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1 Guia Geral de Conferência

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Guia Geral deConferência

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Guia Geral de ConferênciaSimulação das Nações Unidaspara Secundaristas

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Carta de apresentação

Equipe organizadora

Cronogramas

PARTE 1: Introdução

Modelos

A SiNUS

SiNUS 2014

Quem faz a SiNUS 2014?

PARTE 2: Informações Gerais

Escola Sede

As festas da SiNUS

SiNUS Store

Central de Apoio

Código de Vestimenta

Professores Conselheiros

Código de Conduta

PARTE 3: Preparação

Negociação e Oratória

Glossário Modeleiro

PARTE 4: Regras de Moderação

PART 5: General Rules of Moderation

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SUMÁRIO

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CARTA DE APRESENTAÇÃO

Caros delegados, professores conselheiros e membros da organização,

Sejam muito bem vindos à SiNUS 2014!

Este Guia Geral de Conferênciva tem o objetivo de auxiliar e orientar os participantes durante o evento. Com informações detalhadas sobre As Regras de Moderação, O código de vestimenta, O cronograma do evento, e muitas outras,

buscamos tornar os cinco dias de SiNUS ainda mais incríveis!

O conteúdo deste Guia foi escrito pelo Secretariado da SiNUS 2014 e com base em documentos das edições passadas, em especial das SiNUS 2012 e 2013.

-Secretariado da SiNUS 2014

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NÚCLEO ADMINISTRATIVO

ArteAnaïs Almeida de SiqueiraCaio Pereira SilvaLuísa Barbosa AraújoVítor Tavares do Nascimento

Captação de RecursosAndré Rothfeld GratonePedro Maia VasconcelosDanielle Castro FreireTarsis Brito Filho

ContabilidadeRaquel Mesquita

DivulgaçãoDébora Hanna Figueiredo de LimaVanbasten Noronha de AraújoLuísa Cavalcanti RibeiroMaria Elisa Britto Dias

Equipe Organizadora

Em cada edição, a SiNUS só se concretiza devido à dedicação de uma grande equipe, que trabalha por cerca de um ano para realizar o melhor evento possível para os delegados, juízes, jornalistas, professores conselheiros e convidados. Dessa forma, a SiNUS 2014 conta com uma equipe dedicada e apaixonada por esse projeto. Essa equipe é formada pelas seguintes pessoas:

SECRETARIADO

Débora Antônia Lobato CândidoSecretária Geral

Amanda Evelyn Cavalcanti de LimaSecretária Acadêmica

Felipe Oliveira DiasSecretário Acadêmico

Isadora Bertolin SchetingerSecretária Administrativa

Rhebecca Szwarcberg CunhaSecretária Administrativa

EventosAnna Paula Pinheiro FariaDanielle Morais de CarvalhoElisa Penteado GuimarãesGabriel Pereira TexeiraMárcio Nascimento Costa CarvalhoMariana Alves da Silva MartinsMarina VidalPaula Ayumi OsakabeSafiya Mark Yusuf

Gestão de PessoasAna Luísa Sobral Monteiro BritoJoão Pedro de Oliveira NizatoRodrigo Mavignier

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LogísticaAna Luíza Prado de AlmeidaBernardo Vieira Torres e ArgoloBruno AlbuquerqueLara Maia Rio Lima SilveiraLeonardo Ferreira Côrtes AmaralNatalia Lopes dos SantosPedro de Castro Barcellos

Relações PúblicasKillian GripponAna Carolina Ramos de OliveiraTalita Melgaço Fernandes

ResponsabilidadeSocioambientalMaria Paula Ribeiro MarquesThalita Raposo Soares IdoBianca de Brito AlvarezBruno de Alcântara Conde da SilvaKaroline Campos Allão

TecnologiaJoão Paulo Apolinário PassosGracielle Forechi Olivier

NÚCLEO ACADÊMICO

Agência de Comunicação (AC)Iasminny Thábata Souza CruzIsabella Cristina CorrêaKelsiane Nunes Souza

VI Sessão Especial de Emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNUH)Pedro Henrique Lima do NascimentoWladimir Santana FernandesCaroline de Albuquerque DuarteMarcos Alexandre de Carvalho RochaKarine Fernandes Farinha

Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)Christiane Souza Viana NajarMariana Pereira DiasAna Carolina de Paula RomanoRebeca Souza RochaJoão Vitor Loureiro Ribeiro

African Union (AU)Natália Bormann MesquitaKaiutan Venerando Ruiz da SilveiraMila Pereira CampbellTawanna Garcia da Rocha LimaBruna Luiza BeckerGabriela Cavalcante Silva

Banco Mundial (BM)Beatriz Soares de SouzaVictor Cecílio Oliveira GomesFernando Moreira Couto de LimaSaphíria Aoi ShimizuMariana de Andrade da Silva

Comissão de Construçãoda Paz (CCP)Nathalia VieiraVitória Sacramento MoreiraGiovanni Roriz Lyra HillebrandRaquel Fanny Bennet FagundesFelipe Campos Alves

Conselho de Direitos Humanos (CDH)César MacêdoLays Caceres Bento da SilvaGiovana Vieira PortoVitor Oliveira PintoFabrício Ribeiro Sousa de CarvalhoVinícius Silva Moreira

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Corte Internacionalde Justiça (CIJ)Alexandra LeãoRafael MonteiroJoana Lacerda SoaresLuísa Barros de MeloMatheus Barra de Souza

Conselho de Ministros da União Europeia (CMUE)Pedro Paschoalin de AmorimSarah Raquel Fróz SilvaHenrique Monteiro Araujo de SouzaMarcos GandelsmanAllan BubnaRaquel Madureira de Araújo

Comissão para Prevenção do Crime e Justiça Criminal (CPCJC)Isabela Ottoni Penna do NascimentoAna Claudia de AlmeidaGabriel Elias Rosado AntônioOsny Zaniboni NetoGuilherme de Moraes Andrade

Fundo MonetárioInternacional (FMI)Iago Ricardo AffonsoJoão Pedro LangRodolfo GiradeSílvia GehlenLia Oliveira

Organização Internacional do Trabalho (OIT)José Ladislau de Sousa JuniorPedro Henrique Dias Alves BernardesAmanda Sara Silva VieiraDeborah Cristina Rodrigues RibeiroSathya de Camargo Andrade Gimenes

Organização Mundialdo Comércio (OMC)Nicolas Felipe Petrachin WulkBanvasten Noronha de Araújo

Clara Soares Côrtes OliveiraNelson Veras de Sousa JuniorLucas Baggi

Organização Mundialda Saúde (OMS)Isabela Nunes FrancisconThamires Quinhões OliveiraClara Fontes FerreiraGustavo Nobre DiasJoão Paulo Tavares da Mota

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)Paula Danielle MatheusRenata Vieira LourençoAna Paula Borges de SouzaAngelo Rocha PaschoaletoJohanna Augusta Arend dos Santos

3° Comitê da Assembleia Geral – Social, Cultural e Humanitário (SoCHum)Fernanda Luiza Silva de MedeirosMarina PontesSofia Fernandes de OliveiraYasmin de Brito GóesMárlon Jórdan Santos dos Reis

Organização das Nações Unidas para Educação,Ciência e Cultura (UNESCO)Ananda Carvalho MartinsFrancisco Adërbal de Almeida JúniorAlyne Cristina LumikoskiÍsis Higino SilvaGabriela Rosa LopesCaroline Terra Vieira

United Nations Security Council (UNSC)Bruno Basílio RissiMatheus Freitas Rocha BastosHugo Padilha FigueiraTomás Valim AngeloRafael Oliveira Bitter

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Cronograma do Evento para SECUNDARISTAS

Primeiro dia - 30/04/2014 (quarta-feira)

14:30 às 15:30 Credenciamento 15:30 às 18:00 Passagem de Regras

20:30 às 22:00 Cerimônia de Abertura22:00 às 23:00 Coquetel

Segundo dia - 01/05/2014 (quinta-feira)

08:00 às 11:00 Primeira Sessão de Simulação 13:00 às 16:00 Segunda Sessão de Simulação 16:00 às 16:30 Coffee Break 16:30 às 19:00 Terceira Sessão de Simulação 19:00 às 19:30 Reunião com os chefes de delegação

21:00 às 00:00 Primeira Festa

Terceiro dia - 02/05/2014 (sexta-feira)

08:00 às 10:00 Quarta Sessão de Simulação 10:00 às 10:30 Coffee Break 10:30 às 13:00 Quinta Sessão de Simulação 15:00 às 18:00 Copa SiNUS20:30 às 23:00 Noite das Nações

Quarto dia - 03/05/2014 (sábado)

08:00 às 11:00 City tour 13:00 às 16:00 Sexta Sessão de Simulação 16:00 às 16:30 Coffee Break 16:30 às 19:00 Sétima Sessão de Simulação21:00 às 00:00 Segunda Festa

Quinto dia - 04/05/2014 (domingo)

08:00 às 13:00 Oitava Sessão de Simulação 15:00 às 15:30 Reunião com os chefes de delegação 15:30 às 18:00 Cerimônia de Encerramento

18:00 Coquetel

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Programação para PROFESSORES CONSELHEIROS

Primeiro dia – 30/04/2014 (quarta-feira)

Segundo dia - 01/05/2014 (quinta-feira)

Terceiro dia - 02/05/2014 (sexta-feira)

Quarto dia - 03/05/2014 (sábado)

Quinto dia - 04/05/2014 (domingo)

08:00 às 11:0014:00 às 16:0016:00 às 16:3017:00 às 18:0021:00 às 00:00

City tourCine-debateCoffee BreakHorário de atendimento aos professores conselheirosSegunda festa temática

08:00 às 10:0010:00 às 11:00

15:30 às 18:0018:00

Visita aos comitêsReunião com os professores conselheiros(feedback geral do evento)

Cerimônia de encerramentoCoquetel

Visita aos comitêsCoffee BreakSegunda sessão de simulação com os professoresAlmoçoHorário de atendimento aos professores conselheirosNoite das Nações

08:00 às 10:0010:00 às 10:3010:30 às 13:0013:00 às 15:0016:00 às 17:0020:00 às 23:00

08:00 às 11:0011:00 às 13:0013:00 às 14:0014:30 às 16:0016:00 às 16:3016:30 às 17:30

21:00 às 00:00

Visita aos comitêsAlmoçoPalestra sobre o sistema ONUPrimeira sessão de simulação com os professoresCoffee BreakHorário de atendimento aos professores conselheirosPrimeira festa temática

14:30 às 15:2016:00 às 17:30

20:00 às 22:0022:00 às 23:00

CredenciamentoReunião (passar informações básicas para os professores)

Cerimônia de AberturaCoquetel

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IntroduçãoPARTE 1

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Modelos

Modelos das Nações Unidas são simulações do processo decisório de organismos multilaterais que integram o sistema das Nações Unidas e de outras organizações internacionais. Nas simulações, os participantes assumem o papel de diplomatas e, ao representarem diversos países, discutem assuntos relevantes da agenda internacional. Além disso, existem comitês em que os participantes representam chefes de Estado, juízes ou repórteres internacionais. Por serem capazes de proporcionar aos estudantes um entendimento mais amplo e profundo e reflexões críticas sobre os mais diversos assuntos da agenda internacional, os modelos fomentam, deste modo, a formação de cidadãos cada vez mais conscientes de sua posição no mundo.

A SiNUS

A Simulação das Nações Unidas para Secundaristas – SiNUS – é um evento organizado com o apoio do Instituto de Relações Internacionais (IREL) da Universidade de Brasília (UnB), realizado anualmente desde 2002. A SiNUS preza, desde sua criação, pela responsabilidade ambiental, social e cultural. Tais funções estão presentes desde os momentos de preparação até o próprio evento, por meio da realização de eventos culturais como a Noite das Nações, da adoção de árvores, do incentivo à inclusão social por meio da SiNUS Social e da produção acadêmica e científica.

SiNUS 2014

A cada edição, a SiNUS traz para o centro de discussão de seus participantes um eixo temático que inspira cada um dos comitês e seus respectivos temas.

Compartilhando Responsabilidades na Promoção da Justiça

Este tema central da edição de 2014, baseado no conceito de responsabilidades compartilhadas. Este foi o conceito escolhido para pautar todas as atividades da edição, por demonstrar o potencial que cada indivíduo possui de, ao reconhecer sua parcela de responsabilidade por uma injustiça, empreender uma ação transformadora – que, somada a outras, tem potencial para efetivamente melhorar a sociedade.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 1: Apresentação

Assim, temos por objetivo contribuir para construção de uma sociedade formada por indivíduos mais ativos socialmente e mais engajados com a transformação da estrutura em que estão inseridos. Esse objetivo faz da SiNUS não só um projeto pedagógico para estudantes de ensino médio, mas algo bem maior: um verdadeiro agente transformador da sociedade. Fazer parte da SiNUS, portanto, não significa somente crescer academicamente, mas também e, principalmente, fazer parte de um verdadeiro movimento de mudança rumo a uma sociedade mais tolerante, inclusiva e social e ambientalmente responsável.

Quem faz a SiNUS 2014?

A SiNUS 2014, de forma semelhante a outras edições, é realizada por estudantes de diversos cursos da Universidade de Brasília, como Relações Internacionais, Ciência Política, Economia, Direito, Engenharia, entre outros. Cada membro do staff participa da organização do evento de forma inteiramente voluntária, ou seja, sem retornos financeiros. A SiNUS 2014 é coordenada pelo Secretariado – composto por uma Secretária Geral, dois Secretários Acadêmicos e duas Secretárias Adminsitrativas - que se responsabiliza, entre outras funções, por gerir as atividades do staff como um todo. O Secretariado é rotativo em cada edição e é selecionado após a submissão de um projeto de atuação e um longo processo de entrevistas e sabatinas feitos por ex Secretários Gerais. A SiNUS é ainda composta por dois núcleos: Acadêmico e Administrativo. Enquanto o Acadêmico trabalha com assuntos relacionados aos comitês – como artigos, Guias Online e as sessões de simulação -, o núcleo Administrativo cuida de questões tangentes à construção da SiNUS enquanto evento, ou seja, gestão logística, elaboração de materiais de arte, captação de fundos e apoios para a edição, entre outras funções.

