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Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica Relatório de Missão dos pesquisadores franceses do Programa HiBAm Campanha de medição no rio Amazonas 19/06/2002 – 29/06/2002 (Manaus - Santarém) Laurence Maurice Bourgoin, Jean-Michel Martinez, Julien Nicod

Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica - SO HYBAM · Fizemos testes de todas as ... segunda-feira 10 junho de ... 3 kilómetros a jusante de Santo Antonio foi feito um perfil

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Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica

Relatório de Missão dos pesquisadores franceses do Programa HiBAm

Campanha de medição no rio Amazonas 19/06/2002 – 29/06/2002

(Manaus - Santarém)

Laurence Maurice Bourgoin, Jean-Michel Martinez, Julien Nicod

Relatório da campanha de medições HiBAm de junho-julho de 2002

….. Nota : os horarios indicados são os horarios locais : No trecho Tabatinga-Tefé, Hlocal = HBrasília – 2 horas = HGMT – 5 horas No trecho Tefé-Almeirim, Hlocal = HBrasília – 1 hora = HGMT – 4 horas No trecho Almeirim-Gurupá, Hlocal = HBrasília = HGMT – 3 horas

Trecho Tabatinga-Manaus Equipe : João Bosco Alfenas – CPRM – Manaus André Furtado – ANA – Brasília Julien Nicod – IMFT / IRD – Toulouse, França / Brasília Maximiliano Strasser – UFRJ – Rio de Janeiro Tripulação do barco Capitão Dario’s – Manaus Equipamento : Aparelho ADCP 300 kHz RDI ANA, CPRM Manaus Aparelho ADCP 600 kHz RDI ANA, CPRM Manaus amostrador de água tipo Callede IRD IRD gerador, guincho, cabo e braço IRD IRD garrafa de amostragem de água IRD IRD amostrador de fundo UFRJ UFRJ Peneira diâmetro 63 µm Dispositivo de filtração (rampa de 6 frascos, bomba)

IRD

500 filtros pesados, diâmetro 47mm, porosidade 0.45 µm

IRD

2 aparelhos de análise geoquímica (condutividade, pH, temperatura, oxigenio dissolvido)

WTW IRD, …

2 radios de comunicação voadeira-barco Uniden IRD

GPS Garmin 12 ANA Mapas marinha 1 / 100 000 do rio de Tabatinga até Santarem

Marinha IRD

laptop Compaq UFRJ laptop Compaq IMFT laptop HP IRD laptop Toshiba ANA impressora HP610 IRD Objetivos : Medições de batimetria : - completar as batimetrias transversais feitas na campanha de novembro 2001 para obter

uma descrição batimêtrica cada 25 km (na média). - medir as batimetrias nos lugares dos traços do satéllite Topex-Poseïdon onde a altimetria é

conhecida - verificar algumas das seções medidas em novembro, na sêca, para ver se a batimetria

medida em águas baixas e semelhante com a medida em águas altas. - fazer perfis longitudinais nos mesmos lugares que na campanha de novembro para

estimação do deslocamento das dunas do leito do rio Medições de vazão : - nas seções das estações de referença para seguir a evolução da vazão do rio Solimões

longitudinalmente. - na boca dos principais tributarios (de bacia de superficie maior de 0.1% da superficie total

da bacia do rio Solimões em Manacapuru) para conhecer a contribução líquida de cada um deles

Amostragens de água : - nas seções das estações de referença para estimação da descarga sólida (amostragem junto

com uma medição de vazão) : amostragem completa de 3 verticais de 5 pontos. Estas amostras são destinadas á filtração e também á medição de conductividade, pH e análise de isotopes. Amostras de ½ o 1 litro serão tiradas para análise granulometrica (3 a 5 amostras em cada destas seções)

- na boca do principais tributarios para conhecer a contribução sólida deles : amostragem de 1 vertical de 3 pontos. Filtração, conductividade, pH e análise dos isotopes também.

Amostragens de areia do leito do rio : Nos locais dos perfis longitudinais para conhecer a granulometria da areia do fundo, para uso teórico no estudo das formas de fundo. Visita dos observadores : Coleta das cotas lidas pelos observadores locais nas estações de referença assim como das amostras de água (da chuva o do rio) que eles pegam. João Bosco Alfenas e o barco chegaram no dia 1 de junho em Tabatinga.

quarta-feira 5 junho de 2002

Chegada de Julien Nicod e André Furtado no aeroporto de Tabatinga às 15:15. Instalação do matérial no barco. Teste do equipamento : foram testadas os ADCPs de 300 e 600 kHz a frente do porto (Portobràs) de Tabatinga. Os dois ADCPs daram certo. Volta no porto às 17:45. Noite em Tabatinga.

quinta-feira 6 junho de 2002

Compras em Tabatinga e Leticia : conecção para o teclado, comida, matérial para a reparação do dispositivo de coleta da água de chuva instalado na residencia do observador. Leitura da régua no porto e coleta das cotas do rio de novembro de 2001 a junho de 2002 na casa do observador. Reparação do aparelho de coleta da água de chuva na “Portobràs”. Saída do porto às 10:45 pará seção de medição de Tabatinga (Sec001). Foram feitas duas medições da vazão com o ADCP de 300 kHz das 11:30 às 12:00 e uma amostragem completa (3 verticais de 5 pontos) das 12:30 às 14:00. Deslocamento até a seção Topex1 (braço oeste da ilha …), localisada na trajetoria do satéllite Topex, para medir a vazão e a batimetria. Lá encontramos problemas de conecção com o ADCP, que parou de funcionar na metade da seção. Foi tentado conectar o outro ADCP e trocar os cabos de conecção, sem sucesso. Tentamos também establecer a conecção com o GPS e não deu (o programa de comunicação parece não ser adaptado ao modelo de GPS que temos). Foi decidido de encostar no porto mais próximo, Benjamin Constant (Brasil), para tentar resolver o problema que parecía ser do computador. Chegada em Benjamin Constant às 17:30. Noite em Benjamin Constant.

sexta-feira 7 junho de 2002

Fomos de manhã na prefeitura para conseguir um computador e fazer testes com o GPS. Nada deu certo. Procuramos também alguém de bom conhecimento informático que veio no barco para tentar resolver o problema. Fazendo de novo o teste com ele, o ADCP voltou a funcionar sem explicação. Às 13:30 saímos de Benjamin para Tabatinga onde tínhamos a possibilidade de arrumar um computador imprestado, para segurança, e também para receber na internet arquivos de instalação do WinRiver, o programa do ADCP, assim como comandas MS-DOS para tentar resolver o problema de comunicação do GPS. Apesar da promessa do observador local, finalmente não foi possível conseguir nenhum computador de segurança. Decidimos tentar começar a baixada até Manaus devido estarmos com atraso já importante. Voltamos para Benjamin Constant às 22:00 para pernoitar.

sábado 8 junho de 2002

Saída de Benjamin às 8:30. Medição da vazão (2 vezes) e amostragem (1 vertical, 3 pontos) da boca do rio Javarí das 9:00 às 9:30. Deslocamento até a seção Topex1. De novo a conecção com o ADCP parou na primeira medição. Voltamos para Benjamin. Fizemos testes de todas as configurações de conecção do computador, re-instalação do WinRiver, formatagem do disco rígido e re-instalação do Windows, uso de varios programas de re-inicialisação dos pilotos de portos : sem efeito nenhum. Último teste com o ADCP num computador exterior. Neste computador o ADCP funcionou, o que confirmou que o problema vinha da comunicação com o porto do computador. Foi decidido que Maximiliano Strasser, da UFRJ de Rio de Janeiro, que devía inicialmente juntar á campanha em Manacapuru, cheguasse em Tabatinga com dois computadores no dia 10. Noite em Benjamin.

domingo 9 junho de 2002

Dia enteiro em Benjamin. Se continuou com o trabalho de filtração das amostras da campanha de março no rio Madeira, que João Bosco Alfenas trouxe de Manaus. Noite em Benjamin.

segunda-feira 10 junho de 2002

Saída de Benjamin às 8:00. Chegada de Maximiliano Strasser às 15:00. Teste dos ADCPs com os dois computadores na seção Topex1 das 16:30 às 17:30. As medições daram certo. Porém, aínda não foi possível descarregar os dados do GPS nos computadores. Deslocamento até Benjamin Constant onde passamos a noite.

terça-feira 11 junho de 2002

Saída de Benjamin às 05:00. Deslocamento até a seção 008, localisada 4 km a jusante de Belém do Solimões, onde foram feitos uma medição da batimetria e um perfil longitudinal (batimetria) de 7.6 km de comprimento das 8:50 às 10:20, após dum controle da polícia federal. Novamente encontramos problemas de conecção com o ADCP. Depois foram feitas duas medições de batimetria nas seções 009J e 010J, respetivamente 20 km e 50 km a jusante da seção 008. Deslocamento da seção 010J para São Paulo de Olivença das 13:20 às 16:00. Das 16:00 às 17:20 foram feitos a leitura da régua, uma mediçao de vazão e um amostragem completo (3 verticais de 5 pontos) na seção de referença de São Paulo. A jusante desta seção foi medido um perfil longitudinal até a foz do rio Jandiatuba onde foram feitos uma medição de vazão e um amostragem de 3 pontos no meio do rio. Das 18:50 às 20:30 deslocamento da boca do Jandiatuba para a seção 016J (40 km a montante de Amaturá) onde foi medida a batimetria. Chegada às 22:30 em Amaturá onde passamos a noite.

quarta-feira 12 junho de 2002

Saída de Amaturá às 5:30. Deslocamento até a seção 018J, onde foi feita uma medição da batimetria das 6:20 às 6:45. Deslocamento até a seção 019J onde foi medida a batimetria (8:15, 8:30). 7 kilómetros mais a jusante foi medida a vazão na boca do rio Iça (tributario da margem esquerda), onde foi feito também um amostragem de 3 pontos (1 vertical) das 9:00 às 9:30. Encostamos em Santo Antonio do Içá para ligar para Brasília a respeito com a coleta das cotas fluviométricas nas diferentes estações de referença. 3 kilómetros a jusante de Santo Antonio foi feito um perfil longitudinal de 2000 metros de comprimento das 11:20 às 11:45. No final do perfil longitudinal a cota do rio na estação foi leída na régua. A frente da régua foram realisadas uma medição de vazão assim como um amostragem completo de 15 pontos (12:10 ; 13:40). O serviço do dia acabou por 4 medições de batimetria, nas seções 021J, Topex3, 024J e 025J, respetivamente 20, 30, 85 e 115 km a jusante da seção de Santo Antonio, o que levou às 21:00. Deslocamento até Foz do Jutaí onde chegamos às 23:30 para passar a noite.

quinta-feira 13 junho de 2002

Saída às 6:00 para fazer a medição da vazão e uma amostragem de 3 pontos no rio Jutaí, 3 km a montante do porto. Acabou às 7:00 e saímos de Foz do Jutaí às 8:15 após o abastecimento do barco para fazer um perfil longitudinal 5 km a jusante da boca. 25, 40, 80 e 100 km a baixo da foz do Jutaí, 4 seções transversais foram feitas para batimetria (seções 029, 029J, 031 e 032). Chegamos na seção de medição de Fonte Boa (5 km a jusante da cidade, a 25 km da seção 032) às 15:00. Após a leitura da régua se tentou fazer a medição de vazão que devería ser antes da amostragem completa. Mas encontramos problemas com o ADCP (perca do sinal, batimetria errada, …). Fizemos 3 medições no lugar, mexendo com as comandas do ADCP, sem sucesso. Decidimos tentar de novo mais para baixo (2 km) mas, mais uma vez, a medições não deu certo. Neste tempo as cotas dos 7 últimos meses foram coletadas na casa do observador. Inicialmente era previsto passar a noite na comunidade de Tamanicoá, 50 km mais para baixo, mas foi decidido voltar em Fonte Boa para passar a noite e deslocar o ponto de amostragem para a seção 034, 20 km a jusante da seção de medição tradicional.

sexta-feira 14 junho de 2002

Saída de Fonte Boa às 5:00. Perfil longitudinal de 7400 m de comprimento a jusante da seção de medição. Chegada na seção 034 às 6:45. Nesta seção o ADCP deu certo e foi possível medir a vazão e fazer a amostragem de 15 pontos. Acabou às 9:00. O restante de serviço consistiu em medições de tributarios : vazão e amostragem de 3 pontos em cada um.

20 km mais para jusante foram medidas a boca do rio Juruá, logo após, a saída do paraná do Aranapu (que sai do rio Solimões e chega no rio Japurá), a boca do rio Uarini e no final a boca do rio Japurá, com término às 21:10. Deslocamento até Tefé onde chegamos às 23:00 (24:00, horario local) para passar a noite.

