Historia Do Livro Editoracao 2007

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    A Histria do Livro e daA Histria do Livro e daEditoraoEditorao

    UNESP - Marlia2007

    Noemi Oliveira MartinhoPaula Regina DalEvedove

    Trabalho apresentado disciplina:Introduo Editorao

    Docente: Prof. Ricardo Santana

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    Antes da escrita Antes da escrita Antes da escrita Antes da escrita

    O H omem sempre buscou meios de secomunicar e de aprimorar as suas formasde expresso e relao com o mundo eseus semelhantes.

    Antes da existncia da escrita, o H omemse comunicava utilizando outrosrecursos:

    Desenhos

    PinturasDanasCantos

    Gestos

    EsculturasSons

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    Aps desenvo lve r a fala, a

    princ ipal f orma detrans misso do conhec imentof oi a Tradio O ral, que aind a o p rinc ipal me io ent r e

    muitas co munidades ao r edo r do mundo ...

    Aborgenes - Austrlia

    ndios - Brasil

    Zulus - frica

    Antes da escrita Antes da escrita Antes da escrita Antes da escrita

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    Uma das grandes invenes da humanidade foi aescrita, que surgiu a partir da necessidade dohomem de conservar e transmitir sua memria,facilitar as tarefas da vida cotidiana, criar registros,armazenar dados e enfim, preservar sua histria.

    A Escrita A Escrita A Escrita A Escrita

    [...] a escrita, como todas as grandesdescobertas, no foi inventada de uma vezs, mas empregou longos sculos para seproduzir, se completar, se aperfeioar .

    Lecoy de la Marche

    Desta forma, a escrita passou por vriasfases de evoluo at chegar na formaem que a conhecemos...

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    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

    PictografiaPictografia

    Surgida po r vo lta do Est gio do Paleo lticoSupe rior co m as famos as p inturas n ascave r nas.

    O te rmo s ignifica: forma de escrita pela qual idias so transmitidas atravs de desenhos .

    Fo rmada po r ideo gramas que r ep r esent avamuma palavra, ass im sendo , e ram necess riosdive r sos s ignos p ict ricos p ara r ep r esent ar tantos quantos objetos o u idias f osse mnecess rios.

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    Siste mas mne mnicos , de co r desou conch as f ormados po r fios de lde co r es d ive r s as , nos quais seco loc am, e m alturas d if e r entes , nsmais o u menos co mbinados demodo a f ormar r ep r esent aess imb licas do pens amento.

    M nemnicaM nemnica

    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

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    O Ho mem, na tar e fa de fixar e detrans mitir o pens amento , pe r cebe uque lhe e ra poss ve l s ubst ituir aimagem vis ual pe la sono ra,co loc ar o so m onde at entotinh a obst inadamente a figura.

    Esc rita alfabtica: na qual os iste ma se fund a em grupos desons , r ep r esent ados po r um s inal;

    Esc rita s ilb ica: cons iste que c adas inal co rr esponde aumalet ra.

    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

    F onticaF ontica

    A pec uliaridade do alfabeto f ontico cons iste e mque o so m das let ras n ada te m co m o sent ido.

    Mar sh all McLuhan

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    a escrita feita com o auxlio deobjetos em formato de cunha. Foicriada pelos Sumrios por volta de

    3.500 a.C.Eram utilizadas tabuletas de argila quedepois de escritas eram tostadas emfornos.

    Cu neiformeCu neiforme

    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

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    A ideo grafia co me ou po r r ep r esent ar os objetos po r ums inal que os inte r pr et assegraficamente e as idias po r outr os s inais ade quados. Ostipos c lss icos de esc ritaideo gr fica so os ideo gr ficos

    ch ineses , os c aracte r escune if ormes e os h ie r glif os.

    I deografiaI deografia

    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

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    H ierglifosH ierglifos

    Os h ie r glif os s urgiram po r vo ltade 4 000 anos a.C. n a r egio doEgito , e ram ch amados de medju-netjer , que s ignifica palavras dosde uses. Os gr e gos a batizaramde h ie r oglfica.

