HALLOWEEN ANGEL

Disponibilização: Angéllica

Revisão Inicial: Nívea

Revisão Final:

Gênero: Homo / Sobrenatural

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Quando Eddie Gillespie, se recuperando de um relacionamento abusivo, encontra um estranho

bonito, Joshua Reynolds, em um bar local, uma faísca de atração instantânea surge entre eles. Há

apenas um problema — ninguém no bar lembra-se de Eddie estar com Joshua.

Convidado para uma festa de Halloween pela mais sexy estrela de Hollywood do sexo

masculino, Sam Peterson, Eddie chega vestido como um anjo, e fica ao mesmo tempo

surpreso e feliz por encontrar Joshua novamente. Seu momento juntos é abalado por Sam

que diz a Eddie que ele e Joshua são estranhos irmãos, e que Joshua é um mentiroso perigoso

que só vai usar e ferir Eddie. Mas Eddie já está cativado pelo fascínio de Joshua e os dois

deixam a festa juntos.

Depois de uma noite de amor e paixão, uma revelação de Joshua faz parecer que Sam

estava certo. Eddie não pode acreditar em sua má sorte. Para fugir das ameaças de um

namorado abusivo para os braços de um vampiro — as coisas podem ficar piores?

Bem, sim, elas poderiam — mas talvez com a ajuda de Cassandra, uma bruxa boa, a

má sorte de Eddie pode ser transformada em uma experiência que mudará sua vida para

sempre — e para melhor.

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COMENTÁRIOS DA REVISÃO

NíveaNíveaNíveaNívea

Amei, estou encantada, apesar de ser uma história curta ela teve a medida certa de

tudo, ele é hot, sensual, doce, sem dramas (mínimo) nem se sente rsrrs. Os personagens

são uma delícia Joshua um vampiro maravilhoso, triste por tudo que lhe aconteceu e o

delicinha do Eddie que mesmo machucado pelo seu ex-idiota tem um coração lindo e

enorme disposto a amar novamente.

Leiam, divirtam-se e claro sonhem, pois sonhar é o que nos impulsiona a andar em

frente e nos faz crescer.

ANGANGANGANGÉLLICAÉLLICAÉLLICAÉLLICA

OMC! A cada dia que passa me apaixono mais pelas personagens do autor.

Realmente como disse a Nívea, ele nos faz sonhar e este romance... uma delicia!

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CAPÍTULO UM CAPÍTULO UM CAPÍTULO UM CAPÍTULO UM

Eddie Gillespie levantou a cabeça lentamente de seu travesseiro e piscou para a luz do

sol que começava e se filtrar pelas cortinas da janela do quarto. Cautelosamente, ele colocou

as pontas dos dedos para o lado do rosto, sentindo o inchaço lá. Ele sabia, sem se levantar e

olhar no espelho, que ele ia ter um inferno de uma contusão sob seu olho direito.

Idiota, pensou ele. Por que ele deixou aquele imbecil voltar a sua vida depois de toda a

merda que ele já tinha sofrido antes?

"Você é tão tolo, Eddie." Ele murmurou, lutando para sair da sua cama. Ele se arrastou

até o banheiro, acendendo a luz, para que ele pudesse espiar seu reflexo. Foi ainda pior do

que imaginava. Sua bochecha sob seu olho direito estava contundida e sem cor, o branco do

olho era de um vermelho sangue, e seu lábio inferior estava dividido em dois lugares.

"Jesus..." Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto olhava para si mesmo. "Bob,

seu desgraçado... Por quê?" Somente ontem à noite, contra o bom senso, ele concordou em

encontrar o seu ex no bar Blue Moon em Santa Monica. Ele havia estado cansado das

lamentações constantes de Bob no telefone, sobre o quanto ele perdeu por não estarem

juntos, e como ele realmente mudou, e como a foda da ‘desculpa’ era para todas as coisas que

ele tinha feito e blá, blá, blá... E Eddie tinha caído direitinho.

Idiota. Ele gritou com seu reflexo no espelho. "Seu idiota estúpido!" Porque é claro que

ele sabia que Bob não tinha mudado. Ele não pode mudar, estava podre por completo. Um

narcisista com um traço cruel que ele não podia controlar, especialmente depois de algumas

bebidas.

Eddie estremeceu ao lembrar o olhar no rosto de Bob quando se recusou a tê-lo de

volta ao seu apartamento. Aquele olhar frio de raiva que tão rapidamente se transformou em

uma fúria incontrolável, então os socos começaram. Não era como se Eddie não podia se

defender. Ele podia, ele não era um homem grande, mas trabalhou regularmente, tinha 1,80

de altura e aproximadamente 73 quilos, ele era magro, mas musculoso e elegantemente forte.

Ele só não era um homem violento. O pensamento de ferir alguém o fez estremecer. Ele

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nunca tinha sido capaz de entender por que alguém iria querer bater em outra pessoa,

especialmente alguém que supostamente dizia gostar, amar mesmo.

Bem, esse foi o fim de tudo. Ele nunca permitiria que Bob chegasse perto o suficiente

para espancá-lo na cara novamente. Todas as chamadas de telefone ou e-mails seriam

ignoradas. Ele que se dane, se ia ser tão estúpido novamente. Mesmo que isso significasse

ficar em casa para que ele não fosse esbarrar em Bob, em qualquer um de seus antigos

lugares de encontro.

Felizmente, ele tinha algo para olhar para frente. Halloween era apenas a uma semana

de distância, e ele tinha sido convidado para uma das maiores festas em Los Angeles. Sam

Peterson, a estrela de cinema, o tinha convidado, pessoalmente. Eddie cortava o cabelo de

Sam a cada duas semanas, faça chuva ou faça sol. Ele ainda era chamado algumas vezes para

ir onde ele estava, quando Sam era incapaz de voltar devido a sua agenda de trabalho

pesada. Sam era um dos homens mais bonitos que Eddie já tinha visto em Hollywood. Alto,

moreno e bonito, com os olhos mais azuis e os dentes mais brancos que já tinha visto com um

peito duro, abdômen marcado e uma estreita cintura — tudo isso junto fez dele o homem

mais sexy da revista People por três anos consecutivos. Pena que ele era em linha reta ou

Eddie poderia ter tido uma chance de dançar com a estrela.

O problema era... O que vestir para a festa. Sam já havia lhe dito que ele ia ser um

vampiro, então esta estava fora, e fantasmas e zumbis eram terrivelmente desinteressantes.

As chances eram de que haveria muito poucos quentes jovens lá, obrigado a ser um ou dois

gays e Eddie não queria correr o risco de assustar qualquer um deles. Então, quais eram as

opções?

Viking, gladiador, cowboy...? Tudo feito à morte a cada ano. E ele não estava prestes a

fazer o arrasto.

Ficar de salto durante toda a noite não era sua ideia de um tempo divertido.

Ele tomou outro olhar para seu rosto no espelho esperando que o inchaço fosse

desaparecer antes da festa, caso contrário, maquiagem monstro que iria esconder tudo além

do ferimento. Maldito seja Bob! A cabeça de Eddie se virou na direção da sala quando ouviu

seu telefone tocar.

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Por um momento, ele foi tentado a deixar a secretária eletrônica atender. Se fosse Bob

e ele teve coragem suficiente para chamá-lo mesmo depois do que tinha feito, não queria

responder.

Mas pode ser Randy ou Jenny. Ele correu para o telefone que desejava que tivesse

identificador de chamadas.

“Olá!”

"Oi, docinho."

"Jenny. Como está você?"

"Eu estou bem, mas eu soube o que aconteceu ontem à noite com aquele bastardo do

Bob." A raiva se elevava em sua voz quando ela continuou, "Randy ligou esta manhã e me

disse. Por que você não colocou os policiais sobre o filho da puta?"

Eddie suspirou. "Os policiais não vão fazer nada sobre duas bichas em uma briga,

Jenny."

"Mas não foi isso que aconteceu."

"Eu sei isso, e você sabe disso, mas os policiais realmente não dão à mínima. Enfim, eu

não quero falar sobre Bob. Quer almoçar mais tarde? Eu tenho o dia de folga."

"É por isso que eu estou chamando. Randy e eu queremos levá-lo para almoçar. Tire

sua mente dos males deste mundo."

"É doce, mas vamos ao holandês."

"Uh, uh. O nosso deleite... E Eddie..." Jenny hesitou por um momento. "Porque você

não pode se apaixonar por Randy?"

“O QUÊ?”

"Ele adora você. Ele ficou tão furioso com o que aconteceu...”

"Eu sei, e ele conseguiu o lábio inchado por tentar interferir." Eddie riu. “Acho que

Bob teve uma grande surpresa, quando Randy entrou na sua frente em minha defesa."

"Vocês fariam uma grande equipe. Ele é bonito."

"Jenny, pare de ser a casamenteira. Eu amo Randy. Ele é meu melhor amigo. E essa é a

maneira que eu gostaria de mantê-lo. Sexo só fode tudo."

Jenny deu uma risadinha. "Não é essa a ideia?"

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"Para com isso.” Resmungou Eddie. "Assim que horas o almoço?"

"Uma, no Ricardo’s."

"Eu estarei lá e obrigado."

Eddie desligou o telefone, balançando a cabeça. Jenny estava cantando essa música

novamente, mesmo sendo velha. Desde que ela o apresentou a Randy Cox, cerca de seis anos

atrás, ela estava tentando empurrá-los juntos de uma maneira nada sutil. Mesmo depois que

Eddie conheceu Bob, ela manteve que ‘Randy seria muito melhor para você' na rotina. Assim

como Bob era muito bem em si mesmo para nunca pegar.

"Tempo para tomar banho." Ele murmurou, voltando para o banheiro. Ele tomou

outro olhar para a contusão em seu rosto quando ficou na frente do espelho, para remover a

camiseta com a qual tinha dormido. "Realmente não é bom olhar para você.” Ele disse ao seu

reflexo, passando a mão sobre o cabelo loiro desgrenhado. "Por favor, vá embora antes do

Halloween!"

Randy e Jenny já estavam sentados em uma mesa quando Eddie chegou ao Ricardo’s.

Ele sorriu quando atravessou o restaurante em direção a eles. Ambos eram tão bons amigos,

pensou enquanto sorriu e acenou para eles. E Jenny estava certa, Randy era bonito. Talvez ele

estivesse sendo tolo em não encorajá-lo mais. Jenny era muito bonita de uma forma não

convencional era parte-mexicana, asiática, ela tinha a pele suave e cremosa e grandes olhos

castanhos cheios de malícia.

“Oi gente!” Ele deslizou para dentro da cabine ao lado de Randy e apertou o braço

dele. "Obrigado novamente por me apoiar na noite passada." Ele olhou para os lábios

inchados de Randy. “Dói?”

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"Só quando vou sorrir.” Randy brincou. "Eu coloquei um pouco de gelo sobre isto

quando cheguei em casa."

"Você poderia beijá-la melhor.” Disse Jenny, balançando as sobrancelhas para Eddie.

"Jenny.” Eddie avisou.

"Seu olho parece ruim." Comentou Randy. "Bob é realmente um idiota. Como no

inferno você nunca se opôs a ele?"

"Eu era apaixonada por ele.” Eddie disse simplesmente.

"Mas você não é mais, é?" Jenny olhou nos olhos de Eddie como se o desafiando a

discutir com ela.

Eddie suspirou e pegou seu menu. “Não, eu não sou. Eu não fui por algum tempo.

Agora, eu realmente gostaria de falar de outra coisa, se você não se importa."

“O que você tem em mente?” Jenny perguntou acidamente.

“Dia das Bruxas.”

"Eu odeio o Dia das Bruxas." Disse Jenny, bebericando sua água. "Uma desculpa para

os caras que se vestem como personagens, que nunca poderiam ser na vida real."

"Oh, eu não sei." Randy riu. "Sei de alguns caras que não esperam o Halloween para

usar fantasias."

"Vocês sabem que Sam Peterson me convidou para sua festa." Eddie disse a eles,

tentando não parecer presunçoso.

"Isso soa como se vai ser como uma explosão." Randy ficou claramente impressionado.

“O que você vai usar papai?”

"Isso é o que eu quero falar, porque eu não tenho um indício. Eu estava pensando em

um vampiro, você sabe o smoking, a capa, mas Sam me disse que ele vai ser um vampiro. E

eu certamente não vou competir com o grande Sam Peterson."

"Não, isso seria um pouco inútil." Concordou Jenny.

"Obrigado, Jenny Marsden. Está ótimo para o meu ego."

"Bem, estamos falando de Sam Peterson.” Randy disse suavemente.

"Eu sei, eu sei. Então..." Eddie olhou para seus amigos, esperançoso. "Alguma

sugestão?"

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"Um zumbi?"

"Não."

"Um gladiador?"

"Não, vai haver pelo menos uma dúzia de rapazes polidos lá, todos tentando olhar

melhor do que Russell Crowe."

"Celine Dion."

"Jenny!"

"Isso seria assustador.” Randy disse, rindo.

Eles foram interrompidos pelo garçom chegando à mesa para tomar os seus pedidos.

Após o garçom sair, o rosto de Randy se iluminou.

“Tenho uma ideia. Lembra-se daquele filme antigo que assisti a um par de semanas

atrás, no canal Turner - Barbarella1?"

"Com uma muito jovem Jane Fonda." Disse Eddie. “O que tem ele?”

"Havia um cara muito bonito que era um anjo."

"Sim.” Disse Jenny entusiasmada. "Ele era cego."

"Bem, Eddie obviamente não iria ficar cego." Disse Randy rapidamente. "Mas o traje

do anjo seria muito fácil. Ele só usava uma tanga pequena que parecia prata."

"E as asas.” Jenny acrescentou.

"Sim, asas... Asas grandes." Randy pensou por um momento. "Mas nós poderíamos

fazê-las com folha de prata ou algo assim."

1 Barbarella – é um filme franco-italiano de ficção científica de 1968, dirigido por Roger Vadim e

baseado nas histórias em quadrinhos de Barbarella, de Jean-Claude Forest, estrelado por Jane Fonda.

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Eddie começou a gostar da ideia. Não era uma fantasia assustadora, e ele poderia fazer

um trabalho duro extra na academia durante a próxima semana, para obter seus peitorais

agradáveis e alegres.

"Eu gosto." Disse ele. "Será que vocês me dariam uma mão?"

"Claro." Disse Randy.

"Mesmo que não esteja convidada." Acrescentou Jenny, fazendo um bonito beicinho.

“Desculpe gente. Eu gostaria de poder trazê-lo tanto, mas o convite de Sam não

mencionou os amigos."

"Tudo bem." Randy disse-lhe com um sorriso. "Apenas certifique-se de levar sua

câmera, para que nós possamos ver todas as pessoas bonitas."

"Onde você esconde uma câmera em uma tanga?" Eddie perguntou, rindo.

"Onde o sol não brilha querido." Brincou Jenny.

“Aii!!” Randy e Eddie exclamaram juntos, trocando olhares de dor.

"Seria como um plug anal muito desconfortável e me faria andar engraçado.” Eddie

disse, rindo.

"Você quer dizer mais engraçado."

"Jenny!"

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CAPÍTULO DOIS CAPÍTULO DOIS CAPÍTULO DOIS CAPÍTULO DOIS

Depois de mais um dia agitado no salão, Eddie tinha marcado um encontro com

Randy no Bar do Tony em Melrose, para uma bebida rápida no caminho de casa. As noites

de Outono significava um pôr do sol cedo, e estava escuro no momento em que ele

aproximou-se de Tony vindo do salão. Randy não tinha chegado, então Eddie sentou no bar

e pediu um Martini. Enquanto esperava por sua bebida ser providenciada, olhou em volta e

um homem chamou sua atenção, ele estava sentado alguns tamboretes de distância.

Por um momento, Eddie ficou surpreso. Sam Peterson, a estrela de cinema? Não, um

olhar mais atento não era Sam, mas o homem com certeza poderia ser seu irmão. Cabelo

escuro encaracolado e mesma construção grande, mas havia algo diferente sobre seus olhos.

Se qualquer coisa, esse cara era mais novo e ainda melhor de olhar do que Sam, duro como

era para acreditar.

O homem sorriu, e Eddie sentiu o coração saltar uma batida. O que uma boneca, ele

pensou.

"À espera de alguém?" Perguntou o homem.

"Uh, sim... Meu amigo Randy. Ele está um pouco atrasado."

O homem concordou e sorriu novamente. "Assim, o nome do seu amigo é Randy... E o

seu é...?"

"Uh... Eddie. Eddie Gillespie."