Sábado 15 junho de 2002

Despacho do barco na capitania dos portos. Saída de Tefé às 9:15. Medição da boca do lago de Tefé (vazão e amostragem de 3 pontos) até às 10:00. Troca do dispositivo de coleta da água de chuva, coleta das amostras e das cotas no periodo de novembro de 2001 - junho de 2002 com o observador. Deslocamento até a seção de medição de Tefé (046), onde foi feita uma medição completa (vazão e amostragem completa de 15 pontos), até às 14:25. Da seção 047 foi feito um perfil longitudinal de 2 km de comprimento. Deslocamento até a costa Jacitara (110 km mais para jusante) onde encostamos às 19:30 para pernoitar devido tempestade.

Domingo 16 junho de 2002

Saída às 5:30. Medição da batimetria na seção 052J, 20 km para jusante. Medição da vazão e amostragem de 3 pontos na boca do paraná do Copeá (10 km para jusante) até as 7:50. Após sairmos da boca, das 8:15 às 10:00, fizemos batimetria de duas seções transversais (053J e 054M) e perfil longitudinal localisado entre as mesmas. Deslocamento até a boca do lago de Coari onde foram feitas uma medição de vazão e uma amostragem de 3 pontos que acabou às 11:10. Abastecimento do barco. A frente da boca do lago foram medidas as batimetrias dos dois braços da ilha Ariá, no traço do satélite Topex-Poseidon (seções Topex6a e Topex6b). Chegada na estação de referença de Itapeua às 13:20. Visita ao observador (coleta das cotas desde novembro de 2001) e leitura da régua. A frente da régua, 2 medições de vazão e amostragem de 15 pontos na seção de Itapeua (055) até as 15:50. A jusante da seção foram feitos dois perfis longitudinais em seguida, de 4500 e 5400 m de comprimento, para chegar próximo da boca do lago Mamiá. Lá, após uma medição de vazão, foi feito um amostragem de 3 pontos, que acabou às 17:35. 50 km para baixo foi medida a batimetria da seção 057J. Das 21:45 às 22:00 foi feita a medição da descarga líquida e sólida do rio Badajós (vazão e 3 amostras de água). Chagada em Codajàs às 23:30 para passar a noite.

segunda-feira 17 junho de 2002

Saída às 9:30. Perfil longitudinal de Codajàs. Medição da batimetria na seção Topex7 (na traço do satéllite), 40 km para baixo. Descida de 30 km até a boca do rio Purus onde foi medida a vazão e foram coletadas 3 amostras de água até às 14:50.

Medições das batimetrias nas seções 063 e 064. Perfil longitudinal numa parte (9200 m) do trecho delimitado pelas seções 066 e 067 até as 18:30. Chagada em Manacapuru às 19:30.

terça-feira 18 junho de 2002

Após algumas compras de comida, o barco saiu para a boca do rio Manacapuru, 5 km para montante, para medir a vazão e fazer um amostragem de 3 pontos. Emquanto foi feita a leitura da régua, e foram coletadas as cotas do rio na estação desde março assim como as amostras da água do rio (rede HiBAm). Chagada na seção de medição de Manacapuru (068), 5 km a baixo da cidade, às 9:40. Até as 11:00 foram feitos uma medição de vazão e uma amostragem completa. Após isto foram medidas as batimetrias de 3 perfis longitudinais localisados em varios pontos da largura do rio, a baixo da seção 068 (entre 7.5 e 8 km de comprimento cada um). Este trabalho acabou às 14:05 e fomos para Manaus onde chegamos às 18:30. Conclusão : Por causa dum atraso inicial de 2 dias (chegada da equipe de Brasília na quarta-feira 5 inves da segunda-feira 2) e de problemas de conecção com o ADCP encontrados no inicio do trecho (Tabatinga, Benjamin Constant) a equipe chegou com 3 dias de atraso em Manaus, havendo recuperado 5 dias (saímos definitivamente de Benjamin Constant com 8 dias de atraso). As medições previstas foram quase realizadas na totalidade, de barco com o ADCP de 300 kHz. Só faltaram 3 medições de batimetria transversal nos lugares do satélite Topex, que não foram feitas devido ser impossível (presença de praias, bancos de areia, ilhas multiplas) ou porque a seção era localisada perto (2 km máximo) duma seção já medida anteriormente. A coleta das leituras fluviométricas de São Paulo de Olivença e de Santo Antonio do Iça não foi feita, visto os observadores se encontrarem ausentes. Encontramos condições de trabalho difíceis por causa da potença da correnteza na cheia : perca do sinal ADCP, navegação difícil durante as amostragens. Para resolver o problema das medições ADCP foi preciso varias vezes mexer com os parámetros de configuração do equipamento e foi preciso deslocar a amostragem de Fonte Boa (seção onde as medições são geralmente difíceis, até na sêca) mais para jusante. A amostragem de Itapeua foi particularmente difícil e demorou quase duas horas. O problema de comunicação com o ADCP resolveu com a chegada de dois novos laptops. Porém encontramos dificuldades varias vezes para establecer a conecção (foi preciso mexer com os cabos e as conecções) e numerosas medições foram feitas sem registrar a trajetoria GPS por causa dum conflito com o ADCP. Conseguimos resolver estes problemas, porém não achamos a origem deles.

Trecho Manaus-Santarem Equipe : Mesma equipe mais :

Jean-Michel Martinez – IRD – Brasília (chegou em Óbidos o dia 23 a noite) Laurence Maurice-Bourgoin – IRD – Brasília Rafaela ….. – UnB – Brasília Equipamento : Mesmo equipamento mais : Aparelho ADCP 1200 kHz RDI ANA Brasília Peneira, diâmetro 63 µm ANA 200 filtros, diâmetro 47 mm, porosidade 45 µm IRD Equipamento de análise geoquímica (estufa, agitador manético, …)

IRD

GPS Garmin 12 ANA laptop HP IRD Objetivos : Medições de batimetria : - completar as batimetrias transversais feitas nas campanha anteriores para chagar a uma

descrição cada 10 km (na media). - medir as batimetrias nos lugares das traços do satéllite Topex-Poseïdon - fazer perfis longitudinais nos lugares usuais pará estimação do deslocamento das dunas do

leito do rio Medições de vazão : - nas seções das estações de referença para seguir a evolução da vazão do rio Amazonas

longitudinalmente. - na boca dos principais tributarios para conhecer a contribução liquida de cada um deles Amostragens de água : - nas seções das estações de referença pará estimação da descarga sólida : amostragem

completo de 15 pontos (para filtração, medição da conductividade, do pH e análise de isotopes). Amostras de ½ o 1 litro serão tiradas para análise granulometrica (3 a 5 amostras em cada destas seções)

- na boca do principais tributarios para conhecer a contribução sólida deles : amostragem dum número variavel de pontos a relação com a importança da contribução sólida (da que já temos uma boa estimação) para filtração, conductividade, pH e análise dos isotopes também.

Amostragens de areia do leito do rio : Nos locais dos perfis longitudinais. Visita aos observadores :

Coleta das cotas lidas pelos observadores locais nas estações de referença assim como das amostras de água (da chuva o do rio) que eles pegam. Estudo completo da varzea do Lago Grande Curuaí : - amostragem de água para análise química completa e para filtração (para estimação das

concentrações em sedimentos) - medições de vazão nos principais canais e igarape e entre os principais lagos - coleta das amostras (de água da chuva o de água dos lagos o igarapés) pegadas pelos

observadores locais - medições batimetricas dos principais lagos

quarta-feira 19 junho de 2002

Saída de Manaus às 8:00 para a seção de medição de Paricatuba no rio Negro. Lá foram feitas duas medições de vazão (tivemos que repitir a primera medição mexendo com as commandas) mais um amostragem de 5 pontos no meio do rio. Volta em Manaus para a chagada de Laurence Maurice-Bourgoin e Rafaela …. . Elas chegaram às 16:00. A tarde o barco foi abastecido e compras de comida foram feitas. Noite em Manaus.

quinta-feira 20 junho de 2002

Saída de Manaus às 6:00. Na seção Negro2, a montante do encontro das águas, a voadeira saíu com o ADCP de 600 kHz para medir a vazão e ler a cota na estação do Careiro, no paraná do Careiro (das 7:40 às 8:00), medir a vazão e pegar 3 amostras na boca do lago Puraquequara (às 9:00), fazer uma medição de batimetria na seção localisada 10 km a montante de Jatuarana (das 9:30 às 9:50) e ler a cota na régua de Jatuarana. Emquanto, o barco mediu as batimetrias da seção Negro2, no rio Negro, e das seções localisadas no encontro das águas e 10 km mais para baixo no rio Amazonas. O barco fez também um perfil longitudinal a baixo de Jatuarana (das 9:40 às 10:15). A voadeira e o barco encontraram no final do perfil longitudinal e fomos 25 km mais para baixo, na seção seguinte. Lá a voadeira e o barco separaram de novo para dividir o trabalho. O trabalho da voadeira consistiu na medição da batimetria da seção localisada 33 km a jusante de Jatuarana, a montante da ilha da Grande Eva, e na medição completa (vazão e amostragem de 3 pontos) da boca do rio Preto da Eva, no paraná da Grande Eva. Para fazer este trabalho foi preciso medir também a vazão dum igarape que sae do paraná da Grande Eva para o rio Preto da Eva. Aquela vazão tem que ser sustrida da vazão da boca do rio Preto da Eva para auter a contribução real dese tributario. Emquanto, com o barco fez um perfil longitudinal no braço principal do rio Amazonas no sul da ilha da Grande Eva e mediu a batimetria na seção Topex8, a baixo daquela ilha. No final desa medição a voadeira voltou no barco (às 14:00). Após do perfil longitudinal a montante da seção de Iracema (rio Amazonas, a cima da foz do rio Madeira). Aproveitamos o tempo que o barco fazía a medição de vazão e o amostragem completo de Iracema para medir de voadeira duas batimetrias na ilha da Trinidade, uma em cada braço. As duas equipes acabaram o trabalho quase juntos, às 17:45.

O barco foi na foz do rio Madeira para fazer uma medição completa também, emquanto que a voadeira fez medições de vazão no braço sul da ilha do Soriano (logo a montante da foz do Madeira) e na boca do paraná do Madeirinha, que vem do rio Madeira. A voadeira e o barco encontraram na foz do Madeira, ao final deses trabalhos, às 19:50. Descemos o rio Amazonas até Itacoatiara onde foi lida a cota na régua e passamos a noite lá.

sexta-feira 21 junho de 2002

Saída de Itacoatiara às 5:00. Medição de vazão na boca do braço oeste do paraná do Ramos (vindo do rio Madeira) às 7:35. No inicio do perfil longitudinal localisado a baixo da saída do paraná do Silves, que foi feito de barco, a voadeira saíu para medir as vazões daquele paraná e do rio Urubu, que se encontram na cidade de Itapiranga. No rio Urubu um amostragem de 3 pontos foi feito também. Emquanto, o barco seguiu descer e as duas equipes se encontraram na ilha das Garças às 11:45. De barco foi medida a batimetria do braço norte daquela ilha emquanto a voadeira se encargou do braço sul. A voadeira encostou o barco no final do perfil longitudinal de 6100 m de comprimento que foi feito a baixo da ilha das Garças, às 13:20. 40 km para baixo foram medidas 2 batimetrias transversais nos braços norte e sul do rio na ilha do Mocambo, mais uma no braço norte da ilha dos Arcos, 15 km mais para jusante. Depois foi feito um perfil longitudinal a jusante da ilha das Onças e logo depois uma seção transversal na traço do satéllite Topex (seção Topex9). O barco seguiu descer até Parintins onde encostou a noite.

sábado 22 junho de 2002

De manhã : compras de comida, de material (baterias, isopores, … em previsão da missão na varzea Curuaí), leitura da régua, coleta dos dados de cotas dos últimos meses, abastecimento de gasolina (para a voadeira). Saída do porto às 11:00 para fazer um perfil longitudinal até a boca do paraná do Ramos. Lá decidimos fazer o amostragem na seção de Parintins, localisada a frente da Vila Amazônia antes de medir a boca do paraná por causa do vento que estava levantando. Infelizmente as medições não daram certo, nem na seção mesma onde tentamos duas medições mexendo com as commandas, nem 4 km mais para baixo onde fizemos testes também. Decidimos fazer o amostragem mais para jusante, na proxima seção (sem ilha) que devia ser medida (esta seção e localisada a jusante da ilha do Caldeirão), e voltamos para medir a vazão na boca do paraná do Ramos. Acabamos às 14:20. Chegando a cima da ilha do Caldeirão (às 16:15), dividimos o trabalho entre uma equipe de voadeira, que se encargou de medir a batimetria du braço norte e a vazão da boca do rio Caldeirão (mais um amostragem), e uma equipe que mediu a batimetria do braço sul de barco. No encontro, na seção de amostragem, a baixo da ilha, a voadeira levou o ADCP de 1200 kHz, que ia ser usada para a varzea, para testa-lo na boca do rio Balaio. Emquanto, o barco fez uma medição de vazão e uma amostragem completa que acabou sem problema às 19:45. Depois baixamos até Jurutí para passar a noite.

