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PLANO DE ENSINOCURSO: Arquitetura e Urbanismo - SÉRIE: 7º semestreDISCIPLINA: Historia da Arquitetura no BrasilCARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horasPROFESSORA: Me. Ana Paula C. Gurgel <[email protected]>
I – EMENTAEstudo e reflexão sobre a produção do espaço arquitetônico e da cidade brasileira, do período do descobrimento, século XVI, ao século XXI.
II – OBJETIVOS GERAIS Conhecer e refletir sobre a produção da Arquitetura no Brasil do descobrimento ao séc.
XXI. Pensar a arquitetura como uma realidade social determinada que se expressa através
da produção do espaço. Entender a produção contemporânea do espaço como reflexo de um momento social
específico vinculado à questões políticas, econômicas, históricas, culturais e a diversidade étnica.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar a produção arquitetônica brasileira, buscando identificar as influências,
tendências e debates acerca da arte, cultura, arquitetura e urbanismo no período estudado.
Estudar as principais técnicas construtivas do período colonial e subsequentes e formar um repertório dos principais exemplos arquitetônicos.
Conhecer o vocabulário técnico dessa produção arquitetônica. Entender o processo de constituição das cidades brasileiras. Explicitar a diversidade cultural, étnica e social nos diversos períodos da história
brasileira, e seus efeitos na constituição da sociedade brasileira.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Urbanização e arquitetura militar de 1540 a 1650: a tradição portuguesa e espanhola.2. A arquitetura e urbanismo dos jesuítas. 3. Formação de cidades e arquitetura entre 1650 e 1808: aspectos gerais da importação de
ideias, técnicas e tipologias: arquitetura pública, privada e religiosa: 4. Os engenhos de açúcar no nordeste e sudeste até o século XVIII. As casas bandeiristas
e as capelas rurais paulistas até o século XVIII.5. A arquitetura e urbanismo do ciclo do ouro em Minas Gerais e a sua influência. A
arquitetura e urbanismo do café no Rio de Janeiro, Vale do Paraíba e interior paulista.6. O classicismo do século XVIII (Belém, Mazagão, Salvador, São Paulo), o neoclássico da
missão francesa no Rio de Janeiro, e o neoclássico das províncias. Romantismo: sublime e pitoresco na arquitetura, cidades e jardins.
7. O ecletismo, conceituação e desdobramentos na arquitetura (do erudito ao vernacular): néo-renascimento, neogótico, neorromânico, neomourisco, neomanuelino, art nouveau, art decó, chalés, quiosques, neocolonial.
8. O início da industrialização no século XIX: arquitetura ferroviária, do ferro e industrial e o desenvolvimento de cidades. As cidades planejadas no final do século XIX e início do XX.
9. Tradição e modernidade: o debate entre o neocolonial e o modernismo na arquitetura brasileira nas duas primeiras décadas do séc. XX.
10. A difusão do modernismo funcionalista no Rio de Janeiro: a importância e os desafios enfrentados por Lúcio Costa. De Pampulha a Brasília: a produção de Oscar Niemeyer.
11. A produção modernista em São Paulo: Rino Levi e Vilanova Artigas.12. Crítica ao modernismo brasileiro e o contexto contemporâneo: Èolo Maia, Gustavo Pena,
João Filgueiras Lima e Paulo Mendes da Rocha.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas com recursos áudio visuais. Debates e seminários Visitas à edifícios e áreas urbanas específicas.
VI – AVALIAÇÃO Participação nos debates, seminários e atividades de classe. Provas teóricas. Trabalhos de pesquisa em campo.
VII – BIBLIOGRAFIA- BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TOLEDO, Benedito Lima de. Esplendor do Barroco Luso-Brasileiro. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012.CZAJKOWSKI, Jorge. Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Centro de Arquitetura e Urbanismo, 2000.FABRIS, A. (Org.). Ecletismo na arquitetura brasileira. São Paulo: Nobel/Edusp, 1987.GOMES, Geraldo. Antigos Engenhos de Açúcar no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1994.LEMOS, C. Alvenaria Burguesa. São Paulo: Nobel, 1985.MENDES, Chico; VERÍSSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil: de Cabral a Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.MENDES, Chico; VERÍSSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010.OLIVEIRA, Beatriz Santos de. Considerações sobre a arquitetura dos jesuítas no Brasil. Rio de Janeiro: Prefeitura Municipal de Uberlândia, 1988.REIS Fº, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 10 Ed. 2004. ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. Reflexos das Luzes na Terra do Sol. São Paulo: PróEditores, 2000.RODRIGUES, Ana Aparecida Villanueva. Campinas Clássica: A Catedral Nossa Senhora da Conceição e o Engendramento de uma Arquitetura Monumental Clássica Urbana no Brasil (1807-1883). Tese (doutorado) em História. Campinas: UNICAMP, 2010.SAIA, Luis. “A Casa Bandeirista, Economia de Sobremesa”. in Morada Paulista. São Paulo: Perspectiva, 3 Ed. 2005. p.119 a 139.SILVA, Geraldo Gomes. Arquitetura do Ferro no Brasil. São Paulo: Ed. Nobel, 1986.SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1982.TIRAPELI, Percival. Igrejas Paulistas Barroco e Rococó. São Paulo: Editora UNESP e Imprensa Oficial do Estado, 2003.
- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBRAGA, Aline Moraes Costa. (Im)possíveis Brasílias. São Paulo: Editora Alameda, 2011.BRUAND, Yves. Os estilos históricos, in Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 4. Ed. 2002. COMISSÃO Nacional para as comemorações dos descobrimentos portugueses. O Neomanuelino. Catálogo: Instituto Português do Patrimônio Arquitectónico e Arqueológico, 2000.HOLANDA, Sergio B. “O Semeador e o ladrilhador”. in Raízes do Brasil. Rio de janeiro: Companhia das Letras, 3 Ed. 1997.p. 61 a 100.
BAZIN, G. Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1983.(2 vol.). COSTA, Lúcio. Sobre Arquitetura. Porto Alegre: Centro de Estudantes da UFRGS, 1962.FREIRE, Luiz Alberto Ribeiro. A Talha Neoclássica na Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2006.LEMOS, C. Arquitetura Brasileira. São Paulo: Melhoramentos/Edusp, 1979.LEONIDIO, Otavio. Carradas de Razões: Lúcio Costa e a Arquitetura Moderna Brasileira (1924-1951). São Paulo: Edições Loyola, 2007.LIRA, José. Warchavchik: Fraturas da Vanguarda. São Paulo: CosacNaif, 2011.MACEDO, Silvio Soares. Paisagismo Brasileiro na Virada do Século 1990-2010. EDUSP, Editora UNICAMP, 2012.PIRES, Fernando Tasso Fragoso. Fazendas do Império. Rio de Janeiro: Edições Fadel, 2010.PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Guia de Bens Culturais da Cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Cultura, Departamento de Patrimônio Histórico, 2012.RABHA, Nina Maria de Carvallho Elias (coord.). Planos Urbanos: Rio de Janeiro. O século XIX. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Grupo Executivo de Estudos dos Planos Urbanos, Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, 2008. REIS Fº, Nestor Goulart. Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.____________________ Racionalismo e Proto-Modernismo na Obra de Victor Dubugras.São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1997.SANTA CECÍLIA, Bruno Luiz Coutinho. Eolo Maia. Complexidade e Contradição na Arquitetura Brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.SANTOS, Paulo F. 4 Séculos de arquitetura. Rio de Janeiro: IAB, 1981.
VIII – CRONOGRAMA
DATA CONTEÚDO PROGRAMADO05/02 Apresentação da Disciplina
12/02 Aula 01: urbanização e arquitetura nos primeiros anos da Colônia
Texto 01: HOLANDA, Sergio B. O Semeador e o ladrilhador. In Raízes do Brasil. Rio de janeiro: Companhia das Letras, 3 Ed. 1997.p. 61 a 100.
19/02 Aula 02: arquitetura e urbanismo dos jesuítas
Texto 02: COSTA, Lúcio. A arquitetura dos jesuítas no Brasil. ARS (São Paulo), São Paulo, v. 8, n. 16, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ars/v8n16/09.pdf>
26/02 Aula 03: Formação de cidades e arquitetura no período colonial
Texto 03: OLIVEIRA, Melissa Ramos da Silva. O urbanismo colonial brasileiro e a influência das cartas régias no processo de produção espacial. In Complexus – Instituto Superior de Engenharia Arquitetura e Design – Ceunsp, Salto/SP, Ano. 1, N.1, P.175-188, Março de 2010. Disponível em: <www.Engenho.Info>.
