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7/18/2019 História da ciência – Wikipédia, a enciclopédia livre http://slidepdf.com/reader/full/historia-da-ciencia-wikipedia-a-enciclopedia-livre 1/14 02/05/13 História da ciência Wikipédia, a enciclopédia livre pt.wikipedia.org/wiki/História_da_ciência 1/14 História da ciência Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ciência  é um conjunto de conhecimentos empírico, teórico e prático sobre a natureza, produzido por uma comunidade global de pesquisadores fazendo uso do método científico, que dá ênfase a observação, explicação e predição de fenômenos reais do mundo através de experimentos. Dada a natureza dual da ciência como um conhecimento objetivo e como uma construção humana, a historiografia da ciência usa métodos históricos tanto da história intelectual como da história social. raçar as exatas origens da ciência moderna se tornou possível através de muitos importantes textos que sobreviveram desde o mundo clássico. Entretanto, a palavra cientista é relativamente recente - inventada por William Whewell no século XIX. Anteriormente, as pessoas investigando a natureza chamando a si mesmas de filósofos naturais. Enquanto as investigações empíricas do mundo natural foram descritas desde a antiguidade clássica (por exemplo, por Tales de Mileto, Aristóteles, e outros), e o método científico ter sido usado desde a Idade Média (por exemplo, por Ibn al-Haytham, Abū Rayhān al-Bīrūnī, Roger Bacon), Robert Grosseteste e Jean Buridan o surgimento da ciência moderna é geralmente traçado até a Idade Moderna, durante o que é conhecido como Revolução Científica que aconteceu nos séculos XVI e XVII na Europa. Métodos científicos são considerados como sendo fundamentais para a ciência moderna que alguns - especialmente os filósofos da ciência e cientistas - consideram investigações antigas da natureza como sendo pré-científica . Tradicionalmente, historiadores da ciência têm definido ciência sendo suficientemente abrangente para incluir essas investigações. Índice 1 Culturas antigas 1.1 Ciência no antigo Oriente Médio 1.2 Ciência do Antigo Egito 1.3 Ciência no mundo greco-romano 1.4 Ciência na Índia 1.5 Ciência na China 2 Ciência na Idade Média 2.1 Ciência no mundo islâmico 2.2 Ciência na Europa Medieval 3 A ciência no Renascimento 4 Ciência moderna 4.1 Ciências naturais 4.1.1 Física 4.1.2 Química 4.1.3 Geologia 4.1.4 Astronomia 5 Estudo acadêmico 1

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História da ciênciaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ciência é um conjunto de conhecimentos empírico, teórico e prático sobre a natureza,

produzido por uma comunidade global de pesquisadores fazendo uso do método científico,que dá ênfase a observação, explicação e predição de fenômenos reais do mundo através deexperimentos. Dada a natureza dual da ciência como um conhecimento objetivo e como umaconstrução humana, a historiografia da ciência usa métodos históricos tanto da históriaintelectual como da história social.

raçar as exatas origens da ciência moderna se tornou possível através de muitos importantestextos que sobreviveram desde o mundo clássico. Entretanto, a palavra cientista érelativamente recente - inventada por William Whewell no século XIX. Anteriormente, aspessoas investigando a natureza chamando a si mesmas de filósofos naturais.

Enquanto as investigações empíricas do mundo natural foram descritas desde a antiguidadeclássica (por exemplo, por Tales de Mileto, Aristóteles, e outros), e o método científico ter sidousado desde a Idade Média (por exemplo, por Ibn al-Haytham,  Abū Rayhān al-Bīrūnī, RogerBacon), Robert Grosseteste e Jean Buridan o surgimento da ciência moderna é geralmentetraçado até a Idade Moderna, durante o que é conhecido como Revolução Científica queaconteceu nos séculos XVI e XVII na Europa.

Métodos científicos são considerados como sendo fundamentais para a ciência moderna quealguns - especialmente os filósofos da ciência e cientistas - consideram investigações antigas

da natureza como sendo pré-científica. Tradicionalmente, historiadores da ciência têm definidociência sendo suficientemente abrangente para incluir essas investigações.

Índice

1 Culturas antigas1.1 Ciência no antigo Oriente Médio1.2 Ciência do Antigo Egito

1.3 Ciência no mundo greco-romano1.4 Ciência na Índia1.5 Ciência na China

2 Ciência na Idade Média2.1 Ciência no mundo islâmico2.2 Ciência na Europa Medieval

3 A ciência no Renascimento4 Ciência moderna

4.1 Ciências naturais4.1.1 Física

4.1.2 Química4.1.3 Geologia4.1.4 Astronomia

5 Estudo acadêmico

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6 Grandes pensadores da ciência7 Filósofos da ciência8 Sociólogos da ciência9 Ver também10 Referências11 Bibliografia

Culturas antigas

Em tempos pré-históricos, conselhos e conhecimento eram passados de geração em geraçãoem uma tradição oral. O desenvolvimento da escrita permitiu que o conhecimento fossearmazenado e comunicado através das gerações com muito mais fidelidade. Combinado com odesenvolvimento da agricultura, que permitiu um aumento na reserva de comida, isso tornoupossível que as civilizações antigas se desenvolvessem, porque foi possível dedicar mais tempoa outras tarefas que não fossem a sobrevivência.

