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Cópia de Arquivo Atenção: Os autores do material que compõe este arquivo concordam que o mesmo seja copiado para o microcomputador do usuário e impresso para consulta pessoal. Distribuição de cópias inalteradas é permitida desde que citada a fonte, conforme identificação abaixo (TIT, AUT e REF) e notificados os autores e a Allchemy. Qualquer modificação, adaptação ou aproveitamento, mesmo que parcial, do conteúdo do arquivo depende de prévia autorização dos autores e da Allchemy. Identificação TIT: Guia do Estudante de Química AUT: José Machado Moita NetoGraziella Ciaramella Moita REF: Allchemy - Série Beta, 1995, BB56003Z.DOC ABS: Guia para estudantes de graduação em química com informações e recomendações úteis relativas a aspectos gerais da química, áreas clássicas da química, bibliografia básica, importância das

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Cópia de Arquivo

Atenção: Os autores do material que compõe este arquivo concordam que o mesmo seja copiado para o microcomputador do usuário e impresso para consulta pessoal. Distribuição de cópias inalteradas é permitida desde que citada a fonte, conforme identificação abaixo (TIT, AUT e REF) e notificados os autores e a Allchemy. Qualquer modificação, adaptação ou aproveitamento, mesmo que parcial, do conteúdo do arquivo depende de prévia autorização dos autores e da Allchemy.

Identificação

TIT: Guia do Estudante de QuímicaAUT: José Machado Moita NetoGraziella Ciaramella MoitaREF: Allchemy - Série Beta, 1995, BB56003Z.DOCABS: Guia para estudantes de graduação em química com informações e

recomendações úteis relativas a aspectos gerais da química, áreas clássicas da química, bibliografia básica, importância das aulas teóricas e experimentais, elaboração e relatórios, participação do estudante na vida acadêmica, iniciação científica e pós-graduação.

ARQ: Metabolizando - Série Beta, BB56003Z.DOC

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GUIA DO ESTUDANTE DE QUÍMICA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO..................................................................................................2

A QUÍMICA COMO CIÊNCIA.......................................................................3

ÁREAS CLÁSSICAS DA QUÍMICA...............................................................4

CONHECIMENTO ACUMULADO EM QUÍMICA......................................5

ALGUNS LIVROS BÁSICOS EM QUÍMICA................................................7

IMPORTÂNCIA DO EXPERIMENTO EM QUÍMICA.................................9

RELATÓRIO...................................................................................................13

IMPORTÂNCIA DA AULA TEÓRICA........................................................14

PARTICIPAÇÃO NA VIDA ACADÊMICA..................................................15

INICIAÇÃO CIENTÍFICA.............................................................................16

PÓS-GRADUAÇÃO........................................................................................18

CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................19

Nota sobre os Autores.......................................................................................19

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INTRODUÇÃO

O universitário brasileiro, de modo geral, desconhece os aspectos mais importantes do seu curso de graduação e, como consequência, conduz seus estudos apenas na medida exata da aprovação nas diversas disciplinas. O objetivo deste trabalho é nortear os alunos de Química na aquisição de uma visão acadêmica global.

Os destinatários imediatos deste GUIA são todos os calouros de Química, contudo, acreditamos que a maioria dos assuntos tratados são também de utilidade aos veteranos, principalmente os relativos a iniciação científica e pós-graduação.

Pelas características deste trabalho, todo profissional da Química teria condição de redigí-lo, acrescentando sua experiência e apresentando uma exposição melhor que a nossa. Também os alunos, seguramente, terão algumas sugestões a apresentar. Portanto, convocamos todos a melhorar este texto.

Os interessados poderão adaptar o texto básico do GUIA à sua escola e distribuí-lo aos alunos dos cursos de graduação em química, seguindo a iniciativa da Universidade Federal do Piauí. Cópia deste texto escrito no processador Word for Windows 2.0, está disponível em disquete (solicitar aos autores) e em BBS (ligar para (011) 818-3828 e, via modem, copiar arquivo INFOQUIMICA - Série Beta, BB56003Z.DOC).

