32
  Este recurso vai auxiliar-vos no aperfeiçoamento das competências ao nível da dinâmica de grupos em FaD. Tendo como ponto primordial a prática da dinâmica de grupo em contextos de Formação a D istância, este guia tem como público-alvo Formadores, Animadores de Grupos, Professores, Gestores e Técnicos de Formação, Coordenadores de equipa. O seu objectivo é desenvolver e potenciar competências pedagógicas, na óptica da melhoria contínua do seu desempenho profissional, pela aquisição ou desenvolvimento das competências necessárias para o domínio das dinâmicas de grupo em FaD. Boas dinâmicas! www.dinamicasdegrupofad.online.vu    A   n   a    C   a    t   a   r    i   n   a    G   r    i   n    é  ,    F   e   r   n   a   n    d   a    F   e   r   r   e    i   r   a  ,     M   a   g    d   a    B   e   r   e   n   g   u   e   r   e    S   u   s   a   n   a    A    f   o   n   s   o     C   u   r   s   o   e      T   u    t   o   r      E   s   p   e   c    i   a    l    i   z   a   ç    ã   o   e   m     f   o   r   m   a   ç    ã   o   a    d    i   s    t    â   n   c    i   a    G   u    i   a    d   o   e      f   o   r   m   a    d   o   r   p   a   r   a   a    O   p   e   r   a   c    i   o   n   a    l    i   z   a   ç    ã   o    d   e    D    i   n    â   m    i   c   a   s    d   e    G   r   u   o   e   m     F   a    D

Guia do e-formador para a operacionalização de Dinâmicas

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Este recurso vai auxiliar-vos no aperfeiçoamento dascompetências ao nível da dinâmica de grupos em FaD.

Tendo como ponto primordial a prática da dinâmica de

grupo em contextos de Formação a Distância, este guiatem como público-alvo Formadores, Animadores deGrupos, Professores, Gestores e Técnicos de Formação,Coordenadores de equipa.

O seu objectivo é desenvolver e potenciar competênciaspedagógicas, na óptica da melhoria contínua do seudesempenho profissional, pela aquisição oudesenvolvimento das competências necessárias para odomínio das dinâmicas de grupo em FaD.

Boas dinâmicas!

www.dinamicasdegrupofad.online.vu    A  n  a   C  a

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2 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

Índice

1. Apresentação e objectivos ............................................................................................ 3

2. Enquadramento: importância e pertinência das dinâmicas de grupo ......................... 4

3. Dinâmicas de grupo em FaD ......................................................................................... 6

4. Tipos de dinâmicas de grupo online e as suas potencialidades pedagógicas ............... 9

4.1. Técnicas de “Quebra – Gelo”: Apresentação do grupo e início de

uma conexão em rede (exemplos e aplicação prática) .................................. 9

4.2. Técnicas expressivas em grupo: dinâmicas de trabalho em grupo,

dinâmicas de comunicação, … (exemplos e aplicação prática) .................... 13

4.3. Técnicas de construção de um Role Play em FaD (exemplos e

aplicação prática) ......................................................................................... 19

5. Metodologias e Aplicação Prática: Elaboração de uma dinâmica,

Instruções para a condução e avaliação de dinâmicas de grupo em FaD ...................... 23

6. Informação de suporte ................................................................................................ 28

7. Ferramentas de Trabalho ........................................................................................... 29

8. Glossário .....................................................................................................................30

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3 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

11.. AApprreesseennttaaççããoo ee oobb j jeeccttiivvooss 

A finalidade do “Gui@ do e-formador para a operacionalização de Dinâmicas de Grupo

em Fad” é auxiliar os formadores no aperfeiçoamento das suas competências a nível

da dinâmica de grupos.

Tendo como ponto primordial a prática da dinâmica de grupo em contextos de

Formação a Distância, este módulo tem como público-alvo e-formadores, Animadores

de Grupos, Professores, Gestores e Técnicos de Formação, Coordenadores de equipa.

Assim, este Guia pretende auxiliar os e-formadores no desenvolvimento decompetências pedagógicas, na óptica da melhoria contínua do seu desempenho

profissional, pela aquisição ou desenvolvimento das competências necessárias para o

domínio das dinâmicas de grupo em FaD.

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4 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

22.. EEnnqquuaaddrraammeennttoo:: iimmppoorrttâânncciiaa ee ppeerrttiinnêênncciiaa ddaass ddiinnââmmiiccaass ddee 

ggrruuppoo

Enquadramento

A animação e dinamização da formação, focalizada na comunicação pedagógica e

dinâmica de grupo implica, sem dúvida, a actualização de temas pedagógicos

previamente conhecidos e o acolhimento de novas perspectivas.

A expressão Dinâmica de Grupo, deriva da palavra grega Dynamis que significa força,

energia e acção e surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt Lewin em

1944, data em que ele começou a pesquisar os grupos, tendo como objectivo ensinar

às pessoas novos comportamentos, através da dinâmica de grupos, em substituição do

método tradicional de transmissão de conhecimentos.

As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de

formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.

Potencialidades formativas

As dinâmicas de grupo criam um processo de aprendizagem libertador permitindo:

1- Desenvolver um processo colectivo de discussão e reflexão.

2 - Ampliar o conhecimento individual, colectivo, enriquecendo seu potencial e

conhecimento.

3 - Possibilitar criação, formação, transformação e conhecimento, onde os

participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.

Objectivos didácticos 

As dinâmicas de grupo fazem parte integrante das metodologias de formação e

aprendizagem, de programas educativos, visando o autoconhecimento e a integração

de um indivíduo num determinado grupo, exercitando e desenvolvendo a criatividade

do grupo perante situações reais e concretas, permitindo partilhar vivências e

encontrar soluções de forma participativa.

