a importância da análise da situação, definição de prioridades, de objetivos e de estratégias, de avaliação e acompanhamento.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

ESTUDO DE CASO

Dona Conceição foi colocando tudo que achava que estava precisando no carrinho. No caixa, verificou que não tinha dinheiro suficiente para pagar as despesas e foi obrigada a retirar algumas mercadorias. Chegando em casa, ao guardar as compras, descobriu que havia em estoque três latas de azeitona e comprara mais

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

duas. O feijão e o arroz disponível só dariam para mais dois dias e esquecera de comprar mais. Verificou ainda, que havia comprado muitas outras mercadorias que realmente não necessitava, consumindo todo o dinheiro disponível. teve que pegar dinheiro emprestado com familiares e retornar ao supermercado e comprar as coisas essenciais que esquecera.

ATIvIDADE XXIII – ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• sistematizar o conceito de Programação em saúde;

• Identificar a necessidade da Programação em saúde.

Material

• Cartaz em papel Kraft (modelo abaixo), pincel atômico;

• texto: “Programação Local em Saúde”.

Desenvolvimento

1 – sabendo que a programação é uma atividade indispensável na solução dos problemas identificados, fazer uma tempestade de ideais para preenchimento do quadro abaixo:

O que é Programação em saúde?

Quais os passos para executar a Programação em

saúde?

Quais atores estão envolvidos na execução da Programação

em saúde?

2 – Após o preenchimento do quadro, dividir a turma em grupos;

3 – Realizar a leitura do texto ”Programação Local em Saúde”;

4 – Fazer uma discussão nos grupos com a finalidade de maior compreensão e complementação do tema em questão.

Fechamento

• Relacionar o conteúdo do texto ao preenchimento do quadro;

• Finalizar a atividade sistematizando todos os pontos discutidos pelos alunos.

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE19

Maria Christina Fekete

Programação em saúde é um processo institucional que deve viabilizar a otimização dos recursos para garantir o alcance dos objetivos. Isto se torna possível mediante a identificação, priorização e análise dos problemas, na busca de soluções, na seleção de melhores alternativas e na concretização das decisões, transformando-as em ações efetivas.

A programação é, portanto, a configuração do desenho de um elenco de ações, atividades e tarefas, que são executadas através da aplicação de um conjunto de recursos (humanos, físicos, materiais e financeiros), na busca do cumprimento dos objetivos.

Programar no setor saúde é uma atividade bastante complexa pois o objeto da programação é constituído, simultaneamente, de problemas de saúde de um grupo populacional, problemas no sistema de saúde, definição do modelo assistencial, problema de condução e gerência, além de distintos espaços político-administrativo, geográficos e populacionais.

As práticas de programação em saúde estão intimamente relacionadas com a organização dos serviços e devem refletir a intenção de realizar uma ação no nível dos serviços de saúde e da reorganização setorial, pensada desde sua viabilidade, até suas consequências e seu impacto sobre a saúde da população.

Neste sentido, a programação enquanto instrumento e prática deve contribuir no processo de organização dos serviços, através do desenho de estratégias que possibilitem enfrentar e equacionar os problemas relativos à complexa situação de saúde da população brasileira.

As duas principais funções da programação são: a organizativa e a gerencial. Para tanto, é preciso que seja entendida enquanto um processo interativo, contínuo e dinâmico, no nível da formulação de propostas e estratégias de ação.

Para facilitar o entendimento dessas questões, é importante que se faça uma breve crítica ao que tem sido a prática da programação nas instituições do setor saúde no Brasil.

Observa-se que os instrumentos são elaborados no nível central e se mostram inadequados para nortear a exe-cução no nível local. Por este motivo, a elaboração dos planos e o trabalho com instrumentos de programação são assumidos, apenas, como mais uma tarefa a cumprir, não sendo reconhecidos como uma necessidade.

Esse fato compromete a eficácia da programação, que torna-se uma mera formalidade, desarticulada dos problemas concretos da ação, baseada na oferta de recursos em detrimento das necessidades de saúde da população. Constata-se, assim, que o instrumental conformado no nível central não é, necessariamente, válido para qualquer unidade operacional do sistema de saúde.

É preciso que essa prática seja repensada de tal forma que possibilite o aperfeiçoamento do processo de programação em todos os níveis do sistema (federal, estadual, municipal e local), através da indicação de técnicas, metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento do processo, segundo os níveis.

Assim, a programação deverá garantir a integração entre os vários níveis, num movimento contínuo, procurando compatibilizar os tempos necessários à captação de recursos, com as necessidades de imple-mentação das ações.

A programação local, abrangendo o nível operacional do sistema de saúde (município, distrito sanitário), deverá orientar a execução e gerência dos serviços, detalhando problemas, prioridades, estratégias de ação, atividades, metas, recursos e procedimentos técnicos/administrativos.

Para proceder à programação é preciso realizar uma análise de situação, que implica no conhecimento adequado sobre os problemas de saúde da população, sobre o ambiente em que vive, sobre os serviços de saúde que utiliza, bem como sobre os condicionantes e determinantes de seu estado de saúde.

19 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso de Formação técnica em saúde (tHD) - 2004. EsP-MG: Belo Horizonte, 2004.

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Curso técnico em saúde Bucal

Essa análise possibilitará a definição de grupos de população prioritários a partir de suas condições de vida e do perfil epidemiológico. Nesta fase do trabalho, o importante é entender como e de que adoece e morre determinado grupo populacional.

selecionadas as prioridades, pode-se, então, delinear as estratégias de ação para o enfrentamento dos problemas. É também necessário o desenvolvimento de mecanismos de avaliação que permitam realizar os ajustes e correções durante todo o processo.

De forma sintética, indica-se a seguir os principais temas e atividades que devem ser observados na ela-boração de uma programação local de saúde, quais sejam: análise da situação; definição de prioridades; objetivos e estratégias; e avaliação e acompanhamento.

A - Análise da situação

A implementação e operacionalização dos sistemas locais de saúde exige um conhecimento detalhado da rea-lidade local para que seja possível formular propostas de reorientação das práticas de saúde. Esta análise deve contemplar todos os aspectos, referentes à situação sanitária e à organização dos serviços de saúde. Os dados podem ser obtidos de várias formas e devem ser utilizadas as informações já disponíveis como, por exemplo, impressão de usuários e trabalhadores do setor, crenças locais/regionais, bancos de dados e análises técnicas.

Não basta apenas identificar os problemas, é preciso avançar na explicação dos mesmos, para que se possa compreender melhor os fatores que determinam e condicionam sua ocorrência.

Essa metodologia permite também detectar os limites e possibilidades de intervenção do setor saúde no enfrentamento dos problemas analisados.

A análise pode ser mais facilmente realizada através da elaboração de um esquema como o que se segue:

É importante considerar que nesse exemplo foram levantadas algumas questões que podem estar associa-das ao aumento da incidência de tuberculose em crianças menores de 7 anos. Vários outros determinantes e condicionantes podem ser colocados e interligados dependendo de dados de realidade e da percepção das pessoas que estão montando o esquema.

Resta, ainda, lembrar que na maioria das vezes uma questão levantada como determinante de um problema já é, em si, um outro problema que também deve ser explicado.

No presente caso, a dificuldade de acesso ao serviço de saúde, além de ser um dos fatores responsáveis pelo aumento da incidência de tuberculose, é um problema que precisa ser explicado.

B - Definição de prioridades, objetivos e estratégias

A partir da identificação e hierarquização dos principais problemas, configura-se um quadro que pode ser chamado de situação inicial, da qual se quer avançar para a situação-objetivo.

Ainda, considerando o exemplo anterior, pode-se dizer que, sendo a incidência de tuberculose em crianças um problema priorizado, a situação-objetivo seria a redução do número de casos de tuberculose pulmonar na infância.

As prioridades e os objetivos devem ser definidos, caracterizando-se com precisão as situações-objetivo que se pretende alcançar ao longo do tempo.

Neste momento, devem, também, ser desenhadas as estratégias de ação a serem implementadas, visando reorganizar os serviços, com a finalidade de resolver os problemas priorizados.

Para que os objetivos possam ser alcançados, torna-se necessário indicar e quantificar as metas a serem atingidas num determinado período de tempo.

O exemplo seguinte facilita o entendimento acerca dos conteúdos deste momento do processo de programação:

As ações desenvolvidas para que se alcance o objetivo devem estar relacionadas a fatores detectados na rede explicativa do problema.

