H740PB0071E_EIA

MANUAL Nr. : H740PB0071E

Nr. de Srie :

Antes de usar esta mquina e equipamentos, entenda totalmente o contedo deste manual para assegurar a operao correta. Se voc tiver alguma dvida, solicite esclarecimento no Centro Tcnico ou Centro Tecnolgico mais prximo.

?1. Certifique-se de observar as precaues de segurana descritas neste manual e o contedo das plaquetas

de segurana na mquina e equipamentos. A falha pode causar srias leses pessoais ou danos materiais. Substitua qualquer plaqueta de segurana faltante o mais rpido possvel.

2. Nenhuma modificao que afete a segurana da operao deve ser executada. Se tais modificaes forem necessrias, contate o Centro Tcnico ou Centro Tecnolgico mais prximo.

3. Com a finalidade de explicar a operao da mquina e dos equipamentos, algumas ilustraes podem no incluir as caractersticas de segurana, tais como tampas, portas, etc. Antes de iniciar a operao, certifique-se que todos os itens estejam no lugar.

4. Este manual foi considerado completo e preciso na poca da publicao, entretanto, devido ao nosso desejo de melhorar constantemente a qualidade e especificaes de todos os nossos produtos, ele est sujeito alterao ou modificao. Se voc tiver alguma dvida, contate o Centro Tcnico ou Centro Tecnolgico mais prximo.

5. Sempre conserve este manual prximo ao maquinrio, para uso imediato.

6. Se um novo manual for necessrio, solicite o mesmo no Centro Tcnico ou Centro Tecnolgico mais prximo, informando o nmero do manual ou o nome da mquina, nmero de srie e nome do manual.

Emitido pela Seo de Publicaes de Manuais, Yamazaki Mazak Corporation, Japo?

10. 2006 33

PROGRAMAO MANUAL?do

MAZATROL MATRIX NEXUS (para Mquinas de Torneamento)

Programa EIA/ISO

AVISO IMPORTANTE????

C-1

NDICE Pgina

1 UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA................... 1-1

1-1 Unidades de Entrada de Dados do Programa....................................................1-1

1-2 Unidades de Configurao de dados .................................................................1-1

1-3 Dados Dcuplos do Programa ...........................................................................1-1

2 FORMATOS DE DADOS..................................................................... 2-1

2-1 Cdigos da Fita ..................................................................................................2-1

2-2 Formatos de Programa.......................................................................................2-5

2-3 Formato de Armazenamento de Dados da Fita..................................................2-6

2-4 Salta Bloco Opcional ..........................................................................................2-6

2-5 Nmero de Programa, Nmero de Seqncia e Nmero de Bloco: O, N...........2-7

2-6 Paridade-H/V......................................................................................................2-8

2-7 Lista de Cdigos G...........................................................................................2-10

3 REGISTROS DE BUFFER .................................................................. 3-1

3-1 Buffer de Entrada ...............................................................................................3-1

3-2 Buffer de Pr-Leitura ..........................................................................................3-2

4 PROGRAMAO DE POSIO......................................................... 4-1 4-1 Mtodo de Entrada de Dados Dimensionais ......................................................4-1

4-1-1 Entrada de dados absolutos/incrementais (Srie T) .............................................. 4-1

4-2 Seleo de Sistema em Polegadas/Milmetros: G20/G21..................................4-2

4-3 Entrada de Ponto Decimal..................................................................................4-3

C-2

4-4 ATIVA/CANCELA Entrada de Coordenadas Polares: G122/G123.....................4-6

4-5 ATIVA/CANCELA Comando Radial do Eixo X: G122.1/G123.1.........................4-7

5 FUNES DE INTERPOLAO ........................................................ 5-1 5-1 Comando de Posicionamento (Avano Rpido): G00 ........................................5-1

5-2 Posicionamento em Sentido nico: G60 ............................................................5-4

5-3 Comando de Interpolao Linear: G01...............................................................5-5

5-4 Comandos de Interpolao Circular: G02, G03..................................................5-7

5-5 Comandos de Interpolao Circular com Raio Designado: G02, G03 .............5-10

5-6 Comandos de Seleo de Plano: G17, G18, G19............................................5-12

5-6-1 Vista geral ........................................................................................................... 5-12

5-6-2 Mtodos de seleo de planos............................................................................ 5-12

5-7 ATIVA/CANCELA Interpolao de Coordenadas Polares: G12.1/G13.1..........5-13

5-8 Interpolao de Eixo Virtual: G07.....................................................................5-17

5-9 Comando Interpolao Cilndrica: G07.1..........................................................5-18

5-10 Rosqueamento .................................................................................................5-21

5-10-1 Rosqueamento de passo constante: G32............................................................ 5-21

5-10-2 Rosqueamento em polegada: G32...................................................................... 5-24

5-10-3 Rosqueamento contnuo ..................................................................................... 5-25

5-10-4 Rosqueamento de passo varivel: G34............................................................... 5-26

5-10-5 Rosqueamento com interpolao do eixo C: G01.1 ............................................ 5-27

5-10-6 Correo automtica da posio de incio de rosqueamento (para variao em um ciclo de rosqueamento) ........................................................................... 5-29

5-11 Interpolao Helicoidal: G17, G18, G19 e G02, G03........................................5-31

C-3

6 FUNES DE AVANO..................................................................... 6-1 6-1 Velocidades de Avano Transversal Rpido ......................................................6-1

6-2 Velocidades de Avano de Corte .......................................................................6-1

6-3 Avano Sncrono/Assncrono: G99/G98.............................................................6-1

6-4 Selecionando uma Veloc. de Avano e Efeitos em Cada Eixo de Controle .......6-3

6-5 Passos de Abertura de Rosca............................................................................6-6

6-6 Acelerao/Desacelerao Automtica..............................................................6-7

6-7 Fixao da Velocidade .......................................................................................6-7

6-8 Comando de Checagem de Parada Exata: G09 ................................................6-8

6-9 Comando do Modo Checagem de Parada Exata: G61 ....................................6-11

6-10 Comando de Reduo Automtica nos Cantos: G62.......................................6-11

6-11 Comando Modo Rosqueamento: G63 ..............................................................6-16

6-12 Comando Modo de Usinagem de Corte: G64 ..................................................6-16

7 FUNES TEMPO DE PARADA........................................................ 7-1 7-1 Comando de Tempo de Parada: (G98) G04 ......................................................7-1

7-2 Comando de Tempo de Parada em Nmero de Revolues: (G99) G04 ..........7-2

8 FUNES MISCELNEAS................................................................. 8-1 8-1 Funes Miscelneas (Cdigo M com 3 Dgitos) ...............................................8-1

8-2 Funes Miscelneas Nmero 2 (Dgito A8/B8/C8) ...........................................8-2

9 FUNES SPINDLE........................................................................... 9-1 9-1 Funo Spindle (Analgica, Dgito S5)...............................................................9-1

9-2 LIGA/DESLIGA Controle da Velocidade Superficial Constante: G96/G97 .........9-1

C-4

9-3 Configurao da Fixao da Velocidade do Spindle: G50 .................................9-3

10 FUNES DA FERRAMENTA.......................................................... 10-1 10-1 Funo da Ferramenta (Cdigo T de 4 Dgitos) ...............................................10-1

10-2 Funo da Ferramenta (Cdigo T de 6 Dgitos) ...............................................10-2

10-3 Funo da Ferramenta (Cdigo T de 8 Dgitos) ...............................................10-2

11 FUNES DE COMPENSAO DA FERAMENTA ......................... 11-1 11-1 Compensao da Ferramenta..........................................................................11-1

11-2 Compensao da Posio da Ferramenta .......................................................11-3

11-3 Compensao do Raio da Ponta da Ferramenta: G40, G41, G42 ...................11-5

11-3-1 Geral ................................................................................................................... 11-5

11-3-2 Ponto da ponta da ferramenta e direes de compensao................................ 11-7

11-3-3 Operaes de compensao do raio da ferramenta............................................ 11-8

11-3-4 Outras operaes durante a compensao do raio da ferramenta .................... 11-15

11-3-5 Comandos G41/G42 e designao I, J, K ......................................................... 11-22

11-3-6 Interrupes durante a compensao do raio da ferramenta............................. 11-27

11-3-7 Precaues gerais na compensao do raio da ferramenta.............................. 11-29

11-3-8 Checagem da interferncia ............................................................................... 11-30

11-4 Configurao dos Dados Programados: G10.................................................11-35

11-5 Compensao da Ferramenta Baseada nos Dados da Ferramenta MAZATROL....................................................................................................11-44

11-5-1 Parmetros de seleo ..................................................................................... 11-44

11-5-2 Compensao do dimetro da ferramenta ........................................................ 11-45

11-5-3 Atualizao dos dados da ferramenta (durante a operao automtica) ........... 11-45

C-5

12 FUNES DE SUPOTE DE PROGRAMA........................................ 12-1 12-1 Ciclos Fixos de Tormeamento..........................................................................12-1

12-1-1 Ciclo de tormeamento longitudinal: G90.............................................................. 12-2

12-1-2 Ciclo de rosqueamento: G92............................................................................... 12-4

12-1-3 Ciclo de tormeamento transversal: G94 .............................................................. 12-6

12-2 Ciclos Fixos Compostos ...................................................................................12-8

12-2-1 Ciclo de desbaste longitudinal: G71 .................................................................... 12-9

12-2-2 Ciclo de desbaste transversal: G72................................................................... 12-14

12-2-3 Ciclo de desbaste de contorno-paralelo: G73.................................................... 12-16

12-2-4 Ciclo de acabamento: G70................................................................................ 12-20

12-2-5 Ciclo de corte longitudinal: G74......................................................................... 12-21

12-2-6 Ciclo de corte transversal: G75 ......................................................................... 12-24

12-2-7 Ciclo composto de usinagem de rosca: G76 ..................................................... 12-27

12-2-8 Pontos de checagem para ciclos fixos compostos: G70 a G76 ......................... 12-34

12-3 Ciclos Fixos de Usinagem de Furo: G80 a G89 .............................................12-37

12-3-1 Pontos principais............................................................................................... 12-37

12-3-2 Ciclo de usinagem de furo profundo face/dimetro: G83/G87 ........................... 12-40

12-3-3 Ciclo de rosqueamento face/dimetro: G84/G88............................................... 12-41

12-3-4 Ciclo de mandrilamento face/dimetro: G85/G89 .............................................. 12-42

12-3-5 Ciclo de rosqueamento sncrono face/dimetro: G84.2/G88.2 .......................... 12-42

12-3-6 Cancelamento de ciclo fixo de usinagem de furo: G80...................................... 12-44

