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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Rio de Janeiro recebe primeiro Acampamento de Promotores de Missões em 2017 Página 07 Foz do Iguaçu - PR sedia Congresso da União Batista Latino-Americana Página 13 “Quem tem medo de ser missionário?” recebe mais de 200 vocacionados em Recife - PE Página 11 Juventude Batista Carioca realiza Congresso com o tema “Pra sermos UM” Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 35 Domingo, 27.08.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Embaixadores do Rei: há 69 anos investindo no Reino de Deus Foto: Lucas Tavares

há 69 anos investindo no Reino de Deus - Convenção … o jornal batista – domingo, 27/08/17 refl exão EDITORIAL Organização Embaixadores do Rei celebra 69 anos de existência

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o jornal batista – domingo, 27/08/17

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Rio de Janeiro recebe primeiro Acampamento

de Promotores de Missões em 2017

Página 07

Foz do Iguaçu - PR sedia Congresso da

União Batista Latino-Americana

Página 13

“Quem tem medo de ser missionário?” recebe mais de 200 vocacionados em

Recife - PE Página 11

Juventude Batista Carioca realiza

Congresso com o tema “Pra sermos UM”

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 35Domingo, 27.08.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Embaixadores do Rei: há 69 anos investindo no Reino de Deus

Foto: Lucas Tavares

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2 o jornal batista – domingo, 27/08/17 refl exão

E D I T O R I A L

Organização Embaixadores

do Rei celebra 69 anos de existência

no Brasil

O que é a Organização Embaixadores do Rei?

Embaixadores do Rei é uma organização Batista cujas atividades visam os desenvolvimentos físicos, morais e espirituais dos me-ninos de 09 a 17 anos. É uma Organização missio-nária que procura conduzir os seus membros na partici-pação ativa de Missões. Seu programa abrange: Missões, Mordomia, Evangelização, Recreação e Acampamentos.

Como surgiu a Organização ER?

Em 1908, os Batistas do Sul dos Estados Unidos se despertaram para a necessi-dade de criar nas Igrejas um ambiente mais apropriado para meninos de 09 a 16 anos. Sentia-se uma carência de melhor atendimento aos interesses e necessidades específicos dessa faixa etá-ria. Da ideia, originou-se a organização Embaixadores do Rei.

Porque o nome Embaixadores do Rei?

Um Embaixador é aquele que representa o seu gover-no em outro pais. A tarefa do Embaixador é interpretar a atitude do seu povo para

com o povo de outras na-ções. Esta ideia é fundamen-tal na organização Embaixa-dores do Rei. Um verdadeiro Embaixador do Rei zelará pelos interesses do seu Rei Jesus, aqui na terra, e pro-curará, por todos os meios, mostrar aos outros o que significa ser cristão.

O nome Embaixadores do Rei (Royal Ambassador), foi inspirado no hino Mensa-gem Real (The King’s Busi-ners). Foi recomendado e aceito como nome oficial para essa Organização em maio de 1908. O nome Em-baixadores do Rei é usado em vários países do mundo.

Como a Organização ER chegou ao Brasil?

Embaixadores do Rei teve o seu início no Brasil em 1948, graças ao pioneirismo do incansável missionário William Alvin Hatton. A organização contou, ini-cialmente, com o auxílio da União Feminina Missionária Batista do Brasil, passando desde fevereiro de 1950 a ser promovida pela JUERP (Junta de Educação Religiosa e Publicações) da Conven-ção Batista Brasileira e, a partir de 1978, pela UHBB. Deus tem abençoado so-

bremaneira a Organização Embaixadores do Rei, que cresce ano após ano. O pro-gresso deve-se, principal-mente, aos conselheiros de todos esses anos.

Objetivo da Organização:O objetivo da organização

Embaixadores do Rei é de-senvolver o caráter cristão dos meninos de tal maneira que se tornem crentes ativos e consagrados, possuídos de um espírito intensamente evangelístico e missionário. Para alcançar o seu objeti-vo, a organização oferece o seguinte:

Um sis tema de postos atraente e prático, que aju-da os meninos a conhece-rem mais a Bíblia e a obra missionária; um programa de atividades próprias para os Embaixadores do Rei como Serviço Real, acampa-mentos e excursões; vários tipos de reuniões, em uma programação agradável e variada.

Tema e DivisaDa II Epístola de Paulo aos

Coríntios, foram extraídos o tema e a divisa dos Embaixa-dores do Rei:

Tema: “Somos Embaixado-res por Cristo”

Divisa: “De sorte que so-mos Embaixadores por Cris-to, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamos-vos, pois, por Cristo que vos re-concilieis com Deus.” (II Coríntios 5:20)

Hino OficialO primeiro hino oficial

dos Embaixadores do Rei foi “Mensagem Real”. Ele inspirou o nome “Embaixa-dores do Rei”. Todavia, a música do hino 207 do Can-tor Cristão contém algumas notas muito graves e outras demasiadamente agudas, o que o torna impróprio para vozes de adolescen-tes. Em 1963 foi composta uma nova música para ser cantada com a letra do hino Mensagem Real, o que aju-dou bastante. Em 1967 foi composto o hino “Firmando Propósitos”, inspirado no significado das cores da or-ganização Embaixadores do Rei, para ser o hino oficial do Acampamento Nacional dos ER, realizado em Recife. A pedido de alguns líderes, este hino foi, em 1970, ofi-cializado como Hino Oficial dos Embaixadores.

Fonte: embaixadoresdorei.org

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

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bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

O texto de Jó 1.4-5 descreve as an-gústias do verda-deiro pai, de uma

paternidade responsável, do pai que não delega a tercei-ros a educação dos filhos. Na família de Jó ocorriam, pelo menos, sete festas por mês; era uma família uni-da e alegre. Os filhos de Jó eram festeiros! Jó sabia que seus jovens filhos eram, por natureza da juventude, inex-perientes. Ao fim das festas, Jó os reunia e os santificava. Holocaustos eram oferecidos ao Senhor em favor deles. Diz o texto, que Jó não con-siderava, como muitos pais modernos, seus filhos como santos. Talvez, na alegria da

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

“Embaixadore s do Rei” é uma Organ ização missionária, lin-

da, atual e relevante para as Igrejas. Infelizmente, poucas delas mantém essa organi-zação atuante. Nossa Igreja investe e favorece o desen-volvimento de nossa Embai-xada, que leva o nome do Henrique Cyrillo Corrêa, pas-tor emérito da Primeira Igreja Batista de Bauru - SP. Nos-sa Embaixada já nos trouxe

festa, um deles esquecera os limites e pecara contra Deus. Em uma brincadeira comum aos jovens, sob o calor do vinho, um deles havia blas-femado contra Deus. Jó não seguia o padrão libertino da sociedade moderna, que prega que, como eram adul-tos, deviam responder por si. Como pai temente a Deus e comprometido com Ele, le-vava os filhos a se relacionar com o Senhor.

Essa atitude de Jó revela um pai responsável pelo des-tino das almas dos filhos. Sofria por eles, dava-lhes o melhor. Acompanhava-os em pensamentos e oração. Seu exemplo de fidelidade e comunhão com Deus não

muitas alegrias e conquistas; os troféus dizem um pouco dessa história, mas, as maio-res conquistas da nossa Em-baixada, ao longo dos anos, são os jovens de hoje que foram embaixadores. Muitos desses meninos passaram pela juventude e continuam na Igreja, graças a Deus e ao trabalho dos conselheiros.

Os meninos são ensina-dos sobre o movimento mo-derno de missões, sobre os princípios cristãos, ensinos e estudos bíblicos, regras dos esportes e caráter cristão. Eles aprendem a manter o corpo

lhe permitia perder um fi-lho para o inferno. É clara a angústia nas palavras do velho patriarca. Em termos modernos, lembra a poesia de Gióia Junior: “A oração da maçaneta”. Pais que não dormem enquanto os filhos estão na rua sob os perigos da madrugada. O fim trágico dos filhos de Jó é debitado às artimanhas de Satanás, que tudo fez para levar Jó a descrer de Deus. Mesmo sem os filhos e todos os seus bens materiais, ele permaneceu fiel ao Senhor.

Quão diferentes são os pais modernos. Não se pre-ocupam com a salvação dos filhos, não os conduzem a Cristo como Salvador e

limpo, a língua distante de palavras torpes e a mente sã com a renovação que vem da Palavra de Deus. Aprendem a ser atuantes na vida da Igre-ja local, a servirem através das tarefas do serviço real e a manterem seus corpos limpos.