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InformaçõesGerais

PARTE 2

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Escola Sede

A Escola Sede da SiNUS 2014 é o Colégio Presbiteriano Mackenzie de Brasília. Atuando em Brasília há 15 anos, o modelo Mackenzie prevê que o comprometimento dos profissionais e a existência de infraestrutura adequada são essenciais para o sucesso do processo educacional – o que faz com que o Mackenzie possua todos os requisitos para sediar um evento de excelência. Assim, salas multimídias, quadras poliesportivas, anfiteatros, laboratórios e diversos outros recursos compõem a infraestrutura do colégio, oferecendo tudo o que é necessário para a Simulação das Nações Unidas para Secundaristas. Destaca-se o fato de todas as salas de comitês e da Agência de Comunicação serem equipadas com meios de projeção e som, além de ventiladores ou ar condicionado, visando oferecer o maior conforto e qualidade para os participantes da SiNUS. Durante a SiNUS, o Mackenzie abrigará os participantes em todas as sessões de simulação. A Copa SiNUS e a Noite das Nações também ocorrerão na escola sede.

As Festas da SiNUS

É em meio a um clima de mistério que você irá se deparar com as histórias de As Mil e Uma Noites. Nessa inédita festa imersa na cultura antiga árabe e persa, será possível se deliciar com pratos típicos, apreciar as maravilhas do Oriente e, acima de tudo, desvendar os mistérios dessa atmosfera tão inexplorada.

Dia 1º de maio, às 21h

Inspirada em clássicos do terror e referências atuais do horror, esta inédita festa interativa trará cenários assustadores, atrações de arrepiar e o melhor da música contemporânea para combinar com a atmosfera noturna. Use a criatividade para inventar a fantasia mais horripilante possível ou use o momento para homenagear os personagens mais icônicos do gênero - de Psicose à Donnie Darko.

Dia 3º de maio, às 21h

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Guia Geral de Conferência | PARTE 2: Informações Gerais

Recomendamos que os participantes adquiram o combo de festa, por R$40,00, que inclui os ingressos para ambas as festas por um preço inferior à soma dos ingressos individuais (R$ 25,00 cada). Na entrada da festa, o ingresso de cada uma possui o preço de R$ 30,00. Ambas as festas acontecerão no Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército – CSSE de Brasília. O Clube está localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul – Trecho 2, Conjunto 1, Lote 10.

SINUS Store

A SiNUS Store é a loja oficial dos produtos da marca SiNUS. Alguns dos produtos que estarão disponíveis na SiNUS Store são camisetas e bottons desenvolvidos especialmente para a edição deste ano, buscando criar identificação dos participantes com a essência da SiNUS 2014. As fotos dos comitês e os ingressos das festas também podem ser adquiridos no mesmo local – assim como segundas vias de crachás e placas de país. Visando incentivar atitudes sustentáveis, será possível também adotar árvores na SiNUS Store. As mudas serão plantadas em uma chacára no entorno do Distrito Federal e representam um esforço da SiNUS 2014 para o reflorestamento de áreas desmatadas e a preservação do meio-ambiente.

Central de Apoio

A Central de Apoio da SiNUS 2014 é um stand localizado dentro do colégio, cujo objetivo é auxiliar os participantes em seus problemas e dúvidas. Portanto, para qualquer tipo de solicitação ou ajuda, procure a Central de Apoio, que está sempre à disposição para quaisquer dúvidas.

Código de Vestimenta

O traje padrão da SiNUS é o formal, de acordo com o objetivo de simular o ambiente diplomático das conferências internacionais. Assim, homens devem vestir terno (paletó e calça social, preferencialmente de mesmo tecido) e gravata em todas as sessões de simulação. Mulheres também devem adotar o traje formal, utilizando, por exemplo, blazers, calças sociais e saias ou vestidos que estejam abaixo da altura dos joelhos, com meia calça sempre. Roupas informais, como camisetas, jeans, tênis e bermudas são proibidos, exceto nos eventos previamente estabelecidos. Além disso, o uso de crachás é obrigatório durante todo o evento. Caso haja extravio ou dano do crachá, outro deve ser encomendado na SiNUS Store.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Os trajes dos eventos devem ser temáticos. A Cerimônia de Abertura é inspirada na Belle Époque francesa, portanto deve-se adotar o traje de época, como vestidos de tecidos leves e armados, com rendas e drapés, em cores claras ou com motivos florais e com muitas fitas. Para os meninos, o ideal é fazer uma releitura do tradicional conjunto de sobrecasaca, terno e cartola, com colarinhos engomados e muito altos. Já a Festa Mil e Uma Noites trará toda o mistério da Arábia para a SiNUS. Trajes coloridos e típicos são sugestões, além do uso de acessórios que lembrem a cultura árabe, como véus e turbantes. Para a Copa SiNUS, recomenda-se o uso de roupas leves, adequadas para prática de esportes, como shorts, tênis e camisetas. Já na Noite das Nações, o espírito multicultural leva os participantes a vestirem roupas típicas dos países que representam. A Festa The SiNUS Horror Story é à fantasia, inspirada nas mais diversas manifestações artísticas do terror. Filmes clássicos de suspense ou mesmo as mais recentes séries dessa temática podem ser usadas como inspiração para as fantasias, que podem abranger desde a mocinha que é vítima em Psicose de Hitchcok, ao célebre Norman Bates – vilão do mesmo filme -, passando pelas icônicas gêmeas de Kubrik em O Iluminado, por Carrie, a estranha e pelo complexo personagem principal de Donnie Darko. A Cerimônia de Encerramento requer um traje esporte fino, semelhante ao das sessões.

Professores conselheiros

Professor conselheiro é aquele professor de Instituição de Ensino responsável por acompanhar uma ou mais delegações durante a SiNUS. Os professores conselheiros possuem cronograma próprio durante todo o evento e não são autorizados a participar das sessões nos comitês (apenas observar as discussões). A agenda do professor conselheiro consiste em simulações próprias, palestras e debates sobre diversos temas. Além disso, os professores conselheiros respondem por seus alunos durante as atividades fora do espaço da SiNUS 2014, ou seja, em hotéis e atividades não promovidas pela organização do evento.

Código de Conduta

A SiNUS é um evento realizado com o objetivo de simular um ambiente diplomático e de negociação internacional. Para que este objetivo seja alcançado, é primordial que todos os envolvidos mantenham a postura adequada para tal tipo de atividade.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 2: Informações Gerais

A. Princípios geraisAlguns princípios fundamentam todo o evento, e seu cumprimento é essencial nas atitudes dos participantes. Acima de tudo, o respeito mútuo, entre quaisquer partes envolvidas em quaisquer tipos de situação, em todos os momentos da SiNUS. Outras princípios também são fundamentais, e ajudam a tornar o evento o mais agradável possível. A tolerância com discursos e posturas é imprescindível, já que por vezes eles são apenas a personificação da política externa de um certo país, e devem ser sempre tratadas com o máximo de respeito que o ambiente diplomático e acadêmico exige. Além disso, deve-se ter paciência com todas as questões envolvidas, desde a própria simulação e os debates em si, até as questões logísticas do evento considerando a complexidade da organização da SiNUS. E, por fim, cabe agir sempre com bom senso, de modo a pensar no próximo como parceiro que busca os mesmos fins que você, agindo de modo a beneficiar sempre todas as partes.

B. Postura durante o eventoÉ importante também listar algumas regras que são fundamentais para o melhor desenvolvimento de todo o evento:

i. O Secretariado constitui a instância máxima da organização do evento, sendo suas decisões consideradas como finais e respeitadas em todos os casos, independentemente de outras indicações realizadas previamente ou posteriormente por outros participantes. Qualquer acontecimento ou atividade não descritos ou previstos neste Guia devem ser analisados pelo Secretariado, que possui autonomia em exercer as medidas mais cabíveis a cada situação.ii. É proibido qualquer tipo de agressão (física ou moral) a qualquer participante do evento, incluindo o preconceito ou a discriminação de qualquer tipo, de acordo com a lei brasileira.iii. É terminantemente proibido o consumo de álcool ou de qualquer substância ilícita por participantes – delegados, membros da organização, professores conselheiros e convidados - durante os dias do evento, seja dentro das dependências da SiNUS ou não, independentemente de maioridade legal.iv. A SiNUS se responsabiliza pelos pertences e materiais dos participantes apenas quando tal informação for explicitamente descrita. Em todas as outras circunstâncias, não cabe à organização tal serviço.v. A organização do evento também se responsabiliza pelo bem-estar físico dos participantes, na medida do possível, sempre tentando conciliar suas atividades com as necessidades médicas e alimentares dos mesmos.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

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vi. É indispensável a utilização de canecas em todos os eventos, incluindo as confraternizações, devido ao perfil sustentável da SiNUS. Copos descartáveis não serão disponibilizados.vii. A utilização dos crachás é fundamental em todos os ambientes em que a SiNUS ocorre, para identificação mais rápida e prática por parte daequipe organizadora em caso de imprevistos, emergências ou no próprio trabalho logístico.

C. Postura durante as sessões de simulaçãoPara o melhor andamento dos debates e das atividades durante as sessões de simulação, algumas posturas são esperadas e requeridas dos participantes:

i. Sempre manter o respeito e o decoro em relação às posições temáticas e ao modo de cada indivíduo se expressar.ii. Evitar atividades que possam atrapalhar as atividades do comitê, como conversas paralelas aos discursos, excesso de barulho ou gestos chamativos.iii. Evitar dispersar-se do foco da simulação, aproveitando assim a experiência da SiNUS ao máximo.iv. Contribuir e ajudar a Mesa Diretora, na medida do possível, para maior fluidez dos debates e da simulação em si.v. Colaborar com o trabalho da Agência de Comunicação na cobertura jornalística do evento.vi. Atender às demandas da equipe organizadora em questões logísticas, de modo a facilitar e agilizar o trabalho de todos.

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PreparaçãoPARTE 3

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Negociação e Oratória

Nos comitês da SiNUS, o participante tem a oportunidade de trabalhar diversas habilidades cruciais para seu futuro, como a negociação e a boa comunicação. Estas ferramentas fazem muita diferença nos mais diversos ambientes: na apresentação escolar, nos diálogos do dia-a-dia e na carreira profissional. Dessa forma, preparamos algumas dicas para que os delegados, juízes e chefes de Estado da SiNUS possam maximizar seu desempenho na simulação:

1. PesquisePrepare-se bem para lidar com o tema que vai simular e atente-se para as posições que deve defender. O delegado que expõe argumentos bem embasados e conhece bem os interesses que deve defender tem potencial muito maior pra atingir seus objetivos e conseguir aliados.

2. Defina interesses de sua política externa e mantenha a coerênciaA próxima etapa é definir quais são os interesses que você deve defender ao longo das sessões. Quanto a isto, uma dica é: defina qual é o melhor resultado esperado, isto é, que decisões comporiam um documento final inteiramente favorável à política externa de seu país. Este deve ser o seu ponto de partida para a negociação, ainda que você precise abrir mão de partes de tal resultado no processo de barganha – então saiba, também, até onde lhe é possível ceder. Tendo definido seus interesses, é importante ainda que você mantenha a coerência ao longo das sessões. Isto é, argumente com firmeza a partir dos princípios que deve defender, e faça alianças coerentes com seus princípios e interesses.

3. Mantenha a postura diplomáticaMantenha-se calmo e focado na defesa do posicionamento de seu país. Lembre-se de que se encontra em um espaço de negociação formal, então é crucial que o decoro seja mantido e que não sejam utilizadas palavras de baixo calão. Alimentar relações cordiais com outros delegados é o meio mais eficaz para que seus interesses sejam atingidos. Além disso, a postura diplomática implica na consciência de que é você quem melhor conhece a posição que representa! Afinal, você está seguindo instruções do seu ministro das relações exteriores, caso seja um delegado. Portanto, mostre-se sempre confiante, e ocupe-se de defender a sua posição ao invés de criticar a atuação de outros delegados.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 3: Preparação

4. Saiba usar todos os espaços da negociaçãoLembre-se de que a negociação política do seu comitê se dá em três espaços: o debate em si; as negociações dos bastidores e a escrita da resolução. Todos esses espaços são cruciais para a promoção dos seus interesses, então não negligencie nenhum deles!

5. Trabalhe sua oratóriaComo dito acima, o debate é um dos principais momentos da negociação do comitê. Uma boa oratória pode ajudar o delegado a fazer-se ouvir por seus colegas, ajudando-o a promover seus interesses de forma mais eficaz. Para isso, algumas dicas são:

Seja preciso: Um discurso direto e objetivo é muito mais eficaz que uma fala prolixa, cheia de palavras complicadas, ambiguidades e com pouco conteúdo. Então faça bom uso do seu tempo e prenda a atenção de todos!

Atente-se para o ritmo e volume da sua fala: Fale em um ritmo que favoreça a compreensão por outros delegados, e em um volume em que todos possam ouvir. Outro recurso é alterar o volume de sua voz nos pontos do discurso que quiser enfatizar, já que discursos de ritmo e volume constantes podem ser cansativos para os ouvintes. Pausas também podem ser utilizadas de forma a motivar suspense ou reflexão, por exemplo.

Atente-se para a sua linguagem não-verbal: A movimentação de mãos, por exemplo, pode dar maior dinamismo ao seu discurso, desde que não seja exagerada a ponto de distrair o ouvinte. Além disso, procure sempre manter o contato visual com seu público.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Glossário modeleiro

Comitê: A organização a ser simulada. Pode ser uma organização permanente - como o Conselho de Segurança ou a Assembleia Geral da ONU - ou um evento - como o Congresso de Viena, a Paz de Versalhes e a Rio+20. Um mesmo modelo geralmente simula vários comitês, cada um em uma sala diferente.

Chefe de delegação: Estudante que lidera a delegação da escola ou universidade, sendo responsável pela inscrição e contato mais próximo com a equipe organizadora antes do evento. Durante o evento é responsável por comparecer às “reuniões de chefes de delegação”.

Delegação: Grupo de alunos, em geral todos de um mesmo colégio ou universidade, que representam o mesmo país.

Delegado(a): Aluno(a) participante de uma simulação. Um delegado pode encarnar o papel de diplomata, ministro, chefe de governo, secretário, etc.; dependendo do comitê. Todo delegado, sem exceção, participa de um único comitê durante o modelo.

Cláusulas operativas: Em uma resolução da ONU, são as cláusulas numeradas que compõem a segunda parte do texto. Começam sempre com verbos no presente do indicativo (Decide, Condena, Urge, Pede, Convida...).

Cláusulas preambulares: Em uma resolução da ONU, são as cláusulas não-numeradas no começo do texto, que contêm os princípios e tratados anteriores que embasam o documento. Começam sempre com verbos no gerúndio (Considerando, Reafirmando, Ressaltando, Tendo em mente...).

