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GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA OS ESPAÇOS PÚBLICOS DA CIDADE DE SÃO PAULO 2016

GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA OS ESPAÇOS PÚBLICOS DA

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  • GUIA DEBOAS PRTICAS PARA OS ESPAOS PBLICOS DA CIDADE DE SO PAULO

    2016

  • GUIA DEBOAS PRTICAS PARA OS ESPAOS PBLICOS DA CIDADE DE SO PAULO

  • ndicePrefcio

    Sobre este Guia

    Como usar este Guia

    07

    09

    10

    02 Estudos de CasoIntroduo

    Eixo Estrutural de Transformao UrbanaAv. Santo AmaroAv. PaulistaAv. Engenheiro Lus Carlos Berrini

    Rua ComercialR. Silva Bueno

    Rua Comercial compartilhadaR. Sete de Abril

    Rua residencial alta densidade com acliveR. Tavares Bastos

    Centralidade de bairroAv. Marechal Tito - MercadoAv. Marechal Tito x Beraldo Marcondes

    Rua residencial beira de crregoAv. Birimbau

    Passagem informal - vielaRua Duarte da Costa

    Rua sem passeio mnimoRua Praia de IracemaTravessa Radams

    Recuperao de espao pblicoRua Nossa Senhora da AparioRua Galvo BuenoRua dos Ingleses

    30

    323436

    38

    40

    42

    4446

    48

    50

    5254

    565860

    Referncias

    ManuaisBibliografiaLegislao

    848688

    03 ElementosIntroduo

    ExtensesAo longo do passeioEsquinasTemporrias

    Canteiro CentralSuporte ao transporteIlha de Refgio

    TravessiasEsquina ElevadaFaixa de ElevadaFaixa DiagonalAmpliao da Faixa de Pedestres

    MobilirioAbrigo de parada de nibusAbrigo de parada de txiElemento de acesso ao MetrSanitrio PblicoQuiosque multiusoBicicletrioMobilirio Urbano BsicoBalizadores

    Infraestrutura AmbientalJardim de chuvaCorredor VerdePraas em terrenos residuais

    Qualificao de InfraestruturaIluminao PblicaEnterramento de redesDrenagem SuperficialSistema de Coleta de resduos

    64

    666870

    7171

    72727373

    74

    808081

    82828383

    Compreendendo o espao pblico

    Identificando os responsveis

    Usurios e formas de uso

    Passeio pblico

    Estratgias para o espao pblico

    15

    16

    20

    22

    26

    O Espao Pblico01

  • 07Guia de Boas Prticas

    Ao longo dos ltimos anos, a Prefeitura de So Paulo vem empreendendo uma srie de esforos com objetivo de revisar e atualizar o marco regulatrio da poltica ur-bana do municpio. Nesse contexto, o novo Plano Diretor Estratgico PDE, aprovado atravs da Lei Municipal n 16.050, de 31 de julho de 2014, a pea chave que orienta o crescimento e o desenvolvimento urbano de todo Muni-cpio pelos prximos 16 anos, para torn-lo um lugar mais sustentvel para se viver.

    O Plano Diretor Estratgico define um conjunto de dire-trizes, estratgias e medidas que orientam a transforma-o da cidade em defesa de um projeto de cidade demo-crtica, inclusiva, ambientalmente responsvel, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida. Essas diretrizes se aplicam a todas as esferas da poltica urbana, traando estratgias que abarcam as mais diferentes polticas seto-riais, como habitao, mobilidade, meio ambiente, produ-o imobiliria, desenvolvimento econmico, patrimnio histrico, participao popular, entre outros.

    Atravs de intervenes nos espaos pblicos pos-svel dialogar com as mais diversas agendas setoriais. Afinal, o espao pblico a base da vida urbana, onde so desenvolvidas diferentes funes e interaes sociais de forma democrtica. Sua conformao, bem como as in-tervenes propostas, podem contribuir com o desenvol-vimento urbano desejado a partir das diretrizes definidas.