05/03 FERIADO – CARNAVAL
12/03 Aula 04: Os engenhos de açúcar e as casas bandeiristas
Texto 04: GOMES, Geraldo. A arquitetura dos engenhos desaparecidos (Implantação e Sistemas Construtivos). In Engenho e Arquitetura. Recife: Fundaj,
Ed Massagana, 2006. p.71 – 92
19/03 Aula 05: A arquitetura e urbanismo do ciclo do ouro
Texto 05: BURY, John. O “estilo aleijadinho” e as igrejas setecentistas brasileiras. In Arquitetura e arte no Brasil colonial. (org. Myrian A.R de Oliveira). Brasília: IPHAN/Monumenta, 2006. p. 104-123. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/files/johnbury.pdf>.
26/03 Aula 06: Missão francesa
Texto 06: HOIRISCH, Marisa; RIBEIRO, Rosina Trevisan M. Academia Imperial de Belas Artes: sua criação e seus arquitetos. In Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Vol. 10, n. 1 e 2. p. 252-271 Disponível em: <http://www.mackenzie.br/dhtm/seer/index.php/cpgau/article/view/Hoirisch.2010/499>.
02/04 NP1 – prova individual
09/04 Revisão de provas e apontamentos de leitura
16/04 Aula 07: Ecletismo no Brasil
Texto 07: REIS FILHO, Nestor Goulart. Arquitetura Brasileira no século XX: as residências/ Crítica do ecletismo. In Quadro da arquitetura no Brasil. 10 ed. São Paulo: perspectiva, 2004. (coleção Debates). p. 169 -187
23/04 Aula 08: Arquitetura do ferro no Brasil
Texto 08: FABRIS, Annateresa. Arquitetura eclética no Brasil: o cenário da modernização. An. mus. paul. [online]. 1993, vol.1, n.1, p. 131-143. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v1n1/a11v1n1.pdf>.
30/04 Aula 09: Tradição e modernidade
Texto 09: BRUAND, Yves. O estilo neocolonial. In Arquitetura contemporânea no Brasil. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. p. 52-59
07/05 Aula 10: modernismo – escola carioca
Texto 10: BRUAND, Yves. A revelação de Oscar Niemeyer. In Arquitetura contemporânea no Brasil. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. p. 104-115.
14/05 Aula 11: modernismo – escola paulista
Texto 11: BRUAND, Yves. À margem do racionalismo: a corrente orgânica e o Brutalismo paulista. In Arquitetura contemporânea no Brasil. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. p. 269-319
21/05 Aula 12: Pós-modernismo
Texto 12: SEGAWA, Hugo. Pós-mineiridade revisitada: Éolo Maia. In MDC - Mínimo Denominador Comum (Impresso), v. 4, p. 18-27, 2007. Disponível em: <http://revistamdc.files.wordpress.com/2008/12/mdc04-txt-02.pdf>
28/05 Np2
04/06 Revisão de notas
11/06 Substitutivas
18/06 Exames
25/06 Revisão de Notas
IX - SISTEMA DE AVALIAÇÃO NP1
1. Apontamentos de leitura – individuais (2 pontos – 0,33 cada texto)O que é?
Cópia de partes do texto, divididas em tópicos.Como deve ser feito?
Deve ser escrito à mão, em folha pautada, mínimo de 2 laudas (NÃO fazer uma letra gigante). Organização: fazer um cabeçalho com a referência do texto, iniciar uma divisão de tópicos e em seguida deve-se copiar os trechos julgados relevantes do texto. Comentários pessoais são relevantes.
Porque deve ser feito?O objetivo é ajudá-los a estudar e complementar os assuntos ministrados. Ao fim da leitura deve-se fazer uma sistematização de dúvidas ou pontos para a discursão em sala. Sugere-se também fazer um glossário de termos.
E a entrega?Ao final da aula devem ser apresentados o fichamento do texto proposto, para verificação – não serão aceitos textos fora do prazo estabelecido. No dia de revisão da nota todos os textos devem ser trazidos (de preferência organizados numa pasta tipo “portfólio”, caderno e fichário) para conferência das datas de entrega e a atribuição de pontuação.
2. Prova – individuais (8 pontos)A prova constará de questões de múltipla escolha e discursivas com o conteúdo abordado na unidade.
NP21. Apontamentos de leitura – individuais (2 pontos – 0,33 cada texto)
2. Relatório de visita - em dupla (3 pontos)Local e data da visita a definir.Normas de correção: capacidade de síntese; capacidade crítica, coesão e coerência dos textos, normas de referências e citações da ABNT, bem como os aspectos estéticos da apresentação dos mesmos.
3. Prova – individuais (5 pontos)A prova constará de questões de múltipla escolha e discursivas com o conteúdo abordado na unidade.
SUBSTITUTIVA E EXAMEA prova constará de questões de múltipla escolha e discursivas com TODO o conteúdo abordado no semestre.