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1 Guia doTutor UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS - UNA-SUS/UFMA

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Guia doTutorUNIVERSIDADE ABERTA DO SUS - UNA-SUS/UFMA

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Guia doTutorUNIVERSIDADE ABERTA DO SUS - UNA-SUS/UFMA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOReitor – Natalino Salgado Filho

Vice-Reitor – Antonio José Silva OliveiraPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – Fernando de Carvalho Silva

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMADiretora – Nair Portela Silva Coutinho

COMITÊ GESTOR UNA-SUS / UFMA COORDENAÇÃO GERALAna Emília Figueiredo de Oliveira

COORDENAÇÃO ADJUNTAEurides Florindo Castro Jr.

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO PEDAGÓGICODeborah de Castro e Lima Baesse

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE TECNOLOGIARômulo Martins França

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃOJoão Carlos Raposo Moreira

COORDENAÇÃO DE DESIGN GRÁFICOHudson Francisco de Assis Cardoso Santos

COORDENAÇÃO DE DESIGN INSTRUCIONALPaola Trindade Garcia

COORDENAÇÃO DE AUDIOVISUALRoberta de Vasconcelos Azzolini

COMITÊ GESTOR CURSO DE NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINARCOORDENAÇÃO GERALNatalino Salgado Filho

COORDENAÇÃO ADJUNTAChristiana Leal Salgado

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICAPatrícia Maria Abreu Machado

COORDENAÇÃO DE TUTORIAMaiara Monteiro Marques Leite

SUPERVISÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃOJuan Magalhães Paiva

COORDENAÇÃO CIENTÍFICAFrancisco das Chagas Monteiro Junior

COORDENAÇÃO DE CONTEÚDODyego José de Araújo Brito

SUPERVISÃO DE AVALIAÇÃO, VALIDAÇÃO E CONTEÚDO MÉDICOÉrika Christina Ribeiro de Lima Carneiro

SUPERVISÃO DE CONTEÚDO DE ENFERMAGEMGiselle Andrade dos Santos Silva

SUPERVISÃO DE CONTEÚDO MULTIPROFISSIONALRaissa Bezerra Palhano

SUPERVISÃO DE PRODUÇÃOPriscila André Aquino

SECRETÁRIA GERALJoseane de Oliveira Santos

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Copyright@UFMA/UNA-SUS, 2013. Todos os diretos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais dos textos e imagens desta obra é da UNA-SUS/UFMA.

Unidade UNA-SUS/UFMA: Rua Viana Vaz, Nº 41, CEP: 65.020.660 – Centro São Luís-MA.Site: www.unasus.ufma.br

NormalizaçãoChristianne Rose de Sousa Oliveira- CRB 13ª Região Nª Registro – 416

Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA

Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar: Guia do Tutor / Ana Emília Figueiredo de Oliveira; Deborah de Castro e Lima Baesse; Christiana Leal Salgado; Patrícia Maria Abreu Machado; Maiara Monteiro Marques Leite; Vanessa Maria Belo de Sousa (Org.)– São Luís, 2014.

23f.: Il.

1. Nefrologia Multidisciplinar. 2. Manual. 3. UNA-SUS/UFMA. I.Título

CDU 591.461(035)

PRODUÇÃOREVISÃO ORTOGRÁFICAJoão Carlos Raposo Moreira

DESIGN GRÁFICODouglas Brandão França Junior

ORGANIZADORESAna Emília Figueiredo de OliveiraDeborah de Castro e Lima BaesseChristiana Leal SalgadoPatrícia Maria Abreu MachadoMaiara Monteiro Marques LeiteVanessa Maria Belo de Sousa

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Olá! Seja muito bem-vindo (a) ao Guia do Tutor.

Este guia é apresentado aos profissionais que atuarão como tutores no Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar, na modalidade a distância, ofertado pela Universidade Aberta do SUS da Universidade Federal do Maranhão (UNA-SUS/UFMA).

Neste guia, você encontrará informações e orientações que facilitarão a organização e a realização do seu trabalho. Recomendamos que você o leia atentamente e quando surgirem dúvidas, recorra à Coordenação de Tutoria.

Desde o início, temos que assumir as nossas funções de forma consciente, pois cumpri-las nos prazos estabelecidos e respeitando as normas definidas, nos conduzirá ao desempenho esperado na proposta de ensino-aprendizagem. Por isso, tutor, é importante salientar que a responsabilidade pelo desempenho exitoso deste curso é de todos nós, pois devemos sempre buscar atrelar todo conhecimento profissional adquirido às novas estratégias educacionais e tecnológicas disponíveis.

A evolução e a popularização das modernas tecnologias interativas, resultantes do progresso da eletrônica, da computação e da telecomunicação, vêm gerando mudanças na interação entre os seres humanos. Essas mudanças não têm precedentes na história da humanidade e são irreversíveis.