domingo 23 junho de 2002

O barco saíu às 5:00 para Ponto Seguro. Laurence Maurice e Rafaela … entraram no lago do Salé pelo igarapé do Salé de voadeira (levando o ADCP de 1200 kHz e equipamento de amostragem geoquímico) para fazer uma estudia completa da varzea do lago Grande Curuaí : fluxos liquidos dos principais canais, igarapés e entre os differentes lagos, amostragens de água e coleta de amostras (água dos lagos, água da chuva) nos observadores locais para determinação das concentrações de sedimentos e análise geoquímica. Após da saída da equipe da varzea o barco entrou no paraná do Cachoeiri para Oriximina. A montante da cidade foram feitas a medição da vazão do rio Trombetas e uma amostragem de 5 pontos (uma vertical). Ese Trabalho acabou às 11:15. O barco desceu o rio Trombetas até a confluença com o rio Amazonas. Lá a segunda voadeira saíu com o ADCP de 600 kHz para fazer a medição (vazão e amostra de superficia) de 3 igarapés entrando na varzea, localisados mais para montante : os igarapés Muratubinha, Muratuba e Iratéua. Emquanto o barco foi para Óbidos para fazer o amostragem lá. Na seção de Óbidos encontramos problemas para auter medições fiaveis e tivemos que mexer varias vezes com as commandas. Quatro medições foram feitas aguardando a volta da voadeira (chegou às 17:00), que tinha levado o segundo GPS, preciso pelo amostragem. Finalmente achamos parametros que daram certo e podemos fazer o amostragem completo da seção. Acabou às 18:40. Voltamos para Óbidos e encostamos lá.

segunda-feira 24 junho de 2002

De manhã um trabalho detalhado de medição da batimetria foi feito a baixo da seção de Óbidos, no assunto da estuda das formas do leito do rio. Ese trabalho se compõe de 7 seções transversais e 7 perfis longitudinais concentrados num quadrado de 800 m de largura. Às 11:00 o barco foi para o igarapé de Santa Ninha para encontrar a equipe da varzea. Na varzea teve problemas de conecção com o ADCP de 1200 kHz e algumas medições não pudiram ser feitas. Resolvimos o problema modificando o formato de saída dos dados do ADCP, mexendo com um comudador interno ao aparelho. A vazão do igarapé foi feita com o ADCP de 600 kHz e uma amostra de superficia foi coletada. No laboratório do barco foram feitas análises geoquímicas das amostras coletadas na varzea emquanto foi feito um trabalho de amostragem com os treis ADCPs (300, 600 e 1200 kHz) na vertical “25% margem direita“ da seção de Óbidos. Este trabalho consistiu em pegar 15 amostras (3 vezes as mesmas 5 amostras que durante o amostragem do dia antes) nesta vertical medindo alternativamente com os treis ADCPs. Este trabalho demorou 3 horas. Os dados coletados neste trabalho deverem permitir establecer correlações entre a intensidade do sinal ADCP e as concentrações e distribuções granulometricas dos sedimentos na vertical. Voltamos para Óbidos onde foi leida a cota. Jean-Michel Martinez chegou a noite.

terça-feira 25 junho de 2002

Cedo de manhã o barco levou a equipe varzea na entrada do lago Açaí, logo para cima de Óbidos, para medir a vazão e entrar no lago para coleta de água.

Emquanto que este trabalho foi feito o barco voltou para Óbidos onde visitamos os dois observadores locais para coletar os dados de cotas assim como as amostras de água do rio e da chuva. Fizemos também compras de comida. Emquanto o barco foi a jusante da seção de Óbidos para fazer um perfil longitudinal. Na volta da equipe varzea o barco saíu de Óbidos às ..:.. para entrar na varzea pelo igarapé de Santa Ninha. No roteiro o igarapé do Cassiano foi medido e o barco tentou fazer o segundo perfil longitudinal que estava previsto mais a medição nao deu certo com o ADCP de 300 kHz. Entramos na varzea às ..:.. . A voadeira saíu para coletas de água emquanto o barco fez uma medição de batimetria no lago Grande Curuaí. Passamos a noite em Piedade.

quarta-feira 26 junho de 2002

O trabalho se dividiu entre duas voadeiras e o barco. Foram feitas varias medições de vazão, de batimetria (de barco) e varias coletas de água. Chegamos em Curuaí a noite.

quinta-feira 27 junho de 2002

De manhã foram coletadas as cotas e as amostras de água do lago e da chuva. A tarde se continuaram os trabalhos de batimetria, de barco, e de coleta de amostras / medições de vazão, de voadeira. Chegamos a noite na boca (foz sul) do lago Grande Curuaí.

sexta-feira 28 junho de 2002

Das 6:00 às 12:00 foi feito de voadeira um estudo da influença da maré na vazão da boca do lago, com o ADCP de 1200 kHz. Este trabalho consistiu em medições continuas da vazão nas duas foz, fazendo rotações entre duas equipes. Após de 6 horas de medições apareceu que a maré não tinha influença notavel na vazão da boca nesta época do ano (maximum da cheia). Descimos para Santarem. No roteiro a voadeira saíu para medir duas batimetrias, a montante da ilha Marimarituba e a jusante da ilha das Marrecas. Na chegada em Santarem equipamento e amostras foram levados para saír no freto. Passamos a noite lá. Conclusão : Para recuperar o atraso o trecho “rio Madeira”, da foz até fazenda Vista Alegre, foi cancelado. Só foi feita a medição da boca do rio Madeira. A equipe chegou em Santarem nos prazos previstos. Algumas medições de batimetria foram deixadas para fazer na volta, para não atrasar a campanha. Neste trecho o trabalho foi dividido varias vezes entre duas equipes, uma de barco, a outra de voadeira, para ganhar tempo. O estudo da varzea foi feita quase enteramente (só falta a medição da boca do lago do Salé).

Encontramos de novo problemas nas medições com o ADCP neste trecho. Alguns perfis longitudinais não puderam ser feitos (Óbidos, Parintins) e tivemos que deslocar o lugar da amostragem de Parintins.

Trecho Santarem-Gurupá-Santarem Equipe : João Bosco Alfenas – CPRM – Manaus Mariela Gabioux – UFRJ – Rio de Janeiro Marcos Gallo – UFRJ – Rio de Janeiro Julien Nicod – IMFT / IRD – Toulouse, França / Brasília Maximiliano Strasser – UFRJ – Rio de Janeiro Tripulação do barco Capitão Dario’s – Manaus Equipamento : Mesmo equipamnto menos : Aparelho ADCP 1200 kHz RDI ANA Brasília Equipamento de análise geoquímica (estufa, agitador manético, …)

IRD

laptop HP IRD e mais : 200 filtros, diâmetro 47 mm, porosidade 45 µm IRD Dispositivo de comunicação laptop-linígrafo (receptor infra-vermelho, programa)

IRD

Mapas marinha 1 / 100 000 do rio de Santarem até Belém

Marinha UFRJ

Objetivos : Medições de batimetria : - batimetrias transversais cada 25 km e no rio Xingu - fazer perfis longitudinais em lugares escolhidos Amostragens de areia do leito do rio : Nos locais dos perfis longitudinais.

Assunto dos linígrafos : - sacar os dados registrados desde a última visita (março de 2001) - instalar e inicializar de novo os aparelhos de Almeirim, Aruana e Gurupá - tirar os aparelhos de Prainha e Porto de Moz no rio Xingu Visita dos observadores : Coleta das cotas lidas pelos observadores nas estações onde têm um linígrafo.

sábado 29 junho de 2002

De manhã em Santarem : Compras de comida, abastecimento do barco, saída de Laurence Maurice-Bourgoin, Rafaela … e André Furtado, chegada de Mariela Gabioux e Marcos Gallo. Das 11:45 às 12:20, medição de vazão e amostragem de 3 pontos no rio Tapajós, a frente do porto de Santarem. Saída de Santarem às 12:45. Medição de duas batimetrias transversais no rio Amazonas : logo depois da foz do rio Tapajós e 20 km mais para baixo na ilha do Ituqui (acabou às 15:15). Deslocamento para Monte Alegre. A uns 25 km da cidade fizemos duas últimas medições : uma seção transversal para batimetria e um perfil longitudinal. Chegada em Monte Alegre às 20:00.

domingo 30 junho de 2002

Saída de Monte Alegre às 9:15 para a seção localisada a montanta da ilha Faraday onde foi feita uma medição da batimetria. A medição demorou por causa da largura importante do rio neste lugar (mais de 8 km) e por causa da presença de varios bancos de areia. A medição acabou às 11:00. No deslocamento para a seção seguinte foi decidido deixar as duas batimetrias previstas até Prainha para a volta porque, por causa do vento e da marezia alta, a navigação era difícil. Chegamos em Prainha às 13:00 e encostamos para recuperar o linígrafo instalado lá. Infelizmente, sacando os dados do aparelho, nos damos conta que nenhuma informação foi salvada : inves das cotas o arquivo contem espaços vazios e o registramento só começa no dia 17 de março de 2002. Porém a última vez que foram sacados os dados foi em março de 2001. Ligamos para Brasília para tentar achar uma explicação ao problema mas ficou inexplicado. Saindo de Prainha foi feito um perfil longitudinal e logo depois uma medição de batimetria na ilha Itanduba. A última medição do dia acabou às 18:35, a noite, a jusante da ilha do Acará-Açu e foi decidido andar diretamente até Almeirim deixando as duas últimas batimetrias para a volta.

segunda-feira 1 julho de 2002

No porto de Almeirim tentamos sacar os dados do linígrafo mais foi como la em Prainha, a memoria do aparelho estava vazia. Tentamos inicializalo mais não conseguimos establecer a ligação entre o computador e o linígrafo para transmitir os parámetros desejados. Foi decidido deixar o aparelho lá, do fato que ibamos passar lá de novo na volta, e tentar resolver este problema de comunicação no barco com o aparelho de Prainha.

Saímos do porto às 10:15 (horario local : horario de Brasília) separados em duas equipes : uma de voadeira e uma de barco. O barco começou o trabalho fazendo dois perfis longitudinais de comprimento total de 10600 m a jusante de Almeirim e pegou o braço sul da ilha Comandaí para medir duas batimetrias transversais. Emquanto, a voadeira foi medir as mesmas batimetrias no braço norte e deslocou até o linígrafo localizado na desfluença da ilha de Gurupá na casa dum observador que le as cotas numa régua 4 vezes por dia. Lá, encontramos os mesmos problemas : ausença de dados e falha na tentativa de inicialização do aparelho. Decidimos levar o aparelho no barco. O barco encontrou a voadeira lá às 15:10. No canal norte fizemos um perfil longitudinal e uma batimetria transversal no final dele. Um perfil longitudinal mais foi feito a jusante desta seção. Emquanto as cotas foram anotadas no barco e foi possivel establecer a conecção com o linígrafo e inicializalo. Voltamos pará casa do observador para pagar ele e para instalar de novo o linígrafo mas infelizmente não conseguimos establecer a conecção lá. Voltamos no barco com o aparelho e fomos para Gurupá.

terça-feira 2 de julho de 2002

Em Gurupá uma equipe ficou na terra para trabalhar no linígrafo instalado no posto de olho emquanto uma segunda equipe foi mais para cima no canal sul da ilha de Gurupá para fazer uma medição de batimetria transversal e dois perfis longitudinais. Emquanto, a outra equipe achou um jeito de inicializar o linígrafo, meixendo alternativamente com dois programas diferentes e insalou-o de novo (mas este aparelho estava vazio de dados também). Após as primeiras medições (que daram a mesma cota apesar de que a maré estava subindo rápido) apareceu que era preciso trocar a mangueira do aparelho, totalmente obstruida por lama. Nos damos conta também que uma parte da régua foi robada. Na volta do barco, trocamos a mangueira e instalamos de novo o linígrafo, instalamos uma nova régua e pagamos o observador emquanto o barco realizou a medição de batimetria da seção a frente do posto de combustivel. Acabamos estes trabalhos às 14:00 e fomos pará costa montante da ilha de Gurupá. Lá, uma equipe saíu de voadeira para trocar a mangueira e instalar o linígrafo que estava antiguamente em Prainha (o aparelho do lugar foi guardado para tentar sacar dados dele em Brasília) emquanto o barco fez uma medição de batimetria e foi para o rio Xingu. No braço sul da ilha de Urucuricaia o barco mediu uma batimetria no rio Xingu e estava fazendo um perfil longitudinal a baixo desta seção quando chegou a voadeira. Após deste perfil subimos o rio Xingu até Porto de Moz para passar a noite.

quarta-feira 3 de julho de 2002

Saída do porto às 6:30 em duas equipes. Uma equipe foi na serraria para tirar o linígrafo instalado lá (o aparelho estava quebrado e vazio de dados também) emquanto a outra equipe fez a medição da batimetria a frente daquela serraria. Depois fomos para Almeirim pelo rio … . Lá, no porto, foi inicializado o linígrafo. Saímos de Almeirim às 14:30 (13:30, horario de Manaus, que sera o certo horario até o final da campanha).

