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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR HISTÓRIA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

HISTÓRIA · exemplo próximo, no do Brasil, é o caso da Ambev. A fusão da Antártica e da Brahma rendeu muita especulação em 1999. Isto ocorre quando duas ou mais empresas se

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

HISTÓRIA

Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

696 p.

ISBN: 978-85-387-0574-1

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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Imperialismo

“Passaram-se os dias das pequenas nações; chegou o dia dos Impérios.”

(BARRACLOUGH. Introdución a la Historia contemporánea.

Gredos : Madri, 1965, p.74.)

Na primeira metade do século XIX, a relação entre a Europa industrializada e o restante do mundo centralizava-se no intercâmbio comercial. No início do século XX, porém, esta se apropriava das vastas extensões territoriais do planeta, impondo-lhes seu domínio político, bem como subordinava as econo-mias dos países não-industrializados. Seguiam-na, bem de perto, os Estados Unidos e o Japão.

Dentre as mudanças significativas do período, ressaltam-se: o surgimento das grandes empresas, a tendência à monopolização; uma nova política eco-nômica de caráter protecionista, um impulso colonial de novo tipo que promove a partilha de quase todo o planeta, o recuo da democracia liberal e o aprofun-damento das rivalidades internacionais.

O Imperialismo foi um sistema que tinha como objetivo conquistar áreas de influência, (fornecedoras de matérias-primas para as indústrias dos países co-lonizadores) e mercados consumidores (dos produtos industrializados dos mesmos).

A França e a Inglaterra foram os primeiros paí-ses colonizadores, enquanto que a Itália e a Alema-nha, devido a unificação tardia, ficaram prejudicadas no processo de conquistas destas áreas. Vale lembrar que esse foi um dos motivos que levaram à Primeira Guerra Mundial.

As principais causas estavam atreladas às transformações do mundo capitalista. Segundo os historiadores, este período é denominado de a Se-gunda Revolução Industrial, cujo carro-chefe era os EUA, tendo como principal produto o petróleo, e não mais o carvão.

Devido às grandes transformações e ao cresci-mento da produção, levando a um baixo preço das mercadorias, elevou-se a conversão do ferro em aço, facilitando a vida de algumas empresas como, por exemplo, ferrovias e máquinas.

Com o crescimento do sistema capitalista ocor-reu a tendência de concentração de empresas. Um exemplo próximo, no do Brasil, é o caso da Ambev. A fusão da Antártica e da Brahma rendeu muita especulação em 1999. Isto ocorre quando duas ou mais empresas se unem para tentar ter o domínio do mercado de um determinado tipo de produto.

No período de 1870–73, época de crise econô-mica, aumentava o processo de concentração de em-presas, pois operava-se uma espécie de seleção dos mais fortes, em que as mais fracas desapareceriam ou seriam absorvidas pelas maiores, numa espécie de Darvinismo Social. A integração assumia duas formas. A integração vertical se caracterizava por um grupo de empresas que tendia a dominar todas as fases de um processo produtivo, desde a produção de matérias-primas até a sua fabricação final ou comer-cialização. A outra forma era a integração horizontal, que se caracterizava pelo domínio de um determina-do setor da produção de uma mercadoria.

Ressalto que o monopólio não existiu como forma de domínio de um setor do mercado por uma empresa. Após, nasceu o oligopólio, que se caracte-rizava quando concorrentes deixavam de competir e entravam em acordo para estabelecer preços altos para seus produtos. Várias formas monopolistas surgiram nessa época:

Truste:1. forma americana típica, era um tipo ainda mais rigoroso de combinação em que as políticas a seguir ficavam totalmente uni-ficadas por um grupo, depositário das ações das empresas filiadas. Por seu caráter mais evidente de integração monopolista, foram muito combatidos por meio de leis, em vários países.

Holding:2. aparentemente um escritório de administração e coordenação técnica, porém, na verdade, controlava as empresas que o constituíam, coordenando suas ações. Surgia, em geral, para substituir os trustes obrigados a se dissolver por decisão judicial.

Cartel: 3. o estabelecimento de quotas de pro-dução e venda, bem como a divisão do merca-do, eram realizados por uma comissão central que podia exercer medidas coercitivas sobre os contratantes, que mantinham, entretanto, sua autonomia jurídica. As empresas uniam-

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se para promover a manutenção do controle do final ou de uma das fases da produção. Estas empresas colocavam preços determi-nadamente iguais, restringindo a chance de concorrência, o que levava o consumidor a ficar sem escolha.

Ententes:4. eram meros acordos, pelos quais se estabeleciam preços mínimos. Eram com-binações frágeis por não existir coerção pos-sível sobre as partes interessadas, podendo ser rompidos a qualquer momento.

Quaisquer que fossem as formas, no entanto, o resultado era uma mudança no funcionamento do sis-tema econômico. Naqueles setores monopolizados, a livre concorrência foi sendo substituída pelo domínio monopolista dos preços e do mercado. Dominado um setor do mercado, era possível majorar os preços através da limitação da oferta.

Novas fontes de energia Aplicações

Energia elétrica

Maquinaria industrialIluminação (residências e indústrias)Transportes

Energia hidráulica (associa-da à energia elétrica)

Hidrelétricas, muito utiliza-das nos países com poucos recursos em carvão, como a Itália

Petróleo

Novo combustível para motoresIndústrias de exportação e refino do combustível nos Estados Unidos, Rússia e Oriente Médio

Indústria químicaObtenção de matérias-primas sintéticas, a partir do carvão, do nitrogênio e fosfatos.

