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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE\SOEBRÁS HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR JUCIARA MENEZES CAMPOS ARACAJU-SE 2012

HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FUNORTE\SOEBRÁS

HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA

EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

JUCIARA MENEZES CAMPOS

ARACAJU-SE 2012

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FUNORTE\SOEBRÁS

HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA

EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

JUCIARA MENEZES CAMPOS

ARACAJU-SE 2012

Monografia apresentada ao Programa de

Especialização em Ortodontia do Instituto de

Ciências da Saúde, FUNORTE\SOEBRÁS, como

parte dos pré-requisitos para obtenção do título de

especialista.

Orientador: Msc. José Roberto Menezes Filho

Page 3: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

Catalogação da Publicação

Serviço de Documentação Odontológica

Faculdade Unidas do Norte de Minas

Núcleo Avançado de Aracaju - Se

AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE

TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA

COMUNICAÇÃO AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO.

Aracaju, 27/01/2012

Assinatura:_________________________________________________________

E-mail: [email protected]

Campos, Juciara Menezes.

Haas E Hyrax como alternativa para expansão rápida maxilar. Revisão de Literatura. Juciara Menezes

Campos; Orientador Msc. José Roberto Menezes Filho. Aracaju, 2012

35p.

Monografia (Especialização em Odontologia. Área de Concentração: Ortodontia)

Faculdades Unidas do Norte de Minas – Núcleo Avançado de Aracaju – Se.

1. Atresia Maxilar. 2. Expansão rápida da maxila. 3. Aparelhos ortodônticas expansores.

Page 4: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

JUCIARA MENEZES CAMPOS

HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Ortodontista do Instituto de Ciência da Saúde, FUNORTE\SOEBRÁS, como parte dos pré-requisitos para obtenção do título de especialista.

Data: 27/01/2012

Resultado:_____________

Banca Examinadora

1) Prof.________________________________________________

Julgamento_____________________________________________

Assinatura_____________________________________________

2) Prof.________________________________________________

Julgamento_____________________________________________

Assinatura______________________________________________

3) Prof.________________________________________________

Julgamento_____________________________________________

Assinatura______________________________________________

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AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos ao Msc. José Roberto Menezes Filho pelo incentivo ao

ingresso neste novo horizonte, por seus ensinamentos e experiência de vida que

contribuíram enormemente para meu enriquecimento profissional.

Ao Prof. Msc. Walter Noronha coordenador do curso de especialização agradeço a

oportunidade única de fazer esse curso de especialização, concretizando um grande

sonho meus sinceros agradecimentos e admiração.

Page 6: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

DEDICATÓRIA

Para realização deste trabalho, contamos com orientações e participações

importantes, sem as quais não seria possível o êxito obtido.

Primeiramente a DEUS por me ter dado força e paciência necessária à

realização desta monografia.

Aos meus pais agradeço por ter me dado a formação moral e respeito ao

próximo, a honestidade e certeza de lutar por nossos ideais.

A minha irmã Jaqueline por ter me ajudado a desenvolver essa monografia.

O meu esposo, companheiro de todas as horas, incentivador, amigo

inseparável.

A minha família pelo apoio nesta jornada.

Page 7: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

RESUMO

O presente trabalho é uma revisão de literatura sobre Haas e Hyrax como alternativa para a expansão rápida maxilar. O objetivo deste trabalho foi apresentar a eficiência dos aparelhos ortodônticos expansores rápidos Haas e Hyrax, mostrando as diferenças de cada um. A expansão maxilar é uma técnica interceptora auxiliar para o tratamento de casos de maloclusão decorrentes de atresia maxilar. Sua presença acarreta alterações e desarmonias faciais e de oclusão. A expansão da maxila consiste em um aumento transversal a fim de restabelecer uma relação equilibrada entre os arcos dentários. É de suma importância fazer o diagnóstico correto e saber que o disjuntor do tipo Haas é mucodentossuportado e de difícil higienização e o disjuntor do tipo Hyrax é dento suportado e permite fácil higienização. O tratamento precoce dessa maloclusão diminui ou até mesmo elimina a necessidade de tratamentos cirúrgicos. Conclui-se que a disjunção palatina está indicada sempre que se tenciona atingir o efeito ortopédico para o reposicionamento espacial da maxila e o ganho de tecido ósseo; sendo este método bastante utilizado atualmente.

Palavras-chaves: Atresia maxilar; expansão rápida da maxila; aparelhos ortodônticos

expansores.

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ABSTRACT

This paper is a literature review of Haas and Hyrax as an alternative to rapid maxillary expansion. The objective of this study was to present the efficiency of orthodontic appliances Haas and Hyrax expanders fast, showing the benefits of each. The maxillary expansion is a technical assistant interceptor to treat cases of malocclusion caused by maxillary atresia. His presence brings changes and facial and occlusal disharmony. Maxillary expansion is to increase cross in order to restore a balanced relationship between the dental arches. Is of paramount importance to make the correct diagnosis and know that the breaker Haas-type mucus is supported and dental hygiene difficult and Hyrax type circuit breaker is supported and allows easy dental hygiene early treatment of malocclusion decreases or even eliminates the need for surgical treatments. We conclude that the disjunction palate is indicated whenever it intends to achieve the effect orthopedic space for repositioning of the maxilla and the gain of bone tissue, this method is widely used today.