A divisa dos ER é: “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio” (II Co 5.20). Esse texto nos leva a reflexão de que somos vocacionados a sermos embaixadores em nome de Cristo, ou seja, que

Senhor. Alguns deixam os filhos no portão do templo e vão festejar com os amigos nos campos de futebol ou no bar da esquina. Delegam à Igreja a responsabilidade pelo bem-estar espiritual dos filhos. Culpam a Igreja e o pastor quando alguns deles se enveredam pelo caminho das drogas e da violência e reclamam da es-cola quando a adolescente se deixa engravidar. Alguém sempre é culpado pela des-graça dos filhos, menos os pais, que não assumiram o papel de educar, orientar, falar de Cristo e servir de exemplo.

Para o verdadeiro pai, não importa a idade do filho. Ele

somos representantes de Je-sus Cristo. É um privilégio e uma responsabilidade imen-sa ser um embaixador. O lema dos ER é: “Construindo meninos, para não remen-dar homens”. A proposta de trabalho dessa Organização missionária é semear, regar e cuidar da semente do Evan-gelho lançada nos corações e mentes dos meninos, a fim de que eles cresçam e se de-senvolvam temendo a Deus.

Construir meninos com os valores e pilares do cristia-nismo nos garante que eles tomarão decisões pautadas

sempre será motivo de ora-ção e preocupação com o seu destino eterno. Até mesmo quando o filho se torna pródi-go, o pai o aguarda ansioso, convicto que ele voltará ao lar. Não há lugar melhor do que o lar onde o amor pater-no se angustia pelo bem-estar dos filhos.

Você tem oferec ido a Deus orações e sacrifícios de louvor em prol dos seus filhos? Eles carecem de pais dispostos a tudo realizar para que seus destinos eter-nos não terminem no infer-no. Não importa a idade do seu filho, se já é casado, emancipado ou não, ele precisa ser protegido com suas orações.

a partir dos referências do Reino de Deus e, assim, cres-cerão com as eternas orienta-ções do Evangelho, e assim serão poupados, se seguirem as orientações, de muitos males. Construir meninos é um dos compromissos da Igreja. Se ganharmos os ga-rotos na adolescência, eles terão mais tempo durante a vida para glorificar a Deus, para dar frutos e, dessa for-ma, cumprir a missão de ser um representante de Jesus aqui na terra. Continuemos investindo nos meninos e nessa Organização!

Embaixadores do Rei

Foto: Lucas Tavares

Angústias do verdadeiro pai

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Primeiro, vá mostrar-se ao

sacerdote“E ordenou-lhe que a nin-

guém o dissesse. Mas vai, dis-se, mostra-te ao sacerdote, e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho” (Lc 5.14).

Jesus sabia que Seu ministé-rio estava completamente acima do ministério dos sacerdotes do judaísmo.

Entretanto, Ele sabia que Sua mensagem também precisava atingir as autoridades estabe-lecidas na Lei Mosaica. Esta deve ter sido a razão de o Mestre orientar especificamen-te o leproso, que Ele acabara de curar. “Então, Jesus lhe ordenou: Não conte isso a ninguém; mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sir-va de testemunho” (Lc 5.14).

Jesus não foi um anarquista, inimigo de todo tipo de autori-dade e governo. Ele veio para mudar a vida espiritual dos humanos. Mudar, entretanto,

é um processo que exige co-nhecimento profundo daquilo que deve ser transformado e daquilo que deve acontecer, após as modificações. Jesus não usava a linguagem dos anjos, nem a linguagem que Moisés utilizou, quando escre-veu a Lei, no Sinai. O Mestre se comunicava falando o ara-maico, que era a língua que o povo compreendia.

Neste contexto, faz sentido a orientação do Mestre, após ter curado seu compatriota lepro-so. A única autoridade sanitária aceita como em condições de dar um certificado de saúde pública era o sacerdote. E Ele acrescentou: “Para que sirva de testemunho”. Ser cristão é exa-tamente isso: “dar testemunho”. Ser cristão é demonstrar, àque-les que convivem conosco, que a cura que agora ostentamos tem sua única origem em Jesus Cristo. A última recomendação de Cristo, antes de ascender aos céus, foi “Vocês serão mi-nhas testemunhas... até os con-fins da Terra”.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Enquanto aguardava o sono chegar, medi-tava no Salmo 1. Re-solvi, então, criar um

conto baseado no mesmo:Marcos e Pedro participa-

ram da mesma Igreja na ju-ventude. Passada esta época, cada qual seguiu seu rumo. Um dia, quando beiravam os 40 anos, encontraram-se em um sábado à tarde. Foi aquela festa! Não faltaram cumprimentos descontraídos dos brasileiros, tais como: “Você está gordo!”; “E esse bigode? Naqueles tempos ele não existia!”.

A seguir, Marcos perguntou da situação familiar de Pedro. “E as crianças, como vão?”; “Estão com a mãe”, foi a res-posta. “Com a mãe, como?”; “Estamos separados”, falou Pedro. “São dois meninos, um de 13 e outro de 10”, completou. Marcos adiantou: “Tenho um casal. A menina já está no colegial”. Marcos fez sinal para uma cafeteria

aberta e perguntou: “Topa?”; “Vamos lá”, foi a resposta.

Sentados à mesa, Pedro iniciou o relato do drama que foram os anos de casa-do. Conheceram-se na firma daquele que tornou-se o seu sogro, mas havia um certo incômodo, visto que ela não apreciava a programação da Igreja que Pedro frequentava. Após o casamento, Pedro desligou-se da Igreja.

Marcos então lembrou-lhe que o Salmo 1 indicava um forte declínio moral, se nos afastarmos do caminho do Senhor. Lembrou que come-ça com conselho, caminho, roda de escarnecedores. Pe-dro deu a desculpa de que o desvio foi provocado pelo mau testemunho de alguns crentes, membros da Igre-ja. Marcos retrucou: “Você lembra como o verso 3 pro-mete vida vitoriosa aos que têm prazer na Lei do Senhor e nela medita dia e noite? Nada lembra um problema de mau testemunho de ou-tros, justificando o afasta-mento dos que têm prazer

em conhecer a Lei do Senhor e obedecê-la; além do mais, essa desculpa mais condena do que justifica, pois há gen-te, na Igreja, que leva vida tão inspiradora, que devem ser preferidas em termos de observação”. Para evitar que o massacre continuasse, Pe-dro olhou no relógio, e deu sinal que desejava terminar a conversa.

Marcos deu-lhe o endereço da Igreja que frequentava, na atualidade, e prometeu recepcioná-lo com muita ale-gria. Despediram-se. Quando Pedro desapareceu de vis-ta, uma lágrima brotou nos olhos de Marcos, que ficou pensando: “Será que Pedro terminará como a palha que o vento espalha?”, e comple-tou: “Se logo no começo, que é o conselho, e logo depois, no caminho, o pecador pere-cerá, o que se dirá no dia do Juízo? Como eu ficarei triste se, naquele dia, eu olhar para Pedro, e lhe for dirigida a sentença: “Apartai-vos de mim”, pronunciada pelo Se-nhor Jesus. E afastou-se triste.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Resolveu Daniel firme-mente não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele be-bia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se” (Dn 1.8).

Essa foi a decisão de um jovem judeu, cha-mado Daniel, culto e temente a Deus, que

foi deportado para o reino da Babilônia, com a mis-

são de servir no palácio do rei Nabucodonosor. Foi-lhe determinado que recebesse a mesma alimentação real, bem como ser participan-te de todas os costumes e culturas palacianas. Por não achar isso justo nem coe-rente com sua realidade es-piritual, propôs firmemente não contaminar-se com isso, conseguindo êxito através da compreensão do respon-sável por sua preparação. O Senhor se agradou disso, o elevando a altos cargos da-quela corte.

