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HISTÓRIA DA SUPERDOTAÇÃO/ALTAS HABILIDADES

História da Superdotação/Altas habilidadesead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/68/História da... · educadora russa Helena Wladimirna Antipoff cuidava na Sociedade Pestalozzi,

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HISTÓRIA DA SUPERDOTAÇÃO/ALTAS HABILIDADES

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

• O tema Altas Habilidades ouSuperdotação (AH/SD) semprenos intrigou. Afinal, quem nãogostaria de entender comfacilidade um assuntoconsiderado difícil, ou aprenderuma matéria sem muito esforço?Quem não gostaria de aprendera tocar um instrumento musical“só de ouvido” e transferir ahabilidade de um instrumentopara outros?

• A superdotação desperta muitointeresse especialmente porqueestá relacionada a crenças oumitos que privilegiam uma pessoaem detrimento de todas asdemais.

INTRODUÇÃO

É senso comum a

ideia de que a

pessoa com AH/SD

tem superpoderes,

como se fosse um

super-herói. Vamos

pensar: o que é um

super-herói?

INTRODUÇÃO

A ideia que temos de um super-herói

é geralmente permeada da fantasia

de que existe um ser humano

sobrenatural, que é invencível em

tudo e está pronto para salvar a

humanidade. E isso não basta:

normalmente ele transmite padrões

de beleza socialmente construídos.

INTRODUÇÃO

Já pensou em um super-

herói diferente do homem,

ou da mulher, alto, com

músculos bem definidos e

distribuídos, com uma face

simétrica, com roupas justas

ou corpo à mostra?

INTRODUÇÃO

Se cogitarmos o contrário, é quase que imediato compensarmos as

então “fragilidades” dele(a) com uma inteligência sobrenatural,

capaz de inventos extraordinários que salvarão a humanidade.

Dificilmente pensamos em um super-herói como aquele que é

capaz de alegrar pessoas por meio de uma canção, de uma bela

pintura, da capacidade de despertar risos, etc.

INTRODUÇÃO

Além destas questões, ainda é comum a crença de que a pessoa

com AHS se desenvolve sozinha, não necessitando de suporte

educacional para o seu pleno desenvolvimento. Assim, notamos

que o senso comum permeia o tema, retratando as pessoas com

AHS como gênios em determinadas áreas, como na matemática

ou na escrita.

Os estudantes com AH/SD são idealizados como sendo sempre os

primeiros da sala ou aqueles que aprendem a ler sozinhos e, por

isso, aparentam ter um pensamento mais crítico ou maduro em

relação às outras pessoas de sua idade (ALENCAR; FLEITH, 2001).

INTRODUÇÃO

Vocês já tiveram essa mesma impressão?

INTRODUÇÃO

É fácil imaginarmos ou consideramos uma aluna

bonita, quietinha, que faz tudo o que o professor

solicita como aquela que tem AH/SD. Difícil é

percebermos AH/SD naquele garoto suado,

levado, inquieto e que não consegue boas notas

em todas as disciplinas, mas que tem facilidade e

rapidez para aprender, é curioso, se interessa por

tudo, é autônomo, tem iniciativa e bom acervo de

conhecimentos e informações, além de ser atento

e observador, sinalizando inteligência geral, mas

que muitas vezes aparenta não prestar atenção

no que o professor está falando.

INTRODUÇÃO

Pessoas com AH/SD não pertencem a um grupo homogêneo, de pessoas

sobrenaturais. Na verdade, trata-se de um grupo heterogêneo, com

características diferentes e habilidades diversificadas; diferem uns dos outros

também por seus interesses, estilos de aprendizagem, níveis de motivação e

de autoconceito, características de personalidade e principalmente por suas

necessidades educacionais (VIRGOLIN, 2007, p. 11).

INTRODUÇÃO

Assim, por que os

estudantes têm que

absorver o mesmo

conteúdo, da

mesma forma e ao

mesmo tempo?

ASPECTOS HISTÓRICOS

ASPECTOS HISTÓRICOS

A dificuldade não está na negação da

existência de SD/AH, mas sim em como

perceber isso, efetivamente, nas pessoas

(GUENTHER, 2006).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Estudando Gama (2006) podemos compreender como a história

contribuiu, em muitos casos, para a criação de mitos sobre a

superdotação. A autora explica que na Grécia e em Roma, os indivíduos

com capacidade acima da média populacional eram procurados e

valorizados. Em Esparta, as crianças do sexo masculino eram separadas

para receberem educação em artes e técnicas para guerra. Se fossem

identificadas habilidades para guerrear, eles prosseguiam nesse tipo de

treinamento.

ASPECTOS HISTÓRICOS

Platão também acreditava na educação antiga da

Grécia – para o corpo, a ginástica; para alma, a

música –, mas recriminava a função de competição

que fora atribuída à ginástica ao longo dos tempos.

Para ele, a educação de um indivíduo perpassa as

finalidades oratórias, matemáticas ou filosóficas, pois

o objetivo maior da pedagogia platônica

concentrava-se no desenvolvimento das

potencialidades do Ser. Já naquela época, Platão

dizia que o Estado deveria preocupar-se com a

formação daqueles que seriam os futuros cidadãos,

pois a natureza dos seres humanos não está pronta,

mas vai se constituindo em função de uma

educação valiosa que a transforma de geração em

geração.