Teresina, junho de 1995

José Machado Moita NetoGraziella Ciaramella MoitaUniversidade Federal do PiauíCentro de Ciências da NaturezaDepartamento de QuímicaCampus Ininga64.049-550 Teresina - PiauíFone: (086) 232-1729/ 232-1212 r 287Fax: (086) 232-2812

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A QUÍMICA COMO CIÊNCIA

Todos sabemos que a Química é uma ciência e temos algumas noções do que seja Ciência. Contudo, diante do avanço em todos os campos do saber, não basta conhecer o que diz o senso comum sobre ciência, é necessário ouvir aqueles que se debruçaram sobre esta pergunta e fizeram dela seu campo de estudo. Uma visão aprofundada desta questão é estudada na Filosofia da Ciência. Existem muitos livros que trazem várias definições de Ciência, vale a pena conhecê-las.

Para entendermos as peculiaridades da Química e da Física como Ciência é necessário estudar a história de cada uma de suas várias áreas e observar como se deu a evolução das idéias científicas. O estado atual do conhecimento foi alcançado seja como uma consolidação e assimilação das novas pesquisas, seja pela revolução e rupturas com as teorias anteriores. As histórias da Termodinâmica e da Química Quântica ilustram estes modos de evolução dos conceitos científicos.

Nas ciências físicas, os conhecimentos adquiridos, muitas vezes, transformam-se em desenvolvimento tecnológico, que por sua vez, aprimora e/ou cria novos equipamentos. Estes permitem aquisição de dados mais precisos, levando a consolidação ou reformulação das teorias existentes.

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ÁREAS CLÁSSICAS DA QUÍMICA

A evolução da Química -e da Ciência-, vem ocorrendo em ambiente de interdisciplinaridade crescente e de atenuação das fronteiras entre as áreas do conhecimento. Assim mesmo, continua em uso a consagrada divisão clássica da Química em quatro áreas:

F Química Orgânica: Estuda todos os compostos que apresentam carbono e hidrogênio e, de modo geral, podem ser encontrados nos seres vivos;

F Química Inorgânica: Estuda os demais compostos;

F Química Analítica: Estuda os métodos e técnicas de identificação e quantificação das substâncias;

F Físico-Química: Procura relacionar todos os fenômenos químicos com a estrutura e as propriedades das várias substâncias, bem como a energia a eles associada.

Cada uma destas áreas pode ser dividida em várias especialidades :

Química Orgânica: Síntese, Estrutura e Espectroscopia; Estereoquímica; Isolamento e Identificação de Produtos Naturais; Síntese de Produtos Naturais; Físico-Química Orgânica; Polímeros; Fotoquímica Orgânica; Química Farmacêutica; Química Fina; Química de Alimentos; Bioquímica; Química biológica; Tecnologia Orgânica; Organometálicos; Catálise; Petroquímica; Biotecnologia; Lignina e Celulose; Organossilanos; Homeopáticos; RMN; outros...

Química Inorgânica: Elementos Representativos; Elementos de Transição; Terras Raras; Organometálicos; Química Bioinorgânica; Química de Sólidos; Catálise Heterogênea; Metais; Cerâmicas; Tecnologia Inorgânica; Fotoquímica Inorgânica; Cristaloquímica de Minerais; Gemologia; outros...

Química Analítica: Metodologia Analítica; Instrumentação; Quimiometria; Eletroanalítica; Química Ambiental; Química Clínica; Espectroanalítica; Bioquímica Analítica; Cromatografia; Agroquímica; Análise de Alimento; Extração por Solventes; Métodos Termoanalíticos; Radioquímica; Especiação; Geoquímica; Arqueoquímica; outros...

Físico-Química: Química Teórica; Espectroscopia no ultravioleta; Espectroscopia no infravermelho; Espectroscopia Raman; Espectroscopia de raios-X; Fotoquímica; Termoquímica; Eletroquímica e Corrosão; Polímeros; Cinética e Mecanismos; Química Coloidal e de Superfícies; Materiais; Catálise; Fenômenos de Transporte; Separação Química; Cerâmica; outros...