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5 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

Uma dinâmica por si mesma não é formativa, nem tem um carácter pedagógico. Para

que ela sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em função de

temas específicos, com objectivos concretos e aplicados de acordo com os

participantes com os quais esteja a trabalhar.

Cabe ao formador perspectivar e adequar as acções de animação.

O papel do formador na implementação e monitorização de dinâmicas.

Na verdade, o formador detém o papel de maior responsabilidade no processo

formativo em curso, através das atitudes espontâneas e das decisões que toma no que

diz respeito à estratégia formativa e aos dispositivos de animação que propõe. De

facto deles pode depender o sucesso e aceitação ou não do curso pelos formandos.

“O papel do formador é essencial para o sucesso das actividades de desenvolvimento

de equipas. Pode oscilar entre o modelo didáctico em que se ensinam competências e

dados factuais e inter-pessoais. Neste ponto do espectro o formador observa, revê e

fornece retro-informação, como se tratasse de um espelho. Assim sendo, os indivíduostêm liberdade de serem eles próprios, de actuarem de forma natural e confortável e

de retirarem dessas experiências lições relevantes e valiosas.” ( Stuart, 2000) 

Questões prévias à implementação de uma dinâmica

Partindo deste pressupostos, o formador deverá ter presente um conjunto de

questões

  A dinâmica trabalha as competências desejadas?

  A dinâmica respeita os formandos?

  Adequa-se ao clima do grupo?

  É possível avaliar a sua eficácia?

Ao realizar um trabalho de grupo ou uma dinâmica de grupo, os formandos deverão

ser capazes de estabelecer uma ligação positiva entre os resultados da actividade

desenvolvida e a experiência vivida, através de uma ilação formativa.

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Sistematização do conceito

Em síntese, as dinâmicas de grupo oscilam entre o movimento dos membros do grupo,

dos formandos, que seguem o caminho da vivência individual e grupal e a intervenção

do formador que os faz regressar aos objectivos.

3. Dinâmicas de grupo em FaD

O ensino/Aprendizagem em FaD

O processo de ensino/aprendizagem absorveu instrumentos, que não sendodireccionados para a educação, ganharam funções educativas.

É neste sentido que é para nós importante analisar e reflectir não sobre o antes, mas

sim sobre os seus melhores contributos para a construção de uma aprendizagem,

neste caso à distância.

Obviamente que um e-formador deve ter competências ao nível da utilização da

tecnologia em causa!

O grau de autonomia do aluno/e-formando cresceu, mas com ele cresceu também a

necessidade de uma gestão rigorosa da sua aprendizagem que se desenvolve em

comum com uma comunidade colaborativa baseada num paradigma construtivista.

Competências e-formador

Nesta comunidade, a virtualidade da presença do e‐formador pode ser uma

desvantagem se não for criteriosamente gerida. Contudo, um e-formador presente e

activo torna‐se ainda mais disponível aos alunos que um professor em sala de aula

com “hora marcada”, que finda a sua intervenção, é um elemento distante e ausente.

O e-formador de um curso é, portanto, elemento essencial no sucesso ou fracasso das

aprendizagens dos seus e-formandos. Do mesmo modo que o e-formador tem de ser

um elemento presente e activo, o e-formador tem também de escolher as

metodologias e as ferramentas mais adequadas a facilitar a aprendizagem e o

desenvolvimento dos e-formandos/alunos.

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7 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

FaD e as dinâmicas de grupo

“Ensinar” online requer algumas competências pedagógicas específicas na medida em

que o professor passa a ter uma função de liderança, de "animação" no sentido mais

literal da palavra, de despertar a "alma" do grupo. E nisto é apoiado e acompanhado

pelos alunos, que também se animam uns aos outros, procurando o crescimento de

todos.

Requer‐se não só o domínio de um conteúdo ou de técnicas didácticas, mas a

capacidade de mobilizar os alunos em torno da sua própria aprendizagem, de

fomentar dinâmicas de grupo que proporcionem o debate, promovam o pensamento

crítico, o sentido de autonomia, o diálogo, a negociação e a colaboração.

As actividades pedagógicas em ambiente de e-learning devem contribuir para o

desenvolvimento de interacções e de relações interpessoais produtivas entre os

participantes e a criação das condições necessárias para que o saber circule, se

multiplique, seja partilhado e (re)construído esteve na base da elaboração deste guia

do e-formador para a Operacionalização de dinâmicas de formação em FaD, que

ajudará a reflectir sobre as actividades pedagógicas em ambiente de e‐learning. Alguns autores que denominam as actividades dinamizadas em regime de elearning

como e‐tividades (e‐tivities), nomeadamente Salmon (2000). É aconselhável, sem

dúvida, que o e‐formador garanta a estas actividades uma “progressão lógica através

do ciclo de aprendizagem e que ofereçam uma variedade adequada às necessidades

de cada pessoa” (Duggleby, 2002).

Pertinência das dinâmicas de grupo em FaD

A escolha das actividades e das dinâmicas de grupo a desenvolver deve estar

condicionada à forma do curso, ao tema, à duração e número de participantes.

A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas

passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho colectivo e

colaborativo é colocado como um caminho para a construção e aquisição do saber.

Assim, a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o

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8 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

saber é construído em grupo. O conhecimento deixa de ser individualizado e passa a

ser de todos, colectivizado.

Na operacionalização de dinâmicas de grupo em contexto formativos a aprendizagem

ocorrer estando os e-formandos envolvidos integralmente numa actividades, sendo

desafiados a analisar criticamente o grupo e a si mesmo, a elaborar colectivamente e

colaborativamente um saber e tentar aplicar seus resultados.