No aspecto educacional, as tecnologias interativas estão causando enorme impacto, exigindo a modernização das instituições educacionais. Estamos diante de uma realidade em que as novas gerações de estudantes são constituídas por pessoas que têm familiaridade com as tecnologias eletrônicas de ponta, capacidade de realizar procura rápida de informação, de interagir em redes sociais e facilidade de adaptação ao novo.

Conquanto, você sempre deverá ter em mente que o tutor, nessa nova interface de educação, é o principal interlocutor dos alunos, sendo o elo central entre o aluno, os módulos e a coordenação do curso. Desejamos êxito em suas atividades como tutor.

Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

APRESENTAÇÃO

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Prezados(as),

Estamos muito satisfeitos em tê-los conosco como tutores do Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar.

Saibam que é grande a expectativa depositada em vocês, visto a importância do tutor em um curso desta natureza. Entendemos que esta atuação é desafiadora, pois caberá a vocês a mediação da aprendizagem dos estudantes do curso. Cada tutor será responsável por uma turma de aproximadamente 30 discentes, coordenando um intenso e estimulante trabalho de construção de conhecimentos.

Por muitas vezes, vocês serão os principais porta-vozes dos alunos. Certamente, os discentes irão se dirigir, em primeira mão, a vocês. Portanto, é fundamental que tutoria e coordenação atuem em conjunto. Temos consciência de que, no início, tudo é novo para todos. Por isso, desenvolvemos este guia, que trará dicas importantes, facilitando sua adaptação a este curso.

Sua participação enche-nos de alegria. Cabe a todos nós a responsabilidade de oferecer aos alunos um curso de qualidade. Para isso, contamos com a ajuda de cada tutor.

Um excelente trabalho a todos!

A Coordenação do Curso de Especialização em

Nefrologia Multidisciplinar – UNA-SUS/UFMA

PALAVRA AO TUTOR

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1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................8

2 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR ....8

3 TUTORIA ......................................................................................................10

3.1 Atribuições do tutor ....................................................................................11

4 NOÇÕES ÉTICAS EM EAD ............................................................................12

5 SISTEMA ACADÊMICO ................................................................................14

5.1 Organização do curso ..................................................................................14

5.2 Da desistência/abandono do curso ...........................................................14

5.3 Rendimento de cada aluno .........................................................................15

5.4 Sistema de avaliação ...................................................................................15

5.4.1 Tipos de avaliação ............................................................................................ 16

5.5 Evasão ..........................................................................................................20

5.6 Sistema de aprovação/reprovação ............................................................20

5.7 Recuperação dos módulos .........................................................................20

5.8 Certificação ..................................................................................................21

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ......................................................21

6 PLANEJAMENTO DA TUTORIA ..................................................................22

7 CURSO DE CAPACITAÇÃO DE TUTORES ....................................................23

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 24

SUMÁRIO

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1 - INTRODUÇÃOO Ministério da Saúde vem discutindo como a detecção precoce da doença renal

e condutas terapêuticas apropriadas para o retardamento de sua progressão podem

reduzir o sofrimento dos pacientes e os custos financeiros associados à Doença Renal

Crônica (DRC). Assim, a capacitação, conscientização e vigilância do profissional de

cuidados primários à saúde são essenciais para o  diagnóstico e encaminhamento

precoce  ao nefrologista, bem como a aplicação das diretrizes apropriadas  para

retardar a progressão da DRC e prevenir suas complicações.

Uma das ações mais importantes para garantir a efetividade dessas estratégias

é a educação permanente. Para tanto, o Curso de Especialização em Nefrologia

Multidisciplinar faz parte do Projeto de Qualificação em Nefrologia Multidisciplinar

da UFMA, por meio da Universidade Aberta do SUS, em parceria com a Secretaria de

Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), a Secretaria de Gestão do Trabalho

e da Educação na Saúde (SGTES/MS) e o apoio do Departamento de Epidemiologia e

Prevenção de Doença Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

2 - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR

O Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar tem como finalidade

promover a capacitação de profissionais da saúde no âmbito da atenção primária visando

o cuidado integral e ações de prevenção à doença renal. Busca, ainda, desenvolver e

aprimorar competências clínicas/gerenciais na prevenção e no tratamento do usuário do

SUS que utiliza a Rede Assistencial de Saúde.

O curso é um projeto da UNA-SUS/UFMA desenvolvido de forma modular e a

distância com o intuito de viabilizar uma comunidade de aprendizagem em rede. Está

dividido em quatro eixos com caráter interdisciplinar e subdividido em 12 módulos, com

carga horária de 390h.

Cada módulo é constituído por unidades de aprendizagem, oferecendo conteúdos

e atividades que asseguram a coerência teórico-metodológica necessária à qualificação

profissional do discente, tendo por objetivo desenvolver as competências necessárias à

sua formação e atuação profissional. As atividades realizadas ao longo do curso deverão

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conduzir o aluno a uma (nova) visão de sua realidade no seu entorno de atuação,

ensejando o desenvolvimento de uma prática assistencial com qualidade.