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CONHECIMENTO ACUMULADO EM QUÍMICA

O aluno não deve se satisfazer com o estudo em apenas um livro, deve pois diversificar suas fontes de informações, consultando várias publicações, periódicos especializados, manuais de referências (Handbook). Visto que as condições de aquisição de todo este acervo é onerosa, a solução prática é a Biblioteca.

Cada livro traz o modo como aquele professor (o autor) explana o assunto, e lendo mais de uma explicação sobre o mesmo tema você consegue absorver os elementos principais daquele tópico estudado. A aproximação sucessiva, mais de que um método matemático, é também um modo de aprendizagem.

A devolução nos prazos corretos e a boa conservação dos livros usados constituem a obrigação e o reconhecimento de cada usuário da Biblioteca. O uso constante do acervo da Biblioteca deveria ser um hábito comum entre os alunos e professores de Química.

O aluno deve conhecer os periódicos assinados por sua biblioteca, principalmente os relacionados com a química. Como a literatura em química é vasta, citamos apenas alguns periódicos:

ð Accounts of Chemical Research

ð Analitica Chimica Acta

ð Analytical Chemistry

ð Chemical Physics

ð Chemical Physics Letters

ð Colloids and Surfaces

ð Inorganic Chemistry

ð Inorganica Chimica Acta

ð Journal of Chemical Education

ð Journal of Chemical Physics

ð Journal of Computational Chemistry

ð Journal of Organic Chemistry

ð Journal of Physical Chemistry

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ð Journal of the American Chemical Society

ð Journal of the Chemical Society

ð Synthesis

ð Talanta: International Journal of Analytical Chemistry

ð Tetrahedron

ð Theoretica Chimica Acta

ð Termochimica Acta

ð Trends in Analytical Chemistry

Além destes periódicos internacionais de grande circulação cada país tem seus periódicos. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Química (SBQ) publica a revista Química Nova que divulga trabalhos em português, espanhol e inglês na área de Química e o periódico internacional Journal of the Brazilian Chemical Society. Já a Associação Brasileira de Química (ABQ) publica os periódicos de cunho científico e tecnológico Anais da ABQ e Revista de Química Industrial. Exemplos adicionais de revistas brasileiras são a Eclética Química e Química e Derivados. A INFOQUIMICA também abrange a função de revista eletrônica.

Os livros geralmente trazem os temas já sedimentados na pesquisa científica, portanto, para termos um contato com a pesquisa atual devemos consultar os periódicos especializados.

O Chemical Abstracts é uma publicação periódica que traz o resumo do trabalhos mais importantes publicados em todas as áreas da Química. A consulta ao Chemical Abstracts constitui o primeiro passo de qualquer pesquisa em Química, pois ninguém começa a pesquisar sem conhecer a contribuição de outros pesquisadores sobre o mesmo assunto. A revista Química Nova, volume 7, n- 2 de abril de 1984 traz, na página 104, Um Guia do Chemical Abstracts para Estudantes. A busca de informações pode também ser feita via computador, que poupa muito tempo, mas ainda é muito cara e não está disponível a todas as bibliotecas.

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ALGUNS LIVROS BÁSICOS EM QUÍMICA

O aluno de química deve possuir, no mínimo, um livro de cada uma das áreas da Química. Obviamente o desejável é possuir todos os livros indicados pelos professores.

QUÍMICA GERAL

Þ RUSSEL, John Blair. Química Geral. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1982.

Þ BRADY, James E. & HUMISTON, Gerard E. Química Geral, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1983.

Þ SLABAUGH, Wendell H. & Parsons, Therand. Química Geral. 2a ed., São Paulo, Livros Técnicos e Científicos S.A., 1982.

Þ MAHAN, Bruce H. & MYERS, R. J. Química - Um Curso Universitário. São Paulo, Ed. Edgard Blucher LTDA, 1993.

FÍSICO-QUÍMICA

Þ CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de Físico-Química. São Paulo, Livros Técnicos e Científicos S.A., 1986.