Muitas civilizações antigas coletavam informações astronômicas de maneira sistemática atravésda simples observação. Apesar deles não terem um conhecimento de verdadeira estruturafísica dos planetas e estrelas, muitas explicações teóricas foram propostas. Fatos básicos sobrefisiologia humana já eram de conhecimento em alguns lugares, e a alquimia era praticada porvárias civilizações. Observações consideráveis sobre flora e fauna macrobióticas também foramrealizadas.

Ciência no antigo Oriente Médio

Desde o seu início na Suméria (no atual Iraque) por volta de 3500a.C., as pessoas da Mesopotâmia começaram a tentar gravaralgumas observações do mundo com dados numéricos bempensados. Mas suas observações e medições eram feitas porpropósito em vez de de ser pelas leis da ciência. Uma instânciaconcreta do Teorema de Pitágoras foi gravada no século XVIII a.C.:a tábua de argila dos mesopotâmios Plimpton 322 estava gravadacom vários números de trios pitagóricos (3,4,5) (5,12,13) …, datadode 1900 a.C., possivelmente milênios antes de Pitágoras, mas não existia uma formulaçãoabstrata do teorema de Pitágoras.

Na astronomia da Babilônia, as várias anotações sobre os movimentos das estrelas, planetas, ea Lua foram escritas em milhares de tábuas de argila criadas por escribas. Mesmo atualmente,períodos astronômicos identificados por cientistas mesopotâmios ainda são largamente usadosnos calendários ocidentais: o ano solar, o mês lunar, a semana de sete dias. Usando essasinformações, eles desenvolveram métodos aritméticos para computar a mudança nocomprimento da luz solar durante o curso do ano e para predizer a aparição ou odesaparecimento da Lua e planetas e eclipses do Sol e da Lua. Apenas alguns nomes deastrônomos são conhecidos, como o de Kidinny, um astrônomo e matemático caldeu. Aastronomia da Babilônia foi "a primeira e mais bem sucedida tentativa de dar um refinamentomatemático para as descrições dos fenômenos astronômicos." De acordo com o historiador A.

 Aaboe, "todas as subsequentes variações de astronomia científica, no mundo helenístico, naÍndia, no Islã, e no Ocidente - se não for todas as subsequentes descobertas nas ciênciasexatas - dependem da astronomia da Babilônia de maneiras decisivas e fundamentais."

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 A morte de Sócrates, por Jacques-Louis David,1787. Sócrates, sereno, aponta para o alto,enquanto seus amigos e o próprio carcereiro

lamentam a condenação.

Ciência do Antigo Egito

 Avanços significativos do Egito Antigo incluem astronomia, matemática e medicina. Ageometria foi necessária para a engenharia geográfica para preservar o layout e manter o donodas terras de fazendas, que eram inundadas anualmente pelo rio Nilo. O triângulo reto 3,4,5 eoutras regras serviam para representar estruturas retilineares, e para a arquitetura do Egito.Egito foi também o centro da pesquisa de alquimia por grande parte da Mediterrâneo.

O papiro Edwin Smith é um dos primeiros documentos médicos que ainda existe, e talvez odocumento mais antigo que tenta descrever e analisar o cérebro: ele pode ser visto como ocomeço da moderna neurociência. No entanto, enquanto a medicina do Egito tinha algumaspráticas efetivas, ela também possui práticas ineficazes e por vezes perigosas. Historiadoresmédicos acreditam que a farmacologia do Antigo Egito, por exemplo, era na maior parteineficaz. Ainda assim, ela aplicava os seguintes componentes para o tratamento das doenças:exame, diagnóstico, tratamento, e prognóstico,

 que demonstra um grande paralelo para a basedo método empírico da ciência e de acordo com G. E. R. Lloyd teve um papel significante no

desenvolvimento dessa metodologia. O papiro Ebers (cerca de 1550 a.C.) também contémevidências do tradicional empirismo.

Ciência no mundo greco-romano

O pensamento científico surgiu na Grécia Antiga aproximadamente no século VI a.C. comos pensadores pré-socráticos que foramchamados de Filósofos da Natureza etambém Pré-cientistas. Foi um período ondea sociedade ocidental, saiu de uma forma depensamento baseada em mitos e dogmas, paraentrar no pensamento científico baseado noCeticismo. Muitos livros, apresentam este ouaquele pensador pré-socrático como pai dopensamento científico, mas isso não é verdade,pois todos esses pensadores contribuíram deuma forma ou de outra para a formação dopensamento científico.

O pensamento dogmático coloca as ideias comosendo superiores ao que se observa. O

pensamento cético coloca o que é observado como sendo superior às ideias. Um dogma é umaideia e por mais que se observe fatos que destruam o dogma, uma pessoa com pensamentodogmático irá preservar o seu dogma. Para a ciência, uma teoria é uma ideia, mas seobservarmos fatos que comprovem a falsidade da ideia, o cientista tem a obrigação de destruirou modificar a teoria.

