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Programa Cooperativo em Silvicultura de Nativas – PCSN GUIA PARA ANÁLISE DE VIVEIROS DE MUDAS NATIVAS Check list para verificação da adequação legal, socioambiental e ecológica de viveiros de mudas florestais nativas Preparado por : Renata Evangelista de Oliveira Maria Jose Brito Zakia Colaboração Antonio Nascimento Gomes Flávio Bertin Gandara Michele de Sá Dechoum Paulo Valadares Soares Roberto Bretzel 2010

Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas - ipef.br · Não de trata de, apenas, avaliar se um viveiro é bom ou ruim, mas de acenar para as melhorias necessárias para os trabalhos

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 Programa Cooperativo em 

Silvicultura de Nativas – PCSN  

  

GUIA PARA ANÁLISE DE VIVEIROS DE MUDAS NATIVAS  

Check –list para verificação da adequação legal, socioambiental e ecológica de viveiros de mudas florestais 

nativas  

Preparado por : Renata Evangelista de Oliveira 

Maria Jose Brito Zakia   

Colaboração  Antonio Nascimento Gomes  

Flávio Bertin Gandara Michele de Sá Dechoum  Paulo Valadares Soares 

Roberto Bretzel   

 2010 

 

 

 2  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

CONTEÚDO 

 

Apresentação 

Integrantes PCSN 

Como usar este guia 

Glossário 

Siglas 

 

Lista de verificação – Check‐list: 

1. Dados Gerais 

2.  Verificação  de  registro,  segurança  do  trabalho  e  meio  ambiente  (essencialmente cumprimento legal – ambiental e trabalhista, incluindo estatuto da criança e do adolescente) 

3.  Verificação  da  qualidade  ecológica  e  genética  das  sementes  e mudas    (essencialmente ecológica , poucos requisitos legais)  

4. Informações complementares sobre a produção ( preparado a partir do cadastro  SMA‐SP) 

5.  Lista das  espécies produzidas no  viveiro  (base para  recomendação de  espécies;  para  ver existência de espécies exóticas  invasoras; checar  fonte do nome científico pois pode  levar a erros 

6. Lista das espécies exóticas invasoras (Plantas) 

 

 

 

 

 

 3  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Apresentação 

 

Essa publicação  é fruto da atuação do Programa Cooperativo de Silvicultura de Nativas (PCSN), do Instituo de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF). 

O  PCSN  foi  elaborado    em  2009  durante  as  discussões  e  reuniões  realizadas para o planejamento  IPEF 2020. O PCSN  iniciou as atividades e abril de 2010   e   tem como  objetivo  buscar  a  interação  entre  empresas  e  entre  instituições,  facilitando  a troca,    a  consolidação  e    a  sistematização  das  informações  já  existentes  sobre restauração e sobre florestas de uso múltiplo, racionalizando os esforços de pesquisa e buscando maior integração empresas (IPEF) – sociedade.  

Objetiva ainda disponibilizar informações técnicas para os diferentes setores da sociedade  e  participar,  de  maneira  estruturada,  das  discussões  técnicas  para  o aperfeiçoamento legal.  

A silvicultura de nativas é encarada, no contexto desse programa, como voltada à  inserção  ou  reinserção  do  componente  arbóreo/florestal  na  paisagem  rural BRASILeira e é desenvolvida por meio da  restauração de áreas  florestais degradadas e/ou da implantação, condução e manejo de sistemas florestais e agroflorestais de uso múltiplo. 

Uma  das  bases  para  o  desenvolvimento  dessa  silvicultura  é  a produção/obtenção  de  sementes  e  mudas  de  qualidade.  Dessa  forma,  existe  a necessidade  de  ampliação  da  oferta  de  sementes  e  mudas  de  espécies  florestais nativas e da garantia de qualidade daquelas disponíveis no mercado. 

A presente publicação, em  forma de um Guia,  tem como principal objetivo o estabelecimento e  a organização de parâmetros de qualidade para a verificação (e no caso  de  empresas  pode  ser  utilizado  como  material  para  a  homologação)  da adequação  legal,  ecológica  e  socioambiental  de  viveiros  fornecedores  de  mudas florestais nativas. 

Não de trata de, apenas, avaliar se um viveiro é bom ou ruim, mas de acenar para as melhorias necessárias para os trabalhos de restauração, recuperação, plantio para usos múltiplos e ainda para que a produção de mudas seja uma opção de geração de trabalho e renda e não uma precarização das relações trabalhistas.  

 

 

 4  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

 

Equipe do PCSN: 

Maria José Brito Zakia 

Renata Evangelista de Oliveira 

 

Conselho Científico: 

Flávio Bertin Gandara Mendes‐ ESALQ – USP  

Giselda Durigan – Instituto Florestal  

Paulo Valladares Soares – Projeto Corredor Ecológico  

Silvia Ziller – Instituto Horus 

Vera Lex Engel – FCA ‐ UNESP  

 

Empresas associadas ao PCSN: 

 

ArcelorMittal BioEnergia Ltda. 

Consórcio Paulista de Papel e Celulose 

Copener Florestal Ltda. 

Fibria Celulose S/A 

Klabin S/A 

Lwarcel Celulose Ltda. 

Suzano Papel e Celulose S.A. 

V&M Florestal Ltda. 

Veracel Celulose S.A. 

 

 

 5  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Como utilizar este guia. 

  Este guia está organizado em dois grandes componentes: um tratando de conceitos, em forma de um glossário, e outro com a lista de verificação  propriamente dita. 

  Por sua vez a lista está dividida em :  

1. Dados Gerais sobre o viveiro – além de localização,  busca‐se informações sobre inserção territorial, mão de obra e instalações; 

2. Verificação de  registro,  segurança do  trabalho e meio ambiente –  composta  essencialmente  por  requistos  legais  nas  áreas  ambiental  e  trabalhista, incluindo estatuto da criança e do adolescente;  

3.  Verificação  da  qualidade  ecológica  e  genética  das  sementes  e  mudas  – composta  por  requisitos  não  legais,  porém  desejáveis  e  necessários  para contribuir para os trabalhos de silvicultura de nativas; 

4.  Lista das espécies produzidas no viveiro – a importância desta lista é que será a  base para recomendação de espécies, para verificar a  existência de espécies invasoras,  bem como a confiabilidade da identificação botânica das espécies; 

5. Lista das espécies exóticas invasoras (plantas) – para servir como um guia para a  aquisição  de  sementes  e  para  compor  a  recomendação  das  espécies  nas diferentes regiões, evitando‐se contaminações e problemas futuros. 

 

  Para a utilização das  listas de verificação basta assinalar com um X as opções pertinentes levantadas junto aos viveiros. 

   Como  a  lista  de  VERIFICAÇÂO  DE  REGISTRO,  SEGURANÇA  DO  TRABALHO  E MEIO AMBIENTE  é composta essencialmente por requisitos legais, as células da tabela vêm  com  três  cores:  verde,  para  o  cumprimento  legal,  vermelho  para  o  não cumprimento  do requisito e  branco para o desconhecimento da resposta.  

  Por sua vez, a  lista VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE ECOLÓGICA E GENÉTICA DAS SEMENTES  E  MUDAS  refere‐se  a  requisitos  desejáveis,  porém  não  previstos  na legislação. A célula em azul representa o atendimento a um requisito desejável. 

  O  objetivo  do  uso  das  cores  nas  listas  como  descrito  acima    é  facilitar  a interpretação do resultado da verificação. 

 

 6  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Glossário: 

Agrotóxicos (Defensivos agrícolas) ‐ Produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico, com a finalidade de exterminar pragas ou doenças. Inclui  inseticidas,  fungicidas,  acaricidas,  nematicidas,  etc.  Os  agrotóxicos  são classificados, de acordo com seu potencial toxicológico, em: 

(i) Classe I: extremamente tóxicos (faixa vermelha); 

(ii) Classe II: altamente tóxicos (faixa amarela); 

(iii) Classe III: medianamente tóxicos (faixa azul); 

(iv) Classe IV: pouco ou muito pouco tóxicos (faixa verde); 

Biodiversidade  ‐  variabilidade  de  organismos  vivos  de  todas  as  origens,  incluindo ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, e os complexos ecológicos dos  quais  fazem  parte,  o  que  inclui  a  diversidade  dentro  de  espécies,  entre  espécies  e  de ecossistemas (CDB). 