Aplicando esse fato à nossa realidade, chegamos a duas lições de grande importân-cia: a primeira, é destacar-mos os principais e atrativos cardápios dos reinos deste mundo: toda modalidade de corrupções disponíveis em quase todas as atividades humanas, mentiras, imo-ralidades, egoísmos, foros privilegiados para os enga-jados em cargos executivos e legislativos, oportunidades de enriquecimento rápido e fácil, etc. Isso foi imposto ao jovem Daniel, bastava

apenas que ele aceitasse. A atitude dele em rejeitar a proposta é a grande lição para os cristãos, principal-mente àqueles que decidem candidatar-se a cargos pú-blicos. Tudo isso lhes será imposto pelos poderosos esquemas ali atuantes. Será que estão ou estariam prepa-rados para essa resistência?

A segunda lição é que ve-mos no menos atrativo cardá-pio escolhido por Daniel (le-gumes e água), os requisitos estabelecidos por Deus para os que decidem fazer parte

de Seu reino neste mundo, com promessas para uma eternidade vindoura com Ele nos céus, e não para o presente tempo. Tomar essa decisão é algo muito custoso para nós, voltados que somos para as coisas que se veem e se podem desfrutar em nosso viver terreal. “Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

Você já decidiu pelo cardá-pio menos atrativo aos nossos olhos?

Linha divisória

Cardápio menos atrativo

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Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Uma vez embaixador, sempre embaixador! Missionário da Santa Palavra do Senhor; Ardoroso pregador do Evangelho de amor.

Vai ao campo e leva a mensagem de Jesus, Evangelizando e mostrando Sua vitória sobre a cruz, Zelando pelo testemunho, pois é sal e luz.

Embaixador fiel é saúde, Mostra a todos o seu testemunho cristão.Bom exemplo de servo dedicado e ativo, Apaixonado pela causa, faz evangelização.Independentemente de quaisquer circuns-tânciasXingamentos não estão em seu jargão. Arde de amor pelas almas perdidasDá a sua oferta com alegria no coração. Ora pelos missionários que estão no campo,Realiza o serviço real com dedicação.

Sendo embaixador ele quer Eterna e verdadeira salvação. Mostra aos amigos a mensagemPois se prepara com bastante oração. Regozija-se quando eles se convertemE ensina-os sobre a santificação.

Embaixador da parte de CristoMantém sua vida em total submissão,Buscando sempre a vontade de Deus, Adorando-O com uma sincera devoção. Irradia o fruto do Espírito Santo;Xumbregar-se nunca é sua intenção. Age com sobriedade e temperançaDando exemplo de total moderação.Obedece o Guia, Rei e SalvadorRendendo-Lhe verdadeira adoração.

Antônio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista em Atibaia - SP

Quando observa-mos a coragem de Jesus perce-bemos o quanto

somos covardes. Logo vem a justificativa: “Ele é Deus!”. Mas, não podemos nos es-quecer que, mesmo sendo Deus, Ele abriu mão de Seus atributos para sofrer e morrer por nós, que não merecía-mos. O sacrifício dEle não foi mais difícil do que o nosso? Nós temos a consciência do que merecemos, contudo, Ele não merecia.

Dentro da nossa limitação humana ficamos admirados com a coragem de Jesus, quando disse aos soldados: “Já vos disse que sou eu; se

é a mim que procurais” (Jo 18.8). Ele agiu assim porque era Deus. O tamanho da Sua coragem pode ser medida pela disposição em sofrer por pessoas, cuja justiça era um trapo de imundícia. Pessoas que, com a maior facilidade, iriam negá-lO e desobedecê--lO.

Jesus enfrentou o sofrimen-to com a plena certeza de que o Pai jamais O abando-naria. Para termos a coragem de Jesus é necessário en-tendermos que Deus nunca nos desampara. Jesus, diante da maior manifestação de amor, entra em uma agonia, porque sabia que teria que experimentar o abandono de Deus, e que cairia sobre Ele o pecado de todo o mundo. Neste momento, pede: “Pai, se queres, afasta de mim este

cálice; todavia, não seja feita a minha vontade, mas a Tua”. Depois do pedido, veja o que Deus fez:“Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o enco-rajava” (Lc 22.42-43).

Senhor, capacita-nos a ter a coragem do nosso Salvador. Capacita-nos a que, além da coragem, que nos alegremos por um pouco de tempo, sa-bendo da maravilhosa eterni-dade que nos espera. “Nisso exultais, ainda que agora se-jais necessariamente afligidos por várias provações por um pouco de tempo” (I Pe 1.6).

Senhor, dá-nos coragem para obedecer os seus man-damentos e, com isso, de-monstrar o nosso amor pelo Senhor. “Aquele que tem os meus mandamentos e a eles obedece, esse é o que me ama” (Jo 14.21).

Silvio Alexandre de Paula, membro da Igreja Batista Monte Moriá - Volta Redonda - RJ

“E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta” (Gn 4.3-4).

O versículo acima nos d iz sobre duas ofertas da-das a Deus. Dois

irmãos, duas motivações di-ferentes. A oferta de Caim foi entregue “ao cabo de dias”, ou seja, Caim não honrou o Senhor com os primeiros frutos. Portanto, o erro de Caim, que era lavrador, não foi trazer uma oferta dos fru-tos da terra, em vez de trazer um animal sem mácula, mas foi não trazer as primícias, os primeiros frutos do seu traba-lho. Já Abel, que era pastor de ovelhas, fez o que era certo, trouxe das “primícias do seu rebanho e da gor-dura deste”, por isso, Deus se agradou tanto da oferta de Abel, pois ele ofereceu o melhor que tinha.

Abel ofereceu seu sacrifício motivado pela fé, ou seja, em resultado de uma autêntica espiritualidade. Quanto a Caim, esse fator se fez au-sente, seu sacrifício não foi honrar a Deus. Ele estava apenas cumprindo um dever.

Senhor, dá-nos a Sua coragem!

Uma vez Embaixador, sempre Embaixador

Aprendemos com este epi-sódio de Abel e Caim que Deus não pode ser comprado por uma oferta. Não se pode querer enganar Deus com bajulações. Na visão dEle, se uma oferta é correta ou não está mais ligada ao coração e a motivação daquele que ofertou.

Em outro acontecimento narrado nas Escrituras Sagra-das, Jesus fala aos seus discí-pulos sobre a oferta da viúva pobre (Marcos 12.41-44). Ele, que é o próprio Deus onisciente, viu naquela pobre mulher o que os outros, ao seu redor, não viram, que foi o amor em doar e a confiança de que Deus supriria todas as suas necessidades.

Davi, em II Samuel 24.24, disse: “Não darei ao Se-nhor algo que não me cus-te nada”. Davi sabia que além de não poder dar algo a Deus sem sacrifício, também sabia que Deus merecia algo de valor.

Agora, ao analisar a nossa doação a Deus, nos vem al-guns questionamentos: o que temos ofertado ao Senhor? Será que temos colocado-O em primeiro lugar na nossa vida? Dedicamos a melhor parte do nosso tempo para Deus? Esses são questiona-mentos que precisam fazer parte do nosso dia a dia.

Que possamos sempre oferecer o nosso melhor ao Senhor; que cada ato nosso seja agradável aos olhos e ao coração de Deus.

Oferta que agrada a Deus

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7o jornal batista – domingo, 27/08/17missões nacionais

Os acampamentos de promotores de missões são o momento de

reunir cristãos comprome-tidos com o Evangelho e motivados a fazer com que a obra missionária avance ainda mais. Para Missões Nacionais, poder contar com a empolgação e o ardor mis-sionário dos promotores é sempre fundamental para a campanha anual.

O mês de agosto começou com o primeiro Acampamento de Promotores de Missões de 2017, no Rio de Janeiro. Foram 540 promotores reunidos para celebrar a Cristo e declarar que Jesus é transformação e vida.

O Projeto Sertão tem crescido e expan-dido na missão de levar o Evangelho

e a compaixão e graça de Cristo ao povo sertanejo. O projeto inclui a plantação de Igrejas contextualizadas, o Radical Sertanejo, o Programa de Formação Missionária e o Novo Sorriso do Sertão. Até então, cinco bases em regi-ões estratégicas mobilizavam missionários e radicais para a

O evento, que aconteceu entre os dias 04 e 06 de agos-to, contou com diversos mo-mentos marcantes de incen-tivo e promoção missionária, entre eles, a presença do missionário Ralison Medei-ros, que deu um panorama sobre o que Deus tem feito entre o povo sertanejo atra-vés do trabalho de Missões Nacionais. A missionária em formação Silvia Regina, que tem a história como des-taque na Campanha 2017, compartilhou sua história de transformação e emocionou o público.

O pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, trouxe uma pa-

multiplicação de discípulos.A partir do mês de agosto, o

Projeto Sertão passa a contar com mais uma base, na cidade de Feira de Santana - BA e uma realocação dos missionários responsáveis por cada base.

O campo missionário de Barreiras - BA recebe os mis-sionários Rafael Lucchiari e Joselina, que antes atuavam em Petrolina - PE. Os mis-sionários Márcio Kleber e Daniela, que estavam em

lavra de agradecimento ao empenho dos promotores e também falou como seria ide-al que mais Igrejas Batistas se juntassem à obra missionária, assim poderíamos transformar muitas outras vidas por meio do Evangelho.

Barreiras, passam a atuar em Feira de Santana - BA, uma nova base do Projeto Sertão.

Em Exú - PE, continuam os missionários Geiveson e Cíntia. A base do Radical Sertão, que estava na cidade, vai para Juazeiro - BA, onde passa a atuar os missionários Ralison e Ciele, que ficam responsáveis pelo programa Radical Sertão e pela plan-tação de Igrejas na região de Juazeiro - BA e Petrolina - PE.

Segundo a organização do Acampamento, essa edição foi a que mais realizou par-cerias, mais de 100 ao todo. A gerente de Mobilização Fabíola Molulo comemorou a resposta positiva dos pro-motores.

O campo de Bom Jesus da Lapa - BA passa a contar com a atuação do casal missioná-rio Manoel e Berenilza Brás, que antes atuava na planta-ção de Igrejas em Brejo Gran-de - SE. Em Marcolândia - PI, permanecem os missionários Alexandre Ataíde e Genilda.

Para ser um parceiro de um desses missionários, en-tre em contato pelo telefo-ne 0800-707-1818 ou (21) 2107-1818.

“O papel do promotor de missões na promoção missionária é fundamental e deu para perceber, partici-pando do Acampamento de Promotores do RJ, porque o estado tem sempre uma res-posta tão boa em relação ao sustento da obra missionária no Brasil. Os promotores es-tão empolgados, vibrando. E eu não tenho dúvidas de que essa será uma grande campanha, para a Glória do Senhor”

Durante o mês, outros cin-co estados também rece-bem o Acampamento dos Promotores, introduzindo a Campanha 2017 “Jesus: transformação e vida”.

Acampamento de promotores: cristãos motivados a levar a obra missionária mais além

Projeto Sertão ganha nova base em Feira de Santana - BA e missionários são realocados

Mais de 500 promotores se reuniram no acampamento do RJ

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8 o jornal batista – domingo, 27/08/17 notícias do brasil batista

Mateus Lopes, coordenador nacional do GAM

Entre os d ias 21 e 23 de julho, o Gru-po de Ação Mi s -sionária (GAM) da

Marcos Luis Lopes, pastor da Primeira Igreja Batista em Saracuruna - RJ

No ano de 2017, a Primeira Igreja Batista em Saracu-runa - RJ tem ex-

perimentado momentos inde-léveis da parte do Senhor da Igreja, quando completa seu Jubileu de Vinho - 70 anos - de franca atividade, para a honra e glória de Deus.

Momentos singulares que nos prepararam para o aniversário da Igreja

No dia 08 de janeiro rece-bemos o amado casal Edu-ardo e Silvana. Em 12 de fevereiro esteve conosco o irmão Robson Duarte. O pastor Marquinho Menezes e sua esposa Lilian Azevedo es-tiveram conosco no dia 12 de março. Pastor Vanderlei Ba-tista Marins e o Grupo Nova Razão muito nos abençoaram no dia 02 de abril, quando também homenageamos a Convenção Batista Brasileira

Primeira Igreja Batista de Campinho, Campo Grande – RJ, realizou seu congres-so. Foram noi tes inspi -radoras e abençoadoras, quando tivemos a presença do coordenador estadual do GAM Carioca, Jorge

(CBB) e sua Ordem de Pas-tores (OPBB). No dia 05 de maio entregamos ao Reino de Deus três novos pastores Batistas: Erik da Cruz Men-donça, Marcelo Luís Alves e Ricardo Pereira de Oliveira.

MultiplicandoAproveitamos os 70 anos

da Igreja e visitamos 70 lares não crentes, levando um bolo para o lanche com estas famí-lias, convidando-as a celebrar

Marcos, e também o coor-denador nacional, Mateus Lopes.

Esse congresso não sim-boliza apenas um evento, mas um grande avanço nes ta Organização que tem evoluído, em parceria

esta efeméride conosco. To-das as casas que nos recebe-ram estão caminhando com o Senhor Jesus Cristo. Aleluia!

Chegada do nosso novo pastor

Conquanto não saibamos qual foi nossa Igreja orga-nizadora, agradecemos a Deus pelos pastores Antônio Loureiro Belotas, Pedro Hei-tor de Farias, Amós da Silva Pedro e Clademir Farias, que

com as Igrejas Batistas lo-cais e com as Convenções regionais.

Nossos trabalhos não vão parar! Continuaremos fir-mes, entendendo que as Igrejas são a esperança do mundo e molas propulso-

conduziram a Igreja com a Palavra de Deus nestes 70 anos de grande progres-so. No dia 06 de agosto de 2017 recebemos nosso novo pastor, Marcos Luis Lopes e sua família, Ione Silva Lopes (esposa), Luiz Henrique Silva Lopes e Marcus Vinícius Silva Lopes (filhos).

De fato “Grandes coisas fez o Senhor por nós, pe-las quais estamos alegres” (Sl 126.3). Que esta alegria

ras para expandir o Reino de Deus, as organizações miss ionár ias e o GAM, uma equipe de missões lo-cal, de jovens rapazes que desejam ser luz do mundo, do país e da cidade.

possa redundar em muitas vidas sendo alcançadas para o Reino de Deus e uma Igreja ainda mais engajada com o avanço deste Reino, com a proclamação da Palavra de Deus, para que nasça a fé e muitas pessoas possam re-ceber Jesus com seu único e suficiente Salvador. Avance-mos, Igreja da melhor quali-dade, vivendo cada dia com a exuberância da Graça e das bênçãos do Senhor da Igreja.

PIB em Saracuna - RJ empossa e recebe seu novo pastor

Pastor Marcos Luis Lopes e família Programação de aniversário acontece durante todo o ano de 2017

Grupo de Ação Missionária da PIB de Campinho - RJ organiza Congresso

Fotos: Flávio

GAM da Primeira Igreja Batista em Campinho - RJ Mateus Lopes foi o preletor do evento

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9o jornal batista – domingo, 27/08/17notícias do brasil batista

Henrique Anselmo Brandão Ramos, coordenador Estadual de Embaixadores do Rei

Entre os dias 13 a 16 de julho aconteceu o 15º Acampamento Estadual dos Embaixa-

dores do Rei de Mato Gros-so do Sul em Piraputanga, com a participação de 133 Embaixadores do Rei e 20 conselheiros, representando três Associações (Sul, Centro e Pantanal) e 14 Embaixadas. O tema escolhido para a pro-gramação foi “Embaixador Anunciando o Reino com o Poder de Deus”, com divisa em Mateus 10.7: “E indo pregai dizendo: é chegado o

Davi Nogueira, pastor, diretor administrativo da Associação das Igrejas Batistas da Ilha do Governador, membro da Igreja Batista no Jardim Guanabara – RJ

No dia 22 de julho de 2017 aconte-ceu o “Conclave dos Embaixadores

do Rei”, promovido pela As-sociação das Igrejas Batistas da Ilha do Governador - RJ. O evento foi realizado na Igreja Batista no Jardim Gua-nabara - RJ, e contou com a participação das seguintes Embaixadas: Igreja Batista no Jardim Guanabara, Igreja Batista em Duas Praias, Igreja Batista em Vila Juaniza, Igreja Batista no Guarabú e Primei-ra Igreja Batista no Parque União.

Os meninos inscritos par-ticiparam das provas de Es-grima bíblica, Versículos memorizados, Livro de Juí-zes, Vida de Sansão, Normas da Organização e, na parte esportiva, Dama, Xadrez, Dominó, Ping-pong, entre outras.