Þ ADAMSON, Arthur W. A Textbook of Physical Chemistry. 3a ed., Londres, Academic Press Inc.LTD, 1986.

Þ BUENO, Willie A. & DÈGREVE, Léo. Manual de Laboratório de Fisico-Quimica, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1980.

Þ ATKINS, P.W. Physical Chemistry. 5a ed., Oxford, Oxford University Press, 1994.

Þ SHOEMAKER et al. Experiments in Physical Chemistry. 5a ed., Cingapura, McGraw-Hill, 1989.

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QUÍMICA ORGÂNICA

Þ MORRISON, R. & Boyd, R. Química Orgânica. 11a ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

Þ ALLINGER et al. Química Orgânica. 2a ed., Ed. Guanabara Dois, 1976.

Þ SYKES, Peter. A Guidebook to Mechanism in Organic Chemistry. 6a ed., Cingapura, Longman, 1992.

Þ VOGEL, A.I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa, 2a ed., Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico S.A., 1988, vol. 1,2 e 3.

QUÍMICA INORGÂNICA

Þ LEE, J.D. Química Inorgânica - Um Novo Texto Conciso. 3a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blucher LTDA, 1980.

Þ COTTON, F. Albert & WILKINSON, Geoffrey. Química Inorgânica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978.

Þ HUHEEY, E.et al. Inorganic Chemistry: principles of structure and reactivity. 4a

ed., Nova York, Harper, 1993.

Þ SHRIVER et al. Inorganic Chemistry. 2a ed., Oxford, Oxford University Press, 1994.

QUÍMICA ANALÍTICA

Þ BACCAN et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 2a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blucher LTDA, 1985.

Þ BASSETT et al., VOGEL: Análise Inorgânica Quantitativa, 5a ed., Rio de Janeiro, Ed. Guanabara S.A., 1992.

Þ OHLWEILER, Otto Alcides. Química Analítica Quantitativa. Vol. 1, 2 e 3, 3a

Ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1982

Þ OHLWEILER, Otto Alcides. Fundamentos da Análise Instrumental. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1981.

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IMPORTÂNCIA DO EXPERIMENTO EM QUÍMICA

O PORQUÊ DA EXPERIÊNCIA

Apesar do grande desenvolvimento teórico da Química, ela continua a ser uma ciência eminentemente experimental; daí a importância das aulas práticas de Química. A experiência treina o aluno no uso de métodos, técnicas e instrumentos de laboratório e permite a aplicação dos conceitos teóricos aprendidos.

Nas ciências, os fatos experimentais negam ou incentivam as teorias e estas propõem novos experimentos. De tal modo se entrelaçam teorias e fatos experimentais, de forma que o cientista deve fazer o esforço para romper com a teoria quando esta não se aplica aos experimentos, ou refazer os experimentos até conseguir resultados mais convincentes cientificamente.

LABORATÓRIO QUÍMICO

O laboratório Químico é o lugar privilegiado para a realização de experimentos, possuindo instalações de água, luz e gás de fácil acesso em todas as bancadas. Possui ainda local especial para manipulação das substâncias tóxicas (a capela), que dispõe de sistema próprio de exaustão de gases. O destilador, a balança analítica, vidrarias de todo tipo e tamanho e reagentes com grau de pureza analítica são recursos mínimos de qualquer laboratório.

O laboratório é um local de trabalho onde há risco de acidentes devido a existência de substâncias tóxicas, inflamáveis e explosivas. Por isso é equipado com extintores de incêndio, lava-olhos, chuveiro e saídas de emergência e uma farmácia de primeiros socorros. É imprescindível que alunos, técnicos e professores conheçam e sigam as normas de segurança de um laboratório químico

REGRAS DE SEGURANÇA DE LABORATÓRIO

O laboratório é um local onde há um grande número de equipamentos e reagentes que possuem os mais variados níveis de toxidez. Este é um local bastante vulnerável a acidentes, desde que não se trabalhe com as devidas precauções. Abaixo, apresentamos alguns cuidados que devem ser observados, para a realização das práticas, de modo a minimizar os riscos de acidentes. Você pode complementar esse texto, bem como inteirar-se das operações de emergência em caso de acidente, junto a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

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ANTES DA AULA PRÁTICA

1. Estude os conceitos teóricos envolvidos, leia com atenção o roteiro da prática e tire todas as dúvidas.

2. Obtenha as propriedades químicas, físicas e toxicológicas dos reagentes a serem utilizados, e a forma de prevenir e contornar os possíveis acidentes causados por eles. Em muitos casos essas instruções são encontradas no próprio rótulo do reagente ou no catálogo do fabricante (p. ex.: Merck Index).