O Eixo 1 é composto pelos módulos 1 e 2, assim como a primeira aula do módulo

de Metodologia Científica, que será disponibilizado de forma transversal no decorrer do

curso. O Eixo 2 é comporto pelos módulos de 3 a 7, e aulas de 2 a 6 de Metodologia

Científica. Já o Eixo 3 é composto pelos módulos de 8 a 11. Paralelamente ao Eixo 3, será

disponibilizada ao aluno a sala de TCC, onde ele desenvolverá o Trabalho de Conclusão

de Curso juntamente com seus orientadores. O Eixo 4 é composto pela disciplina de

Metodologia Científica - que foi apresentada no decorrer do curso de forma transversal,

como dito anteriormente –, assim como as etapas finais do TCC. No quadro 1 é possível

verificar a dinâmica do curso.

QUADRO 1 – Apresentação dos módulos

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR

EIXOS MÓDULOS CH TCC

EIXO

160

h

Módulo 1 - Introdução à Educação a distância 30h -

Módulo 2 - Política Nacional da Atenção ao Portador de DR 30h -

Módulo Metodologia Científica - Unidade 1 -

AVALIAÇÃO PRESENCIAL DO EIXO 1 -

EIXO

215

0h

Módulo 3 - Análise epidemiológica da doença renal 30h -

Módulo Metodologia Científica - Unidade 2 -

Módulo 4 - Atendimento ao portador de doença renal 30h -

Módulo Metodologia Científica - Unidade 3 -

Módulo 5 - Prevenção às doenças renais 30h -

Módulo Metodologia Científica - Unidade 4 -

Módulo 6 - Manejo clínico das doenças renais 30h -

Módulo Metodologia Científica - Unidade 5 -

Módulo 7 - Nutrição e doenças renais 30h -

Módulo Metodologia Científica - Unidade 6 -

AVALIAÇÃO PRESENCIAL DO EIXO 2 -

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EIXO

312

0h

Módulo 8 - Humanização e qualidade de vida na Atenção Básica 30h

CON

STRU

ÇÃO

D

O T

CC

Módulo 9 - Capacitação de recursos humanos 30h

Módulo 10 - Assistência farmacêutica 30h

Módulo 11 – Controle, avaliação e regulação 30h

AVALIAÇÃO PRESENCIAL DO EIXO 3

EIXO

4

Módulo transversal – Metodologia Científica e TCC

60hEtapas finais da construção do TCC

AVALIÇÃO FINAL: Defesa de TCC

O modelo pedagógico a ser empregado enquadra-se na modalidade de Educação

a Distância (EAD), que possibilita o acesso ao conhecimento, mesmo em locais mais

remotos do país, e integra profissionais de nível superior que atuam nos diversos

dispositivos de saúde. Estamos associando tecnologias educacionais interativas e os

recursos humanos necessários para disponibilizar aos discentes materiais educacionais

de alta qualidade, que facilitem e enriqueçam a dinâmica de ensino-aprendizagem.

As estratégias educacionais utilizadas auxiliarão nas discussões nos fóruns de

conteúdo, na análise crítica dos casos clínicos e na elaboração de planos de intervenção

que atendam às necessidades locais dos profissionais.

Esse projeto pedagógico, associado à estrutura do curso, possibilita ao aluno um

aprofundamento teórico, valoriza o conhecimento já constituído pelos profissionais e

estimula a reflexão sobre a prática assistencial.

3 TUTORIAA tutoria consiste num conjunto de ações educativas que contribuem para

desenvolver e potencializar as capacidades básicas dos alunos, orientando-os a obter

crescimento intelectual e autonomia, ajudando-os a tomar decisões referentes ao seu

desempenho e ao papel de aluno.

De acordo com Giannasi et al (2005), a tutoria é uma das tarefas mais

complexas da prática docente nessa modalidade de ensino, exigindo diferentes

competências para o desempenho das funções de tutor, tais como: competências

técnicas, pedagógicas, comunicacionais, de iniciativa e criatividade, gerenciais,

sociais, profissionais, entre outras.

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A tutoria visa à orientação acadêmica, acompanhamento pedagógico e avaliação

da aprendizagem dos alunos no ensino a distância. O tutor precisa expressar uma atitude

de excelente receptividade diante do aluno e assegurar um clima motivacional favorável

ao contexto de aprendizagem (SOUSA et al, 2004).

Para Lévy (1999), o professor tem sua atividade centrada no acompanhamento

e gestão do aprendizado, por meio do incitamento da troca de saberes, a mediação

relacional e simbólica e a pilotagem personalizada dos percursos de aprendizagem. Sua

competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento.