    Neste contexto, foram estabelecidas as premissas de

    Prefcio

    projeto que orientam o Guia de Boas Prticas para os Espaos Pblicos da Cidade de So Paulo, cujo foco a qualificao desses espaos do ponto de vista das pes-soas, priorizando as atividades de permanncia. Pensar o espao urbano a partir da escala humana garante o aces-so democrtico cidade a todos.

    Como estratgias de projeto, buscamos priorizar pe-destres, ciclistas e o transporte pblico, em detrimento do transporte individual. Procuramos tambm, possibilitar a diversidade de usos e dinmicas, que deem suporte per-manncia e fruio das pessoas pela cidade. Solues que pensem as ruas como ecossistemas, que promovam a recuperao dos espaos livres, o aumento das reas verdes e, por fim, a qualificao da vida urbana como um todo.

  • 09Guia de Boas Prticas

    Como parte do compromisso do Municpio de So Pau-lo com os direitos sociais e civis de todos os cidados, a requalificao e a renovao dos usos dos espaos pblicos do municpio um dos objetivos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.

    Entre os diversos tipos de espaos pblicos livres exis-tentes, as ruas de So Paulo so o tipo com maior rea e oferta na cidade. Tem como principal funo comportar os diferentes modos de deslocamento virio e servir de suporte para toda a infraestrutura necessria vida urba-na, como o saneamento, a energia e as telecomunicaes. Abrigam tambm diversos elementos que qualificam a cidade como a arborizao, o mobilirio, a sinalizao e a relao com os edifcios, suas fachadas e seus acessos. Ao mesmo tempo tambm um local de fruio, lazer, cultura, manifestao e cio. o lugar onde as pesso-as se encontram e compartilham informaes, trabalho e mercadorias. notadamente um espao pblico por excelncia.

    As polticas pblicas de incentivo mobilidade e ao fomento a novos modais de transporte, notadamente os corredores de nibus e o sistema ciclovirio, vm causan-do uma mudana de paradigma nas ruas de So Paulo. Ao mesmo tempo, a forma como as pessoas tm ocupa-do os espaos pblicos potencializam a transformao destas vias. Seja pela mobilidade ou pela ocupao, as ruas necessitam de estratgias para garantir a reduo no conflito entre pedestres e veculos, aumentar a segu-rana no usufruto dos espaos e qualificar sua gesto e manuteno cotidiana.

    Desenvolver estratgias de Desenho Urbano uma for-ma de garantir o atendimento destes objetivos. O desenho determina a qualificao do espao da cidade para o uso das pessoas, em escala humana, propiciando ferramentas e procedimentos para se incentivar, dialogar, construir e implantar a transformao desejada. O Desenho Urbano e sua implantao complementam as polticas pblicas como forma de garantir no s a segurana dos usurios sobre as ruas, mas principalmente, para se garantir a ocu-pao e o compartilhamento da rua.

    Este guia tem o objetivo de difundir as boas prticas de Desenho Urbano, desenvolvidas ao longo dos ltimos quatro anos na cidade de So Paulo. Experincias que foram projetadas e implantadas como referncia a fim de se alcanar uma forma mais adequada de se conviver na rua, qualificando sua paisagem e renovando suas formas de uso. O guia dividido em trs captulos principais e um apndice, que estrturam conforme veremos a seguir.

    Sobre este Guia

  • 010 Guia de Boas Prticas 011Guia de Boas Prticas

    01 02O Espao Pblico Estudos de CasoO primeiro captulo O Espao Pblico apresenta informa-es gerais para a compreenso do espao pblico, rea foco deste guia, e apresenta os conceitos e diretrizes que nortearam a elaborao dos estudos de caso e elementos, descritos nos captulos 02 e 03.