Produção de explosivos e fertilizantes, obtida pela com-binação de nitratos de origem natural com nitrogênio e fosfatos sintéticos.

Desenvolvimento da indústria farmacêutica, de cosméticos, perfumaria, inseticidas e material fotográfico.

Obtenção do plástico, a partir da resina de ácido carbônico.

Criação de tecidos sintéticos, como a seda artificial.

A expansão imperialistaPossuía características colonialistas, realizando

um duro processo de conquista e submissão política e econômica de diversas nações e povos.

Vale lembrar que a primeira crise capitalista se deu na década de 1870, e não em 1929. Em 1870, houve uma grande estagnação acompanhada de de-semprego. Ao mesmo tempo, emergiam novos países como potências industriais de primeira ordem: Es-tados Unidos e Alemanha, seguidos mais tarde pelo Japão, o que tornava a concorrência mais acirrada no mercado internacional. O setor agrícola também foi atingido, devido ao afluxo de produtos.

A solução encontrada para a crise foi a abertura de novos mercados consumidores, fato este que ocorreu graças à política imperialista de dominação de regiões africanas e asiáticas.

As nações europeias diziam ser responsáveis pela “missão civilizadora”, cujo objetivo era implan-tar, nas nações menos desenvolvidas, a sua cultura. A maioria desses casos contou com a violência uti-lizada pelas potências europeias para implantar os seus sistemas “civilizados” às populações africanas e asiáticas consideradas não-civilizadas.

Com o advento da Segunda Revolução In-dustrial, podemos observar a busca por mercados consumidores dos produtos manufaturados e for-necedores de matérias-primas, além de uma busca quase frenética por regiões para se investir capitais excedentes e mão-de-obra barata disponível para as grandes empresas.

O conjunto desses problemas suscitados pela depressão resultou na formação de uma política de expansão e de anexação de mercados externos.

A partilha da ÁfricaAté meados do século XIX, o continente africano

era conhecido, principalmente, por fornecer escravos, pimentas, marfim e outros produtos. Porém, a partir da segunda metade do século XIX, a África ficou conhecida como o continente fornecedor de matéria--prima e consumidor de produtos industrializados.

A partilha da África foi marcada pela chamada Conferência de Berlim, durante os anos de 1885 – 1887. Esta conferência definia algumas normas para a ocupação dos territórios, além de outras de caráter secundário. Foi convocado o chanceler alemão Otto Von Bismarck, cujo objetivo era favorecer a Alema-nha, pois esta tinha sido prejudicada pela unificação tardia de seu território.

O caso da África do Sul merece destaque, pois este país estava no meio da disputa entre ingleses e

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holandeses. O conflito teve origem na não permissão, por parte do governo holandês, de deixar explorar as minas da região controlada por eles. Esta política anti-inglesa levou ao conflito denominado Guerra dos Böers (1899-1902).

A vitória desse conflito foi da Inglaterra, que formou a União sul-africana, unindo também as regiões de Orange, Cabo, Natal e Transvaal (1910). Nessa mesma região Sul-africana, anos depois, seria implantado o Apartheid, regime de segregação racial que excluía a maioria negra da minoria dominadora branca.

No Egito, houve a criação do canal de Suez (1869) com o grande auxílio do capital estrangeiro (francês), tendo muita importância para o comércio naval daquela região. Impossibilitado de poder pagar as dívidas, Ismail (vice-rei) do Egito vendeu a maioria de suas ações para a Inglaterra, que passou a ter, a partir daí, o controle sobre o canal de Suez. Vários movimentos nacionalistas surgiram no Egito contra a dominação estrangeira. O principal deles foi a revolta de Arabi Paxá. Este movimento não obteve sucesso, sendo esmagado pela Inglaterra, que transformou o Egito num protetorado seu (1882).

A França conquistou o Marrocos depois de grandes conflitos. O que mais se destacou foi a atu-

ação da lendária “Legião estrangeira”. O conflito foi muito árduo devido à resistência da população marroquina e da ação alemã nesse território. A so-lução desse impasse entre Alemanha e França veio na chamada Conferência de Algericiras (1906), que determinou o domínio francês na região marroquina e o isolamento alemão. Porém, dois anos mais tarde, a França assinou o acordo de Haia (1908), criando uma aliança econômica com a Alemanha na região de Marrocos.

O grande momento da crise entre a Alemanha e a França, pelo domínio da região do Marrocos, foi o conflito de Agadir. Essa disputa foi definida pela Conferência de Fez, em que o Marrocos, finalmente, passava para o controle da França sob o regime de protetorado, e a Alemanha isolava-se daquela região. Entretanto, ali estava sendo gerado um dos motivos para a explosão da Primeira Guerra Mundial.

As consequências da colonização foram muito claras, ocorrendo, principalmente, a destruição das estruturas tradicionais e a imposição de estruturas europeias, promovendo uma verdadeira dependência política, social e econômica dos colonizados para com os seus respectivos colonizadores.

Domínios Colonias na África.