    O te rmo juno d as p alavras

    gr e gas glyphein , que s ignificainsc r eve r, gravar e hieros , ques ignifica s agrado.

    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

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    alfabet ismo o ltimoape rf e ioamento d a esc ritapara alguns pes quis ado r es.

    Pode -se de finir co mo umconj unto de s mbo los gr ficosque r ep r esent am sons voc ais ,que se r o co mbinados e

    pr on unc iados de aco r do co mos idiomas.

    Alfabeto Alfabeto

    A B C

    D E F G H

    F ases da EscritaF ases da EscritaF ases da EscritaF ases da Escrita

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    T abletes de cerauma placa de madeira coberta de cera onde

    se escrevia com um estilete de metal.

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

    O s suportes so os materiais, superfcies que

    possibilitaram ao H omem uma forma de gravar,imprimir fisicamente a representao de umainformao...

    T abletes de argilainscritos com um instrumento pontiagudo e,ento, secados a fim de se ter um registrodefinitivo. Eram os mais baratos e um dosmais durveis materiais para escrita.

    Pedrasque eram escritas com canetas de ferro

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    o mais celebre dosprodutos vegetais usados naescrita antiga, tanto naimportncia da tcnicaquanto dos registros que elemanteve.

    usado pelos egpcios desde oano 2.400 antes de Cristo,era feito de uma camada deuma planta aquticaabundante no rio Nilo,cy per u s p a pyr u s .

    Pa p iroPa p iro

    C yperus papyrus

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

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    o grande material do reinoanimal empregado na escrita,extrado de peles de animais

    originrio da cidade dePrgamo, na sia Menor, nosculo II a C., da a suadenominao.

    PergaminhoPergaminho

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

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    Pa pel Pa pel H oje em dia, o papel fabricado desta forma:

    Fluxograma de pr od uo da made ira Pr ocesso de fabricao da ce lulose

    Ve r pr ocesso de pr od uo da ce luloseVe r pr ocesso de pr od uo da made ira pe la Aracruz S/ A

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

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    Mas passo u po r v rias fases de evo luo :

    O papel um af e ltrado de fibrasunidas tanto fis icamente (po r est ar em ent r e laadas a modo demalha) co mo quimicamente po r pontes de h idr ognio.

    Acr ed ita-se que tenh a s ido invent ado n aCh ina po r Ts' ai Lun no ano 1 05 a.C.fabricado a par tir de fibras de cnh amotrituradas e r evest idas de uma fina camadade c lcio , alumn io e s lica .Na Ch ina, antes d isso utilizavam-se p ara aesc rita outr os mate riais co mo a sed a, e

    depo is o p ape l de sed a

    Na Antiguidade , o pape l utilizado e ra opapir o.

    Fo i ce r ca de 2200 anos antes de C risto que ose gpc ios desenvo lve ram a tcn ica do p apir o ,uma esp cie de pe rgaminho e um dos maisve lhos antep ass ados do p ape l.

    Pape l ve m da palavra pap ir oP apyrus e m latim;P apuros e m gr e go ;

    611 D.C. - Inst alam-se manufaturas do pape l na Co ria.794 - Inst ala-se a fabricao de pape l para o co mr c io,prime ir o e m Damasco , depo is e m Bagd.807 - Pr od uo de pape l e m Kioto , no Ja po.877 - Nota-se a e xist nc ia do pape l s anit rio.900 - O pape l fabricado no Egito pe los rabes.950 - O pape l che ga pe la prime ira ve z na Esp anh a a travs de livr os.998 - O pape l moed a o me io cir culante da Ch ina.1 000 - Dois rabes faze m uma esc rita a r espe ito dos mtodos de fabricao do pape l.11 50/ 11 51 - Os rabes che gam Esp anh a fixando -se numar e gio de Valenc ia (Xavita) sendo inst alado o prime ir o ponto de fabricao da Eur op a.