Key-Words: Atresia to maxilar, fast expansion of the jaw; orthodontic devices

expander

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 Duas ulcerações na mucosa palatina, correspondentes às áreas de compressão da parte acrílica do aparelho disjuntor palatino. A ferida encontra-se recoberta por uma pseudomembrana de tecido necrosado esbranquiçado.

20

Figura 02 Resultado clínico e radiográfico após a ERMC.

22

Figura 03 Mordida cruzada posterior (A). O tratamento consiste em aumentar a largura do arco dentário com aparelho expansor tipo Haas modificado. A ancoragem metálica inclui unidades decíduos, os caninos e os molares.

22

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 10

2 PROPOSIÇÃO ................................................................................... 12

3 REVISÃO DE LITERATURA .............................................................. 13

4 DISCUSSÃO ...................................................................................... 24

5 CONCLUSÃO .................................................................................... 27

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 29

ANEXOS..................................................................................................32

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1 INTRODUÇÃO

A expansão maxilar é uma técnica interceptora auxiliar para o tratamento de

casos de maloclusão decorrentes de atresia maxilar. Sua presença acarreta

alterações e desarmonias faciais e de oclusão. A expansão da maxila consiste em

um aumento transversal a fim de restabelecer uma relação equilibrada entre os

arcos dentários.

A expansão maxilar é obtida pela aplicação de força lateral na região das

unidades dentárias superiores posteriores, resultando na separação da sutura

palatina. Com isso, permite que as bases apicais da maxila e da mandíbula entrem

em equilíbrio.

Alpinier e Beaver (1971) defendem várias indicações para a disjunção rápida

da maxila, entre as quais podemos citar: Classe III não cirúrgica; Deficiência maxilar

com a mandíbula de tamanho normal (classe I com retrusão superior); Deficiência

relativa da maxila, isto é, maxila de tamanho normal e a mandíbula de tamanho

exagerado; Classe I mordida cruzada por deslocamento funcional da mandíbula

podendo haver deficiência maxilar cruzada uni ou bilateral (pseudo Classe III ou

Classe III incipiente); Classe III esquelética com indicação cirúrgica para alinhar e

nivelar as unidades dentárias para o preparo cirúrgico.

Os aparelhos ortodônticos mais indicados para expansão são: o Haas e o

Hyrax. O Haas é mais indicado na dentição decídua e/ou mista, já o Hyrax é mais

indicado na dentição permanente. O parafuso expansor que se encontra nestes

aparelhos é ativado para romper a sutura mediana e a principal conseqüência

observada clinicamente é o diastema que se forma nos incisivos centrais superiores.

Após a expansão desejada, o aparelho expansor deve ser utilizado como

contenção por no mínimo seis meses, para que não haja risco de recidiva. Ao longo

deste período de consolidação, ocorre uma aposição óssea nas margens da sutura

mediana.

Para Haas (2001), a expansão rápida da maxila é considerada como um dos

procedimentos clínicos mais importantes, por sua eficiência e previsibilidade. Para

tanto, o aparelho tipo Haas é considerado um aparelho dentomucossuportado que

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estabelece um protocolo de disjunção, permitindo o estudo dos resultados e da

estabilidade desse procedimento.

Bem como o aparelho de Hyrax, que é classificado como dentossuportado,

apresentando ambos, um parafuso expansor, ativado de forma a acumular uma

quantidade significativa de forças com objetivo de romper a resistência oferecida

pelas suturas. Obtêm-se, portanto, um resultado positivo e significativo com o uso

dos aparelhos de Haas e Hyrax.

Assim, é importante estudar os procedimentos utilizados na expansão da

sutura palatina mediana conhecendo mais profundamente as técnicas empregadas,

aparelhos utilizados, e os envolvimentos biomecânicos da expansão maxilar nas

estruturas dentárias.

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2 PROPOSIÇÃO

O objetivo deste trabalho foi conhecer, através da revisão de literatura, a

eficácia dos aparelhos ortodônticos (Hyrax e Haas) para expansão rápida da maxila,

mostrando a melhor alternativa para o tratamento desta maloclusão.

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3 REVISÃO DA LITERATURA

Segundo Haas (1970), a abertura da sutura palatina desloca os processos

alveolares lateralmente e os processos palatino inferiormente. E a compressão do

ligamento periodontal promove alterações consideráveis na inclinação axial das

unidades dentárias posteriores, o que pode ser controlada com a colocação de uma

placa de acrílico, após a retirada do aparelho expansor, salientando a necessidade

da ancoragem dos elementos dentários para se obter a coordenação das arcadas.

Nos casos de mordida aberta, sem levar em consideração sua classificação, podem

ser afetadas desfavoravelmente por esse procedimento. Entretanto, se essa

necessidade é somente temporária, não deverá ser considerada uma contra

indicação para a utilização da expansão rápida palatina.

