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1 Especialização em Nefrologia Muldisciplinar ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR MÓDULO 8 - HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃO BÁSICA CHRISTIANA LEAL SALGADO MAIARA MONTEIRO MARQUES CASTELO BRANCO PATRÍCIA MARIA ABREU MACHADO UNIDADE COMPLEMENTAR INSTRUMENTOS DE ABORDAGEM À FAMÍLIA

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINARMÓDULO 8 - HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃO BÁSICACHRISTIANA LEAL SALGADOMAIARA MONTEIRO MARQUES CASTELO BRANCOPATRÍCIA MARIA ABREU MACHADO

UNIDADECOMPLEMENTARINSTRUMENTOS DE ABORDAGEM À FAMÍLIA

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NEFROLOGIA

ESPECIALIZAÇÃO EM NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINARMÓDULO 8 - HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃO BÁSICACHRISTIANA LEAL SALGADOMAIARA MONTEIRO MARQUES CASTELO BRANCOPATRÍCIA MARIA ABREU MACHADO

UNIDADECOMPLEMENTARINSTRUMENTOS DE ABORDAGEM À FAMÍLIA

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

AUTORASCHRISTIANA LEAL SALGADOPossui graduação em Psicologia pela Universidade Ceuma (2003), Mestrado em Saúde Materno-Infantil pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA (2009), Especialização em Dependência Química pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas - UNIAD da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP (2005). É Especialista em Psicologia Hospitalar pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP. Doutoranda em Ciências Médicas no Programa de Pós-graduação em Ciência Médicas PGCM/FCM/UERJ. É Coordenadora dos Cursos da Área de Saúde Mental (Especialização/Capacitação) e Coordenadora adjunta do projeto de Qualificação em Nefrologia Multidisciplinar da Universidade Aberta do SUS - UNASUS da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Atualmente é professora Assistente I do Departamento de Medicina I da UFMA. Docente da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário - UFMA. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Saúde e Hospitalar; Saúde Mental / Dependência Química. Áreas de pesquisa: Psicologia da Saúde e Hospitalar (Cardiologia, Transplantes, Unidades de Terapia Intensiva, Emergência), Saúde Materno-Infantil, Saúde Mental e Dependência Química (Cocaína e Crack), Atenção Primária em Saúde e Tecnologia e Inovação em Educação na Saúde.

MAIARA MONTEIRO MARQUES CASTELO BRANCOPsicóloga, graduada pela Universidade Federal do Maranhão (2010), especialista pela Residência Multiprofissional em Saúde com foco em Atenção Cardiológica (HUUFMA, 2013), pós-graduanda em Psicologia da Educação pela Universidade Estadual do Maranhão. Atualmente é Psicóloga no Hospital Municipal Djalma Marques e Coordenadora de Tutoria dos Cursos da área de Saúde Mental e Nefrologia da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/UFMA). Tem experiência na área de Psicologia da Saúde, Psicologia Hospitalar, Saúde Mental e Educação a Distância.

PATRÍCIA MARIA ABREU MACHADOGraduada em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão -UFMA (1998) , Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Guarulhos (2003) e Especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal do Maranhão (2009). Atualmente é docente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão e participa da coordenação de conteúdo multidisciplinar da Universidade Aberta do SUS (UNASUS/UFMA).

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Coordenação GeralNatalino Salgado Filho

Coordenação AdjuntaChristiana Leal Salgado

Coordenação PedagógicaPatrícia Maria Abreu Machado

Coordenação de TutoriaMaiara Monteiro Marques Castelo Branco

Coordenação de Hipermídia e Produção de Recursos EducacionaisEurides Florindo de Castro Júnior

Coordenação de EADRômulo Martins França

Coordenação CientíficaFrancisco das Chagas Monteiro Júnior

João Victor Leal Salgado

EQUIPE TÉCNICA DO CURSO

Coordenação InterinstitucionalJoyce Santos Lages

Coordenação de ConteúdoDyego J. de Araújo Brito

Supervisão de Conteúdo de EnfermagemGiselle Andrade dos Santos Silva

Supervisão de Avaliação, Validação e Conteúdo MédicoÉrika C. Ribeiro de Lima Carneiro

Supervisão de Conteúdo MultiprofissionalRaissa Bezerra Palhano

Supervisão de ProduçãoPriscila André Aquino

Secretaria-GeralJoseane de Oliveira Santos

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

O Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar tem como objetivo promover a capacitação de profissionais da saúde no âmbito da Atenção Primária e visar ao cuidado integral e ações de prevenção à doença renal. Busca, ainda, desenvolver e aprimorar competências clínicas/gerenciais na prevenção e no tratamento do usuário do SUS que utiliza a Rede Assistencial de Saúde.

Este curso faz parte do Projeto de Qualificação em Nefrologia Multidisciplinar da UNA-SUS/UFMA, em parceria com a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) e o apoio do Departamento de Epidemiologia e Prevenção de Doença Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Essa iniciativa pioneira no Brasil contribuirá também para a produção de materiais instrucionais em Nefrologia, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, disponibilizando-os para livre acesso por meio do Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES). Este acervo é um repositório digital da UNA-SUS que contribui com o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias educacionais interativas.