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

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    O pape l che gou ao Oc idente apr oximadamente 10000 anos depo is de s ua inven o na Ch ina;

    Em 1144 est abe lec ida uma f b rica de pape l na Esp anh a;

    Em 1276 na It lia criado o moinho de pape l

    11 50/ 11 51 - Os rabes che gam E sp anh a fixando -se numa r e gio de Valenc ia (Xavita) sendo inst alado o prime ir o ponto de fabricao da Eur op a.12 82 - Intr od uo da mar ca d' gua po r Fabriano :cruzes e c r culos.12 85 - Mar ca d' gua na Frana: flor de Liz.13 09 - Incio da utilizao do pape l na Inglate rra.132 0 - Che gada do pape l na Ale manh a.13 90 - Inst alao da prime ira indst ria na Ale manh a.1 405 - Che gada do pape l na r e gio de Fland r es ,lev ado po r um esp anho l.1 450 - Inven o da impr ens a -Joh annes Gutte mbe rge conse quente pr oc ura po r pape l.1 550 - Co me r cializao do pape l de par ede pr oven iente da Ch ina pe los esp anh is e ho landeses e m tod a a Eur op a.

    At fins do s c. XVIII, a fabricao do pape l e ra manual e m esc ala que no co rr espond ia ao aumento da de mand a e

    do uso ;

    Em 1798 criada a prime ira m quina de faze r pape l po r um ope r rio franc s setecent ist a, Louis Robe r t (1761-1828),mas est a aind a est ava lon ge das m quinas mode r nas ;

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

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    Antes da utilizao da ce lulose e m 1840, po r um

    ale mo ch amado Ke lle r, outr os mate riais co mo o algodo , o linho e o cnh amo e ram utilizados nacon f ec o do pape l;

    Atualmente , as empr es as utilizame m larga esc ala o Eucalipto , us ado tambm para r e flor est amento e novo uso na fabricao de pape l;

    Eucalipto Algodo

    Linho

    Cnh amo

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

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    in- p lano - (atlas ou atlntico) resulta dafolha no dobrada e compreende, emconseqncia, apenas duas pginas, retoe verso;in-flio - resulta da folha dobrada emdois e contm quatro pginas;in-q u arto - folha dobrada em quatro econtm oito pginas;

    in-octavo - folha dobrada oito vezes econtm 16 pginas;in-doze - resulta da folha dobrada dozevezes e contm 24 pginas;

    Algumas med idas padr o

    O s s up ortesO s s up ortesO s s up ortesO s s up ortes

    O s formatosO s formatos

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    L ivro XilogrficoL ivro Xilogrfico

    O L ivroO L ivroO L ivroO L ivro

    A inveno chinesa de tipos separados antecedeu asexperincias de Gutenberg em mais de quatrocentosanos. O inventor foi Pi Shng por volta do ano 1040da era crist. O s tipos eram feitos inicialmente deargila cozida, passando madeira e por fim, aobronze. Contudo, esses tipos mveis chineses ficaramrestritos impresso tabulria.

    Nos livros de impresso tabulria, o impressoraplicava as folhas de papel sobre uma matriz demadeira entintada e encavada com imagens, textos ouambos, obtendo assim, um grande nmero de cpias.Caso fosse necessria a correo do texto era precisoconfeccionar nova matriz.

    As primeiras xilogravuras aparecem num livroimpresso em Roma, no ano de 1467. O objetivo erapopularizar as histrias ou ensinamentos da Bblia demaneira artstica para que as pessoas que nosoubessem ler tivessem acesso doutrina crist.

    No Brasil se tornou uma forte caracterstica daLiteratura de Cordel.