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QUÊNI A

ETIÓPIA

ERITRÉIASUDÃO

EGITO

NÍGE RMA URITÂNI AMAL I

NIGÉRI ASOMÁLIA

NAMÍBIA

LÍBIA

CHADE

ÁFRICADO SUL

TANZÂNI A

ANGOL A

ARGÉLIA

MAD AGASCAR

MOÇAMBIQUE

BOTSU ANA

ZÂMBIA

GABON

REPÚBLIC ACENTRO

AFRICANA

TUNÍSIA

MORROCOS

UGAND A

SUAZILÂNDI A

LESOTO

MAL AU Í

BURUNDI

RUAND A

TOGO

BENIN

GANACOS TADO MARFIM

LIBÉRIA

SERRALEOA

GUINÉBURKIN AFASO

GAMBIA

CAMARÕE S

ZIMBA BW E

CONGO REPÚBLIC ADEMOCRÁTIC ADO CONGO

EQUATORIAL GUINE A

SAAR AOCIDENT AL

DJIBOUT I

SENEGAL

GUINÉBISSA U

Oceano At lântico

Oceano Índico

Mar

Ve rmelho

Ma rMedite rrâneo

Bélgica

Territórios sob controle de países europeus antes de 1914

França

Itália

Portugal

Espanha

Inglaterra

Alemanha

Países Independente

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A partilha da Ásia

O processo de divisão da Ásia assemelha-se muito ao da África, com uma “pequena” diferença: a população asiática era maior que a africana. Por isso, a Ásia passou a ser vista como um grande mercado consumidor de produtos industrializados.

IMPÉRIO RUSSO

CHINA

ÍNDIA

AFEGANISTÃO

TURQUIA

ARÁBIA PÉRSIA

JAPÃO

CORÉIA

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANOPACÍFICO

FILIPINASDiu

Goa

MahéPondicherryKarikal

Hong-Kong (R.U.)Maca (Port)

Kuang-Tchéu (Fr.)

BornéuSumatra

Celebes

Java

Wei-hai-WeiKiau-Tchéu (Al.)

S

O L

N

INDOCHINA

Damão

Chandernagor

Reino UnidoFrançaRússiaEstados UnidosPortugalAlemanhaHolandaJapão

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A partilha da Ásia

O caso indiano

A sociedade indiana era dividida em castas hereditárias, e o povo vivia sob regimes rigorosos.

A base da economia era a agricultura. O Estado indiano estava dividido em três principais religiões: o Hinduísmo, o Budismo e o Islamismo. A ação dos países imperialistas somente teve início com a cria-ção da Companhia das Índias Orientais, que dominou o comércio indiano.

Durante o século XIX, houve a ampliação do controle inglês no território indiano, cujo objetivo mais importante era, além de abastecer o país (colônia) com produtos industrializados, conseguir matérias-primas para as suas indústrias. A situação socioeconômica em que vivia a Índia era totalmente favorável para os ingleses, que criaram, através de impostos, a mão-de-obra barata necessária para suas várias indústrias dentro da própria Índia. Logi-camente, o povo indiano não ficou impassível diante dessa situação.

Entre os anos de 1857 a 1859, deu-se a chamada Revolta dos Sipaios, feita pelas próprias tropas nati-vas, com caráter anti-inglês, porém não nacionalista. Este movimento foi facilmente reprimido pelas forças do governo inglês e, além disso, permitiu a participa-ção dos indianos na administração da colônia, sendo

criado, também, o Partido do Congresso Nacional Indiano (1885) – grande contribuidor no processo de Independência da Índia, alguns anos mais tarde. Os ingleses conseguiram um grande controle econômico sobre a Índia.

O caso chinêsO maior mercado consumidor da Ásia (cerca de

400 milhões de habitantes no século XIX) visava às grandes potências europeias e os EUA na disputa pelo mercado consumidor atraente.

Na China, a Dinastia Tsing dominava com pode-res absolutos. A sua economia era de base agrícola. No século XVIII, existia o interesse de comerciantes estrangeiros, principalmente ingleses, no mercado chinês.

O principal produto comercializado entre a In-glaterra e a China era o ópio. Protestos por parte do governo chinês, seguidos de embargos comerciais aos ingleses, levaram os mesmos a promoverem uma guerra, a Guerra do Ópio (1840-1842).

Mesmo proibido desde o ano de 1729, o comér-cio do ópio intensificou-se no início do século XIX, devido à ação de mercadores ingleses que, com a conivência do governo britânico, contrabandeavam a droga, levando-a de Bengala, na Índia, onde era cultivada, até o território chinês.

No ano de 1839, as autoridades chinesas confis-caram e mandaram destruir mais de 20 mil caixas de ópio. Foi o bastante para a Inglaterra se lançar contra a China. Durante três anos, os ingleses exibiram sua superioridade bélica, destruindo a resistência chine-sa. O conflito foi desastroso para a China que teve que ceder aos domínios comerciais ingleses e à criação de tratados desiguais, como o de Nanquim (1842), que estabelecia a propriedade inglesa sobre Hong Kong, cidade que ficou em poder da Inglaterra até o ano de 1997, foi devolvida somente após a Inglaterra firmar um novo tratado de Nanquim, no ano de 1984.

Os anos de 1856 e 1858 marcaram a segunda e a terceira guerras do Ópio. Nesse momento, foi criado o Tratado de Pequim (1860), abrindo um número grande de portos para os produtos estran-geiros provenientes do Ocidente. No mesmo ano, aproveitando-se da fraqueza do governo chinês, os russos também impuseram um tratado sobre a China, era o Tratado de Aigum (1860), garantindo para a Rússia uma saída para o Pacífico, por meio da criação do porto de Vladivostok.