3. Localize as saídas do laboratório, extintores de incêndio, chuveiro, lava-olhos, armário de pronto-socorro, o telefone mais próximo, e tenha anotados os telefones do bombeiro e do pronto socorro.

DURANTE A AULA PRÁTICA

1. O laboratório é um local de trabalho sério; portanto, evite brincadeiras que dispersem sua atenção e de seus colegas. Trabalhe com calma, atenção e responsabilidade, e seja metódico. Esteja sempre ciente e respeite as principais regras de segurança.

2. O cuidado e aplicação de medidas de segurança é responsabilidade de cada indivíduo; cada um deve precaver-se contra perigos devido a seu próprio trabalho e ao dos outros.

3. Consulte o professor sempre que tiver dúvidas ou ocorrer algo inesperado ou anormal.

4. Para sua segurança, use avental de algodão , de comprimento na altura dos joelhos e, de preferência de mangas longas.

5. Não fume, coma ou beba no laboratório.

6. Faça apenas a experiência prevista; qualquer atividade extra não deve ser realizada sem a prévia consulta ao professor.

7. Não cheire, toque ou prove qualquer reagente. Lembre-se que a contaminação ocorre por inalação e/ou ingestão e/ou absorção pela pele.

8. Nunca deixe o bico de Bunsen aceso quando não estiver usando.

9. Não use substâncias inflamáveis próximo a chama.

10. Trabalhe com cuidado com substâncias tóxicas e corrosivas, como ácidos, álcalis e solventes.

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11. Todo material tóxico e/ou que exale vapor deve ser usado na capela.

12. Leia com atenção o rótulo do frasco de reagente antes de usá-lo para certificar-se que é o frasco certo.

13. Todo frasco contendo reagentes, amostras e soluções devem ser devidamente etiquetados (identificação do material e do responsável e data).

14. Não contamine os reagentes, voltando o reagente não utilizado ao frasco original ou usando espátulas e pipetas sujas ou molhadas.

15. Reagentes incompatíveis dever ser armazenados afastados para que não ocorra, em caso de um acidente, reações perigosas.

16. Experimentos em andamento devem apresentar anotações indicando o procedimento em caso de acidente.

17. Não utilize material de vidro quebrado, rachado ou com defeito, principalmente para aquecimento ou em sistemas com vácuo.

18. Não deixe vidraria ou qualquer equipamento quente sobre a bancada sem o devido aviso.

19. Enxugue e lave qualquer local onde cair reagente.

20. O laboratório deve estar sempre limpo e arrumado, corredores e saídas desobstruídos, chão e bancadas secas.

21. Nunca jogue papéis, fósforo ou qualquer sólido na pia.

22. Reagentes não tratados ou insolúveis não devem ser jogados na pia. Solventes clorados e não clorados devem ser armazenados em frascos separados.

23. As mangueiras e conexões em geral são causas frequentes de acidentes. Verifique-as constantemente para prevenir vazamentos.

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APÓS A AULA PRÁTICA

1. Lave todo o material logo após o término da experiência, pois conhecendo a natureza do resíduo pode-se usar o processo adequado de limpeza.

2. Guarde todo o equipamento e vidraria.

3. Guarde todos os frascos de reagentes, não os deixe nas bancadas ou capelas.

4. Deixe a bancada limpa e desobstruída.

5. Desligue todos os aparelhos e lâmpadas e feche as torneiras de gás.

ANTES, DURANTE E APÓS O EXPERIMENTO

Não se entra num laboratório sem um objetivo específico, portanto é necessário uma preparação prévia ao laboratório: O que vou fazer? Com que objetivo? Quais os princípios químicos envolvidos nesta atividade?