O professor que se insere no universo do ensino por meio de ambientes

virtuais tem de estar capacitado para lidar com as aprendizagens

permanentes, para a orientação dos alunos em um espaço de saber

flutuante, destotalizado, de aprendizagens cooperativas e comunitárias;

capaz de gerir o conhecimento a si próprio e ao outro e, sobretudo,

saber ensinar a autonomia para o conhecer e o pensar (LÉVY, 1999 apud

AMARILLA FILHO, 2011, p. 55).

O tutor está implicado na docência, devendo ter plenas condições de mediar

conteúdos e intervir para a aprendizagem. Possui também atribuições específicas que

orientarão o manejo diário com os alunos e sua atuação no desenvolvimento do curso,

que serão especificadas, de forma mais detalhada, a seguir:

3.1 - Atribuições do tutor

Com o objetivo de nortear a atuação do tutor, citam-se as atribuições inerentes à

sua função:

• Conhecer o conteúdo do curso, bem como sua proposta pedagógica;

• Participar das atividades de capacitação de tutores e dos encontros presenciais

promovidos pelo curso;

• Se responsabilizar pela tutoria de até 30 alunos, desempenhando sua função

junto à turma a qual for alocado;

• Conhecer as ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA) e os materiais referentes a cada conteúdo;

• Facilitar a compreensão da estrutura e da dinâmica dos módulos pelos alunos,

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bem como auxiliá-los quanto ao uso de ferramentas no AVA (livros online e

PDF, fórum de discussão, café virtual, mural de avisos, biblioteca, cronograma

do curso, planejamento dos módulos, questionários, vídeos, jogos e outras

atividades virtuais);

• Auxiliar o aluno em seu processo de estudo, de forma individualizada e/ou em

pequenos grupos;

• Responder às dúvidas dos alunos, pelo AVA, em um prazo máximo de 2 4 h

em dias úteis;

• Informar à Coordenação de Tutoria sobre eventuais problemas e dificuldades no

desempenho de sua função ou no ambiente do curso;

• Realizar, com pontualidade, as atividades previstas no planejamento de tutoria;

• Acompanhar a frequência e o desempenho dos alunos, motivando-os através de

mensagens via AVA, e-mails e outros canais de interação;

• Realizar comunicação escrita de forma clara e dentro da norma culta, respeitando

o português como língua padrão;

• Registrar as demandas dos alunos e informá-las à Coordenação de Tutoria;

• Ao final de cada módulo, a Coordenação de Tutoria disponibilizará um questionário

de avaliação modular a ser respondida pelo tutor no prazo de até 7 (sete) dias.

4 - NOÇÕES ÉTICAS EM EADFIQUE ATENTO!

A comunicação mediada por instrumentos tecnológicos, como

o computador, pode apresentar ruídos e falhas. A ausência

de meios facilitadores da comunicação, como a inflexão de

voz e a linguagem corporal, pode originar uma série de mal-

entendidos. Pensando nisso, propomos a seguir algumas regras

fundamentais para guiar nosso comportamento no AVA. Use-as

e ajude os estudantes a usá-las também.

• Apresentação e cumprimentos iniciais em uma frase são bem-vindos. Um “bom

dia” é sempre sinal de educação e receptividade.

• Evite abreviações e linguagem coloquial. Lembre-se que estamos em um

ambiente de aprendizagem, portanto, cuide da correção ortográfica e gramatical.

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• Combine letras maiúsculas e minúsculas da mesma forma que na escrita comum.

Na Internet escrever com letras maiúsculas é o mesmo que gritar.

• Seja assertivo. Valorize os pontos positivos do trabalho. Faça as correções

necessárias resgatando a experiência e aprendizado prévio do aluno.

• Utilize tópicos para listar tarefas ou sugestões.

• Para enfatizar frases e palavras, use os recursos de sublinhar e grifar.

• Seja claro e objetivo, produza textos de leitura fácil.

• Revise o conteúdo que escreveu. Equívocos são comuns quando você está

elaborando e digitando a mensagem concomitantemente.

• Aborde apenas um assunto por mensagem.

• Escolha um título apropriado (relacionado ao assunto tratado na mensagem)

para colocar no campo “Assunto”. Isto é essencial para alguém com uma caixa

postal abarrotada decidir se vai ou não ler a sua mensagem ou até mesmo quais

irá ler primeiro.

• Evite enviar correntes, simpatias, boatos ou e-mails fora do contexto de

aprendizagem. Use seu senso crítico, delete o que não será aproveitado e não

reproduza conteúdos inapropriados.

• Ao responder mensagens, especialmente no fórum, deixe claro a qual mensagem

e a quais questões está respondendo.

• Observe o que acontece no fórum antes de postar uma pergunta ou opinião.

Assim, você não vai repetir o que alguém escreveu antes e nem vai falar de um

assunto totalmente fora do conteúdo em debate.