Bioma  ‐ Conjunto de plantas e animais que estão adaptados a uma certa região com clima, relevo e outras condições ambientais homogêneas em escala ampla. Os Biomas BRASILeiros (Figura 1) são:  

(i) Amazônia 

(ii) Caatinga 

(iii) Cerrado 

(iv) Mata Atlântica 

(v)  Pampa 

(vi) Pantanal. 

Classificação  sucessional  –  Categorização  de  espécies  vegetais  em  função  de  seu comportamento  e  ocorrência  nas  diferentes  etapas  de  estabelecimento  de  uma floresta, ou da vegetação em pontos dentro da floresta. 

EPIs – Equipamentos de Proteção  Individual – meios, dispositivos ou equipamentos, obrigatórios, que devem ser usados por pessoas em trabalhos específicos, para evitar possíveis acidentes advindos das atividades desenvolvidas. 

Espécie exótica – espécie que está fora da sua área natural de distribuição geográfica. 

Espécie  exótica  invasora  –  espécie  exótica  que  ameaça  ecossistemas,  hábitats  ou outras  espécies  nativas,  conforme  definido  pela  Convenção  Internacional  sobre Diversidade Biológica (CDB).  

 

 7  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Espécie  nativa  oportunista  ‐  espécie  nativa  que  se  reproduz  em  abundância  e  leva vantagem  competitiva  nas  áreas  que  ocupa,  inibindo  a  regeneração  de  outras espécies. Em geral esses processos estão  ligados a distúrbios de origem humana ou natural, havendo um reequilíbrio posterior dentro de uma escala de tempo variável. 

Fisionomia  ‐ tipo de vegetação caracterizado com base em sua estrutura (densidade, altura, biomassa) (vide Quadro 1) 

Fluxo gênico ‐ Troca da informação genética entre indivíduos, populações ou espécies. Em  plantas,  no  sentido  amplo,  o  fluxo  gênico  se  dá  pelo movimento  de  pólen  ou sementes.  

Grupos  sucessionais  –  Classificação  das  espécies  arbóreas,  baseada  no  seu comportamento  sucessional  em  florestas.  Geralmente,  o  principal  recurso  que determina  esse  comportamento  é  a  luz.  A  classificação  mais  aceita  e  difundida categoriza as espécies em: 

(i) Pioneiras, 

(ii) Secundárias iniciais 

(iii) Secundárias tardias,  

(iv) Clímax/climácicas. 

Impacto ambiental  ‐ é a alteração no meio ou em algum de  seus  componentes por determinada ação ou atividade. 

Lote de mudas – quantidade definida de mudas, identificada por letra, número ou por combinação  dos  dois,  na  qual  cada  porção  é,  dentro  de  tolerâncias  permitidas, homogênea e uniforme para as informações contidas na sua identificação. 

Lote de  sementes  ‐ Quantidade específica de  sementes,  fisicamente  identificada, na qual cada porção é, dentro de tolerâncias permitidas, homogênea e uniforme para as informações contidas na sua identificação. 

Matriz  –  Árvore  produtora  de  sementes,  fornecedora  das  sementes  de  um determinado lote. 

Origem (compra) – Local e nome da empresa ou  instituição da qual foram adquiridas (compradas) as sementes. 

Outorga para uso da água  ‐  instrumento através do qual o Poder Público autoriza o usuário a utilizar as águas de seu domínio, por tempo determinado e com condições preestabelecidas. 

Procedência – Local de coleta das sementes (Município, estado, outro – se houver) 

 

 

 

8  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Qualidade  fisiológica das sementes – Determinada por parâmetros como a primeira contagem  da  germinação,  índice  de  velocidade  e  porcentagem  de  germinação, porcentagem de plântulas normais, crescimento e desenvolvimento das plântulas ou de partes delas, entre outros. 

Receituário  agronômico  ‐  é  a  prescrição  e  orientação  técnica  para  utilização  de agrotóxicos  ou  produtos  afins.  Deve  ser  emitido  por  um  profissional  legalmente habilitado. 

UGRHi  –  unidade  baseada  nas  bacias  hidrográficas,  criadas  para  favorecer  o planejamento e uso dos recursos hídricos dentro dos diferentes estados. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Figura 1 – Mapa dos Biomas do BRASIL (fonte www.ibge.gov.br) 

 

 

 

 

 

 9  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Quadro  1:  Sistema  fisionômico  ecológico  a  ser  observado  para  identificação  de formações e fisionomias vegetais (simplificado de IBGE, 1992) 

TIPOS DE VEGETAÇÃO FORMAÇÕES

Formações(Classes) 

Formações(Sub‐Classes) 

Formações(Sub‐Grupos) 

 

 

Estrutura/Formas de vida  Clima Fisionomias(Hábitos) 

Ambiente/relevo

FLORESTA  OMBRÓFILA

(0 a 4 meses secos) 

DENSA Aluvial 

Terras baixas 

Submontana 

Montana 

Altomontana 

ABERTA Terras baixas 

Submontana 

Montana 

MISTA Aluvial 

Submontana 

Montana 

Altomontana 

FLORESTA  ESTACIONAL

(4 a 6 meses secos ou com 3 meses abaixo de 15o) 

SEMIDECIDUAL Aluvial 

Terras baixas 

Submontana 

Montana 

DECIDUAL Aluvial 

Terras baixas 

Submontana 

Montana 

CAMPINAS 

(Campinarana) 

OMBRÓFILA

(0 a 2 meses secos) 

FLORESTADA

ARBORIZADA 

GRAMÍNEO‐LENHOSA 

Relevo  tabular  e/0u depressão fechada 

   

 

 10  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

TIPOS DE VEGETAÇÃO FORMAÇÕES

Formações(Classes) 

Formações(Sub‐Classes) 

Formações(Sub‐Grupos) 

 

 

Estrutura/Formas de vida  Clima Fisionomias(Hábitos) 

Ambiente/relevo

CERRADO 

(Savana) 

ESTACIONAL

(0 a 6 meses secos) 

FLORESTADA

ARBORIZADA 

PARQUE 

GRAMÍNEO‐LENHOSA 

Planaltos  tabulares e/ou planícies 

CAATINGA,  CHACO,  CAMPOS  DE RORAIMA 

(Savana – estépica) 

ESTACIONAL

(com mais de 6 meses secos ou com frio rigoroso) 

FLORESTADA

ARBORIZADA 

PARQUE 

GRAMÍNEO‐LENHOSA 

Depressão interplanáltica arrasada  nordestina e/ou  depressão  com acumulações recentes 

CAMPOS  (Campos  gaúchos,  campos meridionais) 

(Estepe) 

ESTACIONAL

(com 3 meses frios e 1 mês) 

FLORESTADA

ARBORIZADA 

PARQUE 

GRAMÍNEO‐LENHOSA 

Planaltos  ou pediplanos 

 

Siglas: 

RENASEM – Registro Nacional de Sementes e Mudas 

TCFA ‐ Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental 

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 

NR‐31 ‐ Norma Regulamentadora 31 ‐ Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura 

FSC – Forest Stewardship Council. 

 

 

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 11  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

1. IDENTIFICAÇÃO e DADOS GERAIS  

Nome: 

Razão social: CNPJ: Endereço: 

Cidade: 

Estado : 

Telefone:  

E‐mail: 

Contatos: 

Comercial: 

Técnico: 

Tempo de existência: 

Tipo:   

(__) órgão público    (    ) empresa privada    (__) organização não governamental (3º setor) 

 

 

 

 

 

 

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 12  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

 

 

Responsável pelas informações: 

Nome: 

Data: 

UF: 

Nº de funcionários (*)                                                    Nº  de associados : 

no de homens 

no de mulheres 

Há menores de 16 anos ?  

Jornada de trabalho ( hs )  

Há familiares trabalhando ?  

O viveiro tem algum tipo de certificação:   NÃO (     )       SIM  (      )    Qual:     

INSERÇÃO TERRITORIAL(*) 

UGRHI: 

Bioma: 

Formação Vegetal:  

Fisionomia:  

(*)Ver Glossário 

 

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 13  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

 

2. VERIFICAÇÃO DE REGISTRO , SEGURANÇA DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE  

(todos estes itens estão baseados na legislação)  

ITENS DE VERIFICAÇÃO  Sim  Não  NA 

Registro do Viveiro 

O Viveiro está registrado no RENASEM?          