Durante a realização dos experimentos é necessária anotações dos fenômenos observados, das massas e volumes utilizados, tempo decorrido, condições iniciais e finais do sistema, portanto um caderno deve ser usado especialmente para o laboratório. Este caderno de laboratório possibilitará uma descrição precisa das atividades de laboratório. Não confie em sua memória, tudo deve ser anotado.

Após o experimento vem o trabalho de compilação das etapas anteriores através de um relatório. O relatório é um modo de comunicação escrita de cunho científico sobre o trabalho laboratorial realizado.

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RELATÓRIO

O relatório deve conter as seguintes partes: título, sumário, introdução teórica, parte experimental, resultados e cálculos, discussão, conclusão e bibliografia.

· TÍTULO: Frase sucinta que indica o principal objetivo da experiência.

· SUMÁRIO: Resumo de no máximo cinco linhas de tudo o que foi feito, inclusive dos resultados alcançados.

· INTRODUÇÃO TEÓRICA: Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão dos resultados. Deve ser uma síntese própria dos vários livros consultados. Nesta introdução deve conter o objetivo do trabalho. O professor percebe facilmente quando o aluno começa a "encher linguiça". Evite rodeios.

· PARTE EXPERIMENTAL: Descrever o procedimento experimental, ressaltando os principais materiais e equipamentos utilizados.

· RESULTADOS E CÁLCULOS: Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou calculados a partir deste . Devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, etc., de modo a comunicar melhor a mensagem.

· DISCUSSÃO: Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta e comparar com os dados da literatura. A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do aluno.

· CONCLUSÃO: Síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho.

· REFERÊNCIAS: Livros e artigos usados para escrever o relatório. Devem ser indicados cada vez que forem utilizados.

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IMPORTÂNCIA DA AULA TEÓRICA

Cada aluno tem sua própria avaliação sobre a importância da aula dos cursos que participa. De modo geral, apresenta comportamento que depende do tipo de disciplina. Toda disciplina que consta no currículo é importante para a formação do aluno (pelo menos até a próxima reformulação curricular). Portanto a dedicação deve ser a mesma.

As disciplinas de formação geral nos preparam para o diálogo com outras ciências; as disciplinas de formação básica colocam os alicerces para o aprendizado racional das disciplinas específicas e estas nos dão as ferramentas para atuação como profissional de Química.

O ritmo crescente da sociedade moderna abomina a perda de tempo, portanto para o máximo aproveitamento da aula teórica é necessário uma leitura prévia da assunto na bibliografia indicada, perguntar durante a aula os pontos obscuros da exposição e aprofundar com leitura complementar sobre o assunto.

Embora o professor domine o conteúdo que ministra, nem sempre o expõe de modo ordenado e convincente. Desta forma as perguntas colocadas adequadamente ajudam o professor a melhorar cada vez mais a exposição. Não esqueça que os livros trazem a exposição de outros peritos no assunto (os autores!), por isso devem ser consultados sempre.

Quando o estudo é conduzido de modo regular e constante não é necessário preparo especial para as avaliações. Uma rápida revisão é suficiente para virem à mente os conceitos, teorias e fórmulas.

A pesca ou cola que hoje é entendida como esperteza (contra quem?), traduz a falta de confiança em si mesmo, a falta de coragem para enfrentar resultados desastrosos e prepara o corrupto de amanhã. Quando o aluno entende isto, certamente esta prática não será mais usada.

Antigamente o domínio do grego e latim era a linha divisória entre cultos e incultos. Hoje, na área de ciências, a língua inglesa é hegemônica e perdurará ainda por muito tempo, portanto, como o melhor do nosso patrimônio científico atual está sendo escrito em inglês, o aluno de química não pode ficar na contramão da história e deve saber, pelo menos, ler em inglês.