12-3-7 Pontos de checagem para usar ciclos fixos de usinagem de furo...................... 12-44

12-3-8 Programas de amostra com ciclos fixos de usinagem de furo ........................... 12-46

12-4 Ciclos de Modelos de Usinagem de Furo: G234.1/G235/G236/G237.1.........12-47

C-6

12-4-1 Vista geral ......................................................................................................... 12-47

12-4-2 Furos em um crculo: G234.1 ............................................................................ 12-47

12-4-3 Furos em uma linha: G235................................................................................ 12-49

12-4-4 Furos em um arco: G236 .................................................................................. 12-51

12-4-5 Furos em um gradeamento (grelha): G237.1 .................................................... 12-52

12-5 Controle do Subprograma: M98, M99 ............................................................12-54

12-6 Fim do Programa: M02, M30, M998, M999 ....................................................12-61

12-7 Quebra de Canto (Chanfro) e Arredondamento de Canto de ngulo Reto ....12-62

12-8 Quebra de Canto (Chanfro) e Arredondamento de Canto..............................12-65

12-8-1 Quebra de canto (Chanfro) com ngulo arbitrrio: , C_..................................... 12-65

12-8-2 Arredondamento em canto de ngulo arbitrrio: , R_ ........................................ 12-66

12-9 Comandos de ngulo Linear ..........................................................................12-67

12-10 Funo de Chamada de Macro: G65, G66, G66.1, G67 ................................12-68

12-10-1 Macros do usurio............................................................................................. 12-68

12-10-2 Instrues de chamada de macro ..................................................................... 12-69

12-10-3 Variveis ........................................................................................................... 12-78

12-10-4 Tipos de variveis ............................................................................................. 12-80

12-10-5 Comandos de operao aritmtica.................................................................. 12-105

12-10-6 Comandos de controle .................................................................................... 12-109

12-10-7 Comandos de sada externa (Sada via RS-232C).......................................... 12-113

12-10-8 Comandos de sada externa (Sada para o disco rgido)................................. 12-115

12-10-9 Precaues ..................................................................................................... 12-117

12-10-10 Exemplos especficos de programao usando macros do usurio ............. 12-119

C-7

13 FUNES DE CONFIGURAO DO SISTEMA DE COORDENADAS .............................................................................. 13-1

13-1 Funo de Configurao do Sistema de Coordenadas: G50 ...........................13-1

13-2 Cancelamento do Sistema de Coordenadas MAZATROL: G52.5....................13-5

13-3 Seleo de Sistema de Coordenadas MAZATROL: G53.5 ..............................13-7

13-4 Seleo de Sistema de Coordenadas da Pea de Trabalho: G54 a G59.........13-9

13-5 Configurao e Seleo de Sistema Adicional de Coordenadas da Pea de Trabalho: G54.1 (Opo)...........................................................................13-10

13-6 Deslocamento do Sistema de Coordenadas da Pea de Trabalho ................13-12

13-7 Troca de Sistema de Coordenadas da Pea de Trabalho por Comando de Programa...................................................................................................13-12

13-8 Seleo do Sistema de Coordenadas da Mquina: G53................................13-13

13-9 Seleo do Sistema Local de Coordenadas: G52..........................................13-14

13-10 Retorno Automtico para o Ponto de Referncia (Ponto Zero): G28, G29.....13-15

13-11 Retorno para o Segundo Ponto de Referncia (Ponto Zero): G30.................13-17

13-12 Retorno para o Comando de Checagem do Ponto de Referncia: G27.........13-19

13-13 ATIVA/CANCELA Converso das Coordenadas Programadas: G68.5/G69.5...................................................................................................13-20

14 FUNES DE SUPORTE DE MEDIO ......................................... 14-1 14-1 Funo Salta Bloco: G31..................................................................................14-1

14-1-1 Descrio da funo ........................................................................................... 14-1

14-1-2 Valor do movimento por inrcia na execuo de um bloco G31 .......................... 14-3

14-1-3 Erro de leitura das coordenadas de salta bloco................................................... 14-4

15 FUNES PROTETORAS ............................................................... 15-1

C-8

15-1 LIGA/DESLIGA Checagem Prvia de Movimentos: G22/G23..........................15-1

16 FUNO DE CONTROLE DE DOIS SISTEMAS .............................. 16-1 16-1 ATIVA/CANCELA Eixo de Controle de Usinagem Transversal:

G110/G111.......................................................................................................16-1

16-2 Funo de Sada de Cdigos M, S, T e B para o Sistema Oposto: G112........16-5

17 USINAGEM POLIGONAL.................................................................. 17-1

17-1 ATIVA/CANCELA Usinagem Poligonal: G51.2/G50.2 ......................................17-1

18 MACROS DE MEDIO ................................................................... 18-1

19 CICLO DE ROSQUEAMENTO TORNADO (G130) ........................... 19-1

20 TELA DE PROGRAMA EIA/ISO........................................................ 20-1

20-1 Procedimentos para Construir um Programa EIA/ISO .....................................20-1

20-2 Editando a Funo Tela de PROGRAMA EIA/ISO...........................................20-2

20-2-1 Geral ................................................................................................................... 20-2

20-2-2 Procedimento de operao ................................................................................. 20-2

20-3 Entrada de Macroinstruo ..............................................................................20-8

20-4 Diviso de Tela (Compartilhamento de Dados)................................................20-9

20-5 Editando Programas Armazenados em reas de Memria Externa ..............20-12

E

Erro! Estilo no definido.

S-1

PRECAUES DE SEGURANA

Prefcio As precaues de segurana relacionadas unidade CNC (que, no restante deste manual, ser chamada simplesmente de unidade NC) fornecidas nesta mquina so explicadas abaixo. No apenas as pessoas que criam programas, mas tambm as que operam a mquina devem entender totalmente o contedo deste manual para garantir a operao segura da mquina.

Leia todas estas precaues de segurana mesmo se seu modelo NC no possuir as funes correspondentes ou unidades opcionais, e se parte das precaues no se aplicarem.

Regra

1. Esta seo contm as precaues a serem observadas com mtodos e condies de trabalho normalmente esperados. Entretanto, operaes e/ou condies de trabalho inesperadas podem ocorrer no local do usurio. Portanto, durante a operao diria da mquina, o usurio deve prestar ateno redobrada em sua prpria segurana de trabalho, bem como observar as precaues descritas abaixo.

2. Apesar de este manual conter a maior quantidade de informaes possvel, como no raro que o usurio execute operaes que ultrapassem as presumidas pelo fabricante, nem tudo o que o usurio no pode executar ou o que o usurio no deve executar pode ser totalmente includo neste manual, considerando todas as operaes antecipadamente. Portanto, deve ser entendido que as funes que no esto escritas claramente como executveis so funes no executveis.

3. Os significados de nossas precaues de segurana para PERIGO, AVISO e CUIDADO so como a seguir:

PERIGO

: A falha em seguir estas instrues pode resultar em perda de vida.

AVISO

: A falha em observar estas instrues pode resultar em srios danos vida humana ou ao corpo humano.

CUIDADO

: A falha em observar estas instrues pode resultar em leses menores ou em srios danos mquina.

HGENPA0043E


S-2

Fundamento

AVISO

Aps ligar a energia, mantenha as mos longe das teclas, dos botes ou dos interruptores do painel de operao at que uma exibio inicial tenha ocorrido.

Antes de prosseguir para as prximas operaes, cheque totalmente que os dados corretos foram introduzidos e/ou configurados. Se o operador executar operaes sem estar consciente sobre erros de dados, operaes inesperadas da mquina ocorrero.

Antes de usinar peas de trabalho, execute testes operacionais e certifique-se que a mquina opera corretamente. Nenhuma pea de trabalho deve ser usinada sem a confirmao de operao normal. Cheque rigorosamente a preciso dos programas, executando as funes de variao, bloco nico e outras, ou operando a mquina sem carga. Alm disso, utilize totalmente a funo checagem do percurso da ferramenta, a funo usinagem virtual e outras funes, se fornecidas.

Certifique-se que as velocidades de avano e de rotao apropriadas sejam designadas para os requisitos particulares de usinagem. Sempre compreenda que como as velocidades de avano e de rotao mximas que podem ser usadas so determinadas pelas especificaes da ferramenta a ser empregada, pelas especificaes da pea de trabalho a ser usinada e por diversos outros fatores, as capabilidades reais diferem das especificaes da mquina listadas neste manual. Se velocidades de avano ou de rotao inadequadas forem designadas, a pea de trabalho ou a ferramenta poder escapar abruptamente da mquina.

Antes de executar funes de correo, cheque totalmente se o sentido e a quantidade de correo esto corretos. Uma operao inesperada da mquina ocorrer se uma funo de correo for executada sem ser totalmente entendida.

Os parmetros so configurados, em nossa fbrica, para condies timas de usinagem padro antes da expedio da mquina. Em princpio, estas configuraes no devem ser modificadas. Se for absolutamente necessrio modificar as configuraes, execute modificaes apenas aps ter entendido totalmente as funes dos parmetros correspondentes. Normalmente, as modificaes afetam qualquer programa. Uma operao inesperada da mquina ocorrer se as configuraes forem modificadas sem serem totalmente entendidas.

Observaes sobre as condies de corte recomendadas para o NC

AVISO

Antes de usar as seguintes condies de corte:

- Condies de corte que resultam da Funo Automtica MAZATROL de Determinao das Condies de Corte

- Condies de corte sugeridas pela Funo de Navegao da Usinagem

- Condies de corte para ferramentas que foram sugeridas para serem usadas pela Funo de Navegao da Usinagem

Confirme que todas as precaues necessrias com relao segurana de preparao da mquina foram tomadas especialmente quanto fixao da pea de trabalho e preparao da ferramenta.

Confirme que a porta da mquina esteja seguramente fechada antes de comear a usinagem. A falha em confirmar a segurana de preparao da mquina pode resultar em leses srias ou em morte.


S-3

Programao

AVISO

Cheque totalmente se as configuraes dos sistemas de coordenadas esto corretas. Mesmo que os dados do programa designado estejam corretos, erros nas configuraes do sistema podem fazer com que a mquina opere em locais inesperados e que a pea de trabalho escape abruptamente da mquina em caso de contacto com a ferramenta.

Durante o controle de manuteno da velocidade superficial, medida que as coordenadas atuais da pea de trabalho se aproximam do centro (velocidade de corte constante), a velocidade do spindle aumenta significativamente. No caso de um torno, a pea de trabalho pode at ser projetada para fora se a fora de fixao diminuir. Portanto, os limites de velocidade de segurana devem ser observados ao designar as velocidades do spindle.