    O primeiro captulo composto de 5 partes:

    Compreendendo o espao pblico- Apresenta o entendi-mento e a compreenso do que o espao pblico, com-posto por reas livres pblicas;

    Identificando os responsveis - Identifica e explica quais so e como atuam os diferentes rgos e secretarias res-ponsveis pelo espao pblico: ora pelo projeto, ora pela implantao, ora pela manuteno das reas pblicas, demonstrando a complexidade na atuao pblica;

    Usurios e formas de uso - Identifica os potenciais e reais usurios e as formas de utilizao do espao, existentes e possveis, a partir do ponto de vista do momento atual de desenvolvimento da vida cotidiana pblica;

    Passeio Pblico- Apresenta o passeio pblico em suas vrias tipologias, dimenses e possibilidades de uso e de projeto a partir dos contextos e potencialidades locais;

    Estratgias para o espao pblico - Retoma o aspecto conceitual e apresenta as estratgias utilizadas no projeto do espao pblico.

    Os estudos de caso referem-se s experincias e s boas prticas realizadas pelo municpio e so apresentados para fcil compreenso das situaes: existente, proposta e re-sultante da interveno. So organizados em forma de fi-chas e descrevem o lugar, detalham o projeto e apresentam os benefcios decorrentes.

    Tipo de viaExemplo escolhido

    Desenhos de antes e depois da interveno

    nfase para a condio existente e diretrizes

    Descrio da interveno e enumerao dos pontos significativos

    Corte relevante

    Imagem da situao antes da interveno

    Histrico da via

    03 Elementos RefernciasSesso que rene as definies e os exemplos de diferen-tes componentes da rua. Apresenta um conjunto de so-lues tpicas de projeto e mobilirio urbano, que servem como um banco de informaes a serem exploradas no desenvolvimento de novos projetos urbansticos.

    Relao de manuais, bibliografia e legislao que contri-buram para a elaborao deste guia e complementam as informaes apresentadas neste trabalho.

    Categoria de ElementosFamlia de elementos

    Exemplos de aplicao

    Ementa/AssuntoDo que se trata

    PlantaDimenses gerais

    mbito Abrangncia da lei

    DispositivoNome da lei, decreto ou

    norma

    Breve resenha

    Imagem manual

    Manuais Legislao

    RefernciasReferncias

  • 01Compreendendo o espao pblico

    Identificando os responsveis

    Usurios e formas de uso

    Passeio Pblico

    Estratgias para o Espao Pblico

    O Espao Pblico

  • 015Guia de Boas Prticas

    A vida cotidiana na cidade passa, inegavelmente, pelo uso do espao pblico. Durante os ltimos 50 anos, o espao pblico nas cidades brasileiras vem sofrendo uma srie de intervenes que refletem consequncias na sua forma de uso, estrutura e estado de conservao. No passado re-cente a maioria dos espaos possuam usos discretos ou se configuravam como simples imagem esttica da paisa-gem. Hoje se encontram em um processo de reativao, incentivados por novas formas de lazer ou por processos de ocupao voltados a democratizao das atividades urbanas, como por exemplo, nas manifestaes populares dos ltimos anos. Resignificao de usos que remetem a necessidade de formas mais dinmicas no seu desenho e na sua gesto, mas principalmente na compreenso sobre o significado de um espao livre pblico e a quem compete implantao e gesto de sua estrutura.

    A cidade de So Paulo apresenta uma vasta gama de espaos livres pblicos que esto classificados nas mais variadas formas e escalas. Para se analisar e renovar os usos de um espao necessrio categoriz-lo de acor-do com sua funo, qualificao e tamanho. Os espaos livres pblicos so em sua maioria classificados como espaos de uso comum do povo, o que determina sua qualificao como livre. Podem pertencer ao sistema vi-rio do municpio como as ruas, avenidas, alamedas e bulevares, ou ao sistema de reas verdes, como as praas e os parques. Em qualquer uma das funes, os espaos livres so bens imveis pertencentes a diferentes esferas de governo, como federal, estadual ou municipal. Isto de-termina sua qualificao enquanto espao pblico.