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PARTICIPAÇÃO NA VIDA ACADÊMICA

O conteúdo de todas as disciplinas do currículo não garantem uma formação sólida do profissional e cidadão que desejamos ser; portanto, o aluno deve, paralelamente às atividades curriculares, procurar complementar sua formação global por iniciativa própria.

A Universidade oferece espaços de engajamento político, cultural e científico que o aluno pode desfrutar da maneira que achar mais adequada a sua formação. Por iniciativa da própria instituição, da comunidade ou dos estudantes, a Universidade propõe constantemente algumas atividades culturais de que você poderá desfrutar para alargar seus horizontes.

O Centro Acadêmico do curso, o Diretório Central dos Estudantes e a União Nacional dos Estudantes (UNE) são os órgãos de coordenação dos estudantes nas lutas pela melhoria do Curso, de sua Universidade e da Universidade Brasileira, respectivamente. Outra possibilidade de engajamento político é a representação estudantil nos diversos conselhos da Universidade. Em geral, a representação estudantil em cada um destes órgãos colegiados é de 1/5 (20%), sendo significativo para direcionar os rumos da política universitária em favor dos estudantes. Durante os quatro ou cinco anos da vida acadêmica é importante que o aluno assuma uma participação efetiva na luta pela melhoria do ensino.

Por ação ou omissão sempre participaremos da Política, afinal o homem é um animal político. Como muitas lideranças estudantis podem tornar-se políticos profissionais, cabe a nós incentivar os bons políticos e abortar a carreira dos aproveitadores.

A existência de seminários, cursos extracurriculares, estágios e projetos de pesquisa deve ser aproveitada pelos alunos, pois permite ampliar sua formação. Além disso, a participação nos encontros regionais da SBQ, na Reunião Anual da SBQ, nos Congressos Brasileiros de Química (ABQ) e a interação com serviços eletrônicos tipo Bulletin Board System e grupos de discussão da Internet, dos quais a INFOQUIMICA e a QUIMNET são exemplos representativos, auxilia o aluno a formar um quadro mais completo do ensino, pesquisa e aplicações da Química e do seu papel na sociedade. O estudante pode também filiar-se e envolver-se nas atividades das sociedades científicas dedicadas à Química, das quais passará a receber publicações periódicas.

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA

FINALIDADE DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

As disciplinas teóricas e práticas nos revelam o patrimônio da ciência até aquele instante, dando a chave para o entendimento de fatos ou nos desafiando com fatos ainda não interpretados; contudo, não basta conhecer as Leis e os dramas da ciência de nossa época, é necessário também fazer ciência.

Talvez o principal objetivo da iniciação científica seja aprender o modo de trabalho do pesquisador: dimensionar o problema, procurar as formas de solucioná-lo, desenvolver as habilidades requeridas para a aplicação dos métodos e técnicas, analisar os resultados obtidos à luz do patrimônio da ciência e redigir a sua pequena contribuição.

ESCOLHA DO TRABALHO/ORIENTADOR

Geralmente os professores se sentem seguros quando orientam na área que tem grande domínio, pois já mantêm um contato regular com a literatura especializada.

Os alunos que desejam começar um trabalho de pesquisa raramente tem um interesse específico. Geralmente escolhem apenas uma das grandes áreas da Química com a qual tenha mais afinidade (Orgânica, Físico-Química, Analítica ou Inorgânica) e daí procuram um professor da área para orientá-los.

O relacionamento aluno/orientador está sujeito a todas as variantes do relacionamento humano. Portanto, a centralidade nos objetivos do trabalho e a compreensão mútua garantem o bom êxito do trabalho.

RELATÓRIO DE PESQUISA

Após os primeiros contatos com o orientador deverá surgir o projeto de pesquisa que define, de modo claro, os objetivos do trabalho, sua importância e o cronograma. O projeto é um guia, ao menos no início, no desenvolvimento do trabalho.

Desde o início o aluno deverá anotar, de forma sistemática, todos os resultados e observações feitas durante o trabalho. Este material será precioso no momento de escrever o relatório parcial ou final da pesquisa.

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O relatório de pesquisa é um documento técnico do ocorrido durante o trabalho, deverá apresentar os resultados obtidos e a perspectiva de desenvolvimento, como também as dificuldades. É uma prestação de contas para o orientador e/ou para a instituição.