Mesmo aps a seleo do sistema em polegadas/mtrico, as unidades de programas, de informaes sobre a ferramenta ou de parmetros que foram registrados at este momento no so convertidas. Cheque totalmente estas unidades de dados antes de operar a mquina. Se a mquina for operada sem que as checagens tenham sido feitas, mesmo os programas corretos j existentes podem fazer com que a mquina opere diferentemente de como operava anteriormente.

Se um programa que contm comandos de dados absolutos e comandos de dados incrementais for executado ao contrrio do seu significado original, uma operao totalmente inesperada da mquina ocorrer. Cheque novamente o esquema de comandos antes de executar os programas.

Se um comando incorreto de seleo de plano for designado para uma ao da mquina, como, por exemplo, usinagem de interpolao circular ou usinagem de ciclo fixo, a ferramenta pode colidir com a pea de trabalho ou com uma pea da mquina, uma vez que os movimentos presumidos dos eixos de controle e os movimentos reais sero sobrepostos. (Esta precauo aplica-se somente s unidades NC que possuem funes EIA (Eletronic Industries Association)).

A imagem de espelho, se validada, muda significativamente as aes subseqentes da mquina. Use a funo imagem de espelho somente aps entender totalmente o descrito acima. (Esta precauo aplica-se somente s unidades NC que possuem funes EIA.)

Se os comandos do sistema de coordenadas da mquina ou os comandos de retorno posio de referncia forem designados com uma funo de correo que permanece vlida, a correo pode tornar-se temporariamente invlida. Se isto no for completamente entendido, a mquina pode parecer operar de forma contrria s expectativas do operador. Execute os comandos acima somente aps tornar invlida a correspondente funo de correo. (Esta precauo aplica-se somente s unidades NC que possuem funes EIA.)

A funo de barreira executa checagens de interferncias baseadas nos dados da ferramenta designada. Introduza as informaes de ferramentas que se equiparam s ferramentas efetivamente usadas. Caso contrrio, a funo de barreira no funcionar corretamente.

Os sistemas de comando de cdigo G e de cdigo M diferem, especialmente para torneamento, entre as mquinas INTEGREX e-Series e as outras mquinas de torneamento. A designao de um comando incorreto de cdigo G ou de cdigo M resulta em uma operao da mquina totalmente no pretendida. Entenda completamente o sistema de comandos de cdigo G e de cdigo M antes de usar este sistema.

Programa de amostra

Mquinas INTEGREX e-Series Mquinas de torneamento

S1000M3 O spindle de fresamento gira a 1000 min1. O spindle de torneamento gira a 1000 min1.

S1000M203 O spindle de torneamento gira a 1000 min1. O spindle de fresamento gira a 1000 min1.


S-4

Nas mquinas INTEGREX e-Series, as coordenadas programadas podem ser giradas usando uma unidade de indexao do programa MAZATROL e um comando G68 (comando de rotao de coordenadas) do programa EIA. Entretanto, por exemplo, quando o eixo B girado 180 graus ao redor do eixo Y para executar uma usinagem com o spindle de torneamento nmero 2, o lado positivo do eixo X no sistema de coordenadas programado tem sentido descendente e, se o programa for criado ignorando este fato, o movimento resultante da ferramenta para posies inesperadas pode causar colises. Para criar o programa com o lado positivo do eixo X orientado no sentido ascendente, use a funo espelho na unidade do WPC ou a funo imagem de espelho atravs do cdigo G (G50.1, G51.1).

Aps modificar os dados da ferramenta especificados no programa, certifique-se de executar a funo checagem do percurso da ferramenta, a funo Usinagem Virtual e outras funes, e confirme que o programa est operando adequadamente. A modificao dos dados da ferramenta pode fazer com que at mesmo um programa de usinagem comprovado na prtica mude seu status operacional. Se o usurio operar a mquina sem ter conscincia de qualquer alterao no status do programa, podem ocorrer interferncias com a pea de trabalho devido a uma operao inesperada. Por exemplo, se durante o incio da operao automtica a aresta de corte da ferramenta estiver presente dentro do blanque (pea no usinada) incluindo a folga especificada na unidade comum do programa MAZATROL, necessrio ter cuidado, uma vez que a ferramenta se mover desta posio diretamente para o ponto de aproximao, pois no h obstruo sendo considerada presente neste percurso. Por esta razo, antes de iniciar a operao automtica, certifique-se que durante o incio da operao automtica a aresta de corte da ferramenta est presente fora da pea de trabalho, incluindo a folga especificada na unidade comum do programa MAZATROL.

CUIDADO

Se o posicionamento independente eixo-a-eixo for selecionado e se, simultaneamente, o avano rpido for selecionado para cada eixo, os movimentos para o ponto final geralmente no se tornaro lineares. Portanto, antes de usar estas funes, certifique-se que nenhuma obstruo esteja presente no percurso.

Antes de iniciar a operao de usinagem, certifique-se de confirmar todo o contedo do programa obtido por converso. Imperfeies no programa podem causar danos mquina e leses ao operador.


S-5

Operaes

AVISO

As funes de bloco nico, manuteno do avano e variao podem ser invalidadas usando as variveis de sistema #3003 e #3004. A execuo deste procedimento significa uma importante mudana que invalida as operaes correspondentes. Portanto, antes de usar estas variveis, notifique devidamente as pessoas relacionadas. Alm disso, o operador deve checar as configuraes das variveis do sistema antes de comear as operaes acima.

Se interveno manual durante a operao automtica, travamento da mquina, a funo imagem de espelho ou outras funes forem executadas, os sistemas de coordenadas da pea de trabalho sero deslocados. Ao reiniciar a mquina aps interveno manual, travamento da mquina, a funo imagem de espelho ou outras funes, considere as quantidades resultantes do deslocamento e tome as medidas adequadas. Se a operao for reiniciada sem que as medidas adequadas sejam tomadas, podem ocorrer colises com a ferramenta ou com a pea de trabalho.

Use a funo de operao a seco para checar a operao normal da mquina sem carga. Uma vez que, neste momento, a velocidade de avano torna-se uma velocidade de operao a seco diferente da velocidade de avano designada para o programa, os eixos podem mover-se a uma velocidade de avano maior que o valor programado.

Aps a operao ter sido temporariamente parada e aps comandos de insero, excluso, atualizao e de outros comandos terem sido executados no programa ativo, uma operao inesperada da mquina pode ocorrer caso aquele programa seja reiniciado. Nenhum destes comandos deve, a princpio, ser designado para o programa ativo.

CUIDADO

Durante a operao manual, cheque totalmente os sentidos e as velocidades do movimento axial.

Para uma mquina que requer retorno manual posio inicial (home), execute as operaes de retorno manual posio inicial aps ligar a energia. Como os limites de curso controlados pelo software permanecero inoperantes at que o retorno manual posio inicial seja completado, a mquina no parar mesmo se ultrapassar a rea limite. Conseqentemente, srios danos mquina ocorrero.

No designe um multiplicador de pulso incorreto ao executar operaes manuais do pulso de avano por manivela. Se o multiplicador for configurado para 1000 vezes e a manivela for operada inadvertidamente, o movimento axial se tornar mais rpido do que o esperado.


S-6

ANTES DE USAR A UNIDADE NC

Garantia limitada A garantia do fabricante no cobre nenhum problema que ocorrer se a unidade NC for usada para qualquer propsito ao qual no se destina. Tenha conscincia disso ao operar a unidade.

Exemplos de problemas que ocorrem se a unidade NC for usada para qualquer propsito ao qual no se destina esto listados abaixo.

1. Problemas associados com o, e causados pelo, uso de qualquer produto de software comercialmente disponvel (incluindo aqueles criados pelo usurio)

2. Problemas associados com o, e causados pelo, uso de qualquer sistema operacional Windows

3. Problemas associados com o, e causados pelo, uso de qualquer equipamento de computador comercialmente disponvel

Ambiente de operao

1. Temperatura ambiente

Durante a operao da mquina: 0 a 50C (32 a 122F)

2. Umidade relativa

Durante a operao da mquina: 10 a 75% (sem formao de orvalho) Nota: medida que a umidade aumenta, o isolamento deteriora, fazendo com que peas de

componentes eltricos deteriorem rapidamente.

Guardando os dados de cpia de segurana Nota: No tente excluir ou modificar os dados armazenados na seguinte pasta.

Pasta de Armazenamento de Dados para Recuperao: D:\MazakBackUp

Apesar desta pasta no ser usada quando a unidade NC est operando normalmente, ela contm dados importantes que permitem a rpida recuperao da mquina se ela falhar.

Se estes dados forem excludos ou modificados, a unidade NC pode requerer um longo tempo de recuperao. Certifique-se de no modificar ou excluir estes dados.

E

UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA 1

1-1

1 UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA

1-1 Unidades de Entrada de Dados do Programa Os movimentos nos eixos de coordenadas devem ser comandados no modo MDI (Manual Data Input = Entrada Manual de Dados) ou no programa de usinagem. Os dados de movimento so expressos em milmetros, polegadas ou graus.

1-2 Unidades de Configurao de Dados Vrios dados normalmente usados para eixos de controle, como, por exemplo, dados de compensao, devem ser configurados para a mquina executar uma operao desejada. As unidades de configurao de dados e as unidades de entrada de dados do programa esto listadas abaixo.

Eixo linear

Sistema em mm Sistema em polegadas Eixo de rotao

Unidades de entrada de dados do programa 0.0001 mm 0.00001 0.0001 graus Unidades de configurao de dados 0.0001 mm 0.00001 0.0001 graus

Nota 1: A seleo do sistema em polegadas/milmetros pode ser feita livremente, usando o bit 4 do parmetro F91 (0 para milmetros, 1 para polegadas; o qual validado pela ao de ativar ou desativar o bit) ou os comandos de cdigos G (G20, G21). A seleo, usando os comandos de cdigos G, vlida apenas para a entrada de dados do programa. Portanto, as variveis e os dados de compensao (tais como, dados de compensao da ferramenta) devem ser configurados antecipadamente, usando a unidade apropriada (polegada ou mm) p/ as exigncias peculiares de usinagem.

Nota 2: Dados em unidades em mm e polegadas no podem ser usados ao mesmo tempo.

1-3 Dados Dcuplos do Programa Usando um parmetro predeterminado, os dados do programa de usinagem podem ser processados como foram configurados em unidades de um mcron. Pode haver casos em que um programa de usinagem que foi configurado em unidades de um mcron deva ser usado com uma unidade de controle numrico baseada em incrementos de 0.1 mcron. Em tais casos, o uso deste parmetro permite que a mquina execute as operaes de usinagem requeridas sem reescrever o programa. Use o bit 0 do parmetro de usurio F91 para este propsito. Todos os tipos de dados de coordenadas (dados de movimento do eixo) que no apresentam ponto decimal sero multiplicados por um fator de 10. Isto no se aplica, de fato, a dados de compensao da ferramenta pr-configurados, designados com os endereos H e D.

