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Aluna: Déborah Papalini 2º Metalurgia 2015 Professor: Luís Eduardo IF Sudeste MG – Campus Atividade Individual 1. Num breve texto dissertativo, faça uma apresentação de sua trajetória como estudante nos últimos dois ou três anos e sobre seus objetivos acadêmicos nos próximos anos. R: Meu nome é Déborah, sou aluna do Instituto Federal desde 2014, e antes disso, frequetava uma escola da rede pública estadual de Manhuaçu. A partir do resultado do processo de seleção, passei a morar em Juiz de Fora, deixando assim Manhuaçu. Me mudei em 2014 para cursar o primeiro ano do ensino médio e também do ensino técnico metalúrgico. Sobre o ensino Federal, é, na minha opinião o melhor do país, tanto para formar profissionais quanto para formar cidadãos, pois a liberdade de expressão dentro deste instituto é gritante, o que nos coloca a frente de uma espécie de democracia acadêmica. Pretendo continuar, depois do 3º ano completo, estudando em uma faculdade Federal, especificamente as do Sudeste brasileiro. Almejo cursar Medicina e me especializar na área de cirugias oncológicas para ingressar no INCA (Instito Nacional de Câncer) e, para além de outras atividades, desenvolver um projeto auxiliar àqueles que não têm condições de obter os remédios para cumprirem o tratamento quimioterápico. 2. A seguir, também num texto sintético, procure refletir sobre o que é História e qual a importância de estudar tal disciplina. R: História é a ciência que estuda os fatos ocorridos e que desencadearam o presente. É importante termos em mente que em história, estudar o passado é uma espécie de explicação para as questões presentes e uma previsão para o futuro. Toda história do mundo nos traz ao que somos hoje. Algumas civilizações mais antigas, e assim mais bem estruturadas, outras ainda bem recentes, mas todas contêm uma história, o que não significa que todas estas estão na mesma “era”, cada

Historia

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Aluna: Dborah Papalini 2 Metalurgia 2015Professor: Lus Eduardo IF Sudeste MG Campus Atividade Individual

1. Num breve texto dissertativo, faa uma apresentao de sua trajetria como estudante nos ltimos dois ou trs anos e sobre seus objetivos acadmicos nos prximos anos.R: Meu nome Dborah, sou aluna do Instituto Federal desde 2014, e antes disso, frequetava uma escola da rede pblica estadual de Manhuau. A partir do resultado do processo de seleo, passei a morar em Juiz de Fora, deixando assim Manhuau. Me mudei em 2014 para cursar o primeiro ano do ensino mdio e tambm do ensino tcnico metalrgico. Sobre o ensino Federal, , na minha opinio o melhor do pas, tanto para formar profissionais quanto para formar cidados, pois a liberdade de expresso dentro deste instituto gritante, o que nos coloca a frente de uma espcie de democracia acadmica. Pretendo continuar, depois do 3 ano completo, estudando em uma faculdade Federal, especificamente as do Sudeste brasileiro. Almejo cursar Medicina e me especializar na rea de cirugias oncolgicas para ingressar no INCA (Instito Nacional de Cncer) e, para alm de outras atividades, desenvolver um projeto auxiliar queles que no tm condies de obter os remdios para cumprirem o tratamento quimioterpico.2. A seguir, tambm num texto sinttico, procure refletir sobre o que Histria e qual a importncia de estudar tal disciplina.R: Histria a cincia que estuda os fatos ocorridos e que desencadearam o presente. importante termos em mente que em histria, estudar o passado uma espcie de explicao para as questes presentes e uma previso para o futuro. Toda histria do mundo nos traz ao que somos hoje. Algumas civilizaes mais antigas, e assim mais bem estruturadas, outras ainda bem recentes, mas todas contm uma histria, o que no significa que todas estas esto na mesma era, cada uma tem um perodo prprio, enquanto algumas esto estabilizadas, estruturadas na questo poltica, educacional e outras, vrias ainda esto se formando e definindo seu modelo singularmente. Portanto, histria, entrega-nos a explicao do nosso mundo, da nossa vida, e de suma importncia entendermos de onde viemos e o que os nossos atos podem ocasionar no fim de tudo.3. Busque na internet ou/e em jornais, revistas impressas uma notcia recente (dez. 2014 a fev. 2015) acerca de um fato presente que para ser compreendido exige algum conhecimento de Histria. Elabore um comentrio a respeito do fato e seu vnculo histrico.R: O Brasil e a HiperinflaoA hiperinflao ocorre quando a inflao fica elevadssima e fora de controle. Alm de corroer o poder de compra do consumidor, a alta generalizada e contnua dos preos costuma provocar recesso e desvalorizao acentuada da moeda. No Brasil, a hiperinflao ocorreu entre as dcadas de 1980 e 1990, quando a inflao galopante chegou a superar os 80% ao ms, ou seja, o mesmo produto chegava a quase dobrar de preo de um ms para o outro.Dados da Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas (Fipe) mostram que entre 1980 e 1989, a inflao mdia no pas foi de 233,5% ao ano. Na dcada seguinte, entre os anos de 1990 e 1999, a variao anual subiu para 499,2%.As causas da hiperinflao brasileiraAs causas da hiperinflao no pas costumam ser relacionadas ao aumento dos gastos pblicos durante o governo militar e pela elevao do endividamento externo, agravado pela crise mundial derivada do aumento dos preos do petrleo e pela retrao na taxa de expanso da economia.A poltica de substituio das importaes que vinha desde o governo Juscelino Kubitschek fez crescer os gastos pblicos, e o "milagre econmico" entre o final dos anos 1960 e o incio da dcada de 1970 (quando a economia brasileira cresceu mdia de 10% ao ano) foi financiado por emprstimos internacionais.A partir de 1973, quando a crise internacional do petrleo fez o custo do barril subir 400% em trs meses, de US$ 2,90 para US$ 11,65, a economia brasileira passou a apresentar taxas de inflao crescentes. O PIB j no crescia tanto, e o Brasil entrou na dcada de 1980 com o p esquerdo: inflao, dvida externa elevada e indstria defasada.