    Diante a tica do poder pblico, retratar e encarar um espao pblico tambm classifica-lo enquanto as atri-buies e responsabilidades acerca de sua gesto. Um espao pblico hoje apresenta diversos componentes que determinam sua gesto e manuteno, passando por se-cretarias, reparties e autarquias, cada uma com uma determinada responsabilidade sobre ele, e que apenas jun-tas e coordenadas, podem apresentar bons resultados a cerca da promoo do uso e da qualidade destes espaos.

    Na estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de So Paulo, a gesto dos bens de uso comum do povo compartilhada por diversos rgos. Isso porque h uma separao entre as competncias das Secretarias Munici-pais, bem como a descentralizao de servios locais s Subprefeituras. Vale ressaltar que a atuao dos rgos elencados muito mais ampla do que as competncias legalmente atribudas e apontadas.

    Se, por um lado, o porte e a complexidade de uma cida-de como So Paulo levam existncia de diversos rgos especializados tendo como objetivo otimizar o funciona-mento da Administrao Municipal, por outro corre-se o risco da fragmentao e do desencontro das informaes e gestes. Sendo assim, o planejamento integrado e a articulao das aes nos espaos pblicos mostra-se um desafio contnuo e mutvel a Administrao Pblica.

    Compreendendo o Espao Pblico

  • 017Guia de Boas Prticas

    Secretaria Municipal de Coordenao das Subprefeituras - SMSP

    reas particularesSecretaria Estadualde Saneamento eRecursos HdricosSSRH

    Secretaria Municipal deTransportesSMT

    Secretaria Municipal doVerde e MeioAmbienteSVMA

    Secretaria Municipal de DesenvolvimentoUrbanoSMDU

    Secretaria Municipal de Servios SMS

    Secretaria Municipal de InfraestruturaUrbanaSIURB

    Identificando os responsveis

    manutenoimplantao

    projeto

    manutenoimplantaoprojeto

  • 018 Guia de Boas Prticas 019Guia de Boas Prticas

    Secretaria Municipal de Desenvolvimento UrbanoA Secretaria Municipal de Desen-volvimento Urbano (SMDU) foi reestruturada pela Lei 15.764, de 27 de maio de 2013 com o intuito de conduzir aes governamentais voltadas ao planejamento e desen-volvimento urbano do municpio. Um dos principais objetivos da pasta desenvolver, acompanhar e aprimorar a legislao relacionada ao Plano Diretor Estratgico (PDE), aos Planos Regionais das Subpre-feituras, ao Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo e s Operaes Urbanas. Nesse contexto, a Secre-taria formula aes que propiciem o posicionamento do municpio em questes relacionadas ao seu desenvolvimento urbano, incluindo as que decorram de sua insero em planos nacionais, regionais, estaduais e metropolitanos.

    A Secretaria tambm coorde-na o desenvolvimento de proje-tos urbanos, interagindo com os rgos e entidades da Administra-o Direta e Indireta, com outras esferas de governo e com a socie-dade civil. Para tanto, cabe Secre-taria desenvolver os mecanismos e modelos mais adequados para a viabilizao e implementao de projetos, com base nos instrumen-tos de poltica urbana. Compete ainda SMDU manter e atualizar o sistema municipal de informaes sociais, culturais, econmicas, financeiras, patrimoniais, admi-nistrativas, fsico-territoriais, inclu-sive cartogrficas e geolgicas, ambientais, imobilirias e outras de relevante interesse, progressi-vamente georreferenciadas em meio digital.

    So Paulo UrbanismoA So Paulo Urbanismo

    SP-Urbanismo uma empresa pblica que se originou da ciso da Empresa Municipal de Urbanizao Emurb, conforme Lei n 15.056, de 8 de dezembro de 2009 e Decre-to n 51.415, de 16 de abril de 2010.