Foi na época de Sócrates e seus contemporâneos que o pensamento científico se consolidou,principalmente com o surgimento do conceito de prova científica, ou repetição do fatoobservado na natureza. Quando esse processo de modificação no pensamento grego terminou,aproximadamente noventa por cento dos gregos haviam se tornado ateus.

Sócrates foi condenado à morte e teve de tomar cicuta, pois foi julgado culpado de estardesvirtuando a juventude. Os gregos acabaram por destruir sua própria religião.

5

6[3] (http://www.britannica.com/eb/article?

tocId=9032043&query=Edwin%20Smith%20papyrus&ct=)7

[carece de

fontes?]

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anto as religiões como a ciência tentam descrever a natureza e dar uma explicação para aorigem do universo. A diferença está na forma de pensar de um cientista. O cientista nãoaceita descrever o natural com o sobrenatural. Para o cientista é necessário provas observadase o que se observa sempre destrói as ideias. Para um cientista, a ciência é uma só, pois anatureza é apenas uma. Sendo assim, as ideias da física devem complementar as ideias daquímica, da paleontologia, geografia e assim por diante. Embora a ciência seja dividida emáreas, para facilitar o estudo, ela ainda continua sendo apenas uma.

Ciência na Índia

Escavações em Harappa, Mohenjo-daro e outros sítios da Civil ização do Vale do Indo têmrevelado evidência do uso da "matemática prática". As pessoas da Civilidação do Vale do Indomanufaturavam tijolos cujas dimensões eram proporcionais a 4:2:1, considerava favorável aestabilidade da estrutura de tijolos. Eles usaram um sistema padronizado de pesos baseadonas proporções: 1/20, 1/10, 1/5, 1/2, 1, 2, 5, 10, 20, 50, 100, 200, e 500, com a unidade depeso equivalendo a 28 gramas (e aproximadamente igual a onça da Inglaterra ou a uncia daGrécia). Eles produziram em massa pesos em formas geométricas regulares, que incluíam

hexaedro, barris, cones, e cilindros, e assim demonstrando conhecimento de geometriabásica.

Os habitantes da civilização hindu também tentaram padronizar a medição do comprimentocom alta precisão. Eles criaram uma régua - régua Mohenjo-daro - cujas unidades de medida(3,4 centímetros) era dividida em dez partes iguais. Tijolos manufaturados na antiga Mohenjo-daro geralmente tinham dimensões que eram múltiplos inteiros dessa unidade de medida.

O início da astronomia na Índia - como em outras culturas - estava ligada com a religião. Aprimeira menção textual de conceitos astronômicos veio de Veda, literatura religiosa da

Índia. De acordo com Sarma (2008): "Pode-se encontrar em Rigveda especulaçõesinteligentes sobre a gênesis do universo, a configuração do universo, a Terra esférica, e o anode 360 dias divididos em doze partes iguais de trinta dias cada."

 A origem da medicina Ayuverda pode ser traçada até Vedas, Atharvaveda em particular, e estáconectada com o hinduísmo. O Sushruta Samhita de Sushruta apareceu durante o primeiromilênio a.C.

O aço wootz, crucible e inoxidável foram inventados na Índia, e largamente exportados,resultando no "aço de Damasco" no ano 1000.

O astrônomo e matemático indiano Aryabhata (476-550), no seu Araybhatiya (499) e Aryabhata Siddhanta, trabalhou em umpreciso modelo heliocêntrico da gravitação, incluindo órbitaselípticas, a circunferência da Terra e a longitude dos planetas aoredor do Sol. Ele também introduziu várias funçõestrigonométricas (incluindo seno, seno verso e cosseno), tabelastrigonométricas, e técnicas e algoritmos de álgebra. No séculoXVII, Brahmagupta reconheceu a gravidade como uma força deatração. Ele também explicou o uso do zero como uma variável

metasintática e como número decimal, assim como o sistemanumérico hindu atualmente largamente usado pelo mundo.Traduções arábes dos textos astronômicos estiveram logodisponíveis para o mundo islâmico, introduzindo o que se tornariaos algarismos arábicos para o mundo islâmico do século IX.

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Os primeiros doze capítulos de Siddhanta Shiromani, escrito por Bhāskara no século XII,cobrem tópicos como: longitude média dos planetas; longitudes verdadeiras dos planetas; ostrês problemas da rotação diurna; sizígia; eclipse lunar; eclipse solar; latitude dos planetas, anascente e poente do sol; a Lua crescente; conjunções dos planetas entre si; conjunções doplanetas com uma estrela fixa; Os treze capítulos da segunda parte cobrem a natureza daesfera, assim como significantes cálculos astronômicos e trigonométricos baseados nela.

Entre os séculos XIV e XVI, a escola Kerala de astronomia e matemática fez significantesavanços na astronomia e especialmente na matemática, incluindo campos como trigonometriae cálculo. Em particular, Madhava of Sangamagrama é considerado o "fundador da análisematemática".