Oviveiro está em dia com TCFA? ( IBAMA)           

 Ferramentas Manuais 

 As ferramentas possuem bainhas para proteção dos cortes, quando do transporte e da guarda?    

    

O afiamento das ferramentas é feito por pessoa que faz uso de luva de segurança contra corte?          

Os trabalhadores são orientados sobre a maneira correta de utilização e transporte das ferramentas?          

As ferramentas são guardadas de forma organizada, que não permita a queda sobre pessoas?          

Agrotóxicos 

Os  trabalhadores  que  lidam  com  produtos  químicos  (fitossanitários), passaram por  treinamento  sobre manuseio, armazenagem,  transporte e aplicação de produtos fitossanitários? 

        

Todos  os  produtos  possuem  ficha  de  informações  de  segurança disponibilizadas  aos  trabalhadores  envolvidos  em  qualquer  uma  das fases? 

        

O depósito de produto fitossanitário está devidamente sinalizado com as placas de Perigo Agrotóxicos?          

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 14  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Havendo  produto inflamável, existe sinalização indicando a existência de produto inflamável e o risco de fazer fogo?          

Os  produtos  armazenados  estão  identificados  e  separados  por  classe  e compatibilidade?          

Os trabalhadores fazem uso de vestimenta de segurança e EPIs conforme o exigido na ficha técnica do produto?          

As  vestimentas  e  EPIs  passam  por  higienização  de modo  que  não  seja permitido ao trabalhador levá‐los após o uso para casa?          

O armazenamento é feito sobre estrados e distante das paredes?          

O  depósito  possui  proteção  que  impeça  a  entrada  de  animais  em  seu interior?          

 No transporte dos produtos é mantida ficha de emergência no interior do veículo, relacionada ao produto transportado?          

É  feita a  tríplice  lavagem, antes do descarte as embalagens de produtos fitossanitários?          

A armazenagem dos  resíduos e embalagens vazias é  feita no  interior do depósito de armazenagem de fitossanitários?          

No depósito existe  extintor para o combate a principio de incêndio?          

Nas  áreas  aplicadas  com  produtos  agrotóxicos,  é  colocada  sinalização indicando a data de aplicação?          

Os agrotóxicos são comprados com receituário agronômico?                           Quem é o responsável pelo receituário?       

  

Os receituários estão em dia?          

Existem cópias dos receituários no Viveiro?          

O viveiro está cadastrado na Coordenadoria de Defesa agropecuária (SP)?          

Devolve as embalagens?                                                  Para quem ?      

  

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 15  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Recursos Hídricos 

Tem irrigação no viveiro?          

Tem cadastro ou outorga pelo uso da água? ( Captação)          

Tem outorga pelo uso da água ‐ Lançamento ? (se for o caso)           

Tem controle da quantidade de água utilizada? (hidrômetro)          

Faz reuso da água           

Tem análise do efluente?          

Transporte de pessoal 

O transporte de pessoal é feito em veículo licenciado e adequado?          

O  condutor  do  veículo  de  transporte  de  passageiros  possui  curso  de capacitação para transporte coletivo de passageiros?          

 Sendo  o  veículo  de  fretamento,  este  possui  licença  para  transporte  de passageiros, com autorização dada pelo DNER?          

O veículo de  transporte de  trabalhadores está em condições  totalmente seguras?          

   

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 16  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Alimentação 

A alimentação fornecida para os empregados está embalada em recipiente adequado, que mantenha a temperatura do alimento dentro dos padrões exigidos pela Anvisa? 

        

O local de realização das refeições é adequado e atende ao mínimo exigido na NR‐31?          

Água Potável 

 É fornecida água potável aos trabalhadores?          

Sendo  a  água  armazenada  em  caixas  refrigeradas,  é  feita  análise  para veirificação da potabilidade pela agência sanitária?          

Sanitários 

Existem  sanitários em quantidade suficiente para os trabalhadores?          

Havendo  ambos os  sexos na  execução das  atividades,  existem  sanitários separados po sexo?          

Os  sanitários  são  mantidos  limpos  e  com  todos  os  materiais  mínimos exigidos na NR‐31?          

Resíduos 

Os resíduos alimentares e administrativos recebem tratamento adequado?          

Há recipientes para coleta seletiva na área do viveiro?       

Existem recipientes de coleta em quantidade suficiente na área do viveiro?          

   

16 

 

 17  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Sinalização 

Os resíduos alimentares e administrativos recebem tratamento adequado? Existe sinalização de segurança alertando para a prevenção de acidentes?          

Primeiros socorros: 

Existe caixa de primeiros socorros para atender a pequenas ocorrências de acidentes?          

Prevenção de Acidentes: 

Existe algum procedimento escrito, e é dada orientação aos trabalhadores para os riscos das atividades executadas no viveiro?          

MENOR APRENDIZ 

O viveiro emprega menores de 14 a 16 anos?          

É aprendiz?          

O horário de trabalho do menor (aprendiz) permite sua frequência à escola?          

Tem contrato de aprendizagem?          

O menor tem anotação do contrato de aprendizagem em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social?          

Existe controle, pelo empregador, de matrícula e frequência à escola do menor aprendiz?          

É garantido ao menor o salário mínimo/hora?          

É definido o período do  contrato de aprendizagem?          

O contrato de aprendizagem utrapassa dois anos?          

O viveiro emprega e matricula no Serviço Nacional de Aprendizagem o número mínimo exigido (5% dos funcionários?)          

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 18  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 

O viveiro emprega menores de 16 a 18 anos?          

O horário de trabalho do menor  permite sua frequência à escola?          

O menor trabalha no intervalo de 22 horas às 05 horas?          

O menor tem anotação do contrato de aprendizagem em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social?          

 

LEGENDA: 

  Requisito legal não atendido 

  Requisito legal atendido 

  Não soube responder 

   

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 19  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

    3.VERIFICAÇÃO DE QUALIDADE  ECOLÓGICA E GENÉTICA DE SEMENTES E MUDAS 

QUALIDADE  DAS SEMENTES ITENS  S  N  Não sei 

O viveiro tem controle  da qualidade fisiológica das sementes?          

O viveiro tem um local específico para o armazenamento das sementes?          

O viveiro tem controle sobre a qualidade do armazenamento das sementes?          

O viveiro tem controle sobre a qualidade do beneficiamento das sementes?          

QUALIDADE ECOLÓGICA E GENÉTICA DAS SEMENTES ITENS  S  N  Não sei 

Há conhecimento sobre a procedência das sementes?          

Há controle sobre a procedência das sementes?          

Há conhecimento sobre a origem das sementes adquiridas?          

Há controle sobre a origem das sementes adquiridas?          

Há conhecimento sobre as características dos locais de coleta de sementes?          

Há controle sobre as características ambientais dos locais de coleta?          

Há conhecimento sobre as condições das populações das espécies cujas sementes foram coletadas?          

Há controle sobre as condições das populações das espécies cujas sementes foram coletadas?          

Existe um número mínimo especificado de árvores para coleta por espécie?          

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 20  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Existe um número mínimo especificado de árvores coletadas por espécie/lote?          

Qual o número mínimo de árvores estipulado para coleta?          

As matrizes estão mapeadas e/ou identificadas?          

As espécies coletadas estão devidamente identificadas por nome científico e popular (comum)?          

Essa identificação é realizada com auxílio de instituição ou profissional devidamente qualificada(o)?          

QUALIDADE ECOLÓGICA E GENÉTICA DAS MUDAS Existe uma lista organizada de mudas produzidas no viveiro por espécie?          

Existe controle das espécies por lote?          

O lote de mudas, disponibilizado para restauração ecológica, tem um número mínimo de espécies determinado?          

Existe uma classificação sucessional para as espécies produzidas?          

Há uma setorização no viveiro para espécies de diferentes grupos sucessionais?          

Há uma setorização no viveiro para espécies de diferentes biomas ou de diferentes fisionomias vegetais ou regiões?       