    A empresa tem como objetivo fundamental dar suporte e desen-volver as aes governamentais voltadas ao planejamento urbano e promoo do desenvolvimento urbano do Municpio de So Paulo, para concretizao de planos e pro-jetos da Administrao Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, com-preendendo:

    - A concepo, a estruturao e o acompanhamento da implanta-o de programas de interveno fsico-territoriais de desenvolvimen-to urbano, incluindo a proposio de obras pblicas e o preparo de elementos tcnicos e legais para o desenvolvimento de projetos;

    - A proposio de normas e diretrizes para implementao de programas de reordenamento da paisagem urbana, abrangendo o mobilirio urbano;

    - A gesto das operaes urba-nas existentes e das que vierem a ser aprovadas, elaborando os planos e projetos urbansticos, os anteprojetos das intervenes e obras, os estudos relativos aos programas de investimentos, a priorizao de todas as interven-es e obras, o cronograma de investimentos, a quantidade de Certificados de Potencial Adicional de Construo - CEPACs a serem emitidos e o cronograma de sua emisso para dar suporte aos investimentos;

    - O acompanhamento dos projetos bsicos e executivos das obras e intervenes, em especial nas operaes urbanas, de forma a garantir a conformidade com os planos e projetos urbansticos e com os anteprojetos de obras e intervenes;

    - A atuao na aplicao dos instrumentos urbansticos previs-tos na legislao federal, estadual e municipal, incluindo a concesso urbanstica;

    - O estabelecimento de parce-rias com a iniciativa privada e com outras esferas de governo para a implantao de projetos urbanos, utilizando instrumentos de poltica urbana.

    Secretaria Municipal de Coordenao das SubprefeiturasA Secretaria Municipal de Coorde-nao das Subprefeituras (SMSP) tem como funo dar apoio geren-cial e administrativo s decises do Prefeito sobre o desempenho das Subprefeituras e suas solicitaes. Ao mesmo tempo realiza o acom-panhamento gerencial das metas e atividades das Subprefeituras e auxilia a criao de indicado-res para dimensionar os recursos humanos e materiais para as Sub-prefeituras, a partir de padres de qualidade e da realidade de cada regio. Esta Secretaria auxilia o Prefeito a articular solues para o bom desenvolvimento de relaes intersetoriais e institucionais man-tidas pela Subprefeitura e avaliar o cumprimento das diretrizes gerais e setoriais na ao, no planejamen-to e na gesto regional exercida pelas Subprefeituras, de acordo com a Lei 13.399/2002, que as criou. Atualmente, com a criao da subprefeitura Sapopemba, pela Lei 15.764/2013, a cidade conta com 32 subprefeituras.

    Secretaria Municipal do Verde e do Meio AmbienteA Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) foi criada em 1993 (Lei n. 11426/93). Desde ento vem passando por reor-ganizaes para dar conta das questes ambientais da cidade de So Paulo, sendo que a ltima aconteceu em 2009 atravs da Lei n. 14.887. Compete Secreta-ria Municipal do Verde e do Meio Ambiente:

    - planejar, ordenar e coordenar as atividades de defesa do meio ambiente no Municpio de So Pau-lo, definindo critrios para conter a degradao e a poluio ambiental;

    - manter relaes e contatos visando cooperao tcnico-cien-tfica com rgos e entidades liga-dos ao meio ambiente, do Governo Federal, dos Estados e dos Muni-

    cpios brasileiros, bem como com rgos e entidades internacionais;

    - estabelecer com os rgos federal e estadual do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SIS-NAMA critrios visando otimi-zao da ao de defesa do meio ambiente no Municpio de So Paulo.