No roteiro para Prainha medimos as duas batimetrias que tinhamos deixado na baixada e encostamos em Prainha.

quinta-feira 4 de julho de 2002

Saída de Prainha às 5:00. Deslocamento até a margem direita da seção localizada a jusante da ilha Mouratuba (por conveniença de navigação depois) onde foi medida a batimetria. Segunda medição de batimetria a frente da ponta Peregrino, 25 km mais para cima. No trecho Monte-Alegre – Santarem duas outras batimetrias foram medidas, na costa do Parauaquara e 20 km mais para cima a jusante da Ilha Nova. Chegada em Santarem às 19:00. Conclusão : A equipe chegou adiantando de um dia em Santarem. As medições de batimetria assim como os perfis longitudinais previstos foram feitos na totalidade. Tivemos que ajustar o programa tomando em consideração as dificultades de navigação na marezia alta. No assunto dos linígrafos, o trabalho foi feito também. 2 aparelhos foram tirados e 3 outros instalados de novo. Porém, foi imposível sacar dados deles (todos estavam vazios) e nenhum deles estava funcionando quando chegamos (batérias vazias, mangueira obstruida, …).

Trecho Santarem-Manaus Equipe : Mesma equipe que no trecho precedente. Equipamento : Mesmo equipamento menos o que foi dispachado para Brasília quando acabou o trabalho de filtação : Dispositivo de filtração IRD Filtros IRD Objetivos : Medições de batimetria : - completar as batimetrias transversais da baixada

- fazer perfis longitudinais em alguns dos lugares da baixada para tentar estimar o deslocamento das dunas entre a baixada e a sobida e tentar fazer os perfis onde a medição não deu certo na baixada

Amostragens de areia do leito do rio : Nos locais dos perfis longitudinais.

sexta-feira 5 de julho de 2002

O barco ficou a manhã entera em Santarem. Equipamento (dispositivo de filtração, os dois linígrafos que foram tirados, …) e amostras de água foram dispachados de frete para Brasília e Rio de Janeiro, o barco foi abastecido e compras de comida foram feitas. Emquanto, a voadeira saíu das 6:30 às 9:00 para medir a batimetria dos dois braços da boca do parana do Urubuquaqua, alguns kilometros a jusante de Santarem, e tentar fazer um perfil longitudinal de lá para jusante, que finalmente não deu. Saída de Santarem às 13:00 para Óbidos. No roteiro a batimetria da saída daquele paraná que foi medido de manhã foi feita. Chegada em Óbidos às 20:30.

sábado 6 de julho de 2002

O barco saíu às 6:30 do porto para fazer de novo o perfil longitudinal da margem esquerda a jusante de Óbidos (para tentar estimar o deslocamento das dunas entre a baixada e a sobida) e tentar de fazer, subindo o rio, o perfil do centro do rio no mesmo lugar (este perfil não deu certo baixando o rio na descida). Após destes dois perfis o barco entrou 4 km no parana Mirim de Óbidos para medir a batimetria lá. Deslocamento até as ilhas de Santa Rita e de Jurutí onde foram feitas 3 medições de batimetria : de barco no braço sul da ilha de Santa Rita (paraná de Santa Rita) e no paraná de Juruti (braço leste da ilha de Jurutí), de voadeira no braço oeste da ilha de Jurutí (era demais raso para que seja feito de barco). O barco encostou em Jurutí e a voadeira chegou lá às 17:45.

domingo 7 de julho de 2002

Saída de Jurutí às 6:30 e deslocamento até Parintins (6 horas de roteiro). Foi tentado fazer um perfil longitudinal a jusante de Parintins mas não deu. Após de varias tentativas decidimos seguir o roteiro. Chegando no lugar do próximo perfil longitudinal, a jusante da ilha das Onças, o mesmo problema de perca do sinal ADCP aconteceu. Trocamos o ADCP de 300 kHz para o de 600 kHz e finalmente conseguimos fazer a medição (foi preciso trocar de computador também). Esta medição acabou às 17:10 e pegamos o braço sul da ilha das Onças onde ficava uma batimetria para medir. Foi medida com o ADCP de 600 kHz, acabou às 19:30 e deslocamos a cima da ilha do Mocambo para encostar e passar a noite lá.

segunda-feira 8 de julho de 2002

O barco saíu às 4:00 e chegou duas horas mais tarde no lugar das proximas medições, a frente da boca do rio Urucara. Medimos a vazão daquele rio e depois tentamos fazer um perfil longitudinal de lá para cima, a jusante da ilha das Garças. Varias tentativas com os diferentes ADCPs e os dois laptops foram precisas para conseguir fazer a medição. As medições du dia acabaram por um perfil longitudinal a baixo da saída do paraná do Silves. Chegamos em Itacoatiara às 20:00.

terça-feira 9 de julho de 2002

Saída de Itacoatiara às 3:00. No roteiro até Manaus 3 perfis longitudinais foram feitos : em Iracema, na ilha da Grande Eva (dividido em dois trechos) e em Jatuarana. Chegada em Manaus às ..:.. . Conclusão : A campanha acabou nos prazos. Todas as medições de batimetria foram feitas, o que completa a descrição da morfologia do leito do rio com um interval médio de 10 km entre Manacapuru e Óbidos (15 a 20 km no trecho Óbidos-Santarem). Porém, o trabalho foi muito mais difícil durante este trecho de volta no assunto dos perfis longitudinais. Não conseguimos fazer nem o perfil de Parintins, nem o perfil do centro do rio em Óbidos.

Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica

Relatório de Missão dos pesquisadores franceses do Programa HiBAm

Campanha de medição no rio Amazonas 19/06/2002 – 29/06/2002

(Manaus - Santarém)

Laurence Maurice Bourgoin, Jean-Michel Martinez, Julien Nicod

Programa HiBAm / Relatório da Campanha Solimões - Amazonas – Junho de 2002

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1 IDENTIFICAÇÃO 1.1. Título do projeto Título completo: Hidrologia e Geoquímica da Bacia Amazônica Título abreviado: HiBAm 1.2. Convênio Convênio CNPq/IRD Acordo de Cooperação Técnica Brasil\França 1.3. Processo Processo nº 910011/97-4 1.4. Coordenadores Coordenador brasileiro (Período 1997 a 2003) Eurides de Oliveira ANA, Setor Policial Sul, Area 05, Quadra 3, Bloco L 70610-200 Brasília DF Tel: 445 5210 Fax: 445 5296 [email protected] Coordenadora francesa (desde Agosto 2001) Laurence Maurice Bourgoin IRD CP 7091 Lago Sul CEP 71619-970 Brasilia DF Tel : 307 10 82 Fax : 248 53 78 [email protected] 1.6. Área de Conhecimento: Recursos Hídricos, Sedimentología, Geoquímica das águas, sensoriamento remoto, Modelagem, Amazônia, Várzea 1.7. Período de Implantação

1.8. Nome das instituições brasileiras

O projeto HiBAm, convênio CNPq\IRD, esta desenvolvido em colaboração com vários parceiros institucionais, os quais disponibilizarão apoio e infra estrutura necessária ao desenvolvimento das atividades de pesquisas que estejam envolvidas. Assim temos:

Programa HiBAm / Relatório da Campanha Solimões - Amazonas – Junho de 2002

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• A Agência Nacional de Aguas (ANA): parceiro histórico do projeto, envolvendo pesquisas e estudos de novas tecnologias aplicadas à hidrologia;

• Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (IG-UnB): parceiro do projeto desde 1997, para estudos de Geoquímica e de Sensoriamento Remoto;

• Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Brasília (ENG-UnB): parceiro desde 1998 para estudos de modelagem hidrológica acoplada ao Sistema de Informações Geográficas (SIG).

• COPPE (Coordenação dos Programas de Pos-graduação em Engenharia) da Universidade Federal do Rio de Janeiro : parceiro na etapa do projeto para estudos de modelagem e transporte de fundo.

Outra instituição brasileira participou dessa colaboração (CPRM) e foi representada durante essa missão. 1.9 Nomes dos participantes da equipe brasileira Andre Furtado (ANA) João Bosco Alfenas (CPRM Manaus) Maximilliano Strausser (Estudante em teses de doutorado, UFRJ – IRD) Marcos Nicolas Gallo (Estudante em teses de doutorado, UFRJ – COPPE) Mariela Gabioux (Estudante em teses de doutorado, UFRJ – COPPE) Rafaela Andraus Portugal (Estudante em graduação em Geologia, UnB-IG, contrato de iniciação cientifica com o IRD) Mozart Junior Brito Macedo (Estudante em mestrado "Planejamento e gestão ambiental" da Universidade Católica de Brasilia) – Participação a sua conta 1.10 Nomes dos participantes da equipe francesa Laurence Maurice Bourgoin (IRD Brasilia) Julien Nicod (Estudante em teses de doutorado, IMFT – IRD) Jean-Michel Martinez (IRD Brasilia) 1.11 Período de realização da missão 19/06/2002 – 29/06/2002

Programa HiBAm / Relatório da Campanha Solimões - Amazonas – Junho de 2002

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2 – CONTEUDO 2.1 Plano de trabalho Essa campanha de medição, organizada pelo Programa HiBAm (IRD – ANA - UnB) do 19/06/2002 ate o 29/06/2002, na época de cheia, ao longo dos rios Solimões e Amazonas, foi realizada em continuação da campanha de medições hidrológicas sobre o rio Solimões (06/06/2002 – 19/06/2002). Essa campanha permitiu realizar os objetivos dos parceiros brasileiros e franceses, em concordância com a programação do Programa HiBAm : Hidrologia – sedimentologia : Tésistas Julien Nicod (IMFT) e Maximiliano Strasser (UFRJ) em coordinação com o Dr. Pascal Kosuth e Laurence Maurice Bourgoin

• Descargas liquidas e solidas : realizar medições de vazão e amostragem de sedimentos em suspensão nas estações fluviométricas do rio para avaliar os fluxos líquidos e sólidos

• Batimetria dos rios Solimões e Amazonas : coletar informação sobre a batimetria transversal dos rios Solimões e Amazonas com finalidade de modelagem hidrodinamico dos escoamentos ao longo desses rios

• Estruturas do fundo do rio e transporte de sedimentos grossos : realisar perfils batimetricos longitudinais para analisar as estruturas do fundo do rio, seu deslocamento e avaliar o transporte de sedimentos no fundo

• Dinâmica hidrológica e sedimentológica das zonas de enchente : realizar medições de vazão e amostragem d'água e sedimentos em suspensão na várzea de Curuai

Geoquimica : Pesquisadora françesa, Dra. Laurence Maurice Bourgoin

• Caracterização geoquimica das águas do rio Amazonas : analise da distribuição do pH, condutividade, temperatura, dos elementos maiores (ânions, cations), da clorofila a e feopigmentos, das espécies fitoplanctonicas, do carbono orgânico (dissolvido e particular), e dos metais pesados (V, Cr, Mn, Co, Ni, Cu, Zn, As, Sr, Mo, Cd, Sb, Ba, Pb, e Hg)

• Dinâmica geoquímica das zonas de enchente : realizar medições de vazão e amostragem d'água e sedimentos em suspensão na várzea de Lago Grande de Curuai para analise do pH, condutividade, temperatura, dos elementos maiores (ânions, cations), do carbono orgânico (dissolvido e particular), da clorofila a e dos phaeopigmentos, e dos metais pesados (V, Cr, Mn, Co, Ni, Cu, Zn, As, Sr, Mo, Cd, Sb, Ba, Pb, e Hg). Os objetivos são multiples : i) compreender o funcionamento geoquímico das águas da várzea, ii) compreender a dinâmica entre as varias entradas (do rio Amazonas, do escoamento de sub-bacias florestais, e das chuvas) e iii) determinar os processos maiores de transformação geoquímica dos elementos químicos nesse ecossistema (produção autoctona de carbono, emissão de gazes a efeito estufa, produção de mercúrio orgânico, áreas de retenção de metais pesados, etc ...)

sensoriamento remoto : Pesquisador francês, Dr. Jean-Michel Martinez • Dinâmica hidrológica das zonas de enchente via o uso de imagens de satélite : Observações de

campo na várzea de Curuai afim de interpretar imagens de sensoriamento remoto : ótico (Landsat, Spot) e radar (JERS, ERS,…). O objetivo do trabalho com imagens de satélite é de definir a extensão das áreas inundadas pelo rio Amazonas durante seu ciclo hidrológico anual. A várzea do lago grande do Curuai foi escolhida para o projeto HIBAM como o sitio teste para esse estudo.