O modelo pedagógico enquadra-se na modalidade de educação a distância (EAD), que possibilita o acesso ao conhecimento, mesmo em locais mais remotos do país, e integra profissionais de nível superior que atuam nos diversos dispositivos de saúde. Estamos associando tecnologias educacionais interativas e os recursos humanos necessários para disponibilizar a você, nosso discente, materiais educacionais de alta qualidade, que facilitem e enriqueçam a dinâmica de ensino-aprendizagem.

Esperamos que você aproveite todos os recursos produzidos para este curso.

Abrace esse desafio e seja bem-vindo!

Profª. Dra. Ana Emília Figueiredo de OliveiraCoordenadora Geral da UNA-SUS/UFMA

Prof. Dr. Natalino Salgado Filho Coordenador do Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar da UNA-SUS/UFMA

O CURSO

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Produção

Editor GeralChristiana Leal SalgadoEurides Florindo de Castro JúniorHudson Francisco de Assis Cardoso Santos

Revisão TécnicaRaissa Bezerra Palhano

Revisão OrtográficaFábio Alex

Projeto GráficoMarcio Henrique

ColaboradoresAntonio Paiva da SilvaAntonio Pedro AragãoCamila Santos de Castro e LimaDouglas Brandão França JuniorFábio Allex Hanna Correa da SilvaJoão Gabriel Bezerra de PaivaLuan Passos CardosoPaola Trindade GarciaPriscila AquinoRaissa Bezerra PalhanoSoraya Fróes

Copyright @UFMA/UNA-SUS, 2011. Todos os diretos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais dos textos e imagens desta obra é da UNA-SUS/UFMA.

Unidade UNA-SUS/UFMA: Rua Viana Vaz, nº 41, CEP: 65020-660. Centro, São Luís - MA.Site: www.unasus.ufma.br

Esta obra recebeu apoio financeiro do Ministério da Saúde.

NormalizaçãoEudes Garcez de Souza Silva - CRB 13ª Região, nº de registro - 453

Universidade Federal do Maranhão. UNASUS/UFMA

Instrumentos de abordagem à família/Christiana Leal Salgado; Maiara Monteiro Marques Castelo Branco; Patrícia Maria Abreu Machado (Org.). - São Luís, 2015.

41f.: il.

1. Doença renal. 2. Educação em saúde. 3. Família. 4. UNA-SUS/UFMA. I. Título. I. Oliveira, Ana Emília Figueiredo de. II. Salgado, Christiana Leal. III. Castelo Branco, Maiara Monteiro Marques . IV. Salgado Filho, Natalino. V. Machado, Patrícia Maria Abreu. VI. Palhano. Raíssa Bezerra. Título.

CDU 616.61

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

APRESENTAÇÃO

Caro(a) aluno(a),

Neste material complementar serão apresentados alguns instrumentos de intervenções que podem ser aplicados no atendimento à família pela equipe multiprofissional.

São ferramentas que podem ser bastante eficazes na detecção de situações-problema e conhecimento da dinâmica familiar, além de possibilitar, consequentemente, o estabelecimento de estratégias para um melhor atendimento e acolhimento nos serviços de saúde.

Bons estudos!

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

APRESENTAÇÃO

OBJETIVO

• Apresentar instrumentos que auxiliam no conhecimento da dinâmica familiar e planejamento de ações terapêuticas.

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SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 17

2 GENOGRAMA OU ÁRVORE FAMILIAR ............................................. 18

3 CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS ........................................................... 21

4 FUNDAMENTAL INTERPERSONAL RELATIONS

ORIENTATIONS (F.I.R.O) .......................................................................... 24

5 P.R.A.C.T.I.C.E. .............................................................................................. 26

6 APGAR FAMILIAR ...................................................................................... 29

7 MAPA DE REDES ......................................................................................... 32

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 33

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

UNIDADE COMPLEMENTAR

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

1 INTRODUÇÃO

Os instrumentos de trabalho com famílias objetivam o estreitamento do vínculo entre estas e a equipe multidisciplinar, promovendo o conhecimento das relações estabelecidas entre o paciente e a dinâmica familiar, assim como seu nível de funcionamento (POLARO et al., 2013; MENDES, 2012).

A avaliação da dinâmica familiar tem extrema importância no contexto de saúde, uma vez que auxilia na definição de etapas como planejamento, implantação, avaliação e implementação das ações de saúde, possibilitando a equipe multiprofissional definir intervenções mais adequadas à realidade de cada unidade familiar, levando em consideração seu contexto, dinâmica, níveis de funcionamento e satisfação (SOUSA; FIGUEIREDO; ERDMANN, 2010).

A seguir serão apresentados alguns instrumentos que podem ser utilizados pela equipe multiprofissional para conhecer a estrutura das famílias permitindo intervenções mais efetivas e eficientes dos profissionais de saúde. São eles:

1. Genograma ou árvore familiar2. Ciclo de vida das famílias3. Fundamental Interpersonal Relations Orientations (F.I.R.O)4. P.R.A.C.T.I.C.E.5. APGAR FAMILIAR6. Mapa de redes

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2 GENOGRAMA OU ÁRVORE FAMILIAR

O que é? O Genograma é uma metodologia de coleta, armazenamento e

processamento de informações. Qual o objetivo?