    Secretaria de Municipal dos TransportesCriada em 1967 pela Lei 7.065 de 30 de outubro, a Secretaria Muni-cipal de Transportes responsvel por estudar o planejamento, inte-grao, superviso, fiscalizao e controle dos transportes coletivos, txis, veculos de carga e outros. de sua competncia os servios de transportes da Prefeitura e a manu-teno, suprimento e controle dos respectivos veculos e mquinas de terraplanagem e equipamentos especiais, e os servios de trnsito da competncia do Municpio e os que eventualmente lhe sejam dele-gados pelos poderes competentes, nas forma legal prpria. A Secreta-ria constituda pelos seguintes rgos:

    Dep. de Operao do Sistema Virio (DSV)

    O Departamento de Operao do Sistema Virio o rgo res-ponsvel pelo trnsito da cidade. Para operacionalizar a realizao deste trabalho foi criada, na dcada de 70, a Companhia de Engenha-ria de Trfego (CET). Cabe ao DSV regulamentar a legislao que rege o trnsito na capital paulista. Suas atribuies so:

    - Estudar e promover medidas pertinentes segurana e rendi-mento do sistema virio atravs de regulamentao, proposio de obras, execuo de sinalizao e controle de trnsito de veculos e pedestres nos logradouros, nos terminais de transportes e respec-tivos acessos;

    - Autorizar e acompanhar a execuo de obras ou servios nos logradouros, na forma regulamen-tada por ato do Prefeito; e

    Os Responsveis

    - Opinar nos projetos de edifi-caes e equipamentos urbanos, que possam gerar interferncias substanciais no trfego da rea.

    Dep. de Transportes Pblicos (DTP)

    O Departamento de Transpor-tes Pblicos (DTP) criado pela Lei 7.698, de 24 de fevereiro de 1972, o rgo da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) respons-vel pela gesto, regulamentao, cadastro, vistoria e fiscalizao dos servios de transporte realizados por txis, fretamento e escolar, transporte de carga e moto-frete.

    Por meio de sua empresa con-tratada, a So Paulo Transporte S.A. (SPTrans), o DTP tambm estuda, orienta, estabelece itiner-rios e pontos de parada e fiscaliza os veculos do sistema de transpor-te coletivo por nibus.

    Em dezembro de 2008 o Depar-tamento de Transportes Pblicos publicou a Portaria 292/08 para definir os procedimentos de Fisca-lizao nas diferentes modalidades - txi, escolar, fretamento, carga a frete e motofrete.

    Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e ObrasA secretaria tem por finalidade executar os projetos de sistema virio, drenagem, pavimentao, geotecnia e geometria das vias do municpio. Alm disto realiza diversos servios de construo e manuteno no sistema virio e nas redes de infraestrutura da cidade, tais como:

    - Projetar, programar, executar e fiscalizar a construo de edifcios pblicos.

    - Aprovar e autorizar a ocupa-o do leito das vias pblicas por equipamentos a serem implanta-dos por entidades de direito pblico e privado;

    - Examinar o planejamento de obras e servios que venham a se desenvolver nas vias e logradouros pblicos;

    - Organizar e manter o cadas-tro de instalaes e equipamentos existentes;

    - Ser responsvel pela execuo de obras de drenagem, sistemas virios, e recuperaes estruturais.

    - Fiscalizar e acompanhar as obras de macrodrenagem, que con-sistem na construo de galerias;

    - Promover a conteno de mar-gens de crregos;

    - Executar a construo de pis-cines;

    - Promover a urbanizao de fundos de vale;

    - Prestar atendimento emer-gencial em ocasies de chuvas intensas, que podem causar ris-cos vida e ao patrimnio pblico e privado;

    - Executar obras de recupe-rao estrutural e construo de pontes e viadutos.

    - Prestar esclarecimentos e ana-lisar solicitaes de terceiros, por intermdio dos Termos de Com-promisso e Autorizao (TCA);

    - Fiscalizar os contratos de obras de construo e recupera-o de infraestrutura da cidade de So Paulo.

    So Paulo ObrasA So Paulo Obras uma empre-sa da Prefeitura de So Paulo vin-culada Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras SIURB. Sua criao foi autorizada pela Lei Municipal N 15.056, de 08 de dezembro de 2009, que determi-nou a ciso da Empresa Municipal de Urbanizao EMURB. Sua constituio efetiva, no entanto, ocorreu em 10 de maio de 2010, quando foi registrado seu Contrato Social. A SPObras uma empresa que tem como objetivo executar programas, projetos e obras defi-nidos pela Administrao Munici-pal. Busca equilibrar as demandas de seus clientes com os recursos advindos do Tesouro Municipal, dos financiamentos pblicos e das Operaes Urbanas.