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2.2 Atividades desenvolvidas 20/06/2002 : Manaus (PK 1395) - Itacoatiara (PK 1207) : 188 km

20/06/02Barco 300 Vazão entrada Parana do Careiro (est. Careiro) 20/06/02Voadeira 600 Seção transversal Encontro das Aguas 20/06/02Voadeira 600 Seção transversal 10 km a jusante de Encontro das Aguas 20/06/02Voadeira 600 Vazão Tributario Rio Puraquequara, Marg. Esq., 20 km mont Jatuarana 20/06/02Barco 300 Seção transversal 10 km montante Jatuarana 20/06/02Barco 300 Perfil Longitudinal Jatuarana 20/06/02Barco 300 Seção transversal 33 km aval Jatuarana 20/06/02Voadeira 600 Vazão Tributario Rio Preto da Eva 20/06/02Barco 300 Perfil longitudinal Grande Eva 20/06/02Barco 300 Seção transversal TOPEX /POSEIDON 20/06/02Voadeira 600 Vazão Parana Sul Soriano 20/06/02Voadeira 600 Vazão Foz Parana Madeirinha 20/06/02Barco 300 Perfil longitudinal Iracema 20/06/02Barco 300 MES e vazão Iracema 20/06/02Barco 300 MES e vazão Foz do Madeira 20/06/02Barco 300 Seção transversal Sul Ilha Trinidade 20/06/02Voadeira 600 Vazão Tributario Norte Ilha Trinidade : Parana do rio Urubu 20/06/02Barco 300 Seção transversal Norte Ilha Trinidade 20/06/02Barco 300 Perfil longitudinal Montante Itacoatiara 20/06/02Barco 300 Perfil longitudinal Montante Itacoatiara

21/06/2002 : Itacoatiara (PK 1027) - Parintins (PK 934)

21/06/02Voadeira 600 Vazão Entrada Parana do Silves (Margem Esq. Rio Amazonas) 21/06/02Voadeira 600 Vazão Rio Urubu 21/06/02Barco 300 Perfil Longitudinal Parana de Silves 21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Perfil longitudinal jusante Ilha das Garças 21/06/02Voadeira 600 Vazão Saida Parana do Urucara 21/06/02Barco 300 Seção transversal

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21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Seção transversal 21/06/02Barco 300 Perfil Longitudinal jusante Ilha das Onças 21/06/02Barco 300 Seção transversal TOPEX / POSEIDON 21/06/02Voadeira 600 Seção transversal 21/06/02Voadeira 600 Vazão tributario Margem Direita montante Parintins

22/06/2002 : Parintins - Ponto Seguro

22/06/02Voadeira 600 Vazão tributario Foz Parana do Ramos 22/06/02Barco 300 MES e vazão Aval Parintins 22/06/02Barco 300 Longitudinal Aval Parintins 22/06/02Barco 300 Seção transversal 22/06/02Barco 300 Seção transversal TOPEX/POSEIDON 22/06/02Barco 300 Seção transversal 22/06/02Barco 300 Seção transversal 22/06/02Voadeira 1200 Vazão tributario Margem Direita 22/06/02Barco 300 Seção transversal 22/06/02Barco 300 Vazão tributario Margem Esquerda 22/06/02Voadeira 1200 Vazão Ponto Seguro 22/06/02Voadeira 1200 Vazão Igarapé do Salé em Ponto Seguro

23/06/2002 : Ponto Seguro - Trombetas - Obidos

23/06/02Barco 300 Seção transversal 23/06/02Barco 300 Seção transversal 23/06/02Voadeira 600 Vazão Entrada Igarape Irateua 23/06/02Voadeira 600 Vazão Entrada Igarape Muratuba 23/06/02Voadeira 600 Vazão Entrada Igarape Muratubinha 23/06/02Barco 300 MES e Vazão Trombetas a montante de Oriximina 23/06/02Barco 300 Vazão tributario Margem Direita Trombetas 23/06/02Barco 300 Vazão tributario Margem Direita Trombetas 23/06/02Barco 300 Noite em Obidos

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23/06/02Voadeira 1200 Instalação estação rede qualidade Lago Curumucuri 23/06/02Voadeira 1200 Coleta dados hidrologicos + isotopos Ponto Seguro, Tabatinga do Salé 23/06/02Voadeira 1200 Vazão Igarapé do Salé a montante da confl. Com Curumucuri 23/06/02Voadeira 1200 Vazão Igarapé do Curumucuri na saida do lago

23/06/02Voadeira 1200 Vazão Igarapé do Curumucuri a montante da confluencia com Ig. Salé

23/06/02Voadeira 1200 Vazão Igarapé do Salé a jusante da confluencia com Curumucuri 23/06/02Voadeira 1200 Coleta de agua para MES, pH, Cond A33, A22, A21, A28, A20, A19, A18

23/06/02Voadeira 1200 Coleta de agua para metais, Hg, maiores, CO A33, A20, A18, A28

23/06/02Voadeira 1200 Noite em São Nicolau 24/06/2002 : Obidos - Santa Ninha - Obidos

a.m. Barco 300

Seções transversais (cada 10 km) e perfiles longitudinais ate Santarém pelo braço norte e volta ate boca da Santa Nina pelo braço sul

a.m. Voadeira 600 Vazão Entrada Igarapé do Cassiano a.m. Voadeira 600 Vazão Entrada Igarapé da Santa Ninha a.m. Voadeira 1200 Instalação estação rede qualidade São Nicolau (A20-Salé et A24-Poção)

p.m. Voadeira 1200 Volta de voadeira para o Igarapé da Sta Ninha - encontro com o barco

p.m. Barco 300 Perfiles longitudinais entre Ig. Sta Ninha e Obidos

p.m. Coleta dados hidrologicos + isotopos Obidos p.m. Instalação estação rede qualidade Obidos Barco 300 Noite em Obidos 25/06/2002 : medições em Obidos - Obidos - Piedade

a.m. Barco 300 Grid : Seções transversais e perfils longitudinais a jusante de Obidos

a.m. Voadeira 1200 Coleta de agua para MES, pH, Cond Obidos e Lago Açaí - A36

a.m. Voadeira 1200 Coleta de água para metais, Hg, maiores, CO Óbidos e Lago Açaí - A36

a.m. Voadeira 1200 Reconhecimento vegetação para Jmichel

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p.m. Barco 300 Óbidos - Piedade p.m. Voadeira 1200 Coleta de água para MES, pH, Cond A9, A8, A10, A11, A13, A14, A15

p.m. Voadeira 1200 Coleta de água para metais, Hg, maiores, CO A9, A11

p.m. Voadeira 1200 Vazão Boca do Lago Santa Ana 26/06/2002 : Piedade - Curuai_ Medições na varzea Voadeira 1200 Vazão Boca do Lago do Poção Voadeira 1200 Vazão Saida do canal da fazenda Voadeira 1200 Vazão Boca do Lago do Salé (Sul, Norte, ajusante) Voadeira 1200 Coleta de água para MES, pH, Cond A12, A16, A17, A27, A25, A26, A24, A34, A23, A30, A6, A7

Voadeira 1200 Coleta de água para metais, Hg, maiores, CO A23, A25, A34

Barco 300 Piedade - Curuai Barco 300 Noite em Curuai 27/06/2002 : Curuai - Boca do Lago Grande Curuai Instalação estação rede qualidade A3, A32, e Agua do lençol Coleta dados hidrologicos, pluviometricos e isotopos Voadeira 1200 Coleta de água para MES, pH, Cond Curuai, A32, A31, A5, A3 (points intermédiaires), A4, A2, A1

Voadeira 1200 Coleta de água para metais, Hg, maiores, CO A32, A3

28/06/2002 : Boca do Lago Grande - Santarém Voadeira 1200 Vazão - medições durante 5 horas Boca do Lago Grande : Foz Norte e Foz Sul

Voadeira 1200 Coleta de água para metais, Hg, maiores, CO Amazonas a jusante da saída da várzea

Filtrações no barco Barco 300 Noite em Santarém 29/06/2002 : Santarém

Volta para Brasilia de André F, Rafaela AP, Jmichel M e Laurence MB

Chegada de 2 estudantes da UFRJ - COPPE (Marcos, Mariela)

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2.3 Palavras chave Amazonas, Altimetria, Hidrologia, Sedimentologia, Geoquímica, Batimetria, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Modelagem, Várzeas 3 – PRINCIPAIS RESULTADOS 3.1 Indicadores de desempenho Novos resultados são detalhados no texto do relatório detalhado. Se consideram principalmente : • A determinação dos perfis batimétricos ao longo dos rios Solimões e Amazonas para completar a

serie realizada em novembro de 2001 para a modelagem hidrodinamico dos escoamentos ao longo desses rios .

• Conhecimento do tamanho e da velocidade de deslocamento das dunas no fundo do rio Amazonas • Conhecimento das dinâmicas hidrológica e geoquímica de uma várzea do rio Amazonas

3.2 Metas alcançadas

Todos os objetivos programados para essa campanha foram alcançados (2.1.) 3.3 Formas de acompanhamento da pesquisa Participação :

• De organismos brasileiros (CPRM) • De estudantes da UnB, da UFRJ e do IMFT (França)

3.4 Incorporação de novas técnicas

• medição de vazão com ADCP acoplado com um GPS • sensoriamento remoto • equipamento maregrafico automático • metodologia de medição de vazão sob a influencia da maré • analises geoquímicas (contaminação pelos metais pesados) • analises da produção primaria fitoplanctónica 3.5 Geração de projetos e produtos

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• Aquisição de dados para o modelagem hidrodinâmico e sedimentológico dos escoamentos do rio Amazonas

• Avaliação da taxa de deslocamento do fundo do rio Amazonas e transporte de sedimentos por araste

• Aquisição de dados para o modelagem hidrológico e geoquímico da várzea de Curuai • Aquisição de dados para interpretação das imagens satélite das várzeas • Projetos sobre estudos e modelagem da contaminação das águas do rio Amazonas (metais

pesados, acidente num terminal petroleiro, mercúrio na Amazônia, …) 4 - Cooperação Alem dos dois pesquisadores francêses, 8 pessoas participaram dessa campanha : 4 estudentes de doutorado (UFRJ, IMFT), 1 estudante em iniciação cientifica (UnB-IG), 1 estudante em mestrado (UCB, Planejamento e Gestão ambiental) 1 engenhero (CPRM), 1 tecnico (ANA), dos quais 4 brasileiros, 3 francêses, 3 argentinos. Quatro instituições brasileiras e 2 instituições francesas colaboraram nessa campanha : • ANA (1 pessoa), CPRM (1), UFRJ (1), UnB (1) • IMFT (1 pessoa), IRD (2) A campanha permitiu completar o trenamento de varios engenheros e estudentes nas tecnicas de medição e analise dos resultados.

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Plano do relatorio

Participantes da Campanha

p. 13

Cronograma da toda campanha e participação de cada membro das equipes

pp. 14 - 16

Distancias ao longo do rio Amazonas

p. 17

1. Perfis batimétricos transversais dos rios Solimões, Negro, Amazonas e Madeira

p. 18

2. Medições de vazão e amostragem de MES dos rios e afluentes

pp. 19 - 31

3. Perfis batimétricos longitudinais, formas do fundo e amostras do fundo

p. 27

4. Várzea 4.1 Medições de vazão 4.2 Geoquímica das águas 4.3 Sensoriamento remoto

pp. 34 - 38

5. Amostragem d'água para analise química completa

p. 39

6. Amostragem para analise de isótopos estáveis da água

p. 40

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Participantes Laurence Maurice Bourgoin IRD Coordenação da Campanha ;

Medições de vazões; estudo da várzea de Curuai; geoquímica das águas (rios e várzea); Logística

Julien Nicod

IMFT-IRD Transporte de sedimentos; Medições de vazões e batimetria

Jean-Michel Martinez IRD

Várzea (geoprocessamento e sensoriamento remoto)

Maximiliano Andrès Strasser UFRJ Estruturas do fundo, amostragem do fundo; medições de vazões

João Bosco Alfenas CPRM Fiscalização das estações fluviométricas, Amostragem MES; filtrações, medições de pH e Condutividade; logística

Andre Furtado ANA

Filtração das amostras de MES; medição da alcalinidade

Rafaela Andraus Portugal UnB - Geologia

Coleta das amostras; filtrações para os anions, cations, carbono e clorofila

Marcos Nicolas Gallo UFRJ Medições de vazões e batimetria

Mariela Gabioux UFRJ Medições de vazões e batimetria Mozart Junior Un. Catolica

de Brasilia

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Cronograma da campanha e participação das equipes

Equipe AF Andre Furtado - ANA JN Julian Nicod - IRD MS Maximiliano Strasser - UFRJ JAB Joâo Alfenas Bosco - CPRM - Manaus LM Laurence Maurice - IRD JMM Jean-Michel Martinez- IRD RP Rafaela Andraus Portugal - estagiária UnB M+M Mariela + Marcos Gallo - UFRJ Equipe AF JN MS JAB LM JMM RP M+M

Maio 25 - 01 Deslocamento do Cap. Dario de Manaus até Tabatinga x Junho Rio Solimões x x x

2 S Chegada do barco. x x x 5 S Chegada do grupo em Tabatinga e verificação do equipamento. x x x

5-10 S Problemas com os computadores (medições de vazão impossíveis) x x x 10 S Medições no Rio Solimões em Tabatinga, no Rio Javari na foz e deslocamento. x x x x 11 S Deslocamento até São Paulo de Olivença. x x x x 11 S Medições no Rio Solimões em São Paulo de Olivença e deslocamento para

