105
HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz

A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F.

Vénus de Willendorf

Page 2: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 3: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARTE GREGA ANTIGA

Page 4: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

GRÉCIA ANTIGA

Page 5: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Período Arcaico 700 – 480 a.C

• Forte influência egípcia, a partir do faraó Psamético-I da 25ª dinastia;

• A Arte Grega não tinha a função religiosa da Arte Egípcia, mas, uma função estética. Preocupavam-se com o bem estar do ser humano e com os prazeres que a vida lhe podia oferecer. Os Gregos valorizavam a inteligência e a beleza.

Page 6: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

PINTURA• Equilíbrio da forma, harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação.

• Representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega.• Os elementos criam um todo organizado e fazem a beleza do vaso resultar do conjunto.Exéquias = Aquiles e Ajax

Page 7: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 8: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ESCULTURAS

Page 9: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 10: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 11: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Discóbolo de Miron

Page 12: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Zeus de Artemísio ( 470-460 a.C),

Page 13: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 14: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 15: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 16: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARQUITETURA

Page 17: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

17

Page 18: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 19: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 20: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 21: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 22: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

CARIÁTIDES

Page 23: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 24: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 25: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• Teatro Grego = Dionisíacas (Dionísio deus do vinho)

• Teatro tragédia ("tragos" = bode e "oidé" = canto) = procura expressar as fatalidades que envolvem os homens. Ésquilo/ “Os Persas” – Sófocles/ “Édipo Rei” – Eurípedes/ “Medeia”.

• Teatro comédia ("komos" remete ao sentido de procissão) = procurava satirizar os comportamentos da elite. Aristófanes/ “As Vespas”, “As Nuvens”, “Lisístrata”.

Page 26: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARTE ROMANA

Page 27: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 28: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• A arte romana = influências:

A) Etrusca = popular e voltada

para a expressão da realidade vivida

(religiosa);

B) Greco-helenística =

expressão de um ideal de

beleza.

Page 29: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARQUITETURA• Etruscos = arco e abóbada;

• O arco permitiu ampliar o vão

entre uma coluna e outra =

centro não se sobrecarrega mais

que as extremidades e as

tensões = são distribuídas de

forma mais homogênea.

Page 30: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

PANTEÃO

Page 31: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

A moradia romana

• A planta das casas romanas era rigorosa e a partir de um retângulo básico.• O átrio era a abertura que permitia a entrada da luz, do ar e também da água da chuva = coletada num tanque (implúvio) colocado sob o vão do teto.

Page 32: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Apesar da influência grega os romanos acrescentaram nos fundos da casa, um PERISTILO em torno do qual se dispunham vários cômodos.

Page 33: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ESCULTURAS

Page 34: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos.

Augusto de Prima Porta, 19 A.C.

Page 35: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• Essa preocupação de representar elementos bem determinados pode ser observada não só nas estátuas dos imperadores, mas também nos relevos esculpidos nos monumentos erguidos para celebrar algum feito importante do Império Romano.

Coluna de Trajano 106 – 113 d. C

Page 36: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Detalhe da Coluna de Marco Aurélio

Marco Aurélio 161 – 180 d. C

Page 37: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

PINTURA

Page 38: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Page 40: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Estilo de influência helenística = Vila dos mistérios, Pompéia.

Page 41: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

TEATRO

Page 42: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Nos edifícios destinados à apresentação de espetáculos, os construtores romanos, usando filas sobrepostas de arcos, obtiveram apoio para construir o local destinado ao público (o auditório).

A primeira conseqüência dessa solução arquitetônica foi a possibilidade de construir esses edifícios em qualquer lugar, independente de sua topografia.

Page 43: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 44: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

O Coliseu = externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três ordens de colunas gregas.

Essas colunas, na verdade, eram meias colunas ficavam presas à estrutura das arcadas.

Portanto não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la.

Page 45: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARTE BIZANTINA

Page 46: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 47: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Imperador Justiniano, mosaico da igreja da São Vital (Ravena).

• Regras estabelecidas pelos sacerdotes;

• As figuras eram retratadas de frente, em respeito aos expectadores.

Page 48: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Cortejo dos Mártires, mosaico da igreja de Santo Apolinário Novo (Ravena).

Page 50: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Justiniano e sua Corte

Page 51: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• Com os bizantinos o mosaico atingiu sua mais perfeita realização.