Ciência na China

 A China possui uma longa e rica história de contribuiçãotecnológica. As Quatro Grandes Invenções da China antiga(chinês:四大發明; Pinyin: Sì dà fā míng) são a bússola, pólvora,

criação de papel e impressão. Essas quatro descobertas tiveramum enorme impacto no desenvolvimento da civilização da Chinae um impacto global com um alcance ainda maior. De acordocom o filósofo inglês Francis Bacon, escrevendo em NovumOrganum,

"Impressão, pólvora e bússola: esses três mudaram todo oestado das coisas através do mundo: o primeiro naliteratura, o segundo na guerra, e o terceiro na navegação;e ainda assim receberam inúmeras modificações, tanto que

nenhum império, nenhum setor, nenhuma estrela pareceter exercido maior poder e influência nos assuntoshumanos que essas descobertas mecânicas.

Há muitos contribuidores notáveis no campo da ciência chinesaao longo dos anos. Um dos melhores exemplos seria Shen Kuo (1031–1095), um cientista ehomem de estado polímata que foi o primeiro a descrever a bússola de agulha magnetizadausada para a navegação, descobriu o conceito de norte verdadeiro, melhorou o design dognômon e esfera armilar , e descreveu o uso de diques secos para consertar os barcos. Apósobservar o processo natural de inundação de silte e encontrar fósseis marinhos nas montanhas

aihang, Shen Kuo desenvolveu a teoria da formação da Terra, ou geomorfologia. Ele tambémadotou a teoria da mudança climática gradual em regiões ao longo do tempo, após observarbambu petrificado encontrado no subsolo de Yan'an, província de Shaanx. Se não fosse pelo oque Shen Kuo escreveu, os trabalhos arquitetônicos de Yu Hao seriam pouco conhecidos,assim como o inventor da prensa móvel para impressão, [[Bi Sheng (990 - 1051). Ocontemporâneo de Shen, Su Song (1020-1101) também foi um polímata brilhante, umastrônomo que criou o atlas celestial dos mapas estrelares, escreveu tratados farmacêuticossobre assuntos relacionados com botânica, zoologia, mineralogia e metalurgia, e ergueu umaenorme torre de relógio astronômico na cidade de Kaifeng em 1088. Para operar a esferaarmilar, sua torre do relógio possuía um mecanismo de escapamento e o mais antigo uso

conhecido de uma corrente de transmissão sem-fim.

 As missões jesuítas na China dos séculos XVI e XVII "aprenderam a apreciar os avançoscientíficos dessa cultura antiga e os fizeram ser conhecidos na Europa. Através de suacorrespondência, os cientistas europeus aprenderam pela primeira vez sobre a ciência e a

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cultura dos chineses." O pensamento dos acadêmicos ocidentais sobre a história da ciência etecnologia chinesa foi galvanizada pelo trabalho de Hoseph Needham e o Needham ResearchInstitute. Entre os avanços tecnológicos da China estão, de acordo com Needham, os primeirosdetectores sismológicos (Zhang Heng no século II), esferas armilares com acionamentohidráulico (Zhang Heng), as invenções independentes do sistema decimal, dique seco,paquímetros deslizantes, o pistão do motor de dupla ação, ferro fundido, o alto-forno, a aradade ferro, semeadeiras multi-tubos, o carrinho de mão, a ponte suspensa, o ventilador

giratório, o paraquedas, gás natural como combustível, a hélice, a besta, o foguete demúltiplos estágios, o arreio, assim como contribuições na lógica, astronomia, medicina, eoutros campos.

Entretanto, fatores culturais impediram esses avanços chineses de se desenvolverem no quenós chamamos de "ciência moderna". De acordo com Needham, isso pode ter sido umconjunto de fatores religiosos e filosóficos dos intelectuais chineses que fizeram eles incapazesde aceitar as ideias de leis da natureza:

“Não é que não havia nenhuma ordem na natureza para os chineses, mas que

não era uma ordem ordenada por um ser racional, e então não havia convicçãoque um ser racional seriam capazes de explicar, com sua linguagem terrestreinferior, os códigos divinos das leis. Os taoístas teriam achado essa ideia muitoingênua para a sutileza e complexidade do universo como eles intuíam ser.

  ”

Ciência na Idade Média

Ciência no mundo islâmico

Os físicos muçulmanos colocaram mais ênfase em experimentos do queos gregos. Isso levou ao desenvolvimento de um método científicoinicial no mundo muçulmano, no qual o progresso foi feito nametodologia, começando com os experimentos de Ibn al-Haytham(Alhazen) na ótica nos anos 1000, em seu Book of Optics.

O desenvolvimento mais importante do método científico foi no uso deexperimentos para distinguir entre um conjunto de teorias científicasconcorrentes geralmente com uma orientação empírica. Ibn al-Haythamé também considerado como o pai da ótica.

O grande desenvolvimento árabe sofre uma profunda interrupção a partirdo século XIII e o período de obscuridade intelectual se estende até o século XIX. E quanto aoséculo XX, há uma única exceção que é a Turquia, "que, por isso mesmo, teve de aproximar-sedo Ocidente".