Santo Antonio de Íça. x x X x

12 S Medições no Rio Solimões em Santo Antonio de Íça e no Rio Íça na foz e deslocamento.

x x x x 12 S Deslocamento até Fonte Boa. x x x x 13 S Medições no Rio Solimões em Fonte Boa e deslocamento até o Rio Japurá. x x x x 14 S Medições no Rio Japurá e deslocamento até Tefé. x x x x 15 S Medições do Rio Solimões em Tefé. x x x x

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15 S Deslocamento para Itapeuá. x x x x 16 S Medições em Itapeuá e deslocamento até Codajás. x x x x 17 S Medições em Codajás e deslocamento até Anamá, medição no Rio Purus na foz

e medição do Rio Solimões em Anamá. x x x x

17 S Deslocamento de Anamá até Manacapuru. x x x x 18 S Medição em Manacapuru e deslocamento até Manaus. x x x x 19 N Medição no Rio Negro. x x x x 20 A Medição do Rio Amazonas em Jatuaraná, Carreiro e deslocamento e medições

em Iracema. Deslocamento até Itacoatiara x x x x x x

21 A Deslocamento até Parintins e medições. x x x x x x x 22 A Medições do Rio Amazonas em Parintins e deslocamento até Ponto Seguro x x x x x x x 23 A Medições no Rio Trombetas em Oriximiná e dos igarapés da várzea a montante

de Óbidos. x x x x x x x

24 A Medições do Rio Amazonas em Óbidos. x x x x x x x 25 A Medições do Rio Amazonas em Óbidos. x x x x x x x 26 A Medições dos igarapés a jusante de Óbidos e boca do lago Grande. x x x x x x x 27 A Batimetria do lago Grande. x x x x x x x 28 A Batimetria do Rio Amazonas até Santarém. x x x x x x x x 29 T Medição no Rio Tapajós em Santarém. x x x x 30 J Deslocamento e batimetria de Santarém até Prainha. Deslocamento e batimetria

até Almerim. x x x x julho x x x x

1 J Recuperação dos dados dos marégrafos em Almeirim . Deslocamento de Almeirim até Gurupá e batimetria e instalação do marégrafo ma divergência. x x x x

2 J Deslocamento até o rio Xingu. Medições de vazão e batimetrias

x x x x 3 J Recuperação dos dados dos marégrafos em Porto de Moz.

Deslocamento até Almeirim x x x x

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4 J Deslocamento até Santarém X x x x 5 - 9 J Deslocamento até Manaus x x x x

O Comandante Quirino e a tripulação do Barco Captão Dario’s ajudaram nas todas fases do trabalho.

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Distancias ao longo do rio Amazonas

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1. Perfis batimétricos transversais dos rios Solimões e Amazonas 1.1. Solimões Novos perfis batimétricos transversais foram realizados ao longo do rio Solimões, com finalidade de obter uma informação batimetrica suficiente para o modelagem hidrodinamico (a cada 20-25 km). Esses perfis batimetricos transversais foram obtidos a traves da ADCP, desde o barco ou da voadeira. 1.2. Amazonas Ao longo do rio Amazonas (Santarem) mas seções batimetricas transversais foram realizadas afim de completar a batimetri para a modelagem hidrodinâmica assim como novas seções na parte jusante desse rio.

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

-71 -70 -69 -68 -67 -66 -65 -64 -63 -62 -61 -60 -59 -58 -57 -56 -55 -54 -53 -52 -51

Série1mesures 0602mesures 1101mesures 0801

Localisação dos perfis batimétricos realizados durante as campanhas HIBAMsobre os rios Solimões, Negro, Madeira e Amazonasem agosto e novembre de 2001 e em junho de 2002

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2. Medições de vazão e amostragem de MES dos rios e afluentes 2.1. Medições de vazão As medições de vazão foram realizadas em época de cheia, em cada estação fluviométrica ao longo dos rios Solimões (Tabatinga – Encontro das Aguas), Negro (Paricatuba – Encontro das Aguas), e Amazonas (Encontro das Aguas – Santarém - Almeirim), assim como na foz dos principais afluentes. A tabela seguinte apresenta uma síntese dos resultados e medições de vazão. Se observa que a descarga do rio Solimões passa de 50 000 m3/s em Tabatinga a 140 000 m3/s em Manacapuru, os afluentes contribuem a 70% da vazão total em Manacapuru. As contribuições respetivas dos rios estão :

Rio e estação Data Cota da régua (cm)

Vazão (m3/s)

Precisão (%)

Solimões em Tabatinga 06/06/2002 1233 49 127 3 Afluentes do Solimões 105 210 1 - 50 Solimões em Manacapuru 18/06/2002 1946 143 170 Madeira 22 634 Negro (Manaus) 19/06/2002 2884 58 310 Trombetas (Oriximina) 23/06/2002 800 6 770 Total 230 884 Amazonas em Obidos 23/06/2002 725 226 549 2 Tapajós (Santarem) 7 326 As medições na varzea de Curuai estão presentadas no capitulo 5. As paginas seguintes apresentam medições de vazão em varais estações.

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Débits mesurés sur le rio Solimões 10 - 18 juin 2002

-20000

-10000

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

110000

120000

130000

140000

150000

160000

1649 1636 1399 1393 1256 1241 1054 880 853 807 700 665 617 614 430 417 379 351 213 95 93

distance à la confluence Solimões-Negro (km)

débi

t (m

3/s)

Sections de référence (reprise de la valeur précédente) Affluents

Débits mesurés sur l'Amazone lors de la campagne de juin 2002

-100000

100002000030000400005000060000700008000090000

100000110000120000130000140000150000160000170000180000190000200000210000220000230000240000250000260000

-93 0 2 10 60 128 133 140 260 458 545 620 630 689 710 746 751

distance à la confluence Solimões-Negro (km)

débi

t (m

3/s)

Sections cours principal (reprise de la valeur précédente) Affluents

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Resultados das principais medições de vazão da Campanha de Junho de 2002

Margem Esquerda Margem Direita data ADCP Latitude Longitude Latitude Longitude Vazão

° min. ° min. ° min. ° min. 1 06/06/02 Sec001 Tabatinga 300 kHz barco 4 15.838 69 56.668 4 15.984 69 57.229 476692 06/06/02 Sec001 Tabatinga 300kHz barco 4 15.830 69 56.668 4 15.992 69 57.232 505863 06/06/02 Sec001 Tabatinga amostragem 300 kHz barco 4 15.827 69 56.670 4 16.??? 69 57.??? 538834 08/06/02 Boca do Javari 300kHz barco 4 22.324 70 00.719 4 22.510 70 00.762 76865 08/06/02 Boca do Javari 300kHz barco 4 22.324 70 00.719 4 22.511 70 00.771 76366 08/06/02 Boca do Javari amostragem 300kHz barco 4 22.323 70 00.723 4 22.508 70 00.762 75537 10/06/02 Sec Topex1 300kHz barco 4 20.176 69 58.046 4 19.659 69 58.378 210278 10/06/02 Sec Topex1 300kHz barco ? ? ? ? ? ? ? ? 2010613 11/06/02 Sao Paulo de Olivença 300kHz barco 3 26.580 68 54.701 3 27.396 68 54.687 5753614 11/06/02 Sao Paulo de Olivença amostragem 300kHz barco 3 26.581 68 54.705 3 27.396 68 54.483 6803315 11/06/02 Longitudinal Sao Paulo de Olivença 300kHz barco WPT004 3 26.894 68 50.982 16 11/06/02 Boca do Rio Jandiatuba 300kHz barco 3 27.790 68 51.184 3 27.770 68 51.108 41217 11/06/02 Boca do Rio Jandiatuba amostragem 300kHz barco 3 27.773 68 51.179 3 27.806 68 51.114 42521 12/06/02 Boca do rio Iça 300kHz barco 3 08.093 67 59.656 3 08.573 67 59.474 1441022 12/06/02 Boca do rio Iça amostragem 300kHz barco 3 08.103 67 59.665 3 08.559 67 59.631 1397224 12/06/02 Santo Antonio de Iça 300kHz barco 3 02.929 67 54.388 3 03.469 67 53.488 7501025 12/06/02 Santo Antonio de Iça amostragem 300kHz barco 3 02.816 67 54.324 3 03.459 67 53.500 7306730 13/06/02 Boca do rio Jutai 300kHz barco 2 45.337 66 50.513 2 45.760 66 50.279 875031 13/06/02 Boca do rio Jutai amostragem 300kHz barco 2 45.321 66 50.510 2 45.752 66 50.275 879732 13/06/02 Longitudinal jusante da Foz do Jutai 300kHz barco 2 43.202 66 43.019 2 40.593 66 38.802 38 14/06/02 Sec034 300kHz barco 2 29.731 65 50.292 2 30.586 65 50.494 7554739 14/06/02 Sec034 amostragem (invés de Fonte Boa) 300kHz barco 2 29.732 65 50.308 2 30.592 65 50.483 7406540 14/06/02 Boca do Jurua 300kHz barco 2 37.800 65 45.653 ? ? ? ? 865641 14/06/02 Boca do Jurua amostragem 300kHz barco 2 37.802 65 45.696 ? ? ? ? 896142 14/06/02 Saida do parana do Aranapu 300kHz barco 2 25.008 65 24.048 2 24.734 65 23.439 -1513543 14/06/02 Saida do parana do Aranapu amostragem 300kHz barco 2 25.017 65 24.025 2 24.726 65 23.442 -16114 Margem Esquerda Margem Direita

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data ADCP Latitude Longitude Latitude Longitude Vazão

° min. ° min. ° min. ° min. 44 14/06/02 Rio Uarini 300kHz barco 2 59.350 65 05.833 2 59.404 65 06.020 230645 14/06/02 Rio Uarini amostragem 300kHz barco 2 59.320 65 05.847 2 59.400 65 06.040 156746 14/06/02 Boca do rio Japura 300kHz barco 3 06.677 64 44.582 3 06.352 64 45.489 3740647 14/06/02 Boca do rio Japura amostragem 300kHz barco 3 06.710 64 44.595 3 06.356 64 45.487 3874648 15/06/02 Boca do lago de Tefe 300kHz barco 3 21.251 64 40.541 3 21.492 64 40.787 118749 15/06/02 Boca do lago de Tefe amostragem 300kHz barco 3 21.224 64 40.578 3 21.485 64 40.790 104350 15/06/02 Seção a jusante de Tefe (Sec046) 300kHz barco 3 27.576 64 26.458 3 27.880 64 27.978 11145851 15/06/02 Sec jus Tefe (Sec046) amostragem 300kHz barco 3 27.405 64 26.513 3 27.873 64 27.997 11011554 16/06/02 Boca do parana do Copea 300kHz barco 3 54.099 63 17.077 1216055 16/06/02 Boca do parana do Copea amostragem 300kHz barco 3 54.070 63 17.105 1200059 16/06/02 Boca do lago de Coari 300kHz barco 4 04.417 63 08.366 4 04.746 63 08.264 213360 16/06/02 Boca do lago de Coari amostragem 300kHz barco 4 04.430 63 08.385 4 04.741 63 08.272 184763 16/06/02 Sec055 Itapeua 300kHz barco 4 02.951 63 02.025 4 03.457 63 01.700 11145864 16/06/02 Sec055 Itapeua 300kHz barco 4 02.948 63 02.033 4 03.442 63 01.699 106791

65 16/06/02 Sec055 Itapeua amostragem 300kHz barco 4 03.013 63 02.079 4 03.431 63 01.690 220028

(err.)68 16/06/02 Boca do lago Mamia 300kHz barco 4 00.855 62 52.963 4 00.883 62 52.963 66369 16/06/02 Boca do lago Mamia amostragem 300kHz barco 4 00.912 62 53.006 4 00.889 62 52.971 8971 16/06/02 Boca do rio Badajos 300kHz barco 3 43.453 62 17.651 3 43.437 62 17.896 500372 16/06/02 Boca do rio Badajos amostragem 300kHz barco 3 43.242 62 17.692 3 43.424 62 17.888 489275 17/06/02 Boca do rio Purus 300kHz barco 3 41.706 61 28.506 3 41.545 61 27.945 2900676 17/06/02 Boca do rio Purus amostragem 300kHz barco 3 41.740 61 28.484 3 41.541 61 27.038 2804780 18/06/02 Boca do rio Manacapuru 300kHz barco 3 14.555 60 41.352 3 15.141 60 41.822 35881 18/06/02 Boca do rio Manacapuru amostragem 300kHz barco 3 14.544 60 41.368 3 15.121 60 41.828 71382 18/06/02 Sec 068 Manacapuru 300kHz barco 3 18.718 60 33.205 3 20.369 60 33.422 14316983 18/06/02 Sec 068 Manacapuru amostragem 300kHz barco 3 18.729 60 33.205 3 20.387 60 33.435 141803

87 19/06/02 Paricatuba 300kHz barco 3 02.387 60 14.480 3 04.851 60 13.980 62776 (err.)