Seu objetivo consiste no registro gráfico da estrutura familiar e suas relações ao longo de várias gerações, registrando momentos importantes da história familiar. Esses fatos são importantes para a compreensão da estrutura familiar de forma a favorecer intervenções mais adequadas pela equipe multiprofissional (MENDES, 2012; DITTERICH, 2005; SOUSA; FIGUEIREDO; ERDMANN, 2010);Como é representado?

Na simbologia gráfica do genograma, as pessoas são identificadas por meio de figuras geométricas e as suas relações por linhas conectoras, conforme ilustra a imagem a seguir. (Figura 1)

Figura 1 -Tabela de símbolos do genograma.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Ministério da Saúde. Genograma: símbolos e siglas das patologias mais comuns. 2015a. Disponível em: http://virtual.ufms.br/objetos/Genograma/7.html

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

ATENÇÃO!Informações importantes que devem constar no genograma:1. Levar em consideração um mínimo de três gerações.2. Registrar os nomes de todos os membros da família,

idade ou ano de nascimento.3. Registrar as mortes na família, especificando a idade em

que ocorreu, ou a data da morte e a causa.4. Registrar doenças de problemas significativos dos

membros da família.5. Indicar os membros que vivem juntos na mesma casa.6. Registrar as datas dos casamentos e divórcios.7. Listar os primeiros nascimentos de cada família à

esquerda, com irmãos sequencialmente à direita.8. Elaborar uma legenda/código explicando todos os

símbolos utilizados.9. Símbolos selecionados por sua simplicidade e

visibilidade máxima (MENDES, 2012).

Informações relacionadas ao estilo de vida, condições de saúde, uso de medicamentos, dados culturais e econômicos que influenciam a dinâmica familiar, relações interpessoais, conflitos familiares e problemas de comunicação devem ser coletados no momento da construção do instrumento (MENDES, 2012).

Um ponto de destaque dessa ferramenta é a possibilidade de identificação dos padrões estabelecidos pela família. Padrões de relacionamento, de doenças recorrentes e dos conflitos que podem desencadear em um processo de adoecimento.

Com essas informações, a equipe multi-profissional pode utilizá-las como educação em saúde, permitindo às pessoas e às suas fa-mílias compreender as repetições dos proces-sos que vêm ocorrendo (MENDES, 2012).

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Que tal construir o genograma de sua família? As formas geométricas do genograma podem ser facilmente criadas

no word. Acesse este link http://virtual.ufms.br/objetos/Genograma/8.html e veja vídeos simples para criar o genograma de sua família.

Você também pode criar genogramas através de softwares específicos. O Projeto Álbum de Família permite a criação e gerência de genogramas num formato eletrônico e está disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/genograma/ e https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/387. Os profissionais podem acessar o site, se cadastrar e iniciar a criação dos genogramas virtuais. O programa disponibiliza um manual do usuário. Aproveite essas dicas valiosas!

SAIBA MAIS!

Convívio da família diante da diálise peritoneal no domícilio: implicações para o cuidado de enfermagem. Disponível em:http://coral.ufsm.br/ppgenf/Dissertacao_Arlete%20Maria%20Brentano%20Timm.pdf

Percepções do idoso e da família sobre o tratamento pré-dialítico por meio da construção do Genograma. Disponível em:http://coral.ufsm.br/ppgenf/Dissertacao_Caren%20Jacobi.pdf

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

3 CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS

O que é? O ciclo de vida das famílias baseia-se no pressuposto que a família

possui ciclos de desenvolvimento, ou seja, etapas da vida que podem ser previsíveis e consideradas crises evolutivas (exemplo: nascimento e casamento) e imprevisíveis, chamadas crises acidentais (exemplo: doença, desemprego). Carter e McGoldrick (1995) sugerem a organização do desenvolvimento familiar em seis etapas :

1. Saindo de casa: jovens solteiros2. O novo casal: casamento3. Famílias com filhos pequenos4. Famílias com adolescentes5. Lançando os filhos e seguindo em frente6. Famílias no estágio tardio da vida.

Mendes (2012) organiza os ciclos levando em consideração etapas como casamento, nascimento dos filhos, anos escolares e adolescência, formatura e início do trabalho ou continuação dos estudos, filhos que saem de casa, involução, aposentadoria e viuvez. Esses estágios podem sofrer modificações, levando em consideração as peculiaridades culturais e étnicas.

Cada etapa provoca na família uma mudança na organização familiar e necessidade de adaptação. Quando uma família não consegue lançar mão de recursos adaptativos, podemos observar o surgimento de disfunções na dinâmica familiar.

Qual a importância?Conhecer o ciclo em que cada família se encontra pode auxiliar

no planejamento de futuras intervenções diante dos eventos previsíveis ou dos imprevisíveis. Por meio do ciclo de vida familiar, a equipe multiprofissional pode:

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Conhecer a história dessa família, os projetos e expectativas para o futuro, assim como os recursos para desenvolvê-los.Identificar os fatores de risco e os de proteção, de forma a utilizá-los no planejamento de ações preventivas e auxílio no manejo às disfunções apresentadas (MENDES, 2012).