Ciência na Europa Medieval

 A educação e o aparecimento da ciência na Europa dependeu de dois fatos importantes: - Noséculo VIII o surgimento das escolas que eram monacais (anexas a uma Abadia), episcopais(anexas as catedrais) e palatinas (anexas a corte). Essa última no final do século VIII foibastante significativa, pois nela o ensino era público e se ensinava as sete artes liberais: otrívio (gramática, retórica e dialética) e o quadrívio (aritmética, geometria, astronomia emúsica).

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Estudo da REFRAÇÃO da luz por uma lenteesférica, por Robert Grosseteste, c. 1250.

- No século XII a Igreja Católica criou a Universidade e no século XIII elas se espalham pelaEuropa. A união da filosofia greco-romana com as Universidades européias a partir de umnovo espírito mais voltado para experiência iniciará a ascensão intelectual da Europa.

Inicialmente em Oxford, mas depois também em Paris e no resto da Europa, as concepçõescientificas de Aristóteles foram submetidas a severa critica. Essas duas Universidadespassaram a criticar a ciência antiga representada por

 Aristóteles, com relação a sua dintinção entremundo supra-lunar e mundo sub-lunar, suametodologia apenas formal e não empirica, suaconcepção geocentrica do cosmo e com a teoria doimpetus explicaram de maneira diferente omovimento dos corpos. Expoentes dessa novaforma de pensar são Robert Grosseteste, RogerBacon, os membros do Calculadores de MertonCollege, Jean Buridan e Nicole Oresme.

Por isso, o historiador da ciência Thomas Kuhnafirma que a mudança de paradigma que possibilitou a revolução científica não se deu noRenascimento, mas na própria Idade Média: "o que parece estar envolvido aqui é a exploraçãopor parte de um gênio das possibilidades abertas por uma alteração do paradigma medieval.Galileu não recebeu uma formação totalmente aristotélica. Ao contrário, foi treinado paraanalisar o movimento em termos da teoria do impetus (...). Jean Buridan e Nicole Oresme,escolásticos do século XIV, que deram à teoria do impetus as suas formulações mais perfeitas,foram, ao que se sabe, os primeiros a ver nos movimentos oscilatórios algo do que Galileuveria mais tarde nesses fenômenos."

Oficialmente a ciência tal qual a conhecemos começa com Galileu, pois seu método é o degeometrizar a natureza. Ciência não é apenas técnica, não é apenas experiência, mas ésegundo o método de Galileu: é matematizar a experiência. Os livros de história da filosofia ehistória da ciência são unânimes em atribuir a sua pessoa a honra de ser o pai da ciênciamoderna.

Entretanto, é muito significatvo que Thomas Kuhn considere que a escolástica seja precursorado moderno método cientifico.

 A ciência no Renascimento

O Renascimento mudou a nossa visão do cosmo e permitiu uma explosão artística, mas a ideiade que esse movimento forneceu as bases para a revolução científica foi duramente criticadapelos historiadores da ciência do século XX. Com efeito, A lexandre Koyré afirma: “todossabemos, sobretudo nos dias atuais, que a inspiração do Renascimento não foi uma inspiraçãocientífica.” 

Isso se deu pela forte influência do hermetismo no Renascimento: “[a magia] Circulou mais oumenos ocultamente durante a Idade Média e voltou a agir às claras durante oRenascimento”. O historiador da filosofia Giovanni Reale afirma que o pensamento mágico-hermético embasará em graus de influencia variado os pensadores renascentistas: “Portanto,sem o Corpus Hermeticum não é possível entender o pensamento renascentista” 

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Galileu Galilei

Por causa disso Koyré não poupa de criticas o Renascimento: "sabemos também – e isto émuito importante – que a época do Renascimento foi uma das épocas menos dotadas deespírito crítico que o mundo conheceu. Trata-se da época da mais grosseira e mais profundasuperstição, da época em que a crença na magia e na feitiçaria se expandiu de modoprodigioso, infinitamente mais do que na Idade Média."

Essa relação estrutural entre filosofia e magia no Renascimento segundo Koyré só serásuperado por Galileu Galilei: "Com Galileu, saímos segura e definitivamente dessa época (oRenascimento). Galileu não tem nada do que a caracteriza. Ele é antimágico no mais elevadograu." Se bem que sabemos que Galileu também fazia alguns horóscopos, mas de fato amagia está fora de seu método científico.

Ciência moderna

Galileu Galilei (1564 – 1642) é o fundador da ciênciamoderna e o teórico do método científico e da autonomiada pesquisa cientifica

O método científico de Galileu está contido especialmenteem duas obras: “O ensaiador”, que dedicou a seuadmirador e amigo o papa Urbano VIII, publicado em1623. E, nos “Discursos e demonstrações matemáticassobre duas novas ciências”, de 1638.

 A física de Aristóteles tem um sentido diferente do queentendemos ser física. Nós temos o sentido dado porGalileu, isto é, entendida quantitativamente que pode sermensurável e traduzida em leis matemáticas. Enquanto,para Aristóteles a física é qualitativa e teórica.

 A ideia central do método cientifico moderno de Galileupode ser resumida nessa passagem de sua obra:

"A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossosolhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua econhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, oscaracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é

impossível entender humanamente as palavras; sem eles nós vagamos perdidos dentro de umobscuro labirinto."

