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Dez passos para desenhar o curriculum de novos cursos ou aperfeiçoar os existentes ˛ 1. O ciclo de estudos é necessário? Determine, consultando os agen- tes relevantes se, efectivamente, se comprova a necessidade do curso. ˛ 2. Defina o perfil e as competências. Descubra quais as competências que são realmente fundamentais para o exercício profissional, cul- tura pessoal e cidadania (ver lista no interior do guia). ˛ 3. Defina os resultados da aprendizagem indicando as competências fundamentais (escolha cerca de 10, relacionando-as com os descri- tores de ciclo de estudos indicados neste guia). ˛ 4. Decida se opta pela “modularização” (o peso de cada unidade cur- ricular em termos de unidades de crédito ECTS pode ser variável ou corresponder a um número fixo, e.g. 5, logo “modularizado”). ˛ 5. Defina os resultados da aprendizagem e as competências a adquirir em cada unidade curricular. ˛ 6. Veja de que forma essas competências podem ser eficazmente for- madas e avaliadas, utilizando-se métodos diversificados de apren- dizagem, ensino e avaliação. ˛ 7. Verifique se todas as competências genéricas e específicas essen- ciais foram contempladas. ˛ 8. Descreva o ciclo de estudos e as unidades curriculares, indicando os resultados de aprendizagem sob a forma de competências. ˛ 9. Verifique se as diferentes competências estão representadas de forma equilibrada. ˛ 10. Implemente, monitorize e aperfeiçoe. Perguntas frequentes O que é o Processo de Bolonha? A partir da declaração assinada em Bolonha, em 1999, os ministros da Educação dos países signatários (actualmente 45) reúnem-se de dois em dois anos com o objectivo de acompanhar os resultados alcançados, ao mesmo tempo que definem acções a implementar com vista à criação de um sistema de Educação Superior Europeu comparável, compatível e transparente. Entre as reuniões, decorrem actividades várias (seminários e eventos organizadas pelo Bologna Follow-up Group, pelos promotores de Bolonha, conferências de Reitores e Universidades) com o objectivo de analisar temas concretos e preparar a reunião de ministros seguinte. Porquê implementar Bolonha? Bolonha orienta-se para os resultados. Centra-se no estudante, nas suas necessidades e experiência de aprendizagem mais do que no professor ou, na estrutura tradicional de passagem de conhecimentos. Fornece orientações gerais para que as Universidades dos 45 países signatários possam comunicar eficazmente de acordo com uma terminologia anteci- padamente definida e harmonizada, partilhando uma organização estru- tural de base idêntica (ciclos, créditos, procedimentos de qualidade). Torna possível que o trabalho desenvolvido pelos estudantes seja reco- nhecido em todos os países aderentes. Bolonha significa, na realidade, qualidade, transparência, reconhecimento e empregabilidade – e não apenas mobilidade! Quem implementa Bolonha? Cabe aos ministros a responsabilidade de assegurarem que no seu próprio país a moldura normativa de Bolonha possa ser implementada bem como estimularem as Universidades a aplicarem a reforma. O desenho e imple- mentação dos novos cursos fica a cargo das Universidades ou seja, dos seus órgãos administrativos, docentes e estudantes. O projecto “Tuning - sintonizar as estruturas educativas da Europa” defende que, em última análise, só estes podem eficazmente implementar Bolonha. Que instrumentos estão disponíveis? O projecto Tuning tornou possível que académicos de todos os países da União Europeia desenvolvessem e acordassem orientações gerais e pontos de referência para um conjunto de áreas temáticas. O Grupo Temático de História, conjuntamente com a Rede Temática de História, envolveu mais de 3000 académicos, empregadores