O quadro 1 a seguir ilustra os ciclos de vida das famílias levando em consideração os estágios do desenvolvimento, processos emocionais associados a cada fase e as mudanças necessárias que podem ser trabalhados pela equipe multiprofissional com as famílias (CARTER; MCGOLDRICK, 1995).

Quadro 1 - Os estágios do ciclo de vida familiar .

Estágio Processo emocional Mudanças necessárias

1. Saindo de casa: jovens solteiros

Aceitar a responsabilidade emocional e financeira

a) Diferenciar-se da família de origem. b) Desenvolver relacionamentos íntimos com adultos iguais. c) Estabelecer relação de trabalho e independência financeira.

2. O novo casal: casamento

Comprometimento com o novo sistema.

a) Formação do sistema marital.b) Realinhar relacionamentos com as famílias ampliadas e incluir o cônjuge.

3. Famílias com filhos pequenos

Aceitar novos membros no sistema.

a) Ajustar o sistema conjugal para criar espaço para os filhos. b) Unir-se nas tarefas de educação dos filhos e nas tarefas financeiras e domésticas. c) Incluir papéis de pais e avós.

4. Famílias com adolescentes

Aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares para incluir a independência dos filhos e fragilidade dos avós.

a) Adaptação do relacionamento com os filhos, permitindo movimentação para dentro e fora do sistema.b) Estabelecer novos focos nas questões conjugais e profissionais. c) Preocupação no sentido de cuidar da geração mais velha.

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

5. “Lançando” os filhos e seguindo em frente

Aceitar várias saídas e entradas no sistema familiar.

a) Renegociar o sistema conjugal como díade; b) Desenvolver relacionamento dos adultos-adultos e adultos-filhos.c) Realinhamento dos relacionamentos para incluir parentes por afinidade e netos. d) Lidar com a incapacidade e morte dos pais (avós).

6. Famílias no estágio tardio da vida

Aceitar a mudança dos papéis em cada geração.

a) Manter o funcionamento e interesses próprios e/ou do casal em face do declínio biológico.b) Apoiar um papel mais central da geração do meio.c) Abrir espaço para a sabedoria dos idosos, apoiando-a sem super funcionar por ela.d) Lidar com as perdas. Revisão e reintegração da vida.

Fonte: Adaptado de: CARTER, B.; MC GOLDRICK, M. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.

Juntamente com o genograma, o ciclo de vida permite identificar as doenças mais prevalentes na família, podendo fornecer uma visão antecipada das problemáticas vivenciadas, assim como pode ser útil no diagnóstico de situações pouco esclarecidas (DITTERICH, 2005).

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4 F.I.R.O - Fundamental Interpersonal Relations Orientations

O que é?O instrumento de Orientações Fundamentais nas Relações Interpes-

soais foi desenvolvido por Schutz em 1958 e tem o objetivo de explicar as relações interpessoais de pequenos grupos, sendo a família um destes. A aplicação desse instrumento se dá por meio de um conjunto de seis es-calas de 90 itens cada. O instrumento foi criado para mensurar como os membros da família sentem-se com relação à inclusão (pertencimento, in-teração e associação), controle (sentimento de competência, responsabili-dade e capacidade de decidir) e intimidade (estabelecer e manter relações afetivas e amorosas) (MENDES, 2012), conforme ilustra o quadro 4.

Quadro 2 - Protocolo de intervenção sugerido por Talbot; Librach (1991 apud MENDES, 2012):

ITENS RELATIVOS À INCLUSÃO (DENTRO OU FORA)

Desde que você descobriu a seriedade da doença:

a) Como você sente o seu papel ter mudado?

b) O seu papel atual lhe causa alguma preocupação?

c) Como você se sente sobre o modo que os outros membros da família lidam com seus papéis?

ITENS RELATIVOS AO CONTROLE (TOPO OU BASE)

Desde que você descobriu a seriedade da doença:

a) Você se sente suficientemente envolvido no processo de decisão de sua família?

b) Você sente que a sua família tem um bom modo de tomar decisões? E quanto a conflitos?

c) Você sente se você e sua família estão no controle da situação?

INTIMIDADE (PERTO OU DISTANTE)

Desde que você descobriu a seriedade da doença:

a) Você se sente confortável em compartilhar os seus sentimentos com outros membros da família?

b) Existem emoções que você está relutante em dividir com outros membros da família?

c) Você está satisfeito na sua relação com o cônjuge? Pais? Irmãos?

d) Outros membros importantes da família?

Quando utilizar?A aplicação dessa ferramenta pode ser útil em situações de

doenças crônicas, agudas e hospitalizações, quando a necessidade de reestruturação familiar é observada, com negociação pelos familiares de possíveis alterações em seus papéis (MENDES, 2012).

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

5 P.R.A.C.T.I.C.E

O que é?O P.R.A.C.T.I.C.E foi desenvolvido pela Universidade de McGrill, em

Toronto, no Canadá, e representa um acróstico de palavras em inglês de itens que devem ser investigados durante a abordagem:

P Problem (problema)

R Roles and structure (papéis e estruturas)

A Affect (afeto)

C Comunication (comunicação)

T Time in life (etapa do ciclo de vida da família)

I Illness in family (enfermidades na família, anteriores e atuais)

C Coping with stress (lidando com o estresse)

E Environment or ecology (meio ambiente ou ecologia) (MENDES, 2012).

