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GUIA DE EMPRESAS DE END E INSPEÇÃO GUIA DE MÉTODOS DE END GUIA DE TERMOS DE END NORMALIZAÇÃO TÉCNICA CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS TREINAMENTO 2007

GUIA_END_2007

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GUIA DE EMPRESAS DE END E INSPEÇÃOGUIA DE MÉTODOS DE ENDGUIA DE TERMOS DE ENDNORMALIZAÇÃO TÉCNICACERTIFICAÇÃO DE PESSOASTREINAMENTO

2 0 0 7

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expedienteInstitucional ABENDE .................................................4Índice Remissivo por Empresas e Métodos de END .......................................................6Indicadores ..............................................................10Guia dos Métodos de END ......................................12Guia de Termos de END ...........................................28

Publicado por:Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

Colaboradores Técnicos para o Guia dos Métodos de ENDAlejandro David A.Spoerer del Rio – POLIMETERCarla Alves Marinho Ferreira - PETROBRASCarlos Alberto Arruda Miranda - BRASITESTCarlos Donizetti Corrêa Madureira - BBLCésar Coppen Martin - ABENDEEdson Almeida Torre - SABESPEduardo J. Netto - GERMAN Hermann Schubert – PASAHonório Paulo Teixeira Coelho - Vertical InspeçõesJaques Townsend- TOTALJoaquim José Moreira dos Santos - PETROBRASJosé Carlos Lobato da Cunha - PETROBRASJosé Maurício Barbosa Rabello - PETROBRASLuciano Paiva Ponci - TEKNIKAOLuiz Mauro Alves - ABENDEMarcelo Ricardo Dutkevicz - REMMarcelo Garcia Stenzel – SGSRaimar Eckard Schmidt - RAIMECKRicardo de Oliveira Carneval - PETROBRAS

Comissões de Estudos de Normalização Técnica para o Guia de Termos de END•Análise de Vibrações•Aplicações Especiais•Correntes Parasitas •Emissão Acústica •Estanqueidade •Métodos Superficiais•Radiografia •Termografia •Teste por Pontos •Ultra-Som

ENDOs Ensaios Não Destrutivos (END) são técnicas utiliza-das na inspeção de materiais e equipamentos sem da-nificá-los, sendo executados nas etapas de fabricação, construção, montagem e manutenção. São largamente utilizados nos setores petróleo/petroquímico, químico, aeronáutico, aeroespacial, siderúrgico, naval, eletrome-cânico, papel e celulose, entre outros. Contribuem para a qualidade dos bens e serviços, redução de custo, pre-servação da vida e do meio ambiente, sendo fator de competitividade para as empresas que os utilizam. Para apresentar resultados eficazes e confiáveis os Ensaios Não Destrutivos devem, necessariamente, levar em conside-ração os seguintes componentes:• Pessoal treinado, qualificado e certificado• Equipamentos calibrados• Procedimentos de execução de ensaios qualificados com base em normas e critérios de aceitação previamen-te definidos e estabelecidosComparativamente, podemos afirmar que o “controle da qualidade” que o médico faz de um corpo humano, na avaliação da saúde ou da patologia de um paciente, é o mesmo aplicado na indústria, só que para materiais e produtos.

Equipe ABENDEResponsável: Eliane BastosApoio Técnico: Alessandra Alves, Ana Paula GioloComercial: Vanessa Barros

Tiragem: 6000 exemplaresPúblico Leitor: Especialistas, Engenheiros, Técnicos, Inspetores que trabalham direta ou indiretamente com inspeção industrial.Revisão Gramatical: Edmundo CondeProjeto Gráfico e Diagramação: Hodogéu ComunicaçãoImpressão: GT Editora

índice

ABENDE: Rua Guapiaçu, 05 – Vila Clementino - 04024-020São Paulo – SP - Tel.: (11) 5586-3199 – Fax: (11) 5581-1164e-mail: [email protected] – Site: www.abende.org.br

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

A “Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE” é uma

entidade técnico-científica, sem fins lucrativos, de direito privado, com sede em São Paulo, fundada em Março de 1979, voltada à difusão das técnicas de END e Inspeção, com ações voltadas ao aprimoramento da tecnologia e, conseqüentemente, do pessoal e das empresas envolvidas no tema. A Associação, através de seu traba-lho de articulação entre indústrias, instituições de ensino, de pesquisas e profissionais, contribui de for-ma significativa para a exportação de bens e serviços nacionais. Suas ações impactam diretamente na se-gurança e saúde do trabalhador e na preservação do meio ambiente. Faz parte do Comitê Internacional de END - ICNDT e do Comitê Pan-Ameri-cano de END - PAN NDT.Através de sua ação em prol do desenvolvimento e gestão da tec-nologia, obteve os seguintes reco-nhecimentos, credenciamento, acre-ditação e qualificação:• Reconhecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT como Entidade Tecnológica Setorial – ETS para a gestão tecnológica na área de END.

Institucional

• Reconhecida através do Sistema Nacional de Qualificação e Certifica-ção de Pessoal em END (SNQC/END) pela European Federation for NDT - EFNDT, com base no Mutual Recogni-tion Agreement - MRA, instrumento este que garante que o sistema de certificação da ABENDE seja conduzi-do segundo os preceitos mínimos es-tabelecidos pela Federação. Os países signatários do MRA reconhecem tais requisitos mínimos. Esse é o primeiro passo para a aceitação das certifica-ções dos profissionais do SNQC/END por essas nações, embora a decisão final seja do contratante.• Credenciada pela Associação Bra-sileira de Normas Técnicas - ABNT como Organismo de Normalização Setorial – ONS-58 para a elaboração de normas de END.• Acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Quali-dade Industrial - INMETRO do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, como Organismo de Certificação de Pessoal – OPC-002, conforme a Norma ISO 17024, para a qualificação e certificação de pesso-al em END, baseada nos critérios da Norma ISO 9712• Qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), pelo Ministério da Justiça.

ABENDE

Formação e Treinamento de PessoalPromoção e Realização de Eventos, Feiras e Exposições TécnicasDesenvolvimento de Projetos de Pesquisas Aplicadas e MulticlientesEstabelecimento de Sistemas de Qualificação e Certificação de Pessoal, Produtos e Equipamentos de END.Elaboração de Normas Técnicas de ENDEdição de uma Revista Técnica, a “Revista ABENDE”Edição de Publicações Técnicas (Vídeos, Apostilas e Livros de END)Desenvolvimento de Projetos de Cooperação Técnica InternacionalEstabelecimento de Acordos de Cooperação Técnica Nacional e InternacionalConheça a ABENDE pelo site: www.abende.org.br

PRINCIPAIS ATIVIDADES

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Guia de END&Inspeção

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

GUIA DE EMPRESAS

AhAk BRASIL SERvIÇOS INDUSTRIAIS LTDA(11) 40252139 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

ALPITEC DO BRASIL ALPINISMO INDUSTRIAL LTDA (24) 2291.4029 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

ALTENBURGER REPR. E CONSULTORIA LTDA.(21) [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

ARAújO ENGª E INTEGRIDADE EM EqUIP. LTDA (19) 3836.2020 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

ARCTEST SERvIÇOS TEC. INSP. E MANUT. INDL. LTDA (19) [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

AROTEC S/A INDúSTRIA E COMÉRCIO(11) 4613.8600 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAv ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

ASNDT : ENGENhARIA,CONSULTORIA E INSPEÇÃO(21) [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

ÁTOMO RADIOP. E SEGURANÇA NUCLEAR S/C LTDA (11) 3032.4616 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

AUxíLIO ASSESSORIA SERvIÇOS TÉCNICOS LTDA (11) 5575.3837 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

BC TRADE - COM. IMP. E ExPORTADORA LTDA (31) 3462.5668 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

BELOv ENGENhARIA LTDA (71) 3381.1954/1477 [email protected]@belov.com.br

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

BBL - BUREAU BRASILEIRO LTDA (11) 3616.4000 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

BODyCOTE BRASIMET PROCESSAMENTO TÉRMICO S/A (11) 2168.6424 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

BqS BRAZIL qUALITy SERvICES LTDA EPP (11) 3719.3657 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

BRASITEST LTDA (11) 3835.8822 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CR CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

CARESTREAM hEALTh (12) 3932.6254 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

CARLOS ALBERTO ARRUDA SALLES MARqUES E CIA. LTDA (19) 3481.3227 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | LOCAÇÃO | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

CCI - CENTRO CONTROLE E INSPEÇÃO LTDA (11) 3857.2002 [email protected];[email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | venda | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

Page 7: GUIA_END_2007

Guia de END&Inspeção

GUIA DE EMPRESASInstitucional

CEI - CENTRO DE ENGENhARIA E INSPEÇõES LTDA (11) 3392.5576 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

COMPETêNCIA ASSESSORIA E SERv. TÉCNICOS LTDA (11) 3641.6535 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

CONSINSP - INSP. EqUIPS. E MANUT. INDL. LTDA (19) 3933.2596 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

COONAI - COOPERATIvA NACIONAL DE CONTROLE DA qUALIDADE LTDA(31) [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

COOPERATIvA DOS INSP. AUTôNOMOS DA BA - COOINSP (71) 379.4094 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER hD IRIS LP PM TM US

DIAGNOSTIC IMAGIND AUTOMAÇÃO LTDA (11) 4458.1226 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

DMCj INSPEÇõES LTDA (21) 2413.4459 [email protected];[email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

END OLIvEIRA (51) 3468.8713 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

END-ChECk CONSULTORIA E SERv. ESPEC. COM. LTDA (13) 3222.3515 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

ENGENORTE ENGENhARIA E INSPEÇÃO LTDA(91) 3244.3853/9917 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

ENGISA INSP. E PESqUISA APLICADA à INDúSTRIA LTDA(41) 3668.1919 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

FLIR SySTEMS BRASIL COM. DE CâMERAS INFRAvERMELhAS LTDA (15) 3238.8070 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

FRAEND - CONSULTORIA, INSPEÇÃO E TREINAMENTO (51) 3463.6193 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | LOCAÇÃO | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

GE INSPECTION TEChNOLOGIES (11) 3067.8169 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

GERALTEC - CONSULTORIA EM EqUIPAMENTOS LTDA (71) 3342.9810 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

GERMAN ENGª E SERvIÇOS DE MANUTENÇÃO(11) 4543.6383 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAv ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

hCG TECNOLOGIA LTDA* (11) 4127.5438 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

INSPEC - Inspec Norproj Inspeção Consultoria e Projetos(71) 3321.6908 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo | • Serviços | consultoria | PROCED. | INSPEÇÃO | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

INTER-METRO SERvIÇOS ESPECIAIS LTDA (11) 5071.2764 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAv ACFM CR CP EA ES EV ER hD IRIS LP PM TM US

íNTEGRA - COOP. PROF. ENGª INTEGRIDADE EqUIP. LTDA (21) 2427-6646 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAv ACFM CR CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

INTERATIvA - CONSULT. E AvAL. DE EqUIPAMENTOS LTDA-EPP** (11) 5077.3786 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CR CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

ISq BRASIL - INSTITUTO DE SOLDADURA E qUALIDADE LTDA (31) 3263.3263 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

jBS INSPEÇÃO E ENSAIOS LTDA(11) 4048.2924 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

jOvITEC INSPEÇÃO E ENSAIOS NÃO DESTRUTIvOS LTDA.(62) 3215.7586 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

Page 8: GUIA_END_2007

Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

jR END’S - EMP. SERv. CONSULT. ASS. LTDA (31) 3823.1449 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

kROMA PRODUTOS GRÁFICOS E REPRES. LTDA (11) 6204.8960 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

kUBIkA COMERCIAL LTDA (11) 6909.1302 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

MAGNAFLUx(11) 4785.2600 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

METAL ChEk DO BRASIL IND. E COM. LTDA (11) 3515.5287 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

METALTEC NÃO DESTRUTIvOS LTDA (11) 5044.3522 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | LOCAÇÃO | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER hD IRIS LP PM TM US

MkS SERvIÇOS ESPECIAIS DE ENGENhARIA LTDA(51) [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

MULTIFLUx MÁqUINAS ESPECIAIS IND. E COM. LTDA (11) 4109.9466 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

NDT DO BRASIL LTDA (11) 3736.7777 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | LOCAÇÃO | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

OCEANEERING INSPECTION - Brasil (21) 2729.8923 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

OCEâNICA SERvIÇOS TÉCNICOS SUBMARINOS LTDA (22) 2105.5500 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

OPERTEC ENGENhARIA S/C LTDA (11) 5083.2340/3452 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

P&C CONSULTORIA REPRES. E COMÉRCIO LTDA (85) 3219.6868 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

PANENG ENGENhARIA E CONSULTORIA LTDA(19) 3229.0727 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

PhE INDúSTRIA E COMÉRCIO DE EqUIPAMENTOS LTDA (11) 6246.3900 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

PhySICAL ACOUSTICS SOUTh AMERICA - PASA (11) 3082.5111 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAv ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

POLIMETER COMÉRCIO E REPRESENTAÇõES LTDA (11) 4612.0699 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

POwERTEMP TECNOLOGIA INDUSTRIAL LTDA(11) 4425.4811 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

PROAqT EMPREEDIMENTOS TECNOLóGICOS (11) 3682.7946 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAv ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

qUALITEC ENG. DA qUALIDADE LTDA (31) 3288.1511 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

qUALITy wELDING CONSULTORIA E Cq LTDA(71) 3601.1005 [email protected];[email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

RAIMECk COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E ExPORTAÇÃO LTDA (11) 5524.5821 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

REM INDúSTRIA E COMÉRCIO LTDA (11) 3377.9922 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

ROENTGEN COMÉRCIO E REPRESENTAÇõES LTDA.(11)5667-4225 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | LOCAÇÃO | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER hD IRIS LP PM TM US

Page 9: GUIA_END_2007

Guia de END&Inspeção

GUIA DE EMPRESASInstitucional

SAGATECh INSPEÇõES DE EqUIPAMENTOS LTDA (21) 2215.9166 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

SBCq INSPEÇõES, ENSAIOS E TESTES DE qUALIDADE LTDA (21) 2671.5733 [email protected];[email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

SCANTECh DO BRASIL SOLUÇõES TECNOLóGICAS LTDA(11)[email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

SEGÁS DO BRASIL LTDA (21) 2532.6057 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

SENAI/Rj - CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE NITERóI (21) 2624.9750 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

SERv-END INDúSTRIA E COMÉRCIO LTDA - EPP (11) 4066.5312 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | LOCAÇÃO | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

SERvICE ENGENhARIA DA qUALIDADE LTDA(31) [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

SGS DO BRASIL LTDA (11) 5504.8800 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CR CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

SISTAC - SISTEMAS DE ACESSO LTDA (21) 3638.5825/5044 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

SOThERM TRATAMENTO TÉRMICO LTDA-ME (11) 4486.2323 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

SOUTh SEAS INTERNATIONAL LTDA (22) 2773.5740 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

SySTEM ASSES., INSP. E CONTROLE DA qUALIDADE LTDA (71) 3621.5350 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

TEChNOTEST CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA (31) 3429.3100 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | inspeção | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

TECNOMEDIÇÃO SISTEMAS DE MEDIÇÃO LTDA(11) 6994.0222 [email protected]

• Equipamentos | CALIBRAÇÃO | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | consultoria | proced. | inspeção | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

TOPChECk CONTROLE DA qUALIDADE LTDA (21) 3403.4659 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | consultoria | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

TwI BRASIL LTDA(21) 2253.0689 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | serviços |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES EV ER HD IRIS LP PM TM US

ULTRATESTE INSPEÇõES TÉCNICAS LTDA (51) 3459.6725 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | reparo |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

vICTóRIA qUALIDADE INDUSTRIAL LTDA (71) 3287.0024 [email protected]

• Equipamentos | calibração | venda | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | PROCED. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER hD IRIS LP PM TM US

wELDING SOLDAGEM E INSPEÇõES LTDA (16) 3942.2023 [email protected]

• Equipamentos | calibração | vENDA | locação | REPARO |

• Serviços | CONSULTORIA | proced. | INSPEÇÃO | SERvIÇOS |

• MÉTODOS DE ENDAV ACFM CP EA ES Ev ER HD IRIS LP PM TM US

LEGENDA: métodos de ENDAv (análise de vibrações)ACFM (Alternating Current Field Measurement)CP (correntes parasitas)CR (campo remoto)EA (emissão acústica)ER (ensaios radiográficos)ES (estanqueidade)Ev (ensaio visual)hD (holyday detector)IRIS (Internal Rotary Inspection System)LP (líquido penetrante)PM (partículas magnéticas)TM (termografia)US (ultra-som)

Empresas Sócias da ABENDE em dia com a anuidade de sócio até setembro/07

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Guia de END&Inspeção - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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Institucional

INDICADORES DO SETOR

Calibração .................................... 8Consultoria ................................... 45Elabora Procedimentos ................... 36Fabricantes/Representantes ............ 27Implanta sistema da qualidade ........ 15Inspeção de Equipamentos .............. 56Locação de Equipamentos ............... 10Prestação de Serviços ..................... 100Reparos e Manutenção ................... 67

Região Norte

Região Nordeste

Região Centro-Oeste

Região Sudeste

Região Sul

Roraima

Amazonas

Acre

Rondônia

Mato Grosso

Mato Grossodo Sul

Amapá

Pará Maranhão

Piauí

Ceará

Bahia

Tocantins

Brasília (DF)

Goiás

Minas Gerais

São Paulo

Paraná

Rio Grandedo Sul

Rio de Janeiro

Espírito Santo

Rio Grandedo Norte

Paraíba

Pernambuco

AlagoasSergipe

Santa Catarina

LOCALIZAÇÃO

Informações extraídas da base de dados das empresas associadas à ABENDE do setor de END.

MÉTODO DE END - Outros Métodos

4% Outros:Campo Remoto, Correntes Parasitas,

Espectometria, Vibrações e PIG Instrumentado

Nº de empresas

9%

1%

5%

1%

60%17%

5%1%

ÁREA DE ATUAÇÃO

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

GUIA DE MÉTODOS

ANÁLISE DE VIBRAÇÕES

A medida e análise das vibrações mecânicas é um método indispensável na detecção prematura de anomalias em máquinas e equipamentos em virtude de problemas tais como: falta de balanceamento das partes rotativas, desalinhamento de

juntas e rolamentos, excentricidade, interferência, erosão localizada, abrasão, ressonância, folgas, etc.

Um sensor de vibração (normalmente piezoelétrico) é acoplado ao mancal, ou chassis da máquina, ou componente em questão. Este sensor, através de um aparelho, indica a quantidade e direção da vibração detectada. Alguns equipamentos permitem fazer a análise das freqüências, indicando quais os componentes da máquina que apresentam defeito. Além disso, é possível fazer um histórico (curva de tendência), o que permite programar a manutenção em acordo com a produção. Bom conhecimento teórico e prático do operador são essenciais ao sucesso do ensaio.

O método tem se provado particularmente útil na mo-nitoração mecânica de máquinas rotativas (ventiladores, compressores, bombas, turbinas, etc.), na detecção e reco-nhecimento da deterioração de rolamentos, no estudo de mau funcionamento típico em maquinaria com regime cíclico de trabalho, laminadores, prensas, etc., e nos processos de trincamento, notadamente em turbinas e outras máquinas rotativas ou vibratórias.

Este método também permite grande confiabilidade na operação e na interrupção de uma máquina em tempo hábil, para substituição de peças desgastadas.

Na usinagem mecânica com ferramental sofisticado, a medição das vibrações é essencial para a melhoria da qualidade final do produto. O método é aplicado na engenharia civil para o estudo do comportamento das estruturas sujeitas a carregamento provocado por um tráfego de alta velocidade.

Medida e Análise de Vibrações é um método muito valioso, pois a identificação das falhas de máquinas e motores é feita por medições eletrônicas das vibrações, não percebidas por nossos ouvidos, eliminando assim a subjetividade do técnico.

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

APLICAÇÃOQualquer equipamento rotativo: motores, bombas, com-

pressores, ventiladores, etc. É possível realizar alguns ensaios em estruturas.

vANTAGEM• Permite detectar defeitos nos componentes das

máquinas muito antes da quebra;• Evita a troca de peças em boas condições (manutenção

preventiva);• Tem alto grau de confiabilidade no diagnóstico;• Não há perda de produção durante as medidas;• Processo não intrusivo;• Baixo custo;• Diagnóstico rápido.

LIMITAÇõESEm máquinas alternativas há maior dificuldade na iden-

tificação da origem das falhas;A princípio, a implantação pode ter um custo alto, mas é

rapidamente absorvido pela diminuição dos custos de ma-nutenção.

REqUISITOS DE ExECUÇÃO E COMPRA Depende do nível de análise desejada.Se for apenas um acompanhamento dos níveis globais da

vibração, o medidor de vibrações é o suficiente e pode ser executado por técnico nível 1.

Para detecção e/ou acompanhamento do componente de-feituoso, é necessário medidor com análise de freqüências e o técnico deve ser nível 2 ou 3.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALA partir de agosto de 2007 a ABENDE oferecerá ao mercado

o reconhecimento dos profissionais para qualificação e cer-tificação em análise de vibrações.

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

CORRENTES PARASITAS

O campo magnético gerado por uma sonda ou bobina alimentada por corrente alternada produz correntes induzidas (correntes parasitas) na peça sendo ensaiada. O fluxo destas correntes depende das características

do material A presença de descontinuidades superficiais e subsuperficiais (trincas, dobras ou inclusões), assim como mudanças nas características físico-químicas ou da estrutura do material (composição química, granulação, dureza, pro-fundidade de camada endurecida, tempera, etc.) alteram o fluxo das correntes parasitas, mudando a tensão induzida e a impedância da sonda ou bobina, possibilitando a sua detecção.

APLICAÇõESO ensaio por correntes parasitas se aplica em metais tanto

ferromagnéticos como não ferromagnéticos, em produtos siderúrgicos (tubos, barras e arames), em autopeças (parafusos, eixos, comandos, barras de direção, terminais, discos e panelas de freio, entre outros.) O método se aplica também para detectar trincas de fadiga e corrosão em com-ponentes e estruturas aeronáuticas e em tubos instalados em trocadores de calor, caldeias e similares.

Seguem as aplicações principais deste método de ensaio:• Detecção de descontinuidades em materiais condutores

ferromagnéticos e não ferromagnéticos;• Controle da espessura de tubos de equipamentos de

troca térmica;• Diferenciação (ou separação) de peças metálicas

seriadas quanto à composição química (ligas), dureza, mi-croestrutura, condição de tratamento térmico, etc.;

• Medição de condutividade elétrica em materiais não ferromagnéticos;

• Medição de espessuras de camadas não condutivas sobre metais condutores não magnéticos;

• Medição de espessuras de camadas não magnéticas sobre metais magnéticos.

vANTAGEM• Aplica-se tanto em metais ferromagnéticos como não

ferromagnéticos;• Em muitas aplicações não existe contato físico entre a

sonda (ou bobina) e a superfície da peça sendo ensaiada;• Não há necessidade de materiais de consumo;• Não exige uma preparação superficial rigorosa das

peças a serem ensaiadas;• O método possibilita elevado grau de automatização e

em alguns casos elevadas velocidades de inspeção;• Em algumas aplicações o ensaio pode-se adaptar a uma

condição passa / não passa.

LIMITAÇõES• A profundidade de penetração do ensaio é limitada

e depende da freqüência de teste e das características elétricas e magnéticas do material sendo ensaiado;

• Mais de uma variável afeta simultaneamente ao ensaio;• Em algumas aplicações para detectar descontinuidades

em materiais ferromagnéticos, é necessário saturar magne-ticamente o material, e a seguir, desmagnetizá-lo;

• Dependendo da aplicação, a sensibilidade para detectar descontinuidades superficiais pode ser inferior à que pode ser obtida com outros métodos superficiais, tais como partículas magnéticas e líquidos penetrantes.

REqUISITOS DE COMPRA São necessárias as seguintes informações para apre-

sentação de proposta:• Aplicação (detecção de descontinuidades, separação de

materiais, etc.);• Peça(s) a ser ensaiada(s) (tubos, barras, arames, soldas,

furos de estruturas de aeronaves, etc.);• Material a ser ensaiado (aços carbono, aços inox aus-

teníticos, alumínio, etc.);• Dimensões da(s) peça(s) a ser ensaiada(s);• Produção (ou velocidade de inspeção) necessária;• Grau de automatização necessário;• Tipo do equipamento;• Comprimento a ser ensaiado.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE, em correntes parasitas.

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

EMISSÃO ACÚSTICA

Tecnologia de inspeção com-putadorizada para avaliação de integridade estrutural. É a técnica de END que aplica conceitos de emissão acústica. As funções básicas de um sistema de análises de Emissão Acústica são detectar e localizar fontes de emissão.