O homem se levantou e caminhou até ficar perto de Eddie. "Meu nome é Joshua

Reynolds." Ele estendeu a mão, e Eddie a pegou em um movimento rápido, em seguida, se

viu incapaz ou era relutante para deixá-lo ir. A mão do homem era fresca e seca, e quando

Eddie olhou para seus olhos, olhos que eram um marrom pálido, quase âmbar, ele sentiu

algo passar entre eles. Um pequeno impulso de energia que parecia fluir da mão do homem

enviando pequenos arrepios de prazer, que corriam através do corpo de Eddie.

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Eddie estremeceu e puxou a mão dele, envergonhado ao descobrir que tinha uma

ereção, o contorno no qual ele podia ver claramente através de suas calças cáqui. Eddie

baixou a mão em seu colo para cobrir o bojo e pigarreou alto.

"Posso me juntar a você?"

Joshua não pareceu notar a confusão de Eddie, mas sentou-se perto dele no banco ao

lado. Como o garçom entregou a bebida de Eddie, Joshua disse: "Acrescentar esta a minha

conta, e eu vou ter mais um copo de Borgonha."

"Oh, não... Realmente.” Eddie protestou. "Meu amigo estará aqui em um minuto."

Joshua sorriu. "Ele é um cabeleireiro também?"

"Não, Randy trabalha para uma companhia de seguros. Espere um minuto...” Eddie

franziu a testa. "Como sabe que eu sou um cabeleireiro?"

Joshua tocou no peito de Eddie levemente. "Você está usando um crachá que diz

Silvio’s Beauty Saloon."

Eddie pegou o crachá e puxou-o. "Pô, eu me esqueci de tirá-lo." Ele sorriu com tristeza.

"Eu não costumo anunciar quando saio." Joshua sorriu para o garçom quando ele entregou

seu copo de vinho de Borgonha. "Saúde." Joshua murmurou.

"Saúde." Disse Eddie. "E obrigada pela bebida." Ele tomou um longo gole do seu

Martini depois suspirou com satisfação. “Está melhor.” Ele olhou para a porta. "Gostaria de

saber o que está mantendo Randy."

"Talvez o seu trabalho o detivesse."

"Isso seria a primeira vez. Ele geralmente está fora da porta as cinco, como se o lugar

está em chamas." Joshua deu uma risadinha. "Ele não está apaixonado por seu trabalho?"

"É alguém?"

"Você não gosta do que faz?"

"Oh, eu gosto bem o suficiente." Disse Eddie depois de outro gole de sua bebida. "Eu

atendo todos os tipos de pessoas fascinantes, juntamente com os tristes é claro. Sam Peterson

é um cliente meu." Acrescentou, com orgulho.

Joshua piscou. "Sam quem?"

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"Sam Peterson, a estrela de cinema." Eddie olhou boquiaberto para Joshua. "Você não

sabe quem ele é?"

"Eu estou receoso que eu não tive o prazer."

"Ele é a maior estrela por aí." Eddie disse a ele. "Na verdade, você parece um pouco

com ele, só que mais jovem, mas talvez você não vá ao cinema?"

"Nem sempre."

"Ah... Bem, enfim ele me convidou à sua casa no Dia das Bruxas, para uma festa a

fantasia. Todas as grandes estrelas estarão lá."

"Isso é importante para você?"

“O QUÊ?”

"Que você vai estar na companhia de pessoas famosas de estrelas e similares." Os

olhos cor de âmbar de Joshua encontraram os de Eddie.

"Uh... Oh, não realmente." Eddie corou um pouco e tomou outro gole do seu Martini.

"Eu não quero parecer como uma rainha do estrelato. Só que Sam é tão bom, e ser convidado

para uma de suas festas é muito empolgante, você sabe?"

"Você está apaixonado por ele?"

"Deus não!" Eddie riu. "Ele é hetero, então não haveria muito sentido nisso." Os olhos

de Joshua brilhavam quando olhou para Eddie sobre a borda de seu copo de vinho.

"E esta festa... O que você vai vestir?"

"Bem, eu estava pensando originalmente em um vampiro, mas Sam disse que ele

estava fazendo isso."

"Será que ele realmente?" Joshua deu uma risada seca. "E então o que você decidiu?"

"Não ria — um anjo."

"Por que eu iria rir? Você parece um anjo."

Eddie olhou para Joshua. Ele estava puxando a perna ou apenas sendo gentil?

Joshua tocou a face inchada de Eddie. "Um anjo que conhece algumas pessoas muito

más, pelos olhares das coisas."

"Apenas uma pessoa ruim." Disse Eddie. "E ele não é tão ruim, apenas de pavio curto,

e às vezes um pouco invejoso."

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"Mal humorado e ciumento." Comentou Joshua. "Uma combinação perigosa."

"O meu ex."

“Ah!” Joshua passou os dedos delicadamente sobre a bochecha inchada de Eddie,

então para baixo a curva de seu maxilar. Eddie se calou sob o toque de Joshua, uma sensação

de calor inundando sua pele onde os dedos de Joshua acariciavam. Ele estremeceu um pouco

quando o polegar de Joshua traçou o contorno do lábio inferior. Esse corte no canto ainda

doía. Joshua tirou o polegar e Eddie percebeu um traço de sangue. Sangue de seu lábio. Ele

olhou, fascinado, quando Joshua lentamente lambeu o sangue de seu polegar. Joshua olhou

nos olhos de Eddie e sorriu, e Eddie sentiu o coração virar. Quando Joshua se aproximou,

Eddie fechou os olhos e entreabriu os lábios, na certeza do beijo que de repente, ele desejava

e sabia que iria emocioná-lo como nenhum outro.

"Ei, desculpe, eu estou atrasado!"

Assustado, Eddie olhou para o rosto sorridente de Randy. "Oh, hey..." Ele se

recompôs. "Ainda bem que você conseguiu chegar."

Ele se virou para olhar Joshua e apresentá-lo a Randy, mas o banco estava vazio.

“Isso é estranho. Tinha um cara aqui um momento atrás. Eu queria que você o

conhecesse."

"Um cara?" Randy olhou para ele como se tivesse cinco cabeças. "Não havia ninguém

aqui quando entrei."

"Claro que havia. Grande de olhar parecido com Sam, só que mais jovem e até mais

bonito."

"Você está tendo alucinações." Randy olhou para ele. "Quantos Martines você já teve?"

"Apenas um.” Eddie protestou. "Ele pode ter ido ao banheiro quando eu não estava

olhando."

Certo, Randy não estava convencido. "Peça-me um Scotch, você vai. Eu tenho que

fazer xixi. Se houver alguém no banheiro que se pareça com Sam Peterson, eu irei

pessoalmente escoltá-lo aqui para o seu prazer."

Eddie acenou para o barman. "Um Scotch e outro Martini. Você viu onde o cara que eu

estava falando foi?"

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"Ele só foi para o banheiro." Disse o barman, balançando a cabeça para trás na retirada

de Randy.

"Não, não ele." Eddie franziu a testa com a frustração. "O outro cara com o cabelo

escuro e cacheado."

O garçom encolheu os ombros. "Não sei quem é."

Ele ia aguardar, mas o garçom havia se afastado para pegar as bebidas. Até o

momento que ele trouxe para cá, Randy tinha retornado do banheiro, e Eddie pensou que ele

só poderia estar indo para fora de sua mente.

Joshua estava no lado oposto de Melrose na sombra de uma árvore laburnum2 alta e

viu quando Eddie e Randy deixaram o Bar do Tony. A conversa que tivera com Eddie,

embora breve e, infelizmente, interrompida pela chegada de seu amigo, tinha sido o

suficiente para dar esperança a Joshua, de que a previsão de Cassandra só poderia,

finalmente, se tornar realidade. A atração que ele sentia por Eddie tinha sido quase

instantânea, e não havia dúvida em sua mente que Eddie sentiu a atração pelo mesmo.

Joshua tinha escondido um sorriso quando ele tinha visto o inchaço óbvio nas calças de

Eddie e fingiu não notar seu constrangimento. Como doce e adorável o jovem era, Joshua

ponderou. Sua próxima reunião seria muito mais privada — e muito mais íntima.

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CAPÍTULO TRÊS CAPÍTULO TRÊS CAPÍTULO TRÊS CAPÍTULO TRÊS

Eddie pairava sobre a cidade, mantendo-se no ar pelo balançar ocasional de suas asas.

Ele olhou para a massa urbana, alastrando abaixo dele, perguntando-se onde Joshua poderia

estar entre todos os edifícios sem rosto. Ser um anjo tem suas vantagens, ele pensou enquanto

deslizou sob as nuvens. A poluição não o incomodava em tudo como tinha sido quando ele

era um mero mortal. A névoa amarela que tomou conta da cidade quase todos os dias foi

realmente muito bonita quando vista de cima.

"Joshua!" Ele gritou. "Onde você foi? Você não sabe que é rude apenas desaparecer no

meio de uma conversa?"

"Eddie." A voz suave e rouca sussurrou em seu ouvido. "Perdoe-me por deixá-lo tão

de repente."

Joshua.

Os braços fortes dele o envolveram e o coração de Eddie correu quando virou-se para

encontrar-se no abraço de Joshua. Quentes, lábios macios tomaram o dele, e o beijo que ele já

havia desejado e sonhado tornou-se uma realidade emocionante. Envolto nos braços um do

outro com seus corpos nus trancados juntos, eles dispararam sobre a cidade até que as luzes

abaixo deles diminuíram para algumas distantes, então, como um sinal tácito entre eles,

desceram, estabelecendo-se levemente para baixo em um campo de grama coberto de musgo.

"Estou sonhando?" Eddie murmurou os lábios tremulando sobre a pele fresca de

Joshua.

"Nós dois estamos sonhando.” Joshua respondeu. "Compartilhando um sonho onde

nós podemos ficar sozinhos."

Eles caíram de joelhos de frente um para o outro, e Eddie bebeu na visão diante dele, o

rosto finamente cinzelado debaixo do cabelo preto como meia-noite, o corpo magro e

musculoso que apenas um talentoso escultor poderia ter formado. Joshua segurou o rosto de

Eddie em suas mãos e aproximou-se até que seus lábios se tocaram. Eddie de repente

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percebeu que estava tremendo. Suas mãos tremiam quando ele levantou-as para enredar os

dedos nos cabelos encaracolados de Joshua.

"Você é tão bonito.” Joshua sussurrou sua respiração docemente intoxicante. "Meu

anjo lindo de olhos azuis."

Eddie abriu a boca para dizer a Joshua o quão incrível tudo isso era, como ele se

sentia, o quanto o queria neste momento, mas seus lábios entreabertos foram tomados em

mais um beijo ardente que apagou tudo, menos o anseio que este homem criou dentro dele.

"Quero você." Disse Joshua baixinho, a voz cheia de seu próprio desejo.

"Então me tome." Eddie estremeceu sob o peso de seu desejo como a língua de Joshua

se enfiou entre seus lábios entreabertos, trazendo um calor líquido ao sangue de Eddie.

Gentilmente, Joshua abaixou-o sobre a relva, deitado sobre ele, então parecia que os lábios de

Joshua estavam em toda parte ao mesmo tempo — movimento da boca sobre Eddie em sua

garganta, no peito, provocando um mamilo até que ficou intumescido, em seguida, traçando

um vermelho quente caminho de lambidas e beijos para o outro, antes de continuar seu

caminho sobre o estômago de Eddie, para a cabeça de seu pênis.

"Doce Jesus." Eddie ofegou, seu corpo se contorcendo sob Joshua quando este assalto

erótico tomou o controle de todos os seus sentidos. Nada, ninguém o tinha enchido de tal

ardente desejo e necessidade. Seu corpo arqueado para cima, quando os lábios de Joshua

deslizaram lentamente para baixo no comprimento de sua ereção latejante, tendo ele todo em

um longo gole, em seguida, puxando para trás, sua língua rodando em volta da cabeça, antes

de tomar tudo de novo, o alongamento de sua língua lambendo a parte inferior em um leve

curso. Eddie pensou que ele só poderia vir pelas sensações que Joshua estava trazendo a ele.

Cada chupada sensualmente lenta e deliberada, que lhe trouxe muito mais perto da

borda. Ah, ele nunca quis esses momentos para terminar.

"Deixe-me te provar." Ele quase não conseguiu as palavras em uma respiração

sussurrada, e Joshua se moveu sobre ele, trazendo seu pau ao alcance dos lábios de Eddie.

Seus dedos se fecharam em torno da carne espessa e pulsante. Sua língua jogou fora a lamber

a cabeça brilhante.

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O aromático pré-sêmem que vazou do pau de Joshua enviou os sentidos de Eddie

cambaleando, conforme passou a língua sobre a coroa que parecia veludo e com gosto de

tempero doce. Ouvindo os abafados gemidos de prazer de Joshua, Eddie fechou os lábios em

torno do eixo rígido, deslizando para baixo do comprimento espesso para a raiz. Os quadris

de Joshua movia-se ritmicamente, fodendo a boca de Eddie com traços medidos, seu pau

deslizando sobre a paleta suave de Eddie. Todo o tempo, seus lábios e língua continuaram

sua magia única na ereção já sensível de Eddie.

A sensação dos dentes de Joshua em uma leve raspagem sobre seu pau agora

excessivamente sensível e tinha Eddie quase gritando com prazer doloroso. Não houve

retenção. Seu corpo enrijeceu tenso como uma corda em arco, e um grito rasgaram dele o

asfixiando quando gozou, seu sêmen jorrou dentro da boca de Joshua e para baixo em sua

garganta, brancos espasmos quentes. Joshua segurou Eddie até que seu corpo se acalmou,

então no que deveria ter sido uma jogada impossível, ele estendeu-se sobre Eddie, seus lábios

mais uma vez na boca de Eddie. Mas este era um sonho, Eddie lembrou a si mesmo,

enlevando-se nas sensações dos lábios de Joshua nos seus. Um sonho onde tudo era possível.

Ele se abriu para a língua de Joshua, provando-se em seu beijo profundo, com fome. Ele

acabou com as pernas em volta da cintura de Joshua, sentiu a sondagem da carne dura e

quente em sua abertura e gemia seu prazer enquanto Joshua entrava nele, enterrando o seu

pau dentro dele, trazendo-lhe sensações que beiravam novamente a dor misturada com

euforia.

Joshua transou com ele, com longos traços suaves, Eddie se agarrou a ele, mantendo a

boca fechada em conjunto, perdendo-se no erotismo puro da língua de Joshua saqueando sua

boca, e o êxtase do pau de Joshua empurrando dentro e fora de seu buraco apertado. Suas

mãos em concha na parte inferior de Joshua, acariciando os globos duplos de carne

musculosa e usando-as para puxá-lo mais profundamente, enquanto ele apertou as pernas

em volta da cintura estreita de Joshua. Seus corpos agora se mudaram para um ritmo de

condução, pélvis de Eddie se arqueando para cima, para atender o poder dos golpes de

Joshua. Incrivelmente, Eddie sentiu um orgasmo puxando o saco dele. Ele estava tão

decidido, tão concentrado, sobre as sensações de Joshua, merda, que ele não tinha percebido o

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quão duro se tornou novamente. A mão de Joshua agora segurando sua ereção e trouxe essa

realidade para ele, com uma força impressionante, e ele gritou de alegria quando Joshua deu-

lhe para um clímax perturbador. Joshua deu um último impulso poderoso quando explodiu

dentro de Eddie, e engasgaram na boca um do outro, conforme eles se reuniram em um

tumulto quase incontrolável de liberação física e emocional.

"Joshua!"

Eddie acordou espantado pulando na cama, olhando para a escuridão de seu quarto,

em seguida, com um gemido, caiu de volta para o travesseiro. Ele estava sonhando...

Sonhando com o homem que conheceu no bar. O homem que tinha estado lá um minuto e

desapareceu no seguinte e — Eddie era o único que se lembrava dele. Essa foi à parte mais

frustrante do mesmo. Mesmo o garçom, que serviu a Joshua seu copo de vinho não tinha

lembrança de ter visto um homem alto, escuro e bonitão sentado ao lado de Eddie.

Randy tinha sugerido que talvez ele desmaiasse durante um minuto ou dois e

imaginou tudo isso. Talvez o stress do encontro com Bob e a aproximação do Dia das Bruxas

chegando o fez alucinar. Apesar da maneira de Randy tentar explicar o que poderia ter

acontecido, Eddie era ainda certo que Joshua realmente existiu. Ele não imaginou a conversa

inteira com o homem mais sedutor que ele já conheceu em toda sua vida. Um homem que

tinha acabado de sonhar tendo um sexo incrível.

Eddie empurrou-se de sua cama. O relógio marcava cinco. Cedo, mas ele poderia fazer

o café e assistir um pouco de televisão na manhã. Melhor do que ficar deitado na cama,

tentando colocar seus pensamentos em ordem, pensamentos que eram, no mínimo, confusos.

Ele cambaleou para o banheiro, acendendo a luz.