• As paredes e as abóbadas das igrejas, recobertos de mosaicos conferem suntuosidade ao interior dos templos.

Page 52: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• Nossa

Rublev, Senhora da Misericórdia

• Os ícones são quadros que representam figuras sagradas como Cristo, a Virgem, os apóstolos, santos e mártires.

Rublev, O Cristo Pantocrátor.

Page 53: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARTE ROMÂNICA

Page 54: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• ARQUITETURA (construções rústicas):* abóbadas em substituição ao telhado das

basílicas; * pilares maciços que sustentavam e das

paredes espessas; * aberturas raras e estreitas usadas como

janelas; * torres, que aparecem no cruzamento das

naves ou na fachada; • * arcos que são formados por 180 graus.

Page 55: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Igreja de Santa Maria de Ripoll

Page 57: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• A pintura românica desenvolveu-se, sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco (deformação e o colorismo).

• Os pintores românicos não são, a rigor, criadores de telas de pequenas proporções, mas verdadeiros muralistas.

Page 58: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Esculturas do portal da Catedral de Magdeburgo- As Três Virgens.

ESCULTURAS = subordinada e integrada a arquitetura e a religiosidade.

Page 59: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Como  aconteceu com toda a arte Românica, a técnica e grande parte dos motivos utilizados foram fortemente influenciados pela arte móvel decorativa dos povos bárbaros, quase toda constituída por pequenos objectos rituais ou decorativos. O semi-nomadismo destes povos não convivia bem com a edificação de grandes construções. Levou algum tempo até criarem raízes...

ILUMINURAS

Page 60: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARTE GÓTICA

Page 61: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

ARQUITETURA (estilo requintado)

• Verticalismo dos edifícios substitui; • Paredes mais leves e finas; • Janelas predominantes; • Torres ornadas por rosáceas; • Consolidação dos arcos feita por abóbadas,

de arcos cruzados ou de ogivas;

Page 62: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 63: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 65: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 66: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 67: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Escultura

• De um modo geral, a escultura do período gótico estava associada à arquitetura. Os trabalhos de escultura enriqueceram artisticamente as construções e documentaram, na pedra, os aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na época.

Page 68: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

O cavaleiro, catedral de Bamberg

Page 69: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Nobre Uta, catedral de Naumburg

Page 70: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Crucificação, Giovanni Pisano

Page 71: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

A pintura Gótica• A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XIII,

XIV e início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento.

• Sua principal característica foi a procura do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas.

• Muitas pinturas eram recursos didáticos que faziam o cristianismo visível para uma população analfabeta; outras eram expostas como ícones, para intensificar a contemplação e a prece.

Page 72: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• Giovanni Gualteri, conhecido como Cimabue, não conseguia promover a profundidade nas suas pinturas.

Page 73: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

• A característica principal da pintura de Giotto foi a identificação da figura dos santos com os seres humanos de aparência bem comum (humanização). E esses santos com ar de homem comum eram o ser mais importante das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Giotto conseguiu promover a profundidade nas suas pinturas.

Page 74: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Afrescos na Capela Scrovegni,

Pádua

Page 75: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Casal Arnolfini

Jan Van Eick foi um pintor igualmente caracterizado pelo naturalismo imperando na sua obra meticulosos pormenores e vivas cores, além de uma extrema precisão nas texturas e na busca por novos sistemas de representação da tridimensionalidade, ou seja, a perspectiva.

Page 76: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Renascimento

Page 77: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa

aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os

estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor.

Page 78: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o

início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes

na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e

significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos

nas artes, na filosofia e nas ciências.

Page 79: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Trecento (1300 – 1399)• O Trecento representa a preparação para o

Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamente da cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participado do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organização social, conduzindo a transformação do modelo medieval para o moderno.

Page 82: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Ambrogio Lorenzetti: Alegoria do Bom Governo, c. 1328. Palazzo Pubblico, Siena.

Page 83: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Quattrocento (1400 – 1499)

• O Quattrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurecia e se espalhava pela Europa através de Ficino, Rodolphus Agricola, Erasmo, Mirandola e Thomas More. Leonardo Bruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca Pacioli, János Vitéz, Nicolas Chuquet, Regiomontanus, Nicolau de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros.