• Nunca encaminhe e-mails com a listagem de remetentes anteriores. Além de ser

desagradável, os e-mails podem parar em mãos mal-intencionadas, por isso envie

seus e-mails com CCO (com cópia oculta), assim nenhum endereço fica aparente.

Pense bem: você distribui na rua sua caderneta de contatos telefônicos? Por que

fará com seus contatos de e-mail?

• Não inclua todo o conteúdo da mensagem respondida, deixe o suficiente

apenas para indicar os pontos que você está comentando ou a que frase está

respondendo.

• Não espere que seus leitores saibam a diferença entre afirmações sérias e

irônicas. A ironia no ambiente de aprendizagem distancia o aluno do professor/

tutor. Use indicativos de seu humor, tais como emotions.

• Evite pontos polêmicos ou conduta que provoque a moral, os costumes e as

normas de determinado grupo. O fato de certo comportamento ser aceito em

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determinados grupos não significa que será em outros.

• Não seja agressivo. Ao expressar suas opiniões, lembre-se que outras pessoas

com opiniões diferentes lerão sua mensagem.

• Confira sua caixa de spam para verificar se alguma mensagem relevante foi

erroneamente encaminhada para lá.

• Mantenha um programa antivírus no computador sempre atualizado.

• Preserve o trabalho dos alunos ao respeitar a privacidade deles, não divulgando

seu trabalho ou contribuição, ou atribua-lhes o crédito quando a divulgação lhe

for autorizada.

• Considere as contribuições dos alunos para os cursos on-line como propriedade

intelectual deles, tratando-as como tal.

• Lembre-se: não diga por e-mail o que você não diria pessoalmente.

5 - SISTEMA ACADÊMICO 5.1 Organização do curso

O curso apresenta um cronograma – disponibilizado na sala virtual - no qual estão

disponibilizados todos os módulos, seus prazos e cargas horárias, respectivamente. O

cronograma poderá sofrer alterações nas datas, quando necessário.

Na ocorrência dessa situação, o tutor será informado oportunamente e com

antecedência a fim de garantir o repasse de informações aos alunos para a execução das

atividades.

5.2 Da desistência/abandono do curso

É considerado desistência ou abandono de curso, quando o aluno:

1- Não efetuar a matrícula, de acordo com o edital do curso;

2- Ausentar-se do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) por mais de 45 dias

sem aviso prévio.

3- Assinar o Termo de Desistência do Curso, localizado no Mural de Avisos do AVA.

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5.3 Rendimento de cada aluno

A verificação do rendimento é feita através das atividades dos módulos e abrange os

aspectos de assiduidade (frequência), desempenho no curso e eficiência (resultado das

avaliações exigidas). Como indicadores de frequência, têm-se as seguintes categorias:

§FREQUENTE: acessa semanalmente o ambiente do curso;

§INFREQUENTE: não acessa o ambiente do curso por mais de quinze dias.

Ao ser inserido na categoria INFREQUENTE, o aluno será devidamente notificado

pela Coordenação de Monitoramento e, caso receba três indicadores INFREQUENTES

- consecutivos ou alternados -, terá seu acesso bloqueado e será contatado por esta

coordenação.

Se o aluno tiver interesse em retornar ao mesmo, após o seu desligamento por

conta do recebimento dos três indicadores INFREQUENTES, este deverá apresentar

uma exposição de motivos, através da Central de Atendimento ao Aluno, para análise e

deliberação da coordenação do curso.

Sobre os indicadores de desempenho, seguem as categorias abaixo:

§SATISFATÓRIO: realiza as atividades propostas no módulo dentro do prazo

determinado no cronograma;

§INSATISFATÓRIO: não realiza as atividades propostas no módulo dentro do

prazo determinado no cronograma.

Ao ser inserido na categoria INSATISFATÓRIO, o aluno será devidamente notificado

pela Coordenação de Monitoramento e, caso receba três indicadores INSATISFATÓRIOS

- consecutivos ou alternados - terá seu acesso bloqueado e será contatado por esta

coordenação.

5.4 Sistema de avaliação

O planejamento do curso está pautado em uma avaliação contínua, estimulando os

discentes a estudar de forma sistemática. A avaliação tem por função propiciar subsídios

para tomadas de decisões quanto ao direcionamento das ações em determinado contexto

educacional. Desse modo, a avaliação está vinculada a determinadas ações, inseridas em

um processo dinâmico, objetivando a obtenção de uma compreensão crítica da realidade.

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As avaliações são feitas de acordo com os critérios determinados pela

Coordenação Pedagógica, mediante a participação nas provas presenciais, nos fóruns

de discussão, na realização de questionários e tarefas on line. As avaliações somativas

serão corrigidas pelos tutores no prazo de 7 (sete) dias após o encerramento de cada

módulo. Serão utilizados os critérios de correção disponibilizados a seguir nos quadros 2

e 3. O tutor poderá acompanhar o desempenho dos alunos por meio do quadro de notas

disponibilizado à esquerda da sala.