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    L ivros tabelaresL ivros tabelares

    O L ivroO L ivroO L ivroO L ivro

    Na Eur op a, aque la pr oje o do manusc ritosob r e o impr esso , da p gina sob r e a let ra,apar ece de mane ira aind a mais s ugest ivanas p rime iras impr esses xilogr ficas , quer ecebe ram o no me de impr essestabe lar es o u tabular es j ust amente po r se r e m f e itas co m o e mpr e go de t abuinh as.

    Esses impr essos dos quais se conhece mmais d e t rs mil, datando do s culo XV,r ep r od uze m co is as apar ente mentecont raditrias , co mo imagens de s antos ebaralhos , alm de c alend rios.

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    C odex: ancestral do livro,consistia na cpia dos textosbblicos, a rigor, o textoescrito mo, independente dosuporte, tcnica ouinstrumento. Por conveno, ao

    longo do tempo, a palavramanuscrito passou a designarmateriais escritos em papiro,pergaminho ou papel;

    Sendo os mosteiros e abadiaslocais responsveis pela escrita

    dos codex , cada um delespossua seu prprioscri p tori u m , onde osmanuscritos, ou seja, os livrosescritos mo, eram copiados,decorados e encadernados.

    O L ivroO L ivroO L ivroO L ivro

    M an u scritosM an u scritos

    Par titura mus ical em cd ice

    Scripto rium

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    Os man u scritos medievais eramil u strados p elos:

    I l u minadores (ill u minatores) M iniat u ristas (miniatores)

    Ru bricadores (r u bricatores) Apoc alipse 1313 : iluminuras

    Cod ice "T ractatus de vita et morteGaleotti Ruberti de Malatestis"

    As encadernaes p redominantes eram deou rivesaria e co u ro;

    contavam com trssu bdivises: co u ro liso,gravado e estam pado afrio.

    O L ivroO L ivroO L ivroO L ivro

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    O invento r dos t ipos mve isf oi Joh ann Gute mbe rg,nasc ido n a Mangucia, atualMainz, Ale manh a, ce r ca de14 00. Trabalho u na Cas ada Moed a co m a tcn ica defund ir met ais e c unh ar moed as , o que favo r ece u acriao d a liga de ch umboco m a qual e le p asso u apr ep arar a s let ras p aramont ar os t ipos mve is e mmet al.

    G u temberg e a I m p rensaG u temberg e a I m p rensa

    A I m prensa A I m prensa A I m prensa A I m prensa

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    A tipografia (do gr e go typos -"f orma" - e graphein - "esc rita") aar te e o p r ocesso de c riao n aco mpos io de um te xto , fs ica oudigitalmente. Ass im co mo no des igngr fico e m ge ral, o objet ivo p rinc ipalda tipo grafia dar or de m est ruturale f orma co municao impr ess a.Tipo grafia tambm um te rmo

    us ado p ara a gr fica que us a umapr ens a de t ipos mve is.

    A I m prensa A I m prensa A I m prensa A I m prensa

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    A palavra inc unb ulo (do latim

    inc unabulum, be ro) uma e xpr essotcn ica que des igna os livr os impr essosat ao ano de 1 500.

    Existe m aind a ce r ca de 3 0 milinc unb ulos , o que nos de ixa pist assob r e o desenvo lvimento d a tipo grafiaantes mes mo do fim do s c XV.

    A maior par te dos inc unb ulos impr ess a e m pe rgaminho. Os mais

    famosos so a Bblia Latina impr ess a po r Fust e m 14 55, o Saltrio Latino d ames ma tipo grafia impr ess a no ano de14 57, as C ar tas de Ind ulgnc ia do p apaNico lau V, impr ess as e m Mognc ia, em14 54 e 1 4 55, atribuda a Gu te mbe rg.

    A I m prensa A I m prensa A I m prensa A I m prensa

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    A I m prensa A I m prensa A I m prensa A I m prensa

    As ed ies p rinceps so as p rime iras ed iesimpr ess as cop iadas dos manusc ritos. Isto lhesatribuiu um alto valor ao lon go do te mpo , dev ido s ua raridade , po is no e ram impr essos maisde 3 00 ou 350 exe mplar es e a maioria f oidest ruda pe lo te mpo.