 

 

 

LEGENDA: 

  Desejável 

 

 

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 21  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

4.Informações complementares sobre a produção de mudas  Nativas

4.1.Produção 

Produção total anual :  

Capacidade máxima de produção:  

nº de espécies produzidas:         

nº de espécies não pioneiras: nº mínimo de espécies PIONEIRAS disponíveis durante o ano todo:  

nº mínimo de espécies NÃO PIONEIRAS disponíveis durante o ano todo:  

4.2 – RECIPIENTES UTILIZADOS 

Tubetes     % da produção      tamanho médio da muda:      cm 

sacos plásticos:        % da produção     tamanho médio da muda:     cm 

outros: ____% da produção   

Quais____________________________ tamanho médio da muda: ____________ 

4.3 – SUBSTRATO UTILIZADO 

(      ) comprado          (___) produzido no próprio viveiro 

 

4.4 – ADUBAÇÃO 

(    ) química        (___) orgânica      (    ) foliar (líquida) 

4.5 ‐ CONTROLE FITOSSANITÁRIO 

(   ) plantas invasoras      (   ) doenças        (     ) pragas 

Com produtos químicos?    (___) SIM  (    ) NÃO 

4.6 – EXPEDIÇÃO DAS MUDAS 

(___) bandeja            (        ) caixas fechadas 

(___) rocambole            (___) diretamente no veículo 

(___) caixas vazadas          (___) responsabiliza‐se pelo transporte 

4.7 – CONDIÇÕES DO TRANSPORTE 

(___) caminhão baú 

(___) caminhão aberto com lona 

(___) caminhão aberto 

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 22  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

4.8 – PARÂMETROS OBSERVADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE

(    ) altura        (      ) diâmetro do colo 

(___) bifurcação        (___) retidão do caule 

(       ) sanidade        (___) coesão do substrato 

(___) viçosidade        (___) qualidade da folhagem 

(___) outros (descrever) ______________________________________________________ 

4.9 – FINALIDADE DA PRODUÇÃO:  

  ___% doação      ‐‐‐‐‐% vendas a terceiros 

                ___% uso próprio    ___% troca 

4.10 – DESTINAÇÃO DAS MUDAS:   

‐‐‐‐‐ % recomposição florestal 

___%arborização urbana 

___ % paisagismo         

___% outras (descrever)________________________________________ 

4.11 – PRINCIPAIS CLIENTES: 

(       ) iniciativa privada 

(___) 3º setor 

(___) setor público (identificar) __________________________________________________ 

4.12 – REGIÃO DE DESTINO DAS MUDAS:

‐‐‐‐‐‐% mesma região do viveiro 

‐‐‐‐‐‐‐ % outras regiões do estado de São Paulo 

‐‐‐‐‐‐‐‐% outras regiões do país 

            % Não sabe  

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 23  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

4.13  ‐ DIFICULDADES NA PRODUÇÃO 

(       ) obtenção de sementes 

(___) armazenamento de sementes 

(___) irrigação 

(___) adubação 

(___) insuficiência de informações sobre as espécies 

(___) quebra de dormência e germinação 

(___) controle de doenças, pragas ou ervas daninhas 

(___) recursos, equipamentos e materiais básicos 

(___) mão de obra 

(___) outras (especificar) _______________________________________________________ 

4.14 – PÓS‐VENDA 

(___) oferece orientação técnica para o plantio 

(___) acompanha qualidade dos plantios 

(___) realiza implantação e manejo 

4.15 – INTEGRAÇÃO COM O SETOR 

(     ) tem interesse em obter certificação da produção 

(___) aceitaria participar da pesquisa de acompanhamento 

(___) participaria de rede de troca de sementes de nativas 

(___) forneceria informações mensais em página da internet 

4.16 – OUTRAS ESPÉCIES PRODUZIDAS 

(___)  Florestais exóticas  (___)  Frutíferas   

(___)  Ornamentais  (___)  Hortículas   

(___)  Outras 

produção total anual: ________ mudas       

capacidade máxima de produção: _______ (mudas/ano)  

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24 

 

24  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

4.17 – CONHECIMENTO E OPINIÃO SOBRE A LEGISLAÇÃO

(___) Sistema Nacional de Sementes e Mudas 

(     ) Resolução SMA 08/08 (orienta sobre reflorestamentos com nativas) e anexos 

(___) outras _________________________________________________________________ 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 25  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

5. LISTA DAS ESPÉCIES ‐  PRODUÇÃO DE MUDAS 

ESPÉCIES  

A ser preenchido depois 

Nome popular 

Nome científico 

Fonte para o nome científico 

Nome científico

Fonte para o nome científico 

Fisionomia de origem e região/fonte 

Exótica invasora 

Nativa oportunista 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

   

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 26  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Nome popular 

Nome científico 

Fonte para o nome científico 

Nome científico

Fonte para o nome científico 

Fisionomia de origem e região/fonte 

Exótica invasora 

Nativa oportunista 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

     

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 27  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

6. LISTA DAS  ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS (PLANTAS) NO BRASIL Fonte: Base de dados nacional ‐ www.institutohorus.org.br Data: 12 de fevereiro de 2010Nome científico  Nome popular  Área de distribuição natural  OUTROS Locais onde a espécie é invasora* Acacia auriculiformis acácia  Austrália, Papua Nova‐Guiné, Indonésia. Estados Unidos, Ilha Cook, Ilhas Mariana, Estados Federados da 

Micronésia, Guam, Palau, Ilhas Salomão e Singapura. Acacia farnesiana esponja América Central e sul da América do Norte. Ilhas Marquesas, Tahiti e Ilhas Guam na Polinésia Francesa. Ilha 

Johnston e Atol Midway e Havaí nos Estados Unidos da América. Ilhas Fiji, Ilha Nauru, Nova Caledônia e Austrália, na Oceania. 

Acacia holosericea    Austrália. Benin.

Acacia longifolia acácia‐trinervis Austrália e Tasmânia. Uruguai, Portugal e África do Sul.

Acacia mangium acácia‐australiana Malásia,  Austrália,  Ilhas  Molucas,  Papua Nova‐Guiné, Indonésia. 

Bangladesh,  Camarões,  Costa  Rica, Havaí,  Filipinas,  Ilhas  Cook, Estados Federados da Micronésia, Palau e Ilhas Comoro. 

Acacia mearnsii acácia‐negra Região sudeste da Austrália.  Ilhas  Reunião,  França,  Espanha,  Portugal,  Itália,  Iugoslávia, Romênia, África do Sul (sendo particularmente problemática no oeste,  no  Cabo  leste,  em  KwaZulu‐Natal  e  Mpumalanga), Tanzânia e Estados Unidos (Havaí e Califórnia). 

Acacia podalyriifolia acácia‐mimosa Queesland, Austrália. Estados Unidos (Havaí).

Agave sisalana agave  Península de Yucatan, México.  Ilhas  e  Arquipélagos  do  Pacífico  (Havaí,  Polinésia, Micronésia), África do Sul e Austrália. 

Albizia falcata    Nova Guiné, Ilhas Salomão.  Havaí (EUA), Sri Lanka.

Aleurites moluccana nogueira‐de‐iguape Malásia, Polinésia, Filipinas.  Madagascar,  Sri  Lanka,  sudeste  da  Índia,  Bangladesh,  Estados Unidos,  Samoa,  Ilhas  Cook,  Ilhas  Fiji,  Polinésia  Francesa, Nova Caledônia,  Niue,  Ilhas  Pitcairn,  Samoa,  Tonga,  Ilhas  Christmas (Austrália). 

Andropogon gayanus capim‐andropogon Da  costa  oeste  do  Senegal  até  o  leste  do Sudão.  Moçambique,  Botsuana,  Namíbia  e África do Sul. 

Norte da Austrália.

Archontophoenix cunninghamiana 

palmeira‐australiana Austrália oriental, entre as  latitudes 35,5° e 21° S. 

Nova Zelândia.

Artocarpus heterophyllus jaqueira Índia  (montanhas  dos  Ghats  ocidentais)  e Península da Malásia. 

Polinésia Francesa.

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 28  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Arundo donax cana‐brava, cana‐do‐reino Sub‐continente indiano. Austrália,  Bermuda,  Ilhas  Cook,  República  Dominicana,  Fiji, Guam, Haiti, Kiribati, México, Micronésia, Estados Federados de Nauru,  Nova  Caledônia,  Nova  Zelândia,  Ilha  Norfolk,  Palau, Samoa,  África  do  Sul,  Swazilândia,  Tonga,  Estados  Unidos  e Venezuela. 

Asparagus setaceus asparguinho‐de‐jardim Sudeste da África. Estados  Unidos  (Havaí),  ilhas  do  Pacífico,  Equador  (Ilhas Galápagos), Tonga, Porto Rico, Nova Zelândia. 