Como é realizado?O P.R.A.C.T.I.C.E é operacionalizado por meio de entrevistas às

famílias, na qual a equipe tem a oportunidade de dialogar com esta sobre as oito áreas referentes ao acróstico. O procedimento consiste em anotar, sequencialmente, as informações coletadas, utilizando em média uma a três linhas. Nem todas as áreas serão abordadas em um único encontro/visita (MENDES, 2012).

Quando utilizar?O instrumento pode ser utilizado para assuntos de ordem médica,

comportamental ou de relacionamentos. Ressalta-se que o levantamento dessas informações não embasa o fechamento de um diagnóstico (MENDES, 2012).

O quadro 3 abaixo sintetiza as áreas de possibilidades de intervenções que a equipe deve levar em consideração ao abordar cada área.

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Quadro 3 - P.R.A.C.T.I.C.E: áreas de investigação e intervenção.

P Presenting problem

ProblemaPermite que a equipe conheça o problema da família e o que os diferentes membros da família pensam e sentem a respeito do fato.

R Roles and structure

Papéis e estrutura

Permite conhecer quais os papéis de cada membro da família e como se desempenham.

A Affect AfetoComo se dá a troca de afeto dentro da família, e como isso afeta, positiva ou negativamente, a resolução do problema.

C Comunication ComunicaçãoComo é feita a comunicação verbal e não-verbal no contexto da família.

T Time of life cycle

TempoProcura correlacionar o problema apresentado com os papéis esperados dentro do ciclo de vida da família, procurando verificar onde está situada a dificuldade.

I Illness in family

Doenças na família, passadas ou presentes

Nesta parte resgatam-se as doenças vividas anteriormente pela família, como foi feito o cuidado, buscando valorizar as atitudes de cada membro da família, demonstrando a importância do suporte familiar no cuidado de um membro da família.

C Coping with estresse

Lidando com o estresse

Procura identificar os recursos utilizados pela família para lidar com situações anteriores de estresse e como utilizar esses recursos para enfrentar a crise presente.

E Ecology Ecologia

Procura conhecer os suportes externos que possam apoiar a família nesta situação atual – igreja, vizinhos, enfim, a rede social de apoio, além dos aspectos estruturais, como saneamento, renda, grau de escolaridade, moradia, transporte.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Ministério da Saúde. A Família no contexto da Atenção Primária à Saúde: ferramentas de abordagem familiar. 2015b. Disponível em: http://virtual.ufms.br/objetos/Unidade3/obj-un3-mod2/8.html.

Acompanhe a sistematização do uso do PRATICE através do exemplo abaixo:

PP (problema): Sr. J. é diabético e insulina-dependente, com neuropatia e retinopatia. Dona A. possui artrose no joelho esquerdo e HAS. Ela considera harmônico o enfrentamento e que o relacionamento não está sendo afetado pelas doenças.

RR (papéis e estruturas): Sr. J. e Dona A. alegam que a família tem um bom funcionamento. Bolsa Família, aposentadoria e ajuda da mãe de Dona A. compõem a renda familiar.

A

A (afeto): Dona A. faz companhia para Seu J. e que costuma ser controlada e muito calma, mas é mais emotiva. Relatou ainda que o marido e a filha mais nova são frios e distantes. Dona A. não compartilha suas emoções, espera se acalmar e não reflete nos outros, suas frustrações, ao contrário de Seu J.

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

C C (comunicação): Conversam pouco, porém sempre e com pouca comunicação não verbal.

TT (tempo da família no ciclo de vida): Dona A. afirma que seu esposo reclama com frequência de suas doenças.

I

I (o “ilness” da família no passado e no presente): Dona A. não se recorda de outros familiares diabéticos, apenas sua própria mãe, a mãe de Sr. J. e seu irmão. Esse foi bem assistido devido a amizades e consideram que pelo SUS, unicamente, seria um atendimento complicado. Consideram caro planos de saúde e já tiveram um convênio com clínica popular. Não procuram fazer um plano por agora. Nunca procuraram o CRASI e desconhecem. Têm dificuldades de comunicação com a ESF e gostariam de ser melhor atendidos. O único atendimento multidisciplinar que tiveram foi com uma nutricionista em outra ESF.

CC (combatendo stress): Dona A. tem assumido muitas responsabilidades e ido com muita frequência ao médico, porém as visitas a Francisco Sá têm auxiliado na melhora do estresse.

EE (ecologia): J.M.G. não se agrada com o bairro, já Dona A. se acostumou. Dona A. quando pode, vai à igreja. Para saúde, usam apenas o PSF e Alpheu de Quadros. Não tem um recurso específico para a saúde.

Fonte: VIEIRA, Marta Raquel Mendes et al. Abordagem familiar na Estratégia Saúde da Família: um relato de caso. In: FEPEG, 8., [2014?]. Disponível em: < http://www.fepeg.unimontes.br/sites/default/files/resumos/arquivo_pdf_anais/abordagem_familiar_na_estrategia_saude_da_familia.pdf>.

SAIBA MAIS!