Alpinier e Beaver (1971) explicaram que, por meio da disjunção palatina,

obtém-se um padrão de crescimento imediato nas suturas maxilares. Com um

recurso interceptador na face de dentição mista entre as idades de seis a dez, pode-

se corrigir completamente alguns casos de deficiência maxilar e definitivamente

auxiliar o desenvolvimento da oclusão por meio da melhor função e harmonia.Os

autores indicaram a disjunção rápida da maxila nos seguintes casos: Classe III não

cirúrgica; Deficiência maxilar com a mandíbula de tamanho normal (classe I com

retrusão superior); Deficiência relativa da maxila, isto é, maxila de tamanho normal e

a mandíbula de tamanho exagerado; Respiração bucal crônica associada a uma

abóbada palatina profunda (porém, antes de ser o resolvido o problema dentário,

deveria ser tratada a disfunção respiratória); Classe I mordida cruzada por

deslocamento funcional da mandíbula podendo haver deficiência maxilar cruzada uni

ou bilateral (pseudo Classe III ou Classe III incipiente); Indivíduos fissurados,

geralmente após o fechamento cirúrgico do lábio e palato, para reposicionar os

segmentos maxilares colapsados; Como procedimento interceptador nos indivíduos

que apresentem um arco inferior simétrico, sem apinhamento e o diagnóstico para

indicar uma expansão rápida da maxila para melhor harmonia; Classe III esquelética

com indicação cirúrgica, para alinhar e nivelar as unidades para o preparo cirúrgico.

Chaconas e Caputo (1982) mostraram aparelhos em crânios confeccionadas

com resina fotoelásticas que simulava as estruturas ósseas, suturas, unidades

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dentárias, ligamento periodontal e mediram as forças produzidas em cada região. Os

autores verificaram que a região que ofereceu maior resistência a disjunção foi o

processo pterigóide do osso esfenóide, localizado atrás do túber.

Chaconas e Caputo (1982) relataram ainda sobre os efeitos produzidos pelos

aparelhos fixos de expansão lenta ou rápida envolvendo respostas ortodônticas,

pela inclinação vestibular, ortopédicas, pela abertura da sutura palatina mediana. O

controle destes efeitos está condicionado aos fatores mecânicos como magnitude da

força, retenção e desenho do aparelho e fatores biológicos como a resistência

esquelética determinada em grande parte pela idade do indivíduo. Portanto, cabe

ao ortodontista, avaliar tais fatores e estabelecer o grau de resposta necessário.

Silva Filho e Capelozza Filho (1988) explanaram que a ativação do aparelho

tem início vinte e quatro horas após a cimentação do disjuntor. O centro do parafuso

deve ficar sobre a linha média, orientado de tal forma que para sua ativação, a

chave deve ser acionada de anterior para posterior, imprimindo ao parafuso um

quarto de volta, o que corresponde aproximadamente a 0,2 mm de abertura. O

indivíduo é orientado a ativar dois quartos de volta pela manhã e dois quartos de

volta à tarde, totalizando uma volta completa do parafuso por dia, ou seja, 0,8 a 1,0

mm de expansão diária.

Observando o cuidado, que deve ser passado para os pais e para o indivíduo,

de amarrar a chave de ativação do parafuso com fio dental, que fica atado a um dos

dedos da mão do ativador, a fim de evitar a deglutição acidental. Há certo

desconforto perceptível inicial, após a instalação do disjuntor, principalmente durante

a fala e deglutição, porém não requer um período longo de adaptação. Durante as

ativações a dor se manifesta sempre em forma de pressão sobre as unidades

dentárias de ancoragem e processos alveolares. Essa sintomatologia atinge pico

imediatamente após cada ativação e declina bruscamente minutos após, sendo às

vezes necessária a prescrição de um analgésico que controle dores moderadas. A

queixa dos indivíduos centra nos primeiros dias, à medida que as suturas se abrem,

a sintomatologia decresce sensivelmente (SILVA FILHO; CAPELOZZA FILHO

(1988).

Durante a abertura do diastema entre os incisivos centrais, alguns indivíduos

também sentem uma sensibilidade incomum nessas unidades. Durante o período de

estabilização ocorre a neoformação óssea em nível da sutura palatina mediana e

disjunção das forças residuais acumuladas durante a fase ativa. Decorrido este

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período de três a quatro meses, o disjuntor é substituído por uma placa palatina de

resina acrílica por mais seis meses em concomitância com a mecanoterapia

planejada e na qual devem ser feitas os ajustes necessários para a execução dos

movimentos dentários desejados (SILVA FILHO; CAPELOZZA FILHO (1988).

Cavassan (1993) avaliando os resultados da expansão rápida da maxila em

modelos de gesso de indivíduos submetidos a essa terapia, concluiu que, além do

esperado aumento nas larguras transversais do arco dentário superior, o aparelho

expansor fixo tipo Haas, de ancoragem máxima, propicia à expansão palatina alta, o

que corresponde a um significado acréscimo transversal na região profunda.

Witzig e Spahl (1995) afirmaram que o expansor tipo Hyrax é fixo, ou seja,

este aparelho é cimentado nas unidades dentárias pilares. Já o expansor tipo Haas

possui um botão de acrílico para permitir melhor adaptação ao palato. Ressaltaram

que há uma corrente de pesquisadores que afirmam não serem necessários os

componentes de acrílico, tendo em vista que estes dificultam a higiene e promovem

irritação à mucosa do palato. Finalizaram afirmando que tanto o aparelho tipo Hyrax,

como o aparelho tipo Haas, realizam a expansão rápida da maxila de forma

eficiente.