    O mais conhec ido e um dos p rime ir os e maisbe los inc unb ulos a Bblia de Gute mbe rg queinaugura oficialmente a fund ao d a impr ens ano Oc idente.

    Elzev ir, po is a par tir de les a pr od uo do livr otrans f orma-se de fato e m indst ria e o livr o viraobjeto de co mr cio.

    Alguns famosos t ip graf os so lit rios f oramCh ristophe Plantin (1 514 -1589), John Baske r ville(1706-1775), Joo Batist a Bodon i (1740-1813 ) eJoaquim Ibarra (1725-1785).

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    Assim como toda nova tecnologiaa imprensa moderna criada porJohann Gutemberg, ao redor de1450, nunca foi um inventopacfico. Desde a sua divulgaoinicial, a nova arte de imprimirlivros provocou temores de todaordem, pois, para muitos, o livrosado de um prelo, e no da tintade um monge escriba, tornou -seuma fora subversiva, capaz deabalar a f e de reduzir aautoridade da igreja.

    A I m prensa A I m prensa A I m prensa A I m prensa

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    A arte da imprensa difundiu -se rapidamente pela Europa, por algunsmotivos:- A tomada de Mogncia em 1462;- o incndio de tipografias durante a invaso obrigou os impressoresa procurarem trabalho em outros lugares;

    A aparelhagem reduzida das tipografias tornava possvel onomadismo caracterstico dos impressores; em geral alemes, povoque mais se destacou neste momento em relao as tcnicas daimprensa;

    A imprensa rapidamente se expandiu pela Itlia e pelaFrana, ganhando cada vez mais espao e tomando parte naRenascena; o que possibilitou tambm o avano culturalocorrido neste momento;

    A I m prensa A I m prensa A I m prensa A I m prensa

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    T i pografiaT i pografiaT i pografiaT i pografia

    A TIPO GRAFIA a impresso dos tipos, umaarte que tem morrido com o computador, quefacilita e automatiza quase todas as funesantes exercidas pelo tipgrafo.

    A partir de sua inveno, sempre exerceu umpapel importantssimo nas atividades emovimentos culturais, mais especificamente a

    partir da Revoluo Industrial e dosmovimentos do sculo XX, com importnciavital no desenvolvimento da propaganda.

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    T i pografiaT i pografiaT i pografiaT i pografia

    Os e le mentos tipo gr ficos pode m se r divididos e m:- Linh a de Base (base line )- Linh a Cent ral (me anline ou midline )- Ascendente (ascende r)- Descendente (descende r)- Let ra Caixa Alta (uppe r-case )- Let ra Caixa-baixa (lowe r-case )- Altura de x (x-he ight)- Cabe a ou pice (ape x)- Se rifa (se rif)- Barrigaou Pana (bow l)- Haste ou Fuste (ste m)- Mont ante ou Trave (d iagon al st r oke )- Base ou P (f oot )- Barra (bar)- Bojo (co unte r)

    Elementos da ti pologiaElementos da ti pologia

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    O tipo met lico pode se r dividido nas se guintes par tes :

    - O lho- Co r po- Espess ura- Reb aixo do olho- Guia- Ponte ou Coste la

    - Cabe a- Altura- Ombr o- Alinh amento

    T i po metlicoT i po metlico

    T i pografiaT i pografiaT i pografiaT i pografia

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    Baseados em estudos feitos por Francis Thibedeau, em meados dosculo XVIII, na Frana, foi estabelecido as principais famlia deletras de imprensa. So elas:

    C lassificao dos ti posC lassificao dos ti pos

    -Romana antigaCriada pelos franceses no sculo XVIII,inspirada na escrita monumental romana,proporciona ao leitor um inconscientedescanso visual, alcanando o maior graude visibilidade de todas as famlias.