Em consequência da dominação estrangeira, surgiu, dentro da própria China, um caráter xenófobo, ou seja, aversão a estrangeiros (Ocidental). Durante os anos de 1851 – 1864, promoveu-se a chamada

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revolução Taiping que, além de reivindicar a volta do poder ao governo chinês, a não-repartição do ter-ritório entre as nações ocidentais, também possuía um caráter coletivista, reivindicando uma melhor distribuição de terras e uma sociedade igualitária. Os Taiping foram duramente esmagados pelas forças ocidentais aliadas ao governo Tsing. A vitória nas guerras do ópio foi dos ingleses, auxiliados por outros governos ocidentais, incluindo os EUA.

Porém, o grande acontecimento ainda estava por vir: o confronto entre China e Japão. A guerra, nas duas últimas décadas do século XIX, levou ao chamado Break up chinês, que partilhou a China em áreas de influência das potências ocidentais. Neste momento, um novo tratado e um novo conflito surgi-riam. O Tratado era o de Shimonoseki, que afirmava a aceitação, por parte da China, da Independência da Coreia, enquanto o Japão passava a ter o domínio sobre a ilha de Formosa. O conflito gerado devido ao caráter nacionalista, por parte dos chineses, contra a opressão dos ocidentais, deu início à chamada Guerra dos Boxers (1900 – 1901), nome que representa a so-ciedade secreta denominada “Punhos Fechados”.

Tanto a Guerra dos Boxers como a do ópio tive-ram como forças vitoriosas os ocidentais, deixando a China com os prejuízos. Mais tarde, esta organizou a Liga Revolucionária da China sob o comando de Sun-Yat-sen, que ficou conhecida como Kuomintang (comitê nacionalista), e disputou com os comunis-tas o poder sob o território, após a Segunda Guerra Mundial. No ano de 1911, foi proclamada a República chinesa que teve como seu primeiro presidente o próprio Sun-Yat-sen.

O Japão

O Japão era um país totalmente fechado para o mundo exterior, principalmente, com os países ocidentais. Era marcado pelo regime feudal (foi o país que ficou mais tempo sob este regime), em que o Imperador (Micado) era quem dava as ordens. Porém, o Imperador era uma figura decorativa, pois quem governava mesmo eram os chamados daimos (aristocracia senhorial) que cuidavam dos feudos e determinavam os serviços a serem prestados pelos camponeses. Quem protegia os daimos eram os cha-mados samurais (guerreiros). Os Tokugawa (família) dominavam o regime Xogunato desde o século XVII, exercendo total poder sobre o Japão. A abertura eco-nômica japonesa deu-se através dos EUA. Com isto, ocorreu o Tratado de Kanagawa, no qual os portos de Shimoda e Hakodate eram forçados a aceitar o comércio norte-americano.

Para modernizar o Japão, o Imperador Mut-suhito (1868 – 1889) aboliu a servidão e proclamou

a igualdade de todos perante a lei. Desenvolveu a instrução pública, reestruturou o exército, instituiu o iene como moeda básica do sistema monetário japonês, desenvolveu as comunicações, as estradas de ferro, a imprensa, o serviço postal, entre outras medidas.

O Estado passou a estimular o desenvolvimento industrial, intervindo diretamente na economia e promovendo investimentos em empresas que depois eram transferidas para a iniciativa privada. A partir da ação estatal, a industrialização do país tomou im-pulso, levando à formação de grandes conglomerados econômicos, conhecidos como zaibatsus.

Sem aguentar as diversas invasões de domina-ção política e econômica, o Japão tratou de agir para o seu benefício, promovendo a chamada Revolução Meiji, que modernizou o país e abriu as portas do seu comércio para o Ocidente. O regime feudal foi abolido e o Japão começou a caminhar para se tornar a segunda maior potência capitalista do mundo.

A guerra russo-japonesa (1904 – 05) foi decor-rente do interesse estratégico e, principalmente econômico, do Japão e da Rússia na região da Man-chúria, pertencente à China. A guerra teve como der-rotado o exército russo, que prejudicou a economia dentro da Rússia, levando o país mais tarde a um processo revolucionário. Os EUA foram os grandes mediadores nesta guerra, e conseguiram promover um tratado, o de Portsmouth, no qual o sul das ilhas Sacalina passavam a ser de domínio japonês, entre outras concessões.

Veja, agora, um quadro resumido sobre a expan-são imperialista sobre o mundo.

Existiram vários tipos de colônias implantados ao longo da política neocolonialista do século XIX. Tínhamos, primeiramente, a colônia propriamente dita que ocupava todo o território e implantava um sistema político, administrativo e militar, gerido diretamente por metropolitanos. Outro tipo de colô-nia é a de enraizamento que foi caracterizada como povoamento europeu em larga escala e expropriação das terras nativas. Há, também, as colônias de en-quadramento, que foram caracterizadas tendo como minoria europeus ocupando cargos administrativos, que extraíam benefícios do trabalho ou da produção indígena, sem expropriar os habitantes locais de suas terras. Os protetorados eram caracterizados por manterem a estrutura política e social local, mas o país colonizador estava na presença de altos

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funcionários, cuja autoridade se sobrepunha a das autoridades locais.