Azadirachta indica nim  Florestas  secas  do  Deccan  e  Karnataka,  na Índia, e em Myanmar e Sri Lanka. 

Nas  ilhas  do  Pacífico,  em  Fiji  principalmente,  invade  áreas  de baixas  altitudes.  Austrália,  República  Dominicana,  América Central, Índia, Gana, Gâmbia e região do Sahel na África, além de outros países da África Ocidental. 

Bambusa textilis bambu‐de‐jardim, taquarinha Sudeste da China. Estados Unidos  (Califórnia,  Texas, Havaí  e  Florida),  Costa  Rica, Georgia e Porto Rico. 

Bambusa vulgaris bambu  Sul  da  China  ou Madagascar,  não  se  sabe exatamente. 

Caribe,  Estados  Unidos  (Havaí),  Ilhas  Cook,  Fiji,  Niue,  Palau, Tonga, Nova Zelândia, França (ilhas Reunião) e Ilhas do Pacífico. 

Calotropis gigantea    Sri Lanka, Índia, China e Malásia.  Timor,  Ilhas  Christmas,  Austrália,  Estados Unidos  (Havaí),  Ilhas do Pacífico. 

Calotropis procera algodão‐de‐seda África,  Madagascar,  Península  Arábica  e Sudoeste da Ásia. 

Austrália, Caribe e Estados Unidos (Havaí).

Cassytha filiformis cipó‐chumbo Estados Unidos (Flórida, Texas, Havaí), Porto Rico e Ilhas Virgens. 

Austrália e Suazilândia.

Casuarina equisetifolia casuarina Austrália  (costas  norte  e  nordeste), Indonésia, Índia, Bangladesh, Ceilão, Malásia e Sri Lanka. 

Estados Unidos  (Havaí e Flórida), Porto Rico, Bahamas e outras ilhas do Caribe, Argentina, Uruguai. 

Centella asiatica centela  Continente asiático. Estados  Unidos  (do  norte  ao  sudeste),  Chile,  Argentina  e Uruguai. 

Chrysanthemum myconis mal‐me‐quer Região Mediterrânea. Japão e região da Galícia (Europa).

Cinnamomum burmanni canela‐de‐java, falsa‐canela Indonésia. Estados Unidos (Havaí), França (Ilhas Reunião) e Filipinas. 

Cirsium vulgare cardo, cardo‐negro Europa, oeste da Ásia e norte da África. Estados Unidos, África do Sul, Japão.

Citrus limon  limão  Sudeste asiático. Estados Unidos, México, Chile, Argentina, Itália, Espanha, Grécia, Turquia,  Líbano,  África  do  Sul,  Austrália,  Filipinas,  Fiji,  Nova Caledônia e Equador (ilhas Galápagos). 

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 29  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Citrus sinensis limão‐cravo Ásia e Malásia. Argentina e Estados Unidos.

Clitoria  fairchildiana** sombreiro BRASIL (estados do Maranhão, Pará, Amapá e Amazonas), em  formações secundárias na Floresta Ombrófila Densa da Amazônia. 

Índia, Filipinas e Estados Unidos (Flórida).

Coffea arabica cafezeiro Etiópia. Estados Unidos (Havaí), Equador (Galápagos), Polinésia Francesa, Fiji,  Suriname,  Venezuela,  Peru,  Panamá,  Nicarágua,  México, Madagascar, Austrália, Honduras, Guiana, El Salvador, Bolívia e Nova Zelândia (ilhas Cook). 

Cortaderia selloana** capim‐dos‐pampas, paina Argentina,  BRASIL,  Bolívia,  Equador,  Peru (do  BRASIL  Meridional  ao  Pampa Argentino). 

África  do  Sul, Austrália  (Tasmânia),  Espanha,  Estados Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido. 

Crocosmia crocosmiiflora tritônia  Espécie híbrida ornamental que escapou do cultivo e ocorre amplamente no mundo. 

Austrália, Estados Unidos  (Havaí), Nova Zelândia e França  (Ilhas Reunião). 

Crotalaria juncea crotalária Índia. Austrália, Japão.

Crotalaria spectabilis crotalária, guizo‐de‐cascavel Índia. Estados Unidos (Flórida, Havaí), Polinésia Francesa, Nauru, Nova Caledônia, Palau e Austrália. 

Cryptostegia grandiflora margarida, boca‐de‐leão, alamanda‐roxa, criptostégia, leite‐de‐bom‐jesus 

Sudoeste de Madagascar. Austrália,  leste da África, Egito, Marrocos,  Ilhas Maurício,  India, sudeste da Ásia, México, Estados Unidos, Nova Caledônia e Fiji. 

Curculigo capitulata capim‐palmeira, curculigo Ásia tropical.

Cynodon dactylon grama‐bermuda, capim‐de‐burro, grama‐seda 

África Oriental e sul da Europa.  Austrália,  Nova  Zelândia,  Filipinas,  Camboja,  Cingapura, Tailândia,  Vietnã,  Tonga,  Ilhas  Salomão,  Samoa,  Equador (Galápagos), Chile, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua,  Peru,  México,  Estados  Unidos  (Havaí),  Estados Federados  da  Micronésia,  Ilhas  Fiji,  Polinésia  Francesa,  Ilhas Guam,  Kiribati,  Ilhas  Marshall,  Nauru,  Nova  Caledônia,  Niue, Palau, Malásia. 

Cyperus rotundus tiririca, capim‐dandá Índia. Samoa,  Austrália,  Nova  Zelândia,  Niue,  Ilhas  Cook,  Equador (Galápagos),  Estados  Federados  da  Micronésia,  Fiji,  Polinésia Francesa, Guam, Estados Unidos (Havaí), Kiribati, Ilhas Marshall, Nauru, Nova Caledônia, Palau, Filipinas, Samoa, Tonga, Camboja, Chile,  China,  Colômbia,  Indonésia,  Japão,  Malásia,  México, Brunei, Peru, Singapura, Tailândia, Vietnã, Ilhas Maurício. 

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 30  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Digitaria decumbens capim‐pangola África do Sul. México.

Diospyros virginiana    Leste dos Estados Unidos.

Dodonaea viscosa dodonea, vassoura‐vermelha Do Estado de São Paulo ao Rio Grande do sul,  na  vegetação  de  restinga,  em  dunas mais próximas ao mar (frontais). 

Colômbia, Polinésia Francesa, Namíbia.

Dracaena fragrans dracena Guiné, África Ocidental. China, Austrália, Ilhas Fiji.

Duchesnea indica morango‐silvestre Ásia  temperada  e  tropical  (China,  e especialmente Japão). 

França (Ilhas Reunião), Estados Unidos.

Echinochloa crus‐galli canarana, capim‐quicé Eurásia, África. Estados  Unidos  (continental,  Havaí),  México,  Peru,  Chile, Equador (ilha de Santa Cruz em Galápagos), Colômbia, Austrália (ilhas  Lord  Howe,  Norfolk),  Nova  Zelândia,  Micronésia  (ilhas Yap),  Fiji,  Polinésia  Francesa,  Nova  Caledônia,  Ilhas  Marshall, Filipinas,  Camboja,  Indonésia,  Malásia,  Brunei,  Cingapura, Tailândia, Vietnã. 

Elaeis guineensis dendezeiro Costa  ocidental  da  África  (golfo  de  Guiné), nas florestas tropicais da costa de Libéria até Angola. 

Panamá, Honduras, Colômbia, Estados Unidos  (Havaí e Guam), Polinésia Francesa, ilhas Cook, Micronesia, Palau. 

Eragrostis plana capim‐annoni África do Sul. Uruguai, Estados Unidos (Havaí).

Eriobotrya japonica ameixa‐amarela, nêspera Sudeste da China. Estados Unidos (Havaí), França (Ilhas Reunião), Argentina, África do Sul, Índia, Tonga, Austrália, Nova Zelândia. 

Eucalyptus robusta eucalipto Austrália. Ilhas do Caribe, Estados Unidos (Havaí), França (Ilhas Reunião). 

Euphorbia tirucalli avelós, almeidinha África. Equador (Galápagos), Estados Unidos (Havaí).

Furcraea foetida piteira, pita América Central e norte da América do Sul. Estados Unidos  (Havaí),  Ilhas  Fiji,  Ilha  de  Santa Helena  e  Ilhas Maurício. 