Cabrera e Cabrera (1997) relatam que o aparelho de disjunção do tipo Haas

modificado constitui-se de uma estrutura metálica formada por quatro bandas

distribuídas em duas unidades dentárias anteriores, os caninos decíduos e dois

posteriores, os primeiros molares permanentes. Estas bandas são unidas em suas

faces palatinas por meio de soldas de prata, em suportes de fio rígido 1,2mm e

incluso em uma porção de resina acrílica com um parafuso expansor centralizado

medialmente. Nas dentições decídua e mista, as bandas dos pré-molares são

substituídas por uma base com tela para colagem ou grampos circunferenciais,

fixado aos caninos através de compósitos. A ativação do aparelho é feita girando-se

os quatro orifícios perpendiculares que compõem o parafuso de eixo central, cada

orifício permite um quarto de volta de aproximadamente de 0,25 mm. Uma volta

completa pode ser feita vinte quatro horas após a cimentação, posteriormente é feito

uma ativação de dois quartos de volta por dia até a abertura da sutura e um quarto

de volta após esta abertura. A ativação deve ser feita no sentido ântero-posterior,

como auxílio de uma chave que acompanha o disjuntor. Este procedimento deve ser

feito pelo profissional ou em casa pelo indivíduo. A contenção pode ser feita em

duas etapas, a saber: a primeira utiliza-se o próprio aparelho disjuntor, prolongando-

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se o seu uso por aproximadamente noventa a cento e vinte dias, com o intuito de

proporcionar a reorganização óssea da região disjuntada da expansão. Durante esta

fase, medidas preventivas de desativação espontânea do parafuso devem ser

tomadas com a fixação de fio ligadura através dos orifícios do parafuso ou aplicação

de uma ponte de acrílico sobre o parafuso. Na segunda etapa, deve-se adaptar

preventivamente uma placa de contenção removível de resina acrílica com ou sem

grampos por sessenta dias ou até quando o tratamento ortodôntico fixo

complementar proporcionar maior estabilidade ao arco dentário.

Capelozza Filho e Silva Filho (1997) ressaltaram a importância das bases

apicais da maxila e mandíbula guardarem uma relação harmoniosa entre si. Quando

o arco dentário superior assume uma forma triangular, caracteriza a atresia que

culmina com a mordida cruzada posterior manifestada em 18% das crianças

brasileiras no estágio de dentição decídua e mista; esta anormalidade apresenta-se

geralmente unilateral devido ao deslocamento funcional da mandíbula, o que justifica

intervenção ortodôntica precoce.

Martins, Henrique e Velásquez (1998) propuseram o tratamento da mordida

cruzada na fase da dentadura mista, utilizando o aparelho Hyrax modificado onde a

pessoa apresentava mordida cruzada posterior e relação de molar de classe II.

Foram observados aumentos nas distâncias transversais dos segundos molares

decíduos e dos primeiros molares permanentes conseguindo resolver a mordida

cruzada posterior de uma maneira simples e eficiente. As vantagens do aparelho

Hyrax modificado são: melhor higienização, mais conforto para o indivíduo, não

necessita separação das unidades de ancoragem, descruzamento seletivo dos

elementos dentários envolvidos, maior controle das forças aplicadas sobre a

superfície palatina nos elementos dentários de ancoragem, menor tempo de cadeira

para a instalação, fácil remoção, maior facilidade de inserção e fácil confecção.

Monteiro Neto (1998) relatou que a expansão rápida palatina é o meio pelo

qual obtém-se um maior aumento transversal da mesma, sendo indicada para

corrigir discrepância entre maxila e mandíbula, mordidas cruzadas posteriores,

porque aumentam as distâncias intermolares e intercaninos superiores, eliminando o

problema de atresia maxilar, aumentando a luz do trato respiratório e facilitando a

respiração nasal. Foram enumerados vários tipos de aparelhos expansores rápidos,

todos eficazes, desde que com indicação correta, porém os mais utilizados são os

preconizados por Haas, Hyrax, Howe. Sendo que o aparelho tipo Haas consiste de

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um parafuso expansor e de armação de fio ortodôntico fixados nos primeiros

molares permanentes e no primeiro pré-molar pelas bandas ortodônticas, se o pré-

molar ainda não irrupcionou, coloca-se as coroas de aço no primeiro molar decíduo,

os fios ortodônticos bucais e linguais são usados para reforçar o disjuntor e na parte

interna incluindo um botão palatino que confere ao aparelho apoio máximo no

palato. O aparelho expansor Hyrax possui semelhança com o Haas; sua principal

diferença é a não presença do acrílico em sua confecção. O aparelho expansor

preconizado por Howe, consiste de um parafuso de expansão e de armação de fio

ortodôntico ligado ao dente por cimentação de goteira acrílica indicada na dentição

mista.

Silva Filho et al. (1999) defenderam o tratamento precoce da atresia maxilar

em dentição decídua, onde a manifestação mais comum é a mordida cruzada

posterior unilateral funcional. A expansão foi realizada com o aparelho expansor fixo

tipo Haas, de ancoragem dentomucossuportada. Este procedimento não traz

prejuízo à raiz do incisivo central.

Haas (2001) afirmou que a expansão rápida da maxila está indicada nos

casos de portadores de maloclusão com padrão de crescimento vertical e perfil

extremamente convexo. Explicou as vantagens da expansão rápida da maxila com

aparelho de máxima ancoragem, o que promoveu a estabilidade do tratamento, bem

como as indicações e o protocolo de ativação.