Filme sugerido:

Lanceiros da Índia

Duelo de Paixões

(UERJ) Se tivéssemos de definir o Imperialismo da 1. forma mais breve possível, diríamos que ele é a fase monopolista do Capitalismo.

(LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do capitalismo.

São Paulo: Global, 1987.)

Melhor seria ver o Imperialismo como uma extensão à periferia da luta política na Europa. No centro, o equilíbrio estava ajustado tão perfeitamente que não era possível nenhuma ação positiva, nenhuma mudança importante no status ou no território de qualquer dos lados. As colônias tornaram-se um modo de sair do impasse.

(FIELDHOUSE. apud Cohen, B. J. A questão do imperialismo.

Rio de Janeiro: Zahar, 1976.)

Indique, tomando como ponto de referência os textos, dois fatores que estimularam a expansão imperialista entre 1870 e 1914.

Resposta : `

Dentre os motivos:

Grande Depressão de 1873. •

necessidade de exportação de mercadorias. •

necessidade de exportação de capital. •

tensões nacionalistas. •

conflitos sociais. •

crença na “missão civilizatória.” •

(UFRRJ)2.

Nova lorque

Mark Twain propõe mudar a bandeira

“[...] Em plena euforia imperial, os Estados Unidos celebram a conquista das ilhas do Havaí, Samoa, Filipinas, Cuba, Porto Rico e uma ilhota que se chama, eloquentemente, dos Ladrões. O Oceano Pacífico e o Mar das Antilhas viraram lagos norte-americanos, e estão nascendo a United Fruit Company; mas o escritor Mark Twain, velho estraga festas, propõe que se mude a bandeira nacional: que sejam negras, diz, as listas

brancas, e que umas caveiras com tíbias cruzadas substituam as estrelas.[...]”

(GALEANO, Eduardo. As Caras e as Máscaras. Rio de Janeiro Nova

Fronteira, 1985, p. 341.)

Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América estavam inseridos em um processo de dominação territorial e econômica que afetou, igualmente, as grandes potências europeias e o Japão.

Nomeie esse processo e cite uma de suas princi-a) pais características econômicas.

Explique as razões de Mark Twain para sua pro-b) posta.

Resposta : `

Imperialismo.a)

Mark Twain discordava dos critérios violentos com b) que se processavam as conquistas imperialistas em particular aos norte-americanos.

O desmatamento na Ásia avança muito rapidamente, 3. destruindo o meio ambiente. São várias as causas: aumento da área de cultivo, a necessidade de cunha, a exploração da madeira para exportação. Mas, nenhum deles tão rápido e destrutivo como o “agente laranja”.

Explique o que é, porque foi usado na Ásia e qual o efeito do agente laranja.

Resposta: `

Produto químico desfolhante. •

Usado desde a Guerra do Vietnã pelos EUA. •

Mata as plantas e os animais. •

(Cesgranrio) A expansão imperialista do final do século 1. XIX / início do século XX buscou atender aos interesses das diversas potências europeias e, em consequência, aprofundou as divergências entre as mesmas, levando à formação de blocos antagônicos e à eclosão da Pri-meira Guerra Mundial. As rivalidades franco-germânicas podem ser atribuídas à:

construção do canal de Suez, resultado da aplica-a) ção de capitais franceses, mas ocupado pela Alema-nha, que transformou a região num protetorado.

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disputa de terras férteis ao sul do continente africano, b) tendo em vista que a África do Norte já era inglesa e que a região do Sahel estava exposta à desertificação.

partilha da China entre as potências europeias, ex-c) cluídas a Itália e a Alemanha, por estarem em pro-cesso de unificação.

ocupação da Tunísia pela França, que construiu uma d) estrada de ferro a qual, seguindo o litoral, alcançava Túnis, inviabilizando definitivamente a permanência alemã na região.

ocupação francesa do Marrocos, pretendido pela e) Alemanha, que fracassou após as chamadas crises marroquinas, como as de Tânger e Agadir.

(Unirio) “Foi essa consciência de nossa superioridade 2. inata que nos permitiu conquistar a Índia. Por mais educado e inteligente que seja um indígena, por mais valente que ele se manifeste e seja qual for a posição que possamos atribuir-lhe, penso que jamais ele será igual a um oficial britânico.”

(Lord Kitchener. In: PANIKKAR, K. M. A Dominação Ocidental na

Ásia. Trad. de Nemésio Salles. Rio de Janeiro: Saga, 1965, p. 160.)

A expansão imperialista europeia sobre o continente asiático, ao longo do século XIX e início do século XX, atingiu uma de suas principais expressões na dominação britânica sobre duas das mais antigas civilizações da Ásia: a China e a Índia. Marque a opção a seguir que apresenta uma característica correta da dominação imperialista inglesa sobre a China ou a Índia.

Na Índia, a extinção do sistema religioso de castas a) favoreceu a inclusão dos indianos na sociedade in-glesa, porque foram utilizados como mão-de-obra barata no parque industrial da Inglaterra.

Na China, a vitória militar dos ingleses sobre os b) exércitos imperiais chineses na Guerra do Ópio (1841) determinou a instalação do monopólio da Inglaterra sobre o comércio chinês de especiarias com o ocidente.

Na Índia, a dominação britânica provocou a des-c) truição da economia tradicional voltada para a subsistência e sustentada por manufaturas têxteis incapazes de concorrer com a produção inglesa de tecidos de algodão.