Grevillea banksii grevílea, grevílea‐vermelha Austrália. Estados Unidos (Havaí).

Grevillea robusta grevílea‐gigante, carvalho‐sedoso 

Leste da Austrália. Estados  Unidos  (Havaí),  Jamaica,  Equador  (Galápagos), Argentina, África do Sul, Zimbábue, Austrália e Nova Zelândia. 

Hedychium coccineum jasmim‐vermelho, gengibre‐vermelho 

China,  Índia,  Butão  e  Nepal  (região  do Himalaia). 

África do Sul, Jamaica,Ilhas Reunião.

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 31  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Hedychium coronarium lírio‐do‐brejo, lírio‐branco, açucena 

Nepal  (no  Himalaia)  e  da  Índia  até  a Indonésia. 

África do Sul, Estados Unidos  (Havaí), Samoa, Swazilândia,  Ilhas Cook,  Equador  (Ilhas  Galápagos),  Estados  Federados  da Micronésia, Ilhas Fiji, Polinésia Francesa, Japão, Nova Caledônia, Palau, Tonga, Austrália. 

Hedychium gardnerianum     Índia oriental. Estados Unidos (Havaí), Nova Zelândia, França (ilhas Reunião). 

Hippobroma longiflora arrebenta‐boi, cega‐olho Norte da América do Sul e América Central. Estados  Unidos  (Havaí),  Ilhas  Cook,  Equador  (Galápagos), Estados Federados da Micronésia,  Ilhas Fiji, Polinésia Francesa, Guam,  Ilhas  Marshall,  Palau,  Tonga,  Austrália,  França  (Ilhas Reunião),Taiwan. 

Hovenia dulcis uva‐japonesa, uva‐do‐japão China, Japão e Coréia, entre as latitudes 25° e  41°  Norte  e  as  longitudes  100°  e  142° Leste. 

Austrália, Tanzânia, Paraguai, Argentina.

Hura crepitans assacu  Região amazônica (BRASIL, Colômbia, Peru e Venezuela)  e  na  Costa  Rica,  Nicarágua, Equador e Panamá. 

Austrália, Tanzânia.

Hyparrhenia rufa capim‐jaraguá Regiões tropicais, central e sul do continente africano. 

Ilhas Fiji, Polinésia Francesa, Estados Unidos (Havaí), Austrália. 

Impatiens walleriana beijinho, maria‐sem‐vergonha Continente  africano, da  Tanzânia  a Moçambique. 

Equador  (Galápagos),  Estados Unidos  (Havaí), Nova Caledônia, Austrália, França (ilhas Reunião). 

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 32  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Leucaena leucocephala leucena América Central e México. Samoa  Americana,  Angola,  Anguilla,  Antigua  e  Barbuda, Argentina,  Aruba,  Austrália,  Bahamas,  Bangladesh,  Barbados, Benin, Bermuda, Bolívia, Botswana, Brunei, Darussalam, Burkina Faso,  Burundi,  Camboja,  Camarões,  Cabo  Verde,  Ilhas  Caimã, República  Central  Africana,  Chad,  China,  Ilhas  Cocos  (Keeling), Colômbia,  Congo,  Ilhas  Cook,  Costa  Rica,  Cote  d`Ivoire,  Cuba, Djibouti, República Dominicana, Timor Leste, Equador, Egito, El Salvador, Equatorial Guinea, Eritrea, Etiópia, Estados Federados da Micronésia, Fiji, Guiana Francesa, Polinésia Francesa, Gabão, Gambia,  Ghana,  Grenada,  Guadalupe,  Guam,  Guatemala, Guinea,  Guinea‐Bissau,  Guyana,  Haiti,  Honduras,  Índia, Indonésia,  Jamaica,  Kenia,  Kiribati,  República  Popular Democrática do Lao, Libéria, Madagascar, Malawi, Malásia, Mali, Martinica,  Mauritius,  Montserrat,  Marrocos,  Moçambique, Myanmar  (Burma),  Nepal,  Antilhas  Finlandesas,  Nova Calcedônia,  Niger,  Nigéria,  Paquistão,  Panamá,  Papua  Nova Guiné,  Paraguai,  Peru,  Filipinas,  Porto  Rico,  Reunião,  Ruanda, Santa Helena, Saint Kitts e Nevis, Santa Lúcia, Saint Vincent e as Grenadines,  Samoa,  Senegal,  Seicheles,  Serra  Leoa,  Singapura, Ilhas  Solomon,  Somália,  África  do  Sul,  Sri  Lanka,  Sudão, Suriname,  Swazilândia,  Tanzânia,  Tailândia,  Togo,  Tonga, Trinidad e Tobago, Tunísia, Turks e ilhas Caicos, Uganda, Estados Unidos,  Uruguai,  Vanuatu,  Venezuela,  Vietnã,  Ilhas  Virgens, Zaire, Zâmbia e Zimbábue. 

Ligustrum japonicum ligustro, alfeneiro Japão, Taiwan, Coreia. África do Sul, Estados Unidos (Havaí), Porto Rico. 

Ligustrum lucidum ligustro, alfeneiro China, Coreia. Estados Unidos (Flórida, Texas e Carolina do Norte, Havaí), Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e Argentina. 

Ligustrum vulgare ligustro, alfeneiro Europa, norte da África. Estados Unidos, Austrália.

Livistona chinensis palmeira‐leque‐da‐China China, Japão, Taiwan. Estados Unidos  (Havaí e Flórida), Nova Caledônia e  Japão  (fora da área de distribuição natural), ilhas Mauricio. 

Lonicera japonica madressilva Leste asiático, incluindo Japão e Coreia. Estados  Unidos,  China  (Hong  Kong),  Portugal,  Argentina, Inglaterra e França (ilha de Córsega). 

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 33  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Magnolia champaca magnólia amarela China,  Bangladesh,  Índia,  Mianmar, Tailândia, Vietnã, Indonésia e Malásia. 

Madagascar, Butão.

Mangifera indica mangueira Índia,  na  região  de  Assam‐Arunachal‐Myanmar  e na base do Himalaia oriental  e da cordilheira do Ghats oriental. 

México,  Austrália,  China,  Estado  Unidos  (Havaí),  Equador (Galápagos), Fiji, Polinésia Francesa, Guam,  Japão, Nauru, Nova Caledônia, Niue, França  (ilhas Reunião),  ilhas Maurício, Tonga e Paquistão. 

Melia azedarach cinamomo, santa‐bárbara Leste  da  Ásia  (Japão,  Índia  (região  sub‐himalaica), Burma, China, Pérsia). 

África  do  Sul,  Estados  Unidos  (Havaí,  Flórida,  Texas,  ilhas Mariana),  Austrália,  Chile,  Nova  Zelândia  (ilhas  Cook,  Niue), Equador  (Galápagos),  Estados  Federados  da  Micronésia,  Fiji, Polinésia Francesa, Nova Caledônia, Palau. 

Melinis minutiflora capim‐gordura, capim‐meloso, gordura 

Nativa em praticamente  todas as partes da África  tropical,  com  elevação  entre  800  e 2500m. 

Austrália, Jamaica, Estados Unidos (Havaí, ilha de Guam), Samoa Americana, ilhas Fiji, França (Polinésia Francesa, Wallis e Futuna, ilhas  Reunião),  Nova  Caledônia,  Nova  Zelêndia  (Niue),  Palau, Papua Nova Guiné, ilhas Salomão, Tonga e Vanuatu. 

Melinis repens capim‐gafanhoto África do Sul. Estados Unidos  (Havaí,  Flórida,  ilha  de Guam),  ilhas  Cook,  Fiji, França (Polinésia Francesa), Kiribati, ilhas Marshall, Nauru, Nova Caledônia, Ilhas Salomão e Austrália. 

Mimosa bimucronata** maricá, unha‐de‐gato BRASIL (na  região  costeira,  na  Floresta Atlântica/Floresta Ombrófila Densa,  desde Alagoas até Santa Catarina). 

China. Invasora em áreas de Cerrado no BRASIL. 

Mimosa caesalpiniifolia**  sabiá, sansão‐do‐campo Espécie  endêmica  do  Bioma  Caatinga,  no BRASIL,  na  Formação  Savana  Estépica (Estados  de  Alagoas,  Bahia,  Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais). 