É importante salientar que para que as dinâmicas de grupo tenham um verdadeiro

sucesso tem de haver a garantia da participação constante de todos os participantes.

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4. Tipos de dinâmicas de grupo online e as suas potencialidades

pedagógicas

4.1. Técnicas de “Quebra –  Gelo”: Apresentação do grupo e início de

uma conexão em rede (exemplos e aplicação prática)

Técnicas de Quebra-Gelo: Enquadramento

As técnicas de “quebra-gelo” são ferramentas que diminuem a seriedade do grupo e

aproximam as pessoas, ajudam tirar tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o

encontro.

O "quebra-gelo" é de suma importância, principalmente quando o grupo é novo e as

pessoas ainda não se conhecem bem. O seu objectivo é produzir um ambiente

informal e não ameaçador, levando ao conhecimento de todos os participantes e à

criação de laços entre os mesmos.

Assim, poderemos utilizar estas técnicas com dois objectivos:

1 - Apresentação e conhecimento dos participantes

2 – Integração e Conexão em rede dos participantes

1. Apresentação e conhecimento dos participantes  Dinâmicas de Apresentação e

Conhecimento dos participantes

Estas técnicas têm como objectivo:

- Apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o

que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso… Sem máscaras esubterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.

- Partilhar o que posso e quero ao novo grupo.

- Desenvolver e potenciar um clima de confiança e descontracção.

Para estas dinâmicas recomenda-se o uso de dinâmicas rápidas e de curta duração.

Poderá ser promovida a apresentação dos participantes recorrendo a diferentes

ferramentas: fórum, chat, vídeo… 

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Evidências

1.1. Evidências

Alguns exemplos de dinâmicas de apresentação:

a) Quem sou?

Quem somos? O que fazemos? De que gostamos? O que detestamos? Vamos partilhar um

pouco quem somos nós?

Esta dinâmica poderá ser dinamizada num fórum de discussão, criado para o efeito. O

Tópico deverá ser iniciado pelo e-formador, que inicia com uma apresentação sua.

Todos os e-formandos deverão também deixar a sua apresentação.

Esta dinâmica poderá ser dinamizada recorrendo também a vídeos, powerpoints…

produzidos pelos e-formandos para o efeito e que deverão ser anexados pelos mesmos

num post no fórum de discussão.

b) Cofre dos Segredos

Esta dinâmica poderá ser apresentada num fórum de discussão criado para o efeito.

Pretende-se que, nesta actividade, os e-formandos desenhem um brasão, com o quemais os identifica. Depois, terminado o desenho, devem fazer um scan do mesmo e

colocar o desenho, em anexo, num post no forum. Neste post, para além de anexarem

o brasão, é solicitado aos formandos que façam a sua apresentação, indicando o

porquê da vossa escolha... como é que cada elemento do brasão se relaciona

convosco.

2. Integração e Conexão em rede dos participantesIntegração e Conexão em rede dos

participantes

O que se pretende com estas dinâmicas é:

- Quebrar a seriedade do grupo e aproximar as pessoas;

- Analisar o comportamento pessoal e grupal.

- Trabalhar a interacção, comunicação, encontros e desencontros do grupo.

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11 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

Para a criação e desenvolvimento destas dinâmicas poderemos recorrer, por exemplo,

aos fóruns de discussão, aos blogues… 

.1. Evidências

Evidências

Alguns exemplos de dinâmicas de integração e conexão em rede: 

a) Esplanada

Esta dinâmica pressupõe a abertura de um fórum de discussão pelo formador. Este

espaço deverá ser um espaço livre, onde os e-formandos poderão interagir e

relacionar-se um com os outros conversando e socializando sobre temas do seu

interesse. É um espaço "fora do curriculum" para partilharem e conversarem sobre o

que entenderem.

b) Musicalidades

Esta dinâmica pressupõe a criação de um fórum de discussão, onde é lançado aos e-

formandos o desafio de falarem sobre os seus gostos musicais. Assim, este fórum serádedicado a partilhar os sons que ouvimos, sendo que é tudo válido, desde o mais

pimba ao mais erudito.

Os formandos deverão lançar post neste fórum, com o título “Eu sou fã incondicional

de…”. Deverão assim colocar as suas participações, colocando um link do youtube,

com uma música que gostem.

c) O filme da minha vida

Esta dinâmica pressupõe a criação de um fórum de discussão dedicado ao cinema. À

semelhança do que foi solicitado no fórum “musicalidades”, nesta dinâmica os e-

formandos deverão colocar um link do youtube, por exemplo, com referência ao ou a

um dos filmes da sua vida

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12 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

d) Enigma 

Este é um fórum de socialização, onde cada um dos e-formandos vai pensar numa

personagem ou personalidade que goste/admire/gostaria de conhecer. O objectivo do

fórum é descobrir a personagem/personalidade em que cada um pensou!

Regras:

1-  Pensar na personagem/personalidade

2-  Abrir um novo tópico e colocar uma dica!

3-  Cada pessoa pode responder ao tópico com uma pergunta que permita apenas a

resposta Sim ou Não.

4-  O criador do tópico deve, diariamente, responder às perguntas colocadas.