Bortolozo (2002) afirmou ser fundamental a conduta precoce no tratamento da

atresia maxilar com conseqüente mordida cruzada posterior, tanto pelo reflexo social

como pelo ganho biológico ao crescimento crânio-facial, especialmente quando o

padrão facial revela uma maloclusão classe III por deficiência do terço médio da

face. O autor relatou um caso de indivíduo com quatro anos e dois meses de idade,

gênero feminino, que manteve o hábito de chupeta até os dois anos de idade. A

terapia restringiu-se a um tracionamento maxilar com prévia expansão,

proporcionando uma resposta semelhante ao seu crescimento, deslocando a maxila

para frente e para baixo. A desarticulação das suturas promovidas pela expansão

rápida é necessária mesmo quando a maxila não necessita de aumento transversal;

desta forma foi preconizado o aparelho tipo Haas com gancho, para protração

maxilar e o uso de máscara facial tipo Petit, onde observou a abertura da sutura

palatina evidenciada pelo diastema entre os incisivos. Após a consolidação da

sutura palatina mediana, o aparelho tipo Haas foi substituído por uma contenção fixa

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com grade impedidora e gancho. A terapia de expansão e tração maxilar foi

realizada com acompanhamento fonoaudiológico e devolveu ao indivíduo uma

relação oclusional, estética e funcional, mais favorável.

Vardakas et al. (2003) avaliaram as alterações cefalométricas verticais,

suscitadas pelo aparelho colado de expansão rápida da maxila, com cobertura

oclusal. Os estudos foram avaliados em vinte e cinco indivíduos, sendo doze do

gênero feminino e treze do gênero masculino, na faixa etária de sete anos e três

meses e quatorze anos e um mês, com atresia lateral da maxila. Os indivíduos foram

submetidos à expansão rápida da maxila e avaliados cefalometricamente em norma

lateral nas fases de pré e pós - expansão. Assim sendo, os autores concluem que o

aparelho de expansão colado, constitui um dispositivo eficaz para a correção da

mordida cruzada posterior, principalmente em indivíduos com padrão vertical e

tendência a mordida aberta, já que a cefalometria demonstrou que os aumentos da

dimensão vertical verificados, são clinicamente aceitáveis com o uso destes

aparelhos.

Stuart e Wiltshire (2003) apresentaram uma correção maxilar em um indivíduo

de dezenove anos onde o mesmo foi informado que precisava de uma cirurgia

ortognática para expansão da maxila, mas ele se recusou à expansão cirúrgica. A

decisão foi feita, portanto, de tratar o indivíduo com um aparelho Hyrax, com pós-

tratamento radiográfico revelando uma abertura da sutura palatina mediana.

Barreto et al. (2005) pesquisaram a utilização do Hyrax para avaliar as

alterações transversais e verticais da maxila, através de telerradiografias em norma

frontal, antes e após a expansão. O método de padronização proposto permite,

portanto, utilizar as medidas que avaliam a expansão rápida da maxila, através das

radiografias póstero-anteriores, com segurança, também no sentido vertical.

Silva Filho, Freitas e Silva (2005) consideraram o aparelho expansor fixo

dentomucossuportado tipo Haas um componente eficiente para romper as suturas

maxilares, quando indicado com coerência, apesar da suave reversível inflamação.

Pinto et al. (2006) avaliaram diferenças nos tratamentos das dimensões e

forma de arco com aparelho expansor tipo Hyrax e aparelho removível tipo placa de

Hawley com parafuso expansor palatino centralizado. Foram selecionados trinta e

um indivíduos com mordidas cruzadas posteriores de ambos os gêneros e tratados

no curso de graduação. Destes indivíduos, quinze foram tratados com o aparelho

tipo Hyrax e os demais dezesseis, foram tratados com aparelho expansor removível

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tipo placa de Hawley levando em consideração medidas das distâncias intercaninos

e intermolares. Concluíram que houve uma mudança nas distâncias intercaninos e

intermolares em ambos os grupos. A expansão conseguida pelo aparelho Hyrax foi

aproximadamente o dobro da promovida pelo expansor removível.

Scanavini et al. (2006) avaliaram, através de cefalometria, os efeitos da

expansão rápida da sutura palatina comparando os aparelhos Haas e Hyrax. A

pesquisa foi feita com amostra de telerradiografias obtidas dos indivíduos jovens na

faixa etária de treze anos e dois meses. As radiografias foram tomadas no início do

tratamento e após a disjunção. Constatou-se que os dois aparelhos apresentaram

disjunções semelhantes, com deslocamento da maxila em direção inferior, sem

rotação e se manteve ao final do nivelamento e um deslocamento anterior após a

disjunção.

Ribeiro Junior et al. (2006) avaliaram clinicamente dez indivíduos tratados

através da expansão ortopédica com auxílio cirúrgico e a efetividade deste

procedimento proporcionado através de aparelho do tipo Hyrax, a estabilidade, as

ocorrências pós-operatórias, a quantidade e qualidade deste expansor. Conclui-se

que com acompanhamento a longo prazo, é um procedimento eficiente e estável

que proporciona mudanças funcionais e pouca alteração estética facial.

Cozzani et al. (2007) conseguiram uma correção transversal estável da

mordida cruzada posterior em dentição mista de trinta e um indivíduos, com a

expansão rápida da maxila feita com aparelho expansor tipo Haas, aplicado nos

molares e caninos decíduos.

Garib et al. (2007) executaram um procedimento de expansão rápida da

maxila, na dentição permanente, utilizando implantes como ancoragem. Os

procedimentos foram realizados em crânio seco humano, dois implantes de titânio

foram instalados na região anterior do palato e o parafuso Hyrax adaptado, a

expansão ancorou-se nos implantes e nos primeiros molares. A experiência

laboratorial mostrou que os implantes suportaram a força gerada pela ativação,

ocasionando a separação transversal dos hemimaxilares e com isso pode reduzir o

custo periodontal dos procedimentos convencionais de expansão.