“Conselho”: Termo informal usado para se referir ao Conselho de Segurança da ONU.

Crise: Quando a mesa diretora do comitê interrompe o fluxo normal dos debates para apresentar aos delegados uma situação real ou fictícia, que deve ser resolvida com urgência.

Diretor(a): Aquele que conduz a simulação, media os debates e que preparou os materiais para o delegado, como os artigos, guias de estudos e posicionamento de blocos.

Documento de Posição (Oficial)(“DPO”): Documento redigido pelo delegado que expressa a posição de seu país. Deve ser enviado para os diretores do comitê antes do evento e entregue no primeiro dia. Normalmente tem uma página.

Documento de trabalho: Qualquer tipo de documento – como textos, infográficos, imagens e gráficos - apresentado durante a simulação por um ou mais delegados com o objetivo de guiar os debates e melhor informar seus participantes.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 3: Preparação

Emenda: Texto curto com o objetivo de modificar um projeto de resolução em pauta. As ementas são divididas em emenda aditiva, emenda supressora e emenda substitutiva.

“Mesa” ou “Mesa Diretora”: O Diretor e seus assistentes, responsáveis pela condução do debate.

Modelândia: Termo usado para se referir ao cenário das simulações da ONU no Brasil como um todo.

Modeleiro: Aluno que frequenta e entende muito de modelos.

Modelo/Simulação: Evento para alunos do Ensino Médio ou universitários, que simula organizações políticas. Cada aluno geralmente representa diplomatas, Chefes de Governo, Juízes.

MUN: Sigla em inglês para Model United Nations, “modelo das Nações Unidas”. Utilizada nos nomes de muitos dos modelos no Brasil e no mundo.

P-5: Forma de se referir aos Permanent Five, ou seja, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Rússia e China.

Professor Conselheiro: Professor ou responsável que acompanha uma delegação a um modelo para auxiliar os participantes na condução das conferências.

Projeto de resolução (ou “proposta de resolução”): Documento formal, escrito por um grupo de delegados, com o objetivo de ser aprovado por votação no comitê, tornando-se uma resolução.

Resolução: Geralmente é o resultado final dos trabalhos do comitê. Documento formal com as decisões do comitê sobre o tópico discutido.

Secretariado: Grupo de pessoas que coordenam o modelo. Usualmente o Secretariado está divido entre Secretário Geral, Secretários Administrativos e Secretários Acadêmicos.

Secretário(a) Geral: Aquele que chefia a organização do modelo como um todo.

Sessão: Uma reunião do comitê. A SiNUS 2014 possui nove sessões, ao longo de cinco dias de evento.Staff: A equipe que trabalha no modelo.

Veto (ou “Poder de veto”): Capacidade de certos países no Conselho de Segurança de reprovarem uma resolução sozinhos, mesmo contra a maioria do comitê.

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Regras Geraisde Moderação

PARTE 4

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

1. INFORMAÇÕES GERAIS1.1 Os participantes da SiNUS 2014 debaterão os temas propostos pela

organização, respeitando as regras aqui dispostas.1.2 Os participantes da SiNUS 2014 devem ser alunos regularmente

matriculados no Ensino Médio.

2. LÍNGUAS OFICIAIS2.1 A língua portuguesa é o idioma oficial da SiNUS 2014. Ela será utilizada

na maioria dos comitês simulados e nas atividades culturais.2.2 Dois comitês, excepcionalmente, não farão uso da língua oficial do

evento: o United Nations Security Council (UNSC) e a African Union General Assembly (AU). Durante as sessões, o idioma utilizado nos dois comitês será a língua inglesa.

3. DELEGAÇÕES3.1 Todas as representações presentes no comitê devem possuir credenciais

para tal, não sendo permitida a troca de representações durante a simulação. O representante de uma delegação deve permanecer no comitê em que foi inscrito até o fim dos trabalhos.

3.2 Cada país, organização não-governamental (ONG) ou juiz será representado por apenas um delegado em cada comitê. Apenas no United Nations Security Council (UNSC) as delegações serão formadas por dois delegados.

3.3 A não-participação de um delegado regularmente inscrito nas sessões de seu comitê deve ser comunicada com o máximo de antecedência pelo chefe da delegação à organização do evento.

4. VOZ E VOTO4.1 Todos os delegados terão o direito de se pronunciar no comitê no qual

estejam formalmente inscritos.4.2 As delegações comuns terão o direito de votar em todas as questões

procedimentais e substantivas em seu comitê. No caso de delegações duplas, a dupla terá direito a apenas um voto por votação.

4.3 Delegações com o status de Observadores, como no caso de ONGs ou países convidados a participar de comitês dos quais não são membros oficiais, terão o direito de votar apenas em questões procedimentais, e não em questões substantivas. Tais matérias serão explicadas em pontos subsequentes.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

5. PRERROGATIVAS DA MESA DIRETORA5.1 De forma a exercer os poderes conferidos pelas regras aqui apresentadas,

os diretores e diretores assistentes componentes das Mesas Diretoras têm por dever:

A. Agir com cordialidade e respeito a todos;B. Manter a ordem e o decoro;C. Declarar o início e o encerramento de cada sessão;D. Conceder a palavra a seu critério;E. Dirigir o debate, assegurando a observância das regras;F. Apresentar questões à votação;G. Apresentar documentos potencialmente proveitosos para o

fluxo do debate;H. Auxiliar os delegados, de modo que eles aproveitem ao máximo

a participação na SiNUS 2014.5.2 A Mesa Diretora é dotada de plena autoridade sobre todas as atividades

da simulação, sendo suas decisões finais e inapeláveis.5.3 A Mesa Diretora poderá, discricionariamente, adaptar qualquer

das regras aqui apresentadas, caso seja conveniente para o melhor andamento dos debates.

5.4 A Mesa Diretora tem poder para julgar se e quando uma moção ou questão está em ordem.

6. QUORUM6.1 A Mesa Diretora procederá à chamada oral das delegações ao início

de cada sessão, nos horários apresentados no Cronograma Oficial do Evento. Delegados que chegarem após a abertura da sessão serão automaticamente reconhecidos pela Mesa Diretora.

6.2 A Mesa Diretora apenas poderá declarar abertas as sessões com a presença de ao menos um terço (1/3) dos representantes de delegações credenciadas. Tal número de delegados é necessário também durante o andamento das sessões.

6.3 É necessária a presença de pelo menos metade (1/2) dos delegados credenciados em um comitê para a aprovação de qualquer decisão de caráter substancial.

6.4 O Quórum será recontado imediatamente antes do processo de votação de qualquer matéria substancial.

6.5 Os procedimentos de votação utilizados ao longo das sessões podem requerer dois tipos de maioria:

6.5.1 Maioria Simples: Corresponde à quantidade superior à metade (½ + 1, ou ½ arredondando para mais) das delegações presentes no momento da votação, e que tenham o direito ao voto na matéria em questão.

6.5.2 Maioria Qualificada: Corresponde a dois terços, também arredondados para mais caso necessário, das delegações presentes e com direito ao voto.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

7. LISTA DE ORADORES7.1 A Mesa Diretora deverá, ao início dos trabalhos, abrir uma lista de

oradores e inscrever os delegados que desejarem se pronunciar. Para a inscrição em uma lista de oradores, as delegações devem sinalizar com sua placa de identificação à Mesa Diretora, de maneira clara e visível.

7.2 A delegação apenas poderá ser reinscrita em uma lista após ter feito seu pronunciamento, não sendo permitido que uma representação figure mais de uma vez em uma lista de oradores ao mesmo tempo.

7.3 A Lista Geral de Oradores deverá sempre ser mantida aberta, sessão após sessão.

7.4 A Lista Geral de Oradores pode ser sobreposta no caso de aprovação de Moção para Debate Moderado ou Não-Moderado.

7.5 A Lista Geral de Oradores deverá ser sobreposta nos casos de apresentação de projeto de resolução e de emendas por outras duas listas: a Lista Especial de Oradores para Projetos de Resolução e a Lista Especial para Emendas.

8. TEMPO DE DISCURSO8.1 O tempo de discurso deverá ser preestabelecido pela Mesa Diretora no

início de cada sessão.8.2 Cada representação deverá ser reconhecida pela Mesa Diretora antes de

iniciar o seu discurso.8.3 A Mesa Diretora deverá avisar ao delegado, por meio de sinal sonoro,

quando faltarem dez segundos para o fim de seu discurso.8.4 Ajustes no tempo de discurso podem ser estabelecidos:

A. Por decisão unilateral da Mesa Diretora, caso considere positivo para o andamento do debate;

B. Por meio de uma Moção para Alteração do Tempo de Discurso, que deverá ser proposta por um delegado e aprovada por maioria simples (1/2). O delegado deverá apresentar uma justificativa para a moção, que estará em ordem de acordo com a discricionariedade da Mesa Diretora.

9. CESSÕES DE TEMPO9.1 Após proferir seu discurso, o delegado deverá ceder seu tempo restante

à Mesa Diretora, a outro delegado ou a perguntas, caso restem mais de 15 segundos.

9.1.1 Caso ceda à Mesa Diretora, esta reconhecerá automatica-mente o próximo país na lista de oradores.

9.1.2 Caso ceda a outro delegado, e a cessão de tempo seja aceita, este terá o tempo restante para tecer suas considerações.

9.1.3 Caso ceda a perguntas, o delegado poderá utilizar seu tempo restante para responder a perguntas objetivas feitas por outros delegados. Será aceita uma única pergunta por vez.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

Apenas o tempo das respostas será subtraído do tempo total de discurso. O tempo para a formulação de cada pergunta não deve exceder 30 segundos.

9.2 Não será permitida a cessão de tempo já cedido anteriormente, tampouco cessão de tempo inferior a 15 segundos. Além disso, não será permitida a cessão de tempo durante Debates Moderados ou Não-Moderados.

9.3 Caso nenhuma menção seja feita ao fim do discurso, presumir-se-á cessão de tempo à Mesa Diretora.

10. QUESTÕES10.1 As questões são ferramentas muito importantes para que dúvidas

procedimentais, questionamentos relativos à atuação da mesa quanto às regras e mesmo situações de desconforto pessoal possam ser solucionadas de forma organizada e minimamente prejudicial ao fluxo do debate. Os delegados poderão valer-se dos seguintes procedimentos de questão:

10.1.1 Questão de Dúvida: usada em caso de dúvida relacionada a procedimentos e regras do debate.

10.1.2 Questão de Ordem: usada para informar qualquer procedi-mento equivocado adotado pela Mesa Diretora com relação às regras procedimentais.

10.1.3 Questão de Privilégio Pessoal: usada em situações em que o delegado esteja passando por qualquer tipo de desconforto físico que impeça sua participação no debate, ou caso não consiga escutar o orador. Também pode ser invocada em caso de ataques pessoais a um delegado – ataques contundentes à política externa do país são considerados partes do debate, não constituindo questões de privilégio pessoal. Apenas essa questão poderá ser levantada e reconhecida a qualquer momento, mesmo durante um discurso, caso seja utilizada de maneira adequada.

10.2 Questões não contempladas acima, como aquelas referentes ao evento de forma geral, devem ser levadas diretamente à Mesa Diretora.

10.3 Durante o tempo de um Debate Não-Moderado, quaisquer Questões deverão ser levadas pelo delegado diretamente à Mesa Diretora.

11. MATÉRIAS SUBSTANTIVAS E PROCEDIMENTAIS11.1 As matérias submetidas à votação pelo comitê ao longo das sessões

podem ser de dois tipos: procedimentais e substantivas.11.1.1 Matérias procedimentais: são aquelas que se referem ao

próprio procedimento do debate, isto é, ao seu andamento, aos procedimentos de tomada de decisão e outros. Todas as moções são consideradas matérias procedimentais, como será visto. Em matérias procedimentais, todas as delegações presentes devem votar, não podendo haver abstenções.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

11.1.2 Matérias substantivas: são aquelas que se referem ao conteúdo das decisões tomadas pelo comitê. Incluem, por exemplo, a aprovação ou rejeição de projetos de resolução e emendas, como será visto. Neste caso, delegações com status de observadoras não tem direito ao voto; e podem haver abstenções.

12. MOÇÕESAs moções servem de instrumento para que os delegados possam apresentar propostas de caráter procedimental, não havendo, portanto, abstenções – delegações com status de observadoras também deverão votar. Há, no total, onze moções diferentes.

12.1 Debate Moderado: Neste tipo de debate, a ordem da lista de oradores é temporariamente sobreposta e o debate acontece por intermédio da Mesa Diretora, que decide qual delegação irá discursar. Ao propor esta moção, o delegado deve apresentar a justificativa, o tempo total e o tempo de discurso, que deve ser de no mínimo 1 minuto. Com o intuito de dar maior agilidade ao debate, o debate moderado requer uma maioria simples (metade dos votos mais um) para ser aprovada. Não há moções ou cessões de tempo durante este tipo de debate, que deve durar até 15 minutos, no total.

12.2 Debate Não-Moderado: Neste tipo de debate, os delegados podem discutir livremente e em grupos, sem intervenções diretas da Mesa Diretora durante o debate. Não há, assim, procedimentos formais. É necessária uma maioria simples para ser aprovado e não há moções durante o debate não-moderado. Durante tal moção, que deve durar, no máximo, 15 minutos, questões estarão em ordem, mas devem ser trazidas diretamente à Mesa Diretora.

12.3 Extensão do Debate Moderado/Não-Moderado: Essa moção serve para estender uma moção de debate que acabou de chegar ao fim. Cada debate pode ser estendido somente uma vez. A extensão terá o mesmo propósito e tempo total e, no caso de debates moderados, também o mesmo tempo de discurso do debate anterior. Necessita de uma maioria simples para ser aprovada.

12.4 Alteração do Tempo de Discurso: Altera o tempo de discurso na lista geral de oradores. Ela requer uma declaração de motivos, e estará em ordem à discrição da Mesa Diretora. É necessária uma maioria simples para que seja aceita.

12.5 Apresentação de Projeto de Resolução: Essa moção possibilita que os delegados signatários de um Projeto de Resolução o apresentem ao comitê, validando-o para discussão. Esta moção não precisa de votação para ser aprovada e, depois de apresentada, será aberta automaticamente uma Lista Especial de Oradores para discutir o documento em questão1.