 A partir de Galileu, a ciência não busca mais a essência ou a substância das coisas, mas sim afunção. A pergunta não é mais “o que é?”; mas “como é?”. Nas universidades medievais oestudo da natureza tinha uma abordagem diferente da de Aristóteles: a ciência ainda era maisespeculativa do que experimental, mas já havia a união entre teoria e prática mesmo que nãofosse algo comum. Entretanto, com Galileu tem-se o método claro, objetivo e explicito: para aciência dar resultados é necessário geometrizar a natureza.

 A Revolução Científica estabeleceu a ciência como a origem de todo o crescimento doconhecimento. Durante o século XIX, a prática da ciência se tornou profissional einstitucionalizada em modos que continuaram a ser usados no século XX. A história da ciênciaé marcada por uma cadeia de avanços na tecnologia e no conhecimento que sempre

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James Maxwell.

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complementaram um ao outro. Inovações tecnológicas trouxeram novas descobertas e levam aainda outras descobertas por inspirar novas possibilidades e aproximações em questõescientíficas antigas.

Ciências naturais

Física

 A Revolução Científica é o limite conveniente entre o pensamentoantigo e a física clássica. Nicolau Copérnico reviveu o modeloheliocentrismo do sistema solar descrito por Aristarco de Samos.Isso foi então seguido pelo primeiro modelo conhecido domovimento planetário dado por Kepler no início do século XVII,que propos que os planetas seguiam órbitas elípticas, com o Solsendo um dos focos da elipse.Galileu Galilei (pai da modernafísica) também fez uso de experimentos para validar teoriasfísicas, um elemento chave para o método científico.

Química

 A história da química moderna pode ser traçada até a distinção daquímica e da alquimia por Robert Boyle no trabalho The ScepticalChymist, em 1661 (apesar das tradições alquímicas continuarempor algum tempo depois disso) e as práticas experimentais e de químicos médicos comoWilliam Cullen, Joseph Black, Torbern Bergman and Pierre Macquer. Outro importante passofoi dado por Antoine Lavoisier (Pai da química moderna) através do reconhecimento do

oxigênio e da lei da conservação da matéria, que refutou a teoria do flogisto. A teoria de quetoda a matéria é feita por átomos, que são os menores constituintes da matéria que nãopodem ser subdivididos sem perder suas propriedades químicas e físicas da matéria, foramprovadas por John Dalton em 1803, apesar da questão ter demorado cem anos para serprovada. Dalton também formulou a lei da relação das massas. Em 1869, Dmitri Mendeleevcompôs a tabela periódica dos elementos tomando como base as descobertas de Dalton.

Geologia

 A geologia existiu como uma nuvem isolada, disconectada de ideias

sobre rochas, minerais, e acidentes geográficos muito antes de setornar uma ciência coerente. O trabalho de Teofrasto sobre rochas Perilithōn permaneceu uma autoridade por milênios: sua interpretaçãosobre fósseis não foi superada até depois da Revolução Científica.

 Astronomia

 Aristarco de Samos publicou trabalho no qual determinou o tamanho ea distância do Sol e da Lua, e Eratóstenes usou esse trabalho para

descobrir o tamanho da Terra. Mais tarde, Hiparco descobriu aprecessão da Terra.

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Estudo acadêmico

Como um campo científico, a história da ciência começou com a publicação de History of theInductive Sciences de William Whewell (publicado em 1837). Um estudo mais formal dahistória da ciência como uma disciplina independente foi lançado na publicação de GeorgeSarton, Introduction to the History of Science (1927) e o jornal Isis (fundado em 1912).Sarton exemplificou a visão do início do século XX da história da ciência como um a história de

grandes homens e grandes ideias. Ele compartilhou com muitos de seus contemporâneos umacrença da história como uma gravação dos avanços e retrocessos na marcha pelo progresso. Ahistória da ciência não era reconhecida como um subcampo da história da América nesseperíodo, e a maior parte de seus trabalho foi levado por cientistas e físicos interessados aoinvés de historiadores profissionais. Com o trabalho de I. Bernard Cohen em Harvard, ahistória da ciência se tornou uma subdisciplina da história após 1945.

Grandes pensadores da ciência

Os grandes cientistas e filósofos que marcaram a história da ciência foram:

Isaac Newton

Nasceu em 25 de Dezembro de 1642, em Woolsthorpe, naInglaterra;Suas descobertas durante o século XVII guiaram os estudos da física pelos 200 anosseguintes;Por trás de fenômenos aparentemente banais, construiu a base de teoriasrevolucionárias;Em 1661, com 18 anos, ingressa na universidade de Cambridge, estudou matemática e

filosofia;Em 1668, depois de idealizar as leis de reflexão e refração de luz, construiu o primeirotelescópio reflexivo;Em 1669, assume o cargo de professor de matemática na universidade de Cambridge;Em 1672, é convidado para a Real Sociedade Britânica;Em 1687, publica "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", o famoso Principia, emque descreve as leis da gravidade e dos movimentos;Em 1696, é nomeado guardião da Casa da Moeda;Em 1705, ele recebe um título de nobreza da rainha Anne e passa a se chamar Sir IsaacNewton;

Em 1727, ele morre, no dia 20 de março e é enterrado na abadia londrina deWestminster, na Inglaterra.