Na China, a hegemonia política e econômica ingle-d) sa impediu a atuação de outras potências imperia-listas porque isolou o território chinês pelo Tratado de Pequim (1860).

Na Índia, uma alta burocracia de indianos exercia a e) administração das áreas conquistadas para reduzir

os custos elevados gerados pelos gastos militares com a dominação imperialista.

(UERJ) Se tivéssemos de definir o Imperialismo da 3. forma mais breve possível, diríamos que ele é a fase monopolista do Capitalismo.

(LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo:

Global, 1987.)

Melhor seria ver o Imperialismo como uma extensão à periferia da luta política na Europa. No centro, o equilíbrio estava ajustado tão perfeitamente que não era possível nenhuma ação positiva, nenhuma mudança importante no status ou no território de qualquer dos lados. As colônias tornaram-se um modo de sair do impasse.

(FIELDHOUSE. Apud B. J. Cohen. A Questão do Imperialismo. Rio

de Janeiro: Zahar, 1976.)

Indique, tomando como ponto de referência os textos, dois fatores que estimularam a expansão imperialista entre 1870 e 1914.

(UFRRJ) 1899 Nova York4.

Mark Twain propõe mudar a bandeira

(...) Em plena euforia imperial, os Estados Unidos celebram a conquista das ilhas do Havaí, Samoa e as Filipinas, Cuba, Porto Rico e uma ilhota que se chama, eloquentemente, dos Ladrões. O oceano Pacífico e o mar das Antilhas viraram lagos norte-americanos, e está nascendo a United Fruit Company; mas o escritor Mark Twain, velho estraga-festas, propõe que se mude a bandeira nacional: que sejam negras, diz, as listas brancas, e que umas caveiras com tíbias cruzadas substituam as estrelas.(...)”

(GALEANO, Eduardo. As Caras e as Máscaras. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1985. p. 341.)

Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América estavam inseridos em um processo de dominação territorial e econômica que afetou, igualmente, as grandes potências europeias e o Japão.

Nomeie esse processo e cite uma de suas princi-a) pais características econômicas.

Explique as razões de Mark Twain para sua pro-b) posta.

(UFRRJ) “Mas, paradoxalmente, o período entre 1875 5. e 1914 pode ser chamado de Era dos Impérios, não apenas por ter criado um novo tipo de imperialismo, mas também por um motivo muito mais antiquado. Foi provavelmente o período da história mundial moderna

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em que chegou ao máximo o número de governantes que se autodenominavam ‘imperadores’...”

(HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1988. p. 88.)

O texto do historiador britânico faz referência a um sentido moderno e um sentido tradicional do termo Império, na Europa, na passagem do século XIX para o século XX.

Cite dois dos Impérios europeus existentes na épo-a) ca, sendo um de cada um dos tipos citados acima.

Estabeleça uma relação entre Imperialismo e Na-b) cionalismo.

(UFU) Desde meados do século XIX até o início do 6. século XX, as nações industrializadas europeias e os Estados Unidos da América empreenderam uma dis-puta por territórios na África, Ásia e América Latina. Essa disputa ficou conhecida como Imperialismo ou Neocolonialismo.

Compare o imperialismo do século XIX com a expansão mercantilista ocorridas nos séculos XV e XVI, quanto ao processo de colonização.

(UFSM) Assinale a afirmativa correta em relação ao pro-7. cesso de colonização da África e da Ásia, realizado pelas principais potências mundiais, nos séculos XIX e XX.

O término do Apartheid, na África do Sul, só foi pos-a) sível pela derrota dos exércitos ingleses na Guerra dos Bôeres.

O fim da escravidão, apesar de ser fundamental b) para a implantação do Capitalismo na África, só ocorreu quando o MPLA (Movimento pela Liberta-ção de Angola) tomou o poder em Angola.

A conquista colonial teve a finalidade de transfor-c) mar a África e a Ásia em fornecedores de matérias--primas, consumidores de produtos industriais e re-ceptores de investimentos das potências mundiais.

O Japão foi o país asiático que mais se beneficiou d) das colônias conquistadas na África, pois nelas ins-talou o seu excedente populacional, entre outros benefícios.

A chamada partilha da África foi consequência di-e) reta do Tratado de Paz de Versalhes, firmado entre os vencedores e os perdedores da Primeira Guerra Mundial.

(UEL) Sobre Hong Kong, que foi devolvida ao gover-8. no da China Continental no dia 1.º de Julho de 1997, depois de 155 anos de domínio britânico, pode-se afirmar que

o retorno de Hong Kong ao governo chinês resul-a) tou de um forte sentimento de Nacionalismo de seus habitantes.

a reincorporação de Hong Kong à China decorreu b) da adesão deste país ao sistema capitalista.

a devolução de Hong Kong à China foi consequên-c) cia do processo de globalização da economia.

a presença dos ingleses em Hong Kong pode ser d) entendida como uma prerrogativa da igreja angli-cana.

o domínio britânico em Hong Kong decorreu da ex-e) pansão do Imperialismo inglês.

(PUC Minas) Pela Convenção de Madri de 1880, as 9. principais nações europeias reconheceram a autonomia do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra estabelecem bilateralmente a chamada “Entende Cordia-le”, por meio da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade de ação no Egito, enquanto à França era entregue o Marrocos.