Leia o Manual de Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: oficina 6: abordagem familiar: guia do tutor/facilitador de autoria da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, publicado em 2010. Acesse: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2721.pdf

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6 APGAR FAMILIAR

O que é?Instrumento de avaliação do funcionamento da família, em que os

membros desta podem manifestar o seu grau de satisfação levando em consideração as dimensões da função familiar definidas pelo acrônimo APGAR:

• Adaptation (adaptação): compreende os recursos familiares oferecidos quando se faz necessária assistência.

• Partnership (companheirismo): refere-se à reciprocidade nas comunicações familiares e na solução de problemas.

• Growth (desenvolvimento): relativo à disponibilidade da família para mudanças de papéis e desenvolvimento emocional.

• Affection (afetividade): compreende a intimidade e as interações emocionais no contexto familiar.

• Resolve (capacidade resolutiva): está associada à decisão, determinação ou resolutividade em uma unidade familiar (SOUSA; FIGUEIREDO; ERDMANN, 2010; MENDES, 2012; POLARO et al., 2013; SILVA et al., 2014).

É composto por cinco questões com respostas que variam entre: sempre (2), algumas vezes (1) e nunca (0). A avaliação pela pontuação total obtida (escores de 0 a 10) classifica a família em três tipos (SILVA et al., 2014; BRASIL, 2007):

§0 a 4, elevada disfunção familiar;

§5 a 6, moderada disfunção familiar;

§7 a 10, boa funcionalidade familiar.

Observe no quadro abaixo a escala de APGAR familiar completa, segundo Ministério da Saúde.

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

Quadro 4 - APGAR familiar .

APGAR familiar (BRASIL, 2007)

Dimensões avaliadas Perguntas a serem realizadas Se

mpr

e

Algu

mas

ve

zes

Nun

ca

A = Adaptation (Adaptação): Representa a satisfação do membro familiar com a assistência recebida quando recursos familiares são necessários. É definida como a capacidade de utilização de recursos intra e extrafamiliares, diante de uma situação de estresse familiar, para a resolução dos problemas que prolvocaram a alteração do equilíbrio da referida família.

Estou satisfeito (a), pois posso recorrer à minha família em busca de ajuda quando alguma coisa está me incomodando ou preocupando.

P = Partnership (Companheirismo): Compreendido como a satisfação do membro familiar com a reciprocidade nas comunicações familiares e na solução de problemas. Por definição é a capacidade da família em repartir decisões, responsabilidades e ações de maneira a manter seus membros protegidos e “alimentados”.

Estou satisfeito (a) com a maneira pela qual minha família e eu conversamos e compartilhamos os problemas.

G = Growth (desenvolvimento): Representa a satisfação do membro familiar com a liberdade disponibilizada pela família para mudanças de papéis e para alcance de maturidade ou desenvolvimento emocional. É definido como maturidade estrutural e emocional da unidade familiar, bem como seu desenvolvimento obtido por meio do apoio, auxílio e orientações mútuas.

Estou satisfeito (a) com a maneira como minha família aceita e apoia meus desejos de iniciar ou buscar novas atividades e procurar novos caminhos ou direções.

A = Affection (Afetividade): Indica a satisfação do membro familiar com a intimidade e as interações emocionais em seu contexto familiar. Por definição representa o cuidado ou a relação afetiva que existe entre os membros da família.

Estou satisfeito (a) com a maneira pela qual minha família demonstra afeição e reage às minhas emoções, tais como raiva, mágoa ou amor.

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R = Resolve (Capacidade resolutiva): Representa a satisfação do membro familiar com o tempo compartilhado entre eles. Em sua definição, associa-se à decisão, determinação ou resolutividade existente em uma unidade familiar. É o compromisso existente entre os membros de dedicarem-se uns aos outros, com o objetivo de fortalecimento mútuo (envolve geralmente a questão de tempo compartilhado, divisão de bens materiais, prosperidade e espaço). Embora possa compreender todos estes aspectos, o autor considerou mais relevante incluir apenas o tempo compartilhado entre os membros familiares neste domínio.

Estou satisfeito (a) com a maneira pela qual minha família e eu compartilhamos o tempo juntos.

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. 192 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 19). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf.

Na avaliação, altos índices do APGAR demonstram maior capacidade adaptativa da família em relação a novas situações e possíveis mudanças de papéis, situação comum quando se trata de família de pacientes com doenças crônicas. Já um baixo índice pode representar um ambiente adverso, de baixa adaptabilidade à nova situação e pode requerer intervenções apropriadas e urgentes (BRASIL, 2007).

SAIBA MAISPara conhecer sobre a aplicação do APGAR em famílias de adolescentes

em tratamento hemodialítico. Acesse:

MARTINI, A.M. de et al. Estrutura e funcionalidade de famílias de adolescentes em tratamento hemodialítico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 9, n. 2, p. 329-343, maio./ago. 2007. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n2/pdf/v9n2a04.pdf>.SOUSA, M. E. P. Adesão ao tratamento medicamentoso da pessoa portadora de insuficiência renal crônica em hemodiálise. Disponível em: http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/1681/1/SOUSA%20Maria%20Elisabete%20Pereira%20-%20disserta%C3%A7ao%20mestrado.pdf

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7 MAPA DE REDES

O que é?As redes sociais configuram-se como recursos utilizados para o

enfrentamento de eventos estressores. São compostas por grupos de pessoas, membros da família, vizinhos, amigos e instituições capazes de oferecer apoio a pessoas e famílias em situações adversas, especialmente em momentos de adoecimento. Estas redes podem oferecer alguns tipos de suporte: emocional (apoio, amor, confiança, cuidado); instrumental (prestação de serviços em caso de necessidade); informacional (conselhos, sugestões, informações que a família pode utilizar para solucionar seus problemas); e avaliação (críticas construtivas e incentivo à autoavaliação) (MENDES, 2012).