Reino dos Céus”.A ministração da Palavra

de Deus foi conduzida pelo pastor Samaroni, da Primeira Igreja Batista de Castilho - SP. Os Embaixadores assistiram ainda as seguintes palestras: “Formas de Prevenção ao Suicídio”, “Homem Segundo o Coração de Deus - Res-gatando a Hombridade em Jesus Cristo, nosso Rei” e “Anunciando Jesus com uma Vida Sóbria”. Na “Manhã da Decisão”, muitos foram os Embaixadores do Rei que assumiram um compromisso verdadeiro com Jesus Cristo, consagrando suas vidas ao ministério pastoral, missões e ao trabalho dos Embaixa-dores do Rei.

Quero agradecer profun-damente a Deus, aos pais, aos embaixadores, aos con-

selheiros e aos voluntários. Foi maravilhoso! Em nome da Associação das Igrejas

Batistas da Ilha do Governa-dor, sou muito grato ao povo Batista que acreditou, orou e

trabalhou para a realização deste conclave; o evento foi uma bênção!

Piraputanga - MS sedia 15o Acampamento Estadual dos Embaixadores do Rei

Associação das Igrejas Batistas da Ilha do Governador - RJ realiza Conclave dos ER

Mais de 130 meninos, de 14 Embaixadas, participaram do Acampamento Estadual

Igreja Batista no Jardim Guanabara - RJ recebeu os Embaixadores Conclave foi realizado pela Associação das Igrejas Batistas da Ilha do Governador - RJ

Diversas Igrejas enviaram seus Embaixadores para a programação Embaixadores que se destacaram foram premiados

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10 o jornal batista – domingo, 27/08/17 notícias do brasil batista

Pablo Germano, membro da Igreja Batista Central em Rocha Sobrinho - RJ

A Igreja Batista Cen-tral em Rocha So-brinho - RJ reali-zou entre os dias

Talita Barreto, secretária da Primeira Igreja Batista de Jacobina - BA

No mês de julho desse ano tomou posse na PIB - Pri-meira Igreja Batis-

ta de Jacobina - BA o pastor Silvio Lamêgo, em uma noite marcada pela presença de Deus, muitos pastores, fami-liares, vários irmãos da SIB de Aracaju e da Associação Batista Noroeste (ASBANA).

A Igreja de Jacobina estava em festa pela chegada do seu novo pastor. O culto solene contou também com a presença do pastor Genil-

29 e 30 de julho a Escola Bíblica de Férias (EBF) no bairro Maria Cristina, em Mesquita - RJ, onde tem um ponto de pregação in-fantil (PPIMC). A Igreja é liderada pelo pastor Cláu-dio Nunes Pereira e há cin-

son Souto, da Igreja Batista Teosópolis, de Itabuna - BA, que foi o orador da noite, e falou para Igreja e para o pastor Silvio sobre a unidade do pastor e Igreja; foi um instrumento de Deus para os presentes.

A irmã Luégina Cavalcante Lima, presidente interina da PIB de Jacobina, deu posse ao pastor, declarando que esse será um tempo novo para a Igreja Batista e agra-deceu a Deus e aos irmãos pelo apoio durante o período em que esteve à frente da mesma.

Em um momento de mui-ta emoção, a irmã Luégina

co anos realiza o trabalho com crianças, contudo, foi a primeira EBF realizada no local.

O evento, que teve a co-ordenação da nossa irmã Vanessa Figueira Gonçal-ves, ofereceu oficinas de

entregou uma Bíblia ao pas-tor Silvio, empossando-o de fato e de direito como pastor da Igreja. “Prefiro usar uma Bíblia, ao cajado, pois nela tem tanto o poder do cajado, como o poder do bálsamo para conduzir as ovelhas de Cristo”, afirmou irmã Lué-gina.

Pastor Silvio Lamêgo, que está com 20 anos de ministé-rio pastoral, deixou a Segun-da Igreja Batista de Aracaju - SE (SIBA) com o coração em paz; foi uma decisão tran-quila e com o apoio de toda a família. “Deixamos a SIBA, uma Igreja fantástica, amiga e que me honrou durante

acordo com a idade, brin-cadeiras, estudos bíblicos, esquetes, louvores infantis e muita Palavra de Deus de forma lúdica.

Antes da data, fizemos um movimento de evan-gelismo local para a di-

todo o tempo em que fui seu pastor. Lá sempre será minha casa, onde tenho irmãos, pais e mães que me ajudaram, mas também não pude dizer “não” ao convite desta Igreja (PIB), pois senti meu coração compungido por Deus para vir para Jacobina”, afirmou o pastor Silvio no discurso de posse.

Pastor Silvio Lamêgo, que é um excelente orador, dedi-cado pastor, servo fiel à Pa-lavra de Deus, dentre outras qualidades, também é autor de livros, artigos de jornais, dono de um humor invejá-vel, ama lidar com gente, é um amante e bem engajado

vulgação da EBF e entrega dos convites para alcançar mais crianças. Graças a Deus, o nosso objetivo foi at ingido, pois, nos dois dias compareceram mais de 100 crianças.

na Visão de Igreja Multipli-cadora e muito bem relacio-nado com a denominação e envolvido em missões. Em março deste ano fez parte do processo seletivo da Junta de Missões Nacionais através do convite do pastor Fernan-do Brandão e foi aprovado em todas as etapas, mas no último momento decidiu por aceitar o convide da Igreja de Jacobina, algo que muito nos alegrou. Somos eterna-mente gratos a Deus pela Sua vontade, e ao pastor Silvio Lamêgo, que tem sido um “profeta de Deus” para a nossa Igreja e para toda cidade.

IB Central em Rocha Sobrinho - RJ leva EBF para comunidade Maria Cristina

Primeira Igreja Batista de Jacobina-BA dá posse ao pastor Silvio Lamêgo

Primeira EBF teve bom número de crianças Evento ofereceu diversas atividades

Muitos pastores marcaram presença na celebração Pastor Silvio já tem 20 anos de Ministério

Luégina Cavalcante deu posse ao novo pastor

Oficinas foram divididas por faixa etária

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11o jornal batista – domingo, 27/08/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Botsuana é um país que fica no sul do continente africa-no, onde Missões

Mundiais tem investido no ensino da Palavra, capacita-ção de líderes e estimulado a participação cada vez maior das mulheres no Reino. Um dos projetos desenvolvidos especialmente para elas é o Blessed Hands (“Mãos Aben-çoadas”, em inglês), ferra-menta evangelística através da qual corte e costura, ar-tesanato, entre outras artes manuais são ensinadas.

A iniciativa, que come-çou em uma Igreja em ní-vel local, já foi, inclusive, premiada em um evento promovido na capital, Gabo-rone, e também começa a se espalhar por outras Igrejas. A missionária Edna Carmona fala sobre este projeto, que no último mês participou da conferência anual das mulheres Batistas, na cidade de Sebina.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Não haveria local melhor para o evento “Quem tem medo de ser

missionário?” realizado por Missões Mundiais neste mês da juventude Batista em Re-cife - PE: o Seminário de Edu-cação Cristã (SEC), casa que já formou vários missionários hoje em campo e também de

“A participação foi coroa-da de sucesso, e muitas Igre-jas estão nos solicitando o início do programa em suas comunidades também”, diz Edna, que serve em Botsu-ana junto ao marido, pastor Roberto Carmona, e a filha do casal, Ana Khalipa.

Neste mês de agosto, a fa-mília missionária apresenta o Blessed Hands na conferência que agrupa as mulheres Batis-tas da África, em Zâmbia, país ao norte de Botsuana.

outras épocas. Mais de 200 vocacionados, a maioria jo-vens, foram até lá para saber como servir melhor ao Deus que convoca pessoas para a missão de levar esperança aos povos.

“Foi uma bênção o encon-tro”, diz o mobilizador João Marcos Florentino, segun-do quem a integração entre missionários e vocacionados foi a melhor possível. “Eles discutiram sobre como ser o

“Ore por nossa viagem de carro, mais de três mil quilômetros ida e volta, e pela boa participação do Blessed Hands”, pede a missionária.

Seminário necessita de oferta especial para renovação do

registro anualO Seminário Batista, aber-

to em 2016, precisa garantir seu registro anualmente jun-to ao governo para continuar

que Deus quer que nós seja-mos e como descobrir nosso lugar no projeto de Deus”, destacou.