1 Vale ressaltar que, caso haja mais de um Projeto de Resolução, todos eles serão discutidos na mesma Lista Especial de Oradores.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

A Mesa Diretora convidará um dos signatários para ler o documento em voz alta, de modo a fazer correções de cunho técnico-gramatical. É preciso que tal documento seja aprovado previamente pela Mesa Diretora antes deste procedimento, já que nenhum documento pode ser discutido antes que seja apresentado à Mesa Diretora e validado por ela. Um projeto de Resolução necessita de sete signatários, no mínimo. Já um projeto de Emenda requer três signatários para ser apresentado. Vale ressaltar que ser signatário não significa necessariamente que a delegação concorda plenamente com o documento, somente que quer discuti-lo no comitê com os demais participantes.

12.6 Apresentação de Projeto de Emenda: Essa moção possibilita que os delegados signatários de um Projeto de Emenda o apresentem ao comitê, validando-o para discussão. Esta moção não precisa de votação para ser aprovada e, depois de apresentada, será aberta automaticamente uma Lista Especial de Oradores para discutir a emenda em questão. Cada Projeto de Emenda terá a sua própria Lista Especial de Oradores e as delegações devem se pronunciar a favor ou contra os projetos. Um Projeto de Emenda requer três signatários para ser apresentado. Reitera-se que ser um signatário não significa necessariamente que a delegação concorda plenamente com o documento, somente que quer discuti-lo no comitê com os demais participantes.

12.7 Fechamento ou Reabertura da Lista de Oradores: O Fechamento impede que novos nomes sejam adicionados a uma Lista Especial de Oradores e requer maioria simples para ser aprovado. Apesar do impedimento de adicionar novos nomes à lista, aqueles lá presentes ainda podem se pronunciar. A Reabertura anula o procedimento anterior, e requer maioria qualificada para ser aprovada.

12.8 Encerramento do Debate: Encerra o debate em um determinado Projeto de Resolução ou Emenda. Se aprovada, o comitê prossegue automaticamente para os procedimentos de votação do documento debatido. É necessária uma declaração de motivos e dois discursos contra a moção podem ser reconhecidos antes da votação. É aprovada por maioria qualificada e deve ser específica a um documento em questão. O Encerramento do Debate impede que novos nomes sejam adicionados e que aqueles que já estão na lista se pronunciem, sendo os procedimentos do comitê automaticamente voltados para o processo de votação.

12.9 Divisão da Questão: Permite que os delegados tenham a possibilidade de votar um Projeto de Resolução em partes. Será possível, assim, votar cada artigo do documento separadamente ou em blocos caso essa moção seja aprovada. Antes de sua votação, deve-se ouvir dois discursos a favor e dois contra, caso haja. É necessária uma maioria simples para que ela seja aprovada.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

12.10 Votação por Chamada: Essa moção é automaticamente reconhecida pela Mesa Diretora quando apresentada. Durante esse tipo de votação de documento final, os votos serão apresentados oralmente pelos delegados, em ordem alfabética dos países presentes. Fica a critério da Mesa Diretora determinar a ordem de convocação dos delegados para a votação.

12.11 Adiamento da Sessão: Se aprovada, esta moção adia os trabalhos do comitê. Eles serão iniciados na próxima data e horário previstos no cronograma da conferência. É necessária uma maioria qualificada de 2/3 dos votos para que possa ser aprovada.

13. DOCUMENTOS13.1 Documentos de Posição oficial

O DPO (Documento de Posição Oficial) tem como objetivo explicar o posicionamento do país frente ao tema do comitê no qual você está participando. Ele é o único documento que deve ser escrito antes dos dias da conferência, já que todos os delegados do comitê devem ter acesso aos documentos de posição alheios. Isso fará com que seja possível compreender a posição de um determinado país e traçar de antemão uma estratégia de ação – quem são os seus aliados, com quem você deve barganhar e etc.Alguns padrões devem ser seguidos na sua elaboração. O uso do brasão do país ou do seu Ministério de Relações Exteriores deve vir no cabeçalho do documento, e não a sua bandeira. É importante que se mencione o comitê ao qual o documento é destinado, assim como o nome do delegado.Este documento não deve ser maior do que uma página. Em se tratando do conteúdo do texto, é necessário inicialmente determinar a política externa geral do país – como ele age e define suas relações com os outros países.Após esse ponto, deve-se abordar o próprio tópico do comitê. Aqui, fale sobre a importância do tópico para seu país, quais ações têm sido tomadas pelo seu governo referentes à questão e como ela é vista por você na função de representante.Finalmente, estabeleça quais as soluções propostas por você e por seu país para a temática em questão. Para determinar quais as soluções propostas, é interessante, por exemplo, buscar discursos realizados por representantes do país na Assembleia Geral ou no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Esta é a parte mais importante do seu documento de posição.Para que todos os delegados do comitê possam ter acesso ao Documento de Posição Oficial, os delegados deverão enviá-lo para o email institucional do seu comitê até o dia 17 de março. Além disso, deve-se levar o documento impresso no primeiro dia, durante a passagem de regras do comitê. Assim, os DPOs estarão disponíveis para todos a partir

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

da primeira sessão de simulação.13.2 Documentos de trabalho

Os documentos de trabalho apresentam ao comitê qualquer informação tida como relevante pelos delegados. Pode-se, também, informar pontos mais específicos, como dados, estatísticas, gráficos e mapas. Esse documento também pode apresentar propostas objetivas que possam futuramente integrar um projeto de resolução. Em um documento de trabalho você pode apresentar um texto para discussão e já incluir, no próprio documento, as fundamentações e justificativas para tal texto.Escrito por um ou mais delegados, o documento de trabalho não possui formato específico e não precisa de signatários, mas deve ser apresentado à Mesa Diretora, que deve aprová-lo para que, então, os delegados possam mencioná-lo em seus discursos. Vale ressaltar que é possível se aliar a outras delegações e subscrever um Documento de Trabalho conjunto expressando à comissão que várias delegações possuem interesse em discutir o conteúdo do documento apresentado.

13.3 Cartas de governo: São correspondências oficias dos Ministérios das Relações Exteriores de cada país para seus representantes. Elas podem abordar uma variedade de tópicos e normalmente incluem instruções em relação ao posicionamento dos diplomatas em algum pontoespecífico da negociação. As Cartas de Governo podem partir tanto do Ministério, indicando uma instrução, como do delegado, questionando como deve proceder em determinado ponto específico. A Mesa Diretora servirá de intermédio para o encaminhamento dessa correspondência, sendo fonte de envio e recebimento das mesmas.

13.4 Correspondência diplomática: A correspondência diplomática serve para uma comunicação informal entre os delegados ao longo das sessões. Ela é feita, normalmente, por meio de bilhetes endereçados a uma ou mais delegações específicas e passada em mãos pelos delegados Essa correspondência possui um caráter secreto. Portanto, caso uma correspondência passe por você e não seja endereçada a você, não abra. Além de ser uma ofensa em termos diplomáticos, é falta de educação ler a correspondência alheia.

13.5 Documentos finais: Ao fim da deliberação sobre as questões em debate, os delegados se juntam para produzir um documento final que atenda aos padrões das Nações Unidas ou da organização em questão. Com o documento acabado, ele é levado à votação no plenário competente, podendo ser aprovado ou não. O documento final comum à maior parte dos comitês é a Resolução. Ela contém cláusulas preambulatórias e operativas e é um documento com caráter recomendatório. Quando aprovada no United Nations Security Council, sua natureza se torna de cunho vinculante. O Communiqué contém somente cláusulas operativas que são divididas em seções de acordo o tópico em questão. É um documento mandatório tanto para o Fundo Monetário Internacional quanto para o Banco Mundial.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

A Sentença ou Decisão Jurídica é o documento dos comitês jurídicos e possui caráter mandatório. Sua introdução deve conter: a data do julgamento; os nomes dos juízes participantes; os nomes das partes e dos seus agentes; um breve sumário da relevância dos fatos para o julgamento; a reivindicação das partes. Ao longo do documento, a razão da decisão tomada e a resposta a cada reivindicação das partes devem estar presentes.

14. PROCEDIMENTOS DE VOTAÇÃO14.1 Durante todo o debate, não serão permitidas abstenções em votações

de cunho procedimental. Caso haja empate nessas questões procedimentais, a moção em questão será rejeitada.

14.1.1 Em questões procedimentais, não será adotado o procedimento de votação por chamada. Entretanto, fica à discrição da Mesa Diretora considerar casos de exceção.

14.1.2 Todos os delegados possuem direito de voto em questões procedimentais.

14.2 Nenhum delegado poderá entrar ou sair da sessão após o início do procedimento de votação substantiva.

14.3 Após o Encerramento do Debate, somente duas moções estarão em ordem: Votação por Chamada e Divisão da Questão. Essas moções servem para escolher o procedimento de votação do documento final em questão. Caso nenhuma dessas moções seja levantada no comitê, o procedimento de votação substantiva será feito pelo uso das placas e cada delegado poderá votar a favor, contra ou se abster da votação.

14.4 A moção de Divisão da Questão possibilita a um delegado propor que as cláusulas operativas do documento final sejam votadas individualmente ou em blocos.

14.4.1 Essa moção exige maioria simples para ser aprovada, além de ser possível ouvir dois discursos a favor e dois discursos contra antes da votação da moção. Caso ela seja aprovada pela maioria simples do comitê, a Mesa Diretora concederá um debate não-moderado de cinco minutos para a escrita e recebimento de propostas de divisão da questão, que podem ser feitas por qualquer delegado.

14.4.2 Caso haja mais de uma proposta para a Divisão da Questão, a Mesa Diretora irá ler todas as propostas para o comitê e deverá ser colocada em votação aquela que dividir a resolução em um maior número de blocos. Caso haja propostas com o mesmo número de divisões, respeitar-se-á a ordem de apresentação à Mesa Diretora. A cada proposta, serão ouvidos dois delegados a favor de tal divisão e dois contra, procedendo-se então com a votação da proposta. É exigida maioria simples para que uma divisão seja aprovada.

14.4.3 O Projeto de Documento Final será dividido de acordo

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

com a Proposta de Divisão vencedora, sendo que cada grupo de cláusulas precisa de uma maioria simples para ser preliminarmente aprovado. A votação de cada bloco é uma questão substantiva, de forma que pode haver abstenções, e delegações observadoras não poderão votar.

14.4.4 Depois disso, há uma votação final com o conjunto de todos os grupos de cláusulas que foram preliminarmente aprovados na moção. Esta votação também é uma questão substantiva, de forma que pode haver abstenções, e delegações observadoras não poderão votar.

14.4.5 Caso nenhuma das Propostas de Divisão seja aprovada, assim como nenhum dos grupos de cláusulas ou o conjunto final, o Projeto de Resolução será votado por inteiro.

14.4.6 Vale ressaltar que a moção de Divisão da Questão pode ser subdivida em quatro partes diferentes, cada uma com um tipo de votação. Primeiramente, votar-se-á a moção (questão procedimental); depois, votar-se-ão as Propostas de Divisão (questão substantiva, membros observadores não têm direito de voto); então, virá a votação de cada bloco da proposta aprovada; e, por fim, o Documento Final, composto pelos blocos aprovados, será votado como um todo (as duas últimas etapas são questão substantivas, membros observadores não votam e pode haver abstenções).

14.5 A moção para Votação por Chamada será adotada automaticamente quando for pedida por alguma delegação. Ela estará em ordem somente para votação de questões substantivas.

14.5.1 Consiste em recolher os votos de cada delegação por meio de uma chamada oral das delegações presentes em ordem alfabética. Essa chamada deverá ser feita na língua oficial do comitê.

14.5.2 Nesse tipo de votação, serão permitidos seis tipos de votos diferentes:

a) A Favorb) A Favor com Direitosc) Contrad) Contra com Direitose) Absterf) Passar

14.5.3 Os votos em que o delegado manifesta o seu pedido de direitos ocorrem quando ele vota com alguma ressalva de cunho substantivo a respeito do documento em questão, por algum motivo. Após todos terem votado, a Mesa Diretora cederá, em ordem alfabética, um minuto para que as delegações que votaram dessa forma apresentem seus direitos em forma de discurso.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

14.5.4 Em tal tipo de votação, será permitido passar o voto. Isso fará com que o país invocado para esse procedimento seja chamado após todos os outros da lista haverem votado. Isso poderá ser feito apenas uma vez por delegação e ela não poderá abster o seu voto após ser convocada novamente para votar.

14.6 Após o fim dos Procedimentos de Votação, o debate voltará para a Lista Geral de Oradores. Pode-se, assim, adiar a sessão ou continuar no fluxo tradicional do debate.

15. PARTICIPAÇÃO EXTERNA15.1 Caso algum membro deseje convidar um indivíduo ou representante

de organização ou governo para participar (sem direito a voto) nas deliberações do comitê, o delegado interessado deverá enviar um pedido escrito à Mesa Diretora. Esta verificará a viabilidade e adequação do convite.

15.2 A Mesa Diretora informará aos delegados se o convite foi aceito ou não. 16. FLUXO DO DEBATE

Elaboração da ListaGeral de Oradores

Tempo de discurso émenor que 15 segundos

Cessão de tempo àMesa Diretora

Alguma questãoou moção?

Cessão de tempo àoutro delegado

Cessão de tempoà perguntas

Questão de ordem

Questão de dúvida

Questão deprivilégio pessoal

Moção para DebateNão Moderado

Moção paraDebate Moderado

Continuidade da ListaGeral de Oradores:

próximo inscrito discursa

Orador discursa

Questão dePrivilégio Pessoal

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

Elaboração da ListaGeral de Oradores

Tempo de discurso émenor que 15 segundos

Cessão de tempo àMesa Diretora

Alguma questãoou moção?

Cessão de tempo àoutro delegado

Cessão de tempoà perguntas

Questão de ordem

Questão de dúvida

Questão deprivilégio pessoal

Moção para DebateNão Moderado

Moção paraDebate Moderado

Continuidade da ListaGeral de Oradores:

próximo inscrito discursa

Orador discursa

Questão dePrivilégio Pessoal

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Delegados escrevem ideias em formato de projeto de resolução

Busca-se o número de signatários necessários

Signatário leva documento à mesa para revisão e validação

Mesa diretora avisa signatário que documento

pode ser introduzido

Signatário propõe moção para introdução de projeto de resolução

Moção é aprovada automati-camente; signatário lê cláusulas operativas

Delegados sugerem correções técnicas e gramaticais às

cláusulas operativas

Lista especial para projetos de resolução, na qual

diversos projetos podem ser discutidos simultaneamente

Delegados propõem mudanças nas cláusulas operativas, em emendas

Moção para encerramento do debate sobre projetos de resolução, ouvem-se dois contra, vota-se a moção

Outras emendas são introduzidas, debatidas e

votadas

Vota-se a resolução. Ver “divisão da questão” e

“votação por chamada” no próximo fluxograma

Moção para encerramento do debate sobre essa emenda é

proposta; ouve-se duas pessoas contra e vota-se a moção

Vota-se a emenda (matéria substantiva), se aprovada,

texto de projeto de resolução é modificado

Delegado coleta assinaturas necessárias, leva emenda à mesa dirertora e é assinado quando pode introduzí-la.