APLICAÇÃO• Equipamentos metálicos pressurizados, tais como vasos

de pressão, esferas, reatores, colunas, trocadores de calor, cilindros de alta pressão, etc;

• Equipamentos metálicos de pressão atmosférica, tais como tanques de armazenamentos e silos, em todos os seus componentes, fundos, costados e tetos;

• Equipamentos não-metálicos pressurizados ou at-mosféricos, fabricados em material plástico reforçado com fibra de vidro ou fibra de carbono, como tanques e tu-bulações;

• Componentes estruturais metálicos e não-metálicos de

aplicação automotiva, aeronáutica e aeroespacial;• Estruturas de transporte e levantamento de cargas,

tais como guindastes, pontes rolantes, transportadores de minérios, etc;

• Detecção de vazamento em válvulas, equipamentos e tubulações, pressurizados ou atmosféricos;

• Detecção e localização de descargas parciais em trans-formadores;

• Estruturas de concreto.

vANTAGEM• Avaliação de integridade em serviço;• Monitoramento da evolução de dados de forma

contínua ou periódica;• Monitoramento de forma remota;• Avaliação global em um único ensaio.

LIMITAÇõES• Não dimensiona descontinuidades;• Necessidade de pessoal qualificado e certificado para

interpretação dos resultados;• Necessidade de plataformas e/ou andaimes ou al-

pinistas, conforme o tipo de equipamento, para instalação dos sensores.

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

REqUISITOS DE COMPRA DE SERvIÇOSão necessárias as seguintes informações para apre-

sentação da proposta:• Tipo de equipamento, material e dimensões, preferen-

cialmente desenho de conjunto;• Condição operacional;• Condição de acesso ao equipamento;• Informação do procedimento de pressurização se for

aplicável;• Certificado de calibração da instrumentação de emissão

acústica e sensores.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em emissão acústica.

ENSAIO VISUAL

Ensaio Não Destrutivo, in-dicado para determinação de descontinuidades visíveis ou em locais onde não é possível visualizar superfícies sem desmontar ou abrir o equipamento. Na avaliação de integridade, o ensaio visual é a principal ferramenta para

inspeção de componentes para verificação da sua condição de operação e manutenção. Não existe nenhum processo in-dustrial em que a inspeção visual não esteja presente. É uma técnica apurada, obedece a sólidos requisitos básicos que devem ser conhecidos e corretamente aplicados. Em locais onde não é possível visualizar a superfície sem se desmontar ou abrir o equipamento. Quando necessário é introduzido uma sonda, com uma câmera em sua ponta, que reproduz as imagens para análise do operador em um terminal de vídeo, este processo é denominado Endoscopia.

APLICAÇÃO DA ENDOSCOPIA• Os equipamentos atuais permitem a inspeção em vasta

gama de diâmetro a partir de 1“ e as imagens são gravadas

em fita cassete para posterior inspeção, ou em quaisquer outros meios magnéticos.

• Especialmente indicado para a inspeção de tubulações de inox em indústrias de alimentos.

vANTAGEM• Aplicável a todos os materiais e equipamentos.• Pode ser realizada em superfícies planas ou curvas e

mesmo naquela de difícil acesso;• Possível de ser realizado em peças ou equipamentos de

geometria complexa.• Possibilidade de identificação rápida de desconti-

nuidades;

LIMITAÇõES• Necessidade de inspetor treinado para interpretação

correta das descontinuidades;• Necessidade de plataformas e/ou andaimes conforme o

tipo de equipamento;• Dependendo da condição do equipamento ou tubulação

não há condição de visualização das características esperadas;• Não se pode saber, antes do início do serviço, se as

condições de visualização serão favoráveis ou não à re-alização do ensaio;

• Necessidade de limpeza prévia da superfície, deixando-a isenta de imperfeições que podem mascarar o ensaio.

REqUISITOS DE COMPRA São necessárias as seguintes informações para apre-

sentação da proposta:• Informar o propósito da inspeção: visualização de

defeitos, visualização de trincas, identificação de in-crustações, visual de solda, etc.;

• Tipo do equipamento (se possível desenho);• Disposição;• Área ou comprimento a ser examinado;• Ensaios complementares necessários (caso de co-

nhecimento antecipado);• Tempo disponível para inspeção e facilidade de acesso

varia conforme o equipamento e o propósito da inspeção.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em ensaio visual.

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

ESTANQUEIDADE

Basicamente, podemos afirmar que o Ensaio de Es-tanqueidade é uma forma de ensaio não destru-tivo usada para a detecção e localização de descontinuidades pas-santes e a medição de taxa de vazamentos de fluídos em componentes ou sistemas

pressurizados (pressão posi-tiva ou negativa) ou por capi-laridade.

(1) No setor de saneamento é possível utilizar este método na detecção e localização de vazamentos em tubulações en-terradas sob pressão.

APLICAÇÃOEste método é largamente empregado em testes de com-

ponentes pressurizados ou despressurizados em que existe o risco de escape ou penetração de produtos, comprometendo o sistema de contenção, garantindo integridade dos equi-pamentos, pessoas e meio ambiente.

(1) Habitualmente empregado em testes de tubulações en-terradas sob pressão em que existe a necessidade de fazer frente à diminuição dos índices de perdas e da melhoria ope-racional do sistema de abastecimento de água, com o advento de sinistros por conseqüência dos vazamentos no sistema.

vANTAGEMDependendo do método utilizado, torna-se um ensaio

muito simples e de baixo custo, permitindo a localização do vazamento e oferecendo boas medidas quantitativas.

Pode ser aplicado na detecção de vazamentos em tu-bulações enterradas sob pressão.

LIMITAÇõESQuando for necessária a utilização de métodos mais so-

fisticados, torna-se um ensaio mais caro e que exige pro-fissionais com conhecimentos técnicos mais aprofundados e/ou larga experiência.

Alguns métodos simples de ser aplicados estão limitados para a detecção de grandes vazamentos.

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

REqUISITOS DE COMPRASão necessárias as seguintes informações para apre-

sentação da proposta:• O tipo de produto que será inspecionado e suas carac-

terísticas dimensionais;• Se o procedimento estabelece que seja feita a lo-

calização do vazamento ou quantificada a taxa de vazamento do produto a ser inspecionado;

• Quais as especificações ou normas que devem ser atendidas na aplicação do ensaio, conforme estabelecido em procedimento;

• Quais os acessórios recomendados (sondas, ma-nômetros, bomba de vácuo, caixas de vácuo, cronômetro, lupa, termômetro, válvulas, locador de massa e tubulação metálica);

• (1) haste de escuta, geofone (mecânico e/ou eletrônico), correlacionador de ruídos, locador de rede (plástica ou metálica), trena ou roda de medição entre outros.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em estanqueidade, para o setor de petróleo ou de saneamento básico.

HOLIDAY DETECTOR

Ensaio não destrutivo, indicado para inspeção em reves-timentos anticorrosivos aplicados interna ou externamente em tubulações, tanques ou equipamentos, visando detectar descontinuidades (furos).

APLICAÇÃOAplicável a todas as superfícies metálicas revestidas com

Teflon, Resinas Vinílicas, Fiberglass, Coal-Tar Enamel, Coal-Tar Epóxi, FBE (Fusion Bonded Epóxi), Polietileno, Poli-propileno, Poliuretano.

vANTAGEMEste ensaio possibilita a identificação de descontinuidade

no revestimento, que pode causar deterioração por corrosão

e pode ser realizado em superfícies planas, cilíndricas, circulares ou em peças de geometria complexa.

LIMITAÇõESNecessita de fonte de energia próxima ao local do ensaio,

de operador treinado para interpretação correta das descon-tinuidades e, dependendo do tipo de equipamento a ser ins-pecionado, serão necessárias plataformas e/ou andaimes.

Por tratar-se de um equipamento que opera com alta tensão, é necessário aterramento eficiente do conjunto.

REqUISITOS DE COMPRASão necessárias as seguintes informações para apre-

sentação da proposta:• O tipo de produto que será inspecionado e suas carac-

terísticas dimensionais;• qual revestimento será inspecionado;• a faixa de espessura que comumente será realizada na

inspeção no produto revestido;• quais as especificações ou normas que devem ser

atendidas na aplicação do ensaio, conforme estabelecido em procedimento (AWWA, NACE, Petrobrás, ASTM, ISO, JIS);

• Acessórios recomendados (molas ou escovas).

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALEste serviço deve ser realizado por um profissional

treinado e com experiência em aplicação e inspeção de re-vestimento.

IRIS (Internal Rotary Inspection System)

Ensaio ultra-sônico, do tipo pulso eco, indicado para de-terminação de espessura remanescente em tubos de trocadores de calor e caldeira, quando não se tem acesso à superfície externa. O ensaio caracteriza a presença de pitting, alvéolos, erosão e abrasão, tanto na superfície interna como externa. O transdutor é conectado ao dispositivo centralizador, que é colocado dentro do tubo a ser testado. Os pulsos ultra-sônicos são emitidos pelo transdutor na direção do eixo do tubo. Estes pulsos são então refletidos por um espelho a 45º, de tal forma que são direcionados radialmente à parede do tubo.

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

As reflexões das paredes internas e externas do tubo seguem o mesmo caminho de retorno para o transdutor. O intervalo de tempo entre o 1º eco (a primeira reflexão da parede interna do tubo) e o 2º eco (a primeira reflexão da parede externa do tubo) dá a medida da espessura da parede do tubo. Como o espelho é rotativo, o feixe ultra-sônico incide sobre todo o perímetro do tubo.

Além do movimento de rotação, provocado pelo fluxo de água, o operador efetua movimentos de translação do transdutor. Portanto, o feixe de ultra-som efetua um movimento he-licoidal, de modo a varrer toda a superfície interna e externa do tubo em todo o seu comprimento. Com uma freqüência de repetição de pulso de 10 kHz e o espelho girando a 1800 rpm, incidem 333 pulsos sobre a circunferência do tubo, por rotação. A rotação da turbina e a freqüência do pulso são ajustáveis de modo a permitir velocidade de deslocamento da sonda de até 5 m/min.

Os sinais refletidos são processados de forma a obter uma imagem da parede do tubo, evidenciando-se a espessura mínima e os defeitos encontrados interna ou externamente (corrosão, erosão, pitting, etc).

APLICAÇÃO• Materiais ferrosos, não ferrosos e plásticos;• Diâmetros de 9 a 100 mm (interno);• Comprimento até 30 m; • Espessura de 0,5 a 12,5 mm;• Equipamentos verticais, horizontais ou em “U”.

vANTAGEM• Rapidez do ensaio;• Imagem em tamanho real na tela; • Imagem em versão B, C e D Scan; • Gravação dos resultados em mídia; • Possibilidade de armazenar imagens de 700 tubos com 6

m de comprimento; • Software interativo que permite a verificação dos re-

sultados em um computador normal.

LIMITAÇõES• Não detecta trincas;• Não detecta furos ou pites com diâmetro inferior a

2 mm;• Não é possível verificar a espessura em curvas;

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

• Necessária a limpeza prévia através de hidrojateamento de alta pressão.

• Água limpa, na pressão de 3,5 kgf/cm2;• Enchimento do equipamento com água, ou tam-

ponamento dos tubos pelo lado oposto ao que vai ser realizado o ensaio;

REqUISITOS DE COMPRASão necessárias as seguintes informações para apre-

sentação da proposta: • Tipo do equipamento: trocador ou caldeira;• Disposição: horizontal, vertical ou em “U”;• Diâmetro nominal;• Espessura;• Comprimento;• Quantidade de tubos a ser ensaiados;• Tempo necessário para inspeção varia conforme o

equipamento e o propósito da inspeção.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em ultra-som em medição de espessura.

LÍQUIDO PENETRANTE

O ensaio por Líquidos Pe-netrantes é considerado um dos métodos mais utilizados para a detecção de desconti-nuidades superficiais nos mais variados materiais. Para a re-alização do ensaio deve ser aplicado líquido sobre a su-perfície chamado líquido pe-

netrante. A aplicação pode ser realizada por pincelamento, pulverização ou imersão. Após a aplicação aguarda-se um tempo conhecido como tempo de penetração no qual o líquido penetra nas descontinuidades pelo efeito de capi-laridade. Em seguida é realizada a remoção do excesso de penetrante da superfície por meio de lavagem com água ou remoção com solventes. Antes da aplicação do revelador

a superfície deve estar seca. O revelador normalmente é aplicado por pulverização com uma camada fina e uniforme (revelador úmido). O revelador tem por finalidade auxiliar a sangria do penetrante retido nas descontinuidades existentes formando manchamentos e conseqüentemente as indicações.

O líquido penetrante utilizado pode ser colorido, nor-malmente na cor vermelha, ou do tipo fluorescente. Na técnica colorida as indicações são observadas diretamente com luz visível (branca). O penetrante fluorescente deve ser visualizado sob luz negra e em um ambiente escurecido. O pe-netrante fluorescente apresenta maior sensibilidade devido ao alto contraste apresentado entre as indicações e a superfície ensaiada. Este método está baseado no fenômeno da capi-laridade, que é o poder de penetração de um líquido em áreas extremamente pequenas devido a sua baixa tensão superficial. O poder de penetração é característica fundamental, uma vez que a sensibilidade do ensaio é diretamente proporcional a esta propriedade. Descontinuidades em materiais fundidos, tais como gota fria, trinca de tensão provocada por processos de têmpera ou revenimento, descontinuidades de fabricação ou de processo tais como trincas, costuras, dupla laminação, sobreposição de material, trincas provocadas pela usinagem, trincas de fadiga ou mesmo corrosão sob tensão podem ser facilmente detectadas pelo ensaio Líquido Penetrante.

APLICAÇÃOGeralmente este ensaio se destina à detecção de descon-

tinuidades superficiais em materiais não porosos, metálicos e não metálicos. Líquidos penetrantes também podem ser utilizados para a detecção de vazamentos em tubos, tanques, soldas e componentes (ensaio de capilaridade).

Alguns exemplos típicos de materiais que podem ser ensaiados são: metais ferrosos e não ferrosos, alumínio, ligas metálicas, vidros, certos tipos de plásticos ou materiais organo-sintéticos.

vANTAGEM• Aplicável em materiais magnéticos ou não magnéticos;• Fácil visualização da descontinuidade;• Fácil caracterização da descontinuidade;• Aplicável em peças de geometrias complexas;• Pode ser aplicado em ambientes escurecidos (técnica

fluorescente);• Possível de ser aplicado em grandes áreas.

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

LIMITAÇõES• Com as técnicas convencionais não é aplicável em

materiais porosos;• Necessidade de prever escoamento e tratamento dos

resíduos do produto após aplicação;• Cuidados adicionais quanto à segurança;• O ensaio não gera registro permanente;• Necessário limpeza rigorosa antes da execução do

ensaio.

REqUISITOS DE COMPRA DE EqUIPAMENTO OU CONSUMívEIS

• Equipamentos e padrões utilizados: requisitos de ca-libração.

• Consumíveis utilizados: teste de recebimento, análise de contaminantes no caso de utilização em materiais como titânio, ligas de níquel ou aço inoxidável austenítico.

• Normalmente os requisitos dos equipamentos e dos consumíveis estão definidos no procedimento de ensaio ou norma aplicável.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em líquido penetrante.

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS

O ensaio por partículas magnéticas é usado para de-tectar descontinuidades su-perficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos. São detectados defeitos tais como: trincas, junta fria, inclusões, gota fria, dupla laminação em biseis, dobras e falta de fusão.

O método de ensaio está baseado na geração de um campo

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

magnético que percorre toda a superfície do material fer-romagnético. As linhas de força induzidas no material desviam-se de sua trajetória ao encontrar descontinuidade superficial ou subsuperficial, criando assim região com polaridade magnética (campo de fuga). Enquanto a mag-netização está presente na peça, aplicam-se as partículas magnéticas que serão atraídas para o local onde existe campo de fuga.

Para que as descontinuidades sejam detectadas é im-portante que elas estejam aproximadamente perpen-diculares às linhas de fluxo magnético; conseqüentemente, a peça deverá ser magnetizada em pelo menos duas direções ortogonais. Para a magnetização podem ser utilizados aparelhos como yokes, máquinas portáteis com contatos manuais (eletrodos) ou equipamentos de magnetização es-tacionários para ensaios seriados.

APLICAÇÃOA técnica se destina à detecção de descontinuidades su-

perficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos.Alguns exemplos típicos de materiais que podem ser

ensaiados são: fundidos, forjados, laminados, extrudados, soldas, usinados e peças tratadas termicamente.

vANTAGEM• Baixo custo de execução;• Rapidez e simplicidade de execução;• Indicações imediatas e de fácil interpretação;• Alta sensibilidade para detecção de descontinuidades

superficiais como as trincas de fadiga; • Possível de ser realizado em peças de geometria complexa

dependendo da técnica utilizada;• Alta produção em sistemas automatizados.

LIMITAÇõES• Aplicável somente em materiais ferromagnéticos;• Necessita de energia elétrica; • Dificuldade na obtenção de registro perma-nente;• Exige preparação da superfície do material antes do ensaio;• Aplica-se somente à detecção de descontinuidades su-

perficiais e subsuperficiais.

REqUISITOS DE COMPRA DE EqUIPAMENTOS E CONSUMívEIS

• Equipamentos e padrões utilizados: requisitos de calibração;

• Partículas magnéticas, tinta de contraste, condi-

cionador/distensor, veículo utilizado: teste de recebimento dos produtos (sensibilidade, concentração, etc.);

• Normalmente os requisitos do equipamento e dos consumíveis estão definidos no procedimento de ensaio ou norma aplicável.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em partículas magnéticas.

RADIOGRAFIA

O ensaio radiográfico é uma técnica não destrutiva que se utiliza da radiação ionizante. A radiação ionizante obtém-se a partir de aparelhos de Raio-X industriais, ou pela desintegração de isótopos ra-diativos, tais como Cobalto-60, Irídio-192 ou Selênio-75,

entre outros. A radiação incide e deve atravessar a peça, chapa ou elemento de máquina que desejamos ensaiar. Do lado oposto ao da incidência do feixe de radiação, coloca-se o elemento sensor que poder ser um filme radiográfico, ou modernamente os captadores de imagem na forma de painéis, placas de fósforo ou outros materiais que gravam a imagem recebida. A presença ou não de descontinuidades forma imagem no elemento sensor (filme ou placa) que contrastam com a imagem da peça, conotando deste modo a presença de descontinuidades.

O ensaio radiográfico permite ser efetuado com a peça em movimento, observando-se o resultado em um “Inten-sificador de Imagem” que mostra a imagem instantânea, isto é, em tempo real e ainda em 3 dimensões se a peça estiver girando ou se deslocando.

Para tanto necessitamos de: uma cabine à prova de radiação, de um lado a ampola de Raios-X, no centro um manipulador que movimenta a peça em eixos motorizados comandado em console externo por meio de joystik, do outro lado o “captador da imagem“ para transformá-la em formato digital, com ajuda do Integrador de imagem mostrando o

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

resultado em monitores de alta resolução. Existem sistemas que efetuam a análise da imagem do monitor automa-ticamente; nesse caso o método de ensaio é chamado de Radioscopia Industrial.

APLICAÇÃOO método é aplicado durante as etapas de fabricação

ou depois em serviços de manutenção. Detecta prefe-rencialmente falhas volumétricas, vazios, segregações, rechupes, bolhas, mas também trincas ou falhas planares desde que o plano destas falhas esteja o mais paralelo possível ao feixe de radiação. Não é possível detectar trincas perpendiculares ao feixe de radiação porque a variação volumétrica(entenda-se a “espessura” da trinca) é muito pequena.

Ensaios de solda em tubos, caldeiras, peças fundidas ou forjadas, de ferro, aço, alumínio e outros materiais são analisados por Raios-X. Conotado como ensaio prioritário em itens de segurança na indústria automobilística, tais como pinças de freio, rodas, carcaças de direção hidráulica, pontas de eixo, entre muitos outros.

vANTAGEMDas técnicas convencionais de ensaios não destrutivos

(líquidos penetrantes, partículas magnéticas, ultra-som manual) é’ o único método que apresenta registro permanente por meio de filme ou de imagem digitalizada de fácil compreensão, facilitando a situação de análise, laudo e documentação, inclusive no acompanhamento através de auditagem. A Radioscopia Industrial tem a grande vantagem de mostrar um visual tridimensional da descontinuidade, ao vivo e em tempo real, se a peça for manipulada dentro do feixe de radiação.

LIMITAÇõES• Apresenta limitações na detecção de descontinuidades

planares (trincas) que são as mais graves em termos de afetar a integridade dos materiais.

• É o ensaio com potencial nocivo à saúde, aos operadores e às pessoas da redondeza; exige cuidados de radioproteção que incluem o isolamento da área, o que prejudica sua aplicação em períodos normais de trabalho, passando a ser realizado em horário noturno.

• Seguir e aplicar as normas de proteção radiológica inclusive com a presença de instrumentos de medição de radiação registrados e aferidos.

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

• A área de execução do ensaio deve estar livre de pessoas, devidamente demarcadas, impossibilitando o acesso àquelas não autorizadas. No ensaio por Radioscopia Industrial efetuado dentro da cabine à prova de radiação, os requisitos são mais brandos, permitindo que as cabines sejam integradas dentro das linhas de produção das fábricas ou fundições.

REqUISITOS DE COMPRAOs fabricantes de equipamentos, a maioria estrangeiros,

devem ser homologados pelos respectivos órgãos de Proteção Radiológica de seus países de origem. Devem ser fornecidos certificados de conformidade e completos manuais de instrução. A existência de um representante com Assistência Técnica local é desejável.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALToda empresa que atua ou deseja atuar com radiação

ionizante (Raios-X ou Gamagrafia) deverá contratar uma pessoa especializada em Proteção Radiológica, qualificada e registrada pelo CNEN. Também recomenda-se que a atividade de END seja executada por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qualificação de Pessoal da ABENDE em raios-x ou gama.

TERMOGRAFIA

A inspeção termográfica (Termografia) é uma técnica não destrutiva, não intrusiva e preditiva, através da qual a distribuição de temperaturas de uma dada superfície é apresentada sob a forma de uma imagem térmica. Esta apresentação é possibilitada

pelo uso de câmeras (termo visores) capazes de detectar radiações eletromagnéticas na faixa do infravermelho, também se obtêm a distribuição térmica dos objetos e equi-pamentos a que se quer saber a condição operacional e da temperatura que se encontram no momento. Com a análise das diferenças de temperaturas ou mesmo do aquecimento

elevado, é possível traçar programas de intervenção e moni-toramento, propiciando a manutenção e produção, evitando paradas não programadas ou acidentais.

O ensaio termográfico, comumente, tem sido utilizado para observação remota do perfil de temperaturas das su-perfícies dos corpos sob exame, sem inserção deliberada de calor nos mesmos, sendo o contraste visual da imagem gerado pelo gradiente térmico espontaneamente existente. Esta metodologia poderia ser caracterizada como termografia passiva.

A partir do momento em que o gradiente térmico é criado durante a inspeção, através de inserção controlada de calor na amostra, a metodologia é denominada termografia ativa.

APLICAÇÃOA termografia é uma técnica fortemente associada à

manutenção preditiva e preventiva, bem como ao moni-toramento de processos dinâmicos. Ela encontra campo em aplicações bastante variadas, sendo que a inspeção de sistemas elétricos em empresas de geração, transmissão e distribuição de energia é o seu emprego mais tradicional. De forma geral, é empregada na inspeção de painéis elétricos em empresas de diversos ramos de atividade.

A inspeção interna e externa de fornos de processo, em indústrias químicas e petroquímicas, é também uma prática consolidada, bem como a aplicação no monitoramento de reatores e torres de refrigeração.

Pode também ser utilizada no monitoramento de sistemas mecânicos, como roletes, rolamentos e mancais, e de va-zamentos e obstruções em tubulações de plantas industriais, na análise de motores, bombas, compressores etc.

Além do acompanhamento de processos produtivos, como o do vidro e o de papel, há aplicação na siderurgia, como no levantamento do perfil térmico dos fundidos durante a solidificação.

Na indústria automobilística, é utilizada no desen-volvimento e no estudo do comportamento de pneumáticos, desembaçadores de pára-brisas traseiros, em motorização, em freios e em sistemas de refrigeração veicular. Na indústria ae-ronáutica é extensivamente empregada na inspeção de painéis confeccionados em material compósito. Na engenharia civil também se faz a avaliação do isolamento térmico de edifícios e determinam-se detalhes construtivos de obras e produtos como cerâmicas, argamassas e revestimentos em geral.

Na área das pesquisas científicas há aplicações em processos de trocas térmicas, acompanhamento de desempenho e de-senvolvimento de placas e circuitos eletrônicos. Há ainda

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

mais estudos voltados para o emprego da técnica na inspeção de compósitos, e desenvolvimento de metodologias ativas de inspeção aplicadas a materiais poliméricos, compósitos e metálicos.

Na área médica, a termografia é empregada no diagnóstico de anomalias e disfunções.

vANTAGEMAs informações relativas à distribuição e aos valores de

temperatura permitem uma análise confiável a respeito das condições operacionais dos equipamentos e componentes, possibilitando a programação de intervenções, ou mesmo a determinação do momento crítico em que não haverá mais condições de postergar a correção de anormalidades.

A análise dos resultados é praticamente imediata, visto que as imagens térmicas tendem a ser de fácil interpretação.