Distncia de movimento quando os comandos do programa so executados

MAZATROL (B) Eixo de controle

Comando do programa NC (A) para o qual o

programa foi preparado Bit 0 de F91 = 0 Bit 0 de F91 = 1

Aplicabilidade do programa

(A) (B)

Eixo linear X1 (Y1 / Z1) 1 mcron 0.1 mcron 1 mcron Aplicvel Eixo de rotao B1 0.001 0.0001 0.001 Aplicvel

1 UNIDADES DE ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA

1-2

- NOTA -

E

FORMATOS DE DADOS 2

2-1

2 FORMATOS DE DADOS

2-1 Cdigos da Fita Esta unidade de controle numrico (a qual no restante deste manual ser chamada simplesmente de unidade NC) usa informaes de comando que consistem em letras do alfabeto (A, B, C .... Z), nmeros (0, 1, 2 .... 9), e sinais (+, , /, e assim por diante). Esses smbolos alfanumricos e sinais so chamados coletivamente de caracteres. Em fita de papel, estes caracteres so representados como uma combinao de um mximo de oito furos perfurados. Esta representao chamada de cdigo. A unidade NC usa cdigos EIA (RS-244-A) ou cdigos ISO (R-840). Nota 1: Os cdigos no includos nos cdigos da fita mostrados na figura 2-1 resultaro em

erro quando eles forem lidos. Nota 2: De todos os cdigos especificados como cdigos ISO, mas no especificados como

cdigos EIA, somente os seguintes cdigos podem ser designados usando os parmetros de entrada/sada de dados (Fita) TAP9 a TAP14:

[ Abrir Colchete ] Fechar Colchete # Sustenido Asterisco = Sinal de igual : Dois pontos

Entretanto, voc no pode designar cdigos que coincidam com cdigos existentes ou que resultem em erro de paridade.

Nota 3: A identificao dos cdigos EIA/ISO feita automaticamente de acordo com o primeiro cdigo EOB/LF que aparece depois que a unidade NC tenha sido reconfigurada. (EOB: Fim de Bloco, LF: Avano de Linha)

1. rea de informaes significativas (funo SALTA BLOCO) Durante a operao automtica baseada em fita, o armazenamento de dados na memria ou a procura de dados, a unidade NC ignorar todas as informaes at o primeiro cdigo EOB (;) na fita, quando a unidade for ligada ou reconfigurada. Ou seja, as informaes significativas em uma fita referem-se s informaes contidas no intervalo a partir do qual um caractere ou um cdigo numrico aparece, em seguida ao primeiro cdigo EOB (;) depois que a unidade NC tenha sido reconfigurada, at que um comando de reconfigurao seja dado.

2. Fim de Controle, Incio de Controle

Todas as informaes na rea a partir do Fim de Controle (at o Incio de Controle) sero ignoradas no que se refere ao controle da mquina, sendo certamente exibidas na unidade de exibio de dados. Assim, esta rea pode ser usada para conter informaes, tais como, o nome e o nmero da fita de comandos que no sejam diretamente relacionadas ao controle. Entretanto, durante o armazenamento da fita, as informaes nesta rea tambm sero armazenadas. A unidade NC entrar no status de Entrada do Controle quando a energia for ligada.

2 FORMATOS DE DADOS

2-2

MEP003

E O B

C

O

N U L

1

1

1

1 N U L

D E L

D E L

R

R

R

O N U L

R N U L

1

1 D E L

1

1 N U L

2 D E L

N U L

N U L

C

I

E O B

O nome da fita perfurado em letras maisculas.

/

R

E O B

C

O

N U L

N U L

P

R

1

1

0 C

I

.

O

N

M

A

R

G

O E O B

Incio de Controle Fim de Controle

O nome da fita impresso

Exemplo de cdigo EIA

(

MEP004

Fim de Controle

0

0

0 E O B

G

0

X

8

5

0

0

0

6

4

0

C

U

T

T

E

R S

P

E

T

U

R

N

)

As informaes do operador so impressas. As informaes nesta poro so ignoradas e nada executado.

Y

R E O B

C

R

Exemplo de cdigo ISO

0

0

0

G

0

X

5

0

0

0

4

0

C

U

T

T

E

R S

P

E

T

U

R

N

R C

R

Incio de Controle

3. Cdigo EOR (%) Em geral, o cdigo EOR (Fim de Registro) perfurado nas duas extremidades de uma fita e tem as seguintes funes: - Parar de rebobinar (apenas quando um dispositivo de rebobinamento for fornecido) - Comear a rebobinar durante a procura de dados da fita (apenas quando um dispositivo de

rebobinamento for fornecido) - Eliminar o armazenamento de dados da fita.

FORMATOS DE DADOS 2

2-3

4. Mtodo de criao da fita para operao da fita (apenas quando um dispositivo de rebobinamento for usado)

TEP005

10 cm ; ; ; ; 10 cm % %

2m Primeiro bloco ltimo bloco 2m

Os dois metros de espao da fita no usados nas duas extremidades e a (%) de EOR na cabea no so requeridos quando um dispositivo de rebobinamento no usado.

2 FORMATOS DE DADOS

2-4

A identificao EIA/ISO feita automaticamente ao detectar se EOB ou LF aparece inicialmente aps a unidade NC ter sido reconfigurada.

MEP006

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z +

.

,

/ EOR (Fim de Registro) EOB (Fim de Bloco) ou CR CO (2+4+5) CI (2+4+7)

BS (Retrocesso) TAB SP (Espao) &

DEL (Deletar) AS (Todo Espao = Avano)* AM (Todas Marcas = EOB+DEL)*

8 7 6 5 4 3 2 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z +

.

,

/ % LF (Avano de Linha) ou NL ( (Fim de Controle) ) (Incio de Controle) : # ? =

[ ] BS (Retrocesso) HT (Tabulao Horizontal) SP (Espao) & CR (Retorno do Carro) $ ' (Apstrofe) ; < > ? @ "

DEL (Deletar) NULO DEL (Deletar)

LF ou NL agem como EOB e % age como EOR.

* Os cdigos acima com astersco no so cdigos EIA, mas podem ser usados por questo de convenincia.

[1]

[2]

Cdigo EIA (RS-244-A) Furos de arraste

Nmero do canal

Cdigo ISO (R-840) Furos de arraste

Nmero do canal 8 7 6 5 4 3 2 1

Definvel em parmetros

Fig. 2-1 Cdigos da fita

FORMATOS DE DADOS 2

2-5

Os cdigos da seo [1] s sero armazenados como dados da fita quando estiverem presentes em uma seo de anotaes e ignorados em qualquer outro lugar na rea de informaes significativas. Os cdigos na seo [2] so no operativos e sero sempre ignorados (mas passam pela checagem de paridade V). Uma rea pontilhada indica que a norma EIA no fornece cdigos correspondentes.

2-2 Formatos de Programa Um formato predeterminado para designar informaes de controle para a unidade NC chamado de formato de programa. O formato de programa usado para nossa unidade NC o formato de endereo de palavra.

1. Palavras e endereos

Uma palavra um conjunto de caracteres dispostos como mostrado abaixo e as informaes so processadas em palavras.

Palavra?

Numeral

Letra do alfabeto (endereo)

Configurao da palavra

A letra do alfabeto no incio da palavra chamada de endereo, o qual define o significado de suas informaes numricas seguintes.

Tabela 2-1 Tipo e formato de palavras

Item Comando mtrico Comando em polegadas

Nmero de programa O8 Nmero de seqncia N5 Funo preparatria G3 ou G21 Eixo de movimento

0.0001 mm (grau), 0.00001 pol. X+54 Y+54 Z+54 +54 X+45 Y+45 Z+45 +45

Eixo auxiliar 0.0001 mm (grau), 0.00001 pol. I+54 J+54 K+54 I+45 J+45 K+45

Tempo de parada

0.001 mm (rev), 0.0001 pol.

X54 P8 U54

Avano 0.0001 mm (grau)/min, 0.00001 pol./min F54 (por minuto) F33 (por revoluo)

F45 (por minuto) F24 (por revoluo)

Ciclo fixo

Unidade de entrada

0.0001 mm (grau), 0.00001 pol. R+54 Q54 P8 L4 R+45 Q45 P8 L4

Compensao da ferramenta T2 ou T3

Funo miscelnea M3 4 Funo spindle S5 Funo da ferramenta T4 ou T6

Funo miscelnea nmero 2 B8, A8 ou C8 Subprograma P4 Q5 L4 Nmero de variveis #5

2 FORMATOS DE DADOS

2-6

1. O cdigo O8 aqui indica que o nmero de programa pode ser configurado como um nmero inteiro sem sinal de 8 dgitos aps o O e para X+54, + indica que o valor pode ter sinal (negativo) e o nmero de dois dgitos (54) indica que pontos decimais podem ser usados, e que 5 dgitos antes e 4 dgitos depois do ponto decimal so efetivos (5 + 4 = 9 digitos so efetivos para uma designao sem ponto decimal).

2. O sinal alfa () indica um endereo de eixo adicional. +44 ser usado quando for especificado para o eixo de rotao.

3. O nmero de dgitos nas palavras checado pelo nmero mx. de dgitos nos endereos. 4. Quando dados com ponto decimal forem usados para endereos para os quais entradas

decimais no so disponveis, os nmeros decimais sero ignorados. 5. Se o nmero de dgitos inteiros exceder o formato especificado, um alarme ser emitido. 6. Se o nmero de dgitos decimais exceder o formato especificado, o excesso ser

arredondado.

2. Blocos

Um bloco, unidade de instrues, contm um nmero de palavras que constituem as informaes necessrias para que a mquina NC execute uma operao. O fim de cada bloco deve ser indicado por um cdigo EOB (Fim De Bloco).

3. Programas

Um nmero de blocos forma um programa.

4. Fim de programa

M02, M30, M99, M998, M999 ou % usado como cdigo de fim de programa.

2-3 Formato de Armazenamento de Dados da Fita Da mesma forma que na operao com fita, os dados da fita a serem armazenados na memria podem ser dados de cdigos ISO ou de cdigos EIA. O primeiro cdigo EOB lido aps a reconfigurao usado pela unidade NC para a identificao automtica do sistema de cdigos ISO ou EIA. A rea de dados da fita a serem armazenados na memria , se a unidade NC foi reconfigurada, a partir do caractere imediatamente posterior ao primeiro cdigo EOB at o cdigo EOR e, em todos os outros casos, a partir da posio corrente da fita at o cdigo EOR. Portanto, geralmente, comece a operao de armazenamento de dados da fita aps a reconfigurao da unidade NC.