Ho et al. (2008) avaliaram as alterações dentárias e esqueléticas na maxila

em deficiência retruída, foram analisadas teleradiografias laterais e periapicais e

modelos de gesso de seis jovens. Foi instalado aparelho Hyrax baseados nos

principais estudos biológicos da distração óssea. O arco dental retruído e

Page 21: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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apinhamento dentário foram corrigidos com sucesso, tendo o avanço significativo do

ponto de espinha nasal anterior, um ponto central, incisivos e primeiros pré-molares

foram observados.

Kiliç, Kiki e Oktay (2008) estudaram inclinações dentoalveolar em indivíduos

tratados com Hyrax. A amostra foi composta por trinta e nove indivíduos com idades

entre onze e dezesseis anos e divididos em dois grupos. Em um grupo foi realizado

com um aparelho Hyrax e em outro grupo com aparelho de acrílico. Foi observado

que ambos os aparelhos produziram expansão rápida da maxila, mas o grupo maior

foi no aparelho Hyrax.

Consolaro et al. (2009) investigaram que a disjunção está indicada para

aumentar as medidas transversais da face, esse aumento é obtido às custas da

separação das maxilas, com posterior ossificação do espaço conseguido na sutura

palatina mediana. E esse procedimento é realizado entre os dez e os quinze anos de

idade, mas na idade adulta também pode se conseguir resultados satisfatórios. O

aparelho disjuntor das maxilas mais utilizado, desde 1961, é o disjuntor tipo Haas. A

eficiência dos aparelhos disjuntores palatinos dentomucossuportados vai depender

da freqüência, intensidade e duração da força da estrutura de acrílico sobre o palato

e da estrutura metálica sobre os elementos dentários. A força aplicada pelos

aparelhos dentomucossuportados pode, eventualmente, provocar isquemia na

região, por compressão das artérias palatinas, promovendo redução do fluxo

sanguíneo na mucosa e submucosa do palato, em casos extremos, o infarto das

glândulas salivares menores, com ulceração (Figura 01).

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FIGURA 01- Duas ulcerações na mucosa palatina, correspondentes as áreas de

compressão da parte acrílica do aparelho disjuntor palatino. A ferida encontra-se recoberta por uma pseudomembrana de tecido necrosado esbranquiçado.

FONTE: Consolaro et al., 2009,p.21

Matta et al. (2009) avaliaram por meio de estudo de tomografia

computadorizada helicoidal, os efeitos da expansão rápida da maxila no

posicionamento condilar de indivíduos com mordida cruzada posterior na dentadura

mista e com faixa etária entre sete anos e dois meses e onze anos e dois meses,

todos foram tratados com expansão rápida da maxila. Utilizando-se cortes

tomográficos axiais, avaliou-se o posicionamento anteroposterior e transversal dos

côndilos em relação às estruturas de base craniana. Conclui-se que a expansão

rápida da maxila influenciou a posição dos côndilos nas fossas articulares,

permitindo um posicionamento mais centralizado e simétrico das mesmas.

Milleni et al. (2009) estudaram que após a fase de ativação maxilar, o

expansor deve ser mantido no arco dentário para favorecer a neoformação óssea.

Foi verificada a densidade radiográfica da região da sutura palatina mediana em

indivíduos que submeteram a expansão rápida da maxila, por meio de imagem

digitalizadas em diferentes fases. Em indivíduos de nove a doze anos de idade, em

diferentes fases: pré-expansão; pós-expansão imediato e após três meses do

término da expansão. Os resultados apontaram que a neoformação óssea na região

anterior antecipa-se em relação à região posterior. Após três meses de expansão,

observou-se uma ossificação incompleta da sutura palatina mediana e que a

extensão do período de contenção com o próprio aparelho expansor teria o controle

de uma indesejável recindiva, estabilizando assim o tratamento.

Rossi, Araújo e Bolognese (2009) analisaram e discutiram a expansão maxilar

em adultos e adolescentes com maturação esquelética avançada. Ausências

dentárias múltiplas, grandes inclinações dentoalveolares, recessão gengival, perda

óssea alveolar e mobilidade dos elementos dentários contra-indiciam a realização da

expansão rápida da maxila, no entanto, esses fatores não devem ser considerados

isoladamente para a escolha do método, mas a expansão rápida da maxila pode ser

uma opção sendo que a idade do indivíduo, o grau de maturação, a localização da

deficiência deve ser levada em consideração. Sendo assim o Hyrax é o aparelho

mais indicado para esses indivíduos (Figura 02).

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Page 23: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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FIGURA 02- Resultado clínico e radiográfico após a ERMC do paciente apresentado na

figura 1. A,B,C) Fotografias intrabucais lateral direita frontal e lateral esquerda ilustrando um grande diastema interincisivos,abertura temporária da mordida. D) Fotografia intrabucal oclusal mostrando o aumento na largura do palato e do comprimento do arco superior. E) Radiografia oclusal da maxila ilustrando a abertura da sutura palatina mediana.