O fato de não haver necessidade de contato é um outro ponto muito positivo, já que praticamente nenhuma preparação de superfície de observação é exigida, e a segurança do inspetor é garantida. Esta característica não intrusiva permite a continuidade operacional, sem impacto na produção por conta das atividades de inspeção.

LIMITAÇõESÉ necessário que o inspetor tenha acesso direto para visualizar

a superfície de exame; portanto, não será possível obter in-formações a respeito de componentes internos que não sejam diretamente observáveis, mesmo que a interface entre a câmera e o objeto seja uma placa de material transparente à luz visível, como vidro ou acrílico. O exemplo dessas limitações são painéis blindados, contatos e comutadoras de transformadores. Outras dificuldades são as limitações que as normas e procedimentos de segurança requerem, ressaltando que os equipamentos têm de estar em operação ou energizados.

É necessário que haja atenção com o problema de reflexos, umidade relativa e velocidade do vento. Em espaços abertos, os resultados são sensíveis às variações das condições at-mosféricas.

Na inspeção de fornos, a presença de depósitos de cinza aderidos nas paredes dos tubos pode acarretar interpretações errôneas. O inspetor precisa ter um profundo conhecimento sobre o equipamento e suas condições de operação.

Como a variável de interesse é extremamente dinâmica (temperatura), a calibração dos termovisores torna-se bastante complexa, fazendo com que o ensaio termográfico tenha carac-terísticas fortemente qualitativas.

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Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

REqUISITOS DE COMPRADevem ser repassadas as seguintes informações:• Tipo do equipamento e suas quantidades;• Pontos de inspeção e facilidade de acesso para

obtenção das imagens• Tempo disponível para inspeção• Procedimentos internos de operação e segurança• Critérios de aceitação e recomendação (quando

acertados e discutidos)• As câmeras termográficas podem operar na faixa

espectral de ondas curtas (3-5µm) ou médias (7-14µm).

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALA qualificação em inspetor termografista de nível 1, 2

e 3 encontra-se em fase de desenvolvimento no sistema nacional, através do trabalho da Comissão de Estudos de Termografia da ABENDE.

ULTRA-SOM

Ensaio não destrutivo, in-dicado para detectar des-continuidades superficiais e internas em materiais me-tálicos, soldados ou não, além de aplicações específicas em materiais não me-tálicos e/ou equipamentos tais como:

caldeiras, vasos de pressão, tanques e tubulações em geral.

APLICAÇÃOMateriais laminados, forjados, fundidos, tre-filados,

estirados, extrudados e soldas.

vANTAGEM• Possibilidade de identificação de descontinuidades

internas com detalhes como profundidade e comprimento;• Pode ser realizado em superfícies planas ou curvas;• Possível de ser realizado em peças de geometria

complexa;

LIMITAÇõES• Necessidade de limpeza prévia da superfície, deixando-

a isenta de imperfeições que podem mascarar o ensaio; • Necessidade de inspetor treinado para interpretação

correta das descontinuidades;• Necessidade de blocos de calibração;• Na maioria dos casos, necessita de um acoplante

(graxa, vaselina, óleo, etc) e, portanto, de limpeza posterior;

• Necessidade de plataformas e/ou andaimes conforme o tipo de equipamento;

• Limitação para caracterização e dimensionamento preciso do resultado.

qUALIFICAÇÃO DE PESSOALRecomenda-se que a atividade de END seja executada

por profissional qualificado pelo Sistema Nacional de Qua-lificação de Pessoal da ABENDE em ultra-som.

TIPOS DE ULTRA-SOMMedição por Espessura: Ensaio ultra-sônico, do tipo pulso

eco, indicado para determinação de espessura remanescente em superfícies que permitam o acesso para contato do cabeçote.

B-SCAN: Ensaio ultra-sônico por varredura, com apre-sentação B-Scan .Neste tipo de apresentação, a tela do aparelho mostra a secção transversal da peça,com a varredura realizada na superfície da peça. Possibilita a determinação da extensão, profundidade e perda de espessura, devido à corrosão ou a desgastes causados por fluidos.

PHASED ARRAY: Ultra-Som Automático com Registro Contínuo, esta tecnologia de inspeção de ultra-som com-putadorizado e automatizado que utiliza o método de es-caneamento linear com transdutores de múltiplos cristais, cobre 100% da solda e ZTA.

TOFD: Ultra-Som Automático com Registro Contínuo é uma técnica de inspeção de ultra-som computadorizado e auto-matizado que utiliza o método de escaneamento linear com múltiplos transdutores conectados no scanner, com objetivo de cobrir 100% do volume da solda. A técnica TOFD trabalha com a difração da onda ultra-sônica, que é gerada quando esta atinge a descontinuidade existente na solda, ao longo de toda sua extensão.

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Guia de END&Inspeção

GUIA DE MÉTODOSInstitucional

RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PARA TODOS OS ENSAIOS

• O contratante do serviço deve disponibilizar: o croqui do equipamento; andaimes e estruturas de apoio quando necessário.

• O local da realização do ensaio deve possuir iluminação adequada.

• O equipamento a ser ensaio deve estar limpo.• A execução deve ser orientada por um procedimento

qualificado por um profissional nível 3 do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal/ABENDE

• Ao término dos serviços deve ser fornecido um relatório com as descontinuidades e/ou defeitos de-tectados e sua localização, em papel, fita cassete ou meio magnético.

RECOMENDAÇÕES PARA OBTER RESULTADOS SATISFATÓRIOS

Os seguintes itens devem ser considerados como elementos fundamentais para os resultados destes ensaios:

• Pessoal treinado, qualificado e certificado • Equipamentos calibrados • Procedimentos de execução de ensaios qualificados

com base em normas e critérios de aceitação previamente definidos e estabelecido.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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GUIA DE TERMOS

ABERTURA DE ARCOQueima localizada na peça causada pelo arco elétrico, devido ao estabelecimento ou interrupção de um circui-to elétrico energizado.

ABSORÇÃO (RADIOGRAFIA)Processo pelo qual os fótons incidentes são reduzidos em número ou energia ao atravessar a matéria.

ABSORÇÃO (ULTRA-SOM)Parte da atenuação de um feixe sônico devido à conver-são da energia vibratória em calor.

ABSORvIDADE (a)Porção da energia incidente sobre uma superfície, que é absorvida por esta, em um dado comprimento de onda. Para um corpo negro, esse valor é 1.0.

ACABAMENTO FOSCOSuperfície com tendência à difusão em vez da reflexão da luz, sem brilho. Também conhecida como lamber-tiam.

ACELERADOR LINEAR DE ELÉTRONSGerador de elétrons na qual a aceleração das partículas é conectada a um campo de propagação de alta freqüên-cia dentro de um guia linear ou ondulado.

ACFM (ALTERNATING CURRENT FIELD MEASU-REMENT)Técnica de medição de campo de corrente alternada, utilizada para detectar e dimensionar trincas de fadiga em equipamentos, tubulações e estruturas metálicas.

ACOPLAMENTO (CORRENTES PARASITAS)Dois circuitos elétricos estão acoplados quando têm uma impedância em comum, de tal forma que a corren-te em um dos circuitos causa uma voltagem no outro circuito.

ACOPLAMENTO (ULTRA-SOM)Termo usado para descrever a qualidade da impedância acústica entre o transdutor e a peça em ensaio.

ACOPLANTE (EMISSÃO ACúSTICA)Meio interposto entre o sensor e a peça em ensaio para melhorar a transmissão da energia acústica durante o monitoramento. NOTA Generalmente se utiliza como acoplante: vaselina, graxa para vazio, etc.

ACOPLANTE (ULTRA-SOM)Meio interposto entre o transdutor e peça de ensaio, para facilitar a transmissão da energia ultra-sônica.

ACUIDADE vISUALCapacidade de distinguir pequenos detalhes visualmen-te.

ACúMULO ExCESSIvOAcúmulo demasiado de partículas magnéticas devido à excessiva magnetização da peça.

ADAPTAÇÃO AO ESCUROAjuste dos olhos quando a pessoa passa de um lugar iluminado para um lugar escurecido.

Na edição deste guia, consta a relação dos termos dos seguintes métodos de ensaios:• Correntes parasitas,

• Emissão acústica,

• Estanqueidade para saneamento básico

• Líquido penetrante

• Partículas magnéticas

• Ensaio visual

• Qualificação e certificação de pessoal

• Radiografia industrial

• Termografia

• Ultra-som

Guia de Terminologias de END

No presente trabalho, elaborado e consensado com significativa parcela da comunidade técnica e acadêmica, buscou-se enfocar os termos técnicos consolidados nas normas técnicas brasileiras publicadas pela ABNT.

Os esforços aqui direcionados foram no sentido de se atender ao máximo às diferentes correntes de opinião e padronizar os termos utilizados pelos profissionais no seu dia-a-dia.

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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ADAPTAÇÃO vISUALAjuste dos olhos quando a pessoa passa de um local iluminado para um lugar escurecido.

AFERIÇÃOVer calibração.

AGENTE CONDICIONADORAditivo para uma suspensão de água utilizado para melhorar propriedades específicas como molhabilidade, dispersão de partículas, resistência à corrosão ou an-tiespumante.

AGENTE DE ENSAIOVer meio de ensaio.

AjUSTEOperação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho compatível com o seu uso.

AjUSTE DO CONTRASTEFunção de ajuste dos valores da escala de cinzas para aumentar ou reduzir o contraste da imagem.

ALvOÁrea da superfície do ânodo de um tubo de raios X onde ocorre a colisão do feixe de elétrons, gerando os raios X.

AMORTECIMENTO DO MATERIALMedida da capacidade de um dado material em dissipar a energia mecânica vibratória.

AMORTECIMENTO DO RUíDOAbsorção das ondas sonoras, provenientes do ruído de vazamento, pelo meio em que se propaga.

AMPERèS-ESPIRAProduto do número de espiras da bobina e da corrente elétrica em ampères que circula pela bobina.

AMPERíMETRO ShUNTResistor de precisão de baixa resistência com capacida-de para conduzir altas correntes, conectado em paralelo com um amperímetro.

AMPLITUDE DA RESPOSTAPropriedade do sistema de ensaio pela qual se pode me-dir a amplitude do sinal detectado, independentemente de fase (ver ‘’análise de fase’’ e ‘’análise de harmôni-co’’).

AMPLITUDE DO PULSOValor da amplitude máxima do pulso.

AMPLITUDE DO SINAL DE EAMaior pico de tensão obtido pela forma de onda do sinal de um evento de emissão.

AMPLITUDE TÉRMICAIntervalo de temperaturas coberto na escala de um ter-mograma.

ANÁLISE DE FASETécnica analítica que discrimina entre as variáveis da peça submetida ao ensaio eletromagnético, pelas dife-rentes mudanças no ângulo de fase que essas condições produzem no sinal de ensaio (ver detecção de fase).

ANÁLISE DE hARMôNICOTécnica analítica pela qual se determina a amplitude ou fase, ou ambas, da freqüência de componentes de um sinal periódico complexo.

ANÁLISE DE IMPEDâNCIAEm ensaio eletromagnético, é um método analítico que consiste em correlacionar mudanças na amplitude, fase ou componentes cartesianos, ou de todas essas mudan-ças, de um sinal complexo de ensaio com as condições eletromagnéticas da peça examinada.

ANÁLISE DE MODULAÇÃOMétodo analítico usado em ensaios eletromagnéticos, que separa as respostas devidas a vários fatores que influenciam o campo magnético total, separando e in-terpretando, individualmente, freqüências ou bandas de freqüências na envoltória de modulação (freqüência portadora) do sinal.

ANÁLISES DA EAInterpretação e avaliação de EA para descrever e carac-terizar suas fontes.

ANEL DE DISTRIBUIÇÃOConjunto de tubulações que forma a rede primária, de maior dimensão, que distribui água para as linhas se-cundárias.

ANEL DE ENSAIOAnel que contém descontinuidades subsuperficiais arti-ficiais, que é usado para avaliar e comparar o desempe-nho global e sensibilidade das partículas magnéticas.

ANGSTROM (Å)Unidade de comprimento que pode ser usada para ex-pressar o comprimento de onda de radiação eletromag-nética, neste caso a luz. Um Angstrom é igual a 0,1 nanômetros. (1 nm = 10-9 m).

âNGULOÂngulo formado entre o eixo central do feixe de radia-ção e o plano do detector.

âNGULO CRíTICOMáximo ângulo de incidência em uma interface de dois meios diferentes, que permite a existência de uma onda refratada transversal.

âNGULO DE CAMPOÂngulo existente entre os pontos nos lados opostos do eixo do feixe.

âNGULO DE DIvERGêNCIAÂngulo, dentro do campo distante, entre o eixo e borda do feixe.

âNGULO DE FASEEquivalente angular do defasamento, no tempo, entre pontos correspondentes de duas ondas senoidais de mesma freqüência.

âNGULO DE INCIDêNCIAÂngulo entre o eixo do feixe de incidência e a normal da interface.

âNGULO DE REFLExÃOÂngulo entre o eixo do feixe refletido e a normal da interface.

âNGULO DE REFRAÇÃOÂngulo entre o eixo do feixe refratado e a normal da interface.

âNGULO ENTRE TRANSDUTORESÂngulo existente entre os feixes sônicos de transdutor de duplo cristal.

âNGULO vISUALÂngulo subtendido por um objeto ou detalhe, em um ponto de observação. Geralmente, é medido em minuto de arco.

ANISOTROPIA ACúSTICACaracterística acústica de um material com uma dife-rença no comportamento acústico.

âNODOEletrodo positivo de um tubo de raios X.

ANOMALIAQualquer indicação de temperatura que se desvie do esperado.

APRESENTAÇÃO A (A-SCAN)Apresentação em coordenadas cartesianas, onde a am-plitude do pulso é representada no eixo vertical e o tempo no eixo horizontal. Tal apresentação é monodi-mensional, indicando tão somente o posicionamento do pulso e sua amplitude.

APRESENTAÇÃO B (B-SCAN)Apresentação em coordenadas cartesianas, onde os ei-xos horizontal e vertical indicam o posicionamento do pulso pelas coordenadas x e y. Trata-se de representa-ção bidimensional, indicando os ecos por meio de corte transversal da peça.

APRESENTAÇÃO C (C-SCAN)Apresentação em coordenadas cartesianas, onde os ei-xos horizontal e vertical indicam o posicionamento x e y do pulso e a luminosidade da tela, o posicionamento do eixo z. Atualmente é utilizada tal apresentação em sistemas de inspeção automática e por imersão, onde a luminosidade foi substituída por dígitos que indicam a profundidade z.

ÁREA DE INTERESSERegião do objeto na imagem radiográfica que deve ser avaliada.

ÁREA ExAMINADARegião de uma estrutura que é monitorada por EA. NOTA Entenda-se por área uma parte da estrutura.

ARMAZENAMENTO DE DADOSEquipamento eletrônico para coleta, registro e arma-zenamento de dados de pressão, vazão, ruído de vaza-mento ou outro dado de interesse para a operação da rede de distribuição de água.

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

ARqUIvO DE IMAGEMMaterial capaz de captar e/ou armazenar uma imagem radiográfica de forma digital ou analógica.

ARRANjO DE SENSORMúltiplos sensores de EA arranjados em uma configu-ração geométrica designada para fornecer detecção/localização de fonte de EA para um dado componente da planta ou área do contorno de pressão a ser moni-torada.

ARRASTEPerda de materiais penetrantes como resultado da ade-rência destes na peça em ensaio.

ARTEFATO (INDICAÇÃO FALSA)Indicação espúria na radiografia, causada por falhas na fabricação, manuseio, exposição ou processamento de uma imagem.

ASTIGMATISMODeformação na superfície da curvatura do globo ocular, de que resulta em diferença no grau de refração dos diferentes meridianos e conseqüente desvio dos raios luminosos.

ATENUAÇÃO (EMISSÃO ACúSTICA)Perda na amplitude do sinal de EA, em dB por unidade de distância.

ATENUAÇÃO (RADIOGRAFIA)Redução em intensidade de um feixe de raios X ou gama, durante sua passagem através da matéria, cau-sada por absorção e espalhamento.

ATENUAÇÃO (ULTRA-SOM)Perda de energia produzida pela somatória dos efeitos da perda por absorção, dispersão e abertura do feixe sônico, em um dado percurso.

ATENUAÇÃO ATMOSFÉRICAPerda resultante da propagação da radiação infraver-melha pelo meio atmosférico, devido à absorção ou ao espalhamento dela. É função da distância, umidade, temperatura e partículas.

ATIvIDADENúmero de desintegrações nucleares por unidade de tempo que ocorrem em uma fonte radioativa.

ATIvIDADE DE EAOcorrência dos sinais de EA.

ATIvIDADE ESPECíFICAA atividade por unidade de massa de um radioisótopo.

ATRASO DA vARREDURAApresentação onde o zero da escala de tempo não coin-cide com o zero do reticulado.

AUDIOFREqUêNCIAFreqüências compreendidas dentro da faixa de 20 Hz a 20 kHz.

AUSCULTAÇÃOAção de identificar ruído através da utilização do ou-vido.

AvALIAÇÃO DE RESULTADOSAto de interpretar os resultados de um ensaio, com base em suas especificações e nos princípios do sistema uti-lizado.

BANhOVer suspensão.

BARRA DE PERFURAÇÃOEquipamento de perfuração manual utilizado para con-firmar o local do vazamento sem efetuar escavação. Também conhecido como barra de soldagem.

BARRA DE SOLDAGEMVer barra de perfuração.

BASE DO FILMEMaterial que serve de apoio, o qual é coberto pela emul-são fotossensível.

BASTONETESCélula receptora da retina que responde a níveis baixos de luminância, mesmo muito abaixo do limite dos co-nes. Nesses níveis não há base para percepção de dife-renças de cores e de saturação. Não existem bastonetes na fóvea centralis.

BETATRONMáquina na qual os elétrons são acelerados em uma ór-bita circular antes de serem defletidos em um alvo para a produção de raio X de alta energia.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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BLOCO COMPARADORBloco que contém descontinuidades intencionalmente provocadas, com o objetivo de comparar diferentes ti-pos de materiais penetrantes quanto ao seu desempe-nho. NOTA Também pode ser usado para avaliar técnicas por líquido penetrante ou condições de ensaio

BLOCO DE CALIBRAÇÃOBloco cujas dimensões, composição, características, forma geométrica e superfície de acabamento estão perfeitamente definidas e determinadas, permitindo a calibração e a verificação do desempenho de um equipa-mento de exame de materiais por processos sônicos.

BLOCO DE REFERêNCIABloco cujo material é semelhante àquele da peça em ensaio, que contém descontinuidades conhecidas. É utilizado para permitir a comparação entre os sinais provenientes de descontinuidades desconhecidas com os provenientes de descontinuidades perfeitamente de-finidas e determinadas.

BLOCO ESCALONADOBloco de um mesmo material contendo diferentes es-pessuras.

BLOCO-PADRÃO (CORRENTES PARASITAS)Bloco com ranhuras (defeitos artificiais) de dimensões conhecidas.

BLOCO-PADRÃO (ULTRA-SOM)Ver bloco de calibração.

BLOqUEIO DA CALIBRAÇÃO PARA SENSORESPeça de metal de um material homogêneo isótropo elás-tico, na qual se colocam uma fonte simulada de EA, um sensor de referência e o sensor a calibrar.

BOBINA (CORRENTES PARASITAS)Uma ou mais espiras de condutor, que produzem um campo magnético, quando este condutor é atravessado por uma corrente elétrica.

BOBINA (PARTíCULAS MAGNÁTICAS)Elemento constituído por um determinado número de espiras em série, isoladas entre si e geralmente envolvi-das por isolação apropriada.

BOBINA ABSOLUTABobina (ou bobinas) que responde(m) a todas as pro-priedades elétricas ou magnéticas, ou ambas, detecta-das de uma região da peça através de um ensaio eletro-magnético, sem comparação com outra seção da peça, ou com outra peça.

BOBINA INSERIDAVer bobina interna.

BOBINA INTERNABobina ou conjunto de bobinas, empregada(o) em ensaios eletromagnéticos, por inserção dentro das peças em en-saio, como no caso de bobinas internas (sondas) em tubos. As bobinas deste tipo são também conhecidas como bobi-nas internas, bobinas inseridas ou bobinas de inserção.

BOBINAS ANULARESVer bobinas envolventes.

BOBINAS CIRCUNFERENCIAISVer bobinas envolventes.

BOBINAS DE COMPARAÇÃOVer bobinas diferenciais.

BOBINAS DE COMPENSAÇÃOVer bobinas diferenciais.

BOBINAS DE ENSAIOSeção de um conjunto de bobina que excita e/ou de-tecta o campo magnético no material que estiver sendo examinado.

BOBINAS DE REFERêNCIABobina ou sonda que pode ser usada em conjunto com um material adequado para balancear eletricamente um sistema diferencial.

BOBINAS DIFERENCIAISDuas ou mais bobinas conectadas eletricamente em opo-sição de série, de modo que qualquer condição elétrica ou magnética, ou ambas, que não seja(m) comum(ns) às áreas da peça que estiverem sendo sido examinadas, ou entre um corpo-de-prova e um padrão, provoque(m) um desbalanceamento do sistema e, por conseqüência, produza(m) uma indicação.

BOBINAS ENvOLvENTESNo ensaio eletromagnético, bobina(s) ou conjunto de bobinas que envolve(m) a peça a ser examinada. As bo-binas deste tipo são também conhecidas como anulares, circunferenciais, etc.

BOROSCóPIOEquipamento utilizado no ensaio visual remoto para en-saio de superfícies não acessíveis.

BORRIFADOR DE PóDispositivo usado para aplicar pó magnético em cima da superfície de uma peça em ensaio.

BRILhOBrilho excessivo (ou brilho variando mais do que 10:1 dentro do campo da visão). Interfere com a nitidez da visão e com a observação e o julgamento crítico.

CABEÇA DE CONTATODispositivo usado para apoiar e suportar uma peça para facilitar a passagem de corrente elétrica pela peça, ge-rando uma magnetização circular.

CABEÇOTEDispositivo eletroacústico incorporando um ou mais transdutores (cristais) com a finalidade de transmitir e/ou receber ondas ultra-sônicas.

CABEÇOTE ANGULARCabeçote cujo eixo de feixe incide, fazendo com a nor-mal a superfície tangente à peça, um ângulo diferente de (0 grau e 90º).

CABEÇOTE DE DUPLO CRISTALDispositivo que utiliza dois transdutores independentes para emissão e recepção do feixe sônico.

CABEÇOTE DE IMERSÃOCabeçote de onda longitudinal especialmente fabricado para ser utilizado em um líquido.

CABEÇOTE DE ONDAS SUPERFICIAISCabeçote para gerar ou receber ondas superficiais.

CABEÇOTE FOCALIZADOCabeçote no qual o feixe sônico é concentrado por dis-positivos especiais (forma do cristal, lentes, processo eletrônico etc.) para produzir um feixe focalizado ou um ponto focal.

CABEÇOTE MONOCRISTALDispositivo que utiliza um único transdutor para gerar e receber feixe sônico.

CABEÇOTE NORMALCabeçote do qual ondas se propagam a 90º em relação à superfície de ensaio.

CABEÇOTE PhASED ARRAyCabeçote composto por diversos cristais elementares, capazes de operar independentemente, com diferentes amplitudes e fases, e de gerar feixes de ângulos e dis-tâncias focais variadas.

CADASTRO DE TUBULAÇÃOConjunto de informações representadas graficamente, com nível de detalhamento adequado, que permite a rápida identificação e visualização das características de trechos de uma rede de água implantada.

CALÇOMaterial posicionado sobre o IQI, com propriedades ra-diográficas equivalentes ao objeto ensaiado, utilizado para compensar diferenças geométricas da peça.

CALIBRAÇÃOConjunto de operações que estabelece, sob condições especifi-cadas, a relação entre os valores indicados por um instrumen-to de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões. Também conhecida como aferição.

CALIBRADOR DE EAGenerador eletrônico de forma de ondas e outro dispo-sitivo que pode introduzir um sinal transitório em um processador de emissão acústica com o fim de controlar e verificar o funcionamiento da instrumentação.

CAMADA DECI-REDUTORAEspessura de material especificado que, quando atraves-sado por um feixe de raios X ou gama, reduz a intensi-dade à décima parte.

CAMADA SEMI-REDUTORA (CSR)Espessura de material especificado que, quando atra-vessado por um feixe de radiação X ou gama, reduz sua intensidade pela metade.

CAMINhO EM v (vPATh)Para um transdutor emitindo um feixe sônico oblíquo sob um ângulo a num material de espessura t e faces paralelas, o percurso “V” é a distância medida na superfície de apli-cação do transdutor entre o seu índice até o ponto onde o centro do feixe refletido atinge a superfície de origem,

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

após percorrer um percurso duplo. Analiticamente, o per-curso é dado pela expressão: P = 2*e*tang a.

CAMPONa tecnologia de vídeo, é um dos dois componentes da imagem do vídeo que juntos formam um quadro. Cada campo possui metade do total dos elementos da ima-gem. São necessários, portanto, dois campos para pro-duzir uma imagem ou quadro completo.