    -Romana modernaCriada pelos italianos no sculo XVIII,apresenta uma evoluo dos romanosclssicos, Esteticamente agradveis,trouxeram sensvel melhora na legibilidadedas letras.

    T i pografiaT i pografiaT i pografiaT i pografia

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    -Egpcia ou Serifa GrossaCriada com o advento da revoluo industrial, nosculo XVIII, tem como caracterstica estruturaluma certa uniformidade nas hastes e serifasretangulares.

    -CursivaSo as letras que no se encaixam emnenhuma das famlias j vistas. Elas tmhastes e serifas livres, o que as tornam asmais ilegveis de todas, limitando seu uso adestaques, com nmero limitado de toques.

    C lassificao dos ti posC lassificao dos ti pos

    -Lapidria ou Sem SerifaCriada na Alemanha no sculo XIX, possui caracterescom poucas variaes em suas hastes, cujosarremates no possuem serifas. Indicada para aconfeco de hastes e embalagens, masdesaconselhvel para textos longos.

    T i pografiaT i pografiaT i pografiaT i pografia

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    O u tras q u estes est u dadas pela T i pografiaO u tras q u estes est u dadas pela T i pografia

    As med idas das let ras (no Bras il, utiliza-se didot e Anglo-ame ricano )O esp aamento ent r e as palavras ;

    O esp aamento ent r e as let ras ;O ent r e linh amento ;O alinh amento de par graf os :

    Just ificado ;

    No - just ificado dir e ita;No - just ificado es que r da;Cent ralizado ; Ass imtrico.

    Legibilidade

    T i pografiaT i pografiaT i pografiaT i pografia

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    -Os prime ir os ed itor es de livr os f oram as ed itoras cle ricais daSumria, da Babilnia e do Egito.

    Editor e s n a a cep o mode r na da palavra e xiste m no mundo oc ident al desde o te mpo doImprio Romano.

    -C ce r o (1 04-43 a.C. ) menc ion a a s atis fao po r s abe r que se us te xtos pod iam se r lidos eencont rados e m todo mundo ( r omano ).

    -Ov dio (43 a.C. 1 7 d.C ), mes mo deste rrado noMar Negr o , se conso lava s abendo que e ra oesc ritor mais lido no unive r so.

    Cce r o

    Ov dio

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    -Ho r c io (64-8 a.C. ) cont a que , graas aos es f orosde se us ed itor es , se us livr os f oram vend idos n a

    frica, Esp anh a, Frana e Grcia. (Est a dist ribuioe ra co me r cializada s iste maticamente , ded uzindo -sedas obse r vaes do autor que d iz que se used itor es ganh am dinhe ir o co m est as p ublicaes )

    -Na poc a dos r omanos , a ed io de um livr o , ou sej a, amultiplicao de um te xto e m v rias cp ias , e ra f e ita po r esc ravoslet rados , oc as ion ando e rr os t ipo gr ficos e m muitas dest as ed ies.

    -Depo is dos ed itor es d a Antiguidade , a pr ofisso s umiu durantes culos. Os livr os cont inuavam sendo cop iados , sob r et udo nosmoste ir os , mas raramente e ram co me r cializados , sendo cp iaspara uso p r p rio.

    Ho r c io

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    D. Bento de Nr s ia (480-549), patriar ca dos mon ges bened itinos efund ado r do Moste ir o de Monte C ass ino , inaugur ou de f ormas iste mt ica o mov imento de ed itorao med iev al.

    No s culo XII,co m o s urgimento d as unive r s idades , r e apar ece u umaesp cie de ed itor . Era o stationatius , o qual mand ava cop iar os livr ose os e mpr est ava ou vend ia aos est udantes

    Os ed itor es e m esc ala ind ust rial, co mo conhece mos hoje , sco me aram a desenvo lve r-se aps a inven o do t ipo mve l er e utilizve l po r Gute mbe rg.

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    Ob rigada!Ob rigada!

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