Na hiperinflao crnica, as causas se sucedem e se realimentam. O choque do petrleo pode ter dado incio crise hiperinflacionria, mas ela foi intensificada por desvalorizaes da moeda, para manter o Brasil competitivo (com uma maxidesvalorizao em 1979); e pelo aumento do dinheiro em circulao para financiar a dvida externa.Foram cerca de 15 anos de inflao acima de dois dgitos e de correo monetria. Comerciante remarcavam diariamente os preos dos produtos, que sumiam rapidamente das prateleiras, j que a populao estocava alimentos por temer as sucessivas altas. Preos e salrios eram reajustados automaticamente assim que era divulgada a inflao do ms anterior, criando o efeitobola de neve, em que a inflao de um ms era imediatamente repassada para o ms seguinte.Quem mais perdia com a hiperinflao eram os mais pobres, que no podiam se defender das perdas colocando o dinheiro em aplicaes que rendessem juros dirios e acompanhassem a desvalorizao da moeda.Algumas medidas adotadas para acabar com a inflao:O Plano CruzadoOPlano Cruzadofoi um conjunto de medidas econmicas, lanado pelo governo brasileiro em28 de fevereirode1986, com base nodecreto-lein 2.283, de27 de fevereirode 1986. Na poca, o presidente da Repblica eraJos Sarneyeoministro da Fazenda eraDilson Funaro. Palno Cruzado foi o primeiro plano econmico nacional em larga escala desde o trmino daditadura militar.Em 1986, plano Cruzado congelou preos, e a carne sumiu dos supermercados.As principais medidas contidas no Plano foram: congelamento de preos de bens e servios; congelamento da taxa de cmbio; reforma monetria, com alterao da unidade do sistema monetrio, que passou a denominar-secruzado(Cz$), cujo valor correspondia a mil unidades decruzeiro; substituio da Obrigao Reajustvel do Tesouro NacionalORTN (ttulo dadvida pblicainstitudo em1964), pelaObrigao do Tesouro Nacional(OTN), cujo valor foi congelado por um ano; congelamento dos salrios pela mdia de seu valor dos ltimos seis meses e do salrio mnimo em Cz$ 804,00, que era igual a aproximadamente a US$ 67,00 de Salrio Mnimo; como a economia fora desindexada, institui-se uma tabela de converso para transformar as dvidas contradas numa economia com inflao muito alta em dvidas contradas em uma economia de inflao praticamente nula; criao de uma espcie deseguro-desempregopara aqueles que fossem dispensados sem justa causa ou em virtude do fechamento de empresas; os reajustes salariais passaram a ser realizados por um dispositivo chamadogatilho salarialouseguro-inflao, que estabelecia o reajuste automtico dos salrios sempre que a inflao alcanasse 20%.

Plano VeroOPlano Vero, institudo em16 de Janeirode1989, foi um plano econmico lanado pelo governo do presidente brasileiroJos Sarney, realizado pelo ministroMalson Ferreira da Nbrega, que havia assumido o lugar deBresser Pereira.Devido criseinflacionriada dcada de 1980, foi editada uma lei que modificava o ndice de rendimento da caderneta, promovendo ainda o congelamento dos preos e salrios, a criao de uma nova moeda, oCruzado Novo, inicialmente atrelada em paridade com o Dlar e a extino daOTN, importante fator de correo monetria.Assim como ocorreu noPlano Bresser, o Plano Vero tambm gerou grandes desajustes s cadernetas de poupana, em que as perdas chegaram a 20,37%.Nenhuma regra foi definida em relao a ajustes salariais. Atualmente, at dezembro de2008,estas perdas podem ser reclamadas na justia.Cruzado NovoEm 1989, o governolanou o Cruzado Novo: o dinheiro perdeu zeros, a taxa de juros subiu e o crdito desapareceu...