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Espero que a contusão pareça melhor, pensou ele, enquanto se virou para olhar para o

espelho. Sua expressão de espanto, quando seu reflexo entrou em foco quase o fez rir por um

momento. Não havia machucado nem havia um traço dos cortes no lábio inferior. Eddie

tocou sua bochecha. Sem dor. Era como se nunca tivesse havido uma contusão ou qualquer

inchaço. Uau, isso foi realmente incrível.

Ele havia planejado uma maquiagem de correção leve para a festa se o ferimento não

tivesse sumido até sábado, mas agora...

"Isso é ótimo." Ele exclamou alegremente. "Quem sabia que isso podia curar

rapidamente?"

O dia de Eddie no salão foi rápido e sem muito drama. Saiu de lá pouco depois das

cinco horas, se sentindo muito bem, indo para casa. Seus passos diminuíram quando ele se

aproximou da janela de uma loja que não reconheceu. Trajes de Halloween no letreiro. Tinha

que ser uma daquelas lojas sazonais temporárias que se encerram após o evento, em seguida

são reabertas para o próximo feriado principal. Engraçado que nunca tinha notado antes.

Um sino soou quando ele abriu a porta e entrou. Uma matriz de tecidos coloridos e

máscaras encontrou seu olhar quando seus olhos varreram rodando na loja pequena, mas

aparentemente bem abastecida.

Por um momento ele ficou parado, ouvindo o som de vozes, um homem

estranhamente familiar e uma mulher estavam em uma profunda conversa.

“Posso ajuda-lo?” A voz feminina veio de algum lugar na loja, e Eddie caminhou em

direção ao som. Uma mulher pequena, um pouco acima do peso com o cabelo vermelho e

olhos verdes sorriu para ele quando se aproximou dela. "Procurando uma fantasia de

Halloween?"

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Eddie voltou seu sorriso. "Desculpe, eu não queria interromper. Na verdade, eu não

estava procurando um traje, ou seja, com exceção talvez de algumas penas brancas. Meus

amigos estão me ajudando a fazer a minha fantasia." Ele olhou em volta procurando o

homem que a mulher tinha falado. Nenhum sinal do cara. Isso é estranho.

"Certo." Disse a mulher. "Penas hein? Qual é o traje a ser confeccionado?"

"Bem..." Eddie corou um pouco. "Vou como um anjo, você sabe o de Barbarella?"

"Ah sim, Pygar3, o anjo cego." A mulher olhou para ele. "Uma boa escolha para você.

Você parece um anjo."

Eddie pestanejou. “Obrigado! Alguém me disse o mesmo ontem."

"Ele obviamente sabe bem. Meu nome é Cassandra, pelo caminho."

"Eddie. Eu não ouvi você falar com alguém, quando entrei? Eu não queria

interromper."

Cassandra riu um som como prata que ressoa. "Provavelmente só eu falando sozinha.

Eu faço muito isso nos dias de hoje. Dizem que é um sinal de envelhecimento." Mas era uma

voz de homem.

Eddie decidiu não apertar o ponto. "Eu não notei sua loja antes."

"Oh, vou e volto com as estações." Cassandra acenou-lhe mais perto. "Acontece que eu

tenho apenas o que você está procurando." Ela pegou a mão de Eddie e acompanhou-o até o

fundo da loja. "Não é isso o que você procura?" Eddie — arfou. Diante dele estava Pygar, o

anjo cego. Pelo menos, o manequim estava vestido para representar o anjo cego. A tanga

curta de tecido prateado que ia ser um pouco picante, no entanto Eddie achou que poderia

3

22

gerenciar isso com um suporte atlético4 apertado por baixo. Foram as asas que tirou o fôlego.

Elas eram magníficas, elevando-se sobre a peruca loira do boneco com uma majestade curva,

as penas brilhantemente brancas, as pontas de cada pintada com ouro.

"Deus." Eddie respirou. "É incrível, mas posso dizer que vai estar fora da minha faixa

de preço."

"Bobagem." Disse Cassandra, com um aceno de sua mão. "O aluguel é de apenas 50

dólares se você devolver para mim em perfeitas condições no dia seguinte."

"Oh, eu vou guardá-lo com minha vida." Eddie assegurou-lhe. “É tão lindo. Mas, por

que tão barato?”

“Quero dizer, o traje de gladiador romano está marcado como não menos que três

centenas de dólares, e não chega nem perto de ser tão fantástico."

"Um preço especial para você, meu anjo." Os olhos verdes de Cassandra brilhavam

quando ela sorriu para Eddie. "Use-o e atenda a um dos seus sonhos." Eddie riu. "Esse é o

meu desejo de Halloween." Pegou sua carteira no bolso do jeans e tirou seu dinheiro para o

dia. Ele contou cinquenta dólares e colocou na mão pequena de Cassandra. "Posso buscá-lo

pouco antes da festa? Eu me sentiria melhor sabendo que está seguro aqui até lá."

“Claro! Venha quando quiser, e tenha um tempo maravilhoso no Halloween." Eddie

praticamente voou fora da loja. Que traje fabuloso e que acordo. Era quase como se o destino

o levou a essa loja! Agora, acertar o ginásio.

4

23

Randy chamou quase logo Eddie voltou para seu apartamento. "Ei, só queria saber se

você precisava de alguma ajuda com o seu traje de anjo."

"Randy, você não vai acreditar nisso." Disse Eddie, ainda sem acreditar muito ele

mesmo. "Achei o traje de Pygar."

"O traje de quem?"

"Pygar, o anjo cego de Barbarella. Esse é o nome dele."

"Oh. Certo. Eu sabia que era algo engraçado. Onde você encontrou isso?”

"Nesta loja de Halloween realmente bonita em Santa Monica. A mulher, seu nome é

Cassandra, ela sabia exatamente o que eu estava procurando. E alugou para mim por apenas

50 dólares."

"Uau, isso é incrível." Disse Randy. "Eles queriam quase que muito no Wal-Mart para

um traje sujo de pirata."

"Você fez compras no Wal-Mart?" Eddie perguntou, chocado.

"Esqueça o que eu mencionei. Então, posso ver a sua roupa de anjo?"

"Não até sábado. Cassandra está mantendo-o na loja até então. Talvez você pudesse

vir e me ajudar com isso?"

"Certamente. Jenny e eu estamos indo para os bares, apenas assim nós podemos

cobiçar todos os caras bonitos vestindo ‒ espero ‒ nada!"

"Ótimo. Se a festa for um fracasso, eu poderia acompanhá-los."

"Eddie, uma coisa você pode ter certeza. A festa de Sam Peterson não vai ser um

busto!" Sorrindo, Eddie colocou o telefone no lugar, em seguida pegou novamente quando

tocou quase imediatamente.

“Olá!”

"Eddie me desculpe."

Bob.

"O que você quer Bob?" Eddie perguntou friamente.

"Para dizer que eu sinto muito pela outra noite." A voz de Bob estava um pouco

arrastada.

"Você está bêbado." Eddie falou.

24

"Coragem holandesa para que eu pudesse ligar para você."

"Você não deveria ter se incomodado, Bob. Você e eu somos ‒ completa e totalmente

através disto."

"Eu sei, eu sei." Eddie estremeceu quando ouviu o som de um soluço na garganta de

Bob. "Eu sei que fodi tudo novamente, mas Eddie, eu ainda te amo."

Eddie suspirou. "Não comece de novo. Você não vai bater na pessoa que ama. Pelo

menos, ninguém que eu quero ser associado o faz. Agora, por favor, desligue, e não me

chame de novo."

"Eddie, por favor."

Eddie bateu o telefone. "Foda-se." Ele murmurou. Bob com certeza sabia como

arruinar o seu dia com apenas um telefonema. Suspirando, ele andou até a janela e olhou

para a rua escura abaixo.

Ah, não!

Bob estava olhando para ele do outro lado da rua. Ele tem a coragem de pensar que eu vou

deixá-lo entrar?Eddie se irritou. Eu não posso acreditar nesse cara!

Bob começou a cruzar para a construção do apartamento de Eddie, mas uma sombra

escura pareceu mergulhar do nada. E, de repente, Bob tinha ido embora. Os olhos de Eddie

quase saltaram da cabeça. O que no inferno tinha acontecido? Se ele tivesse imaginado Bob lá

fora? Não, certamente não, mas como ele poderia desaparecer assim? Quase como se algo o

tivesse levado. Eddie pegou o telefone e discou o número do celular de Bob. Seu coração se

acelerou a partir do medo pelo desconhecido.

"Bob Mitchell.” Respondeu Bob.

Eddie desligou o telefone, sua respiração escapando em um longo suspiro de alívio.

Bob estava bem.

Ele devia ter imaginado o que tinha visto. Outra alucinação. Oh homem, que

certamente foi à época de Halloween! Ele caminhou até a janela novamente e olhou para fora.

Desta vez, a rua estava tranquila e deserta.

25

CAPÍTULO QUATRO CAPÍTULO QUATRO CAPÍTULO QUATRO CAPÍTULO QUATRO

Sábado à noite, precisamente cinco horas, Eddie fugiu do salão Silvio’s, correndo no

caminho apressado para a loja de trajes e pegar sua fantasia de anjo. Ele não tinha pensado

em mais nada o dia todo. Um dos grandes problemas que tinha previsto foi esmagando as

asas na parte de trás do táxi que estava tomando para a casa de Sam. Mas Randy havia

prometido acompanhá-lo tão longe e ajudá-lo a colocar as asas, antes que fosse para dentro.

Exatamente 10 minutos depois das cinco horas, Eddie ficou na frente da loja olhando com os

olhos incrédulos na janela que estava completamente desprovida de quaisquer trajes de

Halloween ou máscaras.

"Mas que...?" Com uma sensação de mal estar na boca do estômago, ele tentou a

maçaneta da porta.

Fechado. "Ah, não..." Lágrimas de decepção misturadas com raiva brotaram em seus

olhos. Ele tinha sido enganado por cinquenta dólares, mas pior que isso, agora ele não

poderia ir à festa de Sam. Afastando-se da loja, ele caminhou de volta para o seu

apartamento, pensando em todas as coisas realmente desagradáveis que diria para

Cassandra, se ele alguma vez a visse novamente.

"Anjo." Ela o chamou. Bem, ela descobriria o quanto de diabo estava nele, também, se

os seus caminhos já cruzaram novamente.

“Maldição” Ele gritou em voz alta, fazendo com o casal andando na frente dele saltar,

em seguida, voltar-se para encará-lo. "Desculpe." Ele murmurou, inclinando a cabeça na

miséria quando passou por eles.

Havia um grande pacote embrulhado em papel marrom encostado na porta do seu

apartamento quando dobrou a esquina da escadaria. Um pacote de altura. Alto o suficiente

para ser...

26

"Não!" Eddie ficou imóvel, pasmado no pacote. Poderia ser? Mas como? Quase

pulando para cima e para baixo com antecipação, ele destrancou a porta do apartamento e

arrastou para o interior o pacote, rasgando o papel, antes que estivesse no meio da porta. Um

brilho de branco encontrou seus olhos. “Sim.” Ele gritou. Cassandra não o tinha

decepcionado depois de tudo. Mas como ela sabia onde ele morava? Ele pagou em dinheiro.

Ela nunca pediu por um endereço ou dado a ele um recibo.

Bem, ele pensaria sobre tudo isso mais tarde. Agora, é melhor esticar as asas para que

elas não se amarrotem. Ele acariciou as penas macias delicadamente. Elas se sentem tão...

Quentes... Quase vivas.

Ele estremeceu e puxou sua mão para trás, olhando para as asas como se esperasse

que fosse subir do chão e bater o seu caminho em torno de seu apartamento. Ele se

perguntou qual seria a história por trás delas. Elas não poderiam ser as originais do filme.

Isso foi há quarenta anos, e estas pareciam tão frescas e vibrantes. Ele se afastou mais do

papel de embrulho e encontrou a tanga prata.

Era ainda mais escassa do que ele se lembrava. Ele ergueu-a em seguida, colocou-a em

volta de sua cintura.

Não muito alta e ia mostrar muito de sua propriedade pessoal. Talvez em volta dos

quadris. Sim, isso era melhor. Bom ajuste...

Duas horas depois, Eddie estava de banho tomado, penteado e cheirando levemente a

sua colônia favorita, uma mistura picante que tinha usado durante anos. Era sutil, e gostava

assim, nunca conseguiu entender por que alguns caras achavam que tinham de cheirar como

se tivessem tomado um banho de perfume.

Randy bateu à sua porta pontualmente às oito. Ele olhou para Eddie com admiração, e

algo mais em seus olhos, quando Eddie abriu a porta vestindo apenas uma tanga prata.

"Isso vai virar algumas cabeças." Observou ele, dando a Eddie um beijo casto na

bochecha.

"Obrigada, Gostaria de uma bebida?"

27

"Só uma cerveja, se tiver."

Eddie foi até a geladeira, pegou uma lata de cerveja e entregou a Randy, de olho em

sua fantasia de pirata. "Do Wal-Mart?"

"Não pergunte, e eu não vou contar." Ele assistiu Eddie se servir de um copo de vinho.

"Entrando em clima de festa?"

“Estou tentando! Eu só estou um pouco preocupado com as asas. Vou ter que ser

muito cuidadoso."

"Você já as experimentou?"

“Ainda não. Acho que vou precisar da sua ajuda. Há um arnês que parece um pouco

complicado."

Randy ajoelhou-se em frente às asas para examinar o cinto de segurança. "Elas

realmente são lindas, Eddie." Disse ele. "Elas não podem ser do filme original."

“É o que eu pensei também. Elas são tão... Uh... Vivas."

"Sim, elas são.” Randy correu os dedos sobre as penas brancas. "Feitas de forma

fantástica. Aqui, vamos experimentá-las em você. Eu quero ver todo o efeito."

"Ok." Eddie ajudou Randy levantar as asas, em seguida, passou os braços através do

arnês, enquanto Randy tinha as asas seguras.

"Elas estão confortáveis?"

"Sim e incrivelmente leves, considerando o seu tamanho." Eddie lhe disse, encolhendo

os ombros ajeitando o cinto no lugar sobre os ombros.

Randy ficou para trás para dar uma boa olhada. "Eddie, que é incrível. Você vai ser o

hit do momento."

"Você acha?"

"Eu sei isso." Randy continuou a observar como Eddie passeou pela sala, as penas

ondulando com seus movimentos, as asas se abrindo parecendo um pouco, como se Eddie

virasse seu corpo dessa maneira. "Você sabe.” Randy disse calmamente: "Eu acho que você

pode ter uma noite que nunca vai esquecer."

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Depois de dizer adeus a Randy e sentindo uma pontada de arrependimento porque

ele não poderia levar seu amigo para a festa, Eddie fez sua entrada. Ele sentiu como se todos

os olhos estavam sobre ele, enquanto descia os dois degraus para a sala gigante.

"Eddie! Cara, você está ótimo!" Eddie deu um suspiro de alívio quando Sam avançou

sobre ele, olhando a epítome do que um vampiro bem vestido deve ser. Seu terno noite de

seda e capa eram do mais profundo negro acentuado pela brancura ofuscante de sua camisa

e o vermelho sangue de sua gravata borboleta. Ele parecia atraente e sabia disso. Ele havia

pintado um fio fino do que era suposto ser de sangue escorrendo do canto da boca. Eddie

olhou para ele por um momento, lembrando que Joshua tinha lambido o sangue de seu lábio

cortado.

Eddie reconheceu a bela mulher agarrada ao braço de Sam era Debbie Monroe, a

sensação australiana. Ela estava devidamente vestida como a Vampira de Mistress of the

Night5, em um vestido preto com transparências, tecido gossamer-like6 que não deixava nada

para a imaginação.

"Eddie, Eddie." Sam disse, acenando para um dos muitos garçons portadores de uma

bandeja de champanhe. "Você realmente se parece com um anjo."

"Obrigado." Eddie murmurou, aceitando uma taça de champanhe com um sorriso

para o garçom.

5

6 Tecido gossamer-like - Um tecido está dominando as últimas tendências da moda com seu

toque de extrema feminilidade. É brilhante como uma nuvem e precioso como uma pedra rara. Cria efeitos de

claro-escuro no corpo e representa uma dimensão de luxúria, uma renda de pura sensualidade.

29

"Eu vou dizer." Balbuciou Debbie em seu sotaque curioso. Soava como um suspiro o

'eu vou’. "Você é um danado real, não é?"

"Você está linda." Disse Eddie. Ele estava começando a sentir-se um pouco mal vestido

quando olhou em volta da sala. Quase todos os outros trajes pareciam consistir de uma

grande quantidade de material com apenas um par ocasional de braços ou pernas mostrando

a pele. E se isso tivesse sido um erro terrível?