2-4 Salta Bloco Opcional

1. Funo e propsito

Salta bloco opcional uma funo que seletivamente ignora um bloco especfico dentro de um programa de usinagem que comece com o cdigo de barra /. Qualquer bloco que comece com / ser ignorado se a funo de menu [SALTO BLOCO] estiver configurada para ATIVADA, ou ser executado se esta funo de menu estiver configurada para DESATIVADA. Por ex., se todos os blocos devem ser executados p/ um tipo de pea, mas blocos especficos no devem ser executados para outro tipo de pea, ento, peas diferentes podem ser usinadas usando o mesmo programa que contm o cdigo / no incio dos blocos especficos.

FORMATOS DE DADOS 2

2-7

2. Notas de operao

1. Blocos que j tiverem sido lidos no buffer de pr-leitura no podem ser saltados. 2. Esta funo vlida mesmo durante a procura do nmero de seqncia. 3. Durante o armazenamento de dados da fita (entrada) ou sada, todos os blocos, incluindo

aqueles que possuam um cdigo /, so entrados ou sados, independentemente do status da funo de menu [SALTO BLOCO].

2-5 Nmero de Programa, Nmero de Seqncia e Nmero de Bloco: O, N Nmeros de programa, nmeros de seqncia e nmeros de bloco so usados para monitorar o status da execuo de um programa de usinagem ou para chamar um programa de usinagem, ou um processo especfico dentro de um programa de usinagem. Nmeros de programa so designados para comandar blocos sempre que necessrio. Um nmero de programa deve ser configurado usando a letra O (endereo) e um nmero com um mximo de 8 dgitos posteriores ao O. Os nmeros de seqncia identificam blocos de comando que formam um programa de usinagem. Um nmero de seqncia deve ser configurado usando a letra N (endereo) e um nmero com um mximo de 5 dgitos posteriores ao N. Os nmeros de bloco so contados automaticamente dentro da unidade NC, sendo reconfigurados para 0 toda vez que um nmero de programa ou um nmero de seqncia lido. Estes nmeros sero contados crescentemente com incremento unitrio se o bloco a ser lido no possuir um nmero de programa designado ou um nmero de seqncia designado. Portanto, todos os blocos de um programa de usinagem podem ser definidos de maneira nica, atravs da combinao do nmero de programa, do nmero de seqncia e do nmero de bloco, como mostrado na tabela abaixo.

Exibio no MONITOR do NC Programa de usinagem de entrada no NC

No. de Programa

No. de Seqncia No. de Bloco

O1234 (DEMO. PROG); 1234 0 0 N100 G00 X120. Z100.; 1234 100 0 G98 S1000; 1234 100 1 N102 G71 P210 Q220 I0.2 K0.2 D0.5 F600; 1234 102 0 N200 G98 S1200 F300; 1234 200 0 N210 G01 X0 Z95.; 1234 210 0 G01 X20.; 1234 210 1 G03 X50. Z80. K-15.; 1234 210 2 G01 Z55.; 1234 210 3 G02 X80. Z40. I15.; 1234 210 4 G01 X100.; 1234 210 5 G01 Z30.; 1234 210 6 G02 Z10. K-15.; 1234 210 7 N220 G01 Z0; 1234 220 0 N230 G00 X120. Z150.; 1234 230 0 N240 M02; 1234 240 0 % 1234 240 0

2 FORMATOS DE DADOS

2-8

2-6 Paridade H/V Um mtodo de checar se a fita corretamente criada atravs da checagem da paridade. As checagens de paridade so executadas para checar uma fita quanto a erros de cdigos perfurados, ou seja, quanto a erros de perfurao. Existem dois tipos de checagens de paridade: paridade H e paridade V.

1. Checagem de paridade H

As checagens de paridade H tm o propsito de checar a quantidade de furos perfurados que formam um caractere, sendo executadas durante a operao da fita, durante o carregamento da fita e durante a procura do nmero de seqncia. Um erro de paridade H ocorre nos seguintes casos: - Cdigos ISO

Se um cdigo com um nmero mpar de furos perfurados estiver presente na rea de informaes significativas.

- Cdigos EIA Se um cdigo com um nmero par de furos perfurados estiver presente na rea de informaes significativas ou se furos no perfurados (somente no caso de rodas dentadas) estiverem presentes aps um cdigo significativo em um bloco.

Exemplo 1: Erro de paridade H (para cdigos EIA)

MEP007

Um bloco

Este caractere leva a um erro de Paridade H.

Este caractere no perfurado resultar em um erro de Paridade H.

Estes caracteres no perfurados no resultaro em um erro de Paridade H.

Se um erro de paridade H ocorrer, a fita parar na posio ao lado do cdigo do erro.

FORMATOS DE DADOS 2

2-9

2. Checagem de paridade V

As checagens de paridade V sero executadas durante a operao da fita, o carregamento da fita ou a procura do nmero de seqncia, se o item de checagem de paridade V na tela de PARAMETRO estiver configurado para LIGADO. Entretanto, durante a operao da memria, a paridade V no ser checada. Um erro de paridade V ocorre no seguinte caso: Se um nmero mpar de cdigos estiver presente na rea de informaes significativas a partir do primeiro cdigo significativo na direo vertical at o cdigo EOB (;), ou seja, se um nmero mpar de caracteres estiverem presentes em um bloco. No evento de um erro de paridade V, a fita pra em um cdigo ao lado do EOB (;). Exemplo 2: Exemplo de erro de paridade V

MEP009

1 2 3 4 5 6 7

Este bloco leva a um erro de Paridade V.

Nota 1: Durante uma checagem de paridade V, alguns tipos de cdigos no so contados como caracteres. Veja a Fig. 2-1, Cdigos da fita para maiores detalhes.

Nota 2: Os cdigos de espao na rea a partir do primeiro cdigo EOB at o primeiro cdigo de endereo ou at o primeiro cdigo de barra / no esto sujeitos contagem para a checagem de paridade V.

2 FORMATOS DE DADOS

2-10

2-7 Lista de Cdigos G As funes G so descritas na lista abaixo.

Funo Cdigo G Grupo

Posicionamento em avano rpido ?G00 01 Interpolao linear ?G01 01 Abertura de rosca com interpolao do eixo C G01.1 01 Interpolao circular (SENTIDO HORRIO) G02 01 Interpolao circular (SENTIDO ANTI-HORRIO) G03 01 Tempo de parada G04 00 Interpolao de eixo virtual G07 00 Interpolao cilndrica G07.1 00 Checagem de parada exata G09 00 Ativa modo ajuste de dados G10 00 Cancela endereo de comando G10.1 00 Cancela modo ajuste de dados G11 00 Ativa Interpolao de coordenadas polares G12.1 26 Cancela interpolao de coordenadas polares G13.1 26 Seleo de plano X-Y ?G17 02 Seleo de plano Z-X ?G18 02 Seleo de plano Y-Z ?G19 02 Programao em polegadas ?G20 06 Programao em milmetros ?G21 06 Liga checagem prvia de movimentos G22 04 Desliga checagem prvia de movimentos G23 04 Checagem do retorno ao ponto de referncia G27 00 Retorno ao primeiro ponto de referncia (zero mquina) G28 00 Retorno ao ponto inicial G29 00 Retorno aos pontos de referncia 2 a 4 G30 00 Funo pulo G31 00 Pulo escalonado 1 G31.1 00 Pulo escalonado 2 G31.2 00 Pulo escalonado 3 G31.3 00 Usinagem de rosca com ferramenta (reta, cnica) G32 01 Usinagem de rosca com passo varivel G34 01 Ciclo modelo de usinagem de furos (em um crculo) G234.1 00 Ciclo modelo de usinagem de furos (em uma linha) G235 00 Ciclo modelo de usinagem de furos (em um arco) G236 00 Ciclo modelo de usinagem de furos (em um gradeamento) G237.1 00 Cancela compensao do raio da ferramenta G40 07 Compensao do raio da ferramenta para esquerda G41 07 Compensao do raio da ferramenta para direita G42 07 Ajuste do sistema de coordenadas / Ajuste de fixao da velocidade do eixo-rvore G50 00

Cancela modo usinagem poligonal G50.2 23 Ativa modo usinagem poligonal G51.2 23 Ajuste do sistema local de coordenadas G52 00 Cancelamento do sistema de coordenadas MAZATROL ?G52.5 00 Seleo do sistema de coordenadas da mquina G53 00

FORMATOS DE DADOS 2

2-11

Funo Cdigo G Grupo

Seleo do sistema de coordenadas MAZATROL ?G53.5 00 Seleo do sistema de coordenadas 1 da pea de trabalho (zero pea) G54 12

Seleo do sistema de coordenadas 2 da pea de trabalho (zero pea) G55 12





Posicionamento em sentido nico (elimina folga no eixo) G60 00 Parada exata modal G61 13 Reduo de avano nos cantos G62 13 Modo rosqueamento G63 13 Modo de usinagem de corte G64 13 Chamada nica de macro do usurio G65 00 Chamada A modal de macro do usurio G66 14 Chamada B modal de macro do usurio G66.1 14 Cancela chamada modal de macro do usurio G67 14 Ciclo de acabamento G70 09 Ciclo de desbaste longitudinal G71 09 Ciclo de desbaste transversal G72 09 Ciclo de desbaste paralelo ao perfil G73 09 Ciclo de corte longitudinal G74 09 Ciclo de corte transversal G75 09 Ciclo composto de usinagem de rosca G76 09 Cancela ciclo fixo G80 09 Ciclo de furao frontal G83 09 Ciclo de rosqueamento frontal G84 09 Ciclo de rosqueamento sncrono frontal G84.2 09 Ciclo de mandrilamento frontal G85 09 Ciclo de furao externa G87 09 Ciclo de rosqueamento externo G88 09 Ciclo de rosqueamento sncrono externo G88.2 09 Ciclo de mandrilamento externo G89 09 Ciclo fixo A (Ciclo de torneamento longitudinal) G90 09 Ciclo de abertura de rosca G92 09 Ciclo fixo B (Ciclo de torneamento transversal) G94 09 Velocidade de corte constante ?G96 17 RPM constante ?G97 17 Avano por minuto (assncrono) ?G98 05 Avano por revoluo (sncrono) ?G99 05 Controle multissistema de programa nico G109 00 Ativa controle de usinagem transversal G110 20 Cancela controle de usinagem transversal G111 20 Sada de cdigos M, S, T, B para sistema oposto G112 00

2 FORMATOS DE DADOS

2-12

Funo Cdigo G Grupo

Ativa entrada de coordenadas polares G122 18 Cancela entrada de coordenadas polares G123 18 Ativa comando radial do eixo X G122.1 00 Cancela comando radial do eixo X G123.1 00 Ciclo tornado G130 Macro de medio, medio das coordenadas da pea de trabalho G136

Macro de compensao G137

Notas:

1. Os cdigos marcados com so selecionados em cada grupo quando a energia for LIGADA ou ao executar uma reconfigurao de inicializao modal.