CAMPO BIPOLARCampo magnético longitudinal dentro de uma peça que tem dois pólos.

CAMPO DE FUGAVer vazamento de campo magnético.

CAMPO DE OBSERvAÇÃOFaixa ou área onde os objetos podem ser observados através de um sistema de imagem, lentes ou abertura.

CAMPO DE vISÃOFaixa ou área onde os objetos, em um dado momento, podem ser percebidos pela visão humana, se o olho es-tiver imóvel.

CAMPO DE vISÃO INSTANTâNEO (CvI)Expresso em miliradianos, radianos ou milímetros, é definido pelo ângulo sólido determinado pela projeção do(s) elemento(s) detector(es) na cena em um dado instante.

CAMPO DE vISÃO TOTAL (CvT)Expresso em graus, é definido como a porção angular sensoreada pelo sistema.

CAMPO INDUZIDOVer magnetização indireta.

CAMPO MAGNÉTICOEspaço dentro e ao redor de uma peça magnetizada ou um condutor conduzindo corrente elétrica, no qual a força magnética está presente.

CAMPO MAGNÉTICO CIRCULARGeralmente, o campo magnético ao redor de qualquer condutor elétrico ou peça, resultante de uma corrente que passa através da peça ou condutor, de uma extre-midade à outra.

CAMPO MAGNÉTICO LONGITUDINALCampo magnético em que as linhas de força atravessam a peça em uma direção essencialmente paralela ao seu eixo longitudinal.

CAMPO MAGNÉTICO RESIDUALCampo que permanece em material ferromagnético de-pois da força magnetizante ter sido removida.

CAMPO MAGNÉTICO RESULTANTE (àS vEZES ChAMADO vETORIAL)Campo magnético que é resultado de duas forças mag-netizantes aplicadas na mesma área de um objeto mag-netizável.

CAMPO OSCILANTEVer magnetização multidirecional.

CAMPO PRóxIMO (ZONA DE FRESNELL)Região do feixe ultra-sônico onde a pressão sônica não é relacionada diretamente com a distância em razão de interferências.

CAMPO REMOTO (ZONA DE FRAUNhOFER)Região uniforme de um feixe sônico, onde a intensidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância. O mesmo que “zona remota” ou “região de fraunho-fer”.

CANAL DE EAMontagem em linha contendo um sensor, préamplifi-cador, filtros, amplificadores, outra instrumentação necessária, cabos de conexãoe detectores ou processa-dores de sinais.

CANDELAUnidade básica de medição para a intensidade lumino-sa; é parte integrante do SI – Sistema Internacional de Unidades. É a intensidade luminosa em uma dada direção da fonte que emite radiação monocromática de freqüência de 540 x 1012 Hz e que possui intensidade radiante naquela direção de 1,4641 miliwatt por ste-radion (stereo + radian). Abreviação cd. Antigamente conhecida como vela.

CAPACIDADE DE PROCESSAMENTONúmero de sinais que podem ser processados na veloci-dade de processamento antes do sistema interromper a aquisição de dados para limpar os buffers ou para outro dispositivo aceitar dados adicionais.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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CARGA NO CRISTALEnergia mecânica por unidade de área que o cristal piezoelétrico fornece ao meio acusticamente acoplado a ele.

CÁTODOEletrodo negativo de raios X.

CAvALETEParte do ramal predial de água localizado na proprieda-de particular, projetada de forma a permitir instalação do hidrômetro e do registro.

CENTRO ELÉTRICOCentro estabelecido pela distribuição do campo eletro-magnético dentro de uma bobina de ensaio. Um sinal de intensidade constante, independente da posição circun-ferencial da descontinuidade, é indicativo da centrali-zação elétrica. O centro elétrico pode ser diferente do centro físico da bobina de ensaio.

ChASSIDispositivo protetor de luz, rígido ou flexível, para ar-mazenar o filme ou detector de imagem, com ou sem tela intensificadora durante a exposição.

CICLO ENERGIZANTEAplicação de uma força magnetizante através de um condutor.

CIRCUITO DE POTENCIAL CONSTANTEConfiguração eletrônica projetada para ampliar e man-ter um potencial constante dentro de um tubo de raios X.

CLASSIFICAÇÃO EM DUAS vIASClassificação eletromagnética baseada no sinal de res-posta de um material, acima ou abaixo do qual é es-tabelecido um nível, através de dois ou mais padrões de calibração.

CLASSIFICAÇÃO EM TRêS vIASClassificação eletromagnética baseada no sinal de res-posta de um material, acima ou abaixo do qual é es-tabelecido um nível, através de três ou mais padrões de calibração.

COEFICIENTE DE ABSORÇÃOFator que define a capacidade de um meio em absorver energia sônica.

COEFICIENTE DE ATENUAÇÃOFator que indica a diminuição da amplitude de uma onda sônica por unidade de comprimento.

COEFICIENTE DE ATENUAÇÃO (µ)Redução fracional por unidade de espessura e depende do material absorvedor e da energia da radiação inci-dente, expressa pela relação: l = lo * e-µx Onde: I é a intensidade de luz transmitida; lo é a intensidade incidente de radiação; X é a espessura.

COEFICIENTE DE CONvERSÃORelação entre as energias fornecidas e convertidas por um cristal piezoelétrico.

COLAR DE TOMADAPeça utilizada para derivação na rede de distribuição para execução de ramais prediais.

COLIMAÇÃOLimite de um feixe de radiação para uma forma de di-mensões desejadas, pelo uso de dispositivos feitos de material absorvedor

COLIMADOR (RADIOGRAFIA)Dispositivo feito de um material absorvedor de radia-ção, tal como o chumbo ou o tungstênio, projetado de forma a limitar a direção e área do feixe de radiação.

COLIMADOR (ULTRA-SOM)Dispositivo destinado a controlar a direção e área de um feixe sônico.

COMPENSAÇÃO DE TEMPERATURA AMBIENTEParâmetro de temperatura ambiente, introduzido no instrumento e/ou aplicativo de análise termográfica, para fornecer compensação automática nas temperatu-ras medidas.

COMPóSITOCristal microsseccionado, com objetivo de aumento de resolução, possibilitando a obtenção de formas varia-das.

COMPRIMENTO DE ONDADistância percorrida por uma onda durante um ciclo completo.

COMPRIMENTO DO PERCURSOVer percurso sônico.

COMUTAÇÃO DE FASEMudança na relação de fase entre duas grandezas alter-nadas de mesma freqüência.

CONDUTOR CENTRALCondutor colocado em uma peça oca e usado para pro-duzir magnetização circular na peça.

CONENa biologia, é um receptor da retina que controla a res-posta da retina, quando o nível de luminância é alto e proporciona a percepção das cores. Ver bastonetes.

CONFIRMAÇÃO DO vAZAMENTOAto de confirmar com instrumento de verificação direta (barra de perfuração ou perfuratriz) a existência de va-zamento no local indicado (suspeito).

CONTAGEM DE EA (N)Número de vezes que o sinal de EA excede um limite de referência prefixado durante uma parte selecionada de um ensaio ou inspeção.

CONTAMINANTEQualquer substância estranha presente na superfície de ensaio ou nos materiais penetrantes que afete ad-versamente o desempenho do ensaio ou prejudique o material que está sendo inspecionado.

CONTRASTEDiferença entre a quantidade de luz refletida ou trans-mitida por um objeto e pelo trabalho visual ou campo de visão do observador.

CONTRASTEDiferença na visibilidade (brilho ou coloração) entre uma indicação e o fundo.

CONTRASTE DE FUNDOSuperfície da peça de ensaio contra as quais as indica-ções são vistas.

CONTRASTE DE IMAGEMDiferença relativa de densidade óptica entre duas áreas adjacentes de uma imagem radiográfica.

CONTRASTE DO OBjETODiferença relativa de transmissão de radiação, na ima-gem, entre duas zonas consideradas do objeto irradia-do.

CONTROLE DE GANhOVer ganho.

CONvERSÃO DE MODOProcesso pelo qual uma onda com um dado modo de propagação apresenta modos diferentes, através dos efeitos de reflexão ou refração.

CONvERSOR ANALóGICO PARA DIGITAL (A/D)Dispositivo que converte um sinal analógico em uma representação digital do sinal.

CONvERSOR DE MODODispositivo que, através de transmissão ou reflexão, converte ondas sônicas de um modo em ondas de modo diferente, parcial ou totalmente.

CORSensação por meio da qual o olho humano distingue luz de diferentes intensidades (brilho) e diferentes compri-mentos de onda entre 380 nm e 770 nm.

CORPO CINZENTOObjeto radiante cuja emissividade é constante e apre-senta valor inferior a 1.0.

CORPO NEGROCorpo capaz de absorver toda a radiação nele incidente e, para uma dada temperatura, emitir o máximo pos-sível de radiação térmica. O valor de sua emissividade é 1,0.

CORRELAÇÃOTécnica de ensaio não destrutivo empregada para a localização de vazamentos não visíveis em tubulações enterradas, utilizando o correlacionador de ruídos e vazamentos.

CORRELACIONADOR DE RUíDOS E vAZAMENTOSEquipamento acústico composto de unidade principal, pré-amplificadores e sensores, que identifica a posição do vazamento entre dois pontos determinados de uma tubulação.

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CORRENTE ALTERNADACorrente elétrica que muda a direção do fluxo em in-tervalos regulares.

CORRENTE CONTíNUACorrente elétrica que flui continuamente em uma única direção através de um condutor.

CORRENTE DE âNODOVer corrente do tubo.

CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃOFluxo de corrente, alternada ou contínua, utilizada para gerar o magnetismo na peça a ser ensaiada.

CORRENTE DE MEIA ONDACorrente alternada retificada monofásica que produz um campo pulsante e unidirecional.

CORRENTE DE ONDA COMPLETACorrente alternada retificada de uma ou três fases, ge-rando as características de penetração e fluxo similares à corrente contínua.

CORRENTE DO TUBOCorrente que passa entre o catodo e o anodo em um tubo de raios X, geralmente expressa em miliampéres.

CORRENTES PARASITAS (EDDy CURRENT)Corrente elétrica induzida em um condutor pela varia-ção no tempo ou no espaço, ou em ambos, de um campo magnético aplicado.

CORROSÃOPerda ou degradação de um metal, como conseqüência de uma reação química.

CRISTAL CORTE xPlaca de cristal piezoelétrico, cortada de tal maneira que o eixo x seja normal ao eixo longitudinal do cristal onde são aplicados os eletrodos.

CRISTAL CORTE yPlaca de cristal piezoelétrico, cortado de tal maneira que o eixo y seja normal às faces do hexágono e à su-perfície onde são aplicados.

CRISTAL CURvOCristal piezoelétrico que apresenta pelo menos uma su-perfície não plana e é utilizado para facilitar o acopla-mento ou a focalização do feixe sônico.

CRISTAL METALIZADOPlaca de cristal piezoelétrico que tem uma ou ambas as faces cobertas por filme metálico condutor.

CRISTAL PIEZOELÉTRICOMaterial que possui a propriedade de converter energia mecânica em energia elétrica e vice-versa.

CUNhADispositivo, geralmente de material sintético, que é in-terposto entre o transdutor e a peça, visando melhorar o acoplamento ou fornecer uma incidência adequada do feixe sônico no material.

CURvA CARACTERíSTICA (DE UM FILME)Curva que apresenta a relação entre o logaritmo da ex-posição relativa e a densidade óptica.

CURvA DACCurva de correção da amplitude em função da distância, podendo ser traçada manual ou eletronicamente.

CURvA DE DECAIMENTOAtividade de um radioisótopo traçada contra o tempo.

CURvA DE hISTERESECurva que mostra a densidade de fluxo “B” obtida em função da força de magnetização “H”, quando a força de magnetização é aumentada até o ponto de saturação em ambas as direções, positivo e negativo, seqüencial-mente. A curva mostra um circuito fechado em forma de “S”. Os pontos de intersecção da curva com os eixos “B” e “H”, e os pontos de mínima e máxima força de magnetização definem importantes características mag-néticas do material.

CURvA DE REFERêNCIACurva construída a partir de um refletor utilizado como referência para o ajuste da sensibilidade do ensaio.

CURvA DE SENSIBILIDADE DA vISTAExpressão gráfica das características da sensibilidade da visão do olho humano.

DALTONISMODeficiência na capacidade de percepção ou distinção de matizes (cores).

dBEAProcesso de monitoração de componentes, submetidos a esforços contínuos para detectar emissão acústica du-rante o início, operação e interrupção do serviço.

dBEAValor logarítmico da medida da amplitude do sinal de EA referente a 1 µV.

DEFINIÇÃO DE IMAGEMNitidez de delineamento dos detalhes da imagem radio-gráfica.

DENSIDADE (FILME)Medida quantitativa do enegrecimento do filme quando a luz é transmitida. D = log (lo/l) Onde: D é a den-sidade óptica; Io é a intensidade da luz incidente no filme; I e a intensidade da luz transmitida.

DENSIDADE DE FLUxO MAGNÉTICOValor de um campo magnético, expressa em linhas de fluxo por unidade de área.

DENSITôMETROAparelho para a medida da densidade óptica de um fil-me radiográfico ou densidade refletiva de uma impres-são fotográfica.

DERIvAÇÃOSaída de uma tubulação, com ou sem alteração de diâ-metro (tê, ramal predial etc).

DESCONTINUIDADE ARTIFICIALDescontinuidades de referência, tais como furos, rasgos

ou entalhes, introduzidos em um padrão de referência, para proporcionar, com precisão, níveis de sensibilidade reproduzíveis para o equipamento de ensaio eletromag-nético.

DESCONTINUIDADE SUBSUPERFICIALDescontinuidade não aberta à superfície de uma peça em ensaio que produz uma indicação difusa.

DESMAGNETIZAÇÃORedução de magnetismo residual para um nível acei-tável.

DESORDEM vISUAL (DE PLANO) DE FUNDOFormações ou sinal de um objeto de ensaio que repre-senta o plano de fundo de uma descontinuidade. Quanto maior o nível de desordem visual de fundo, mais difícil a distinção de uma descontinuidade.

DETECÇÃO DE FASESinal cuja amplitude é função do ângulo de fase entre duas correntes alternadas, sendo uma das quais usada como referência.

DETECÇÃO DE vAZAMENTOMétodo ou modalidade de ensaio não destrutivo para controle da estanqueidade de sistemas, tubulações ou recipientes, empregado para localizar fugas indesejáveis de líquidos.

DETECTORDispositivo de captação de radiação para formação de uma imagem (por exemplo: filme radiográfico, placa de fósforo, detectores planos etc.).

DETECTOR DE INFRAvERMELhOElemento transdutor, que converte em sinal elétrico a energia infravermelha incidente sobre sua superfície.

DETECTOR DE MATRIZ DE PLANO FOCAL (MPF)Matriz linear ou de duas dimensões de elementos detec-tores, posicionada no plano focal do instrumento.

DIAFRAGMADispositivo que limita a abertura (extensão) do feixe de raios-x emitido.

DIAGRAMA PLANO DE IMPEDâNCIA OU PLANO DE IMPEDâNCIARepresentação gráfica do lugar geométrico dos pontos que indicam a variação de impedância da bobina de en-saio, em função dos parâmetros básicos de ensaio.

DIFERENÇA DE TEMPERATURA EqUIvALENTE AO RUíDOMenor diferença de temperatura que se pode detectar, limitada pelo ruído interno do equipamento infraverme-lho a uma determinada temperatura.

DIGITALRepresentação de um dado ou de uma grandeza física de forma discreta.

DIGITALIZAÇÃO (DE UM FILME)Ato de converter a imagem analógica em digital.

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DISCO óPTICOÁrea interna da retina (humor vítreo) atravessada pelas fibras dos diversos receptores, juntamente com o feixe do nervo óptico. Essa área de transição é totalmente cega.

DISTâNCIA FOCO/FILMEVer distância fonte/filme (DFF).

DISTâNCIA FONTE/FILME (DFF)Menor distância entre a fonte de radiação real e o filme, medida na direção do eixo perpendicular.

DISTâNCIA OBjETO/DETECTORDistância da superfície lado fonte do objeto ao detector, medida no eixo central de radiação.

DISTâNCIA OBjETO/FILMEVer distância objeto/detector.

DISTORÇÃO DE AMPLITUDEVer distorção de harmônico.

DISTORÇÃO DE hARMôNICODistorção não linear caracterizada pelo aparecimento de harmônicos na saída, diferentes dos componentes funda-mentais, quando a onda de entrada for senoidal.

DISTRIBUÇÃO DIFERENCIAL DOS CRUZES DO LIMITE DE REFERêNCIA DE EA -FT(v)-Número de vezes que a forma de onda do sinal de EA tem um pico entre os limites de referência V e V+DV como função do limite de referência V. ft(V) é o valor absoluto da derivada da distribuição acumulada Ft(V) dos cruzes do limite de referência.

DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DA AMPLITUDE DE EA -F(v)Número de eventos cujo sinal de EA excede uma ampli-tude arbitraria em função da amplitude V.

DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DOS CRUZES DO LIMITE DE REFERêNCIA DE EA -FT(v)-Número de vezes que o sinal de EA excede um umbral arbitrario como funcão da tensão do umbral V.

DISTRIBUIÇÃO DIFERENCIAL DA AMPLITUDE DE EA -F(v)-Número de eventos com sinais de amplitude de EA com-preendida entre V e V+DV como função da amplitude V. f(V) é o valor absoluto da derivada da distribuição acumulada de amplitudes F(V).

DISTRIBUIÇÃO LOGARíTMICA DA AMPLITUDE DE EA -G(v)-Número de eventos com sinais de amplitude de EA entre V e aV (onde a é um multiplicador constante) em fun-ção da amplitude. Esta é uma variável da distribuição diferencial da amplitude, apropriada para ser represen-tada em um gráfico logarítmico.

DOSíMETROInstrumento para medição de dose de radiação ionizan-te.

DURAÇÃO DO PULSO/LARGURA DO PULSOSeparação entre as fases ascendentes e descendentes de um pulso. Se medido em termos de espaço, tem-se a largura e se em termos de tempo, a duração.

DURAÇÃO DO SINAL DE EATempo entre a primeira e a última vez que o sinal cruza o umbral de detecção.

ECO DE DESCONTINUIDADEEco refletido por qualquer descontinuidade no interior do meio.

ECO DE FUNDOEco proveniente da reflexão direta entre o transdutor e a superfície oposta do meio em ensaio.

ECO DE INTERFACEEco refletido por qualquer interface, separando dois meios de impedâncias acústicas diferentes.eco múltiploReflexão repetida de um impulso ultra-sônico entre duas ou mais superfícies ou descontinuidades em um meio material.

ECOS ESPúRIOSSinal não associado a uma descontinuidade ou a uma variação de contorno na peça em ensaio.

EFEITO “LIFT-OFF”Efeito observado na saída do sistema de ensaio, devido à mudança no acoplamento magnético entre a sonda e a peça em ensaio, sempre que a distância entre elas for alterada.

EFEITO DE BORDANo ensaio eletromagnético, é o distúrbio do campo magnético e das correntes parasitas, em virtude da proximidade de uma mudança abrupta na geometria da peça (borda). Esse efeito geralmente provoca um mascaramento das descontinuidades existentes dentro da região afetada (também conhecido como efeito de extremidade).

EFEITO DE vELOCIDADEFenômeno ocorrido em ensaio eletromagnético cuja evi-dência é uma mudança na voltagem do sinal resultante de uma variação no movimento relativo entre a peça e um conjunto de bobinas de ensaio.

EFEITO FELICITyAparição de EA significativa em um nível de carga infe-rior ao nível máximo aplicado previa-mente, por exem-plo, é o que se observa nos materiais compostos.

EFEITO kAISERAusência de EA detectável até o momento no que se ex-cede ao nível de carga máxima previamente aplicada.

EFEITO MATCh BENDIlusão óptica, onde uma área com brilho uniforme apa-renta ser irregular por causa do contraste do brilho de uma área adjacente.

EFEITO PECULIARFenômeno segundo o qual a profundidade de penetra-ção da corrente elétrica em um condutor diminui com o aumento da freqüência da corrente. Para freqüências

muito elevadas, o fluxo de corrente é limitado a uma camada externa e extremamente fina do condutor. Ver profundidade de penetração.

EFEITO PELICULARFenômeno causado pela magnetização produzida por corrente alternada em uma peça ferromagnética, na qual as linhas de força se concentram próximas à su-perfície da peça.

EFICIêNCIA vISUALConfiabilidade do sistema visual. A expressão eficiência visual utiliza a acuidade visual próxima 20/20 como re-ferência para a eficiência visual de 10%.

EIxO ACúSTICOCentro geométrico de amplitude máxima de energia sônica.

EIxO DE TEMPOSinal horizontal representado na tela do aparelho, cuja distância da origem é proporcional ao tempo decorri-do.

ELEMENTO DE ATENUAÇÃOMaterial que é ligado rigidamente à superfície posterior do elemento ativo e que tem por finalidade atenuar as suas vibrações.

ELETRODOSElementos condutores ligados por cabos à fonte, com a finalidade de permitir a passagem de corrente de mag-netização à peça.

ELETROíMÃNúcleo de ferro cercado por uma bobina de arame que temporariamente se torna um ímã, quando uma corren-te elétrica passa pelo arame.

ELÉTRON-vOLT (Ev)Unidade de energia utilizada para expressar a energia de radiações eletromagnéticas e corpusculares

EMBAÇAMENTO DO FILMETermo geral utilizado para descrever a densidade óptica de um filme processado, causada por qualquer outra ação diferente da radiação formadora da imagem. Em geral é causada por envelhecimento do filme e proces-samento.

EMISSÃO ACúSTICA (EA)Fenômeno pela qual as ondas elásticas transitorias se geram pela liberação rápida de energia desde fontes localizadas dentro de um material, ou as ondas transi-tórias assím produzidas. A EA é o término recomenda-do para uso geral. Outros términos que se utilizam na literatura de EA incluem: emissão de ondas de tensão mecânica, atividade microsísmica, e emissão, etc.

EMISSÃO CONTíNUAEA de eventos que não podem separar-se uns dos ou-tros.

EMISSÃO DISCRETAEA de eventos que podem ser separados uns dos ou-tros.

EMISSIvIDADE (e)Parâmetro adimensional que estabelece a relação entre

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a quantidade de energia irradiada por um corpo em estudo e a que seria emitida por um corpo negro, à mesma temperatura e comprimento de onda. A emissi-vidade varia entre 0 e 1.

EMULSIFICADORLíquido que interage com uma substância oleosa para torná-la lavável em água.

EMULSIFICADOR hIDROFíLICOLíquido à base de água usado no ensaio por líquido pe-netrante, que interage com o penetrante, tornando-o lavável em água.

EMULSIFICADOR LIPOFíLICOLíquido à base de óleo usado nos ensaios por líquido penetrante, que interage com o penetrante, tornando-o lavável em água.

ENDOSCóPIOAparelho para a observação do interior dos objetos

ENERGIA DO EvENTO DE EA (MARSE)Energia elástica liberada por um evento de EA.

ENERGIA ESPALhADAEnergia que, ao encontrar descontinuidades com diâ-metros efetivos menores que 2 /e, é refletida de ma-neira aleatória.

ENERGIA INCIDENTEPorção de energia sônica de um feixe que incide numa determinada superfície.

ENERGIA REFLETIDAEnergia de um feixe sônico que sofreu o fenômeno de reflexão.

ENSAIOSeqüência de tarefas específicas relacionadas ao método de emissão acústica.

ENSAIO ELETROMAGNÉTICOMétodo de ensaio não destrutivo para materiais con-dutores elétricos, incluindo materiais magnéticos, o qual emprega energia eletromagnética com freqüencias menores do que as freqüências da luz visível, proporcio-nando informações a respeito da qualidade do material examinado.

ENSAIO NÃO DESTRUTIvOEnsaio para controle da qualidade, realizado sobre peça ou estrutura acabada, para detecção de falta de homo-geneidade ou defeitos, através de princípios físicos defi-nidos, sem prejudicar a posterior utilização do produto inspecionado.

ENSAIO POR CORRRENTES PARASITASMétodo de ensaio não destrutivo no qual é induzido um fluxo de correntes parasitas no objeto em ensaio. As mudanças no fluxo, causadas por variações na peça, são refletidas em uma ou mais bobinas vizinhas, ou em um dispositivo de efeito Hall, para subseqüente análise por instrumentação e técnica adequadas.

ENSAIO POR LíqUIDO PENETRANTEEnsaio não destrutivo que usa líquidos que penetram em descontinuidades abertas à superfície de materiais sólidos e, depois de tratamento apropriado, indica a presença de descontinuidades.

ENSAIO POR PARTíCULAS MAGNÉTICASMétodo de ensaio não destrutivo para a detecção de des-continuidades superficiais e subsuperficiais, em materiais ferromagnéticos, através de indicações obtidas pela apli-cação de partículas ferromagnéticas finamente divididas na superfície a ser ensaiada, a qual deve estar magnetiza-da. As indicações serão obtidas nas regiões onde ocorrem um campo de fuga.