Signatário propõe moção para introdução de emenda que é

aceita automaticamente

Um signatário lê emenda em voz alta; faz-se correções

técnicas e gramaticais

Lista especial para discussão dessa emenda específica,

ouve-se no mínimo duas pessoas contra e duas a favor da emenda

Moção para fechamento da lista especial de oradores é

proposta e votada

17. FLUXO DE APROVAÇÃO DE DOCUMENTO FINAL2

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2Ainda que nas caixas do fluxograma se utilize o termo “resolução”, a denominação do documento final produzido pode ser modificada de acordo com o comitê. Para mais informações, ver regras especiais.

Delegados escrevem ideias em formato de projeto de resolução

Busca-se o número de signatários necessários

Signatário leva documento à mesa para revisão e validação

Mesa diretora avisa signatário que documento

pode ser introduzido

Signatário propõe moção para introdução de projeto de resolução

Moção é aprovada automati-camente; signatário lê cláusulas operativas

Delegados sugerem correções técnicas e gramaticais às

cláusulas operativas

Lista especial para projetos de resolução, na qual

diversos projetos podem ser discutidos simultaneamente

Delegados propõem mudanças nas cláusulas operativas, em emendas

Moção para encerramento do debate sobre projetos de resolução, ouvem-se dois contra, vota-se a moção

Outras emendas são introduzidas, debatidas e

votadas

Vota-se a resolução. Ver “divisão da questão” e

“votação por chamada” no próximo fluxograma

Moção para encerramento do debate sobre essa emenda é

proposta; ouve-se duas pessoas contra e vota-se a moção

Vota-se a emenda (matéria substantiva), se aprovada,

texto de projeto de resolução é modificado

Delegado coleta assinaturas necessárias, leva emenda à mesa dirertora e é assinado quando pode introduzí-la.

Signatário propõe moção para introdução de emenda que é

aceita automaticamente

Um signatário lê emenda em voz alta; faz-se correções

técnicas e gramaticais

Lista especial para discussão dessa emenda específica,

ouve-se no mínimo duas pessoas contra e duas a favor da emenda

Moção para fechamento da lista especial de oradores é

proposta e votada

Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

18. DIVISÃO DA QUESTÃOApós o encerramento do debate sobre um determinado projeto de resolução, somente duas moções estão em ordem: Moção para Divisão da Questão e Moção para Votação por Chamada. Maiores explicações podem ser encontradas no tópico “Moções”.

Aprovada a Moção para Encerramento do Debate

em Projeto de Resolução #x

Moção para Divisão da Questão

Ouvem-se dois delegados a favor da moção e dois contra.

Moção é votada e requer maioria simples, sem abstenções

Moção passa. Debate Não-Moderado de cinco minutos para redação de

propostas.

Mesa Diretora recebe propostas. Ordena-as de acordo com a sua

severidade* (em número decrescente de divisões) e as

apresenta ao comitê

Primeira proposta: ouvem-se duas pessoas a favor e duas contra e proposta é votada

Proposta falha.Passa-se a proposta seguinte.

Nenhum proposta passa. Procede-se com a votação do

projeto original.

Moção para votação por chamada (aprovada automaticamente)

Votação simples do projeto

Vota-se bloco por bloco da proposta**. Votos aprovados por

maioria simples comporão documento final***

Proposta é aprovada pelo comitê

Moção falha

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

Aprovada a Moção para Encerramento do Debate

em Projeto de Resolução #x

Moção para Divisão da Questão

Ouvem-se dois delegados a favor da moção e dois contra.

Moção é votada e requer maioria simples, sem abstenções

Moção passa. Debate Não-Moderado de cinco minutos para redação de

propostas.

Mesa Diretora recebe propostas. Ordena-as de acordo com a sua

severidade* (em número decrescente de divisões) e as

apresenta ao comitê

Primeira proposta: ouvem-se duas pessoas a favor e duas contra e proposta é votada

Proposta falha.Passa-se a proposta seguinte.

Nenhum proposta passa. Procede-se com a votação do

projeto original.

Moção para votação por chamada (aprovada automaticamente)

Votação simples do projeto

Vota-se bloco por bloco da proposta**. Votos aprovados por

maioria simples comporão documento final***

Proposta é aprovada pelo comitê

Moção falha

* Em caso de duas propostas de mesma severidade, é votada primeiramente a que for entregue primeiramente à Mesa Diretora. ** Esta é uma matéria substantiva, de forma que abstenções são permitidas.*** Mesmo se todos os blocos forem aprovados, o projeto resultante deve ser votado por inteiro.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Regra Discurso Voto Comentários

Quesão de Privilégio Pessoal

Pode ser levantada a qualquer momento. Usada quando o bem-estar do delegado está sendo perturbado.

Questão de Ordem

Usada quando se acredita que a Mesa Diretora se equivocou quanto às regras procedimentais. Não pode interromper discursos.

Questão de Dúvida

Usada quando o delegado tem dúvidas com relação às regras procedimentais. Não pode interromper discursos.

Moção para Adiamento de Sessão

2/3

Em ordem quando informado pela Mesa Diretora, conforme se aproxime o fim do tempo previsto para a seção. Dispensa o comitê até a próxima sessão.

Moção para Extensão do Debate Moderado/Não-Moderado

1/2

Cada debate pode ser estendido somente uma vez. A extensão terá o mesmo propósito e tempo total e, no caso de debates moderados, o mesmo tempo de discurso do debate anterior.

Moção para Debate Moderado / Não-Moderado

1/2

Requer propósito e limite de tempo. Não pode exceder 15 minutos. Cessões de tempo não estarão em ordem.

Moção para Alteração do Tempo de Discurso

1/2Requer uma declaração de motivos, e estará em ordem à discrição da Mesa.

Moção para Encerramento do Debate

2 contra 2/3

Encerra o debate em matérias substantivas específicas. Se aprovada, o comitê prossegue automaticamente para a votação do documento debatido. É necessária uma declaração de motivos.

19. ORDEM DE PRECEDÊNCIA

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Regra Discurso Voto Comentários

Moção para Fechamento da Lista de Oradores

À discrição da Mesa 1/2

Somente pode ser utilizada em listas especiais, como a que discute projetos de resolução, pois não é possível fechar a Lista Geral de Oradores.

Moção para Reabertura da Lista de Oradores

2/3É necessária uma declaração de motivos. Somente para listas que foram fechadas.

Moção para Introdução de Projeto de Resolução

Deve ser aprovada pela Mesa Diretora. Conduz automaticamente à Lista Especial para Projetos de Resolução.

Moção para Introdução de Emenda

Deve ser aprovada pela Mesa Diretora. Conduz automaticamente a uma Lista Especial para Projeto de Emenda.

Moção para Divisão da Questão

2 a favor e 2 contra 1/2

Processo em quatro partes: (1) votação da moção para dividir; (2) votação de cada proposta; (3) votação da inclusão de cada bloco; (4) votação na resolução final.

Moção para Votação por Chamada

Em ordem apenas para matérias substantivas. Esta moção é aprovada automaticamente sempre que levantada.

Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

REGRAS ESPECIAIS DO BANCO MUNDIAL (BM)

1. ESCOPO1.1 As regras presentes nesta seção são complementares às Regras Gerais

expostas anteriormente.1.2 Em caso de conflito na interpretação das regras a Mesa Diretora é

soberana para aplicar a interpretação cabível.

2. SISTEMA DE VOTAÇÃO PONDERADOCada país representado no Banco Mundial possui um peso que reflete a quantidade de quotas que possui. Nas votações substantivas, os pesos são contabilizados (independentemente do quórum) para a definição da maioria simples (maior que 50%) e qualificada (maior ou igual a 70%) e a consequente aprovação ou não da questão em pauta.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

3. COMMUNIQUÉ3.1 O documento final a ser produzido pelo Banco Mundial será um

Communiqué, cujo objetivo será fornecer um parecer com diretrizes voltadas para melhores práticas na elaboração e aplicação de projetos. Nele, não existem cláusulas preambulares e as cláusulas operativas devem ser divididas de acordo com a temática a qual se referem.

3.2 O caráter das decisões é recomendatório.

4. SESSÕES DE ANÁLISE DE PROJETOS4.1 Além das sessões de debate formal, o Banco Mundial contará com

três sessões de análise de projetos focadas em aspectos práticos do tópico proposto. Nelas, serão formados grupos de trabalho que terão por objetivo produzir um parecer sobre projetos de Implementação de Programas de Reforma Energética que almejam financiamento do Banco Mundial. Os projetos serão elaborados pela equipe diretora no grau de detalhamento técnico adequado para os objetivos da simulação e serão inspirados em projetos reais.

4.2 Seis grupos de trabalho serão formados. Cada grupo será responsável pela análise de um projeto que peticiona financiamento do Banco. A divisão em grupos e alocação dos projetos será realizada a critério da equipe diretora e os delegados somente tomarão ciência dela no início da primeira sessão de análise de projetos.

4.3 Durante as sessões de análise de projetos, os delegados deverão produzir um parecer sobre o projeto que lhes coube analisar. Um modelo deste documento estará disponível no guia de simulação do comitê no site do evento.

4.4 O parecer será elaborado em etapas temáticas, de modo que os grupos de trabalhos deverão cumprir metas de produtividade por sessão. Na última sessão de análise de projetos, serão concedidos 10 minutos a cada grupo de trabalho para a apresentação de suas conclusões sobre o projeto analisado para todos os delegados do comitê. Para isso, cada grupo será demandado a submeter à Mesa Diretora ao final da penúltima sessão de projetos tanto o documento com seu parecer final sobre o projeto quanto uma apresentação em formato de apresentação de slides.

4.5 A Mesa Diretora será a responsável pela coordenação dos trabalhos, sem que, no entanto, haja moderação formal do debate. Durante as sessões de projetos, o sistema em vigor será o de grupos de trabalho, no qual cada grupo se reunirá separadamente em torno de uma mesa e com facilidades informáticas disponíveis. Os membros de cada um dos seis grupos realizarão discussões técnicas entre si, orientados pela meta de entregar um produto ao fim do tempo estabelecido.

4.6 A discussão sobre o mérito dos pareceres e a aprovação dos projetos em questão envolverá todo o comitê e será realizada por meio de uma sessão de debate formal.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

REGRAS ESPECIAIS DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI)

1. ESCOPO1.1 O disposto nesta seção aplica-se somente ao Fundo Monetário

Internacional.1.2 No que forem divergentes, as regras contidas nesta seção substituem as

dispostas nas Regras Gerais.

2. SISTEMA DE VOTAÇÃO PONDERADOEm questões substantivas, os votos de cada delegação serão ponderados de acordo com lista disponibilizada no sítio eletrônico da SiNUS, em que os pesos estarão dispostos de modo a refletir de forma equilibrada os poderes de voto de cada país no Fundo Monetário Internacional. Para obtenção de maioria simples, são necessários mais de 50% dos votos ponderados. A maioria qualificada exige uma quantidade maior que ou igual a 70% dos votos ponderados.

3. QUÓRUM3.1 O quórum necessário para abertura das sessões é de um terço (1/3) do

poder de voto total, conforme definido na lista utilizada para votações ponderadas. Tal número é necessário também durante o andamento das sessões.

3.2 O quórum para a votação de questões substantivas é de metade (1/2) do poder de voto total, conforme definido na lista utilizada para votações ponderadas.

REGRAS ESPECIAIS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC)

1. ESCOPO1.1 As regras presentes nesta seção são complementares às Regras Gerais

expostas anteriormente.1.2 Em caso de conflito na interpretação das regras a Mesa Diretora é

soberana para aplicar a interpretação cabível.

2. PROJETO DE DECLARAÇÃO2.1 Para que um Projeto de Declaração seja aprovado é necessária a

ausência de objeções ao mesmo. Isso significa que a Declaração precisa de consenso positivo para ser aprovada.

2.2 As objeções podem ser apresentadas por qualquer membro pleno da Organização quando a discussão sobre o Projeto de Declaração for encerrada.

2.2.1 O processo de apresentação de objeções é uma questão substantiva e será conduzido pela Mesa Diretora.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

2.2.2 Caso algum membro possua alguma objeção a qualquer uma das cláusulas operativas do Projeto de Declaração, ele deverá indica-las objetivamente para conhecimento da Mesa Diretora e dos demais membros presentes. Neste momento, não haverá tempo para a exposição de motivos da objeção.

2.2.3 Caso algum membro indique que possui objeções, automaticamente estará aprovada a Moção de Divisão da Questão.2.2.3.1 Iniciada a Divisão da Questão, a Mesa Diretora in-

stituirá automaticamente um período de Consultas de 5 minutos, para que os membros presentes pos-sam formular propostas de divisão do Projeto de Declaração, que devem ser entregues para a Mesa Diretora ao final do tempo de Consultas.

2.2.3.2 A Mesa Diretora apresentará uma proposta de Di-visão do Projeto de Declaração que contenha blocos com cada cláusula que foi indicada objeção em um bloco individual.

2.2.3.3 Caso nenhuma proposta apresentada seja aprovada pelos membros, será aceita automaticamente a proposta enviada pela Mesa Diretora.

2.2.3.4 Após a análise das cláusulas da proposta de divisão do Projeto de Declaração aprovada, haverá a junção das cláusulas aprovadas, ou seja, aquelas que não tiveram objeções, sendo estas as que comporão a Declaração final.

2.2.3.5 Caso ainda haja objeções a este documento final, este não é aprovado.

3. MOÇÃO PARA CONSULTAS E MOÇÃO PARA CONSULTAS DE BLOCO

3.1 Moção para Consultas: substitui a Moção para Debate Não-Moderado, tendo as mesmas características, disposições e funções que esta.

3.2 Moção para Consultas de Bloco: institui um período de Consultas, em que não há a participação direta da Mesa Diretora nos debates, tendo como objetivo a reunião dos Blocos de Interesse dentro da OMC.