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Curso técnico em saúde Bucal

Pode-se supor que, no presente caso, estas seriam algumas das possíveis ações e atividades:

• redimensionar a capacidade física das unidades para facilitar o desenvolvimento do programa;

• reciclar as equipes técnicas;

• suprir as Unidades com os recursos materiais necessários: vacina, material de consumo, equipamento, etc.;

• reorganizar as rotinas de trabalho nas Unidades;

• implantar ações de vigilância epidemiológica;

• garantir referência para o hospital dos casos que demandem internação;

• desenvolver ações de educação para a saúde.

• Estas ações devem ser detalhadas e desdobradas em metas quantitativas:

• aumentar a cobertura vacinal para 80% em 1 ano;

• realizar, em um ano, três cursos sobre controle de doenças transmissíveis na infância, capacitando um total de 30 profissionais de saúde.

No nível de cada unidade devem ser calculadas e discutidas as tarefas e os recursos necessários ao cum-primento das metas:

• número de doses de vacina;

• número de visitas domiciliares;

• número de atividades de puericultura;

• número de consultas médicas.

C - Avaliação e acompanhamento

A avaliação deve ter como objetivo a análise crítica da programação, com o intuito de identificar em que medida as metas estão sendo alcançadas, a que custo, quais os processos que não estão sendo ativados e quais as dificuldades, indicando novos cursos de ação mais eficazes.

A avaliação deve constituir-se em um instrumento ágil que, enquanto parte do processo de programação, revelará se as atividades desenvolvidas são adequadas e compatíveis com a realidade sanitária local e qual seu impacto sobre o nível de saúde da população.

Para que a avaliação seja realmente ágil e eficaz é preciso que se estruture um sistema de informação apto a coletar, processar e distribuir informações que sirvam de apoio à programação.

Finalmente, entende-se que, considerada a realidade de cada local o fundamental é organizar os serviços no espaço-população delimitado, integrando-os em uma rede que promova atenção integral e universal à popu-lação ali existente. A programação deve ser encarada enquanto uma ferramenta importante na reorganização dos serviços de saúde, na medida em que instrumentaliza a gestão e abre espaço para que a população, indicando suas necessidades e prioridades, participe do processo, exercendo seu direito de controle social.

ATIvIDADE XXIv – RELAXAMENTO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Estimular a consciência corporal através do exercício de relaxamento.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Material

• sugestão: som e CD com música suave.

Desenvolvimento

• Convidar o grupo para fazer um círculo;

• Em pé, todos estendem os braços para frente, paralelos ao chão;

• Inspirar profundamente, eleve os braços para o alto, apontando para o teto mantendo a cabeça reta, olhar fixo em algum lugar à frente;

• Prender o ar um pouquinho nesta posição;

• Em seguida, soltar o ar fortemente e ao mesmo tempo, jogar o corpo para frente e para baixo, ficando na posição de uma boneca de pano com as mãos caídas e bem soltas;

• Repetir o exercício por três vezes;

• Ainda em círculo, pedir ao grupo que expresse em uma palavra, qual sentimento leva deste momento?

Fechamento

• Convidar a turma para voltar aos seus lugares para dar inicio a próxima atividade.

ATIvIDADE XXv – PROGRAMAÇÃO LOCAL DA EQUIPE DE SAÚDE BUCAL

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Conhecer a Planilha de Programação – Equipe de saúde Bucal – versão 2/2009 da secretaria de Estado de saúde de Minas Gerais.

Material

• Planilha de Programação – Equipe de saúde Bucal – versão 2/2009 da secretaria de Estado de saúde de Minas Gerais;

• texto de apoio: “A Programação Local”.

Desenvolvimento

• Fazer uma leitura dialogada do texto “A Programação Local”, apresentando e esclarecendo dúvidas em relação à Planilha de Programação da secretaria de Estado de saúde de Minas Gerais;

• Esclarecer a importância do preenchimento da planilha de Programação Local pela e para a Equipe de saúde Bucal;

• Informar que o texto apresenta toda a Planilha de Programação Local, mas que estaremos conhecendo somente a Planilha da Saúde Bucal;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Fechamento

• Esclarecer que o tsB deve participar juntamente com os outros profissionais da Equipe de saúde Bucal e da Unidade de Atenção Primária da Programação Local de sua área de abrangência.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

A PROGRAMAÇÃO LOCAL20

A programação local, segunda etapa do Planejamento Local em saúde, tem como objetivo principal a me-lhoria do atendimento prestado à população de um determinado território, focando o usuário, sua família e sua comunidade. Deve ser precedida por um diagnóstico local e operacionalizada através da organização dos serviços prestados pela equipe de saúde.

Pode ser compreendida como a definição de um conjunto de ações de saúde necessárias para a promo-ção da saúde, prevenção de doenças e agravos e resolução de problemas de saúde identificados em um determinado território.

A operacionalização da programação local em saúde deve observar as fases: preparatória, de programação, a elaboração da agenda de saúde da equipe e o acompanhamento.

Na fase preparatória a equipe discute e se apropria do diagnóstico da área de responsabilidade e da orga-nização para a programação local.

A programação, realizada para a área de responsabilidade de cada equipe de saúde da família e sua popula-ção adstrita, deve ser feita a partir da situação de saúde diagnosticada, definição de prioridades, definição dos resultados, atividades e metas para o período de 1 ano.

A elaboração da agenda de saúde da equipe, a partir de normas definidas pelo gestor municipal, inclui a definição das atividades (atenção programada, atenção à demanda espontânea) da equipe de saúde e de cada categoria profissional; a duração de cada tipo de atividade e o número de atividade por hora; a carga horária diária do profissional, da equipe de saúde e a capacidade potencial de atendimento por dia, se-mana, mês e ano, e, a duração de outras atividades como: educação permanente, reuniões com a equipe, atividades administrativas (ex: elaboração de relatórios, controle de materiais, entre outras), atividades de apoio (ex: esterilização de materiais, desinfecção de ambientes, entre outras).

O acompanhamento diz respeito ao monitoramento, pela equipe, de todas as atividades programadas dento de uma periodicidade previamente determinada.

A Planilha de Programação Local é o instrumento de programação. É organizada por ciclo de vida, pato-logia ou condição e estratificação por grau de risco. Aplica automaticamente parâmetros para cálculos necessários à programação e apresenta os resultados, facilitando o desenvolvimento do trabalho. Esta planilha estabelece:

• os dados de cadastro da população, por faixa etária e sexo;

• a classificação das famílias por grau de risco;

• a situação de saúde da população cadastrada, com dados epidemiológicos e assistenciais;

• os resultados esperados para a resolução de problemas de saúde e melhoria da situação de saúde e qualidade de vida da população;

• as atividades mínimas a serem executadas para alcançar estes resultados;

• os parâmetros para realização das atividades, visando a garantia da qualidade das ações de saúde;

• as responsabilidades dos componentes das equipes na realização destas atividades, possibilitando a

20 texto de apoio adaptado do Manual da Atenção Primária à saúde – sEs/MG.

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Curso técnico em saúde Bucal

organização do serviço da Unidade Básica de saúde;

• o público alvo a ser beneficiado, identificado por ciclo de vida, patologia ou condição e grau de risco;

• o quantitativo de atividades a serem executadas;

• as metas progressivas a serem alcançadas até a cobertura total da população;

• o prazo para cumprimento destas metas.

OS PASSOS PARA A PROGRAMAÇÃO LOCAL

Passo 1: CADASTRO DA POPULAÇÃO

Na planilha Cadastro são lançados os dados relativos à:

população cadastrada, por faixa etária e sexo;

classificação por grau de risco;

Passo 2: SITUAÇÃO DE SAÚDE

A planilha situação de Risco analisa dados epidemiológicos e assistenciais, apontando incidência ou preva-lência de condições e patologias, usuários identificados ou cadastrados no acompanhamento da unidade de saúde e a cobertura de atendimento.

Passo 3: PROGRAMAÇÃO

Estas planilhas reúnem as principais ações a serem programadas para acompanhamento da população alvo. Em cada uma das planilhas, as atividades são descritas, com parâmetros mínimos para a sua realização, assim como o responsável pela sua execução.

