21
Mônica Schüler Menslin Solange Rosskamp

Hegel

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Falando da práxis

Citation preview

Page 1: Hegel

Mônica Schüler MenslinSolange Rosskamp

Page 2: Hegel

IDENTIDADE (EM HEGEL)

A identidade verdadeira é aquela identidade entre objetos e sujeitos em sua indiferença; é

a identidade do mundo na “identidade absoluta” e sua diversidade real.

Page 3: Hegel

IDENTIDADE ABSOLUTA (EM HEGEL)

O Espírito é tudo.Não se separa Espírito e Mundo, Sujeito e

Objeto.Trata-se de um processo de reconhecer o

mundo que, definitivamente é Espírito e, portanto, é um processo de autoconhecimento espiritual tanto no que diz respeito ao sujeito como ao seu objeto.

Page 4: Hegel

ETAPAS ESSENCIAIS DE FORMAÇÃO DO ESPÍRITO

1. espírito “subjetivo”: relação do indivíduo consigo próprio;

2. espírito “efetivo”: relações dos sujeitos entre si que já se encontram Institucionalizadas;

3. espírito “absoluto”: relações reflexivas dos sujeitos socializados com a totalidade do mundo.

Page 5: Hegel

O CAMINHO PARA UMA CONCEPÇÃO DA PRÁXIS (EM HEGEL)

Fenomenização da atividade espiritual manifestação dela atividade prática material

o trabalho humano trabalho espiritual.

1º tratamento filosófico profundo da práxis humana como atividade transformadora e produtora de objetos materiais (O TRABALHO HUMANO), relacionando os

problemas da economia clássica inglesa com os problemas da filosofia da dialética.

Page 6: Hegel

CONCEPÇÃO DO TRABALHO ANTES DA FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO (EM HEGEL)A relação do homem com os objetos:Relação Normal (destruição utilitária) – o

objeto não perde sua objetividade.Relação Religiosa (destruição não utilitária)

– o objeto perde a objetividade, porém, integra-se no movimento da vida infinita.

Hegel move-se dentro de uma concepção de trabalho como atividade meramente utilitária.

O trabalho é uma relação normal e cotidiana – econômica – com os objetos

Page 7: Hegel

O TRABALHO (EM HEGEL)É uma atividade prática não só no sentido

moral, mas, também com conteúdo concreto que adquire na vida social.

Subjetivo e Objetivo

Particular e Geral

POR MEIO DE UM INSTRUMENTO

O homem é racional e, de acordo com sua vontade, produz ferramentas e, em contrapartida, as usará

racionalmente.

Contudo, ele precisa dobrar-se às leis da natureza para melhor transformá-la.

Page 8: Hegel

Seu vínculo se torna cego – degrada e obscurece a consciência, rebaixa a habilidade e torna casual e

incontrolável a conexão entre o trabalho individual e a massa infinita de necessidades.

Coisificação do HumanoDespoja-se de um ser que não é seu, faz dele um ser alheio e

nele se mantém.

A CONSEQUÊNCIA NEGATIVA DA DIVISÃO DO TRABALHO PARA O HUMANO

Page 9: Hegel

TESE FUNDAMENTAL A produção do homem como processo de autoprodução mediante o trabalho.

Realphilosophie de Jena (Jenaer Realphilosophie) de 1805/1806.

“Realphilosophie I” – o trabalho em relação ao desejo e ao objeto de trabalho.

Graças ao desejo humano o trabalho se livra da destruição, se conserva.

Como humano, satisfaz uma necessidade individual, presente.

Como trabalhador universal e abstrato, satisfaz a necessidade de todos.

COMO É SOCIAL, TORNA-SE RECONHECIDO.

Page 10: Hegel

CONCLUSÃO DA FORMAÇÃO DO ESPÍRITO SUBJETIVO

LUTA DE VIDA E MORTEExperiência de formação individual pela qual

os sujeitos podem conceber-secomo pessoas legitimamente dotadas de

direitos.

Page 11: Hegel

PRINCÍPIO DA RELAÇÃO DE DIREITO

Base e fundamento intersubjetivo para as relações sociais, posto que tenciona cada sujeito a respeitar as pretensões legítimas de todos os outros sujeitos.