Pelo exposto, é correto afirmar que, no período em questão:

habitualmente os interesses dos povos dominados a) representavam um fator de peso nas decisões to-madas pelas nações imperialistas.

apesar dos dispositivos de caráter internacional, a b) ação política das potências antes da Primeira Guer-ra era norteada pela força e pelo arbítrio.

era comum que os atritos entre os países europeus c) fossem superados por meio de uma arbitragem im-parcial e inquestionável.

tornou-se fundamental garantir a ordem internacio-d) nal, deslocando-se o poder para os Estados Uni-dos, país alheio aos problemas europeus.

a existência de um organismo supranacional pos-e) sibilitou que os princípios do direito internacional fossem efetivamente respeitados.

(UFMG) A expansão neocolonial do final do século XIX 10. pode ser associada à:

busca de novas oportunidades de investimentos a) lucrativos para o capital excedente nos países in-dustriais.

atração pelo entesouramento permitido pela con-b) quista de regiões com jazidas de metais preciosos.

necessidade de expansão da influência da igreja c) católica frente ao aumento dos seguidores da Re-forma.

divisão internacional do trabalho entre produtores d) de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.

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(UFMG) Em 1793, uma missão comercial britânica 1. chegou à China e conseguiu ser recebida pelo próprio Imperador. Os ingleses solicitavam, principalmente, au-torização para abrir uma representação diplomática em Pequim, a abertura de mais portos chineses ao comércio internacional e a redução de tarifas alfandegárias. Em sua resposta ao rei da Inglaterra escreveu o Imperador chinês: “Nunca demos valor a artigos engenhosos, nem temos a menor necessidade das manufaturas de seu país. Portanto, ó rei, no tocante à tua solicitação de enviar alguém para permanecer na capital, ao mesmo tempo que não está em harmonia com os regulamentos do Império celestial, sentimos também muito que isso não trará nenhuma vantagem para o teu país”.

(Apud SPENCE, Jonathan. Em Busca da China Moderna. São Paulo:

Companhia das Letras, 1996. p.134.)

Essa atitude do Império chinês estava relacionada:

ao temor dos governantes chineses de afrontar a a) opinião nacionalista do país, notadamente após a Revolta Taiping.

à autossuficiência do sistema econômico imperial, b) que admitia receber, preferencialmente, metais pre-ciosos em troca de seus produtos.

à preferência que os chineses davam ao comércio c) com o Império espanhol, tradicional parceiro dos negociantes orientais.

à preocupação em proteger a burguesia chinesa, d) que se sentia ameaçada em relação à concorrência dos produtos ingleses.

(Cesgranrio) A expansão imperialista do final do século 2. XIX – início do século XX buscou atender aos interesses das diversas potências europeias e, em consequência, aprofundou as divergências entre as mesmas, levando à formação de blocos antagônicos e à eclosão da Pri-meira Guerra Mundial. As rivalidades franco-germânicas podem ser atribuídas à:

construção do canal de Suez, resultado da aplica-a) ção de capitais franceses, mas ocupado pela Ale-manha, que transformou a região num protetorado.

disputa de terras férteis ao Sul do continente afri-b) cano, tendo em vista que a África do Norte já era inglesa e que a região do Sahel estava exposta à desertificação.

partilha da China entre as potências europeias, ex-c) cluídas a Itália e a Alemanha, por estarem em pro-cesso de unificação.

ocupação da Tunísia pela França, que construiu uma d) estrada de ferro a qual, seguindo o litoral, alcançava Túnis, inviabilizando definitivamente a permanência alemã na região.

ocupação francesa do Marrocos, pretendido pela e) Alemanha, que fracassou após as chamadas crises marroquinas, como as de Tânger e Agadir.

(Enem) “O continente africano em seu conjunto apre-3. senta 44% de suas fronteiras apoiadas em meridianos e paralelos; 30% por linhas retas e arqueadas, e ape-nas 26% se referem a limites naturais que geralmente coincidem com os de locais de habitação dos grupos étnicos”.

(MARTIN, A. R. Fronteiras e Nações. São Paulo: Contexto, 1998.)

Diferente do continente americano, onde quase que a totalidade das fronteiras obedecem a limites naturais, a África apresenta as características citadas em virtude, principalmente:

da sua recente demarcação, que contou com térmi-a) cas cartográficas antes desconhecidas.

dos interesses de países europeus preocupados b) com a partilha dos seus recursos naturais.

das extensas áreas desérticas que dificultam a de-c) marcação dos “limites naturais”.

da natureza nômade das populações africanas, d) especialmente aquelas oriundas da África subsa-ariana.

da grande extensão longitudinal, o que demandaria e) enormes gastos para demarcação.

(UFPEL) Em 1997, ocorreu a devolução de Hong Kong 4. pela Inglaterra ao governo chinês. A Inglaterra havia tomado aquele território da China por ocasião da:

Insurreição dos Taipingues (1845 – 1860), iniciada a) após a prisão de chineses que traficavam ópio para a Inglaterra.

Guerra do Ópio (1839-1842), que eclodiu com a b) destruição, por parte do governo chinês, de cargas de ópio trazidas pelos comerciantes ingleses.

Guerra dos Cipaios (1857-1859), devida ao rom-c) pimento do Tratado de Nanquim, pela China, que havia voltado a produzir o ópio.

Insurreição dos Boxers (1898-1901), quando os d) chineses faziam de Hong Kong um centro de ex-portação de ópio para a Europa.