Passo 4: CONSOLIDADO

A planilha Consolidado apresenta a somatória de todos os procedimentos realizados no atendimento aos usuários dos vários ciclos de vida e com as várias condições e patologias e permite a análise do atendimento com relação ao tempo reservado para a atenção programada, para a atenção à demanda espontânea, para as atividades de educação permanente e para as atividades administrativas.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal

implantacao do plano diretor da atencao primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 86 31/7/2009 15:53:53MIOLO_Guia TSB 4_090210_Chrisinha.indd 57 11/2/2010 14:25:35

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal

implantacao do plano diretor da atencao primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 87 31/7/2009 15:53:54MIOLO_Guia TSB 4_090210_Chrisinha.indd 58 11/2/2010 14:25:36

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal

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Curso técnico em saúde Bucal

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal

implantacao do plano diretor da atencao primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 89 31/7/2009 15:53:55MIOLO_Guia TSB 4_090210_Chrisinha.indd 60 11/2/2010 14:25:38

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIvIDADE XXvI – INSTRUMENTOS BáSICOS NO PLANEjAMENTO DO SUS

Tempo estimado: 2 horas

Objetivo

• Compreender o Plano de saúde como instrumento fundamental para a gestão do sUs.

Material

• texto: “Instrumentos Básicos no Planejamento do sUs”.

Desenvolvimento

• Em grupos, fazer a leitura do texto;

• solicitar que, cada grupo, faça um esquema do tema abordado;

• sortear um grupo para fazer a apresentação do conteúdo do texto a partir do esquema elaborado;

• Os outros grupos devem complementar e/ou discutir a apresentação;

• Esclarecer as dúvidas sistematizando o conteúdo.

Fechamento

• Destacar que Plano de saúde, devidamente aprovado pelo Conselho de saúde respectivo, deve ser ca-paz de promover uma nova situação em que haja melhor qualidade de vida, maiores níveis de saúde e bem-estar e apoio ao desenvolvimento social da população;

• Esclarecer que a proposta orçamentária para a operacionalização das ações é realizada a partir do Plano.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

INSTRUMENTOS BáSICOS NO PLANEjAMENTO DO SUS

O Plano de saúde (Ps), as suas respectivas Programações Anuais de saúde (PAs) e os Relatórios Anuais de Gestão (RAG) são instrumentos inerentes ao sistema de Planejamento do sUs e, portanto, às três esferas de gestão. são documentos de formulação e revisão periódicas.

Plano de saúde é o instrumento que, a partir da análise situacional da saúde, apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas. Norteia todas as medidas empreendidas pelo sUs no respectivo âmbito (municipal, estadual, federal), portanto, trata-se de instrumento estratégico para o funcionamento efetivo do sUs. A sua construção requer um processo cuidadosamente organizado, capaz de possibilitar a maior participação possível, tanto técnica quanto social. Dessa forma, na elaboração dos Planos de saúde estaduais devem ser considerados os Planos Municipais e para o Plano Nacional consideram-se os Planos Estaduais.

Programação Anual de saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de saúde, cujo propósito é determinar o conjunto de ações voltadas à atenção em saúde, bem como da gestão do sUs.

Na Programação, são detalhadas, a partir dos objetivos, das diretrizes e das metas do Plano de saúde, as

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

ações, as metas anuais e os recursos financeiros que operacionalizam o Plano, bem como são identificadas as áreas responsáveis e as parcerias necessárias para a execução das ações, ou seja para o alcance dos objetivos.

O Relatório Anual de Gestão é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação Anual (apuração do cumprimento do conjunto das ações e metas); a análise da execução da programação (física e orçamentária/financeira) e orienta redirecionamentos que se fizerem necessários.

Assim, as ações e outros elementos que dão consequência prática ao Plano são explicitados na Programação Anual e os resultados e ações oriundos da Programação Anual devem compor o Relatório Anual de Gestão.

O Plano, suas respectivas Programações Anuais e os Relatórios Anuais devem ser claros e precisos, de modo a facilitar o entendimento não só por parte dos gestores e técnicos envolvidos diretamente, como da socie-dade, na medida em que envolvem a participação efetiva da população através dos Conselhos de saúde.

tanto o Plano de saúde como o Relatório Anual de Gestão devem ser submetidos à apreciação e aprovação dos respectivos Conselhos de saúde.

Ao final do período de vigência do Plano de saúde é fundamental a realização de sua avaliação, a ser ex-pressa em documento que retrate os resultados efetivamente alcançados, capaz de subsidiar a elaboração do novo Plano. Essa avaliação, além de contemplar aspectos qualitativos e quantitativos, envolve também uma análise acerca do processo geral de desenvolvimento do Plano, assinalando os avanços obtidos, os obstáculos que dificultaram o trabalho, bem como as iniciativas ou medidas que devem ser desencadeadas.

O Plano de saúde, mais do que exigência formal, é um instrumento fundamental para a consolidação do sUs.

Compilado de

Brasil. Ministério da saúde. secretaria-Executiva. subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de Planejamento do SUS: uma construção coletiva: organização e funcionamento. 3a ed. Brasília: Ministério da saúde, 2009. série Cadernos de Planejamento; v. 1.

Brasil. Ministério da saúde. secretaria-Executiva. subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva: Instrumentos básicos. 2a ed. Brasília: Ministério da saúde, 2009. série Cadernos de Planejamento; v. 2.

textos completos em: <http//:www.saude.gov.br/planejasus>

série Cadernos de Planejamento, sistema de Planejamento do sUs: uma construção coletiva - Volumes 1 e 2.

ATIvIDADE XXvII – REFLEXÃO COM MÚSICA

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Refletir acerca dos conhecimentos sistematizados até aqui.

Material

• sugestão: som e CD.

Desenvolvimento

• Escutar, cantar ou dançar livremente a música “Como uma onda” - Lulu santos.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Fechamento

• Refletir com a turma acerca dos conhecimentos sistematizados no Curso até aqui.

COMO UMA ONDA21

(Lulu Santos)

Nada do que foi será.

De novo do jeito que já foi um dia.

tudo passa, tudo sempre passará.

A vida vem em ondas como um maaar.

Num indo e vindo infinito.

tudo que se vê não é.

Igual ao que a gente viu a um segundo.

tudo muda o tempo todo no mundo.

Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo.

Agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro.

sempre, como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

ATIvIDADE XXvIII – AvALIAÇÃO EM SAÚDE

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo

• Identificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema “Avaliação”

Material

• Papel kraft, pincel atômico.

Desenvolvimento

1 – Dividir os alunos em 5 grupos.

2 – Os grupos deverão discutir as seguintes questões e registrá-las em papel kraft para apresentação em plenária:

• O que você entende por avaliação?

• Que tipos de avaliação você conhece?

21 sANtOs, I.; MOtA, N. Como uma onda. In: Lulu santos. são Paulo: Warner Music Brasil, 1987. CD

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• De que maneiras podem ser realizadas uma avaliação?

• É importante avaliar os resultados da programação?

• Como se obter os dados para avaliação?

• O que é necessário para avaliarmos?

3 – Apresentar em plenária as questões propostas.

Fechamento

• solicitar que os alunos permaneçam nos grupos para leitura e posterior comparação das respostas.

Objetivo

• sistematizar o conceito de Avaliação em saúde.

Material

• texto “Avaliação dos serviços de Saúde”

Desenvolvimento

1 – Realizar a leitura em grupo;

2 – Orientar para que os alunos anotem as palavras desconhecidas e procurem seu significado no dicionário.

3 – Comparar as respostas da atividade anterior com os conceitos apresentados no texto. O conhecimento prévio está de acordo com o texto?

4 – Esclarecer as dúvidas dos alunos após comparativo (conhecimento prévio com o texto);

5 – Discutir com os alunos a avaliação sob os seguintes aspectos:

• Os diferentes tipos de avaliação (quantitativa e qualitativa) e os métodos utilizados para sua realização;

• Compreender a avaliação quantitativa e qualitativa como parte do processo de programação e que a avaliação deve ser realizada de forma contínua;

• Identificar a avaliação como parte do processo de programação e sua importância; atentar para a importância dos registros, relatórios, boletins estatísticos e outros métodos de obtenção de dados (entrevista, observação direta, entre outros);

• Ressaltar a existência de formulários para registro dos dados da Unidade, a importância dos dados para alimentar um sistema de informação e para se realizar a avaliação dos serviços de saúde (no nível municipal, estadual e federal).