88 19/06/02 Paricatuba 300kHz barco 3 02.390 60 14.466 3 04.865 60 13.976 54251 Margem Esquerda Margem Direita data ADCP Latitude Longitude Latitude Longitude Vazão

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° min. ° min. ° min. ° min. 89 19/06/02 Paricatuba amostragem 300kHz barco 3 02.389 60 14.480 3 04.860 60 13.971 5226890 20/06/02 Sec Negro2 300kHz barco 3 08.511 59 56.664 3 09.411 59 55.755 5830991 20/06/02 Amazonas Encontro das aguas 300kHz barco 3 06.741 59 54.009 3 07.701 59 53.318 17645492 20/06/02 Parana do Careiro 600kHz voadeira 3 11.784 59 50.014 3 12.139 59 50.186 2270693 20/06/02 Parana do Careiro 600kHz voadeira 3 11.780 59 50.023 3 12.139 59 50.186 2249294 20/06/02 Amazonas Encontro das aguas + 10 km 300kHz barco 3 03.693 59 49.365 3 05.923 59 48.748 17228795 20/06/02 Boca do lago Puraquequara 600kHz voadeira 3 02.605 59 46.703 3 02.630 59 46.716 15996 20/06/02 Jatuarana - 10 km (10 km a montante de Jat.) 600kHz voadeira 3 03.140 59 43.435 3 04.615 59 43.586 158909

98 20/06/02 Jatuarana + 33 km (33 km a jusante de Jat.) 600kHz voadeira 3 08.792 59 22.204 3 11.173 59 22.874 188505 (fraco)

99 20/06/02 Igarape : parana Grande Eva -> rio Preto da Eva 600kHz voadeira 3 08.719 59 18.702 127101 20/06/02 Boca do rio Preto da Eva 600kHz voadeira 3 09.866 59 10.513 3 09.899 59 10.524 878103 20/06/02 Iracema 300kHz barco 3 18.984 58 47.446 3 20.804 58 47.883 184627104 20/06/02 Braço Sul Ilha da Trinidade 600kHz voadeira 3 20.546 58 37.819 3 22.570 58 36.437 152259105 20/06/02 Iracema amostragem 300kHz barco 3 18.994 58 47.482 3 20.786 58 47.928 182690106 20/06/02 Braço Norte Ilha da Trinidade 600kHz voadeira 3 14.567 58 36.175 3 15.490 58 35.877 60287107 20/06/02 Foz do rio Madeira 300kHz barco 3 25.027 58 47.801 3 25.467 58 47.090 22634108 20/06/02 Foz do rio Madeira amostragem 300kHz barco 3 24.953 58 47.782 3 25.460 58 47.090 21932109 20/06/02 Braço sul ilha do Soriano 600kHz voadeira 3 22.921 58 51.668 3 23.545 58 51.956 10772110 20/06/02 Boca do parana Madeirinha 600kHz voadeira 3 23.804 58 51.670 3 24.074 58 51.706 11034111 21/06/02 Boca do Parana do Ramos #1 300kHz barco 2 57.026 58 04.965 2 56.992 58 05.102 3922113 21/06/02 Parana do Silves em baixo da boca do rio Urubu 600kHz voadeira 2 45.054 58 01.005 2 44.925 58 01.045 6223114 21/06/02 Boca do rio Urubu 600kHz voadeira 2 45.336 58 01.912 2 45.539 58 01.805 4513115 21/06/02 Braço sul da ilha das Garças 600kHz voadeira 2 35.998 57 37.755 2 36.583 57 36.975 70468116 21/06/02 Braço norte da ilha das Garças 300kHz barco 2 33.942 57 38.869 2 34.895 57 37.788 127998118 21/06/02 Braço norte ilha do Mocambo 300kHz barco 2 28.813 57 16.550 2 29.722 57 16.260 47685119 21/06/02 Braço sul ilha do Mocambo 300kHz barco 2 30.683 57 16.442 2 31.807 57 18.528 169235

120 21/06/02 Braço norte ilha dos Arcos 300kHz barco 2 31.168 57 08.836 2 32.321 57 09.235 103838

Margem Esquerda Margem Direita data ADCP Latitude Longitude Latitude Longitude Vazão

° min. ° min. ° min. ° min.

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124 22/06/02 Parintins 300kHz barco 2 34.796 56 40.433 2 36.260 56 39.604 220515

(err.)

125 22/06/02 Parintins 300kHz barco 2 34.815 56 40.457 2 36.251 56 39.604 201971

(err.)126 22/06/02 Parintins + 4 km 300kHz barco 2 35.556 56 38.088 127 22/06/02 Parana dos Ramos #2 300kHz barco 2 37.940 56 40.089 2 37.890 56 39.880 12059128 22/06/02 Braço norte ilha do Caldeirão 600kHz voadeira 2 16.555 56 24.807 2 18.265 56 23.598 138884129 22/06/02 Braço sul ilha do Caldeirão 300kHz barco 2 20.144 56 22.725 2 21.557 56 22.556 93699130 22/06/02 Boca do rio Calderão 600kHz voadeira 2 14.409 56 20.377 2 14.433 56 20.420 85.5131 22/06/02 A jusante da ilha do Caldeirão 300kHz barco 2 13.103 56 17.786 2 14.736 56 16.657 222510132 22/06/02 Boca do rio Balaio 1200kHz voadeira 2 15.382 56 16.884 1700133 22/06/02 A jusante da ilha do Caldeirão amostragem 300kHz barco 2 13.097 56 17.782 2 14.736 56 16.671 216371134 23/06/02 Oriximina (rio Trombetas) 300kHz barco 1 41.893 55 54.689 1 42.527 55 55.518 6776135 23/06/02 Oriximina amostragem 300kHz barco 1 41.883 55 54.699 1 42.525 55 55.520 6239

160 28/06/02 A montante da ilha Marimarituba 600kHz voadeira 2 07.245 54 54.309 2 10.578 54 54.743 184478

(err.)161 28/06/02 A montante da ilha Marimarituba 600kHz voadeira 2 07.243 54 54.323 2 10.532 54 53.712 174121162 28/06/02 A jusante da ilha das Marrecas 600kHz voadeira 2 15.045 54 44.870 2 15.853 54 47.028 173621163 29/06/02 Rio Tapajos em Santarem 300kHz barco 2 24.070 54 43.669 2 25.092 54 43.777 7326164 29/06/02 Santarem amostragem 300kHz barco 2 24.078 54 43.645 2 25.111 54 43.811 7232165 29/06/02 Jusante da foz do Tapajos 300kHz barco 2 24.410 54 39.832 2 26.102 54 41.220 182269166 29/06/02 Ilha Ituqui #1 300kHz barco 2 25.681 54 30.477 2 28.656 54 30.020 247328167 29/06/02 Jusante da ilha do Curua 300kHz barco 2 13.349 54 03.745 2 14.259 54 01.678 243896168 29/06/02 Longitudinal montante Monte Alegre 300kHz barco 169 30/06/02 Montante da ilha Faraday 300kHz barco 1 59.874 54 01.264 2 04.379 53 58.991 249461170 30/06/02 Longitudinal jusante Prainha 300kHz barco 1 48.530 53 25.344 171 30/06/02 Ilha Itanduba 300kHz barco 1 46.352 53 22.352 1 48.244 53 21.198 220648172 30/06/02 Jusante ilha do Acara-Açu 300kHz barco 1 45.067 53 06.529 1 47.677 53 06.418 241567173 01/07/02 Longitudinal jusante Almeirim 300kHz barco 1 34.749 52 32.273 1 34.815 52 29.332 Margem Esquerda Margem Direita data ADCP Latitude Longitude Latitude Longitude Vazão

° min. ° min. ° min. ° min. 175 01/07/02 Braço norte ilha Comandai #1 600kHz voadeira 1 26.808 52 25.239 1 27.589 52 24.605 59151

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176 01/07/02 Braço sul ilha Comandai #1 300kHz barco 1 32.058 52 23.192 1 34.537 52 22.474 186372177 01/07/02 Braço norte ilha Comandai #2 600kHz voadeira 1 22.850 52 15.055 1 24.314 52 14.578 49062178 01/07/02 Braço sul ilha Comandai #2 300kHz barco 1 28.200 52 14.515 1 30.209 52 13.441 167192180 01/07/02 Transversal canal norte ilha Gurupa 300kHz barco 1 19.763 51 54.663 1 21.116 51 53.595 102388182 02/07/02 Transversal canal sul ilha Gurupa 300kHz barco 1 26.992 51 46.058 1 28.200 51 45.049 183403185 02/07/02 Gurupa posto de olho 300kHz barco 1 24.310 51 38.805 1 22.182 51 40.263 146494186 02/07/02 Transversal Urucuricaia-Gurupa 300kHz barco 1 29.266 51 54.521 1 30.042 51 55.527 133812187 02/07/02 Xingu braço Sul da ilha de Urucuricaia 300kHz barco 1 34.592 51 59.466 1 36.168 51 59.241 24672189 03/07/02 Transversal Porto de Moz (serraria) 300kHz barco 1 47.191 52 15.505 1 45.986 52 14.147 4123190 03/07/02 Jusante ilha Pesqueiro 300kHz barco 1 32.953 52 39.644 1 35.896 52 39.000 244147191 03/07/02 montante ilha de Jurupari 300kHz barco 1 37.772 52 56.518 1 39.643 52 54.065 247046192 04/07/02 Jusante ilha Mouratuba 300kHz barco 1 50.475 53 34.371 1 53.916 53 32.833 253279193 04/07/02 Ponta Peregrino 300kHz barco 1 53.982 53 48.871 1 58.673 53 48.865 256739194 04/07/02 Costa do Parauaquara 300kHz barco 2 22.125 54 12.917 2 24.289 54 12.518 237940195 04/07/02 Jusante Ilha Nova 300kHz barco 2 23.101 54 22.077 2 25.689 54 21.779 255446196 05/07/02 Boca do Urubuquaqua 600kHz voadeira 2 25.260 54 36.991 2 25.684 54 38.117 21949197 05/07/02 Boca do Tapara (Urubuquaqua #2) 600kHz voadeira 2 25.046 54 33.931 2 25.323 54 34.758 51009198 05/07/02 Boca do Arapiri (saida Urubuquaqua) 600kHz voadeira 2 06.292 55 03.296 2 07.136 55 02.186 50426201 06/07/02 Parana Mirim de Obidos 300kHz barco 1 57.724 55 23.311 1 58.533 55 23.495 33651202 06/07/02 Parana de Santa Rita 300kHz barco 2 02.450 55 58.360 2 03.949 55 57.896 80770203 06/07/02 Braço oeste da ilha de Juruti 600kHz voadeira 2 03.406 56 08.676 2 06.153 56 05.502 192297204 06/07/02 Parana de Juruti a jusante de Juruti 300kHz barco 2 06.440 56 05.381 2 06.622 56 04.857 39403205 06/07/02 Parana de Juruti a jusante de Juruti 300kHz barco 2 06.440 56 05.381 2 06.627 56 04.871 39609

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S-1. Rio Solimões em Tabatinga 06/06/2002 As medições de vazão e as coletas de sedimentos foram realizadas em Tabatinga no dia 06/06/2002 Dois medições de vazão foram realizadas dando uma valor media de 49 127 m3/s ± 3%. Uma terceira medição foi feita no mesmo tempo dos amostragens de sedimentos.

1. Tabatinga : medição de vazão

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S-12. Rio Solimões a jusante de Tefe 15/06/2002 1. Tefe : Medição de vazão Uma medição de vazão foi realizada dando um resultado certo de : 111 458 m3/s. Foi obtido 110 115 m3/s com a amostragem de MES.

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N-1. Rio Negro em Paricatuba (19/06/2002) Paricatuba : Medições de vazão Duas medições de vazão foram realizadas mais só a segunda deu um resultado certo de : 54 251 m3/s. Foi obtido 52 268 m3/s com a amostragem de MES. Se pode considerar que a vazão do rio Negro em Paricatuba foi o dia 19 de junho de 2002, de 54 250 m3/s.

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M-1. Rio Madeira na Foz (19/06/2002) Foz Madeira : Medições de vazão Uma medição de vazão foi realizada dando um resultado certo de : 22 634 m3/s. Foi obtido 21 932 m3/s com a amostragem de MES. Se pode considerar que a vazão do rio Madeira na Foz foi o dia 20 de junho de 2002, de 22 600 m3/s.

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A-2. Rio Amazonas em Jatuarana (29/11/2001) A cota na estação de Jatuarana estava de 1799 cm no dia 20/06/2002. Medições de vazão : O resultado da medição foi de 158 909 m3/s , a 10 km rio acima da estação na única seção que deu certo esse dia. A profundidade máxima foi de 91 m.