    A SPObras elabora, ainda, licitaes para outros rgos da Administrao Municipal e execu-ta obras, definidas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, nas reas de abrangncia das Operaes Urbanas.

    A empresa responsvel, tam-bm, pela outorga e pela gesto das concesses do mobilirio urba-no, tendo como objetivo a criao, confeco, instalao e manuten-o de relgios eletrnicos digitais, bem como de abrigos e de totens indicativos de parada de nibus, com explorao publicitria. Cabe, ainda, SP-Obras executar a con-tratao, a superviso e a fiscaliza-o de concesso urbanstica, nos termos da Lei N 14.917, de 07 de maio de 2009.

    Secretaria Municipal de Servios

    A Secretaria Municipal de Ser-vios responsvel pelos servios de limpeza e iluminao da cidade, coordenado por duas importantes Autarquias da cidade de So Paulo. A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana AMLURB responsvel pela coleta domiciliar e seletiva de resduos e pela limpeza das ruas atravs do sistema de varrio. Alm disto, realiza a fiscalizao e o cadastramento das empresas coletoras de resduos slidos na cidade.

    O Departamento de Iluminao Pblica ILUME responsvel pela iluminao pblica e a manuteno e ampliao da rede pblica, bem como pela fiscalizao dos servi-os prestados. Alm destas duas importantes autarquias, destaca-mos a Coordenadoria de Conec-tividade e Convergncia Digital CCCD, responsvel pelo Programa Wi-fi Livre SP que possui intensa relao com as atividades manti-das nos espaos livres pblicos.

    SABESP / Secretaria Estadual de Recursos Hdricos Na cidade de So Paulo delegada a Empresa Companhia de Sanea-mento Bsico do Estado de So Paulo SABESP, os servios rela-tivos ao abastecimento de gua e o recolhimento e tratamento de esgotos. Esta empresa, de capital misto cujo o Governo do Estado de

    So Paulo sua principal acionista, tem a premissa de implantar novas redes, seja de abastecimento de gua ou recolhimento de esgotos, bem como de fazer sua manuten-o, inclusive constando a manu-teno de toda rea afetada, isto , no caso de uma necessidade de remoo do pavimento para manu-teno da rede, recai a ela a obri-gao de recomposio do trecho removido para o estado anterior. Do gerenciamento de guas, recai a administrao municipal a capta-o de gua pluviais, e sua condu-o ao crregos e rios da cidade, tambm sob responsabilidade do governo municipal. Apenas o Rio Tiet e Rio Pinheiros, devido a sua proporo e interesse do estado, atribudo a responsabilidade de manuteno e conservao a Secretaria Estadual de Saneamen-to e Recursos Hdricos

  • 020 Guia de Boas Prticas 021Guia de Boas Prticas

    Deslocamento

    Permanncia

    Pessoas em espaos conquistados

    ComerciantesPessoas emmobilirio urbano

    Pessoas em bares, cafs ou restaurantes

    Pedestres Ciclistas Usurios de transporte pblico

    Transportadoresde cargas

    Motoristas epassageiros

    Usurios e formas de uso

  • 022 Guia de Boas Prticas 023Guia de Boas Prticas

    1.20 a 1.95 m 1.95 a 2.50 m 2.50 a 5.0 m > 5.00 m1.20 m 5.00 m1.20 m 5.00 m1.20 m< 1.20 a 1.95 m 1.95 a 2.50 m 2.50 a 5.0 m > 5.00 m1.20 m 5.00 m1.20 m< 1.20 a 1.95 m 1.95 a 2.50 m 2.50 a 5.0 m > 5.00 m1.20 m