"Você tem que trabalhar fora." Comentou Debbie. "Lindos peitorais, tem ele não Sam?"

"Oh, sim... Adorável." Sam piscou para Eddie. "Eddie é o meu cabeleireiro, Debbie.

Um gênio com a tesoura."

“Sério?” Os olhos dela correram toda a sala. "Oh, não é que Nicole e Keith chegaram?"

Ela arrastou Sam, deixando Eddie sozinho e sentiu-se vagamente perdido. Ele estava

começando a perceber que não conhecia outra alma na festa, e todos pareciam estar em

grupos, conversando e rindo-se uma tempestade.

Então, ele o viu.

"Joshua." Ele murmurou, olhando para o homem que havia falado no bar de Tony. O

homem que ninguém mais tinha visto. O homem que sonhou e que o havia levado a uma

sensual altura como nenhum outro.

Ele ficou pelas portas francesas que ladeavam uma parede inteira no final da sala. Ele

estava vestido com um smoking preto e uma camisa preta, com um lenço de seda vermelha

sobre os ombros.

Eddie se encaminhou para ele, e quando fez isso, Joshua saiu pelas portas francesas

para a varanda. Eddie seguiu-o fora, tremendo um pouco do ar fresco da noite em sua pele

nua.

"Joshua?"

Ele se virou e sorriu para Eddie. O efeito desse sorriso e o olhar âmbar de Joshua fez

Eddie tremer de desejo. Deus, mas este homem era tão incrivelmente lindo.

"Eddie. Você parece um anjo. Como eu sabia que você faria, quando me disse o que

iria vestir para a festa."

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Eddie sorriu tristemente. "Eu sinto muito a roupa no momento. Um pouco visível, se

você sabe o que quero dizer."

"Notável só por causa de sua beleza.” Disse Joshua, com a voz estranhamente rouca.

"Eu sonhei com você na noite passada.” Eddie disse a ele.

Joshua sorriu. “Eu sei! Eu tive o mesmo sonho." Ele estendeu a mão para Eddie.

“Venha para mim.”

Eddie sentiu suas pernas se moverem como se não tivesse poder sobre elas. Ele estava

sendo impulsionado para frente, não que ele não queria se aproximar de Joshua, mas foi

como se não tivesse nada a dizer sobre o assunto. A mão de Joshua segurou o lado do rosto

de Eddie e puxou-o até que seus lábios estavam a um mero centímetro de distância.

"Eu gostaria de te beijar.” Joshua sussurrou.

"Eu gostaria disso." Eddie fechou os olhos como os lábios de Joshua o tocaram. A

emoção que percorria seu corpo, seus lábios foram tomadas nesse primeiro beijo fazendo

Eddie gemer e mover-se nos braços de Joshua. A boca de Joshua, tão macia e suculenta,

fechada sobre os lábios de Eddie, sua língua sondando entre os lábios de Eddie, buscando

entrada. Voluntariamente, Eddie abriu para ele e a língua de Joshua deslizou dentro,

acariciando cada parte da boca de Eddie, trazendo fogo para sua virilha. Ele cresceu duro,

mais rápido do que ele pensou que poderia, fazendo o tecido frágil prata que cobria seu

corpo subir e sua virilha empurrou entre as coxas de Joshua.

"Eddie!" A voz por trás dele fez Eddie saltar e virar a cabeça rapidamente. Sam olhou

para eles com descrença. "Joshua?"

"Sim, Samuel, sou eu, e agora que você me viu, eu devo ir."

"Não!" Eddie apertou os braços sobre Joshua, mantendo seus corpos presos juntos.

"Você não pode me deixar de novo."

"Eddie, fique longe dele." Sam gritou. “Não sabe quem ele é, amor.”

“Vocês dois se conhecem?” Eddie franziu a testa para Joshua. "Você disse que nunca

tinha ouvido falar de Sam Peterson." Agora, quando ele pensava sobre isso, se Joshua não

conhecia Sam, como é que ele recebeu um convite para a festa?

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Sem esforço, Joshua lançou-se dos braços de Eddie. "Eu menti..." Ele se amaldiçoou

por não impedir a intervenção de Samuel. Ele poderia facilmente tê-lo feito alheio à sua

presença e de Eddie na varanda. Mas agora, já era tarde demais. Samuel, sem dúvida, faria o

seu melhor para colocar Eddie contra ele.

"Ele mente sobre tudo.” Sam fervilhava. "Eddie, afaste-se dele, antes que ele te

machuque."

“Machucar-me?”

"Sim, machucá-lo. Isso é o que ele faz. Ele é... Ele é..."

O sorriso de Joshua foi sarcástico. "Não é possível dizê-lo bastante, não é Samuel?"

"Não é possível dizer o quê?" Eddie perguntou, deslizando um braço sobre a cintura

de Joshua.

Sam olhou para eles por um longo momento sem dizer uma palavra, em seguida, ele

sacudiu a cabeça e riu sem nenhuma alegria. "Oh, isto é rico." Disse ele. "Um anjo e um

demônio juntos na minha varanda. E caso você ainda não descobriu o que está acontecendo,

Eddie, dê uma olhada lá em todas as outras pessoas. O que eles estão fazendo? Eles estão em

pé ao redor perguntando por que estamos no meio de um confronto, por isso que estou tão

bravo e chateado? Não, porque eles não podem ver o que está acontecendo, porque ele não

vai deixá-los ver!"

“Que história é essa?”

"Ele tem poderes, Eddie. Poderes que você não iria acreditar. Ele já lançou algum tipo

de feitiço em você."

"Samuel, já é o suficiente." Joshua vociferou. Ele se virou para Eddie com um sorriso

triste. "Eu não devia ter vindo aqui esta noite, mas eu queria ver você de novo."

"Então, porque aqui?" Sam rosnou. "Por que no meu lugar quando você poderia ter

escolhido qualquer lugar para o seu dia?"

"Porque eu queria ver Eddie vestido como um anjo e o meu irmão aparece como um

vampiro." Joshua olhou para Sam com os olhos apertados. "Mesmo você deve ver a ironia

disso, Samuel."

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Eddie ficou boquiaberto com os dois homens. "Vocês são irmãos? Mas é claro que

vocês são. A primeira vez que vi Joshua no bar, eu pensei por um momento que eu estava

olhando para você, Sam." Joshua concordou. "Irmãos gêmeos. Iguais em muitas coisas...

Exceto a cor dos nossos olhos."

"E outra diferença muito importante." Disse Sam. "Diga a ele, Josh."

"Eu vou deixar isso para você, Sam." Ele afastou-se de Eddie. "Como eu disse

anteriormente, eu devo ir." Relutante como ele estava para ir embora, Joshua sentiu que não

tinha escolha. Isso não tinha ido como ele esperava, sonhava, mas ele poderia culpar

ninguém, além de si mesmo. Mais uma vez, ele havia subestimado a extensão do ódio de

Samuel. Não importa o quão duro ele tentou chegar a Samuel, para lhe mostrar o quanto ele

ainda o amava, Samuel manteve-se teimosamente convencido de que seu irmão era algo a ser

temido e desprezado.

Joshua virou para ir embora.

"Não!" Eddie gritou. Ele pegou a mão de Joshua e segurou-a firmemente. "Por favor,

não vá. Talvez eu nunca vá ver você de novo."

"Isso seria a melhor coisa que poderia acontecer, Eddie." Sam disse, calmamente.

Eddie olhou para Sam. "Vou ser o juiz disso." Ele se virou para Joshua. "Leve-me com

você."

Sam gemeu. "Eddie, não."

Mas os olhos de Eddie foram trancados em Joshua, e ele não queria Sam para ser uma

parte disso. Ele estava saindo com Joshua, não importa o que ele tomou. Ele congelou

assustado, quando sentiu um puxão em sua coluna e nos ombros. Ele se virou e olhou com

espanto, quando viu as asas que ele usava se abrindo e começarem a bater com um ritmo

lento e constante.

Ele gritou quando seus pés saíram do chão. "Joshua, o que está acontecendo?"

"Josh!" Sam gritou. "Pare com isso. Você o está assustando até a morte." Joshua,

ignorou Sam e sorriu para Eddie. "É a sua vontade, Eddie, o seu desejo. Você ainda quer sair

comigo?"

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Com seus olhos presos um no outro, o medo de Eddie desapareceu. Tudo o que ele

queria era sentir o abraço de Joshua e a doçura de seu beijo. Ele esticou os braços para

Joshua.

"Sim, Joshua. Leve-me com você."

E assim como no sonho que tinham compartilhado, ele estava nos braços de Joshua

mais uma vez, e os gritos de aviso de Sam desapareceram na distância abaixo deles.

34

CAPÍTULO CINCO CAPÍTULO CINCO CAPÍTULO CINCO CAPÍTULO CINCO

Eles desceram através do céu noturno escuro, até que as luzes de LA apareceram

através das nuvens. Eddie queria saber se alguém realmente podia vê-los quando deslizavam

sobre os topos dos edifícios. Se alguém estivesse, olhando para fora de uma janela, molharia

as calças ao ver um anjo voar?

Ele arquejou conforme Joshua levou-os em um mergulho íngreme. Eles

desembarcaram em uma grande varanda no topo de um prédio alto com vista para Sunset

Boulevard. As portas de vidro se abriram em sua abordagem, e Joshua o levou a uma espaçosa

sala de estar decorada, com cores suaves e mobiliário moderno. Joshua desprendeu as cintas

que prendiam as asas de anjo no lugar.

"Eu tenho um milhão de perguntas.” Eddie disse suavemente quando os lábios de

Joshua escovaram os dele.

"E você terá respostas. Mais tarde.” Joshua lhe disse, deslizando as asas dos ombros de

Eddie e colocando-as cuidadosamente em um dos sofás grandes. "Mas agora, tudo que eu

quero fazer é te abraçar, te beijar, fazer amor com você, mais e mais." Joshua pegou sua mão e

levou-o para o quarto.

Isso é o que Eddie queria também. Sim, ele tinha dúvidas, e se fosse completamente

honesto consigo mesmo, ainda alguns receios, mas nunca acreditaria que esse homem

maravilhoso iria machucá-lo, não importa o que Sam tinha dito sobre seu irmão. Havia

definitivamente uma história lá, mas podia esperar, pois ele e Joshua foram deitando juntos

na cama. Joshua olhou para os seus olhos e sorriu. Por agora, isso era tudo que importava.

Eddie chegou a tocar o rosto de Joshua, acariciando-o com admiração e traçando o contorno

de seus lábios.

"Eu me sinto em uma espécie de desvantagem." Ele murmurou. "Eu estou quase

despido, e você ainda tem todas as suas roupas."

"Facilmente remediado." Disse Joshua, tirando o paletó, enquanto Eddie atacou os

botões de sua camisa. Ele retirou a camisa preta sobre os ombros de Joshua, revelando um

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peito liso e músculos estriados até o abdômen. Joshua jogou sua camisa para um lado e subiu

para sair de seus sapatos, meias e calças no que parecia ser uma hábil jogada. Os olhos de

Eddie se arregalaram quando olhou o pau de Joshua que estava ereto, e se curvava para cima

a partir dos pêlos de cabelo preto.

"Lindo." Eddie respirou.

"Agora é você que está vestido.” Joshua disse, sorrindo quando removeu a tanga prata

de Eddie.

O suporte atlético sob o tecido prateado não conseguia conter totalmente a ereção de

Eddie, a cabeça de seu pênis saindo debaixo da tira elástica que circulava seus quadris.

Joshua inclinou-se para tomar esses centímetros de carne pulsando entre os lábios, passando

a língua sobre a cabeça brilhante. Eddie puxou o suporte para baixo em seus quadris, e seu

pau saltou livre, mergulhando mais fundo na boca de Joshua. Um murmúrio longo satisfeito

de apreciação retumbou da garganta de Joshua conforme ele chupava a carne dura, sua

língua vasculhando a cabeça aveludada, seus lábios puxando a massa latejante.

O gemido arrancado dos lábios de Eddie era um som que nunca se tinha ouvido antes

fazer. Um cruzamento entre um gemido e um fundamento, deveria tê-lo envergonhado. Mas

era tão natural, tão espontâneo. E quando ele sentiu o fogo delicioso da língua de Joshua

girando sobre cada nervo sensível terminando na cabeça de seu pau, Eddie gemeu de novo,

adicionando uma entrada rápida de ar como suas bolas apertaram, sinalizando o seu

orgasmo se aproximando. Eddie agarrou o tecido de seda que cobria a cama abaixo dele em

uma tentativa de afastar a onda de sensações que circulavam através dele. Joshua levantou a

cabeça e sorriu para os olhos de Eddie. Segurando a base do pau de Eddie em um aperto

suave, ele lambeu e brincou sobre a forma plana do estômago de Eddie, demorando-se sobre

o seu umbigo antes de varrer por seu peito e circular cada mamilo pequeno duro com a

língua. Quando os lábios de Joshua o afirmaram, Eddie passou os dedos pelos cachos

escuros, quase negros que coroava a cabeça de Joshua.

Eu estou sonhando de novo, pensou. Eu devo estar sonhando. Tudo o que tinha acontecido

desde o momento que Joshua e eu nos beijamos pela primeira vez, pertencia a um sonho. E

agora, deitado aqui e o que está sendo feito e sendo amado pelo homem mais bonito do

36

mundo foi apenas uma continuação deste mesmo sonho. Um sonho maravilhoso do qual

nunca quis acordar.

"Você não está sonhando." Joshua murmurou os lábios ainda no de Eddie. "Desta vez,

tudo o que está acontecendo é real."

"Belisque-me, só para ter certeza."

"Eu vou te beijar em vez disso.” Joshua disse, sorrindo.

"Isso poderia funcionar, também."

Seus lábios se encontraram em movimentos longos e lentos, as suas línguas duelando

dentro da boca um do outro, com um erotismo insistente que teve Eddie em chamas. Ele

rolou Joshua de costas atacando seu peito com seus lábios e língua, percorrendo a carne dura

e mordiscando o botão pequeno que coroava cada músculo peitoral. Eddie deslizou abaixo,

traçando os contornos do rígido abdômen de Joshua com os seus lábios, até que ele podia

sentir a cabeça do pau duro de Joshua imprensando contra seu rosto. Sua língua serpenteava

para fora para lamber o brilhante pré-sêmen da fenda, em seguida, lambeu o lado sensível

com a sua veia proeminente de espessura, trazendo pequenos suspiros de prazer dos lábios

de Joshua. Ele lambeu a parte inferior, sob a pele macia das bolas de Joshua, até que ele

pudesse sondar na fenda entre suas nádegas. Joshua ergueu os quadris, e Eddie mergulhou

sua língua girando em torno do músculo do esfíncter de Joshua.

O aroma de musk picante de Joshua levou Eddie louco de desejo, e parecia que suas

ações estavam tendo o mesmo efeito sobre Joshua, pois de repente, ele foi jogado para os

braços de Joshua e sua boca tomada em um beijo de alma ardente. Antes de Eddie ter tempo

para se maravilhar com a força de Joshua, Joshua tinha cercado os dois pênis em sua mão e

foi levando Eddie a um estado de delírio desenfreado. Ele engasgou na boca de Joshua

quando seu orgasmo rasgou através dele, um choque elétrico formigando correu pela

espinha acima, todo o seu corpo ficou tenso, em seguida, sofreu um espasmo, que veio,

enviando uma torrente de sêmen entre seus torsos fortemente pressionados. Eddie agarrou-

se a Joshua, segurando-o, acariciando os músculos em volta de Joshua, enquanto eles

esticaram e endureceram com a sensação de seu orgasmo iminente. Um gemido profundo

escapou dos lábios de Joshua. A doçura de sua respiração encheu a boca de Eddie, o beijo

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profundamente sensual ligando-os quando o corpo de Joshua estremeceu no auge de seu

clímax.

Eddie se virou para olhar Joshua olhos nos olhos, que lhe segurou cativo com sua

intensidade.

O que foi que Sam tinha dito? ’Ele já lançou um feitiço sobre você', e era verdade, mas a

magia sentida era benigna e não trazia nenhum medo com ele, apenas perguntas.

Joshua sorriu. "Você não pode esperar, você pode?"

"Ter você fazendo amor comigo de novo?"

"Para perguntar como tudo isso pode ser."

"Ah... isso." Eddie passou a mão para baixo pelo lado de Joshua até que repousava em

seu quadril. "Acho que estou um pouco nervoso das respostas, para ser honesto. A tensão

entre você e Sam, o que ele insinuava quando disse que tinha 'poderes', eu estou apenas

adivinhando. Acho que se eu ouvir de seus lábios, eu vou estar realmente com medo."