6 - sistematizar com a turma um conceito de Avaliação baseado nas respostas dadas e na leitura do texto.

Avaliação:

ATIvIDADE XXIX – AvALIAÇÃO DOS SERvIÇOS DE SAÚDE

Tempo estimado: 1 hora

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ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Fechamento

• Finalizar a atividade esclarecendo as dúvidas dos alunos.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

AvALIAÇÃO DOS SERvIÇOS DE SAÚDE22

Adalgisa Vieira Matos

Conceito

A avaliação, como parte integrante de qualquer programação, baseia-se na análise do desempenho das atividades desenvolvidas, buscando conhecer os êxitos e os insucessos, mediante estudo comparativo dos objetivos estabelecidos e os resultados alcançados. Em termos mais simples, avaliação é o processo de com-paração entre o programado (objetivos previamente determinados) e o executado (resultados alcançados).

Finalidade

A avaliação é um instrumento de trabalho que proporciona a quem gerencia e participa da execução dos programas de saúde, o controle de sua execução, servindo de base para a reprogramação dos aspectos que se apresentam com deficiência.

segundo documento elaborado pelo Ministério da saúde, sua finalidade abrange os seguintes aspectos:

• determinar a eficiência e a eficácia dos serviços e programas de saúde;

• verificar os resultados dos programas frente aos seus objetivos;

• verificar o grau de cumprimento das metas programadas;

• medir o impacto ou efeito da implementação dos programas nos serviços de saúde;

• fornecer elementos para correção de falhas existentes nas atividades, programas e serviços de saúde;

• valorizar o pessoal, através da aferição do seu trabalho, promover sua satisfação e manter ou melhorar sua posição no grupo de trabalho;

• evitar que o trabalho se transforme em rotina improdutiva;

• permitir o conhecimento dos resultados par ciais e finais dos programas e se os serviços e programas estão se desenvolvendo na direção desejada, satisfazendo as necessidades previstas;

• revelar os pontos positivos e negativos de qualquer atividade, programa ou serviço, estimulando os positivos e corrigindo os negativos;

• ajudar para que o planejamento seja mais efi ciente; possibilitar a introdução de novos métodos e técnicas ou aperfeiçoar os atuais; adaptar os programas e serviços às necessidades e interesses da população;

• especificar os efeitos ou resultados almejados das ações programadas;

• delinear meios de medir o quanto se conseguiu em relação às metas;

• justificar os gastos e determinar os custos; permitir uma melhor utilização de recursos;

• estabelecer mecanismos de avaliação para os diferentes níveis de atuação em que se desenvolvem e se implementam os programas.

22 BRAsIL, Ministério da saúde. Guia Curricular para Formação do Auxiliar de Enfermagem para atuar na Rede Básica do sUs. Ministério da saúde, 1994.

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Curso técnico em saúde Bucal

Tipos de avaliação

Nos programas de saúde, em geral, utilizam-se dois tipos de avaliação: avaliação quantitativa e a avaliação qualitativa.

Avaliação quantitativa

É destinada, principalmente, a medir os resultados numéricos obtidos nos programas ou projetos. É reali-zada em função das metas quantitativas previstas. Exemplo: verificar o que foi realizado, considerando as seguintes metas: utilizar as vacinas do esquema básico em 80% da população de menores de 5 anos; curar 90% dos tuberculosos inscritos para tratamento.

Este é o tipo de avaliação mais frequentemente usada nos serviços de saúde; sabe-se que, sem uma cober-tura adequada, não é possível exercer controle sobre os problemas de saúde na população.

Avaliação qualitativa

Pode ocorrer que a quantidade de serviços prestados (cobertura) não esteja influindo sobre os problemas de saúde porque a qualidade dos serviços prestados não é satisfatória. Assim sendo, para realmente ava-liar a prestação de serviços em todas as suas dimensões, é fundamental considerar também a questão da qualidade.

A avaliação qualitativa está pouco desenvolvida, principalmente no Brasil, como demonstra Francisco Eduardo Campos em sua tese sobre “Avaliação da Resolutividade dos serviços de saúde” (1988).

Entre os tipos de propostas de avaliação qualitativa identificados por este autor, destacam-se a seguir, por serem os mais comumente aplicados aos serviços de saúde ou pela importância que começa a ter frente aos preceitos constitucionais vigentes e consequentes diretrizes para a área da saúde:

a) Avaliação da estrutura, processo e resultado;

b) Avaliação de custo/benefício e de custo/eficácia;

c) Avaliação da capacidade resolutiva;

d) Avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde.

No que se refere à estrutura, a avaliação abrange os seguintes aspectos: a organização administrativa do serviço, as características das instalações, do pessoal disponível e seu perfil (tipo, preparação e experiência).

a) Avaliação da estrutura, processo e resultado: no que se refere ao processo, a avaliação é voltada para as ações ou atividades do serviço, ou seja, o que é feito para o paciente e população com respeito a sua doença ou problema.

Na avaliação de resultados, procura-se aferir o estado de saúde do indivíduo ou da comunidade como resultado da interação ou falta de interação com os serviços de saúde. Neste tipo de avaliação, convém lembrar que o estado de saúde é determinado por muitos fatores, não apenas pela ação dos serviços de saúde. Contudo, em determinadas situações é possível delimitar seus efeitos.

Apresentam-se, a seguir, exemplos de alguns tipos de estudos de resultados:

• estudos de morbidade, disfunção, mortalidade e longevidade, em comunidades;

• mortalidade e morbidade pós-operatórios;

• mortalidade materna hospitalar.

Vejamos, por exemplo, como se aplicaria a avaliação da estrutura, processo e resultados às ações de com-bate ao sarampo desenvolvidas por uma Unidade de saúde: em relação à estrutura poderia ser avaliado a disponibilidade de vacinas, as condições do equipamento de conservação das mesmas, a organização do trabalho de vacinação, se o grupo sob risco está sendo bem delimitado e atingido pela ação. Em relação ao processo: se as técnicas de conservação e aplicação das vacinas estão sendo observadas, de acordo com as normas técnicas e em função do planejamento. No que se refere ao resultado ou impacto das ações sobre o problema, seria avaliado se houve ou não redução na incidência do sarampo na população.

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Curso técnico em saúde Bucal

b) Avaliação de custo-benefício e custo-eficácia: o aumento dos custos das Unidades de saúde tem gerado uma série de esforços no sentido da contenção de despesas. Daí o resultado dos estudos de custo/benefício e custo/eficácia. Estes estudos visam comparar as consequências positivas e negativas do uso alternativo de recursos. servem para orientar o processo de tomada de decisões quanto a programas alternativos. Na análise de custo/ benefício as consequências positivas (benefícios) dos programas são avaliados e os seus custos são medidos em unidades monetárias. Já a análise de custo/eficácia mede as consequências positivas como anos de vida poupados, dias de doença evitados, mortalidade evitada, etc.

c) Avaliação da capacidade resolutiva: um dos princípios que se deseja efetivamente presente na estrutura e funcionamento do sistema Único de saúde é o da resolutividade. Existem poucos estudos dedicados a este tipo de avaliação, mas a medida em que o sUs vai sendo implantado, estes passam a ser cada vez mais necessários.

segundo simeant, um autor chileno, a capacidade resolutiva supõe, primeiro, a capacidade de absorver o número ou quantidade de atenção solicitada (capacidade resolutiva quantitativa) e, segundo, a capacidade de resolver os casos atendidos (capacidade resolutiva qualitativa).

Essas duas dimensões (quantitativa e qualitativa) devem estar presentes quando se avalia a resolutividade.

d)Avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde: esse tipo de avaliação vem ganhando importância nas últimas décadas, uma vez que a acessibilidade vem sendo utilizada como um indicador da qualidade dos serviços de saúde.

O acesso deve ser avaliado pela utilização dos serviços e não simplesmente pela presença destes; pode ser medido pelo nível de uso em relação as necessidades da população.

As barreiras ao acesso podem ser financeiras, de informação, sociais, organizacionais e geográficas, entre outras.

Condições que favorecem a avaliação

A avaliação dos serviços de saúde é facilitada quando prevalecem certas condições, tais como: a existência de normas técnicas que definem claramente as ações e os procedimentos, as metas quantitativas e qua-litativas que se pretende alcançar, os critérios e os indicadores que serão utilizados para a avaliação das ações, um sistema de registros e coleta de dados adequados e um sistema de processamento e análise de dados eficiente.