ATENÇÃO

A avaliação será feita por meio de notas, múltiplas de 5 (cinco),

variáveis de 0 (zero) a 100 (cem). Se detectado o plágio em

alguma avaliação, o aluno será devidamente punido, podendo ser

atribuída a nota 0 (zero) nesta avaliação. Neste caso, uma nova

atividade poderá ser realizada pelo aluno, caso a coordenação

autorize.

É facultada a “segunda chamada” para os alunos que faltaram à primeira avaliação

presencial, conforme previsto em Lei.

5.4.1 Tipos de avaliação

As avaliações podem ser divididas em avaliações formativas e somativas. A

avaliação formativa é toda prática de avaliação contínua que pretenda melhorar

as aprendizagens em curso, contribuindo para o acompanhamento e orientação

dos alunos durante todo o seu processo de formação (LITTO; FORMIGA, 2009;

PERRENOUD, 1999). Constitui uma importante ferramenta de estímulo para o

estudo, uma vez que sua principal utilidade é refletir sobre os erros e acertos no

processo de ensino-aprendizagem.

Esse tipo de avaliação é basicamente um orientador dos estudos, pois está muito

ligada ao mecanismo de retroalimentação (feedback) que permite identificar deficiências

e reformular seus trabalhos, visando aperfeiçoá-los em um ciclo contínuo e ascendente

(SANTOS, 2006).

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ATIVIDADE FORMATIVA

Como atividade formativa, traz-se a proposta dos jogos

interativos. Trata-se de um método dinâmico e online cujo

objetivo é estimular a fixação dos conteúdos apresentados em

cada módulo, proporcionando ao aluno a possibilidade de obter

respostas imediatas sobre as questões respondidas (feedback).

Logo, o aluno obtém uma valorização da tarefa, identificando

quais as respostas corretas, onde errou e onde acertou.

A avaliação somativa trata de um juízo global e de síntese, possibilita uma

decisão relativa à progressão ou à retenção do aluno, pois compara resultados globais,

permitindo verificar a progressão de um aluno em face de um conjunto de objetivos

previamente definidos. Esse tipo de avaliação pode ser utilizada como um instrumento

de certificação social, na medida em que permite classificar os alunos de acordo com o

seu mérito social, constituindo uma função social da avaliação (LITTO;FORMIGA,2009;

VIALLET; MAISONNENUVE, 1990).

ATIVIDADE SOMATIVA

As atividades propostas com o objetivo de avaliar a frequência e

desempenho do aluno são: fórum de discussão (1), questionário

(2), tarefa (atividade de postagem/contextualização) (3) e as

provas presenciais (4).

(1) Fórum de discussão:

É um espaço virtual de diálogo entre alunos-alunos e alunos-tutores sobre

aspectos teóricos e experiências profissionais. Cada módulo pode contar com um ou

dois fóruns de discussão. Nestes fóruns serão discutidos os conteúdos referentes ao

módulo atual através de uma pergunta norteadora que iniciará o debate. Esta pergunta

já está disponível no início do fórum, porém cabe ao tutor mediar a discussão, comentar

as contribuições dos alunos, trazer, ao longo do debate, novos questionamentos sobre

a temática do fórum e convidar os alunos ausentes para participarem.

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Vale ressaltar que o tutor deve postar seu comentário no fórum mesmo sem a

participação inicial dos alunos, no intuito de introduzir a atividade. Ressalva-se que, para

esta discussão ocorrer, é primordial que o tutor tenha conhecimento sobre os materiais

didáticos que foram disponibilizados no AVA e, na medida do possível, retome a teoria

na discussão da prática. Exemplo:

Tutor: “A adolescência é uma faixa etária muito peculiar, com dificuldades específicas

da idade. Seus problemas (consumo de álcool e drogas, DST/AIDS, gravidez indesejada)

são comuns, persistentes e de difícil controle em todas as regiões do Estado. Relate

sua experiência, o que tem dado certo e quais suas dificuldades na implementação de

programas das ações para esse público alvo”.

Os materiais audiovisuais e vídeos temáticos relacionados aos assuntos estudados

e disponibilizados em cada módulo poderão ser utilizadas como fontes de discussão

nos fóruns. A correção do fórum de discussão será realizada exclusivamente pelo tutor.

Sugerem-se os seguintes critérios a serem analisados durante a avaliação do fórum de

discussão (Quadro 2).

Quadro 2 - Critérios de avaliação das postagens do fórum de discussão

CRITÉRIOS A SEREM ANALISADOS PELO TUTOR PONTUAÇÃO1 . Te r coerência com a questão ou comentário

lançado inicialmente na abertura do fórum e com os conteúdos teóricos apresentados no módulo.