3.2.1 Os Blocos de Interesse, a serem definidos pela Mesa Diretora, deverão se reunir para discutir suas posições comuns sobre as questões em debate na Conferência. A Mesa Diretora instruirá os ministros quanto à utilização do espaço físico disponível para as Consultas de Bloco.

3.2.2 A Moção para Consultas de Bloco possui limite temporal de 15 minutos, não podendo ser estendida.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

REGRAS ESPECIAIS DO CONSELHO DE MINISTROS DA UNIÃO EUROPEIA (CMUE)

1. ESCOPO1.1 As regras presentes nesta seção são complementares às Regras Gerais

expostas anteriormente.1.2 Em caso de conflito na interpretação das regras a Mesa Diretora é

soberana para aplicar a interpretação cabível.

2. SISTEMA DE VOTAÇÃO PONDERADOCada país representado no CMUE possui um peso que reflete o tamanho de sua população. Para as questões substantivas, é necessário que pelo menos 50% dos membros esteja presente, e as propostas são aprovadas com 74% dos votos, de acordo com os pesos de cada país.

REGRAS ESPECIAIS DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (CIJ)

1. ESCOPO1.1 As regras presentes nesta seção são complementares às Regras Gerais

expostas anteriormente.1.2 Em caso de conflito na interpretação das regras a Mesa Diretora é

soberana para aplicar a interpretação cabível.

2. JUÍZES2.1 O juiz deve permanecer na Corte no qual ele foi inscrito até o fim dos

trabalhos.2.2 Todo juiz terá direito a se pronunciar durante os trabalhos da corte na

qual esteja formalmente inscrito.2.3 Aos juízes e demais envolvidos nas sessões é obrigatório o uso, durante

todo o tempo de deliberação, de vestimentas adequadas à posição nas Cortes e à dignidade da Justiça, sendo vetado o ingresso de participantes divergentes de tais preceitos.

3. NOTA PRÉVIA3.1 No início dos trabalhos é necessário que cada juiz entregue uma nota

prévia na qual este exporá sua visão inicial e os pontos de destaque do caso a ser debatido.

3.2 Um modelo de Nota Prévia encontra-se em anexo ao final deste documento.

3.2.3 É prerrogativa da Mesa Diretora apresentar e submeter à votação Moção para Consultas de Bloco em momento que a considere oportuna.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

4. RELATORIA4.1 Ao início de cada sessão de debate será eleito, por maioria simples, um

relator entre os juízes que se voluntariarem. Caberá ao relator reunir as notas apresentadas pelos juízes, resumir seus posicionamentos e divergências e identificar a opinião da maioria sobre os pontos em debate, redigindo um rascunho dos argumentos e da decisão mais consensual naquele instante.

4.2 A Presidência estabelecerá o critério de escolha do relator caso não haja voluntários.

4.3 A eleição valerá apenas por uma sessão. O mesmo relator só poderá ser eleito novamente por meio de maioria qualificada.

5. QUÓRUM5.1 O horário das sessões será previamente apresentado no cronograma

geral do evento, sendo fundamental a pontualidade.5.2 A presença de 9 juízes é necessária para que a sessão seja declarada

aberta, independentemente da modalidade de sessão em questão.5.3 Caso, após meia hora do horário marcado para o início da sessão, ainda

não haja quórum a Mesa poderá declarar a sessão aberta.5.4 O mesmo quórum é necessário para votações de caráter substancial.

6. AUDIÊNCIAS PÚBLICAS6.1 Este procedimento será adotado em quaisquer audiências públicas

necessárias durante a simulação.6.2 Após a abertura dos debates será dada a palavra à parte autora e à parte

ré, nesta ordem, para a defesa de seus argumentos, com eventual direito à réplica e tréplica. Por fim, será dado aos juízes o direito de elaborarem questões aos representantes dos litigantes, podendo estes exercerem seu direito ao silêncio.

6.3 Ao fim dos debates orais caberá à presidência encerrar a audiência pública.

6.4 A última sessão será necessariamente pública, na presença das partes envolvidas e da imprensa. Nela o Presidente lerá a sentença coletivamente produzida; ao fim da leitura, os juízes com votos convergentes deverão lê-los; em sequência serão lidos os votos divergentes; com o fim das leituras, será declarada encerrada a sessão.

7. SESSÕES DELIBERATIVAS7.1 Nas sessões deliberativas estão desautorizados a participar quaisquer

sujeitos além dos membros estritamente necessários ao andamento dos trabalhos.

7.2 Na primeira sessão deliberativa será aberto um breve tempo inicial de discurso para que cada magistrado exponha suas considerações inicias

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

acerca do caso. Após o pronunciamento de todos os integrantes da plenária, inicia-se o período de debates livres acerca do tema.

7.3 Os debates se darão em permanente debate moderado, inexistindo lista de oradores, prezando a Presidência pela distribuição equitativa da palavra entre os julgadores. Aqueles que desejarem se pronunciar deverão colocar suas placas em riste sobre suas mesas, na posição vertical, e aguardar a autorização do Presidente para emitirem seus discursos. Não haverá limite nem cessão de tempo.

8. DOCUMENTOS8.1 Todos os documentos produzidos pelos juízes, sem exceções, deverão ser

encaminhados à Presidência para validação e cópia.8.2 Os documentos passíveis de produção nas Cortes são as Notas, o

Rascunho de Sentença, as Emendas ao Rascunho de Sentença e os Votos Concorrentes e Divergentes.

8.3 Rascunhos de sentenças e de emendas somente poderão ser retirados de discussão com o consentimento de todos os seus signatários.

9. NOTAS9.1 As Notas são documentos de trabalho das Cortes. Por meio delas, os

juízes exprimem suas opiniões, destacam pontos importantes do caso, aclaram divergências e debatem quaisquer assuntos considerados relevantes para obter uma decisão.

9.2 As Notas necessitam somente de um signatário para serem admitidas.

10. RASCUNHO DE SENTENÇA10.1 Rascunhos de Sentença, propriamente formatados e com o número

mínimo de nove assinaturas, serão aceitos para validação pela Presidência a qualquer momento durante as sessões.

10.2 Os signatários não estão obrigados a votar favoravelmente a todos os pontos expostos no rascunho da sentença.

10.3 O rascunho de sentença deve necessariamente conter:

I. Na parte Introdutória:A. A data do julgamentoB. O nome dos juízes participantesC. O nome das partes e seus Agentes de DefesaD. Breve resumo dos fatos relevantes para o julgamentoE. Os pedidos das partes

II. Na parte de FundamentaçãoF. A explicação das razões da Corte para tomar sua decisão

III. Na parte dispositivaG. A resposta da Corte a cada um dos pedidos das partes, sem

exceções.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

10.4 Apresentado o Rascunho, um dos signatários será convidado a ler sua fundamentação e seu dispositivo.

10.5 Serão aceitas correções de cunho técnico–gramatical e, então, seguirão as deliberações, tendo por escopo o Rascunho já apresentado.

10.6 Podem ser apresentados vários Rascunhos de sentença, mas somente um deles poderá ser aprovado.

10.7 O encerramento dos debates acerca de um Rascunho deve ser aprovado pela maioria qualificada dos magistrados.

10.8 Para ser adotado como sentença, um Rascunho deve ser aprovado com maioria simples dos juízes.

11. EMENDAS AO RASCUNHO DE SENTENÇA11.1 Emendas a Rascunhos de Sentença em discussão, propriamente

formatadas e com o número mínimo de três assinaturas de juízes, serão aceitas para validação pela Presidência a qualquer momento durante as sessões.

11.2 As emendas podem adicionar, modificar ou retirar cláusulas do Rascunho de Sentença a que se referem.

11.3 As emendas podem alterar a Fundamentação e o Dispositivo do Rascunho de Sentença, sendo permitidas quantas alterações forem necessárias.

11.4 Introduzida uma emenda, um dos signatários será convidado a lê–la.11.4.1 Serão aceitas correções de cunho técnico–gramatical e então

principiará o debate exclusivo da emenda em questão.11.4.2 O prosseguimento do debate acerca do Rascunho de Sentença

só poderá prosseguir após a votação da emenda.11.5 A moção para encerramento do debate sobre a emenda é aprovada por

maioria qualificada.11.6 A emenda é aprovada por maioria simples.

12. VOTOS CONCORRENTES E DIVERGENTES12.1 Qualquer juiz que divergir da fundamentação da Corte quanto ao caso,

concordando com o resultado final da sentença, poderá redigir um voto concorrente, explicitando suas divergências e os acréscimos por ele almejados e não contemplados na sentença final.

12.2 Qualquer juiz que discordar da parte dispositiva da sentença final, dissonando da decisão da Corte quanto ao caso, poderá redigir um voto divergente, devidamente

12.3 fundamentado, explicitando as razões de sua opinião e a solução que crê correta para o caso.

12.4 Votos concorrentes e divergentes podem ser redigidos em conjunto por qualquer número de juízes.

12.5 Os votos serão anexados à sentença definitiva.

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Guia Geral de Conferência | PARTE 4: Regras Gerais de Moderação

13. VOTAÇÕES13.1 Não é permitido aos magistrados passar o voto, e nenhuma votação das

Cortes comporta abstenção.13.2 Em caso de empate, a moção, emenda ou pedido de parecer direcionados

à Corte será considerado improcedente.13.3 Nenhum juiz poderá deixar o recinto após o início da votação para

aprovação de Emenda ou Sentença.13.4 A votação da Sentença, restrita à sua parte dispositiva, será

necessariamente por chamada e feita separadamente para cada decisão da Corte referente aos pedidos das partes no processo.

13.5 A Presidência não votará em nenhuma das questões procedimentais e seguirá a maioria nas questões substanciais. Havendo empate, a Presidência vota pela improcedência do pedido postulado.

13.6 Em todas as votações, à exceção das votações de moção para adiamento da sessão e moções para encerramento do debate sobre emenda ou rascunho de sentença, valerá a maioria simples

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General Rulesof Procedure

PART 5

(english version)

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

1. GENERAL INFORMATION1.1 At SiNUS 2014, the participants are to debate the topics proposed by the

organization, respecting the rules here exposed.1.2 The participants of SiNUS 2014 must be students regularly registered

at high school.

2. OFFICIAL LANGUAGES2.1 Portuguese is the official language of SiNUS 2014. It will be used at most

of the committees and at the cultural activities.2.2 Two committees, exceptionally, will not use the event’s official

language: the United Nations Security Council (UNSC) and the African Union General Assembly (AU), which will have English as their official language during the debates.

3. DELEGATIONS3.1 All the delegates inside each committee must have the necessary

credentials, and the exchange of countries during the event is absolutely forbidden. The representative of a delegation must remain at the assigned committee until the end of the conference.

3.2 Each country, non-governmental organization (NGO) or judge will be represented by only one delegate. Only in the United Nations Security Council (UNSC) each delegation will be constituted by two delegates.

3.3 The absence of a country or a NGO in any of the committees is considered a major fault and must be notified to the Staff with the maximum antecedence by the head delegate.

4. SPEECH AND VOTE4.1 All delegates will have the right of speech at the committees in which

they are duly registered.4.2 Regular delegations will have the right to vote in all procedural and

substantial questions concerning the debate of the committee.4.3 Delegations with observer status, such as NGOs or countries which

are invited to participate at the committee even not being an official member, will have the right to vote only in procedural questions, and will not vote in substantial matters. Such matters will be further explained over the next topics.

5. ATTRIBUTIONS OF THE CHAIR5.1 In order to exert the powers conferred by these rules, the academic

directors and assistant directors have the following duties:A. To act cordially and respectfully with all participants;B. To keep the order and the decorum;C. To declare the beginning and the adjournment of each session;D. To grant the right to speech to the due delegation;

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61

Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

E. To coordinate the debate, in order to assure the obedience to the rules;

F. To present motions for voting;G. To present documents which may be fruitful for the flow of

the debate;H. To help the delegates, in order to assure that they enjoy the

most their participation in SiNUS 2014.5.2 The Chair has full authority over all activities of SiNUS, and its decisions

are final and not subject to recourse.5.3 The Chair may, at its discretion, adapt any of the following rules so to

assure a better flow of debate.5.4 The Chair may judge if and when a motion or point is in order.

6. QUORUM6.1 The Chair shall proceed to the roll call at the beginning of each session,

at the time presented in the Conference Schedule. Delegates arriving after the opening of the session will be automatically recognized by the Chair.

6.2 The Chair may only open a session with the presence of at least one third (1/3) of the registered delegates. Such number of delegates is also necessary during the sessions to the flow of debate.

6.3 At least half (1/2) of the registered delegates of a committee must be present to proceed to voting in any substantial matter.

6.4 The recounting of the Quorum is mandatory immediately before the vote of any substantial matter.

6.5 The voting procedures used during the sessions may require two types of majority:

6.5.1 Simple majority: Corresponds to over half (1/2 +1, or 1/2 rounded up) the delegations present at the moment of the voting, and who are allowed to vote on that specific matter.

6.5.2 Qualified majority: Corresponds to two thirds, also rounded up, of the delegations that are present and voting.

7. SPEAKER’S LIST7.1 The Chair must, at the beginning of the Conference, open a Speaker’s

List and subscribe the delegates that want to speak. In order to be in the Speaker’s List the delegate must signal to the Chair with his/her placard.

7.2 The delegate may only put his/her name on the List again after his/her speech. A delegate may not be at a Speakers’ List twice at the same time.

7.3 The Speaker’s List must always be kept open, session after session.7.4 The List may be interrupted in the case of a Motion for Moderated or

Unmoderated Caucus being approved.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

7.5 The Speaker’s List will be juxtaposed in the cases of introduction of a draft resolution and introduction of an amendment.In such cases there will be a Special Speakers List for Draft Resolution and Special Speaker’s List for Amendments.

8. TIME OF SPEECH8.1 The duration of speeches will be established by the Chair at the

beginning of each Session.8.2 Each delegation must be recognized by the Chair before speaking.8.3 The Chair will warn the delegate, with its gavel, when there are only

ten seconds before the end of speech.8.4 Any adjustment in the duration of speech may be established:

A. Through a Chair unilateral decision, without the need of a voting, should it consider the adjustment positive for the flow of the debate;

B. Through a Motion for Change of Time of Speech, which should be raised by a delegate and approved by a simple majority (1/2). The delegate must present the purpose of the motion, which will be in order at Chair’s discretion.

9. YIELD OF TIME9.1 After the speech, the delegate may yield the remaining time to the

Chair, to another delegate or to questions, if there are 15 seconds or more left.

9.1.1 In case of yielding to the Chair, the next delegate on the List shall be recognized.

9.1.2 In case of yielding to another delegate, and if this delegate accepts the yield, he or she will have the remaining time to make his/her considerations.