5-  Cada pessoa só tem uma tentativa para adivinhar. Caso a

personagem/personalidade não esteja correcta, não poderá fazer mais perguntas

nem tentar adivinhar a personagem/personalidade deste tópico.

e) Era uma vez

Para esta dinâmica, o e-formador deverá criar um fórum que pretende ser um espaço

de socialização e de forte apelo à criatividade. O desafio neste fórum é que

escrevamos em conjunto uma história… O e-formador deverá iniciar a história,

lançando um post no fórum. Após a leitura deste post, os e-formandos deverão

continuar a história. Toda a equipa docente e discente é convidada a participar.

f) Jogos tradicionais

Criação de um fórum de socialização em que os e-formandos deverão relembrar os

  jogos tradicionais típicos da sua infância e da sua terra natal, referindo qual é que

gostavam mais de jogar e como é que este se jogava.

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4.2. Técnicas expressivas em grupo (exemplos e aplicação prática)

Enquadramento

As dinâmicas de grupo são técnicas criativas utilizadas como canais de expressão

utilizadas quer como ferramentas de desenvolvimento de competências pessoais e

técnicas ou profissionais, quer como ferramentas de treino de habilidades sociais ou

profissionais.

São várias as técnicas expressivas que podem ser utilizadas em contexto de formação a

distância, sendo que vamos dar destaque a:

1. Brainstorming

2. Encadeamento de Conhecimentos

3. Discurso Livre

1. BRAINSTORMING

Brainstorming: o que é?

O termo brainstorming (do inglês, brain = cérebro e storming = tempestade) ou

"tempestade cerebral" é utilizado para dar livre e plena expressão à imaginação e

criatividade, sem quaisquer inibições, com o objectivo de encontrar uma solução

original para um problema concreto e preciso.

Mais que uma técnica de dinâmica de grupo é uma actividade desenvolvida para

explorar a potencialidade criativa do indivíduo, colocando-a ao serviço dos seus

objectivos.

Esta técnica desenvolve solicitando aos participantes que apresentem ideias, as mais

diversas e até mesmo descabidas, sobre determinado assunto colocado pelo e-

formador.

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14 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

Objectivos

Assim, os seus objectivos são:

a)  Produção de ideias, causas ou soluções de problemas em grupo.

b)  Estimular e desenvolver a criatividade.

c)  Libertar bloqueios emocionais ou de personalidade.

d)  Ultrapassar a "cegueira intelectual" que nos impede de ver as diversas

soluções/definições de cada problema.

e)  Aperfeiçoar competências de iniciativa e liderança.

f)  Desenvolver um clima de optimismo e bem-estar no grupo.

Quando usar?

Esta técnica poderá ser utilizada sempre que

a.  Houver dificuldades em encontrar a solução para algum problema.b.  Existir dificuldade em encontrar ideias para novas iniciativas/problemas.

c.  Necessitar que o grupo fomente a capacidade de produzir soluções/definições.

d.  Necessitar de quebrar bloqueios criados nos participantes do grupo.

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Procedimentos

Num contexto de formação a distância, esta técnica poderá ser utilizada quer em

fóruns de discussão, sendo o tópico inicial de discussão lançado pelo e-formador, quer

em chat de discussão, recorrendo ou não a imagem e a som.

Para o desenvolvimento desta técnica é necessário:

a.  Desenvolver um clima informal, descontraído e de muita espontaneidade.

b.  Proibir críticas, juízos de valor, explicações, risinhos, cochichos, conversas

paralelas.

c.  Expressar/colocar só ideias.

d.  Solicitar que emitam ideias em frases breves e concisas.

e.  Aceitar apenas uma ideia por pessoa, de cada vez.

f.  Dizer tudo quanto vier à mente, absolutamente tudo, sem qualquer inibição;

g.  Incentivar os participantes a apresentarem em poucas palavras, as suas ideiase, eventualmente, associá-las a outras até que praticamente se esgote o

manancial.

Evidências

A técnica do Brainstorming poderá ser utilizada em diferentes contextos e situações.

Na verdade, ela poderá ser utilizada para descoberta de conceitos, para encontrar

soluções.

Esta dinâmica poderá ser desenvolvida em fórum de discussão, por exemplo.

A técnica desenvolve-se em duas fases:

a) Numa primeira fase convidam-se os participantes a darem livre curso à sua

imaginação e a dizerem tudo quanto esta lhes ditar. A participação dos e-formandos é

feita mediante post que são colocados no fórum de discussão.

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b) Numa segunda fase proceder-se-á à análise de todo a informação referida pelos e-

formandos, tentando estabelecer relações, associações e contrastes entre os

diferentes dados.

O e-formador deverá colocar um post sintetizando as principais ideias referidas pelos

e-formandos deixando sempre espaço e abertura para o comentário e interacção entre

todos.

2. ENCADEAMENTO DE CONHECIMENTOS

Encadeamento de conhecimentos: Enquadramento

O Encadeamento de conhecimentos consiste num debate realizado em grupo sobre

um tema já abordado, sendo um estimulante exercício mental, possibilitando uma

agradável sistematização de conhecimentos.

Quando utilizar?

Esta técnica poderá ser desenvolvida em contexto de formação sempre que sepretenda:

a.  Aprofundar o estudo de um assunto.

b.  Incentivar o interesse do grupo sobre determinado tema.

c.  Obter elementos sobre o nível de compreensão e informação do

assunto.

d.  Estimular e agilizar o raciocínio.

e.  Dinamizar e envolver o grupo numa participação geral.

Procedimentos

Para a operacionalização desta dinâmica num contexto de formação a distância deve-

se:

a.  Dividir o grupo em dois subgrupos (3 a 4 elementos).

b.  A dinâmica inicia-se com um elemento do grupo 1 a colocar uma questão a um

elemento do grupo 2.