Outro fator que contribui para a avaliação é a existência de um sistema de supervisão eficiente.

BibliografiaBRAsIL, Ministério da saúde, Centro de Documentação. Contribuição ao Desenvolvimento do Processo de Avaliação em Serviços de Saúde, Brasília, 1982.

CAMPOs, F. E. Resolutividade – Uma aproximação à avaliação qualitativa dos Serviços de Saúde. Imprensa Universitária, Belo Horizonte, 1984.

sIMEANt, s. Estudio de la Capacidad Resolutiva de la Demanda em Atención de salud a Nível Primário (Área Rural) 1ª e 2ª parte. Cuadernos Médicos-Sociales 24 (4): 170-84, 1983.

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Curso técnico em saúde Bucal

Objetivo

• sistematizar o conhecimento sobre a Avaliação na Programação em saúde a partir de estudo de caso.

Material

• Papel A4, papel Kraft, pincel atômico.

Desenvolvimento

• Dividir os alunos em grupos;

• Os alunos deverão discutir qual a importância de se avaliar a programação em saúde e registrar suas conclusões para discussão em plenária;

• Realizar a leitura do estudo de caso;

• Após a leitura, os alunos deverão analisar os tipos de avaliação realizadas nas duas situações e suas implicações. Registrar em Kraft;

• Os alunos deverão comparar suas conclusões do item 2 com as conclusões feitas no item 4: elas conti-nuam as mesmas a partir desta leitura?

• Apresentar as conclusões em plenária.

Fechamento

• Ressaltar a importância de se avaliar não somente as ações da programação em saúde, mas todas as ações realizadas no local de trabalho.

• Esclarecer todas as dúvidas.

TEXTO PARA LEITURA DOS ALUNOS

ESTUDO DE CASO

A programação da Unidade de saúde previa visita domiciliar a 100% das famílias dos pacientes inscritos no programa de controle de tuberculose. Em novembro, ao avaliar os resultados, verificou-se que apenas 70% das famílias haviam sido visitadas.

A enfermeira ao analisar a situação de atendimento aos pacientes no controle de tuberculose identificou a ocorrência de grande numero de faltosos a consulta. Constatou que as visitas programadas não estavam sendo realizadas e que durante o atendimento não estava sendo enfatizado a importância do tratamento para a cura. Apresentou os dados à equipe de enfermagem e enfatizou a importância do cumprimento das metas estabelecidas no acompanhamento dos pacientes. Ao analisar os dados nos meses seguintes, constatou uma sensível melhora na frequência dos pacientes nos retornos programados.

ATIvIDADE XXX – PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE E AvALIAÇÃO

Tempo estimado: 1 hora

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Objetivos

• Valorizar a categoria profissional do tsB com apresentação de suas produções.

• Valorizar o planejamento para o trabalho do tsB.

Material

• Paródia construída pelos ACs’s do município de sete Lagoas.

Desenvolvimento

• Fazer a leitura ou cantar a paródia abaixo;

• Promover a construção de paródias da turma;

• Elaborar um cronograma de apresentações das paródias construídas na turma;

• Promover um sorteio ou seleção de uma paródia para representação da turma no encerramento do Módulo I.

Fechamento

• Finalizar aplaudindo a turma pela construção, como forma de motivação e reconhecimento do trabalho realizado.

TEXTO PARA LEITURA DO ALUNO

PARÓDIA

BOLA DE SABÃO23

(Cláudia Leite)

Amigo... queria tanto te dizer,

Que no curso eu aprendi, só pra te ajudar.

talvez quem sabe, não seja assim tão tarde,

Prevenir é uma arte, fundamental é conhecer.

No curso... vimos que a mudança não vem de um

só, trabalho em equipe é mais bonito, nós estamos em suas casas.

Amigo venha mudar o seu viver, me acompanhe nesta

mudança que o conhecimento está do nosso lado... ieee.

23 Paródia criada pelos Agentes Comunitários de saúde do PsF Padre teodoro do município de sete Lagoas – turma D - e apresentada no seminário do Curso de Formação Inicial do ACs – MÓDULO I.

ATIvIDADE XXXI – PARÓDIA DO TSB

Tempo estimado: 3 horas

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Mudou minha cabeça e coração, com o plano de ação,

nos importamos com você... ieee.

No curso vimos que a mudança não vem de um só,

trabalho em equipe é mais bonito, nós estamos em suas casas.

Amigo venha mudar o seu viver, me acompanhe nesta

mudança que o conhecimento está do nosso lado.

Mudou minha cabeça e coração, com o plano de ação,

nos importamos com você... ieee

ATIvIDADE XXXII – ORIENTAÇÕES PARA AS ATIvIDADES DE DISPERSÃO

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Compreender as atividades de dispersão a serem realizadas no trabalho.

Material

• Roteiro para atividades de dispersão.

Desenvolvimento

• Orientar os alunos para as atividades de dispersão a serem realizadas no local de trabalho;

• Esclarecer todas as dúvidas dos alunos para o desenvolvimento das atividades de dispersão;

• Informar aos alunos que os mapas e diagnósticos feitos na dispersão serão apresentados na próxima concentração.

Fechamento

• Concluir certificando-se que não há dúvidas para desenvolvimento das atividades de dispersão.

ATIvIDADE XXXIII – ENCERRAMENTO DA UNIDADE

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivo

• Promover um momento de despedidas da turma para o encerramento das atividades de concentração da unidade de estudo.

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

Material

• sugestão: som e CD.

Desenvolvimento

• solicitar que os alunos formem um círculo;

• Pedir que cada aluno expresse em uma palavra o sentimento que ficou e que deva para casa;

• Convidar a turma para cantar ou ouvir a música que traz uma mensagem de encerramento para a turma.

Fechamento

• Promover um momento de despedidas.

Não vá embora24

Marisa Monte/Arnaldo Antunes

E no meio de tanta gente eu encontrei vocêEntre tanta gente chata sem nenhuma graça

você veioE eu que pensava que não ia me apaixonar

Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdidoMas com você eu fico mais bonito

Mais espertoE podia estar tudo agora dando errado pra mim

Mas com vocêDa certo

Por isso não vá emboraPor isso não me deixe nunca, nunca mais

Por isso não vá emboraPor isso não me deixe nunca, nunca mais

Eu podia estar sofrendo caído por aíMas com você eu fico mais feliz

Mais despertoEu podia estar agora sem você

Mas eu não queroNão quero

24 MONtE, M.; ANtUNEs, A. Não vá embora. In: Mariza Monte. salvador: EMI, 2000. CD.

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Curso técnico em saúde Bucal

ATIVIDADE DE DISPERSÃO

ATIVIDADES SUPERVISIONADAS PELO DOCENTE DEDISPERSÃO

Para o Curso técnico em saúde Bucal estão previstas várias atividades que deverão ser realizadas nos es-paços de atuação do aluno, no cotidiano de trabalho e acompanhadas pelo Docente de Dispersão. Cabe aos docentes (concentração e dispersão) e coordenador local esclarecer e motivar com sua contribuição no momento de formação do técnico. Esta contribuição estará criando e fortalecendo o Processo de Educação Permanente da equipe.

Apresentamos abaixo as atividades a serem realizadas nesta fase:

ATIvIDADE I – CONSTRUINDO O MAPA DA áREA

Objetivo

• Estabelecer as áreas de responsabilidade das equipes de saúde, para que possam fazer o planejamento: diagnóstico, identificação e priorização dos problemas de saúde e programação, operacionalização e monitoramento das ações de saúde.

Material

• Cola branca, pincel atômico, papel kraft, outros.

Desenvolvimento

• Na dispersão, os alunos deverão se reunir a outros profissionais da Equipe de saúde da Família e cons-truir/plotar o Mapa da sua área de atuação localizando 100% das microáreas e identificando 100% dos aspectos geográficos, ambientais e sociais da área;

• Rever no texto utilizado nesta Unidade “territorialização em saúde: um cenário em movimento”, os conceitos de microárea e área de abrangência;

• Utilizar a Matriz 1 como referencia para operacionalizar a construção do Mapa;

• O mapa será apresentado na próxima concentração.

Fechamento

• Avaliar o mapa construído e, caso seja necessário, fazer junto com o aluno as correções.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

MATRIZ 1 - OPERACIONALIZAÇÃO

Fase preparatória:

Identificar a existência de plano diretor municipal, projetos/estudos/

mapas urbanos que contenham a identificação do território e a malha

viária.