"Você não tem nada a temer de mim." Os olhos de Joshua mostrava uma intensidade

ainda maior enquanto ele falava, e Eddie sentiu o tique nervoso na boca do estômago

desaparecer. "Fique tranquilo, Eddie, ao contrário do que Samuel disse, eu nunca vou te

machucar."

"Eu acredito em você." Sussurrou Eddie.

"Então o resto do que eu tenho que dizer para você, não deve fazê-lo com medo de

mim, mesmo que a verdade seja difícil de acreditar."

Eddie balançou a cabeça. "O que aconteceu hoje à noite, o fato de que essas asas

efetivamente trabalharam você fez tudo isso, não foi?"

"Cassandra e eu fizemos tudo isso."

Os olhos de Eddie se arregalaram. "Você sabe sobre Cassandra? Mas como...?”

"Cassandra salvou minha vida quando, bem, deixe-me explicar por que meu irmão e

eu estamos afastados."

38

"Você me disse que não sabia quem era Sam.” Eddie disse acusadoramente.

"Não parecia apropriado no momento." Joshua beijou os lábios de Eddie ternamente.

"Peço desculpas por ter mentido para você."

O sangue de Eddie correu quente ao toque de Joshua. "Quando você faz isso." Disse

ele. "Você não poderia fazer nada para mim, me diga o que quiser, e eu vou levar tudo e

acreditar em tudo isso."

Joshua tocou o peito de Eddie suavemente. "Devo avisá-lo que parte dela é bizarra e

pode causar-lhe alguma descrença. Quinze anos atrás, quando Samuel e eu estávamos com

vinte anos, fomos a um acampamento juntos em Yosemite. O que aconteceu lá é que mudou

tudo em nossas vidas." Joshua parou por um momento e depois disse calmamente. "Fomos

atacados por um vampiro."

“O QUÊ?” Eddie se sentou, sua expressão uma mistura de descrença e de diversão.

"Mas não há tal coisa... Você está puxando a minha perna, e aqui eu pensei que isso ia ser

uma explicação séria."

Joshua levantou-se sobre um cotovelo e sorriu tristemente. “Eu estou te dizendo à

verdade. Os vampiros existem. O que nos atacou era um vampiro desonesto, um pária entre

sua própria espécie."

"Joshua." A voz de Eddie era quase inaudível. “O que está dizendo?”

"Samuel e eu fomos mordido por um vampiro. Ele era muito forte e nós, mesmo

jovens e em forma como estávamos, não poderíamos lutar com ele. Eu gritei com Samuel

para correr, e ele o fez, gritando que ele iria trazer ajuda. Infelizmente, mas é claro, muito

compreensivelmente, Samuel se perdeu, e se passou três dias antes da equipe de resgate me

encontrar. Nesse tempo, o vampiro tinha me mudado."

"O que você quer dizer mudado você?"

"Ele me fez um dos seus, tipo vampiro... A..."

"Oh, sim?" Eddie não conseguia parar o riso que borbulhava em sua garganta.

Joshua deu um suspiro. "Eu sei que é difícil de acreditar, mas é a verdade. A equipe de

resgate me levou para um hospital próximo, onde eles me deram as transfusões de sangue e

me manteve em observação por um par de dias. Eles não podiam entender a minha aversão à

39

luz solar." Seus lábios torcidos em um sorriso irônico. "Claro, Samuel não contou o que tinha

acontecido e não teriam acreditado nele mesmo assim?"

"Uau." Eddie disse, cutucando Joshua nas costelas. "Essa é uma história de Halloween.

A qualquer momento você vai afundar seus dentes em meu pescoço, onde estão elas de

qualquer maneira?" Eddie tocou os lábios de Joshua com o dedo indicador. "Você deve ter

pelo menos presas para ir com a história."

"Eddie." Joshua pegou sua mão e beijou-a suavemente. "Como você acha que fomos

capazes de voar para cá?"

"Bem..." Eddie franziu a testa enquanto ele pensou por um momento. "Sam disse que

tinha poderes."

"E você disse que iria acreditar em qualquer coisa que eu lhe dissesse."

"Isso foi quando você me beijou." Disse Eddie, olhando de soslaio para ele. "Beije-me

outra vez."

"Eddie, eu não estou brincando sobre isso." Joshua segurou o queixo de Eddie

firmemente em sua mão e olhou em seus olhos. "Pense no que aconteceu esta noite. A raiva

de Sam quando ele me viu lá em sua casa. Seu aviso para você do que eu sou."

Eddie perdeu o seu sorriso, e seus lábios tremiam como a intensidade do olhar de

Joshua se aprofundou.

De repente, ele sabia que tudo o que Joshua lhe havia dito era verdade.

"Oh, meu Deus." Ele sussurrou. "Joshua". Ele se contorceu na compreensão de Joshua,

tentando se libertar. "Você realmente é... Um vampiro." Joshua soltou-lhe, e Eddie pulou da

cama. "Eu não posso acreditar!" Ele ficou olhando para Joshua, seu corpo tremendo, sua

nudez fazendo-o sentir-se incrivelmente vulnerável. "O que Sam disse-me que iria mentir e

me machucar..."

"Eu não menti para você, Eddie, nem vou te machucar. Eu já prometi isso."

"Mas... Mas você é um vampiro, pelo amor de Deus. Você não é real, não vivo!" Um

riso amargo quebrou de seus lábios. "Eu pensei que a minha sorte com Bob era uma porcaria,

mas agora."

"Eddie me escute." Joshua se sentou na beirada da cama, mas não se aproximou dele.

40

"Lembra-se na outra noite quando viu Bob atravessar a rua fora do seu apartamento?

Ele estava prestes a enfrentá-lo mais uma vez, para ameaçá-lo e muito possivelmente bater

em você. Eu o parei de entrar em seu prédio de apartamentos."

Eddie olhou para ele lembrando. "Foi você? O que você fez com ele?"

"Eu simplesmente tirei-o do seu bairro. Eu não o prejudiquei de qualquer forma e ele

não se lembra de nada."

"Joshua..." Os ombros de Eddie caíram com desespero aparente. "Eu simplesmente não

sei o que fazer ou dizer."

"Basta dizer que você não tem medo de mim."

"Mas eu tenho medo de você. Como eu poderia não ter? Você é um vampiro, e tudo o

que sei sobre vampiros me deixa com medo de você." Eddie começou a procurar algo para

vestir. Onde foi parar a tanga?

"Eddie." Joshua a voz era suave e gentil. "Faria alguma diferença se eu dissesse que eu

te amo?"

"Joshua, não." Eddie olhou para o belo homem que sonhava e ansiava a partir do

momento em que o viu e agora, agora que estavam finalmente juntos, esta revelação!

"Só, por favor, deixe-me ir. Eu não vou contar a ninguém sobre esta noite. Eu

prometo.”

"Sam já sabe."

"Eu vou jurar-lhe o segredo."

"Não há necessidade para isso. Sam tem mantido o nosso segredo por quinze anos."

"Ok." Eddie desistiu de procurar a tanga prata. Deve estar debaixo da cama, e ele não

ia a lugar nenhum perto dela agora. Ele sentou-se numa grande poltrona a uma distância

segura de Joshua e puxou uma almofada em seu colo. "Deixe-me lhe perguntar uma coisa.

Sobre o Sam... Porque não é ele um vampiro? Você disse que ele tinha sido mordido

também.”

"Uma mordida de vampiro não significa automaticamente que você vira um vampiro.

Isso é só em filmes. A mudança leva mais tempo, e você tem que beber o sangue do vampiro

para efetuar essa mudança."

41

"Você bebeu o sangue do vampiro?"

“Eu não tinha escolha. Eu estava enfraquecido por ele beber o meu sangue, e ele era

muito forte. Eu tenho muito pouca memória dele. Tudo que eu sei é que quando acordei no

hospital, eu era diferente."

"Como...” Eddie murmurou. Ele olhou através do quarto em Joshua. "Você vai me

deixar sair daqui vivo?"

"Claro!"

Eddie relaxou um pouco. "E Sam? O que ele fez quando percebeu o que tinha

acontecido com você?"

"Jogou-me para fora de sua vida. Não queria nada a ver comigo." Joshua deu de

ombros. "Eu não posso dizer que eu o culpo, embora na época eu ficasse arrasado. Eu não

tinha para onde ir, não havia a quem recorrer, até Cassandra."

"Certo, Cassandra. O que ela fez?"

"Ela levou-me, me protegeu da luz do dia, aconselhou-me sobre os vampiros

desonestos, me escolarizou realmente. Eu não sabia nada, é claro. Como você, eu só conhecia

os vampiros dos filmes. Através dela, eu cresci forte e bem consciente dos meus poderes.

Poderes que vieram do vampiro desonesto. Ele era muito velho, uma centenas de anos e

tinha sido gerado por um vampiro poderoso, chamado Dario. O sangue que foi imbuído em

mim trouxe-me os poderes que normalmente vêm com um vampiro com idade avançada."

"E Cassandra, o que é ela?"

"Ela é uma bruxa da terra." Joshua respondeu. "Eu suponho que você chamaria de

uma bruxa boa.”

“Ela usa a terra, ervas e cristais para curar e proteger as pessoas. Ela tem o dom da

ilusão, que ela costumava trazer-lhe as asas de anjo."

"Então, sua loja de trajes de Halloween era uma ilusão?"

"Sim."

"Quando estava lá, eu a ouvi conversando com um homem. Foi você, não foi?"

"Sim."

42

Apesar de si mesmo, Eddie ficou fascinado, mas se encolheu quando Joshua se

levantou e acenou para ele.

"Vinde a mim, Eddie."

Eddie balançou a cabeça, empurrando-se ainda mais para trás na cadeira, segurando a

almofada como se fosse uma tábua de salvação.

"Eddie, eu poderia fazer você vir até mim, tirar a sua resistência com um estalar de

dedos. Mas eu não quero fazer isso." Joshua sorriu, e Eddie sentiu um puxão em seu coração.

"Uma das coisas maravilhosas que Cassandra fez para mim, foi para me trazer em um círculo

de vampiros que realmente cuida e protege os mortais dos gostos de quem atacou Sam e eu.

Eu jurei nunca fazer mal a um mortal quando tomar seu sangue. Quando eu tenho que me

alimentar, deixo-os com uma memória de algo maravilhoso, mais do que o pesadelo de ter

seu sangue sugado por um monstro."

"Você pensa de si mesmo como um monstro?"

"É assim que somos vistos, Eddie. Monstros Assustadores."

"Com certeza não se parece com um monstro assustador."

"Estar com medo de mim é a última coisa que eu quero para você.” Joshua disse

calmamente. "Não há outra alternativa."

"O que é isso?"

"Eu posso fazer você esquecer-se de nos conhecermos, aqui ou na festa de Samuel, ou

mesmo no bar. Eu vou te levar para casa ou para se encontrar com seus amigos, e será como

se nunca nos encontramos, que eu nunca existi em sua vida."

Eddie olhou para Joshua, sua mente tentando entender tudo o que havia descoberto

sobre ele. Ele devia ter medo, ele devia estar aterrorizado, e ainda o pensamento que era mais

alto em sua mente naquele momento, era como se sentia desolado com a ideia da memória de

Joshua ser tirada dele.

"Mas, eu não quero te esquecer, Joshua.” Ele disse sua voz tremendo de emoção.

E sabia como ele disse às palavras que era a última coisa no mundo que queria.

Joshua estendeu a mão. "Então venha a mim por sua livre vontade. Eu não vou

machucar você, Eddie. Eu prometo.”

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Eddie se levantou e deu um passo hesitante para frente, em seguida, outro. Joshua

abriu os braços, e depois de alguns momentos de hesitação, Eddie mudou-se para eles,

suspirando enquanto sentia com os braços de Joshua o envolvendo. Em vez do terror que ele

sabia devia apertá-lo, tudo o que podia sentir era uma necessidade de permanecer ali,

trancado nos braços do homem, que ele já sabia mais intimamente do que jamais imaginou

ser possível. Ele olhou nos olhos de Joshua, aqueles olhos inebriantes que pareciam ver em

sua própria alma, e não sentiu medo algum, apenas o desejo de ser possuído por este homem

e para ficar para sempre em seus braços. Joshua tinha lançado outro feitiço sobre ele? Fosse o

que fosse, era bom e direito. Suavemente, ele escovou a boca de Joshua com a sua própria, a

língua abrindo caminho entre os lábios ligeiramente entreabertos, até que com um gemido

Joshua o esmagou em seus braços, e Eddie sentiu sua boca ser tomada por um beijo exigente

e que tudo consome.

Eles caíram sobre a cama, e os lábios de Joshua e língua moveu sobre o corpo de

Eddie, queimando sua pele com o calor de seu desejo. Eles eram ao mesmo tempo duros e

quentes, ávidos por uns dos outros órgãos, as revelações postas de lado em favor de sua

necessidade para o outro, a necessidade de gosto, para explorar, para prolongar a cada

momento, cada segundo essas sensações requintadas. Eddie nunca tinha sido feito para o

amor como este antes. Cada parte dele parecia cantarolar com o desejo sensual. Cada beijo

que Joshua colocou nos lábios e pele queimava com um calor erótico que o levou às alturas

do êxtase que nunca tinha conhecido, e quando Joshua o levou para as profundezas úmidas

da sua boca, o corpo de Eddie estremeceu como se tivesse sido eletrocutado por mil volts de

prazer elétrico. Gemendo alto ele agarrou-se aos cachos grossos de Joshua conforme seu

pênis foi consumido pelo fogo voraz que ameaçava levá-lo ao longo da borda muito

rapidamente.

"Não." Ele ofegou. "Ainda não, ainda não." Mas o fogo não diminuiu, e Eddie

encontrou-se se contorcendo como um homem possuído enquanto os lábios de Joshua o

trouxeram para a beira do abismo, a um estado de sonho turvo onde apenas seu desejo de ser

satisfeito era real. Ele gozou em espasmos grandes que sacudiu seu corpo e fez-lhe sentir que

estava desmoronando. Ele gritou quando Joshua segurou-o, sugando-o até o último vestígio

44

de sua essência, até que seu corpo acalmou e sua respiração ficou calma novamente. Em

seguida, os lábios de Joshua estavam no dele, e ele poderia se provar no beijo que se seguiu, e

a necessidade deste homem para levá-lo, de qualquer jeito que ele queria oprimindo Eddie.

Esse homem, esse vampiro... Em algum lugar na mente de Eddie, um minúsculo

espinho de medo se formou, e começou a empurrar Joshua longe, então Joshua rapidamente

o puxou para mais perto, detectando o medo de Eddie, e o beijou de novo, e o beijo era todas

as coisas de uma só vez, em bruto, mas terno, suave, mas abrangente, e Eddie sentiu-se

entregar-se a ele, dando-se para o que ele sabia em seu coração que queria acima de tudo. O

beijo se aprofundou, estonteando os sentidos de Eddie, puxando-o em uma fome de paixão e

fazendo-o gemer e choramingar e pressionar a carne aquecida contra a pele fria de Joshua,

exigindo satisfação. A sensação dura de Joshua com a ereção deslizante de aço entre as coxas

alimentando a fome de Eddie. Ele ergueu os quadris, deixando a carne dura sondar em sua

abertura. Seus pensamentos de lubrificante e preservativo foram apagados quando Joshua

seguiu em frente e as palavras: “Não têm necessidade deles.”, formou-se em sua mente. A dor

inicial, quando Joshua entrou nele tinha Eddie mordendo o lábio, tirando sangue. Os olhos

de Joshua brilharam como uma gota de sangue derramou-se pelo queixo de Eddie. Ele

abaixou o rosto de Eddie, a ponta de sua língua recolhendo o sangue, lambendo o lábio

inferior de Eddie, em seguida, lentamente deslizando em sua boca. O efeito foi

esmagadoramente sensual, e Eddie gemeu em voz alta, envolvendo os braços em volta do

pescoço de Joshua, beijando-o com um fervor igualado apenas pelo homem que ele tinha em

seus braços. Joshua empurrou-se para frente, e Eddie sentiu a dor diminuir, sendo

substituída por onda após onda de prazer sensual.

O pau de Joshua enchendo Eddie completamente, passando por seu ponto doce com

cada curso descendente, trazendo-lhe o prazer final. Ele olhou para cima nos olhos de Joshua,

tentando transmitir o que estava sentindo, para lhe dizer sem palavras o que estava agora em

seu coração, que o terror que ele tinha experimentado uma vez se dissipou na inundação de

recém-descobertas emoções, que mal conseguia acreditar eram reais. Mas elas eram reais e

verdadeiras. Vampiro ou não vampiro, o que ele sentia por Joshua não iria diminuir junto

com o êxtase que agora o levava.