2. Os cdigos marcados com podem ser selecionados por um parmetro como um modal inicial, o que deve se tornar vlido quando a energia for LIGADA ou ao executar uma reconfigurao de inicializao modal. Entretanto, a mudana do sistema em polegadas/mm somente pode se tornar vlida LIGANDO-SE a energia.

3. Os cdigos G do grupo 00 so aqueles que no so modais, e so vlidos somente para blocos comandados.

4. Se um cdigo G no apresentado na lista de cdigos G for comandado, um alarme ser exibido. E, se um cdigo G sem a opo correspondente for comandado, um alarme ser exibido (808 ERRO INTRODUO DO CODIGO G).

5. Se os cdigos G pertencem a grupos diferentes entre si, qualquer cdigo G pode ser comandado no mesmo bloco. Ento, os cdigos G so processados por ordem crescente de nmero de grupo. Se dois ou mais cdigos G pertencentes ao mesmo grupo so comandados no mesmo bloco, o cdigo G comandado por ltimo o vlido.

E

REGISTROS DE BUFFER 3

3-1

3 REGISTROS DE BUFFER

3-1 Buffer de Entrada

1. Vista geral

Durante a operao da fita ou da operao do RS-232C, quando o buffer de pr-leitura torna-se vazio, o contedo do buffer de entrada ser imediatamente transferido para o buffer de pr-leitura e, aps isto, se a capacidade de memria do buffer de entrada diminuir para 248 x 4 caracteres ou menos, os prximos dados (at 248 caracteres) sero pr-lidos a partir da fita e, ento, armazenados no buffer de entrada. O buffer de entrada torna suave as conexes bloco-a-bloco, eliminando qualquer atraso operacional devido ao tempo de leitura da fita da leitora de fita. Entretanto, estes resultados favorveis de pr-leitura sero obtidos apenas se o tempo de excuo do bloco for maior do que o tempo de leitura da fita do prximo bloco.

TEP010

Buffer de entrada

Memria

Buffer 1

Buffer 2

Buffer 4

Buffer 3

Buffer 5 de pr-leitura

Processo de operao aritmtico

Fita

Teclado

Seleo de modo

Nota: Um bloco de dados armazenado em um buffer.

2. Descrio detalhada

- A capacidade de memria do buffer de entrada de 248 x 5 caracteres (incluindo o cdigo EOB).

- O contedo do registro do buffer de entrada atualizado em unidades de 248 caracteres. - Apenas os cdigos significativos na rea de informaes significativas so lidos dentro do

buffer. - Cdigos, incluindo ( and ), que existam entre Fim de Controle e Incio de Controle, so

lidos dentro do buffer de entrada. Mesmo se o Salta bloco opcional estiver ativado, cdigos a partir de / at EOB tambm sero lidos dentro do buffer de entrada.

- O contedo do buffer apagado com um comando de reconfigurao.

3 REGISTROS DE BUFFER

3-2

3-2 Buffer de Pr-Leitura

1. Vista geral

Durante a operao automtica, um bloco de dados geralmente pr-lido para garantir uma anlise suave do programa. Entretanto, durante a compensao do raio da ponta da ferramenta, um mximo de 5 blocos de dados so pr-lidos para calcular o ponto de interseo ou para checar a interferncia.


- Um bloco de dados armazenado no buffer de pr-leitura. - Apenas os cdigos significativos na rea de informaes significativas so lidos dentro do

buffer de pr-leitura. - Cdigos existentes entre Fim de Controle e Incio de Controle no so lidos dentro do buffer

de pr-leitura. Se o salta bloco opcional estiver ativado, os cdigos a partir de / at EOB tambm no sero lidos dentro do buffer de pr-leitura.

- O contedo do buffer limpo com um comando de reconfigurao. - Se o modo operao de bloco nico for selecionado durante a operao contnua, o

processamento parar aps a pr-leitura dos dados do bloco seguinte.

E E

PROGRAMAO DE POSIO 4

4-1

4 PROGRAMAO DE POSIO 4-1 Mtodo de Entrada de Dados Dimensionais

4-1-1 Entrada de dados absolutos/incrementais (Srie T) Os mtodos de entrada de dados absolutos e incrementais so distinguidos pelos endereos dos eixos, como mostrado na tabela abaixo.

Sistema de comando Observaes

Eixo-X Endereo X Eixo-Z Endereo Z Eixo-C Endereo C

Dados absolutos

Eixo-Y Endereo Y Eixo-X Endereo U Eixo-Z Endereo W Eixo-C Endereo H

Dados incrementais

Eixo-Y Endereo V

- O endereo correspondente ao eixo desejado deve ser configurado pelo parmetro da mquina.

- Os dados absolutos e incrementais podem ser usados conjuntamente no mesmo bloco.

- O endereo de entrada de dados incrementais para os eixos A e B no existe.

Exemplo:

X_____ W_____ ;?Entrada de dados increm. p/ o eixo-Z

Entrada de dados absolut. p/ o eixo-X?

4 PROGRAMAO DE POSIO

4-2

4-2 Seleo do Sistema em Polegadas/Milmetros: G20/G21

1. Funo e propsito

A seleo de comando em polegadas/milmetros possvel com comandos de cdigos G.

2. Formato de programao

G20: Seleo de programao em polegadas G21: Seleo de programao em milmetros


1. A mudana entre G20 e G21 efetiva apenas para eixos lineares; ela no tem sentido para eixos de rotao. Exemplo: Unidade pr-configurada de entrada de dados e G20/G21 (para entrada de

ponto decimal tipo ) (Parmetro) inicial cancela polegadas (Parmetro) inicial ativa polegadas

Eixo Exemplo G21 G20 G21 G20

X X100 0.0100 mm 0.0254 mm 0.00039 pol. 0.00100 pol. Y Y100 0.0100 mm 0.0254 mm 0.00039 pol. 0.00100 pol. Z Z100 0.0100 mm 0.0254 mm 0.00039 pol. 0.00100 pol. B B100 0.0100 grau 0.0100 grau 0.0100 grau 0.0100 grau

2. Para executar a mudana G20/G21 em um programa, deve-se primeiro converter as variveis, os parmetros e os dados de compensao (tais como dados de compensao do comprimento da ferramenta/da posio da ferramenta/do dimetro da ferramenta) de acordo com a unidade de entrada de dados para o sistema desejado (em polegadas ou milmetros) e, ento, configurar todos estes tipos de dados em cada tela de configurao de dados ou usando a funo de entrada de parmetro programado. Exemplo: Se a seleo inicial em polegadas estiver CANCELADA e o dado de

compensao for 0.05 mm, o dado de compensao dever ser convertido p/ 0.002 (0.05 25.4 0.002) antes de mudar o modo G21 para o modo G20.?

3. Em princpio, a seleo G20/G21 deve ser feita antes da usinagem. Se voc quiser que esta mudana seja executada no meio do programa, pare temporariamente o programa pelo comando M00 aps G20 ou G21 e converta os dados de compensao c/o requerido. Exemplo: G21 G92 Xx1 Yy1 Zz1

G20 G92 Xx2 Yy2 Zz2 M00 ? Converta os dados de compensao aqui.

F10 ? Configure um novo comando F (Velocidade de avano). Nota: No falhe em designar um comando F apropriado ao novo sistema de unidades

aps a mudana entre G20 e G21. Caso contrrio, os movimentos dos eixos sero executados usando o ltimo valor de F antes da mudana, sem qualquer converso, tendo como base o novo sistema de unidades.

4. Se G20 ou G21 deve ser selecionado atravs de uma mudana, pode-se especificar tal operao atravs do bit 4 do parmetro do usurio F91 (parmetro inicial em polegadas).


4-3

4-3 Entrada de Ponto Decimal

1. Funo e propsito

O ponto decimal pode ser usado para determinar os dgitos das unidades (mm ou polegada) dos dados dimensionais ou da velocidade de avano.


. Sistema em milmetros .? Sistema em polegadas


1. Os comandos de ponto decimal so vlidos apenas para distncias, ngulos, tempos, velocidades e fatores de escala (somente aps G51) que tenham sido configurados no programa de usinagem.

2. Como listado na tabela abaixo, o significado de dados de comando sem ponto decimal difere entre os tipos e de entrada de ponto decimal, de acordo com o tipo de sistema da unidade do comando.

Comando Unidade do comando 10 Tipo Tipo

CANCELA 0.0001 (mm, pol., grau) 1.0000 (mm, pol., grau) X1

ATIVA 0.0010 (mm, pol., grau) 1.0000 (mm, pol., grau)

3. Os comandos de ponto decimal so vlidos apenas para os endereos X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, I, J, K, E, F, P, Q e R, em que o endereo P se refere somente a um fator de escala.

4. O nmero de dgitos efetivos para cada tipo de comando de ponto decimal como mostrado a seguir:

Comando de movimento (Linear)

Comando de movimento (Rotao) Velocidade de avano Tempo de parada

Parte inteira Parte decimal Parte inteira Parte decimal Parte inteira Parte decimal Parte inteira Parte

decimal

mm 0. 99999. .0000 - .9999 0. - 99999. .0000 - .9999 0. - 200000. .0000 - .9999 0. - 99999. .000 - .999

pol. 0. - 9999. .00000 - .99999

0. - 99999. (359.) .0000 - .9999 0. - 20000.

.00000 - .99999 0. - 99999. .000 - .999

5. Os comandos de ponto decimal tambm so vlidos para a definio de dados de variveis usados em subprogramas.

6. Para os dados que podem ser, mas no so especificados com ponto decimal, a unidade mnima de entrada de dados do programa ou a unidade em mm (ou pol.) pode ser selecionada usando o bit 5 do parmetro F91.

7. Um comando de ponto decimal designado para um endereo que no aceita ponto decimal ser processado como dados que consistem somente em uma parte inteira. Ou seja, todos os dgitos decimais sero ignorados. Os endereos que no aceitam ponto decimal so D, H, L, M, N, O, S e T. Todos os tipos de dados de comando de variveis so tratados como dados que possuem ponto decimal.