e estudantes na elaboração das “Orientações e Pontos de Referência em História”. O que significa “centrado no estudante”? Significa que o processo de formação deixa de estar centrado no ensino e passa a está-lo na aprendizagem, ou seja, no estudante e na aquisição das competências necessárias para o desempenho de uma vida profissional e pessoal qualificada. Significa ainda utilizar os ECTS – um sistema que mede medindo numericamente a carga de trabalho que o estudante necessita para concluir com sucesso as acti- vidades de aprendizagem planeadas - por forma a tornar o tempo do estudante o mais rentável possível. Como podem ser úteis a CLIOHnet/CLIOHRES.net e o Projecto Tuning? Em primeiro lugar, disponibilizando informação e as orientações acordadas e, em segundo lugar, fornecendo ferramentas e exemplos de boas práticas no âmbito da Avaliação de Qualidade. Sessões de informação, workshops e visitas locais aos sítios podem ser organizadas, desde que requisitadas. O que é a EQF para o Ensino Superior? A EQF (European Qualification Framework) ou Moldura de Qualificação Europeia para o Ensino Superior fornece orientações gerais sobre o que um estudante pre- cisa de saber, compreender e ser capaz de comunicar no final de cada ciclo, baseando-se nos chamados Descritores Dublin; aos diversos países é agora pedido que criem a sua própria versão (NQF) bem como versões sectoriais que sejam aplicáveis às diferentes áreas do saber. O que são os Descritores Dublin? Constituem uma descrição genérica do que um estudante precisa de saber, com- preender e ser capaz de comunicar no final de cada ciclo e pretendem facilitar a comparação de ciclos de formação à escala europeia. Como é que os Descritores de um ciclo em História se relacionam com os Descritores Dublin? Embora de natureza muito semelhante, orientam-se especificamente para a for- mação em História. Tal Significará, a breve prazo, cursos europeus semelhantes? Não, de forma alguma. Proteger a diversidade da educação europeia é um objectivo fundamental não se pretendendo, em absoluto, restringir a autono- mia do mundo académico e dos especialistas de cada disciplina, nem diminuir a importância do papel das autoridades académicas locais e nacionais. Contudo, ao seguirem as orientações acordadas bem como os pontos de referência, os cursos serão mais transparentes – mutuamente compreensíveis - fomentando-se um acréscimo da qualidade em termos de convergência, objectivos, processos e resultados. Existem outros países e continentes envolvidos neste processo? Sim, 18 países do Tuning América Latina desenvolvem um trabalho semelhante com o objectivo de estabelecer orientações gerais e pontos de referência para os cursos de História. A Rússia, a Índia, o Paquistão e a Ásia Central seguem o mesmo processo ou pretendem fazê-lo num futuro próximo. www.unideusto.org/tuning O presente guia foi realizado pela Rede Europeia de História CLIOHnet2 – Conso- lidating Links and Innovative Overviews for a New History Agenda for a Growing Europe”, uma Rede Temática Erasmus financiada pela Comissão Europeia atra- vés de uma acção Sócrates no âmbito da Directoria Geral de Educação e Cultura. Os conteúdos foram elaborados com a colaboração da Rede de Excelência CLIO- HRES.net do 6º Quadro Comunitário e do Grupo Temático de História do projecto “Tuning - sintonizar as estruturas educativas da Europa”. O conteúdo é da responsabilidade dos autores e a Comissão Europeia não pode ser responsabilizada por eles. O Guia de bolso pode ser descarregado no endereço electrónico www.clioh.net. A versão em linha contem diversas ligações para informação adicional. GUIA DE BOLSO para um desenho curricular qualificado de CURSOS DE HISTÓRIA segundo o Processo de Bolonha