VAMOS REFLETIR? A partir do reconhecimento dos níveis de intervenção e

de sua realidade profissional, quais ferramentas ou instrumentos podem ser utilizados na abordagem à família?

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8 OUTROS INSTRUMENTOS

Outros instrumentos identificados na literatura foram: QPFC - Questionário de Perfil da Família Cuidadora (POLARO et al., 2013; GONÇALVES et al., 2006); Escala de Nahas ou Pentáculo do bem-estar (POLARO et al., 2013; NAHAS; BARRROS; FRANCALACCI, 2000); Entrevista Familiar Estruturada (EFE) (FÉRES-CARNEIRO, 1997).

§QPFC - Questionário de Perfil da Família Cuidadora O Questionário de Perfil da Família Cuidadora (QPFC) subdivide-se em

três partes (GONÇALVES et al., 2006; POLARO et al., 2013): 1. Identificação do familiar cuidador principal, destacando as variáveis sociodemográficas, o estado de saúde e a qualidade de vida; 2. Características do estado de saúde do idoso em cuidado e suas necessidades envolvidas; 3. Identificação do contexto da relação do cuidador com a pessoa idosa cuidada.

§Escala de Nahas ou pentáculo do bem-estarA Escala de Nahas também conhecida como perfil do estilo de vida ou

pentáculo do bem-estar compreende um instrumento autoadministrado com 15 questões do ciclo de vida das pessoas que podem levar a um comprometimento da família. São eles: nutrição, atividades físicas, comportamentos preventivos para a saúde, relações sociais e controle de estresse, que refletem atitudes, valores e oportunidades das pessoas (POLARO et al., 2013).

Inicialmente a pessoa responde o “Perfil do estilo de vida individual”, em seguida o indivíduo deve colorir uma representação gráfica do estilo de vida atual, levando em consideração os escores atingidos pela escala, em que zero caracteriza ausência total do estilo de vida avaliado e três completa a realização do comportamento considerado. Quanto mais colorido o pentáculo estiver, mais adequado está o estilo de vida da pessoa levando em consideração os fatores avaliados (NAHAS; BARROS; FRANCALACI, 2000).

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Figura 2 - Pentáculo do bem-estar.

Fonte: NAHAS, M.V.; BARRROS, M.V.G.; FRANCALACCI, V. Pentáculo do bem estar: base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos e grupos. Rev Bras Ativ Fis Saúde, v. 5, n. 2, p. 48-59, 2000. Disponível em: http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/viewFile/1002/1156.

§Entrevista familiar estruturada (EFE) A EFE consiste em uma entrevista estruturada, composta por seis

tarefas que a família deve realizar (cinco verbais e uma não verbal), das quais duas (tarefas 1 e 4) são propostas à família como grupo e as outras, a cada membro individualmente. Cada tarefa pretende especificar determinadas dimensões da dinâmica conjugal e/ou da dinâmica grupal e o conjunto pretende avaliar os padrões básicos de funcionamento da família (FÉRES-CARNEIRO, 1997).

Utiliza uma linguagem simples e exige da família respostas verbais e/ou não verbais e necessita de um entrevistador, um observador e um gravador. A EFE tem-se mostrado um método adequado para a realização

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de um diagnóstico interacional da família, discriminando uma interação familiar nos padrões saudável e disfuncional quanto ao crescimento emocional dos membros da família (FÉRES-CARNEIRO, 1997).

SAIBA MAISPara conhecer mais sobre a EFE acesse: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-389X1997000300007&script=sci_arttext

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SÍNTESE DA UNIDADESÍNTESE DA UNIDADE

Nesta leitura abordamos sobre os diversos instrumentos para a abordagem familiar no processo de cuidados do paciente com DRC, tais como:

o Genograma ou árvore familiar; o Ciclo de vida das famíliaso Fundamental Interpersonal Relations Orientations (F.I.R.O)o P.R.A.C.T.I.C.E.o APGAR familiaro Mapa de redes

A utilização de instrumentos na avaliação da família auxilia a equipe quanto ao planejamento, implantação e implementação de ações em saúde, considerando intervenções mais adequadas ao contexto e situações específicas de cada família. Esperamos que você possa aplicar esse conhecimento na sua prática profissional!

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REFERÊNCIAS

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. 192 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 19). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf. Acesso em: 3 maio. 2015.

_____. Ministério da Educação. Ministério da Saúde. Genograma: símbolos e siglas das patologias mais comuns. 2015a. Disponível em: http://virtual.ufms.br/objetos/Genograma/7.html. Acesso em: 22 jun. 2015.