Plano RealAps quase uma dezena de planos econmicos fracassados, o Plano Real marcou o final do perodo de instabilidade monetria e altas taxas de inflao, que chegaram a atingir 5.000% ao ano, de julho de 1993 a junho de 1994. Junto com o plano, veio a nova moeda, o real a quinta qual os brasileiros tiveram que se acostumar em uma dcada.Lanado no incio de 1994, durante o governo Itamar Franco, o plano baseou-se, num primeiro momento, no equilbrio das contas do governo, iniciado ainda no ano anterior, com reduo de gastos, aumento de impostos e privatizaes. O governo tambm promoveu a desindexao da economia isto , a inflao passada deixou de corrigir automaticamente preos e salrios.Para os brasileiros, a medida mais visvel foi a nova troca de moeda. Antes do real, a moeda que circulava no pas era o cruzeiro real (CR$), vigente de 1 de agosto de 1993 at 30 de junho de 1994. Em fevereiro de 1994, foi criada a Unidade Real de Valor (URV), uma moeda fictcia, cujo valor, em cruzeiros reais, era estabelecido diariamente. Assim, a hiperinflao seguia em cruzeiros reais, mas no em URVs.Em 1 de julho de 1994, uma URV passou a ser igual a R$ 1, o novo dinheiro entrou em circulao no pas.Distribuir as notas e moedas do real pelo pas foi uma das maiores operaes de logstica j vistas.Para a equivalncia, o valor da nova moeda foi fixado com a cotao da URV do dia anterior, que era de 2.750 cruzeiros reais. Dessa forma, CR$ 5.000 equivaliam a cerca de R$ 2 o suficiente para comprar, na poca, meio quilo de carne, trs litros de leite ou duas latas de refrigerante, por exemplo.Entre as medidas para controlar os preos, o governo tambm promoveu uma abertura maior s importaes, e adotou as chamadasncoras cambial e monetria.A ncora cambial instituiu o regime debandas cambiaisque, na prtica, fixava o valor da moeda, e barateava o custo dos importados. J a ncora monetria buscava controlar o volume de dinheiro em circulao, evitando a presso sobre os preos. Para isso, foram elevadas a taxa de juros e as reservas compulsrias dos bancos (recursos que eles so obrigados a deixar guardado no Banco Central).Essas ncoras foram substitudas, em 1999, pelo regime de metas de inflao, em que as autoridades monetrias se comprometem a cumprir metas estabelecidas para o ano corrente e prximo o que ancora as expectativas do mercado. Uma das formas de buscar atingir essa meta por meio da taxa Selic. Ao elevar os juros, o governo encarece o custo do dinheiro, e faz cair a procura por produtos e servios venda.O controle da inflao pela taxa de jurosPara manter o nvel de inflao esperado, o governo faz uso da poltica monetria, por meio da taxa bsica de juros, a Selic.Assim, caso o BC observe que a inflao corre o risco de superar a meta, a tendncia elevar os juros.A taxa de juros foi o instrumento escolhido pelo governo, pois ela determina o nvel de consumo do pas, j que a taxa Selic utilizada nas transaes bancrias e, portanto, influencia os juros de todas as operaes na economia. A Selic utilizada pelos bancos como um parmetro. A partir dela, as instituies financeiras definem quanto vo cobrar por emprstimos s pessoas e s empresas. Caso os juros do pas estejam altos, o consumidor tende a comprar menos, porque a prestao de seu financiamento vai ser mais alta. Isso reflete na queda da inflao. Segundo a lei da oferta e da procura, quanto maior a demanda por um determinado produto, mais elevado o seu preo. Do contrrio, se uma mercadoria ou servio no forem to procurados, o preo tende a cair para atrair mais compradores.

Comentrios: A questo econmica no Brasil um fato bastante delicado de se tratar, pois sua economia debilitadada e na maioria das vezes no articulada com xito. O governo aposta em desoneraes tributrias, que desobriga o pagamento do tributo (imposto, taxa ou contribuio de melhoria) para reduzir os preos em geral. As desoneraes vm sido realizadas em cima de recursos como: cesta bsica, a energia eltrica e a folha de pagamento de inmeros setores, entre outras medidas.Fonte: < http://br.advfn.com/economia/inflacao/brasil/historia > acesso em: 10 fev. 2015.