45

Eddie apertou os braços em torno do corpo de Joshua, elegante e rígido, pressionando-

se ainda mais em seu abraço, combinando o ritmo que Joshua havia criado, impulso por

impulso. Cada impulso trazendo Joshua mais profundo até que suas bolas baterem na bunda

de Eddie. Eddie queria mais — para que esta noite não acabasse nunca, para Joshua fazer

amor com ele, levá-lo, para marcá-lo...

Ele estava dolorosamente duro de novo, a fricção do movimento rítmico de seus

corpos mais uma vez trazendo-o próximo ao clímax. Ele tentou lutar, mas a sensação do pau

de Joshua empalando-o, movendo-se dentro dele foi demais. Seu corpo levantou-se em

êxtase quando gozou, e, precisamente ao mesmo tempo, um gemido longo e repentino

escapou dos lábios de Joshua. Eddie se agarrava a ele quando sentiu a carne dura dentro dele

crescer ainda mais dura, então o espasmo e explodiu em uma torrente de sêmen que

queimava por dentro de Eddie com a sua explosão quente. O corpo de Joshua balançou nos

braços de Eddie conforme seu orgasmo rolou sobre ele. Sua boca alegou Eddie, seus lábios

moendo a carne macia debaixo dele quando a força de sua paixão tomou conta dele. Sua boca

mudou-se para a mandíbula de Eddie, a sua garganta, lambendo a pele macia que cobria sua

veia jugular, onde seu sangue pulsava.

Eddie arqueou seu pescoço. "Sim, leve-me, Joshua... Marque-me, faça-me seu..." Joshua

gemeu. "Perdoe-me." Ele sussurrou enquanto o mordia. A dor era uma agonia ardente, mas

apenas por um momento. Com Joshua chupando o sangue da ferida em sua boca, o corpo de

Eddie foi esmagado pela corrida mais quente e sensual que ele já tinha experimentado. Cada

músculo, cada nervo vibrava com desejo. O calor que insuflou nele concentrando-se em sua

virilha, e ele gritou quando gozou novamente, agarrando-se a Joshua, exultante quando

sentiu o pau do vampiro entrar em erupção dentro dele mais uma vez.

Eddie pensou que devia ter desmaiado, pois quando abriu os olhos Joshua estava

inclinado sobre ele, embalando-o em seus braços fortes, seus olhos cor de âmbar escuro com

preocupação.

"Está tudo bem, Eddie?" Perguntou ele, beijando os lábios de Eddie ternamente.

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Eddie se aproximou até a tocar o rosto de Joshua. “Sim Será que tudo isso realmente

aconteceu ou estou sonhando?"

"Tudo realmente aconteceu. Você vai me perdoar por ter o seu sangue?"

"Eu dei-lhe de bom grado, Joshua. Só me prometa uma coisa."

“Alguma novidade?”

"Você disse que pode fazer os mortais se esquecerem de que você tomou o seu sangue,

que você os deixa apenas com uma vaga lembrança de algo maravilhoso, mas Joshua, eu não

quero esquecer. Eu quero lembrar esta noite e tudo sobre ela, para o resto da minha vida."

"Oh, Eddie..." Olhos de Joshua se encheram de lágrimas. "Como eu desejo que você e

eu..." As mãos de Eddie na boca de Joshua acalmaram suas palavras de saudade. "Nós

podemos trabalhar algo para fora." Disse ele. "Mas só por esta noite, vamos esquecer os

problemas à frente. Basta fazer amor comigo novamente e novamente.”

47

CAPÍTULO SEIS CAPÍTULO SEIS CAPÍTULO SEIS CAPÍTULO SEIS

Quando Eddie acordou, o quarto estava escuro e ele estava sozinho na cama. Onde está

Joshua? Ele se perguntou sonolento. O tempo poderia ser? Balançando as pernas para fora da

cama, andou até a janela puxou a cortina drapeada e espiou para fora. O céu de Los Angeles

era de um azul pálido, anunciando outro belo dia de outono.

"Deve ser cerca de oito ou mais." Ele murmurou, puxando a cortina um pouco para

trás. Ele olhou ao redor da sala, mas não viu nenhum sinal de um relógio.

"Joshua?" Ele chamou. Aguardou... Oh sim... É claro. Por necessidade, Joshua estaria

em um quarto escuro, esperando o sol se pôr. Ele caminhou de volta para a cama,

imaginando se ele deveria tentar voltar a dormir... Esperar por Joshua. Era domingo, e ele

não tinha que trabalhar.

Ele podia apenas relaxar e esperar... Ou não. Então ele viu a nota, deitada no

travesseiro de Joshua.

Caro Eddie,

Você já deve ter percebido que eu não posso acompanhá-lo durante o dia. Um ponto fraco meu,

eu temo. Se você gostaria de ficar, há café e lanches na cozinha. A TV está na sala de entretenimento.

Se você quiser ir para casa, sinta-se livre para usar qualquer das minhas roupas que podem lhe caber.

Eu sei que usando apenas uma tanga de prata, mesmo nas ruas de West Hollywood, pode não ser

completamente seu estilo. Não se preocupe com as asas. Vou tê-las sendo entregues para Cassandra.

A noite passada foi maravilhosa para mim, Eddie. Você é um homem raro e belo.

Joshua

"Foi maravilhoso para mim também." Eddie sussurrou. Então, ficar ou ir? Eddie optou

por ficar. Ele encontrou um roupão pendurado na parte de trás da porta do banheiro e

colocou-o. Cheirava a Joshua... Agradável. Fez-se um pote de café e uma torrada. Mais tarde,

ele chamou Randy.

“Olá!” Seu amigo parecia feliz em ouvi-lo. "Como foi a festa?"

48

"Inesquecível." Eddie respondeu. "Eu conheci alguém..."

"Ah, ótimo... E?"

"E eu fiquei lá no seu lugar. Eu ainda estou lá... Aqui... No seu lugar, eu quero dizer."

"Qual é seu nome?" Randy perguntou.

"Joshua. Uh, Randy, ele é irmão de Sam."

“Oh, uau.”

"Eles não se dão bem, por isso vai ser um pouco estranho, pelo menos por um tempo,

até que Sam se acostume com ele."

"Você soa como se esse cara vai estar em torno por algum tempo."

"Acho que ele vai, eu espero isso de qualquer maneira."

"Então, quando eu chego a conhecê-lo? Jenny e eu estamos nos reunindo para o

almoço mais tarde. Por que você não se juntar a nós?"

"Uh... Não posso, não hoje. Joshua tem algo em mente para nós." Randy riu. "Aposto

que ele tem. Sorte a sua, e de Joshua também, é claro."

"Como foi sua noite?" Eddie achou que seria melhor perguntar.

"Ok. Jenny ficou entediada por volta das dez horas, por isso foi embora cedo. Havia

uns caras grandes que procuram por aí, porém. Havia um que eu acho que estava meio

interessado, mas ele manteve a enfiar o dedo através do aro de ouro que eu estava usando no

meu ouvido e fazendo observações asininas7, como: 'Você quer me ver enfiar meu pau aqui’?

Assim eu o despachei."

“Você conseguiu.”

"Livrei-me dele, quero dizer. Além disso..." Randy riu. "Se ele realmente poderia furar

seu pau por esse loop8 ele não era muito de pescar."

"Queen Size9."

7 Definição: estúpido; como um asno, semelhante ao asno; asnino, asnal, estúpido, absurdo, sem pé nem cabeça,

sem sentido.

8 Definição: Um ciclo (loop) é uma forma de repetir uma declaração um número de vezes até que de alguma

forma ocorre de acabar com o loop.

49

"Quem, eu?"

Depois que ele disse 'tchau' para Randy ele tomou um banho, encontrou a sala de

entretenimento e capotou na frente da TV.

Claro, havia uma enorme quantidade de filmes de terror sobre o Halloween, e ele se

acomodou para assistir a um verdadeiro vencedor, Vampire Slaves in Space que parecia tinha

sido dado um orçamento de dois dólares.

Ele estava prestes a adormecer profundamente na poltrona confortável quando o

telefone em cima da mesa vizinha tocou, assustando-o. Ele olhou para a tela de identificação

do chamador e respirou surpreso quando viu o nome de Sam.

Ele pegou. "Olá."

"Josh?" Sam parecia nervoso. "Eu pensei que você estaria dormindo. Eu ia deixar uma

mensagem."

"Sam é Eddie".

"Eddie?" Sam parecia chocado e aliviado, ao mesmo tempo. "Eddie, por que você está

aí. Josh está com você?"

"Ele está dormindo, Sam. Como você pensou, é o seu tempo do dia para dormir."

"Ah, então você sabe, e você ainda está aí?"

"Ele me disse tudo, Sam.” Eddie disse calmamente. “Tudo.”

"Nem tudo, Eddie. Nem tudo. Algumas coisas ele nunca vai admitir a você ou

qualquer outra pessoa."

"Sam, eu sei que você está chateado com isso, mas..."

"Chateado?" Sam bufou em desgosto. "Chateado não chega perto. Sabe o que ele

tentou fazer comigo? Como se o trauma pelo qual eu tinha passado não bastasse, meu irmão

tentou sugar meu sangue. Ele tentou me mudar, Eddie. Aposto que ele não lhe disse isso."

"Não, ele não disse. Ele disse que você o abandonou e o excluiu de sua vida."

9 Queen Size – O termo Queen size é uma gíria para um homem gay ou bissexual que prefere o seu parceiro

sexual (s) tendo um pênis maior do que a média.

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"Bem, você pode me culpar? Ele é um vampiro, porra!"

"Ele também é seu irmão. Joshua passou por um sofrimento terrível."

"Oh." Sam soltou uma risada longa e amarga. "Brincou com seu coração, não foi?

Contou-lhe uma história triste de como ele estava perdido e sozinho, evitado por todos, se

escondendo nas sombras, porque seu irmão mais velho mau, que estava morrendo de medo

dele, aliás, não lhe daria a hora do dia ou noite?"

"Você disse que ele iria me machucar, Sam. Você vai ficar feliz em saber que ele não

me machucou."

"Ele não tentou mordê-lo para tomar o seu sangue?"

"Eu lhe dei o meu sangue, de bom grado."

"Eddie!" Sam gemeu em voz alta. "Isso é o que ele faz. Você não vê? Ele está te usando

como está acostumado a fazer com incontáveis outros caras antes de você. É por isso que ele

não é bem vindo em minha vida. Ele vai drená-lo seco, em seguida, quando você não for

mais de nenhuma utilidade para ele, ele vai jogá-lo fora."

"Eu não acredito nisso.” Eddie falou, embora um pequeno espinho de medo tivesse

deslizado na espinha ao ouvir as palavras de Sam. "Joshua é..."

"Josh é um vampiro.” Sam o interrompeu. "Com tudo o que isso implica. Sugando

sangue humano, caçando homens e mulheres inocentes, ele não é ainda vivo Eddie. Ele é um

cadáver ambulante, pelo amor de Deus! Ouça-me, saia daí antes que ele acorde."

"Pare com isso, Sam. Eu o amo."

"Oh, doce Jesus! Claro, você o ama ou acha que o ama. Esse é o seu charme, seu

encanto, seu poder, Eddie.” A voz de Sam cresceu em volume enquanto ele esbravejava. "Seu

poder sobre você! Quero dizer, vamos lá. Você acha por um momento que você estaria se

divertindo com tudo isso, se você estivesse em seu juízo perfeito? Ele tem você em seu

encalço. É o que os vampiros fazem. Você é dele, até que ele diga diferente. Agora, saia daí

enquanto ainda pode." Ele desligou, e Eddie se sentou muito quieto, segurando o telefone e

olhando para ele, como se esperasse Sam para chamar de volta a qualquer momento. Ele

olhou para cima como uma sombra caiu sobre a sala.

"Isso foi Samuel?" Joshua perguntou seu quadro de altura na silhueta da porta.

51

"Sim." Respondeu Eddie, levantando-se.

"E ele o estava avisando sobre as terríveis consequências de me conhecer?"

"Sim, ele estava. Ele disse que você estava usando o seu poder sobre mim que me fez

te amar. Que eu estava em seu encalço, e quando você tivesse o suficiente de mim, você me

expulsaria."

"Sucinto e direto ao ponto." Disse Joshua, com um sorriso irônico, enquanto

caminhava para Eddie. "E você acredita nele?"

“Eu não quero acreditar.” Eddie hesitou e depois disse: "Ele disse que você tentou

mudá-lo."

Joshua balançou a cabeça. "Eu não tinha ideia de como mudá-lo. Eu era novo no jogo,

por assim dizer. Eu queria seu sangue, eu admito isso, e pensei na minha ingenuidade que

ele daria para mim. Afinal, ele de todas as pessoas, sabia o que tinha acontecido comigo. Eu

teria lhe dado o meu sangue, se ele tivesse pedido... Se as posições estivessem invertidas. Eu

adorava Samuel, muito." Eddie deu um passo mais perto de Joshua e tocou-lhe a mão. "Mas

não há nenhuma esperança de uma reconciliação, não é?"

“Nenhuma. Agora não. É apenas tarde demais.” Joshua suspirou tristemente. "Meu

irmão tem medo de mim. Não importa quantas vezes eu lhe diga que o amo e não vou

prejudicá-lo, ele opta por não acreditar em mim. Eu poderia tê-lo feito esquecer-me, mas tem

sido sempre a minha esperança, uma egoísta, talvez, que ele e eu um dia iriamos nos

reconciliar." Ele puxou Eddie em seus braços. "Ele estava errado sobre uma coisa. Você não

está no meu encalço. Você e eu estamos ligados pelo amor, puro e simples. Vampiros podem

amar, assim como os mortais podem. Eu queria que você viesse para mim, ficasse comigo, de

sua livre vontade. Você poderia ter ido embora esta manhã..."

"Eu não queria sair." Eddie olhou nos olhos de Joshua. Ele podia sentir o poder que

estava dentro deles, em suas profundezas âmbar bonita, mas não era um poder sinistro.

Talvez o poder de Joshua pudesse dobrar a vontade de Eddie à sua, mas seria porque Eddie

queria, não através de qualquer truque desonesto ou estratagema que Joshua pudesse usar,

se ele fosse tão inclinado. Não, Joshua estava certo, Eddie pensou. O que eles tinham... eram

52

ligados pelo seu amor mútuo um pelo outro, e se Sam não conseguia entender isso, então ele

apenas tinha que encontrar outro cabeleireiro!

"Eu te amo." Disse Eddie, aconchegando-se contra o peito de Joshua.

Joshua inclinou o rosto de Eddie em direção ao seu próprio e beijou-o suavemente. "Eu

também te amo, mas temos de ter uma conversa séria."

Eddie franziu a testa. "Eu não gosto do som disso".

"Há algumas coisas que você deve saber, se você for fazer parte da minha vida."

“Ah, certo.”

"Primeiro..." Joshua sentou-se na grande poltrona e puxou Eddie para baixo em seu

colo. "É preciso compreender que nenhum de seus amigos pode saber sobre mim." Eddie

ficou tenso nos braços de Joshua. "Mas eu já disse ao meu amigo, Randy, que eu conheci

você."

"Mas não que eu sou um vampiro, eu confio."

"Não, só que você é maravilhoso. E, claro, ele quer conhecê-lo."

"Isso pode ser possível, mas será sempre problemático. Eu tenho um círculo de amigos

aqui em LA — vampiros e mortais com quem posso me misturar, sem medo de ser

descoberto. Gostaria de lhe apresentar a eles, quando você estiver confortável com essa

ideia.” Eddie balançou a cabeça. "Mortais, você disse. Eles são amantes dos vampiros?"

"Alguns." Joshua massageava a nuca de Eddie enquanto ele falava. "Por razões que são

pessoais a eles, alguns mortais desejam continuar assim. Eles vão viver mais tempo que o

mortal comum, mas não para sempre."

"Mas você vai?"

"Se eu não sou morto por acidente ou qualquer outro parâmetro, sim, eu vou viver por

um longo tempo."

"Quanto tempo?"

"Ninguém realmente sabe. O mais antigo vampiro que eu conheço tem mais de mil e

oitocentos anos, mas ele ainda parece um homem jovem. Ele me disse que há ainda vampiros

mais antigos do que ele."

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"Uau!" Eddie pensou, ao longo de um momento. "O que você faz por mil e oitocentos

anos, o que você acha?"

"Eu tenho que admitir, soa assustador.” Joshua riu.

"Então o que acontece quando o amante mortal de um vampiro começa a desaparecer?

Quero dizer, como envelhecer."

"Bem, eu só sei de um ou dois casos que podem acontecer, e agora, os mortais são

ainda muito jovem."

Eddie beijou os ouvidos de Joshua. "Então nós temos tempo para pensar sobre tudo

isso."

"Você tem todo o tempo do mundo, Eddie.” Joshua disse suavemente. "Eu nunca iria

pressioná-lo de uma forma ou de outra. Ser um vampiro tem suas vantagens, mas também

alguns inconvenientes graves. Sam é um exemplo do prêmio. A perda do amor do meu

irmão foi muito difícil para eu chegar a um acordo com isso."