9.1.3 In case of yielding to questions, the delegate may use the remaining time to answer objective questions made by other delegates. Only one question at a time will be recognized. Only the time of the answers will be subtracted from the total time of speech. The time to propose a question must not exceed 30 seconds.

9.2 It is not allowed to yield a time that has been previously yield, or to yield time inferior to 15 seconds. Moreover, yields of time won’t be in order during Moderated and Unmoderated Caucuses.

9.3 If there is no clear mention of yielding at the end of a speech, it will be assumed that the remaining time was yielded to the Chair.

10. POINTS10.1 Points are very important tools for clarifying procedural doubts,

questions related to the Chair’s behavior regarding the rules of procedure, and even situations of personal discomfort.

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The points aim to solve those situations in an organized manner, minimally disturbing the flow of the debate. Delegates may propose three kinds of point:

10.1.1 Point of Inquiry: used in the case of doubt regarding the proceedings and rules of the committee.

10.1.2 Point of order: used to inform any mistake of the Chair regarding the procedural rules.

10.1.3 Point of Personal Privilege: used in situations in which the delegate goes through any kind of physical discomfort that thwarts the participation in the debate, or is unable to hear another delegate. It may also be used in the case of personal attacks to a delegate – however, criticism to the position defended by a delegation inside the committee is considered a necessary part of the debate, not being characterized as personal privilege. Only the Point of Personal Privilege may be recognized at any moment, even during a speech.

10.2 Other doubts related to topics which have not been encompassed above, such as those related to the event itself, must be taken directly to the chair, in private.

10.3 During the time of an Unmoderated Caucus, any Points must be taken by the delegate directly to the Chair.

11. SUBSTANTIAL AND PROCEDURAL MATTERS11.1 The matters submitted to voting by the committee may be of two sorts:

procedural and substantial matters.11.1.1 Procedural matters: those referring to the debate procedures

themselves, i.e., its flow, its decision-making processes and others. All motions are considered procedural matters, as will be seen. In procedural matters, all delegations may vote, and no abstentions are allowed.

11.1.2 Substantive matters: those referring to the content of the decisions made by the committee. They include, for instance, the approval or rejection of draft resolutions and amendments, as will be seen. In this case, observer delegations may not vote, and abstentions are allowed.

12. MOTIONSMotions are instruments used by the delegates in order to propose procedural changes on the debate. In these cases, abstentions are not allowed and observer members should vote. The representative that proposes a motion must inform the reason for the change as well as its total time.12.1 Moderated Caucus: During this type of caucus, the Speaker’s List

is temporarily suspended and the debate is conducted directly by the Chair, who decides which delegation will have the floor. When

Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

proposing this motion, the delegate must present the motive, the total time and the time of speech, which should be at least 1 minute. This debate is proposed to speed up the discussions and require a simple majority to be approved. Motions and yields of time are not allowed during the moderated caucus and it should last up to 15 minutes total.

12.2 Unmoderated Caucus: During this type of caucus, the delegates can circulate freely in the room, discussing without the intervention of the Chair. Hence, there are not formal procedures during an Unmoderated Caucus. This motion requires a simple majority to be approved and other motions are not allowed during the caucus. Points, however, are in order, but must be brought directly to the Chair.

12.3 Extention of the Moderated/ Unmoderated Caucus: Both of them extend a motion that has just come to an end. Each debate may be extended only once. The extension has the same purpose and total time and, in case of moderated caucuses, also the same time of speech. A simple majority is needed for it to pass.

12.4 Change of Time of Speech: Changes the time of speech in the General Speaker’s List. It requires a statement of reasons and will be in order at the discretion of the Chair. This motion takes a simple majority to be approved.

12.5 Introduction of Draft Resolution: This motion enables the delegations signatories of a draft resolution to present it to the committee, validating it for discussion. This motion does not need to be voted, once it is presented it is automatically approved. After presented, a Special Speaker’s List will be opened in order to discuss the document4.The Draft Resolution will be able to be presented after validation and copying by the Chair. After distributed, one of the signatories will be invited to read the operative clauses. Corrections of technical-grammar nature will be made and, then, the Chair will open the Special List for the Draft Resolution. A Draft Resolution requires a minimum of seven signatories and need to follow the proper formatting to be validated by the Chair. It can be presented at any time during the debates. Signing a draft resolution does not mean that the delegate will vote in favor of this project, only that he/she believes that it is important to discuss it.

12.6 Introduction of Amendments to the Draft Resolution: This motion enables the delegations signatories of a Draft Amendment to show it to the committee, validating it for discussion. This motion does not need to be voted to be approved and, once submitted, will open automatically a Special Speaker’s List to discuss the amendment. Each Amendment will have its own Special Speaker’s List and delegations should speak in favor or against the Amendment. A Draft Amendment requires three signatories to be presented and being a signatory does not necessarily mean that the delegation fully agrees with the document, only that he/she wants to discuss it in committee with the other participants.

4In case of more than one draft resolution in the same session, they will all be discussed in

the same Special Speaker’s List.

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12.7 Closure or Reopening of the Speaker’s List: The Closure prevents new names from being added to the Special Speaker’s List and requires a simple majority to be approved. Despite the impediment to add new names to the list, those present there can still pronounce. The Reopening nullifies the previous procedure, and requires a qualified majority to pass.

12.8 Closure of the Debate: Closes the debate at a given draft resolution or amendment. If approved, the committee will proceed automatically to the voting procedures of the document debated. It is needed a statement of reasons and two speeches against the motion can be recognized before the voting. This motion is approved by qualified majority and it shall be specific to a document in particular. The Closure of Debate prevents new names from being added and those who are already on the list from speaking out, and the procedures of the committee are automatically directed to the voting process.

12.9 Division of the Question: Allows delegates to vote on a Draft Resolution in parts. It is possible, therefore, to vote each clause of the document separately or in blocks if this motion passes. Before their voting, the Chair should hear two speeches in favor and two against, if any. It takes a simple majority for it to be approved.

12.10 Roll Call Voting: This motion is automatically recognized by the Chair when raised and in order. During the Roll Call Voting, the votes will be presented orally by the delegates and in the alphabetical order of the delegations present. The Chair shall choose a random point of the list and the voting shall begin from that point onward.

12.11 Adjournment of the Session: If approved, this motion adjourns the works of the committee until the next session in the timetable. It requires a two thirds (2/3) majority to pass.

13. DOCUMENTS13.1 Position Papers

The Position Papers are documents aimed at explaining the position of the country facing the theme of the committee in which you are participating as a delegate. It is the only document which must be written before the days of the conference, since all delegates of the committee should have access to position papers of others. This will make it possible to understand the position of a given country and plot a strategy of action beforehand - who are your allies, with whom you must bargain and so on.Some standards must be followed during its preparation. The use of the coat of arms of the country or of its foreign ministry symbol should come in the document header, not the flag. It is important to mention the committee to whom the document is intended, as well as the name of the delegate.

Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

This document should not be larger than one page. In terms of the content of the text, you must first determine the overall foreign policy of the country - how it acts and defines its relations with other countries.After this, you should address the committee’s topic itself. Here, talk about the importance of the topic for your country, what actions have been taken by your government regarding the issue and how it is seen by you in the role of representative.Finally, establish the solutions proposed by you and your country for the theme in question. To determine which these solutions are, it is interesting, for example, to seek speeches made by country representatives in the General Assembly or the Security Council of the United Nations. This is the most important part of your position paper.For all delegates of the committee to have access to all the Position Papers, delegates must send it to the institutional email of the committee. Additionally, all the delegates should take the printed version on the first day, during the passage of rules of the committee. Thus, the Position Papers will be available to all from the first session of simulation.

13.2 Working PapersWorking papers present to the committee any information regarded as relevant by the delegates. One can also report more specific points, such as data, statistics, charts and maps. This document may also submit proposals that could eventually integrate a draft resolution. In a working paper you may have a legal text for discussion and the reasoning and justifications for such text can be already included in the document itself.Written by one or more delegates, the working paper has no specific format and does not require signatories, but must be presented to the Chair, which must approve it in order to all the delegates be able to mention it in their speeches. Note that it is possible to ally withother delegations and subscribe to a Working Paper together, expressing to the committee that several delegations have the intention of discussing the document presented.

13.3 Letters from GovernmentThey are official correspondences of the Ministries of Foreign Affairs of every country to their representatives. They can address a variety of topics and typically include instructions regarding the position of the diplomats at some specific point of negotiation. These letters can be both from the Ministry, indicating an instruction, as from the delegate, questioning how to proceed in a certain specific point. The Chair will serve as a means for forwarding this correspondence, being the source of sending and receiving them.

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13.4 Diplomatic correspondence

Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

The diplomatic correspondence serves to an informal communication between delegates throughout the sessions. It is made usually by means of tickets assigned to one or more delegations specific and passed into the hands of delegates. This type of correspondence is secret. So if you go through a correspondence and it is not addressed to you, do not open it. Besides being an offense in diplomatic terms, it is rude to read other people’s mail.

13.5 Final DocumentsAfter deliberation on the issues under discussion, the delegates come together to produce a final document that meets the standards of the United Nations or of the organization in a matter. With the finished document, it is put to a vote in the plenary jurisdiction, and may be approved or not.The final document common to most committees is the Resolution. It contains preambulatory and operative clauses and is a document with recommendatory character. When approved by the United Nations Security Council, its nature becomes binding.

14. VOTING PROCEDURES14.1 Throughout the debate, abstentions are not allowed on procedural

votes. If there is a tie in these procedural issues, the motion in a matter is rejected.

14.1.1 On procedural issues, the committee will not adopt the Roll Call Voting procedures. However, is at the discretion of the Chair to consider exceptional cases.

14.1.2 All delegates have the right to vote on procedural issues.14.2 No delegate may enter or leave the session after the beginning of a

substantive voting procedure.14.3 After the Closure of the Debate, only two motions will be in order: Roll

Call Voting and Division of the Question. These motions are used to choose the voting procedure of the final document in a matter. In case none of these motions is raised in the committee, the voting procedure will be done by a use of placards and each delegate may vote in favor, against or abstain from voting.

14.4 The Division of the Question enables a delegate to propose that the operative clauses of the final document should be voted individually or in blocks.

14.4.1 This motion requires a simple majority to be approved, and it is possible to hear two speeches in favor and two speeches against before the voting of the motion. If it is approved by a simple majority of the committee, the Chair will grant a non-moderated caucus of five minutes for the writing and receiving proposals for division of the question, which can be made by any delegate.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

14.4.2 In case there is more than one proposal for the Division of the Question, the Chair will read all proposals to the committee and the one that split the resolution in a larger number of blocks should be voted first. If there are proposals with the same number of divisions, it will be respected the order of presentation to the Chair. At each proposal, will be heard two delegates in favor of such a division and two against, proceeding, then, to voting on the proposal. It requires a simple majority for a division to be approved.

14.4.3 The Draft Final Document will be divided according to the proposal for the Division that won, and each group of clauses needs a simple majority to be preliminarily approved. The voting of each block is a substantive issue, so there may be abstentions and observer delegations may not vote.

14.4.4 After that, there is a final voting with the set of all groups of clauses that were preliminarily approved in the motion. This vote is also a substantive issue, so there may be abstentions and observer delegations may not vote.

14.4.5 If none of the Proposed Divisions is approved, as well as any group of clauses or the final set, the draft resolution will be voted in full.

14.4.6 The motion of the Division of the Question can be subdivided into four different parts, each with a type of voting. First, the motion will be voted (procedural issue), then the committee votes the proposals of division (substantive issue, observer members have no voting rights); then comes the voting of each block of the approved proposal; and, finally, the Final Document, composed of blocks approved, will be voted as a whole (the latter two steps are substantive issues).

14.5 The motion for Roll Call Voting will be automatically adopted when requested by any delegation. It will be in order only to voting on substantive issues.

14.5.1 The votes of each delegation will be gathered through an oral roll call of delegations present in alphabetical order. This roll call should be made in the official language of the committee.

14.5.2 In this type of voting, six types of different votes will be allowed:

a) In Favorb) In Favor with Rightsc) Againstd) Against with Rightse) Abstainf) Pass

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14.5.3 The votes in which the delegate expresses its application for the rights occur when he or she votes with some caveat of substantive nature about document in a matter, for some reason. After everyone has voted, the Chair will assign, in alphabetical order, one minute for the delegations that have voted this way to say their rights in the form of a speech.

14.5.4 In such context, passing the vote will be allowed. This will make the country which voted this way be called after all the others on the list they had voted. The delegation cannot abstain his or her vote after being summoned again to vote.

14.6 After the end of the Voting Procedures, the debate will return to the General Speaker’s List. Therefore, one can raise a motion for adjournment of the session or the committee can continue the traditional flow of debate.

15. EXTERNAL PARTICIPATION15.1 Should any member wish to invite an individual or representative

of an organization or government to participate (without voting) in the deliberations of the committee, he or she should submit a written request to the Chair. The Chair will verify the availability of the request, and if it is considered in order, the request will be voted by the committee.

15.2 The Chair will inform the committee if the invitation was accepted or not.

Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

General Speaker’sList is created

Remaining time ofspeech is shorterthan 15 seconds

Yield of timeto the Chair

Any pointsor motions?

Yield of time toanother delegate

Yield of timeto questions

Point of Order

Point of Inquiry

Point of PersonalPriviledge

Motion forUnmoderated

Caucus

Motion forModerated

Caucus

General Speaker’s listgoes on: next delegate

makes a speech

Delegate speaks

Point of PersonalPriviledge

16. FLOW OF DEBATE

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Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

General Speaker’sList is created

Remaining time ofspeech is shorterthan 15 seconds

Yield of timeto the Chair

Any pointsor motions?