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Não tem sentido que um trabalho de pesquisa fique esquecido para sempre num canto de laboratório. Esse deverá ser apresentado à comunidade científica seja em encontros, congressos, seminários ou através de artigos científicos publicados em revistas especializadas.

A divulgação científica é o resultado da reflexão sobre o trabalho desenvolvido. Deve conter uma explicação do problema, o modo como outros pesquisadores o estudaram e o modo como foi enfrentado no seu trabalho. Deve conter os principais resultados, uma análise e discussão dos mesmos e terminar com a conclusão sobre o trabalho. Além disso a divulgação cientifica enriquece o trabalho, pois pode abrir novas perspectivas e advir daí sugestões para trabalhos científicos posteriores.

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PÓS-GRADUAÇÃO

Pós-graduação é o nome genérico que é dado aos cursos que têm como requisito mínimo a conclusão do curso de graduação; são eles: Especialização (lato sensu), Mestrado e Doutorado (stricto sensu).

O curso de Especialização tem carga horária de 360 horas e pode exigir a apresentação de um trabalho monográfico ao final do curso.

O curso de Mestrado tem duração de 2 a 3 anos e é obrigatória a apresentação de uma dissertação sobre o trabalho realizado no período. Não é necessário ter feito Especialização para ingressar no Mestrado.

O curso de Doutorado tem duração de 3 a 5 anos, exigindo trabalho mais aprofundado de pesquisa. As teses de Doutorado devem ser trabalhos inéditos de pesquisa. É possível, ao aluno de mestrado, solicitar mudança para doutorado, desde que o andamento do trabalho e o seu desempenho justifiquem a mudança.

Os cursos de Mestrado e Doutorado exigem a orientação de um professor que tenha o título de Doutor ou equivalentes (D. Sc. = Doctor of Science ou Ph. D. = Doctor of Philosophy). Muitas universidades brasileiras possuem curso de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado na área de Química. Os alunos de pós-graduação recebem bolsas de estudo que permitem engajar-se no trabalho de pesquisa em tempo integral.

O Pós-doutorado não constituí um título em si, é apenas um estágio que os Doutores podem fazer para consolidar ou atualizar seus conhecimentos numa determinada área. O período deste estágio pode ser de 6 meses a dois anos. O Pós-doutorado pode ser feito várias vezes durante a carreira do Pesquisador.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Universidade procura formar o profissional da Química que saiba vencer os desafios presentes e futuros da profissão. Portanto, conhecer as tendências da Química nos próximos anos ajudará a preparar-se melhor para o desafio profissional que os espera. Por isso, vale a pena manter um olho nos classificados e o outro em artigos como o de G. M. Whitesides - What will chemistry do in next twenty years? Angew. Chem. Int. Ed. Engl., 29, 1209-1218 (1990).

Hoje em dia, não basta mais ter o Diploma para ter emprego garantido. Em todos os setores que necessitam de um profissional da Química, exigem competência. O empenho durante todo o curso assegurará o êxito profissional.

Nota sobre os Autores:

José Machado Moita Neto nasceu em Teresina-PI em 1960. Fez curso Técnico em Química no Colégio Diocesano, onde lecionou de 1978 a 1984. Graduou-se na Universidade Federal do Piauí em Licenciatura em Química e Engenharia Civil. É Professor do Departamento de Química da UFPI desde 1983. Fez Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Físico-Química na Universidade Estadual de Campinas.

Graziella Ciaramella Moita nasceu em Campinas-SP em 1961. Fez curso Habilitacional em Química no Colégio Estadual Vitor Meireles. Graduou-se na Universidade Estadual de Campinas em Bacharelado em Química e Bacharelado em Química com Atribuições Tecnológica. Lecionou no Colégio Diocesano em 1988. É Professora do Departamento de Química da UFPI desde 1989. Fez Mestrado em Físico-Química na Universidade Estadual de Campinas. Atualmente faz Doutorado em Química Analítica na UNICAMP.

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