Galileo Galilei

 Viveu entre 1564 e 1642;Criticava Aristóteles dizendo que "A tradição e a autoridade dos antigos sábios não sãofontes de conhecimento científico" e que a única maneira de compreender a natureza éexperimentando;

 Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência;

Dizia que "o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos";foi acusado, pelas autoridades, de ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do SantoOfício, a Inquisição. Ele reconheceu diante dos inquisitores que estava "errado", paraterminar suas pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: "Eppur si muove" ("mas elase move"), ou seja, que a Terra não é um ponto fixo no centro do universo.

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 A história de Galileu é um exemplo célebre de como a violação à liberdade de opiniãodas pessoas pode ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.

René Descartes (1596 a 1650)

Demonstrou como a matemática poderia ser utilizada para descrever as formas e asmedidas dos corpos;Inventou a geometria analítica;Sua obra mais famosa chama-se "discurso sobre o método" (1636). Nela, Descartesprocura nos convencer que o raciocínio matemático deveria servir de modelo para opensamento filosófico e para todas as ciências;Uma das frases mais célebres da história do pensamento filosófico é: "Penso, logoexisto." Ele acreditava que dessa verdade ninguém poderia duvidar.O raciocínio matemático é baseado, principalmente, na lógica dedutiva, em que nóspartimos de uma verdade para encontrarmos outras verdades, ou seja, que uma verdadeé conseqüência da outra.

Francis Bacon (1561 a 1626)

Mostrou a importância da experimentação para a aquisição dos conhecimentos científicos;

Nicolau Copérnico (1473 a 1543)

Mostrou que o sol fica no centro do sistema, mas, achava que a órbita da Terra era umacircunferência perfeita, o que está errado, mas, o alemão Kepler (1571 a 1630) o corrigiu,mostrando que a distância da terra e do sol é variável, em forma de elipse.

Louis Pasteur (1822 a 1895)

Foi o primeiro cientista a provar que seres invisíveis a olho nu, os microorganismos, são osresponsáveis por diversas doenças. Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e abriram asportas para o avanço da microbiologia e da imunologia;

Francesco Redi (1626 a 1698)

Era um médico italiano e demonstrou que não existia a geração espontânea, uma ideiaaristotélica. Ele fez uma experiência: Colocou carne em vários vidros. Deixou alguns abertos ecobriu outros com um tecido fino de algodão, que permitisse a entrada de ar. Este tecido era

importante, pois para os defensores da geração espontânea, o ar era fundamental para que ofenômeno acontecesse. Se a teoria da geração espontânea fosse verdadeira, as larvas demoscas deveriam aparecer tanto nos vidros abertos quanto nos vidros cobertos com gaze,mas, após alguns dias, surgiram larvas só nos vidros abertos. Redi mostrou, então, que aslarvas surgiam das moscas, e não por geração espontânea. As moscas podiam entrar nosvidros abertos e depositar seus ovos sobre a carne, mas não conseguiam entrar naquelescobertos pelo tecido.

Filósofos da ciência

 Alexandre KoyréImre LakatosThomas KuhnKarl Popper

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Sociólogos da ciência

David Bloor

 Ver também

 AristótelesCiênciaCiência medievalEpistemologiaFilosofia da ciênciaLógicaMétodo científicoParadigmaPseudociênciaRelação entre religião e ciência

Georg Wilhelm Friedrich Hegel

Referências

1. ↑ W. C. Dampier Wetham, Science, in Encyclopædia Britannica, 11th ed. (New York: EncyclopediaBritannica, Inc, 1911); M. Clagett, Greek Science in Antiquity (New York: Collier Books, 1955); D.Pingree, Hellenophilia versus the History of Science, Isis 83, 559 (1982); Pat Munday, entry "History of Science", New Dictionary of the History of Ideas (Charles Scribner's Sons, 2005).

2. ↑ [1] (http://www.angelfire.com/nt/Gilgamesh/achieve.html)

3. ↑ Paul Hoffman, The man who loved only numbers: the story of Paul Erdös and the search formathematical truth, (New York: Hyperion), 1998, p.187. ISBN 0-7868-6362-5

4. ↑ A. Aaboe (2 de maio de 1974), "Scientific Astronomy in Antiquity"(http://www.jstor.org/stable/74272),Philosophical Transactions of the Royal Society 276 (1257): 21-42, http://www.jstor.org/stable/74272, v isitado em 2010-03-09

5. ↑ Homer's Odyssey stated that "the Egyptians were skilled in medicine more than any other art". [2](http://www.christianwebsite.com/artman/publish/christian_articles_10.html)

6. ↑ Microsoft Word - Proceedings-2001.doc (http://www.hom.ucalgary.ca/Dayspapers2001.pdf)7. ↑ Lloyd, G. E. R. "The development of empirical research", in his Magic, Reason and Experience: Studies

in the Origin and Development of Greek Science.8. ↑ SERGENT, Bernard. Genèse de l'Inde (em French). Paris: Payot, 1997. 113 p. ISBN 2228891169

9. ↑ COPPA, A.; et al.. (2006-04-06). "Early Neolithic tradition of dentistry: Flint tips were surprisinglyeffective for drilling tooth enamel in a prehistoric population(http://www.nature.com/nature/journal/v440/n7085/pdf/440755a.pdf)". Nature 440 (7085): 755.DOI:10.1038/440755a (http://dx.doi.org/10.1038/440755a). PMID 16598247.