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2.2. Amostragem de sedimentos Amostragens de sedimentos em suspensão foram realizadas em 28 estações ao longo dos rios Solimões, Negro, Madeira, Amazonas e Trombetas.

data Rio Estação 3 06/06/02 Solimões Sec001 Tabatinga 6 08/06/02 Boca do Javari 14 11/06/02 Sao Paulo de Olivença 17 11/06/02 Boca do Rio Jandiatuba 22 12/06/02 Boca do rio Iça 25 12/06/02 Santo Antonio de Iça 31 13/06/02 Boca do rio Jutai 39 14/06/02 Sec034 (invés de Fonte Boa) 41 14/06/02 Boca do Jurua 43 14/06/02 Saida do parana do Aranapu 45 14/06/02 Rio Uarini 47 14/06/02 Boca do rio Japura 49 15/06/02 Boca do lago de Tefe 51 15/06/02 Sec jus Tefe (Sec046) 55 16/06/02 Boca do parana do Copea 60 16/06/02 Boca do lago de Coari 65 16/06/02 Sec055 Itapeua 69 16/06/02 Boca do lago Mamia 72 16/06/02 Boca do rio Badajos 76 17/06/02 Boca do rio Purus 81 18/06/02 Boca do rio Manacapuru 83 18/06/02 Sec 068 Manacapuru 89 19/06/02 Negro Paricatuba 105 20/06/02 Iracema 108 20/06/02 Madeira Foz do rio Madeira 133 22/06/02 A jusante da ilha do Caldeirão 135 23/06/02 Trombetas Oriximina 164 29/06/02 Tapajós Santarém Alem disso amostras de água superficial foram coletados em cada seção onde foi realizado um perfil batimétrico transversal, assim como nos principais afluentes dos rios.

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3. Perfis batimétricos longitudinais, formas do fundo e amostragem do fundo 3.1. Perfis batimetricos longitudinais Parágrafo a ser completo por Maximiliano Strasser (UFRJ).

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4. Várzea do Lago Grande de Curuai Durante essa campanha o nivel do Lago Grande de Curuai estava muito alto (9,95 m em Curuai, o dia 27 de junho de 2002) o que nos permitiu navegar com o Cap' Dario dentro da várzea. As atividades realizadas foram :

Ø Medições de vazão nos igarapés de conexão com o rio Amazonas e durante 5 horas na Boca do Lago Grande de Curuai para verificar que a maré não tinha influencia sobre a vazão

Ø Medições de vazão nos igarapés a dentro da várzea

Ø Visita a todos os observadores da várzea (pagamento, coleta dos amostras) e explicação do novo procedimento de coleta e filtração das amostras para a nova rede de qualidade d'água HIBAM na várzea de Curuai

Ø Amostragens d'água em 42 pontos da várzea para medições dos parâmetros físico-químicos clássicos e dos MES

Ø Amostragens d'água em 16 pontos da várzea para analises de ânions, cations, Chla, COD, COP, metais traço e mercúrio

Ø Reconhecimento de alguns tipos de paisagens da várzea para interpretação das imagens satélite ótica e radar e batimetria na parte leste da várzea

4.1. Medição de vazão O fluxo d'água estava entrando na várzea pelos igarapés e saindo pela boca a jusante. A tabela seguinte apresenta as valores de vazão medidas com os ADCP 1200 kHz e 600 kHz :

Canal Data Vazão (m3/s) direção Igarapé do Salé (Ponto Seguro) 23/06/02 355 Entrando na várzea Igarapé de Irateua 23/06/02 110 ± 9% Entrando na várzea Igarapé de Muratuba 23/06/02 156 ± 20% Entrando na várzea Igarapé de Muratubinha 23/06/02 31 Entrando na várzea Igarapé Açu 26/06/02 39,5 ± 12% Entrando na várzea (floresta) Igarapé do Cassiano 25/06/02 56 Entrando na várzea Igarapé de Santa Ninha 24/06/02 277 Entrando na várzea Boca do Lago Foz norte 28/06/02 -1500 ± 15% Saindo da várzea Boca do Lago Foz sul 28/06/02 -670 ± 6% Saindo da várzea Boca do Lago Foz do meio 28/06/02 -42,5 ± 6% Saindo da várzea Total entradas +1024 Total Saidas -2170 Balanço -1145 Saindo da várzea

Igarapé do Lago de Curumucuri na saída 23/06/02 40 ± 3% Lago Curumucuri ⇒ Igarapé do Salé Igarapé do Salé entrando no Lago do Salé 23/06/02 -209 ± 0,2% Entrando no Lago do Salé Igarapé Tabatinga do Salé 23/06/02 -21 Lago do Salé ⇒ Iagarapé Tabatinga Igarapé Piraquara 26/06/02 -1,4 ± 34% Lago Grande ⇒ Igarapé Boca do Lago do Poção 26/06/02 469 ± 2% Saindo do lago do Poção

Óbidos 23/06/02 226549 ±± 2 %

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Se pode observar que o balanço e negativo e que o fluxo de água saindo da várzea e elevado, e quase o doble do fluxo de água que entra, mais representa só 1 % da vazão em Obidos. 5.2. Geoquimica das aguas da varzea de Curuai Em periodo de aguas altas, foi possível amostrar água e sedimentos em todos os lagos e igarapés. A mapa seguinte apresenta a distribuição das conductividades nas águas de superfície da várzea de Curuai. Se pode observar que na maioria dos lagos, na parte sul, a conductividade e menor do que no rio Amazonas exceto no lago Curumucuri onde o processo de evaporação supera ao processo de mistura com as águas do rio Amazonas. As menores valores de conductividade observadas na mitade sul da várzea podem se explicar pelo processo de diluição com as águas de chuva escoando nas sub-bacias de terra firme.

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A mapa seguinte apresenta a distribuição do material em suspensão nas águas de superfície da várzea de Curuai :

Se pode observar que as maiores concentrações de MES se encontram nos igarapés de entrada e saida d'água do rio Amazonas. As menores concentrações de MES observadas nos lagos, na parte sul, se podem explicar pela diluição pelas águas de chuva e de escoamento das sub-bacias de terra-firme, mais também pelo processo de sedimentação (caso do lago do Salé).

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5.3. Visita de campo para interpretação das imagens satélite O trabalho iniciado em Dezembro, sobre a estimativa da extensão das áreas inundadas com imagens de satélite, entre na sua fase final para a várzea de Curuaí. Depois de duas visitas (Dezembro 2001 e Marzo 2002) para observar a estrutura espacial da vegetação, o primeiro objetivo dessa missão era de obter dados de validação para verificar os futuros resultados obtidos com os imagens. Aproveitemos da possibilidade de passar em toda a várzea de barco para fazer batimetrias do fundo dos maiores lagos no este da área usando o ADCP. A figura 1 apresenta as batimetrias planejadas, por um total de 100 quilômetros. O objetivo era de se concentrar em áreas recentemente inundadas, que nas épocas de águas baixas, constituem grandes campinas naturais. A figure 2 apresenta um exemplo de batimetria obtida. Estes dados batimetricos, serão comparados com o nível das águas em Curuaí no dia das medidas e permitirão definir si essa áreas são inundadas ou não, para qualquer data conhecido só o nível em Curuaí.

Figura 1 : Batimetrias planejadas na Várzea do Lago Grande do Curuai

Figura 2 : Resulto duma batimetria obtida na Várzea do Lago Grande do Curuai. As valoras

indicadas correspondem a uma altura das aguas em Curuaí de 9,95 metros.

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Continuou também a coleta de dados sobre a estrutura espacial da vegetação em varias áreas da zona. A figura 3 apresenta a mesma área (“Furo do Valero”) a duas épocas : março e junho de 2002. Esse exemplo ilustra a variações de estrutura de vegetação durante o anho.

Figura 3 : Exemplo de variação espacial e temporal dos tipos de vegetação para o mesmo ponto a duas épocas diferentes : março e dezembro.

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5. Amostras d'água para analise química completa Durante essa campanha foram coletados 14 amostras d'água dentro da várzea e 2 no rio Amazonas. Todas as amostras forma filtradas diretamente sobre o barco, num ambiente especifico, numa capela de ar “ultra-limpo”, para analise: • dos sais maiores (ânions, cations), • da Clorofila a e dos feopigmentos • dos metais pesados traços (Ba, Cr, Mn, Co, Ni, Cu, Zn, As, Sr, Mo, Cd, Sb, U, V) e do mercurio – • do carbono orgânico dissolvido e particular assim como a determinação das espécies fitoplanctonicas nos lagos da várzea. As analises relacionadas à produção primaria fitoplanctonica serão realizadas no Laboratório de Ecologia da UnB (Pr. Maria do Socorro). As analises de metais pesados traço serão realizadas no Laboratório de Geoquímica da UnB (Pr. Geraldo Boaventura). A tabela seguinte sintetiza os primeiros resultados físico-químicos das amostras coletadas.

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Primeiros resultados físico-químicos das águas de superfície coletadas na várzea de Curuai em junho de 2002.

Rio Codigo Estação Data Hora T Cond. pH Disco Secchi

MES (0,45µm)

°C µS/cm

labo ou in situ

m (mg/l)

Amazonas 17050000 _ Obidos 25-juin-02 07:20 28 40 6.60 0.5 58.28 Varzea Curuai

A01 Lago Grande 28-juin-02 06:30 29 39 7.33 1.3

A01bis Foz Sud 28-juin-02 07:15 29.5 35 7.37 0.6 A02 Lago Grande 27-juin-02 16:00 30.2 41 7.37 1.2 11.90 A03 Lago Grande 27-juin-02 15:30 30.1 42 7.61 1.1 A03bis Lago Grande 27-juin-02 14:15 30.4 34 7.55 0.8 A04 Lago Grande 26-juin-02 17:30 29.1 42 6.91 A05 Lago Grande 27-juin-02 14:45 30 38 8.55 1.1 8.42 A06 Lago Grande 26-juin-02 16:30 29.3 39 7.03 A07 Lago Grande 26-juin-02 17:00 29.4 38 7.03 A07bis Lago Grande 27-juin-02 13:40 30.1 38 8.53 A08 Lago da Vermelha 25-juin-02 16:30 29.8 38 7.19 A09 Lago da Vermelha 25-juin-02 16:10 29.7 44 7.03 0.8 16.94 A10 Santa Nina 25-juin-02 14:25 29.7 44 7.03 A11 Lago Santa Ana 25-juin-02 13:30 30.2 42 7.02 0.9 10.86 A12 Ig. Cativo (Grande) 25-juin-02 18:10 29.6 37 6.92 A13 Ig. Da Preguiça 25-juin-02 17:00 29.6 38 6.96 A14 Lago do Infierno 25-juin-02 17:30 29.3 38 7.10 A15 Mari Mari (Grande) 25-juin-02 17:50 29.4 25 6.98 A16 Piedade 26-juin-02 15:00 29.5 29 6.74 A18 Lago da Porta 24-juin-02 08:00 28.8 38 6.58 1.4 4.60 A19 Sao Nicolau 24-juin-02 08:20 29.1 37 6.52 1.3 A20 Lago do Salé 23-juin-02 11:50 31.4 36 6.74 1.4 5.66 A21 Lago do Salé 23-juin-02 11:25 31.1 38 6.41 1.6 A22 23-juin-02 10:15 29 38 6.33 A23 Lago de Irateua 26-juin-02 14:40 29.3 39 6.46 2.1 3.16 A24 Lago do Poção 26-juin-02 12:00 29.5 39 6.48

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A25 Lago do Poção 26-juin-02 14:10 29.3 38 6.86 1.0 18.30 A26 Lago Pirapitinga 26-juin-02 11:40 29.5 41 6.54 A27 Saida do Poção 26-juin-02 14:40 29.5 38 6.83 A28 Fonte Arteziana 23-juin-02 12:25 29.6 37 5.64 A30 Lago do Poção 26-juin-02 12:30 29.4 40 6.51 A31 Lago Grande-Curuai 27-juin-02 13:00 29.1 37 6.88 A33 Lago Curumucuri 23-juin-02 09:00 30.4 27 6.43 2.3 0.17 A34 Lago Miua 26-juin-02 11:00 30 51 6.51 1.8 2.58 A36 Lago Açai 25-juin-02 06:45 28.4 41 6.38 1.4 2.65 A40 Curuai 27-juin-02 11:30 29.3 31 6.85 5.78

Amazonas AF01 - AMAZ-AV

6 km jusante da boca do Lago Grande

28-juin-02 08:00 28.4 40 6.81 0.6 45.10

Varzea Curuai

AI10 Ponto Seguro 23-juin-02 07:00 28.5 38 6.28

AT10 Igarapé Tabatinga do Salé

23-juin-02 13:00 31.4 24 6.54 3.0

AT20 Igarapé Piraquara 26-juin-02 11:00 8 5.11 0.15 NAP Nappe phréatique de

Curuai 27-juin-02 07:00 27.8 33 5.78

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6. Amostras d'água para analise dos isótopos estáveis Durante essa campanha foram coletados amostras d'água do rio e da chuva para analise dos isótopos estáveis : Ø amostras d'água dos rios Solimões, Amazonas, Tapajós e Trombetas ao longo da campanha Ø 16 amostras d'água da várzea de Curuai Ø 57 amostras da rede de monitoramento da várzea Ø amostras da rede de monitoramento de MES (Tabatinga e Manacapuru) As analises dos isótopos estáveis (18O, D) serão realizadas em diferentes laboratórios em função do tipo das amostras (contrato com a : - águas da rede da várzea de Curuai e das campanhas pontuais : no CENA (Pr. Luiz Martinelli) - águas da rede HIBAM na bacia Amazônica toda : seja na USP, seja na AIEA em Viena