ASPECTOS HISTÓRICOS

No mundo ocidental, os

avanços do Renascimento

e da Reforma Protestante,

bem como as mudanças

na economia, entre outros

fatores, propiciaram a

busca de desenvolvimento

intelectual.

ASPECTOS HISTÓRICOS

No Japão, após uma educação especial que era

destinada aos Samurais, as escolas consideradas

eficientes em preparar os estudantes para as

melhores universidades eram as procuradas pelos

estudantes mais capazes que, após sua inserção

nessas escolas, passavam por avaliações para que

fossem conduzidos ao curso de sua habilidade

identificada. Porém, essa dinâmica não existia nas

escolas públicas (GAMA, 2006).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Da Grã-Bretanha, recebemos de Francis

Galton a ideia da inteligência como

hereditária. Após mudanças no sistema

de seleção dos estudantes para as

escolas preparatórias às universidades,

que usavam testes de aptidão mas

acabavam privilegiando os estudantes

mais abastados, optou-se pelo

enriquecimento dentro das salas de aula

para o atendimento dos superdotados

(GAMA, 2006).

ASPECTOS HISTÓRICOS

O primeiro programa para

estudantes mais capazes no

Canadá deu-se apenas em 1936,

em uma universidade do país. Na

Coreia dos anos 1970, as opções

para os estudantes mais capazes

eram as “escolas especiais no

Ensino Médio”, os “programas de

enriquecimento extracurricular” e

as “competições de matemática

e ciências” (GAMA, 2006).

Já nos Estados Unidos, o

lançamento do Sputnik,

evidenciando um avanço

tecnológico da então

União Soviética, impulsionou

uma necessidade da

melhoria da qualidade das

escolas americanas,

principalmente no ensino

das ciências e, sobretudo,

para os estudantes mais

capazes (GAMA, 2006).

ASPECTOS HISTÓRICOS

E hoje? Quais as

preocupações que

nos cercam?

ASPECTOS HISTÓRICOS

Atualmente, os humanistas se

preocupam com o

desenvolvimento global do

ser humano – eu comigo, eu

com os outros, eu com o

mundo –, pois

independentemente do que

esse indivíduo irá se

transformar profissionalmente,

o seu desenvolvimento

humano deve ser prioritário.

Neste contexto, fala-se em

“Educação Especial”.

ASPECTOS HISTÓRICOS

De acordo com o dicionário on-line Michaelis, a etimologia do termo

“educação” vem do latim educatione, que significa “ato ou efeito de

educar”; “aperfeiçoamento das faculdades físicas, intelectuais e morais

do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino”. Já o termo “especial”

vem do latim speciale, que é “peculiar de uma coisa ou pessoa;

exclusivo”. Assim, temos a ideia de “Educação Especial” como aquela

que visa ao aperfeiçoamento, à instrução de modo particular, de modo

exclusivo. Ou seja, é a contramão do ensino coletivo, padronizado e

universal. Uma educação inclusiva para uma comunidade altamente

individualista e controladora é um grande desafio que vai além das leis,

pois para “aperfeiçoar o particular” é preciso flexibilizar a realidade da

“rigidez” das leis e dos currículos “engessados” e “acabados”.

ASPECTOS HISTÓRICOS

O Brasil recebeu influência de

todos esses acontecimentos

mundiais e históricos. Aqui,

também como nos Estados

Unidos, sofremos o dilema de

conciliar a equidade e a

excelência no ensino, e isso

marcou e marca até os dias de

hoje nossas ações com relação

aos mais capazes (CUPERTINO,

2012).

ASPECTOS HISTÓRICOS

As intervenções do movimento

higienista sobre as crianças no

âmbito escolar apareceram com

a classificação e a separação

daqueles que eram considerados

capacitados dos não

capacitados, com o pretexto de

construir adultos saudáveis física,

intelectual e moralmente

(BOARINI; BORGES, 2009).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Destaca-se, nesse contexto,

o teste desenvolvido no

início do século XX, por Binet

e Simon com “objetivo de

assegurar que crianças com

deficiências mentais não

fossem inadvertidamente

colocadas nas mesmas

salas de aula com crianças

de desenvolvimento

intelectual normal” (FLEITH;

ALENCAR, 2007, p.26).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Já em 1911, Willian Stern propôs o

uso do termo “quociente mental”,

que fez o desempenho da criança

receber um número conhecido até

hoje como Quociente de

Inteligência (QI), indicado como “o

grande responsável na

determinação dos rótulos de

‘retardamento’ ou ‘superdotação’,

bem como na definição de quem

deveria receber educação

especial e outras oportunidades

educacionais” (FLEITH; ALENCAR,

2007, p. 27).