ENSAIO POR PARTíCULAS MAGNÉTICAS FLUO-RESCENTESProcesso de ensaio por partículas magnéticas que em-prega um meio de ensaio fluorescente ferromagnético finamente dividido, que fluoresce quando ativado atra-vés de luz negra (320 nm à 400 nm).

ENSAIO RADIOGRÁFICOMétodo de ensaio não destrutivo para obtenção de uma radiografia utilizando radiações ionizantes.

ENSAIO vISUALEnsaio não destrutivo que emprega a radiação eletro-magnética em freqüências visíveis, podendo ser direto, remoto ou translúcido, com aumento de até 10 vezes.

ENSAIO vISUAL DIRETOEnsaio realizado a olho nu ou com auxílio de lentes de aumento.

ENSAIO vISUAL REMOTOEnsaio realizado com o auxílio de instrumentos ópticos simples e/ou de controle remoto.

ENxÁGüEProcesso de remoção do excesso de líquido penetrante da superfície da peça em ensaio por meio de lavagem ou imersão com outro líquido, normalmente água. O pro-cesso também é chamado de lavagem.

ENxÁGüE POR IMERSÃOMeio de remover o excesso de penetrante no qual as peças em ensaio são mergulhadas em um tanque agi-tado com água.

EqUIPAMENTOS AUxILIARESConjunto de equipamentos considerados complementa-res para a atividade de detecção de vazamento (locado-res de massa e tubulações metálicas e não-metálicas, barra de perfuração ou perfuratriz, roda de medição ou trena, manômetro aferido).

EqUIPAMENTOS INFRAvERMELhOS DE vARRE-DURA LINEAREquipamentos infravermelhos que realizam repetida-mente o sensoreamento ao longo de uma linha.

EqUIPAMENTOS PRINCIPAISConjunto de equipamentos considerados imprescindí-veis para a atividade de detecção de vazamentos (haste de escuta, geofone e correlacionador de ruídos e vaza-mentos).

EROSÃOPerda de material ou degradação da qualidade superfi-cial, causada por fricção ou abrasão de fluidos em mo-vimento, e intensificada por partículas sólidas nesses fluidos ou por cavitação do fluido em movimento.

ESCALAPercurso máximo que o feixe sônico pode executar numa dada base de tempo.

ESCRITA MAGNÉTICAForma de indicação não relevante que pode ser causada quando a superfície de uma peça magnetizada entra em contato com outra peça de material ferromagnético.

ESPAÇAMENTO ENTRE BOBINASNo ensaio eletromagnético, a distância axial entre duas bobinas envolventes ou internas de um sistema dife-rencial.

ESPALhAMENTO COMPTONForma de espalhamento causada pela interação de raios X ou gama no material, resultando em um fóton de menor energia. A radiação é emitida em ângulo diferente em relação à direção incidente.

ESPECTRO CONTíNUOFaixa de comprimentos de onda ou energias, geradas por um aparelho de raios X.

ESPECULARRelativo ao acabamento refletivo do espelho, como de um metal.

ESTABILIDADECaracterística que define a capacidade do instrumento de manter seu desempenho constante em função das variações da linha de alimentação, temperatura, umida-de e demais fatores oriundos do meio externo.

ESTANqUEIDADEEstado de um sistema em que não é detectada passagem de líquidos e gases de um meio para outro, através de técnica de ensaio escolhida e com sensibilidade espe-cificada.

ESTANqUEIDADE DE SETORInexistência de mistura de água entre duas áreas de controle adjacentes (zonas de pressão, setores de abas-tecimento), conseguida através do fechamento de re-gistros limítrofes.

ESTIMULAÇÃOAplicação de um estímulo tal como uma força, pressão, calor, etc. ao objeto sob ensaio para causar a ativação das fontes de EA.

ESTUFAForno usado para acelerar a evaporação da água de en-xágüe ou do revelador aquoso das peças de ensaio

EvENTO DE EAMudança localizada no material que produz um aumen-to de EA.

ExAME POR IMERSÃOTécnica de ensaio sônico onde o transdutor e a peça em exame são imersos em líquido.

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ExAME POR SEMI-IMERSÃOTécnica de ensaio sônico onde apenas o transdutor é imerso em líquido.

ExATIDÃO DE MEDIÇÃOGrau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeiro do mensurado.

ExCESSO DE EMULSIFICAÇÃOTempo excessivo de permanência do emulsificador que resulta na remoção de penetrante de algumas descon-tinuidades.

ExCESSO DE LAvAGEMLavagem muito longa ou muito vigorosa, ou ambos, que resulta em remoção de penetrantes de algumas conti-nuidades.

ExPOSIÇÃO PANORâMICAArranjo radiográfico utilizando as propriedades multi-direcionais da fonte de raios gama ou de raios X pa-norâmico.

ExPOSIÇÃO RADIOGRÁFICAProcesso por meio do qual a radiação é captada em um sistema detector.

FAIxA DE MEDIÇÃO DO INSTRUMENTOFaixa de temperaturas para a qual o instrumento foi projetado a medir, dentro de suas especificações de exatidão.

FAIxA DE OPERAÇÃO DO INSTRUMENTOFaixa de temperaturas do ambiente dentro da qual um instrumento é projetado para operar dentro das especi-ficações de desempenho publicadas.

FAIxA DE TEMPERATURAIntervalo de temperatura no qual um ensaio por líquido penetrante é aplicado.

FAIxA DINâMICADiferença, em decibels entre o nível máximo e o mínimo do sinal, usualmente fixado por um ou mais níveis de ruído, distorção de baixo nível, interferência ou resolu-ção em um sistema sensor.

FAIxA úTIL DA DENSIDADE óPTICAFaixa de densidade óptica de uma radiografia que é uti-lizada para interpretação da imagem

FALSO RUíDO DE vAZAMENTOSom emitido por outras fontes de ruído, em faixas de freqüências similares à dos ruídos de vazamento.

FAMíLIASérie completa de materiais penetrantes de um mesmo fabricante requeridos para o desempenho de um ensaio por líquido penetrante.

FATOR DE ACRÉSCIMOFator de acréscimo definido pela razão entre a intensi-dade da radiação total e a intensidade da radiação pri-mária que alcança o mesmo ponto.

FATOR DE ENChIMENTO (CORRENTES PARASI-TAS)Relação entre a área da seção transversal da peça e a área da seção transversal efetiva do núcleo da bobina envolven-te primária (diâmetro externo da forma da bobina, e não o diâmetro interno adjacente à peça).

FATOR DE ENChIMENTO (PARTíCULAS MAGNÉ-TICAS)Relação da área da seção transversal da peça em ensaio para a seção transversal da bobina.

FATOR DE EqUIvALêNCIA RADIOGRÁFICAFator pelo qual a espessura de um material deve ser multiplicado, tendo como referência um material padrão (normalmente aço), com a finalidade de atingir a mesma absorção.

FATOR DE INTENSIFICAÇÃORazão entre o tempo de exposição com e sem tela intensi-ficadora para se obter a mesma densidade óptica, manten-do-se todas as outras condições inalteradas.

FATOR DE REFLExÃO Relação entre as pressões refletidas e incidentes numa interface.

FATOR DE TRANSMISSÃORelação entre as intensidades do feixe sônico transmitida através de uma interface e a incidente.

FEIxE INCIDENTEFeixe de radiação definido pelo ponto focal, geometria do colimador e aposição relativa de ambos.

FERROMAGNÉTICOTermo aplicado a materiais que podem ser magnetizados ou fortemente atraídos por um campo magnético.

FERRULETipo de registro fabricado com liga de cobre, utilizado para derivação na rede de distribuição de ferro fundido na execução de ramais prediais.

FILME RADIOGRÁFICOFilme que consiste em uma base transparente revestida com uma emulsão fotossensível.

FILTRAÇÃO INERENTEFiltração de um feixe de radiação pelas partes do tubo ou cápsulas da fonte pelo qual o feixe primário pas-sará.

FILTRO (CORRENTES PARASITAS)Componente elétrico que permite a passagem da ener-gia de ondas eletromagnéticas de freqüências em uma determinada faixa de freqüência, atenuando a energia para todas as outras freqüências.

FILTRO (RADIOGRAFIA)Camada uniforme de material processado entre a fonte e o detector, no intuito de absorver preferencialmente radiação de baixa energia.

FILTRO (ULTRA-SOM)Dispositivo eletrônico utilizado para impedir a passa-gem de freqüências não desejadas.

FILTRO DE LUZ NEGRAFiltro que transmite luz negra enquanto absorve outros comprimentos de onda.

FILTRO EqUALIZADORDispositivo utilizado para equalizar a energia do feixe de radiação.

FILTRO ESPECTRALElemento óptico, de transmissividade seletiva, utilizado para restringir, em termos espectrais, a radiação recebi-da pelo detector de um instrumento.

FILTRO PASSA BANDAFiltro de onda com uma única banda de freqüências, sendo que os valores zero e infinito não são as freqüên-cias limites desta banda.

FIM DO SINAL DE EATérmino conhecido de um sinal, usualmente definido como a última vez que o sinal corta o limite de refe-rência.

FITA DENSITOMÉTRICA CALIBRADAFilme que possui densidades ópticas escalonadas e cali-bradas, para uso como referência de densidade.

FITA DENSITOMÉTRICA DE CALIBRAÇÃOFita densitométrica calibrada, certificada por um órgão de rastreabilidade internacional.

FITA DENSITOMÉTRICA DE COMPARAÇÃOVer fita densitométrica calibrada.

FIxAÇÃORemoção química de haletos de prata da emulsão do filme depois da revelação.

FIxADOR (FIxADOR DE MONTAGEM)Dispositivo que fixa o sensor sobre a estrutura a ser mo-nitorada, ou próxima a ela, e proporciona um perfeito contato do sensor de emissão acústica com a estrutura.

FLUORESCêNCIAEmissão de radiação visível por uma substância como o resultado da, e somente durante, absorção de radiação de luz negra.

FLUORESCêNCIAEmissão de radiação visível por uma substância como resultado da, e somente durante, a absorção de radiação de luz negra.

FLUORESCêNCIA INERENTEFluorescência que é uma característica intrínseca de uma material.

FLUOROSCOPIAProcesso de produção de uma imagem visível em uma tela fluorescente por meio de raios X e para exame vi-sual direto na tela.

FOCO TÉRMICOIntervalo de temperaturas selecionado para se eviden-ciar uma característica específica do termograma.

FOLGA DA BOBINA ENvOLvENTEDistância radial média entre as superfícies adjacentes

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GUIA DE TERMOSInstitucional

da bobina e da peça em ensaio, no caso de um conjunto de bobina envolvente colocada em torno de uma peça cilíndrica.

FOLGA DA SONDADistância medida perpendicularmente entre as super-fícies adjacentes da(s) sonda(s) e da peça em ensaio. Ver efeito “lift-off”.

FONTE DE CALIBRAÇÃO INFRAvERMELhAReferência de emissividade conhecida e temperatura controlada, utilizada para calibração de instrumentos infravermelhos.

FONTE DE EACausa física de um ou mais eventos de EA.

FONTE DE RADIAÇÃOEquipamento e/ou material capaz de emitir radiação ionizante.

FONTE hSU-NIELSENDispositivo para simular um acontecimento de EA utili-zando a rotura de uma mina de grafite sustentada por um suporte adequado com as características indicadas nas figuras 4a e 4b.NOTA: Mudanças de sinal podem ser devidos a variações nas características da mina.

FONTE SIMULADA DE EASistema no qual pode-se repetidamente induzir um transiente de ondas elásticas através da estrutura tendo suficiente amplitude para estimular ruptura de fibra.

FONTES DE RAIOS GAMA PARA GAMAGRAFIAMaterial radioativo selado em uma cápsula de metal.

FORÇA COERCITIvAForça magnetizante na qual a densidade de fluxo mag-nético é igual a zero. O valor da intensidade do campo correspondente é indicativo da facilidade ou dificuldade para se realizar a desmagnetização.

FORÇA DE MAGNETIZAÇÃOIntensidade medida de um campo magnético em um ponto, expresso em “oersted” ou ampères por metro.

FORMA DO PULSOForma geométrica do pulso (retangular, quadrado, triangular, pico, dente de serra etc).

FOSFORESCêNCIAPropriedade de uma substância de emitir luz quando estimulada por radiação.

FOTôMETROInstrumento utilizado para medir a energia de fluxo luminoso.

FóvEA CENTRALPequena depressão na parte central da retina.

FRENTE DE ONDASuperfície que constitui o lugar geométrico de todos os pontos de onda que se encontram em fase.

FREqüêNCIANúmero de oscilações da onda sonora na unidade de tempo.

FREqüêNCIA DE ENSAIONo ensaio eletromagnético, é o número de ciclos com-pletos, por unidade de tempo, de uma corrente alterna-da aplicada na bobina primária de ensaio.

FREqüêNCIA DE OPERAÇÃOFreqüência nominal do feixe sônico, produzida por um transdutor.

FREqüêNCIA óTIMANo ensaio eletromagnético, é a freqüência que propor-ciona a obtenção da maior relação sinal - ruído possível para a detecção de uma determinada propriedade do material. Cada propriedade em um dado material pode ter sua própria freqüência ótima.

FREqüêNCIA ULTRA-SôNICAFreqüência de vibração mecânica acima de 20 kHz.

FUGA DE FLUxO MAGNÉTICODispersão das linhas de força magnéticas da superfície de uma peça.

FUNÇÃO MODULAÇÃO DE TRANSFERêNCIA (MFT)Resposta espacial em freqüência de um sistema de ima-gem.

FUNDOSuperfície da peça ensaiada na qual a indicação é vista. Pode ser a superfície natural da peça em ensaio ou o revelador que cobre a superfície.

GAMAGRAFIAEnsaio radiográfico utilizando uma fonte de raios gama.

GANhOControle no instrumento que permite estabelecer um valor conveniente ao nível de amplificação aplicado a um sinal de entrada.

GATEVer nível de rejeição.

GEOFONAMENTOTécnica de ensaio não destrutivo empregada para a localização de vazamentos não visíveis em tubulações, utilizando o geofone (mecânico ou eletrônico).

GEOFONE ELETRôNICODetector acústico de vazamento composto de sensor, amplificador, fones de ouvido e filtros de ruído de alta e baixa freqüência, destinado a identificar os ruídos de vazamentos a partir da superfície do solo.

GEOFONE MECâNICODetector acústico de vazamentos composto de elemen-tos sensores mecânicos que transmitem os ruídos de vazamentos a partir da superfície do solo.

GERADOR DE PULSOSDispositivo que produz energia elétrica sob a forma de uma série de pulsos discretos.

GRADIENTE DE SINALVer leitura diferencial (differential readout).

GRADIENTE DO FILME (G)Inclinação da curva característica de um filme a uma densidade óptica especificada (D).

GRADIENTE MÉDIOInclinação de uma linha ligando dois pontos especifica-dos na curva característica de um filme.

GRÁFICO DE ExPOSIÇÃOGráfico que indica o tempo para as exposições radiográ-ficas para diferentes espessuras de um material especi-ficado e para uma determinada qualidade de um feixe de radiação.

GRANULAÇÃOImpressão visual da distribuição não homogênea do de-pósito de prata em um filme processado.

GUIA DE ONDA DE EADispositivo que permite transferir ao sensor as ondas elásticas do objeto ensaiado. Por exemplo pode ser uma barra que esta acoplada num extremo a uma estrutura monitorada e a um sensor no outro extremo.

hARMôNICOOnda senoidal onde a freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência fundamental.

hASTE DE ESCUTAEquipamento composto de um amplificador mecânico ou eletrônico, acoplado a uma barra metálica, destinado a captar ruídos de vazamentos em acessórios da rede de distribuição (registros, cavaletes, hidrantes etc).

hERTZ (hZ)Unidade de medida de freqüência adotada pelo Sistema Internacional de Unidades, corresponde a uma oscilação por segundo.

hIDRANTEDispositivo da rede de distribuição utilizado pelo Corpo de Bombeiros para o suprimento de emergência em caso de incêndio, podendo ser usado também para descarga de água da rede de distribuição.

hIDRôMETROAparelho utilizado para medir o volume de água con-sumido em uma determinado ligação, registrando-o cumulativamente.

hIPERMETROPIAVício de refração em que os raios luminosos que entram no olho paralelamente ao eixo óptico são levados a um foco além da retina, dado o encurtamento ântero-pos-terior do globo ocular.

hISTERESERetardamento do efeito magnético quando a força mag-nética que age em um corpo ferromagnético é mudada.

hISTóRICO MAGNÉTICOCondição magnética de uma peça ferromagnética basea-da em exposições anteriores a campos magnéticos.

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hITDetecção e medição de um sinal de EA em um canal. NOTA: Este vocabulárioo se mantevo do idioma original por ser de uso comun na área de EA.

IACS (ThE INTERNATIONAL ANNEALED COPPER STANDARD)Norma internacional de condutividade elétrica que atri-bui um valor de 100% IACS à condutividade do cobre recozido puro a uma temperatura de 20ºC.

ILUMINAÇÃOAto de iluminar ou o estado de estar iluminado.

ILUMINAÇÃO DIRECIONALIluminação projetada no plano de trabalho ou no ob-jeto, predominantemente, a partir de uma direção es-colhida.

ILUMINADOR MONOCROMÁTICODispositivo que emprega prismas ou redes reticuladas para separar ou dispersar os comprimentos de onda do espectro em linhas ou faixas descontínuas.

ILUMINâNCIADensidade do fluxo luminoso sobre uma superfície. Sua unidade no Sistema Internacional é lux.

íMÃ PERMANENTEÍmã que retém um alto grau de magnetização, inalte-rado por um longo período de tempo (característica de materiais com alta retentividade).

IMAGEMRepresentação visual de um objeto de ensaio ou de uma ação.

IMAGEM ANALóGICAImagem produzida por uma variável física contínua (exemplo: filme radiográfico).

IMAGEM DIGITALImagem composta por pontos (pixel) discretos, cada um dos quais caracterizados pelo nível de luminescência re-presentado digitalmente (tons de cinza).

IMAGEM LATENTEImagem invisível produzida em um filme ou placa de fósforo pela radiação, capaz de ser convertida em ima-gem visível pelo processamento do filme ou leitura da placa.

IMPEDâNCIAOposição total que um circuito apresenta ao fluxo de uma corrente alternada, especificamente o quociente complexo da tensão elétrica dividido pela corrente.

IMPEDâNCIA ACúSTICARazão da pressão do som pelo produto da velocidade, com a seção transversal de um determinado material. Em geral expressa como produto da velocidade do som pela densidade.

INCANDESCêNCIAEmissão de radiação visível como conseqüência de ex-citação térmica.

INCANDESCENTE

Emissão de radiação visível como resultado do calor.

INCERTEZA DE MEDIÇÃOParâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser fun-damentalmente atribuídos a um mensuramento.

INCIDêNCIA NORMALIncidência de um feixe sônico num ângulo de 90º ao plano tangente à superfície no ponto de incidência.

INCIDêNCIA OBLíqUAIncidência de um feixe sônico numa superfície sob qualquer ângulo com a normal à superfície do plano tangente no ponto de incidência, exceto para incidência a 0 e 90º.

INDICAÇÃO (LíqUIDO PENETRANTE)Ver manchamento.

INDICAÇÃO (PARTíCULAS MAGNÉTICAS)Acúmulo de partículas magnéticas atraídas por uma dis-torção do campo magnético (campo de fuga) que requer interpretação para determinar o seu significado.

INDICAÇÃO (RADIOGRAFIA)Resposta ou evidência obtida através de um ensaio não destrutivo que requer interpretação para determinação de sua relevância.

INDICAÇõES DE DESCONTINUIDADESAcúmulo de partículas ferromagnéticas nos locais onde existem descontinuidades, devido à distorção das linhas de força magnéticas nessas áreas (campo de fuga).

INDICAÇõES DIFUSASIndicações que não são claramente definidas, por exem-plo, indicações de descontinuidades subsuperficiais.

INDICADOR DE CAMPO MAGNÉTICOInstrumento, tipicamente um bimetal (por exemplo: aço-carbono e cobre), que pode ser um disco bipolar, octogonal ou com outras configurações, contendo fa-lhas artificiais e usado para verificar a eficiência ou di-reção, ou ambos, do campo magnetizante.

INDICADOR DE CAMPO MAGNÉTICO RESIDUALMedidor de bolso que é usado para indicar ou determi-nar a intensidade do campo magnético residual. Pode ser qualitativo ou quantitativo.

INDICADOR DE qUALIDADE DE IMAGEM (IqI)Dispositivo que compreende uma série de elementos de espessuras graduadas que possibilitam uma medida da qualidade de imagem a ser obtida. Os elementos de um IQI geralmente são arames ou plaquetas com furos.

INDICADOR DE qUALIDADE DE IMAGEM DE FIO DUPLOIndicador de qualidade de imagem especificamente pro-jetado para avaliar a penumbra global de uma imagem radiográfica. Composto de uma série de fios duplos e paralelos com variação de diâmetros. São feitos de me-tal de alta densidade.

íNDICE DE REFLExÃORelação entre as energias sônicas refletidas e incidentes numa interface.

INFILTRAÇÃOÁgua de vazamento da rede de distribuição que circula pelo solo e aflora em um ponto distinto do local do vazamento.

INFRAvERMELhOPorção do espectro eletromagnético que se estende do limite inferior do visível (0,78 µ) até o comprimento de onda de 1 000 µ.

INFRAvERMELhO DISTANTEFaixa espectral entre 6 e 15 mícrons. NOTA Os fabrican-tes de equipamentos infravermelhos denominam “onda longa” a faixa entre 8 µ e 14 µ.

INFRAvERMELhO MÉDIOFaixa espectral entre 3 e 6 µ. NOTA Os fabricantes de equipamentos infravermelhos denominam “onda curta” a faixa entre 3 µ e 5 µ.

INFRAvERMELhO MUITO DISTANTEFaixa espectral entre 15 µ e 1 000 µ.

INFRAvERMELhO MUITO PRóxIMOFaixa espectral entre 0,78 µ e 1,1 µ.

INFRAvERMELhO PRóxIMOFaixa espectral entre 1,1 e 3 mícrons.

INíCIO DO SINAL DE EAInício do sinal de EA reconhecido pelo processador do sistema, usualmente definido pela amplitude que exce-de o limite de referência.

INSPEÇÃO qUALITATIvAModalidade de inspeção na qual o termografista analisa padrões térmicos diferenciais (anomalias).

INSPEÇÃO qUANTITATIvAModalidade de inspeção na qual o termografista deter-mina valores específicos de temperatura.

INSPEÇÃO TERMOGRÁFICATécnica de inspeção não destrutiva, realizada com a utilização de equipamentos infravermelhos, para a medição de temperaturas ou observação de padrões di-ferenciais de distribuição de calor, com o objetivo de propiciar informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo.

INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA DIRETAMedição realizada em um objeto que pode ser visuali-zado diretamente.

INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA INDIRETAMedição na qual um material se interpõe ao percurso da radiação. Nesse caso a medição de temperaturas é indiretamente afetada pelo alvo em questão e o resul-tado é inferido.

INTENSIDADE DE CAMPOVer força de magnetização.

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GUIA DE TERMOSInstitucional

INTENSIDADE LUMINOSAFluxo luminoso sobre uma superfície normal à direção da fonte de luz, dividido pelo ângulo sólido entre a su-perfície e a fonte.(medido em candela).

INTENSIDADE LUMINOSAEnergia luminosa que alcança uma unidade de área de superfície por unidade de tempo.

INTENSIFICADOR DA IMAGEMDispositivo eletrônico projetado para prover uma ima-gem mais luminosa que a produzida pela ação do feixe de raios X em uma tela fluorescente.

INTERFACELimite entre dois materiais em contato acústico, com diferentes impedâncias acústicas.

INTERFERêNCIAProduto de uma série de pressões máximas e mínimas provocadas pela superposição de ondas sônicas de mes-ma freqüência.

INTERPRETAÇÃOAvaliação de uma indicação.

INTERvALO DE TEMPO DE ChEGADAIntervalo de tempo entre a chegada detectada de uma onda de emissão acústica a os sensores i-ésimo y j-ésimo de um conjunto de sensores.

íRIS Anel de largura variável ao redor da pupila e na frente do cristalino do olho. A área superficial da íris ajusta-se espontaneamente com a quantidade de luz no olho.

IRRADIADOR PARA FONTES DE RAIOS GAMARecipiente com dispositivo de travamento porta fonte, feito de material denso, com uma espessura de parede suficiente para blindar a intensidade da radiação emiti-da pela fonte, para tornar seguro o seu manuseio.

ISOTERMA Função de processamento de imagem que ressal-ta, em um termograma, todos os pontos que apresentam a mesma radiosidade.

jANELA DO TUBOÁrea do tubo de raios X onde o feixe primário de radia-ção atravessa.

jANELAS ATMOSFÉRICAS (INFRAvERMELhO)Intervalos espectrais, dentro do espectro infraverme-lho, nos quais a atenuação atmosférica é reduzida. As janelas atmosféricas correspondem genericamente aos intervalos entre 2 µ e 5 µ e entre 8 µ e 14 µ.