O “Quem tem medo…?” aconteceu na capela do SEC e contou com a participação da coordenadora do Com.Vocação, missionária Anal-zira Nascimento, e de jo-vens participantes de turmas do programa Radical, como Adriano Souza (Níger), Die-go Nascimento (Argentina),

funcionando. E a maioria dos alunos é de jovens ainda sem condições de arcar com seus estudos, situação pare-cida com a maior parte das Igrejas em Botsuana.

“Rogamos sua oração e participação com uma oferta especial para que possamos alcançar o alvo para o re-gistro anual do Seminário Batista referente a 2018. Cremos que essa obra é do Senhor e que ele levantará os mantenedores para isso”,

Erick Moura (Colômbia), Gabriela Silva (África Oci-dental), Luciano Rodrigues (Guiné-Bissau), Mibbsan Sou-za e Thassia Gomes (Burkina Fasso).

“Os participantes puderam conversar com os missioná-rios e tirar suas dúvidas sobre os caminhos a percorrer para o cumprimento da missão, como superar os medos que envolvem a tomada de de-cisão em dedicar sua vida à

afirma o pastor Roberto Car-mona. “Seja a voz em sua Igreja e Associação, junto a seu pastor em prol desse alvo”, completa.

Quanto ao ensino teológi-co ali lecionado, o missio-nário Carmona ministrou a última matéria deste ano, Liderança na Perspectiva Cristã. O Seminário Batis-ta se prepara agora para a graduação dos alunos e a organização do próximo ano letivo.

carreira missionária”, relata João Marcos Florentino.

Quer saber como reali-zar um “Quem tem medo” na sua região? Escreva para [email protected] ou entre em contato com o mis-sionário mobilizador mais próximo de você (confira lista completa no portal www.missoesmundiais.com.br/mobilize). Não fique fora do que Deus está fazendo no mundo!

Sem medo de ser missionário

Mãos Abençoadas em Botsuana

Fotos: seminarista Claus Santos

A coordenadora do Com.Vocação, missionária Analzira Nascimento, ora durante evento no SEC, em Recife - PE

Edna Carmona, à esquerda, com produtos do projeto Blessed Hands, em Botsuana

Público passou de 200 pessoas no “Quem tem medo de ser missionário”, realizado em 12 de agosto no SEC, em Recife - PE

Pastor Roberto Carmona, no fundo, com camisa listrada, com alunos do Seminário Batista em foto de 2016

Debates dominaram a programação do “Quem tem medo de ser missionário”, em Recife - PE

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12 o jornal batista – domingo, 27/08/17 notícias do brasil batista

Paulo José da Silva, pastor, ministro de Educação da CBSM

No dia 27 de julho deste ano foi re-alizado, no audi-tório principal do

Seminário Batista Sul-Mato--Grossense (SBSM), a Aula Inaugural do Curso Doutores do Reino, nova área ofere-cida pelo nosso Seminário, em parceria com a Associa-ção Doutores do Reino, que treina e realiza serviços de palhaçaria em hospitais e leva consolo e paz aos leitos hospitalares através da arte com os palhaços.

O Seminário Batista Sul--Mato-Grossense lançou o Curso de Formação para vo-luntários desse trabalho, com duração de um semestre, que oferecerá capacitação para os

alunos realizarem atividades de palhaçaria em hospitais e também no trabalho infantil de suas Igrejas. Já é compro-vado que este tipo de ação ajuda no desenvolvimento do tratamento, principalmente

aos doentes de longo trata-mento, inclusive, crianças.

Com a aula inaugural mi-nistrada por Janaina Morse, conhecida como a “Palhaça Brisa”, de Belo Horizonte, falando sobre o Palhaço de

Hospital, o Seminário recebeu um público de 80 pessoas em seu auditório, sendo cerca de 40 inscritos no curso.

O Seminário Batista Sul--Mato-Grossense caminha em direção de sua vocação,

que é capacitar os futuros líderes dos ministérios das nossas Igrejas, preparando--os a realizar, com qualidade e amor, o ministério para o qual cada uma de nossas ove-lhas foi chamada por Cristo.

Seminário Batista Sul-Mato-Grossense inaugura Curso de Palhaçaria

Alunos do curso de formação de obreiros

Fotos: Lucas Nunes / Comunicação CBPC

Evangelista José Raimundo, aluno Vocatio e dirigente da Congregação Batista no Jardim Alterosa - GO

Robério Soares é diretor Executivo da Convenção Batista do Planalto Central

Alunos da Cristolândia - DF no curso de formação de obreiros

Curso tem duração de um semestre Oitenta pessoas participaram da aula

Adenildo Souza, Comunicação CBPC

A Convenção Batista do Planalto Central (CBPC), com o ob-jetivo de motivar e

capacitar novos líderes para o exercício ministerial, tem cumprido seu papel promo-vendo a educação e cidada-nia, segundo as necessidades e as possibilidades existentes.

O Vocatio é a plataforma denominacional da CBPC, que, atualmente, oferece três cursos: Capelania, Formação de Obreiro e Inglês Prático. Sempre às terças-feiras, à noite, os alunos do projeto se reúnem no Espaço Vocatio, na sede da Convenção.

“O Vocatio reafirma o com-promisso denominacional, que mesmo presumindo o conheci-mento teológico, apresenta-se como escola de ministério, afir-ma o pastor Robério Soares”, diretor executivo da CBPC.

O evangelista José Raimun-do, de 74 anos, diretor da Congregação Batista no Jardim Alterosa, em Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal, testemunha que não

imaginava estar na condição que se encontra hoje.

“Eu vivo a realidade de muitos sonhos. O Curso de Formação de Obreiros, eu te-nho como um presente muito carinhoso de Deus”, disse.

“Depois que tivemos a oportunidade de estar no Vo-catio, através do CFO, passa-mos a ter uma visão ampliada de tudo que nos chega através de mensagens, ensinamentos e podemos entender melhor

a própria transmissão da Pala-vra de Deus”, declara o aluno Dorival Quadros, membro da Igreja Batista Monte Moriah, em Santa Maria - DF.

O público-alvo dos cursos são membros vocacionados

das Igrejas filiadas a CBPC. Para outras informações, basta acessar o endereço eletrô-nico (www.cbpc.org.br) ou comparecer em nossa sede (SGAN 711/911 - Módulo C Brasília-DF).

Convenção Batista do Planalto Central investe na capacitação de líderes

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13o jornal batista – domingo, 27/08/17notícias do brasil batista

Comunicação JBC

Este ano, o Congresso Atitude, da Juventude Batista Carioca (JBC), aconteceu nos dias 15,

16 e 17 de junho, na Igreja Batista do Calvário - RJ, com o tema “Pra Sermos UM”.

Pedro e Manuel, Emithir e a Banda da JBC trouxeram a Palavra de Deus em forma de canção, tocando os corações com cada música que canta-ram e palavras que foram mi-nistradas. Os jovens também sentiram-se impactados com as mensagens trazidas com tanta sabedoria e carinho pelos pastores Ulisses Torres, André Mishiwlehg e Valde-mar Figueiredo, durante os três dias de Congresso.

No sábado à tarde, dia 17, aconteceu a Assembleia anu-al da JBC, momento em que foram tratadas questões admi-nistrativas, além da escolha dos novos conselheiros, para a composição do conselho

Redação OJB

O Brasil foi o país escolhido para sediar o Congres-so e Assembleia

da União Batista Latino-Ame-ricana (UBLA) neste ano. Líderes de quase todos os países da América do Sul, Central e Caribe estiveram reunidos durante o período de 15 a 18 de agosto, na ci-dade de Foz do Iguaçu - PR, com a presença de quase 300 participantes liderados pelos 130 brasileiros que representaram a Convenção Batista Brasileira (CBB) e Convenção Batista Nacional (CBN). Foram dias intensos, sob o tema “Transformemos cidades! Impactemos novas gerações”, quando vários oradores discorreram sobre o desafio da evangelização das cidades e da formação das novas gerações.