Ao que tudo indica, nossas ações

nessa área começam com Ulisses

Pernambuco que, em 1925,

conseguiu do Governo do Estado

de Pernambuco a autorização

para criar a primeira escola para

crianças excepcionais do país

(ANDRADE, 2009). Já em 1930

houve a publicação de “A

educação dos Supernormais”, de

Leoni Kaseff (CUPERTINO, 2012).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Ulysses Pernambucano de Mello Sobrinho nasceu em Recife, em 1892. Foi

alfabetizado por seus pais. Graduou-se em medicina e se dedicou à

psiquiatria e à docência. Seus estudos eram voltados para as minorias,

como as crianças excepcionais, com deficiência intelectual e negros.

Mais informações em:http://basilio.fundaj.gov.br/pesquis

aescolar../index.php?option=com_

content&view=article&id=151:ulysse

s-pernambucano&catid=55:letra-

u&Itemid=1

ASPECTOS HISTÓRICOS

Na década de 1930, a

educadora russa Helena

Wladimirna Antipoff cuidava na

Sociedade Pestalozzi, em Belo

Horizonte, para as crianças

“infranormais”, fracas e

desajustadas, denominadas

“excepcionais”. Mas, segundo

Guenther (2011, p. 5),

começava “a aparecer no

consultório da Sociedade

Pestalozzi um novo gênero de

clientes: crianças bem dotadas”

ASPECTOS HISTÓRICOS

Helena Wladimirna Antipoff nasceu na Rússia, em 1892, e estudou na França, mas

veio ao Brasil a convite do Governo de Minas Gerais, em 1929, para trabalhar na

Escola de Aperfeiçoamento Pedagógico. Dedicou-se à educação de crianças,

adolescentes ou adultos “bem dotados”, “excepcionais” (termo utilizado na época

para referir-se a pessoas com deficiência) e pessoas que viviam em meio rural. Foi

apelidada por Carlos Drumond Andrade como “Fazendeira de Crianças”.

Gama (2006, p. 22) descreve que no Relatório Geral da Sociedade Pestalozzi, de

1938, Antipoff diz que “dentre oito crianças que procuram o consultório da

Sociedade para terem sua inteligência examinada, verificou-se que ‘umas foram

realmente brilhantes, outras apenas normais, ligeiramente acima da média e ainda

insuficientes os seus quocientes intelectuais’”. Seguindo os ideários pedagógicos de

Henrique Pestalozzi, Antipoff conseguiu fundos para adquirir as terras conhecidas

como “Fazenda do Rosário” e a transformou num local para a educação de

crianças com deficiência.

ASPECTOS HISTÓRICOS

Após um longo período de

trabalho, em 1972 instalou-se,

enfim, a Associação para

Desenvolvimento e Assistência a

Vocações de “Bem Dotados”,

que fundamentou as bases

teóricas do atual Centro para o

Desenvolvimento do Potencial e

Talento (CEDET), criado em 1993

em Lavras/MG (GUENTHER,

2011).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Os pensamentos de Helena Antipoff mostram que ela estava muito além

de seu tempo. Em 1942 ela disse: “Que lhes reserva muitas vezes a

escola? Ambiente de tédio irrespirável transforma esses meninos bem

dotados em irrequietos, travessos, que mestres [...] são incapazes de

manter, sem queixas, nas suas classes”. Acreditava que era preciso uma

mudança por parte dos mestres, pois essas crianças, as com AH/SD,

“reclamam atenção especial e compreensão”, caso contrário “de

pouca valia” seriam “os decretos, programas e dispositivos oficiais... que”

permaneceriam “como letras mortas sem atingir o cerne da instrução,

sem modificar o que existe” (GUENTHER, 2011, p. 5-7).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Diversos projetos pontuais foram implementados para a identificação

e o desenvolvimento das AHS, mas nem todos continuam em

funcionamento. Vejamos alguns, citados por Cupertino (2012) e Gama

(2006):

Cientistas para o

Futuro, em 1950,

em São Paulo

Curso técnico de

ensino médio, em

regime de

internato, da

Fundação José

Carvalho, em

1975, na

Bahia

Clube de

Talentos, em 1986,

por Solange

Wechsler;

programas para

superdotados da

Universidade

Federal

Fluminense,

desde 1993

Programa de Incentivo ao Talento (PIT),

projeto deextensão universitária

desenvolvido pelo grupo de

pesquisa Educação Especial: Interação e

InclusãoSocial (GPESP) da

Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM), desde 2003

ASPECTOS HISTÓRICOS

Uma ação mais abrangente foi a criação dos Núcleos de Atividades

de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), em 2005, nas capitais

dos Estados e no Distrito Federal, com o propósito de oferecer

atendimento educacional especializado, orientação aos familiares e

formação continuada aos professores (BRASIL, 2010). Em 2006, o

NAAH/S de São Paulo foi absorvido pelas rotinas do Centro de Apoio

Pedagógico Especializado (CAPE), restringindo suas funções à

formação de professores e à definição das políticas públicas de

atendimento aos estudantes com AHS, bem como à orientação à

comunidade.

ASPECTOS HISTÓRICOS

Infelizmente, nem todos

os núcleos funcionam

de forma a alavancar,

em sua região, os seus

propósitos iniciais, e o

que se percebe é a

força dos projetos

pontuais que vão, aos

poucos, transformando

seus municípios e,

consequentemente, os

professores.

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