Floresta  Ombrófila  Densa  e  Savana  em  diversos  Estados  do BRASIL. 

Morus alba  amora‐branca, amoreira China. Argentina, Estados Unidos  (em  todos os Estados,  com exceção do Alaska, do Arizona e de Nevada), Canadá (Ontário), Equador, África do Sul. 

Morus nigra  amora‐preta, amoreira China. Estados Unidos, ilhas do Caribe.

Murraya paniculata murta  Índia,  Filipinas,  Austrália,  China,  Taiwan, Indonesia, Cambodia, Malásia e Vietnam. 

Estados Unidos (Havaí), França (ilhas Reunião) e ilhas Maurício. 

Musa ornata banana‐flor Espanha (região de Málaga). 

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 34  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Musa rosacea banana‐flor Tailândia,  Índia  (florestas  de  Arunachal Pradesh). 

Ophiopogon japonicus grama‐preta, grama‐japonesa Leste  da  Ásia,  na  China,  no  Japão  e  na Coréia. 

Estados Unidos (porção sul, principalmente no sudoeste). 

Opuntia ficus‐indica palma‐forrageira Regiões  áridas  da  América  Central, principalmente no México. 

África  do  Sul,  Equador  (arquipélago  de  Galápagos),  Estados Unidos (Havaí e costa oeste), França (ilhas Reunião), Portugal. 

Parkinsonia aculeata turco, palo‐verde‐mexicano, espinho‐de‐jerusálem 

No  sul  dos  Estados  Unidos,  no  Caribe,  no México e no norte da América do Sul. 

Estados Unidos  (Havaí e  ilha de Guam), África do Sul, Austrália, Equador (arquipélago de Galápagos), Nova Caledônia. 

Paspalum maritimum capim‐gengibre Cuba,  França  (Guiana  Francesa),  Guiana, Suriname, Colômbia e norte do BRASIL. 

Estados Unidos (em quase todos os Estados).

Pennisetum clandestinum capim‐quicuio Leste  tropical  da  África  (Congo,  Quênia, Etiópia e Uganda). 

Toda a costa do Mediterrâneo, França (ilhas Reunião), Espanha (ilhas  Baleares  e  ilhas  Canárias),  Austrália,  Nova  Zelândia, Estados  Unidos  (Havaí,  Califórnia,  Porto  Rico  e  ilhas  Virgínia), Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, Taiwan. 

Pennisetum purpureum capim‐elefante África tropical. Austrália, Nova Zelândia (ilha principal, Niue e ilhas Cook), China, Tailândia,  Malásia,  Filipinas,  Indonésia,  Estados  Unidos (Califórnia,  Flórida,  Havaí,  Porto  Rico,  ilha  de  Guam,  ilhas Virgínia),  Equador  (arquipélago  de  Galápagos),  Colômbia,  El Salvador, Honduras, Peru, Papua Nova Guiné, Estados Federados da  Micronésia,  Fiji,  França  (ilhas  Reunião,  Wallis  e  Futuna), Kiribati, ilhas Marshall, Palau. 

Persea americana abacateiro América Central. Equador  (arquipélago  de  Galápagos),  Estados  Unidos  (Havaí), Polinésia  Francesa,  Inglaterrra  (ilhas  Pitcairn),  Chile  (ilha  de Páscoa). 

Pinus caribaea pínus  Ilhas do Caribe, Nicarágua, Honduras, Belize e México. 

Ilhas  Cook,  Estados  Unidos  (Havaí),  França  (Nova  Caledônia, Polinésia Francesa). 

Pinus elliottii  pínus  Estados Unidos (costa leste).  África do Sul, Austrália, Argentina, Uruguai, Paraguai. 

Pinus oocarpa pínus  México  (de  Sonora  a  Chiapas),  Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua. 

Bangladesh.

Pinus patula  pínus  México,  Guatemala,  Belize,  Honduras,  El Salvador e Nicarágua. 

África do Sul, Zimbabwe, Malawi, Estados Unidos (Havaí). 

Pinus taeda  pínus  Estados Unidos (região sudeste).  Paraguai, Equador, Estados Unidos, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália. 

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Pittosporum undulatum pau‐incenso Austrália (região sudeste). Austrália (Tasmânia, Victoria, Morningon Peninsula, ilhas Howe e King), Nova Zelândia, Ilhas Maurício, Bermuda, Jamaica, Estados Unidos  (Guam,  Havaí),  Cuba,  Bolívia, México,  Chile,  Colômbia, Índia, Israel, França, Portugal, Espanha, Reino Unido (inclusive a ilha de Santa Helena), China, África do Sul. 

Prosopis juliflora algaroba Estados Unidos e México, em regiões áridas. Etiópia, Quênia, Tanzânia, Sudão, África do Sul, Estados Unidos (Havaí), Austrália, França (Ilhas Reunião). 

Psidium guajava goiabeira América Tropical, entre o sul do México e o norte da América do Sul. 

Argentina,  Peru,  Equador  (Ilhas  Galápagos),  Cuba,  Anguilla, Bahamas, Bermuda,  Ilhas Caimã, Venezuela, Guiana, República Dominicana,  Haiti,  Honduras,  Estados  Unidos  (Havaí,  Flórida, Porto Rico, Ilhas Virgens), Quênia, Egito, Burundi, República dos Camarões, República Centro‐Africana, República Democrática do Congo,  Nigéria,  Zimbábue,  Gabão,  Gana,  Sudão,  Madagascar, Suazilândia,  África  do  Sul,  França,  Alemanha,  Espanha,  Nova Zelândia,  Austrália,  Brunei,  Nova  Caledônia,  Ilhas  Cook,  Fiji, Polinésia  Francesa,  Samoa  Americana,  Estados  Federados  da Micronésia, Nauru, Nova Caledônia, Kiribati, Niue, Ilhas Norfolk, Ilhas  Marianas  Setentrionais,  Palau,  Papua  Nova  Guiné,  Ilhas Reunião,  Samoa,  Tonga,  Tuvalu,  Vanuatu,  Santa  Helena,  Ilhas Pitcairn, Filipinas, Cambodja,  Indonésia, Cingapura, Hong Kong, Taiwan, Malásia, Vietnam, Laos, China, Japão, Nepal. 

Pueraria phaseoloides puerária, kudzu tropical Austrália. Estados Unidos (região sudeste).

Ricinus communis mamona África tropical e nordeste. Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai, Guatemala, Costa  Rica,  Cuba,  Equador,  El  Salvador,  Jamaica,  Guiana Francesa,  Panamá,  México,  Martinica,  Porto  Rico,  Saint Barthélemy,  Estados  Unidos,  Anguilla,  Bahamas,  Guadalupe, Bermuda, Espanha, Portugal, Grécia, Bulgária, Albânia, Índia, Sri Lanka,  Cambodja,  China,  Mongólia,  Nepal,  Rússia,  Austrália, Nova  Zelândia,  Ilhas  Caimã,  Ilhas  Cook,  Estados  Federados  da Micronésia,  Fiji,  Polinésia  Francesa,  Indonésia,  Kiribati, Madagascar,  Ilhas  Marshall,  Nauru,  Niue,  Ilhas  Norfolk,  Ilhas Marianas  Setentrionais,  Palau,  Antilhas  Holandesas,  Nova Caledônia,  Ilhas  Pitcairn,  Ilhas  Reunião,  Santa  Helena,  Samoa, Ilhas Salomão, Ilhas Tonga, Vanuatu, Wallis e Futuna, Taiwan. 

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Rubus fruticosus amoreira‐preta Europa,  incluindo  o  Reino  Unido,  até  o Mediterrâneo. 

Estados  Unidos  (Havaí),  Indonésia,  Índia,  Sri  Lanka,  Nova Zelândia, Austrália e Chile. 

Sansevieria trifasciata espada‐de‐são‐jorge África Ocidental tropical, do leste da Nigéria até  a  República  Democrática  do  Congo  e Zaire. 

Austrália,  Ilhas  Cook,  Equador  (Galápagos),  Fiji,  Micronésia, Polinésia Francesa, Estados Unidos (Havaí), Palau e Samoa. 

Schefflera actinophylla cheflera Papua Nova Guiné e Austrália.  Estados Unidos (Havaí).

 Schefflera arboricola cheflera China e Taiwan. Estados Unidos (Havaí, Flórida), ilhas Fiji, Singapura. 