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c.  Uma vez respondida a questão, o participante do grupo 2 usará a resposta dada

para formular a sua pergunta a outro elemento do grupo 1, mantendo o

encadeamento da ideia (conhecimento). E assim sucessivamente.

d.  Terminada a primeira fase, volta-se ao início, mas agora invertendo as posições

(é o grupo 2 que inicia as questões).

e.  Tanto as perguntas como as respostas devem ser formuladas e dadas

rapidamente,

a)  de forma clara e concisa, não havendo intervalo entre pergunta-resposta e

pergunta-resposta.

Evidências

Esta dinâmica poderá ser dinamizada quer recorrendo a ferramentas síncronas quer

assíncronas.

Um exemplo de utilização desta dinâmica poderá ser por exemplo:

- Sistematização de conceitos e de conhecimentos relativos a uma determinada

temática: procedimentos técnicos de recepção, standards operacionais deatendimento telefónico e presencial; métodos e técnicas de gestão de reclamações… 

3. DISCUSSÃO LIVRE

Enquadramento

A Discussão Livre é uma técnica de animação, utilizada por exemplo num fórum de

discussão criado para o efeito na plataforma. Esta técnica consiste na expressão livre

de ideias, possibilitando o máximo de criatividade e estímulo, permitindo o exame de

alternativas para solução de problemas dentro de uma atmosfera de reflexão,

participação e comunicação.

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Quando utilizar?

A discussão livre poderá ser utilizada sempre que se pretender: 

a.  Promover o estudo e análise colaborativa de um tema.

b.  Incentivar a discussão de problemas e análise de soluções.

c.  Fomentar a tomada de decisão participativa.

d.  Explorar novas possibilidades, assegurando ideias dinâmicas e novas que

poderão ser aproveitadas.

Procedimentos

Na dinamização desta técnica, o e-formador deve:

a.  Determinar as linhas de discussão e o tempo disponível para a mesma (nº de

sessões)

b.  Estabelecer um ambiente informal que facilite a comunicação e a cooperaçãoentre os participantes.

c.  Esclarecer que é regra da técnica “Discussão Livre” que as ideias sejam

expressas sem qualquer limitação, quanto às possibilidades de execução, e só

sejam rejeitadas se não se relacionarem com o assunto em discussão.

d.  Sistematizar, no final da discussão, as ideias apresentadas e as principais

conclusões retiradas.

Evidências

A dinamização e utilização da técnica de discussão livre pressupõem a criação de um

fórum de discussão.

Um dos exemplos que poderá ser dado para exemplificar a utilização desta técnica é a

criação de um fórum de discussão sobre “Aprendizagem colaborativa”. O e-formador

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deverá criar este fórum de discussão, explicando aos e-formandos quais os objectivos

deste fórum e o que se pretende que eles façam.

Assim, e no caso da criação do fórum “Aprendizagem colaborativa”, seria dito aos

formandos que este espaço seria dedicado à discussão dos pressupostos da

aprendizagem colaborativa, sendo que todos deveriam participar, exprimindo as suas

ideias.

Terminado o tempo estipulado pelo e-formador, este deverá fazer uma síntese das

principais ideias debatidas e referidas ao longo do fórum.

4.3. Técnicas de construção de um Role Play em FaD (exemplos e

aplicação prática)

Enquadramento

O Role-play , também chamado Jogo de Papéis ou Representação, é uma técnica

centrada nas relações inter-individuais e consiste numa encenação ou representação,

verbal espontânea, por duas ou mais pessoas - que utiliza a imaginação criadora - de

situações e de relações que são objecto de uma aprendizagem sócio-profissional,

quando se trata de formação.

Desenvolve-se com a intervenção de quem "dirige" a cena (o e-formador), dos

protagonistas ou actores (e-formandos voluntários) e do auditório ou observadores

(e-formandos).Pertinência e Importância do role-play

As razões para o uso do Role-play são variadas:

a)  Adquirir e desenvolver atitudes pessoais.

b)  Facilitar a análise e a compreensão do problema, não de forma teórica, mas em

condições próximas das reais.

c)  Favorecer a tomada de consciência dos limites de cada participante através da

experimentação.

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d)  Desenvolver a pessoa como um todo, na sua globalidade, e não apenas o seu

sistema cognitivo.

e)  Resolver problemas de relacionamento interpessoal.

Quando aplicar?

Esta ferramenta poderá ser utilizada em diferentes situações, cabendo ao e-formador

decidir se esta técnica poderá ou não adequar-se aos objectivos das competências que

pretende ver trabalhadas no seu grupo de formandos.

Assim, ela poderá ser aplicada quando: 

a)  O comportamento do grupo garantem um nível de comentário e discussão que

não afectem psicologicamente os membros. Os participantes deverão sentir-se

confortáveis representando o papel que lhe s é proposto assumindo "ser

alguém diferente" da sua própria identidade.

b)  Reconhecer a necessidade de aprofundar e aumentar a competência dos

membros do grupo.

c)  Os participantes se sentirem relativamente seguros a ponto de se quererem"expor" ao grupo, ou seja, revelar os seus sentimentos, as suas atitudes, as suas

frustrações, as suas capacidades e as suas aptidões.

d)  Se sentir, como e-formador, bastante seguro da manipulação da técnica e dos

objectivos que pretende atingir.

Procedimentos

Antes de desenvolver esta dinâmica de grupo deverá ter em consideração os seguintes

procedimentos: 

a) Esclarecer previamente os participantes dos objectivos e em que consiste o

"jogo", que deverá compreender três momentos distintos:

- 1º MOMENTO: Corresponde à discussão livre de grupo do assunto. É uma fase

de preparação, focalização, estimulação e iniciação.

- 2º MOMENTO: É a fase do desenvolvimento do Jogo de Papéis em si,

representação verbalizada e accionada de uma situação, sócio-profissional (no

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caso de formação) num ambiente de confiança e suporte. É uma fase de acção,

exploração, transformação e criação.