FONTE: ROSSI; ROSSI; ABRÃO. 2011, p.48

Silva Filho et al. (2009) estudaram através de radiografias se a ancoragem do

aparelho expansor fixo tipo Haas modificado para dentição decídua e mista, interfere

na rizólise e esfoliação dos caninos decíduos. Esse estudo foi feito em vinte quatro

indivíduos submetidos a essa expansão na dentadura decídua e no início da

dentição permanente, foram comparadas com quinze indivíduos que não passaram

por esse procedimento. Os dados estatísticos revelaram que não houve diferença na

velocidade de rizólise dos caninos entre os dois grupos submetidos à expansão

rápida da maxila (Figura 03).

FIGURA 03- (A) Mordida cruzada posterior. (B) O tratamento consiste em aumentar a

largura do arco dentário com aparelho expansor tipo Haas modificado

A B

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Page 24: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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FONTE: SILVA Filho et al.,2009,p.54

Rossi, Rossi e Abrão (2011) analisaram longitudinalmente, as alterações

cefalométricas verticais e sagitais após o uso dos aparelhos expansores. A amostra

consistiu de vinte e seis indivíduos com idade média de oito e sete anos com

mordida cruzada e indicação para expansão maxilar rápida. Além da sutura palatina

mediana relataram que em curto prazo com aparelhos convencionais (Haas e Hyrax)

promove o deslocamento anterior da maxila.

Page 25: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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4 DISCUSSÃO

O aparelho Haas é muito indicado na dentição decídua e na dentadura mista

para realização da expansão rápida da maxila e rompimento da sutura palatina

superior (COZZANI et al., 2007; SILVA FILHO et al.,1999; SILVA FILHO, FREITAS e

SILVA, 2005; SILVA FILHO et al.,2009).

A expansão rápida da maxila desloca os processos alveolares lateralmente e

os processos palatino inferior (CAVASSAN,1993, CHACONAS, 1982,HAAS, 1970;

SILVA FILHO, FREITAS e SILVA, 2005).

Há uma simulação do crescimento imediato na sutura maxilar o que pode

auxiliar o desenvolvimento da dentição e da oclusão, por meio de melhor função e

harmonia (ALPINIER e BEAVER, 1971; HAAS, 1970).

O aparelho Hyrax é utilizado na dentição decídua e permanente com maior

eficiência na correção da mordida cruzada posterior, nos rompimentos da sutura

palatina, nas alterações transversais e verticais da maxila, na expansão ortopédica,

nas inclinações dentoalveolares e apinhamento dentário (BARRETO et al., 2005;

GARIB et al., 2007; HO et al., 2008; MARTINS, HENRIQUE e VELÁSQUEZ, 1998;

PINTO et al., 2006; RIBEIRO JUNIOR et al., 2006; ROSSI, ARAÚJO e

BOLOGNESE, 2009; STUART e WILTSHIRE, 2003).

A expansão rápida da maxila é indicada com máxima ancoragem como, por

exemplo, a utilização de implantes, aparelho dentomucossuportado para promover a

estabilidade e qualidade do expansor (GARIB et al, 2007,HAAS, 2001; RIBEIRO

JUNIOR et al. 2006; SILVA FILHO et al, 1999).

O tratamento da expansão rápida da maxila é indicado pelos aparelhos Haas

e Hyrax, onde ambos possuem disjuntores semelhantes e ainda promovem o

deslocamento anterior da maxila (ROSSI, ROSSI e ABRÃO, 2011; SCANAVINI et

al,2006).

A ativação do aparelho tem início vinte e quatro (24) horas após a cimentação

do disjuntor. O centro do parafuso deve ficar sobre a linha média, orientado de tal

forma que para sua ativação a chave deve ser acionada de anterior para posterior,

imprimindo ao parafuso um quarto de volta( CABRERA e CABRERA, 1997; SILVA

FILHO e CAPELOZZA FILHO 1988).

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A expansão rápida da maxila por meio dos aparelhos expansores foi avaliada

em modelos de gesso de indivíduos submetidos a essa terapia que propiciaram um

aumento nas larguras transversais do arco dentário superior (CAVASSAN, 1993; HO

et al., 2008).

A contenção pode ser utilizada pelo próprio aparelho disjuntor prolongando o

seu uso por aproximadamente noventa a cento e vinte dias, com o intuito de

proporcionar a reorganização óssea da região disjuntada (CABRERA e

CABRERA,1997; MILLENI et al., 2009).

É consenso entre alguns pesquisadores que avaliaram os efeitos dos

aparelhos Haas e Hyrax através das radiografias póstero-anteriores, que os dois

aparelhos apresentaram disjunções semelhantes, com deslocamento da maxila em

direção inferior, sem rotação e se manteve ao final do nivelamento e um

deslocamento anterior após a disjunção (BARRETO et al., 2005; SCANAVINI et al.

2006; SILVA FILHO et al., 2009).

O aparelho expansor tipo Haas, de ancoragem máxima, propicia à expansão

palatina alta, o que corresponde a um significativo acréscimo transversal na região

profunda (CAVASSAN, 1993; CONSOLARO et al., 2009).

A expansão rápida maxilar ocorre no tratamento precoce em dentição

decídua, onde a manifestação mais comum é a mordida cruzada posterior

(COZZANI et al., 2007; ROSSI, ROSSI e ABRÃO, 2011; SILVA FILHO et al.,

1999;VARDAKAS et al., 2003).