Realizar o levantamento de dados de fontes do próprio município, plano

municipal de saúde, Atlas de Desenvolvimento social da Fundação João

Pinheiro - FJP, do IBGE, Cadernos de saúde e sala de situação nos sistemas

de informações do Ministério da saúde sobre os aspectos geográficos,

populacionais, econômicos, sociais, culturais e epidemiológicos.

Adquirir o Mapa Base do município ou das áreas já definidas, com

escala para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000

ou 1:50.000.

Analisar os dados levantados.

Fase de delimitação

do território:

Considerar os seguintes critérios para delimitação do território:

- geográfico: barreiras, limites, áreas rurais;

- risco ambiental;

- densidade populacional;

- aspectos políticos, econômicos (modo de produção, renda), sociais,

culturais;

- malha viária e meios de transporte;

- equipamentos sociais;

- pontos de atenção à saúde: UBs, centros de especialidades,

consultórios/ambulatórios privados, hospitais, laboratórios,

residências terapêuticas, pronto-atendimentos, dentre outros.

Consultar representantes da comunidade local (informantes chaves)

para obter informações sobre o território-processo: aspectos

geográficos, políticos, econômicos, sociais e culturais percebidos e de

relevância para a comunidade.

Delimitar os limites do território da UBs, considerando inicialmente as

barreiras geográficas, acesso da população à UBs e dos profissionais aos

domicílios, densidade populacional e número de equipes.

Fase de apropriação

do território:

sinalizar no Mapa-base os aspectos definidos na fase de delimitação do

território.

Analisar o mapa-base com todas estas informações.

Delimitar o território da UBs ou fazer a sua revisão, caso já exista.

FONTE: Manual do APs, secretaria de Estado de saúde de Minas Gerais, 2007 (no prelo).

QUADRO 1: Matriz 1 - Operacionalização.

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Curso técnico em saúde Bucal

Exemplo de mapa de área de abrangência3

FIGURA 1: Mapa de uma das áreas de abrangência do bairro Canaã, município de uberlândia, Minas Gerais.

ATIvIDADE II DIAGNÓSTICO DA áREA DE ABRANGÊNCIA

Objetivo

• Construir o Diagnóstico de sua área de abrangência a partir do roteiro apresentado abaixo.

Material

• Papel A4.

Desenvolvimento

• tendo como base os conhecimentos adquiridos nos períodos de concentração e dispersão do curso, organize as informações sobre sua área de abrangência ou área de atuação, ou seja, construa seu diag-nostico. Possivelmente sua equipe já possui o diagnóstico de sua área de atuação. Agora é o momento de reunir as informações/diagnóstico atualizadas para a construção do diagnóstico de sua área;

• Promover uma discussão com a turma, com base nas atividades trabalhadas na Unidade I (levantamento da percepção da população sobre os seus problemas de saúde e formas de solucioná-los);

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• A partir das informações coletadas na discussão anterior, promover novo levantamento com informações complementares e necessárias para retratar os problemas de saúde da população para construção de um diagnóstico da comunidade;

• Conduzir a discussão no sentido de maior compreensão dos dados, como forma de conhecer os proble-mas, as necessidades e os recursos da comunidade;

• Levar o grupo a identificar as fontes de informação (IBGE, Cartórios, Bibliotecas, secretarias de saúde e de Educação, depoimentos de pessoas representativas da comunidade, entre outros) com vistas a conhecer as condições de saúde;

• todas as informações deverão ser registradas na Matriz 2 e apresentadas juntamente com o quadro proposto na atividade XIX - Diagnóstico da comunidade (concentração).

Fechamento

Utilize a matriz abaixo:

MATRIz 2 - Diagnóstico Comunitário de Saúde

Aspectos Diagnóstico

Geográficos

Utilizar os dados coletados no processo de construção do mapa de territorializaçãoTerritório:• Extensão territorial em km2;• Localização urbana ou rural;• Distância do centro da cidade;• Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se totalmente ou parcialmente

incluídos.Geografia e ambiente:• Descrição do relevo;• Existência de rios ou córregos, especificando se canalizados ou em leito natural; lagos e

represas, naturais ou artificiais;• Existência de fontes de água naturais, especificando a sua utilização pela população

circunvizinha;• Barreiras geográficas.

Delimitação do território da UBS no mapa: • Limites da área e das microáreas e localização de:

- Pontos de atenção à saúde: UBs, centros de referência / especialidades, consultórios / ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, pronto-atendimentos e outros.

- Equipamentos e serviços sociais existentes: escolas, creches, cursos profissionalizantes, associações, ambulatórios, hortas comunitárias, etc

- Áreas de lazer existentes: campos de futebol, pistas para caminhada, parques, etc- Áreas de risco ambiental: lixão; áreas sujeitas a deslizamento, soterramento ou

inundação; fonte de poluentes (tipo, origem, etc); e outros riscos.- Áreas de [email protected] e invasões;

- Áreas de aglomeração urbana: favelas, cortiços, etc.• Áreas rurais: número de comunidades, ponto de apoio, distância da UBs.

Urbanização – acesso:• Pavimentação das ruas e avenidas.• transporte público.• Malha viária, rodovias, ferrovias.

Características dos domicílios:• No de domicílios segundo o abastecimento de água: rede pública, poço ou nascente, outros.• No de domicílios segundo o tratamento da água no domicílio: filtração, fervura, cloração,

sem tratamento.• No de domicílios segundo o destino de fezes e urina: sistema de esgoto (rede geral), fossa

ou céu aberto.• No de domicílios com energia elétrica.• No de domicílios segundo o destino do lixo: coletado, queimado ou acumulado a céu aberto.

QUADRO 2: Matriz 2 - Diagnóstico Comunitário de saúde

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Curso técnico em saúde Bucal

Demográficos

• População total.• População segundo faixa etária e sexo.• População que tem plano de saúde.• No total de usuários do sUs.

sócio-econômicos

• No de chefes de família analfabetos.• No de famílias com renda familiar per capta inferior a R$ 60,00 (sessenta reais)4.• No de famílias sem acesso à pasta e à escova de dente, por área.

Recursos sócio-culturais

• Grupo escolar, nº bares, nº igrejas, nº de associação de bairro, campo de futebol.• Grupos folclóricos , lazer, outros

Indicadores

Epidemiológicos

• Crianças nascidas com baixo peso (último ano)• Crianças nascidas com prematuridade (último ano)• Crianças <5anos com desnutrição moderada ou grave5• Crianças <5anos com doença respiratória moderada ou grave• Adolescentes grávidas no último ano• Adultos e idosos com hipertensão (último ano) • Adultos e idosos com diabetes (último ano)• Adultos e idosos com transtornos mentais (último ano)• Gestantes identificadas (último ano)• Gestantes de risco habitual (último ano)• Gestantes de alto risco identificadas (último ano)• Número de idosos/percentual sobre a população total (último ano)

ATIvIDADE III – CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

Objetivos

• Elaborar um Diagnóstico específico de sua área de atuação, a partir do Diagnóstico Comunitário de saúde elaborado na atividade II,utilizando a Matriz 3;

• Realizar a análise a partir do Diagnóstico Comunitário de saúde elaborado na atividade II;

• Apresentar e discutir o resultado do diagnóstico com toda a equipe;

• Possibilitar a integração de toda a equipe para apropriação e organização do processo de diagnóstico em saúde para a programação das ações da equipe na sua área de responsabilidade.

Material

• Papel A4.

Desenvolvimento

• Utilizar os dados coletados seguindo o roteiro para Diagnóstico Comunitário de saúde elaborado na atividade II;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Curso técnico em saúde Bucal

• Organizar os dados por área de responsabilidade de cada equipe de saúde possibilitando um conheci-mento mais preciso da sua população adstrita;

• Realizar um encontro com toda a equipe para analise dos dados coletados e posterior discussão;

• Comparar os dados com os parâmetros existentes e analisa-los, considerando as orientações apresen-tadas no roteiro (Matriz 3):

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

ASPECTOS GEOGRAFICOS

DADO FONTE PARÂMETRO ORIENTAÇÃO ANáLISE

tERR

ItÓ

RIO

Localização urbana ou rural

Levantamento local pela equipe de

saúde

Não há

Para levantamento dos dados do perfil territorial: - envolver os informantes-chave identificados no território; - fazer visita de reconhecimento da área para coleta das várias informações do roteiro e para identificação dos problemas; - fazer descrição dos dados coletados no documento de diagnóstico; - sinalizar no Mapa Base da área de responsabilidade da UBs (escala para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000 ou 1:50.000) todas as informações possíveis.