No primeiro dia foi reali-zada a Assembleia delibe-rativa, quando foi eleita a

2017/2018 da JBC, e também a nova diretoria 2017/2018, que agora conta com Rafael Mar-tins (presidente), Pâmela Cam-

nova diretoria para conduzir as atividades da UBLA até 2022, que ficou assim com-posta: presidente: Alberto Prokopchuk (ARG); vice-pre-sidente: Sócrates Oliveira de Souza (BRA); secretária: Sara Mendoza (VEN); vogais: Abraham Cervantes (MEX) e Edinilson Villa Nova (BRA); diretores dos Departamen-tos: Missões: Ruy Oliveira (BRA); Educação Teológica: Richard Serrano (VEN); Co-municação: Jorge Quinteiros (CHL); Evangelismo: Fernan-do Brandão (BRA).

pos (primeira vice-presidente), Julliana Marinheiro (segunda vice-presidente), Luiza Soares (primeira secretária), Tiago Por-

Os preletores do Congres-so, ao longo dos tres dias, foram: Tomás Mackey (ARG); Elier Romero (VEN); Richard Serrano (VEN); Sócrates Oliveira de Souza (BRA); Abraham Cervantes (MEX); Pablo Moreno (COL); Fernan-do Brandão (BRA); Edimil-son Vila Nova (BRA) e Anna Grellert (BRA). As atividades devocionais matinais foram conduzidas por João Marcos Soares, diretor da Junta de Missões Mundiais.

As celebrações da noite tiveram como pregadores Ne-

to (segundo secretário) e Alex Henrique (terceiro secretário).

Foram três dias de esco-lhas, trocas de experiências

ville Callam - secretario Geral da Aliança Batista Mundial; Luiz Roberto Soares Silvado - presidente da Convenção

e mais de Deus para cada jovem ali presente, além de terem crescido mais, sendo UM com o próximo.

Batista Brasileira e vice-pre-sidente da Aliança Batista Mundial e Pablo A. Deiros, da Argentina.

Juventude Batista Carioca participa de Congresso com o tema “Pra Sermos UM”

Veja como foi o Congresso da União Batista Latino-Americana em Foz do Iguaçu - PR

Diretoria foi eleita para atuar nos próximos cinco anos

Líderes de diversos páises sul-americanos participaram do Congresso

Coral, orquestra e louvor, marcaram presença no CongressoNova diretoria (2017/2018) da Juventude Batista Carioca

Juventudes marcando presença no Congresso Conselho sendo apresentado aos jovens e consagrado a Deus

Eventou falou a respeito da evangelização das cidades e da formação das novas gerações

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14 o jornal batista – domingo, 27/08/17 ponto de vista

Esta é uma pergunta que deve calar no coração do homem idoso e da mulher idosa. A ten-

dência daquele ou daquela que trabalhou muito tempo é vestir o pijama e não o maca-cão. Esse pode ser sinal claro de acomodação, cansaço, en-trega, falta de objetivos e me-tas na vida. É a prova de que é preciso continuar trabalhando, produzindo a partir de metas arrojadas. Quando trabalha-mos e produzimos diminui a tendência à reclamação, à murmuração, melhorando a nossa saúde emocional e fí-sica. Sabemos que o trabalho não mata, mas a ansiedade e o stress, sim. O trabalho dignifi-ca o homem, pois ele se sente útil à família, à sociedade e ao país. Nos países desenvolvi-dos, os idosos se aposentam mais tarde. No Brasil, muitos se aposentam novos e ficam sem expectativas.

Não é possível colocar pi-jama, ficar na frente da TV vendo novelas, jogar cartas, dominó com os amigos todos os dias. Diante de tantas neces-sidades, de tanta demanda, de voluntariado, de prestadores de serviço com experiência, não é possível ficar parado. Quem põe pijama cedo tende a morrer cedo. O pijama está ligado à improdutividade, en-quanto que o macacão está atrelado à utilidade, à produ-

Joaquim Júnior, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília-DF

(Dedicado ao pastor Ivanildo, ministro de juventude da IMBB)

Em contraponto à falsa compreensão de que os hinos tradicionais não são para os jovens,

observa-se a importância dos hinários para a juventude e a participação dos jovens na pro-dução hinológica, seja como hinógrafos e compositores ou inspirando hinos e melodias.

Jovens foram tocados por hinos

Um jovem de 16 anos, para

tividade. O pijama é roupa de dormir e ficar em casa à toa. Macacão é indumentá-ria de trabalho, de atividade terapêutica. Quem busca a excelência usa o macacão. Ai-den Wilson Tozer, apreciado pregador e escritor, por muitos anos nos Estados Unidos e no Canadá, quando chegava ao seu gabinete, tirava o terno e colocava o macacão para orar ao Senhor de forma intensa. Ele considerava a oração como um trabalho muito sério.

Li em algum lugar que na Inglaterra uma senhora de 104 anos estava cursando o doutorado. O doutor John Oswald Sanders, também in-glês, começou a escrever o seu primeiro livro com 70 anos, e com os seus 89 anos já estava no seu 19º livro. Produzia um livro por ano. Não nos esqueçamos: o nosso Deus trabalha para aqueles que nEle esperam (Isaías 64.4). Somos filhos de um Pai que trabalha em todo o tempo e no “não--tempo”. No Brasil temos um exército de aposentados que ficam em casa sem nada fazer. Precisamos de voluntários em casas de repouso, creches, hortas comunitárias, escolas e em tantas outras atividades nobres e terapêuticas. Há um exército numeroso de idosos descansando.

Precisamos estimular e dar trabalho para os nossos amigos

quem a religião era um estorvo, entregou sua vida a Cristo com “Tal qual estou” (266 CC e 300 HCC); trata-se do grande evan-gelista Billy Graham. Outro jovem, de 18 anos, teve a vida transformada ao ouvir a famo-sa poetisa cega Fanny Crosby recitar as estrofes do seu hino “Remido” (301 HCC).

Os hinários e os jovensO Cantor Cristão conta com

12 hinos específicos para a juventude (544 a 555 CC). O tema mais recorrente, que apa-rece na metade desses hinos, é a guerra contra o mal, fazendo coro com o apóstolo João: “Eu vos escrevi, jovens, porque

e irmãos da terceira idade. Eles são preciosos para nós. É necessário que aproveitemos essa mão de obra qualifica-da. Devemos fazer uma cam-panha nas Igrejas deste país para aproveitarmos os nossos anciãos no trabalho de ajuda às comunidades carentes, de risco. Motivá-los a ocuparem o seu tempo de forma quali-tativa. Não permitamos que os nossos pais e avós fiquem ociosos. Devemos dar a eles o devido valor, desafiando-os ao trabalho.

Constatamos no Salmo 92.14-15, que “Na velhice ainda darão frutos, serão vi-çosos e verdejantes, para pro-clamar que o Senhor é justo”. Abrão, com 99 anos de ida-de foi desafiado por Deus a “Ser perfeito e andar em Sua presença” (Gn 17.1). Moisés começou a conduzir o povo de Israel com os seus 80 anos. A Palavra de Deus é o padrão doutrinal-ético-histórico para a nossa experiência como trabalhadores. Deus, o nosso Pai, quer que sejamos pessoas de fé (confiando plenamente nEle), esperança (olhando para o futuro com criatividade e segurança) e amor (servindo às pessoas com prazer). Ele não quer que sejamos simplesmen-te reativos, mas proativos. Não se agrada que sejamos críticos (murmurando em uma cantiga insuportável), mas crísticos,

sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno” (I Jo 2.14).

O hino “Vamos à Escola” (545 CC), sobre a EBD, tem a música do famoso “Vamos à Igreja” (382 CC) e “Mocidade Crente” (552 CC), sobre leal-dade, a música de “Frente Ou-sada” (472 CC). Outros temas são: urgência na proclamação, santificação, serviço cristão e brevidade da juventude.

Entendo que o resgate desses hinos pode contar com algu-mas adaptações, como a substi-tuição das palavras “mocidade” e “moços”, que já não são tão utilizadas, por “juventude” e “jovens”, respectivamente.

isto é, semelhantes a Cristo Je-sus, tendo o sentimento de hu-mildade e mansidão (Mateus 11.29). Não quer que esteja-mos parados, ensimesmados, inertes, mas em movimento, olhando para as necessidades do próximo, sendo proativos, dinâmicos e criativos.

O idoso não deve expor uma imagem de inutilidade, mas de plena utilidade. Não deve revelar uma postura de acomodação, mas de trabalho. Não deve esperar as coisas acontecerem, mas fazê-las acontecer. Canseira e enfado se combatem com trabalho e espírito pronto, animado e entusiasmado. Os homens e as mulheres que fizeram toda a diferença neste mundo mor-reram trabalhando. A saúde do idoso ou da idosa não está em parar de trabalhar, mas em trabalhar com equilíbrio, conhecendo suas limitações físicas. Alguém disse sabia-mente que “Canja de galinha e prudência não fazem mal a ninguém”. Jesus ensinou que devemos ser simples como as pombas e prudente como as serpentes. A idade avançada geralmente revela sabedoria e discernimento. Há exceções à regra. Ao ancião e à anciã, digo eu: não vistam roupas de descanso quando têm que trabalhar. Tenham tempo para trabalhar e tempo para des-cansar.