- 3º MOMENTO: É a fase do eco do grupo, expressão dada pelos diversos

membros do grupo do que eles sentiram, pensaram, viveram ou reviveram no

decurso do jogo. É uma fase de reflexão,  feedback , integração e

individualização.

b) Determinar e apresentar quais os papéis necessários à encenação.

c) Escolher os participantes que planearão as linhas gerais do seu desempenho, ou

seja, a condição emocional e as atitudes a serem adoptadas, sem especificar o

que deverá ser feito na encenação

d) Definir e comunicar o papel do grupo a ser desempenhado durante e após a

dramatização, determinando o tipo de debate que se seguirá.

e) Levar em consideração que a situação a explorar deve estar relacionada com o

meio profissional presente ou futuro dos e-formandos.

f) Utilizar muita imaginação e muita fantasia na maneira de propor a actividade.

g) Pôr a tónica no "aqui e agora". A acção é situada no presente, como se ela sedesenrolasse ali, sob os olhos do grupo.

h) Estabelecer a analogia entre a cena representada e situações do quotidiano

profissional.

Evidências

A utilização da técnica de role-play é bastante utilizada em contextos presenciais de

formação. O grande desafio prende-se em saber como dinamizar esta técnica num

contexto virtual de formação.

Um Role-play em ambientes on-line pode acontecer! Antes de mais, e para que se

possa desenvolver um role-play  é necessário que o e-formador tenha presente os

procedimentos atrás descritos e apresente a situação aos participantes. É o e-

formador que propõe a situação, podendo recorrer a outras ferramentas (gráficos 3D,

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sites, imagens, vídeos), propondo a situação e definindo os objectivos, apresentando

as “regras” das situações que serão dramatizadas. 

Depois de apresentada a situação e os objectivos do role-play, é necessário definir

quais as ferramentas que os participantes terão à sua disposição e poderão utilizar

para a realização da dinâmica.

Assim, o role-play poderá ser dinamizado e desenvolvido com recurso às seguintes

ferramentas:

- Fórum assíncrono com envio de imagens

- Chat síncrono com envio de imagens sons e vídeos

- Chat no MSN com envio de som e imagem.

Ao recorrer a esta técnica de dinâmica de grupo é muito importante definir e

estabelecer quais as ferramentas de comunicação que serão disponibilizadas aos

participantes. A interacção síncrona impede que os participantes tenham muito tempo

para “pensar” acabando por ser mais verdadeiros nas suas representações. Asferramentas assíncronas possibilitam aos participantes a construção do seu discurso,

mas poderão ser igualmente importantes e úteis, por exemplo, na discussão da

experiência vivenciada, na preparação do role-play a desenvolver.

Sistematizando… 

Os Role-play  são dramatizações que ajudam o aluno a testar comportamentos e

experimentar possibilidades. Assim, nessas actividades os formados projectam-se nos

papéis e aprendem por investigação. Através do role-play é possível expressar imagens

inconscientes e reflectir sobre as mesmas, podendo mesmo acabar por modificar os

comportamentos dos participantes.

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5. Metodologias e Aplicação Prática: Elaboração de uma

dinâmica, Instruções para a condução e avaliação de dinâmicas

de grupo em FaD

Preparar uma dinâmica… e agora? 

Preparar uma dinâmica de Grupo... E Agora?

"Para cada objectivo, existe uma dinâmica"... Mas será que basta desenvolver uma

dinâmica para atingirmos os objectivos e ter os resultados esperados?

A dinâmica de grupo não é nenhum truque de magia! Ao promover uma dinâmica de

grupo, por mais que o e-formador tenha claros os objectivos desejados, conheça o

perfil do grupo, tenha previsto o tempo de duração e local de realização, nem sempre

o grupo corresponde inteiramente às expectativas. Podem no entanto também surgir

surpresas agradáveis, indo até além do esperado. Para controlar algumas situações

desagradáveis que possam surgir é fundamental que o e-formador tenha boas

competências interpessoais, de forma a saber lidar com situações imprevistas,evitando transtornos e constrangimentos entre os elementos do grupo. A função do e-

formador é proporcionar um clima de aceitação e compreensão que faça com que as

pessoas se sintam disponíveis para partilharem as suas experiências sem

constrangimento.

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Etapas de preparação de uma dinâmica

Os diferentes passos da preparação de uma dinâmica de grupo em FaD:

Passo 1 - O que pretende com a dinâmica de grupo?

É preciso determinar com clareza os objectivos a desenvolver e atingir.

No caso das dinâmicas usadas na formação, estas visam principalmente os seguintes

objectivos:

- Desinibir a criatividade dos participantes, tornando-os mais desenvoltos;

- Melhorar a capacidade de comunicação dos participantes;- Construir novas relações entre os restantes elementos do grupo;

- Aumentar a auto-estima dos participantes;

-Desenvolver a capacidade de respeitar as diferenças individuais e culturais;

- Estimular a reflexão e a revisão de atitudes e comportamentos, melhorando a forma

de ser e o convívio com os outros;

- Proporcionar o aperfeiçoamento do trabalho colectivo;

- Aprender a trabalhar em grupo;

- Transformar o potencial do grupo, fazendo-o crescer em igualdade de

relacionamento interpessoal.

Passo 2 - Como e onde aplicar?