_____. _____. _____. A Família no contexto da Atenção Primária à Saúde: ferramentas de abordagem familiar. 2015b. Disponível em: http://virtual.ufms.br/objetos/Unidade3/obj-un3-mod2/8.html. Acesso em: 3 maio. 2015.

CARTER, B.; MC GOLDRICK, M. As Mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.

DITTERICH, R. G. O Trabalho com famílias realizado pelo cirurgião-dentista do Programa de Saúde da Família (PSF) de Curitiba, PR. 2005. Monografia (Especialização) - Pós-Graduação em Odontologia em Saúde Coletiva, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/premio2006/Rafael_E_MH.pdf.

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Acesso em: 10 mar. 2015.

FERES-CARNEIRO, T. Entrevista familiar estruturada - EFE: um método de avaliação das relações familiares. Temas psicol., v. 5, n. 3, p. 63-94, 1997. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v5n3/v5n3a07.pdf Acesso em: 10 mar. 2015.

GONÇALVES, L.H.T. et al. Perfil da família cuidadora de idoso doente/fragilizado do contexto sociocultural de Florianópolis, SC. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 15, n. 4, p. 570-7, out./dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n4/v15n4a04 Acesso em: 10 mar. 2015.

JACOBI, C.S. Percepções do idoso e da família sobre o tratamento pré-dialítico. 2014. 102f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/ppgenf/Dissertacao_Caren%20Jacobi.pdf Acesso em: 22 jun. 2015.

MARTINI, A.M. de et al. Estrutura e funcionalidade de famílias de adolescentes em tratamento hemodialítico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 9, n. 2, p. 329-343, maio./ago. 2007. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n2/pdf/v9n2a04.pdf>. Acesso em: 10 maio. 2015.

MENDES, Eugênio Vilaça. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da Estratégia da Saúde da Família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 512 p. Disponível em: < http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cronicas/pdf/2012-Redes%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20condi%C3%A7%C3%B5es%20cr%C3%B4nicas_OPAS.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2015.

MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: oficina 6: abordagem familiar: guia do tutor/facilitador. Belo Horizonte: ESPMG, 2010. 36

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

p. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2721.pdf. Acesso em: 3 maio. 2015.

NAHAS, M.V.; BARRROS, M.V.G.; FRANCALACCI, V. Pentáculo do bem estar: base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos e grupos. Rev Bras Ativ Fis Saúde, v. 5, n. 2, p. 48-59, 2000. Disponível em: http://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/viewFile/1002/1156. Acesso em: 10 mar. 2015.

POLARO, S. H. I. et al. Dinâmica da família no contexto dos cuidados a adultos na quarta idade. Rev. bras. enferm., v. 66, n. 2, p. 228-233, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n2/12.pdf Acesso em: 10 mar. 2015.

SILVA, M. J. da et al. Análise das propriedades psicométricas do APGAR de família com idosos do nordeste brasileiro. Esc. Anna Nery, v.18, n.3, p. 527-532. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v18n3/1414-8145-ean-18-03-0527.pdf. Acesso em: 10 mar. 2015.

SOUSA, F. G. M. S.; FIGUEIREDO, M. do C. A. B. de; ERDMANN, A. L. Instrumentos para avaliação e intervenção na família: um estudo descritivo. Rev Pesq Saúde, v. 11, n.1, p. 60-63, jan./abr. 2010. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/341. Acesso em: 10 mar. 2015.

SOUSA, M. E. P. Adesão ao tratamento medicamentoso da pessoa portadora de insuficiência renal crônica em hemodiálise. 2012. 99f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica) - Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de Viseu, 2012. Disponível em: http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/1681/1/SOUSA%20Maria%20Elisabete%20Pereira%20-%20disserta%C3%A7ao%20mestrado.pdf. Acesso em: 22 jun. 2015.

TIMM, A.M.B. Convívio da família diante da Diálise Peritoneal no domicílio: implicações para o cuidado de Enfermagem. 2013. 97f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS,

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2013. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/ppgenf/Dissertacao_Arlete%20Maria%20Brentano%20Timm.pdf. Acesso em: 22 jun. 2015.VIEIRA, Marta Raquel Mendes et al. Abordagem familiar na Estratégia Saúde da Família: um relato de caso. In: FEPEG, 8., [2014?]. Disponível em: < http://www.fepeg.unimontes.br/sites/default/files/resumos/arquivo_pdf_anais/abordagem_familiar_na_estrategia_saude_da_familia.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2015.

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Especialização em Nefrologia Multidisciplinar

GOVERNO FEDERAL

Presidenta da República

Dilma Rousseff

Ministro da Saúde

Ademar Arthur Chioro dos Reis

Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)

Hêider Aurélio Pinto

Secretária de Atenção à Saúde (SAS)

Lumena Furtado

Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

Alexandre Medeiros de Figueiredo

Secretário Executivo da UNA-SUS

Francisco Eduardo de Campos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Reitor

Natalino Salgado Filho

Vice-Reitor

Antônio José Silva Oliveira

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Fernando Carvalho Silva

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMA

Diretora - Nair Portela Silva Coutinho

COORDENAÇÃO GERAL DA UNA-SUS/UFMA

Ana Emília Figueiredo de Oliveira