A existência do jovem, de 26 anos, Hinário para o Culto Cristão, por si só, é um re-ferencial para a juventude. Embora o HCC não contenha hinos específicos para essa fai-xa etária, podemos citar hinos contemporâneos. Destacam--se dez composições jovens, posteriores à década de 80: “Barnabé, Homem de Deus”; “Bem-aventurado é aquele”; “Bendito seja sempre o Cor-deiro”; “Deus enviou Jesus”; “Logo de manhã”; “Não a nós, Senhor”; “O Rei da glória, o Rei dos Reis”; “Ó Senhor, vem me dirigir”; “Sonda-me, ó Deus” e “Usa, Senhor”.

Há, ainda, outros dez hinos

Achei muito interessantes as orientações dadas pelo doutor Manfred Grellert, apreciado pastor e teólogo, com os seus 74 anos e trabalhando na or-ganização humanitária cristã Visão Mundial, em Monrovia, Califórnia: usem seu tempo para trabalhos voluntários; façam seus exercícios físicos religiosamente; alimentem suas mentes com boas leituras, algumas desafiadoras; dedi-quem tempo para a interces-são; compartilhem a história de sua família com as gerações mais novas; aprendam algo novo, que seja desafiador; fa-çam de sua leitura bíblica algo expressivo. Cuidem de flores e de passarinhos. Visitem pes-soas necessitadas. Não vejam televisão exageradamente.1

Meus irmãos idosos, não permitam que o desânimo, a acomodação, a letargia, a falta de criatividade e a ociosidade to-mem o seu coração e os imobili-zem. Que o ânimo renovado, o espírito pronto, a alegria, o dina-mismo, o trabalho sério, tomem plenamente o seu coração. Que o trabalho e o descanso sejam instrumentos de adoração ao Senhor. Seja o nosso Deus glo-rificado em sua vida de trabalho, atividade intensa em favor dos que mais precisam.

1 GRELLERT, Manfred. Seguir a Jesus Cristo envolve coração, cabeça e mãos. Artigo. Revista Ultimato: Viçosa--MG. Setembro/Outubro-2015, p. 29.

da década de 70: “Ao orarmos, Senhor”; “Céu, lindo céu”; “Como agradecer a Jesus?”; “Deixa o Salvador te ajudar”; “Ele é meu e teu Senhor”; “Pai, faz-nos um”; “Porque vivo está”; “Santo, Santo, Pai Bon-doso”; “Sim, com certeza meu Senhor aqui está” e “Somos um pelos laços do amor”.

É possível observar, portanto, que jovens e hinos tradicionais podem ser aliados. Desejo que as Igrejas Batistas ensinem suas juventudes a enaltecer a hinódia Batista, de forma que a valorização da nossa produ-ção hinológica seja resgatada e os hinos não se percam na história.

Pijama ou macacão?

Hinos para a juventude - (Parte II)

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15o jornal batista – domingo, 27/08/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Vivemos em uma época em que a va-lorização do indi-víduo tem sido um

ponto essencial. Em 1989 fui convidado para o encontro “Geração 90”, em Brasília, para falar sobre quais se-riam as tendências que de-senhariam a cultura e a vida a partir da década de 90. Lembro-me que a primeira tendência que apontei, de cerca de 12, foi o triunfo do indivíduo, isto é, estaríamos entrando em uma época em que as pessoas, em termos individuais, seriam a fonte de toda verdade, quando desapareceriam as verdades universais e valeria mais o que a pessoa estava sentindo/pensando, do que a realidade em si. Essa tendência tem se concretizando dia após dia. Já não há mais uma fonte de verdade única e, para muitos, nem a Bíblia, que tem perdi-do seu papel regulador e in-dicador de como deveria ser nossa vida, relacionamentos e comportamento, além, é claro, da compreensão dou-trinária/teológica, teria tal autonomia. Assim, ela tem sido substituída pelo que o indivíduo pensa e sente. Aliás, no artigo passado desta Coluna focalizei exatamente isso, que vale mais as opini-ões do que os fatos em si.

O título deste artigo me veio à mente após ouvir uma conversa de um líder mani-festando seu sentimento para outro líder por causa de um questionamento de um en-caminhamento que foi feito. Então, hoje é plenamente “justificável” expressar seu sentimento de mágoa, rancor, inveja, ciúme e todo conjun-to que você possa imaginar, sem dispensar tom agressivo de voz e ainda acompanhado de ações gestuais para enfa-tizar o sentimento que está sendo expresso.

Imediatamente veio à mi-nha mente uma avaliação so-bre a situação. Perguntei-me,

como cristão, em primeiro lugar, depois como profes-sor de Ética, como eu posso entender uma mágoa? Posso entender como um senti-mento pertencente ao fruto do Espírito ou a alguma bem--aventurança, ou mesmo a alguma virtude que temos no Novo Testamento, própria da vida cristã? Não conse-gui encontrar a resposta em nenhum desses caminhos. Aliás, encontrei sim, um sentimento ligado às obras da natureza pecaminosa que antecedem à descrição do fruto do Espírito (Gálatas 5) e em outras tantas passagens do Novo Testamento.

É interessante notar o de-senvolvimento do conceito da disfunção que chamamos de “pecado” na Bíblia.• No Antigo Testamento:

temos uma visão objetiva (fora do ser humano), so-ciológica, é fazer ou não fazer algo que seja con-tra os ideais divinos. Veja que nos dez mandamentos

temos exatamente isso e mesmo no mandamento sobre não ter outros deu-ses, temos ação.

• Em Jesus: temos uma visão subjetiva, espiritual, psico-lógica, afetiva, pois é pen-sar ou sentir de forma que venha a contradizer os ide-ais divinos. Por exemplo, Jesus vai no âmago das nossas ações ao discutir dois dos dez mandamen-tos: (1) matar nos dez man-damentos (ação objetiva, social) acaba tendo como precursor o sentimento do ódio (que é interno do ser humano, residindo na vida espiritual, psicológica e sentimental); (2) adulte-rar nos dez mandamentos (ação objetiva, psico-só-cio-sexual) acaba tendo como precursor a atuação mental e sentimental, por-que não espiritual tam-bém, de ter sentimentos ou alimentação mental sexual com outra pessoa fora do matrimônio.

• Em Paulo: temos uma vi-são mais profunda ainda, espiritual, mas também on-tológica, isto é, que afeta mais profundo do ser hu-mano, que é a sua própria essência. Aqui temos o ser. Em Romanos 7, Paulo ensina que queremos pra-ticar o bem, mas temos a natureza pecaminosa que nos impede disso. Temos como que uma “fábrica de ações pecaminosas” dentro de nós.

Depois de toda essa re-flexão fiquei imaginando como é comum nos dei-xarmos levar pela cultura e ideologia presente, em vez de depositarmos nos-sos sentimentos no altar de Deus (Romanos 12.1-3) e deixarmos que Ele cuide de situações que venham até mesmo provocar em nós mágoa, ira ou qualquer outro sentimento que não é acolhido pelas virtudes cristãs do Novo Testamento (Romanos 8).

A situação me causou mui-to espanto, pois era um líder naquela situação e fiquei pensando que imaginário aquela atitude geraria em alguma ovelha daquele líder se estivesse presente naquele momento? Ou como líderes atuamos de uma maneira em um ambiente e de outra ma-neira quando estamos diante das nossas ovelhas? Não seria isso um tipo de esquizofrenia espiritual?

Talvez você poderia me questionar, dizendo: “Então não posso expressar meus sentimentos?”. Eu diria que sim, com certeza, e por que não seguir o exemplo de Jesus, quando expressou seu sentimento de angústia antes da cruz, em secreto, diante do Pai, lá no jardim do Get-semani?

Vale aqui o título daquele famoso livro de Sheldon: “Em seus passos, o que fa-ria Jesus?”. Fica este desafio para sua reflexão, seja líder ou não.

Estou magoado com você!!!???

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