"Ainda é, eu acho."

Joshua estava em silêncio em seu acordo, mas passou os braços em torno de Eddie e

segurou-o firme. "Estou tão orgulhoso que eu achei você, Eddie. Então, muito contente..." Seu

beijo era doce, mas com uma tendência a fome um do outro que agarrou os dois homens. As

vestes que usava caíram do corpo de Eddie, pressionando para Joshua, infundindo calor na

pele fria do vampiro.

Segurar Eddie naquele momento era os pensamentos de Joshua. Joshua tremeu nos

braços de Eddie enquanto se deliciava com a sensação de força do jovem e vitalidade. Isso foi

o que ele precisava para dar-lhe uma razão para continuar com esta meia-vida. Talvez agora,

os pensamentos que lhe atormentaram durante o ano passado poderiam ser deixados de

lado. Pensamentos que ele tinha mantido longe de seus amigos, mesmo de Cassandra.

Pensamentos de sua morte... Sua morte final. Uma morte que poderia libertá-lo da solidão

que tinha encontrado mais e mais difícil de ignorar, até agora. Por enquanto, segurando esse

homem maravilhoso em seus braços, sentindo a maciez de seu corpo disposto pressionado

contra ele, suas esperanças por uma existência melhor foram renovadas.

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Por favor, deixe-o ser assim, ele orava. Por favor, o deixe ser "o único". O que Cassandra lhe

dissera, e de quem ele havia começado a se desesperar e que nunca iria se reunir. Uma alma

ferida como ele, um homem pronto para assumir um risco, disposto a esquecer das coisas

que a maioria dos homens não estava, mas o mais importante de tudo, pronto para amar.

A necessidade de Eddie se conectar com Joshua, ele empurrou-se mais no abraço de

Joshua até que, com um gemido, Joshua levantou-se e com Eddie em seus braços, levou-o até

o quarto.

Com grande ternura, Joshua baixou Eddie em cima da cama, em seguida, se colocou

sobre ele, seus olhos cor de âmbar procurando o olhar azul de Eddie.

"Você está triste.” Eddie sussurrou, acariciando o rosto de Joshua.

"Não triste, apenas um pouco apreensivo de como você vai se sentir quando sair

daqui."

"Por que deveria mudar meus sentimentos?"

"Porque, na fria luz do dia isto pode sentir-se... Errado." Eddie balançou a cabeça. "Isso

nunca vai se sentir mal. Eu sei que não vai ser fácil, mas eu estou no jogo, se você estiver."

"Oh, Eddie..." Os lábios de Joshua eram macios e úmidos sobre Eddie, seu beijo um

arrebatamento em que Eddie estava perdido e nunca mais quis fugir. Quando ele fechou os

olhos e entregou-se à doce sensação do beijo de Joshua, que era tudo o que ele sentia. O

movimento lento sensual dos lábios de Joshua nos seus, a carga elétrica quando a ponta da

língua de Joshua enfiou-se entre os lábios, e ele avidamente chamou-o dentro. Então o gosto

e o cheiro dele envelopados nos sentidos de Eddie, trazendo um forte desejo que o varreu,

instando-o a pressionar-se em todo o comprimento do corpo de Joshua, para sentir cada

parte de sua carne dura musculosa com o seu, para deleitar-se na força dos braços de Joshua

sobre ele, e dar-se em doce rendição para ambas as necessidades.

Pouco antes da luxúria e desejo de Joshua sobrecarregá-lo ele mais uma vez, jurou a si

mesmo que nada o faria dar a este homem para cima. O que quer que esteja à frente, eles

iriam lidar com tudo, de um jeito ou de outro.

55

CAPÍTULO SETE CAPÍTULO SETE CAPÍTULO SETE CAPÍTULO SETE

Retornando ao trabalho forçou a realidade sobre ele, e Eddie achou difícil se

concentrar em coisas que ele agora considerava monótonas e sem sentido. Tudo o que ele

pensava era Joshua e o tempo incrível que passaram juntos. Se tivesse sido apenas duas

noites? Tanta coisa tinha acontecido, tinha sido dito e revelado. Ele queria compartilhar toda

essa maravilha com Randy e Jenny, mas as palavras de alerta de Joshua soou em seu cérebro

alto e em bom som, e ele não estava a ponto de comprometer seu relacionamento recém-

descoberto de qualquer forma.

Randy irrompeu pelo salão de beleza em sua pausa para o almoço e, claro, tinha mil

perguntas, mas a grande pergunta era: "Quando é que vamos chegar a conhecê-lo?"

"Logo.” Eddie disse a ele. "Mas ele está fora da cidade por alguns dias." Ele

acrescentou a mentira com relutância. "Talvez quando ele voltar, podemos planejar algo."

"Bem, não precisa ser nada extravagante." Disse Randy. "Só um almoço ou uma bebida

depois do trabalho."

“Certo vou verificar com ele a sua programação."

"Ele deve estar muito ocupado." Comentou Randy, franzindo a testa.

"Ele é muito ocupado." Disse Eddie, tentando pensar em alguma maneira de mudar de

assunto.

"Uh... Você e Jenny vão sair à noite?"

"Não, ela está tomando uma classe em uma coisa ou outra. Eu estou muito cansado de

Halloween, que eu estou tomando mais fácil. E você?"

"Indo para casa em linha reta." Disse Eddie.

“Legal Talvez eu venha para uma rodada mais tarde, se eu conseguir um segundo

fôlego."

"Isso seria bom, mas apenas chame primeiro. Eu poderia querer dormir cedo."

56

Eddie não tinha mentido sobre ir para casa. Ele simplesmente não tinha mencionado

que não iria ficar lá. Joshua pediu a Eddie para se juntar a ele em sua cobertura, e os cavalos

selvagens não o impediria de manter esse encontro. Com seu dia no salão acabado, Eddie

correu até sua casa, para tomar banho e se trocar. De repente, ele percebeu que Joshua nunca

o tinha visto totalmente vestido, para além da primeira vez que se encontraram no bar de

Tony. Ele sorriu para seu reflexo quanto se lembrava de como Joshua tinha voado de volta

para seu apartamento nas primeiras horas da madrugada, antes do sol nascer. Totalmente nu

envolto nos braços de Joshua, ele se agarrou a seu amante enquanto eles se elevaram ao ar,

chegando ao apartamento de Eddie dentro de alguns minutos. Ele se perguntou se

acostumaria com isso a correria louca conforme deixavam a terra para trás e disparavam

através dos céus escurecidos.

Humm... Um pouco de cuidado extra foi necessário para escolher o que ele usaria,

embora isso importasse? Ele não iria usá-lo por muito tempo. Esse pensamento deu-lhe um

formigamento-delicioso

Joshua e ele, os corpos nus e pressionados juntos, pênis dolorosamente duros...

“Ei!!” Ele riu de si mesmo. "Só prepare-se, Eddie!"

Quando Eddie zumbiu para a entrada da cobertura de Joshua, uma mulher atendeu.

"Oh oi, é a casa de Joshua?" Ele perguntou surpreso, embora a voz tivesse um tom

familiar.

"Na verdade, é, Eddie. Vamos para cima." A porta destrancada, e Eddie abriu caminho

em seguida, indo para o elevador. A porta do apartamento de Joshua estava aberta, e

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Cassandra ficou parada na porta, um sorriso de boas-vindas brilhante em seu rosto

rechonchudo.

"Oi, Cassandra." Eddie voltou seu sorriso. "Esta é uma agradável surpresa."

"Joshua disse-me que você era um anjo maravilhoso." Disse ela, tomando o braço de

Eddie e puxando-o para dentro. "Obrigado por cuidar tão bem das asas."

"E obrigado por entregá-las à minha porta. Joshua disse que elas realmente

funcionam?" Eddie perguntou, sorrindo.

"Mas, é claro, eu sabia disso.” Cassandra respondeu. "Elas têm sido utilizadas para

muitas horas de voo antes."

Eddie olhou nos olhos verdes da bruxa e não viu nenhuma razão para não acreditar

nela, mesmo que ele ainda achasse tudo tão bizarro. Se ele realmente não tinha sido o único a

voar, ele teria sido totalmente cético ou simplesmente incrédulo.

"Onde está o Joshua?"

Cassandra franziu a testa. "No telefone com seu irmão. Eu temo que Sam está fazendo

algumas ameaças muito estranhas."

"Ele está?" Eddie teve uma repentina sensação de desconforto. "Provavelmente, por

causa de mim. Ele estava mais louco do que uma vespa, quando descobriu que eu sabia sobre

Joshua e ainda queria ficar com ele."

Cassandra assentiu. "Sam tende a se tornar instável quando confronta Joshua. Os anos

não fez nada para torná-lo a aceitar o dilema de Joshua."

"Eu tenho a impressão de que não vê muito um do outro."

“Não. Sábado à noite foi a primeira vez que se encontraram em vários anos. Joshua

sempre honrou a vontade de Sam, para que ele ficasse fora de sua vida."

"Então Joshua arriscou muito ao vir para a festa e me ver."

"Ele considerou que era um risco que valia a pena. Você se tornou muito especial para

ele." Eddie sorriu. "E ele é muito especial para mim. Eu nunca conheci alguém como ele."

"As possibilidades são, você não vai." Disse Cassandra, rindo. Ela olhou para a porta

do quarto quando esta se abriu e Joshua entrou na sala de estar. "Seu anjo está aqui, Joshua."

A expressão triste no rosto de Joshua desapareceu num ápice quando ele sorriu para Eddie.

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Com passos largos, chegou do lado de Eddie e varreu-o em seus braços, o rosto enterrado no

calor do pescoço de Eddie.

"Eu estou tão contente de te ver de novo." Ele sussurrou, beijando o pescoço de Eddie.

Eddie estremeceu de prazer e desejo ao toque de Joshua, mas olhou por cima do

ombro para Cassandra. Ele não queria fazer um espetáculo de si mesmo na frente dela. No

entanto, a bruxa não estava lá.

“ONDE...”

Joshua sorriu. "Ouço o tilintar de copos. Ela está fazendo-lhe uma bebida. Eu disse a

ela que você era um homem Martini, e Cassandra faz um médio." Eddie puxou o rosto de

Joshua perto e beijou os lábios, rígido. "Eu não podia esperar para vê-lo novamente. Eu

pensei em você durante todo o dia."

"Eu sonhei com você o dia inteiro." Disse Joshua, com os olhos brilhando.

"Cassandra disse que Sam está sendo um problema..."

Joshua deu um suspiro. "Sam está com medo, e o medo é a sua fraqueza. Ele disse que

quer me ver desaparecer para sempre, ou ele vai me matar."

Eddie olhou para ele com horror. “O QUÊ? Isto não pode significar que, Joshua."

"Ele acha que significa isso. Tentei acalmá-lo, mas ele é um pouco desequilibrado no

momento."

De alguma forma, Eddie não conseguia imaginar Sam no papel de um assassino.

"Você acha que ele iria tentar cumprir sua ameaça?"

"Espero que não. Eu nunca recorri à violência, apesar do que Sam pensa. Mas se eu

sou obrigado a me defender." Ele parou quando Cassandra entrou na sala carregando uma

bandeja de bebidas. "Obrigado, minha querida." Ele se curvou para beijar a bochecha de

Cassandra. "Eu disse a Eddie que maravilhosa amiga você tem sido para mim."

"Que maravilhosos amigos fomos um para o outro." Disse Cassandra quando Joshua

entregou a Eddie o seu Martini. Ela tinha derramado para Joshua um copo de vinho tinto, e

um copo de vinho branco para si mesma. "Bem, aplausos. Aqui está a vocês dois." Os três

brindaram, e Eddie tomou um gole do seu Martini. "Uau." Ele suspirou e sorriu para

Cassandra. "Isso tem algum pontapé!" Mas o sorriso morreu em seus lábios enquanto ele

59

pensava no que tinha Joshua acabado de lhe dizer. "Então, o que podemos fazer sobre Sam?"

Ele perguntou com sobriedade.

"Eu farei o meu melhor para evitá-lo, assim como tenho feito há anos." Disse Joshua.

"Eu poderia lançar um feitiço nele.” Cassandra murmurou. "Fazê-lo esquecer de que

você existe." Eddie ficou boquiaberto com ela. "Você pode fazer isso?"

"Isso e muito mais.” Joshua riu. "Os poderes de Cassandra colocam o meu na sombra."

"Então faça isso." Exclamou Eddie. "Pegue-o aqui e o enfeitice!" O riso de Cassandra

encheu a sala. "Oh, Eddie. Tal um tigre quando provocado."

"Eu só não quero que nada aconteça a Joshua:" Eddie disse defensivamente, colocando

um braço em torno da cintura de seu amante.

"Nem deve.” Cassandra lhe disse, sua expressão solene. Seus olhos assumiram um

olhar distante. "Não é o seu destino morrer nas mãos de seu irmão."

"E qual é o destino de Sam?" Eddie perguntou.

"A vida ainda que uma longa e infeliz." Seus olhos verdes focaram em Eddie. "E o seu,

meu anjo... A sua está irrevogavelmente entrelaçada com o homem que você ama."

"Isso é bom." Disse Eddie, sorrindo feliz. Ele beijou a bochecha de Joshua. "Você quis

dizer Joshua, certo?"

O sorriso de Cassandra era enigmático, mas o que ela estava prestes a dizer ficou por

causa de uma batida forte na porta.

"Samuel.” Joshua murmurou. "Ele estava em seu celular quando chamou."

"Mas como ele conseguiu passar pela porta de segurança?" Eddie engasgou, de

repente, com medo do que poderia acontecer entre os dois irmãos. "Não o deixe entrar."

"Eu devo." Disse Joshua, caminhando em direção à porta.

"Faça alguma coisa." Eddie sibilou para Cassandra. "Coloque um feitiço nele, ou seja,

lá o que é que você faz!"

"Não é tão simples. É um processo..."

"Oh, queria chorar em voz alta!" Eddie correu atrás de Joshua, bem a tempo de vê-lo

abrir a porta e um Sam sem controle de rosto vermelho, louco e totalmente fora de si entrar.

“Sam.” Eddie gritou, e o homem virou-se, com os olhos dilatados fixos sobre Eddie.

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"Você..." Ele fervia. "Você é tão ruim quanto ele! Tentei salvá-lo desse... Esse monstro,

mas você é tão vil e..."

"Pare com isso, Samuel!" Joshua estendeu a mão e agarrou Sam pela lapela do casaco.

"Quantas mais vezes você deve ser avisado que não tem nada a temer de mim? Você é

meu irmão, e eu te amo.” Seus rostos a poucos centímetros de distância, Joshua suplicou:

"Por que você não pode aceitar isso? O que mais posso fazer para convencê-lo?"

"Você pode morrer de novo!" Sam tirou uma estaca de madeira de dentro do casaco e

pressionou contra o peito de Joshua.

"Não!" Eddie rugiu quando saltou para frente, empurrando Joshua fora de perigo. A

ponta da estaca entrou no peito de Eddie, e quando Sam tropeçou para frente, passou pelo

corpo de Eddie bem no peito a camisa de Eddie imediatamente ficou embebida em seu

sangue. Sam olhou com horror ao que tinha feito, enquanto Eddie, um olhar atordoado de

dor e descrença em seu rosto, lentamente, desmaiou nos braços de Joshua.

"Oh, Eddie!" Sam cambaleou para trás. "Oh, meu Deus, Eddie, eu sinto muito!" Joshua

levantou Eddie em seus braços. "Cassandra, cuide de Samuel." Seus olhos estavam duros

quando encontraram os dela. “Você sabe o que fazer. Ele já não está comigo, para sempre."

Ele levou Eddie para o quarto e deitou-o sobre a cama. Seu amante estava morrendo, e

Joshua sabia que ele tinha apenas um pouco de tempo para salvá-lo. Usando sua força e

velocidade, ele arrancou a estaca do peito de Eddie, e estancando o sangue pressionando as

mãos sobre a ferida.

O aroma rico cobre do sangue de Eddie fez os sentidos de Joshua cambalear com o

desejo. Com um esforço supremo, ele forçou-se a se concentrar no que ele devia fazer.

"Eddie." Ele sussurrou, com os lábios perto do ouvido de Eddie. “Você pode me

ouvir?”

"Sim." A respiração de Eddie raspava na garganta, e um filete de sangue escorreu do

canto de sua boca sobre a sua mandíbula.

"Eu amo você, Eddie. Você vai se lembrar disso quando acordar?"

"Sim." Seus lábios tentou formar mais palavras. "Eu te amo..."

61

"Se aquiete, Eddie meu anjo..." Lágrimas formaram nos olhos de Joshua quando ele

abaixou a cabeça para beber o sangue de seu amante.