Revolução Chinesa (1949), que se expandiu até a e) Índia, onde os chineses passaram a produzir o ópio para o mercado europeu.

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(PUC Minas) O acirramento da corrida imperialista no 5. decorrer do século XIX está associado:

ao desenvolvimento acentuado das forças produti-a) vas capitalistas nos países industrializados do oci-dente europeu e nos EUA.

à completa abstenção do Estado em relação ao b) processo de acumulação de capitais, em função do domínio dos princípios liberais.

aos desequilíbrios demográficos e econômicos c) provocados pelas contínuas guerras travadas na Europa no período em questão.

à fuga de capitais resultante da profunda crise que d) se abateu sobre as economias centrais em meados do século passado.

à desarticulação da classe operária diante do ma-e) logro das experiências socializantes, propiciando a queda dos salários reais.

(UFRRJ) “Mas, paradoxalmente, o período entre 1875 6. e 1914 pode ser chamado de Era dos Impérios, não apenas por ter criado um novo tipo de Imperialismo, mas, também, por um motivo muito mais antiquado. Foi provavelmente o período da história mundial moderna em que chegou ao máximo o número de governantes que se autodenominavam ‘imperadores’...”

(HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1988. p. 88.)

O texto do historiador britânico faz referência a um sentido moderno e um sentido tradicional do termo Império, na Europa, na passagem do século XIX para o século XX.

Cite dois dos Impérios europeus existentes na épo-a) ca, sendo um de cada um dos tipos citados acima.

Estabeleça uma relação entre Imperialismo e Na-b) cionalismo.

(UFRRJ) O Imperialismo é o Capitalismo chegado a 7. uma fase de desenvolvimento onde se afirma a domi-nação dos monopólios e do capital financeiro, onde a exportação dos capitais adquiriu uma importância de primeiro plano, onde começou a partilha do mundo entre os trustes internacionais e onde se pôs a termo a partilha de todo o território do globo, entre as maiores potências capitalistas.

(LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do Capitalismo. São Paulo:

Global, 1979. p. 88.)

A partir da definição acima, pode-se atribuir a seguinte característica ao Imperialismo:

8.

(Lacoste 1993. Adaptado.)

Com base no mapa, analise:

a diversidade religiosa da população da Índia.a)

as implicações políticas da distribuição dos gru-b) pos religiosos no país.

Por que podemos dizer que o Liberalismo sofreu a pri-9. meira crise durante a Segunda Revolução Industrial?

a distribuição igualitária de produção e de capital, a) dando origem aos monopólios, cujo papel é decisi-vo na vida econômica.

o desenvolvimento de pequenas empresas de capi-b) tal nacional em grande parte dos países.

a divisão entre o capital bancário e o capital indus-c) trial formando o capital financeiro.

as maiores potências capitalistas, formando rede de d) apoio financeiro aos países mais pobres.

a exportação de mercadorias, assim como a expor-e) tação de capitais, assumindo grande importância.

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E1.

C2.

Dois dentre os motivos:3.

• Grande Depressão de 1873.

• necessidade de exportação de mercadorias.

• necessidade de exportação de capital.

• tensões nacionalistas.

• conflitos sociais.

• crença na “missão civilizatória”.

4.

Imperialismo (Domínio violento de mercado externo).a)

Mark Twain discordava dos critérios violentos com b) que se processavam as conquistas imperialistas em particular aos norte-americanos.

5.

Inglaterra, França, no primeiro caso, e Rússia, no a) segundo, por exemplo.

O processo de formação dos grandes impérios b) relaciona-se com à consolidação da ideia de nação, na medida em que as áreas coloniais são alvo de dominação linguística e cultural. Deve se considerar ainda a autoridade soberana do poder imperial por toda a sua extensão territorial.

Nos séculos XV e XVI, o sistema colonial inseria-se no 6. contexto de Capitalismo comercial sendo as colônias, sobretudo na América, mercados de suas Metrópoles e áreas fornecedoras de metais preciosos e produtos tropicais destinados à Europa.

No século XIX a ação imperialista demandava das necessidades das potências industriais como a obtenção de matérias-primas e a expansão de mercados e de capitais excedentes, sobretudo após a Segunda Revolução Industrial, sendo a África e a Ásia as áreas mais intensamente exploradas.

C7.

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E8.

B9.

A10.

B 1.

E2.

B3.

B4.

A5.

6.

Inglaterra, França, no primeiro caso, e Rússia, no a) segundo, por exemplo.

O processo de formação dos grandes impérios, re-b) laciona-se com à consolidação da ideia de Nação, na medida em que as áreas coloniais são alvo de dominação linguística e cultural. Deve se considerar ainda a autoridade soberana do poder imperial por toda a sua extensão territorial.

A7.

8.

Em sua enorme população absoluta, a Índia apresenta a) grande diversidade étnico-religiosa. Grupos principais: hinduístas e muçulmanos, além de cristãos e sikhs.

Disputas territoriais entre os diversos grupos. Sikhs no b) Punjab, muçulmanos e hindus na Cachemira, instabili-dade. Índia e Paquistão possuem bombas nucleares.

O acelerado processo de industrialização provocou 9. uma vigorosa disputa concorrencial entre empresas e nações, disto resultou a formação de trustes, holdings e carteis empresariais e financeiros, que monopolizavam os mercados, contrariando assim o Liberalismo.

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