GUIA DE BOLSO CURSOS DE HISTÓRIA - clioh-world · importância do papel das autoridades académicas locais e nacionais. ... no âmbito da Directoria Geral de ... multiculturalismo;

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Dez passospara desenhar o curriculum de novos cursos ou aperfeiçoar os existentes

˛1.Ociclodeestudosénecessário?Determine,consultandoosagen-tesrelevantesse,efectivamente,secomprovaanecessidadedocurso.

˛2.Definaoperfileascompetências.Descubraquaisascompetênciasquesãorealmentefundamentaisparaoexercícioprofissional,cul-turapessoalecidadania(verlistanointeriordoguia).

˛3.Definaosresultadosdaaprendizagemindicandoascompetênciasfundamentais(escolhacercade10,relacionando-ascomosdescri-toresdeciclodeestudosindicadosnesteguia).

˛4.Decidaseoptapela“modularização”(opesodecadaunidadecur-ricularemtermosdeunidadesdecréditoECTSpodeservariáveloucorresponderaumnúmerofixo,e.g.5,logo“modularizado”).

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Perguntas frequentes

O que é o Processo de Bolonha?ApartirdadeclaraçãoassinadaemBolonha,em1999,osministrosdaEducaçãodospaísessignatários(actualmente45)reúnem-sededoisemdoisanoscomoobjectivodeacompanharosresultadosalcançados,aomesmo tempo que definem acções a implementar com vista à criação deumsistemadeEducaçãoSuperiorEuropeucomparável,compatíveletransparente. Entre as reuniões, decorrem actividades várias (seminários eeventosorganizadaspeloBolognaFollow-upGroup,pelospromotoresdeBolonha,conferênciasdeReitoreseUniversidades)comoobjectivodeanalisartemasconcretoseprepararareuniãodeministrosseguinte.

Porquê implementar Bolonha?Bolonhaorienta-separaosresultados.Centra-senoestudante,nassuasnecessidadeseexperiênciadeaprendizagemmaisdoquenoprofessorou,naestruturatradicionaldepassagemdeconhecimentos.Forneceorientações gerais para que as Universidades dos 45 países signatários possam comunicar eficazmente de acordo com uma terminologia anteci-padamente definida e harmonizada, partilhando uma organização estru-turaldebaseidêntica(ciclos,créditos,procedimentosdequalidade).Tornapossívelqueotrabalhodesenvolvidopelosestudantessejareco-nhecido em todos os países aderentes. Bolonha significa, na realidade, qualidade,transparência,reconhecimentoeempregabilidade–enãoapenasmobilidade!

Quem implementa Bolonha?CabeaosministrosaresponsabilidadedeasseguraremquenoseuprópriopaísamolduranormativadeBolonhapossaserimplementadabemcomoestimularemasUniversidadesaaplicaremareforma.Odesenhoeimple-mentação dos novos cursos fica a cargo das Universidades ou seja, dos seusórgãosadministrativos,docenteseestudantes.Oprojecto“Tuning-sintonizarasestruturaseducativasdaEuropa”defendeque,emúltimaanálise, só estes podem eficazmente implementar Bolonha.

Que instrumentos estão disponíveis?OprojectoTuningtornoupossívelqueacadémicosdetodosospaísesdaUnião Europeia desenvolvessem e acordassem orientações gerais e pontos dereferênciaparaumconjuntodeáreastemáticas.OGrupoTemáticodeHistória,conjuntamentecomaRedeTemáticadeHistória,envolveumaisde3000académicos,empregadoreseestudantesnaelaboraçãodas“Orientações e Pontos de Referência em História”.

O que significa “centrado no estudante”?Significa que o processo de formação deixa de estar centrado no ensino e passa a está-lonaaprendizagem,ouseja,noestudanteenaaquisiçãodascompetênciasnecessárias para o desempenho de uma vida profissional e pessoal qualificada. Significa ainda utilizar os ECTS – um sistema que mede medindo numericamente acargadetrabalhoqueoestudantenecessitaparaconcluircomsucessoasacti-vidadesdeaprendizagemplaneadas-porformaatornarotempodoestudanteomaisrentávelpossível.

Como podem ser úteis a CLIOHnet/CLIOHRES.net e o Projecto Tuning?Em primeiro lugar, disponibilizando informação e as orientações acordadas e, em segundolugar,fornecendoferramentaseexemplosdeboaspráticasnoâmbitoda Avaliação de Qualidade. Sessões de informação, workshops e visitas locais aos sítiospodemserorganizadas,desdequerequisitadas.