A análise deve emitir um juízo de valor sobre os dados coletados, em comparação com os parâmetros ou com a situação considerada ideal. Devem ser considerados os problemas identificados relacionados a risco à saúde, assim como os recurso existentes para o cuidado do usuário, prevenção e promoção da saúde. também é importante fazer o nexo com a análise dos princípios da APs realizada na etapa anterior.

Distância do centro da cidade Não há

Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se totalmente ou parcialmente incluídos

Não há

QUADRO 3: Consolidado do Diagnóstico.Fonte: Programa saúde em Casa/sEs/MG.

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICOG

EOG

RAFI

A E

AM

BIEN

tE

Descrição do relevo

Levantamento local pela equipe de

saúde

Não há

Existência de rios ou córregos, especificando se canalizados ou em leito natural; lagos e represas, naturais ou artificiais

Não há

Existência de fontes de água naturais, especificando a sua utilização pela população circunvizinha

Não há

Barreiras geográficas Não há

DEL

IMIt

AÇÃO

DO

tER

RItÓ

RIO

DA

UBs

NO

MA

PA

limite

s da

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roár

eas

e lo

caliz

ação

de:

Pontos de atenção à saúde: UBs, centros de referência / especialidades, consultórios / ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, pronto-atendimentos e outros.

Levantamento local pela equipe de

saúde.

Plano municipal de saúde,

plano diretor municipal; projetos, estudos e mapas

urbanos que contenham a identificação do território,

a malha viária, entre outros.

Não há

Equipamentos e serviços sociais: escolas, creches, cursos ofissionalizantes, associações, ambulatórios, hortas comunitárias, etc.

Não há

Áreas de lazer: campos de futebol, pistas para caminhada, parques, etc.

Não há

Áreas rurais: número de comunidades, ponto de apoio, distância da UBs.

Não há

Áreas de risco ambiental: lixão; áreas sujeitas a deslizamento, soterramento ou inundação; fonte de poluentes (tipo, origem, etc); e outros riscos.

Não há

Áreas de aglomeração urbana: favelas, cortiços, etc.

Não há

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICOU

RBA

NIZ

AÇÃO

AC

EssO

Pavimentação das ruas e avenidas

Levantamento local pela equipe de

saúde

Não há

transporte público Não há

Malha viária, rodovias, ferrovias Não há

CARA

CtER

ÍstI

CAs

DO

s D

OM

ICÍL

IOs

No de domicílios segundo o abastecimento de água: rede pública, poço ou nascente, outros.

Cadastro familiar / sIAB

100% de domicílios com abastecimento

de água por rede pública

No de domicílios segundo o tratamento da água no domicílio: filtração, fervura, cloração, sem tratamento.

100% de domicílios com

água tratada

No de domicílios segundo o destino de fezes e urina: sistema de esgoto (rede geral), fossa ou céu aberto.

100% de domicílios com rede de esgoto

No de domicílios com energia elétrica.

100% de domicílios com energia elétrica

No de domicílios segundo o destino do lixo: coletado, queimado ou acumulado a céu aberto.

100% de domicílios com coleta de lixo

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

ASPECTOS DEMOGRáFICO

População total

Cadastro familiar / sIAB

Espera-se que população total adscrita corresponda à 3000 ou 4000 pessoas vezes o número de equipes de saúde existentes.

Fazer a somatória dos integrantes das várias famílias cadastrada e registrar na planilha “4 -Cadastro”, que fornecerá a proporção do total de usuários por faixa etária em relação à população total. Fazer descrição dos dados coletados no documento de diagnóstico.

A população do município serve como um ponto de referencia para comparar a estrutura por idade da população coberta. Entretanto, poderão ocorrer casos, articularmente em municípios de menor tamanho populacional, em que a distribuição da população coberta tenha perfil diferente daquele do município. A distribuição por sexo e idade da população total do município nos dá uma primeira indicação sobre a demanda sobre serviços de saúde desde que os diversos grupos definidos por estas variáveis têm características específicas. A distribuição por sexo e idade da população adscrita é a base para a programação das atividades da Es e da UBs.

População segundo faixa etária e sexo

sexo: Em geral, nas primeiras idades, a proporção de homens e mulheres é parecida. À medida que se avança na idade, a proporção de mulheres tende a aumentar. Idade: É comum esperar um terço da população nas idades de 20 a 59 anos. A proporção de maiores de 60 anos, como no caso de Minas Gearis, por exemplo, oscila em torno de 10%.

População que tem plano de saúde

No pais, e também em Minas Gerais, a população que depende do sUs é de proximadamente, 70 a 80%

No total de usuários do sUs

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

ASPECTO SÓCIO-ECONÔMICO

No de chefes de família analfabetos

Cadastro familiar

Em MG, em 2000, 13,6% da populacao de 20 anos e mais era analfabeta, variando nos municípios entre 5,1% e 55,5%. À medida que avança a idade, maior e a probabilidade de encontrar pessoas analfabetas.

Este conjunto de características contribui para a análise das condições de vida e de saúde da população e para identificar os grupos mais vulneráveis e de risco. Estes dados compõem o conjunto de critérios nos quais se baseia a classificação do grau de risco, que é base para o processo de programação local.

No de famílias com renda per capita inferior a R$ 60,00

Contingente de pessoas em condições precárias de sobrevivência. Pode-se utilizar como comparação/referência o fato de que, no Brasil, as familias com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$75,50) representam, em média, algo em torno de 25% .

somar o rendimento mensal de todas as fontes (salário, bolsa família, aposentadoria, etc) recebido por todos os membros da família e dividir pelo número total de integrantes.

No total de famílias segundo o grau de risco

-

somar o número total de famílias por grau de risco (sem risco, baixo, médio e alto risco), conforme dado do cadastro familiar. Registrar o resultado na planilha “4 -Cadastro”, que fornecerá a proporção do total de famílias por grau de risco, em relação ao número total de famílias.

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO Na UBS existem dados de cadastro / notificação dos usuários com e sem risco, por ciclo de vida e por condição e patologia?

Se sim, responda às questões abaixo. Se não, justifique.

CRIANÇA (0 a 9 anos)

DADO FONTE PARÂMETRO ORIENTAÇÃO ANáLISE

No de crianças nascidas com baixo peso (bp), no último ano, por área

sIAB, DN e outros

sistemas de registro da

UBs

8,8% das crianças nascidas

(sEs/MG - sINAsC - 2000)

No crianças BP

nascidas no último ano

x 100

Analisar os percentuais

calculados em relação ao parâmetro indicado. 100% dos usuários com alguma destas

condições ou patologias prioritárias devem ser

conhecidos, isto é, cadastrados na UBs para

acompanhamento de acordo com as linhas-

guias de atenção à saúde.

Os parâmetros indicam o número estimado

de usuários com uma determinada condição ou patologia. As taxas calculadas indicam se o número de usuários conhecido pela equipe de saúde se aproxima

ou não do número estimado.

Um percentual menor do que o parâmetro não indica, a priori,

uma menor prevalência ou incidência daquela condição ou patologia,

naquele território. Antes de uma conclusão

desta natureza, deve-se considerar a possibilidade de a

população alvo não ter sido ainda identificada.

No total de crianças

nascidas no último ano

No de crianças nascidas com prematuridade, no último ano, por área

7,1% das crianças nascidas

(sEs/MG - sINAsC - 2000)

No crianças prematuras nascidas no último ano

x 100

No total de crianças

nascidas no último ano

No de crianças menores de 5 anos com desnutrição moderada ou grave cadastradas no acompanhamento no último ano, por área

sistemas de registro da

UBs

5,47% das crianças < 5 anos

No crianças < 5 anos com desnutrição

moderada ou grave x 100

No total de crianças < 5

anos

No de crianças menores de 5 anos com doença respiratória moderada ou grave cadastradas no acompanhamento no último ano, por área

sistemas de registro da

UBs

2% das crianças < 5 anos têm asma moderada/grave e 4% têm alguma outra dificuldade

respiratória moderada/grave

No crianças < 5 anos

com doença respiratória

moderada ou grave x 100

No total de crianças < 5

anos

No de mortes de crianças menores de 1 ano, acumuladas nos últimos 5 anos ( por ex. 1996 a 2000; 1997 a 2001; 1998 a 2002; 1999 a 2003; 2000 a 2004) - evento sentinela

sIAB, sIM e outros

sistemas de registro da

UBs

Ausência de morte de crianças menores de 1 ano

Levantar o total de mortes em menores de 1 ano para cada um dos quinqüênios indicados.