A disjunção palatina é recomendada para os casos de: Deficiência maxilar

com a mandíbula de tamanho normal (classe I com retrusão superior); Deficiência

relativa da maxila, isto é, maxila de tamanho normal e a mandíbula de tamanho

exagerado; Respiração bucal crônica associada a uma abóbada palatina profunda

(porém, antes de ser o resolvido o problema dentário, deveria ser tratada a

disfunção respiratória); Classe I mordida cruzada por deslocamento funcional da

mandíbula podendo haver deficiência maxilar cruzada uni ou bilateral (pseudo

Classe III ou Classe III incipiente); Indivíduos fissurados, geralmente após o

fechamento cirúrgico do lábio e palato, para reposicionar os segmentos maxilares

colapsados; Como procedimento interceptador nos indivíduos que apresentem um

arco inferior simétrico, sem apinhamento e o diagnóstico para indicar uma expansão

rápida da maxila para melhor harmonia (ALPINIER; BEAVER, 1971). A expansão

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rápida também é indicada no tratamento nos casos de maloclusão Classe III

(ALPINIER e BEAVER, 1971; BORTOLOZO, 2002).

O aparelho expansor tipo Hyrax por ser fixo, é cimentado aos elementos

dentários pilares, apresentando ancoragem exclusivamente dentária, possibilitando

melhor higiene e mais conforto ao indivíduo, pois não promovem irritação à mucosa

do palato (MARTINS et al., 1998; WITZIG e SPAHL, 1995).

A principal diferença entre os aparelhos Haas e Hyrax é a não presença do

acrílico em sua confecção, o expansor tipo Hyrax é fixo, ou seja, este aparelho é

cimentado aos elementos dentários pilares. Já o expansor tipo Haas possui um

botão de acrílico para permitir melhor adaptação ao palato (MONTEIRO NETO,

1998; WITZIG e SPAHL, 1995).

Tanto o aparelho tipo Hyrax, como o aparelho tipo Haas, realizam a expansão

rápida da maxila de forma eficaz (ROSSI, ROSSI e ABRÃO, 2011; WITZIG e

SPAHL, 1995).

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Page 28: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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5 CONCLUSÃO

Após análise da revisão da literatura sobre a disjunção palatina pode-se

concluir que os critérios indicativos básicos para a eleição da disjunção palatina são:

mordida cruzada posterior esquelética, atresia maxilar acompanhada de atresia do

arco dentário inferior, classe III não cirúrgica, classe III esquelética com indicação de

cirurgia e indivíduos fissurados.

A idade é um fator de grande influência no prognóstico favorável do

tratamento. Sendo recomendada a disfunção palatina na época em que o indivíduo

ainda se encontra em desenvolvimento crânio-facial.

Em relação ao uso dos aparelhos expansores tipo Haas e Hyrax, os mesmos

são bastante utilizados para a expansão rápida da maxila. Ambos na dentição

decídua e mista, já o Hyrax possui uma maior eficácia, tanto que é mais utilizado na

dentição permanente.

A expansão rápida da maxila promove uma ruptura da sutura palatina,

fazendo com que os arcos dentários entrem em equilíbrio, corrigindo assim, as

maloclusões.

As diferenças mais significativas dos aparelhos Hyrax e Haas seriam que o

aparelho Hyrax é dentossuportado e de fácil higienização. Já o aparelho fixo tipo

Haas, é dentomucossuportado e de difícil higienização.

A utilização de um aparelho removível de contenção ou o próprio aparelho

expansor mantido passivo, após expansão da maxila diminui as chances de recidiva.

Pode-se concluir que a terapêutica da expansão rápida precoce na dentição

decídua e mista, utilizando toda a capacidade do aparelho de expansão tanto pela

técnica de Hyrax como pela técnica de Haas apresentam resultados satisfatórios,

com ganho considerável na dimensão transversal da maxila.

A expansão rápida da maxila é uma alternativa segura e eficaz para corrigir

os problemas transversais, sendo por isso, amplamente utilizada na atualidade pelos

ortodontistas.

Os ortodontistas após diagnosticarem as maloclusões precisam estabelecer

etapas de correções das discrepâncias, possibilitando ao indivíduo ao final do

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tratamento, uma harmonia entre as unidades não só mastigatória como

esteticamente adequada.

.

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REFERÊNCIAS

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Page 31: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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Page 32: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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WITZIG, J.W.; SPAHL, T.J. Ortopedia maxillofacial clínica e aparelhos. 3.ed. São Paulo: Santos, p. 279-370, 1995.

Page 33: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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ANEXO

FIGURA 03- Vista oclusal do aparelho tipo expansor tipo Haas com cobertura de acrílica. FONTE: HAAS, 1962.

FIGURA 04- Vista oclusal de uma atresia maxilar. FONTE: Silva Filho et al., 1999

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FIGURA 05 – Aparelho expansor tipo Haas. FONTE: Cabrera; Cabrera, 2000

FIGURA 06 – Aparelho expansor tipo Haas modificado. FONTE: Cabrera; Cabrera, 2004.

FIGURA 07– Aparelho expansor tipo Haas fixado no parafuso com fio de latão. FONTE: Cabrera et al., 2000, p.160

Page 35: HAAS E HYRAX COMO ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR

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FIGURA 08 – Aparelho expansor tipo Haas fixado com resina acrílica. FONTE: Cabrera et al., 2000, p.150

FIGURA 09– Vista oclusal da placa de contenção sem grampo.

FONTE: Cabrera; Cabrera, 2004, p.137