O que é a EQF para o Ensino Superior?A EQF (European Qualification Framework) ou Moldura de Qualificação Europeia para o Ensino Superior fornece orientações gerais sobre o que um estudante pre-cisa de saber, compreender e ser capaz de comunicar no final de cada ciclo, baseando-senoschamadosDescritoresDublin;aosdiversospaíseséagorapedidoque criem a sua própria versão (NQF) bem como versões sectoriais que sejam aplicáveis às diferentes áreas do saber.

O que são os Descritores Dublin?Constituemumadescriçãogenéricadoqueumestudanteprecisadesaber,com-preender e ser capaz de comunicar no final de cada ciclo e pretendem facilitar a comparação de ciclos de formação à escala europeia.

Como é que os Descritores de um ciclo em História se relacionam com os Descritores Dublin?Embora de natureza muito semelhante, orientam-se especificamente para a for-maçãoemHistória.

Tal Significará, a breve prazo, cursos europeus semelhantes?Não, de forma alguma. Proteger a diversidade da educação europeia é um objectivo fundamental não se pretendendo, emabsoluto, restringir a autono-miadomundoacadémicoedosespecialistasdecadadisciplina,nemdiminuiraimportânciadopapeldasautoridadesacadémicas locaisenacionais.Contudo,ao seguirem as orientações acordadas bem como os pontos de referência, os cursosserãomaistransparentes–mutuamentecompreensíveis-fomentando-seumacréscimodaqualidadeemtermosdeconvergência,objectivos,processoseresultados.

Existem outros países e continentes envolvidos neste processo?Sim,18paísesdoTuningAméricaLatinadesenvolvemumtrabalhosemelhantecom o objectivo de estabelecer orientações gerais e pontos de referência para os cursos de História. A Rússia, a Índia, o Paquistão e a Ásia Central seguem o mesmo processooupretendemfazê-lonumfuturopróximo.

www.unideusto.org/tuning

OpresenteguiafoirealizadopelaRedeEuropeiadeHistóriaCLIOHnet2–Conso-lidating Links and Innovative Overviews for a New History Agenda for a Growing Europe”, uma Rede Temática Erasmus financiada pela Comissão Europeia atra-vésdeumaacçãoSócratesnoâmbitodaDirectoriaGeraldeEducaçãoeCultura.OsconteúdosforamelaboradoscomacolaboraçãodaRededeExcelênciaCLIO-HRES.netdo6ºQuadroComunitárioedoGrupoTemáticodeHistóriadoprojecto“Tuning-sintonizarasestruturaseducativasdaEuropa”.OconteúdoédaresponsabilidadedosautoreseaComissãoEuropeianãopodeserresponsabilizadaporeles.OGuiadebolsopodeserdescarregadonoendereçoelectrónicowww.clioh.net.A versão em linha contem diversas ligações para informação adicional.

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ilita

dos

para

ana

lisar

eme

sin

teti

zare

mi

nfor

-m

ação

com

plex

a e

com

unic

á-la

efic

azm

ente

de

form

a or

al e

esc

rita

, ca

paci

dade

s fu

ndam

enta

is e

m p

rati

cam

ente

to

das

as á

reas

pro

fissi

onai

s.

Com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

do

estu

dant

e de

His

tóri

aO

est

abel

ecim

ento

do

elen

co d

as c

ompe

tênc

ias

espe

cífic

as p

erm

ite

iden

tific

ar o

que

é r

elev

ante

e q

ue p

or is

so d

eve

figur

ar

quer

nos

cur

ricu

la,

que

r no

s di

fere

ntes

cic

los

de e

stud

o be

m c

omo

em c

ada

disc

iplin

a. T

odav

ia n

enhu

m

estu

dant

ead

quir

irá

toda

ses

tas

com

petê

ncia

s!E

pro

vave

lmen

te,

mui

tos

pode

rão

adqu

irir

out

ras

que

aqui

não

são

co

ntem

plad

as.