Schizolobium parahyba**  guapuruvu BRASIL (estados  do  Rio  Grande  do  Sul, Santa  Catarina,  Paraná,  São  Paulo,  Rio  de Janeiro,  Espírito  Santo,  Bahia  e  Minas Gerais).  Espécie  exclusiva  da  Floresta Atlântica da planície litorânea e da encosta da  Serra  do  Mar  (Floresta  Ombrófila Densa), abaixo dos 700 m de altitude. 

Floresta estacional semidecidual.

Sechium edule chuchu  México, Guatemala. Estados  Unidos  (Havaí,  Guam),  França  (Nova  Caledônia  e  La Reunión), ilhas Fiji, Niue, Japão. 

Senna macranthera** pau‐fava, manduirana BRASIL, nos Estados do Ceará até São Paulo e  Minas  Gerais,  na  Floresta  Estacional Semidecidual Montana. 

Estados  Unidos.  No  BRASIL:  Estepe  Gramíneo‐lenhosa,  no Paraná. 

Spathodea campanulata espatódea Burundi,  República  dos  Camarões,  Guiné Equatorial,  Gabão,  Ruanda,  Zaire,  Benin, Costa  do  Marfim,  Gana,  Guiné,  Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Togo e Angola. 

Austrália  (ilha  Christmas),  Estados  Unidos  (Havaí),  França (Polinésia Francesa) e ilhas Fiji. 

Sterculia foetida chichá, chichá‐fedorento Índia, Malásia. Inglaterra (Ilhas Cayman no Caribe), Estados Unidos (Porto Rico) e Gana. 

Syzygium cumini jamelão, jambolão Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão, Sri  Lanka  e  ilhas Maldivas  (ou  seja,  todo  o subcontinente  indiano,  com  exceção  das regiões  semi‐áridas  de  Sind,  Rajasthan  e Punjab). 

África  do  Sul,  Nova  Zelândia  (ilhas  Cook),  ilhas  Fiji,  Polinésia Francesa, Estados Unidos  (Guam, Havaí,  Florida),  França  (Nova Caledônia),  Niue,  Palau,  Tonga,  China,  Indonésia,  Malásia, Austrália. 

Syzygium malaccense jambo‐rosa, jambo‐vermelho Índia e Malásia. Ilhas  Fiji,  Equador  (Galápagos),  Estados  Unidos  (Havaí)  e Polinésia Francesa. 

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Tecoma stans amarelinho, ipezinho de jardim, ipê‐de‐jardim 

México e Estados Unidos (porção sul). África do Sul, Austrália, Argentina, Madagascar, Índia, Paquistão, Panamá,  França  (Polinésia  Francesa  ‐  Ilha Marquesas),  Estados Unidos (Havaí). 

Terminalia catappa castanheira, amendoeira, sete‐copas 

Malásia EUA  (Havaí,  ilhas Marianas,  ilhas Manu),  Nova  Zelândia  (ilhas Cook) e Equador (Galápagos). 

Thespesia populnea tespésia África  Tropical, Ásia  e  ilhas do Pacífico,  em regiões costeiras. 

Estados Unidos (Florida) e ilhas do Caribe.

Thunbergia alata carólia  África Oriental. Estados Unidos (Havaí), Austrália.

Thunbergia grandiflora tumbérgia‐azul, azulzinha Índia (região norte). Estados Unidos (Havaí), Fiji, Palau, Samoa, Costa Rica, Austrália e Singapura. 

Tithonia diversifolia titônia, margaridão‐amarelo, girassol‐mexicano 

América Central e México. Suriname,  Nova  Zelândia  (ilhas  Cook,  Niue),  França  (Nova Caledônia,  Polinésia  Francesa),  ilhas  Fiji,  Equador  (arquipélago de  Galápagos),  Estados  Unidos  (Havaí),  Samoa,  Tanzânia  (East Usambaras). 

Tradescantia fluminensis trapoeraba BRASIL (endêmica  da  Floresta  Ombrófila Densa do sudeste). 

África  do  Sul,  Nova  Zelândia,  Austrália  (sudeste),  Portugal, Itália,  Rússia,  Japão  e  Estados  Unidos  (sudeste),  Chile  (islas Juan Fernández). 

Tradescantia zebrina lambari, trapoeraba‐roxa América Central. Estados Unidos (Havaí), Equador (arquipélago de Galápagos), Fiji, Ilhas Cook e França (Polinésia Francesa). 

Ulex europaeus Tojo  Inglaterra,  Irlanda  e  oeste  Europeu, possivelmente até a Itália, com  limite sul de distribuição  em  Portugal  e  limite  norte  na Dinamarca e na Holanda. 

Estados  Unidos  (inclusive  o  Havaí),  Nova  Zelândia,  Austrália (inclusive  a  Tasmânia),  Chile,  Uruguai,  Argentina,  Irã,  Itália, Polônia, Japão. 

Urena lobata malva‐roxa Espécie  pantropical,  provável  origem  na Ásia. 

Estados Unidos  (Havaí  e  Flórida),  Fiji,  ilhas  Samoa,  ilhas Cook, Estados  Federados  da Micronésia  (Kosrae),  Polinésia  Francesa, Niue,  Papua  Nova  Guiné,  Ilhas  Salomão,  Tonga,  França  (Ilhas Reunião). 

Urochloa brizantha braquiarão África tropical. Estados Unidos (Havaí), Austrália.

Urochloa decumbens braquiária Os  diversos  cultivares  introduzidos  no BRASIL  são  originários  da  África  do  Sul, ocorrendo intensamente nas margens do rio Pangola, e da África Oriental. 

Equador (Galápagos).

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 38  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

Urochloa dictyoneura braquiária África: Etiópia,  Sudão,  Quênia,  Tanzânia, Uganda, Zâmbia, África do Sul e Suazîlândia. 

Urochloa humidicola braquiária África: regiões leste e sudeste.  Fiji, Niue, Kiribati, Estados Unidos (Flórida).

Urochloa maxima braquiária Congo, Tanzânia, Guiné, Quênia, Zimbábue, Índia. 

Estados  Unidos  (Guam,  Havaí),  Samoa  Americana,  Ilhas Marianas,  Ilhas  Cook,  Estados  Federados  da  Micronésia,  Fiji, Polinésia  Francesa,  Equador  (Galápagos),  Kiribati,  Nova Caledônia, Niue,  Ilhas Falcon, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa, Ilhas  Salomão,  Tonga,  Vanuatu, Wallis,  Ilhas  Futuna,  Austrália, China,  Japão,  Coréia,  Taiwan,  Tailândia,  Vietnam,  Malásia, Filipinas,  Indonésia,  Ilhas Maurício,  Jamaica  e  outras  ilhas  do Caribe. 

Urochloa mutica braquiária Provavelmente originária da África. Ásia (sudeste), África, América Tropical, ilhas do Caribe. Em solos úmidos  e mal‐drenados  em  toda  a  América  tropical,  incluindo pastagens irrigadas do deserto, na costa do Peru e ao longo das novas  estradas  que  descem  dos  Andes  às  terras  baixas  da Amazônia. 

Urochloa plantaginea capim são paulo África Estados Unidos (Havaí, Flórida).

Urochloa ruziziensis braquiária África  tropical:  República  do  Zaire  (parte oriental), Ruanda e Quênia. 

Urochloa stolonifera braquiária Botsuana,  Quênia,  Malaui,  Moçambique, África do Sul, Swazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia, Zimbábue. 

EUA,  Austrália  (porção  norte),  Índia,  Sri  Lanka,  Mianmar, Tailândia, Indonésia e Fiji 

Urochloa subquadripara braquiária Camarões,  Zaire,  Ruanda,  Etiópia,  Sudão, Uganda e Tanzânia. 

Samoa Americana,  Fiji, Guam,  Estados Unidos  (Havaí),  Kiribati, Nauru, Nova  Caledônia, Niue,  Palau,  Ilhas  Salomão  e Austrália (Ilhas Christmas). 

*Para informações sobre municípios, locais e fitofisionomias com ocorrências de invasão no BRASIL, acessar base de dados sobre espécies exóticas invasoras no BRASIL, disponível on line em www.institutohorus.org.br. As espécies em negrito e vermelho são aqueles com área de distribuição natural no BRASIL mas com registros de invasão quando presentes fora da sua área de distribuição.     

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39  Guia para análise de Viveiros de Mudas Nativas

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