Comparar o total de mortes do quinqüênio com o total de mortes

do quinqüênio anterior, verificando a tendência

para aumento ou redução da mortalidade

infantil.

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

ADOLESCENTE (10 a 19 anos)

No de adolescentes grávidas cadastradas no último ano, por área

sistemas de registro da

UBs

21,72% do total de gestantes

(Minas Gerais -

No adolescentes grávidas no último ano

x 100

Qdo ha tendencia clara de diminuicao dos

niveis de fecundidade, pode-se esperar que o

numero de adolescentes gravidas apareça

proporcionalmente mais que as gravidezes do resto de mulheres, no entanto, pode ser

um problema de saude se a proportion de

adolsecentes gravidas ultrapassa, por exemplo,

25-30%.

No total de

gestantes no último ano

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

ADULTO (condições e patologias prioritárias para a faixa etária adulta, podendo também abranger outras faixas etárias)

No de adultos e idosos com hipertensão arterial cadastrados por área

sIAB e outros sistemas de registro da

UBs

20% da população > 20 anos

No total de adultos

e idosos hipertensos cadastrados x 100

Analisar os percentuais calculados em relação

ao parâmetro indicado. 100% dos usuários com alguma destas

condições ou patologias prioritárias devem ser

conhecidos, isto é, cadastrados na UBs

para acompanhamento de acordo com as

linhas-guias de atenção à saúde. Os parâmetros

indicam o número estimado de usuários

com uma determinada condição ou patologia.

Os percentuais calculados indicam se o número de usuários conhecido pela equipe de saúde se aproxima

ou não do número estimado.

Um percentual menor do que o parâmetro não indica, a priori,

uma menor prevalência ou incidência daquela condição ou patologia,

naquele território. Antes de uma conclusão

desta natureza, deve-se considerar a possibilidade de a

população alvo não ter sido ainda identificada.

No total de pessoas com mais de 20

anos

No de adultos e idosos com diabetes cadastrados por área

8% da população > 20 anos

No total de adultos

e idosos diabéticos

cadastrados x 100

No total de adultos e

idosos

No de usuários com tuberculose cadastrados no último ano, por área

0,04% da população

No total de usuários com tuberculose

cadastrados no último ano

x 100

No total de habitantes

No de usuários com hanseníase cadastrados no último ano, por área

1,54/10.000 habitantes

No total de usuários com hanseníase cadastrados x 10000

No total de habitantes

No de usuários de 15 a 49 anos hiv positivos cadastrados no último ano, por área

0,6% da população 15 a 49

anos

No usuários hiv positivos cadastrados

x 100

No total de

habitantes 15 a 49 anos

No de adultos e idosos com transtornos mentais (uso ou abuso de substâncias lícitas ou ilícitas e patologias) cadastrados no último ano, por área

22% da população adulta e idosa

No adultos e idosos com transtornos

mentais cadastrados x 100

No total de adultos e

idosos

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

GESTANTE

No de gestantes identificadas, no último ano, por área

sIs- Prénatal, sIAB, sIM,

outros sistemas de registro da

UBs

No total de gestantes do ano anterior (número de DNV) + 10%

No total de gestantes

cadastradasx 100

Analisar os percentuais calculados em relação ao parâmetro indicado.

No total de gestantes esperadas

No de gestantes de risco habitual identificadas, no último ano, por área

85% das gestantes

No total de gestantes

risco habitual cadastradas x 100

No total de gestantes

identificadas

No de gestantes de alto risco identificadas, no último ano, por área

15% das gestantes

No total de gestantes alto risco

cadastradas x 100

No total de gestantes

idenificadas

No de mortes maternas, por quinqüênio, acumuladas nos últimos 5 anos ( por ex. 1996 a 2000; 1997 a 2001; 1998 a 2002; 1999 a 2003; 2000 a 2004) - evento sentinela

Ausência de mortes maternas

somar o número total de mortes maternas por quinqüênio, dos 5 últimos quinqüênios disponíveis

Comparar o total de mortes do quinqüênio com o total de mortes do quinqüênio anterior, verificando a tendência para aumento ou redução da mortalidade materna.

IDOSO (> 60 anos)

No de idosos, por área

Cadastro familiar

9% (Pop. Mineira -

2005)

Coletar o dado e fazer descrição no documento do diagóstico Este indicador serve

de base para adequar os servicos de saúde. Alta proporção de idosos significa maior demanda para atender doenças crônicas, maior incidência de incapacidades, etc.

Porcentagem da população idosa em relação à população total da área adscrita

No total de usuários com mais

de 60 anos cadastrados x 100

No total de

habitantes da área

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Curso técnico em saúde Bucal

CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO

SERvIÇOS - ATENDIMENTO EM SAÚDE BUCAL Na UBS existem dados de programação e acompanhamento dos usuários em ações de SB? Se sim, responda às questões

abaixo. Se não, justifique.

DADO FONTE PARÂMETRO ORIENTAÇÃO ANáLISE

AÇÕES COLETIvAS

Analisar os percentuais calculados em relação

ao parâmetro indicado. 100% dos usuários,

com e sem risco, cadastrados por ciclo

de vida e por condição e patologia, devem

ser acompanhados de acordo com a linha-guia de atenção à saúde. Os

percentuais indicam quantos dos usuários

cadastrados estão sendo acompanhados. Um percentual menor do

que o parâmetro indica que os usuários com aquela determinada

condição ou patologia, mesmo tendo sido

cadastrados, não estão sendo acompanhados.

No de ações coletivas realizadas no último ano

sIA e outros sistemas de registro da

UBs.

100% das ações coletivas programadas realizadas (ver meta programada pela UBS e pela SMS)

No de ações coletivas

realizadas

x 100

No total de

ações coletivas programadas

AvALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

No de usuários que fizeram avaliação individual para classificação por grau de risco no último ano

sIA e outros sistemas de registro da

UBs.

100% da população programada realiza avaliação e classificação de risco (ver meta programada pela UBs e pela sMs)

No de usuários que realizaram

avaliação e classificação de

risco

x 100

No total de usuários

programados para avaliação e classificação

de risco

PRIMEIRA CONSULTA E TRATAMENTO

No de usuários que realizaram primeira consulta odontológica no último ano

sIA e outros sistemas de registro da

UBs.

100% da população programada realiza primeira consulta odontológica (ver meta programada pela UBs e pela sMs)

No de usuários que realizaram

primeira consulta

odontológicax 100

No total de usuários

programados para primeira

consulta

No de usuários com doença periodontal, cárie, necessidade de prótese ou alterações de tecido mole atendidos no último ano

100% da população com doença periodontal atendida

No de usuários que realizaram

tratamento odontológico

x 100

No total de usuários

programados para

tratamento odontológico

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Curso técnico em saúde Bucal

CONCLUSÃO: Cumprir os princípios da realização do diagnóstico de saúde da comunidade, do planejamento e programação locais e da participação social preconizadas pelo Programa saúde da Família, tem sido um grande desafio para as equipes. Várias metodologias têm sido propostas, porém ainda é escasso o número de experiências relatadas.

Referências

1 técnica de relaxamento aplicada pelo professor de taichi chuan Marcelo Giffoni na EsP-MG. Publicado em MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. EsP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.265.

2 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: Oficina 3: Diagnóstico Local. Guia do tutor/Facilitador. EsPMG: Belo Horizonte, 2008. p.13-18

3 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: Oficina 3: Diagnóstico Local. Guia do tutor/Facilitador. EsPMG: Belo Horizonte, 2008. p.15

4 Fonte: Programa Bolsa Família, Ministério da Previdência e Assistência social. Correspondente hoje a 16% do sM.

5 MINAs GERAIs. Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Aten-ção Primária à Saúde: Oficina 3: Diagnóstico Local. Guia do tutor/Facilitador. EsPMG: Belo Horizonte, 2008.

Para saber mais

PÉCHEVIs, Michel. O diagnóstico Comunitário.

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