1.C

onsc

iênc

iac

ríti

cad

are

laçã

oen

tre

osa

cont

ecim

ento

se

proc

esso

sac

tuai

se

opa

ssad

o.2.

Con

sciê

ncia

das

dif

eren

tes

pers

pect

ivas

his

tori

ográ

ficas

pre

sent

es n

os d

iver

sos

perí

odos

e c

onte

xtos

his

tóri

cos.

3.C

onsc

iênc

iae

ace

itaç

ãod

epo

ntos

de

vist

adi

stin

tos

resu

ltan

tes

ded

ifer

ente

sco

ntex

tos

cult

urai

se

naci

onai

s.4.

Con

sciê

ncia

de

que

ode

bate

ea

inve

stig

ação

his

tóri

cae

stão

em

per

man

ente

con

stru

ção.

5.V

isão

ger

aldi

acró

nica

do

pass

ado.

6. C

onsc

iênc

ia d

os t

emas

e p

robl

emas

que

car

acte

riza

m o

deb

ate

hist

orio

gráfi

co d

os d

ias

de h

oje.

7. C

onhe

cim

ento

det

alha

do d

e um

ou

mai

s pe

ríod

os e

spec

ífico

s do

pas

sado

da

hum

anid

ade.

8.C

apac

idad

ede

com

unic

ação

ora

lna

língu

am

ater

nau

tiliz

ando

at

erm

inol

ogia

et

écni

cas

cara

cter

ísti

cas

doe

xer-

cíci

o da

pro

fissã

o de

his

tori

ador

.9.

Cap

acid

ade

dec

omun

icaç

ãoo

raln

uma

língu

aes

tran

geir

aut

iliza

ndo

ate

rmin

olog

iae

téc

nica

sca

ract

erís

tica

sdo

ex

ercí

cio

da p

rofis

são

de h

isto

riad

or.

10.

Capa

cida

de d

e le

r te

xtos

his

tori

ográ

ficos

ou

docu

men

tos

orig

inai

s na

lín

gua

mat

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bem

com

o de

os

tran

scre

-ve

r,r

esum

ire

cat

alog

ard

efo

rma

corr

ecta

er

igor

osa.

11.

Capa

cida

de d

e le

r te

xtos

his

tori

ográ

ficos

ou

docu

men

tos

orig

inai

s nu

ma

língu

a es

tran

geir

a be

m c

omo

de o

s tr

ansc

reve

r,r

esum

ire

cat

alog

ard

efo

rma

corr

ecta

er

igor

osa.

12.

Capa

cida

de d

e es

crev

er,

usan

do a

líng

ua m

ater

na,

os d

ifer

ente

s ti

pos

de t

exto

s hi

stor

iogr

áfico

s.13

. Ca

paci

dade

de

escr

ever

, us

ando

out

ros

idio

mas

, os

dif

eren

tes

tipo

s de

tex

tos

hist

orio

gráfi

cos.

14.

Conh

ecim

ento

ed

estr

eza

nau

tiliz

ação

dos

ins

trum

ento

sde

rec

ompi

laçã

ode

inf

orm

ação

tai

sco

mo

catá

logo

sbi

blio

gráfi

cos,

inv

entá

rios

de

arqu

ivo

e re

ferê

ncia

s em

sup

orte

ele

ctró

nico

s ta

is c

omo

base

s de

dad

os i

nter

naci

o-na

is.

15.

Conh

ecim

ento

ed

estr

eza

nau

tiliz

ação

das

téc

nica

sne

cess

ária

spa

rae

stud

ard

ocum

ento

sde

det

erm

inad

as

époc

as (

Pale

ogra

fia,

Epig

rafia

).16

.Ca

paci

dade

de

utili

zaçã

odo

sre

curs

ose

téc

nica

sin

form

átic

ase

de

recu

rsos

da

inte

rnet

na

elab

oraç

ãoh

is-

tóri

ca.