LATITUDE DE ExPOSIÇÃOFaixa de exposições que corresponde a faixa de densida-de óptica útil do filme radiográfico

LAvAGEMVer enxágüe.

LEITURA ABSOLUTANo ensaio eletromagnético, é o sinal de saída de uma bobina absoluta. (ver bobina absoluta (absolute coil).

LEITURA COMPARATIvANo ensaio eletromagnético, é o sinal de saída das bo-binas comparadoras. (ver bobinas de comparação (com-parator coils).

LEITURA DIFERENCIALNo ensaio eletromagnético, é o sinal de saída das bobi-nas diferenciais. (ver bobinas diferenciais (differential coils)).

LENTEMaterial translúcido que refrata a luz passante.

LIGAÇÃO CLANDESTINALigação efetuada por terceiros na rede de distribuição de água, sem o conhecimento ou autorização da compa-nhia de saneamento.

LIGAÇÃO PREDIALPonto de fornecimento de água ao imóvel, vinculando-se à existência de medição e cobrança de consumo.

LIMITE DE RESOLUÇÃODistância mínima entre um par de pontos ou um par de linhas paralelas, quando estes pontos ou linhas podem ser distinguidos como dois, e não um só; são expressos em minutos de arco. A acuidade visual, nesses casos, é recíproca à metade do período, expresso em minutos.

LIMITE DE vOLTAGEM DE ALTA AMPLITUDELimite de voltagem para eventos de grande amplitude

LIMITE DE vOLTAGEM DE BAIxA AMPLITUDELimite de voltagem acima do qual as contagens de EA são medidas.

LIMITE FLUTUANTEQualquer limite com amplitude estabilizada por uma medida média no tempo do sinal de entrada

LIMITES DE ACEITAÇÃONíveis de ensaio usados na inspeção eletromagnética, que estabelecem o grupo a que pertence o material examinado

LIMITES DE ERROS DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃOValores extremos de um erro, admissíveis por especi-ficação, regulamentos etc., para um dado instrumento de medição.

LIMPEZARemoção de material da superfície por meio químico, eletroquímico ou mecânico.

LINEARIDADE hORIZONTALMedição da proporcionalidade dos sinais apresentados no eixo de tempo ou distância da tela (TRC), através de ecos múltiplos de um bloco com espessura conhecida.

LINEARIDADE vERTICALMedida da proporcionalidade da amplitude do sinal de entrada no receptor e da amplitude do sinal que aparece na tela do aparelho de ultra-som.

LINhAS DE FLUxOVer linhas de força.

LINhAS DE FORÇARepresentação conceitual de fluxo magnético baseado no modelo de uma linha produzida, quando limalhas de ferro são espalhadas sobre uma folha de papel colocada sobre um ímã permanente.

LíqUIDO SOB PRESSÃOLíquido no interior de uma tubulação ou recipiente sub-metido a pressões superiores à pressão atmosférica.

LOCAÇÃO DE MASSA METÁLICATécnica de ensaio não destrutivo empregada para a lo-calização de tubulações ou peças enterradas (metálicas ou não), utilizando o locador de tubulação ou locador de massa metálica.

LOCAÇÃO DE TUBULAÇÃOTécnica de ensaio não destrutivo empregada para loca-lização de tubulações ou peças enterradas (metálicas ou não), utilizando o locador de tubulação ou o locador de massa metálica.

LOCADOR DE MASSA METÁLICAEquipamento utilizado para localização de peças metáli-cas enterradas (tampões, caixas de válvula etc).

LOCADOR DE TUBULAÇÃO METÁLICA E DE CABO ENERGIZADOEquipamento utilizado para localização de tubulações metálicas e cabos elétricos enterrados.

LOCADOR DE TUBULAÇÃO NÃO METÁLICAEquipamento utilizado para localização de tubulação não metálica enterrada.

LOCALIZAÇÃO ZONALMétodo de localizar aproximadamente a região de um evento utilizando a atividade dos sensores.

LúMENUnidade de medida do SI para fluxo luminoso.

LUMINâNCIARelação entre a intensidade luminosa superficial, em uma determinada direção, e a unidade da área projeta-da. Medida em candela por metro quadrado.

LUMINESCêNCIA FOTOESTIMULADAFenômeno físico no qual o material fosforescente absor-ve radiação ionizante incidente, armazenando em um estado meta estável e emitindo radiação luminescente proporcional a energia absorvida quando estimulada por uma radiação eletromagnética.

LUMINOSIDADEEficiência luminosa da energia radiante.

LUMINOSIDADEMedida da intensidade de luz incidente em um deter-minado ponto.

LUPALente simples ou composta, empregada como instru-mento óptico de ampliação.

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LUxUnidade de medida do SI para iluminância. Equivalente a lumens por metro quadrado e abreviada como lx. Um lux é igual a 0,1 fc (footcandle).

LUZ BRANCA (LíqUIDO PENETRANTE)Ver luz visível.

LUZ BRANCA (PARTíCULAS MAGNÉTICAS)Ver luz ultravioleta.

LUZ NEGRARadiação eletromagnética no espectro ultravioleta com comprimento de onda entre 320 nm a 400 nm (3200 Å a 4 000 Å).

LUZ ULTRAvIOLETARadiação eletromagnética com comprimento de onda entre 200 nm e 400 nm (2 000 Å a 4 000 Å).

LUZ vISívELRadiação eletromagnética na faixa de comprimento de onda de 400 nm a 700 nm (4 000 Å a 7 000 Å).

MAGNETIZAÇÃO CIRCULARVer campo magnético circular.

MAGNETIZAÇÃO DE yOkECampo magnético longitudinal induzido em uma peça, ou em uma área de uma peça, por meio de um eletroímã no formato de um “U”.

MAGNETIZAÇÃO INDIRETAMagnetização induzida em uma peça quando nenhum contato elétrico direto é estabelecido.

MAGNETIZAÇÃO INSTANTâNEAMagnetização por um fluxo corrente de curta duração.

MAGNETIZAÇÃO LONGITUDINALVer campo magnético longitudinal.

MAGNETIZAÇÃO MULTIDIRECIONALAplicação simultânea de campos magnéticos em dire-ções diferentes, com a finalidade de detectar desconti-nuidades que estejam diferentemente orientadas.

MAGNETIZAÇÃO POR CONTATO DIRETOVer técnica de contato direto.

MAGNETIZAÇÃO TOTALMagnetização de uma peça inteira com um único ciclo energizante.

MANChAMENTOResultado da ação do revelador sobre o líquido pene-trante na descontinuidade, formando uma indicação.

MANôMETROEquipamento utilizado para medição de pressão em adu-toras e redes de distribuição de água.

MARCAÇÃO DE vAZAMENTOAto de identificar o local exato do vazamento não visí-vel detectado, através de procedimento específico, para facilitar sua localização pela equipe de reparo.

MARCADOR DE POSIÇÃO

Número ou letra feito de chumbo ou outro material com grande poder de atenuação da radiação, que é posicio-nado no objeto em teste para permitir rastreabilidade entre uma área específica deste objeto e a imagem ob-tida.

MARCADOR DE TEMPOPulsos produzidos eletronicamente, separados por in-tervalo de tempo conhecido, que se sobrepõe à base de tempo, permitindo uma calibração temporária, usados na tela para medir distância ou tempo.

MATERIAIS PENETRANTESProdutos utilizados no ensaio por líquido penetrante (solvente, penetrante, emulsificador, removedor e re-velador).

MATERIAL DE BLOqUEIO DE ExTREMIDADEMaterial aplicado ao redor de um espécime ou em cavi-dade para se obter uma absorção mais uniforme, reduzir as radiações espalhadas e prevenir uma sobrexposição local (ver 2.90).

MATERIAL DIAMAGNÉTICOMaterial cuja permeabilidade relativa é ligeiramente menor que a unidade, sendo praticamente independen-te da força de magnetização.

MATERIAL FERROMAGNÉTICOMaterial que geralmente exibe o fenômeno de histerese e saturação, e cuja permeabilidade é dependente da for-ça de magnetização.

MATERIAL NÃO FERROMAGNÉTICO Material não magnetizável e que, portanto, é essen-cialmente não afetado por campos magnéticos. Nesta definição também se incluem materiais paramagnéticos e materiais diamagnéticos.

MATERIAL PARAMAGNÉTICOMaterial cuja permeabilidade relativa é ligeiramente maior do que a unidade, sendo praticamente indepen-dente da força de magnetização.

MATIZCaracterística da luz em uma determinada largura de banda, é ela que atribui um nome à cor.

MEDIÇÃO TERMOGRÁFICA DIRETAMedição realizada quando o equipamento infravermelho pode converter diretamente as leituras da radiação em temperaturas, sem a utilização de referências externas.

MEDIÇÃO TERMOGRÁFICA RELATIvAMedição realizada quando a radiação do objeto é relacio-nada, através do equipamento infravermelho, com uma referência de temperatura e emissividade conhecidas.

MEDIÇõES ABSOLUTASNo ensaio eletromagnético, são as medições feitas sem uma referência direta, usando-se uma bobina absoluta, em contraste com as medições diferenciais e comparati-vas. (ver bobina absoluta (absolute coil)).

MEDIÇõES COMPARATIvASNo ensaio eletromagnético, são as medições efetuadas nas quais o desbalanceamento do sistema é medido através de bobinas comparadoras, em contraste com as medições diferenciais e absolutas. (ver bobinas de com-

paração (comparator coils).

MEDIÇõES DIFERENCIAISNo ensaio eletromagnético, são as medições efetuadas nas quais o desbalanceamento do sistema é medido através de bobinas diferenciais, em contraste com as medições absolutas e comparativas. (ver bobinas dife-renciais (differential coils))

MEDIDOR DE CAMPO MAGNÉTICOInstrumento projetado para medir a densidade de fluxo de campos magnéticos de maneira quantitativa.

MEDIDOR DE REFLExÃOFotômetro utilizado para medir a refletância difusa, es-pecular e total.

MEDIDOR DE TAxA DE DOSEInstrumento para medida de taxa de dose da raios X ou gama.

MEIA vIDATempo no qual a atividade de uma fonte radioativa de-cai para a metade do seu valor.

MEIO BLOqUEADORMaterial utilizado para reduzir o efeito do espalhamento da radiação no filme ou no detector de imagem.

MEIO DE CONTRASTEQualquer substância adequada, sólida ou líquida, apli-cada a um material que está sendo radiografado, para aumentar seu contraste de radiação no total ou em parte.

MEIO DE ENSAIOPó ou suspensão de partículas magnéticas que é aplica-do a uma superfície de ensaio magnetizada para deter-minar a presença ou ausência de descontinuidades.

MELhORAMENTO DE vISUALIZAÇÃO DE IMAGEMQualquer recurso que aumente ou melhore a visualiza-ção de uma imagem pela alteração do contraste e/ou definição e/ou redução de ruído. Freqüentemente uti-lizado em processamento de imagens digitais, utilizan-do de programas específicos e preservando a imagem digital.

MENSURANDOVer objeto.

MESóPTICAVisão adaptada a uma quantidade de luz entre fotóptica em 3,4 x 10-2 cd.m-2 (3,2 x 10-3 cd.ft-2) e escotópica em 3 x 10-6 cd.m-2 (2,7 x 10-6 cd.ft-2).

MÉTODO DE ENSAIO NÃO DESTRUTIvODetecção de vazamentos não visíveis de líquidos sob pressão em tubulações enterradas.

MICROSCóPIOAparelho que gera imagens ampliadas de objetos muito pequenos.

MIOPIAImperfeição do olho cujo eixo ântero-posterior é de-masiado longo.

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

MOLhABILIDADECapacidade de um líquido para espalhar e aderir em su-perfícies sólidas.

MONITORCircuito eletrônico de um aparelho apto a produzir uma indicação através de sinal luminoso ou sonoro para ecos com distância e amplitude predeterminadas.

MONITORAÇÃO CONTíNUAProcesso de monitoração de componente, submetido a esforços contínuos para detectar emissão acústica du-rante o início, operação e interrupção do serviço.

MONOCROMÁTICOLuz de uma porção minúscula do espectro, chamada de monocromática.

MOSAICODisposição regular de cristais montados de tal maneira que o conjunto opera como um único cabeçote.

NEGATOSCóPIOEquipamento que contém fonte de luz e uma tela trans-lúcida, utilizado para analisar a imagem radiográfica de filmes.

NEUTRONGRAFIAEnsaio radiográfico utilizando um feixe de nêutrons.

NívEL DE ACEITAÇÃONível de ensaio acima ou abaixo do qual as peças são aceitáveis, contrastando com o nível de rejeição.

NívEL DE CORTEVer nível de rejeição.

NívEL DE qUALIDADE DO ENSAIOVer nível de rejeição.

NívEL DE REFRêNCIAAjuste de um instrumento que faz com que ele registre somente as alterações nas respostas, maiores ou meno-res do que a magnitude especificada.

NívEL DE REjEIÇÃOValor estabelecido para o sinal do ensaio, acima ou abai-xo do qual as peças são rejeitáveis, ou de alguma outra forma distinguida das demais peças.

NívEL DE SOBRECARGA DO SINALNível acima do qual a operação cessa de ser satisfató-ria como resultado da distorção do sinal, sobrecalenta-miento ou dano.

NORMA DE PROjETO, CONSTRUÇÃO, FABRICA-ÇÃO, MONTAGEM E INSPEÇÃO EM SERvIÇONorma que estabelece os requisitos técnicos referentes a material, montagem e inspeção nos projetos de fa-bricação e construção de produtos ou equipamentos. NOTA: Ensaios de ultra-som em solda são realizados em inúmeros produtos e equipamentos, portanto não é possível estabelecer uma relação das normas existentes de projeto, fabricação, construção e montagem. Fica à critério das partes interessadas definir quais as normas são aplicáveis.

NúCLEOParte do circuito magnético que fica no interior de uma bobina.

NúMERO DE PULSOSNúmero de vezes que um sinal discreto cruza o umbral de detecção.

OBjETIvAEm um sistema de lentes (câmara, boroscópio, micros-cópio e telescópio), é a extremidade ou a lente mais próxima ao objeto ensaiado – extremidade oposta à ocular.

OBjETOCorpo no qual se faz a medição.

ONDA CONTíNUAFluxo constante de ondas ultra-sônicas.

ONDA DE LAMBTipo de onda que se propaga através da espessura de uma chapa fina e que pode ser gerada apenas a deter-minados valores de ângulos de incidência, freqüência e espessura da chapa.

ONDA DE RAyLEIGhOnda superficial que é caracterizada pelo movimento elíptico das partículas em torno do eixo de propagação, apresentando penetração inferior a um comprimento de onda.

ONDA LONGITUDINALMovimento ondulatório onde o deslocamento das par-tículas é paralelo à direção de propagação da perturba-ção, também chamada de onda de compressão.

ONDA SUPERFICIALPerturbação que se propaga numa superfície na forma de movimento ondulatório.

ONDA TRANSvERSALMovimento ondulatório onde o deslocamento é perpen-dicular à direção de propagação da perturbação, tam-bém denominada onda cisalhante.

ONDA ULTRA-SôNICAPerturbação se propagando sob a forma de ondas, em qualquer modo, tendo uma freqüência de oscilação su-perior a 20 kHz.

OPERAÇÃO DA PLANTA Operação normal incluindo aquecimento, início, desligamento da planta, e qualquer pressão ou outro estímulo induzido para ensaiar o invó-lucro de pressão para outros propósitos que a estimulação de fontes de EA.

PADRÃOVer nível de rejeição.

PADRÃO DE ACEITAÇÃOPadrão usado para estabelecer o nível de aceitação e que tenha sido preparado com descontinuidades artificiais, conforme requerido na norma ou especificação aplicável ao produto.

PADRÃO DE EAConjunto de características de atributos reproduzidos dos sinais de EA, associados com um objeto de ensaio específico, observado com um sistema de instrumenta-ção particular sob condições de ensaio específicas.

PADRÃO DE REFERêNCIAUma referência usada como base para comparação ou calibração. No caso específico de inspeção de tubos, é um tubo com descontinuidades artificiais usado para estabelecer o ajuste da sensibilidade do ensaio e para as verificações periódicas do ajuste da sensibilidade, con-forme requeridas. (ver padrão (standard).

PADRÃO DE TESTE POR PAR DE LINhASPadrão de um ou mais pares de objetos com linhas de alto contraste, de mesma espessura, comprimento e espaçamento. Este padrão é utilizado como dispositivo para medição da resolução espacial.

PADRÃO DE vISTA jAEGERPadrão ocular utilizado para exames de acuidade visu-al.

PAR DE LINhAS MíNIMOMenor distância que um sistema específico de imagem pode distinguir entre um par de linhas paralelas adja-centes, utilizadas para avaliar a resolução do sistema.

PARADA RÁPIDAInterrupção súbita da corrente magnetizante.

PARALAxEDiferença aparente na posição de um ponto da imagem, de acordo com dois sensores em posição diferente.

PARâMETRO ExTERNOMagnitude medida que se deseja correlacionar com a EA, já seja porque é sua causa ou porque esta relaciona-da com ela. Por exemplo a pressão numa prova hidráuli-ca ou o número de ciclos num ensaio cíclico.

PARES DE LINhA POR MILíMETROMedida da resolução espacial de um dispositivo de con-versão de imagem. O padrão de teste por par de linhas é utilizado para determinar a densidade máxima de linhas e espaços que podem ser visualizados corretamente na imagem. Este valor é expresso em par de linhas por mi-límetro.

PARTíCULAS MAGNÉTICASMaterial ferromagnético finamente dividido, capaz de ser individualmente magnetizado e ser atraído para a distorção em um campo magnético (campo de fuga).

PEMaterial plástico, composto de polietileno.

PEADMaterial plástico, composto de polietileno de alta den-sidade, que foi muito utilizado nos ramais prediais (atu-almente substituído pelo PE).

PEÇA DE ENSAIOAmostra que contém descontinuidades artificiais ou naturais conhecidas, usadas para conferir a eficiência do processo de detecção de descontinuidades com par-tículas magnéticas.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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PENETRAÇÃO DO FLUxOProfundidade no qual um fluxo magnético existe em uma peça.

PENETRADORESEm aplicações nucleares, o termo penetrador refere-se a conector de fase contendo seções de cabos ele-trônicos de instrumentação instalados através de isolamento ou contendo paredes para permitir a pas-sagem de instrumentação de força e informações de s inais através desta parede de proteção sem comprome-ter a integridade protetiva da parede.

PENETRâMETROVer indicador de qualidade de imagem (IQI).

PENETRANTELíquido composto por várias substâncias químicas, pig-mentos e corantes balanceados para proporcionar um alto contraste e penetração por capilaridade.

PENETRANTE FLUORESCENTEPenetrante que emite radiação visível quando excitado através de luz negra.

PENETRANTE LAvÁvEL EM ÁGUAPenetrante que possui em sua fórmula um emulsifica-dor.

PENETRANTE PóS EMULSIFICÁvELPenetrante que exige a aplicação de um emulsificador em separado.

PENETRANTE REMOvívEL COM SOLvENTEPenetrante não solúvel em água, preparado para que o excesso na superfície possa ser removido por meio de material absorvente limpo ou levemente umedecido com solvente.

PENETRANTE vISívELLíquido penetrante que é caracterizado por uma intensa cor, normalmente vermelho.

PENUMBRAIndefinição de contornos causada pela combinação da penumbra geométrica, inerente e de movimento.

PENUMBRA DE MOvIMENTOPenumbra da imagem radiográfica devido a movimen-to relativo da fonte de radiação, objeto ou detector de radiação.

PENUMBRA GEOMÉTRICAFalta de nitidez de uma imagem radiográfica que depen-de do tamanho do ponto focal e das distâncias fonte-para-objeto e objeto-para-filme.

PENUMBRA INERENTE Escurecimento de uma imagem radiográfica causada por fótons de radiação que desalojam elétrons da emulsão radiográfica, os quais sensi-bilizam os grãos de haletos de prata.

PERCEPÇÃO DE CORESPercepção de diferenças entre dois ou mais matizes.

PERCEPÇÃO vISUALInterpretações das impressões transmitidas da retina para o cérebro, em termos das informações do mundo físico apresentado ao olho. A percepção visual envolve um ou mais dos seguintes fatores: reconhecimento da presença de algo (objeto, abertura ou meio); sua iden-tificação; sua localização no espaço; sua relação com outros objetos; identificação de seus movimentos, cor, brilho ou forma.

PERCURSO SôNICODistância percorrida por um feixe sônico entre dois pontos específicos de um meio material.

PERDADiferença entre o volume de água produzido e os volu-mes contabilizados (faturados ou não) pela companhia de saneamento básico junto aos consumidores finais.

PERDA APARENTEVer perda física.

PERDA COMERCIALVer perda não física.

PERDA FíSICAVolume de água produzido que não chega ao consumi-dor final, devido à ocorrência de vazamentos no sistema de abastecimento (adutoras, redes, ramais e reservató-rios) e extravasamentos nos reservatórios, também co-nhecido como perda real.

PERDA NÃO FíSICAVolume de água consumido, mas não contabilizado pela companhia de saneamento, decorrente de erros de medição nos hidrômetros e demais tipos de medidores, fraudes, ligações clandestinas, falhas no cadastro co-mercial etc. Também conhecido como perda comercial ou perda aparente

PERDA REALVer perda física.

PERFURATRIZEquipamento de perfuração, pneumático ou elétrico, utilizado para confirmar o local do vazamento sem efe-tuar escavação.

PERíODO PRóPRIOInverso da freqüência própria ou freqüência natural

PERMEABILIDADE EFETIvAGrandeza hipotética, que descreve a permeabilidade magnética verificada sob um dado conjunto de con-dições físicas, tais como uma peça cilíndrica em uma bobina envolvente, sob uma freqüência específica. Esse valor pode ser diferente da permeabilidade de um me-tal particular que estiver sendo ensaiado, visto que ele considera alguns itens, tais como a geometria da peça, a posição em relação à bobina envolvente e as caracte-rísticas do campo magnético.

PERMEABILIDADE INCREMENTAL Relação entre a mudança na indução magné-tica e a correspondente mudança na força de magnetização, quando a indução média for diferente de zero

PERMEABILIDADE INICIALInclinação da curva de indução quando a força de mag-netização for igual a zero, na medida em que a peça estiver sendo removida da condição desmagnetizada (inclinação da curva BH na origem, antes que a histe-rese seja observada).

PERMEABILIDADE MAGNÉTICAMaior ou menor facilidade que um determinado material tem de ser magnetizado. É dada pela relação entre a densidade de fluxo magnético e a intensidade de campo magnético

PERMEABILIDADE NORMALRelação entre a indução (quando a alteração simétrica em relação a zero for de caráter cíclico) e a alteração correspondente na força de magnetização

PESqUISA ACúSTICATécnica de detecção de vazamentos não visíveis em tubulações ou recipientes enterrados pressuriza-dos que utiliza princípios de propagação de ruídos para identificar o local exato onde ocorre a fuga de lí-quido.

PESqUISA ACúSTICA DIRETAAplicação da pesquisa acústica quando é possível o con-tato direto em uma parte acessível da tubulação ou do recipiente.

PESqUISA ACúSTICA INDIRETAAplicação da pesquisa acústica em tubulações ou siste-mas não acessíveis ou enterradas.

PIxELPonto iluminado na tela de uma imagem digital. A ima-gem gerada em um computador convencional possui cerca de 256000 pixels, cada qual com um valor nu-mérico. Quanto maior o valor de um pixel, maior seu brilho. Antigamente conhecido como picture element (elemento da imagem).

PIxELMenor elemento mensurável em uma imagem digital.

PLACA DE CONTATOBloco de metal substituível, normalmente de trança de cobre, colocado em eletrodos para dar um bom contato elétrico, prevenindo assim danos, com abertura de arco, para a peça em teste.

PLACA DE FóSFOROPlaca capaz de armazenar a imagem radiográfica laten-te, gerando luminescência proporcional à intensidade de radiação, quando estimulada por um feixe de laser.

PLACAS PSEUDO-ISOCROMÁTICAPlacas coloridas utilizados para exames visuais de cores. Cada placa possui uma imagem que pode ser de difícil distinção à pessoa com dificuldade visual em relação à cor.

PLANTA CADASTRALConjunto de informações representadas graficamente que ilustra o caminhamento das tubulações e peças componentes da rede de abastecimento.

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

PLANTA/SISTEMA DA PLANTACompleto sistema que contenha pressão, incluindo acessórios e controles que constituem a operação.

PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE vIDRO (PRFv)Polímero composto de fibra de vidro que contém pro-priedades mecânicas superiores àquelas da resina-base.

Pó SECOPartículas ferromagnéticas finamente selecionadas e preparadas para ensaio por partículas magnéticas.

PODER DE RESOLUÇÃOCapacidade da visão ou de outro sistema de detecção de separar dois pontos. O poder de resolução depende do ângulo da visão e da distância do sensor à superfície de ensaio. Com freqüência, o poder de resolução é medido usando linhas paralelas.

PóLO MAGNÉTICORegião de uma peça magnetizada das quais as linhas de força de um campo magnético entram ou saem.