4-4

4. Programas de amostra

A. Programas de amostra para endereos que aceitam ponto decimal

Categoria de comando Exemplo de programa

Para 1 = 1 Para 1 = 0.1 1 = 1 mm

G0X123.45 (Com o ponto decimal sempre dado como o ponto do milmetro)

X123.450 mm X123.450 mm X123.450 mm

G0X12345 X12.345 mm* X1.2345 mm** X12345.000 mm***

#111=123 #112=5.55 X#111 Y#112

X123.000 mm Y5.550 mm

#113=#111+#112 (SOMAR) #113 = 128.550 #114=#111#112 (SUBTRAIR) #114 = 117.450 #115=#111#112 (MULTIPLICAR) #115 = 682.650 #116=#111/#112 #117=#112/#111 (DIVIDIR)

#116 = 22.162 #117 = 0.045

* O dgito menos significativo dado em 1 mcron. **

O dgito menos significativo dado em 0.1 mcron. ***

O dgito menos significativo dado em 1 mm.


4-5

B. Validade do ponto decimal para cada endereo

Endereo Comando de ponto decimal

Aplicao Observaes Endereo Comando de ponto decimal

Aplicao Observaes

Vlido Dados de posio das coordenadas Invlido Tempo de parada

Invlido Mesa rotativa Cdigo de funo miscelnea

Vlido Nmero de chamada de subprograma A

Vlido Dados lineares de ngulo Invlido Nmero de passos helicoidais

Vlido Dados de posio das coordenadas Invlido

Valor de compensao (em G10)

Vlido Fator de escala B Invlido

Mesa rotativa Cdigo de funo miscelnea

P

Invlido Graduao da curva NURBS

Vlido Dados de posio das coordenadas Vlido

Prof. de corte para ciclo de furao profunda

Invlido Mesa rotativa Cd. funo miscel. Vlido Valor do deslocamento p/ mandrilamento oposto C

Vlido Dimenses de chanframento de canto

Q

Vlido Valor do deslocamento p/ mandrilamento fino

D Invlido Valor de compensao (posio, comprimento e dim. da ferramenta)

Vlido Ponto R em ciclo fixo

E Vlido Vlido Raio de um arco com R selecionado

F Vlido Velocidade de avano Vlido Raio de um arco para arredond. de canto

Vlido Valor de compensao (em G10) G Vlido Cdigo de funo preparatria

R

Vlido Ponderao para curva NURBS

Invlido Valor de compensao (posio, comprimento e dim. da ferramenta)

S Invlido Cdigo de funo do spindle H

Invlido Nmero de seqncia intra-subprograma T Invlido Cdigo de funo da ferramenta

Vlido Coords. centro de arco U Vlido Dados de posio das coordenadas

I Vlido

Componente de vetor para compensao do dimetro da ferramenta

V Vlido Dados de posio das coordenadas

Vlido Coords. centro de arco W Vlido Dados de posio das coordenadas

J Vlido

Componente de vetor para compensao do dimetro da ferramenta

Vlido Dados de posio das coordenadas

Vlido Coords. centro de arco

X

Vlido Tempo de parada

Vlido Componente de vetor para compensao do dimetro da ferramenta

Y Vlido Dados de posio das coordenadas K

Vlido N de curva NURBS Z Vlido Dados de posio das coordenadas

L Invlido Ciclo fixo/Repetio de subprograma

M Invlido Cdigo de funo miscelnea

N Invlido Nmero de seqncia

O Invlido Nmero de programa

Nota: O ponto decimal vlido em todos os argumentos p/ um macroprograma de usurio.


4-6

4-4 ATIVA/CANCELA Entrada de Coordenadas Polares: G122/G123 1. Funo e propsito

O ponto de fim da interpolao pode ser designado c/ coords. polares (raio e ngulo). A entrada de coords. polares est disponvel somente no modo interpolao de coordenadas polares.


G122........... Ativa a entrada de coordenadas polares (cdigos G, grupo No. 18) G123........... Cancela a entrada de coordenadas polares (cdigos G, grupo No. 18)


Mesmo no modo entrada de coords. polares, os comandos de posio p/ eixos que no tenham nenhuma relao c/ a interpolao de coords. polares esto disponveis c/o comandos comuns. No modo entrada de coordenadas polares, o comprimento deve sempre ser designado em valores de raio, independentemente do estado modal para entrada de dados de raio/dimetro (G122.1/G123.1). Isto tambm se aplica aos eixos que no tenham nenhuma relao com a interpolao de coordenadas polares. O ltimo estado modal para entrada de dados de raio/dimetro antes do comando G122 ser automaticamente reestabelecido pelo comando de cancelar G123.

4. Programa de amostra G12.1; Ativa interpolao de coordenadas polares??G122; Ativa entrada de coordenadas polares?G01 X50.C30.F100;?G02 X50.C60.R50;?G123; Cancela entrada de coordenadas polares?G13.1;? Cancela interpolao de coordenadas polares

5. Observaes

1. Introduza coordenadas polares em relao ao plano de interpolao das coords. polares. 2. Valores positivos (+) para dados de ngulos referem-se s medies no sentido

anti-horrio no plano de interpolao das coordenadas polares. 3. Use o endereo R para designar o raio para interpolaes circulares (G02 ou G03). 4. Se o comando G122 for dado sem selecionar o modo interpolao de coordenadas

polares (por meio de G12.1), um alarme ser emitido. 5. Se o modo interpolao de coordenadas polares for cancelado (por meio de G13.1)

durante a entrada de coordenadas polares, o modo entrada de coordenadas polares ser cancelado em conjunto com o modo interpolao de coordenadas polares.

6. G122 e G123 devem ser dados em um bloco independente. Ou seja, o bloco do G122 ou do G123 no deve conter nenhum outro cdigo G ou endereo, com exceo de N e P.

7. Os cdigos G a seguir esto disponveis durante a entrada de coordenadas polares. Um alarme ser emitido caso qualquer outro cdigo G diferente destes for especificado. Cdigos G disponveis G00 Posicionamento em avano rpido G01 Interpolao linear G02 Interpolao circular (SENTIDO HORRIO)


4-7

G03 Interpolao circular (SENTIDO ANTI-HORRIO) G04 Tempo de parada G09 Checagem de parada exata G13.1 Cancela interpolao de coordenadas polares G40-G42 Compensao do raio da ferramenta G61 Parada exata modal G64 Modo de usinagem de corte G65 Chamada nica de macro do usurio G66 Chamada A modal de macro do usurio G66.1 Chamada B modal de macro do usurio G67 Cancela chamada modal de macro do usurio G80-G89 Ciclos fixos para usinagem de furos G98 Avano assncrono G123 Cancela entrada de coordenadas polares

4-5 ATIVA/CANCELA Comando Radial do Eixo X: G122.1/G123.1

1. Funo e propsito

As dimenses do eixo X podem ser introduzidas em valores radiais, ao invs de valores diametrais, com o auxlio de uma funo preparatria (cdigo G), para melhorar a eficincia de programao EIA/ISO com relao ao fresamento.

2. Formato de programao G122.1........ Ativa entrada de dados radiais do eixo X (cdigos G, grupo No. 25) G123.1........ Cancela entrada de dados radiais do eixo X (cdigos G, grupo No. 25)

3. Descrio detalhada Todas as dimenses do eixo X introduzidas aps G122.1 so processadas como valores radiais at que o comando G123.1 seja dado para a restaurao do modo de entrada de dados diametrais para o eixo X.

4. Programa de amostra

Indicao do contador na tela de POSIO

Indicao modal na tela de POSIO

G122.1; Ativa entrada de dados radiais do eixo X

G1X10.F100; Dimenso radial X20. G122.1

G123.1; Cancela entrada de dados radiais do eixo X

G1X10.F100; Dimenso diametral X10. G123.1

5. Observaes 1. A indicao do contador na tela de POSIO sempre se refere a um valor diametral,

mesmo no modo G122.1. 2. A seleo do modo G122.1 no exerce nenhuma influncia sobre parmetros, valores de

compensao, etc. 3. G123.1 selecionado como modo inicial quando a energia ligada. 4. A reconfigurao faz o modo G122.1 ser cancelado e substitudo pelo modo G123.1.


4-8

5. Mesmo no modo G122.1, as dimenses do eixo X, introduzidas sob as funes modais a seguir, so sempre processadas como valores diametrais. A designao destes comandos de cdigos G tambm cancela o modo G122.1:

G7.1 Interpolao cilndrica G12.1 Ativa interpolao de coordenadas polares G123 Cancela entrada de coordenadas polares G22 Liga checagem prvia de movimentos

6. Mesmo no modo G123.1 as dimenses do eixo X, introduzidas sob as funes modais a seguir, so sempre processadas como valores radiais (com indicao diametral na tela de POSIO):

G122 Ativa entrada de coordenadas polares 7. As vrias configuraes para as funes de limites de software e barreira no devem ser

alteradas.

FUNES DE INTERPOLAO 5

5-1

5 FUNES DE INTERPOLAO 5-1 Comando de Posicionamento (Avano Rpido): G00

1. Funo e propsito

O comando de posicionamento em avano rpido G00 envolve o uso de uma palavra de coordenada. Este comando posiciona uma ferramenta, movendo-a linearmente para o ponto final especificado por uma palavra de coordenada.

2. Formato da programao

G00 Xx/Uu Zz/Ww ; ( indica um eixo adicional, ou seja, eixo C ou eixo Y) Onde x, u, z, w e indicam uma coordenada. Os endereos de comando so vlidos para todos os eixos adicionais.


1. Assim que este comando for dado, o modo G00 ser mantido at que qualquer outro comando de cdigo G que sobreponha este modo, ou seja, G01, G02, G03 ou G32, do grupo de comando 01, seja dado. Assim, s ser necessrio dar uma palavra de coordenada se o prximo comando tambm for G00. Esta funo referida como funo de comando modal.

2. No modo G00, a acelerao/desacelerao sempre ocorre no ponto inicial/final de um bloco, e o programa prossegue para o prximo bloco aps a confirmao que o comando de pulso no bloco presente 0, e que o erro de rastreamento do ciclo de acelerao/desacelerao 0. A largura da posio de entrada pode ser alterada usando um parmetro (S13).

3. As funes de cdigos G (G83 a G89) do grupo de comando 09 so canceladas pelo comando G00 (G80).

4. O percurso da ferramenta pode ser designado como linear ou no linear usando um parmetro (bit 6 do parmetro F91), mas o tempo de posicionamento permanece inalterado. - Percurso linear

Da mesma maneira que com a interpolao linear (G01), a velocidade da ferramenta limitada de acordo com a velocidade de avano rpido de cada eixo.

- Percurso no-linear A ferramenta posicionada de acordo com a velocidade de avano rpido separada de cada eixo.