Horas depois, ele voltou para a sala para encontrar Cassandra pacientemente

esperando por ele.

Ela olhou para ele com olhos esperançosos. Joshua balançou a cabeça e sentou em uma

cadeira à sua frente.

"Será que você previu isso?" Ele perguntou.

"Era inevitável. Ele é o único."

Joshua deu um suspiro. "Eu espero que você esteja certa. Eu tentei fazer a transição

desta vida para a próxima, tão fácil quanto eu poderia. Mas você sabe que eu nunca mudei

ninguém antes. Diz-se que, por vezes, o trauma pode inverter sentimentos de amor para

ódio."

"Eddie nunca vai te odiar, Joshua.” Cassandra disse com convicção.

"Mas será que ele me ama?"

"Ele é o que eu previa."

"E o que dizer de Samuel?" Joshua perguntou sua voz colorida com pesar e tristeza.

"Ele não tem memória de hoje à noite, nem de você, Joshua." Ela se levantou da

cadeira e lhe trouxe um copo de vinho. "Eu pensei que era melhor apagar também a sua

memória de Eddie. A nova existência de Eddie será mais fácil, se cada vez menos pessoas

lembrar-se dele como ele era."

"Ele tem amigos..."

"E ele terá que lidar com eles em seu próprio tempo, e como ele vê o ajuste." Cassandra

tocou o braço de Joshua com delicadeza. "Eu me esforcei bastante para infundir a mente de

Sam com pensamentos agradáveis de você, lembranças de seus momentos juntos quando

eram garotos, mas sua psique resistiu a mim. Havia muito ódio lá."

"Mais medo do que o ódio, eu acho." Disse Joshua, sua tristeza entorpecendo sua voz.

"Bem, pelo menos ele não tem nada a temer agora."

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O sorriso de Cassandra era sem prazer. "Exceto, talvez, o medo de estar sozinho."

Joshua deixou Eddie descansar, cuidando dele enquanto a mudança ocorria. Ele sabia

que era melhor não correr, esta mudança de mortal para imortal, esta existência nova e

estranha onde o dia se tornou noite, e os pensamentos dos outros se tornou como palavras

ditas em voz alta. Lembrou-se do terror de sua mudança muito bem, mas não havia

ninguém, então a amá-lo, abraçá-lo e guiá-lo nessa nova vida, ninguém até Cassandra. Mas

ele estaria lá para Eddie, quando ele despertasse de sua morte. Lá para confortá-lo e dar-lhe

amor, se ele o queria dele.

Essa dúvida ainda pairava em sua mente, mesmo quando ele se sentou ao lado de

Eddie, alisando para trás o cabelo desgrenhado loiro que cobria a testa de Eddie. Ele se

curvou para beijar os lábios frios delicadamente e recuou um pouco, conforme se separaram

sob os seus.

"Eddie." Ele murmurou.

Os olhos de Eddie se abriram, e Joshua passou o braço debaixo dele, apoiando-o

enquanto ele lutava para sentar-se. Ele olhou ao redor da sala como se estivesse tentando

entender onde ele estava.

O coração de Joshua martelava em seu peito enquanto esperava para que a realização

do que tinha acontecido finalmente despontasse em Eddie.

"Joshua?" Eddie virou o seu olhar sobre o homem que o prendeu. "Eu tive um sonho

incrível você e eu... E Sam... E Cassandra... Estávamos todos na mesma sala, e Sam estava

tentando..." Ele olhou para Joshua, um surto de pânico em seus olhos. "Mas não era um

sonho, não é? Sam estava tentando matá-lo, e eu tentei impedi-lo, e..."

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Joshua apertou seu abraço em torno do corpo esbelto de Eddie. "Não, não era um

sonho. Era real, mas Sam está desaparecido, e ele nunca vai nos incomodar de novo." Ele

beijou os lábios de Eddie suavemente.

"É só você e eu agora. Você entende o que aconteceu com você?"

"Eu me sinto diferente. Eu sou como você, eu acho. Eu sou um vampiro como você?"

“Sim. Sinto muito. Você estava morrendo. Era tarde demais para pedir ajuda. Eu só

conseguia pensar em uma maneira de salvá-lo, para mantê-lo em minha vida."

Eddie balançou a cabeça, então ficou em silêncio, pensando. "Então." Disse ele,

finalmente. "Eu tenho sangue em minhas veias?"

"Sim."

"Mas eu não me lembro de beber." Ele enfiou um dedo em sua boca e saltou. "Ah sim,

dentes afiados lá...". Ele escorregou dos braços de Joshua e rolou para fora da cama.

"Hmm... Sinto-me muito bem. Sinto-me mais leve."

Joshua olhou para Eddie, bebendo na visão de seu corpo elegantemente musculoso,

com o poder oculto que agora estava dentro dele, o poder que ele ainda não sabia que

possuía.

Eddie se virou e sorriu para Joshua, um brilho feroz nos olhos azuis. "Você ainda me

ama, Joshua?"

"Mais do que nunca."

Eddie riu e atirou-se em Joshua, tendo os lábios em um beijo ardente. A sensualidade

dos vampiros já estava naquele beijo, trazendo uma onda de desejo feroz através do corpo de

Joshua.

"Então, faça amor comigo." Sussurrou Eddie.

Joshua segurou-o num abraço feroz, sabendo que agora sua força de vampiro não faria

mal a Eddie.

"Beba de mim primeiro." Ele murmurou. "Que o primeiro gosto de sangue que você

lembre-se seja o meu."

Os lábios de Eddie tocaram a garganta de Joshua, seus dentes afundando na veia

jugular que palpitava e pulsava com força, tomando seu sangue. A mão de Joshua segurou a

64

parte de trás da cabeça de Eddie, seus dedos enrolados na espessura do cabelo de Eddie,

segurando-o pressionado para sua carne, enquanto ele bebia. Joshua podia sentir o pênis de

Eddie endurecer contra sua coxa, enquanto o sangue rico imbuído ao corpo de seu amante

com seu poder sensual. Ele chegou para levá-lo em suas mãos, o polegar acariciando a

cabeça, espalhando o copioso pré-sêmen sobre a carne aveludada. Eddie gemeu e se afastou

um pouco, lambendo o sangue do pescoço de Joshua. Seus lábios se encontraram em um

beijo apaixonado e duro, e quando Eddie se abriu para ele, a língua de Joshua enrolou-se em

torno da de Eddie, provando seu próprio sangue em seu beijo. Pela primeira vez juntos,

como vampiros, eles exploraram um ao outro com profundidade, beijos famintos, as suas

línguas rodando e brigando dentro do calor úmido de suas bocas.

Seus corpos movendo-se juntos em um ritmo lento e sensual nascido da necessidade e

do desejo. Parecia que não havia nenhuma proximidade estreita suficiente. Joshua virou

Eddie de costas, cobrindo seu tronco com beijos ardentes, seus sentidos inflamados pelo

aroma picante que emanava do corpo de Eddie um cheiro exclusivo para os vampiros e

irresistível e despertando-lhe como a qualquer mortal.

Eddie se contorcia sob ele, arqueando o seu corpo, moendo sua virilha em Joshua,

acariciando e afagando a carne musculosa sob suas mãos. Os beijos de Joshua se moveram

mais abaixo, deslizando sobre o estômago de Eddie para provocar e saborear o eixo rígido

que empurrou contra seus lábios. Sua língua jogou fora para lamber a cabeça brilhante, para

saborear o suco doce que vazava da fenda. Eddie gemeu e empurrou seus quadris para cima.

Joshua tomou tudo o que foi oferecido, seus lábios deslizando na carne dura, envolvendo-o

com o calor de sua boca. Conforme voltou até o comprimento do pênis pulsante de Eddie, ele

sentiu outra rápida rajada de pré-sêmen revestindo sua língua.

"Foda-me, Joshua."

Joshua levantou a cabeça para olhar nos olhos de seu amante vampiro, a luz azul mais

escura pela luxúria feroz que brilhava lá. Ele traçou uma trilha de beijos da virilha de Eddie à

boca, cobrindo os lábios com um beijo de tal intensidade que o jovem vampiro sob ele

estremeceu com um desejo quase incontrolável.

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"Foda-me Joshua.” Eddie repetiu sua voz cheia com uma falta de ar melancólica.

"Quero toda a sua força de vampiro dentro de mim. Eu quero sentir você como eu nunca

senti antes... Dar-lhe o que eu nunca pude antes." Enquanto falava, ele acabou com as pernas

em torno do tronco de Joshua e ergueu a pélvis, dando acesso a Joshua para seu buraco

apertado.

Lentamente, seu olhar âmbar bloqueou nos brilhantes olhos azuis de Eddie, Joshua

dirigiu sua furiosa ereção dentro de Eddie. Seu impulso, longo e profundo trouxe um grito

gutural de exaltação dos lábios de Eddie quando se agarrou a Joshua, seus corpos agora

fundidos como um. Joshua gemia como o calor de seda de Eddie apertou em seu eixo

latejante. Ele deslizou as mãos sob a curva da bunda de Eddie e recostou-se, levantando

Eddie em seu colo. Eddie passou os braços em volta do pescoço de Joshua e afundou-se mais

para baixo, espetando-se ao máximo no pau duro como o aço de Joshua. Juntos, sorrindo

para olhos uns dos outros, eles começaram um ritmo lento, constante e sensual, Eddie

pressionando para baixo para encontrar seu amante em poderosas pressões ascendentes.

Para ambos, essa união era diferente das que tinham feito antes, pois agora eles

intuitivamente compartilhavam sensações inumeráveis que os percorria como se fossem um

único ser. Agora, a fisicalidade do seu acoplamento foi agravada pela conexão de suas

mentes provocada pela fusão de seu sangue. Nada foi escondido de qualquer homem, o

amor e o desejo que sentiam um pelo outro era evidente, não só em seus beijos apaixonados e

carícias, mas nos pensamentos de adoração que compartilhavam. Para Eddie era um espanto

mal, para ser acreditado. Não só foi o homem que amava segurando-o, fodendo-o com um

fervor que poucos seres jamais tiveram esta experiência, ele sabia, sem sombra de dúvida que

cada emoção avassaladora que se sentia tão ardentemente ecoou nos pensamentos de seu

amante.

"Eu te amo." Ele sussurrou, sua respiração ficou presa em seu peito, o seu orgasmo

iminente o deixando quase sem palavras.

Joshua pegou os lábios de Eddie em um beijo ardente quando o movimento de seus

quadris e pélvis precipitou-se, dirigindo-se para Eddie com tanta força que ele gritou — um

grito longo visceral de prazer absoluto. Seu corpo arqueado em êxtase, quando ele chegou ao

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clímax, fluxos longos de sêmen pulverizaram sobre o peito de Joshua, os músculos do seu

esfíncter apertando em torno da carne dura de Joshua.

"Eddie, Eddie oh, meu amor..." Joshua puxou o jovem vampiro em seu abraço quando

gozou, sua semente quente escaldando o interior de Eddie com a intensidade de seu

orgasmo. Eles se agarravam um ao outro, seus corpos estremecendo no rescaldo da sua vida

amorosa, deixando-os sem fôlego nos braços um do outro.

Gentilmente, Joshua empurrou Eddie em suas costas e colocou-se sobre ele. Seus

lábios se tocaram o brilho feroz nos olhos de Joshua substituído com um calor amoroso. Pela

primeira vez desde que ele foi alterado nesses quinze anos atrás, Joshua se sentia completo.

Aqui, nos seus braços, estava o homem que iria acompanhá-lo na viagem da vida, longa ou

curta, o que pudesse ser.

67

EPÍLOGO EPÍLOGO EPÍLOGO EPÍLOGO

Dia das Bruxas, um ano depois.

Sam Peterson olhou ao redor da sala lotada, com alguma satisfação. Seus convites para

‘todo mundo que foi alguém’ tinha, na sua maior parte, sido aceito, e os destinatários

realmente tinham aparecido. Havia uma ou duas ausências notáveis, mas 'enroscavam' na

reação que teve Sam. Quem precisava de Spielberg, afinal?

Tinha sido um ano estranho em algumas maneiras, já que no último Halloween, ele

refletiu. Seu caso muito publicado com Debbie Monroe tinha sido um fracasso. O que uma

cadela que ela acabou por ser, pensou sombriamente. Em seguida, houve aquela noite, quando

os policiais o haviam pegado vagando em uma ofuscação pela Sunset Boulevard. Ele ainda

não conseguia se lembrar do que diabos estava fazendo lá. Eles o testaram para álcool e

drogas, mas tinha dado negativo. Felizmente, não houve um episódio de repetição, e seu

médico lhe tinha dito que ele estava em grande forma.

Ele teve um vislumbre de si mesmo em um dos muitos longos espelhos embutidos na

parede da sala e achou que ele parecia danado de bom, com sua roupa de gladiador.

"Sim, você está em grande forma tudo bem." Ele comentou com seu reflexo.

Por alguma razão, e ele simplesmente não conseguia compreendê-lo, sentiu a

necessidade de proibir os trajes de vampiro da festa. Não vampiros! Ele acrescentou com a

data, hora e local sobre os convites. Engraçado isso. Agarrando uma bebida a partir de um

garçom que passava, ele caminhou mais para conversar com alguns convidados.

“Sam.” Um convidado gordo e careca, também vestido como um gladiador gritou.

Uma má escolha, Sam pensou presunçosamente, quando sorriu e se juntou ao grupo.

"Assim, não há amiga hoje à noite?" Perguntou o homem gordo. Qual diabo era o nome

do cara?

"Não há necessidade." Sam brincou.

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"Oh, bem..." Não era o traço de um sorriso nas palavras do homem gordo. "Sam,

homem, você ainda tem seu pau por garotas? Pelo menos, é assim que costumava ser, eu

ouvi." Quem diabos é esse idiota?

"Ainda é, meu amigo." Disse Sam, suavemente, olhando através das portas francesas.

"Ainda é.”

“Com licença.”

Ele vagou para a varanda, curtindo a sensação do ar fresco da noite em seus braços e

pernas nuas. "Ei." Ele cumprimentou os dois homens que ali estavam nos trilhos da varanda

com um aceno de mão. “Apreciem a vista.”

Os dois homens se viraram para ele e Sam ficou momentaneamente surpreso com sua

beleza pálida e etérea. Um deles, loiro e magro, usava asas de anjo. Impressionante, Sam

pensou.

Parecia familiar... Onde eu o vi? O outro, alto escuro e bonito, vestido completamente de

preto também provocou alguma memória latente na mente de Sam.

Os dois homens sorriram para ele. "Olá Sam.” O homem louro disse.

Cara, ele é realmente bonito. Se eu não fosse hetero, eu iria para isso. Sam tossiu,

empurrando esse pensamento particular para o fundo de sua mente.

"Nós nos encontramos?" Sam perguntou.

“Há muito tempo... Eu sou Eddie, e este é meu amante, Joshua."

"Ah, ótimo... Vocês estão juntos. Legal.”

"Então, como vão as coisas para você nestes dias, Samuel?" Joshua perguntou.

"Samuel?" Sam deu uma meia risada. "Ninguém me chama mais assim." O que ele

estava falando? Ninguém jamais o chamara assim, exceto... Mas ele não se lembrava de quem.

"De qualquer forma, mantendo-me ocupado você sabe. Um par de filmes chegando."

Ele não estava prestes a dizer a esses caras gays que as coisas não tiveram sido tão boas para

ele nos últimos tempos. Perdeu o seu brilho um tabloide recentemente havia dito sobre ele,

enquanto o outro havia mesquinhamente criticado sua capacidade de atuar ou a falta da

mesma. Que tinha machucado.

"Isso é bom.” Eddie disse, sorrindo, o luar brilhando em seus dentes.

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Sam riu. “Oh, isso e ótimo. Um anjo com presas. Ideia legal!"

"Eu pensei assim também." Disse Eddie. "Bem, você disse: 'Não Vampiros'." Ele se virou

para Joshua. “Hora de ir.”

"Pronto, quando você quiser." Os dois homens deram as mãos, as asas de Eddie

espalhando-se majestosamente sobre os ombros, então, na frente do olhar de Sam de queixo

caído, os dois subiram graciosamente no ar, pairando sobre ele por alguns segundos, antes

de voar pela noite.

Poucos minutos depois, alguns dos convidados passando à varanda encontraram seu

anfitrião desmaiado no azulejo. Quando Sam voltou a si, seus convidados ficaram surpresos

ao ouvi-lo tagarelar sobre um anjo gay e um homem de preto, e ambos sendo capazes de

voar. Depois de muita cabeça balançando e dos olhos rolando, eles o deixaram caído sobre

uma cadeira, olhando para a escuridão da noite de Halloween.

FIM

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