PONTO “CURIE”Temperatura na qual os materiais ferromagnéticos já não podem ser magnetizados por forças externas e na qual perdem o seu magnetismo residual (aproximada-mente 649oC a 871ºC para muitos metais).

PONTO DE CONTATOQualquer ponto acessível onde se pode estabelecer um contato com um equipamento de pesquisa acústica e que esteja diretamente ligado à tubulação onde se de-seja realizar a pesquisa.

PONTO DE FULGORMais baixa temperatura na qual os vapores sobre uma substância combustível volátil incendeiam-se no ar quando expostos a uma chama.

PONTO DE SAíDA DO FEIxE SôNICO (INDEx)Ponto de intersecção do eixo do feixe sônico com a su-perfície do cabeçote.

PONTO DE SOBRECARGA DO SINALMáxima amplitude do sinal de entrada, a qual a relação entrada-saída permanece em um rango operativo linear prescrito.

PONTO FOCAL EFETIvOLocal de uma ampola de raios X ou fonte radioativa de onde emana a radiação, como visto no dispositivo de medição.

PONTO FOCAL REALLocal de uma ampola de raios-X ou fonte radioativa de onde emana a radiação..

PONTO SUSPEITOQualquer ponto onde é observado um ruído de um pro-vável vazamento e que necessita de uma verificação mais detalhada com instrumentos de maior sensibili-dade.

PORTACircuito eletrônico que permite monitorar um determi-nado segmento da faixa da base de tempo (expressa em

termos de distância) e amplitude.

PORTA-FONTEDispositivo utilizado para fixação da fonte de raios gama ao acionamento remoto do irradiador

PóS-EMULSIFICAÇÃOTécnica de remoção do excesso de penetrante que em-prega um emulsificador.

PóS-LIMPEZARemoção de materiais penetrantes residuais da peça em ensaio, depois que o ensaio por líquido penetrante tiver sido concluído.

POTêNCIA DO PULSOIntensidade do sinal sônico recebido pelo transdutor ou aplicada a ele.

PRÉ-LIMPEZARemoção de contaminantes da superfície da peça em ensaio, antes da aplicação do ensaio por líquido pene-trante.

PREPARO DA SUPERFíCIEPreparo necessário da superfície para torná-la adequada ao acoplamento satisfatório do transdutor e incidência do feixe sônico.

PRESSÃOTensão à qual uma superfície, estrutura ou objeto está submetido, expressa pelo quociente da força aplicada perpendicularmente pela área correspondente.

PRESSÃO DE OPERAÇÃO (EMISSÃO ACúSTICA)Pressão no topo de um vaso, na qual ele normalmente opera. Ela não excede a pressão de projeto e é usu-almente mantida em um nível adequado abaixo da abertura das válvulas de segurança, para prevenir sua freqüente operação.

PRESSÃO DE OPERAÇÃO (EMISSÃO ACúSTICA)Pressão na qual o TRRT opera normalmente. Não deve exceder a pressão de projeto.

PRESSÃO DE PROjETOPressão utilizada no projeto do vaso com o propósito de determinar a espessura mínima permissível ou carac-terísticas físicas de diferentes partes do vaso. Quando existentes, as cargas estáticas são somadas à pressão de projeto para determinar a espessura de alguma parte específica do vaso.

PRESSÃO DO ENSAIO DE qUALIFICAÇÃOPressão de ensaio que é ajustada por acordo entre o usuário e o fabricante, pela agência de teste ou com-binada entre eles.

PRISMADispositivo usinado (normalmente em plástico) que, colocado entre o transdutor e a peça, obriga o feixe a ser refratado no interior da peça sob um ângulo co-nhecido.

PROCESSADORCircuito que analisa formas de ondas de EA.

PROCESSAMENTO DE IMAGEM DIGITALMétodo pelo qual a imagem é transformada através de uma função matemática.

PROCESSAMENTO DO FILMEOperações necessárias para transformar a imagem la-tente no filme exposto em uma imagem visível perma-nente.

PROFUNDIDADE DE CAMPONa fotografia, é o alcance da distância a partir do qual um sistema de imagem fornece uma definição satisfató-ria, quando suas lentes estiverem focalizadas para uma determinada distância.

PROFUNDIDADE DE PELíCULAVer profundidade de penetração (depth of penetra-tion).

PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃOProfundidade de penetração é uma função exponencial da freqüência do sinal, da condutividade e da permea-bilidade do material.

PROFUNDIDADE EFETIvA DE PENETRAÇÃONo ensaio eletromagnético, é a profundidade mínima, além da qual o sistema de ensaio praticamente não con-segue detectar um aumento adicional na espessura da peça (o ensaio pode ser influenciado pela espessura da peça, caso não seja excedida a espessura mínima para a freqüência utilizada, ou a espessura da peça não seja rigidamente controlada).

PROFUNDIDADE PADRÃO DE PENETRAÇÃONo ensaio eletromagnético, é a profundidade na qual a intensidade do campo magnético ou a densidade das correntes parasitas induzidas diminui para 37% do seu valor na superfície.

PROPAGAÇÃO POR ONDASFenômeno associado à passagem de uma perturbação através de um meio.

PULOPara um transdutor angular em um material de espessura e e faces paralelas, pulo é a medida na superfície de aplica-ção do transdutor entre o ponto de saída até o ponto onde o centro do feixe refletido atinge a superfície de origem após percorrer um percurso duplo. O valor do pulo é dado pela expressão. P = 2*e*tang a.

PULSO INICIAL/PULSO TRANSMITIDO/PULSO DE EMISSÃOPulso sônico que corresponde ao momento que o trans-dutor é excitado por um pulso elétrico.

PULSO REFLETIDOPulso que sofreu o fenômeno de reflexão.

PULvERIZAÇÃO ELETROSTÁTICATécnica para obter uma camada uniforme na qual é apli-cada uma carga elétrica ao material borrifado.

PUPILAAbertura negra no centro do cristalino ocular, através da qual a luz passa para atingir a retina.

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PvCMaterial plástico, composto de cloreto de polivinila.

qUALIDADE DA ILUMINAÇÃONível de distribuição da iluminância para a vista ou para o ambiente.

qUALIDADE DA IMAGEMCaracterística da imagem radiográfica que determina o grau de detalhe visível (ver 2.78 e 2.129).

qUALIDADE DO FEIxE DE RADIAÇÃOPoder de penetração do feixe de radiação freqüente-mente medido pela camada semi-redutora.

qUALIDADE RADIOGRÁFICATermo qualitativo para descrever a capacidade de deter-minação de descontinuidades na área examinada.

RADIAÇÃO ESPALhADARadiação que sofreu mudança de direção com ou sem mudança de energia durante sua interação com o objeto irradiado.

RADIAÇÃO INFRAvERMELhOEnergia radiante eletromagnética, com comprimentos de ondas maiores do que 770 nm.

RADIAÇÃO PRIMÁRIARadiação transmitida ao longo de uma linha direta da fonte para o detector sem divergência.

RADIAÇÃO RETROESPALhADAParte da radiação X ou gama que é emitida pelo material a um ângulo maior que 90o em relação à direção do feixe incidente.

RADIAÇÃO SECUNDÁRIARadiação emitida por um objeto como resultado da irra-diação de uma fonte primária (exemplo: radiação retro-espalhada, radiação lateral espalhada e radiação interna espalhada).

RADIADOR DE CORPO NEGROVer corpo negro.

RADIADOR SELETIvOObjeto radiante cuja emissividade varia com o compri-mento de onda.

RADIOGRAFIAImagem visível obtida através do ensaio radiográfico.

RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADAImagem obtida através do método foto-luminescente estimulado composto de duas etapas no processo de formação da imagem radiográfica: 1 – uma placa de fósforo para armazenamento de imagem é exposta a radiação penetrante, 2 – a luminescência da placa de fósforo luminescente fotoestimulada é detectada, di-gitalizada e disponibilizada em formato expresso ou arquivo digital.

RADIOGRAFIA MICROFOCORadiografia que utiliza um aparelho de raios X com di-mensão do foco máxima de 100 µm.

RADIOISóTOPOIsótopo de um elemento com propriedades de emitir espontaneamente radiação X ou gama.

RADIOLOGIA INDUSTRIALCiência e aplicação dos raios X, raios gama, nêutrons e outras radiações penetrantes em ensaios não destru-tivos.

RADIOMETRIATécnica de sensoreamento remoto, na qual as medições de temperatura são realizadas por sensores que não estão em contato físico com os objetos sob estudo. A medição radio-métrica de temperaturas baseia-se na detecção da radiação eletromagnética naturalmente emitida pelos corpos em função de sua temperatura absoluta. A radiometria pode ser realizada nas faixas espectrais do ultravioleta, visível, infravermelho ou microondas, e abrange grande número de técnicas, entre as quais a termografia.

RADIôMETROInstrumento para medir força de radiação de uma fre-qüência específica.

RADIôMETRO INFRAvERMELhOEquipamento infravermelho, normalmente portátil, que mede temperaturas a partir da radiação recebida de um campo de visão fixo, resultado da projeção de um ele-mento detector.

RADIOSCOPIAEnsaio de radiografia industrial onde se utiliza uma cabine blindada ou um local protegido para se obter imagem radiográfica em tempo real em um monitor de vídeo.

RADIOSIDADEEnergia infravermelha total (fluxo radiante) que deixa a superfície de um objeto. É a soma dos componentes transmitidos, irradiados e refletidos da radiação infra-vermelha. Somente o componente irradiado está rela-cionado à temperatura da superfície do objeto.

RAIOS GAMARadiação ionizante eletromagnética, emitida por mate-riais radioativos específicos.

RAIOS xRadiação eletromagnética penetrante, de comprimento de onda entre 0,0001 nm e 1 nm.

RAMAL PREDIALConjunto de tubulações e conexões, de acordo com pa-drões definidos pela companhia de saneamento, que interliga a rede de distribuição de água ao consumidor final.

RANGO DINâMICODiferencia, em decibeis, entre o nível de sobrecarga e o nível de sinais mínimo (fixado geralmente por um ou mais dos níveis de ruído, distorção de baixo nível, in-terferência ou nível de resolução) em um sistema ou sensor.

RAZÃO FELICITyMedida do efeito Felicity e é definido como tensão na qual a emissão ocorre, dividida pela máxima tensão previamente atingida. A razão Felicity é indicativa da

severidade dos defeitos.

REATâNCIA ACúSTICAMódulo da componente imaginária de uma impedância acústica específica.

REDE DE DISTRIBUIÇÃOConjunto de tubulações e seus acessórios destinados a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua e com qualidade e pressões recomen-dadas.

REDE PRIMÁRIATubos de maior diâmetro utilizados para “alimentar” as redes secundárias na distribuição de água.

REDE SECUNDÁRIATubulações de menor diâmetro da rede, que distribuem água para os consumidores finais, através dos ramais prediais.

REFERêNCIA FíSICA USADA COMO BASE PARA COMPARAÇÃO OU CALIBRAÇÃOUm conceito que tenha sido estabelecido por uma auto-ridade ou por um cliente, ou mediante um acordo, para servir como modelo ou regra na medição da qualidade, ou no estabelecimento de práticas ou procedimentos.

REFLETâNCIARelação entre a energia de onda refletida e a energia de onda incidente. Também conhecida como refletividade.

REFLETIvIDADE ()Porção da energia incidente sobre uma superfície, que é refletida por esta, em um dado comprimento de onda. Para um espelho perfeito, a refletividade é 1.0, e para um corpo negro, a refletividade é 0.

REFLETORMecanismo empregado para redirecionar o fluxo lumi-noso de uma fonte, por um processo de reflexão.

REFLETOR CILíNDRICOInterface de forma cilíndrica separando dois meios de impedâncias características diferentes.

REFLETOR ESFÉRICOInterface de forma esférica, separando dois meios de impedâncias características diferentes.

REFLETOR PLANARInterface plana que separa dois meios de impedâncias características diferentes.

REFLExÃO (ENSAIO vISUAL)Expressão genérica para o processo no qual o fluxo inci-dente deixa a superfície ou o meio pelo lado da incidên-cia, sem alteração da freqüência. A reflexão, em geral, é uma combinação de reflexão regular e difusa.

REFLExÃO (ULTRA-SOM)Retorno do feixe sônico ao meio de origem, no mesmo ou em outro modo, total ou parcialmente, devido à in-cidência numa interface.

REFLExÃO DIFUSAReflexão observada quando um feixe sônico incide numa superfície rugosa ou irregular, refletindo-se de

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maneira não especular.

REFLExÃO ESPECULARReflexão de um feixe sônico quando o ângulo de inci-dência é igual ao ângulo de reflexão.

REFLExÃO MúLTIPLAReflexão repetida da energia sônica entre duas ou mais superfícies ou descontinuidade do meio. Também cha-mado de ecos múltiplos.

REFLExÃO PARCIALQuando dois meios de impedâncias características di-ferentes estão acoplados, incidindo um feixe sônico na interface, parte da energia é refletida e parte transmi-tida ao segundo meio. Diz-se que, o feixe incidente foi parcialmente refletido.

REFLExÃO TOTALReflexão observada quando o ângulo de incidência é maior que o segundo ângulo crítico.

REFRAÇÃODesvio do caminho da radiação, causada pelo meio que ela atravessa.

REGIÃO DE SOMBRARegião inatingível pela energia sônica devido à geome-tria ou descontinuidade.

REGIÃO DE vARREDURARegião da superfície sobre a qual o transdutor é movi-mentado na execução da varredura.

REGISTROEquipamento instalado em adutoras, reservatórios e re-des, que permite executar as manobras de abertura e fechamento do fluxo de água.

REGISTRO DE PASSEIOEquipamento instalado no ramal predial antes do cava-lete, com a finalidade de executar manobras de abertura e fechamento do fluxo de água do ramal predial.

REGISTRO ESTRANGULADORegistro semi-aberto ou obstruído por algum objeto que provoca dificuldade de passagem de fluido.

RÉGUA DE POSICIONAMENTO DE DESCONTINUI-DADEEscala graduada fixada ao transdutor de incidência oblíqua e que, associada à posição do eco de desconti-nuidade no monitor, permite determinar rapidamente o posicionamento da descontinuidade no interior do meio em exame.

REjEIÇÃOVer supressor.

RELAÇÃO DIâMETRO-ESPESSURA (D/T)Expressa pela fórmula (Do + Di)2t, onde (Do) é o diâme-tro externo da tubulação, (Di) é o diâmetro interno da tubulação e (t) é a espessura de parede medida na seção transversal do tubo.

RELAÇÃO FELICITyMedição do efeito Felicity, definida como a relação entre a carga à que reaparece EA durante a seguinte aplicação

da carga e a carga máxima precedente.

RELAÇÃO SINAL-RUíDORelação entre a amplitude de um sinal de EA e a ampli-tude de ruido de fundo médio.

RELATóRIO DE vAZAMENTOFormulário usado para registrar um vazamento encon-trado, que deve conter os dados necessários que pos-sibilitem a sua identificação e a propagação do seu reparo.

REMOvEDORLíquido utilizado para a remoção do excesso de pene-trante da superfície que é examinada (água ou solvente apropriado, dependendo do tipo de penetrante).

REPARO DE vAZAMENTOAto de realizar a correção de um vazamento.

RÉPLICAPedaço de material maleável, como filme plástico de polivinil ou de poliestireno, moldado à superfície de ensaio, para registro e análise da microestrutura su-perficial.

REPLICABILIDADETécnica para copiar a topografia de uma superfície, fa-zendo sua impressão em material plástico ou maleável.

RESISTêNCIA ACúSTICAValor da componente real de uma impedância acústica específica.

RESOLUÇÃOAspecto da qualidade de imagem, concernente com a habilidade do sistema de reproduzir objetos. Em geral, é medida pela determinação de um par de objetos adja-centes ou de linhas paralelas.

RESOLUÇÃOCapacidade do cabeçote ultra-sônico de diferenciar ecos provenientes de descontinuidades próximas e situadas dentro do feixe sônico

RESOLUÇÃOPropriedade de um sistema de ensaio para a separação de indicações devidas a descontinuidades na peça em ensaio, quando as descontinuidades estão próximas umas das outras.

RESOLUÇÃO DE MEDIÇÃOCorresponde ao menor tamanho de alvo no qual o equi-pamento infravermelho pode produzir uma medição confiável de temperatura. É expressa em miliradianos ou na razão D/d (distância de observação dividida pelo tamanho do alvo).

RESOLUÇÃO ESPACIALMenor distância entre pontos característicos que podem ser identificados e separados na imagem.

RESOLUÇÃO GEOMÉTRICA, ESPACIAL OU óPTICACapacidade do sistema em discernir entre dois pontos à uma dada distância. Está relacionada com a área deli-mitada pela projeção do(s) elemento(s) detector(es), na cena. É expressa em miliradianos ou na razão D/d (dis-tância de observação dividida pelo tamanho do alvo).

RETENTIvIDADEPropriedade de um material de reter uma porção do campo magnético aplicado depois da força magnetizan-te ter sido removida.

RETINATecido do olho sensível à luz, onde é formada a ima-gem.

REvELAÇÃO DO FILME OU PAPEL Processo químico ou físico que converte uma imagem latente (oculta) em uma imagem visível.

REvELADORMaterial que é aplicado à superfície de ensaio para pro-mover a sangria e aumentar o contraste das indicações.

REvELADOR DE FILME PLÁSTICOSuspensão de partículas de revelador em um veículo que deixa uma resina ou filme de polímero na superfície de teste depois de secar.

REvELADOR DE Pó SECORevelador composto de um pó fino, normalmente apli-cado por pulverização ou imersão.

REvELADOR EM SOLUÇÃORevelador completamente solúvel em água.

REvELADOR EM SUSPENSÃO AqUOSARevelador que possui partículas suspensas em água.

REvELADOR NÃO AqUOSORevelador que possui partículas suspensas em um veí-culo não aquoso.

RMSRaiz média quadrática, também chamada de valor efi-caz.

RODA DE MEDIÇÃOEquipamento para medição de distância através de uma roda calibrada com totalizador mecânico ou eletrônico.

RUíDOQualquer interferência nos dados presentes em uma ra-diografia que não estão diretamente relacionados com o objeto em teste.

RUíDONo ensaio eletromagnético, qualquer sinal irrelevante que tende a interferir com a recepção normal ou com o processamento de um desejado sinal de descontinui-dade. Deve-se notar que tais sinais de ruído podem ser gerados por uma falta de homogeneidade da peça exami-nada, sem prejuízo para o uso final da peça.

RUíDO CRUZADOInterferência produzida pelas ondas superficiais gera-das pelo elemento emissor e detectadas pelo receptor, nos transdutores de cristal duplo.

RUíDO DE ALTA FREqüêNCIARuído de vazamento com freqüência geralmente supe-rior a 1 000 Hz.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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RUíDO DE BAIxA FREqüêNCIARuído de vazamento com freqüência geralmente inferior a 1 000 Hz.

RUIDO DE FUNDOSinais produzidos por outras causas distintas de EA ou por fontes de EA que não estão relacionadas com o ensaio.NOTA: Podem ser de origem elétrica e/ou mecânica

RUíDO DE vAZAMENTO Conjunto de sons provenientes da passagem do líquido sob pressão por falhas (orifícios, trincas) existentes na tubulação e acessórios.

SANGRIAAção de um líquido penetrante que sai da descontinui-dade para a superfície com o objetivo de formar indi-cações.

SAPATAPeça intercalada entre o cabeçote e a peça em exame, usinada de maneira conveniente, visando melhor aco-plamento, focalização do feixe, conversão de modo ou incidência adequada às características da peça.

SATURAÇÃOCaracterística relativa ou comparativa da cor, resultante da diluição da matiz com a luz branca.

SATURAÇÃO MAGNÉTICA (CORRENTES PARASI-TAS)Grau de magnetização em que um aumento adicional na força de magnetização não produz um aumento signi-ficativo na densidade do fluxo magnético (permeabili-dade) na peça.

SATURAÇÃO MAGNÉTICA (PARTíCULAS MAGNÉ-TICAS)Limite acima do qual o aumento da intensidade do campo magnético aplicado não produz um aumento na densidade de fluxo na peça.

SELETIvIDADECaracterística de um sistema de ensaio, que é uma me-dida do quanto um instrumento é capaz de diferenciar o sinal desejado de distúrbios de outras freqüências ou fases.

SENSIBILIDADE (PARTíCULAS MAGNÉTICAS)Capacidade de uma técnica de ensaio por partículas magnéticas para indicar descontinuidades superficiais ou subsuperficiais em materiais ferromagnéticos.

SENSIBILIDADE (RADIOGRAFIA)A mínima descontinuidade detectável sob condições de teste especificadas.

SENSIBILIDADE (ULTRA-SOM)Medida da habilidade do sistema ultra-sônico de de-tectar pequenos refletores capazes de gerar sinais no monitor

SENSIBILIDADE DE CONTRASTEMenor mudança de espessura no objeto que produz uma mudança discernível na densidade óptica em uma ima-gem radiográfica (ou radioscópica), normalmente ex-pressa como uma porcentagem das densidades totais.

SENSIBILIDADE DIRECIONALPara um dado refletor, a sensibilidade direcional é a relação entre o ângulo que o feixe sônico faz com a normal ao refletor e a amplitude do eco detectado.

SENSIBILIDADE DO IqIMedida da qualidade da imagem requerida ou alcançada através do fio ou furo visível do IQI.

SENSIBILIDADE DO SENSOR DE EARelação entre o sinal de entrada da onda mecânica do sensor e o sinal elétrico emitido. Geralmente expres-sado em Volt por metro por segundo ou em Volt por microbar.

SENSIBILIDADE RADIOGRÁFICATermo geral ou qualitativo relativo à dimensão do me-nor detalhe e/ou mudança de contraste visível em uma imagem radiográfica, ou a facilidade com o qual os de-talhes podem ser vistos.

SENSIBILIDADE TÉRMICAMenor diferença de temperatura que pode ser detectada pelo instrumento. Depende das propriedades do sistema óptico, da resposta do detector e do nível de ruído ele-trônico interno do equipamento infravermelho.

SENSOR DE EAElemento de detecção geralmente piezoeléctrico, que transfor-ma o desplazamiento da onda elástica em um sinal elétrico.

SENSOR DE REFERêNCIASensor de EA cuja resposta foi estabelecida por calibra-ção primária.

SENSOR GUARDASensor de EA utilizado para discriminar as fontes que provém do exterior da zona de interesse

SETOR DE ABASTECIMENTOÁrea definida do sistema de abastecimento de água, composta por uma ou mais zonas de pressão, onde se realiza o controle de vazões, dos consumos e da opera-ção e manutenção da rede de distribuição

SINALOs dados presentes em uma radiografia que estão dire-tamente relacionados com o objeto em teste.

SINAL CONTíNUOSinal de EA com um princípio e um final não identi-ficável.

SINAL DE EASinal elétrico emitido por um sensor como resultante de uma EA.

SINAL DISCRETOSinal de EA com um princípio e um final identificável.

SINAL ESTACIONÁRIOUm sinal é estacionário se, obtida a média e o desvio

padrão no tempo t1 do sinal, estes valores de média e desvio padrão se retém no tempo t2.

SINAL RANDôMICOUm sinal é considerado randômico se o mesmo apresen-ta valores de amplitude que seguem uma distribuição randômica ou aleatória.

SINTONIZAÇÃO DO PULSOControle destinado a otimizar a resposta do transdutor e cabos, pela variação da freqüência dentro de deter-minados limites.

SISTEMA ABSOLUTOSistema de ensaio eletromagnético que usa um conjun-to de bobinas e circuitos eletrônicos associados, para medir as propriedades eletromagnéticas totais de uma peça em ensaio, sem comparação direta com outra seção da peça, ou com outra peça. (ver bobina absoluta).

SISTEMA DE AqUISIÇÃO DE IMAGEM DIGITALSistema de componentes eletrônicos que detecta a ra-diação diretamente ou converte a radiação analógica detectada (radiografia computadorizada) e produz uma imagem digital.

SISTEMA DE EAToda a instrumentação eletrônica e equipamento (exce-to sensores e cabos) utilizados para detectar, analisar, apresentar e registrar sinais de EA.

SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE IMAGEMSistema que utiliza algoritmos matemáticos para pro-cessar imagens digitais.

SISTEMA DIFERENCIAL (DIFFERENTIAL SySTEM/COMPARATIvE SySTEM)Sistema de ensaio eletromagnético que usa um conjunto de bobinas e circuitos eletrônicos associados, para detectar uma condição elétrica ou magnética, ou ambas, que não sejam comuns às áreas da peça que estiver sendo examinada. (ver bobinas diferenciais).

SISTEMA INFRAvERMELhOConjunto composto pelo termovisor, acessórios e aplica-tivos de análise termográfica dos registros efetuados.

SISTEMA SENSITIvO DE FASE (PhASE SENSITIvE SySTEM)Sistema cujo sinal de saída depende da relação de fase entre a tensão elétrica retornada de uma detecção ou de uma bobina sensora, e a tensão elétrica de referência.

SISTEMA TRRTConjunto de estrutura tubular de vários componentes que estão colados, roscados, em camadas etc., dentro de uma unidade funcional.