Page 12: Hegel

PRINCÍPIO DA RELAÇÃO JURÍDICAO contrato como uma estrutura institucional

proveniente do processo de acúmulo de diferentes formas de relacionamento jurídico.

O reconhecimento jurídico alcança uma nova fase no processo de sua concretização social e permite pensar a existência das formas de injustiças, entendidas como violações do direito que marcam o não acoplamento da vontade singular à comum.

Page 13: Hegel

A QUESTÃO DO CRIME

Esse desrespeito é fruto do não reconhecimento social da vontade singular do sujeito porque as aplicações das normas jurídicas institucionalizadas com o contrato perdem de vista o contexto específico e individual do sujeito, atuando de forma demasiado abstrata para se mostrar justa a ele.

Page 14: Hegel

O TRABALHO HUMANO NA FENOMENOLOGIA

A NATUREZA SOCIAL DO HOMEM.A autoconsciência só atinge sua satisfação

em outra consciência.O homem só satisfaz seu desejo humano

quando outro homem reconhece nele um valor humano.

O indivíduo só é propriamente indivíduo humano, em comunidade.

Page 15: Hegel

A LUTA PELO RECONHECIMENTORelação de servidão/dominação:Luta que corresponde ao movimento do

espírito para alcançar seu pleno reconhecimento.

Senhor Vs EscravoSenhor luta até o fim para ser reconhecido

Escravo abre mão, retrocede

Page 16: Hegel

FUNDAMENTO DA AUTOCONSCIÊNCIA DO TRABALHADOR

O trabalho tem a virtude de elevar a consciência do trabalhador, até a consciência

de sua liberdade. A luta pela exploração = oprimido atinge a consciência da exploração sofrida por ele.

A consciência da alienação = consciência da liberdade.

A consciência da liberdade é uma consciência libertadora.

Page 17: Hegel

CONCEPÇÃO HEGELIANA DO TRABALHOA práxis material produtiva, relaciona-se à

formação do homem, mas ao espiritualizar o trabalho, dissolve a práxis material em uma práxis espiritual.

O papel da práxis material produtiva no processo de formação e libertação do homem.

A práxis material (trabalho) serviu apenas para elevar-se a novas fases do autoconhecimento do Absoluto.

Page 18: Hegel

A PRÁXIS COMO IDEIA PRÁTICA NA LÓGICA“A consciência do homem não só reflete o

mundo objetivo, como o cria.” “A prática é superior ao conhecimento teórico.”

Para Hegel, a práxis é um momento do processo de autoconsciência do Absoluto, quer se apresente como trabalho humano (na Fenomenologia), quer na ideia prática da Lógica. A filosofia nada mais é do que filosofia do Absoluto, do Saber ou

Consciência que o Absoluto tem de si mesmo.

Page 19: Hegel

PASSAGEM DA PRÁXIS TEÓRICA (ESPIRITUAL, DO ABSOLUTO) PARA A PRÁXIS HUMANA (MATERIAL)

a) Segundo Feuerbach: Fazer do sujeito da práxis (o Absoluto, em Hegel), um sujeito real, passando-o para o plano humano.

b) Segundo Marx: Dar à práxis, não o conteúdo teórico espiritual (de Hegel), mas, sim, um conteúdo real, efetivo.

Page 20: Hegel

A IDEIA DE “BEM”O Bem é Absoluto – um conteúdo finito e limitado na

ideia prática. Um fim que se realiza. Uma prática humana, ainda que de forma abstrata. É tendência e

é impulso.Em seu encontro com a realidade esse impulso original

vê um fim particular. Não é um fim realizado e sua realização está exposta à obstáculos e à

impossibilidade. A realidade aparece como um limite insuperável, obrigando a dobrar-se sobre si mesma.

A realização do bem é sempre finita e inacabada, um estado de dever-ser.

Page 21: Hegel

O QUE FALTA À IDEIA PRÁTICA?É preciso que se unam a ideia teórica e prática.Nessa identidade, uma e outra podem superar

sua própria unilateralidade.

A IDEIA ABSOLUTA é a síntese do sujeito e do objeto, do racional e do real.