5. Quando no h nenhum nmero aps o endereo G, este tratado como G00.

5 FUNES DE INTERPOLAO

5-2

4. Programas de amostra

TEP012

??

+Z ???

+X

Ponto inicial (+180, +300) Ponto final

(+100, +150)

Castanha Placa

(Unidade: mm)

Pea de trabalho

O diagrama acima para: G00 X100.000 Z150.000; Comando de dados absolutos G00 U80.000 W150.000; Comando de dados incrementais

5. Observaes 1. Se o bit 6 do parmetro de usurio F91 for 0, a ferramenta seguir o percurso mais curto

conectando o ponto inicial ao ponto final. A velocidade de posicionamento ser calculada automaticamente para gerar o menor tempo de posicionamento dentro dos limites da velocidade de avano rpido de cada eixo. Por exemplo, se voc configurar uma velocidade de avano rpido de 9600 mm/min para os eixos X e Z e elaborar o programa: G00 Z300.000 X400.000;

ento, a ferramenta se mover como mostrado no diagrama abaixo.

Bit 6 de F91 = 0

TEP013

(Unidade: mm) Velocidade de avano efetivo do eixo Z: 9600 mm/min

Ponto final

400

300

Ponto inicial fz Z

X fx

Velocidade de avano efetivo do eixo X: 6400 mm/min

Para mquinas com especificaes em polegada, a velocidade de avano rpido do eixo C limitada para 89 rpm (32000/360) mesmo se o item C do parmetro M1 configurado para um valor maior que 32000.


5-3

2. Se o bit 6 do parmetro de usurio F91 for 1, a ferramenta se mover do ponto inicial ao final de acordo com a velocidade de avano rpido de cada eixo. Por exemplo, se voc configurar uma velocidade de avano rpido de 9600 mm/min para os eixos X e Z e elaborar o programa: G00 Z300.000 X400.000;

ento, a ferramenta se mover como mostrado no diagrama abaixo.

Bit 6 de F91 = 1

TEP014

400

300 fz Z

X fx

Velocidade de avano efetivo do eixo X: 9600 mm/min

(Unidade: mm) Velocidade de avano efetivo do eixo Z: 9600 mm/min

Ponto inicial

Ponto final

3. A velocidade de avano rpido que voc pode configurar para cada eixo, usando o comando G00, varia de mquina para mquina. Refira-se s especificaes pertinentes da mquina para maiores detalhes.

4. Checagem da desacelerao do avano rpido (G00) Quando o processamento do avano rpido (G00) for completado, o prximo bloco ser executado aps o tempo de checagem da desacelerao (Td) ter esgotado. O tempo de checagem da desacelerao (Td) calculado pelas expresses a seguir, dependendo do tipo de acelerao/desacelerao.

Acelerao linear/desacelerao linear ............................. Td = Ts + a Acelerao exponencial/desacelerao linear................... Td = 2 Ts + a Acelerao exponencial/desacelerao exponencial ........ Td = 2 Ts + a (Onde Ts a constante do tempo de acelerao, a = 0 a 14 mseg)

O tempo requerido para a checagem da desacelerao durante o avano rpido o maior entre os tempos de checagem da desacelerao do avano rpido de cada eixo, determinado pelas constantes do tempo de acelerao/desacelerao do avano rpido e pelo modo acelerao/desacelerao do avano rpido dos eixos comandados simultaneamente.


5-4

5-2 Posicionamento em Sentido nico: G60 1. Funo e propsito

Um posicionamento com grande preciso, livre de qualquer erro de folga, pode ser executado quando o movimento do eixo for controlado pelo comando G60, de tal forma que o acesso final sempre ocorra em um determinado sentido.

2. Formato da programao G60 Xx/Uu Zz/Ww ; (: Eixo adicional)

3. Descrio detalhada 1. O sentido do acesso final e a distncia de deslocamento devem ser config. no parm. I1. 2. Aps a aproximao rpida para uma posio separada do ponto final pela distncia de

deslocamento, o acesso final executado no sentido pr-determinado a uma velocidade correspondente ao avano rpido.

MEP018

Ponto final

Sentido do acesso final?

Ponto inicial?

Ponto de posicionamento G60 a?

G60 a?G60 distncia de deslocamento?

Ponto inicial?

Parada temporria?

(+)?()?

3. O modelo de posicionamento descrito acima tambm se aplica durante o travamento da mquina ou para um comando do eixo Z com o cancelamento do eixo Z ativado.

4. No modo de operao em vazio (modo G00), o posicionamento por completo executado velocidade de operao em vazio.

5. O deslocamento para o ponto final pode ser detido com Reconfigurar, Parada de emergncia, Intertravamento ou Manuteno do avano, ou mesmo, configurando a variao do avano rpido para 0 (zero). O deslocamento executado de acordo com a configurao do avano rpido, e a funo variao do avano rpido tambm efetiva para o deslocamento.

6. O posicionamento em sentido nico automaticamente invalidado para o eixo de furao nas operaes de ciclo fixo de furao.

7. O posicionamento em sentido nico automaticamente invalidado para mudanas nas operaes de ciclo fixo de mandrilamento fino ou de mandrilamento oposto.

8. O posicionamento comum executado para um eixo que no possui uma distncia de deslocamento configurada por um parmetro.

9. O posicionamento em sentido nico sempre do tipo sem interpolao. 10. Um comando de movimento de eixo para a mesma posio que o ponto final do bloco

precedente (distncia de movimento = 0) causar reciprocao ao longo da distncia de deslocamento, de modo que o acesso final poder ser realizado no sentido predeterminado para um posicionamento preciso no ponto desejado.


5-5

5-3 Comando de Interpolao Linear: G01

1. Funo e propsito

O comando G01 envolve o uso de uma palavra de coordenada e de um comando de velocidade de avano. Este comando move (interpola) linearmente uma ferramenta de sua posio corrente at o ponto final especificado por uma palavra de coordenada com a velocidade de avano especificada pelo endereo F. Entretanto, a velocidade de avano especificada pelo endereo F atua como a velocidade linear em relao ao sentido de movimento do centro da ferramenta.


G01 Xx/Uu Zz/Ww Ff; (: Eixo adicional) onde x, u, z, w e indicam cada um uma coordenada.

TEP015

Posio corrente

u 2

x

Ponto de comando

??

z w

Eixo Z

Eixo X

? ?

?


Assim que este comando for dado, o modo G01 ser mantido at que qualquer outro comando de cdigo G que sobreponha este modo, ou seja, G00, G02, G03 ou G32, do grupo de comando 01, seja dado. Assim, uma palavra de coordenada somente necessitar ser dada se o prximo comando tambm for G01, ou seja, se a velocidade de avano para o prximo bloco permanecer a mesma. Um erro de programao ocorrer se um comando de cdigo F no for dado para o primeiro comando G01. As velocidades de avano para os eixos de rotao devem ser configuradas em grau/min. (Exemplo : F300 = 300 grau/min) As funes de cdigos G (G70 a G89), do grupo de comando 09, so canceladas por G01 (configurado para G80).


5-6

4. Programa de amostra

Exemplo 1: Torneamento cnico

TEP016

??

?????

20.0

Eixo X

Eixo Z

Posio corrente

50.0

G01 X50.0 Z20.0 F300; ?

Exemplo 2: Programa para mover a ferramenta a uma velocidade de avano de corte de 300 mm/min atravs da rota P1P2 P3 P4 (onde as sees P0P1 e P4 P0 formam uma rota de posicionamento para a ferramenta):

TEP017

240

200

140

100

40 90 160 220 230

+X

+Z

Unidade: mm

Torre

P1

P2

P4

??

P3

P0

G00 X200.000 Z40.000; P0 P1 G01 X100.000 Z90.000 F300; P1 P2 Z160.000; P2 P3 X140.000 Z220.000; P3 P4 G00 X240.000 Z230.000; P4 P0


5-7

5-4 Comandos de Interpolao Circular: G02, G03

1. Funo e propsito

Os comandos G02 e G03 movem a ferramenta ao longo de um arco.


G02 (G03) Xx/Uu Zz/Ww (Yy/Vv) Ii Kk (Jj) Ff ;

X/U: Coordenadas do ponto final do arco, eixo X (valor absoluto do sistema de coordenadas da pea de trabalho para X, valor incremental a partir da posio presente de U)

Z/W: Coordenadas do ponto final do arco, eixo Z (valor absoluto do sistema de coordenadas da pea de trabalho para Z, valor incremental a partir da posio presente de W)

Y/V: Coordenadas do ponto final do arco, eixo Y (valor absoluto do sistema de coordenadas da pea de trabalho para Y, valor incremental a partir da posio presente de V)

I : Centro do arco, eixo X (comando de raio, valor incremental a partir do ponto inicial) K : Centro do arco, eixo Z (valor incremental a partir do ponto inicial) J : Centro do arco, eixo Y (valor incremental a partir do ponto inicial) F : Velocidade de avano

TEP018

Centro

????

Eixo X

Eixo Z

Ponto inicial

Ponto final

u 2

x

z w k

i

??

Sentido anti-horrio (CCW) Sentido horrio (CW)

Velocidade de avano

Coordenadas do centro do arco

Coordenadas do ponto final


5-8

Para mquinas com controle do eixo Y, adicionalmente ao plano ZX, a interpolao circular tambm est disponvel para os planos XY e YZ. Plano XY G17; G02 (G03) X_Y_I_J_F_; Para fresamento de faceamento Plano ZX G18; G02 (G03) X_Z_I_K_F_; Para torneamento normal Plano YZ G19; G02 (G03) Y_Z_J_K_F_; P/ fresamento no eixo Y na superf. do dimetro externo


1. Assim que o comando G02 (ou G03) for dado, este modo de comando ser mantido at que qualquer outro comando de cdigo G usado para variar o modo de comando G02 (ou G03), ou seja, G00 ou G01 do grupo de comando 01 for dado.

2. A direo do movimento circular determinada por G02/G03. G02: CW (Sentido horrio) G03: CCW (Sentido anti-horrio)

TEP019

??

Torre

? ? ? ?

?

?

?

HORRIO (G02)

+X Placa

Pea de trabalho

ANTI-HORRIO (G03)

?+Z

+Z

+X

??

3. A interpolao de um arco que se estende sobre mltiplos quadrantes pode ser definida com um bloco.

4. Para executar uma interpolao circular, as seguintes informaes so requeridas: - Sentido de rotao....................... HORRIO (G02) ou ANTI-HORRIO (G03) - Coords. do ponto final do arco..... Dadas com endereo X, Z, Y, U, W, V. - Coords. do centro do arco............ Dadas com endereo I, K, J. (dimenso

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