SISTEMAS TERMOGRÁFICOSVer sistema infravermelho.

SOLENóIDECondutor elétrico no formato de uma bobina.

SOLvENTELíquido capaz de dissolver ou eliminar elementos es-tranhos e não aderidos na superfície que é examinada (óleo, graxa, sujeiras e outros).

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

SOMATóRIO DE AMPLIFICAÇÃOAmplificador operacional que produz um sinal de saída igual ao somatório ponderado de sinais de entrada.

SOMBRA ACúSTICAEfeito que se observa num meio devido à sua geometria ou a uma descontinuidade, onde a energia sônica ao se propagar numa determinada direção é impedida de atingir determinada região do próprio meio, chamada simplesmente sombra.

SONDA (CORRENTES PARASITAS)Elemento composto de bobina indutora que induz um campo magnético na superfície inspecionada e bobinas sensoras que enviam os sinais (Bx e Bz) das pertuba-ções ocorridas na presença de descontinuidades para o equipamento ACFM.

SONDA (CORRENTES PARASITAS)No ensaio eletromagnético, uma pequena bobina ou um conjunto de pequenas bobinas, colocadas sobre a superfície da peça a ser examinada, ou próximas a essa superfície.

SUPERFíCIE REFLETORAQualquer superfície no percurso sônico que apresente impedância característica diferente.

SUPRESSORControle que permite minimizar ou eliminar os sinais de baixa amplitude (elétrico ou ruído do material), dando ênfase aos sinais de maiores amplitudes.

SUSPENSÃOSistema de duas fases que consiste em um sólido fina-mente dividido disperso em um líquido.

TAMANhO DA BOBINADimensão de uma bobina, como, por exemplo, compri-mento ou diâmetro.

TAMANhO DO PIxELComprimento e largura do pixel.

TAMANhO DO PONTO FOCALDimensão do ponto focal de um tubo de raios X ou fonte radioativa, medido paralelamente ao plano do filme ou tela fluorescente.

TAPRegistro de derivação instalado na tubulação, cuja prin-cipal função é permitir o acesso ao fluxo interno para a realização de medições (velocidade, pressão, dimen-são).

TAxA DE EA DISCRETANúmero de sinais discretos detectados por unidade de tempo.

TAxA DE PRESSÃOTermo utilizado por fabricantes de tubulações de TRRT como uma indicação de máxima pressão de operação.

TAxA DE REPETIÇÃO DOS PULSOSNúmero de pulsos emitidos por unidade de tempo.

TÉCNICA CONTíNUATécnica em que o meio de ensaio é aplicado enquanto a força magnetizante está presente.

TÉCNICA DA BOBINATécnica de magnetização na qual parte, ou todo o com-ponente é enrolado com um cabo, ou quando a peça é colocada internamente ou próxima a uma bobina rígida, induzindo um campo magnético longitudinal na peça.

TÉCNICA DE AMPLIAÇÃO PROjETADAMétodo de radiografia ou radioscopia envolvendo um aumento primário da imagem pelo uso de uma distância entre o objeto e o sistema de aquisição de imagem.

TÉCNICA DE ATENUAÇÃOTécnica de ensaio onde a qualidade do material é avalia-da com base na queda de amplitude de ecos sucessivos.

TÉCNICA DE CONTATO DIRETOTécnica de magnetização pela passagem de uma cor-rente por um componente através de eletrodos (prods) ou cabeças de contato. A corrente pode ser alternada, retificada ou direta.

TÉCNICA DE CORRENTE INDUZIDAVer 2.95.

TÉCNICA DE ENSAIO FLUORESCENTEEnsaio de partículas magnéticas que emprega um meio de ensaio fluorescente ferromagnético finamente divi-dido.

TÉCNICA DE ENSAIO NÃO DESTRUTIvOTécnica de escuta de ruído de vazamento através de haste de escuta, com amplificador mecânico; Técnica de escuta de ruído de vazamento através de geofones ele-trônicos e mecânicos; Técnica de detecção de vazamen-to através de correlacionador de ruídos de vazamento.

TÉCNICA DE ENSAIO POR CONTATOVarredura por meio de um transdutor(s) ultra-sônico(s), de contato direto com o objeto de ensaio (com ou sem acoplante).

TÉCNICA DE IMERSÃOTécnica de ensaio ultra-sônico na qual a peça de ensaio e o cabeçote são imersos em líquido utilizado como um meio de acoplamento e/ou prisma de refração

TÉCNICA DE INDUÇÃO DE CORRENTETécnica de magnetização na qual uma corrente circu-lante é induzida em um componente em forma de anel pela influência de uma variação do campo magnético vinculado ao componente.

TÉCNICA DE PULSO-ECOTécnica na qual os pulsos ultra-sônicos são transmitidos e recebidos após reflexão em um único ciclo.

TÉCNICA DE RESSONâNCIATécnica que envolve a variação da freqüência sôni-ca do conjunto transdutor-peça em exame, visando a máxima amplitude do sinal para determinação de espessuras. Na análise sônica, a ressonância indica as propriedades da peça em exame através do espectro.

TÉCNICA DE TOFDTécnica na qual a correlação entre os caminhos do som de ondas difratadas em diversas posições do transdu-tor ou ângulos de incidência é utilizada principalmente para a detecção e avaliação do tamanho de refletores planos.

TÉCNICA DE TRANSMISSÃOTécnica de ensaio onde a qualidade de um material é avaliada pela quantidade de energia sônica incidente num transdutor após ter atravessado um determinado percurso no material.

TÉCNICA DE vARREDURA DIRETATécnica na qual o feixe ultra-sônico é direcionado para uma região da peça de ensaio sem reflexão interme-diária.

TÉCNICA DE vARREDURA INDIRETATécnica na qual o feixe ultra-sônico é direcionado para uma região da peça de ensaio por meio da reflexão em uma superfície (ou superfícies).

TÉCNICA DO POLíMEROTécnica de exame no qual um polímero é usado como o veículo de suspensão de partículas.

TÉCNICA POR TRANSPARêNCIATécnica de ensaio sônico que envolve o uso de dois transdutores, operando um deles como emissor e o ou-tro como receptor.

TÉCNICA RESIDUALAplicação das partículas magnéticas depois da força magnetizante ter sido removida.

TÉCNICA úMIDATécnica de exame na qual as partículas magnéticas es-tão suspensas em um veículo líquido.

TÉCNICA vIA SECAEnsaio por partículas magnéticas nas quais as partículas ferromagnéticas são empregadas na forma de pó seco.

TELA DE TERRAS RARASVer tela intensificadora de chumbo.

TELA INTENSIFICADORAMaterial que converte parte da energia de radiação em luz ou elétrons e, quando em contato com um meio de registro durante a exposição, aumenta a qualidade radiográfica ou reduz o tempo de exposição requerido para produzir uma radiografia.

TELA INTENSIFICADORA DE ChUMBOVer tela intensificadora fluormetálica.

TELA INTENSIFICADORA FLUORESCENTETela composta de uma camada de fósforo que fluoresce quando exposta a radiações ionizantes.

TELA INTENSIFICADORA FLUORMETÁLICATela metálica revestida por um material que fluoresce quando exposto a radiação ionizante.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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TELA INTENSIFICADORA METÁLICATela constituída de um material denso (usualmente chumbo) ou material composto (óxido de chumbo) que filtra radiação e emite elétrons primários quando expos-ta a radiações ionizantes.

TEMPERATURA AMBIENTETemperatura do meio circundante ao objeto.

TEMPERATURA APARENTETemperatura de um objeto, indicada pelo instrumento, antes que correções especificas para este sejam intro-duzidas.

TEMPERATURA ATMOSFÉRICATemperatura dos gases (geralmente o ar) entre o instru-mento e o objeto.

TEMPERATURA DAS CORESClassificação de uma fonte de luz quanto à visualização da cor.

TEMPERATURA DE FUNDOVer temperatura ambiente.

TEMPERATURA REFLETIDAVer temperatura ambiente.

TEMPO DE ChEGADATempo em que o sinal discreto cruza pela primera vez o umbral de detecção (ver figura 1).

TEMPO DE CLAREAMENTOTempo requerido para obter a total transparência de um filme virgem, quando imerso em um banho fixador.

TEMPO DE DRENAGEMTempo durante o qual o excesso de penetrante ou emul-sificador escoa da peça.

TEMPO DE EMULSIFICAÇÃOTempo que um emulsificador permanece em contato com o excesso de penetrante.

TEMPO DE ExPOSIÇÃODuração do processo de expor um meio de registro à radiação.

TEMPO DE PENETRAÇÃOTempo total em que o penetrante fica em contato com a superfície da peça, antes da remoção do excesso.

TEMPO DE PROPAGAÇÃOTempo para o sinal ultra-sônico transmitido atingir os pontos de recepção.

TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE SOBRECARGAIntervalo de operação não linear de um instrumento causado por um sinal com uma amplitude em excesso do rango de operação linear do instrumento.

TEMPO DE RESTABELECIMENTOTempo necessário para que um sistema de ensaio retor-ne ao seu estado original, após ter recebido um sinal.

TEMPO DE RETARDODiferença de tempo que o som do vazamento leva para percorrer as distâncias entre o ponto de fuga dos senso-res do correlacionador.

TEMPO DE REvELAÇÃOTempo decorrente entre a aplicação do revelador e o exame da peça.

TEMPO DE SECAGEMTempo requerido para secagem dos produtos utilizados na limpeza ou na remoção do excesso.

TEMPO DE SUBIDA DO SINAL DE EA.O tempo entre o começo do sinal de EA (ver 3.13) e a máxima amplitude desse sinal (ver figura 1).

TEMPO MORTOQualquer intervalo de tempo durante a aquisição de da-dos, durante o qual o instrumento ou sistema é incapaz de aceitar novos dados.

TERMOGRAFIATécnica de sensoreamento remoto que possibilita a me-dição de temperaturas e a formação de imagens térmicas (chamadas termogramas) de um componente, equipa-mento ou processo, a partir da radiação infravermelha, naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua temperatura.

TERMOGRAFISTAProfissional habilitado a realizar inspeções termográfi-cas através da operação de um sistema infravermelho. Em função de sua habilitação, pode também analisar e gerenciar trabalhos de inspeções termográficas.

TERMOGRAMAImagem obtida a partir da radiação térmica (infraver-melha), naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua temperatura.

TERMôMETRO INFRAvERMELhOVer radiômetro infravermelho.

TERMOvISORESEquipamentos destinados a detectar a radiação térmica e convertê-la em sinais eletrônicos que, devidamente processados, permitem a formação de imagens térmicas e a medição remota de temperaturas.

TESTESeqüência de ensaios para a verificação da qualidade de um item em relação a um critério previamente es-tabelecido.

TESTE DE RESISTêNCIA DO COMPONENTE E CONjUNTOPrograma de ensaios em componentes de TRRT, proje-tado para garantir a qualidade do produto na planta do fabricante, no campo de instalação ou quando pos-ta fora de serviço para re-teste. Um conjunto é uma unidade construída de componentes montados seqüen-cialmente.

TESTE DE RESISTêNCIA DO SISTEMAPrograma de ensaios de um conjunto de sistema TRRT, projetado para garantir a integridade estrutural para uso em serviço.

TESTE DE RESOLUÇÃOProcedimento onde uma linha é detectada para averi-guar a sensibilidade do sistema.

TESTE DE SISTEMAS EM SERvIÇOPrograma de ensaios periódicos durante o tempo de vida de um sistema de TRRT, projetado para garantir a integridade estrutural.

TESTE FUNCIONALTeste realizado no bloco padrão para verificação da sensibilidade da sonda relativa ao sinal apresentado na tela

TESTES DE qUALIFICAÇÃO DE FABRICANTESPrograma compreensivo de ensaios para confirmar o projeto, desempenho e aceitabilidade do produto e ca-pacidade do fabricante.

TIRO (ShOT)Ciclo energizante curto em um ensaio de partículas magnéticas.

TOLERâNCIA à ÁGUAQuantidade de água que um penetrante ou emulsifica-dor podem absorver antes de sua eficiência ser preju-dicada.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)Imagem bidimensional de uma seção transversal do ob-jeto, obtida pelo processamento de projeções unidimen-sionais através de radiações.NOTA Esta é a tomografia axial computadorizada e não se aplica a outros meios de executar tomografia.

TRANSDUTORElemento ativo do cabeçote (cristal) que realiza conver-são de energia elétrica para mecânica e vice-versa.

TRANSDUTOR DE EAO elemento ativo em um sensor de EA (geralmente pie-zoeléctrico).

TRANSMISSIvIDADE (t)Porção da energia incidente sobre um corpo, que é transmitida por este, em um dado comprimento de onda. Para um corpo opaco, a transmissividade é igual a 0. Materiais transparentes possuem valores de trans-missividade entre 0 e 1.

TRAvESSIATubulação da rede de abastecimento, geralmente apa-rente, que permite a transposição de pontos notáveis (pontes, viadutos, córregos, faixas).

TREM DE ONDASSucessão de ondas sônicas originadas pela mesma fonte, limitada no tempo, apresentando as mesmas caracterís-ticas e propagando-se ao longo do mesmo percurso.

TRENA ELETRôNICAEquipamento para medição de distância através de roda calibrada com totalizador digital eletrônico.

TUBO DE FOCO DUPLOTubo de raios X com dois tamanhos diferentes de fo-cos.

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Guia de END&Inspeção

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GUIA DE TERMOSInstitucional

TUBO DE RAIOS xTubo a vácuo onde são produzidos raios-X.

TUBOS REFORÇADOS DE RESINA TERMOCURADA (TRRT)Produto tubular contendo reforço dentro ou nas vizi-nhanças, por resina curada termicamente.

TUBULAÇÃO APARENTETubo visível do sistema de abastecimento de água (tra-vessia de alguma ponte ou viaduto, trecho de tubo em poço de visita, cavalete).

TUBULAÇÃO PRESSURIZADATubo submetido à pressão maior do que a atmosfera.

UMBRAL DE AvALIAÇÃOValor de umbral prefixado usado para as análises dos da-dos a examinar. Os dados podem ser registrados com um sistema de umbral menor que o umbral de exame. Para propósitos de análises, deve tomar-se em consideração a dependência dos dados medidos com o sistema de umbral de exame (ver figura 1).

UMBRAL DE DETECÇÃO DE EANível de tensão que deve sobrepasar-se para que um sinal de emissão acústica seja detectada e processada. NOTA: Este umbral pode ser ajustável, fixo ou flutu-ante.

UMBRAL DE TENSÃONível de tensão de um comparador eletrônico tal que os sinais com amplitudes maiores que este nível serão reconhecidas. O umbral de tensão pode ser ajustável, fixo ou automáticamente flutuante.

UMBRAL DO SISTEMA DE ExAMINAÇÃOUmbral do instrumento eletrônico (ver umbral de ava-liação) com o qual os dados serão detectados.

UMBRAL FLUTUANTEQualquer umbral com uma amplitude estabelecida por uma medição de tempo médio do sinal de entrada.

UMECTANTESubstância que é adicionada ao acoplante para reduzir a tensão superficial.

UNIDADE DE MEDIDA DE PRESSÃOExpressão da grandeza da pressão dentro de sistemas de medidas estabelecidos.

vALOR DA qUALIDADE DA IMAGEMVer sensibilidade do IQI.

vALOR DE CONTAGEM NCCritério de avaliação baseado no número total de con-tagens de EA.

vALOR DE SINAL MMedida da força do sinal de EA (energia/unidade de tempo), a qual é utilizada para indicar falha na união do adesivo em juntas de TRRT.

vÁLvULAEquipamento instalado na entrada de reservatórios ou em outras partes do sistema de abastecimento, com a finalidade de controlar a vazão e a pressão da água.

vÁLvULA ESTRANGULADAVálvula semi-aberta ou obstruída por algum objeto que provoca dificuldade de passagem de fluido.

vARREDURAAto de realizar uma verificação geral, através de método de pesquisa de vazamento, em uma determinada rede de distribuição ou tubulação.

vARREDURADeslocamento relativo sistemático entre o feixe de som e a peça de ensaio.

vARREDURA AUTOMÁTICADeslocamento mecânico do transdutor sobre a superfí-cie de ensaio.

vARREDURA MANUALDeslocamento manual do transdutor sobre a superfície de ensaio.

vARREDURA ORBITALTécnica utilizada para obter informações sobre a forma de um refletor detectado anteriormente, sendo a varre-dura realizada em volta do refletor.

vARREDURA ROTACIONALTécnica que utiliza a rotação do transdutor ao redor de um eixo, que passa pelo ponto de saída do feixe sônico, perpendicular à superfície da peça.

vAZAMENTO DE CAMPO MAGNÉTICOCampo magnético que sai ou entra na superfície de uma peça em uma descontinuidade ou mudança de configu-ração da seção, de um circuito magnético.

vAZAMENTO NÃO vISívELFuga de água de redes de distribuição ou adutoras, não aflorante à superfície e localizável por meio de equipa-mentos de detecção acústica ou por outro processo de detecção. Também conhecido como vazamento oculto.

vAZAMENTO OCULTOVer vazamento não visível.

vAZAMENTO vISívELFuga de água de redes de distribuição ou adutoras, aflo-rante à superfície e identificada por inspeção visual.

vEíCULOLíquido, aquoso ou não aquoso, no qual são dissolvidas ou suspensas outras substâncias ou produtos.

vEíCULOFluido no qual são suspensas as partículas magnéticas para a aplicação.

vELADURA POR ENvELhECIMENTOAumento na densidade óptica em um filme não expos-to, medido após o processamento, devido ao tempo de armazenamento.

vELOCIDADE DE PROCESSAMENTOVelocidade alcançada (hits/s), como função dos parâ-metros estabelecidos e o número de canais ativos, dos quais os sinais de EA podem processar continuamente.

vELOCIDADE DE PROPAGAÇÃOValor comum das velocidades de fase e de grupo de uma onda se propagando num meio não dispersivo. Normal-mente recebe apenas a denominação de velocidade.

vELOCIDADE DO FILMEMedida quantitativa da resposta de um sistema de filme (filme e telas intensificadoras) para uma determinada energia de radiação em condições específicas de expo-sição.

vENTOSADispositivo usado na rede de abastecimento para a re-tirada de ar das tubulações, bem como para permitir o fluxo de ar nas operações de carregamento e descarga de água.

vERIFICAÇÃO OPERACIONALTeste realizado para verificação da inexistência de trin-ca contínua em toda a extensão do cordão de solda.

vISÃOPercepção pelo olhar.

vISÃO DISTANTEVisão de objetos a uma distância geralmente acima de um braço de comprimento.

vISÃO ESCOTóPTICAVisão adaptada ao escuro, usando apenas os bastonetes da retina, onde se detectam as diferenças de brilho, mas não de matizes. A visão é totalmente escotópica quando a luminância da superfície de ensaio estiver abaixo de 3 x 10-6 cd.m-2 (2,7 x 10-6 cd.ft-2). Também conhecida como visão parafoveal.

vISÃO PERIFÉRICAVisão de objetos deslocados da linha primária da visão e fora do campo visual central.

vISÃO PRóxIMAVisão de objetos próximos, geralmente até um braço de comprimento.

vISCOSIDADEResistência que um líquido apresenta ao escoamento.

vISIBILIDADEQualidade ou estado de ser perceptível pelo olho. Em di-versas aplicações em área aberta, a visibilidade é definida como a distância na qual um objeto pode ser perceptível ao olho. Para aplicações em área fechada, em geral, é definida como o contraste ou a dimensão de um objeto de ensaio padrão, observado sob condições padronizadas de visão.

vISORES TÉRMICOSEquipamentos infravermelhos que produzem imagens térmicas, porém sem capacidade de medição de tempe-raturas (não radiométricos). São utilizados, sobretudo, na área militar e de segurança.

vOBULAÇÃONo ensaio eletromagnético, um efeito que produz va-riações no sinal de saída de um sistema de ensaio, e se origina das variações no espaçamento da bobina (des-prendimento operacional), devidas ao movimento late-ral da peça examinada, quando da sua passagem através de uma bobina envolvente.

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Guia de Termos - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

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vOLTAGEM DE RAIOS x EqUIvALENTEVoltagem aplicada ao tubo de raios X que produz uma radiografia equivalente a uma gamagrafia tirada com uma determinada fonte de raios gama.

vOLTAGEM DO TUBODiferença potencial elétrica do tubo de raios X, entre o cátodo e o ânodo, através da qual a partícula carregada é acelerada (usualmente expressa na unidade de kV ou MV).

yOkEÍmã que induz um campo magnético na área de uma peça que está entre os seus pólos. Yokes podem ser ímãs permanentes ou eletroímãs.

ZERO DA ESCALAPonto na escala de tempo que indica o instante em que energia sônica penetra no material em exame.

ZONAÁrea circunvizinha ao sensor na qual EA pode ser de-tectada.

ZONA DE PRESSÃOÁrea abrangida por uma subdivisão do setor de abaste-cimento, na qual as pressões máximas e mínimas não devem ultrapassar limites pré-fixados.

ZONA LIMITADA DE MONITORAÇÃO Processo de monitoração de uma porção definida do componente através de um arranjo específico de sen-sores, parâmetros controláveis da instrumentação ou ambos, para limitar a área monitorada.

ZONA MORTARegião do material adjacente à superfície de aplicação do transdutor, onde eco algum produzido por descon-tinuidades pode ser detectado, dadas as características combinadas do cabeçote e da peça em ensaio.

ONS 58Organismo de Normalização Setorial de END

A ABENDE é credenciada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para a elaboração de normas de END. Participe das Comissões de Estudos de Normalização.

Informações : [email protected]

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CEQ s PETROBRAS S/A CEQ SEQUI PETROBRASMétodos: LP • PM • ER • Ev • US • CPTel.: (12) 3928-6633Site: www.petrobras.com.br

SENAI CETEC de Solda Orlando Barbosa Métodos: LP • PM(Yoke/ Eletrodo) • EvTel.: (21) 3978-8723 / 8724 / 8725 / 8726E-Mail: [email protected] e [email protected]

SENAI CIMATECMétodos: LP • US(medição de espessura) Ev• PM(YOKE)Tel.: (71) 3462.9582Site: www.cimatec.fieb.org.br

Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESPMétodos: Detecção de vazamentos não visíveis de líquidos sob pressão em tubulações enterra-das (ES-N1-AE1 * ES-N2-AE1)Tel.: (11) 3030-4068E-Mail: [email protected]

A ABENDE se firmou desde 1981 como uma entidade promotora da capacitação profissional, através do treinamento, da qua-lificação e da certificação. É acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normali-zação e Qualidade Industrial - INMETRO como Organismo de Certificação de Pessoas – OCP-002, conforme a Norma ISO 17024, para a qualificação e certificação de pessoal em END, baseada nos critérios da Norma ISO 9712.

A ABENDE, pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em END (SNQC/END), também é reconhecida pela Federação Européia de (END – EFN-DT); com base no Mutual Recognition Agreement (MRA), documento que atesta que o sistema de certificação da ABENDE segue os preceitos mínimos estabelecidos pela Federação.

Estrutura: Conselho de Certificação: Órgão normativo do sistema. Bureau de Certificação: Órgão executivo do sistema. Comitês: Órgãos técnicos de apoio do Bureau que representam os diversos e distintos setores industriais ou métodos aplicáveis a vários setores. - Comitê Setorial de Inspeção Subaquática- Comitê Setorial Nuclear- Comitê Setorial Petróleo e Químico- Comitê Setorial de Saneamento Básico- Comitê Setorial SiderúrgicoGrupo de Trabalho: Órgão técnico consul-tivo de apoio aos Comitês ou Bureau de Certificação. Sub-Fornecedores: Profissionais qualifica-dos para prestação de serviços ao SNQC/END. Setor de Certificação ABENDE: Equipe formada por gerentes, consultores, secretá-rias de atendimento e auxiliares. Centros de Exame de Qualificação (CEQ s) : Orgãos que aplicam os exames de qualifi-cação do sistema.

Sistema ABENDE de Certificação de Pessoas

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Institucional

Cursos para Qualificação – OTR´s

Guia de END&Inspeção - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção - ABENDE

Organismos de Treinamento Reconhecidos - OTR's

É um sistema pelo qual a ABENDE reconhece organizações, em vários estados, para ministrar cursos em seu nome. Com esse reconhecimento, o OTR está autorizado a realizar cursos de END (Níveis 1, 2 e Radioproteção Industrial), de acordo com os critérios estabelecidos pela Associação e baseados em modelos internacionais.

vANTAGENS EM FAZER UM TREINAMENTO NOS OTR’S

Ao fazer o curso em um dos OTR’s, o profissional contará com a qualidade dos cursos ministrados por especialistas na técnica e com os mais modernos recur-sos didáticos e equipamentos. Os OTR’s oferecem assim a segurança e confiança para que o profissional faça sua pre-paração de forma adequada para os ex-ames de qualificação e certificação.

O profissional que realiza um treina-mento nos OTR s poderá contar ao final do curso com a aplicação de exames teóricos para qualificação e certificação pelo SNQC/END e descontos especiais nos eventos da ABENDE.

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