10. ↑ BISHT, R. S.. In: Possehl, Gregory L. (ed.). Harappan Civilization: A Contemporary Perspective. NewDelhi: Oxford and IBH Publishing Co., 1982. 113–124 p.

11. ↑  Sarma (2008), Astronomy in India12. ↑ Indian medicine has a long history. Its earliest concepts are set out in the sacred writings called the

 Vedas, especially in the metrical passages of the Atharvaveda, which may possibly date as far back asthe 2nd millennium BC. According to a later writer, the system of medicine called Āyurveda was receivedby a certain Dhanvantari from Brahma, and Dhanvantari was deified as the god of medicine. In later

times his status was gradually reduced, until he was credited with having been an earthly king who diedof snakebite. — Underwood & Rhodes (2008)

13. ↑ Dwivedi & Dwivedi (2007)14. ↑ C. S. Smith, A History of Metallography, University Press, Chicago (1960); Juleff 1996; Srinivasan,

Sharda and Srinivasa Rangnathan 2004

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Computer, Wiley. ISBN 0-471-37568-3.17. ↑ O'Connor, J.J. and E.F. Robertson. 2000. 'Indian Numerals' (http://www-gap.dcs.st-

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18. ↑ George G. Joseph (1991). The crest of the peacock . London.19. ↑ Needham, Robinson & Huang 2004, p.214ff note that starting from a list of 17 inventions known to

have originated in China, a review of the volumes in Science and Civilisation in China showed that the listcurrently holds more than 250 innovations, with more to come, as further volumes appear.20. ↑ (Novum Organum, Liber I, CXXIX - Adapted from the 1863 translation)21. ↑ Shen Kuo沈括 (1086, last supplement dated 1091), Meng Ch'i Pi Than (夢溪筆談, Dream Pool

Essays) as cited in Needham, Robinson & Huang 2004 p.24422. ↑ Agustín Udías, Searching the Heavens and the Earth: The History of Jesuit Observatories. (Dordrecht,

The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 2003). p.5323. ↑ Needham & Wang 1954 581.24. ↑ Robert Briffault (1928). The Making of Humanity, p. 190-202. G. Allen & Unwin Ltd.25. ↑ David Agar (2001). Arabic Studies in Physics and Astronomy During 800 - 1400 AD

(http://users.jyu.fi/~daagar/index_files/arabs.html). University of Jyväskylä.

26. ↑ (NEMO, Philippe. O que é o Ocidente?, p. 81)27. ↑ (REALE; ANTISERI. História da Filosofia Patrística e Escolástica, p. 308)28. ↑ (KUHN, Thomas. Estrutura das Revoluções Cientificas, p. 154 e 155)29. ↑ (KOYRÉ, Estudos de História do Pensamento Científico, p. 46)30. ↑ (ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia, p. 733)31. ↑ (REALE; ANTISERI. História da Filosofia Do Humanismo a Descartes, p. 16)32. ↑ (KOYRÉ. Estudos de História do Pensamento Científico, p. 47)33. ↑ (KOYRÉ. Estudos de História do Pensamento Científico, p. 53)34. ↑ (REALE; ANTISERI. História da Filosofia Do Humanismo a Descartes, p. 194)35. ↑ (GALILEI, Galileu. O Ensaiador, p. 46)36. ↑ Heilbron 2003, 741-743

37. ↑ Nathan Reingold, "History of Science Today, 1. Uniformity as Hidden Diversity: History of Science inthe United States, 1920-1940," British Journal for the History of Science 1986 19(3): 243-26238. ↑ Joseph W. Dauben et al., "Seven Decades of History of Science," ISIS: Journal of the History of 

Science in Society March 2009, Vol. 100 Issue 1, pp 4-35

Bibliografia

Livros que tratam da evolução do pensamento cientifico:

{Link|pt|2=http://comprar.todaoferta.uol.com.br/a-historia-da-filosofia-will-durant-ed-nova-cultural-QV0SL9JDFE#rmcl |3=História da Filosofia. |4=Autor : Will Durant.Tradução: Luiz Carlos do Nascimento Silva. Editora Nova Cultural.}}Pré-Socráticos. (http://www.consciencia.org/pre_socraticos.shtml)Helge Kragh. Introdução à historiografia da ciência. Porto: Porto Editora, 2003.Thomas S. Kuhn. A estrutura das revoluções científicas. 9a ed. São Paulo: Perspectivas,2005.

 ____ A tensão Essencial.John L. Heilbron, ed., The Oxford companion to the history of modern science. New

 York: Oxford University Press, 2003.

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