Yield of time toanother delegate

Yield of timeto questions

Point of Order

Point of Inquiry

Point of PersonalPriviledge

Motion forUnmoderated

Caucus

Motion forModerated

Caucus

General Speaker’s listgoes on: next delegate

makes a speech

Delegate speaks

Point of PersonalPriviledge

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Delegates write down ideas in the format of a Draft Resolution

Necessary signaturesare collected

Signatory takes document to the Chair for recognition

Chair lets signatory know when he is allowed to

introduce the draft

Signatory raises Motion for Introduction of Draft

Resolution #X

Motion automatically approved; signatory reads operative clauses out loud

Delegates suggest technical and grammar corrections to

operative clauses

Special Speakers’ List on Draft Resolutions in which

different drafts may be discussed simultaneously

Delegates propose changes in the operative clauses, in the format of amendments

Motion for Closure of Debate for Draft Resolution. 2 people speak

against; motion is voted and requires a qualified majority

Other amendments are introduced, debated and

voted

Draft Resolution is voted. See “Division of the Question” and “Roll Call Voting” on the next

page

Motion for Closure of Debate on Amendment is raised; 2 people speak against the closure; and

the Motion is voted

Amendment is voted. If approved, Draft Resolution

clause is modified

Signatory takes proposal of amend-ment to the Chair, with necessary signatures, and is warned when

allowed to introduce the document

Signatory raises motion for Introduction of Amendment,

automatically approved

One signatory reads the proposal; technical corrections

may be suggested

Special Speaker’s List on that specific amendment. At least

2 people in favor and 2 against the amendment are heard

Motion for Closure of Special Speakers’ List is

raised and voted

17. FLOW OF FINAL DOCUMENTS

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73

Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

Delegates write down ideas in the format of a Draft Resolution

Necessary signaturesare collected

Signatory takes document to the Chair for recognition

Chair lets signatory know when he is allowed to

introduce the draft

Signatory raises Motion for Introduction of Draft

Resolution #X

Motion automatically approved; signatory reads operative clauses out loud

Delegates suggest technical and grammar corrections to

operative clauses

Special Speakers’ List on Draft Resolutions in which

different drafts may be discussed simultaneously

Delegates propose changes in the operative clauses, in the format of amendments

Motion for Closure of Debate for Draft Resolution. 2 people speak

against; motion is voted and requires a qualified majority

Other amendments are introduced, debated and

voted

Draft Resolution is voted. See “Division of the Question” and “Roll Call Voting” on the next

page

Motion for Closure of Debate on Amendment is raised; 2 people speak against the closure; and

the Motion is voted

Amendment is voted. If approved, Draft Resolution

clause is modified

Signatory takes proposal of amend-ment to the Chair, with necessary signatures, and is warned when

allowed to introduce the document

Signatory raises motion for Introduction of Amendment,

automatically approved

One signatory reads the proposal; technical corrections

may be suggested

Special Speaker’s List on that specific amendment. At least

2 people in favor and 2 against the amendment are heard

Motion for Closure of Special Speakers’ List is

raised and voted

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Motion for Closure of Debate on Draft Resolution #X passes

Motion for Division of the Question

2 delegates speak in favor and2 against the motion. Motion is

voted and requires a simple majority, with no abstentions

Motion passes. Unmoderated caucus of 5 minutes for the

writing of the proposals

Chair receives proposals, organizes them according to

their severity * (decresing number of divisions) and

presents them to the comittee

First proposal: 2 delegates speak in favor and 2 against,

and the proposal is voted

Proposal fails.Next proposal is discussed

All proposals fail. Draft resolution is voted as a whole.

Motion for Roll Call Voting (automatically approved

by the Chair)Simple voting of the Draft

Each block of the proposal is voted**. Approved blocks will

compose the final document***.

Proposal passes.

Motion fails

18. DIVISION OF THE QUESTIONAfter the closure of debate on a specific draft resolution, only two motions are in order: Motion for Division of the Question and Motion for Roll Call Voting. Further explanation can be found at the topic “Motions”.

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Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

Motion for Closure of Debate on Draft Resolution #X passes

Motion for Division of the Question

2 delegates speak in favor and2 against the motion. Motion is

voted and requires a simple majority, with no abstentions

Motion passes. Unmoderated caucus of 5 minutes for the

writing of the proposals

Chair receives proposals, organizes them according to

their severity * (decresing number of divisions) and

presents them to the comittee

First proposal: 2 delegates speak in favor and 2 against,

and the proposal is voted

Proposal fails.Next proposal is discussed

All proposals fail. Draft resolution is voted as a whole.

Motion for Roll Call Voting (automatically approved

by the Chair)Simple voting of the Draft

Each block of the proposal is voted**. Approved blocks will

compose the final document***.

Proposal passes.

Motion fails

* In case of two proposals of the same severity, the Chair must at first present to the delegates the one which was firstly handed to the Chair. ** This a substantive matter, so abstentions are allowed.*** Even if all topics are included in the final document, another voting process must be done on it as a whole.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

Regra Discurso Voto Comentários

Point of Personal Priviledge

In order at any time. Used when a delegate’s well-being is disturbed.

Point of Order

Used when the Chair might have made a mistake regarding the rules of procedure. Not in order during a speech.

Point of Inquiry

Used when the delegate has doubts regarding the rules of procedure. Not in order duringa speech.

Motion for Adjornment of the Session

2/3In order at the Chair’s discretion. Dismisses the committee until the next session.

Motion for Extension of Moderated / Unmoderated Caucus

1/2

Each caucus may be extended only once. The extension must have the same purpose, time limit and time of speech (if it is moderated) of the extended caucus.

Motion for Moderated / Unmoderated Caucus

1/2

Requer propósito e limite de tempo. Não pode exceder 15 minutos. Cessões de tempo não estarão em ordem.

Motion for Changing the Time of Speech

1/2Requires a statement of reasons, and will be in order at the Chair’s discretion.

Motion for Closure of Debate 2 against 2/3

Closes the debate on specific substantive matters. If passed, the committee proceeds with voting the debated document. A statement of reasons is required.

Motion for Closure of Speakers’ List

At the Chair’s discretion 1/2

Statement of reasons is required. Can only be used in Special Speakers’ List, such as the one related to draft resolutions; the General Speakers’ List may not be closed.

19. ORDER OF PRECEDENCE

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Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

Regra Discurso Voto Comentários

Motion for Reopening the Spekers’s List

2/3

A statement of reasons is required. Only applies to lists which have been previously closed.

Motion for Introduction of Draft Resolution

Must be approved by the chair. Committee moves automatically to the Special Speakers’ List on Draft Resolutions.

Motion for Introduction of Amendment

Must be approved by the chair. Committee moves automatically to the Special Speakers’ List on Amendment.

Motion for Division of the Question

2 in favor and2 against 1/2

Four part process: (1) voting on the motion itself; (2) voting on each proposal; (3) voting on inclusion of each bloc; (4) voting on the final resolution.

Motion for Roll Call Voting

In order only for substantive matters.

SPECIAL PROCEDURAL RULES OF THE UNITED NATIONS SECURITY COUNCIL (UNSC)

1. SCOPE1.1 The rules presented in this section are complementary to the General

Rules of Procedure.1.2 In the case of conflict in the interpretation of the following Rules the

Chair is sovereign to judge the matter as it sees fit.

2. CREDENTIALS2.1 Delegates must present their Representation Credentials at the

beginning of the meeting. These credentials were sent to the delegates by their respective country’s Ministry of Foreign Affairs. In the case of not having received the representation credentials, delegates must contact the Secretariat.

2.2 Delegates are encouraged to write letters to their governments to obtain authorization to undertake actions beyond those listed in the credentials section of the General Rules of Procedure or request needed information.

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

3. ROLE OF THE SECRETARY-GENERAL3.1 The Secretary-General shall immediately bring to the attention of all

representatives on the UNSC all communications from States, organs of the United Nations, or the Secretary-General concerning any matter for the consideration of the organ in accordance with the provisions of the UN Charter.

3.2 The Secretary-General shall inform the UNSC of breaches to international peace and security, raising the awareness to their duties under the UN Charter.

4. VOTING MAJORITIES4.1 Decisions of the Security Council on procedural matters shall be made

by a simple majority of nine members.4.2 Decisions of the Security Council on all other matters, including

adoption of agenda, introduction of amendments to the agenda, and division of the question shall be made by an affirmative vote of nine members with no negative votes on the part of the permanent members.

4.2.1 Provided that, in decisions under Chapter VI of the UN Charter, and under paragraph 3 of Article 52, a party to a dispute shall abstain from voting.

5. FORM OF DEBATE5.1 Unless otherwise stated, all sessions of the Security Council are

presumed to be closed sessions until the closure of debate. Closed sessions are secret and information on the proceedings is entrusted to the discretion of the participants. This is meant to facilitate discussion and negotiation between members of the Council as the conversations will be confidential and undocumented.

5.2 All UNSC Sessions follow the format of a moderated caucus in which the debate is conducted directly by the Chair, except in the motions. Delegations wishing to deliver a speech may raise their placards2. Besides the three points described in the General Rules of Procedure, the following motions will be allowed during closed sessions (according to the order of precedence):

A. Motion for adjournment of the session;B. Motion for consultations;C. Motion for introduction of amendment to the agenda;D. Motion for closure of debate;E. Motion for introduction of draft resolution;F. Motion for introduction of amendment;G. Motion for division of the question;H. Motion for presidential statement;I. Motion for roll call voting.

2The due time for speech will only be granted to delegations which, having their placards raised, are recognized by the Chair at its discretion.

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Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

5.3 During Open Sessions, only two motions will be allowed: Motion for adjournment of the session and Motion for a closed session.

5.4 If a draft resolution fails, a motion for a closed session will take precedence over all other motions and points.

5.5 A motion for consultations functions in the same way as a motion for an unmoderated caucus, with the same effects.

5.6 Any delegate may move to issue a UNSC Presidential Statement, which is a UN official document meant to make public some of the subjects being deliberated in the UNSC. If the motion is ruled to be in order, the delegate will read the proposed text for the statement, and the president will ask if any Council member objects to it. There being no objection, the statement is considered to be issued and released to the public.

5.7 After the closure of debate on a specified draft resolution has been approved, the sessions will automatically become Open Sessions in which the voting procedure of the draft resolution will automatically take place and all statements will be duly recorded and made available to the general public.

5.7.1 Before proceeding with the voting on the draft resolution, the President must declare the Session Opened, when the voting procedure of the draft resolution will automatically take place and all statements can be properly recorded and made available to the general public.

5.7.2 After the voting, only motions for adjournment of the session and motions for a closed session will be considered in order.

5.7.3 The motion for division of the question shall be moved before the closure of debate.

5.8 A motion for a closed session is a procedural matter, which will immediately be put to a vote. If the motion passes, the session will be immediately closed to the public, statements will no longer be recorded and all individuals who do not belong to the Secretariat or to the delegations represented in the Council will be asked to leave the room.

6. ADOPTION OF AGENDA AND MOTION FOR INTRODUCTION OF AMENDMENT TO THE AGENDA6.1 The agenda will be presented by the Secretariat to the delegates at least

a week before the date scheduled for the meeting. At the time of the meeting, delegates may challenge the proposed agenda and suggest a new one.

6.1.1 The written proposal must be handed in at the beginning of the first session and contain nine signatories.

6.1.2 Once the proposal has been accepted by the Secretariat, the Presidency will then grant the floor to one of the signatories for him/her to read the document. After the agenda is read,

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Simulação das Nações Unidas para os Secundaristas 2014

the vote will immediately be taken to approve or reject the new agenda, requiring nine votes to pass as well as the concurring votes of all permanent members.

6.2 In the case of more than one proposed agenda, the proposals will be considered in the order that they are presented. If none of the proposals are approved, the original agenda will be considered adopted.

6.3 Amendments to the agenda of the following sessions are in order at any time during Closed Sessions. Before being introduced for voting, all amendments to the agenda require the approval of the Secretariat.

6.3.1 After the amendment has been approved by the Secretariat, the Presidency will then grant the floor to one of the signatories of the amendment for him/her to read it. Immediate voting will follow.

6.3.2 All amendments to the agenda also require five signatures to be introduced and a simple majority to pass.

7. GENERAL SPEAKER’S LISTThe General Speaker’s List will only be established once the debate has been closed and the session has been automatically opened.

8. PRESIDENCY8.1 The Presidency of the Security Council shall be held by members of the

Secretariat in the first and last session. All the other sessions shall be held in turn by the delegations that wish to do so.

8.1.1 Each President shall hold office for the length of one session.8.1.2 Delegates must state in their position papers whether or not

they would like to hold the Presidency.8.1.3 A rotational schedule of who will hold the Presidency in

which session will be established by the Secretariat and provided to the delegates a day before the meeting is to be held.

8.2 Some delegations may be called upon to preside over multiple sessions.8.3 In case of more delegations desirous of presiding than meetings

available, lots will be drawn during the Revision of the Rules to determine the order of preference in which the delegations will be allotted the Presidency.

8.3.1 Those delegations not allotted to the schedule will be placed on a waiting list in an order determined by the Secretariat, based on the order in which their position papers were received.

8.4 The President shall preside over the meetings of the Security Council and, under the authority of the Security Council, shall represent it in its capacity as an organ of the United Nations.

8.5 Whenever the President of the Security Council deems that for the proper fulfillment of the responsibilities of the Presidency he should

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Guia Geral de Conferência | PART 5: General Rules of Procedure

not preside over the Council he/she shall indicate his/her decision to the Council.

8.5.1 The Presidency shall then devolve, for the rest of the session, on the first delegation on the waiting list for the Presidency.

8.5.2 If there are no delegations on the waiting list, the delegation scheduled to preside the following session will take up the Presidency. In this case, the schedule will remain unchanged and the following session will be presided over by the delegation previously designated.

8.6 If the President is seen to be fulfilling his duties in a manner unsatisfactory to the members of the Council and the Secretariat, these have the right to ask for a change in the Presidency.

8.6.1 A change of President involves an informal written request– which can be initiated by either delegations or the Secretariat – signed by at least 3 members, one of which must be a permanent member of the Security Council.

8.6.2 This change will be put to vote when the Secretariat deems appropriate and requires a simple majority to pass.

8.6.3 If the vote passes, the Presidency devolves to the next member on the waiting list or schedule in the manner stated above.

9. DRAFT RESOLUTIONS9.1 In Closed Sessions, more than one draft resolution and amendment

may be on the floor at the same time. All the draft resolutions and amendments shall be discussed simultaneously, yet the Council may approve only one resolution per meeting.

9.2 Before being introduced for debate, all draft resolutions and amendments require the approval of the Secretariat. Draft Resolutions require five signatures and amendments need three to be introduced.

9.2.1 Both amendments and Draft Resolutions are considered substantive matters, thereby requiring an affirmative vote of nine members as well as no negative votes on the part of the permanent members.

9.2.2 Once a draft resolution or an amendment has been introduced, it can be withdrawn only if all signatories remove their signatures.

10. ROLL CALL VOTINGAll Open Session votes will be done on the basis of Roll Call Voting. If a motion for Roll Call Voting is moved, it will be automatically approved and the voting procedures will begin immediately, given that there are any points or motions that take precedence.