A Dinâmica de grupo pode ser aplicada em diferentes contextos, na socialização, na

aprendizagem ou formação, no desenvolvimento pessoal, no trabalho em equipa…

Podemos dizer que a dinâmica de grupo pode ser utilizada para treinar, informar,

resolver problemas, tomar decisões ou integrar grupos. O número de pessoas

envolvidas, interfere no resultado da dinâmica. Definido o número de participantes é

preciso definir como é que se vai desenvolver a dinâmica no contexto virtual, ou seja,

em que local da plataforma e quais as ferramentas que vamos utilizar para a

dinamização da mesma: fórum de discussão, chat, vídeo, blogue, com recurso a

websites e ferramentas externas à plataforma…

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Passo 3 - Quanto tempo deve durar?

Há dinâmicas de cinco minutos até duas horas. O tempo de duração da dinâmica deve

ser o adequado ao cumprimento dos objectivos propostos, sendo contudo

aconselhável que ela não seja muito extensa.

Passo 4 - Que dinâmica aplicar?

O cardápio de propostas é variado, mas a escolha deve levar em conta o tempo

disponível, os objectivos que se pretendem atingir, bem como ter claro o perfil dos

participantes.

A dinâmica escolhida não deve ter nunca teor preconceituoso que fira a dignidade dos

participantes, e deve sempre respeitar dificuldades e limitações individuais.

As informações obtidas no decorrer de uma dinâmica não devem ser utilizadas de

forma discriminatória ou rotulando os participantes.

Cada dinâmica deve ter um objectivo especifico a ser alcançado.

Existem vários tipos de dinâmicas que visam alcançar determinados objectivos, tais

como:

- Dinâmicas de socialização ou quebra de gelo: são dinâmicas simples que visam

descontrair o grupo, diminuindo a tensão e facilitando o contacto entre os

participantes;

- Dinâmicas de apresentação: possibilitam aos participantes apresentarem-se,

compartilhando com o grupo as primeiras informações a respeito de cada um de forma

criativa e descontraída.

- Dinâmicas de integração: procuram um maior contacto interpessoal entre os

participantes.

- Dinâmicas expressivas: procuram não só a expressão de sentimentos e emoções,

mas pretendem também desenvolver habilidades e competências pessoais e técnicas

ou profissionais.

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- Dinâmicas de role-play : proporcionam vivências de situações específicas em que são

exercitadas as capacidades e competências dos e-formandos.

Passo 5 - O que fazer durante a dinâmica e depois da dinâmica?

O e-formador tem de estar preparado para conduzir a dinâmica. É aconselhável que

faça anotações para avaliar a ferramenta que está usando, para que no final possa

fechar a dinâmica com o respectivo feedback.

Passo 6 - FeedbackÉ importante fechar a dinâmica com um momento de reflexão, procurando dar o

retorno para uma pessoa ou grupo, com o objectivo de fornecer informações sobre a

sua actuação em determinada situação. Não deve ter um teor avaliativo ou de

 julgamento mas sim a apresentação da situação.

O feedback deve ser claro e objectivo, servindo para orientar os participantes para

comportamentos mais adequados, nas situações do quotidiano.

Esta técnica deve ser utilizada sempre que possível, sendo que bem utilizada e de uma

forma assertiva, pode e deve funcionar como um reforço positivo.

O e-formador não deve nunca utilizá-la para punir os e-formandos; para desabafar e

sentirmo-nos aliviados; para demonstrar nossa inteligência e habilidade, mas sim para

para ajudar o e-formando a alcançar seus objectivos.

Para ter eficiência, o feedback deve ser:

  descritivo

  específico

  compatível com as motivações e objetivos de ambos: direcionado a esferas de

atuação em que o receptor tenha possibilidade de aperfeiçoar

  solicitado , desejado e oportuno:

  referir-se à pessoa pelo nome

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Sintetizando

As técnicas de dinâmica de grupo permitem a participação alargada dos e-formandos,

favorecendo a troca, a cooperação, o envolvimento, a expressão, o diálogo e a

aprendizagem colaborativa.

Na dinamização de dinâmicas de grupo em FaD, a relação pedagógica não deve ser

uma relação vertical, comparável àquela que existe na escola. O e-formador/animador

deverá facilitar o desenvolvimento das actividades, permitindo a aprendizagem e a

construção colaborativa do conhecimento.

Assim, a utilização de dinâmicas de grupo em FaD pressupõe um estilo de animação

intensa, inspirada por um profundo respeito pelos e-formandos, pela pessoa humana e

pela integridade dos grupos.

A utilização de dinâmicas de grupo em contextos formativos virtuais tem como

objectivo dar às pessoas e aos grupos autonomia e independência, fornecendo-lhes os

meios de construir, com outras pessoas e outros grupos, relações favoráveis ao seu

desenvolvimento e à aprendizagem crescente e contínua.

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6. Informação de suporte

- Carolei, Paula – “Roteirização de hipertexto para cursos on-line: descrição e tentativade previsão dos movimentos imersivos” – 2º Simpósio Hipertexto e tecnologias na

Educação, in Anais Eletrônicos – 1ª edição – Universidade Federal de Pernambuco – 

2008.

- Carolei, Paula – “Roteirizações imersivas para role Play game educacional” in GT2 – 

Jogos Eletrônicos e educação.

- Duggleby, J. (2002). Como ser um tutor on‐line. Lisboa: Monitor.

- Leal, Regina Barros – “A importância do tutor no processo de aprendizagem a

distância” 

- Mark W. Hardwick, Ph. D. - "Group Dynamics and the art of facilitation"  

- Moita, Pedro – “Novas tecnologias na Formação à Distância” 

- Salmon, G. (2000). E‐moderating: the key to teaching and learning on‐line. London:

Kogan page.

Vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=BF8qIN6tFkA  – O papel do tutor online

http://www.youtube.com/watch?v=VZYFWh4FAoc  – Interfaces Interactivas na EAD

http://www.youtube.com/watch?v=tVKu2Z_Xg1M&feature=related  – Ensino a distância

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7. Ferramentas de Trabalho

Ferramentas úteis para o desenvolvimento do trabalho: 

A internet nos dias de hoje disponibilidade muitas ferramentas, as quais nos possibilita

efectuar um trabalho de maior qualidade.

Sendo a aprendizagem uma actividade intelectual e social, os alunos devem dispor de

formas de comunicação assíncrona (mail/correio electrónico, fórum/grupo de

discussão) e síncrona (chat, videoconferência) para interagir com professores ou

formadores, outros alunos e especialistas, sobre diferentes perspectivas acerca de

determinado conteúdo temático.

As principais ferramentas de trabalho colaborativo que serão utilizadas ao longo do

curso, são as seguintes:

Mail ou Correio Electrónico:

Ferramenta de Comunicação Assíncrona.

Possibilita o envio de mensagens por via electrónica, para um ou múltiplos

destinatários.

Fórum ou Grupo de Discussão:

Ferramenta de Comunicação Assíncrona.

Espaço privilegiado para troca de opiniões e partilha de conhecimentos e perspectivas

com os tutores e colegas acerca de determinado assunto.

Chat: 

Ferramenta de Comunicação Síncrona.

Possibilita a conversação, em tempo real, entre um ou mais utilizadores de

determinado serviço online; pode incluir, para além do texto, som, imagem e vídeo.

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8. Glossário

Aprendizagem Autónoma - Aprendizagem feita de forma autónoma em que oFormando impôe o ritmo e o momento em que a aprendizagem ocorre.

Aprendizagem Colaborativa - Tipo de aprendizagem feito à distância ( via net) em que

os seus intervenientes Professor/ Formador/ Tutor e ainda Aluno/ Formando têm um

papel activo colaborando uns com os outros e interagindo sendo esta mais uma fonte

de riqueza para o sucesso do ensino/ aprendizagem.

Blended Learning - Modalidade de formação que assenta no recurso ao e-learning e à

formação presencial, que desempenham papéis complementares.

Comunicação Assíncrona - Caracteriza-se por não exigir que os intervenientes

educacionais estejam on-line ao mesmo tempo.

Comunicação Síncrona - Comunicação que ocorre em tempo real entre 2 ou mais

interlocutores através da utilização de meios técnicos (Internet - chat,

videoconferência)

Interacção - A interacção é uma acção social realizada entre dois ou mais indivíduos

em contacto. Podemos designar de interacção em e-learning todas as trocas entre umacomunidade de aprendizagem nomeadamente entre formador/tutor e formandos,

podendo ser realizada de modo síncrono (através de plataformas de audioconferência,

chat, msn, etc.), ou de modo assíncrono (através de fóruns de discussão, e-mail, etc.).

A interacção beneficia a aprendizagem dos formandos, tendo em conta que estes

aprendem em colaboração com os restantes colegas do grupo e com o

formador/tutor.

Infoexclusão - Nova forma de exclusão social, que se deve à falta de domínio de

competências na utilização das tecnologias de informação. A infoexclusão poderá

dever-se a factores económicos, impossibilidade de acesso à informação e falta de

competências para a combater. Os factores sociais e psicológicos do individuo poderão

contribuir para o não acompanhamento da sociedade da informação, acarretando

mais custos sociais e custos económicos para a própria sociedade.

Links (Hiperlinks) - Conexão, ou seja, elementos físicos e lógicos que interligam os

computadores da rede. São ponteiros ou palavras chaves destacadas num texto, que

quando "clicadas" nos levam para o assunto desejado, mesmo que esteja noutro

arquivo ou servidor.

Page 31: Guia do e-formador para a operacionalização de Dinâmicas

5/8/2018 Guia do e-formador para a operacionalização de Dinâmicas - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/guia-do-e-formador-para-a-operacionalizacao-de-dinamicas 31/31

 

Gui@ do e-formador para a Operacionalizaçãode Dinâmicasde Grupo em FaD www.dinamicasdegrupofad.online.vu 

31 Ana Catarina Griné, Fernanda Ferreira, Magda Berenguer e Susana AfonsoCurso e-Tutor – Especialização em formação a distância

Literacia Digital - Habilidade para usar eficazmente tecnologias de forma a

compreender, avaliar e integrar informação em vários formatos no computador e na

internet. Para isso, é necessário dominar eficazmente ferramentas relacionadas comos computadores e qualquer equipamento informático, ao nível dos seus conceitos e

técnicas. A literacia digital pode ajudar a desenvolver novas oportunidades económicas

e sociais para as pessoas, suas famílias e a sua comunidade.

Metacognição - Conhecimento acerca dos seus próprios processos cognitivos e do

controlo que tem sobre os mesmos.

Motivação Intrínseca - Predisposição para a aprendizagem que depende de factores

internos ao indivíduo e que o estimulam a aprender.

Netiquette - Tal como no nosso dia-a-dia existe um conjunto de regras de convivência

e educação para que possamos interagir civilizadamente com todos os que nos

rodeiam, também na Net existem algumas regras de etiqueta que devemos ter em

conta.

Tutor - Faz a ligação entre a instituição e o formando, promove condições de

aprendizagem, propõe actividades, acompanha e incentiva a formação, ampara o

percurso traçado pelo formando dando apoio específico e orientações pontuais

conforme as necessidades individuais de cada formando.

www (World Wide Web) - Literalmente, rede de alcance mundial. Baseada em

hipertextos, integra diversos serviços Internet que oferecem acesso, através de

hiperlinks, a recursos multimédia.