Page 84: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Ao mesmo tempo, um novo interesse pela história antiga levou humanistas como Niccolò de' Niccoli e Poggio Bracciolini a vasculharem as bibliotecas da Europa em busca de livros

perdidos de autores como Platão, Cícero, Plínio, o Velho, e Vitrúvio. O mesmo interesse fez com que se fundassem grandes bibliotecas na Itália, e se procurasse restaurar o latim, que

havia se transformado em um dialeto multiforme, para sua pureza clássica,

tornando-o a nova língua franca da Europa.

Page 85: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Para acrescentar, o aperfeiçoamento da imprensa por Johannes Gutenberg em meados do século facilitou e

barateou imenso a divulgação do conhecimento.

Page 86: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 87: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

•Ao longo do Quattrocento Florença se manteve como o maior centro cultural do Renascimento, apesar de Milão e Nápoles serem rivais perigosos e constantes. Foi o

século dos Médici, destacando-se principalmente Lorenzo de' Médici, grande mecenas, e o interesse pela arte se difundia

para círculos cada vez maiores.• Os artistas se tornam profissionais e começam a assinar os seus trabalhos.

Page 88: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Donatello São Jorge, 1415-17.

Page 89: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

David. 1430-32. Bronze

Page 90: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Alta Renascença• A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos

finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento, sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo da Vinci em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é importante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e Michelangelo.

Page 92: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 94: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf
Page 95: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

O Cinquecento e o Maneirismo italiano (1500 – 1599)

• O Cinquecento (século XVI) é a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande para outras partes da Europa e Roma sobrepuja definitivamente Florença como centro cultural, especialmente a partir do pontificado de Júlio II. Roma até então não havia produzido grandes artistas renascentistas, e o classicismo havia sido plantado através da presença temporária de artistas de outras partes. Mas com a fixação na cidade de mestres do porte de Rafael, Michelangelo e Bramante formou-se uma escola local, tornando-a o mais rico repositório da arte da Alta Renascença e da sua continuação cinquecentesca, onde a política cultural do papado deu uma feição característica a toda esta fase.

Page 96: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

O Maneirismo, que cobre os dois terços finais do século XVI foi um movimento que tem gerado historicamente

muito debate entre os historiadores da arte. Para uns ele se manifestou em uma área geográfica tão vasta e de maneira

tão polimorfa e tão distinta do Quattrocento e da Alta Renascença, que se tornou um dilema inconciliável

descrevê-lo como parte do fenômeno original, basicamente classicista e italiano, pois parece-lhes que em muitos

sentidos ele constitui uma completa antítese dos princípios clássicos de proporção equilibrada, unidade formal, clareza, lógica e naturalismo, tão prezados pelas fases anteriores e

que definiriam o "verdadeiro" Renascimento.

Page 97: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

A consequência foi estabelecer o Maneirismo como um movimento

independente, reconhecendo uma nova e vigorosa forma de expressão no que se

chegou a ver como decadência e distorção, tendo sua importância realçada por esses

traços fazerem dele a primeira escola moderna de arte.

Page 102: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

Nascimento de Adão

Page 103: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

A ARQUITETURA

Abadia de Westminster

Basílica São Pedro

Castelo/Udine

• Na Basílica de São Pedro notam-se colunas e capitéis (parte superior da coluna) suspensos, clara influência greco-romana. Outras características da arquitetura renascentista são as janelas de dupla abertura, os alto-relevo, a perspectiva, as cúpulas e os arcos de volta perfeita.

Page 104: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

A Pintura

• A precisão no desenho, a perspectiva, o "sfumato" (técnica que possibilita o sombreado de claros e escuros) e o realismo.Por conta do humanismo e do ideal de liberdade predominante naquele período, o artista renascentista teve a oportunidade de expressar suas ideias e sentimentos sem estar submetido à Igreja. Poderia ser criador e deixar marcas de um estilo pessoal, diferenciando-se dos artistas medievais.

A Escola de Atenas Rafael Sanzio.

Page 105: HISTÓRIA DA ARTE Prof. Zoz A arte, e nada mais do que a arte, temos a arte para não morrer ante a verdade. – Nietzsche, F. Vénus de Willendorf

A Escultura

• Representação do homem tal como ele é, proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade, profundidade e perspectiva e estudo do corpo e do caráter humano.

Davi - Andrea Del Verrocchio

Davi Michelangelo