17.

Conh

ecim

ento

de

língu

asa

ntig

as(

greg

o,la

tim

,he

brai

co,

etc)

.18

.Co

nhec

imen

tod

ahi

stór

ialo

cal.

19.

Conh

ecim

ento

da

hist

ória

do

seu

próp

rio

país

.20

.Co

nhec

imen

tod

aH

istó

ria

euro

peia

num

ape

rspe

ctiv

aco

mpa

rada

.21

.Co

nhec

imen

tod

ahi

stór

iad

ain

tegr

ação

eur

opei

a.22

.Co

nhec

imen

tod

ahi

stór

iau

nive

rsal

.23

.Co

nhec

imen

toe

des

trez

ane

cess

ário

spa

rau

tiliz

aro

sm

étod

ose

as

técn

icas

de

outr

asc

iênc

ias

hum

anas

.24

.Co

nsci

ênci

ado

sm

étod

ose

pro

blem

asd

osd

ifer

ente

sra

mos

da

inve

stig

ação

his

tóri

ca(

econ

ómic

a,s

ocia

l,p

olí-

tica

,cu

ltur

al,

etc)

.25

. Ca

paci

dade

de

defin

ir t

emas

de

inve

stig

ação

que

pos

sam

con

trib

uir

para

o p

rogr

esso

e p

ara

o de

bate

his

tori

o-gr

áfico

s.26

. Ca

paci

dade

de

iden

tific

ar e

uti

lizar

apr

opri

adam

ente

fon

tes

de in

form

ação

úte

is p

ara

a in

vest

igaç

ão h

istó

rica

.27

.Ca

paci

dade

par

aor

gani

zar

deu

ma

form

aco

eren

tein

form

ação

his

tóri

cac

ompl

exa.

28

.Ca

paci

dade

par

aex

por,

de

form

ana

rrat

iva,

os

resu

ltad

osd

eum

ain

vest

igaç

ão,

dea

cord

oco

mo

spa

râm

etro

scr

ític

osd

adi

scip

lina.

29.

Hab

ilida

dep

ara

com

enta

r,a

nota

rou

edi

tar

corr

ecta

men

tet

exto

se

docu

men

tos

dea

cord

oco

mo

spa

râm

etro

scr

ític

osd

adi

scip

lina.

30.

Conh

ecim

ento

da

didá

ctic

ada

his

tóri

a.

O s

iste

ma

de c

rédi

tos

(ECT

S) m

ede

o te

mpo

que

um

est

udan

te t

ípic

o ne

cess

ita

para

des

envo

lver

e c

oncl

uir

com

êx

ito

o tr

abal

ho a

ssoc

iado

a c

ada

disc

iplin

a, q

uer

seja

em

cas

a, n

a bi

blio

teca

, na

sal

a de

aul

a ou

em

qua

lque

r ou

tro

luga

r. 1

ECT

S eq

uiva

le a

um

mín

imo

de 2

5 e

a um

máx

imo

de 3

0 ho

ras

de t

raba

lho,

com

peti

ndo

a c

ada

univ

ersi

dade

defi

nir

o nú

mer

o ex

acto

. Po

r re

gra

o pr

imei

ro c

iclo

, qu

e co

nduz

ao

grau

de

licen

ciad

o, t

em u

ma

dura

ção

com

pree

ndid

a en

tre

seis

e o

ito

sem

estr

es,

(cor

resp

onde

ntes

a u

m m

ínim

o de

180

cré

dito

s EC

TS);

o 2

º ci

clo,

que

con

duz

ao g

rau

de m

estr

e, t

erá

uma

dura

ção

com

pree

ndid

a en

tre

três

e q

uatr

o se

mes

tres

(co

rres

-po

nden

tes

a 90

ou

120

créd

itos

ECT

S),

salv

o al

gum

as e

xcep

ções

.