0-20

2. Utilizar linguagem formal clara e objetiva. 0-20

3. Participar do fórum de discussão no prazo estipulado.

0-10

4. Trazer para as discussões suas experiências profissionais, contribuindo com uma análise crítica e ética, com tolerância a pluralidade dos discursos.

0-30

5. Fazer comentários sobre os temas debatidos nos fóruns com a finalidade de dinamizar as discussões, interagindo com os colegas e tutor.

0-20

O tutor deve avaliar toda a participação do aluno no fórum, o que implicará em

estipular nota à toda contribuição registrada pelo aluno. Ao final, o sistema computará a

maior nota atribuída.

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(2) Questionário

O questionário será uma atividade fechada, gerada pelo sistema e disponibilizada

no término de cada módulo. O aluno deverá responder às questões e, ao final, clicar em

“enviar tudo e terminar” para que sua participação no módulo seja computada.

(3) Tarefa (atividade de postagem/contextualização)

Essa atividade baseia-se na construção textual dinâmica sobre uma temática

relacionada ao conteúdo do módulo, no qual o aluno deverá associá-lo com sua prática

assistencial. Este tipo de atividade, assim como todas, tem um período determinado

de construção e envio final. Durante esse período, o aluno poderá construí-la e editá-la

com o auxílio do seu tutor, antes de enviá-la definitivamente. O tutor deve estar atento

à construção da atividade do aluno, orientando-o através dos critérios de correção

disponibilizados a seguir (Quadro 3).

Quadro 3 – Critérios de avaliação de textos produzidos pelos alunos (atividades de

postagem, tarefas e outros).

CRITÉRIOS A SEREM ANALISADOS PELO TUTOR PONTUAÇÃO1. Coerência, coesão e criatividade na produção do

texto.0-15

2. Pontualidade: entrega da atividade dentro do prazo estipulado.

0-20

3. Demonstra a integração dos elementos do ensino-serviço na construção do texto.

0-30

4. Identificação das fontes de pesquisa para a fundamentação do relato e uso das normas da ABNT.

0-20

5. Uso da língua portuguesa de forma correta e adequada.

0-15

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(4) Prova presencial

As provas presenciais ocorrerão ao final de cada eixo. O aluno poderá realizá-las

no polo de sua escolha no ato de inscrição no curso.

5.5 Evasão

Será considerado evadido do curso o aluno que deixar de acessar o AVA e,

consequentemente, não responder às atividades propostas nos módulos. Por isso,

é importante reforçar que, após 45 (quarenta e cinco) dias sem acessar a plataforma

virtual, o discente terá seu acesso bloqueado e será contatado pela Coordenação de

Monitoramento.

5.6 Sistema de aprovação/reprovação

• Aprovação

Será considerado aprovado nos módulos, o aluno que obtiver média das

avaliações igual ou superior a 7.0 (sete). O título de especialista será fornecido mediante

o cumprimento desta condição e da conclusão e defesa do TCC, presencialmente.

• Reprovação

Será considerado reprovado nos módulos, o aluno que não obtiver média

das avaliações igual ou superior a 7.0 (sete), após período de recuperação. Em caso

de reprovação em qualquer módulo, o aluno não pode defender a monografia e

consequentemente não receberá o título de especialista, sendo necessário que se

submeta a um novo processo seletivo (caso seja novamente ofertado) para este curso.

5.7 Recuperação dos módulos

A coordenação do curso possibilitará ao aluno pelo menos uma oportunidade

de recuperação de notas abaixo da média por módulo. A divulgação destes períodos

para recuperação ficará a cargo da Coordenação Pedagógica mediante verificação de

sua necessidade. Esses períodos serão divulgados antecipadamente aos alunos.

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5.8 Certificação

Para concluir o curso de pós-graduação lato sensu, o aluno precisa:

a) Ter cumprido todas as atividades propostas no cronograma do curso,atingindo

o mínimo de 75% de aproveitamento;

b) Possuir documentação completa na Secretaria da Pós–Graduação e dados

atualizados no AVA, tais como nome completo, e-mail e telefone atualizados;

c) Concluir e apresentar presencialmente o TCC.

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Cada aluno deverá apresentar ao final do curso um Trabalho de Conclusão

de Curso de Pós-Graduação (TCC), sob a orientação de um professor designado pela

coordenação do curso no período previsto.

O TCC será elaborado no formato de Plano de Ação (Projeto de Intervenção) para

a unidade de saúde/local de atuação na qual o aluno está inserido. Cada TCC deverá ser

desenvolvido de forma individual e com defesa presencial, conforme a Resolução CNE/

CES Nº1, de 8 de junho de 2007, em seu Artigo 6º, parágrafo único.

