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Epidemiologia
• 90% das neoplasias malignas primárias
• Incidência entre 500 mil a 1 milhão casos/ano;
• 3-5/1000 habitantes – EUA;
• 100/1000 habitantes – África e Ásia;
• 5º tumor maligno mais frequente entre homens e 9º entre mulheres;
• 70-90% dos CHC estão associados à cirrose (macronodular);
• 20-40% das cirroses evoluem para CHC.
Etiologia
• Infecção crônica pelos vírus B (50%) e C (25%);
• Intoxicação por aflatoxinas;
• Uso abusivo e crônico de etanol;
• Doenças metabólicas hereditárias (hemocromatose);
• Cirrose hepática.
Alcoolismo
• Aumento da produção de absorção de substâncias cancerígenas;
• Aumento da solubilidade e absorção de toxinas;
• Indução do sistema P450;
• Ação direta sobre o DNA;
• Indutor de imunodepressão;
• Deficiências nutricionais (retinol, piridoxina e vitamina E);
• Causador de cirrose.
Aflatoxinas
• Potentes carcinogênicos;
• Aguda – necrose hepática aguda;
• Crônica – tumor;
• Mais tóxica – B1;
• Produzida pelo Aspergilus flavus e parasiticus;
• Induz mutação no gene p53 (supressor);
• 15g/kg de alimento (ratos).
• Tolerada até o nível de 20 ppb (alimentos) e 0,5 ppb (leite).
Hemocromatose
• Mais comum doença metabólica/genética;
• Acúmulo de ferro no organismo;
• Sobrecarga de ferro, com fibrose, cirrose e HCH;
• Risco de HCH – 18,5% (hemocromatose + cirrose).
Quadro Clínico
• Dor abdominal (75%);
• Emagrecimento (93%)
• Anorexia, náuseas;
• Febre baixa, intermitente (15%);
• Hepatomegalia (90%);
• Fígado duro e nodular;
• Esplenomegalia (20-40%);
• Ascite (35-60%);
• Icterícia (32%).
Fisiopatologia
• Lesão surge a partir de um nódulo de regeneração;
• Evolui com o aparecimento de displasia;
• Depois as células cancerosas propriamente ditas;
• Dobra o volume entre 4 e 6 meses (entre 27 e 605 dias).
Exames
• TGO/TGP, bilirrubinas, GGT, fosfatase alcalina;• Alfafetoproteína (70-80%);• Desgamacarboxiprotrobina (PIVKA II - 90%);• US (Contra: diagnóstico diferencial, metástase e
tumor benigno);• US com Doppler (avaliar a vascularização);• US angiográfica (95% de sensibilidade);• TC helicoidal (sensibilidade > 80%);• RNM (melhor para detecção de tumores <2cm);• Angiografia (pré-operatório);• Biópsia (risco de disseminação – 2%).
Tratamento
• Radical (apenas 30%):
▫ Ressecção hepática parcial (apenas 10%);
▫ Transplante hepático;
▫ Terapias ablativas (ambulatorial):
Alcoolização percutânea (necrose e isquemia do tecido tumoral);
Radiofrequência (termoablação por ondas eletromagnéticas).
Esteatose Hepática Não-Alcoólica
• Esteatose hepática à cirrose em pacientes sem história de alcoolismo;
• Forma severa: esteato-hepatite não-alcoólica (NASH):
▫ Doença crônica hepática (aumento);
▫ Caracterizada:
Aumento do CHC;
Inflamações dispersas;
Fibrose perissinusoidal;
Corpos de Mallory (inclusão eosinofílica)