O tema do TCC deverá obrigatoriamente estar associado aos conteúdos

apresentados ao longo do curso e em consonância com os objetivos do mesmo. A

orientação deverá ser realizada de forma virtual, através do Sistema de TCC desenvolvido

pela UNA-SUS/UFMA.

O plágio constitui uma ilegalidade e o aluno que praticar tal ato em seu TCC será

punido com a reprovação automática no curso.

A função do tutor nessa etapa é auxiliar o aluno ao longo da disciplina de Metodologia

Científica. Essa disciplina embasa a construção do TCC e é primordial para a conscientização

e o despertar do aluno para o início da elaboração do seu trabalho. Para tanto, o tutor deverá

conhecer os tópicos básicos de um TCC, pois será instigado a orientar seus alunos quanto às

temáticas, palavras-chave, elaboração de resumo, dentre outros.

Ressaltamos que o tutor não é responsável pela elaboração do TCC junto ao

aluno e sim um suporte ao conteúdo e atividades avaliativas referentes à disciplina de

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Metodologia Científica. A construção do trabalho se dará na sala de TCC, mediada apenas

pelo orientador do aluno e pela Coordenação de TCC. O orientador se apresentará no

período programado pelas coordenações do curso e de TCC, logo no início da construção

do mesmo.

6 PLANEJAMENTO DA TUTORIAO Núcleo de Apoio aos Tutores (NAT) é um espaço virtual inserido no AVA que

visa proporcionar comunicação e interação entre tutores e coordenações, em especial

a Coordenação de Tutoria, resultando em suporte imediato ao tutor durante o exercício

de suas atribuições. Neste espaço, encontram-se os contatos (e-mail e telefone) das

coordenações envolvidas no curso, propiciando ao tutor contatá-las de maneira rápida

para a retirada de dúvidas ou emissão de sugestões.

Têm-se ainda dois fóruns de discussão, em que o primeiro se destina exclusivamente

aos conteúdos didático-pedagógicos e inerentes ao curso, permitindo ao tutor debater

sobre o planejamento do módulo vigente, esclarecer dúvidas, emitir sugestões,

compartilhar situações vivenciadas com os alunos, dentre outros, chamado Fórum de

Conteúdo. O segundo fórum é um espaço de interação, no qual o tutor é livre para postar

comentários ou abrir tópicos de discussão, compartilhando experiências vivenciadas na

tutoria ou em paralelo a ela e interagir com os colegas, chamado de Cafezinho Virtual.

Outro recurso pedagógico disponibilizado no NAT será uma Comunidade de

Práticas, que tem o objetivo de aproximar do tutor da Coordenação Pedagógica,

viabilizando o esclarecimento de dúvidas e aprofundamento de conteúdos pedagógicos

associados ao processo de ensino-aprendizagem. As comunidades práticas são grupos

formados em torno da prática de sua profissão, ligados pela necessidade de partilharem

experiências e desenvolverem um conhecimento coletivo (FLEURY; FLEURY, 2001).

Elas fazem parte do processo de construção e compartilhamento de conhecimento,

facilitando a resolução de problemas.

O tutor pode ainda encontrar todos os arquivos relacionados à tutoria para um

download rápido e prático em uma pasta denominada “Documentos”, facilitando

seu trabalho.

Ao final de cada módulo, o tutor deve responder uma avaliação modular

correspondente aos aspectos didático-pedagógicos, autoavaliação, avaliação do

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conteúdo e das atividades educacionais, assim como avaliação geral do módulo. O prazo

de envio das respostas será de até 7 (sete) dias após a disponibilização do questionário

no AVA.

7 CURSO DE CAPACITAÇÃO DE TUTORESParalelo ao desempenho das atividades de tutoria, os tutores participarão do Curso

de Capacitação de Tutores, que tem o objetivo de orientá-los e capacitá-los quanto

aos conteúdos de Educação a Distância (EaD), Educação Permanente em Saúde, o papel

do tutor na EaD e no desenvolvimento de estratégias para avaliação da aprendizagem.

O curso ocorrerá por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem MOODLE,

intercalado com encontros presenciais.

Com o Curso de Capacitação de Tutores, pretende-se formar profissionais capazes

de refletir os limites e possibilidades de atuação dentro Política Nacional de Educação

Permanente em Saúde do SUS. Trata-se de uma oportunidade de aperfeiçoamento,

gerando a necessidade de formar e desenvolver profissionais para a gestão do

conhecimento na educação a distância.

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BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 1/2007. Diário Oficial da União,

Brasília,DF, 8 de junho de 2007, Seção 1, p.9.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/

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FLEURY, A.; FLEURY, M. A competência e aprendizagem organizacional. In: ____.

Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça

caleidoscópio da indústria brasileira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. p. 17-33.

GIANNASI, Maria Júlia et al. A prática pedagógica do tutor no ensino a distância:

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REFERÊNCIAS

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SANTOS, J. F. S. Avaliação no ensino a distância. Revista Iberoamericana

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